Relatórios de gestão 2014
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Sebrae/PB – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba.
RELATÓRIO DE GESTÃO 2014
Relatório de Gestão do exercício de 2014 apresentado aos órgãos de controle interno e externo
como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da
Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU nº 63/2010 e IN TCU nº
72/2013, da DN TCU nº 127/2013 e DN TCU nº 129/2013 e da Portaria TCU nº 175/2013.
João Pessoa-Paraíba/2015
Sebrae/PB – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba.
Mario Antônio Pereira Borba
Presidente do Conselho Deliberativo Estadual
Luiz Alberto Gonçalves Amorim
Diretor Superintendente
João Alberto Miranda Leite
Diretor Técnico
Ricardo Jorge Castro Madruga
Diretor de Administração e Finanças
Coordenação e elaboração:
Unidade de Gestão Estratégica
Ivani Costa
Unidade de Administração e Finanças
Maria Antônia Gonçalves da Silva Lima
Lista de Abreviações
AD – Agente de Desenvolvimento
ALI – Agentes Locais de Inovação
AOE – Agente de Orientação Empresarial
APL – Arranjo Produtivo Local
ARCG – Agência Regional de Campina Grande
ARJP – Agência Regional de João Pessoa
ARPA – Agência Regional de Patos
Bacen– Banco Central
BB – Banco do Brasil
BIRD – Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CDE – Conselho Deliberativo Estadual
CDN – Conselho Deliberativo Nacional
CEF – Caixa Econômica Federal
CF – Conselho Fiscal
CGU – Controladoria Geral da União
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CLOG – Central de Compras e Logística
CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas
CNI – Confederação Nacional da Indústria
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CPF – Cadastro de Pessoa Física
CPL – Comissão Permanente de Licitação
CSN – Contribuição Social Nacional
CSO – Contribuição Social Ordinária
DET – Desenvolvimento Econômico e Territorial
DIREX – Diretoria Executiva
EAD – Educação a Distância
EPP – Empresa de Pequeno Porte
ERA – Entreprise Risk Assetment
ERM – Enterprise Risk Management
FACE - Federação das Associações Comerciais do Estado da Paraíba
FAEPA - Federação da Agricultura
FAPESQ - Fundação de Apoio à Pesquisa
Fecomércio - Federação do Comércio
Femipe - Federação das Micro e Pequenas Empresas
FIEP – Federação das Indústrias
FNQ – Fundação Nacional da Qualidade
GEOR – Gestão Estratégica Orientada para Resultados
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IES – Instituições de Ensino Superior
IN – Instrução Normativa
ISS – Imposto Sobre Serviços
LG – Lei Geral
ME - Microempresa
MEG – Modelo de Excelência em Gestão
MEI – Micro Empreendedor Individual
MPE – Micro e Pequenas Empresas
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NAN – Programa Negócio a Negócio
OSE – Oficina Sebrae de Empreendedorismo
PADI – Plano de Acompanhamento do Desenvolvimento Individual
PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável
PAQTC - Fundação Parque Tecnológico da Paraíba
PAS - Pesquisa Anual de Serviços
PAS – Programa Alimento Seguro
PDF – Programa de Desenvolvimento de Fornecedores
PIB – Produto Interno Bruto
PMC – Pesquisa Mensal do Comércio
PNEE – Programa Nacional de Educação Empreendedora
PPA – Planejamento Plurianual
PPM – Produção Pecuária Municipal
PSEG – Programa SEBRAE de Excelência em Gestão
REB – Receita de Empresas Beneficiadas
SAC – Setor de Apoio as Contratações
SEAP – Sistema de Apoio ao Processo Decisório
Sebrae – Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas
SEPLAG – Secretaria do Estado de Gestão e Planejamento
SETDE - Secretaria Estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico
SIAF - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SGC – Sistema de Gestão de Credenciados
SGP – Sistema de Gestão de Pessoas
SME – Sistema de Monitoramento Estratégico
SNCT – Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Sudene - Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
TCU – Tribunal de Contas da União
UAF – Unidade de Administração e Finanças
UAI – Unidade de Atendimento Integrado
UAJ – Unidade de Assessoria Jurídica
UCS – Universidade Corporativa Sebrae
UFCG – Universidade Federal de Campina Grande
UFPB - Universidade Federal da Paraíba
UMC – Unidade de Marketing e Comunicação
UAUD - Unidade de Auditoria Interna
Lista de Tabelas
Tabela 1. Resultados Institucionais. ................................................................................................... 29
Tabela 2. Metas Mobilizadoras Nacionais. ........................................................................................ 30
Tabela 3. Histórico de Consumo – Sebrae/PB. .................................................................................. 31
Tabela 4. Público Alvo. ...................................................................................................................... 31
Tabela 5. Metas de Atendimento. ....................................................................................................... 32
Tabela 6. Cenário de Recursos por Programas Nacionais. ................................................................ 34
Tabela 7. Empresas atendidas por setor econômico. .......................................................................... 41
Tabela 8. Execução Orçamentária do Setor Agropecuário (em mil reais). ........................................ 44
Tabela 9. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Agropecuário. ............................. 44
Tabela 10. Indicadores zootécnicos e financeiros. ............................................................................. 44
Tabela 11. Indicadores zootécnicos e financeiros. ............................................................................. 45
Tabela 12. Indicadores zootécnicos e financeiros. ............................................................................. 45
Tabela 13. Indicadores zootécnicos e financeiros. ............................................................................. 47
Tabela 14. Execução Orçamentária do Setor Comércio (em mil reais). ............................................ 48
Tabela 15. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Comércio. ................................. 48
Tabela 16. Execução Orçamentária do Setor Indústria (em mil reais). .............................................. 50
Tabela 17. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Indústrias. ................................. 50
Tabela 18. Execução Orçamentária do Setor Serviços (em mil reais). .............................................. 52
Tabela 19. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Serviços. ................................... 52
Tabela 20. Execução orçamentária vinculada ao Desenvolvimento Territorial. ................................ 54
Tabela 21. Empresas atendidas pelos projetos vinculados aos projetos de atendimento territorial. .. 54
Tabela 22. Execução orçamentária vinculada aos projetos de Desenvolvimento de Produtos e
Serviços. ............................................................................................................................................. 57
Tabela 23. Execução orçamentária vinculada aos projetos de articulação institucional. ................... 58
Tabela 24. Demanda da Ouvidoria por natureza. ............................................................................... 70
Tabela 25. Demanda da Auditoria por tipo de ocorrência. ................................................................ 70
Tabela 26. Demanda da Ouvidoria por natureza - Feira do Empreendedor. ...................................... 70
Tabela 27. Balanço Orçamentário Sebrae/PB. ................................................................................... 76
Tabela 28. Execução Orçamentária de Receitas Sebrae/PB. ............................................................. 77
Tabela 29. Execução Orçamentária de Despesas Sebrae/PB. ............................................................ 78
Tabela 30. Relatório de Gestão - Compras e Contratações. ............................................................... 78
Tabela 31. Limites Orçamentários Sebrae/PB. .................................................................................. 83
Tabela 32. Maiores contratos no exercício de 2014. .......................................................................... 84
Tabela 33. Maiores favorecidos no exercício de 2014. ...................................................................... 84
Tabela 34. Maiores favorecidos no exercício de 2014 - Obras de engenharia. .................................. 85
Tabela 35. Convênio Sebrae/PB. ........................................................................................................ 85
Tabela 36. Convênio Sebrae/PB - valores transferidos em 2014. ...................................................... 87
Tabela 37. Convênio Sebrae/PB - valores prestados contas em 2014. .............................................. 87
Lista de Figuras
Figura 1. Organograma Sebrae/PB..................................................................................................... 18
Figura 2. Mapa Estratégico do Sebrae/PB. ........................................................................................ 21
Figura 3. Foto Trainees. ..................................................................................................................... 27
Figura 4. Fóruns Estratégicos Regionais. ........................................................................................... 28
Figura 5. Salão de Artesanato da Paraíba. .......................................................................................... 48
Figura 6. Evento do projeto Comércio Varejista de Supermercados - Paraíba. ................................. 49
Figura 7. Semana Nacional do Microempreendedor Individual. ....................................................... 55
Figura 8. Atuação da Auditoria. ......................................................................................................... 64
Figura 9. Reunião de Encerramento: Fase I Ciclo 2014 - PDF. ....................................................... 108
Figura 10. Visita técnica - PDF. ....................................................................................................... 109
Lista de Quadros
Quadro 1. Identificação do Sebrae – relatório de gestão individual. ................................................. 13
Quadro 2. Resultados Institucionais. .................................................................................................. 29
Quadro 3. Processos Auditáveis. ........................................................................................................ 67
Quadro 4. Elementos do sistema de controles internos a serem avaliados. ....................................... 71
Quadro 5. Dirigentes e membros de conselhos. ................................................................................. 72
Quadro 6. Remuneração a dirigentes. ................................................................................................ 74
Quadro 7. Força De Trabalho da UJ – situação apurada em 31/12/2014. .......................................... 92
Quadro 8. Força De Trabalho da UJ - por área. ................................................................................. 92
Quadro 9. Afastamentos superiores a 15 dias: número de pessoas afastadas em 2014. .................... 92
Quadro 10. Quantidade e Percentual de Analistas e Assistentes. ...................................................... 92
Quadro 11. Perfil de Escolaridade por Faixa. .................................................................................... 92
Quadro 12. Perfil de Idade. ................................................................................................................ 93
Quadro 13. Custos Recursos Humanos. ............................................................................................. 93
Quadro 14. Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva. ...... 94
Quadro 15. Contratos de Prestação de Serviços Com Locação de Mão de Obra. ............................. 94
Quadro 16. Composição do Quadro de Estagiários. .......................................................................... 95
Quadro 17. Automóveis próprios por Agência Sebrae/PB. ............................................................... 95
Quadro 18. Número de automóveis locados por Agência Regional do Sebrae/PB. .......................... 96
Quadro 19. Lista de automóveis locados por Agência Regional do Sebrae/PB. ............................... 96
Quadro 20. Imóveis próprios do Sebrae/PB. ...................................................................................... 97
Quadro 21. Imóveis locados de terceiros Sebrae/PB. ........................................................................ 98
Quadro 22. Imóveis locados pelo poder público Sebrae/PB. ............................................................. 99
Quadro 23. Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão. 101
Quadro 24. Empresas atendidas pelo Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores. .................... 106
Quadro 25. Indicadores do projeto PDF. .......................................................................................... 107
Quadro 26. Processos licitatórios realizados durante o ano de 2014 e seus comparativos. ............. 111
Quadro 27. Economias geradas nos últimos anos nas licitações. ..................................................... 112
Quadro 28. Solicitações enviadas e contratações feitas em 2014. ................................................... 112
Quadro 29. Comparação entre o número de contratações efetivas 2014/2013. ............................... 112
Quadro 30. Contratações efetivas por agência. ................................................................................ 112
Quadro 31. Autorização de Compra/Serviço (ACS) - Dispensa/Inexigibilidade/Cadastramento. .. 113
Quadro 32. Contratação Direta/Inexigibilidade por porte da empresa contratada. .......................... 113
Quadro 33. Execução Total das Contratações/Compras em 2014. .................................................. 114
Quadro 34. Deliberações do TCU atendidas. ................................................................................... 118
Quadro 35. Deliberações do TCU pendentes. .................................................................................. 118
Quadro 36. Recomendações da CGU atendidas. .............................................................................. 119
Quadro 37. Recomendações da CGU atendidas. .............................................................................. 120
Quadro 38. Demonstração do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2013/2014. ................. 122
Quadro 39. Demonstração dos Resultados para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2013/2014.
.......................................................................................................................................................... 123
Quadro 40. Demonstração das Mutações do Patrimônio Social para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2014. ........................................................................................................................... 124
Quadro 41. Demonstração dos Fluxos de Caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de
2013/2014. ........................................................................................................................................ 125
Quadro 42. Demonstração dos Resultados Abrangentes para o Exercício findo em 31 de dezembro
de 2013/2014. ................................................................................................................................... 126
Lista de Gráficos
Gráfico 1. Empresas Optantes pelo Simples Nacional na Paraíba em 2014. ..................................... 16
Gráfico 2. Objetivos Estratégicos Locais ........................................................................................... 21
Gráfico 3. Prioridades Locais. ............................................................................................................ 23
Gráfico 4. Programa Sebrae de Excelência em Gestão. ..................................................................... 27
Gráfico 5. Empresas Atendidas pelos Programas Nacionais. ............................................................ 33
Gráfico 6. Empresas Atendidas pelo ALI. ......................................................................................... 35
Gráfico 7. Empresas Atendidas pelo SEBRAEtec. ............................................................................ 40
Gráfico 8. Execução orçamentária por setor Econômico (em mil reais). .......................................... 42
Gráfico 9. Comparativo da produção pecuária. .................................................................................. 43
Gráfico 10. Consolidado por Dimensão - PDF. ............................................................................... 107
Gráfico 11. Diagnóstico de Não Conformidade. Há descrição adequada do objeto? ...................... 110
Gráfico 12. Diagnóstico de Não Conformidade. Há justificativa adequada das quantidades? ........ 110
Gráfico 13. Diagnóstico de Não Conformidade. Há pesquisa de preços unitários? ........................ 110
Gráfico 14. Diagnóstico de Não Conformidade. Processo está em condições de prosseguimento? 111
10
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS .................................................................................... 12
1.1 IDENTIFICAÇÃO ................................................................................................................... 13
1.2 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 13
1.3 CENÁRIO DE ATUAÇÃO ...................................................................................................... 14
1.3.1 O Ambiente Econômico ..................................................................................................... 14
1.3.2 O Ambiente Legal e Institucional dos Pequenos Negócios ............................................... 15
1.4 GOVERNANÇA ...................................................................................................................... 17
1.4.1 Organograma ...................................................................................................................... 17
2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS.................................................... 19
2.1 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO ............................................................................................... 20
2.2 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS .............................................................................................. 20
2.3 PRIORIDADES ........................................................................................................................ 22
2.4 MEDIDAS DE GESTÃO DO PLANO .................................................................................... 25
2.5 METAS ..................................................................................................................................... 29
2.5.1 Indicadores Institucionais .................................................................................................. 29
2.5.2 Metas Mobilizadoras .......................................................................................................... 30
2.5.3 Metas de Atendimento ....................................................................................................... 31
2.6 PROGRAMAS NACIONAIS .................................................................................................. 32
2.6.1 Programa Agentes Locais de Inovação .............................................................................. 34
2.6.2 Educação Empreendedora .................................................................................................. 36
2.6.3 Programa de Atendimento Negócio a Negócio ................................................................. 36
2.6.4 Programa Sebrae Mais ....................................................................................................... 37
2.6.5 Programa Sebrae nos Territórios da Cidadania ................................................................. 38
2.6.6 Programa SEBRAEtec ....................................................................................................... 40
2.7 CARTEIRAS DE PROJETOS ................................................................................................. 41
2.7.1 Projetos de Atendimento .................................................................................................... 42
2.7.1.1 Agronegócios .................................................................................................................. 42
2.7.1.2 Comércio ......................................................................................................................... 47
2.7.1.3 Indústria .......................................................................................................................... 49
2.7.1.4 Serviços ........................................................................................................................... 51
2.7.1.5 Desenvolvimento Territorial ........................................................................................... 54
2.7.2 Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços ....................................................... 57
2.7.3 Projetos de Articulação Institucional ................................................................................. 58
3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO .............. 60
3.1 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA ....................................................................................... 61
3.2 ATUAÇÃO DA AUDITORIA ................................................................................................. 64
3.3 SISTEMA DE CORREIÇÃO ................................................................................................... 69
3.4 AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS .................................................................... 71
3.5 DIRIGENTES E MEMBROS DE CONSELHOS ................................................................... 72
3.6 REMUNERAÇÃO A DIRIGENTES ....................................................................................... 74
4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA .................................. 75
4.1 PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS RECEITAS E DESPESAS ............................. 76
4.2 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS RECEITAS E DESPESAS ...................................... 77
4.3 MAIORES CONTRATOS E FAVORECIDOS ....................................................................... 84
4.4 MAIORES CONTRATADOS PARA OBRAS DE ENGENHARIA ...................................... 85
4.5 INFORMAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS .................................................................... 85
4.5.1 Contribuição social do Sebrae Nacional – CSN ................................................................ 85
4.5.2 Convênios .......................................................................................................................... 85
4.5.3 Outras Transferências ........................................................................................................ 90
5. GESTÃO ADMINISTRATIVA .......................................................................................... 91
11
5.1 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS
RELACIONADOS ......................................................................................................................... 92
5.1.1 Estrutura de Pessoal ........................................................................................................... 92
5.1.2 Mão de Obra Terceirizada e Estagiários ............................................................................ 94
5.1.2.1 Mão de Obra Terceirizada .............................................................................................. 94
5.1.2.2 Estagiários ....................................................................................................................... 95
5.1.3 Desoneração da Folha de Pagamento ................................................................................ 95
5.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO ........................................... 95
5.2.1 Veículos Próprios ou Locados de Terceiros ...................................................................... 95
5.2.2 Patrimônio Imobiliário Próprio ou Locado de Terceiros ................................................... 97
5.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .............................................................. 99
5.4 OUTROS ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS ..................................................................... 106
5.4.1 Principais Ações ............................................................................................................... 106
5.4.2 Resultados ........................................................................................................................ 109
5.4.3 Execução Total das Contratações/Compras em 2014 ...................................................... 113
6. SUSTENTABILIDADE ..................................................................................................... 115
7. ATENDIMENTO AS DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE............................. 117
7.1 TRATAMENTO DAS DELIBERAÇÕES EXARADAS EM ACÓRDÃOS DO TCU ........ 118
7.2 TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES FEITAS PELA CGU .................................... 119
7.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO ............ 120
8. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................................................................................ 121
8.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PARECER DOS AUDITORES............................... 122
9. RESULTADOS E CONCLUSÕES ................................................................................... 147
10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................... 149
11. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO .......................................................... 151
Parecer do Conselho Fiscal
Resolução D/CDE Nº. 05/2015
12
1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS 1.
IDENTIFICAÇÃO E
ATRIBUTOS
13
1.1 IDENTIFICAÇÃO
Quadro 1. Identificação do Sebrae – relatório de gestão individual.
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas da Paraíba
Denominação abreviada: Sebrae/PB
Vinculação Ministerial: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
CNPJ: 09.139.551/0001-05
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Principal Atividade: Entidade associativa de direito privado, sem fins
lucrativos, instituída sob a forma de serviço social autônomo.
Código CNAE:
7020-4/00
Telefones/Fax de contato: (83) 2108-1100 (83) 2108-1111 (83) 2108-1112
Endereço Eletrônico: [email protected]
Página na Internet: http://www.sebraepb.com.br
Endereço Postal: Avenida Maranhão, 983, Bairro dos Estados, João Pessoa.
CEP: 58.030-261
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Lei nº 8029 de 12/04/1990 - DOU 13/04/99
Decreto nº 99570 de 09/10/1990 - DOU 10/10/90
Segundo seu estatuto social, o Sebrae/PB é um serviço social autônomo, instituído por escritura pública, sob a
forma de entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, que visa fomentar o desenvolvimento
sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e empresas de pequeno porte
industriais, comerciais, agrícolas e de serviços, notadamente nos campos da economia, administração, finanças e
legislação; da facilitação do acesso ao crédito; da capitalização daquelas empresas; da ciência, tecnologia e meio
ambiente; da capacitação gerencial e da assistência social, em consonância com as políticas nacionais, regionais
e estaduais de desenvolvimento e formação educacional do empresário. Estrutura: Conselho Deliberativo
Estadual, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.
1.2 INTRODUÇÃO
O Produto Interno Bruto paraibano é mensurado em R$ 38,731 bilhões, sendo o setor Serviços de
maior relevância na economia do Estado, representante de 73,7% do valor agregado. Seguidos
deste, estão os setores indústria (22,8%) e agropecuária (3,6%) – segundo dados extraídos do IBGE.
Para o ano de 2014, a Paraíba atingiu resultados positivos paras os referidos setores.
No ambiente empresarial, constatou-se um crescimento de 18.381 empresas optantes pelo Simples
Nacional entre os anos de 2013 e 2014 – Receita Federal do Brasil -, representando um percentual
de crescimento de 19,8%, sendo o Microempreendedor Individual (MEI) o porte que apresentou a
maior variação positiva com um crescimento de 30,2% frente ao ano imediatamente anterior,
enquanto que, para os mesmos parâmetros, o número de Micro e Pequenas Empresas (MPE)
cresceu 7,8%. Tal crescimento, em parte, foi estimulado pela atuação do Sebrae/PB através do
incentivo à formalização empresarial e implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas nos municípios do Estado da Paraíba – até dezembro de 2014, somavam-se 87 municípios
com LG implementadas na Paraíba, garantindo, deste modo, melhorias no ambiente empresarial.
Reflexo de tais melhorias é o Índice de Sobrevivência das empresas paraibanas (82,4%), o melhor
do Nordeste e 4º colocado no ranking nacional (Cadastro de Empresas do IBGE – Cempre). A
disseminação da cultura empreendedora – que está diretamente relacionada a oferta de cursos,
consultorias e orientação empresarial nas diversas modalidades dos serviços do atendimento do
Sebrae/PB -, vem contribuindo para o crescimento do indicador de sobrevivência empresarial no
Estado.
14
Neste contexto, o Sebrae/PB apresenta o Relatório de Gestão, contendo a discrição das ações e
resultados do trabalho de apoio aos pequenos negócios e empreendedores no decorrer do ano de
2014. Os trabalhos realizados no referido ano foram direcionados pelo planejamento plurianual
2014-2017, levando em consideração as proposições do Conselho Deliberativo Estadual e os
cenários socioeconômicos de âmbito nacional, regional e estadual, na busca do cumprimento da
missão institucional de promover a competitividade e o desenvolvimento Sustentável dos Pequenos
Negócios e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a economia do Estado da Paraíba. Deste
modo, foram aplicados recursos na ordem de R$ 75.121.163, sendo correspondente a 95,7% do total
previsto para o ano.
No ano de 2014, 72 projetos e 29 atividades nos setores da indústria, comércio, serviços e
agropecuária foram executados, juntamente com 06 Programas Nacionais, visando promover o
desenvolvimento territorial do Estado. Os resultados positivos desta atuação podem ser observados
nas Metas Mobilizadoras de atendimento ao público, das quais se destacam as metas 6 e 4 –
Ampliação do número de municípios com Lei Geral implementada (88 municípios com LG
implementada) e Atendimento Microempresas (9.325 microempresas atendidas), respectivamente.
1.3 CENÁRIO DE ATUAÇÃO
Em 2014, o Sebrae/PB era composto por 9 Agências Regionais, responsáveis pelo atendimento
setorial e territorial aos pequenos negócios nos municípios paraibanos, e 12 Unidades, responsáveis
pelas estratégias operacionais da instituição. Para cumprir a sua missão e executar o seu plano
estratégico, o Sebrae/PB monitora os diversos cenários do ambiente econômico, legal e institucional
dos pequenos negócios.
1.3.1 O Ambiente Econômico
No ano de 2014 ocorreram alguns acontecimentos atípicos que afetaram diretamente o desempenho
da economia paraibana em seus distintos setores, como, por exemplo, as adversidades climáticas, as
eleições de âmbito nacional e estadual e a Copa do Mundo.
O setor de serviços apresentou resultados significativos no Estado. Segundo a Pesquisa Mensal dos
Serviços (PMS), em outubro de 2014, dados mais recentes disponibilizados, o setor registrou alta de
11% no Estado da Paraíba, quando comparado ao mesmo período do ano imediatamente anterior,
terceiro melhor índice do país, atrás apenas do Ceará (13,4%) e Distrito Federal (12%) - a expansão
paraibana ainda ficou bem acima do país (5,2%). No acumulado de janeiro a outubro, o Estado
manteve a liderança pelo décimo mês consecutivo na região Nordeste, com crescimento de 9,6%,
liderando o saldo de geração de empregos entre as atividades econômicas. De acordo com os dados
do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), o setor Serviços acumulou saldo superior a 8.423 postos de janeiro a outubro no
Estado, expansão de 10,29% sobre o mesmo período do ano passado. O Sebrae, atuando
diretamente no setor, atendeu 1.067 empresas e executou recursos na ordem de 5,9 milhões de reais,
através de seus projetos e programas.
Já no que diz respeito ao setor comercial, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do
IBGE, o segmento varejista da Paraíba apresentou taxa positiva de crescimento de 4,3% no volume
de vendas do acumulado dos dozes meses de 2014. O comércio varejista ampliado, que é composto
pelo varejo e atividades de veículos, motos, parte e peças e materiais de construção também
apresentou crescimento, sendo este de 3,8% para os mesmos parâmetros de análise. Ainda assim, o
crescimento observado no setor comercial em 2014 foi menor que o dos anos anteriores e isto se
deve, entre outras causas, ao aumento da inflação e retração no consumo das famílias – contração de
0,79% no consumo sobre o ano imediatamente anterior, de acordo com estudo do IPC Maps (Índice
15
de Potencial de Consumo). Ainda assim, o Sebrae atuou atendendo a 782 empresas vinculadas ao
setor, destinando 3,9 milhões de reais em investimentos, através de ações que possibilitassem maior
desenvolvimento do ambiente empresarial.
Com produção voltada para o mercado nacional e regional, a indústria paraibana fugiu da retração
nacional, e até regional, e apresentou crescimento de 5% em 2014, segundo dados da Federação das
Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP-PB). Alguns indicadores reforçam a visão positiva da
indústria paraibana no referido ano, entre eles, a expansão da massa salarial (18%) – FIEP -, o
crescimento de 14,46% no número de novas empresas industriais cadastrados na Secretaria de
Estado da Receita e o aumento da arrecadação do ICMS-Indústria - o tributo registrou crescimento
de 11,65% da taxa nominal e índice de 5% real (descontada a inflação). Contudo, houve redução
nas exportações e diminuição nas vagas de trabalho ofertadas no segmento calçadista. Dando
melhores condições de desenvolvimento do setor no Estado, o Sebrae/PB atendeu 379 empresas,
destinando 3,7 milhões de reais, através de seus projetos e programas.
O cenário agropecuário paraibano permaneceu pouco favorável. Problemas climáticos continuaram
a afetar importantes áreas produtoras das mesorregiões do Agreste e Sertão do Estado. Com
temperaturas elevadas e baixa umidade, as chuvas seguiram o histórico dos últimos três anos,
sendo: irregular, temporal e espacialmente e com baixo índice pluviométrico, caracterizando este
período como a pior seca das últimas cinco décadas. Porém, Os números oficiais mais recentes
anunciam uma reação positiva. Notada nos resultados da pesquisa de Produção Pecuária Municipal
- PPM, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, demonstrando variação positiva de
indicadores de importantes atividades pecuárias: os bovinos apresentaram o maior crescimento do
Nordeste com variação de 8,37%, as matrizes leiterias tiveram alta de 5%. Ainda assim, faz-se
necessário a aplicação de maior investimento para introdução de tecnologias modernas que
permitam racionalizar os recursos já escassos, reduzir custos e buscar alternativas técnicas,
objetivando agregar maior eficiência à produção rural e viabilizar um modelo produtivo capaz de
conviver com as adversidades ambientais, permanentemente, uma vez que o mercado agropecuário
manteve demanda elevada nas Regiões Norte, Nordeste em razão da manutenção da renda de
parcela da população beneficiados por programas de transferência de renda. No interesse de
amenizar esta situação, o maior volume de recursos executados pelo Sebrae - entre os setores
econômicos – foi no setor agropecuário. Foram 6,1 milhões de reais investidos, possibilitando o
atendimento de 1.391 pequenos negócios.
1.3.2 O Ambiente Legal e Institucional dos Pequenos Negócios
Em 2014, pôde-se observar um crescimento de 18.381 empresas optantes pelo Simples Nacional,
quando se comparado ao ano imediatamente anterior, segundo dados extraídos da Receita Federal
do Brasil. Este acréscimo no ambiente empresarial do Estado representa um crescimento de 19,8%,
sendo o Microempreendedor Individual o porte que apresentou a maior variação positiva – 30,2%
em relação ao ano de 2013 -, enquanto que, para os mesmos parâmetros, o número de Micro e
Pequenas Empresas cresceu 7,8%.
Ao se analisar a evolução das empresas optantes pelo Simples Nacional no período compreendido
entre os anos 2010 e 2014, observa-se que desde 2013 o número de Microempreendedores
Individuais ultrapassou o número de Micro e Pequenas Empresas no Estado, tendo esta tendência se
intensificado no ano de 2014, conforme o gráfico demonstrado no gráfico seguir.
16
Gráfico 1. Empresas Optantes pelo Simples Nacional na Paraíba em 2014.
Fonte: Receita Federal do Brasil.
No que se refere ao perfil do emprego, segundo o Caged – Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados, em outubro de 2014 -, a maioria dos trabalhadores vinculados as empresas
formalizadas no Estado eram do sexo masculino (70,2%), possuíam faixa etária entre 18 e 24 anos
(36,7%) e 30 e 39 anos (28,4%) e tinham ensino médio completo.
No interesse de ampliar a competitividade das MPE, um conjunto de ações foi realizado pelo
Sebrae, com foco no apoio à desburocratização e ampliação nas compras governamentais. Neste
sentido, destaca-se o processo de sensibilização e implementação da REDESIM nos municípios do
Estado e a criação do Portal e do Mapa Digital de compras públicas estadual, sendo esta última
realizada no interesse de disseminar informações relevantes sobre o processo de compras públicas
no Estado.
A lei da REDESIM (Lei nº 11.598), que trata da desburocratização do processo de abertura,
fechamento e alteração das empresas obteve avanços significativos no Estado e o Sebrae/PB atuou
junto aos órgãos licenciadores, sensibilizando e estimulando a implantação do portal que possibilita
ao empreendedor a abertura da sua empresa formal, junto aos órgãos pertinentes, de forma
simplificada e desonerada. Sendo assim, até dezembro de 2014, havia sido implantada a REDESIM
em 33 municípios: João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde, Itapororoca, Rio Tinto, Baia da Traição,
Lucena, Alhandra, Campina Grande, Queimadas, Massaranduba, Esperança, Areial, Sapé,
Bananeiras, Monteiro, Congo, Sumé, Itaporanga, Pombal, Cajazeirinhas, Riacho dos Cavalos, São
Bentinho, São Bento, Sousa, Uiraúna, Nazarezinho, Aparecida, Cajazeiras, Poço José de Moura,
Pedras de Fogo e Guarabira, e feitas sensibilizações em Pitimbú, Caturité, Itatuba, Alagoa Grande,
Pilões, Areia, Cuité, Princesa Isabel, Teixeira, Piancó, Conceição, Vierópolis, Lastro, São José da
Lagoa Tapada, Bernardino Batista e São João do Rio do Peixe.
Este avanço pôde se constatar através da ampliação do número de municípios com Lei Geral
implementada no Estado. Em 2014, foi implementada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa em
45 municípios, totalizando 88 cidades em todo o Estado, garantindo um tratamento diferenciado e
favorecido as MPEs com relação à apuração e recolhimento dos impostos – mediante um regime
único de arrecadação –, ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias e ao acesso a
crédito e ao mercado.
Os cenários apresentados foram determinantes para a implementação das estratégias de atuação do
Sebrae em 2014, com foco nas Metas Mobilizadoras, Programas Nacionais e segmentação de
clientes, cujos resultados são destacados neste documento.
17
1.4 GOVERNANÇA
1.4.1 Organograma
A governança do Sebrae/PB se estabelece na divisão de atribuições entre o Conselho Deliberativo
Estadual (CDE) e a Diretoria Executiva (Direx), respeitadas suas respectivas competências.
O CDE é o órgão máximo de deliberação do Sebrae/PB. Formado por 13 instituições, o colegiado
representa diversos setores público e privado do Estado, sendo composto pelas federações: da
Agricultura e Pecuária – FAEPA, das Micro e Pequenas Empresas – FEMIPE, do Comércio –
FECOMÉRCIO, das Indústrias – FIEP, das Associações Comerciais – FACE; pela Fundação de
Apoio à Pesquisa - FAPESQ; pelo Sebrae Nacional, pela UFPB - Universidade Federal da Paraíba,
pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, pelo Governo do Estado,
através da SETDE - Secretaria Estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico; e pelas
instituições financeiras Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste.
O Conselho Fiscal é o órgão de assessoramento do CDE para assuntos de gestão contábil,
patrimonial e financeira. Compete ao Conselho Fiscal, dentre outras atribuições, o exame e emissão
de parecer sobre as demonstrações financeiras e prestações de contas anuais do Sebrae/PB e sobre
os balancetes de verificação. Também faz parte da estrutura do Conselho Deliberativo Estadual, a
Unidade de Auditoria Interna, que objetiva auxiliar a Organização a alcançar seus objetivos por
meio de uma abordagem sistemática e disciplinada que avalia e aumenta a efetividade dos processos
de gestão de risco, controle e governança corporativa - conforme Regimento Interno do CDE e
Organograma da Entidade.
A Diretoria Executiva é composta por três membros: Diretor Superintendente, Diretor Técnico e
Diretor de Administração e Finanças, onde também integra assessorias e ouvidoria, sendo esta
última responsável por receber e analisar as manifestações – sugestões, elogios, criticas,
reclamações e denúncias – relacionadas ao Sebrae/PB e tomar as devidas providencias relacionadas
ao processo.
Por fim, a estrutura organizacional estabelecida se completa com a presença ativa do corpo
gerencial responsável por 12 unidades estaduais e 09 agências regionais, com atuação nos níveis
tático e operacional, conforme representado no organograma a seguir, vigente até 12 de dezembro
de 2014.
18
Figura 1. Organograma Sebrae/PB.
Além da estrutura formal, a dinâmica da gestão por resultados impôs a necessidade de articulações
internas, transversais e interdisciplinares que refletiram na criação de comissões permanentes a
exemplo:
Comitê Interno de Sustentabilidade
Comitê de Líderes de Critérios do Programa Sebrae de Excelência
em Gestão
Comissão Interna de Prevenção de Acidente - CIPA
Comissão Permanente de Licitação - CPL
Comissão de Ética
Grupo Conector de Endomarketing
Segurança de TI
Ouvidoria
19
2. PLANEJAMENTO E RESULTADOS ALCANÇADOS 2.
PLANEJAMENTO E
RESULTADOS
ALCANÇADOS
20
2.1 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO
Na ocasião do Planejamento Plurianual 2014-2017 do Sebrae/PB, que norteou todas as ações da
instituição em 2014, o Sistema Sebrae havia definido o seu Direcionamento Estratégico para o
período compreendido entre os anos de 2013 e 2022, através de um novo Mapa Estratégico do
Sistema Sebrae, que estabelece como missão institucional “Promover a competitividade e o
desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios e fomentar o empreendedorismo, para
fortalecer a economia do Estado da Paraíba”.
Para o planejamento da atuação do Sebrae no período 2014-2017, também foram observados os
cenários socioeconômicos de âmbito nacional, regional, estadual e sob o recorte geográfico
delimitado pela atuação da instituição de acordo com seus escritórios distribuídos pelo Estado.
Ainda, com o objetivo de fornecer elementos que retratassem o contexto paraibano, foi utilizado
como norteador do processo de planejamento o Diagnóstico Socioeconômico do Estado da Paraíba,
elaborado pela Secretaria do Estado de Gestão e Planejamento.
Como resultado, foram estabelecidas metas nacionais e locais para os objetivos estratégicos
corporativos, compostas pelas Metas dos Indicadores Institucionais, que estão vinculadas às
perspectivas da Missão e Partes Interessadas do Mapa Estratégico; e pelas Metas Mobilizadoras,
que estão vinculadas à perspectiva Processos do Mapa Estratégico. Essas metas foram desdobradas
nos planos de trabalho das Agências Regionais, contextualizadas na realidade local dos pequenos
negócios e da capacidade operacional de cada escritório regional do Sebrae/PB.
2.2 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Com o objetivo de alinhar o Mapa Estratégico e as prioridades locais do Sebrae/PB ao
Direcionamento Estratégico do Sistema Sebrae, as diretrizes estaduais tiveram a finalidade de
orientar os processos de planejamento e o orçamento de 2014, definindo critérios para a composição
do cenário de recursos e distribuição das metas para as agências regionais e unidades estaduais.
Além disso, no PPA 2014-2017, baseado nas proposições do Conselho Deliberativo Estadual, foram
elencadas as Prioridades Locais, as quais demonstraram as escolhas estratégicas para a atuação da
instituição em 2014.
Deste modo, com a finalidade de responder às grandes demandas dos Pequenos Negócios e da
Sociedade da Paraíba, o novo Mapa Estratégico do Sebrae/PB foi elaborado, contemplando os
objetivos estratégicos e prioridades pactuadas com as gerências, corpo técnico e partes interessadas.
21
Figura 2. Mapa Estratégico do Sebrae/PB.
Os recursos do Sebrae/PB são vinculados a Macroprocessos e a Objetivos Estratégicos. Enquanto
dos macroprocessos derivam as atividades de rotina administrativa como política de pessoal,
encargos e benefícios; capacitação de recursos humanos internos; e o custeio - que somaram, em
2014, a execução orçamentária de R$ 33.782.404, o orçamento executado através de projetos, ou
seja, vinculado diretamente a um único objetivo estratégico, resultaram na efetivação de R$
36.203.816.
Alinhado ao Mapa Estratégico, o gráfico a seguir demonstra a execução orçamentária dos recursos
previstos nos projetos (em R$) agrupados por objetivos estratégicos locais:
Gráfico 2. Objetivos Estratégicos Locais
Fonte: SME
22
Como método definido de atuação, cada objetivo estratégico priorizado foi relacionado a uma
prioridade estratégica local.
2.3 PRIORIDADES
As prioridades locais, vinculadas aos objetivos do Mapa Estratégico do Sebrae/PB, são escolhas
estratégicas que indicam o foco e orientam a revisão, construção e gestão de programas, projetos e
ações, cujos resultados contribuirão para o seu alcance no período do PPA.
As prioridades foram definidas a partir das necessidades e oportunidades dos clientes da instituição
e da necessidade de atingir a excelência na gestão do Sebrae/PB, deste modo, oito prioridades
locais, foram geradas conforme descrição abaixo:
1. Implementar ações educativas integradas com unidades do Sebrae e redes de ensino, para
estimular a cultura empreendedora entre alunos e profissionais e elevar a qualidade da gestão
nos pequenos negócios, sobretudo, nas regiões deprimidas do Estado.
2. Atuar com soluções e ferramentas segmentadas às necessidades das empresas, por meio do
acesso à inovação em gestão, processos, relacionamento e fidelização sustentável de seus
clientes, nos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Agropecuária.
3. Implementar ações estratégicas para o desenvolvimento territorial, com foco em políticas
públicas, governança e liderança que gerem oportunidades empresariais mais sustentáveis,
trazendo eficiência produtiva e alternativas de negócio e renda.
4. Gerar conhecimento e soluções adequadas para os pequenos negócios, por meio da
consolidação, consulta e análise de dados, informações, indicadores, pesquisas e estudos
relacionados ao ambiente socioeconômico no Estado da Paraíba.
5. Implantar programa de desenvolvimento de credenciados, contemplando a ampliação da
base de fornecedores (Editais) e sua qualificação, objetivando alcançar um processo de
excelência na gestão e uma oferta de serviços de qualidade.
6. Realizar parcerias institucionais para articular ações em prol da competitividade dos
Pequenos Negócios paraibanos, prioritariamente no turismo, no subsetor minerais não-
metálicos e na agropecuária. Assim como, compartilhar ações e oportunidades com o RN e
PE.
7. Desenvolver política de gestão de pessoas que garantam a obtenção dos resultados, por meio
de ações voltadas ao desenvolvimento de carreiras, a satisfação com o trabalho, remuneração
e benefícios adequados e, reconhecimento do desempenho profissional.
8. Consolidar a implantação de padrões de excelência e alcançar novos níveis na gestão de
projetos, buscando o aperfeiçoamento dos processos, com foco na otimização dos resultados
organizacionais, por meio da metodologia Excelência em Gestão.
O gráfico a seguir apresenta o investimento associado a cada uma das prioridades, anteriormente
enumeradas.
23
Gráfico 3. Prioridades Locais.
Fonte: SME.
Principais contribuições na execução das prioridades locais:
1. Empreendedorismo - Em 2014, as ações de educação estiveram presentes em todas as
Agências Regionais, destacando-se a execução dos projetos denominados Educação
Empreendedora ARCG, ARJP e ARPA, dedicados exclusivamente a cumprir o objetivo de
ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora junto aos pequenos negócios
que resultaram na realização de 307 cursos, 5.570 concluintes certificados e no atendimento
a 1.089 empresas.
No âmbito da educação formal, o Programa Nacional de Educação Empreendedora
estabeleceu convênio com as Universidades Estadual da Paraíba e com a Universidade
Federal de Campina Grande, realizando 14 cursos de empreendedorismo, incluindo 02
turmas de Empretec – metodologia da Organização das Nações Unidas para o
desenvolvimento de características de comportamento empreendedor - e repasses
metodológicos voltados para professores e alunos, totalizando atendimento a 755 potenciais
empreendedores, norteado pelo objetivo de consolidar a inclusão da disciplina
empreendedorismo nos currículos escolares.
2. Inovação na Gestão - Com carteia de 37 projetos de atendimento e maior orçamento das
prioridades, destaca-se a realização da Feira do Empreendedor 2014, o evento registrou
visitação de 22,3 mil pessoas e ofereceu mais de 300 atividades gratuitas. A edição de 2014
contou com ampla e diversificada programação. Entre palestras, capacitações, oficinas e
apresentações culturais, apresentou-se, em uma área de 12 mil metros quadrados - no Centro
de Convenções recém-inaugurado - oportunidades de negócios, empreendedorismo,
inovação e tecnologia.
A Semana Nacional da Ciência e Tecnologia também promoveu o tema da inovação.
Durante 15 dias, em 05 municípios diferentes, a SNCT realizou 20 eventos gratuitos,
destacando o contexto da inovação em diferentes áreas e atividades econômicas, como
gastronomia, tecnologia, agronegócios, design, sustentabilidade e varejo. Na programação,
destacaram-se os eventos Inova Gastronomia, Inova Sertão, Show Room Tecnológico de
Máquinas e Equipamentos para Segmento Mobiliário, Seminário Desafios e Oportunidades
na Economia do Conhecimento, Convenção Paraibana de Supermercados - Consuper e o
Congresso Paraibano de Excelência em Gestão – Conpeg.
No setor da indústria, evidencia-se o atendimento ao APL das Indústrias de Calçados da
Paraíba, responsável pela realização do “Gira Calçados – o maior evento do setor
24
calçadista do Nordeste” resultando em vendas de R$7 milhões; no setor de serviços, o
Roteiros Turísticos Integrados e o Turismo de Experiência inventariaram destinos
potenciais, produziram peças e matérias promocionais e realizaram a RuralTur e programas
de qualificação profissional.
No setor do comércio, o projeto Expoart Paraíba explorou o potencial da economia criativa,
manteve convênio com o Governo do Estado e, mais uma vez, realizou com sucesso os
Salões de Artesanato; no Agronegócio, o projeto Sertão Empreendedor desafiou os
problemas da seca e apresentou soluções produtivas viáveis para convivência com o
semiárido.
3. Integrado e Sustentável - Com foco no desenvolvimento territorial, esta prioridade ficou
marcada pela relevante contribuição dos projetos Territórios da Cidadania, concebido para
atuarem em áreas vulneráveis (de baixo IDH), dispensou contrapartida financeira dos
pequenos negócios destas regiões, promoveu investimento em capital social e possibilitou a
ampliação da abrangência do atendimento Sebrae.
Presente nas regiões da Borborema, do Cariri, do Curimataú, no Médio Sertão e nas Zonas
da Mata Norte e Sul, atuou em áreas urbanas e rurais, com abordagens individuais e
coletivas, a empreendimentos formais e informais, sem distinção por setor ou segmento
econômico, realizando orientações empresariais, capacitações empreendedoras, estimulando
o acesso a inovação e desenvolvendo ações de Negócio a Negócio – método de atendimento
proativo no qual o Sebrae vai até a empresa - no esforço pela inclusão social e produtiva e
pela implementação da Lei Geral.
4. Soluções para os Pequenos Negócios - Dos projetos que estão vinculados a esta prioridade
local, destaca-se o Sebrae Digital, através do qual possibilitou o Sebrae entrar
definitivamente na Era virtual e realizar atendimento remoto. Além da disponibilização de
conteúdo técnico através do Portal Sebrae e do acesso gratuito a seu acervo de informações,
a introdução da plataforma 'Fale com o Especialista' – iniciativa pioneira em todo o Sistema
- passou a permitir atendimento online, nas áreas de empreendedorismo, planejamento,
finanças, pessoas, organização, leis e normas, mercado, cooperação e inovação.
Outro instrumento de comunicação - a Central de Relacionamento - como ferramenta de
marketing ativa e receptiva, permitiu maior interação e relacionamento com o cliente,
imprimindo mais dinâmica no processo de responder as demandas de apoio aos pequenos
negócios. Nos diversos canais buscou-se tecnologia para massificar a mensagem e ampliar o
alcance do Sebrae.
Ao projeto Observatório Empresarial e do Conhecimento coube a elaboração e organização
de estudos e pesquisas relacionadas ao ambiente empresarial paraibano, o levantamento de
oportunidades cenários e tendências de negócios potenciais e de indicadores dos pequenos
negócios. Também apresentou o escopo do Memorial Sebrae e do Centro de Documentação
e Memória - iniciativas de valorização ao patrimônio imaterial.
5. Ampliar e Fortalecer – Orientado aos fornecedores do Sebrae/PB, o projeto de gestão
operacional Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), como também ficou
conhecido - foi proposto e alinhado ao critério Processos, do MEG®, da Fundação Nacional
da Qualidade – FNQ.
Evidenciado nas diretrizes Estaduais para elaboração do PPA como prioridade estratégica, o
PDF desenvolveu suas ações no sentido de mitigar riscos de ineficiência operacional, atuar
na melhoria da gestão de contratos e no aprimoramento do desempenho (atendimento,
prazos e qualidade) e a entrega – de produtos e serviços - dos fornecedores.
Em 2014, os editais do Sistema de Gestão de Credenciados e dos Programas Negócio a
Negócio e SEBRAEtec credenciaram novas empresas prestadoras de serviços e ampliaram o
efetivo de provedores de soluções, aumentando a capacidade de atendimento do Sebrae/PB.
6. Parcerias de Valor - A esta prioridade estão vinculados os projetos de articulação
institucional, que atuam na melhoria do ambiente empresarial e objetivam a mobilização e o
25
estímulo a parceiros estratégicos em prol do desenvolvimento de ações conjuntas e
integradas no esforço de somar forças convergentes em favor dos pequenos negócios.
Do projeto Implementação da Lei Geral resultou a implementação da lei complementar
nº123 em 45 municípios paraibanos. Visando a ampliação e maior impulso a este processo,
o projeto Paraíba Legal fez frente às demandas por desburocratização e formalização
enquanto o projeto Compra Legal, conveniado ao Governo do Estado, explorou as
oportunidades das compras governamentais.
Ainda sob o aspecto ambiental, o projeto Sociedade de Garantia de Crédito promoveu
articulação com a Associação Comercial de Campina Grande e com importantes
cooperativas de crédito para consolidação do Garanti Paraíba, OSCIP que possibilita aval
garantidor de credito às micros e pequenas empresas.
Em outra linha de atuação, as parcerias desenvolvidas na esfera do Sistema “S” resultaram
na a realização das capacitações Negócio Certo Rural e do Programa Empreendedor Rural,
com o Senar. E entre os Sebrae do Nordeste, a execução de projetos para o desenvolvimento
de produtos e serviços com abrangência regional, a exemplo o Aprisco Nordeste e o
Aquinordeste.
7. Os projetos Endomarketing e Desenvolvimento Gerencial atuaram no ambiente interno da
organização, o primeiro desenvolveu ações de comunicação, de responsabilidade social e de
qualidade de vida, na busca da criação de espaço de trabalho saudável, dinâmico e
cooperativo. O segundo, como o próprio nome sugere, focou a qualificação profissional
gerencial e a integração de equipes.
Da implantação do Sistema Gestão de Pessoas - SGP 7.0, realizou-se adequação de espaço
organizacional, contemplando ciclo de avaliação para progressão de carreira, e publicaram-
se editais para transferência interna, favorecendo o clima organizacional;
8. O projeto Programa Sebrae de Excelência em Gestão – PB completou, em 2014, o terceiro
ciclo e, com 193 indicações (número total de Pontos Fortes e Oportunidades para Melhoria)
a FNQ concluiu que: “o Sebrae/PB tem uma base consistente para o estabelecimento de
esforços integrados voltado para a melhoria da gestão”.
Além de ações relevantes na capacitação de recursos humanos, no engajamento de equipes,
a reflexão sobre práticas gerenciais e a implementação de planos de ações propiciaram
aprendizagem organizacional significativa, fato, que se desdobrou em evolução considerável
no nível de maturidade da organização, quantificada através do MEG®.
2.4 MEDIDAS DE GESTÃO DO PLANO
Para obter êxito no alcance dos objetivos e prioridades estratégicas e no interesse de suprir as
pendências relatadas pelo Conselho Fiscal, o Sebrae/PB adotou importantes medidas de gestão
durante o exercício de 2014, destacando-se:
Das observações relatadas pelo Conselho Fiscal, no Relatório de
Gestão 2013:
Acerca da ausência de apontamentos de horas trabalhadas - foram adquiridos e instalados
equipamentos biométricos e sistema informatizado para implantação do registro de ponto
eletrônico, a fim de possibilitar o controle da jornada de trabalho e o gerenciamento da frequência
dos funcionários, iniciou-se, também, a elaboração de ato normativo regulador, em consonância
com a Consolidação das Leis Trabalhistas; No tocante à falta de documento formalizando os procedimentos jurídicos procedeu-se, mediante
com revisão e atualização do teor das Instruções Normativas 003 e 001, que tratam,
respectivamente, do normativo referente aos processos de Compras e Contratações e de Projetos,
Parcerias e Convênios, melhoria na uniformização e padronização dos procedimentos jurídicos,
26
mediante delimitação do fluxo processual a ser perseguido para regular materialização dos
Contratos e Convênios no âmbito do Sebrae/PB.
No que concerne à ausência de evidência de revisão jurídica nos contratos licitatórios, a IN 003,
mencionada anteriormente, contemplou, ainda, a adequação dos fluxos e formalização dos
procedimentos relacionados à aquisição e contratações de bens e serviços, incluindo descrição
detalhada das etapas inerentes aos procedimentos licitatórios e de contratações diretas, evidenciando
a necessidade de análise jurídica prévia, mediante parecer opinativo.
No campo dos processos administrativos, a UAF - Unidade de Administração e Finanças, através da
Central de Compras e Logística - CLOG realizou capacitações em gestão de contratos e implantou o
acompanhamento de indicadores e o controle de economicidade, gerando significativas reduções
nos custos de contratações.
Em resumo, a Unidade de Assessoria Jurídica – UAJ recebeu novos colaboradores, ampliando a
capacidade de responder as demandas internas, enumerou competências, definiu prazos para
manifestação, introduziu checklist para subsidiar a instrução processual e procedeu à renumeração e
padronização dos atos normativos, possibilitando ao Sebrae/PB agregar maior segurança à gestão
corporativa, realizando, ainda, periodicamente, reuniões de alinhamento com os colaboradores do
Sebrae/PB, capacitando, deste modo, os gestores de contratos e convênios quanto às questões
jurídicas e cautelas necessárias quando da operacionalização dos processos que demandam a
responsabilidade funcional do capital humano interno do Sebrae/PB.
Gestão da Qualidade
A intensificação nas ações do Programa Sebrae de Excelência em Gestão, que visando promover
a melhoria contínua de processos gerenciais, com base no Modelo de Excelência em Gestão, da
Fundação Nacional da Qualidade – apresentou resultado de 417,75 pontos na Autoavaliação
Assistida, representando incremento de 22% em relação ao ano anterior (342) e superando a meta
estabelecida no PPA 2014-2017, que era de 393 pontos para 2014.
27
Gráfico 4. Programa Sebrae de Excelência em Gestão.
Fonte: Relatório de autoavaliação assistida
Gestão de Pessoas
No interesse de planejar, acompanhar e avaliar as competências dos funcionários, regulando um
modelo de gerenciamento de carreira simplificado, focado no desenvolvimento continuado e no
alcance de competências por meio da cultura de desempenho e do autodesenvolvimento, através do
Sistema de Gestão de Pessoas 7.0, algumas ações foram tomadas. Exemplos destas foram: a
adequação da nova tabela salarial a novos critérios; intensificação dos Planos de Acompanhamento
do Desempenho Individual para a pontuação no PIC- Placar Individual de Carreira; e abertura do 1º
ciclo de avaliação de competências no seu formato atual, competências técnicas, comportamentais e
de gestão.
Como fruto do processo seletivo de contratação de funcionários,
foram ofertadas 10 vagas para o Programa - Trainee um programa
de iniciação profissional destinado a trabalhadores de nível superior,
preferencialmente com até dois anos de formados, que desejem
aumentar a sua capacitação por meio do aprendizado da vivência
empresarial -, porém, após o processo de capacitação, apenas 7
continuaram.
Houveram ainda ações voltadas à capacitação dos recursos humanos, entre elas:
A Universidade Corporativa ampliou a participação dos colaboradores em cursos de pós-
graduação. Além do subsidio financeiro à participação de analistas técnicos em cursos de
pós-graduação, normatizado por instrução normativa. Convênio com a Universidade de
Valência, indicou gerentes a participar de mestrado internacional em Desenvolvimento
Figura 3. Foto Trainees.
28
Territorial e publicou edital para técnicos concorrerem vagas na especialização em Gestão de
Pequenos Negócios, fruto de articulação do Sistema Sebrae com a Fundação Instituto de
Administração.
Intensificando o investimento no capital humano, que é imprescindível para assegurar o
êxito da qualidade dos serviços prestados, a UCS Paraíba, visando à ampliação do
conhecimento interno e alinhamento das ações, realizou o segundo EncorporaTEC -Encontro
Corporativo Técnico, com o tema “Abra a porta e transforme” enfatizando a mudança gerada
nas empresas atendidas pelo Sebrae através de programas, projetos e atividades, bem como
destaca os nossos valores institucionais e nosso planejamento;
O Programa de Desenvolvimento Gerencial se estendeu às equipes - realizando encontros
objetivando o desenvolvimento da equipe para a resolução de problemas que possam estar
afetando o desempenho individual e coletivo e, sobretudo a geração dos resultados da
gerência – e possibilitou a participação de gerentes e diretores nos eventos internacionais
HSM Estratégia e HSM Expomanagement, no intuito de aprimorar competências para
obtenção de resultados organizacionais;
A Unidade de Administração e Finanças em parceria com a UGP, realizou o primeiro
Encontro dos Assistentes Administrativos do Sebrae/PB, com o propósito de criar condições
para que os participantes reflitam seu modo de atuação nos seguintes aspectos, relações
interpessoais e competência emocional.
A governança corporativa e a estratégia
Objetivando disseminar a estratégia do Sebrae/PB, bem como trazer maior aproximação com o
público alvo e abrir o processo de Planejamento Plurianual 2015-2018, foram realizados seis Fóruns
Estratégicos Regionais: Borborema e Cariri, Região Metropolitana de João pessoa, Brejo Paraibano,
Zona da Mata Sul, Sertão e Alto Sertão. Deste modo, O Sebrae/PB, direcionando-se aos clientes de
cada Agência Regional, buscou identificar os interesses e as expectativas dos pequenos negócios
para relacionar a estratégia de atuação ao atendimento destas demandas.
Figura 4. Fóruns Estratégicos Regionais.
Controle e Monitoramento - O desempenho institucional, no que diz respeito à execução
orçamentária de despesas e receitas, assim como metas de atendimento e metas mobilizadoras, foi
monitorado pelos sistemas informatizados SME - Sistema de Monitoramento Estratégico, SIEG -
Sistema de Informação Estratégica e Gerencial e pelo Painel de Metas Mobilizadoras, com
periodicidade mensal, com recortes por centro de custo – projeto/atividade, unidade de negócio e
por Agência Regional. Neste sentido, foram ainda realizadas reuniões periódicas entre a Diretoria
Executiva e gerentes de agências e unidades para apresentação e acompanhamento dos resultados.
Comunicação
O Sebrae manteve uma ampla exposição na mídia ao longo do ano, sendo a assessoria de imprensa,
através da Unidade de Comunicação e Marketing (UMC), uma das ferramentas mais efetivas de
29
comunicação institucional. Foram produzidos 371 releases, 330 atendimentos à imprensa e uma
presença nos principais veículos de comunicação que resultou em 2.725 reportagens publicadas ou
veiculadas na grande imprensa de todo o estado, incluindo matérias que repercutiram em alguns
veículos nacionais. Este resultado representou uma média de 7 citações positivas ao Sebrae por dia
ao longo do ano. Foi dada continuidade, também, a ações de comunicação interna, através de mídias
digitais, que possibilitaram agilidade na disseminação de informações.
2.5 METAS
O desempenho do Sebrae/PB na execução de sua estratégia é monitorado por meio de indicadores
denominados Resultados Institucionais e Metas Mobilizadoras.
2.5.1 Indicadores Institucionais
Os objetivos estratégicos das perspectivas “Cumprimento da Missão” e “Partes Interessadas” são
monitorados por meio de indicadores denominados Resultados Institucionais.
Quadro 2. Resultados Institucionais.
Fonte: Sebrae Nacional, Manual GEOR de Indicadores e Metas.
A maior parte do monitoramento dos indicadores é de responsabilidade do Sebrae Nacional,
cabendo ao Sebrae/PB atingir as metas estabelecidas de forma a medir seu desempenho e
contribuição para as MPE e a sociedade de forma eficiente e eficaz. Observa-se, portanto, que Taxa
de contribuição para abertura de pequenos negócios ainda não foi disponibilizado pelo Sebrae
Nacional e, deste modo, será apresentado em data futura.
Tabela 1. Resultados Institucionais.
Resultado Institucional Objetivo Estratégico Relacionado Escala 2014
Planejado Realizado
Índice de imagem junto à
sociedade
PL2 - Contribuir para o
desenvolvimento nacional por meio
do fortalecimento dos pequenos
negócios.
0 - 10 8,54 9,04
Índice de imagem junto aos
Pequenos Negócios
PL1 - Ser a instituição de referência
na promoção de competitividade dos
pequenos negócios.
0 - 10 8,55 8,14
30
Taxa de contribuição para a
abertura de Pequenos Negócios
Promover a competitividade e o
desenvolvimento sustentável dos
pequenos negócios e fomentar o
empreendedorismo para fortalecer a
economia regional.
0 – 100% 22,00 *
Taxa de Pequenos Negócios
atendidos 0 – 100% 20,50 21,93
Fonte: Sebrae Nacional.
* o resultado será disponibilizado pelo Sebrae Nacional a partir de março de 2015.
2.5.2 Metas Mobilizadoras
As Metas Mobilizadoras são apresentadas para incentivar a priorização de processos considerados
estratégicos, sendo pactuadas para um conjunto de indicadores de desempenho, de modo que
possam especificar, mensurar e indicar o foco no qual o Sebrae concentrou seus esforços para
atingir os Objetivos Estratégicos e Prioridades Locais e Nacionais. Em 2014, tais metas foram
distribuídas sob recorte estadual e de agências regionais, estipuladas de acordo com as
características empresariais e econômicas de cada recorte espacial.
Metas Nacionais
Tabela 2. Metas Mobilizadoras Nacionais.
Meta Realizado
2012
Realizado
2013
Planejado
2014
Realizado
2014
%
Realizado
em 2014
1. Atendimento a pequenos negócios 16.838 20.135 22.462 24.350 108,40%
2. Atendimento a Pequenos Negócios com
soluções específicas de inovação 3.732 3.340 4.180 4.014 96,00%
3. Atendimento a Microempreendedor
Individual - 9.763 12.189 13.233 108,60%
4. Atendimento a Microempresas - 8.847 8.539 9.325 109,20%
5. Atendimento a pequenas empresas* 1.417 1.657 1.737 1.792 103,20%
6. Ampliação do número de municípios com
a Lei Geral implementada - 37 68 88 129,40%
Fonte: SME, relatório de Metas Mobilizadoras.
Meta 1 – Atendimento a Pequenos Negócios – Apresentou percentual de execução acima do
previsto (108,4%), ampliando o número de empresas atendidas para 24.350. Os Programas
Nacionais ALI, Negócio a Negócio e SEBRAEtec contribuíram para o alcance desta meta.
Meta 2 – Atendimento a Pequenos Negócios com soluções específicas de inovação – Atingiu o
montante de 4.014 atendimentos através de ações do ALI, SEBRAEtec, da Semana de Inovação e
Tecnologia, consultorias, entre outros. Sendo assim, apresentou percentual de execução anual de
96,0%, abaixo do planejado, porém dentro dos limites de variação pré estabelecidos (15% para mais
ou para menos).
Meta 3 – Atendimento a Microempreendedor Individual – Em 2014 o número de
Microempreendedores Individuais apresentou considerável aumento na Paraíba, o que possibilitou
melhores condições para o cumprimento desta meta. Deste modo, observou-se um percentual de
execução de 108,6% diante do previsto para o ano. Destacam-se eventos de
mobilização/sensibilização em todas as Agências Regionais, como, por exemplo, a “Semana do
Microempreendedor Individual” e “Oficinas Sebrae do Empreendedor”. O Programa Nacional
Negócio a Negócio contribuiu diretamente para o alcance desta meta.
31
Meta 4 – Atendimento a Microempresas – Mesmo diante de uma redução nas taxas marginas de
crescimento anual das MPE, como consequência de medidas que favoreceram o crescimento dos
MEI e de ações desenvolvidas através do Programa Nacional Negócio a Negócio, na Paraíba, esta
meta apresentou satisfatório percentual de execução anual (109,20%), com atendimento de 9.325
Microempresas.
Meta 5 – Atendimento a Pequenas Empresas – Superou a previsão anual em cerca de 4,7%,
demonstrando percentual de execução de 103,20%, com 1.792 pequenas empresas atendidas pelo
Sebrae/PB. Parte destes atendimentos são frutos do atendimento realizado através do Programa
Nacional Sebrae Mais.
Meta 6 – Ampliar o número de municípios com a Lei Geral implementada - Como um dos
resultados das ações do Sebrae/PB de articulação institucional entre órgãos públicos e de interesse
dos Pequenos Negócios no Estado, houve, em 2014, um considerável aumento no número de
municípios com Lei Geral implementada, fazendo com que a meta 6 fosse superada em
aproximadamente 29% na execução de 2014. Em parte, estes resultados foram influenciados pela
atuação do Sebrae através do Programa Nacional Território da Cidadania.
Metas de Sustentabilidade
As Metas de Sustentabilidade são estabelecidas no Sebrae/PB no interesse de inserir de modo mais
ativo o conceito de sustentabilidade na cultura organizacional interna; sistematizar e disponibilizar
um conjunto de conhecimentos, práticas e inovações, induzindo a construção de um Sebrae
ecologicamente limpo, economicamente eficiente e socialmente responsável. Algumas medidas
foram tomadas para tal, como, por exemplo, o monitoramento de impressões, utilização de papel
reciclado, desligamento dos aparelhos que necessitam de energia no horário de almoço e redução no
consumo de água.
Tabela 3. Histórico de Consumo – Sebrae/PB.
Indicador 2012 2013 2014 2014-2013 Variação 2014-2013
Consumo de água 3.101 2.292 2.079 -213 -9%
Energia 661.840 622.669 708.200 85.531 12%
Xérox 572.511 1.178.785 606.274 51%
Impressões 1.872.362 1.004.748 1.021.501 16.753 2%
Copos descartáveis 341 131 168 37 22%
Fonte: Sebrae/PB.
2.5.3 Metas de Atendimento
As metas de atendimento são indicadores de excelência operacional, utilizados para monitorar os
resultados dos processos da instituição, representam os esforços do Sebrae/PB junto ao público-
alvo.
O Sebrae segmenta seus clientes em dois grandes grupos: Empresas e Potenciais Empresários. A
tabela abaixo demonstra o desempenho do Sebrae/PB no atendimento desses públicos atingindo a
meta planejada junto às empresas, aproximando-se da meta junto aos potenciais empresários.
Tabela 4. Público Alvo.
Indicador de desempenho Realizado
2012
Realizado
2013
Planejado
2014
Realizado
2014
%
Realizado
32
Número de potenciais
empresários atendidos 38.939 32.006 * 46.363 -
Número de pequenos negócios
atendidos 16.838 20.135 22.462 24.350 108,3
Fonte: SME, Relatório de Atendimento por Categoria e Instrumento.
* indicador não contemplava previsão, em seu planejamento.
O percentual de execução do atendimento do Sebrae/PB no ano de 2014, juntamente com os valores
de previsão e realização estão dispostos na tabela a seguir.
Tabela 5. Metas de Atendimento.
Instrumento de
atendimento
Indicador de
desempenho
Realizado
2012
Realizado
2013
Planejado
2014
Realizado
2014
%
Realização
2014
Acesso a eventos
promovidos por
terceiros*
Nº de empresas
(feiras) - - 57 59 103,5
Nº de empresas
(missões e
caravanas)
- - 356 328 92,1
Nº de missões/
caravanas - - 88 93 105,7
Nº de potenciais
empresários
(missões e
caravanas)
- - 1.152 1.285 111,5
Consultoria Nº de horas 77.004 106.734 131.980 152.273 115,4
Curso Nº de cursos 771 727 881 848 96,3
Orientação técnica Nº de orientações 48.930 45.457 61.365 66.875 109,0
Palestra, oficina,
seminário
Nº de palestras,
oficinas, seminários 1.371 1.495 1.408 1.393 98,9
Promoção e acesso a
eventos do Sebrae*
Nº de empresas
(feiras) - - 308 238 77,3
Nº de empresas
(missões e
caravanas)
- - 444 393 88,5
Nº de empresas
(rodadas) - - 155 70 45,2
Nº de feiras - - 10 12 120,0
Nº de Missões e
Caravanas - - 103 123 119,4
Fonte: SME, relatório de Atendimento por Categoria e Instrumento.
* Não é possível a comparação anual das metas relacionadas aos instrumentos de atendimento “Acesso a eventos
promovidos por terceiros” e “Promoção e acesso a eventos do Sebrae”, pois estas sofreram alterações metodológicas
que impossibilitaram a comparação destes indicadores durante os anos.
2.6 PROGRAMAS NACIONAIS
Os Programas Nacionais de Atendimento foram criados para potencializar a execução da estratégia
do Sistema Sebrae, direcionando ações e recursos no provimento de conhecimento para pequenos
negócios, articulando e fortalecendo a rede de parceiros, promovendo a cultura empreendedora,
maximizando um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos negócios; todos com o
objetivo de alcançar a excelência no atendimento com foco nos resultados para o cliente.
33
Os Programas Nacionais impactam significativamente o alcance dos objetivos estratégicos,
trabalhando com o público segmentado e estratégias definidas, de modo a impulsionar o alcance dos
indicadores e metas estipulados no Direcionamento Estratégico.
Como uma estratégia de atuação, em 2014, o Sebrae destinou recursos para seis Programas
Nacionais: Agentes Locais de Inovação, Educação Empreendedora, Negócio a Negócio, Sebrae
Mais, Sebrae nos Territórios da Cidadania e SEBRAEtec. Além destes, um projeto piloto, vinculado
ao Programa Nacional Desenvolvimento Econômico e Territorial (DET), que foi aprovado e
iniciado na região do Vale do Piancó, onde foi inaugurada uma agência regional, intensificando o
atendimento na região.
Em 2014, foram 26.565 empresas e potenciais empresários paraibanos atendidos através dos
Programas Nacionais. O programa “Sebrae nos Territórios da Cidadania” assumiu maior
abrangência destes atendimentos - 55% -, seguido do programa “Atendimento Negócio a Negócio”
– 31,2% -, sendo estes dois responsáveis por mais de 85% dos atendimentos prestados aos pequenos
negócios pelo Sebrae/PB através dos Programas Nacionais.
Observa-se, também, que as metas relacionadas ao número de empresas atendidas estabelecidas
para os programas nacionais atingiram execução dentro do parâmetro estabelecido pelo Sebrae
Nacional (com limite de 15% para mais ou para menos), com exceção do Programa Negócio a
Negócio, que atingiu 135,1% da meta.
Outro fato relevante é a execução do programa Educação Empreendedora, que não havia sido
planejado durante o PPA 2014-2017, porém ao longo do ano, para prestar melhores serviços ao
público alvo, foi percebida sua necessidade.
Gráfico 5. Empresas Atendidas pelos Programas Nacionais.
Fonte: SME, Gráfico customizado a partir do relatório Programas Nacionais.
Em 2014, o Sebrae/PB executou um montante de recursos mensurado em R$ 11.055.690,00 através
dos Programas Nacionais, diante de uma previsão anual de R$ 13.174.950,00, ou seja, foi
executado 83,9% do previsto para o ano (deste total, R$ 10.341.311,00 referente a execução de
receita CSN e R$ 714.379,00 referente a contrapartida financeira).
Dentro deste contexto, o SEBRAEtec apresentou o maior montante de recursos executados (R$
6.244.601,00), porém o maior percentual de execução anual foi do programa Territórios da
Cidadania, como se pode observar na tabela a seguir.
34
Tabela 6. Cenário de Recursos por Programas Nacionais.
Programa
CSN Contrapartida Total
Pre
vis
to
Ex
ecu
tad
o
%
CS
O
Pre
vis
to
Ou
tra
s
Rec
eita
s
Ex
ecu
tad
o
%
Pre
vis
to
Ex
ecu
tad
o
%
Agentes Locais
de Inovação 791.175 533.798 67,5% 0 0 0 0,0% 791.175 533.798 67,5%
Educação
Empreendedora 303.257 171.106 56,4% 0 0 0 0,0% 303.257 171.106 56,4%
Negócio a
Negócio 1.588.593 1.281.570 80,7% 0 0 0 0,0% 1.588.593 1.281.570 80,7%
Programa
Sebrae Mais 596.396 283.650 47,6% 37.404 74.910 62.532 55,7% 708.710 346.182 48,8%
Programa
SEBRAEtec 5.909.309 5.592.753 94,6% 0 1.319.868 651.847 49,4% 7.229.177 6.244.601 86,4%
Territórios da
Cidadania 2.554.038 2.478.434 97,0% 0 0 0 0,0% 2.554.038 2.478.434 97,0%
Total 11.742.768 10.341.311 88,1% 37.404 1.394.778 714.379 49,9% 13.174.950 11.055.690 83,9%
Fonte: SME.
Para a execução de cada programa, foi fundamental o processo de engajamento entre as Unidades e
as Agências Regionais, estimulado pelo corpo diretivo, objetivando o cumprimento das ações
planejadas de acordo com a especificidade de cada Programa Nacional.
2.6.1 Programa Agentes Locais de Inovação
O programa se orienta pelos princípios e conceitos de inovação postulados no Manual de Oslo e
tem como finalidade aumentar a competitividade dos pequenos negócios, por meio da difusão de
informações e ações sobre inovação e tecnologia, de acordo com as particularidades de cada
negócio, gerando impacto direto na gestão da inovação, na melhoria de produtos e processos, e na
identificação de novos nichos de mercado para os seus produtos
Os Agentes Locais de Inovação são bolsistas, cujo trabalho desenvolvido para o Sistema Sebrae
serve de base de pesquisa para identificar o grau de inovação dos pequenos negócios. Na condição
de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), os ALI
contam com o acompanhamento de consultores seniores e orientadores acadêmicos. A mesma
parceria assegura também o acompanhamento dos trabalhos por um especialista em atividades
inovadoras que dão suporte aos trabalhos executados nas empresas.
Na operacionalização do Programa os ALI, em 2014, foram atendidos 785 pequenos sendo, 64%
de pequeno porte e 36 % micro empresa, das quais 50% estão situadas na região da Mata Paraibana
e 50% distribuídos nas regiões da Borborema e Sertão - destacando-se, deste modo, a importância
do Programa no alcance das Metas Mobilizadoras 1 e 2. Estes atendimentos representam um
percentual de 104,7% diante do previsto para o ano.
No gráfico a seguir, pode-se observar a evolução dos atendimentos realizados pelo Sebrae/PB
através do Programa ALI.
35
Gráfico 6. Empresas Atendidas pelo ALI.
Fonte: SME.
Dentre os principais resultados de 2014, destacam-se:
Foram selecionados e capacitados mais 50 (novos) Agentes Locais de Inovação, dos quais
30 foram contratados para atuar nos exercícios de 2015/2016 nas cidades de João Pessoa,
Campina Grande, Guarabira, Araruna, Monteiro, Patos, Pombal, Itaporanga, Sousa e
Cajazeiras. Além dos agentes fazem parte da equipe de campo 04 Consultores Seniores e 01
Orientador do CNPq. No âmbito do novo programa, 1.500 empresas serão assistidas.
As consultorias demandadas sobre registro de marca, layout de processos, adequação de
identidade visual, programa de alimentos seguro, layout de processos internos,
informatização, planejamento estratégico, design, dentre outras, para intervenção do
SEBRAEtec;
Parceria estabelecida com o Sebrae Nacional por meio da Rede de Serviços Tecnológicos
(RST). O RST é um programa fruto de uma ação conjunta entre o Centro Tecnológico do
Setor de Móveis (COSMOB), sediado em Pesaro, região de Marche, Itália e organismos
multilaterais de crédito, como o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
(BIRD) e o Sebrae. Na Paraíba, o Programa atua em Campina Grande e região.
Empresas destaques em premiações como o Prêmio MPE Brasil. Empresas finalistas
atendidas pelo programa: Zeny Indústria de Alimentos, Ária Restaurante, Restaurante
Cidade Viva (Magtec Food), LabVita, Para Exame;
A empresa Labvita (Patos), vencedora da premiação estadual do Prêmio MPE na categoria
saúde, que representou a Paraíba na final nacional do prêmio em Brasília, conquistando o
primeiro lugar em sua categoria.
40 artigos acadêmicos escritos pelos Agentes com base em seus atendimentos de campo, e
01 escolhido como o melhor artigo do Brasil;
03 artigos dos Agentes da Paraíba selecionados para compor o Caderno de Inovação do
Sebrae Nacional;
Dentre 45.000 pequenos negócios assistidos pelo Programa no Brasil, 01 empresa do setor
indústria da Paraíba foi selecionada como a melhor história de sucesso de 2014. Este caso foi
apresentado no Encontro Nacional do Programa ALI realizado em Fortaleza em novembro
de 2014.
Contribuiu com Prêmio Nacional de Inovação – Categoria ALI, parceria CNI, MBC e o
Sebrae Nacional, prospectando/diagnosticando empresas para concorreram ao prêmio;
36
Como estratégia a Unidade de Inovação elaborou em parceria com os escritórios regionais
cerca de 20 eventos sensibilização (palestras, clinicas, encontros empresarias, ente outros)
nos polos para alcançar o público alvo do Programa;
Com base na pesquisa de gestão realizada em 2014, foi possível identificar que cerca de 86%
dos empresários atendidos pelo Programa declaram muito satisfeitos ou satisfeitos com os
diagnósticos e relatórios apresentados pelos Agentes Locais, e 7,4% declararam-se está
razoavelmente satisfeitos e pouco mais de 6,6% apresentaram-se pouco satisfeitos ou nada
satisfeitos. Isto comprova o elevado grau de satisfação e contribuição das ações do Programa
nos negócios;
A presença do Programa em eventos foi um meio adequado para sensibilizar novos atores
sobre a importância do tema inovação. Tantos eventos segmentados, como Consuper, Inova
Gastronomia, eventos multi-setoriais, Inovação Sertão, Feira do Empreendedor, entre outros.
Neste último evento, a participação da equipe de Agentes foi importante na aplicação das
ferramentas específicas de inovação oferecidas aos empresários por meio dos serviços: MSI
– Medida Simplificada da Inovação, assim como a aplicação da ferramenta Modelo de
Negócio que permitiu empreendedores e potenciais criarem o esboço de novos modelos de
negócios.
2.6.2 Educação Empreendedora
A Educação Empreendedora propõe a ruptura de um modelo de prática educacional que privilegia a
transmissão estática e a crítica de dados e informações sem estimular reflexões ou a aplicação dos
saberes na forma de ações transformadoras.
Diante disso, os cursos do Programa Nacional de Educação Empreendedora do Sebrae foram
desenvolvidos de acordo com princípios pedagógicos que levem os participantes a entender que
empreender significa alcançar seus objetivos e realizar seus projetos de vida.
Em 2014 o fomento a Cultura Empreendedora no Ensino, por meio do PNEE (Programa Nacional
de Educação Empreendedora) ocorreu em todas as mesorregiões do Estado da Paraíba, nos níveis
Superior e Fundamental e foram atendidos 610 pequenos negócios no Estado.
Dentre os principais resultados de 2014, destacam-se:
No âmbito do nível superior as Instituições de Nível Superior UFCG e UEPB conveniadas
com o Sebrae/PB em parceria com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PAQTC),
realizaram conjuntamente: Capacitação de 74 professores e 200 alunos na disciplina de
Empreendedorismo; e Participação de 46 professores no Empretec. Ainda no nível Superior
participaram do Desafio Universitário 2 Empreendedor 721 alunos; e uma equipe da cidade
de Cajazeiras conquistou o 2º lugar Nacional.
No nível fundamental foram realizadas reuniões de apresentação do JEPP (Jovens
Empreendedores Primeiros Passos) e proposta de implantação do Programa para 23
Secretarias de Educação Municipais, dentre os quais aderiram ao programa (Itapororoca,
Coxixola e Cajazeiras), a seguir estão descritos 3 os resultados: Capacitação de 80
professores da rede municipal (1º ao 9º ano). Merece destaque, mais uma vez, o município
de Cajazeiras que além de capacitar 543 alunos realizou a 1ª Feira dos Jovens
Empreendedores.
2.6.3 Programa de Atendimento Negócio a Negócio
O programa é um atendimento em gestão básica para empreendimentos de menor complexidade e
caracteriza-se essencialmente pela visita de um agente do Sebrae ao empreendimento. O programa
37
nacional da instituição parte da segmentação do atendimento, por isso é dedicado àqueles que estão
iniciando no empreendedorismo ou recém-formalizados que buscam mais conhecimentos e
estratégias para se manter competitivo e crescer. Não havendo necessidade de que o empresário
tenha a iniciativa de buscar o Sebrae ou de se deslocar até um de seus pontos de atendimento.
A atuação do Programa Negócio a Negócio é bastante significativa em número de empresas
atendidas e em relação à contribuição que realiza para o alcance das metas previstas para o Estado,
no que se refere ao Empreendedor Individual e microempresa. Em 2014, o Programa contribuiu
com a execução da Meta 1 - Ampliar o número de empresas atendidas -, da Meta 3 - Atendimento a
Microempreendedores Individuais - e da Meta 4 - Atendimento a Microempresas. Foram atendidas
8.306 empresas entre, Empreendedores Individuais, Microempresas e Potenciais Empresários com
atividade econômica, representando um percentual de execução de 135,1% diante do previsto anual.
As ações mais relevantes do programa em 2014 foram:
Abriu um enorme leque de possibilidades para atingir empreendimentos nunca antes
atendidos pela instituição. Presente em 114 municípios da área de abrangências das Agências
Regionais de Campina Grande, Araruna, Guarabira, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras;
Visando aumentar o número de Agentes de Orientação Empresarial para atender as agências
regionais que ainda tinham deficiência no número de colaboradores, foi realizado, em 2014,
o Edital de Credenciamento Específico do Programa Negócio a Negócio. Atualmente, temos
no sistema 120 AOEs;
A partir da observação da dificuldade que o MEI apresentou, em participar das soluções
indicadas, foi realizado, nas comunidades onde reside a maioria do público atendido pelo
Negócio a Negócio, as Oficinas 324 SEI no Estado, facilitando, assim, o acesso desse
público as capacitações.
2.6.4 Programa Sebrae Mais
O Sebrae Mais é um programa de capacitação em gestão para a pequena empresa que possui uma
gama significativa de orientação personalizada (consultoria), implementação rápida dos conteúdos
de suas soluções, permitindo ao seu cliente uma velocidade de ação necessária ao alcance efetivo de
resultados, o que proporcionará vantagem competitiva destacada frente às demais capacitações
tradicionais disponíveis no mercado. É composto por um conjunto de soluções diferenciadas,
flexíveis e independentes sobre temas específicos que combinam consultoria individualizada por
empresa, workshops, capacitação, palestras e encontros, direcionadas para quem busca práticas
mais avançadas de gestão.
O público-alvo do programa é a pequena empresa que possui as seguintes características:
Dois ou mais anos de vida;
Mais de nove funcionários e
Um modelo básico de gestão implantado, mas que deseje aperfeiçoa-lo, com vista ao seu
crescimento, ganho de competitividade e ampliação de mercados.
Em 2014, foram atendidas 268 empresas pelo Sebrae Mais, representando 83,2% do atendimento
previsto para o na, e totalizadas horas complementares de consultoria, nomeadamente: 36 MEI, 133
ME e 107 EPP, contudo, observado que o foco do Programa são as EPP’s observa-se que os
resultados, neste porte, representam apenas 6% da Meta Mobilizadora 5, suscitando a necessidade
de fortalecer a integração deste programa com outros projetos/ações a exemplo do MPE Brasil.
38
2.6.5 Programa Sebrae nos Territórios da Cidadania
O Programa Nacional surgiu com a proposta de levar a instituição, com todos os seus produtos e
serviços, para localidades ainda não atendidas e de ampliar e reforçar o atendimento naquelas
comunidades em que a instituição já atua. Tem o propósito de interiorizar a atuação do Sebrae, de
modo dar assistência técnica e gerencial aos pequenos negócios e a implementação da Lei Geral da
Micro e Pequenas Empresas pelos municípios, dinamizando a economia local e promovendo o
desenvolvimento sustentável. O atendimento é feito nos municípios que compõem os 120 territórios
delineados pelo Governo Federal no Plano Brasil sem Miséria, conjugando esforços do governo
Federal com entidades públicas e privadas e da sociedade, contribuindo com iniciativas para
fortalecimento e desenvolvimento e a redução das diferenças socioeconômicas existentes no Brasil.
Em 2014, O Programa Territórios da Cidadania, que teve como objetivo inicial universalizar
programas básicos de cidadania, ampliou o seu campo de ação ao estabelecer parcerias estratégicas
e arregimentar parceiros públicos e privados como forma de promover e potencializar o
desenvolvimento local de quatros grandes territórios da Paraíba: Médio Sertão, Cariri Ocidental e
Zonas da Mata Norte e Mata Sul.
O Projeto desenhado para atuar em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e
com poucas oportunidades acabou gerando com a expertise do Sebrae ações de cidadania e de
cultura do empreendedorismo. Nos três anos do projeto, houve a criação de organizações
associativas com a implantação de níveis de cooperação e competitividade de pequenos
proprietários associados, que têm sido uma alternativa para gerar renda e trabalho nesses municípios
a partir das potencialidades econômicas e turísticas dos municípios da Zona da Mata paraibana.
As ações executadas pelo Projeto no terceiro ano, essencialmente em 2014, respeitaram
inteiramente as vocações e as indicações das lideranças locais que numa construção coletiva,
somada as experiências do povo da região e a expertise do Sebrae, alcançaram frutos significativos
já que hoje contamos com o envolvimento das lideranças municipais e empresariais.
Podemos destacar as etapas de sensibilização dos empreendedores locais para a cultura da
formalização; as compras públicas destinadas às micro e pequenas empresas locais atingiram
números expressivos dos recursos municipais e, principalmente, potencializamos as regiões
produtivas de baixa densidade econômica, evidenciando a especialização produtiva. O Projeto
desenhado para atuar em cenários notadamente desfavoráveis, acabou por incentivar a organização
associativa e construir uma nova perspectiva da atividade produtiva, implantando níveis de
cooperação e competitividade.
O legado do Projeto é entender que as práticas de gestão foram disseminadas, que os responsáveis
assumiram suas parcelas e contribuíram na construção das transformações sociais e econômicas da
região; mas é também preciso reconhecer que o trabalho somente foi iniciado e que é preciso
avança de forma significativa nas ações de cidadania e de empreendedorismo naquela região.
Contudo, contamos atualmente com os resultados de propagandas e modelos (casos de sucesso) de
convencimento para a população e gestores ainda resistentes, além da chancela dos municípios que
Implementaram a Lei Geral das MPE´s, colhendo agora os bons frutos da administração pública
austera e comprometida em garantir o dinamismo econômico e o desenvolvimento sustentável.
39
As ações mais relevantes do programa em 2014 foram:
Articulações institucionais que derivaram na implementação da Lei Geral em 45 municípios
do Estado da Paraíba
I Seminário da Governança Territorial da Zona da Mata Paraibana, em João Pessoa, que
reuniu gestores das Zonas da Mata Sul e do Norte. O evento promovido pelo Sebrae em
parceria com os governos apresentou casos de sucesso via associativismo, que foram
desenvolvidos na região, frutos da cultura do empreendedorismo.
Instalação de 02 feiras de produtos orgânicos, sendo uma em João Pessoa e outra em
Mamanguape.
Implantação do processo industrial de beneficiamento de polpa de frutas em São José do
Sabugi.
Criação e implantação do Centro de Comercialização de Salgadinho.
Realização das Oficinas Sebrae de Empreendedorismo – OSE em Sapé com 250 inscritos e
oito cursos na área de empreendedorismo realizados.
Realização de 31 cursos com 455 inscritos, palestras/oficinas 22 com 508 inscritos – na Zona
da Mata Norte.
Visitas de benchmarketing a 03 Casas do Empreendedor (Alhandra, Caaporã e Pedras de
Fogo).
Dois Encontros de ADs com dois cursos oferecidos (Juntos somos Fortes e Canvas), cada
um com dois dias de duração em dois hotéis com pensão completa e programação cultural,
na região da Zona da mata Sul.
Consultoria para a Agricultura Familiar e Comércio Justo de Produtos Rurais – para 10
produtores rurais desenvolvendo estratégias de venda de seus produtos (confecção de tabela
unificada de preço para os produtos, identidade visual, capacitação em gestão, produção
associada ao turismo), na região da Zona da mata Sul.
Consultoria para o nivelamento dos procedimentos operacionais das Casas do Empreendedor
– aplicando metodologia padrão para os atendimentos das Casas do Empreendedor criando
planilhas que irão subsidiar as memórias das referidas casas e as estatísticas que comprovem
a eficácia das mesmas, bem como a efetividade da mudança na qualidade de vida dos
empreendedores do município (ficha de atendimento, planilha diária, planilha mensal), na
região da Zona da Mata Sul.
Realização de consultoria nos arranjos produtivos locais da mandiocultura e fruticultura,
respectivamente em Puxinanã e Matinhas.
Realização de caravanas para participação de empreendedores de Campina Grande e grupos
de agricultores atendidos pelo Território da Cidadania Borborema na Feira do Empreendedor
Paraíba, em João Pessoa e de missão técnica realizada com viagem a Alagoas com a
finalidade de conhecer a metodologia do Programa da Avicultura Familiar implantado nesse
Estado.
Realização de curso Atendimento ao Cliente, realizado na cidade de Esperança, do curso
Fazer Negócios no Campo, realizado na cidade de Areia e do curso Práticas de
Produtividade para o Artesanato, realizado na cidade de Campina Grande.
Orientação empresarial garantindo o conhecimento técnico e gerencial a mais de 700
empresários, na região do Cariri.
Formação de mais de 100 artesãs na Arte do Fazer da Renda Renascença e no Artesanato da
Piscicultura impactou principalmente no que se trata da inovação dos produtos, trabalhando
o design sem perder a originalidade, resultando em novos mercados, aumentando a
comercialização, além da multiplicação do conhecimento em suas comunidades com outros
artesãos, promovendo a sensibilização para que não se perca a cultura artesanal no Cariri
Paraibano.
40
160 horas de consultoria técnica e de gestão a 60 pescadores e aquicultores no que se refere a
tecnologia e pertencentes em cultivos de peixes de tanques redes, viveiros escavados. Foram
trabalhados os aspectos sociais, ambientais e econômicos da atividade, na região do Cariri.
Curso de Avicultura Alternativa (24 horas), no município de Picuí.
Realização da IV Feira de Negócios, evento paralelo ao Festival da Carne de Sol, no
município de Picuí.
2.6.6 Programa SEBRAEtec
O SEBRAEtec é um programa que tem por objetivo ampliar o acesso dos pequenos negócios à
inovação e tecnologia, visando, entre outros aspectos, a redução de desperdícios, aumento da
produtividade, qualificação/segurança dos empregados e adequação dos produtos para competir no
mercado interno e externo. Atua nos seguintes temas: qualidade, produtividade, design, tecnologias
de informação e comunicação (TIC), propriedade intelectual e sustentabilidade. Este programa,
além de possuir uma relação direta com a Missão do Sebrae, contribuiu para execução da meta 1 e
2.
Em 2014, foram atendidas 1.977 empresas. O maior destaque para as ações do Programa
SEBRAEtec se deu no setor de agronegócios, para onde cerca de 61% do atendimento foi
direcionado, buscando o desenvolvimento e implementação de tecnologias alternativas de forma
estratégica para reduzir os impactos climáticos. Com ênfase para adoção de tecnologias de
melhoramento genético e inseminação artificial na bovinocultura leiteira e Caprinocultura.
Somando-se os atendimentos aos setores indústria (4%), comércio (18%) e serviços (17%),
totalizamos em 2014 a realizações de 3631 consultorias tecnológicas, resultando em 59.911 horas
de consultorias. Para os demais setores destacamos o provimento de soluções em Design de
Comunicação e Ambiente; Tecnologia de Informação e Comunicação; Produtividade, Propriedade
Intelectual, Sustentabilidade e Qualidade.
Gráfico 7. Empresas Atendidas pelo SEBRAEtec.
Fonte: SME.
Dentre os principais resultados de 2014, destacam-se:
Consolidou uma Rede de Prestadores de Serviços Tecnológicos com 82 cadastrados, via o
edital SEBRAEtec.
41
Foram realizados Encontros segmentados por área de atuação com prestadores cadastrados
no SEBRAEtec com a finalidade de alinhar procedimentos, bem como criar ações e produtos
padronizados a serem desenvolvidos e apresentados aos gestores, estas ações continuarão em
2015.
Realização de uma pesquisa de avaliação dos atendimentos dos prestadores de serviços em
855 empresas atendidas pelo programa, visando mensurar o grau de satisfação, bem como os
ganhos que as empresas obtiveram ao término das consultorias, onde foi auferido um grau de
satisfação de 95% - entre superou e atendeu as expectativas e de 94% de
efetividade(consultoria realizada& necessidade do cliente).Além de gerar indicadores para
possíveis ajustes no programa e avaliação da eficácia das ações desenvolvidas e qualidade
dos serviços prestados.
Aperfeiçoamento do portfólio digital do programa, com acréscimo de novas funcionalidades
e ferramentas de modo a melhorar o acompanhamento das ações e gerar dados a serem
utilizados para ajustes nos atendimentos e/ou serviços implementados.
Desenvolvimento de uma ferramenta de acompanhamento e controle informatizada, que
consolide as informações sobre todos os serviços desenvolvidos no âmbito do programa.
Fechamento das normativas e processos do programa, detalhando o fluxo operacional e o
modo de atuação em cada etapa das ações desenvolvidas pelo programa, de modo a orientar
todos os envolvidos (prestadores e gestores de ações) em cada etapa.
Criação de uma cartilha ou passaporte a ser utilizado para informar a todos os prestadores
credenciados sobre as premissas do programa, o que é esperado dos mesmos e definindo
escopos de atuação.
Fechamento dos vídeos institucionais referentes ao programa.
Agenda conjunta ALI/SEBRAEtec para atuação junto aos gestores no sentido de orientar e
acompanhar as ações durante o exercício.
2.7 CARTEIRAS DE PROJETOS
O Sebrae organiza sua atuação em um conjunto de tipologias de projetos e atividades que permitem
melhor adequação das estratégias utilizadas, na busca de resultados para um universo heterogêneo
de empresas e empreendedores. A tipologia é definida a partir do tipo de abordagem, do escopo e da
forma de atuação junto ao público alvo, buscando a melhor forma de operacionalizar a estratégia
proposta.
A maior parte das empresas atendidas pelo Sebrae/PB se deu através dos projetos caracterizados
como territoriais, 25.848, este valor pode ser explicado pela característica multissetorial relacionada
a este tipo de projeto. O setor de agronegócios compreendeu segundo maior detentor de
atendimentos (1.353), seguido do setor de serviços (1.069), de comércio (783) e indústria (379),
respectivamente, conforme a tabela a seguir.
Tabela 7. Empresas atendidas por setor econômico.
Setor Previsto Realizado % Execução
Agronegócios 1.734 1.353 78,1
Comércio 640 783 122,2
Indústria 741 379 51,1
Serviço 897 1.069 119,0
Territorial 21.644 22.280 102,9
Total 25.656 25.864 100,8
Fonte: SME.
42
De semelhante modo, os projetos vinculados ao desenvolvimento territorial demonstraram a maior
abrangência na execução de recursos, com cerca de R$ 14,9 milhões, seguidos de projetos
relacionados ao setor de agronegócios, de serviços, comércio e indústria. Destaque para o setor de
agropecuária que possui maior volume de recursos vinculados a contrapartida econômica, conforme
se pode observar no gráfico a seguir.
Gráfico 8. Execução orçamentária por setor Econômico (em mil reais).
Fonte: SME.
2.7.1 Projetos de Atendimento
2.7.1.1 Agronegócios
Em 2014 o cenário agropecuário paraibano permaneceu pouco favorável. Problemas climáticos
continuaram a afetar importantes áreas produtoras das mesorregiões do Agreste e Sertão do Estado.
Com temperaturas elevadas e baixa umidade, as chuvas seguiram o histórico dos últimos três anos,
sendo: irregular, temporal e espacialmente. e com baixo índice pluviométrico, caracterizando este
período como a pior seca das últimas cinco décadas.
Relatório da Agência Executiva de Gestão de Águas no Estado da Paraíba (AESA) apontava, no
primeiro trimestre, que 30 açudes se encontravam com menos de 20% de sua capacidade e, mais de
30% dos açudes monitorados pelo governo estavam com menos de 5% de seu volume. Nesta
situação, 54% dos reservatórios de água - açudes e mananciais - da Paraíba terminaram o ano em
situação crítica.
Como efeito, a influência sobre o desempenho do setor mostrou-se relevante e significativa. Desde
2011, as limitações relacionadas à disponibilidade dos recursos naturais trouxeram problemas
associados à ausência de mão-de-obra e a descapitalização dos pequenos produtores gerando
pessimismo e baixa confiança na recuperação do setor.
Em 2014, no segmento da pecuária leiteira, faz-se necessário observar dois fatores externos que
provocaram maior estímulo ao produtor. No ponto de vista econômico, com a oferta reduzida, o
efeito da melhoria dos preços de venda possibilitou maior capacidade para investimentos,
favorecendo a reestruturação da atividade. Atratividade esta que foi reforçada pela percepção de
melhora nos índices pluviométricos. Fato que também contribuiu para absorção de novas práticas
(sustentáveis) de produção e produtividade.
43
Os números oficiais mais recentes datam de 2013 e anunciam esta reação positiva. Notada nos
resultados da pesquisa de Produção Pecuária Municipal - PPM, do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística - IBGE, pode se observar a variação positiva de indicadores de importantes atividades
pecuárias.
Gráfico 9. Comparativo da produção pecuária.
Fonte: IBGE, adaptado da pesquisa de Produção Pecuária Municipal – PPM.
Após forte perda em 2012, o rebanho bovino e a quantidade de vacas ordenhadas voltaram a crescer
em 2013, enquanto os bovinos apresentaram o maior crescimento do Nordeste com variação de
8,37%, as matrizes leiterias tiveram alta de 5%, segundo dados da pesquisa PPM, do IBGE. Com
resultados mais modestos, a caprinovinocultura - onde a Paraíba possui destaque no cenário
regional - reagiu e apresentou crescimentos nos rebanhos de caprinos e ovinos com taxas de 1,1% e
4,1%, respectivamente.
Segundo analistas do IBGE, os principais fatores que fizeram voltar a expandir o efetivo de animais
em 2013 foram: aumento das chuvas, ampliação da pastagem e a conscientização dos produtores no
Estado.
Tal recuperação verificada no número de rebanho e na produção de leite sinaliza novas perspectivas
e demanda a elaboração de políticas públicas para incentivar a ampliação, qualificação e
fortalecimento da capacidade produtiva dos diversos segmentos agropecuários afetados pelas
constantes secas, tendo em vista a concorrência de mercados mais dinâmicos, de outras regiões
produtoras.
Neste sentido, faz-se necessário a aplicação de maior investimento para introdução de tecnologias
modernas que permitam racionalizar os recursos já escassos, reduzir custos e buscar alternativas
técnicas, objetivando agregar maior eficiência à produção rural e viabilizar um modelo produtivo
capaz de conviver com as adversidades ambientais, permanentemente, uma vez que o mercado
agropecuário manteve demanda elevada nas Regiões Norte, Nordeste em razão da manutenção da
renda de parcela da população beneficiados por programas de transferência de renda.
8,7%
1,1%4,1% 5,1%
-20,00%
-15,00%
-10,00%
-5,00%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
Bovinos Caprinos Ovinos Vacas Ordenhadas
2012 2013
44
Atuação do Sebrae/PB
No cumprimento da sua missão, o Sebrae/PB pretende possibilitar aos pequenos negócios a
competitividade e o desenvolvimento sustentável e fomentar o empreendedorismo para fortalecer a
economia no Estado.
Deste modo, demonstrando os esforços da instituição na promoção de um ambiente que possibilite
o desenvolvimento econômico, foram aplicados recursos na ordem de R$ 6,1 milhões no setor de
agronegócios paraibano, sendo R$ 4,6 milhões executados pelo Sebrae e R$ 1,5 milhões por
parceiros. Os resultados adquiridos, observados através das respostas das ações desenvolvidas,
demonstram o acerto da atuação do Sebrae/PB na mudança do perfil dos agronegócios paraibanos,
promovendo maior inovação e sustentabilidade.
Tabela 8. Execução Orçamentária do Setor Agropecuário (em mil reais).
Qtde.
Projeto
Previsto Execução
Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %Execução
6 4.999 1.360 6.359 4.591 1.510 6.101 95,9%
Fonte: SME.
Os recursos aplicados possibilitaram o atendimento de 1.353 pequenos negócios paraibanos
vinculados ao setor agropecuário, representando 80,2% do que havia sido previsto para o ano,
conforme se pode observar a seguir.
Tabela 9. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Agropecuário.
Previsto Empresas
Atendidas %
1.734 1.353 80,2%
Fonte: SME.
Na estratégia de atuação desenvolvida este ano, para o referido setor, alguns dos projetos
apresentaram maior relevância em suas ações:
O projeto Sertão Empreendedor, iniciado no ano de 2014, tem o objetivo de promover a
competitividade e sustentabilidade dos empreendimentos rurais no semiárido paraibano através do
fomento à inovação, ao empreendedorismo e a difusão das tecnologias sociais, de profissionalização
da gestão e da disseminação de conhecimento e boas práticas de convivência com o semiárido.
Tendo como público-alvo os pequenos negócios rurais das cadeias produtivas da
caprinovinocultura, bovinocultura leiteira e a avicultura alternativa localizados nas mesorregiões do
Agreste e da Borborema, já atendeu a 271 produtores rurais através de consultorias, cursos, oficinas,
orientações técnicas, palestras e seminários - os quais proporcionaram transformação efetiva na
realidade econômica dos atendidos.
A metodologia de atuação escolhida e as ferramentas utilizadas para difusão do conhecimento
técnico, de inovação e tecnologia e de gestão, estão respondendo positivamente para o alcance dos
resultados propostos pelo projeto, podendo ser comprovado através de indicadores zootécnicos e
financeiros. Dentre estes, evidencia-se a melhoria dos principais indicadores de produção e
produtividade da cadeia do leite e derivados:
Tabela 10. Indicadores zootécnicos e financeiros.
Indicadores Antes Depois
% de Vacas em lactação do grupo 54,22% 60,83%
Média de produção por animal 3,1 litros 6,0 litros
Produção Diária Total do grupo 758 litros 7.393 litros
45
Receita Total do Grupo/mês R$ 36.096,80 R$ 337.314,35
Margem Bruta/Produtor R$ -186,42 R$ 795,12
Custo de Produção/litro R$ 2,68 R$ 0,97
Fonte. Sebrae/PB, relatório de Mensuração de Projetos.
O projeto Desenvolvimento da Agroindústria de Leite e Derivados - ARGB tem o objetivo de
promover a modernização gerencial e tecnológica dos pequenos negócios através da introdução de
melhorias de processos produtivos que possibilite elevar a eficiência produtiva do segmento dos
produtores rurais localizados nas microrregiões do Brejo, Curimataú e Guarabira com a finalidade
de viabilizar o desenvolvimento a sustentável dos empreendimentos atendidos.
Alimento essencial, a qualidade do leite é fator fundamental para o consumo humano e uma
condicionante para a comercialização do produto em mercados formais. Sendo este a base de toda a
cadeia produtiva de leite e derivados, é importante considerar que a qualidade do produto é
resultante do equilíbrio entre fatores de saúde animal, higiene, nutrição e manejo reprodutivo.
Para atender as demandas sanitárias, os trabalhos deste projeto se concentraram na realização de
visitas in loco as unidades produtivas. A disseminação de informações e de boas práticas deu-se,
principalmente, por meio da realização de orientações técnicas e consultorias, as quais ocorreram
com a finalidade de definir padrões e rotinas de observação e monitoramento para o controle
adequado do processo produtivo.
Assim sendo, no quesito produção, as ações se concentraram no balanceamento da dieta, no manejo
das pastagens, nas orientações para correto saneamento.
Tabela 11. Indicadores zootécnicos e financeiros.
Indicadores 2013 2014
Produção de Leite 959.574,53 988.786,64
Produção média de leite por vaca/dia (litros) 7,5 8,8
CRIATF (vacas inseminadas) 0 192
Taxa de Prenhes (%) 0 52
Conformidade com IN62 (%) 77 82
Qualidade do leite – Proteína (%) 3,28 3,39
Fonte. Sebrae/PB, relatório de Mensuração de Projetos.
O projeto Leite e Derivados – Sertão Mais Leite tem como objetivo geral o desenvolvimento da
cadeia produtiva da bovinocultura leiteira no sertão Paraibano por meio da transferência de
tecnologia e de orientações técnicas e gerenciais em sistemas intensivos de produção visando o
aumento da produtividade e a elevação da renda dos produtores.
O público-alvo do projeto é composto por das agroindústrias e produtores rurais localizados na
mesorregião do Sertão Paraibano. Em 2014, atendeu 172 produtores e 06 laticínios, destacando-se a
parceria firmada com a empresa Laticínio Belo Vale para o estabelecimento de um modelo de
governança baseado no encadeamento produtivo e no atendimento às demandas por
profissionalização da gestão, pela melhoria na qualidade do leite e pelo manejo adequado do
rebanho.
Tabela 12. Indicadores zootécnicos e financeiros.
Indicadores Unidades Resultados 2014
Leite produzido litros 2.551.167
Leite vendido litros 2.479.617
Vacas em lactação % 68,1%
Produtividade l/vaca/dia 9,2
Receita média por litro R$/litro 1,24
Fonte. Sebrae/PB, relatório de Mensuração de Projetos.
46
O projeto Atendimento Integrado - Agricultura Irrigada - ARSO, tem o propósito de aumentar a
sobrevivência dos pequenos negócios e fomentar o surgimento de novos núcleos produtivos
localizados na mesorregião do Sertão Paraibano. Neste sentido, aborda ações de atendimentos com
foco em capacitações técnicas e gerenciais; fomento, planejamento e gestão da inovação e de acesso
a mercados
Com escopo setorial, optou em 2014, por focar ações nas microrregiões de Cajazeiras, Catolé do
Rocha e Sousa especificamente na atividade apícola, a qual se destaca com grande potencial, a
região é responsável pela maior produção de mel do Estado. Durante o ano foram atendidos 252
produtores rurais organizados em um modelo de governança que contempla 09 associações e 01
cooperativa.
De modo geral, as ações do projeto se concentraram no desafio de monitorar a qualidade do produto
e agregar valor à produção, estimulando a troca do modelo produtivo convencional para o
agroecológico com projeções de resultados de longo prazo e baseado em princípios de
sustentabilidade.
Apesar das dificuldades enfrentadas com a seca, o racionamento de água e o perfil do público
atendido – caracterizado pelo baixo grau de instrução e resistência a mudanças - os produtores estão
participando efetivamente das ações do projeto.
Além disso, desenvolve-se na região a implantação de unidades de extração de produtos apícolas e
entrepostos. Agroindústrias que compõem a infra-estrutura base para o beneficiamento do mel e
atribuirão novas dinâmicas a atividade na região, sugerindo assim, nova abordagem as demandas.
O projeto Horticultura - ARJP tem como público-alvo os agricultores localizados na mesorregião
da Mata Paraibana e tem a finalidade de inseri-los em processos organizado de produção e de
comercialização. Com esta orientação, as ações foram desenvolvidas visando o aumento da renda
familiar do modo a estabelecer o homem no campo, fortalecer a produção rural e expandir a
horticultura agroecológica na região.
Especificamente nas microrregiões de João Pessoa, do Litoral Norte e do Litoral Sul foram
assistidos 07 assentamentos rurais e 09 Unidades Técnicas Demonstrativas, onde se realizou o
plantio de fruteiras orgânicas e hortaliças. As ações de atendimento visaram à implantação de
modelo de gestão coletiva, a extensão rural e a introdução de tecnologia para mecanização do
processo produtivo.
Com foco no acesso a mercados, foram homologados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento 34 certificados que credita a licença para comercialização de produtos orgânicos.
Com a certificação, a estratégia implementada foi à realização de 72 pequenas feiras
agroecológicas.
O projeto Desenvolvimento da Produção Agroecológica Integrada e Sustentável atuou na
implantação de unidades de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – PAIS - que é uma
tecnologia social que visa uma nova alternativa de trabalho e renda para a agricultura familiar,
possibilitando o cultivo de alimentos saudáveis, além de melhorar a qualidade de vida das
comunidades atendidas. Esta prática é implementada através das ações que funcionam a partir dos
seguintes aspectos:
47
Em 2014, a atuação do projeto PAIS concentrou-se nas mesorregiões do Agreste e da Borborema e
atendeu 375 famílias de pequenos agricultores. Com aplicação correta da metodologia, promoveu-
se produção de alta eficiência mesmo com escassez de água, contribuindo com o desenvolvimento
socioeconômico e a qualidade da alimentação humana nas áreas atendidas.
Em 2014, foram implantadas 100 novas unidades, atendendo 100 produtores, eles recebem
consultorias tecnológicas, ações de acesso a mercado e acompanhamento técnico.
Como resultado das ações, pode-se analisar os indicadores da produção de hortaliças, onde se
observam algumas reduções na produção (em kg) entre os anos de 2014 e 2013, porém um aumento
de 18,8% no faturamento, conforme demonstrado na tabela a seguir.
Tabela 13. Indicadores zootécnicos e financeiros.
Indicadores 2014
Produção em Kg (para consumo próprio) 5.149
Produção em Kg (para comercialização) 73.975
Total da Produção em Kg 79.124
Faturamento R$ 330.055
Fonte. Sebrae/PB, relatório de Mensuração de Projetos.
2.7.1.2 Comércio
O desempenho do setor comercial paraibano apresentou dois momentos distintos em 2014 para o
segmento varejista: o primeiro semestre com modesto crescimento e o segundo com taxas de
expansão mais expressivas. Conforme dados extraídos da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do
IBGE, o setor comercial no Estado apresentou crescimento de 4,3% no volume de vendas no
acumulado dos doze meses. Já o comércio varejista ampliado, que agrega o varejo e as atividades de
veículos, motos, partes e peças e de material de construção, não acompanhou a tendência de queda
do país, fechando o acumulado dos doze meses com taxa de crescimento anual de 3,8%.
Contudo, os índices alcançados pela Paraíba em 2014 ficaram distantes dos quatro anos anteriores,
quando o indicador do comércio, apurado pelo IBGE, apresentou taxas de crescimento mais
relevantes, chegando a liderar o crescimento na Região, como nos anos de 2010 (19%) e 2011
(14,2%). No ano de 2012, a Paraíba alcançou a terceira posição com expansão do volume de vendas
mensurado em 9,9% e no ano seguinte manteve o patamar de crescimento (9,2%), alcançado a
segunda maior taxa da Região, enquanto o país já perdia o ritmo de crescimento, crescendo com
taxa anual de 4,3%.
A inadimplência, nos dois principais centros de consumo da Paraíba (João Pessoa e Campina
Grande), e a inflação podem ser considerados fatores que contribuíram para a diminuição do
crescimento das vendas.
Por outro lado, no que se refere ao ambiente empresarial, pôde-se observar que os pequenos
negócios incluídos no Simples Nacional são cada vez mais representativos no varejo. O número de
48
Micro Empreendedor Individual (MEI) do varejo já representa mais da metade de inscrições ativas
(53,1%), enquanto as micro e pequenas empresas optantes do Simples Nacional, que faturam acima
de R$ 60 mil até R$ 3,6 milhões anuais, somam 24.695 empresas do varejo (36,6% do total) –
segundo dados extraídos da Receita Federal do Brasil.
Atuação do Sebrae/PB
A atuação do Sebrae/PB no comércio, em 2014, abrigou 8 projetos, atingindo um montante de
recursos na ordem de R$ 3,8 milhões, entre recursos do Sebrae e parceiros. A execução
orçamentária situou-se em 93,2% e as ações da carteira foram distribuídas em diversos segmentos,
como por exemplo, Supermercados, farmácias, móveis, material de construção, óticas, pet shops,
artesanato etc, conforme demonstra a tabela a seguir.
Tabela 14. Execução Orçamentária do Setor Comércio (em mil reais).
Qtde.
Projeto
Previsto Execução
Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %
Execução
8 3.207 925 4.132 3.121 733 3.853 93,2%
Fonte: SME.
No que se refere ao atendimento empresarial dos projetos vinculados ao setor comercial, observa-se
que houve, em 2014, uma superação do planejado anual. Foram atendidos 783 pequenos negócios,
representando 122,2% de execução, conforme demonstrado na tabela a seguir.
Tabela 15. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Comércio.
Setor
Empresas Atendidas
Planejado Realizado % de
Execução
Comércio 640 783 122,2%
Fonte: SME
Os projetos mais relevantes vinculados a este setor apresentaram as seguintes ações:
A atuação do Projeto Desenvolvimento Setorial do Comércio – ARJP se deu no interesse de
desenvolver o setor do comércio, tornando-o mais competitivo através de soluções de gestão e
inovação, visando o aumento do faturamento e contribuindo para a sustentabilidade dos pequenos
negócios localizados na grande João Pessoa, sendo prioritários os atendimentos aos segmentos de
alimentos e bebidas. Deste modo, foram realizadas 55 consultorias e capacitações - atendendo 55
empresas nas temáticas de layoutização, desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão,
criação de manual de identidade visual, engenharia de alimentos e gestão da produção e consultoria
financeira e diagnóstico empresarial -, realizadas 11 palestras, 2 workshops e 4 cursos. Durante o
referido ano, também se pode destacar o apoio a 4 eventos: X Convenção Paraibana de
Supermercados – CONSUPER, 9º Encovendas – Encontro de Vendedores do Setor Atacadista e
Distribuidor, VII Convemais – Feira de Negócios do Setor Farmacêutico da Paraíba e o 2º Prêmio
Business do Mercado Farmacêutico Paraibano.
O Projeto Expoart Paraíba, desenvolveu
ações com o objetivo de promover o processo
de desenvolvimento do artesanato paraibano, de
forma competitiva e sustentável para os
pequenos negócios localizados no Agreste,
Borborema e Mata Paraibana. Assim sendo,
Figura 5. Salão de Artesanato da Paraíba.
49
foram atendidos cerca de 600 artesãos - compreendidos dentro da realidade de 43 associações, 2
cooperativas e 6 MEI. Para tal, alguns eventos de bastante relevância foram realizados, como é o
caso do 20º Salão de Artesanato da Paraíba, em Campina Grande, que teve como tema “Da
terra, a nossa arte”. O evento buscou resgatar a tradição da confecção de peças em cerâmica como
jarros, utensílios domésticos, decorativos e esculturas. O espaço abrigou 500 expositores,
abrangendo todas as tipologias do artesanato paraibano: fios, madeira, algodão colorido, fibra,
cerâmica, couro, tecelagem, brinquedo, pedra, metal, osso, artesanato indígena, cordel, xilogravura,
habilidades manuais e ainda contou com um espaço voltado à gastronomia regional. A realização do
21º Salão de Artesanato da Paraíba, em João Pessoa também foi de muita importância. O evento
teve como tipologia homenageada o crochê, com o tema “Das mãos floresce o crochê”; contou com
a participação de 451 artesãos, foram 2.249 pessoas envolvidas de 104 cidades da Paraíba e
artistas das diversas tipologias de todo o Estado.
O projeto Comércio Varejista de
Supermercados – Paraíba, tendo por objetivo
fortalecer os Pequenos Negócios - ME e EPP-
do segmento varejista de supermercados,
promovendo o aumento da competitividade e
do volume de vendas dos negócios,
estimulando a prática da cooperação e do
associativismo das empresas do setor, que
estão organizadas em redes de negócios,
buscou promoveu uma reestruturação no setor,
com destaque nas ações de inovação e
tecnologia, na melhoria da eficiência
operacional, na otimização dos recursos e na
conquista de novos mercados. Para tal, o projeto contemplou seis redes de supermercados
atendidas, perfazendo um montante de 128 empresas. Sendo elas: Rede Cariri, CompreMais,
Nordeste, Paraíba, Rede Super Legal e Rede Unilojas de Supermercados. Para o referido
atendimento empresarial, foram realizadas consultorias e capacitações nos temas de inovação e
processos organizacionais, gestão dos processos tributários, inovação de processos, controles
organizacionais e gestão de estoque, inovação de marketing e comunicação, visual de loja –
merchandising, layoutização, tecnologia da informação; da realização de caravanas as Feiras:
Encontro de Supermercados do Sertão, na cidade de Patos; Feira APAS, na cidade de São Paulo e
Feira Consuper em João Pessoa; 4 Workshops em parceria com ASPB; e I Encontro Estadual de
Redes de Supermercados da Paraíba, em Campina Grande.
2.7.1.3 Indústria
Com produção voltada basicamente para o mercado doméstico: nacional e regional, a indústria
paraibana fugiu da retração observada no país e apresentou crescimento de 5% em 2014, segundo
dados da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP-PB). Alguns indicadores reforçam
este crescimento, entre eles, o aumento no número de empresas cadastradas na Secretaria do estado
da Receita vinculadas ao referido setor (14,46%), a expansão da massa salarial do setor (18%) e o
crescimento da arrecadação do ICMS-Indústria (11,65% da taxa nominal e índice de 5% real,
descontada a inflação).
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor industrial
paraibano representa 22,8% do Produto Interno Bruto do Estado, tendo-se elevado em 1,3 ponto
percentual na representatividade da economia nas Contas Regionais, quando se observado ao ano
imediatamente anterior. Contudo, a média da região Nordeste no setor industrial ainda é maior
(23%) que a paraibana. Os principais segmentos do PIB do setor na Paraíba são: indústria de
Figura 6. Evento do projeto Comércio Varejista de
Supermercados - Paraíba.
50
transformação (8,6%), produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
(7,7%), construção (5,8%) e a indústria extrativa (0,7).
No que se refere ao ambiente empresarial, o Cadastro Geral de Contribuintes da Secretaria de
Estado da Receita, que inclui todos os portes de empresas, inclusive o MEI, mostra que o número
de indústria da Paraíba registrou alta de 14,46% em 2014, com relação ao ano imediatamente
anterior. Foram acrescidas 1.806 indústrias ao cadastro da Receita Estadual, fechando 2014 com
14.290 empresas ativas, contra 12.484 em 2013.
Por outro lado, as exportações das indústrias paraibanas de calçados e as vagas criadas
apresentaram encolhimento em 2014 sobre o ano anterior (-54%). A indústria de transformação
encerrou com saldo negativo no acumulado de dozes meses 2014, as indústrias de calçados com
pares embarcados para o exterior tiveram uma pequena retração em unidades de 2013 para 2014,
como também no faturamento. Os dados fazem parte do balanço divulgado pela Associação
Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).
Atuação do Sebrae/PB
Em 2014, a atuação do Sebrae/PB no setor industrial se deu através da gestão de 7 projetos com
recursos executados totais mensurados em R$ 3,7 milhões, dos quais R$ 3,1 milhões são
provenientes do Sebrae e R$ 605 mil de parceiros. A execução orçamentária situou-se em 86,9%,
conforme a tabela a seguir.
Tabela 16. Execução Orçamentária do Setor Indústria (em mil reais).
Qtde.
Projeto
Previsto Execução
Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %
Execução
7 3.493 810 4.303 3.134 605 3.739 86,9%
Fonte: SME.
Foram atendidas 379 empresas pelos projetos vinculados a este setor no ano de 2014,
representando um percentual de execução de 51,1% diante do previsto para ano, conforme se pode
observar na tabela a seguir.
Tabela 17. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Indústrias.
Setor
Empresas Atendidas
Planejado Realizado % de
execução
Indústria 741 379 51,1%
Fonte: SME
Na estratégia desenvolvida este ano, para o referido setor, alguns dos projetos tiveram maior
relevância em suas ações:
O projeto APL das Indústrias de Calçados da Paraíba teve o objetivo de Fortalecer as indústrias
inseridas no Arranjo Produtivo Local de Calçados e afins, através do aprimoramento da gestão
empresarial, da otimização dos processos fabris de produtividade, planejamento, controle e
sustentabilidade, promovendo a inovação e a consolidação da marca Calçados da Paraíba como
referencial no mercado. O projeto atendeu especialmente os micro e pequenos empresários
localizados nas regiões do Agreste, Borborema, Litoral e Sertão da Paraíba e desenvolveu ações
relevantes para o setor. Para tal, foram realizados 239 consultorias, 55 palestras, oficinas e
seminários e 1 curso, no interesse de capacitar as empresas atendidas. Ainda neste sentido, 55
empresas foram atendidas pelo SEBRAEtec, através do apoio do projeto ALI/RST – Rede de
51
Serviços Tecnológicos, esse projeto foi desenvolvido pelo Sebrae Nacional, o Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BIT) e pelo Centro Tecnológico da Região de Marche
(Cosmob), inspirado em uma abordagem em Rede tecnológica aplicada na Itália o projeto tem como
objetivo organizar a demanda e a oferta, aumentando a inovação e a competitividade das empresas
do Setor.
O projeto também apoiou as empresas a acompanhou o segmento de moda. Pensando nesse sentido,
foi realizado o Projeto Identidade Paraíba, junto com o Instituto By Brasil, a UFCG e o SENAI.
Tal projeto teve como objetivo estimular o uso da informação de tendências como ferramenta de
visão pró-ativa do público-alvo frente ao mercado; Incorporar originalidade Paraibana, reduzindo a
cultura da cópia por parte das empresas do público-alvo; Para sua execução, contou-se com o apoio
da UFCG, buscando assim estimular a inserção dos alunos nas empresas. Como resultado, houve a
Premiação do Top de Estilismo Francal, com a empresa Eva Calçados.
O projeto Desenvolvimento Setorial da Indústria – ARJP teve por objetivo fomentar o
surgimento de novas indústrias, fortalecer empresas existentes e promover a competitividade
empresarial para os pequenos negócios industriais localizadas na Mata Paraibana. Para tal, durante
o ano de 2014, foi executado um volume de recursos mensurado em R$ 289.228,00 em ações de
modo a possibilitar o alcance do referido objetivo. Como estratégia para capacitação empresarial no
interesse do desenvolvimento da indústria paraibana, a ação mais relevante do projeto se deu
através das consultorias vinculadas programas nacionais – foram 2.530 horas de consultoria
SEBRAEtec, relacionadas principalmente aos temas: Gestão da Produção, Layoutização e Inovação
na Produção. Foram também realizados 6 cursos, resultando em cerca de 90 capacitados, 15
palestras, que renderam 261 atendimentos e 68 consultorias, sendo cada uma destas relacionada a
uma empresa e gerando, deste modo, 68 empresas atendidas através dessa ferramenta. Outra ação
importante foi a realização do II Fórum Internacional Medalha de Ouro, com o tema Inovação
na Panificação e Confeitaria e 150 participantes.
2.7.1.4 Serviços
Atualmente, o PIB serviços representa 68,9% da economia brasileira, enquanto na Paraíba o PIB do
setor de serviços participa com 74%, sendo cerca de 40% gerado por de serviços privados no
Estado, o que representou mais de R$ 15,8 bilhões de riqueza em 2012, último ano disponível do
indicador por unidade da federação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Apesar de ter sido uma das últimas atividades econômicas afetadas pela redução de demanda devido
à forte desaceleração da economia brasileira em 2014, o setor foi impactado negativamente em suas
receitas, influenciado por uma inflação elevada e nível maior de comprometimento dos rendimentos
com dívidas, que reduz gastos em segmentos do setor, mas, ainda assim, apresentou crescimento no
referido ano.
Em 2014, o setor de Serviços apresentou resultados significativos no Estado. Segundo a Pesquisa
Mensal dos Serviços (PMS), em outubro de 2014, dados mais recentes disponibilizados, o setor
registrou alta de 11% no Estado da Paraíba, quando comparado ao mesmo período do ano
imediatamente anterior, terceiro melhor índice do país, atrás apenas do Ceará (13,4%) e Distrito
Federal (12%) - a expansão paraibana ainda ficou bem acima do país (5,2%). No acumulado de
janeiro a outubro, a Paraíba manteve a liderança pelo décimo mês consecutivo na região Nordeste,
com crescimento de 9,6%, liderando o saldo de geração de empregos entre as atividades
econômicas. De acordo com os dados do Caged, órgão do Ministério do Trabalho e Emprego, o
setor de serviços acumula saldo de mais de 8.423 postos de janeiro a outubro no Estado, expansão
de 10,29% sobre o mesmo período do ano passado.
52
Segundo a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, os segmentos mais expressivos em receita na Paraíba de serviços são de informação e de
comunicação (34% do total), de transportes, serviços auxiliares e correios (22,5%), serviços
profissionais, administrativos e complementares (19,5%) e dos prestados às famílias como meios de
hospedagem e alimentação fora do lar (14,5%). Esses quatro segmentos concentram mais de 70%
do volume da receita bruta de serviços privados da Paraíba.
Além de serviços de comunicação e informação, administrativa e complementar (constituído por
serviços de segurança e vigilância, de limpeza em prédios e domicílios, teleatendimento e serviços
de locação), o setor de serviços de prestações às famílias, que incluem os meios de hospedagem e a
alimentação fora do lar, vive atualmente em expansão na Paraíba com abertura de empresas.
Atuação do Sebrae/PB
Coerente com o planejamento plurianual vigente e a estratégia deliberada, a atuação do Sebrae/PB
no setor de serviços foi amplamente distribuída, espacialmente, esteve presente nas 04 mesorregiões
do Estado: Mata Paraibana, Agreste, Borborema e Sertão.
Promovida por meio de 09 projetos, alcançou ao término de 2014, a execução orçamentária de
R$5,9 milhões. Dedicando projetos exclusivos aos segmentos de turismo e de tecnologia da
informação, deu ênfase as economias criativa e digital, promovendo as primeiras ações com as
Startups paraibanas. Além disto, registrou atendimento regular a modelos de negócios com alto
potencial e/ou tendência de crescimento, tendo com exemplo atividades relacionadas com
alimentação fora do lar, a saúde e o bem estar.
Tabela 18. Execução Orçamentária do Setor Serviços (em mil reais).
Qtde.
Projeto
Previsto Execução
Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %
Execução
9 6.041 550 6.591 5.674 300 5.974 90,6%
Fonte: SME.
No que se refere ao atendimento empresarial, observou-se que 1.069 empresas foram atendidas
pelos projetos vinculados ao setor serviços, representando 119% diante do que havia sido previsto
para o ano.
Tabela 19. Empresas atendidas pelos projetos vinculados ao setor Serviços.
Setor Empresas Atendidas
Planejado Realizado % de Execução
Serviço 897 1.069 119,0%
Fonte: SME.
O mercado de eventos cresce de forma promissora no mercado nacional e especialmente em João
Pessoa. O Sebrae/PB, em particular, tem evoluído nas estratégias para acompanhar essa tendência,
assim, o projeto Turismo de Eventos e de Negócios - João Pessoa tem como objetivo tornar o
destino turístico de João Pessoa mais competitivo.
Para isso, manteve parceria com a Convention & Visitors Bureau de João Pessoa e convênio com o
Governo do Estado no esforço de ampliar a prospecção de eventos – congressos, encontros e
seminários – de qualificar o trade turístico e aproveitar as oportunidades mapeadas em função da
Copa 2014.
53
No que diz respeito à elaboração de estratégias de marketing para o destino turístico organizou-se
Fampress - a vivência de jornalistas na localidade - para conhecer as atrações e atividades ofertadas
nos municípios com profissionais regionais e como resultados produziu-se número relevante e
positivo de publicidade com exposição de matérias em jornais, revistas e televisão com abrangência
nacional, além da impressão de 30 mil mapas turísticos da Capital.
Também foram apoiados eventos turísticos locais dos quais, destacam-se: a 2ª Semana Náutica da
Paraíba; o Simpósio de Tecnologia e Gastronomia da Cachaça, o 9º Fest Aruanda, o Campus
Festival,o 4º Festival de Turismo de João Pessoa, o 1º Fórum de Gestão de Viagens Corporativas.
Dentre outras importantes realizações como: o inventário de potencialidades turísticas e culturais do
bairro do Varadouro, o curso de Formação de Empreendedores em Eventos, o Fórum Empresarial
de Turismo; o Encontro de Nacional de Turismo Rural, a participação na Equipotel e no Congresso
Brasileiro de Empresas e Profissionais de Eventos, a 10ª RURALTUR foi o ponto alto. O evento se
consolidou como a melhor feira de turismo rural do Brasil e passará a ser itinerante, e de
abrangência nacional.
Vale enfatizar a decisão do Sebrae Nacional em incluir esse projeto como referência de Boas
Práticas para o Sistema Sebrae.
O projeto Turismo de Experiência visa formatar roteiros e produtos turísticos inovadores, criativos
e sustentáveis, com foco no segmento do turismo de experiência - baseado na integração autêntica e
vivencial com a realidade social - proporcionando uma ambiência favorável ao desenvolvimento
sustentável, a valorização da cultura local, a preservação ambiental, a inclusão social, o
empreendedorismo.
Dentre as ações relevantes do projeto, em 2014, se sobressaiu a catalogação de 160 atividades
criativas com foco na Produção Associada ao Turismo de Experiência. Tais atividades, em muitos
casos, geraram renda adicional para as famílias, valorizando tradições e estimulando o empreender
de “saberes e fazeres” locais.
Com atuação nas microrregiões do Brejo, Cariri e de João Pessoa, resulta das ações do projeto a
inclusão de eventos no calendário turístico estadual: a rota cultural “Caminhos do Frio”, o festival
“Sabores e Saberes” realizado no município do Conde e o festival “Sons e Saberes” originando bom
retorno em termos de mídia espontânea (rádio, TV, portais, blogs e redes sociais), contribuindo
sobremaneira para o aumento do fluxo turístico nas regiões.
O projeto Desenvolvimento Setorial do Serviço respondeu demandas associadas aos
estabelecimentos localizados na região metropolitana de João Pessoa que ofertam serviços de
alimentação com objetivo de capacitar e orientar quanto a implantação de Boas Práticas na
manipulação de alimentos para o cumprimento dos os requisitos de segurança sanitária
estabelecidos pela Resolução RDC 216/04, da ANVISA. Neste sentido pôs em prática o PAS -
Programa de Alimento Seguro.
O projeto realizou ainda o Inova Gastronomia; tendo como tema “Os sabores e aromas da Cozinha
Paraibana: a herança afetiva sob a ótica da Inovação, Gestão e Sustentabilidade”. Reunindo 40 chefs
e convidados nacionais e estrangeiros, contou com extensa programação (foram 20 palestras) tendo
como públicos empresários e profissionais paraibanos.
Em ação conjunta com o programa ALI (Agentes Locais de Inovação) introduziu inovações como
softwares para gestão financeira e de gerenciamento de estoques e aplicativos como o cardápio
digital para dispositivos móveis
54
Seguindo a tendência nacional - o país é o 3º maior mercado de produtos de beleza do mundo - a
Paraíba, apresenta mercado da beleza em plena expansão. O número de empresas do segmento
representa o 2º maior número de MEI, do Estado. Com este cenário as ações desenvolvidas pelo
projeto Atendimento Integrado – Setor Serviços – ARJP atendeu pequenos negócios que ofertam
serviços de higiene pessoal e estética.
A realização de capacitações técnicas e gerenciais deram-se por meio de oficinas, seminários e
consultorias tecnológicas em parceria com o programa SEBRAEtec, tendo o ponto alto a realização
do 8º Encontro Paraibano da Beleza.
2.7.1.5 Desenvolvimento Territorial
As ações da carteira de Desenvolvimento Territorial do Sebrae/PB estão compreendidas no
conjunto de iniciativas públicas e privadas para estimular o empreendedorismo e fortalecer os
pequenos negócios existentes nas áreas urbanas e rurais de territórios previamente estabelecidos,
com vistas ao desenvolvimento econômico local. Em 2014, a atuação do Sebrae/PB direcionou
recursos na ordem de R$ 14,9 milhões, onde R$ 14,6 milhões são provenientes do Sebrae e R$ 258
mil de parceiros. A execução orçamentária situou-se em 94,0% e as ações foram vinculadas
especialmente ao Atendimento Individual e ao Programa Sebrae nos Territórios da Cidadania.
Tabela 20. Execução orçamentária vinculada ao Desenvolvimento Territorial.
Qtde.
Projeto
Previsto Execução
Sebrae Parceiro Total Sebrae Parceiro Total %
Execução
23 15.391 415 15.806 14.601 258 14.859 94,0%
Fonte: SME.
Através dos projetos denominados como territoriais, foram atendidos 22.280 pequenos negócios,
representando 102,9% do que havia sido previsto para o exercício de 2014, conforme demonstrado
na tabela a seguir:
Tabela 21. Empresas atendidas pelos projetos vinculados aos projetos de atendimento territorial.
Setor
Empresas Atendidas
Planejado Realizado % de
Execução
Territorial 21.644 22.280 102,9%
Fonte: SME.
Atendimento Individual
Nos últimos anos, o Sebrae/PB, por meio da Unidade de Atendimento Individual, desenvolveu
estratégias que foram determinantes para um melhor atendimento das micro e pequenas empresas
no Estado.
A postura do Atendimento Individual de se aproximar dos empreendedores na realização de ações e
de eventos públicos mostra a mudança de comportamento na prestação de serviço do Sebrae/PB,
que internalizou a flexibilização necessária para atender novas demandas.
Entre as iniciativas desenvolvidas pela UAI em 2014, destaca-se o lançamento do Novo Portal e a
implantação do “Fale com um especialista”, em julho/14, onde temos consultores on-line gerando
orientação técnica a distância, nos noves temas de gestão: Empreendedorismo, Finanças, Leis e
Normas, Inovação, Planejamento, Pessoas, Organização, Cooperação e Mercado. Foram realizados
502 atendimentos de julho a dezembro/14, e contratadas 9 consultorias. Este serviço apresenta um
grau de satisfação dos clientes em mais de 90%.
55
Também estimularam o empreendedorismo as seguintes ações: Feira do Empreendedor; Fomenta;
ações de aproximação e inserção dos pequenos negócios junto ao Sistema Financeiro Nacional,
como os Sistemas de Garantias de Crédito; e as Cooperativas de Crédito que atendem os pequenos
negócios.
Na Paraíba, continua ocorrendo o fenômeno, no segmento empresarial, que é o crescimento da
formalização de novos negócios em todos os 223 municípios paraibanos. A interiorização da figura
do empreendedor individual já é uma realidade nas cidades de médio e pequeno porte do Estado,
fruto também das informações disseminadas, ações realizadas junto aos empreendedores locais e de
eventos de impacto realizados pelo Atendimento Individual do Sebrae/PB. Dos 111 mil
empreendedores individuais, 27% estão na capital João Pessoa e os 73% estão nos outros
municípios do estado.
Uma das ações de maior impacto e de inovação no ano
de 2014, que combinou informação, empreendedorismo
e entretenimento, aconteceu durante a realização da 6ª
edição da Semana Nacional do Microempreendedor
Individual. A Semana foi realizada, simultaneamente,
em 26 municípios paraibanos, entre os dias 31 de março
e 05 de abril e atendeu 5.451 pessoas, foram realizadas
no período de 34 palestras e 47 oficinas SEI com 958
participantes, além dos atendimentos individuais. Os
empreendedores individuais e empresários interessados
em se formalizar tiveram acesso gratuito às palestras e
orientações. Tendo como objetivo principal capacitar o
MEI com técnicas de gestão para profissionalização de sua empresa contribuindo para o
fortalecimento do segmento de comércio, serviço e indústria para que eles possam responder à nova
ordem de mercado, que exige empresas profissionalizadas na gestão e na oferta de produtos de
qualidade.
Em todas as Regiões atendidas pelas Agências Sebrae o evento ofereceu oficinas do Programa SEI
(Sebrae Empreendedor Individual) e palestras com foco na sustentabilidade dos empreendimentos,
fortalecimento da gestão, acesso ao crédito e orientação técnica relacionada à formalização do
próprio negócio, pagamento de taxas, envio de Declaração Anual de Rendimentos, benefícios do
Bolsa Família para os MEI, emissão de alvará, informações previdenciárias, entre outros serviços.
Uma das atrações desta edição foi à participação do artista paraibano Amazan, com uma palestra
show intitulada ― Tocando Negócios, e contando a experiência de ser dono de uma fábrica de
sanfonas e abordando o tema de como o empreendedor buscar mais resultados, mesclando
entretenimento com informação sobre empreendedorismo, abertura e manutenção de negócios, nas
diversas regiões do Estado. Durante a Semana Nacional, o Atendimento Empresarial esteve mais
próximo dos empreendedores paraibanos, oferecendo em locais públicos e de forte concentração de
fluxo de pessoas orientações empresariais.
Outro momento importante de 2014 foi à realização do Fomenta no interior do Estado e que tem a
finalidade de inserir os pequenos negócios no mercado de compras institucionais, como
fornecedores de produtos e serviços para empresas das esferas públicas e privadas. Com status de
cidadania empresarial, os microempreendedores individuais, vêm expandindo em todas as regiões
do Estado, contribuindo com o desenvolvimento local. Observando essa perspectiva, o Atendimento
Individual do Sebrae/PB realizou o Fomenta no sertão paraibano, em Patos, com 67% de adesão dos
municípios atendidos pela regional de Patos e participação de 69 empresas, total de 215
Figura 7. Semana Nacional do
Microempreendedor Individual.
56
participantes inscritos. O evento, que possibilitou uma oportunidade para ampliar o acesso das
micro e pequenas empresas e dos microempreendedores individuais nas licitações públicas, focou
no acesso à informação e na orientação empresarial sobre como se tornar fornecedores dos governos
nas três esferas (Federal, Estadual e Municipal), além dos órgãos públicos, autarquias e bancos
estatais. Com a realização de palestras, painéis e também de rodadas de negócios, com o objetivo de
aproximar compradores e fornecedores. Desde a promulgação da Lei Geral da Micro e Pequena
Empresa, em 2006, a participação dos pequenos negócios nas compras governamentais vem
avançando, mas ainda há inúmeras oportunidades de crescimento e de ampliação desse mercado nos
223 municípios paraibanos, assim como de compras para órgão federais e estaduais. É preciso
avançar mais na capacitação para participar dos leilões virtuais e no diálogo mais profícuo com o
poder público municipal para implementar a Lei Geral como política pública. O Fomenta além de
aproximar os pequenos negócios a órgãos públicos, também teve o objetivo de provocar e reacender
o compromisso do cumprimento da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa pelos municípios. A
legislação estabelece, por exemplo, a obrigatoriedade da participação das micro e pequenas
empresas em licitações de até R$ 80 mil.
Além da orientação, capacitação e acesso a novos mercados, um dos pilares que vem sustentando a
expansão dos pequenos negócios tem sido também o crédito. Para facilitar o acesso dos pequenos
negócios ao crédito com taxas mais competitivas, o Sebrae/PB desenvolveu e tem desenvolvido
ações junto às Cooperativas de Crédito de Empresários e de livre admissão, que atendam aos
Empreendedores Individuais, microempresas e pequenas empresas. Em 2014, o Atendimento do
Sebrae realizou diversas capacitações para os diretores, gerentes e assistentes das cooperativas,
propiciando um melhor conhecimento sobre os pequenos negócios, fazendo com que realizem um
atendimento personalizado. As ações do projeto Fomento às Cooperativas de Crédito da Paraíba
têm o objetivo de aumentar o número de empresas cooperadas e o volume de crédito concedido aos
pequenos negócios. Para ampliar a atuação das cooperativas de crédito estamos apoiando a
constituição das cooperativas SICOOB Alto Sertão, que teve sua aprovação pelo Banco Central em
novembro/14 e SICOOB Litoral, cujo projeto está em análise no Banco Central.
O Sebrae/PB junto com o sistema Sebrae também está à frente, muito forte e engajado na criação de
uma inovação financeira que deve ganhar, cada vez mais, relevância: os mecanismos de garantias
ou as chamadas Sociedades de Garantia de Crédito. As SGCs ou sistemas de garantias são
sociedades de caráter privado e formadas por empresas com o apoio de entidades de classe, poder
público e outros apoiadores. As SGCs complementam as garantias exigidas (aval ou fiança) dos
seus associados nas operações de crédito, e com isso, promovem a competitividade e o
desenvolvimento empresarial e aproximam as empresas associadas dos agentes financeiros. Podem
fornecer aval técnico (processos de licitação), comercial (fornecedores) e assessoria financeira. A
Paraíba está assumindo um protagonismo com a implantação da instituição que nasceu para apoiar
os pequenos negócios que é a Sociedade de Garantia de Crédito da Paraíba – GarantiParaíba, com
sede em Campina Grande, mas com atuação em todo o Estado, iniciou suas atividades em fevereiro
de 2014 e é a primeira do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O objetivo principal é complementar as
garantias exigidas aos associados nas operações de crédito junto ao sistema financeiro. Visando a
qualificação, representantes do conselho de administração e o diretor executivo da GarantiParaíba
participaram de diversos eventos durante o ano de 2014, inclusive do evento internacional realizado
na Espanha, XIX Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia e o Fórum de Inclusão
Financeira do Banco Central.
Outro enfoque em 2014 foi a Educação Financeira, onde durante a Feira do Empreendedor
realizamos palestras com a participação do BACEN sobre educação financeira e temas afins, e
temos soluções Sebrae, tais como: oficinas SEI, EAD, palestras e seminários.
57
O Programa de Atendimento Negócio a Negócio representa uma mudança de cultura para o
atendimento presencial do Sebrae. A metodologia Negócio a Negócio traz uma inovação
importante, que é a mudança de um modelo de oferta de serviços colocados à disposição para serem
utilizados não havendo a necessidade de que o empresário tenha a iniciativa de buscar o Sebrae ou
de se deslocar até um de seus pontos de atendimento. A visita de um agente para um atendimento in
loco, é uma estratégia efetiva e contribui para o desenvolvimento organizacional destes
empreendimentos, com ações customizadas e gratuitas. Em 2014 o Programa Negócio a Negócio
atendeu aproximadamente 8.800 empresas em todas as regiões do estado.
Territórios da Cidadania
Uma das formas de expandir as fronteiras de atuação da instituição e de levar assistência técnica e
gerencial aos Pequenos Negócios é através do Programa Sebrae nos Territórios da Cidadania.
Em 2014, tal Programa contou com a atuação de 7 projetos, sendo um deles transferidor de recursos
– Sebrae/PB nos Territórios da Cidadania – e os demais, projetos de atendimento, detentores do
mesmo objetivo - “Dinamizar a economia local criando um melhor ambiente de negócios a partir
da implementação da Lei Geral e da disponibilização de ferramentas de assistência técnica e
gerencial”. O Programa atendeu a 14.619 pequenos negócios e teve execução anual de R$
2.478.434,00, apresentando percentual de execução de 97%, conforme citado na sessão referente
aos Programas Nacionais deste relatório.
2.7.2 Projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços
Os projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços são relacionados ao aprimoramento e/ou
disseminação de produtos, serviços e metodologias, orientados ao atendimento das necessidades do
cliente Sebrae.
No ano de 2014, foram executados R$ 1.550.323,00 - através dos projetos APRISCO Nordeste
2014, Aprisco PB Central, Aquinordeste – PB e Observatório Empresarial e do Conhecimento -,
este valor corresponde a 96,9% do que havia sido planejado para o ano, conforme se pode analisar
na tabela a seguir:
Tabela 22. Execução orçamentária vinculada aos projetos de Desenvolvimento de Produtos e Serviços.
Projeto 2014
Planejado Realizado % Execução
APRISCO Nordeste 2014 197.286 164.898 83,6%
Aprisco PB Central 435.465 424.279 97,4%
Aquinordeste - PB 671.388 670.817 99,9%
Observatório Empresarial e do Conhecimento 296.101 290.329 98,1%
TOTAL 1.600.240 1.550.323 96,9%
Fonte: SME.
Na estratégia desenvolvida este ano, alguns dos projetos tiveram maior relevância em suas ações:
O projeto Aquinordeste – PB apresentou o maior percentual de realização (99,9%) e foi,
também, o projeto que possuiu maior montante de recursos, na ordem de R$ 670,817,00 entre os
caracterizados como de desenvolvimento de produtos e serviços. Sua execução orçamentária se deu
no interesse de fortalecer as cadeias produtivas da aquicultura na Paraíba e na Região Nordeste,
garantindo a sua competitividade e sustentabilidade ambiental. Para tal, foram realizados três
58
grandes estudos: estudo de mercado, de tributação e de licenças ambientais, em conjunto com
o Sebrae das demais unidades federativas do Nordeste e com foco nos segmentos das espécies de
Tambaqui, Tilápia e Ostra. Através do referido projeto, o Sebrae/PB, em conjunto com o Sebrae de
Alagoas e algumas entidades de interesse na área, organizou e participou efetivamente – através
do envio de caravanas – do Congresso Aquinordeste, realizado na cidade de Maceió, e realizou
missões nacionais e internacionais.
O projeto Aprisco PB Central, durante o ano de 2014, executou recursos mensurados em R$
424.279 no interesse de criar um ambiente favorável à integração regional dos segmentos
produtivos da cadeia da caprinovinocultura, de forma associativista, buscando o fortalecimento e
desenvolvimento sustentável do setor, através da inserção competitiva no mercado regional e
nacional, da inovação tecnológica e da organização da governança regional. Para tal, foram
atendidos 600 produtores, situados no Cariri Paraibano, além de 08 Usinas de beneficiamento de
leite de cabra (São Sebastião do Umbuzeiro, Zabelê, Monteiro, Prata, Amparo, Sumé, Gurjão e
Cabaceiras). Como resultado do projeto, destacou-se a elevação do valor comercializado de
derivados de leite de cabra, através do mercado governamental e/ou do mercado privado,
conforme mensuração realizada e o aumento do número de matrizes caprinas.
2.7.3 Projetos de Articulação Institucional
Os projetos de articulação institucional são executados diretamente junto a parceiros institucionais,
visando potencializar a atuação do Sebrae e/ou melhorar o ambiente empresarial para os pequenos
negócios.
Em 2014, foram destinados recursos na ordem de R$ 1.799.945,00 e executados 90,94% deste
montante (R$ 1.636.973,00) através de quatro projetos: Compra Legal, Fomento as Cooperativas de
Crédito, Implementação da Lei Geral nos Municípios Paraibanos e Paraíba Legal. Tais afirmações
podem ser observadas na tabela a seguir:
Tabela 23. Execução orçamentária vinculada aos projetos de articulação institucional.
Projeto 2014
Planejado Realizado % de Execução
Compra Legal 1.094.293 1.086.909 99,3%
Paraíba Legal 397.070 257.914 65,0%
Fomento às Cooperativas de Crédito da Paraíba 104.766 103.835 99,1%
Implementação da Lei Geral nos Municípios
Paraibanos 203.816 188.134 92,3%
TOTAL 1.799.945 1.636.793 90,9%
Fonte: SME.
Na estratégia desenvolvida este ano, alguns dos projetos tiveram maior relevância em suas ações:
O projeto Compra Legal executou o maior volume de recursos dentre os citados, tem por objetivo
o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas que visam adotar uma política estruturante de
inserção de micro e pequenas empresas nas compras públicas do Estado e, para tal, realizou 99,3%
do seu recurso total anual (R$ 1.086.909), desenvolvendo ações relevantes para a criação de um
ambiente propicio ao fomento das compras públicas. A exemplo dos resultados alcançados, foi
assinado o Convênio de Cooperação Técnica e Financeira nº 002/2014 com o Governo do
Estado da Paraíba – objetivando a Execução do programa de compras governamentais do Estado
da Paraíba, através das ações de Mobilização e Comunicação, com a realização de eventos,
consultorias, suporte técnico aos servidores e fornecedores e disseminação de informações sobre o
acesso às compras do governo -, o Acordo De Cooperação Técnica, Científica e Intercâmbio de
Informações nº 001/2014 com a Procuradoria Regional do Trabalho da Décima Terceira
59
Região – em 2014, foram realizados 9 eventos denominados “trabalho de Todos” no Estado,
visando aproximar às micros e pequenas empresas urbanas e rurais do setor público, promovendo
uma discussão sobre o processo de compras públicas. Foram realizados também: 7 seminários
regionais de compras governamentais nas cidades de Bananeiras, Alhandra, Itapororoca, Cuité,
Monteiro, Sousa e Cajazeiras; 76 cursos voltados para a capacitação de empreendedores rurais,
urbanos e gestores públicos; criado um portal de compra legal para disseminar informações
relevantes sobre o processo de compras públicas; e o mapa de compras governamentais,
instrumento de consolidação da participação das MPES nas compras públicas.
O projeto Paraíba Legal executou R$ 257.914,00 em 2014, objetivando orientar e impulsionar o
processo de implementação da Lei Geral para a melhoria do ambiente de negócios das MPE na
Paraíba, com foco no estímulo ao uso do poder de compra, à desburocratização e à formalização dos
empreendedores individuais. Para tal, foi realização da Caravana Nacional para a Simplificação,
no dia 03 de abril de 2014, com a participação de 60 representantes dos segmentos empresariais da
Paraíba; 8ª Edição do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor; processo de sensibilização para a
implantação da REDESIM em 33 municípios do Estado (João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde,
Itapororoca, Rio Tinto, Baia da Traição, Lucena, Alhandra, Campina Grande, Queimadas,
Massaranduba, Esperança, Areial, Sapé, Bananeiras, Monteiro, Congo, Sumé, Itaporanga, Pombal,
Cajazeirinhas, Riacho dos Cavalos, São Bentinho, São Bento, Sousa, Uiraúna, Nazarezinho,
Aparecida, Cajazeiras, Poço José de Moura, Pedras de Fogo e Guarabira). Além disto, foi assinado
o Acordo De Cooperação Técnica, Científica e Intercâmbio de Informações nº 001/2014 com a
Procuradoria Regional do Trabalho da Décima Terceira Região.
60
3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA
GESTÃO
3.
ESTRUTURA DE
GOVERNANÇA E DE
AUTOCONTROLE DA
GESTÃO
61
3.1 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA
A estrutura de Governança do Sebrae/PB está regulamentada estatuariamente e é composta pelos
seguintes órgãos: Conselho Deliberativo Estadual; Conselho Fiscal e Diretoria Executiva, que têm
suas atribuições estabelecidas no Estatuto Social e complementada a forma de atuação no
Regimento Interno do Sebrae/PB, Regimento Interno do Conselho Deliberativo e Regimento
Interno do Conselho Fiscal. Compõe ainda a estrutura de governança as Gerencias de Unidades, a
Ouvidoria, a Auditoria Interna e as Gerencias de Agências, que tem a alçada de competência
estabelecida no Regimento Interno do Sebrae/PB, para o caso das Unidades e Gerencias de
Agencias. Quanto a Auditoria Interna, suas atribuições constam do Regulamento de Auditoria e a
Ouvidoria na Instrução Normativa do Sebrae/PB nº 14/00. As definições do que é cada órgão, a
alçada de competência e forma de atuação, conforme Estatuto Social e o Regimento Interno,
seguem abaixo:
O CDE é o órgão colegiado de direção superior, que detém o poder originário e soberano no
âmbito do Sebrae/PB. Compete ao CDE, sem prejuízo de outras atribuições previstas no Estatuto e
nos Regimentos Internos do Sebrae/PB.
I. eleger, dentre os conselheiros titulares, com o voto concorde, no mínimo, de 7 (sete)
conselheiros, o seu Presidente, em reunião especialmente convocada para esse fim;
II. eleger, com o voto concorde, no mínimo, de 7 (sete) conselheiros, o Diretor-
Superintendente, os demais Diretores do Sebrae/PB e os membros titulares do Conselho
Fiscal e respectivos suplentes, em reunião especialmente convocada para esse fim;
III. destituir “ad nutum” ou em decorrência da representação de que trata o § 7º deste artigo,
com o voto concorde, no mínimo, de 7 (sete) conselheiros, em reunião especialmente
convocada para este fim, o Diretor-Superintendente, qualquer dos demais Diretores ou
qualquer dos membros do Conselho Fiscal, titular ou suplente;
IV. aprovar a discriminação das áreas de atuação setorial dos membros da Diretoria
Executiva, salvo se esta matéria já estiver contida no Regimento Interno do Sebrae/PB;
V. fixar a remuneração dos membros da Diretoria Executiva, que levará em conta a
realidade regional e que não poderá exceder à paga pelo Sebrae;
VI. elaborar e aprovar o Regimento Interno do próprio CDE;
VII. aprovar o Regimento Interno do Conselho Fiscal;
VIII. aprovar o Regimento Interno do Sebrae/PB.
IX. decidir sobre as políticas, diretrizes e prioridades de aplicação e recursos, em
consonância com as deliberações do CDN para o Sistema Sebrae;
X. aprovar o Plano Plurianual e o Orçamento Anual, bem como as alterações que se fizerem
necessária, a serem encaminhados ao CDN, para que este, após consolidação e inserção
de tais peças nas propostas de Plano Plurianual e do Orçamento Anual do Sistema
Sebrae os aprove, observados o Direcionamento Estratégico e as Diretrizes
Orçamentárias para Elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual definidos
pelo CDN;
XI. aprovar a prestação de contas do Sebrae/PB, que deverá estar instruída, no mínimo, com
os elementos previstos no art. 31 deste Estatuto;
XII. designar os representantes do Sebrae/PB em órgãos colegiados de instituições nacionais,
observada a competência de que trata o art. 21, inciso VIII, deste Estatuto;
XIII. estabelecer, mediante resolução específica, regras sobre o processo de eleição de seu
Presidente, do Diretor-Superintendente e demais Diretores e dos membros titulares do
Conselho Fiscal e respectivos suplentes, observadas as mesmas normas que a respeito o
CDN tiver baixado;
XIV. aprovar a celebração de acordos, contratos ou convênios e seus respectivos aditivos com
62
entidades internacionais ou estrangeiras;
XV. aprovar viagens ao exterior de representação, serviço ou estudo de conselheiros do
próprio CDE, membros da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e convidados, assim
como estabelecer normas a respeito dessas viagens, aplicáveis inclusive aos empregados
e consultores externos do Sebrae/PB;
XVI. aprovar o Sistema de Gestão de Pessoas, compreendendo o Quadro de Pessoal, o Plano
de Cargos e Salários, os critérios de avaliação de desempenho e os benefícios do
Sebrae/PB, bem como aprovar os reajustamentos salariais;
XVII. aprovar as propostas de alienação ou de oneração de bens imóveis;
XVIII. decidir sobre a aceitação de doação com encargos;
XIX. decidir sobre a extinção da entidade e destinação de seus bens, com o voto concorde de,
no mínimo, 11 (onze) conselheiros, em reunião convocada especialmente para esse fim;
XX. decidir sobre os pedidos de afastamento temporário dos membros da Diretoria
Executiva, dispondo a respeito da concessão, ou não, de remuneração, quando se tratar
de casos de suspensão do contrato de trabalho;
XXI. fiscalizar a execução das ações, projetos, programas e convênios, a cargo da Diretoria
Executiva, propondo os ajustamentos necessários ao atendimento dos objetivos
institucionais do Sebrae, do Sebrae/PB e das resoluções do CDN e da Diretoria-
Executiva do Sebrae;
XXII. deliberar sobre a alteração do presente Estatuto, com o voto concorde de, no mínimo, 9
(nove) conselheiros, em reunião convocada especialmente para esse fim;
XXIII. apresentar ao CDN proposições fundamentadas, relacionadas com a integridade, eficácia
e ampliação das ações do Sistema Sebrae;
XXIV. interpretar o presente Estatuto e decidir sobre os casos omissos, com o voto concorde de,
no mínimo, 7 (sete) conselheiros.
Quanto ao Conselho Fiscal:
O Conselho Fiscal é o órgão de assessoramento do CDE para assuntos de gestão contábil,
patrimonial e financeira.
Compete ao Conselho Fiscal:
I. eleger o seu Presidente;
II. elaborar proposta de seu Regimento Interno e submetê-la ao CDE;
III. examinar e emitir parecer sobre as demonstrações financeiras e prestações de contas
anuais do Sebrae/PB;
IV. emitir pareceres sobre balancetes de verificação ou realizar exames específicos, sempre
que o CDE solicitar;
V. emitir parecer, quando solicitado pelo CDE, sobre a alienação ou oneração de bens
imóveis.
VI. acompanhar a implementação, se for o caso, de medidas relacionadas com as
recomendações da empresa de auditoria independente que presta serviços ao Sistema
Sebrae e de órgãos de controle externo.
Quanto a Diretoria Executiva:
A Diretoria Executiva, órgão colegiado de natureza executiva, é responsável pela gestão
administrativa e técnica do Sebrae/PB.
Compete à Diretoria Executiva, sem prejuízo de outras atribuições cometidas por este Estatuto:
63
I. cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, o Plano Plurianual, as regras estabelecidas
nas Diretrizes para Elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento Anual do Sistema
Sebrae, bem como as políticas, diretrizes e prioridades aprovadas regionalmente pelo
CDE, assim como as resoluções do CDN e da Diretoria Executiva do Sebrae, estas
últimas no que sejam aplicáveis ao Sebrae/PB;
II. promover a articulação interinstitucional e definir padrões para as ações de atendimento
às microempresas e empresas de pequeno porte;
III. elaborar a proposta de Regimento Interno do Sebrae/PB e submetê-la à aprovação do
CDE;
IV. expedir e cumprir as respectivas normas internas de funcionamento e operação,
consoante o disposto neste Estatuto e do que dispuser o Regimento Interno do
Sebrae/PB;
V. elaborar e submeter à aprovação do CDE propostas de Plano Plurianual e de Orçamento
Anual, e respectivas alterações;
VI. elaborar e submeter à aprovação do CDE os relatórios de acompanhamento e avaliação
semestrais, relativamente aos instrumentos de ação administrativa previstos no inciso I
deste artigo;
VII. executar o Orçamento do Sebrae/PB;
VIII. aprovar os planos de trabalho e orçamentos das áreas de supervisão de cada uma das
diretorias;
IX. buscar a captação de recursos de fontes não previstas expressamente neste Estatuto, a
fim de ampliar as ações do Sebrae/PB;
X. submeter à aprovação do CDE a realização de viagens ao exterior de serviço, estudo ou
representação, de diretores ou convidados;
XI. elaborar proposta do Sistema de Gestão de Pessoas, compreendendo o Quadro de
Pessoal, o Plano de Cargos e Salários, os critérios de avaliação e desempenho e os
benefícios do Sebrae/PB, submetendo a matéria ao CDE;
XII. manifestar-se, quando solicitada, sobre questões da competência do CDE;
XIII. comunicar ao CDE a ocorrência de irregularidades no Sebrae/PB;XIV - executar
atribuições conexas e correlatas que lhe forem confiadas pelo CDE.
FORMAS DE ATUAÇÃO:
1) Do Conselho Deliberativo Estadual (CDE) - O CDE, se reúne mensalmente com
calendário previamente estabelecido em caráter ordinário, e extraordinariamente, sempre
que necessário, tendo por finalidade deliberar sobre os assuntos de interesse da entidade,
conforme Art.11 e 13 e seus incisos do Estatuto Social do Sebrae/PB. As reuniões são
realizadas seguindo os procedimentos previstos no capítulo IV, Arts. 7º ao 19º do seu
Regimento Interno. São elaboradas Atas das reuniões realizadas e quando o assunto requer,
emitidas resoluções assinadas pelo presidente do CDE, conforme capítulo III, Art. 6º, letra
“n”, do mesmo Regimento.
2) Do Conselho Fiscal Estadual – O conselho fiscal se reúne trimestralmente, e
extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente do CDE. As reuniões são
convocadas pelo presidente do Conselho Fiscal, sempre que lhes são encaminhados os
relatórios da Auditoria Independente que presta serviços ao Sebrae/PB. O Conselho Fiscal,
avalia e emite parecer sobre as demonstrações financeiras e prestações de contas anuais do
Sebrae/PB, acompanha a implementação, se for o caso, das medidas relacionadas com as
recomendações da empresa de auditoria independente, e dos órgãos fiscalizadores, como
forma de assessorar o CDE. As reuniões do Conselho Fiscal são realizadas com no mínimo
dois dos seus membros, titulares, sendo obrigatória a presença do Presidente ou vice-
Presidente, se for o caso, conforme Artigo 8° do seu Regimento Interno. Já o Artigo 9°, do
mesmo Regimento, prevê “As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria
64
de votos, em caso de reuniões em que ocorra a presença mínima de dois membros, havendo
empate nas decisões, a reunião será suspensa e terá continuidade em até três dias úteis, com
a presença dos três membros”. São elaboradas atas das reuniões e encaminhadas, com
protocolo, ao presidente do CDE e a Diretoria Executiva, conforme Artigo 14 do mesmo
Regimento.
3) Da Diretoria Executiva – A Diretoria Executiva reunir-se-á ordinariamente duas vezes por
mês e, em caráter extraordinário, sempre que convocada pelo Diretor Superintendente ou
pelo Presidente do Conselho Deliberativo. As decisões são tomadas por maioria simples e
registradas em ata, podendo esta ser lavrada sob a forma de sumário dos fatos ocorridos,
inclusive desde que os documentos, votos, propostas e protestos escritos sejam igualmente
arquivados. As decisões da diretoria executiva produzirão seus efeitos com a emissão de
resoluções especificas baixada pelo Diretor Superintendente, salvo nas hipóteses em que
seja necessária a aprovação da matéria pelo conselho Deliberativo Estadual.
4) Da Ouvidoria – A Ouvidoria acolhe as manifestações do cidadão não solucionadas por
outros canais de atendimento, guardando o devido sigilo, quando solicitado. A ouvidoria
atende ao público interno e externo para receber sugestões, elogios, críticas e denúncias. De
janeiro a dezembro de 2014, foram registradas 182 (cento e oitenta e duas) ocorrências,
destas 92,31% foram de clientes externos. Ao receber a manifestação, a ouvidoria averigua
sua veracidade e faz o devido encaminhamento envolvendo as pessoas das Agências e
Unidades nas respostas, exercendo o papel de mediador, buscando a satisfação dos
envolvidos.
5) Da Unidade de Auditoria Interna – A Unidade de Auditoria Interna, tem suas atividades
estabelecidas no Planejamento Anual de Atividades da Auditoria Interna, elaborado para o
período de quatro anos, documento discutido com o diretor Diretor Superintendente, que o
aprova e encaminha para aprovação final do Presidente do Conselho Deliberativo, através
de Resoluções e assinaturas no próprio instrumento, além das competências e formas de
atuação previstas no Regulamento de Auditoria Interna do Sebrae/PB.
3.2 ATUAÇÃO DA AUDITORIA
Auditoria Interna é uma atividade independente, de avaliação imparcial e de consultoria desenhada
para agregar valor e melhorar as operações de uma Organização. Ela auxilia a Organização a
alcançar seus objetivos por meio de uma abordagem sistemática e disciplinada que avalia e aumenta
a efetividade dos processos de gestão de risco, controle e governança corporativa. (IPPF - IIA) A
atuação está focada na Metodologia de Auditoria com Foco em Risco, conforme demonstramos a
seguir:
Figura 8. Atuação da Auditoria.
Envolve duas etapas: planejamento e execução.
65
I – Etapa de Planejamento:
I.1 – Análise Estratégica:
Fornece um entendimento do negócio
Fornece a base para ajudar a identificar posteriormente tópicos e riscos que têm relevância para a
organização e o setor no qual atua.
Na análise estratégica buscamos entender: O negócio e o setor de atuação;
Desafios enfrentados; Organização no nível estratégico; O desempenho, posição e papel da
organização no segmento de atuação; Missão, Visão, valores; Objetivos estratégicos;
Clientes; Fornecedores; Alianças; Serviços e produtos; Sistemas; Processos; Estatuto;
Regimento Interno; Estrutura organizacional; Relatórios CGU; Acórdãos TCU; Normas
internas; Sistemas utilizados; Relatório de gestão e Outros documentos.
I.2 - AVALIAÇÃO DO RISCO DE NEGÓCIO - ERA:
Obter um entendimento dos riscos que ameaçam os objetivos estratégicos.
Auxiliar na identificação dos principais processos de negócio.
Auxiliar em formar a base para o Plano de Auditoria Interna.
Realizada no nível da Entidade.
Não é a mesma coisa que Gerenciamento de Riscos da Empresa (ERM).
ERA – Enterprise Risk Assesment
Foco no auxílio à empresa na identificação e priorização de riscos.
Não visa gerenciar/otimizar o risco ou a ação corretiva.
Foca principalmente o estado “atual” em um determinado período.
Os resultados direcionam o desenvolvimento de um plano de auditoria interna.
ERM – Enterprise Risk Management
Inclui auxiliar a empresa na identificação e priorização de riscos
Está direcionado para o gerenciamento/otimização de riscos
Facilita o trabalho para desenvolver e implementar um processo estruturado de
gerenciamento de risco
Analisa tanto o status “atual” como o “desejado”
Os resultados ajudam a administração no gerenciamento do risco
Atividades previstas:
Entrevistas individuais com os principais executivos da Empresa para entender
objetivos e riscos estratégicos.
Elaboração da matriz de risco, na qual os riscos estratégicos serão classificados de
acordo com seu impacto nos negócios e sua probabilidade de ocorrência.
Elaboração do diagnóstico preliminar de riscos da empresa, no qual serão
posteriormente destacados os principais processos que serão impactados pelos riscos
estratégicos.
Os riscos estratégicos identificados são avaliados quanto ao seu impacto e à
probabilidade de ocorrência pelos gerentes e Diretores.
66
A votação é realizada utilizando mecanismos eletrônicos e interativos e preservando
a sua identidade para gerentes e através de formulários para Diretores.
Avaliação do Risco de Negócio – ERA
Análise do ambiente de controle
Descreve um entendimento global do ambiente de controle geral e subjacente que
respalda as operações de negócio. Essencial para entender as estruturas de alto nível e
controles no nível da entidade dentro de uma organização.
O ambiente de controle estabelece o tom global para a organização e é o fundamento
de todos os outros componentes do controle interno.
I.3- DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE AUDITORIA INTERNA
Define o escopo do trabalho a ser realizado.
Deverá estar baseado em riscos envolvidos originados na etapa de ERA.
Alguns trabalhos podem ser oriundos de solicitações específicas do cliente/áreas.
Define o prazo e recursos humanos, aproximados.
Para a elaboração do Plano de Auditoria e definição do volume de horas do Cronograma,
consideraremos as seguintes informações e critérios:
1) A Equipe de Auditoria interna é composto por 2 auditores profissionais, a gerente da área e
uma analista e 364 horas contratadas de terceiros;
2) Cronograma:
Critérios para a definição das horas para “levantamento “de cada processo auditável:
Avaliação da Complexidade dos processos;
Experiência da Unidade de Auditoria do Sebrae; e
Limite máximo de levantamento por processo, considerando o intervalo de 4 a 8
semanas (por ciclo).
Critérios para definição das horas para “follow-up” de cada processo:
Processos classificados como criticidade “alta”, consideramos para follow-up 15%
do total utilizado para levantamento do processo;
Processos classificados como criticidade “significativa” e/ou “moderada”,
consideraremos para follow-up 10% do total utilizado para levantamento do processo;
Processos classificados como criticidade “baixa”, consideraremos para follow-up 5%
do total utilizado para levantamento do processo; e
A ordem cronológica dos trabalhos a serem realizados nos processos obedece a
criticidade desses processos.
A primeira etapa se encerra com a elaboração do plano de auditoria, definido os processos
auditáveis e a elaboração do sumário executivo.
67
Quadro 3. Processos Auditáveis.
Resumo da I Etapa:
1. Análise estratégica
• Documento de entendimento do negócio
• Modelo de negócio
• Mapa de processos
2. Avaliação de riscos
• Entrevistas com diretores e gerentes
• Identificação e classificação dos riscos
• Workshop de avaliação dos riscos
• Tabulação e análise dos dados
3. Plano de auditoria
• Criticidade dos processos
• Construção do plano
4. Emissão do relatório final / sumário executivo / apresentação dos resultados
II – Etapa de Execução:
Explica e detalha a execução de auditoria com base em risco e o fluxo com as etapas do
planejamento de Auditoria Interna. Descreve como planejar e executar um programa de Auditoria
Interna.
68
Fases da auditoria
Embora sejam seis atividades principais na execução da Auditoria Interna, para quatro dessas fases
há um maior investimento de tempo:
entendimento do processo.
análise de processo.
desenvolvimento da matriz de riscos e controles internos e dos programas de trabalho de
Auditoria Interna alinhados com a matriz de riscos e controles internos.
teste – por amostragem.
a) O posicionamento da Unidade de Auditoria Interna é de vinculação hierárquica ao
conselho Deliberativo e administrativa ao Diretor Superintendente, conforme previsto no
Regulamento Auditoria Interna do Sebrae/PB. O processo de escolha do gerente da unidade de
auditoria interna, foi por indicação do Presidente do Conselho Deliberativo e decisão da
Diretoria Executiva, sendo escolhida para ocupar a função a colaboradora da casa que já
ocupava a função de Auditora Interna, conforme portaria 058/2006, datada de 18 de julho de
2006, referendada pelo Conselho Deliberativo Estadual.
b) Demonstração da sistemática de monitoramento dos resultados decorrentes dos
trabalhos da auditoria interna: A cada trabalho de revisão do processo auditável realizado,
são elaborados planos de ação específicos para os pontos de melhorias identificados pelas áreas
responsáveis. A Unidade de Auditoria Interna, através de planilhas acompanha e monitora a
implantação das ações programadas mensalmente, de acordo com as datas previstas e pactuadas,
através das evidencias que lhe são encaminhadas, as quais são testadas e validadas identificando
se as mesmas solucionaram ou não a melhoria identificada. Este monitoramento é encaminhado
ainda a Diretoria Executiva, na pessoa do diretor da área ao qual o processo está vinculado.
Havendo necessidade de reprogramação de datas de implantação das ações, se faz necessária a
autorização do respectivo diretor.
c) Eventos redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de
auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada,
demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes: Não houve no exercício qualquer
redesenho na unidade.
d) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação
comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais
relevantes, as principais constatações e as providencias adotadas pela gestão da unidade
jurisdicionada: Das ações previstas do Planejamento Plurianual de Atividades da Auditoria
Interna, foram realizados no exercício a revisão de dois processos auditáveis, com foco em
risco e embasada na metodologia COSO, Jurídico e Regulamentação e Marketing e
Comunicação, além do monitoramento dos processos : Tesouraria; Relatórios Contábeis e
Financeiros; Recursos Humanos; COBIT, Aquisição de Bens e Serviços, e Execução e Gestão
de Projetos, focado em Convênios de Repasse. Recebemos e atendemos as demandas da
Controladoria Geral da União, referente ao Acompanhamento da Gestão 2012/2013 e
fiscalização do exercício de 2013, como também as quatro visitas trimestrais da auditoria
independente, nas análises das demonstrações contábeis e financeiras e seus controles internos.
Acompanhamos a Unidade de Gestão de Pessoas no atendimento a fiscalização realizada pelo
Ministério do Trabalho e ainda a fiscalização efetuada pela Prefeitura Municipal de João Pessoa,
Planejamento
do trabalho
Entendimento
do processo
Criação do
programa de
trab. e análise
do processo
Teste e
documentação
Comunicado ao
gestor do processo
e reunião inicial
Confirmação
de descobertas
descobertas
69
quanto ao Imposto Sobre Serviços (ISS), junto a Unidade de Administração e Finanças. No
tocante a fiscalização do Ministério do Trabalho, o Sebrae/PB vem adotando medidas de
melhoria no controle de jornada, passando por um processo de implantação do ponto eletrônico,
onde já foram adquiridos os equipamentos necessários ao controle, instalados em todas as
agências regionais e na Sede, feito o cadastramento dos colaboradores junto a Unidade de
Tecnologia da Informação. Quanto a fiscalização da Prefeitura Municipal, a constatação
efetuada pelo órgão foi solucionada com recolhimento da diferença do imposto identificado a
menor, nas contratações de empresas para prestar serviços no evento Feira do Empreendedor e
que não se enquadravam no Simples Municipal. Não foi identificada qualquer diferença ou
irregularidade quanto ao referido imposto incidente sobre os trabalhos prestados pelo Sebrae/PB
e faturados mensalmente. Quanto à fiscalização da controladoria Geral da União, a entidade
recebeu dois relatórios, um do acompanhamento da Gestão 2012/2013 e o outro da fiscalização
do exercício de 2013. Para os dois relatórios foi elaborado um único Plano de Providencia,
encaminhado ao órgão fiscalizador e que será objeto de informação no item 7.2 deste relatório.
e) Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à
apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança
e o desempenho da unidade jurisdicionada. A entidade está em processo de maturação da
gestão, através da implantação do modelo de excelência da gestão (MEG), onde estão sendo
revisados e criados indicadores e implantados controles, que evidenciam a evolução deste
processo, mas, ainda não é possível avaliarmos a governança e o desempenho operacional com
precisão. Este processo está em pleno desenvolvimento, como por exemplo, a criação do
contrato de gestão, que envolvem todas as gerencias, de unidades e agencias, além dos gestores
de projetos, onde serão pactuadas metas e resultados o que consequentemente serão gerados
indicadores controláveis e possibilitará esta análise.
f) Síntese das conclusões da auditoria independente sobre a qualidade dos controles
internos da entidade, se houver: Conforme comentado no item anterior, a unidade
jurisdicionada está em fase de implantação não sendo ainda possível realizar conclusões sobre a
qualidade dos controles internos.
3.3 SISTEMA DE CORREIÇÃO
Com o objetivo de dar tratamento às denúncias, reclamações, críticas, sugestões e elogios
formulados à instituição, em 2012 foi implantada a Ouvidoria Sebrae.
Com abrangência Nacional e Integrando a Assessoria da Presidência do Sebrae Nacional, onde
conta com uma Ouvidora e equipe técnica de apoio, atua de forma integrada e conta com 26
interlocutores nos Estados, visando atender às demandas tanto do público interno quanto externo.
A Instrução Normativa IN 15/2014, disciplina as atividades da Ouvidoria Sebrae/PB, com o
estabelecimento de normas e procedimentos para o seu funcionamento. O Código de Conduta do
Sebrae/PB, a Política de Atuação nas Redes Sociais e a Política de Segurança da Informação e
Comunicação constituem as principais referências normativas da Ouvidoria, além do código de
defesa do consumidor.
Do ponto de vista da transparência na gestão do Sebrae, a Ouvidoria recebe denúncias, reclamações,
críticas, sugestões e elogios do público interno (colaboradores, gestores, dirigentes e conselheiros) e
busca atendimento a essas manifestações. Em caso de denúncias, a Comissão de Ética é acionada
para decisão da forma de encaminhamento a ser dado às ocorrências. No ano de 2014, 5 (cinco)
ocorrências foram tratadas e solucionadas no âmbito da Comissão de Ética.
70
Com a perspectiva da qualidade na gestão, a Ouvidoria atende o público externo, em especial os
clientes dos produtos Sebrae, os fornecedores e partes interessadas na atuação do Sistema Sebrae,
tendo este ano 168 (cento e sessenta e oito) atendimentos.
As manifestações podem ser identificadas ou anônimas e realizadas pessoalmente, por telefone ou
por meio eletrônico, incluindo link na intranet para as manifestações dos colaboradores e público
interno e outro no Portal Sebrae que atende especialmente os clientes externos.
Em 2014 a Ouvidoria no Sebrae/PB atuou nas demandas conforme a seguir:
Tabela 24. Demanda da Ouvidoria por natureza.
Demanda por Natureza Quantidade
% em relação ao
total de
ocorrências
Excluindo
solicitação
atendimento
%
ocorrências
ouvidoria
Solicitação Atendimento 73 40,11 - -
Reclamação 36 19,78 36 33,03
Sugestão 13 7,14 13 11,93
Crítica 11 6,04 11 10,09
Elogio 6 3,30 6 5,5
Denúncia 13 7,14 13 11,93
Improcedente 30 16,48 30 27,52
TOTAL 182 100,00 109 100,00
Fonte: Ouvidoria.
Tabela 25. Demanda da Auditoria por tipo de ocorrência.
Demanda por Tipo - Ocorrências
Interna 10 5,49%
Externa 168 92,31%
Improcedente 4 2,20%
Total 182 100%
Fonte: Ouvidoria.
A ouvidoria esteve presente no maior evento de empreendedorismo realizado, no mês de maio, pelo
Sebrae/PB que foi a Feira do Empreendedor, obtendo 53 registros conforme quadro com
informações detalhadas sobre as ocorrências:
Tabela 26. Demanda da Ouvidoria por natureza - Feira do Empreendedor.
Demanda por Natureza
Totem e
Ponto de
Atendimento
Portal Pesquisa Total
Ocorrências
ouvidoria
%
Solicitação
Atendimento 0 1 - 1 1,89
Reclamação 6 1 6 13 24,53
Sugestão 6 0 3 9 16,98
Crítica 8 1 2 11 20,75
Elogio 18 0 1 19 35,85
Denúncia 0 0 0 0 0,00
Total 38 3 12 53 100,00
Fonte: Ouvidoria.
71
3.4 AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS
Avaliação, pelos próprios dirigentes da unidade jurisdicionada, da qualidade e suficiência dos
controles internos administrativos instituídos para garantir a consecução dos seus objetivos
estratégicos, considerando ainda o quadro específico da portaria prevista no inciso VII do caput do
at. 5º, com o qual devem avaliados os seguintes elementos:
a) Ambiente de controle;
b) Avaliação de risco;
c) Atividades de controle;
d) Informação e Comunicação;
e) Monitoramento.
Quadro 4. Elementos do sistema de controles internos a serem avaliados.
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os servidores
e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores
dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções
operacionais ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades. X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela
UJ. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da
unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos
seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses
riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de
risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma
escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos
internos da unidade. X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e X
72
alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de
acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios
que possam derivar de sua aplicação. X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente
relacionadas com os objetivos de controle. X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para
permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. X
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva,
atual, precisa e acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e
indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as
direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e
qualidade ao longo do tempo. X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas. X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X
Análise crítica e comentários relevantes:
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da
UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da
UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da
UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ,
porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ.
Fonte: Diretor Superintendente.
3.5 DIRIGENTES E MEMBROS DE CONSELHOS
Quadro 5. Dirigentes e membros de conselhos.
Nome Segmento Entidade Função Período de Gestão
Início Fim
Luiz Alberto Gonçalves
de Amorim
Serviço Social
Autônomo Sebrae/PB
Diretor
Superintendente 23.04.2013 31.12.2014
Ricardo Jorge Castro
Madrugada
Serviço Social
Autônomo Sebrae/PB
Diretor de
Administração e
Finanças
01.01.2011 31.12.2014
João Alberto de Miranda
Leite
Serviço Social
Autônomo Sebrae/PB Diretor Técnico 10.06.2013 31.12.2014
Mário Antonio Pereira
Borba Agricultura FAEPA
Presidente do
CDE 01.01.2011 31.12.2014
Carlos Alberto Patricio da
Silva Agricultura FAEPA
Conselheiro
Suplente do
CDE
01.01.2011 06.11.2014
73
Sérgio Ricardo Gouveia
Martins Agricultura FAEPA
Conselheiro
Suplente do
CDE
07.11.2014 31.12.2014
Antonio Gomes de Lima Micro e Peq.
Empresa FEMIPE
Vice-Presidente
CDE 01.01.2011 31.12.2014
Cícero da Costa Freire Micro e Peq.
Empresa FEMIPE
Conselheiro
Suplente CDE 01.01.2011 31.12.2014
José Marconi Medeiros de
Souza
Comercio, Bens e
Serviços. FECOMERCIO
Conselheiro
Titular do CDE 01.01.2011 31.12.2014
Giuseppi Marconi
Coutinho de Souza
Comercio, Bens e
Serviços FECOMERCIO
Conselheiro
Suplente do
CDE
01.09.2011 31.12.2014
Francisco de Assis
Benevides Gadelha Indústria FIEP
Conselheiro
Titular do CDE 01.01.2011 31.12.2014
Mauricio Clóvis de
Almeida Indústria FIEP
Conselheiro
Suplente do
CDE
01.01.2011 31.12.2014
Alexandre José Beltrão
Moura Comércio FACE
Conselheiro
Titular do CDE 01.01.2011 31.12.2014
Luiz Alberto Leite Comércio FACE
Conselheiro
Suplente do
CDE
18.06.2012 31.12.2014
Cláudio Benedito Silva
Furtado
Fundação de
Pesquisa e
Extensão
FAPESQ Conselheiro
Titular do CDE 01.01.2011 31.12.2014
Josilene Avelino
Guimarães
Fundação de
Pesquisa e
Extensão
FAPESQ
Conselheira
Suplente do
CDE
01.01.2011 31.12.2014
Evaldo Emiliano de
Souza
Instituição
Financeira BB S/A
Conselheiro
Titular do CDE 30.08.2012 31.12.2014
Alexandre de Azeredo
Terres
Instituição
Financeira BB S/A
Conselheiro
Suplente do
CDE
27.02.2013 13.10.2014
Vanja Suely Oliveira de
Albuquerque
Instituição
Financeira BB S/A
Conselheira
Suplente do
CDE
13.10.2014 31.12.2014
José Maria Vilar da Silva Instituição
Financeira BNB S/A
Conselheiro
Titular do CDE 29.10.2012 31.12.2014
Ramildo Porto de Farias e
Silva
Instituição
Financeira BNB S/A
Conselheiro
Suplente do
CDE
01.01.2011 11.02.2014
Aníbal Rodrigues dos
Santos
Instituição
Financeira BNB S/A
Conselheira
Suplente do
CDE
12.02.2014 31.12.2014
Elan Ferreira de Miranda Instituição
Financeira CEF
Conselheiro
Titular do CDE 01.01.2011 31.12.2014
Celizo Bezerra Filho Instituição
Financeira CEF
Conselheiro
Suplente do
CDE
01.01.2011 31.12.2014
Gilberto Barbosa dos
Santos
Serviço Social
Autônomo Sebrae NA
Conselheiro
Titular do CDE 10.04.2013 31.12.2014
Inês Schwingel Serviço Social
Autônomo Sebrae NA
Conselheira
Suplente do
CDE
10.04.2013 31.12.2014
Renato Costa Feliciano Governo Estadual SETDE Conselheiro
Titular do CDE 17.03.2011 31.12.2014
Tárcio Handel da Silva Governo Estadual SETDE Conselheiro 14.12.2012 31.12.2014
74
Pessoa Suplente do
CDE
Orlando de Cavalcanti
Villar Filho
Instituição de
Ensino Federal UFPB
Conselheiro
Titular do CDE 27.11.2012 31.12.2014
Antonio Gualberto Filho Instituição de
Ensino Federal UFPB
Conselheiro
Suplente do
CDE
27.11.2012 31.12.2014
Adonis Oliveira Entidade de
Desenvolvimento SUDENE
Conselheiro
Titular do CDE 25.09.2012 22.07.2014
Sérgio Antonio Alencar
Guimarães
Entidade de
Desenvolvimento SUDENE
Conselheiro
Titular do CDE 23.07.2014 31.12.2014
Vernon George Walmsley Entidade de
Desenvolvimento SUDENE
Conselheiro
Suplente do
CDE
14.03.2013 19.03.2014
Frederico Augusto de
Araújo Cavalcanti
Entidade de
Desenvolvimento SUDENE
Conselheiro
Suplente do
CDE
20.03.2014 31.12.2014
Silvio Marcos Lima de
Carvalho
Instituição
Financeira BNB S/A
Presidente do
CFE 01.01.2011 31.12.2014
Fábio Magero Ribeiro da
Silva
Instituição
Financeira BNB S/A
Conselheiro
Suplente do CFE 01.01.2011 31.12.2014
Marconi Campelo Pereira Instituição
Financeira BB S/A
Conselheiro
Titular do CFE 29.10.2012 24.01.2014
Daniel Augusto
B.Oliveira
Instituição
Financeira BB S/A
Conselheiro
Titular do CFE 24.01.2014 31.12.2014
Roberio Henriques
Germano
Instituição
Financeira BB S/A
Conselheiro
Suplente do CFE 01.01.2011 31.12.2014
Agenor Augusto de
A.Filho
Instituição
Financeira CEF
Conselheiro
Titular da CFE 29.10.2012 31.12.2014
José Rivaldo Lopes Instituição
Financeira CEF
Conselheiro
Suplente da CFE 29.10.2012 31.12.2014
Fonte: Unidade de Auditoria Interna
3.6 REMUNERAÇÃO A DIRIGENTES
De acordo com o Art.33, V do Estatuto Social do Sebrae/PB é princípio sistêmico a não
remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
A Remuneração dos seus diretores está demonstrada na tabela a seguir.
Quadro 6. Remuneração a dirigentes.
Cargo Remuneração
Mínima
Remuneração
Máxima
Diretor 17.435,17 19.372,35
Nota informativa: o Sistema Sebrae não está vinculado ao limite de teto remuneratório da
administração pública federal conforme Acórdão n° 2.788/2006 - 1° Câmara - TCU.
Fonte: Unidade de Gestão de Pessoas
75
4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO CONTÁBIL E FINANCEIRA 4.
PROGRAMAÇÃO E
EXECUÇÃO CONTÁBIL
E FINANCEIRA
76
4.1 PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS RECEITAS E DESPESAS
Tabela 27. Balanço Orçamentário Sebrae/PB.
Fonte: SME, relatório Balanço Orçamentário, Comparativo e Demonstrativo de Receita e Despesa.
Receitas
Aplicações Financeiras: Os recursos estimados foram com base em R$ 58.801.000,00. No entanto,
tivemos um incremento de recursos adicionais - CSN superior. Portanto, todos os recursos
disponibilizados para o Sebrae foram e são aplicados até o momento de sua destinação, porém não é
objetivo desta instituição obter lucros com saldos de aplicações e sim o direcionamento destes para
o financiamento dos projetos em que atuamos.
Com base nisso, estimávamos que teríamos um giro maior dos recursos nos projetos, o que só veio
ocorrer no final do segundo semestre, ocasionando as aplicações, ficou mais tempo que o habitual,
gerando assim uma remuneração superior ao estimado.
Convênios com Parceiros: com execução de 61,2% frente ao previsto originalmente, para essa
receita se apresenta como principais justificativas: previsão de R$ 600.000,00 para realização da
Feira do Empreendedor, que foi "substituído" posteriormente por REB - "Empresas
Beneficiadas"; e o Convênio com o Governo do Estado, no valor de R$ 980.000,00, para realização
do "Salão de Artesanato", que teve início e dezembro/2014 e termina em janeiro/2015, mas que só
contabilizou R$ 389.000,00 até o fechamento contábil de 2014.
Outras Receitas: por estratégia adotada para atrair um público mais expressivo nos eventos
promovidos, a exemplo da Feira do Empreendedor, em 2014 dispensamos as cobranças de
ingressos, sendo isso um dos principais fatores para a baixa execução dessa receita.
R$ mil
Original
(a)
Ajustada
(b)(c)
%
(c/a)
%
(c/b)
Original
(a)
Ajustada
(b)(c)
%
(c/a)
%
(c/b)
Receitas Correntes 58.801 76.626 72.768 123,8% 95,0% Despesas Correntes 59.480 77.138 73.639 123,8% 95,5%
Contribuição Social Ordinária-CSO 38.301 39.657 39.205 102,4% 98,9% Pessoal, Encargos e Benefícios 20.854 24.767 24.717 118,5% 99,8%
CSO - SALDO de Exercícios Anteriores 1.591 5.094 5.546 348,6% 108,9% Serviços Profissionais e Contratados 25.846 34.831 32.304 125,0% 92,7%
CSO - Ressarcimentos 0 308 179 - 58,0% Demais Despesas Operacionais 11.342 15.238 14.835 130,8% 97,4%
Contribuição Social do Sebrae/NA-CSN 10.715 22.359 20.765 193,8% 92,9% Encargos Diversos 410 451 625 152,3% 138,5%
Convênios com Sebrae/NA 0 0 0 - - Transferências (Parceiros) 1.027 1.851 1.158 112,7% 62,5%
Convênios com Parceiros 3.392 3.773 2.075 61,2% 55,0%
Aplicações Financeiras 385 1.000 1.075 279,2% 107,5%
Empresas Beneficiadas 4.127 4.145 3.734 90,5% 90,1%
Outras Receitas 290 290 190 65,3% 65,3%
Déficit Corrente 871 Superávit Corrente -
Receitas de Capital 0 0 0 - - Despesas de Capital 700 1.396 1.482 211,8% 106,2%
Alienação de Bens 0 0 0 - - Investimentos / Outros 700 1.396 1.482 211,8% 106,2%
Operações de Crédito 0 0 0 - - Amortização de Empréstimos 0 0 0 - -
Saldo de Exercícios Anteriores 2.000 2.500 - - - Fundo de Reserva 621 592 - - -
Receitas Totais 60.801 79.126 72.768 119,7% 92,0% Despesas Totais 60.801 79.126 75.121 123,6% 94,9%
Resultado - Déficit 2.353 Resultado - Superávit -
Total Geral 60.801 79.126 75.121 123,6% 94,9% Total Geral 60.801 79.126 75.121 123,6% 94,9%
Fonte: SME
Balanço Orçamentário - Sebrae/PB
Receitas
Previsão no Ano Execução
Despesas
Previsão no Ano Execução
77
Despesas
Pessoal, Encargos e Benefícios Sociais: a extrapolação do valor previsto para esta rubrica se deu
em função do Programa de Adequação à Estrutura Organizacional (PDI).
Serviços Profissionais e Contratados: resultante das contratações para a Feira do Empreendedor,
Salão do Artesanato entre outros.
Demais Despesas Operacionais: resultante das contratações para a Feira do Empreendedor, Salão
do Artesanato entre outros.
Encargos Diversos: estão diretamente relacionados à elevação das despesas operacionais / serviços
contratados (ISS e PIS) e aos valores resgatados das aplicações financeiras (IR).
Investimentos / Outros: incremento resultante de projeto, aprovado pelo Sebrae Nacional, para a
modernização da infra-estrutura de TI.
4.2 EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DAS RECEITAS E DESPESAS
a) Comparação entre os dois últimos exercícios
Tabela 28. Execução Orçamentária de Receitas Sebrae/PB.
Fonte: SME.
Quando comparada a variação da execução de 2014 em relação a execução de 2013, observa-se:
Com relação a receita de contribuição Social Ordinária – CSO registra-se um decréscimo
na variação entre os anos, resultante da aplicação efetiva dos Recursos da CSN, recebidos
oriundos de projetos priorizados pelo Sebrae Nacional.
Com relação ao – Saldo de Exercícios Anteriores. Resultante do excesso de arrecadação
que do ano de 2013. Esta natureza não fazia parte do Rol da natureza de despesas.
Com relação a receita CSO – Ressarcimentos – esta natureza não fazia parte do Rol de
natureza de despesas em 2013.
Com relação a receita de Contribuição Social do Sebrae/NA-CSN – registra-se uma
variação superior em virtude do aumento de projetos priorizados pelo Sebrae Nacional
(chamadas de projetos nacionais), a exemplo: SEBRAEtec, Negócio a Negócio, Sebrae Mais
entre outros.
Com relação a receita de convênios com parceiros os indicadores demonstram uma
aplicação inferior em relação a 2013 em virtude, principalmente do ano eleitoral, o que
restringiu as parcerias com entidades públicas.
78
Com relação à receita de Aplicações Financeiras, registra-se uma variação superior em
função da aplicação efetiva do incremento de recursos adicionais – CSN.
Com relação à receita de Empresas Beneficiadas, os indicadores demonstram uma
variação que demonstra um visível crescimento em função da inclusão de novos projetos de
atendimento, potenciais geradores dessa natureza.
Com relação à Outras Receitas: registra-se uma variação inferior ao ano de 2013, em face
da estratégia adotada para atrair um público mais expressivo nos eventos promovidos, a
exemplo da Feira do Empreendedor, que em 2014 foram dispensadas as cobranças de
ingressos, sendo assim um dos fatores.
b) Programação orçamentária das despesas correntes
Tabela 29. Execução Orçamentária de Despesas Sebrae/PB.
Fonte: SME.
No âmbito das despesas, a comparação da variação da execução de 2014 com relação a 2013
demonstra:
Pessoal, Encargos e Benefícios Sociais: a extrapolação do valor previsto para esta rubrica
se deu em nção do Programa de Adequação à Estrutura Organizacional (PDI).
Serviços profissionais e Contratados: sua variação deve-se ao aumento da demanda
originada pelo número de projetos, a exemplo da Feira do Empreendedor, Expoart, salão de
artesanato etc.
Demais Despesas Operacionais: resultante das contratações para a Feira do Empreendedor,
Salão do Artesanato entre outros.
Encargos Diversos: estão diretamente relacionados à elevação das despesas operacionais /
serviços contratados (ISS e PIS) e aos valores resgatados das aplicações financeiras (IR).
Investimentos/Inversões: a variação se refere à modernização da infra-estrutura de TI,
conforme projeto aprovado pelo Sebrae Nacional.
c) Execução das despesas por modalidade de licitação, por natureza e por elementos de
despesas
Tabela 30. Relatório de Gestão - Compras e Contratações.
Exercício: 2014
Modalidade Natureza Elemento De Despesa
Total
Contratado
R$
Total Pago
2014
R$
1. DISPENSA
Aluguéis E Encargos Aluguel De Equipamentos 195.092,65 191.792,65
Aluguéis E Encargos Aluguel De Imóveis 1.161.373,63 431.971,33
Natureza de Despesa
SEBRAE / PB
2013 2014
% Variação (d/a)
Previsão
Execução (d) % Variação
(d/c) Execução (a) Original (b) Ajustada (c) % Variação (c/b)
Pessoal, Encargos e Benefícios 18.631 20.854 24.767 118,76 24.717 99,80 132,67
Serviços Profissionais e Contratados 22.887 25.846 34.831 134,77 32.304 92,74 141,14
Demais Despesas Operacionais 11.267 11.342 15.238 134,35 14.835 97,36 131,67
Encargos Diversos 431 410 451 109,95 625 138,49 144,92
Transferências (Parceiros) 894 1.027 1.851 180,16 1.158 62,54 129,50
Investimentos / Outros 772 700 1.396 199,49 1.482 106,16 192,03
Total Geral 54.882 60.180 78.534 130,50 75.121 95,65 136,88
79
Aluguéis E Encargos Outros Aluguéis E Encargos 75.336,66 62.632,87
Demais Custos E
Despesas Gerais Seguro Em Geral 22.607,85 22.607,85
Demais Custos E
Despesas Gerais Fretes E Carretos 25.550,00 25.550,00
Demais Custos E
Despesas Gerais
Outros Custos E Despesas
Gerais 8.420,00 8.420,00
Demais Custos E
Despesas Gerais Locomoção Urbana 23.363,08 2.116,46
Demais Serviços
Contratados
Organização E Promoção De
Eventos 1.788.330,36 1.788.330,36
Demais Serviços
Contratados Outros Serviços Contratados 159.072,00 159.072,00
Divulgação, Anúncio,
Pub. E Propaganda
Outros Serviços De
Divulgação E Publicidade 48.842,00 48.842,00
Divulgação, Anúncio,
Pub. E Propaganda Produção De Anucios 1.800,00 1.800,00
Bens Móveis Maquinas, Aparelhos E
Equipamentos 96.991,07 96.991,07
Bens Móveis Equipamentos De
Informática 41.785,60 41.785,60
Bens Móveis Móveis E Utensílios 12.440,00 12.440,00
Instrutoria E Consultoria Consultoria 189.738,00 148.772,08
Instrutoria E Consultoria Instrutoria 194.558,00 194.558,00
Manutenção, Segurança
E Limpeza Limpeza 12.433,00 12.433,00
Manutenção, Segurança
E Limpeza
Manutenção De
Equipamentos De
Informática
4.602,00 4.602,00
Manutenção, Segurança
E Limpeza Manutenção De Instalações 138.934,92 135.634,92
Manutenção, Segurança
E Limpeza
Outros Serviços De
Manutenção 216.445,26 203.357,92
Manutenção, Segurança
E Limpeza Vigilância 42.184,17 42.184,17
Manutenção, Segurança
E Limpeza
Manutenção De Outros
Equipamentos 1.940,00 1.940,00
Manutenção, Segurança
E Limpeza Vigilância
5.400,00 1.350,00
Materiais De Consumo Outros Materiais De
Consumo
24.190,20 24.190,20
Materiais De Consumo Materiais De Expediente
55.392,89 55.392,89
Materiais De Consumo Materiais De Limpeza, Copa
E Refeitorio
80.826,22 80.826,22
Materiais De Consumo Materiais De Manutenção E
Reparos
114.072,98 114.072,98
Materiais De Consumo Materiais De Natureza
Permanente
21.372,74 21.372,74
Materiais De Consumo Combustíveis E
Lubrificantes
12.939,80 12.939,80
Passagem, Transporte E
Locomoção
Outros Meios De
Transportes
313.263,53 313.263,53
Serviços Técnicos
Especializados
Outros Serviços Técnicos
Especializados
142.965,14 118.975,99
Serviços Técnicos
Especializados
Produção E Edição De
Materiais Audiovisuais
119.700,00 94.500,00
Serviços Técnicos
Especializados Tradução
2.140,00 2.140,00
Serviços Técnicos Manutenção E Suporte 20.480,00
80
Especializados Técnico De Software De
Terceiros
38.480,00
Serviços Técnicos
Especializados Advocacia
24.000,00 8.000,00
Serviços Técnicos
Especializados
Estudos Pesquisas E
Análises Técnicas
205.710,00 180.710,00
Serviços Técnicos
Especializados
Capacitação E Treinamento
De Pessoal
126.432,51 126.432,51
Serviços Técnicos
Especializados
Elaboração E Gestão De
Projetos
66.120,00 66.120,00
Serviços Técnicos
Especializados
Licença De Uso De
Softwares
38.625,27 38.625,27
Serviço De Comunicação
Em Geral
Serviço De Transmissão De
Dados Em Rede
50.700,36 43.600,36
Serviço De Comunicação
Em Geral
Serviço De Transmissão De
Áudio E Vídeo
30.000,00 30.000,00
Serviço De Comunicação
Em Geral Serviços De Correios
197.530,24 73.027,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução Copias Reprograficas
35.174,31 26.919,16
Serviços Gráficos E De
Reprodução Editoração Grafica
41.960,00 41.960,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução
Confecção De Materiais De
Promoção Institucional
105.575,00 105.575,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução Impressão Grafica
31.715,60 31.715,60
Serviços Gráficos E De
Reprodução
Outros Serviços Gráficos E
De Reprodução
77.459,72 77.459,72
Despesas De Baixo
Valor*
1.854.263,04 1.854.263,04
TOTAL DISPENSA
8.277.849,80 7.201.746,29
1.1 SGC Instrutoria E Consultoria Consultoria
7.916.015,00 7.916.015,00
1.1 SGC Instrutoria E Consultoria Instrutoria
1.534.630,00 1.534.630,00
TOTAL SGC
9.450.645,00 9.450.645,00
1.2 SEBRAEtec Instrutoria E Consultoria Consultoria
5.231.706,22 5.231.706,22
TOTAL SEBRAEtec
5.231.706,22 5.231.706,22
2.
INEXIGIBILIDADE
Aluguéis E Encargos Aluguel De Espaço Em
Feiras
524.453,86 413.745,10
Demais Custos E
Despesas Gerais
Assinaturas De Jornais,
Revistas
9.343,60 9.343,60
Demais Custos E
Despesas Gerais Contribuições E Auxílios
5.900,00 5.900,00
Demais Custos E
Despesas Gerais
Outros Custos E Despesas
Gerais
35.008,00 35.008,00
Demais Serviços
Contratados Outros Serviços Contratados
17.850,00 17.850,00
Instrutoria E Consultoria Consultoria
765.588,70 703.416,20
Instrutoria E Consultoria Instrutoria
523.877,40 523.877,40
Materiais De Consumo Outros Materiais De
Manutenção E Reparos
3.574,00 3.574,00
Materiais De Consumo Material Técnico Didático 5.856,04
81
5.856,04
Serviço Técnico
Especializado
Manutenção E Suporte
Técnico De Software De
Terceiros
276.291,08 97.741,01
Serviço Técnico
Especializado
Outros Serviços De
Manutenção
3.000,00 3.000,00
Serviço Técnico
Especializado
Capacitação E Treinamento
De Pessoal
9.054,00 9.054,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução Editoração Gráfica
51.600,00 51.600,00
TOTAL
INEXIGIBILIDADE
2.231.396,68 1.879.965,35
3. LICITAÇÃO
3.1 Convite
Aluguéis E Encargos Aluguel De Equipamentos
375.854,00 375.854,00
Benefícios Seguro De Vida Em Grupo
118.349,28 57.902,60
Demais Serviços
Contratados
Organização E Promoção De
Eventos
1.390.011,97 1.390.011,97
Demais Serviços
Contratados Locação De Mão-De-Obra
37.858,34 37.858,34
Instrutoria E Consultoria Consultoria
144.200,00 75.867,70
Manutenção, Segurança
E Limpeza Manutenção De Instalações
497.333,06 124.810,15
Manutenção, Segurança
E Limpeza Vigilância
35.977,00 34.853,00
Manutenção, Segurança
E Limpeza Limpeza
23.103,00 23.103,00
Serviço Técnico
Especializado Advocacia
393.547,84 81.573,84
Serviço Técnico
Especializado
Manutenção E Suporte
Técnico De Software De
Terceiros
35.000,00 35.000,00
Serviço Técnico
Especializado Recrutamento E Seleção
31.000,00 31.000,00
Serviço Técnico
Especializado Licença De Uso De Software
40.780,00 40.780,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução Impressão Gráfica
39.980,00 39.980,00
Serviços Gráficos E De
Reprodução
Confecção De Materiais De
Promoção Institucional
24.998,00 24.998,00
TOTAL CONVITE
3.187.992,49 2.373.592,60
3.2 Concorrência
Divulgação, Anúncios,
Public E Prop.
Veiculação Em TV / Radio/
Tv/ Revista/ Produção
2.602.944,10 1.030.531,23
Serviço Técnico
Especializado
Manutenção E Suporte
Técnico De Software De
Terceiros
439.776,00 36.648,00
TOTAL
CONCORRÊNCIA 3.042.720,10 1.067.179,23
3.3 Pregão - Registro
De Preço
Bens Móveis Equipamentos De
Informática
1.898.586,00 1.264.508,28
Material De Consumo Material De Limpeza Copa 121.911,52
82
E Refeitório, Expediente 314.731,88
Material De Consumo
2013/2014
Material De Limpeza Copa
E Refeitório, Expediente
27.376,35 27.376,35
Serviço Técnico
Especializado Licença De Uso De Software
158.000,03 114.250,03
Serviço Técnico
Especializado
Outros Serviços Técnicos
Especializados
119.060,00 105.784,81
Serviços Gráficos E De
Reprodução Cópias Reprógráficas
27.990,85 9.274,74
TOTAL PREGÃO -
REGISTRO DE
PREÇO
2.545.745,11 1.643.105,73
3.4 Pregão
Aluguéis E Encargos Aluguel De Veículos
1.678.502,33 630.376,88
Aluguéis E Encargos Aluguel De Máquinas De
Reprografia
328.279,29 30.081,50
Aluguéis E Encargos Aluguel De Equipamentos
763.103,40 428.606,63
Benefícios Assistência Médica E
Odontológica
260.185,54 81.093,93
Benefícios Auxílio Alimentação
4.738.343,95 1.701.235,43
Demais Custos E
Despesas Gerais Locomoção Urbana
57.942,50 55.801,21
Demais Serviços
Contratados Locação De Mão-De-Obra
1.984.698,43 1.022.240,76
Demais Serviços
Contratados
Organização E Promoção De
Eventos
8.115.844,52 5.338.892,89
Diárias E Hospedagens Hospedagem, Alimentação E
Locomoção De Terceiros
1.450.451,79 968.620,22
Bens Móveis Máquinas, Aparelhos E
Equipamentos
69.640,00 25.450,00
Instrutoria E Consultoria Consultoria
1.144.620,65 478.974,68
Instrutoria E Consultoria Instrutoria
730.819,00 284.952,52
Manutenção, Segurança
E Limpeza Manutenção De Instalações
233.567,79 56.042,39
Manutenção, Segurança
E Limpeza Vigilância
3.416.928,19 899.611,12
Manutenção, Segurança
E Limpeza Limpeza
1.983.709,63 659.150,62
Manutenção, Segurança
E Limpeza
Manutenção De
Equipamentos De
Informática
108.750,00 31.450,90
Materiais De Consumo Combustíveis E
Lubrificantes
1.800.517,49 284.003,67
Passagens, Transportes E
Locomoção Outros Meios De Transporte
803.539,37 398.161,70
Passagens, Transportes E
Locomoção Passagens Aéreas Nacionais
3.918.968,33 1.718.164,07
Serviço Técnico
Especializado
Outros Serviços Técnicos
Especializados
171.249,28 50.201,77
Serviço Técnico
Especializado
Manutenção E Suporte
Técnico De Software De
Terceiros
797.149,43 211.904,00
Serviço Técnico
Especializado Auditoria Independente
82.500,00 82.500,00
Serviço Técnico Assessoria De Imprensa 173.030,00
83
Especializado 626.340,00
Serviço Técnico
Especializado
Estudos Pesquisas E
Análises Técnicas
175.700,00 100.350,00
Serviço Técnico
Especializado Recrutamento E Seleção
87.000,00 30.795,00
Serviço Técnico
Especializado Desenv. Sotfware Terceiros
185.487,28 38.812,32
Serviços De
Comunicação Em Geral Telefonia Móvel
1.564.517,40 168.797,43
Serviços De
Comunicação Em Geral Telefonia Fixa
301.871,59 87.023,48
Serviços De
Comunicação Em Geral
Serviço De Transmissão De
Dados Em Rede
2.280.667,18 577.670,98
Serviços Gráficos E De
Reprodução Cópias Reprógráficas
81.024,00 75.663,69
Serviços Gráficos E De
Reprodução Impressão Gráfica
1.188.000,00 506.308,05
Serviços Gráficos E De
Reprodução
Confecção De Materiais De
Promoção Institucional
54.990,00 54.990,00
TOTAL PREGÃO
41.184.908,36 17.250.957,84
TOTAL GERAL
75.152.963,76 46.098.898,26
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
* Valores referente a despesas de pequeno vulto abaixo de R$ 400,00 (quatrocentos reais), adiantamentos, conforme
instrução normativa de compras (IN 03/00). Não sendo possível identificar a natureza de despesa.
OBS 1: Não foram consideradas as despesas: Salários, encargos, previdência privada, assistência
médica(Unimed), diárias, estagiários, impostos, despesas financeiras, tributárias, depreciação,
água/luz (monopólios).
OBS 2: Em virtude do grande volume de lançamentos, alguns fornecedores prestaram serviços em
mais de uma natureza de despesa, podendo assim, ter ocorrido alguns ajustes entre naturezas.
Destaca-se que todos os limites orçamentários estabelecidos pelo Sebrae Nacional foram
obedecidos, conforme demonstrado na tabela a seguir.
Tabela 31. Limites Orçamentários Sebrae/PB.
Limites Orçamentários - Paraiba
Limite Valor
Executado
%
Executado Situação
Inovação e Tecnologia - Mín. 20% 9.804.586 27,9% OK
Capacitação de Recursos Humanos - Mín. 2% e Máx. 6% 1.118.997 4,5% OK
Pessoal Encargos e Benefícios - Máx. 55% 24.717.201 47,7% OK
Divulgação, Anúncio, Publicidade e Propaganda - Máx 3,5% 905.870 1,2% OK
Bens Móveis (Receita de Alienação de Bens + 3% (Receita CSO + Receitas
Próprias) – Máx. de 100% 225.326 14,8% OK
Bens Imóveis - Aprovação prévia do CDN 0 0,0% -
Custeio Administrativo (5% Lei 8.154/90 + Receitas Próprias) – Máx. de 100% 7.946.206 70,9% OK
Contrapartida da Contribuição Social Ordinária - Mín. 10% 5.808.831 13,0% OK
Tecnologia da Informação e da Comunicação - Mín. 2% 2.974.695 6,6% OK
Projetos Setoriais - Min. 50% 16.519.868 53,1% OK
Fundo de Reserva - Máx 20% 591.812 0,8% OK
Fonte: SME.
84
4.3 MAIORES CONTRATOS E FAVORECIDOS
Os maiores contratos no exercício de 2014 foram:
Tabela 32. Maiores contratos no exercício de 2014.
Razão Social CNPJ Modalidade Natureza Elemento de
Despesa
Contratado
R$
WJ INDÚSTRIA,
COMÉRCIO E
SERVIÇOS LTDA - ME
85.349.504/0001-
74 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
1.500.000,00
CR TURISMO LTDA-
EPP
09.452.599/0001-
79 Pregão
Passagens,
Transportes e
Locomoção
Passagens Aéreas
Nacionais 1.499.610,00
CR TURISMO LTDA-
EPP
09.452.599/0001-
79 Pregão
Passagens,
Transportes e
Locomoção
Passagens Aéreas
Nacionais 850.000,00
CONEXÃO
MONTAGENS E
EVENTOS LTDA
03.867.195/0001-
60
Dispensa Art.9
Incisos V e XI
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
791.000,00
RMS PRODUÇÕES E
EVENTOS
CULTURAIS LTDA -
ME
05.699.612/0001-
38 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
700.000,00
BIT SOLUÇÕES LTDA-
ME
10.547.048/0001-
78 Concorrência
Serviço Técnico
Especializado
Manutenção e
Suporte Técnico
de Software de
Terceiros
439.776,00
TRIVALE
ADMINISTRAÇÃO
LTDA
00.604.122/0001-
97 Pregão
Materiais de
Consumo
Combustíveis e
Lubrificantes 372.845,94
ANDRADE
MARKETING E
EVENTOS LTDA - EPP
00.839.501/0001-
66 Convite
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
350.851,20
HWJ LOCAÇÕES E
SERVIÇOS LTDA
04.203.988/0001-
47 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
327.610,00
LEGAL - LOCAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS
MULTIMÍDIA E
CONSULTORIA EM
EVENTOS LTDA
10.410.950/0001-
48
Dispensa Art.9
Incisos V e XI
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
325.085,00
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Os maiores favorecidos no exercício de 2014 foram:
Tabela 33. Maiores favorecidos no exercício de 2014.
Razão Social CNPJ Modalidade Natureza Elemento de
Despesa
Total Pago
em 2014
R$
WJ INDUSTRIA
COMÉRCIO E
SERVIÇOS LTDA - ME
85.349.504/0001-
74 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
1.874.500,00
CR TURISMO LTDA-
EPP
09.452.599/0001-
79 Pregão
Passagens,
Transportes e
Locomoção
Passagens Aéreas
Nacionais 1.705.918,33
SODEXO PASS DO
BRASIL SERVIÇOS E
COMÉRCIO S/A
69.034.668/0001-
56 Pregão Benefícios
Auxílio
Alimentação 1.701.235,43
MIX COM AGÊNCIA
DE PROPAGANDA E
05.590.101/0001-
83 Concorrência
Divulgação,
Anúncios,
Veiculação em
TV / Radio/ Tv/ 1.030.531,23
85
PUBLICIDADE LTDA Public e Prop. Revista/ Produção
MÉRCIA MARIA DE
SOUZA - ME
10.207.650/0001-
66 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Organização e
Promoção de
Eventos
974.241,15
APOITUR VIAGENS E
TURISMO LTDA
11.902.871/0001-
17 Pregão
Diárias e
Hospedagens
Hospedagem,
Alimentação e
Locomoção de
Terceiros
963.156,58
HUASH PRESTADORA
DE SERVICOS LTDA
15.120.825/0001-
17 Pregão
Demais
Serviços
Contratados
Locação de Mão-
de-Obra 956.364,62
TELETEX
COMPUTADORES E
SISTEMAS LTDA
79.345.583/0001-
42 Pregão - SRP Bens móveis
Equipamentos de
informática 817.940,00
EMPRESA
BRASILEIRA DE
LOCAÇÃO E
TRANSPORTE
03.173.828/0001-
30 Pregão
Aluguéis e
Encargos
Aluguel de
Veículos 630.376,88
RH ASSESSORIA
CONSULTORIA E
SERVIÇOS LTDA
41.150.699/0001-
53 Pregão
Manutenção,
Segurança e
Limpeza
Limpeza 578.866,07
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
4.4 MAIORES CONTRATADOS PARA OBRAS DE ENGENHARIA
Os maiores favorecidos no exercício de 2014 foram:
Tabela 34. Maiores favorecidos no exercício de 2014 - Obras de engenharia.
Razão Social CNPJ Critério para escolha
Total
Contratado
R$
Braço Forte Construções e CIA
LTDA - ME 13.097.763/0001-44
Realização de pesquisa de preço.
Critério adotado foi o menor preço de
mercado.
72.339,80
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
4.5 INFORMAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS
4.5.1 Contribuição social do Sebrae Nacional – CSN
Não se aplica ao Sebrae/PB, procedimento executado apenas pelo Sebrae na no repasse aos
agentes.
4.5.2 Convênios
Tabela 35. Convênio Sebrae/PB.
Nº DO
CONVÊNIO CONVENENTE OBJETIVO SITUAÇÃO
CV.0002/13
FUNDAÇÃO DE
APOIO A
PESQUISA A
EXTENSÃO -
FUNAPE
ELABORAÇAO DE BASE DE
DADOS CONTENDO
INFORMAÇOES DE CUNHO
SOCIAL, ECONOMICO E
DEMOGRAFICO DOS MUNICIPIOS
DA PARAIBA, QUE FOMENTARA
A GERAÇAO DE INDICADORES,
QUE SERVIRAO COMO
INFORMAÇAO ESTRATEGICA
PARA PROJETOS DE ATUAÇAO
PRESTADO
CONTAS EM
24/10/2014
86
E/OU EXPANSAO DA Sebrae/PB.
CV. 0008/13
FIEP –
FEDERAÇÃO DAS
INDÚSTRIAS DO
ESTADO DA
PARAÍBA
REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA
JUNTO AS INDUSTRIAS
INSTALADAS NO ESTADO DA
PARAIBA COM OBJETIVO DE
IDENTIFICAR
CARACTERISTICAS,
LOCALIZAÇAO E
POTENCIALIDADES DAS
UNIDADES PRODUTIVAS.
AGUARDANDO
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
CV.0011.13
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE
BARES E
RESTAURANTES -
ABRASEL
PLANO DE AÇAO PARA OS
PROXIMOS 04 ANOS, CRIANDO E
OBJETIVANDO FRENTES DE
TRABALHOS PARA OS MICROS E
PEQUENOS EMPRESARIOS DO
SETOR DA ALIMENTAÇAO E
TURISMO, ENVOLVENDO NA
CONSTRUÇAO CERCA DE 150
EMPRESARIOS NA CADEIA
PRODUTIVA.
PRESTADO
CONTAS EM
CV.0009.14
UNIVERSIDADE
DE VALÊNCIA
ESTUDOS GERAIS
PROCEDER A IMPLEMENTAÇÃO
DE AÇÕES CONJUNTAS
VOLTADAS A RELAÇÃO DO
PROGRAMA VISÃO
TERRITORIAL E SUSTENTÁVEL
DO DESENVOLVIMENTO,
MÉTODOS E INSTRUMENTOS
PARA AÇÃO INSTITUCIONAL.
VIGENTE
LIBERADO 1 (UMA)
PARCELA
CV.0016.13
FUNDAÇÃO
PARQUE
TECNOLÓGICO
DA PARAÍBA
IMPLEMENTAR UM CICLO
CONTINUADO DE EDUCAÇÃO
EMPREENDEDORA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE POR MEIO
DA FORMAÇÃO DE
PROFESSORES E ALUNOS EM
EMPREENDEDORISMO COM
AÇÕES DE CAPACITAÇÃO E DE
INCENTIVO AS IDEIAS COM
BASE NO EMPREENDEDORISMO
INOVADOR.
VIGENTE
CV.0012.13 Sebrae (PB, AL, SE,
PE)
A COOPERAÇÃO TÉCNICA E
FINANCEIRA PARA DAR
CONTINUIDADE À CENTRAL DE
RELACIONAMENTO DO
Sebrae/BLOCO NORDESTE (PE, AL,
PB E SE) – CALL CENTER,
BUSCANDO SEU
APRIMORAMENTO DA VISÃO
SISTÊMICA, BEM COMO DA
REALIZAÇÃO DAS AÇÕES
NECESSÁRIAS AO
APERFEIÇOAMENTO DAS
COMPETÊNCIAS ENTRE OS
PARTÍCIPES.
VIGENTE
CV.0014.13
SERVIÇO
NACIONAL DE
APRENDIZAGEM
RURAL DA
PARAÍBA - SENAR
CONTRIBUIR PARA MELHORIA
DA GESTÃO DA PROPRIEDADE
RURAL, TENDO COMO FOCO
PRINCIPAL O
EMPREENDEDORISMO, VISANDO
O FORTALECIMENTO DO
AGRONEGÓCIO PARAIBANO.
AGUARDANDO
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
CV.0012.12 FUNDAÇÃO DESENVOLVER AÇÕES DE APOIO VIGENTE
87
PARQUE
TECNOLÓGICO
DA PARAÍBA
TÉCNICO E FINANCEIRO PELOS
CONVENENTES DE ACORDO
COM O EDITITAL
Sebrae/ANPROTEC.
CV.0013.12
FUNDAÇÃO
PARQUE
TECNOLÓGICO
DA PARAÍBA
DESENVOLVER AÇÕES,
OBJETIVANDO O APOIO
TECNICO E FINANCEIRO AS
INCUBADORAS DE EMPRESAS
PELOS CONVENENTES, DE
ACORDO COM O EDITAL
Sebrae/ANPROTEC.
VIGENTE
CV.0014.12
FUNDAÇÃO
PARQUE
TECNOLÓGICO
DA PARAÍBA
DESENVOLVER AÇOES DE APOIO
TECNICO E FINANCEIRO PELOS
CONVENENTES.
VIGENTE
CV.0005.14
FUNDAÇÃO
PARQUE
TECNOLÓGICO
DA PARAÍBA
INSERIR A EDUCAÇAO
EMPREENDEDORA NA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAIBA POR MEIO DA
FORMAÇAO DE PROFESSORES E
ALUNOS EM
EMPREENDEDORISMO, COM
AÇOES DE CAPACITAÇAO E DE
INCENTIVO AS IDEIAS COM
BASE NO EMPREENDEDORISMO
INOVADOR.
VIGENTE
CV. 009/11
SERVIÇO
NACIONAL DE
APRENDIZAGEM
RURAL DA
PARAÍBA - SENAR
ESENVOLVER E ESTIMULAR O
PODER PESSOAL DOS
EMPREENDEDORES AO
AGRONEGOCIO DE FORMA A
AMPLIAR A SUA CAPACITAÇAO
INFLUENCIADORA NAS
TRANSFORMAÇOES DA
SOCIEDADE.(PROJETO
EMPREENDEDOR RURAL).
SOB PRESTAÇÃO
DE CONTAS
Fonte: RM Corpore – Contratos e convênios
Tabela 36. Convênio Sebrae/PB - valores transferidos em 2014.
Convênios* Valores transferidos em 2014 Valor total do Convênio
Quantidade 06 07
Valores 1.131.881,92 2.774.758,45
Fonte: RM Corpore – Contratos e convênios
Tabela 37. Convênio Sebrae/PB - valores prestados contas em 2014.
Convênios* Valores prestados contam em 2014
Quantidade 2
Valores 34.000,00
Fonte: RM Corpore – Contratos e convênios
O objetivo dos convênios é disciplinar a elaboração de projetos, internos e externos, a realização de
parcerias e a formalização de convênios com o Sebrae/PB, com abrangência em todas as áreas do
Sebrae/PB, seguindo o que preza a IN 01/00 emitida em 29/02/2008.
Requisitos para Elaboração de Projeto:
1) justificativa;
88
2) público-alvo, de forma que evidencie o benefício às microempresas e empresas de pequeno
porte;
3) objetivo geral;
4) resultados finalísticos;
5) ações e metas
6) recursos;
7) plano de aplicação;
8) cronograma físico e financeiro;
9) estratégia de implementação;
10) avaliação;
11) identificação do(s) responsável (is) pelo projeto;
12) destinação e propriedade dos bens produzidos ou adquiridos, e definição dos direitos autorais
patrimoniais, se houver.
Requisitos para Elaboração de Análise Técnica:
1) histórico e justificativa;
2) objetivo;
3) metas;
4) indicadores;
5) prazo de execução;
6) declaração de não superposição a projetos preexistentes de idêntica finalidade;
7) relevância das ações propostas tendo em vista o público-alvo que se pretende atingir;
8) validação do cronograma de execução físico-financeira contido no projeto com a definição da
programação de desembolso das parcelas ou definição de novo cronograma, caso se verifique
problemas naquele apresentado pelo parceiro;
9) indicação da previsão dos recursos orçamentários;
10) parecer conclusivo da Unidade Organizacional, em que constem outras considerações que julgar
pertinente e a recomendação ou não de aprovação do projeto, parcial ou totalmente, fundamentado
em dados técnicos e objetivos, assinado pelo responsável pela análise e respectivo gerente;
11) informação do nome do gestor do convênio e do gerente responsáveis pelo projeto.
12) proposta à DIREX.
Requisitos para Elaboração de Convênio:
1) ementa, que conterá a denominação do instrumento e a numeração sequencial anual;
2) preâmbulo, que conterá:
o nome e a qualificação legal dos partícipes;
a identificação dos respectivos representantes legais, com os números do documento de
identificação e da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF.
3) cláusulas obrigatórias, salvo se dispensadas no ato autorizador:
o objeto e seus elementos característicos, com a descrição sucinta, clara e precisa das metas
que se pretende alcançar e das obrigações dos partícipes;
a sujeição dos partícipes a esta Instrução Normativa;
a observância, pelos partícipes, da aplicação do Regulamento de Licitações e de Contratos
do Sistema Sebrae para realizar compras ou contratar serviços com recursos aportados pelo
Sebrae/PB, quando o Partícipe Executor não dispuser de regra própria para a licitação;
da contribuição dos partícipes, especificando-se a participação de cada um, e o cronograma
de desembolso, que deverá estar vinculado ao previsto no Projeto ou no parecer conclusivo;
89
a vigência, que deve ser fixada de acordo com o prazo previsto para a execução do objeto
expresso no projeto ou no parecer conclusivo;
a prerrogativa de o Sebrae/PB, por intermédio da Unidade Organizacional responsável pelo
projeto, conservar a autoridade normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução
das ações a serem desenvolvidas e fiscalizar a aplicação da totalidade dos recursos alocados;
a proibição, ao Partícipe Executor, de transferir a terceiros as obrigações assumidas no
Convênio sem a prévia e expressa autorização do Sebrae/PB. Se for autorizada, a
transferência não desonera o Partícipe Executor das responsabilidades inerentes às
obrigações transferidas;
a faculdade de o Sebrae/PB assumir a execução ou transferi-la a outra entidade, de modo a
evitar a descontinuidade da ação, no caso de paralisação ou de fato relevante que venha a
ocorrer;
a obrigatoriedade de abrir conta específica para movimentação dos recursos do Sebrae/PB,
no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal, apresentando o documento
comprobatório de sua abertura e ativação, que deverá ocorrer antes da liberação da primeira
parcela pelo Sebrae/PB, ou parcela única, quando for o caso, e efetuar todos os pagamentos
por meio dessa conta;
Somente em casos especiais, previstos nos respectivos convênios, em que não seja possível
viabilizar a execução do objeto, por meio do BB ou da CEF, serão admitidas as aberturas de
conta-correntes em outros agentes financeiros;
As entidades da Administração Federal que integram o SIAFI estão dispensadas da
obrigatoriedade que alude esse item. Entretanto, essas entidades deverão registrar em seus
sistemas contábeis, em fontes específicas, a movimentação dos recursos oriundos do
Sebrae/PB destinados ao convênio, permitindo, a qualquer época, a demonstração das
disponibilidades alocadas por fonte de recursos e das receitas financeiras porventura
auferidas;
a proibição de utilizar os recursos em finalidade diversa da estabelecida no projeto;
a obrigatoriedade de comprovação de execução de, no mínimo, 80% dos recursos do
Sebrae/PB que compõem a parcela anterior, e comprovação da contrapartida, como condição
de liberação dos recursos da parcela posterior, mediante apresentação de relatório técnico e
utilização do formulário do Anexo IV;
o dever de o executor prestar contas da alocação total dos recursos, no prazo indicado, de
acordo com o disposto no instrumento e com os procedimentos adotados pelo Sebrae/PB;
a destinação dos bens remanescentes na data da conclusão do objeto ou do termo final de
encerramento do instrumento, e, que em razão do ajuste,
Para liberação dos Recursos:
As condições devem está na proposta apresentada no plano de trabalho incluídos no
cronograma de desembolso
O repasse de parcelas dos recursos só serão realizadas mediante apresentação da prestação
de contas de 80% da parcela anterior, se for convenio parcelado, acompanhado de parecer
técnico do gestor do convenio e gerente de unidade/Agencia.
Após o término do prazo do convenio o parceiro terá 30 dias para apresentar a prestação de
contas dos recursos recebidos.
Para o acompanhamento do convenio:
O Gestor (a), o (a) empregado (a) designado no instrumento jurídico será o (a) responsável pelo
convênio, competindo-lhe, sob a supervisão do gerente da Unidade ou da Agência Regional deverá:
90
Acompanhar de forma eficaz a execução das ações previstas no Projeto e no Convênio;
Realizar diligências, quando necessárias, documentando-as em relatórios com a finalidade de
esclarecer as ações implementadas;
Efetuar acompanhamento da eficiência operacional, dos resultados e dos benefícios gerados
pelo projeto, descritos em relatório técnico;
Encaminhar ao Setor de Contabilidade, para arquivamento na pasta, toda documentação que
for produzida, relacionada ao acompanhamento e à gestão do convênio;
Solicitar ao Partícipe Executor a comprovação da execução física por meio de Relatório para
este fim. Na impossibilidade do preenchimento das informações pelo Participe Executor, as
metas físicas deverão ser inseridas pelo gestor do convênio;
Atestar a execução dos serviços e solicitar, a liberação das parcelas;
Validar os Relatórios Físicos, parciais e final, elaborado pelo Partícipe Executor e informar
conclusivamente os resultados finais comparados aos propostos.
Prestação de Contas de Convênios
A prestação de contas dos instrumentos regulados por esta Instrução Normativa será efetuada nos
anexos disponibilizados pelo Sebrae/PB, com preenchimento dos dados requeridos e deverá ser
apresentada no prazo máximo de 30 dias, contados do término da vigência do convênio e evidenciar
a alocação total dos recursos com a juntada dos seguintes documentos, observados os modelos
anexos a esta Instrução Normativa a IN 01/00 emitida em 29/02/2008.
4.5.3 Outras Transferências
Não houve outras transferências além das já especificadas nos itens anteriores deste relatório.
91
5. GESTÃO ADMINISTRATIVA 5.
GESTÃO
ADMINISTRATIVA
92
5.1 GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS
RELACIONADOS
5.1.1 Estrutura de Pessoal
A) Demonstração de Força de Trabalho
Número de empregados Contratos por Tempo Indeterminado e Contratos por Prazo Determinado
em 31/12/2014 mais indicados sem diretores. Indicar a distribuição entre área meio e área fim.
Quadro 7. Força De Trabalho da UJ – situação apurada em 31/12/2014.
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos no
exercício
Egressos no
exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) NA 147 - -
1.1. Diretor não empregado NA - -
1.2. Servidores de Carreira
(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) NA 147 - 08
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão NA - - -
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado NA - - -
1.2.3. Servidores de carreira em exercício
provisório NA - - -
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas NA - - -
2. Servidores com Contratos Temporários NA 18 10 03
3. Total de Servidores (1+2) NA 165 10 11
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
Quadro 8. Força De Trabalho da UJ - por área.
Área Meio 54
Área Fim 111
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
Afastamentos superiores a 15 dias: número de pessoas afastadas em 2014
Quadro 9. Afastamentos superiores a 15 dias: número de pessoas afastadas em 2014.
Por doença 01
Licença maternidade 02
Outros 01
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
*com exceção dos aposentados por invalidez que serão contemplados no item (d)
B) Qualificação da força de trabalho com estrutura de cargos, idade e nível de escolaridade
Quadro 10. Quantidade e Percentual de Analistas e Assistentes.
Analistas 108 66%
Assistentes 50 30%
Trainee 07 04%
Total 165 100%
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
Quadro 11. Perfil de Escolaridade por Faixa.
Tipologias do Cargo Quantidade de pessoas por nível de escolaridade
93
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de cargo efetivo - - 01 11 16 58 51 - -
1.1. Membros de poder e agentes políticos -
- - - - - - -
1.2. Servidores de Carreira - - 01 11 16 58 51 -
1.3. Servidores com Contratos Temporários - - - - - - - - -
2. Provimento de cargo em comissão - - 01 - - 13 12 03 -
2.1. Cargos de Natureza Especial - - - - - - -
2.2. Grupo Direção e Assessoramento
Superior - - 01 - - 03 03 - -
2.3. Funções gratificadas - - - - 10 11 03 -
3. Totais (1+2) - - 01 11 16 71 63 03 -
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau;
5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 –
Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
Quadro 12. Perfil de Idade.
Tipologias do Cargo
Quantidade de Colaboradores por Faixa Etária
22 a 30
anos
De 31 a
40 anos
De 41 a
50 anos
De 51 a
60 anos
Acima de
60 anos
1. Provimento de cargo efetivo 18 49 30 25 11
1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - - -
1.2. Servidores de Carreira 18 49 30 25 11
1.3. Servidores com Contratos Temporários - - - - -
2. Provimento de cargo em comissão - 06 11 10 05
2.1. Cargos de Natureza Especial -
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior - 02 03 05 03
2.3. Funções gratificadas - 04 08 05 02
3. Totais (1+2) 18 55 41 35 16
Fonte: Sebrae/PB, UGP.
OBS. O Sebrae Paraíba não possui colaboradores com idade menor que vinte dois anos.
C) Custo associados a manutenção de Recursos humanos do período de 01/01/2014 a
31/12/2014 em R$ 1,00
Quadro 13. Custos Recursos Humanos.
Salários e gratificação R$ 16.664.460,80
Benefícios R$ 3.815.442,43
Encargos Trabalhistas R$ 4.237.298,04
Total R$ 24.717.201,27
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
D) Inativos e pensionistas
Item não aplicável ao Sebrae pois o mesmo é regido pela CLT
E) Indicadores gerenciais de recursos humanos
Rotatividade (turnover):
94
OBS: Informa-se que este indicador aumentou neste ano de 2014, em virtude da realização do
Programa de Adequação da Estrutura Organizacional do Sebrae/PB, com propósito de
redimensionar o quadro de pessoal da instituição.
5.1.2 Mão de Obra Terceirizada e Estagiários
5.1.2.1 Mão de Obra Terceirizada
Quadro 14. Contratos de Prestação de Serviços de Limpeza e Higiene e Vigilância Ostensiva.
Unidade Contratante
Nome: Sebrae/PB
UG/Gestão: Unidade de Administração e Finança CNPJ: 09.139.551/0001-05
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Natureza
Identificação
do Contrato
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período contratual de
execução das
atividades contratadas
Despesa
executada
no contrato
Situação
do
Contrato
Início Fim
2012 L O CT.0077.12 41.150.699/0001-53 03/09/2012 03/09/2014 1.234.685,92
P
2010 V O CT.0031.10 02.322.136/0001-43 01/07/2010 30/06/2014 2.753.789,76
P
Observações:
LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva (M.O) Locação de Mão de Obra
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Fonte: RM CORPORE – Contratos e Convênios.
Obs.: o valor no quadro acima não consta os valores de contratos por uns curtos períodos de tempo,
a exemplo de vigilância e limpeza para o Salão de Artesanato da Paraíba e Feira do Empreendedor.
Quadro 15. Contratos de Prestação de Serviços Com Locação de Mão de Obra.
Unidade Contratante
Nome: Sebrae/PB
UG/Gestão: Unidade de Administração e Finança CNPJ: 09.139.551/0001-05
Informações sobre os contratos
Ano do
contrato Área Natureza
Identificação
do Contrato
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período contratual de
execução das
atividades contratadas
Despesa
executada
no contrato
Situação
do
Contrato
Início Fim
2013
M.O O CT.0022.13 15.120.825/0001-17 25/04/2013 25/04/2014 1.531.044,72 A
Observações:
LEGENDA
Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva (M.O) Locação de Mão de Obra
Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial.
Fonte: RM CORPORE – Contratos e Convênios.
95
5.1.2.2 Estagiários
Quadro 16. Composição do Quadro de Estagiários.
Nível de escolaridade Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre (em R$ mil)
1. Nível Superior 86 98 100 106 770.168,15
1.1 Área Fim 76 12 10 10 84.351,66
1.2 Área Meio 10 86 90 96 685.816,49
2. Nível Técnico - 1 1 1 4.881,95
2.1 Área Fim - - - - -
2.2 Área Meio - 1 1 1 4.881,95
3. Nível Médio - - - - -
3.1 Área Fim - - - - -
4. 3.2 Área Meio - - - - -
5. Total (1+2+3) 775.050,10
Análise Crítica
Fonte: RM CORPORE – Contratos e Convênios.
5.1.3 Desoneração da Folha de Pagamento
Não se aplica ao Sebrae/PB.
5.2 GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO
O acompanhamento regular dos processos de aquisição, conservação e manutenção de bens, tem
por objetivo exercer um controle mais efetivo do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário, sempre
vislumbrando o perfeito funcionamento do Sebrae/PB. A Gestão Patrimonial atua em sintonia com
a prioridade nacional “Alinhar estratégia, cultura e estrutura organizacionais”.
5.2.1 Veículos Próprios ou Locados de Terceiros
Automóveis Próprios (por agência)
O Sebrae/PB conta com uma frota própria composta por 5 (cinco) veículos utilitários, distribuídos
em três agências conforme detalhamento a seguir: 1(um) utilizado na Agência Regional de João
Pessoa - ARJP, 3 (três) são utilizados pela equipe da Agencia Regional de Campina Grande –
ARCG e 1(um) pela equipe da Agencia Regional de Patos – ARPA, conforme quadro abaixo:
Quadro 17. Automóveis próprios por Agência Sebrae/PB.
Tipo de
Veículo Placa Fabricante Modelo Ano
Agência
Regional Proprietário
ONIBUS MMY-
5846
MERCEDES-
BENZ
MICRO
ONIBUS 1997
Campina
Grande Sebrae/PB
ONIBUS MMX-
8991
MERCEDES-
BENZ
MICRO
ONIBUS 1998/1999 Patos Sebrae/PB
CAMIONETE MNE-
0995 MITSUBISHI L200 4X4 GL 2005 João Pessoa Sebrae/PB
ONIBUS MNI-
2407 IVECO - FIAT DUCATO 2005/2006
Campina
Grande Sebrae/PB
AUTOMOVEL MOM-
1039 FIAT DOBLO 1.3 2005/2006
Campina
Grande Sebrae/PB
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
96
A manutenção preventiva segue as recomendações contidas nos manuais dos fabricantes de cada
um dos respectivos veículos, observando-se as datas e as quilometragens indicadas, e todas as
manutenções são prestadas em oficinas especializadas.
As manutenções corretivas são realizadas quando identificados problemas com os veículos, e da
mesma forma, são realizadas nas concessionárias ou em oficinas especializadas para a correção de
problemas técnicos e reparação dos automóveis.
Automóveis Locados (por agência)
Em 2014 a frota locada pelo Sebrae/PB foi totalmente renovada com veículos 0 Km, e os 36 (trinta
e seis) veículos foram distribuídos nas Agências Regionais conforme detalhamento a seguir:
Quadro 18. Número de automóveis locados por Agência Regional do Sebrae/PB.
Agência Regional Quantidade
João Pessoa e Direx 13
Campina Grande 5
Patos 5
Sousa 3
Cajazeiras 2
Araruna 2
Pombal 2
Monteiro 2
Guarabira 2
Total 36
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Quadro 19. Lista de automóveis locados por Agência Regional do Sebrae/PB.
Tipo de Veículo Placa Fabricante Modelo Ano Agência
Regional Proprietário
AUTOMOVEL OVZ-9502 VOLKSWAGEN GOL
CITY 2014 Pombal EBTL
AUTOMOVEL OVZ-9542 VOLKSWAGEN GOL
CITY 2014 Araruna EBTL
AUTOMOVEL OVZ-9572 VOLKSWAGEN GOL
CITY 2014 Patos EBTL
AUTOMOVEL OVZ-9632 VOLKSWAGEN GOL
CITY 2014 Monteiro EBTL
AUTOMOVEL OWB-5693 FIAT UNO 1.0 2014 Campina
Grande EBTL
AUTOMOVEL OWB-5793 FIAT UNO 1.0 2014 Araruna EBTL
AUTOMOVEL OWB-5813 FIAT UNO 1.0 2014 Sousa EBTL
AUTOMOVEL OWB-5993 FIAT UNO 1.0 2014 Guarabira EBTL
AUTOMOVEL OWB-6013 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6043 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6063 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6073 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6083 FIAT UNO 1.0 2014 Campina
Grande EBTL
AUTOMOVEL OWB-6093 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6103 FIAT UNO 1.0 2014 Campina
Grande EBTL
AUTOMOVEL OWB-6113 FIAT UNO 1.0 2014 Sousa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6123 FIAT UNO 1.0 2014 Guarabira EBTL
97
AUTOMOVEL OWB-6133 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWB-6143 FIAT UNO 1.0 2014 Campina
Grande EBTL
AUTOMOVEL OWC-4343 FIAT UNO 1.0 2014 Cajazeiras EBTL
AUTOMOVEL OWC-4363 FIAT UNO 1.0 2014 Cajazeiras EBTL
AUTOMOVEL OWC-4373 FIAT UNO 1.0 2014 Monteiro EBTL
AUTOMOVEL OWC-4383 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWC-4403 FIAT UNO 1.0 2014 Patos EBTL
AUTOMOVEL OWC-4413 FIAT UNO 1.0 2014 Patos EBTL
AUTOMOVEL OWC-4423 FIAT UNO 1.0 2014 Patos EBTL
AUTOMOVEL OWC-4453 FIAT UNO 1.0 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWC-4503 FIAT UNO 1.0 2014 Pombal EBTL
AUTOMOVEL OWD-3044 FIAT DOBLO
1.8 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OWD-3064 FIAT DOBLO
1.8 2014
Campina
Grande EBTL
AUTOMOVEL OYQ-7967 VOLKSWAGEN JETTA 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OYQ-8097 VOLKSWAGEN JETTA 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OYQ-8147 VOLKSWAGEN JETTA 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OYQ-8207 VOLKSWAGEN JETTA 2014 João Pessoa EBTL
AUTOMOVEL OYS-9386 VOLKSWAGEN SAVEIRO
CS 1.6 2014 Sousa EBTL
AUTOMOVEL OYS-9406 VOLKSWAGEN SAVEIRO
CS 1.6 2014 Patos EBTL
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
A manutenção dos automóveis locados continua sendo da responsabilidade da empresa proprietária,
conforme cláusula contratual. Ao atingir a quilometragem recomendada nos manuais e/ou nas datas
previstas, o Sebrae solicita a empresa o encaminhamento dos veículos para as revisões
programadas, conforme as orientações dos fabricantes. A manutenção corretiva é realizada quando
solicitada, e também está sob a responsabilidade da empresa locadora, que encaminha os veículos
para concessionárias e oficinas credenciadas. Os veículos são utilizados diariamente no apoio
operacional às ações desenvolvidas nas agências onde estão locados. Após solicitação formal do
requisitante, com informações sobre destino, hora de saída, condutor, projeto/ação solicitante, o
responsável pelo setor de transportes libera a saída dos mesmos. No retorno, são registradas a hora
da chegada, a quilometragem percorrida, e as observações por ventura feitas pelo condutor sobre
alterações no percurso, problemas mecânicos, ou sugestões.
5.2.2 Patrimônio Imobiliário Próprio ou Locado de Terceiros
Imóveis de Próprios
O Sebrae/PB possui três sedes próprias, sendo 2 (duas) localizadas na cidade de João Pessoa e 1
(uma) em Campina Grande. No Mês de junho, o município de Guarabira doou um terreno na
Avenida Juscelino Kubistchek para construção da sede própria da Agência Regional de Guarabira,
condicionando a construção em período máximo de 3 (três) anos.
Quadro 20. Imóveis próprios do Sebrae/PB.
Agência Regional Endereço Valor contábil (*)
Campina Grande Avenida Consul Joseph N. Habib, 800 – Catolé 652.754,97
João Pessoa / Avenida Maranhão, 983 – Bairro dos Estados 1.927.771,11
98
Shopping Sebrae R. Joaquim Pires Ferreira, s/n – Bairro dos Estados 2.368.532,30
Guarabira Avenida Juscelino Kubistchek, s/n – Bairro do Juá (**)
TOTAL R$ 4.949.058,38
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
*Conforme dados contábeis de edificações.
**R$200.000,00 valor estimado na doação, porém só será integrado ao patrimônio após a conclusão da obra, conforme
cláusula condicional do contrato de doação.
Imóveis Locados de terceiros
O Sebrae/PB utilizou 8 (oito) imóveis de terceiros, locados diretamente, conforme quadro abaixo:
Quadro 21. Imóveis locados de terceiros Sebrae/PB.
Agencias Endereço
Guarabira Praça Lima e Moura, 56 - Centro.
Araruna Avenida Coronel Pedro Targino, 316 - Centro.
Monteiro Rua Nestor Bezerra da Silva, 185 - Centro.
Patos Rua do Prado, 629 - Centro.
Pombal Rua Tenente Aurélio Cavalcante, 02 - Centro.
Sousa Rua Cônego José Neves, 54 - Centro.
João Pessoa/Posto Mangabeira Avenida Josefa Taveira – Mangabeira
João Pessoa/anexo almoxarifado Av. Maranhão, 970 – Bairro dos Estados
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
A Agência Regional de João Pessoa locou um imóvel para implantação de um Posto de
Atendimento em Mangabeira, tratando-se de um Projeto Piloto com o Sebrae Nacional, e está em
estágio de desenvolvimento.
A manutenção dos edifícios é realizada quando necessário, tanto para correção dos problemas
detectados, como também periodicamente de forma preventiva, na inspeção de equipamentos e
instalações próprias e/ou locadas. Na manutenção corretiva, a contratação do prestador de serviço /
fornecedor acontece após realização de processo licitatório, determinado de acordo com a
expectativa de recursos envolvidos. Tem por objetivo o restabelecimento das condições de
funcionamento das edificações. Na manutenção preventiva, empresas especializadas são contratadas
por período de 12 meses (prorrogáveis conforme legislação) através de processos licitatórios, e
mensalmente realizam visita de inspeção para cumprir a seguinte rotina:
Equipamentos de ar condicionado: - vistoria técnica para testar o perfeito funcionamento dos
equipamentos e indicar a necessidade de substituição de algum componente; - verificação da carga
de gás, e se necessário complemento ou substituição da mesma; limpeza dos filtros, gabinetes e
outras partes.
Elevador de acessibilidade (no Edifício Sede), e monta-cargas (no Shopping Sebrae): - vistoria
técnica para verificar o funcionamento dos equipamentos e indicar a necessidade de substituição de
algum componente; - verificação da tensão nos cabos e seu estado de conservação; - lubrificação
das guias; - inspeção do sistema de freios; inspeção do quadro comando, sensores de acionamento e
de fechamento das portas.
99
Higienização e dedetização dos ambientes que compõem o edifício sede: - empresa contratada
efetua mensalmente o controle de pragas e insetos nas dependências das edificações na cidade de
João Pessoa.
O Sebrae/PB utilizou 3 (três) imóveis locados pelo poder público, conforme quadro abaixo:
Quadro 22. Imóveis locados pelo poder público Sebrae/PB.
Agencias Endereço Locado
Cajazeiras Rua Padre Inácio Rolim, 497 - Centro. Prefeitura
*Itaporanga Rua Elvidio de Figueiredo, S/N - Centro Prefeitura
**Patos Rodovia BR 230, Km 334 - Loteamento Ana Leite SUPLAN
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
*Implantamos a Agência Regional de Itaporanga, que atenderá toda a região do Vale do Piancó, e para tanto foi
instalada em prédio locado pela Prefeitura Municipal de Itaporanga, cabendo ao Sebrae a adequação da estrutura física e
inauguração da nova agência em 29 de dezembro.
**Com a conclusão da obra do Rodoshopping na cidade de Patos, a Agência Regional passou a funcionar nessa nova
localização, porém aguardamos o desembaraço dos documentos junto a SUPLAN, para registro definitivo de
propriedade. O edifício da Rua do Prado foi utilizado como depósito temporário de bens para redistribuição com outras
agências. Ao concluirmos esta ação, o prédio será desocupado.
5.3 GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Para que o Sebrae/PB possa atuar e produzir de forma eficiente os melhores resultados em benefício
dos pequenos negócios, as estratégias de Tecnologias da Informação configuram-se como fatores
essenciais para imprimir velocidade nos processos de negócio, bem como gerar produtos e serviços
baseados em tecnologia que contribuam com o alcance dos indicadores institucionais. Logo,
prospectar, desenvolver, adquirir e implementar soluções e iniciativas relacionadas à tecnologia da
informação, promovendo ganhos em velocidade e qualidade no atendimento ao cliente e nas
operações internas, alinhados aos desafios estabelecidos no Mapa Estratégico do Sebrae/PB e no
seu PPA, formam a essência da Gestão da Tecnologia da Informação.
Por meio da disponibilidade de plataformas tecnológicas e de serviços que assegurem a execução
dos principais sistemas e bases de dados que suportam as operações estratégicas e de gestão,
contemplando: Planejamento, Orçamento, Monitoramento, Finanças, Atendimento ao Cliente e
Processos, descritos a seguir:
a) Relação dos sistemas e a função de cada um deles:
Planejamento, Gestão e Monitoramento da Estratégia:
Sistema de Gestão Estratégica – SGE - Sistema de Gestão Estratégica para elaboração de
planejamento, orçamento e gestão online dos projetos/atividades do Sistema Sebrae.
Utilizado por todos os dirigentes, gerentes e gestores de projetos/atividades.
Sistema de Monitoramento Estratégico – SME - Sistema para geração de relatórios de
acompanhamentos de metas físicas, financeiras e metas mobilizadoras do Sistema Sebrae,
com disponibilidade de monitoramento por Unidade da Federação. Contempla um conjunto
de relatórios derivados das bases de dados dos sistemas corporativos que permite o
acompanhamento diário da execução das metas físicas e financeiras estabelecidas em cada
projeto/atividade.
Execução Financeira/Contábil – RM Corpore - Sistema integrado de todos os processos
administrativos e financeiros do Sebrae/PB, contemplando os módulos a seguir:
100
1) Módulo de cadastro e contratos, almoxarifado e recebimentos (RM Núcleus): concentra
os módulos de Contratos e Convênios, Controle de Almoxarifado, Execução Orçamentária e
Escrituração Fiscal, trabalhando de forma integrada com os módulos financeiro, fiscal e
contábil.
2) Módulo financeiro (RM Fluxus): módulo de gestão financeira, trabalhando integrado com
os demais módulos.
3) Módulo contábil (RM Saldus): módulo de gestão contábil, trabalhando integrado com os
demais módulos.
4) Módulo fiscal (RM Líber): módulo de gestão fiscal, integrado com os demais módulos.
5) Módulo patrimonial (RM Bonum): módulo de controle patrimonial, também integrado
com os demais módulos.
6) Módulo gestão de pessoas (RM Vitae): módulo para gerenciamento de pessoas, integrado
com os demais módulos RM.
Gestão de metas físicas/Atendimento ao Cliente
SiacWeb - Sistema integrado de atendimento ao cliente, destinado ao registro e
acompanhamento das ações demandadas pelos clientes, contemplando os módulos de
atendimento integrado, consultoria e educação.
Portal Sebrae – Portal de interação com o cliente, contemplando inclusive atendimento à
distância.
Loja On-line – Espaço para contratação de cursos e inscrições em eventos, realizados pelo
Sebrae/PB, por meio digital.
Apoio a processos decisórios
SEAP – Sistema de Apoio ao Processo Decisório – Sistema pelo qual gestores e gerentes
na elaboram, tramitam e controlam de assuntos, sejam eles de/para: ABS – Aquisição de
bens e contratações de serviços; ATP – Análise técnica de projeto; DRF – Documento de
referência; MIS – Missão internacional; PTR – Patrocínio. Os quais são enunciados pelas
Unidades Estaduais e Agências Regionais do Sebrae/PB e que devem ser apreciados por sua
DIREX. A Diretoria, bem como as demais partes interessadas no processo, conseguem
acompanhar a implementação das decisões através da situação apontada no sistema.
SIFIG - Sistema de Fluxo de Informações Gerenciais, que suportam os processos internos
de gestão das diversas Unidades, a exemplo das solicitações de compras e serviços junto a
CLOG, solicitações de diárias, passagens aéreas, materiais, transportes, solicitação de
usuários, registro de ponto negativo, programa de adequação da estrutura organizacional,
entre outras.
b) Eventuais necessidades de novos sistemas informatizados ou funcionalidades, suas
justificativas e as medidas programadas e/ou em curso para obtenção dos sistemas;
Os processos de aquisição de novos sistemas seguem as regras estabelecidas no Regulamento de
licitações e de contratos do Sistema Sebrae, bem como na Instrução Normativa de Compras. Foi
também recém aprovada pela Diretoria Executiva a Metodologia para Desenvolvimento de
Sistemas e Geração de Informações, com o objetivo de Padronizar os processos de solicitação e
desenvolvimento de sistemas de software geridos pela área de TI do Sebrae/PB, tendo como
elementos essenciais documentos, modelos, diagramas e procedimentos apropriados para atividades
de definição, construção, implantação e melhoria dos sistemas informatizados, atendendo às
demandas de informações estruturadas de natureza operacional ou estratégica. Os principais
objetivos específicos da metodologia e as atividades contempladas são:
Implantar fluxo de solicitação de desenvolvimento, implantação e/ou melhoria dos sistemas;
Formalizar, através da integração entre a TI, clientes e fornecedores as necessidades de
informações que servirão de subsídios para definição dos requisitos do sistema;
101
Propor infraestrutura e artefatos para o desenvolvimento de sistemas, destacando a maneira
como é assegurada a evolução do produto de forma a alcançar os objetivos do negócio;
Melhorar o direcionamento no atendimento dos requisitos de negócio estabelecidos para o
projeto de sistema desenvolvido internamente;
Agregar qualidade e continuidade do produto gerado, de forma a oferecer um eficiente
controle de versão para atender às possíveis alterações nos requisitos do processo/negócio;
Estabelecer uma notação padronizada para elaboração da documentação técnica e manuais
de usuário;
Atender aos critérios de Excelência e melhores práticas em gestão de Informações e
Conhecimento (FNQ/KPMG).
Principais atividades estabelecidas:
Solicitação de Desenvolvimento/Implantação/Melhoria dos Sistemas de Informações
Levantamento dos Requisitos
Análise
Projeto
Implementação (Desenvolvimento, Homologação, Implantação e Manutenção)
Elaboração da Documentação Técnica
Elaboração do Manual do Usuário
c) Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão,
incluindo a descrição de seus objetos, demonstração dos custos relacionados a cada contrato,
dados dos fornecedores e vigência.
Quadro 23. Relação dos contratos que vigeram no exercício de referência do relatório de gestão.
Nº do
Contrato Objeto Vigência
Fornecedores
Custo
Valores
Desembolsados
2014 CNPJ Denominação
CT.0053.12
CONTRATACAO
DE EMPRESA
ESPECIALIZADA
NA PRESTACAO
DE SERVICOS
DE
DIGITALIZACAO
E INDEXACAO
DE
DOCUMENTOS
NOS MOLDES
DO TERMO DE
REFERENCIA.
3/7/2012 a
3/7/2015
10.797.787/0001
-18
ADRIANA
CORREIA DE
ARAUJO ME
171.249,28 50.201,77
102
CT.0085.14
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS DE
APOIO E
SUPORTE NA
AREA DE
INFRAESTRUTU
RA E SISTEMAS
DE
TECNOLOGIA
DA
INFORMAÇAO
ENGLOBANDO
PROCESSOS
CONFORME
ESPECIFICAÇOE
S E
QUANTITATIVO
S
ESTABELECIDO
S NO EDITAL E
SEUS ANEXOS.
5/12/2014
a
5/12/2015
10.547.048/0001
-78
BIT
SOLUÇOES
LTDA
439.776,00 36.648,00
CT.0002.13
EMPRESA
ESPECIALIZADA
NO
DESENVOLVIME
NTO DE
APLICAÇÕES
WEB,
CONTEMPLAND
O
DESENVOLVIME
NTO E
INTEGRAÇÃO
DE
TECNOLOGIAS
COM AS BASES
DE DADOS DO
SEBRAE/PB
(SIACWEB E
CORPORE RM).
18/1/2013
a
18/1/2015
09.414.386/0001
-52
DRIESKENS
& DORE
SERVICOS
DE
TECNOLOGI
A E
EQUIPAMEN
TOS DE IN
161.000,00 80.500,00
CT.0012.11
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS VIP
EMPRESARIAL
PLUS NAS
AGENCIAS DE
GUARABIRA E
PATOS.CODIGO
CLIENTE:
185692-0004 .
28/3/2011
a
28/3/2015
33.530.486/0001
-29
EMPRESA
BRASILEIRA
DE
TELECOMUN
ICAÇÕES S.A-
EMBRATEL
61.706,87 19.321,95
CT.0030.11
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS VIP
ESPECIAL/UNIC
O(JPA/CG).CODI
GO CLIENTE:
185692-0001 E
185692-0000.
29/6/2011
a
29/12/201
4
33.530.486/0001
-29
EMPRESA
BRASILEIRA
DE
TELECOMUN
ICAÇÕES S.A-
EMBRATEL
301.871,59 87.023,48
103
CT.0001.12
SERVIÇOS DE
COMUNICAÇAO
DE DADOS POR
MEIO DE UMA
REDE
MPLS/VPN, E
FORNECIMENTO
DE
EQUIPAMENTOS
E SERVIÇOS
NECESSARIOS
PARA
IMPLANTAÇAO
DOS ACESSOS A
REDE DO
SEBRAE/PB, EM
CONFORMIDAD
E COM AS
ESPECIFICAÇOE
S TECNICAS
MINIMAS
DEFINIDAS NO
EDITAL DA
LICITAÇAO.
2/1/2012 a
2/1/2016
33.530.486/0001
-29
EMPRESA
BRASILEIRA
DE
TELECOMUN
ICAÇÕES S.A-
EMBRATEL
2099203,39 494.708,29
CT.0068.14
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS
ESPECIALIZADO
S DE
DISPONIBILIZAÇ
AO DE LINK
ALTERNATIVO
DE ACESSO A
INTERNET, COM
FOCO EM
ADEQUAR AS
CONDIÇOES
PARA O
REGISTRO DE
INFORMAÇAO
EM ACESSO NOS
SISTEMAS QUE
ATENDEM A
AGENCIA DO
SEBRAE/PB NO
MUNICIPIO DE
MONTEIRO.
24/10/201
4 a
24/10/201
5
12.258.361/0001
-11
ITANA
GABRIELA
DO
NASCIMENT
O BEZERRA
8.640,00 1.540,00
104
CT.0082.14
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS
ESPECIALIZADO
S DE
DISPONIBILIZAÇ
AO DE LINK
ALTERNATIVO
DE ACESSO A
INTERNET COM
FOCO A
ADEQUAR AS
CONDIÇOES
PARA REGISTRO
DE
INFORMAÇOES
EM ACESSO NOS
DEMAIS
SISTEMAS QUE
ATENDEM A
AGENCIA DO
SEBRAE/PB NO
MUNICIPIO DE
CAJAZEIRAS.
25/11/201
4 a
25/11/201
5
06.292.667/0001
-91
NETLINE
TECNOLOGI
A EM
TELECOMUN
ICACOES
LTDA - ME
3.000,00 0
CT.0052.14
LOCAÇAO DE
EQUIPAMENTOS
DE
INFORMATICA
PARA O
ALUGUEL DE 11
NOTEBOOKS
DESTINADOS A
REALIZAÇAO
DOS
TRABALHOS
DOS NOVOS
FUNCIONARIOS
DO SEBRAE/PB
ADVINDOS DO
PROGRAMA DE
TRAINEE.
11/8/2014
a
11/12/201
4
19.289.292/0001
-52
NIEREMBER
G JOSE
PEREIRA DE
LYRA
RAMOS
05252497451
10.560,00 10.560,00
CT.0069.14
SERV.
ESPECIALIZADO
S EM
PLATAFORMA
DE
INFRAESTRUTU
RA
DINAMICA/CLO
UD COMPUTING,
CONTEMPLAND
O ALOCAÇAO
DE ESPAÇOS EM
SERVIDORES
PARA COPIA DE
SEGURANÇA E
ACESSO
ALTERNATIVO
AS BASES DE
DADOS E
ARQUIVOS DO
SEBRAE/PB
24/10/201
4 a
24/10/201
5
06.985.306/0001
-20
SERVHOST
INTERNET
LTDA - ME
12.780,00 0
105
CT.0009.10
MANUTENÇAO
DOS SISTEMAS
CORPORE RM
CONTEMPLAND
O CESSAO DE
DIREITOS DE
USO DE
SOFTWARE
SERVIÇOS
MENSAIS DE
SOFTWARE.
10/3/2010
a 9/3/2015
53.113.791/0012
-85 TOTVS S.A 185.487,28 38.812,32
CT.0025.14
PRESTAÇAO DE
SERVIÇOS DE
SUPORTE
TECNICO,
MANUTENÇAO E
EVOLUÇAO
TECNOLOGICA
DOS SISTE4MAS
QUE UTILIZAM
A TECNOLOGIA
LIGHT BASE E
SEUS MODULOS
(GOLDEN
TRACK, GED E
GOLDENDOC),
QUE, POR SUA
VEZ, SUPORTAM
O SISTEMA DE
FLUXO DE
INFORMAÇOES
GERENCIAIS.
12/5/2014
a
12/5/2015
06.318.510/0001
-98
TRANSITO
WEB
CONSULTORI
A COMERCIO
E SERVIÇOS
LTDA
48.000,00 32.000,00
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Além de assegurar as operações em andamento, por meio dos contratos apresentados, a Unidade de
Tecnologia da Informação desenvolveu e implementou a fase de aquisições de equipamentos
licenças e serviços no âmbito do Projeto de modernização da infraestrutura tecnológica, aprovado
pela Direx do Sebrae/PB, por meio de processo SEAP, DRF 27/2014 - 25/04/2014 e Pela Diretoria
Nacional (Direx 11/2014), com o propósito de modernizar, ampliar e otimizar a infraestrutura e
segurança de informação, para prover serviços de tecnologia da informação estritamente ligados ao
cumprimento dos objetivos estratégicos e da missão do Sebrae, por meio da aquisição e implantação
de infraestrutura de servidores e estações de trabalho e atualização de licenças de software que
permitam executar com adequado nível de velocidade e qualidade as ferramentas integrantes da
Plataforma Platina e do Sistema de Relacionamento com o cliente, bem como demais sistemas
corporativos. O Projeto contemplou investimentos na ordem de R$ 1.600.000,00, sendo 70% de
aporte dos recursos por parte do Sebrae Nacional e 30% como contrapartida do Sebrae/PB,
contemplando todas as Agências Regionais.
Ainda como atividades relevantes destacam-se:
Sensibilização para a importância da proteção das informações e divulgação da Política de
Segurança da informação, considerando colaboradores, estagiários e fornecedores;
Elaboração e implantação de Plano de Contingência de Negócios
Implantação de novas versões do Sistema de Gestão de Pessoas e Avaliação de
Competências
Implantação de versão atualizada do Sistema Corpore RM, contemplando correções e
integrações nos diversos processos financeiros, contábeis e de pessoal.
106
Realização e consolidação da pesquisa de satisfação no Uso de Sistemas Corporativos
Automação de eventos por meio de sistema de gestão, assegurando o registro de métricas e
atividades em tempo real.
Implantação de equipamentos e Software de Gestão de Ponto Eletrônico
Desenvolvimento de aplicação em plataforma tecnológica atualizada para registro e gestão
dos atendimentos, integrado com o Siacweb.
Modernização do parque de impressoras na Sede e nas Agências Regionais
Ampliação das velocidades de links de acesso à Rede Corporativa e à Internet na Sede e nas
Agências Regionais.
Ampliação da estruturação tecnológica na Agência Regional de Patos e aquisição de
tecnologias para as demais Agências e Sede, contemplando a implantação de projeto de rede
local de alta perfomance (Gigabit) e tecnologia de virtualização de desktop como plataforma
de dimensionamento e ampliação da infraestrutura de TI para o negócio.
Implantação de mecanismos de registro de acesso e proteção do ambiente Data Center
Desenvolvimento de ferramenta para Gestão do Programa de Desenvolvimento de
Fornecedores
5.4 OUTROS ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
5.4.1 Principais Ações
a) Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF)
Com o objetivo de promover a capacidade de desempenho superior dos fornecedores de bens e
serviços, assegurando oportunidade de ganhos de produtividade e aumento da qualidade, o
Sebrae/PB deu continuidade ao PDF em 2014 com a inserção de mais 12 (doze) empresas na
metodologia. Dessas, 75% são micro e pequenas empresas.
Quadro 24. Empresas atendidas pelo Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores.
EMPRESA PORTE OBJETO
APOITUR Viagens e Turismo LTDA EPP Agenciamento de Hospedagens e
Traslados Nacionais e Internacionais
HUASHPrestadora de serviços LTDA Médio Porte Contratação Mão de Obra Terceirizada
SOFRIO Refrigerações LTDA EPP Serviço de manutenção de ar
condicionado
R &C TrasnsporteLTDA EPP Locação de ônibus
CANOPUS Turismo Operadora de Viagens LTDA ME Locação de ônibus, microônibus, vans e
utilitários
GRÁFICA JB Médio Porte Confecção de material gráfico
COMBATE-Segurança de Valores LTDA Médio Porte Serviço de vigilância
Germana Andréa Queiroz Oliveira MEI Serviço de coffee break
TransbrazLtda EPP Locação de ônibus, microônibus, vans e
utilitários
Maria Conceição Alves de Assis – ME ME Serviço de coffee break
SOMESSO – Soc. Médica de Segurança e Saúde
Ocupacional S C EPP
Serviço de segurança e medicina do
trabalho
QUALITAREAgência de Internet LTDA ME Serviço de gerenciamento, monitoramento
e produção de conteúdo em redes sociais
Fonte: Sebrae/PB, UAF, relatório gerencial do projeto.
107
Os contratos passaram a serem avaliados em cinco dimensões/indicadores (Atendimento; Prazo;
Satisfação; Falhas e Qualidade). Foram realizadas quatro avaliações durante o processo de
implantação. Elas aconteceram, de forma mensal, no período de maio a agosto de 2014.
Os números gerais por indicador serão retratados abaixo, onde evidencia a evolução do T0 para o
TF, principalmente no indicador falha com um ganho na gestão dos contratos em mais de 24%.
Quadro 25. Indicadores do projeto PDF.
INDICADOR T0: Mai/14 T1: Jun/14 T2: Jul/14 Tf: Ago/14 Var. %
To/Tf
Atendimento 83% 86% 93% 95% 14,16
Prazo 82% 87% 94% 96% 16,99
Satisfação 81% 81% 89% 91% 11,58
Falhas 79% 88% 92% 98% 24,39
Qualidade 80% 81% 88% 91% 13,08
Fonte: Sebrae/PB, UAF, relatório gerencial do projeto.
Gráfico 10. Consolidado por Dimensão - PDF.
Fonte: Sebrae/PB, UAF, relatório gerencial do projeto.
Os números evidenciam os resultados que o PDF vem proporcionando. Reduzimos as
informalidades na gestão dos contratos e aumentamos a produtividade nos serviços prestados. Esses
fornecedores continuam o trabalho de melhoria enquanto existir contrato com o Sebrae/PB.
O que enriqueceu o trabalho do PDF- ciclo 2014 foram os depoimentos dos fornecedores. E nítido
os benefícios que esse programa vem proporcionando a gestão dos contratos e na prestação de
serviços. Segue abaixo alguns depoimentos coletados:
"Com o PDF tivemos a oportunidade de estreitar e melhorar ainda mais nosso relacionamento com
o Sebrae/PB. Há vários anos já prestamos serviço ao Sebrae e sabemos da nossa responsabilidade,
pois na realidade o cliente que transportamos é um cliente final do Sebrae e qualquer falha nossa,
aos olhos deste cliente final, automaticamente recai sobre o sobre o Sebrae. O PDF nos
oportunizou formalizar processos que até então pareciam meros detalhes, mas que estes sim
fizeram a diferença. Com isso, não só os serviços prestados ao Sebrae, mas a todos os clientes,
obtiveram alguma melhoria. Na minha concepção, o Sebrae/PB passou do papel cliente ao papel
de PARCEIRO/ CONSULTOR, pois nos deu a oportunidade de, na prática, aprender a vender e
produzir melhor." Áureo Braz – Diretor da empresa Transbraz.
108
“O Programa PDF em nossa empresa nos alertou para a melhoria da qualidade dos nossos
atendimentos e nos prazos dos nossos serviços. Observamos também que o retorno ao nosso cliente
melhora o nosso feedback”. Aline Oliveira – Proprietária da empresa Somesso.
“O PDF está sendo algo por demais importante no relacionamento do Sebrae com os fornecedores,
primeiro pela organização de tudo que envolve o fornecimento de insumos e serviços, e segundo
pela praticidade dos contatos, encaminhamentos de documentos e até agilidade de pagamentos.
Outro ponto importante foi a coerente centralização destes serviços. Por tanto, parabéns à todos
da equipe CLOG e à nós, que participamos. Estamos colocando em prática não só com o Sebrae
mas também com os outros fornecedores. Gostaríamos de agradecer imensamente por esta lição”.
Izaul Lopes – Diretor da empresa Apoiotur.
“O PDF serviu para que, como fornecedor, repensássemos nossos processos de forma geral,
inclusive com relação aos serviços prestados a todos os nossos clientes. E, dentro de nossa equipe
gerou a curiosidade e vontade de saber como estávamos contribuindo com o cliente e como
poderíamos contribuir ainda mais, visando sua satisfação e a realização de todas as demandas”.
Mariana Carneiro – Diretora da empresa Qualitare.
Figura 9. Reunião de Encerramento: Fase I Ciclo 2014 - PDF.
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
b) Controle da Economicidade e implantação do SAC
O Controle da economicidade é um controle prévio das compras e contratações de serviços a serem
realizadas pelo Sebrae/PB. Com essa análise antecipada, as contratações e compras se tornaram
mais eficientes, seguras e, principalmente, econômicas. Melhorias nas avaliações dos custos e
preços dos serviços, obras e aquisições de qualquer natureza, geram economias significativas para o
Sebrae/PB.
Ela tem como objetivo examinar, sob a ótica da economicidade e da eficiência os procedimentos de
aquisição, buscando obter os melhores resultados possíveis para uma determinada alocação de
recursos físicos, financeiros, econômicos e humanos em um dado cenário socioeconômico.
Após análise dos indicadores da economicidade, ano passado, identificamos a necessidade de
estruturar um setor para apoiar os gestores na elaboração dos pedidos de compra/contratação, na
elaboração dos termos de referência e processo de pagamento. Esse setor foi implantado em 2014,
no formato piloto na Agência de João Pessoa, e denominado SAC (Setor de Apoio as Contratações)
com objetivo de tornar o processo de solicitação das contratações mais ágil e eficiente, estruturando
uma área com pessoas alinhadas com os procedimentos de contratação, melhorando o fluxo e a
qualidade do envio das informações necessárias as aquisições até a CLOG/Economicidade. Foi uma
medida de gestão para a melhoria do trâmite da origem até a execução da análise pela
economicidade.
109
Em 2014, 4 (quatro) estados do Sistema Sebrae (BA, MG, MT, PI) realizaram visita técnica para
conhecer a prática de controle da economicidade como forma de melhoria das contratações. E essa
prática foi reconhecida e indicada, pelo segundo ano, para o Banco de Boas Prática do
Sistema Sebrae - Modelo de Excelência em Gestão – FNQ.
Figura 10. Visita técnica - PDF.
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
c) Realização do 1º Encontro de Fornecedores do Sebrae/PB
Em 2014 realizamos o primeiro encontro de fornecedores com uma visão sistêmica e abrangendo
todos os canais de fornecimento (compra direta, licitação e editais de credenciamento). Na ocasião
tivemos a participação de 60 (sessenta) fornecedores que alinharam as principais informações
necessárias a prestação dos serviços e contribuíram apresentando sugestões e oportunidade de
melhorias para a relação fornecedor x Sebrae.
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
5.4.2 Resultados
a) Controle da Economicidade
Os três gráficos a seguir, evidenciam um histórico de melhorias na qualidade das contratações, onde
os gestores estão sendo capacitadas, constantemente, para formalizarem solicitações seguindo os
procedimentos de contratações mais eficientes com melhor especificação e detalhamento do objeto
110
a ser contratado e adequada estimativa das quantidades a serem adquiridas, fundamentando em
históricos de consumo anterior e planejamento. A melhoria na qualidade das pesquisas de preço é
notória com a exigência de serem informados os valores unitários, por itens, e não apenas valores
globais da proposta, favorecendo assim para uma análise mais precisa dos serviços/bens a serem
adquiridos pelo Sebrae/PB.
Gráfico 11. Diagnóstico de Não Conformidade. Há descrição adequada do objeto?
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Gráfico 12. Diagnóstico de Não Conformidade. Há justificativa adequada das quantidades?
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Gráfico 13. Diagnóstico de Não Conformidade. Há pesquisa de preços unitários?
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
111
A análise da economicidade tem o objetivo precípuo de garantir que apenas se efetive contratações
em que o atendimento do princípio da economicidade esteja garantido. Diante desta premissa, o
principal indicador é a verificação das condições de prosseguimento do processo. No primeiro
diagnóstico 100% dos processos não tinham condições de prosseguimento em face do não
atendimento dos pressupostos da economicidade. Com as medidas adotadas em 2011 ao final do
período esse percentual já havia diminuído para 67% e no último diagnóstico, realizado ao final de
2014, o percentual decresceu para 19%. Ou seja, 19% dos processos foram devolvidos para as áreas
demandantes corrigirem, e em seguida proseguiram com a contratação dentro dos padrões do
controle.
Gráfico 14. Diagnóstico de Não Conformidade. Processo está em condições de prosseguimento?
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Fica evidenciada a evolução na análise dos nossos processos de compras e contratações e melhorias
nas solicitações por parte dos gestores. Ainda precisamos avançar nesse trabalho de melhoria dos
processos de contratação.
A implantação do Controle da Economicidade, com ajustes nas solicitações (melhor definição do
objeto e suas especificações, pesquisa de preço homogênea, padronização das contratações), gerou
uma economia para o Sebrae/PB em 2014 de R$ 197.364,49 (cento e noventa e sete mil,
trezentos e sessenta e quatro reais e quarenta e nove centavos).
b) Licitações:
Processos licitatórios realizados durante o ano de 2014 e seus comparativos:
Quadro 26. Processos licitatórios realizados durante o ano de 2014 e seus comparativos.
Por Modalidade 2012 2013 2014
Convite 7 11 23
Concorrência 0 1* 1
Pregão 35 47 35
Leilão 1 0 0
TOTAL 43 59 59
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
* Processo em fase recursal, na época.
112
Em relação ao ano de 2012, as contratações através de licitação cresceram 37,21%, ou seja, em
2012 foram realizados 43 (quarenta e três) processos licitatórios e em 2013 foram 59 (cinqüenta e
nove).
Os números demonstram que o Sebrae/PB vem realizando processos mais seguros e dentro da
legalidade exigida, com contratações através de procedimentos licitatórios.
A economia gerada para o Sebrae/PB em 2014 na etapa do certame foi de R$ 792.641,29
(setecentos e noventa e dois mil, seiscentos e quarenta e um reais e vinte e nove centavos).
O quadro a seguir demonstra as economias geradas nos últimos anos nas licitações:
Quadro 27. Economias geradas nos últimos anos nas licitações.
Indicador Economia
2012
Economia
2013
Economia
2014 TOTAL
Economicidade das
Licitações 524.069,00 520.544,14 792.641,29 1.837.254,43
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
No ano de 2014 a economia gerada na análise do Controle da Economicidade e a gerada na
licitação somam um valor de R$ 990.005,78 (novecentos e noventa mil, cinco reais e setenta e
oito centavos).
c) Sistema de Gestão de Credenciado (SGC):
Levantamento das solicitações enviadas e contratações feitas em 2014:
Quadro 28. Solicitações enviadas e contratações feitas em 2014.
Número de Solicitações das Agências/Unidades: 2.531 100,0%
Número de Contratações Efetivadas 2.452 96,9%
Número de Solicitações Não Atendidas 79 3,1%
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Em relação ao ano passado, as contratações efetivadas via SGC foram 11,0% superiores. Em 2013
foram efetivadas 2.208 contratações. Comparando o ano de 2012 com 2014, esse índice aumenta
para 24,4%. Mais ações sendo realizadas em prol das micro e pequenas empresas da Paraíba.
Quadro 29. Comparação entre o número de contratações efetivas 2014/2013.
CONTRATAÇÃO 2013 2014 Var.%
Consultoria 848 962 13,4%
Instrutoria 1.366 1.490 9,0%
TOTAL 2.208 2.452 11,0%
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Números das contratações efetivadas por agência são os seguintes:
Quadro 30. Contratações efetivas por agência.
Agências
TOTAL de
Contratações
Efetivadas
%
Araruna 66 2,7
Cajazeiras 58 2,4
113
Campina Grande 672 27,4
Guarabira 144 5,9
João Pessoa
(Agência) 858 35,0
João Pessoa
(Unidades) 158 6,4
Monteiro 87 3,5
Patos 238 9,7
Pombal 90 3,7
Sousa 81 3,3
TOTAL 2.452 100,00
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
41,4% das contratações foram realizadas em João Pessoa. Se considerarmos Campina Grande o
índice sobe para 68,8%, evidenciando que os maiores volumes de contratações estão nessas duas
regiões.
d) Dispensa/Inexigibilidade/Cadastramento (ART.43 RLCSS)
Quadro 31. Autorização de Compra/Serviço (ACS) - Dispensa/Inexigibilidade/Cadastramento.
AUTORIZAÇÕES EMITIDAS 2012 2013 2014
Autorização de Compra/Serviço (ACS) 1.120 1.527 1.992
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
Aumento, em 2014, no volume de emissões de autorizações de compra/serviço em relação a 2012
de 77,9%. Atendemos mais os clientes internos, contribuindo para a realização das metas do
Sebrae/PB.
As compras diretas e inexigibilidades acima de R$ 400,00 (quatrocentos reais), efetivadas em 2014
através de ACS, foram adquiridas em 72,3% de micro e pequenas empresas e empreendedores
individuais.
Quadro 32. Contratação Direta/Inexigibilidade por porte da empresa contratada.
TOTAL DE CONTRATAÇÃO
DIRETA/INEXIGIBILIDADE R$ 8.962.957,86 Var. %
Pessoa Física R$ 437.537,00 4,88%
Empreendedor Individual R$ 339.953,00 3,79%
Microempresa R$ 4.655.075,60 51,9%
Empresa de Pequeno Porte R$ 1.489.060,43 16,61%
Empresa de Médio Porte R$ 90.217,13 1%
Empresa de Grande Porte R$ 162.548,70 1,81%
Assoc./ Entidade Sem Fins L R$ 1.788.566,00 19,95%
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
5.4.3 Execução Total das Contratações/Compras em 2014
Execução do Sebrae/PB considerando aquisições realizadas em 2014 e as execuções fruto de
contratos de exercícios anteriores que estavam vigentes:
114
Quadro 33. Execução Total das Contratações/Compras em 2014.
Modalidade Total Contratado
R$
Total Pago em
2014
R$
%
TOTAL DISPENSA 8.277.849,80 7.201.746,29 15,62
TOTAL SGC 9.450.645,00 9.450.645,00 20,50
TOTAL SEBRAEtec 5.231.706,22 5.231.706,22 11,35
TOTAL INEXIGIBILIDADE 2.231.396,68 1.879.965,35 4,08
TOTAL CONVITE 3.187.992,49 2.373.592,60 5,15
TOTAL CONCORRÊNCIA 3.042.720,10 1.067.179,23 2,31
TOTAL PREGÃO - REGISTRO DE PREÇO 2.545.745,11 1.643.105,73 3,56
TOTAL PREGÃO 41.184.908,36 17.250.957,84 37,42
TOTAL GERAL 75.152.963,76 46.098.898,26 100,00
Fonte: Sebrae/PB, UAF.
OBS:Valores referente a despesas de pequeno vulto abaixo de R$ 400,00 (quatrocentos reiais), caixinha, adiantamentos,
conforme instrução normativa de compras (IN 03/00 ). Não sendo possível identificar a natureza de despesa.
OBS: Não foram consideradas as despesas: Salários, encargos, previdência privada, assistência médica (Unimed),
diárias, estagiários, impostos, despesas financeiras, tributárias, depreciação, água/luz (monopólios).
OBS: Em virtude do grande volume de lançamentos, alguns fornecedores prestaram serviços em mais de uma natureza
de despesa, podendo assim, ter ocorrido alguns ajustes entre naturezas.
Os números demonstram que 48,44% das compras/contratações efetivadas em 2014 foram
geradas de procedimentos licitatórios. Se comparado com 2013, o percentual foi praticamente o
mesmo. Em 2013 o percentual foi de 48,64%.
Com relação à dispensa de licitação, o índice de 2014 foi próximo do exercício anterior que foi
de 15,21%. Evidencia que o trabalho de economicidade e análise prévia das contratações vem
gerando segurança empresarial.
Os processos através de inexigibilidade diminuíram em relação ao exercício anterior. Em 2013 o
índice foi de 5,12% e em 2014 foi de 4,08%, ou seja, 1,04% a menor.
Utilizamos, em 2014, os Editais de credenciamento (SGC, SEBRAEtec, NaN) com o percentual de
31,85%. Em 2013 o percentual foi de 31,04%.
115
6. SUSTENTABILIDADE 6.
SUSTENTABILIDADE
116
O Sebrae/PB adotou, ao longo do ano de 2014, critérios ambientais, em seus processos licitatórios,
visando consolidar sua política de sustentabilidade nas compras e contratações celebradas, cujo
objetivo é transformar poder de compra desta entidade num importante instrumento de proteção ao
meio ambiente.
Nesse contexto, podemos trazer as seguintes evidências:
Na licitação destinada à contratação de empresa especializada para a prestação de serviços de
impressão e cópia, com cessão de impressoras e copiadoras, adotamos alguns critérios de
sustentabilidade ambiental, a saber: Utilizar-se de procedimentos de destinação dos cartuchos e
toners usados de acordo com os seguintes objetivos:
Reaproveitamento ou reutilização das peças e componentes dos cartuchos não sujeitos a
desgastes, efetivados sob supervisão do fabricante do cartucho.
Destinação ambientalmente adequada dos resíduos dos cartuchos, devidamente licenciada
pelo órgão ambiental competente, a ser efetivada pelo fabricante do cartucho ou por
representante autorizado.
Na licitação referente ao registro de preços para aquisições de materiais de Expediente,
Técnico/Didático, Informática, Elétrico, Limpeza, Higiene, de Copa e Refeitório, alguns dos itens,
também, faziam exigências relacionadas à sustentabilidade, a exemplo do Papel A4 Reciclado e do
Detergente Líquido Biodegradável.
Tivemos, ainda, procedimentos licitatórios, cujos objetos compreendiam a prestação de serviços de
confecção de sacolas em papel Craft, ecologicamente corretas e sustentáveis, para serem utilizadas
nas edições do Salão de Artesanato da Paraíba, ocorridas no ano de 2014.
117
7. ATENDIMENTO AS DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE 7.
ATENDIMENTO AS
DEMANDAS DE ÓRGÃO
DE CONTROLE
118
7.1 TRATAMENTO DAS DELIBERAÇÕES EXARADAS EM ACÓRDÃOS DO TCU
Quadro 34. Deliberações do TCU atendidas.
Deliberações do TCU Atendidas
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
1 046856/2012 6501/2013 1 N/A N/A
Descrição da Deliberação:
Dar ciência ao Sebrae/PB com as recomendações da Controladoria-Geral da União a serem implementadas
na forma consubstanciada no Relatório de Auditoria Anual de Contas 201204045-CGU, especialmente a
recomendação referente à constatação 1.1.1.3 no tocante às eventuais contratações de serviços de segurança
e vigilância na forma recomendada pelo TCU no Acórdão 4887/2009-1ª Câmara, prolatado no TC
013.055/2009-9.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Diretor Superintendente
Síntese da Providência adotada
Foram abertas as sindicâncias recomendadas pela Controladoria Geral da União e os processos foram
concluídos neste exercício.
Fonte: Sebrae/PB, UAUD.
Quadro 35. Deliberações do TCU pendentes.
Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento
Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida
N/A N/A N/A N/A N/A N/A
Descrição da Deliberação:
Justificativa para o não atendimento
Setor responsável pela implementação
Fonte: Sebrae/PB, UAUD.
119
7.2 TRATAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES FEITAS PELA CGU
Quadro 36. Recomendações da CGU atendidas.
Recomendações da CGU atendidas
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01
02
03
04
05
06
07
201317187
1.1.1.2
1.1.1.3
1.1.1.4
1.1.1.5
1.1.1.6
1.1.1.7
1.1.1.8
Oficio 25609/2014/NAC1/CGU-
R/PB/SE/CGU-PR
Descrição da Recomendação
1 – Reabrir a prestação de Contas n° 004/2012 e buscar junto à FACE/PB o ressarcimento/regularização ao
Sebrae/PB, da diferença entre a contrapartida mínima (50% do valor total do projeto, que poderá ser composta de
parcela financeira e parcela econômica, sendo que a parcela econômica não poderá ultrapassar o limite de 50% dos
recursos financeiros que o parceiro aportar no projeto) e a exigida (11,64%, conforme o segundo termo aditivo ao
convênio nº 004/2012).
2 – A Unidade deve verificar a efetiva aplicação da contrapartida por meio de documentos comprobatórios e adotar as
medidas cabíveis em caso de não comprovação de sua aplicação pelo partícipe executor.
3 – O Gestor deve notificar o presidente da FACE/PB para que identifique as notas fiscais com o número do convenio.
4 .1 – Reavaliação da prestação de contas para identificar os reais serviços prestados e, consequentemente, quantificar
valores a serem, eventualmente, ressarcidos aos Sebrae/PB.
4.2 – Apuração de eventual responsabilidade para levantar as ações/omissões de empregados no Sebrae/PB em aceitar
prestações de contas incompletas.
4.3 – O gestor deve notificar o presidente da FACE/PB, para que elabore os relatórios mensais que comprovem o
cumprimento do plano de aplicações do convênio.
5- A quitação da prestação de contas do convênio deve ocorrer somente após a devolução dos recursos pela FACE/PB,
referente à taxa administrativa.
6 – Comprovar o recolhimento dos encargos sociais e tributários (INSS e IR) dos consultores antes da aprovação da
prestação de contas final.
7 – Limitar o uso do instrumento de convenio aos casos em que efetivamente houve interesse recíproco e regime de
mútua cooperação, abstendo-se de firmar convênios nos casos de prestação onerosa de serviços ou quando a
participação da convenente for de simples intermediária de contratações, devendo nesses casos proceder à contratação,
mediante o devido processo licitatório nos termos do Regulamento de Licitações e de Contratos do Sebrae/PB.
Providências Adotadas
Síntese da Providência Adotada
Constatações: 1.1.1.2; 1.1.1.3; 1.1.1.4; 1.1.1.5; 1.1.1.6; 1.1.1.7, foi encaminhada a FACE/PB a correspondência Super
nº 0148/2014, de 27 de outubro de 2014, solicitando a comprovação da documentação, conforme relatório acima
identificado. Quanto à constatação 1.1.1.8 – Foram emitidas orientações às áreas demandantes e foram iniciadas ações
da Unidade de Assessoria Jurídica (UAJ) através de visitas técnicas as agências regionais do Sebrae/PB para esclarecer
dúvidas e orientar os gestores quanto aos procedimentos formais de estabelecimento de parcerias no âmbito desta
entidade. Foi ainda atualizada a IN 01/00, que regulamenta estes procedimentos e estabelece de forma mais clara as
responsabilidades dos envolvidos quando da realização das parcerias. Considerando que esta ação foi implantada em
novembro de 2014, no exercício de 2015, a UAJ fará a divulgação em todas as agências regionais das regras ali
estabelecidas. Com relação à constatação 1.1.15, recomendação dois: foi aberta e concluída a sindicância para apuração
de eventual responsabilidade para levantar ações/omissões de empregados no Sebrae/PB em aceitar prestações de
contas incompletas.
Síntese dos Resultados Obtidos
Quanto aos itens 1.1.1.2 a 1.1.1.7, a FACE/PB reencaminhou documentos que compõem a prestação de contas da
primeira parcela do convênio. A documentação está sendo analisada pela Unidade da Auditoria Interna, que tem prazo
até 28/02/2015, para emitir relatório sobre o processo. Processo de sindicância referente ao item 1.1.1.5 concluída no
exercício.
Fonte: Sebrae/PB, UAUD.
120
Quadro 37. Recomendações da CGU atendidas.
Recomendações da CGU atendidas
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01
02
03
201204045
1.1.1.3
1.1.1.4
2.1.1.1
Oficio2969/CGU-R/PB/CGU/PR
Descrição da Recomendação
1. Apurar responsabilidade pela contratação de empresa para prestar serviço de vigilância por valor superior aos
praticados pelo mercado.
2. Apurar a responsabilidade dos responsáveis pela contratação do prestador de serviços por preços superiores aos
salários pagos no mercado de trabalho.
3.Apurar a responsabilidade dos responsáveis pela contratação dos prestadores de serviço, em detrimento da realização
de processo seletivo ou de contrato de terceirização.
Providências Adotadas
Síntese da Providência Adotada
Abertura das sindicâncias através de resolução designando funcionários.
Síntese dos Resultados Obtidos
Foram abertas as sindicâncias recomendadas pela Controladoria Geral da União e os processos foram concluídos neste
exercício.
Fonte: Sebrae/PB, UAUD.
7.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO
Demonstração de adoção de medidas administrativas para apurar responsabilidade por ocorrência
de dano ao Erário, especificando os esforços da unidade jurisdicionada para sanar o débito no
âmbito interno, e também:
a) demonstração da estrutura tecnológica e de pessoal para a gestão da fase interna das TCE:
Nada a informar b) quantidade de fatos que foram objeto de medidas administrativas internas no exercício de
referência: Nada a informar
c) quantidade de fatos em apuração que, pela avaliação da unidade, tenham elevado potencial
de se converterem em tomada de contas especial a ser remetida ao órgão de controle interno
e ao TCU: Apenas um fato, a do convênio 004/2012.
d) quantidade de fatos cuja instauração de tomada de contas especial foi dispensada nos termos
do art. 6º da IN TCU 71/2012: Nada a informar
e) quantidade de tomadas de contas especiais instauradas no exercício, remetidas e não
remetidas ao Tribunal de Contas da União: Nada a Informar.
121
8. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 8.
INFORMAÇÕES
CONTÁBEIS
122
8.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PARECER DOS AUDITORES
Quadro 38. Demonstração do Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2013/2014.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA PARAIBA - Sebrae/PB
DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
Ativo
Nota
31/12/2014
31/12/2013
Passivo
Nota
31/12/2014
31/12/2013
Circulante
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
4
3.698
6.729
Fornecedores
10
365
385
Numerários vinculados a convênios e programas
5
1.397
1.418
Salários e encargos sociais
359
456
Valores a receber
6
2.042
1.934
Impostos a pagar
572
576
Outros créditos a receber
7
143
462
Obrigações com convênios e contratos
11
1.083
2.288
Provisões de férias e 13o salário
12
1.541
1.897
7.280
10.543
Outras obrigações
42
72
Não circulante
3.962
5.674
Realizável a Longo Prazo
Outros Créditos a receber
2
80
Não circulante
Imobilizado
9
8.603
7.494
Outras Obrigações a Apropriar
200
-
Provisões para contingências
13
722
132
8.605
7.574
922
132
Patrimônio Social
14
Superávit acumulado
7.258
8.438
Ajustes de avaliação patrimonial
3.743
3.873
11.001
12.311
15.885
18.117
15.885
18.117
123
Quadro 39. Demonstração dos Resultados para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2013/2014.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA PARAIBA - Sebrae/PB
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE
DEZEMBRO DE 2013 E 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
31/12/2014
31/12/2013
Nota
Receitas operacionais
Receitas com Contribuição Social (CSO) 15
44.930
40.221
Receitas com Contribuição Social do Nacional (CSN) 15
20.728
10.999
Receita de empresas beneficiadas 16
3.735
3.607
Receita de convênios, subvenções e auxílios financeiros 17
2.075
2.527
Outras receitas 18
330
1.012
71.798
58.366
Custos e despesas de operacionalização
Pessoal, encargos e benefícios sociais 19
(24.717)
(18.630)
Serviços profissionais e contratados 20
(32.304)
(22.887)
Despesas de operacionalização 21
(14.798)
(11.267)
Despesas com convênios e programas
-
(524)
Depreciação e amortização
(574)
(508)
Outras despesas
(1.597)
(1.048)
(73.990)
(54.864)
Superávit antes das receitas (despesas) financeiras
(2.192)
3.502
Receitas financeiras 22
1.075
790
Despesas financeiras 22
(193)
(130)
Resultado financeiro líquidos
882
660
Superávit técnico do período
(1.310)
4.162
124
Quadro 40. Demonstração das Mutações do Patrimônio Social para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA PARAIBA – Sebrae/PB
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIALPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
Superávit
Acumulado
Ajustes de
Avaliação
Patrimonial
Total
Saldos em 31 de dezembro de 2012
4.146
4.003
8.149
Incorporação do superávit do exercício anterior
-
Realização do ajuste de avaliação patrimonial
129
(129)
-
Superávit técnico do período
4.162
4.162
Saldos em 31 de dezembro de 2013
8.437
3.874
12.311
Realização do ajuste de avaliação patrimonial
130
(130)
-
Partimônio Social
-
Superávit técnico do período
(1.310)
-
(1.310)
Saldos em 31 de dezembro de 2014
7.257
3.744
11.001
125
Quadro 41. Demonstração dos Fluxos de Caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013/2014.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA PARAIBA - Sebrae/PB
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
31/12/2014
31/12/2013
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Resultado do período
(1.310)
4.162
Ajustes para:
Depreciação e amortização
574
508
Outros
14
(736)
4.684
(Aumentos) reduções nos ativos e aumentos (reduções) nos passivos
Contas Vinculadas
21
230
Créditos a receber
(547)
(1.318)
Transações ativas do Sistema Sebrae
439
(315)
Outros créditos
319
(227)
Depósitos realizáveis a longo prazo
78
8
Fornecedores e cauções
(56)
(281)
Salários, encargos sociais e impostos a pagar
(102)
245
Obrigações com convênios e contratos
(21)
(433)
Provisões de férias e 13o salário
(356)
538
Transações passivas do Sistema Sebrae
(1.184)
1.097
Outras obrigações
6
(41)
Provisão para contingências
590
(426)
Fluxo de caixa decorrente das atividades operacionais
(1.549)
3.761
Fluxos de caixa das atividades de investimentos
Aquisição de ativo imobilizado
(1.482)
(778)
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento
(1.482)
(778)
Caixa líquido proveniente das (usado nas) atividades de
financiamento -
-
Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa
(3.031)
2.983
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
6.729
3.746
Caixa e equivalentes de caixa no final do período
3.698
6.729
Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa
(3.031)
2.983
126
Quadro 42. Demonstração dos Resultados Abrangentes para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2013/2014.
SERVIÇO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DA PARAIBA - Sebrae/PB
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
2013 E 2014
(Valores expressos em milhares de reais)
31/12/2014 31/12/2013
Nota
Superávit (déficit) do exercício (1.310) 4.162
Outros resultados abrangentes - -
Resultados abrangente do exercício (1.310) 4.162
127
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS
(Em milhares de Reais)
CONTEXTO OPERACIONAL
O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado da Paraíba (“Sebrae/PB” ou
“Entidade”) é uma entidade associativa de direito privado, sem fins lucrativos, instituído sob a
forma de Serviço social autônomo, regulada por estatuto, tendo por objetivo fomentar o
desenvolvimento sustentável, a competitividade e o aperfeiçoamento técnico das microempresas e
das empresas de pequeno porte industriais, comerciais, agrícolas e de serviços, notadamente nos
campos da economia, administração, finanças e legislação; da facilitação do acesso ao crédito; da
capitalização e fortalecimento do mercado secundário de títulos de capitalização daquelas empresas;
da ciência, tecnologia e meio ambiente; da capacitação gerencial e da assistência social, em
consonância com as políticas nacionais de desenvolvimento. A Sede da Entidade está localizada à
Avenida Maranhão, nº 983 - Bairro dos Estados - João Pessoa/PB.
O âmbito de atuação do Sebrae/PB constitui-se no apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado
da Paraíba, com vistas à melhoria do seu resultado e ao fortalecimento do seu papel social.
O Sebrae/PB recebe recursos oriundos do Sebrae Nacional que é o responsável pelos repasses de
recursos aos Estados e Distrito Federal para manutenção de suas atividades e projetos, conforme a
Lei nº 8.154, de 28 de dezembro de 1990, mediante contribuição parafiscal das empresas privadas
instaladas no País. Para manutenção de suas atividades poderá eventualmente promover a venda de
produtos e a prestação de serviços ligados aos seus objetivos, sendo os resultados auferidos
aplicados integralmente na manutenção das atividades. As unidades do Sistema Sebrae dos Estados
e do Distrito Federal têm autonomia financeira, administrativa e contábil, sendo constituídos como
entidades juridicamente autônomas.
A Entidade tem como associados:
Banco do Brasil S/A - BB;
Banco do Nordeste do Brasil - BNB;
Caixa Econômica Federal - CEF;
Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA;
Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba- FACEPB;
Federação das Indústrias do Estado da Paraíba - FIEP;
Federação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Estado da Paraíba -
FEMIPE;
Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado da Paraíba - FECOMÉRCIO;
Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba - FAPESQ;
Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico - SETDE;
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae;
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE;
Universidade Federal da Paraíba - UFPB.
O Sebrae/PB é uma entidade isenta do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (Lei nº 9.532/97, art. 15 § 1°), por ser uma instituição sem fins lucrativos que presta
serviços sociais autônomos para os quais foi instituída. Considera-se Entidade sem fins lucrativos a
que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine
128
o referido resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais
(art. 15, § 3º, alterado pela Lei nº 9.718/98, art. 10).
Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais
das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em
aplicações financeiras de rendas fixa e variável não são abrangidos pela isenção (Lei n° 9.532/97,
art. 12 § 2° e art. 15 § 2°).
BASE DE APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
INTERMEDIÁRIAS
Declaração de conformidade e base de mensuração
Estas demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil para demonstrações intermediárias, Pronunciamento Técnico CPC
21(R1) aprovado pela Resolução nº 1.174/2009, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
A Diretoria da Entidade aprovou a emissão destas demonstrações financeiras intermediárias em 31
de dezembro de 2014.
As demonstrações financeiras intermediárias foram preparadas com base no custo histórico, exceto
no caso de classe de ativo imobilizado de terrenos e edificações que foram avaliados ao valor justo
(custo atribuído) na data da adoção inicial do Pronunciamento Técnico CPC 27 (Nota Explicativa nº
09), instrumentos financeiros classificados como caixa e equivalentes de caixa (Nota Explicativa nº
04) e o ativo atuarial da parcela de benefício definido do Plano de Benefícios Pós-Emprego
patrocinado pela Entidade (Nota Explicativa nº 22).
Estas demonstrações financeiras intermediárias são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional
da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o
milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma.
Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras intermediárias de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam
a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os
resultados reais podem divergir dessas estimativas. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas
estimativas e premissas incluem o valor justo dos ativos financeiros (Nota Explicativa nº 24), a
provisão para créditos de liquidação duvidosa (Nota Explicativa nº 06), revisão da vida útil sobre o
ativo imobilizado (Nota Explicativa nº 09), provisões para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas (Nota
Explicativa nº 12) e os ativos, passivos e premissas de aposentadoria e demais benefícios de risco
relativos a planos de benefícios pós-emprego (Nota Explicativa nº 22).
Estimativas e premissas são revistas de forma contínua, pelo menos anualmente. Revisões com
relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e
em quaisquer exercícios futuros afetados.
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras
intermediárias são substancialmente as mesmas adotadas na preparação das demonstrações
financeiras anuais da Entidade relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013.
129
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31/12/2014
31/12/2013
Caixa - -
Contas Bancárias (i) 669 46
Aplicações Financeiras (ii) 3.029 6.683
Total 3.698 6.729
(i) São disponibilidades imediatas em caixa e em contas-correntes bancárias, cuja posição, no exercício findo em
31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2014, conforme descrito a seguir:
Bancos 31/12/2014 31/12/2013
Banco do Brasil 575 41
Caixa Econômica Federal 2 1
Banco do Nordeste do Brasil 92 4
Total 669 46
(ii) Os recursos aplicados são destinados à manutenção operacional e administrativa da Entidade, conforme
demonstrado a seguir:
Bancos Modalidade do fundo 31/12/2014 31/12/2013
Banco do Brasil Milenio 10 (0,9564% a.m.) 1.868 1.512
Caixa Econômica Federal CDB (0,7824% a.m) 1.191 2.534
Banco do Nordeste do Brasil CDB (0,6540% a.m.) 2 2.637
Sub Total
3.061
6.683
(-) Provisão IR – BB
(15)
-
(-) Provisão IR – CEF
(9)
-
(-) Provisão IR – Outros Bancos
(8)
-
Sub Total
(32)
-
Total 3.029 6.683
(iii) Todas as aplicações financeiras são classificadas como instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por
meio de resultado. As aplicações em fundos são atualizadas com base na cota divulgada em cada mês. O valor
justo dos ativos é igual ao valor contábil registrado.
NUMERÁRIOS VINCULADOS A CONVÊNIOS E PROGRAMAS
Modalidade do fundo 31/12/2014 31/12/2013
Contas Bancárias
493
387
493
387
Aplicações Financeiras
Banco do Brasil Milenio 10 (0,9564% a.m.) 759
861
Caixa Econômica Federal CDB (0,7824% a.m) 145
170
904 1.031
Total
1.397
1418
130
Correspondem a Recursos Financeiros vinculados aos Programas, projetos e convênios sob
execução do Sebrae/PB, e que são apresentados separadamente da rubrica “Caixa e Equivalentes de
Caixas”, pois não constituem disponibilidade para a manutenção dos processos administrativos e
operacionais da Entidade, conforme pronunciamento técnico CPC 03.
Os saldos das contas vinculadas compreendem a soma dos aportes financeiros de parceiros e a
contrapartida do próprio Sebrae/PB. A utilização de conta única para movimentação e aporte
financeiro é prevista nos contratos dos convênios. As obrigações com parceiros em face dos
depósitos recebidos são registradas na rubrica “Obrigações com Convênios e Contratos”, e
detalhada na Nota Explicativa nº 11.
VALORES A RECEBER
31/12/2014 31/12/2013
Créditos a receber (i) 20 245
Cheques e cartão (ii) 129 204
Convênios a Executar (iii) 1.887 1.040
Transações do Sistema Sebrae (iv) 6 445
Total
2.042 1.934
(i) Creditos a receber referente a operações de venda de produtos e cursos;
(ii) Refere-se a Cheques e Cartões com possibilidades de recebimentos com processos iniciados;
(iii) Refere-se a recursos liberados de convênios com entidades parceiras, aguardando a comprovação de despesa através de
prestação de contas, conforme segue:
Liberação de convênio
31/12/2014
31/12/2013
Liberação de convênios Exerc. Antigos Vigência 671
671
FUND.PARQUE TECN.DA PB 20/10/2008 A 20/04/2013 60
60
IEMPI 14/12/2010 A 12/12/2013 138
138
SENAR 01/04/2011 A 30/08/2014 48
48
FEDERAÇÃO DAS ASSOC.EMP.FACEP 15/05/2012 A 31/12/2013 140
140
FUND.PARQUE TECNOLOGICO DA PB 05/11/2012 A 05/11/2014 60
60
FUND.PARQUE TECNOLOGICO DA PB 05/11/2012 A 05/11/2014 165
165
FUND.PARQUE TECNOLOGICO DA PB 05/11/2012 A 05/12/2014 60
60
Liberação de convênios Exerc. 2013
369
369
FUNAPE 25/02/2013 A 31/01/2014 10
10
FIEP 26/04/2013 A 10/11/2014 26
26
ABRASEL 14/10/2013 A 10/12/2013 14
14
SENAR 05/11/2013 A 31/12/2014 112
112
Sebrae/PE 22/07/2013 A 21/07/2015 207
207
Liberação de convênios Exerc. 2014
1.158
-
FUND.PARQUE TECNOLOGICO DA PB 27/11/2013 A 27/01/2016 75
-
FUND.PARQUE TECNOLOGICO DA PB 27/11/2013 A 27/01/2017 63
-
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM - SENAR 01/04/2011 A 30/08/2014 48
-
Sebrae/PE 22/07/2013 A 21/07/2015 415
-
UNIVERSIDADE DE VALÊNCIA 07/07/2014 a 07/07/2015 277
-
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM - SENAR 05/11/2013 A 31/12/2014 254
-
FIEP 26/04/2013 A 30/11/2014 26
131
(-) Execução de Convênios
(299)
-
ABRASEL 14/10/2013 A 10/12/2013 (14)
-
SENAR 05/11/2013 A 31/12/2014 (112)
-
FUNAPE 25/02/2013 A 31/01/2014 (20)
-
Sebrae/PE 22/07/2013 A 21/07/2015 (153)
-
(-) Devolução de Convênios
(12)
SENAR 09/2011 01/04/11 A 30/08/14 (12)
Total
1.887
1.040
(iv) Refere-se a recursos de projetos e de viagens da contribuição social do Sebrae Nacional (CSO Ressarcimento),
já executados e pendentes de liberação.
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER
(v) O grupo é formado pelos adiantamentos a empregados e a terceiros e por créditos diversos relativo à
contribuição social a receber do exercício anterior, conforme apresentado a seguir:
31/12/2014 31/12/2013
Adiantamentos a empregados e a terceiros 112
442
Outros créditos 31 20
Total 143
462
(vi) Os valores de Adiantamentos a empregados e a terceiros, correspondem ao adiantamento de férias de
funcionários do mês seguinte.
TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
São definidos como partes relacionadas os seguintes entes:
Quaisquer entidades integrantes do Sistema Sebrae;
Pessoal chave da Administração;
Fundo de Previdência Privada (SEBRAEPREV).
As transações com as partes relacionadas estão resumidas conforme a seguir:
Transações com o Sistema Sebrae
Créditos com o Sistema Sebrae
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Recursos de CSN a receber (i) -
445
Total -
445
(i) Nesta rubrica são registrados créditos a receber do Sebrae Nacional, relativo aos recursos de “Contribuições
Sociais Nacional - CSN”. O saldo remanescente de CSN registrado em dezembro de 2013 foi recebido no
primeiro semestre de 2014.
132
Obrigações com o Sistema Sebrae
31/12/2014 31/12/2013
CSN a comprovar/devolver (i) 411
1.594
Total 411 1.594
(ii) Nesta rubrica são registradas as obrigações com o Sebrae Nacional, relativo aos recursos de “Contribuições
Sociais Nacionais - CSN” recebidas e ainda não aplicadas nos projetos específicos a que se destinam. Por
ocasião do encerramento do exercício, conforme prevê a IN 37-15, o valor da CSN não utilizado será devolvido
ao Sebrae Nacional. O registro mensal da receita CSN é feito com base nas informações do relatório de
transferência do Sistema de Monitoramento Estratégico (SME). Ao final do exercício de 2014 os acertos
contábeis no Sebrae/PB e no Sebrae Nacional deverão manter o equilíbrio entre os registros de direito e
obrigação entre as partes. As informações do relatório de transferência de CSN do SME serão utilizadas como
única fonte de informação para o acerto final do exercício.
Transações de resultado
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Contribuição Social Ordinária
(CSO) 44.930 40.221
Contribuição Social Nacional
(CSN) 20.728 10.999
Total 65.658 51.220
As transações que afetam o resultado correspondem às contribuições sociais ordinárias, conforme
distribuição definida pelo Sebrae Nacional, com base na arrecadação do ano anterior acrescido da
expectativa de aumento previsto para o exercício atual.
Operações com pessoal-chave da Administração
Empréstimos para diretores
A Entidade não concede empréstimos a diretores e a outros dirigentes.
Remuneração de pessoal-chave da Administração
Contemplam os membros do Conselho Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva. De acordo com o
art.9º, inciso VII do Estatuto Social do Sebrae Nacional e Art. 6º do Estatuto Social dos Sebrae/UF
é princípio sistêmico a não remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativos e Fiscal. É
competência dos Conselhos Deliberativo Nacional - CDN e Estadual - CDE a definição de
remuneração e benefícios da Diretoria Executiva.
A seguir, quadro demonstrativo com valores acumulados de remuneração do pessoal chave da
Administração:
31/12/2014 31/12/2013
Remuneração
235 344
Benefícios 33 268
Total
268 612
133
ATIVO IMOBILIZADO
A seguir a movimentação do ativo imobilizado no quarto trimestre de 2014:
Taxa Anual de
Depreciação Valor em
31/12/2013 Aquisições
Valor em
31/12/2014
Terreno -
1.188
200
1.388
Edificações 3,03%
4.949
-
4.949
Móveis e utensílios 10,00%
2.029
43
2.072
Veículos e Assessórios 20,00%
255
-
255
Máquinas/equipamentos 12,50%
578
134
712
Equipamentos de Informática 20,00%
1.155
1.306
2.461
Total do custo
10.154
1.683
11.837
Total da depreciação acumulada
(2.660)
(574)
(3.234)
Total líquido
7.494
(48)
8.603
A variação das aquisições de equipamentos de informática, entre os exercícios de 2013 e 2014, deu-
se em função da extruturação tecnológica da Sede e das Agências Regionais, visando a
modernização da infraestrutura de TI e segurança da informação, conforme aprovação da Direx
através da RO 16/2014.
CONTAS A PAGAR A FORNECEDORES E OUTROS
A seguir, apresentamos saldo de contas a pagar a fornecedores de materiais e serviços e outras
obrigações:
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Fornecedores 365 385
Total 365 385
O prazo médio de pagamento aos fornecedores de materiais e serviços é de 30 dias.
OBRIGAÇÕES COM CONVÊNIOS E CONTRATOS
Refere-se a saldos de recursos resultantes de convênios, ainda não utilizados, conforme
demonstrativo abaixo:
31/12/2014 31/12/2013
Convênios
Sebrae/SEAD 183 -
Sebrae/Softex Farol - 76
Sebrae/MDA 138 128
Sebrae/Setde/Cap.Turismo 63 206
Sebrae/MIDC-Caprino-Ovino - 101
Sebrae/Min/Cienc/Tecnologia 111 99
Sebrae/Setde/Turismo C.Grande - 84
Sebrae/Setde/Art/Eventos 72 -
134
Sebrae/Setde/Mineral 105 -
672 694
Transações do Sistema Sebrae
CSN a Comprovar/Devolver 411 1.594
411 1.594
Total
1.083 2.288
Os valores a comprovar referem-se a verbas recebidas de parceiros nos respectivos convênios que
serão utilizados na execução de projetos. Após a execução e comprovação dos gastos efetuados,
esses montantes serão apropriados ao resultado como receitas de convênios e subvenções.
PROVISÕES TRABALHISTAS
31/12/2014 31/12/2013
Férias e seus Encargos (i) 1.433
1.897
13º e seus Encargos (i) - -
Programa de adequação estrutura organizacional (ii) 108 -
Total 1.541
1.897
(i) Corresponde às provisões de férias, 13º e os respectivos encargos sociais pertinentes, constituídas em função
dos direitos adquiridos pelo quadro de pessoal até a data do balanço;
(ii) Correspondente à provisão sobre valor de benefícios que serão pagos aos funcionários que aderiram ao
programa de adequação da estrutura organizacional.
PROVISÕES PARA RISCOS CÍVEIS, FISCAIS E TRABALHISTAS
A seguir demonstramos a composição das obrigações, por natureza, relacionadas aos processos
judiciais e administrativos classificados pela assessoria interna do SEBRAE/PB como risco
“provável” de perda:
Provisão
31/12/2014 31/12/2013
Riscos Trabalhistas 113 125
Riscos Cíveis 10 7
Riscos Fiscais 599 -
Total 722 132
a. Movimentação das contingências
Trabalhistas Cíveis Fiscais Total
Saldo em 1º de janeiro de 2014 125 7 - 132
Provisões feitas durante o ano 76 3 599 678
Provisões revertidas durante o ano (88)
(88)
Saldo em 31 de dezembro de 2014 113 10 599 722
As provisões foram constituídas com base no parecer da assessoria jurídica do Sebrae/PB e
determinação da diretoria em dezembro de 2014.
135
PATRIMÔNIO SOCIAL
31/12/2014 31/12/2013
Superávit Acumulado
8.568 4.276
Superávit (déficit) do período (1.310) 4.162
Ajuste Avaliação Patrimonial 3.743 3.873
Total
11.001 12.311
Composição do patrimônio líquido
O patrimônio social é representado pelos superávits acumulados bem como pelo saldo de ajuste de
avaliação patrimonial representado pela mais valia do custo atribuído dos bens do ativo imobilizado
quando da adoção inicial do Pronunciamento Técnico CPC 27, sendo este realizado de acordo com
a depreciação dos bens de origem.
Superávit acumulado
Refere-se aos resultados apurados em exercícios anteriores.
Superávit (déficit) do período
Representa o resultado auferido no exercício social corrente. Após deliberação pela Administração,
esses valores são absorvidos pelo patrimônio social da Entidade. O déficit apurado no exercício
findo em 31 de dezembro de 2014 de R$ 1.310 foi absorvido pelo patrimônio social.
Ajuste de avaliação patrimonial
O saldo apresenta a contrapartida do custo atribuído a determinados bens do imobilizado, resultado
da adoção inicial do CPC 27 – Imoblizado em 2010, que está sendo realizado na proporção dos
itens remensurados.
Receitas com contribuição social
31/12/2014
31/12/2013
Contribuição Social Ordinária (CSO) 44.930 40.221
Contribuição Social Nacional (CSN) 20.728 10.999
Total 65.658 51.220
Contribuição Social Ordinária (CSO)
Nesta conta são registradas as contribuições sociais ordinárias, conforme distribuição definida pelo
Sebrae Nacional, com base na arrecadação do ano anterior acrescida da expectativa de aumento
previsto para o exercício atual.
Contribuição Social Ordinária - Ressarcimento de Viagem
Nesta conta são registradas as contribuições sociais ordinárias para ressarcir despesas de viagem,
conforme distribuição definida pelo Sebrae Nacional.
136
Contribuição Social Nacional (CSN)
Recursos transferidos pelo Sebrae Nacional para os Sebrae/UF para execução de: chamadas
públicas de projetos, projetos especiais, projetos estruturantes e ressarcimentos de despesas com
destinação específica do orçamento do Sebrae/UF (IN.37.15).
Receitas de empresas beneficiadas
Nessa rubrica são registradas as receitas oriundas da prestação de serviços a terceiros, como
treinamento, elaboração de projetos, consultoria, palestras, entre outros, conforme demonstrado:
31/12/2014 31/12/2013
Treinamentos 713 683
Consultoria 1.533 2.205
Feiras 1.336 488
Palestras 68 28
Empretec 73 73
Outras 12 130
Total 3.735 3.607
RECEITAS DE CONVÊNIOS, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS FINANCEIROS
Nessa rubrica são registradas as receitas oriundas da utilização dos recursos recebidos de convênios
firmados com o Sebrae Nacional e outras entidades, referente à execução de projetos pelo
Sebrae/PB.
31/12/2014 31/12/2013
Convênio Min.Integr./Seridó - -
Convênio Min.Integr./Mineral - 38
Convênio FBB/PAIS 424 414
Convênio Setde/Artes.Eventos - 221
Convênio Setde/Salão Artes. - 414
Convênio Cinep/Couromoda - 60
Convênio Setde/Artesanato 2013 11 1.003
Convênio SETDE/APL/CALÇADOS - 47
Convênio Setde/Tur.Campina Grande 94 23
Convênio SETDE/EON BR 230 72 -
Convênio Cinep/FRANCAL 2013 - 92
Convênio SETDE/CAP. TURISMO-21/2 158 6
Convênio SOFTEX/Farol Digital 133 -
Convênio CINEP 41ª 89 -
Convênio SETDE /XX Sal CG 493 -
Convênio CINEP 46ª FRANCAL 90 -
Convênio Sebrae/MDA - 34
Convênio MIDC/Capr/Ovino 72 175
Convênio Setde/Art/Eventos 78
Convênio Setde/21º Sal/Art 300
Convênio CINEP/42ª F. Int. Cal 60
Convênio Sebrae Min/Cienc/Tec 1 -
Total 2.075 2.527
137
OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
31/12/2014 31/12/2013
Recuperação e restituições 94 106
Alugueis 96 114
Reversão de provisões 140 792
Total 330 1.012
DESPESAS COM PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS
31/12/2014 31/12/2013
Salário e proventos (10.246) (9.399)
13º. salário (1.003) (896)
Férias (1.372) (1.238)
Outros gastos com pessoal (4.043) (102)
Encargos sociais (4.237) (3.896)
Benefícios sociais (3.816) (3.099)
Total (24.716) (18.630)
Nesta rubrica são registradas as despesas com salários, rescisões, horas extras, adicionais e outros
proventos, bem como encargos e benefícios relacionados à folha de pagamento.
DESPESAS COM SERVIÇOS PROFISSIONAIS E CONTRATADOS
31/12/2014 31/12/2013
Instrutoria e consultoria (i) (15.973) (12.503)
Serviços técnicos e especializados (i) (2.761) (2.134)
Manutenção segurança e limpeza (ii) (2.376) (2.217)
Demais serviços contratados (iii) (10.797) (5.654)
Encargos sociais sobre serviços de terceiros (397) (379)
Total (32.304) (22.887)
(i) Nesta rubrica são registradas as despesas de serviços de terceiros (Pessoa Jurídica e Física) que compreendem a
contratação de consultoria, instrutores e serviços técnicos especializados diversos para atender os projetos
coletivos e individuais, apresentando variações normais de acordo com a demanda dos projetos.
(ii) São considerados na rubrica os serviços de manutenção, segurança e limpeza e os encargos sociais s/ serviços
prestados.
(iii) Representados, substancialmente, por despesas com organização e promoção de eventos, locação de mão de
obra e bolsa auxílio de estagiários.
DESPESAS COM CUSTO DE OPERACIONALIZAÇÃO
31/12/2014 31/12/2013
Despesa de viagem (6.011) (4.346)
Alugueis e encargos (2.972) (2.215)
Divulgação, anúncios, publicidade e propaganda (906) (362)
Serviços gráficos e de reprodução (1.442) (1.125)
Serviço de comunicação em geral (1.065) (1.014)
Materiais de consumo (1.165) (1.351)
Demais custo e despesas gerais (1.237) (854)
Total (14.798) (11.267)
138
Nesse grupo são registrados todos os gastos com aluguéis de equipamentos, veículos, imóveis,
publicidade, espaços para feiras, serviços gráficos, materiais de consumo, passagens e transportes,
diárias e hospedagem, referente aos diversos projetos da Entidade.
Resultado financeiro líquido
A seguir apresentamos o resultado financeiro líquido referente aos períodos findos em 31 de
dezembro de 2014 e 2013, das receitas e despesas financeiras decorrentes das aplicações dos
recursos da Entidade.
31/12/2014 31/12/2013
Receitas financeiras
Rendimentos Recursos Ordinários 316 217
Rendimentos Recursos Próprios 482 422
Outros Rendimentos 277 151
Subtotal 1.075 790
Despesas financeiras (193) (130)
Subtotal (193) (130)
Total receita financeira líquida 882 660
Benefícios a empregados pós-emprego
Descrição geral das características do plano
O plano SEBRAEPREV possui benefícios de risco que podem gerar ganhos ou perdas atuariais. O
plano possui as seguintes características:
Os benefícios de contribuição definida assegurados pelo plano SEBRAEPREV são:
Aposentadoria normal.
Aposentadoria antecipada.
Aposentadoria por invalidez.
Pensão por morte.
Institutos de autopatrocínio, benefício proporcional diferido e portabilidade.
Os benefícios de risco assegurados pelo plano SEBRAEPREV aos seus participantes são:
Projeção de contribuição em caso de invalidez.
Projeção de contribuição em caso de morte.
O referido plano não inclui:
Benefícios de demissão;
Benefícios de longo prazo, que não sejam aposentadorias e pensões;
Plano de assistência médica para empregados, ou participantes e assistidos.
Para se calcular os valores envolvidos o Sebrae/PB contrata anualmente, por ocasião do
encerramento do exercício social, empresa especializada para cálculo de possíveis obrigações
atuariais a serem contabilizadas em suas demonstrações financeiras. O balanço patrimonial é
resumido conforme a seguir:
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
139
Valor justo dos ativos do Plano 116 71
Valor presente das obrigações atuarias (57) (39)
Superávit ou (Déficit) 59 31
O total de contribuições reconhecidas como despesas, nas demonstrações financeiras em 31 de
dezembro de 2014, é deR$ 879 Mil, conforme demonstrado a seguir:
Contribuições
31/12/2014
31/12/2013
Básica
351 300
Serviços Passados
113 137
Voluntárias
59 42
Participantes
523 479
Básica
342 284
Benefícios de Risco
14 10
Patrocinador
356 294
Total
879 773
Reconhecimento das obrigações atuariais e contribuição do plano
Movimentação no valor presente das obrigações do benefício definido
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Obrigações do benefício definido em 1° de janeiro
Benefícios pagos pelo plano (39) (35)
Custos do serviço corrente e juros (veja abaixo) (8) (7)
Ganho/Perdas de redução (9) 3
Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes (veja
abaixo) - -
Efeito da movimentação nas taxas de câmbio - -
Obrigações do benefício definido em 31 de dezembro (56) (39)
Movimentação no valor justo dos ativos do plano
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Valor justo dos ativos do plano em 1° de janeiro 71 56
Contribuições pagas ao plano 13 11
Benefícios pagos pelo plano
Retorno esperado dos ativos do plano 12 6
Perdas (ganhos) atuariais em outros resultados abrangentes (veja
abaixo) 20 (2)
Efeito da movimentação nas taxas de câmbio
Valor justo dos ativos do plano em 31 de dezembro 116 71
140
Despesa reconhecida no resultado
Descrição 31/12/2014 31/12/2013
Custo do serviço corrente 4 3
Juros sobre obrigação - -
Ganho por reduções - -
Retorno esperado dos ativos do plano 4 3
Premissas atuariais
As premissas atuariais utilizadas na data do relatório são:
Premissas atuarias na data do relatório 31/12/2014 31/12/2013
Taxa real anual de juros 11,22% 11,54%
Projeção de crescimento real de salário 2,18% 2,10%
Taxa de inflação média anual 5% 5%
Expectativa de retorno dos ativos do plano 11,22% 11,54%
Premissas relacionadas à mortalidade são baseadas em tábuas de mortalidade divulgadas a seguir.
Tábua de mortalidade/sobrevivência de ativos – AT-2000M e AT-2000F
Tábua de mortalidade/sobrevivência de aposentados - AT-2000M e AT-2000F
Tábua de mortalidade/sobrevivência de inválidos – UP 94 (MÉDIA)
Tábua de entrada em invalidez – Hunter
Tábua de morbidez – N/A
O cálculo da obrigação referente aos benefícios de risco é sensitivo às premissas de mortalidade e
entrada em invalidez descritas acima. Como as estimativas atuariais de mortalidade e invalidez são
refinadas ano a ano, o aumento de um ano na expectativa de vida ou entrada em invalidez mostradas
anteriormente são consideradas como sendo razoavelmente possíveis no próximo exercício.
Cobertura de seguros
Em 31 de dezembro de 2014, as coberturas e apólices de seguro são as seguintes:
Apólice Sede 18-61-000.828
Vigência 10/05/2014 a 10/05/2015
Incêndio, explosão e fumaça R$ 3.000
Danos Elétricos R$ 50
Despesas Fixas R$ 250
Subtração de bens R$ 30
Responsabilidade Civil R$ 50
Quebra de Vidros R$ 5
Apólice Agência Campina Grande 0118.71.1.917-5
Vigência 25/10/2014 a 25/10/2015
Incêndio, explosão e fumaça R$ 2.000
Danos Elétricos R$ 50
141
Vendaval/Impacto Veículos e Queda de Aeronaves R$ 20
Subtração de bens R$ 30
Responsabilidade Civil R$ 50
Quebra de Vidros R$ 5
Lucro Cessante R$ 250
Os veículos estão assegurados através da apólice 33.31.15066997.0, com vigência de 26/06/2014 a
26/06/2015, e há seguro de vida em grupo para os funcionários através da apólice 1019300512171,
com vigência de 02/09/2014 a 02/09/2015.
O seguro de responsabilidade civil dos Conselheiros, Diretores e/ou Administradores tem uma
cobertura de R$ 5.000, conforme apólice 01109188972, com vigência de 01/12/2014 a 01/12/2015.
Instrumentos financeiros - Gestão de riscos
Da mesma forma que em todos os outros negócios, a Entidade poderá estar exposta aos riscos que
decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Essa nota descreve os objetivos, políticas e
processos da Entidade para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los. Mais
informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas demonstrações
financeiras intermediárias.
A Entidade poderá estar exposta, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos financeiros:
Risco de crédito;
Risco de liquidez e
Risco de mercado (taxa de juros).
Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros da
Entidade, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados
para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário nesta nota.
Principais instrumentos financeiros
Os principais instrumentos financeiros utilizados pela Entidade, dos quais surgem os riscos de
instrumentos financeiros, são os seguintes:
Caixa e equivalentes de caixa (inclui: caixa, contas bancárias e aplicações em fundos de
investimento).
Contas a receber.
Contas bancárias e aplicações vinculadas a programas especiais.
Contas a pagar a fornecedores e outras.
Risco de crédito
Risco de crédito é o risco de a Entidade incorrer em perdas decorrentes de um cliente ou de uma
contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas
obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente das contas a receber de clientes e de
instrumentos financeiros ativos. O risco de crédito para a Entidade surge preponderantemente das
disponibilidades decorrentes de depósitos em bancos e aplicações financeiras em fundos de
investimentos financeiros administrados pelo Banco do Brasil S.A., Caixa Econômica Federal ou
Banco do Nordeste do Brasil. A Entidade julga que o risco de crédito é mitigado em razão da
qualidade das instituições financeiras depositárias e pelo tipo de papel aplicado pelos fundos de
142
investimento que são representados relevantemente por títulos públicos federais. Os valores
derivados de recebíveis de terceiros possuem acompanhamento (Nota Explicativa nº 6). Outros
recebíveis são decorrentes de transação com o próprio Sistema Sebrae, cujo risco de crédito de
praticamente nulo.
A Entidade não contrata instrumentos financeiros derivativos para gerenciar o risco de crédito.
Exposição a risco de crédito
O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição
máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras intermediárias foi:
Ativos Financeiros Nota 31/12/2014 31/12/2013
Caixa e equivalentes de caixa
04 3.698 6.729
Numerários vinculados a projetos e convênios 05 1.397 1.418
Contas a receber de clientes 06 2.042 1.934
Outros créditos 07 143 462
Créditos com o Sistema Sebrae 08 - 445
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que a Entidade irá encontrar dificuldades em cumprir com as
obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou
com outro ativo financeiro. A abordagem da Entidade na administração de liquidez é de garantir, o
máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao
vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de
prejudicar a reputação da Entidade.
Em 31 de dezembro de 2014, o fluxo de pagamentos para os passivos financeiros da Entidade é
apresentado a seguir (valores contábeis):
Passivos Financeiros Valor em
31/12/2014 Até 6 meses 1 ano Mais de 1 ano
Benefícios a empregados e obrigações fiscais
359 359 - -
Obrigações com convênios e contratos 1.083 1.083 - -
Contas a pagar a fornecedores e outros 365 365 - -
Obrigações trabalhistas 1.541 1.541 - -
Em 31 de dezembro de 2014 não há inadimplência de pagamento de obrigações pela Entidade.
O fluxo de pagamentos mantido pela Entidade é de 30 dias, não havendo escalonamento dos saldos
em aberto por período superior.
Risco de mercado (taxa de juros)
Esse risco é oriundo da possibilidade de a Entidade vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de
flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e ativos captados (aplicados) no
mercado. Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco de mercado estão representados,
relevantemente, pelos papéis aplicados por meio de fundos de investimento administrados pelo
Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 04, as
143
aplicações por meio dos fundos de investimento são relevantemente efetuadas em títulos públicos
federais, cuja volatilidade dos indexadores vinculados é baixa.
Adicionalmente, para a gestão dos investimentos financeiros, o Sistema Sebrae por meio do Sebrae
Nacional possui contrato de prestação de serviços com consultoria técnica externa que efetua
acompanhamento periódico do comportamento dos títulos e valores mobiliários constantes nas
carteiras dos fundos de investimentos, bem como da rentabilidade auferida mensalmente em
comparação com os principais indicadores financeiros de mercado.
A Entidade não tem operações atreladas à variação da taxa de câmbio.
Análise de sensibilidade
Conforme disposto no item 40 do CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Evidenciação, o
Sebrae/PB desenvolveu análise de sensibilidade para os instrumentos financeiros da Entidade que
estão sujeitos às oscilações nas taxas SELIC, com base nos relatórios de Inflação e de Mercado do
Banco Central do Brasil, relativo às aplicações financeiras realizadas nos Fundos BB Milênio, CEF
Flex Empresarial e BNB Plus. A Entidade estima que, em um cenário provável em 31 de dezembro
de 2015, a taxa SELIC será de 12,50%. A Entidade fez uma análise de sensibilidade dos efeitos nos
resultados advindos de uma alta nas taxas de 25% e 50% em relação ao cenário provável,
considerados como possível e remoto, respectivamente.
Alta da Variação da taxa SELIC
Exposição
(R$ mil)
Cenários Projetados - Base 31/12/2014
Provável Possível - 25% Remoto - 50%
11,75% 14,69% 17,63%
1.992 234 293 351
Alta da Variação da taxa SELIC
Exposição
(R$ mil)
1.992
Cenários Projetados - Base 31/12/2015
Provável Possível - 25% Remoto - 50%
12,50% 15,63% 18,75%
249 311 374
Impactos no Resultado 31/12/2014 31/12/2015
Cenário Possível - Cenário Provável
SELIC 234 249
Cenário Possível - Cenário Possível
SELIC
293 311
Cenário Remoto - Cenário Remoto
SELIC 351 374
Hierarquia do valor justo
O CPC 40 define valor justo como o valor/preço que seria recebido na venda de um ativo ou pago
na transferência de um passivo em uma transação ordinária entre participantes de um mercado na
data de sua mensuração. A norma esclarece que o valor justo deve ser fundamentado nas premissas
que os participantes de um mercado utilizam quando atribuem um valor/preço a um ativo ou
passivo e estabelece uma hierarquia que prioriza a informação utilizada para desenvolver essas
144
premissas. A hierarquia do valor justo atribui maior peso às informações de mercado disponíveis
(ou seja, dados observáveis) e menor peso às informações relacionadas aos dados sem transparência
(ou seja, dados inobserváveis). Adicionalmente, a norma requer que a Entidade considere todos os
aspectos de riscos de não desempenho (“nonperformance risk”), incluindo o próprio crédito da
Entidade, ao mensurar o valor justo de um passivo.
O CPC 40 estabelece uma hierarquia de três níveis a ser utilizada ao mensurar e divulgar o valor
justo. Um instrumento de categorização na hierarquia do valor justo baseia-se no menor nível de
“input” significativo para sua mensuração. Abaixo está demonstrada uma descrição dos três níveis
de hierarquia do valor justo:
Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e
idênticos;
Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o
ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);
Nível 3 - Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de
mercado (inputs não observáveis).
De acordo com o CPC 40, a Entidade mensura seus equivalentes de caixa, aplicações financeiras
pelo seu valor justo. Os equivalentes de caixa e aplicações financeiras são classificados como Nível
1, pois são mensurados utilizando preços de mercado para os ativos idênticos na data da
mensuração.
A tabela abaixo demonstra, de forma resumida, os ativos financeiros registrados a valor justo em 31
de dezembro de 2014 e de 2013.
Ativos Financeiros Nota Nível 31/12/2014 31/12/2013
Caixa e Equivalentes de Caixa
04 1 3.698 6.729
Numerários vinculados a projetos e convênios 05 1 1.397 1.418
145
146
147
9. RESULTADOS E CONCLUSÕES 9.
RESULTADOS E
CONCLUSÕES
148
Ao longo do ano de 2014, o Sebrae/PB executou suas ações, diante de metas pré-estabelecidas,
visando atender as necessidades dos pequenos negócios do Estado, como também influenciar na
melhoria do ambiente empresarial, contribuindo para o cumprimento da missão de “promover a
competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresas e fomentar o
empreendedorismo” , também foi observado e tomada as devidas medidas de gestão orientadas pelo
Conselho Fiscal em relação ao Relatório de Gestão 2013.
Percebeu-se que, neste ano, todas as diretrizes de orçamento foram seguidas, como também as
metas de atendimento, metas mobilizadoras e Programas Nacionais foram alcançadas, de modo a
assegurar uma efetiva execução das ações e o alcance dos resultados do Sebrae/PB e, sobretudo,
garantir o desenvolvimento e a competitividade dos pequenos negócios paraibanos.
149
10. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 10.
RELACIONAMENTO
COM A SOCIEDADE
150
Medidas adotadas pelos órgãos ou entidades com vistas ao cumprimento das normas relativas à
acessibilidade, em especial a Lei 10.098/2000, o Decreto 5.296/2004 e as normas técnicas da
ABNT aplicáveis.
A Unidade de Administração e Finanças – UAF, é responsável pela modernização das instalações
físicas das agências regionais e sede da instituição no Estado. Em relação à acessibilidade quanto às
instalações, as ações são realizadas por meio da gestão patrimonial, com o desenvolvimento e a
implantação de layouts que atendam às exigências contidas nas normas técnicas e na legislação
vigente.
Desde 2011, as agências regionais de João Pessoa e Guarabira adequaram suas estruturas para
atendimento a pessoas com dificuldades locomotoras com a inclusão de rampas, banheiros
acessíveis, adequação de corredores. Em João Pessoa, foi instalado elevador para deslocamento de
cadeirantes. Em novembro de 2013, a agência do Sebrae em Patos mudou de local com a conclusão
da obra e adequação deste aos aspectos de acessibilidade.
No ano de 2014, a UAF (Unidade de Administração e Finanças), acompanhou a reformulação do
projeto de reforma da Agência Regional de Campina Grande, e a implantação da nova Agência
Regional de Itaporanga, que passa a funcionar em prédio cedido pela Prefeitura Municipal. A
acessibilidade foi respeitada com a instalação de toda a área de atendimento ao público em
pavimento com acesso direto à rua, sem a necessidade de transpor obstáculos, níveis e ou portas
com dimensionamento inadequado.
Houve também a adoção de itens de acessibilidade nos eventos corporativos, a exemplo da Feira do
Empreendedor PB (em João Pessoa) e do Gira Calçados (em Campina Grande) com a inclusão de
percentual de deficientes dentro da força de trabalho, uso de interpretes em Libras no
credenciamento de surdos mudos, programação em Braille (Feira do Empreendedor),
disponibilização de cadeiras de rodas e infraestrutura acessível com rampas e credenciamento
preferencial para idosos, gestantes e pessoas com crianças de colo. O Sebrae fez contato também
com a Funad (Fundação de Apoio a Pessoas com Deficiência da Paraíba) e com a Associação dos
Deficientes da Paraíba que realizaram visita técnica à Feira do Empreendedor com a análise do
eventos e apresentação de sugestões de melhorias quanto à acessibilidade.
151
11. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO
11.
OUTRAS INFORMAÇÕES
SOBRE A GESTÃO
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