Relatório - Motivação no Trabalho

3
Relatório – Motivação no trabalho Daiane Nogueira Lins São Paulo/2009 Esse relatório tem como base o seminário com tema “Motivação no Trabalho”, que demonstrou a importância da motivação para a produtividade da empresa, bem como definições e teorias motivacionais, apresentado em 28 de setembro de 2009, para a matéria de Sociologia do curso de Administração das Faculdades Metropolitanas Unidas. Existem muitas definições de motivação, podemos dizer que motivação é um estado que leva a pessoa a agir de certa forma, ou faz surgir uma propensão a um comportamento específico; sendo que essa pode ser gerada por fatores externos (do ambiente), ou internos (do indivíduo). É importante destacar que esse não é um estado que possa gerado por outra pessoa, não se motiva alguém, o que é possível é gerar condições para que aquela pessoa se motive, ou seja, a motivação é algo que depende do indivíduo e os fatores externos só servem como agente no qual a consequência é a motivação, ou desmotivação. A partir disso surgiram várias teorias motivacionais, com o propósito de melhorar o ambiente organizacional para que, com esta atitude houvesse aumento/melhora da produção. Em 1.927 Elton Mayo, a partir da Experiência de Hawthorne, chegou a diversas conclusões a respeito de comportamento em grupo e o modo como ele afeta o indivíduo. Pode-se perceber que o trabalhador produz mais quando suas necessidades

Transcript of Relatório - Motivação no Trabalho

Page 1: Relatório - Motivação no Trabalho

Relatório – Motivação no trabalho

Daiane Nogueira Lins São Paulo/2009

Esse relatório tem como base o seminário com tema “Motivação no Trabalho”,

que demonstrou a importância da motivação para a produtividade da empresa, bem

como definições e teorias motivacionais, apresentado em 28 de setembro de 2009,

para a matéria de Sociologia do curso de Administração das Faculdades

Metropolitanas Unidas.

Existem muitas definições de motivação, podemos dizer que motivação é um

estado que leva a pessoa a agir de certa forma, ou faz surgir uma propensão a um

comportamento específico; sendo que essa pode ser gerada por fatores externos

(do ambiente), ou internos (do indivíduo). É importante destacar que esse não é um

estado que possa gerado por outra pessoa, não se motiva alguém, o que é possível

é gerar condições para que aquela pessoa se motive, ou seja, a motivação é algo

que depende do indivíduo e os fatores externos só servem como agente no qual a

consequência é a motivação, ou desmotivação. A partir disso surgiram várias teorias

motivacionais, com o propósito de melhorar o ambiente organizacional para que,

com esta atitude houvesse aumento/melhora da produção.

Em 1.927 Elton Mayo, a partir da Experiência de Hawthorne, chegou a

diversas conclusões a respeito de comportamento em grupo e o modo como ele

afeta o indivíduo. Pode-se perceber que o trabalhador produz mais quando suas

necessidades individuais são atendidas, em contrapartida, ele pode diminuir sua

produção por causa de pressões do grupo ao qual pertence, mesmo que suas

necessidades pessoais estejam satisfeitas. A partir da visão que o comportamento

individual é baseado no do grupo, concluiu-se que os grupos informais podem

interferir nos resultados das organizações formais. Assim, com base nestas e em

outras conclusões da experiência, iniciaram-se cada vez mais estudos focados no

indivíduo dando origem ao período Humanista da administração.

A Teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg diz que a motivação está

ligada a fatores higiênicos (relacionados ao ambiente) e a fatores motivacionais

Page 2: Relatório - Motivação no Trabalho

(ligados ao desempenho da tarefa). Segundo Herzberg, os fatores ambientais como

condições do trabalho, administração da empresa, salário, entre outros, não formam

um estado que leve à motivação, apenas evitam a desmotivação. Por outro lado,

elementos como reconhecimento, progresso profissional, responsabilidades, o

trabalho em si e realização atuam como fatores motivacionais.

Abraham Maslow foi o responsável pela Hierarquia das necessidades, que

divide as necessidades do indivíduo em cinco e as classifica em ordem crescente.

Necessidades Fisiológicas, se Segurança, Social, de Estima e de Auto-Realização

formam a pirâmide. De acordo com Maslow, somente quando uma necessidade o

indivíduo poderá passar para a seguinte, seguindo da base ao topo sem pular

nenhum degrau.

As teorias de Maslow e Herzberg possuem ligação direta, uma vez que os

fatores higiênicos deste coincidem com as necessidades fisiologias, de segurança e

social daquele; por sua vez, os fatores motivacionais seguem junto às necessidades

de estima e auto-realização.

A partir dessas e de outras teorias motivacionais pode-se analisar melhor as

necessidades de cada funcionário e do grupo em si, e elaborar formas de propiciar-

lhes um ambiente que gere motivação. Com esse conhecimento as ações para

melhorar as condições de trabalho são cada vez maiores e cada vez mais

organizações têm percebido o quanto é importante a valorização do funcionário.