Relatório de Atividades 2016 - docvadis.pt · Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos...

Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo

ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras

Relatório de Atividades 2016

Linda-a-Velha, 2017

Aprovado em Conselho Geral a 05.04.2017

Elaboração Anual (março)

Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos

Largo Prof. Fernando da Fonseca, nº 10 – 1º Piso 2799 – 534 Linda-a-Velha

Telefone: 214205110 Fax: 214205119

E-mail: [email protected]

Coordenador Luís Nobre

Telemóvel: 966000699 E-mail: [email protected]

Equipa

Adélia Martins Ana Gomes

Ana Andreia Matos Ana Gomes

Ana Paula António Carla Gonçalves

Catarina Barreto Eduarda Sousa

Gertrudes Romeiro Isabel Estrela

Joana Azeredo Letícia Cabral

Luís Nobre Madalena Vieira da Costa

Natalina Francisco Natividade Sousa

Paula Baptista Pedro Baptista

Rute Fidalgo Sónia Alves

Vanessa Vieira

Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos | Relatório de Atividades 2016

Largo Prof. Fernando Fonseca, nº 10 – 1º Piso, 2799-534 Linda-a-Velha 214205110 214205119 [email protected]

Índice

1. Introdução .................................................................................................................. 6

2. Caraterização da USF .................................................................................................. 7

2.1 Área de abrangência ...................................................................................... 7

2.2 População inscrita .......................................................................................... 7

2.3 Recursos humanos ......................................................................................... 9

3. Consultas realizadas ................................................................................................. 12

4. Avaliação da Atividade de Contratualização ............................................................ 13

4.1 Situações com impacto nos resultados ........................................................ 20

5. Relatório de aplicação de Incentivos Institucionais ................................................. 26

6. Interligação com outros serviços .............................................................................. 28

6.1 Referenciação aos Cuidados Secundários e Rede Nacional de Cuidados

Continuados ............................................................................................................ 28

6.2 Referenciação ao Núcleo de apoio à criança e jovem em risco ................... 28

6.3 Articulação com outros serviços do ACES .................................................... 29

6.4 Saúde 24 ....................................................................................................... 30

7. Desenvolvimento da Qualidade ............................................................................... 31

7.1 Auditoria Interna – Grelha DiOr ................................................................... 31

7.2 Plano de Acompanhamento Interno ............................................................ 31

7.3 Auditoria Interna aos registos de Enfermagem ........................................... 32

7.4 Satisfação de profissionais e utentes ........................................................... 33

7.5 Manual de Boas Práticas e Procedimentos .................................................. 36

7.6 Procedimentos de Educação e Informação dos Utentes ............................. 37

7.7 Procedimentos de Melhoria da Acessibilidade e da Organização Interna .. 37

8. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua e Atividades de Educação para

a Saúde ..................................................................................................................... 40



9. Considerações Finais ................................................................................................ 41

10. Anexo ........................................................................................................................ 42

Relatório de Atividades de Formação 2016 ................................................................... 43

Assinaturas dos Profissionais ......................................................................................... 76



6

1. Introdução

A USF Jardim dos Plátanos tem como objetivo ser uma referência na prestação de

cuidados de saúde humanizados, adequados às caraterísticas da sua comunidade,

próxima das suas famílias e utentes, com base num trabalho de equipa empreendedor,

sustentável e eficiente. Tendo como principio orientador a máxima “Juntos para uma

saúde melhor!”.

O presente relatório pretende fazer uma retrospetiva do ano de 2016, onde

descrevemos as atividades desenvolvidas e para as quais fazemos uma análise critico-

reflexiva das mesmas.

Ao longo do ano de 2016 a equipa vivenciou algumas adversidades. A nível de recursos

humanos, a equipa médica manteve-se reduzida durante o primeiro semestre do

referido ano. A equipa de enfermagem apresentou-se incompleta durante todo o ano,

com ausência de duas enfermeiras por licença de maternidade/horário de

amamentação. Também no que se refere aos recursos físicos, muitas foram as

dificuldades/contingências com que nos deparamos, sendo estas referentes a

instalações, recursos materiais e equipamentos deficitários e em particular ao sistema

informático.

No entanto, a equipa manteve a coesão, dinamizando diariamente as suas atividades

com a finalidade de melhorar a acessibilidade, efetividade e eficiência com vista a

garantir a melhoria dos cuidados de saúde prestados à sua população.

De salientar que a equipa teve uma reunião de acompanhamento interno, onde de

forma objetiva e construtiva, nos foram sugeridos aspetos a melhorar, pelo que foi um

ano de grande mudança onde consolidámos atividades, normas, procedimentos e

vivenciámos experiências em equipa. O reconhecimento do nosso potencial de

melhoria reforçou a motivação e entusiamo com que pretendemos manter este

projeto, num processo de crescimento e adaptação aos diferentes desafios que nos

são colocados.



7

2. Caraterização da USF

2.1 Área de abrangência

A USFJP serve a população residente na freguesia de Linda-a-Velha, do concelho de

Oeiras.

A freguesia de Linda-a-Velha ocupa 2,32 Km², localiza-se no interior do concelho de

Oeiras sem qualquer contacto com o rio Tejo, cujas confrontações são a Norte com a

freguesia de Carnaxide, a Oeste e Sul com a freguesia da Cruz Quebrado e Dafundo e a

Este por Algés.

2.2 População inscrita

A avaliação da população inscrita teve como base os dados disponíveis no SINUS, dado

que as plataformas de monitorização têm valores díspares, nomeadamente:

MIM@UF_inscritos a 31.12.2016 MIM@UF_indicadors a 31.12.2016 RNU

14261 15245 15306

Em 31 de dezembro de 2016 a Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos tinha

14999 utentes inscritos.

Figura I - Distribuição etária dos utentes da USF Jardim dos Plátanos

(Fonte: SINUS)

843

455

551

561

456

504

650

748

665

440

348

331

386

501

445

326

(607)

(388)

(424)

(356)

(330)

(420)

(523)

(622)

(512)

(349)

(352)

(291)

(377)

(466)

(449)

(323)

(800) (600) (400) (200) 0 200 400 600 800 1.000

>= 75 anos

70-74 anos

65-69 anos

60-64 anos

55-59 anos

50-54 anos

45-49 anos

40-44 anos

35-39 anos

30-34 anos

25-29 anos

20-24 anos

15-19 anos

10-14 anos

5-9 anos

0-4 anos

Pirâmide Etária

Homem Mulher



8

Quadro I - Distribuição dos utentes inscritos por género e grupo etário

Grupo Etário Homem Mulher Total

Nº % Nº % Nº %

>= 0 e < 7 Anos 490 3,3% 490 3,3% 980 6,5%

>= 7 e < 65 Anos 4.880 32,5% 5.871 39,1% 10.751 71,7%

>= 65 e < 75 Anos 812 5,4% 1.006 6,7% 1.818 12,1%

>= 75 Anos 607 4,0% 843 5,6% 1.450 9,7%

Total 6.789 45,3% 8.210 54,7% 14.999 100,0%

Dos dados apresentados, salientam-se os seguintes aspetos:

6,5% (n=980) dos inscritos tem menos de 7 anos;

24% (n=3 568) são mulheres em idade fértil;

25% (n=3811) são mulheres com idades entre os 25 e os 60 anos;

14% (n=2 072) corresponde às mulheres com idade para rastreio do cancro da

mama;

30% (n=4 445) dos utentes têm idade dos 50 aos 75 anos (idade alvo do

rastreio do cancro cólon e reto);

22% (n=3 268) dos utentes são idosos, dos quais 44% (n=1 450) têm 75 ou mais

anos.

O Índice de dependência de jovens é de 27%, o Índice de dependência de idosos de

35% e o Índice de envelhecimento de 130%.

No Quadro II estão representadas as unidades de ponderação por grupo profissional.

Quadro II - Rácios de unidades de ponderação por grupo profissional

Grupo Nº Utentes Nº UP's

Médicos 1.875 2.435

Enfermeiras 2.143 2.783

Administrativos 3.000 3.896

Total USF 14.999 19482



9

2.3 Recursos humanos

2.3.1 Médicos

O grupo profissional dos médicos teve de lidar com a falta de um elemento por saída

da equipa em outubro de 2015, tendo sido substituído em fevereiro de 2016 e, com a

ausência prolongada de um outro elemento por doença prolongada/aposentação,

vindo este a ser substituído em julho de 2016, tendo a equipa recorrido durante esse

período a horas extraordinárias.

Quadro III – Equipa médica

Nome Cédula

Profissional Categoria

Profissional Regime

Trabalho Regime

Contratual

Ana Andreia Pereira de Almeida Matos 46223 Assistente MGF 40 H Nomeação Definitiva

Ana Catarina Pereira e Barreto Nolasco 43781 Assistente MGF 35 H Nomeação Definitiva

Eduarda Deliciosa Adriano de Sousa 19842 Assistente

Graduado MGF 42 H

Nomeação Definitiva

Isabel Maria Pais Dores Pires Estrela Elias Sousa

24957 Assistente

Graduado MGF 42 H


Joana Margarida Sousa Pereira Azeredo 50757 Assistente MGF 40 H Nomeação Definitiva

Letícia Freire Cabral 49432 Assistente MGF 40 H Nomeação Definitiva

Luís António Mendes Nobre 19161 Assistente

Graduado MGF 42 H


Madalena Magalhães Gaio Vieira da Costa Gonçalves

41004 Assistente MGF 42 H Nomeação Definitiva

2.3.2 Enfermeiros

O grupo profissional de enfermagem lidou com a ausência de dois elementos da sua

equipa, um até fevereiro e outro até maio de 2016, por Licença de Maternidade de

duas enfermeiras tendo sido substituída uma delas (janeiro e fevereiro) através da

vinda de um elemento cedido pelo ACES. Posteriormente, a equipa manteve-se ainda

limitada devido à redução de horas de trabalho destes elementos, por gozo de horário

de amamentação, um até setembro de 2016 e outro até dezembro.



10

Quadro IV – Equipa de enfermagem

Nome Cédula


Profissional Regime

Trabalho Regime

Contratual

Ana Paula Costa António 5-E-36129 Enfermeira Especialista

35 H Nomeação Definitiva

Carla Maria de Jesus Marques Gonçalves

5-E-17588 Enfermeira Graduada


Gertrudes Maria Valadas Romeiro 5-E-25924 Enfermeira Graduada


Maria Natividade Dinis de Sousa 5-E-21378 Enfermeira Especialista


Paula Alexandra da Silva Rodrigues Baptista

5-E-06269 Enfermeira Especialista


Rute Andreia Hipólito Fidalgo 5-E-39743 Enfermeira Graduada


Vanessa Andrade Vieira 5-E-58661 Enfermeira 35 H Nomeação Definitiva

2.3.3 Secretários Clínicos

A USFJP tem um grupo de cinco secretários clínicos, todos eles em regime contratual

definitivo.

Quadro V – Equipa de secretários clínicos

Nome Cédula


Profissional Regime

Trabalho Regime

Contratual

Adélia Isabel Conceição Martins - Assistente

Técnica 35 H


Ana Maria Barreiros Leitão Gomes - Assistente

Técnica 35 H


Natalina de Jesus Rodrigues Francisco - Assistente

Técnica 35 H


Pedro Miguel Gonçalves Reis Rosado Baptista

- Assistente

Técnico 35 H


Sónia Margarida Condeça Alves - Assistente

Técnica 35 H




11

2.3.4 Oferta e disponibilidade de serviços

A carteira de serviços da USFJP é a que se encontra definida no anexo I da portaria nº

1368/2007 de 18 de outubro e encontra-se aqui descrita:

Quadro VI – Carteira de serviços

Serviços População alvo Profissionais que a executam

Consulta de Teste de Diagnóstico Precoce Recém-nascido (3º ao 6º dia) Médico e Enfermeiro

Consultas de Saúde Infantil e Juvenil Utentes ≤18 anos Médico e Enfermeiro

Consultas de Saúde do Adulto e do Idoso Utentes ≥ 19 anos Médico

Visitação Domiciliária Utentes cuja situação necessite intervenção no domicílio

Médico e Enfermeiro

Consulta Aberta Utentes em situação de doença aguda Médico e Enfermeiro

Consultas de Planeamento Familiar Mulheres em idade reprodutiva, até aos 54 anos e respetivos parceiros e homens sem limite de idade

Médico e Enfermeiro

Consultas de Saúde Materna Mulheres grávidas e seus companheiros Médico e Enfermeiro

Saúde da Mulher – Rastreio Oncológico Mulheres entre os 50 e os 70 anos Médico e Enfermeiro

Consultas de Diabetes Utentes diabéticos Médico e Enfermeiro

Vacinação Todos os Utentes Enfermeiro

Consulta de Hipocoagulação Utentes hipocoagulados Enfermeiro

Sala de Tratamentos Todos os Utentes Enfermeiro

Existe ainda Interligação e colaboração com outros serviços e especialidade, na área da

Psicologia, Serviço Social, Saúde Pública, Saúde Oral e Medicina Dentária.

Ao longo do ano de 2016, a USFJP teve como carteira adicional a Consulta de Cessação

Tabágica, que teve como responsável o Dr. André Leitão, Médico Interno da

Especialidade de MGF.



12

3. Consultas realizadas

Quadro VII Consultas realizadas na USF Jardim dos Plátanos de 2013 a 2016

Tipo de Consulta 2013 2014 2015 2016 Total

Domicílios 320 231 208 196 955

Planeamento familiar 1927 2337 1917 1645 7826

Saúde materna 728 704 592 644 2668

Saúde infantil e juvenil 3128 4352 4418 3787 15685

Saúde adultos 25071 27696 27600 25736 106103

Total 31174 35320 34735 32008 133237

Em comparação ao ano passado o número total de consultas realizadas em 2016 foi de

32008, sendo que em 2015 foi de 34735.

Este ligeiro decréscimo poderá dever-se à instabilidade da equipa, na medida em que

um elemento esteve ausente por um longo período de doença, assim como houve a

entrada de 2 novos elementos da equipa em 2 momentos distintos do ano.

É de salientar igualmente que a descida na procura de consultas também poderá

dever-se a uma melhor otimização dos cuidados prestados aos utentes e por sua vez,

ao melhor controlo dos seus problemas de saúde, diminuindo a necessidade de

consulta dos mesmos.

Da análise do gráfico é possível aferir que os meses de inverno (de outubro a janeiro)

apresentam um maior consumo

de consultas, o que é explicável

pela elevada prevalência de

infeções respiratórias e recurso

a consultas do dia/urgência.

De apontar o incremento nas

consultas no mês de março e

setembro que provavelmente

também se atribuiu à entrada de mais dois elementos na equipa.

No período de junho a agosto é possível visualizar um decréscimo das consultas,

atribuível aos meses de férias.

25332417

28872611

2892

2561 25022267

2583

2976 29482831

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

Total de consultas



13

4. Avaliação da Atividade de Contratualização

ID_SIARS Indicador Realizado

2015

Contratual

2016

Realizado

2016

% Execuç

2016

2013.004.01 FX Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos 97,8‰ 95,00‰ 103,65‰ 109,11% ●

2013.006.01 FX Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 87,4% 88,20% 79,86% 90,54% ●

2013.020.01 FX Proporção hipertensos <65 A, com PA < 150/90 40,5% 54,50% 50,67% 92,97% ●

2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% 68,8% 70,00% 71,48% 102,11% ●

2013.047.01 FX Proporção inscritos >= 14 A, c/ hábitos tabágicos 73,1% 75,00% 68,98% 91,97% ●

2013.056.01 FX Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 65,5% 72,00% 66,60% 92,50% ●

2013.267.01 FX Índice de acompanhamento adequado em PF, nas MIF 0,748 0,76 0,67 88,16% ●

2013.268.01 FX Índice de acompanhamento adequado Saúde Infantil 1.º ano

0,811 0,84 0,71 84,52% ●

2013.270.01 FL Índice de acompanhamento adequado Saúde Materna 0,662 0,75 0,60 80,00% ●

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 131,6€ 122,00€ 127,45€ 104,47% ●

2013.071.01 FX Despesa MCDT prescritos, por utilizador SNS (p. conv.) 54,8€ 51,50€ 55,18€ 107,15% ●

2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 61,2% 69,00% 55,55% 80,51% ●

2013.045.01 FX Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 65,7% 67,90% 60,25% 88,73% ●

2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 51,9% 61,50% 49,44% 80,39% ●

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 81,9% 82,00% 80,88% 98,63% ●

2013.064.01 FX Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 73,5% 75,00% 79,52% 106,03% ●

2013.074.01 FX Proporção cons. méd. presenciais, com ICPC-2 99,5% 99,50% 99,46% 99,96% ●

2013.001.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo MF 93,8% 85,00% 87,13% 102,51% ●

2013.011.01 FL Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. 95,8% 95,80% 90,59% 94,56% ●

2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 88,4% 90,00% 86,69% 96,32% ●

2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 76,3% 76,30% 76,14% 99,79% ●



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A equipa considera que é crucial analisar e refletir sobre o trabalho desenvolvido

durante o ano de 2016. O índice de desempenho global da atividade foi neste ano de

82.1%.

A equipa considera que os resultados finais da sua atividade relativa ao ano 2016,

traduzida pelos indicadores contratualizados, foram em parte influenciados

negativamente por dois fatores alheios à equipa. Estes dizem respeito ao facto de duas

médicas terem iniciado funções na nossa unidade, com consequente reajuste das listas

de utentes e a colocação de utentes excedentários (colocados em 2016 e retirados em

março de 2017), e com o facto de se comprovar através do programa SINUS que no

decorrer do ano de 2016 os utentes faltaram a 1938 consultas programadas na USF,

com impacto negativo na vigilância da saúde dos utentes que faltam e dificuldade no

acesso aos cuidados de saúde de todos os utentes inscritos. Também as falhas

recorrentes do sistema informático influem negativamente nos resultados obtidos.

A equipa solicitou uma reunião com a direção executiva do ACES de forma a encontrar

a melhor solução para a resolução dos cerca de 1200 utentes excedentários. Esta

reunião aconteceu nas nossas instalações no dia 2 de março de 2017, tendo ficado

acordado que o ACES iria proceder à transferência dos utentes em questão para a

unidade de origem, o que já se verificou. Quanto à não comparência por parte dos

utentes nas consultas programadas, a equipa decidiu realizar um plano de

acompanhamento interno no ano de 2017, suportado por um trabalho de

investigação, de forma a delinear e implementar estratégias para minimizar este

acontecimento.

Além destes dois fatores, para cada indicador serão indicadas as estratégias definidas

ao longo do ano bem como a análise da sua implementação.

2013.006.01 FX Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 88,20% 79,86% 90,54% ●

(ID_SIARS INDICADOR C. 2016 R. 2016 % E.2016)

Estratégias: Cada secretário clínico irá verificar a lista de não frequentadores e insistirá

nas convocatórias.

Análise: As convocatórias realizadas não se revelaram suficientes.



15

2013.004.01 FX Taxa de domicílios enfermagem por 1.000 inscritos 95,00‰ 103,65‰ 109,11% ●


Estratégia: Verificar que utentes dependentes poderão necessitar de vacina da gripe.

Para este efeito, os secretários ficaram de tirar as listagens dos utentes com> 75 anos,

de cada microequipa.

Análise: A estratégia adotada revelou-se adequada e eficaz.

2013.020.01 FX Proporção hipertensos <65 A, com PA < 150/90 54,50% 50,67% 92,97% ●


Estratégias: Realização de um Plano de Acompanhamento Interno em 2016 com

enfoque neste indicador. Promover a dinamização da avaliação e registo da tensão

arterial dos utentes hipertensos – todos os utentes hipertensos que pedem renovação

de receituário crónico para a HTA devem informar qual a sua tensão arterial. Na

ausência deste valor nos últimos 6 meses, não será renovada a prescrição por não se

conhecer o grau de controlo da doença. Os utentes são então incentivados à avaliação

deste parâmetro com a equipa de enfermagem. Esta estratégia foi reforçada ao longo

do ano.

Análise: As estratégias propostas no Plano de Acompanhamento Interno 2016,

envolvendo toda a equipa traduziram-se num aumento de 10,2%, relativamente ao

ano de 2015, não tendo sido suficientes para atingir os objetivos propostos.

2013.039.01 FX Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% 70,00% 71,48% 102,11% ●

2013.274.01 FX Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 82,00% 80,88% 98,63% ●

2013.038.01 FX Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 76,30% 76,14% 99,79% ●

2013.037.01 FX Proporção DM c/ cons. enf. vigil. DM último ano 90,00% 86,69% 96,32% ●




16

Estratégias: Cada microequipa deverá responsabilizar-se pela convocatória dos seus

utentes diabéticos.

Análise: As convocatórias realizadas não se revelaram suficientes.

2013.047.01 FX Proporção inscritos >= 14 A, c/ hábitos tabágicos 75,00% 68,98% 91,97% ●


Estratégias: Reforçada ao longo do ano a necessidade de registar os hábitos tabágicos.

Análise: Apesar dos esforços desenvolvidos pela equipa os resultados obtidos ficaram

aquém do esperado.

2013.056.01 FX Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 72,00% 66,60% 92,50% ●


Estratégias: Sensibilização dos profissionais para a importância da prescrição racional,

com enfoque na redução da prescrição de benzodiazepinas.

Análise: A prevalência de utentes com dependência destes fármacos e a dificuldade

dos profissionais em fazê-los aderir à suspensão da terapêutica contribui para os

resultados obtidos.

2013.267.01 FX Índice acompanhamento adequado em PF, nas MIF 0,76 0,67 88,16% ●

2013.044.01 FX Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 69,00% 55,55% 80,51% ●

2013.045.01 FX Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 67,90% 60,25% 88,73% ●


Estratégias: Nas utentes que se dirigem para fornecimento de contraceção oral ou

métodos barreira, será verificado o estado de vigilância em processo clínico. Nas

mulheres sem vigilância adequada, será agendada consulta de forma oportunística.

Elaborar listagem das mulheres inscritas na USFJP, com idades compreendidas entre os

50 e 59 anos, por forma a melhorar em simultâneo, os rastreios do cancro da mama,

cancro do colo do útero e cancro colo-rectal e realizar convocatória para consulta.



17

Programados períodos de consulta de saúde da mulher, para além dos já existentes

nos horários de cada médico, para realização de colpocitologia e requisição de

mamografia.

Análise: Apesar das estratégias implementadas, o objetivo não foi alcançado.

2013.046.01 FX Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 61,50% 49,44% 80,39% ●


Estratégias: Elaborar listagem das mulheres inscritas na USFJP, com idades

compreendidas entre os 50 e 59 anos, por forma a melhorar em simultâneo, os

rastreios do cancro da mama, cancro do colo do útero e cancro colo-rectal e realizar

convocatória para consulta.

Promover junto dos profissionais da equipa a necessidade de manter uma atitude

motivadora juntos dos utentes para a realização deste rastreio.

Distribuir folheto, já elaborado, sobre rastreio do cancro colorectal.

Análise: As estratégias implementadas não foram suficientes para atingir o objetivo.

2013.268.01 FX Índice acompanhamento adequado S. Infantil 1.º ano 0,84 0,71 84,52% ●


Estratégias: Manter os contactos oportunísticos aquando dos atos de vacinação.

Análise: as crianças inscritas na unidade após os 28 dias de vida e as crianças seguidas

no sistema privado poderão contribuir para os resultados obtidos.

2013.064.01 FX Proporção jovens 14A, c/ cons. méd. vig. e PNV 75,00% 79,52% 106,03% ●


Estratégias: Elaborar listagem dos utentes dos 10 aos 13 anos e realizar convocatória

para consulta.




18

2013.270.01 FL Índice acompanhamento adequado S. Materna 0,75 0,60 80,00% ●

2013.011.01 FL Proporção gráv. c/ consulta méd. vigil. 1º trim. 95,80% 90,59% 94,56% ●


Estratégias: Sensibilizar para a importância da realização de consulta pré-concecional e

do cumprimento do plano de acompanhamento da gravidez.

Análise: Apesar das estratégias adotadas, os resultados atingidos podem refletir a

dificuldade em manter o acompanhamento adequado nas mulheres seguidas no

sistema privado.

2013.070.01 FX Despesa medic. prescritos, por utiliz. (PVP) 122,00€ 127,45€ 104,47% ●


Estratégias: Discussão em reunião de equipa médica. As reflexões realizadas ao longo

do ano, as sessões clínicas de sensibilização para a prescrição racional, em particular

no que se refere à prescrição de inibidores da bomba de protões e antagonistas dos

recetores da angiotensina II.


2013.071.01 FX Despesa MCDT prescritos, por utilizador SNS (p. conv.) 51,50€ 55,18€ 107,15% ●


Estratégias: Discussão em reunião de equipa médica. As reflexões realizadas ao longo

do ano, as sessões clínicas, nomeadamente a sessão intitulada: ”Análises de rotina -

Hot Topic em MGF”

Análise: As estratégias implementadas não foram suficientes para atingir o objetivo.

2013.074.01 FX Proporção cons. méd. presenciais, com ICPC-2 99,50% 99,46% 99,96% ●




19

Estratégias: Reforçada ao longo do ano a necessidade de codificar os problemas de

acordo com ICPC-2.


2013.001.01 FX Proporção de consultas realizadas pelo MF 85,00% 87,13% 102,51% ●


Estratégias: Reformular o sistema de intersubstituição da equipa médica.

Análise: Tendo sido definido em sede de contratualização que 85% seria o objetivo

para este indicador, traduzindo de alguma forma o sistema de intersubstituição dos

profissionais, foi atingido um valor de 87,13%, refletindo uma melhoria relativamente

ao ano de 2015, com diminuição de 6,67%.

Da análise destes resultados a equipa identifica algumas situações externas que os

influenciaram. Por outro lado, a equipa reconhece, em termos globais, a necessidade

de melhorar a comunicação com os utentes, otimizando o contacto com os mesmos,

promovendo a utilização dos nossos serviços pelos não utilizadores e dinamizando

sessões de promoção da saúde na comunidade. As estratégias específicas de

intervenção são definidas no Plano de Ação de 2017.



20

4.1 Situações com impacto nos resultados

São várias as situações de não conformidades que identificámos e consideramos que

tiveram impacto negativo nos resultados.

Mensalmente, a equipa faz a monitorização dos utentes segundo os diferentes

programas de saúde. Frequentemente depara-se com dificuldades de contacto com

alguns utentes, o que inviabiliza a prestação de cuidados.

Nos quadros seguintes apresentam-se algumas das dificuldades sentidas ao longo do

ano.

4.1.1 S. Infantil/Estado vacinal

NOP Nome Data

Nascimento Idade

Enfª. Família

Motivo

170003 JD 11.07.2007 9 Ana

Paula Ausente do Pais (foi viver para o Brasil)

23913 LC 03.11.2015 1

Car

la G

on

çalv

es

Ausente do país (a viver em Angola)

283904 MDA 06.07.2012 3 Ausente do país (a viver no Qatar)

283903 MRA 12.10.2009 7 Ausente do país (a viver no Qatar)

272603 DP 29.04.2006 10 Nunca foi à USFJP, sem contato. Alguns

dados retirados do RCV

550203 MF 07.01.2002 17 Está a viver em Portimão

276103 CR 07.03.2001 16 Contacto telefónico e por carta, não vem à

USFJP desde 2011

732831 LC 22.03.2005 11 Está a viver em Inglaterra

73100 NM 22.07.2007 9 Sem contacto, nunca veio à USFJP

778003 AG 16.09.2014 2

Ger

tru

de

s R

om

eiro

Reside no Estrangeiro

449033 EN 10.03.2014 1 Recusa vacinação/consultas

(Seguido em Medicina alternativa)

772603 SD 26.07.2013 3 Recusa vacinação

762804 LC 10.01.2000 17 Contacto por carta, telefone não atribuído

350404 JR 07.03.2001 15 Contacto por carta, telefone não atribuído

787003 IS 17.10.2003 13 Contacto por carta, telefone não atribuído

783703 CD 14.10.2005 11 Contacto por carta, telefone não atribuído



21

763203 JM 14.11.2013 3 Contato por carta, telefone não atribuído

347523 SB 16.08.2002 14

Nat

ivid

ade

Sou

sa

Reside no estrangeiro

827803 JE 06.02.2015 2 Reside no estrangeiro

534130 MF 04.05.2015 1 Reside no estrangeiro

410204 AS 14.01.2015 2 Recusa vacinação (questões culturais)

410203 YS 11.06.2007 9 Recusa vacinação (questões culturais)

400932 LR 27.02.2009 17 Vários contactos telefónicos e por carta

sem sucesso

677204 LA 20.02.2015 2

Pau

la B

apti

sta

Vários contactos telefónicos e por carta sem sucesso

124105 CL 27.12.2011 5 Vários contactos telefónicos e por carta

sem sucesso

115810 115807

DR MR

03.03.2010 17.10.1998

16 18

Várias vacinas em atraso. Mãe não atende telefone, não responde a cartas e recusou falar com Enfªs em VD. Quando esteve na

USFJP referiu que um dia viria fazer as vacinas aos filhos.

67603 SS 16.06.2009 6

Ru

te F

idal

go

Ausente do Pais (foi viver para Espanha)

54739 DG 20.04.2009 6 Transferido para CS Monção

63503 AM 08.05.2010 6 Ausente do Pais (foi viver para o México)

31432 LC 01.10.2003 13 Contacto telefónico e por carta,

informação dada ao avô.

290531 RS 08.03.2003 14

Van

essa

Vie

ira

Ausente do Pais (foi viver para Suécia)

314604 CG 31.01.2000 17 Recusa de vacinação

499603 LM 16.05.2006 11 Ausente do Pais (foi viver para Londres))

4.1.2 Saúde do Adulto e do Idoso

NOP/SNS Idade Motivo (convocações – colpocitologia, mamografia e utentes diabéticos)

10002 36 Contacto com agendamento de consulta, utente faltou

27003 55 Histerectomizada

31403 31 Vive na Suíça






22

40903 58 Não vai ao privado e nunca fez!!! Não quis agendar

40903 58 Não vai ao privado e nunca fez!!! Não quis agendar





62101 47 Vive no Brasil

























23



332102 71 Recusa consulta


348701 71 Recusa consulta


411103 35 Vive em Cabo Verde







766903 14 Vive no estrangeiro



162948445 39 Avisada (out 2016) em consulta pelo MF para posterior entrega de resultados, sem efeito





362067356 35 Vive na Dinamarca











24





368302432 53 MCDT pedido em janeiro 2016, não informou resultado








371785310 56 Acamada

371953170 34 Vive em França

372010508 28 Exames no privado , contacto a 14,11,2016, ficou de agendar consulta, sem efeito.


374129298 26 Última consulta em 2012 , contacto a 11-11-2016, ficou de agendar a nível privado.





375390180 35 Vive em Angola


377325250 67 Recusa-se a fazer exame


378024464 40 Contacto a 11,11,2016, ficou de agendar, sem efeito

378273495 44 última consulta em 2013 - ligar em junho 2017






25



378810817 65 Vive na Holanda



385114321 46 Vive em Macau

386857867 51 Recusa-se a fazer exame

386969769 66 Mastectomizada


389111596 26 Contacto a 14-11-2016, ficou de agendar, sem efeito


396780689 44 Contacto a 11,11,2016, ficou de ligar a 14,11,2016 para agendamento de consulta para pp e filhos





26

5. Relatório de aplicação de Incentivos Institucionais

No ano de 2016 foram disponibilizados os incentivos referentes ao ano 2014 por ter

sido atingido mais de 50% das metas contratualizadas.

A equipa, em reunião decidiu aplicar esses incentivos na melhoria das condições do

ambiente da unidade e na formação dos profissionais, com o objetivo de melhorar a

qualidade dos cuidados prestados aos utentes.

Descrição Fornecido Em execução Obs.

Vitrina de interior para informação aos utentes na sala de espera

Suporte acrílico para panfletos de informação aos utentes

2 cofres para chaveiros

1 cadeirão para a sala de vacinação

1 projetor para sala de reuniões

12 módulos de gavetas para gabinetes

20 caixas para armazenamento de consumo clinico

Computador portátil para formações e reuniões

ACES reportou que não será fornecido

porque a ARSLVT não permite a aquisição deste material

MP3 para música ambiente na sala de espera

Não será fornecido. Sem justificação

Ar condicionado para sala de espera e gabinetes de trabalho

Frigorifico para sala de vacinação

2 cadeiras para atendimento do SC ACES reportou que não será fornecido

porque a ARSLVT não permite a aquisição deste material

5 bengaleiros alumínio com porta chapéu

Formação em terapia compressiva Sem resposta

Formação em SBV e DAE Sem resposta

10 cacifos

24 molduras para decoração da unidade

Sem resposta

Calha e cortina para o gabinete de Saúde da Mulher

Móvel para sala de convívio Sem resposta

Mobiliário para sala de espera de SI

Sem resposta

Divisória para sala de espera das crianças para criação de cantinho

da amamentação Sem resposta



27

Em 2014 foram atribuídos à USFJP 17 887,00€ sendo de salientar que a equipa não

tem acesso ao mapa de contas parcelar de aplicação dos incentivos pelo que nos é

difícil gerir os mesmos. Dos 21 pedidos efetuados não obtivemos resposta em seis,

cinco encontram-se em execução, em dois foi-nos reportado pelo ACES que a ARSLVT

não permite a aquisição desse material e, um foi-nos recusado sem justificação.

De reforçar que a USFJP funciona com muitas das dificuldades que tem desde 2012,

altura em que iniciou atividades. Neste contexto, foi intenção da equipa aplicar os

incentivos no aumento das amenidades, melhorando a comunicação com os utentes e

proporcionando um ambiente de maior conforto.



28

6. Interligação com outros serviços

6.1 Referenciação aos Cuidados Secundários e Rede Nacional de Cuidados

Continuados

A referenciação para os Cuidados Secundários faz-se através do Alert P1® para todo o

país. No entanto, a área de abrangência da USFJP insere-se no CHLO (HSFX, HEM, HSC)

sendo a maioria dos utentes enviados para este centro.

A plataforma PDS tem permitido o acesso aos dados clínicos hospitalares do CHLO no

entanto continuam a existir algumas dificuldades no acesso, nomeadamente a

atendimentos no serviço de urgência.

A referenciação para as IPSS e para as entidades convencionadas de Medicina Física e

Reabilitação faz-se mediante prescrição de primeira consulta ou consulta seguinte,

com a credencial respetiva.

A referenciação para a RNCCI efetua-se segundo o respetivo procedimento e em

articulação com a microequipa da USFJP/utente-família/AS para posterior registo de

dados em plataforma informática. Consideramos este modelo de referenciação

complexo, burocrático e demorado particularmente no que se refere à intervenção da

ECCI e a referenciações para UMLD. Salientamos ainda a dificuldade sentida por toda a

equipa quando nos é solicitada avaliação/referenciação de utentes que nunca vieram a

esta unidade, que muitas vezes se encontram em lares, instituições privadas ou em

residências fora da área de abrangência da USFJP.

No ano de 2016, foram referenciados 16 utentes: 11 para a Equipa de Cuidados

Continuados Integrados, 2 para Unidades de Longa Duração e Manutenção e 3 para

Unidade de Convalescença. De entre os utentes referenciados houve 6 óbitos.

6.2 Referenciação ao Núcleo de apoio à criança e jovem em risco

A USFJP tem como elo de ligação ao Núcleo de apoio à criança e jovem em risco uma

enfermeira, a qual frequenta mensalmente as reuniões deste grupo de apoio e que,

sempre que necessário, faz a sua ligação com as respetivas microequipas da unidade.



29

Em 2016 encontraram-se referenciadas ao Núcleo de Apoio à Criança e Jovem em

Risco 14 crianças/jovens da USFJP. Destas crianças/jovens, 8 já tinham iniciado o seu

processo em 2015 e 6 iniciaram o seu processo em 2016.

Ao longo do ano o Núcleo acompanhou um total de 14 crianças da USFJP, tendo sido

dada alta a 4 crianças/jovens, no final do ano encontravam-se em seguimento 10

crianças/jovens.

6.3 Articulação com outros serviços do ACES

A referenciação para o Serviço Social do ACES faz-se por contacto pessoal, via

telefónica ou e-mail sendo adequado às necessidades sentidas pela unidade. Esta

articulação tem como objetivo determinar estratégias de atuação conjuntas junto dos

utentes/famílias.

As referenciações à consulta de Psicologia fazem-se através de preenchimento de

impresso próprio. De salientar que se tem verificado uma melhoria na partilha de

informação clinica sobre os utentes encaminhados.

A articulação institucionalizada entre as várias Unidades Funcionais tem sido feita

mensalmente, através de reuniões com a Direção Executiva e o Conselho Clínico do

ACES, onde estão presentes todos os coordenadores das unidades, com o objetivo de

melhorar o desempenho e a qualidade dos cuidados. Os principais temas debatidos em

reunião são transmitidos pelo coordenador à equipa da USFJP.

No decorrer do ano de 2016 foram frequentes as dificuldades sentidas, por parte de

todos os profissionais, relativamente aos programas informáticos de apoio à prática

clinica não se tendo verificado um apoio efetivo e atempado da equipa de apoio

informático.

De salientar que a informação sobre os indicadores não se tem vindo a encontrar

disponível em tempo útil, verificando-se um atraso significativo na apresentação dos

resultados, cerca de dois meses.



30

6.4 Saúde 24

No ano de 2016 foram encaminhados 99 utentes pela Saúde 24.

No quadro seguinte pode verificar-se que na maioria dos casos o encaminhamento foi

considerado adequado.

Total utentes encaminhados

Encaminhamento Adequado

Encaminhamento Não Adequado

Utente não compareceu

Ficha não preenchida pelo

médico

99 60 15 16 8

Os utentes referenciados pela Saúde 24 são, muitas vezes, observados em consulta

sem a presença do registo de encaminhamento. Assim, os médicos, só depois da

consulta ter sido realizada, recebem a ficha de referenciação da Saúde 24 solicitando

resposta sobre a adequação do algoritmo de sintomas e sobre a pertinência da

referenciação.



31

7. Desenvolvimento da Qualidade

7.1 Auditoria Interna – Grelha DiOr

Com o objetivo de verificar e avaliar a qualidade dos processos da USFJP,

semestralmente é aplicada a grelha Dior - Diagnóstico do desenvolvimento

Organizacional nas Unidades de Saúde Familiar (DIOR) formulada e disponibilizada pela

Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que nos permite detetar não

conformidades em relação ao procedimento referencial.

Desta avaliação é realizado um relatório onde constam os desvios e, onde são

sugeridas medidas corretivas. Este é apresentado, discutido e analisado em reunião,

para definição e implementação das medidas corretivas bem como a determinação do

tempo para a sua conformidade.

7.2 Plano de Acompanhamento Interno

O Plano de Acompanhamento Interno (PAI) de 2016 foi dedicado à avaliação de um

indicador que não apresentava a magnitude desejada. A escolha do mesmo recaiu

sobre a proporção de utentes hipertensos com < 65 anos e com PA <150/90 mm Hg.

Desta forma e depois da análise do indicador ao longo do tempo, o mesmo tem vindo

a melhorar, tendo em conta o valor atingido no ano de 2013 que foi de 29,60%,

seguindo-se o valor de 40,47% em 2015. A meta à qual a USF JP se propôs para 2016

foi de 65%, no entanto o valor contratualizado foi de 54,50%.

O objetivo da equipa foi envolver todos os elementos nos vários procedimentos,

estimular medidas corretivas na melhoria da proporção de hipertensos controlados

aumentando o valor do indicador contratualizado.

Através da análise dos dados de dezembro de 2016 o valor deste indicador fixou-se em

50,67%, o que está ligeiramente abaixo do contratualizado e do definido no PAI. Estes

resultados podem em parte ser justificados pelas flutuações de utentes que ocorreram

em 2016, com entrada de cerca de 1200 novos utentes para a unidade e saída de

outros para outras Unidades de Saúde.

Como limitações ao PAI é de referir a impossibilidade de aplicar algumas das

estratégias definidas por indisponibilidade de listagens atualizadas no MIM@UF. Outro



32

facto que limitou o registo de TA pela equipa de enfermagem, prendeu-se com a

necessidade de pagamento de taxa moderadora para este ato, o que nem sempre é

aceite pelo utente.

Como medidas corretivas a equipa propõe-se a melhorar a articulação dos cuidados

médicos e de enfermagem, privilegiando a realização de convocatórias a utentes

hipertensos.

Tendo em conta a análise realizada e os resultados obtidos a equipa prevê manter o

acompanhamento das estratégias delineadas e uma análise regular deste indicador.

7.3 Auditoria Interna aos registos de Enfermagem

Com o objetivo de avaliar a qualidade dos registos de enfermagem foi realizada uma

auditoria em junho de 2016. A auditoria teve uma amostra total de 105 processos

clínicos, os quais foram selecionados de forma aleatória, contemplando 15 processos

clínicos correspondentes a cada microequipa. Os registos de enfermagem têm como

base a linguagem CIPE e, foram realizados através da aplicação SClínico.

De uma forma geral, a auditoria aos registos de enfermagem evidenciou a ausência de

registo de algumas intervenções que no entanto foram aplicadas na prática clínica.

Assim, é de extrema importância que a equipa de enfermagem proceda ao registo de

todas as intervenções realizadas, com o objetivo de minimizar as lacunas encontradas

e otimizar os registos efetuados.

Observando ainda os dados obtidos, sobressai a ausência de preenchimento da

avaliação inicial mais evidente nuns programas do que noutros, sendo a Sala de

Tratamentos, um daqueles em que mais se evidenciou. Esta situação parece prender-

se com o caráter temporário do motivo que leva os utentes à utilização da Sala de

Tratamentos, o que, por si só e tendo em conta a discussão dos dados, parece motivar

o seu não preenchimento, mas também diminui as oportunidades para proceder ao

mesmo.

Por último é ainda de realçar a mudança de aplicação para os referidos registos e à

ausência de formação na mesma apesar dos vários pedidos efetuados. A mudança da

aplicação SAPE para o SClínico criou algumas impossibilidades, nomeadamente no

Programa de Saúde Infantil em que as intervenções do tipo “ensinar”, “educar” e



33

”instruir” deixaram de estar disponíveis nos mesmos campos. Na realidade a equipa de

enfermagem está confiante que estas intervenções existem na nova aplicação, embora

tenham que ser levantadas de uma outra forma, mas o conhecimento empírico da

aplicação (bem como a leitura do seu manual de instruções) ainda não deu resposta a

esta situação, provocando a ausência de registos deste tipo de intervenções.

7.4 Satisfação de profissionais e utentes

Satisfação de profissionais

Consideramos que a satisfação dos profissionais é o pilar fundamental para o bom

funcionamento da equipa, traduzindo-se na qualidade dos serviços prestados aos

utentes. A satisfação equivale ao bem-estar e contribui para a eficiência e eficácia da

dos profissionais. Conhecer a sua satisfação permite identificar aspetos passiveis de

serem modificados e melhorados bem como, a análise partilhada dos resultados e a

reflexão conjunta.

Todos os profissionais da USF foram convidados a fazer uma pequena reflexão acerca

da sua satisfação no local de trabalho e de que estratégias/sugestões podem ser

aplicadas para melhorar o funcionamento e a sua maneira de estar e trabalhar na

unidade.

O questionário “Esta unidade como seu local de trabalho” aplicado aos profissionais da

USFJP, foi elaborado pelo Conselho Técnico, com base no questionário “Monitorização

da Satisfação dos Profissionais das USF” elaborado pelo Centro de Estudos e

Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) de 2009.

Todos os vinte elementos da equipa responderam ao questionário.

Após análise e reflexão dos resultados, verificou-se, de uma maneira geral, uma

elevada satisfação profissional em vários parâmetros avaliados.

As áreas em que existiu menor satisfação dos profissionais dizem respeito a:

A sua unidade e o equipamento – relativo à limpeza, segurança, equipamento e

organização do espaço da unidade. Considerámos que a falta de pessoal diferenciado

na área da higienização e limpeza das instalações é o principal fator a contribuir para



34

esta insatisfação. Embora não dependa diretamente da equipa da USF, ao longo do

ano foram realizadas várias reuniões com equipa da limpeza e efetuadas várias

orientações escritas a fim de melhorar o desempenho destas funcionárias e, minimizar

o descontentamento por parte de utentes e profissionais.

Recursos Humanos – número de profissionais face à quantidade de trabalho.

Considerámos que a insatisfação demonstrada pela equipa relaciona-se com o facto de

no decorrer do ano 2016 ter havido uma significativa redução dos elementos da

equipa, com falta de um médico (atestado médico/reforma) e com duas enfermeiras

de Licença de Maternidade. Uma das estratégias que consideramos nesta área será

fomentar uma boa comunicação e momentos de convívio, assim como renovar

algumas formações no âmbito do trabalho em equipa, para que se renovem, também,

as relações interpessoais e se rentabilizem, cada vez melhor, os recursos humanos.

Desta forma, também a comunicação e o espirito de equipa entre profissionais

melhorará, pelo que, propomos a realização de formação na área da comunicação e

assertividade.

O seu vencimento em relação à sua responsabilidade na Unidade, à sua experiência

profissional, bem como ao seu desempenho na unidade - A maioria dos profissionais

considerou não haver reconhecimento financeiro em relação a estes itens, não

dependendo isto diretamente da USF, mas onde todos enquanto equipa caminhamos

para a passagem a USF de Modelo B, minimizando desta forma parte deste

descontentamento.

Em conclusão, podemos considerar que o grau de satisfação global da equipa é

elevado, o que se traduz numa grande dedicação e empenho, dadas as dificuldades

por que temos passado, e o esforço em promover e inovar o projeto da USF Jardim dos

Plátanos a cada ano que passa.

Satisfação dos utentes

A Qualidade dos nossos serviços mede-se também pela satisfação dos nossos utentes!



35

Foi aplicado o questionário aos utentes da USFJP “Qual a sua opinião sobre esta

Unidade de Saúde” em junho de 2016, com o objetivo de avaliar o seu grau de

satisfação quanto aos serviços prestados por esta unidade.

O documento foi elaborado pelo Conselho Técnico, com base no questionário

Europep, elaborado pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade

de Coimbra (CEISUC) de 2009.

Os questionários foram entregues pelos secretários clínicos, e, foi-lhes realçada a

importância do preenchimento do questionário para a melhoria da USF Jardim dos

Plátanos. Não foi disponibilizada 3ª pessoa para ajuda no preenchimento dos

questionários.

Após análise e apreciação dos resultados, verificamos que os utentes da USFJP, na sua

globalidade, se encontram bastante satisfeitos com a unidade.

No entanto verificámos que são aspetos a melhorar, o atendimento telefónico e o

serviço de higienização da unidade.

Quanto ao atendimento telefónico, pensamos ser um assunto de difícil solução uma

vez que a unidade não possui uma central telefónica, a chamada vai passando de

telefone em telefone até ser atendida, o que por vezes faz com que fique em postos de

trabalho que já não se encontram em horário de funcionamento. Este assunto foi

parcialmente resolvido com a chegada de uma funcionária para este efeito durante o

período das 9h às 16h após o que os secretários clínicos estão alertados para

direcionarem as chamadas para o atendimento após este horário para que sejam

atendidas com a maior brevidade possível.

Em relação ao serviço de limpeza, apesar de os itens referentes a este ponto terem

apresentado um bom grau de satisfação, verificámos, nas sugestões escritas pelos

utentes, a necessidade de melhorar a higienização da unidade bem como de lhes

proporcionar um melhor conforto relativo às instalações sanitárias. Quanto a este

ultimo, exigem obras da unidade, não dependendo diretamente da USFJP a sua



36

concretização. Relativamente à higienização das instalações, foram efetuadas várias

reuniões com a equipa de limpeza, tendo havido já alguns progressos.

Alguns utentes deixaram como sugestão, a instalação de televisão e musica ambiente,

a USFJP efetuou um pedido ao ACES para instalação das mesmas, a televisão foi

colocada na sala de espera, quanto à música ambiente não obtivemos resposta.

7.5 Manual de Boas Práticas e Procedimentos

A USFJP disponha de um Manual de Boas Práticas onde se encontravam definidas

linhas de orientação para os principais programas de saúde bem como, a descrição dos

circuitos organizacionais em formato de fluxograma.

Em outubro de 2016 a USFJP teve uma reunião de acompanhamento interno com a

ERA com a finalidade de uma futura candidatura para Modelo B. Após esta reunião

concluiu-se da necessidade de rever o Manual de Boas Práticas, bem como da criação

de um Manual de Procedimentos onde constem algumas normas e orientações a

serem cumpridos por todos os elementos da equipa e, onde se encontre descrito a

forma como são efetuados, quer individualmente, quer em conjunto.

Ao longo do último trimestre de 2016, a equipa empenhou-se na elaboração destes

manuais, no entanto, a sua aprovação transitou para o ano seguinte.

Estes referidos manuais encontram-se em constante atualização e elaboração de

novos, sempre que a equipa tenha dúvidas ou sinta necessidade. Para cada processo

estão definidos responsáveis que analisam e procedem às alterações necessárias.



37

7.6 Procedimentos de Educação e Informação dos Utentes

No seguimento da revisão do Manual de Boas Práticas, foram revistos todos os

panfletos informativos disponibilizados para os utentes. Estes panfletos encontravam-

se disponíveis na aplicação informática assistUSF, a qual no final de 2016 ficou

inoperacional. Após várias sugestões debatidas em equipa e, à data deste relatório,

podemos afirmar que esta informação se encontra disponível na pasta partilhada

presente na sessão de cada profissional e de acesso livre.

7.7 Procedimentos de Melhoria da Acessibilidade e da Organização Interna

O ano de 2016 foi repleto de alterações organizacionais, mudanças físicas, estruturais

e comportamentais. A USFJP tem vindo a percorrer um longo caminho onde a reflexão

e a análise dos seus processos são debatidos continuamente pela equipa com o

objetivo de melhorar a acessibilidade e a organização interna da unidade.

A salientar que a equipa, no ultimo trimestre de 2016 colocou a debate várias

alterações nos horários dos profissionais médicos e de enfermagem, tendo havido

mudanças essenciais em ambos os horários como forma de melhorar a qualidade da

acessibilidade e a satisfação de utentes e profissionais. Os horários médicos foram

alterados de modo a estarem presentes até às 20h dois médicos. Nos horários da

equipa de enfermagem, a principal alteração foi a repartição das diferentes atividades

como forma de conseguir cada vez mais a prática do Enfermeiro de Família. De referir

ainda, que em ambos os horários, as atividades dos principais programas foram mais

fragmentadas de modo a dar uma maior cobertura na resposta ao longo do dia e

consequentemente uma melhoria da satisfação dos utentes.

Outra alteração a destacar na organização e funcionamento da unidade foi a alteração

do circuito dos utentes aquando da utilização de cuidados de enfermagem, passando o

circuito sempre pelo secretariado clinico quer para agendamento quer para efetivação

de consultas/atos. Estas alterações foram colocadas em prática a partir do dia um de

janeiro de 2017, no entanto à data de elaboração deste relatório podemos já

depreender os efeitos positivos que têm vindo a ser manifestados por utentes e

profissionais.



38

Ao longo do ano de 2016, foi promovida a utilização do caderno de ocorrências através

do registo sistemático de não conformidades como forma de melhoria da comunicação

e dos processos organizativos.

Para melhoria da comunicação entre os elementos da equipa foi colocado em

funcionamento o programa Spark, no entanto, verificou-se que na prática existiam

muitas ocorrências de falha de sistema informático.

Também a nível da estrutura física da unidade, foram algumas as alterações já

decorridas. No decorrer de 2016, foi feito pedido à UAG para obras na Sala de

Tratamentos/Injetáveis com o objetivo de melhorar as condições do ambiente e

resposta efetiva aos utentes e de trabalho aos profissionais. A proposta apresentada à

UAG contemplava a criação de duas salas distintas com dois pontos de rede

informática para maior operacionalização e resposta a consultas/tratamentos de

enfermagem, o que não foi concretizado uma vez que nos foi recusado a instalação de

mais um ponto de rede e a aquisição de mais um computador. No entanto, encaramos

este facto como positivo uma vez que nos possibilita a realização de tratamentos em

simultâneo, melhorando a efetividade das respostas às necessidades dos utentes, bem

como nos permitiu melhores condições de trabalho e maior e melhor organização de

equipamentos e materiais.

De salientar que, os materiais para organização da sala de tratamentos foram

adquiridos por toda a equipa da USFJP.

Relativamente ao armazém de Consumo Clinico e Farmácia e produtos farmacêuticos,

este foi todo restruturado e organizado de acordo com as Normas de Procedimento de

Armazéns Avançados da ARSLVT e com o apoio da Dra. Paula Abreu – Responsável

Farmacêutica da ARSLVT. Também aqui, todos os materiais de organização e

arrumação foram adquiridos por toda a equipa.

Tendo sido o ano de 2016 um ano de grandes mudanças a vários níveis, a equipa quis

deixar transparecer o seu propósito através da representação de conceitos que



39

considera marcantes nesta sua fase. Deste modo, a equipa disponibilizou tempo extra

laboral para concretizar esta intenção, dinamizando o aspeto da unidade através da

exposição de frases expressivas da nossa atividade diária, bem como da exposição de

fotos de viagens que simbolizam a viagem em que todos nós, profissionais e utentes,

embarcámos para a concretização deste projeto que é a USFJP.



40

8. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua e Atividades de

Educação para a Saúde

A equipa da Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos (USFJP) elabora o seu

Plano Anual de Formação Contínua (PAFC) com o objetivo de melhorar a capacidade

técnico-científica dos elementos da equipa e consequentemente a sua satisfação

profissional, com impacto positivo na qualidade dos cuidados prestados.

O PAFC de 2016 teve por base as principais áreas de atuação dos Cuidados de Saúde

Primários (CSP) e as necessidades formativas identificadas no último trimestre de 2015

pelos profissionais da USFJP, incluindo os internos em formação específica. Sendo uma

proposta de trabalho e um documento dinâmico, o PAFC foi revisto e alterado sempre

que as circunstâncias e/ou as necessidades formativas da equipa o exigiram.

Ao longo de 2016, a equipa desenvolveu várias atividades de formação e de educação

para a saúde, que se encontram descritas e analisadas no Relatório de Formação, que

se realiza anualmente (em anexo).



41

9. Considerações Finais

Chegando a este ponto, podemos afirmar que 2016 foi um ano repleto de alterações

organizacionais, mudanças físicas, estruturais e comportamentais. A equipa da USFJP

identificou áreas com maiores fragilidades, onde eram necessárias mudanças

estruturais de vários processos para os quais a equipa se disponibilizou a uma análise e

reflexão partilhadas. Aos poucos fomos descobrindo que realmente, o que nos

determinava e motivava para toda esta mudança não era mais do que alcançar a

Qualidade em tudo o que oferecemos aos utentes. Conseguimos alcançar uma maior

satisfação dos utentes, que cada vez mais nos procuram e motivam a continuar,

alcançando deste modo, maior satisfação dos profissionais por identificação e

reconhecimento do seu valor profissional na procura de mais e melhores cuidados.

Ao embarcarmos nesta viagem assumimos o compromisso perante nós próprios e a

população que assistimos mantermos o desenvolvimento da qualidade e a inovação

dos cuidados prestados.

Sentimos que desde a abertura da unidade, este foi o ano onde as mudanças foram

mais evidentes e eficazes e, que isto se deveu sem dúvida a um maior e melhor

empenho dos profissionais. Acreditamos que os resultados são mais eficazes quanto

mais a equipa se centra na necessidade de um estado de mudança constante, onde

todos os elementos se encontram envolvidos, demonstrando pró-atividade e

motivação para materializar o compromisso a que nos propusemos.



42

10. Anexo



43

Relatório de Atividades de Formação 2016

Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo

ACES de Lisboa Ocidental e Oeiras

Relatório de Atividades de Formação 2016

Linda-a-Velha, 2017

Elaboração Anual (março)

Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos

Largo Prof. Fernando da Fonseca, nº 10 – 1º Piso 2799 – 534 Linda-a-Velha

Telefone: 214205110 Fax: 214205119

E-mail: [email protected]

Coordenador Luís Nobre

Telemóvel: 966000699 E-mail: [email protected]

Equipa

Adélia Martins Ana Andreia Matos

Ana Gomes Ana Paula António

Carla Gonçalves Catarina Barreto

Eduarda Sousa Gertrudes Romeiro

Isabel Estrela Joana Azeredo

Letícia Cabral Luís Nobre

Madalena Vieira da Costa Natalina Francisco Natividade Sousa

Paula Baptista Pedro Baptista

Rute Fidalgo Sónia Alves

Vanessa Vieira

Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos | Relatório de Atividades de Formação 2016


Índice

1. Introdução .................................................................................................................. 5

2. Formação Interna ....................................................................................................... 6

2.1. Reuniões Clínicas ............................................................................................ 6

2.2. Reuniões de Equipa Integrada de Orientadores (EIO) ................................... 7

2.3. Reuniões “Dia de Equipa” ............................................................................ 10

2.4. Reuniões de Equipa Multiprofisisonal ......................................................... 12

3. Formação externa ..................................................................................................... 15

4. Formação pré e pós-graduada.................................................................................. 18

4.1. Programas de Mestrado e Doutoramento ................................................... 19

5. Representação da USFJP no exterior ........................................................................ 20

6. Reconhecimento externo ......................................................................................... 22

7. Atividades de Investigação ....................................................................................... 22

8. Educação para a saúde ............................................................................................. 23

8.1. “Hoje é Dia de…” .......................................................................................... 23

8.2. Rastreio Cancro Colo Útero (CCU)................................................................ 24

8.3. Documentos de Apoio à Consulta ................................................................ 24

8.4. Atividades exteriores à USFJP ...................................................................... 25

9. Atividades Lúdicas .................................................................................................... 27

9.1. 4º Aniversário da USFJP ............................................................................... 27

9.2. Jantar de Natal ............................................................................................. 30

10. Conclusão .................................................................................................................. 31

Assinaturas dos Profissionais ......................................................................................... 32



5

1. Introdução

A da Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos (USFJP) elabora o seu Plano Anual

de Formação Contínua (PAFC) com o objetivo de melhorar a capacidade técnico-

científica dos elementos da equipa e consequentemente a sua satisfação profissional,

com impacto positivo na qualidade dos cuidados prestados.

O presente relatório apresenta o conjunto de projetos e formações desenvolvido pelos

elementos profissionais da USFJP em 2016, de acordo com o respetivo PAFC.

O PAFC de 2016 teve por base as principais áreas de atuação dos Cuidados de Saúde

Primários (CSP) e as necessidades formativas identificadas no último trimestre de 2015

pelos profissionais da USFJP, incluindo os internos em formação específica. Sendo uma

proposta de trabalho e um documento dinâmico, o PAFC foi revisto e alterado sempre

que as circunstâncias e/ou as necessidades formativas da equipa o exigiram.



6

2. Formação Interna

A estrutura organizativa da formação interna, assenta em cinco formatos de reunião

conforme expresso no quadro I.

Quadro I- Reuniões da USFJP

Tipologia Periocidade/dia da semana Horário Destinatários

Reunião clínica Semanal (quinta-feira) 13h00-14h00

Médicos e enfermeiros

Reunião de Equipa Integrada de

Orientadores (EIO)

Semanal (sexta-feira, exceto a primeira sexta-feira de cada mês)

12h30-13h30

Médicos e enfermeiros

Mensal (primeira sexta-feira de cada mês) Orientadores

"Dia de Equipa" Mensal (dia da semana rotativo de terça a

sexta-feira, exceto se feriado ou dia imediatamente antes ou após o feriado)

9h30 às 15h00

Todos os profissionais

Reunião de Equipa Multiprofissional

Semanal (quarta-feira) 12h00-13h30

Todos os profissionais

2.1. Reuniões Clínicas

Em 2016 realizaram-se 21 reuniões clínicas, conforme expresso no quadro II. Estas

reuniões, habitualmente realizadas com formadores externos à USFJ, constituíram um

espaço de formação partilhado com a UCSP Linda-a-Velha.

Quadro II- Formação interna para Médicos/Enfermeiras (Reunião Clínica)

Data (2016) Tema

14 de janeiro Novas tendências na terapêutica da DPOC (Dr. António Pedro Machado- HSM)

21 de janeiro Insuficiência cardíaca (Prof. Dra. Cândida Fonseca HSFX)

28 de janeiro Anticoagulação Oral (Dr. Francisco Moscoso HSCruz)

4 de fevereiro Deficit de Vitamina D (Dr. Almeida Nunes)

3 de março Novas abordagens na terapêutica da DM (Dra. Dora Sargento)

10 de março Discussão de Casos Clínicos de DM (Dr. José Guia HSFX)

17 de março Ansiedade: Benzodiazepinas- Tratamento de descontinuação (Dr. Gustavo Jesus)

31 de março Co-enzina na saúde cardiovascular (Dra. Inês Veiga)

7 de abril Asma- Novas terapêuticas e atualização de guidelines (Dr. João Neves)

14 de abril Dor Osteoarticular (Dra. Vera Las IPR)

28 de abril Risco cardiovascular em doentes de alto risco (Dr. João Abecassis)



7

19 de maio Novos anticoagulantes na TEV (Dr. Diogo Cruz HSCruz)

2 de junho Insulinoterapia (Dra. Laura Guerra)

9 de junho Psoríase

8 de setembro Opióides na dor crónica (Dr. Alfredo Tavares)

15 de setembro Insulinoterapia (Dra. Mafalda Marcelino)

29 de setembro Consequências da Diabetes (Dr. Almeida Nunes)

6 de outubro Asma: casos clínicos

20 de outubro Insuficiência Venosa Crónica

3 de novembro Workshop Tabaco (Dra. Marta Fradinho HEM)

17 de novembro O que mudou no tratamento do doente respiratório (Dr. Pontes da Mata)

O quadro III apresenta os objetivos propostos no PAFC/2016, para estas reuniões.

Quadro III- Objetivos de formação em reuniões clínicas (2016)

Indicador Indicador de Avaliação Meta Realizado

Número de reuniões semanais realizadas, por preletor externo

Número de reuniões semanais realizadax100/ Número de reuniões semanais programadas

20 105%

De forma geral, as sessões clínicas propostas foram realizadas (quadro III) e permitiram

uma atualização de conhecimentos, assim como estreitar a comunicação com outras

instituições hospitalares e de CSP.

Em 2017, tendo em conta a legislação sobre a relação com a indústria farmacêutica,

estas sessões serão descontinuadas neste formato, sendo objetivo da USFJ manter

este espaço de formação, com sessões organizadas e dinamizadas pelos próprios

profissionais de saúde da Unidade.

2.2. Reuniões de Equipa Integrada de Orientadores (EIO)

As EIO são reuniões clínicas organizadas pelos internos e orientadores de MGF da

USFJP, constituindo um espaço de partilha de conhecimentos e de formação na área

dos CSP. Pela sua dinâmica e abrangência, destinam-se a todos os profissionais de

saúde da Unidade. O conteúdo das EIO é variado, abrangendo vários formatos de

apresentação, definidos semanalmente pelos internos em formação entre: caso



8

aleatório (apresentação oral da última consulta realizada no dia anterior à reunião),

jornal club, caso clínico, tema livre e revisão de tema.

Em 2016, estiveram em formação específica na USFJP, três internos de MGF (quadro

IV).

Quadro IV- Internos de formação específica em MGF (2016)

Nome Ano de Formação Orientador de Formação

Ana Raquel Santos Maia Laia Henriques 3º Ano Dra. Ana Andreia Matos

Magda Sofia Alves Simões 3º Ano Dra. Catarina Barreto

Ricardo Jorge Veríssimo Martins 2º Ano Dra. Madalena Vieira da Costa

Durante 2016, realizaram-se 25 reuniões de EIO, conforme detalhado no quadro V.

Quadro V- EIO realizadas durante 2016

Data (2016) Assunto Preletor

8 de janeiro Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

15 de janeiro Leitura e discussão de NOC nº 028/2011 atualização: 10/09/2013 - Diagnóstico e Tratamento da DPOC

Dra. Magda Simões

5 de fevereiro Revisão de Tema: Dermatites Comuns na população Pediátrica- terapêutica tópica

Dr. Ricardo Veríssimo Dra. Sofia Fernandes da USF Descobertas

12 de fevereiro Revisão de Tema: Diabetes e Gravidez Dra. Magda Simões

26 de fevereiro Journal Club: “Recognition and management of Vitamin D Deficiency”

Dra. Magda Simões

4 de março Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

11 de março Caso Clínico: Síndrome de Down, sexualidade e ética: desafios para o Médico de Família

Dr. Ricardo Veríssimo

1 de abril Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

8 de abril Journal Club: “Proton Pump Inhibitors: Appropriate Use and Safety”

Dra. Raquel Henriques

15 de abril Revisão de Tema: Osteoartrose: abordagem, diagnóstico e tratamento

Dra. Magda Simões

6 de maio Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

17 de junho Discussão do projeto comunitário: “USF Jardim dos Pequeninos”

EIO

24 de junho Leitura e discussão de NOC nº19/2013 actualização:16-06-2015- Abordagem Diagnóstica do Nódulo da tiroide em idade Pediátrica e no Adulto

EIO

1 de julho Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

8 de julho Revisão de Tema: Insónia um problema comum? Dra. Magda Simões

15 de julho Revisão de tema: Quistos do ovário – abordagem pré- e pós menopausa




9

22 de julho Revisão de tema: Doença Inflamatória Pélvica Dr. Ricardo Veríssimo

2 de setembro Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

9 de setembro Leitura e discussão de NOC: nº30/2012 actualização:28/12/2014- “Deteção Precoce e Intervenção Breve no Consumo Excessivo de Álcool.”

EIO

23 de setembro

Journal Club: “A Comprehensive Review on Metabolic Syndrome” Discussão de caso aleatório Apresentação do Folheto: “Proteção Solar” Discussão do Projeto “USF Jardim dos Pequeninos”

Dra. Magda Simões

7 outubro Caso Clínico: Um Problema Familiar ou uma família-problema


21 Outubro Workshop: "ABCDE dos Novos Anticoagulantes Orais na Fibrilhação Auricular"

Dra. Raquel Henriques Dr. Ricardo Veríssimo Dra. Magda Simões Dra. Madalena Vieira da Costa

4 novembro Discussão de temas relacionados com internato e formação Orientadores

18 novembro Revisão de Tema: Medicina do Viajante na consulta de Medicina Geral e Familiar

Dra. Magda Simões

25 Novembro Revisão de Tema: “Análises de rotina” Hot topic em MGF Dra. Raquel Henriques

De modo geral, os temas foram variados e abordaram várias áreas pertinentes dos

CSP, permitindo uma atualização de conhecimentos.

O quadro VI mostra as metas previstas para 2016.

Quadro VI- Metas previstas para 2016


Número de sessões de Journal Club a realizar em 2016

Número de sessões de Journal Club realizadas x 100/Número de sessões de Journal Club programadas

5

60%

Número de sessões de Casos Clínicos realizadas em 2016

Número de sessões de Casos Clínicos realizadas x 100/Número de sessões de Casos Clínicos programadas

5

60%

Número de sessões de Revisão de Tema realizadas em 2016

Número de sessões de Revisão de Tema realizadas x 100/Número de sessões de Revisão de Tema programadas

5

160%

Número de reuniões de discussão de NOC, realizadas em 2016

Número de sessões de discussão de NOC realizadas x 100/Número de sessões de discussão de NOC programadas

5

60%

A análise do quadro revela que a maioria das sessões incidiu sobre revisão de temas,

em detrimento dos outros formatos, nomeadamente journal club, casos clínicos e

Normas de Orientação Clínica (NOC). Tendo estas reuniões caráter formativo,



10

pressupõe-se que as mesmas respondam às necessidades identificadas pelos internos

e orientadores na sua prática clínica diária, o que pode justificar o maior número de

reuniões clínicas em que foi apresentada uma revisão de tema.

Por outro lado, o reduzido número de internos e a sua ausência frequente, por

estágios externos à USF, podem ter contribuído para esta situação.

A análise destes resultados permitiu-nos uma reflexão sobre as metas previstas para os

vários formatos de EIO, no PAFC/2017, com incentivo aos vários elementos a manter a

rotatividade dos mesmos.

2.3. Reuniões “Dia de Equipa”

Em 2015, tinham sido detetadas áreas prioritárias de formação, comum a todos os

grupos profissionais e para as quais foram planeadas várias formações conjuntas

(quadro VII).

Quadro VII- Formações Conjuntas Planeadas para 2016

Formação Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Auditoria

Suporte Básico de Vida

Controlo da Infeção em CSP

Indicadores de desempenho USF

Gestão de Conflitos Motivação no Trabalho

Durante o ano de 2016, decorreram 10 reuniões clínicas em contexto do “Dia de

Equipa”, incluindo reuniões de Conselho Geral da USFJP, e outras onde se realizaram

atividades de formação e gestão de processos organizativos da unidade. O quadro VIII

destaca as atividades formativas mais importantes, destas reuniões.



11

Quadro VIII- Reuniões de Dias de equipa 2016

Datas Formação conjunta USFJP Preletor

29 janeiro

Comunicação oral: Terapêutica de erradicação de H. Pylori- o que há de novo?

Dra. Madalena Vieira da Costa

25 fevereiro Comunicação oral/workshop: “Auditorias” (duração: 6 horas) Sandra Guerreiro e Bruno Antunes

24 maio Comunicação oral: Apresentação do “Manual de Prevenção e Controlo de Infeção da USFJP

Enf. Paula Baptista

30 novembro Apresentação e Discussão de Indicadores da USFJP (janeiro a setembro 2016)

SC Sónia Alves

27 dezembro

Comunicação oral: “Comunicação” Revisão de Tema: “Inibidores da Bomba de Protões - Indicações terapêuticas, segurança e descontinuação” Journal Club:” IECAs vs ARAs: evidências na mortalidade e eventos cardiovasculares major em diabéticos hipertensos.”

Dra. Joana Azeredo Dra. Magda Simões Dr. Ricardo Veríssimo

De modo geral, a maioria das formações planeadas foi realizada, faltando contudo

formações que consideramos importantes para a equipa, nomeadamente “Suporte

Básico de Vida” (apenas atualizado para alguns profissionais) e “Controlo de Infeção

em CSP”. Pelo custo que aportam à USF, estas formações foram solicitadas à Direção

Clínica do ACES, não tendo a USFJP recebido resposta para sua realização durante o

ano transato.

A formação em “Gestão de conflitos/Motivação no trabalho” está dependente do

preletor convidado durante as 1ª Jornadas do internato da ARSLVT (Dr. Ângelo Sousa,

psicólogo da ARSLVT), que até à data não teve disponibilidade de agenda.

Tendo em conta as necessidades definidas pela equipa, prevemos a realização das

formações em falta durante o ano de 2017, através da renovação do pedido das

mesmas junto do ACES LXOO e do Dr. Ângelo Sousa. Neste sentido, iremos tentar

colmatar parte desta necessidade com sessões do tipo revisão de tema sobre DAE/SBV

e temas de controlo de infeção, com profissionais da USF. Está ainda previsto o uso de

incentivos institucionais para a realização de formações pela USF AN, nomeadamente

nas áreas de gestão de projetos e qualidade em saúde e auditorias.



12

2.4. Reuniões de Equipa Multiprofisisonal

Estas reuniões constituem um espaço semanal de partilha de informações e discussão

de assuntos inerentes ao normal funcionamento da USF. É também durante estas

reuniões que os profissionais manifestam o seu interesse em ações de formação

externa e partilham os conhecimentos obtidos nas mesmas, através da sua exposição

oral e/ou elaboração de relatório, conforme definido no PAFC/2016 (desde a sua

última atualização, em reunião de equipa a 6 de julho de 2016).

Ao longo de 2016, a equipa realizou 39 reuniões de equipa multiprofissional,

destacando-se no quadro IX os temas mais importantes, do ponto de vista formativo,

que foram abordados em algumas reuniões.

Quadro IX-Reuniões de Equipa Multiprofisisonal 2016

Datas Formação conjunta USFJP Preletor/Moderador

27 janeiro Formação: Registo de Paragem Cardio Respiratória da ARSLVT (duração: 1,5horas)

Enf. Sissi Martins

10 fevereiro Partilha de informações referentes à 7ª Reunião Pediátrica CUF Descobertas : “ O Sim e o Não em Pediatria”

Dra. Catarina Barreto Enf. Paula Baptista Enf. Gertrudes Romeiro

18 março Reunião consultadoria com representante da equipa de Reumatologia do Hospital Egas Moniz (HEM).

Dr. Fernando Pimentel

13 abril Partilha de informações referentes ao 12º Congresso Português de Diabetes

Dra. Ana Andreia Matos

20 abril Partilha de informações referentes à reunião com a Missão para os Cuidados de Saúde Primários

Dr. Luís Nobre

11 maio Partilha de informações referentes às 9º Jornadas da Família

Dra. Catarina Barreto Enf. Gertrudes Romeiro Dra. Madalena V. da Costa Enf. Paula Baptista

18 maio Formação: Resíduos Hospitalares

Técnica ambiental Paula Pereira Unidade saúde Pública ACES LXOO

27 maio Discussão de Casos Clínicos de Reumatologia- Reunião conjunta com equipa de Reumatologia HEM

Dr. Fernando Pimentel (HEM)

1 junho

Apresentação e Discussão de Indicadores da USFJP (janeiro a março 2016) Apresentação do “ Protocolo de Referenciação no âmbito da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes” Partilha de informações referentes à participação da Enf. Natividade Sousa e Dra. Ana Andreia Matos, como moderadoras nas XIV Jornadas de Endocrinologia do HEM.

SC Sónia Alves Dra. Ana Andreia Matos Enf. Natividade Sousa



13

15 junho Apresentação da Intervenção do Núcleo de Apoio a Crianças e Jovens em Risco de Oeiras Ocidental e discussão de critérios de referenciação.

Dra. Ana Reis

22 junho Apresentação do projeto de educação para a saúde “Jardim das Brincadeiras”

Dra. Ana Andreia Matos Internos MGF

29 junho Partilha de informações referentes ao Curso de promotores do Aleitamento Materno

Enf. Ana Paula António

6 julho Apresentação e Discussão de Indicadores da USFJP (janeiro a abril 2016)

SC Sónia Alves

17 agosto

Discussão do comunicado da DGS sobre “Risco de sarampo em viajantes e em eventos internacionais” e da NOC DGS nº7/2016-“Vacinação contra Neisseria meningitidis do grupo B de grupos com risco acrescido para a doença invasiva meningocócica (DIM). Idade pediátrica”

Todos profissionais presentes

7 setembro Apresentação e Discussão de Indicadores da USFJP (janeiro a junho de 2016)

SC Sónia Alves

19 outubro Apresentação dos relatórios de participação: “1ª Congresso Nacional do Pé Diabético”; “9as Jornadas de Reumatologia Práticas em CSP”

Dra. Ana Andreia Matos Dra. Letícia Cabral

2 novembro

Apresentação do relatório de participação: “1ª Jornadas do internato da ARSLVT“ “Jornadas de Cardiologia do HEM”

Dra. Ana Andreia Matos Dra. Catarina Barreto Dra. Madalena V. da Costa Dra. Letícia Cabral

9 novembro

Partilha da experiência de visita à USF Ramada (Odivelas) Apresentação do relatório de participação: “III Jornadas de Secretariado Clínico“

S.C Sónia Alves Enf. Gertrudes Romeiro S.C Natalina Francisco

23 novembro Apresentação do relatório de participação: “Encontro Nacional de Grupos Ballint“

Dra. Joana Azeredo

14 dezembro Apresentação do relatório de participação: “37º Congresso Português de Geriatria e 18º Congresso Português de Gerontologia Social”

Dra. Letícia Cabral

21 dezembro Apresentação do relatório de participação: “Curso de Educação terapêutica na Diabetes”

Dra. Ana Andreia Matos

O quadro X expressa os indicadores e metas de formação para 2016.

Quadro X- Indicadores de metas do PAFC/2016


Número de reuniões de consultoria com médicos ou outros profissionais de saúde de serviços hospitalares ou do ACES III

Número de reuniões de consultoria realizadas x100/ Número de reuniões de consultoria programadas

4 125%

Percentagem de ações de formação externa que foram partilhadas na reunião e/ou por relatório.

Número de ações de formação externa partilhadas x100/ Número de ações de formação externa realizadas

50% 63%



14

Na análise do quadro, importa referir que para o número de formações externas

realizadas, apenas foram contabilizadas formações em horário laboral.

Globalmente as metas propostas foram alcançadas, o que nos permite definir metas

mais ambiciosas para o PAFC de 2017. Como pontos positivos, destacamos a

percentagem de formações externas partilhadas nestas reuniões, assim como algumas

das reuniões em que houve interação com outras equipas de trabalho do ACES LXOO.

As reuniões de consultadoria com a especialidade de Reumatologia do Hospital Egas

Moniz, foram um meio importante de comunicação/interligação com os cuidados de

saúde secundários, principalmente por este ser o hospital de referência da USFJP,

permitindo a discussão conjunta de casos clínicos, assim como redefinição dos critérios

de referenciação hospitalar. Contudo, tendo em conta o reduzido número de

referenciações para esta especialidade (3,2% das referenciações da USFJP) e a boa

resposta para as mesmas até à data, a equipa da USFJP decidiu não haver necessidade

de manter estas reuniões em 2017, estando determinada a manter este formato com

outras especialidades, onde o volume de referenciações é maior e/ou a resposta às

mesmas é mais demorada.

De modo geral a equipa cumpriu os objetivos para a formação interna, sendo de

destacar como ponto menos positivo a ausência de reuniões para formação interna

específica de enfermagem e de secretariado clínico. Neste sentido, a equipa redefiniu

as tipologias de formação para 2017, propondo que mensalmente, uma das reuniões

de equipa seja realizada separadamente, por grupos profissionais: médicos,

enfermeiros e secretários clínicos. Ainda neste âmbito, a equipa de enfermagem

planeia realizar reuniões científicas de enfermagem, onde serão abordados temas

clínicos, mais direcionados para a prática de enfermagem.



15

3. Formação externa

A formação externa decorre fora das instalações da USFJP, de acordo com as

preferências/necessidades formativas dos profissionais. O quadro XI resume a

participação externa dos elementos da equipa, nos vários eventos científicos que

decorreram em 2016.

Quadro XI- Participação em Formação externa dos profissionais da USFJP (2016)

Nome Categoria Curso/Jornadas Data

Ana Andreia Matos

Médica

XXXI Jornadas de Cardiologia, Hipertensão e Diabetes- Sesimbra

14 a 16 de janeiro

12º Congresso Português de Diabetes 17 a 20 de março

XIV Jornadas de Endocrinologia HEM 19 e 20 de maio

1º Congresso Nacional do Pé Diabético 14 e 15 de outubro

Workshop: “Prescrição de opióides nos Cuidados de Saúde Primários- Up to Date”

20 de outubro

I Jornadas do Internato de MGF - Workshop: “O ABCDE” dos novos anticoagulantes orais na Fibrilhação Auricular”; - Workshop: “Cantinho do Orientador”

24 e 25 de outubro

Curso de Educação Terapêutica na Diabetes (APDP)

28 e 29 de novembro

Ana Paula António

Enfermeira

Jornadas de Pediatria Hospital de Santa Maria 21 e 22 de fevereiro

Curso de Promotores em Aleitamento Materno

27 e 28 de junho

Leites Infantis 5 de março

Catarina Barreto

Médica

7ª Reunião Pediátrica CUF Descobertas : “ O Sim e o Não em Pediatria”

4 a 6 de fevereiro

3º Curso de Promotores em Aleitamento Materno

17, 19, 23 e 24 de fevereiro

9º Jornadas da Família 5 e 6 de maio


24 e 25 de outubro

Carla Gonçalves

Enfermeira Cólicas Infantis 26 de maio


Gertrudes Romeiro

Enfermeira

Workshop: “Preparação de “marmitas saudáveis”

23 de janeiro

7ª Reunião Pediátrica CUF Descobertas: “ O Sim e o Não em Pediatria”

4 a 6 fevereiro





16

Isabel Estrela Médica Update em Medicina 12 a 15 de maio

Joana Azeredo

Médica

4as Jornadas de Alergologia Prática do Hospital CUF Descobertas

20 de maio

8as Jornadas Nortenhas de Diabetologia em Medicina Familiar

17 e 18 de junho

XIX Fórum Edol 22 de outubro

Encontro Nacional de Grupos Balint 28 e 29 de outubro

Curso de Educação Terapêutica na Diabetes (APDP)

28 e 29 de novembro

Letícia Cabral Médica

XX Jornadas Nacionais Patient Care 25 e 26 de fevereiro


18 e 19 de maio

XIV Jornadas de Endocrinologia do Hospital de Egas Moniz

19 e 20 de maio

9as Jornadas de Reumatologia Prática em CSP 22 e 23 de setembro

Jornadas Cardiologia Hospital Egas Moniz 14 de outubro

37º Congresso Português de Geriatria e 18º Congresso Português de Gerontologia Social

23 a 25 de novembro

Natalina Secretaria Clínica

Formação rastreios retinopatia diabética 24 de fevereiro

III Jornadas de Secretariado Clínico 29 de outubro

Natividade Sousa

Enfermeira

Workshop: “Preparação de “marmitas saudáveis”

23 de janeiro


17, 19, 23 e 24 de fevereiro

XIV Jornadas de Endocrinologia HEM 19 e 20 de maio

Madalena V. da Costa

Médica

XXVII Jornadas de Atualização Cardiológica do Norte para Medicina Geral e Familiar

20 a 22 de janeiro

Curso de Promotores do Aleitamento Materno 7, 11 e 18 de março



24 e 25 de outubro

Paula Baptista

Enfermeira

7ª Reunião Pediátrica CUF Descobertas: “ O Sim e o Não em Pediatria”

4 a 6 de fevereiro


5º Curso de Promotores do Aleitamento Materno

17, 18 e 24 de maio


Rute Fidalgo Enfermeira Jornadas de Pediatria Hospital de Santa Maria 21 e 22 de fevereiro

Vanessa Vieira

Enfermeira “Be Well Global Health Conference” 1 de outubro

Alimentação Vegetariana 17 de setembro



17

A análise do quadro revela que durante 2016, alguns elementos da equipa não fizeram

qualquer formação externa, nomeadamente: Adélia Martins, Ana Gomes, Eduarda

Sousa, Luís Nobre, Pedro Baptista e Sónia Alves.

As principais barreiras assinaladas para a ausência de formação foram: a falta de

motivação, no que se refere aos médicos e a falta de oferta externa de formação nesta

área e o custo da mesma, relativamente aos secretários clínicos. Para ultrapassar este

problema, a equipa propôs por um lado, a utilização de parte dos seus incentivos

institucionais, para formação destes profissionais. Por outro lado, a realização de

formações internas com os próprios secretários, nomeadamente formações em Excel e

MIM@UF pela Sónia Alves, de acordo com as necessidades dos vários elementos.

Todos os elementos da equipa serão incentivados a frequentar formações durante o

ano de 2017, por forma a manter a atualização de conhecimentos, tendo prioridade os

elementos com menor participação em formações externas, em 2016.



18

4. Formação pré e pós-graduada

A USFJP tem contribuído ativamente para a formação de novos médicos de família,

conforme apresentado no quadro IV. Esta atividade deve ser contabilizada e valorizada

de forma distinta, pelo seu contributo indireto para a manutenção e melhoria dos CSP.

Em abril de 2016, o Dr. André Leitão concluiu o seu internato na USFJP, exercendo

atualmente funções como assistente de MGF no ACES da Amadora.

Durante 2016, a USFJP participou ainda na formação de estudantes de enfermagem,

estudantes de medicina e internos do ano comum, num total de 29 elementos,

conforme representa o quadro XII.

Quadro XII- Formação pré e pós-graduada- medicina e enfermagem (2016)

Nome Categoria Tutor Período de estágio

Ana Cristina Martins Mestre Aluna Medicina 5º Ano Eduarda Sousa 04 jan. a 31 mar.

Ana Isabel Martins Aluna Medicina 6º Ano Eduarda Sousa 07 nov. a 16 dez.

Ana Teresa Contente Tavares Aluno Medicina 6º Ano Madalena V. da Costa 25 abr. a 20 maio

Andreia Patrícia da Silva e Freitas Aluna Medicina 5º Ano Madalena V. da Costa 24 fev. a 30 mar.

Cátia Raquel Évora Loureiro Aluna Medicina IAC Eduarda Sousa 02 maio a 31 ago.

Cátia Sofia Mendes Coelho Aluna Medicina 5º Ano Joana Azeredo 18 out a 18 nov.

Cláudia Fernandes Moura Fortes Aluna Enfermagem 3º Ano Paula Baptista 27 set. a 18 nov.

Eduardo Freire Rodrigues Aluno Medicina 6º Ano Madalena V. da Costa 25 jan. a 19 fev.

Gabriela Nunes Botelho Aluna Medicina 6º Ano Eduarda Sousa 09 maio a 17 jun.

Gonçalo Pereira Fernandes Aluna Medicina 5º Ano Catarina Barreto 12 set. a 14 out.

Inês Leite Pincho Aluna Enfermagem 3º Ano Carla Gonçalves 06 set. a 27 out.

Inês Pacheco Nunes Aluna Medicina 6º Ano Eduarda Sousa 15 fev. a 24 mar.

Isabel Maria Correia Tavares Aluno Medicina 5º Ano Ana Andreia Matos 16 set. a 14 out.

Joana Ferreira Mavioso Aluna Enfermagem 3º Ano Natividade Sousa 27 set. a 18 nov.

Joana Maria Gomes Moscoso Aluna Medicina 6º Ano Ana Andreia Matos 12 set. a 7 out.

Margarida Costa e Silva Brízido Aluna Medicina 5º Ano Madalena V. da Costa 11 maio a 9 jun.

Maria Catarina Pimentel Morais Aluna Medicina 2º Ano Catarina Barreto 22 fev. a 4 mar.

Maria Inês Nunes Marques Aluna Medicina IAC Letícia Cabral 01 set. a 30 nov.

Maria Leonor Barradas Silva Jorge Aluna Medicina 6º Ano Madalena V. da Costa 28 mar. a 6 maio

Maria Madalena da Palma Rosário Aluna Medicina IAC Isabel Estrela 01 jun. a 31 ago.

Maria Teresa de Oliveira Santana Aluna Medicina 1º Ano Eduarda Sousa 14 jun. a 24 ago.



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Marta Érica M. da Costa T. Silva Aluna Enfermagem 3º Ano Gertrudes Romeiro 06 set. a 27 out.

Marta Isabel Goes Freitas Aluna Medicina 5º Ano Madalena V. da Costa 24 fev. a 30 mar.

Miguel Bernardo correia silva Leitão

Aluno Medicina 6º Ano Catarina Barreto 07 nov. a 16 dez.

Pedro Afonso Rodrigues Gouveia Aluno Medicina 6º Ano Joana Azeredo 05 dez. a 13 jan.

Pedro Castro Dias Lupi Aluno Medicina 6º Ano Madalena V. da Costa 22 fev. a 17 mar.

Raquel Lopes Brás Aluna Medicina 6º Ano Isabel Estrela 04 jan. a 12 fev.

Rita Lopes Caetano Aluna Medicina 6º Ano Madalena V. da Costa 04 jan. a 12 fev.

Teresa Paulinho Caeiro Caldeira Aluna Medicina 5º Ano Joana Azeredo 18 out. a 18 nov.

A análise destes dados revela que, apesar do Manual de Acolhimento a Colaboradores

na USFJP prever o preenchimento de um questionário de satisfação no final do estágio,

não se concretizou em 2016, pelo que será revisto e melhorado em 2017.

4.1. Programas de Mestrado e Doutoramento

Em setembro de 2016, Dra. Madalena Vieira da Costa iniciou o Mestrado em Cuidados

Paliativos, no Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa,

estando prevista a conclusão do primeiro ano em junho de 2017.

O ciclo de estudos tem a duração de quatro semestres e 120 ECTS. Integra uma

componente curricular teórica e uma Dissertação ou Estágio e Relatório ou Projeto,

com discussão pública. A componente teórica, num total de 75 ECTS, tem um conjunto

de unidades curriculares específicas da área de formação em Cuidados Paliativos e

duas teórico-práticas dedicadas às metodologias de investigação. À Dissertação,

Projeto, Estágio e Relatório são atribuídos 45 ECTS. A componente curricular teórica,

obtida com a aprovação das unidades curriculares do primeiro ano (60 ECTS)

corresponde a uma Pós-graduação em Cuidados Paliativos.



20

5. Representação da USFJP no exterior

Durante 2016, vários elementos da USFJP participaram de forma ativa em várias

sessões formativas, no âmbito dos CSP e CSS, conforme expresso no quadro XIII.

Quadro XIII- Trabalhos científicos e colaboração da USFJP no exterior.

Data (2016) Tema e Preletores Local

27 de janeiro Comunicação Oral – Revisão de Tema: Dermatites Comuns na população Pediátrica- terapêutica tópica (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Sofia Fernandes)

Serviço de Dermatologia do Hospital Egas Moniz

2 de fevereiro Comunicação Oral – Revisão de Tema: Dermatites Comuns na população Pediátrica- terapêutica tópica (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Sofia Fernandes)

USF Descobertas

18 e 19 de fevereiro

Comunicação Oral – Relato de caso: Prevenção Quaternária: a importância da continuidade longitudinal de cuidados (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Magda Simões, Dra. Raquel Henriques)

26ª Jornadas de Medicina Geral e Familiar de Évora

3 a 5 de março

Poster – Relato de Caso: “A Importância da Visão do todo na compreensão da parte” (Dra. Magda Simões, Dra. Raquel Henriques, Dr. Ricardo Veríssimo) 33º Encontro Nacional de

MGF APMGF Estoril Comunicação Oral – Relato de caso: “Síndrome de Down – sexualidade e ética: desafios para o Médico de Família” (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Magda Simões, Dra. Raquel Henriques)

17 a 19 de março

Comunicação Oral – Investigação: “A estatura alvo é subestimada quando avaliada pela fórmula proposta por Tanner, numa população do conselho de Oeiras.” (Dr. Miguel Bernardo, Dra. Mónica Martins, Dra. Raquel Henriques, Dr. Ricardo Capitão)

3rd International Conference on Nutrition and Growth,Vienna

19 e 20 de maio

Moderação de mesa: -“Diabetes Mellitus tipo 2 e estilo de Vida” (Enf. Natividade Sousa) -“Terapêutica Insulínica” (Dra. Ana Andreia Matos)

XIV Jornadas de Endocrinologia HEM

2 a 4 de junho Comunicação oral – Relato de caso: Uma “dor de estômago invulgar” (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Madalena Vieira da Costa)

17º Encontro de Medicina Geral e Familiar do Alto Minho

28 de junho Comunicação oral - Journal Club: Doença Inflamatória Pélvica (Dr. Ricardo Veríssimo)

Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do HSFX

27 de julho Comunicação oral – Journal Club: Espondilite anquilosante e outras espondilartropatias (Dr. Ricardo Veríssimo)

Serviço de Reumatologia do Hospital Egas Moniz

24 a 25 de outubro

Comunicação oral – Relato de Caso: “Gravidez na adolescência, um duplo esforço de adaptação” (Dra. Magda Simões)

1as Jornadas do Internato da ARSLVT

Poster – Relato de Prática: “Capacitar é cuidar - Projeto "Mais Saúde", uma intervenção na comunidade”

Workshop – “Medicina do Viajante” (Dra. Magda Simões)

Workshop - O “ABCDE” dos novos anticoagulantes orais na Fibrilhação Auricular (Dr. Ricardo Veríssimo, Dra. Madalena Vieira da Costa, Dra. Magda Simões, Dra. Raquel Henriques)

28 e 29 de outubro

Comissão organizadora (Dra. Joana Azeredo)

Encontro Nacional de Grupos Balint



21

2 de novembro

Comunicação oral – Journal Club “Effect of antihypertensive treatment at diferent blood pressure levels in patients with diabetes mellitus:systematic review and meta-analyses” (Dra. Raquel Henriques e Dra. Catarina Leal)

Serviço Cardiologia Hospital de Santa Cruz

16 de dezembro Comunicação oral – revisão de tema: “Obesidade Infantil – os sete passos” (Dr. Ricardo Veríssimo)

Serviço de Pediatria – HSFX

O quadro revela a importância da formação específica em MGF, que pela sua atividade

constante contribui para manter a dinâmica de representação da USF no exterior, não

só ao nível do ACES em que esta se insere, como também em sessões clínicas de

âmbito nacional e internacional.

Ainda nesta área, é de referir a participação externa de alguns elementos da USFJP

noutras atividades, conforme representado no quadro XIV.

Quadro XIV- Representação externa da USFJP.

Profissional Atividade de representação exterior

Ana Andreia Matos

Membro da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do ACES de Oeiras e Lisboa Ocidental, tendo participado na elaboração dos seguintes documentos: “ Protocolo de Referenciação no âmbito da Unidade Coordenadora

Funcional da Diabetes”; “Relatório de atividades de 2015 da UCFD”; “Plano de Ação para 2016”

Membro da Comissão de Avaliação da Prova de Avaliação de Conhecimentos do 2º Ano, do 44ºgrupo, realizada a 29 de fevereiro, Componente relativa aos estágios de Pediatria e Ginecologia/Obstetrícia das internas: Raquel Simon de Olivença e Liliana Valente

Joana Azeredo Assistente voluntária da Nova Medical School, onde leciona as aulas de 5º ano do Mestrado em Medicina de: “Método clínico centrado no paciente e entrevista clínica” e “Entrevista motivacional”

Madalena Vieira da Costa

Membro de júri da prova de avaliação de 4ºano da interna Margarida Romão a 17/3/2016.

Membro do Júri nº 33 das Provas de Avaliação Final do Internato Médico de Medicina Geral e Familiar, na época de Fevereiro/Abril de 2016 nos dias:5 e 7 de Abril (prova de discussão curricular, prova pratica), 22 de Abril de 2016 (prova teórica).

Natividade Sousa

Membro da Unidade Coordenadora Funcional da Diabetes do ACES de Oeiras e Lisboa Ocidental, tendo participado na elaboração dos seguintes documentos: “ Protocolo de Referenciação no âmbito da Unidade Coordenadora

Funcional da Diabetes”; “Relatório de atividades de 2015 da UCFD”; “Plano de Ação para 2016”

Membro do Grupo de Trabalho, criado no âmbito da comemoração do “Dia Mundial da Saúde “ do ACESLXOO



22

6. Reconhecimento externo

Prémio de Melhor Comunicação Oral: atribuído ao relato de caso intitulado

“Prevenção Quaternária: a importância da continuidade longitudinal de cuidados”,

apresentado nas 26ª Jornadas de Medicina Geral e Familiar de Évora pelos internos de

formação específica da USFJP.

7. Atividades de Investigação

Durante 2016 a USFJP iniciou o protocolo para um trabalho de investigação intitulado:

“Estudo experimental para avaliar a eficácia da publicitação do número de faltas a

consultas programadas na sua redução numa unidade de saúde – Ciclo de Melhoria de

Qualidade.” Atualmente o protocolo está a ser revisto em parceria com elementos do

núcleo de investigação do departamento de MGF da Nova Medical School, estando a

em fase de finalização, para envio posterior à Comissão de Ética da ARSLVT. O núcleo

de investigação, ao qual pertence a Dra. Joana Azeredo, iniciou funções em março de

2016, reunindo mensalmente.

A equipa da USFJP reconhece a importância dos trabalhos de investigação, para a

melhoria contínua da prática clínica, pelo que prevê a realização de mais trabalhos de

investigação durante o ano de 2017.



23

8. Educação para a saúde

8.1. “Hoje é Dia de…”

Esta atividade teve início em setembro de 2016, tendo como população alvo os

utentes frequentadores da USF Jardim dos Plátanos e como principais objetivos:

melhorar a comunicação com os utentes, otimizar o espaço disponível na sala de

espera da unidade, divulgar e promover datas comemorativas importantes na área dos

CSP e promover atividades de educação para a saúde.

Após a seleção de datas comemorativas importantes na área da saúde (com enfoque

nos CSP) foram elaborados cartazes alusivos aos temas escolhidos, que foram afixados

na sala de espera, em datas específicas previamente definidas e até ao “Dia de…”

seguinte (tempo máximo previsto 1 mês).

O quadro XV reúne os dias comemorativos selecionados para esta atividade.

Quadro XV- Dias comemorativos selecionados para a atividade “Dia De…”

Data (2016) Tema e Preletores

21 de setembro Poster – “Dia Mundial da Doença de Alzheimer” (Dra. Ana Andreia Matos)

29 de setembro Poster – “Dia Mundial do Coração” (Dra. Raquel Henriques)

7 de outubro Poster – “Dia Mundial do sorriso” (Dra. Catarina Barreto)

16 de outubro Poster – “Dia Mundial da Alimentação” (Dra. Catarina Barreto)

21 de outubro Poster – “Dia Nacional da Luta contra a Dor” (Dra. Madalena Vieira da Costa)

30 de outubro Poster – “Dia Nacional da prevenção do cancro de Mama” (Dra. Magda Simões)

8 de novembro Poster – “Dia Mundial da radiologia” (Dra. Magda Simões)

18 de novembro Poster – “Dia Mundial do antibiótico” (Dra. Magda Simões)

1 de dezembro Poster – “Dia Mundial da Luta contra a SIDA” (Dra. Ana Andreia Matos em Parceria com CaojLisboa)

4 de dezembro

Poster – “Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla” Folhetos educativos para utentes e familiares de utentes com Esclerose Múltipla. (Dra. Ana Andreia Matos em Parceria com a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla)



24

De modo geral, os objetivos foram cumpridos, tendo sido frequentes os comentários

dos utentes, à informação disponibilizada. Pela recetividade e adesão demonstradas

pelos utentes e pelos profissionais a esta iniciativa, a equipa decidiu reformular esta

atividade, dando origem a um projeto de educação para a saúde intitulado “Hoje é dia

de…”, onde se pretende um envolvimento mais ativo dos utentes.

8.2. Rastreio Cancro Colo Útero (CCU)

Esta atividade tinha como população alvo as utentes da USFJP com idades

compreendidas entre os 25 e 60 anos e como principais objetivos sensibilizar as

mulheres para esta patologia e melhorar a taxa de cobertura do rastreio do CCU na

nossa unidade.

Para melhorar a acessibilidade a esta atividade, a mesma decorreu em vários dias da

semana (21 de outubro, 9, 18 e 25 de novembro) e em horários diferentes do dia

(manhã e tarde), abrangendo horário pós-laboral até às 20h00.

No total foram convocadas 73 mulheres, tendo comparecido 55, o que corresponde a

75% das mulheres agendadas.

Pela adesão demonstrada, pretendemos manter este tipo de iniciativa em 2017, com

especial destaque para os períodos pós-laborais.

8.3. Documentos de Apoio à Consulta

O quadro XVI apresenta os documentos elaborados e revistos durante o ano de 2016.

Quadro XVI- Documentos de apoio à consulta.

Tipo Tema Estado Responsáveis

Regulamento Regulamento interno da USFJP Revisão Equipa

Manual de apoio à consulta

“Redes de referenciação hospitalar” Elaboração Dr. Ricardo Veríssimo

Manual de Boas Práticas

“Manual de Gestão das Reclamações, sugestões e elogios”.

Elaboração Enf. Paula Baptista



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Manual de Procedimentos

“Manual de Procedimentos para a elaboração do Inventário”

Revisão Enf. Natividade Sousa


“Manual de Registos Clínicos Médicos e de Enfermagem.”

Revisão Dra. Ana Andreia Matos Enf. Vanessa Vieira


“Manuais de Violência no local de trabalho e Prevenção e registo de acontecimentos adversos. “

Revisão Enf. Natividade Sousa


“Manual do Carro de Emergência” Revisão Enf. Ana Paula António


“Manual de procedimentos de Gestão de Stocks” Revisão Enf. Ana Paula António Enf. Rute Fidalgo


“Manual de Procedimentos Prevenção e Controlo da Infeção”

Revisão Enf. Paula Baptista Dra. Letícia Cabral


“Manual de Procedimentos Visitas Domiciliárias a grupos vulneráveis de risco”.

Revisão Enf. Ana Paula António Dra. Eduarda Sousa


“Manual de Procedimentos de HTA” Revisão Dra. Letícia Cabral Enf. Natividade Sousa


“Manual de Boas Práticas da consulta de Diabetes” Revisão Dra. Ana Andreia Matos Enf. Natividade Sousa


“Manual de Boas Práticas da consulta de Planeamento Familiar”

Revisão Dra. Madalena Vieira da Costa Enf. Vanessa Vieira


“Manual de Boas Práticas da consulta de Saúde Materna”

Revisão Dra. Madalena Vieira da Costa Enf. Rute Fidalgo


“Manual de Boas Práticas da consulta de Saúde Infantil”

Revisão Dra. Catarina Barreto


“Manual de Acolhimento” Revisão Dra. Ana Andreia Matos

Folheto “Guia de acolhimento” Revisão Dra. Madalena Vieira da Costa Enf. Rute Fidalgo

Folheto “HTA” Revisão Dra. Letícia Cabral Enf. Natividade Sousa

Folheto “Hipoglicemias” Revisão

Dra. Ana Andreia Matos Dra. Raquel Henriques

Folheto “Como cuidar dos seus pés” Revisão Dra. Ana Andreia Matos

Folheto “Cartão de hipocoagulação oral com NOACs” - EHRA

Elaboração Dr. Ricardo Veríssimo

Folheto “Diversificação alimentar nos primeiros 12 meses de vida”

Elaboração Dra. Magda Simões Dra. Catarina Barreto

Folheto “Insónia no adulto” Elaboração Dra. Magda Simões

8.4. Atividades exteriores à USFJP

Em 2016, a equipa da USFJP participou ainda em várias atividades de educação para a

saúde, realizadas no âmbito dos CSP e CSS, conforme expresso no quadro XVII.



26

Quadro XVII- Sessões de educação para a saúde

Data (2016) Tema e Preletores Local

7 de abril Dinamização das ações comemorativas do “Dia Mundial da Saúde “ (Enf. Natividade Sousa)

ACESLXOO

14 de abril Comunicação Oral - “O crescimento tumoral” (Dr. Ricardo Veríssimo)

Comemoração do Dia Mundial da Saúde. Escola Secundária Amélia Rey Colaço

13 e 14 de julho

Comunicação Oral : “Sexualidade e Saúde Mental” (Dr. Afonso Vale, Dra. Joana Nunes, Dra. Mafalda Costa e Dra. Magda Simões)

Hospital de Dia do Serviço de Psiquiatria do HEM

De modo geral, atividades de educação para a saúde realizadas em 2016 foram

diversificadas e permitiram abranger vários grupos etários da população de utentes da

USFJP e da sua área de abrangência.

Contudo, consideramos que o número de atividades realizadas ficou aquém da nossa

expectativa, tendo em conta a importância que estas têm, na prevenção primária e

secundária de várias patologias. Neste sentido, tendo em vista a melhoria contínua dos

cuidados que prestamos aos nossos utentes, prevemos uma maior aposta neste tipo

de atividades durante o próximo ano, tendo como população-alvo os grupos de risco

mais vulneráveis.



27

9. Atividades Lúdicas

9.1. 4º Aniversário da USFJP

No dia 29 de abril, no âmbito do aniversário da USF Jardim dos Plátanos, foram

realizadas atividades lúdicas, que contribuíram para aliviar o “stress” do dia-a-dia,

estreitar laços entre os vários profissionais, mantendo desta forma o espírito de

equipa. Esta atividade decorreu na sala de reuniões da USF (piso 1) e foi planificada e

desenvolvida pela Dra. Ana Andreia Matos e pelos internos de formação específica de

MGF: Dra. Magda Simões, Dra. Raquel Henriques e Dr. Ricardo Veríssimo.

Durante a preparação da atividade, foi pedido a todos os elementos da USF que

partilhassem com a equipa, uma música que fosse especial para si. A participação da

equipa na seleção musical foi essencial, ao permitir a criação de uma playlist

personalizada, que serviu de música ambiente para as atividades que decorreram no

período da manhã. (Imagem 1 e 2)

A atividade iniciou-se com a exposição de fotografias do grupo de trabalho, tiradas ao

longo de 2016. Durante este período, foi pedido a cada elemento que escreve-se uma

frase com uma mensagem positiva, para afixar na sala de reuniões. (Imagem 3, 4 e 5)



28

O quadro XVIII apresenta as mensagens escritas pelos vários elementos da equipa.

Quadro XVIII- Mensagens positivas dos profissionais da USFJP “ 4º Aniversário”

Frase

“Começa de novo. Por onde? Por dentro! ”

“Sorrir todos os dias!”

“A alegria de sorrir todos os dias”

“Distribua sorrisos, faça alguém sorrir, nem que seja apenas uma vez!”

“O melhor adereço, um sorriso. A melhor terapia, uma gargalhada. Dia difícil? Ofereça um sorriso, elogie, conte uma piada. Seja feliz, fazendo os outros felizes!”

“Juntos somos mais fortes! Sorria! Está a ser filmado!”

“Um pensamento positivo por dia, nem sabe o bem que lhe fazia”



29

Durante este período, com o intuito de reforçar a importância da comunicação no dia-

a-dia, foram realizados jogos de equipa, nomeadamente: mímica, teatro de improviso,

“ler nos lábios” e desenho. (Imagem 6 e 7)

O almoço convívio decorreu nas instalações da USFJP, e teve a participação especial do

Dr. Júlio Silva, antigo médico da USFJP, que nos acompanhou neste dia de convívio.

(Imagem 8 e 9)



30

A atividade terminou com uma sessão conjunta intitulada “Terapia do riso”, onde

prevaleceu a boa disposição que contribuiu para terminar este dia da melhor forma.

(Imagem 10)

No final da atividade, o sentimento comum foi de união, cumplicidade, alegria e

energia positiva, pelo que os objetivos para este dia foram alcançados.

9.2. Jantar de Natal

A equipa realizou o seu jantar de Natal no dia 16 de dezembro com a habitual

cerimónia da “troca de prendas roubada”, que sempre contribui para a boa disposição

geral.



31

10. Conclusão

De forma geral, este relatório revela um ano de 2016 repleto de atividades formativas

e de educação para a saúde, que abrangeram várias áreas de atuação dos CSP e CSS.

É notório um crescimento global da equipa e a vontade de que esta tem de evoluir

diariamente, rumo ao objetivo final de prestação de cuidados de saúde de qualidade,

com consequentes ganhos em saúde e satisfação dos utentes e profissionais

envolvidos.

O caminho faz-se caminhando, por isso acreditamos que estamos no rumo certo!



Assinaturas dos Profissionais

(Ana Andreia Matos)

(Paula Baptista)

Linda-a-Velha, 29 de março de 2017



Assinaturas dos Profissionais

(Ana Paula António)

(Letícia Cabral)

(Madalena Vieira da Costa)

(Paula Baptista)

(Rute Fidalgo)

(Sónia Alves)

Linda-a-Velha, 29 de março de 2017

Relatório de Atividades 2016 - docvadis.pt · Unidade de Saúde Familiar Jardim dos Plátanos...

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