Relatorio_de_fisica_MUV_e_MRUV[1]
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UNIVERSIDADE DE UBERABALUAN LUCAS TISCHLER
Movimentos Retilíneos: MRU E MRUV
UBERABA ± MG2010
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UNIVERSIDADE DE UBERABALUAN LUCAS TISCHLER RA: 5109658
Física Geral e Experimental I
Movimentos Retilíneos: MRU E MRUV
Trabalho apresentado àUniversidade de Uberaba, comoparte das exigências da disciplina deFísica 1 do 3º semestre dos cursos
de Engenharia.Orientador: Professor (ª): Julliana dePaula Medeiros
UBERABA ± MG2010
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1.0 Introdução:
Na natureza podemos observar que tudo nela se move, não só os animais que
geram seus próprios movimentos, mas também os vegetais e minerais movidos
pelo vento e água, as folhas e os galhos das árvores, as pedras que rolam nos
leitos dos rios, os grãos de areia nos desertos e praias.
Uma pequena estrela como o nosso sol tem vários tios de movimento.
Acontece o mesmo com o nosso planeta, a Lua e todos os planetas do sistema
solar.
No mundo dos seres muito pequenos inclusive nada esta parado. Podemos
afirmar isso usando um microcopio. Podemos ver as bactérias, seres
unicelulares, e ate os movimentos de mitose das células de nosso organismo.
Embora não seja possível velos. Os átomos e as moléculas. Eles que
compõem tudo o que existe. Estes também estão em constante movimento.
Todos os gases, líquidos e sólidos são formados por átomos ou moléculas em
contínuo movimento. Ou seja, toda a matéria esta em continuo movimento.
O conceito de movimento, bem como a sua analise é indispensavelmente
importantíssima para a ciência. Principalmente para a física, o ideal é
compreender o movimento em si. A parte da física que estuda o movimento é
chamada de Cinemática.
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1.1 Introduções teóricas:
Com a segundo a 2ª Lei de Newton, é possível medir a aceleração de um
corpo se deste mesmo for conhecida a massa e a força resultante aplicada
seguindo a expressão:
am F R
.!
Onde m é a massa do corpo e a é a aceleração.
Note que quando a força resultante é nula então não há aceleração e o
corpo está em um movimento retilíneo uniforme (MUV) sem a ação de
forças (1º Lei de Newton ± Lei da Inércia).
A aceleração é uma grandeza vetorial, definida pela cinemática como sendoa taxa de variação da velocidade em função do tempo. Quando um sistema
apresenta aceleração constante, o módulo da mesma é dado por:
t
V a
(
(
Quando temos um sistema que apresentar aceleração constante, podemos
obter uma função horária da posição x num movimento retilíneo
uniformemente acelerado (MRUV).2
00 ..2
1.)( t at V xt x
¡
Onde 0 x é a posição inicial do objeto, 0V é a velocidade inicial do mesmo, t
é o tempo e ³a´, a aceleração.
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2.0 Objetivo:
Estudar o movimento de um corpo em condições que se aproximam de umsistema sem atrito. Verificar a variação do movimento em determinadas
tomadas de tempo, obtendo seus respectivos dados. Fazendo a análisecinemática e dinâmica dos dados observados e relacioná-los. E utilizar recursos computacionais como, conceitos de construção e obtenção decoeficientes de um determinado gráfico.
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3.0 Materiais Utilizados:
Trilho de ar
Cronômetro digital com fonte DC (0-12 v)
Sensores Start e Stop com suporte fixador
Eletro-imã com dois bornes e suporte fixador
Chave liga desliga com quatro bornes
Roldana raiada com dois micros rolamentos e suporte fixador
Uma massa aferida de 10g
Duas massas aferidas de 20g
Porta-peso 5g
Cabos de ligação especial com 6 pinos banana Fonte de fluxo de ar e mangueira
Carrinho e acessórios
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4.0 Procedimentos experimentais:
O equipamento utilizado é o chamado Trilho de Ar, sua montagem é
esquematizada conforme a figura abaixo.
1. Colocar o Eletro-imã no extremo do trilho e fazer um ajuste
para que o carrinho fique com uma posição inicial igual a 0,200 m.
2. Posicionar o primeiro sensor que aciona o cronômetro na
posição (posição inicial) e conectar o cabo ao terminal START (S 1) do
cronômetro.
3. Posicionar o segundo sensor que desliga o cronômetro na
posição m x 300,0! (posição final) e conectar o cabo ao terminal STOP
(S2) do cronômetro.
4. A distância entre os sensores representa o deslocamento
do carrinho x( :
5. Colocar a roldana na outra extremidade do trilho.
6. Ligar o Eletro-imã à fonte de tensão variável deixando em
série a chave liga desliga.
7. Fixar o carrinho no Eletro-imã e ajustar a tensão aplicadaao Eletro-imã para que o carrinho não fique muito fixo. Colocar uma
massa de g 35 na extremidade do barbante. (OBS.: A massa na ponta
do barbante tem que cair no chão antes que o carrinho passe pelo
primeiro sensor).
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8. Desligar o eletro-imã liberando o carrinho e anotar o tempo
indicado pelo cronômetro.
9. Repetir os passos colhendo três valores de tempo para o
mesmo deslocamento, anotando na tabela e calcular o tempo médio.
10. Reposicionar o segundo sensor aumentando a distânciaentre os dois sensores em 0,150m e completar a tabela abaixo,
repetindo para cada medida os procedimentos acima.
11. Repetir os procedimentos acima e completar as tabelas.
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5.0 Resultado e Discussão: MRU
Tabela 01.
mass
a
Nº x0(m
)
x(m
)
x= x -
x0 (m)
t1 t2 t3 tm (s) vm
(m/s)
25g 1 0,32 0,4
7
0,15 0,29
9
0,29
8
0,29
8
0,298333 0,50279
3
25g 2 0,32 0,6 0,28 0,56
3
0,56
2
0,56
2
0,562333 0,49792
5
25g 3 0,32 0,7
5
0,43 0,87
3
0,87
1
0,87
1
0,871667 0,49330
8
25g 4 0,32 0,9 0,58 1,14
1
1,14
2
1,14
3
1,142 0,50788
1
25g 5 0,32 1,0
5
0,73 1,46
6
1,46
3
1,46
5
1,464667 0,49840
7
Tabela02.
mass
a
Nº x0(m
)
x(m
)
x= x -
x0 (m)
t1 t2 t3 tm (s) vm
(m/s)
45g 1 0,32 0,4
7
0,15 0,23
1
0,23
1
0,23 0,230667 0,65028
9
45g 2 0,32 0,6 0,28 0,43
9
0,44 0,43
9
0,439333 0,63732
9
45g 3 0,32 0,7
5
0,43 0,68
4
0,68
4
0,67
7
0,681667 0,63080
7
45g 4 0,32 0,9 0,58 0,92
7
0,92
5
0,92
8
0,926667 0,62589
9
45g 5 0,32 1,0
5
0,73 1,18
1
1,17
3
1,17
6
1,176667 0,62039
7
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5.1 Resultado e Discussão: MRUV
1. Construir, no Excel, um gráfico de posição final versus tempo usando os
dados do experimento. Para o gráfico construído, encontre a equação do
movimento usando Regressão Polinomial.
Gráfico: posição final versus o tempo:
2. Construir, no Excel, o gráfico velocidade final versus tempo. Para o gráfico
construído, encontre a equação do movimento, movimento usandoRegressão Linear.
.818x2
.
x
.2
R² 1
.2
.
.6
.8
1
1.2
.2
.
.6
.8 1 1.2
x m
x(m)
Pol . (x(m))
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Gráfico da velocidade final versus o tempo.
3. A aceleração encontrada pela média aritmética dos valores da tabela
coincide com o valor obtido pela regressão linear. Qual o erro relativo entre
esses valores
a(m/s2) Erro relativo �a(m/s2)/N
0 1,511182287 1,511182287
1,868766 0,357583303
1,781543 0,270360338
Media do erro
relativo1,747419 0,236236333 0,431766368
1,729383 0,2182009431,730581 0,219398577
1,720585 0,209402793
1.706! "
0.027# ² 0.998
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.41.6
1.8
2
0 0.5 1 1.5
vm m/s
vm (m/s)
$ inear (vm (m/s))
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6.0 Conclusão:
Com este relatório podemos concluir que, em pequenas distâncias,
podemos obter várias informações sobre a velocidade e aceleração, em um
determinado instante. Onde aprendemos a trabalhar com o trilho de ar, que
nada mais é um equipamento projetado para minimizar as forças de atrito,
fazendo com que o corpo se desloque sobre um jato de ar comprimido e não
entre em contato direto com a superfície do trilho . Quando o corpo passar pelo
primeiro sensor o cronômetro é acionado ao passar pelo segundo sensor o
cronômetro é desligado.
Analisando o sistema do corpo, podemos ver que foi acelerado devido à
ação da tração no fio ocasionada pelo peso do corpo suspenso na extremidade
do fio. Sabendo que só há aceleração quanto a uma força atuando (força
gravitacional). Quando o corpo toca o chão entra em ação a força atrito o que
altera nosso resultado. Quando a força atrito anula a aceleração da gravidade
temos movimento. Quanto à força atrito não for capas de anular a aceleração
da gravidade teremos no sistema uma aceleração constante resultante
(MRUV).
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7.0 REFERÊNCIAS:
y MEDEIROS, JULLIAN A. AULA EXPERIMENTAL: MOVIMENTOS RETILÍNEOS. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.SGA.UNIUBE.BR/ ACADEMICO/ ALUNOS/DISCO/DOWNLOAD.PHP A
RQ _ CURSO=&COMPONENTE=90232|28|2|3& ARQ=99218&DOCENTE=5593& ARQ _ NOME=AULAEXPERIMENTAL01-MOVIMENTOUNIFORMEEUNIFORMEMENTEV ARIADO.DOC& ANO _ ARQ=2010&MES _ SEM _ ARQ=1.ACESSO EM: 25 MAR 2010.
y SAMPAIO, JOSÉ LUIZ. FÍSICA. 2 ED. S ÃO P AULO. ATUAL, 2005.472 P.
y SILVA, DJALMA NUNES DA SILVA. FÍSICA - EDIÇÃO COMPACTA. 1 ED. S ÃO
P AULO.ÁTICA,2002. 312P.