Resolucao e Implementacao de Metodos Numericos Para Resolucao de Equacoes Nao Lineares
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Resoluo de Problemas: Conceptualizao, Concepes, Prticas e Avaliao Joaquim Antnio P. Pinto Aluno do Mestrado em Ensino da Matemtica Nmero mecanogrfico: 030370027 Departamento de Matemtica Pura da Faculdade de Cincias da Universidade do Porto Disciplina: Educao Matemtica Docente: Professora Doutora M Manuela Soares David
Introduo
A resoluo de problemas est hoje, em Portugal, presente em todos os
currculos de Matemtica, desde o Currculo Nacional do Ensino Bsico at ao actual
Programa de Matemtica do Ensino Secundrio, onde considerada um contedo de
aprendizagem (DES, 2002), deixando assim de ser uma mera finalidade do ensino da
Matemtica. Estudos Nacionais e Internacionais reconhecem grande importncia
resoluo de problemas em Matemtica pois contribuem para o desenvolvimento de
capacidades e competncias dos alunos.
Do exposto, ressalta que a resoluo de problemas em Portugal comea a estar
presente nas nossas salas de aula e como tal, comeam a aparecer os resultados das
investigaes feitas em torno do que um problema; que concepes tm os professores
sobre a resoluo de problemas; qual a influncia da formao inicial de professores no
ensino da resoluo de problemas; e como avaliado o desempenho dos alunos na
resoluo de problemas.
Neste texto pretendemos fazer uma conceptualizao e uma anlise das
principais caractersticas da resoluo de problemas, apresentar o modelo de resoluo
de problemas proposto por Charles e Lester (1984), citado em Borralho (1995), discutir
possveis formas de avaliar a resoluo de problemas e por fim, analisar dois artigos de
pesquisa realizados por Borralho (1997) e Graa (2003) em torno das concepes e das
prticas dos professores em aulas de resoluo de problemas, de modo a perceber que
em termos de resoluo de problemas um longo caminho h ainda a percorrer.
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Conceptualizao e principais caractersticas da resoluo de problemas Quando em Zurique (1931) George Polya anunciou numa conferncia perante a
Sociedade Suia de Professores de Matemtica que tinha um novo mtodo para a
resoluo de problemas (Polya, 2003), estvamos longe de imaginar que o ensino
atravs da resoluo de problemas iria preocupar um to grande nmero de profissionais
da comunidade de educadores matemticos, donde destacamos os trabalhos de A. H.
Schoenfeld, F. K. Lester e R. Charles (Borralho, 1995).
Ao querermos que o aluno comece a pensar matematicamente pretendemos que
haja uma aprendizagem dos conceitos matemticos atravs da resoluo de problemas,
deixando de nos preocuparmos tanto com os resultados mas mais com os processos. A
Matemtica sobretudo, saber fazer: uma cincia na qual o mtodo predomina sobre o
contedo (Guzmn, 1989, em Borralho, 1995).
Polya (2003), considera que um indivduo est perante um problema quando se
confronta com uma questo a que no pode dar resposta, ou com uma situao que no
sabe resolver usando os conhecimentos imediatamente disponveis. J Lester (1980, em
Graa, 2003) considera que, para alm de o problema ser uma situao para a qual um
indivduo no dispe de um mtodo imediato de resoluo, se considera que o
empenhamento na procura dessa soluo constitui um aspecto fundamental. Para o
ensino da Matemtica importa salientar dois aspectos desta definio: s h problema se
um indivduo o quiser resolver; e no existe um mtodo eficaz para encontrar uma
soluo para o problema (Borralho, 1995). Assim, ser problema no uma caracterstica
intrnseca e imutvel de uma determinada tarefa, mas depende da relao que cada
indivduo estabelece com essa tarefa e do contexto particular em que decorre a
resoluo. Podemos inferir daqui que um estudante est perante um problema quando,
confrontado com uma questo, no dispe de um processo rotineiro conhecido para o
resolver, mas a sua curiosidade leva ao desejo de o solucionar.
A resoluo de problemas preconizada de diferentes formas consoante os
autores que se toma como referncia, no entanto as quatro fases propostas por Polya
(2003): (i) Compreenso do problema; (ii) Estabelecimento de um plano; (iii) Execuo
do plano; (iv) Verificao, so ainda hoje o fio condutor das diferentes fases
apresentadas por autores como Guzmn (1990), Hayes (1981, em Borralho, 1995).
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Tendo como pano de fundo o modelo apresentado por Polya (2003), Lester
(1980, em Borralho, 1995) vai mais longe, pois concebe um modelo onde tem em linha
de conta os processos mentais envolvidos na resoluo de problemas de Matemtica, o
que at aqui no tinha sido considerado. O seu modelo constitudo por seis fases: (i)
Fase da consciencializao; (ii) Fase da compreenso; (iii) Fase da anlise do(s)
objectivo(s); (iv) Fase do desenvolvimento do plano; (v) Fase da implementao do
plano; (vi) Fase de avaliao dos procedimentos e da soluo.
Com preocupaes semelhantes, ao nvel dos processos mentais envolvidos na
resoluo de problemas, encontramos tambm o modelo apresentado por Schoenfeld
(1985a, em Borralho 1995) caracterizado por apresentar quatro aspectos/categorias do
conhecimento e comportamento: (i) Recursos; (ii) Heursticas; (iii) Controlo; (iv)
Concepes (percepes/pr-conceitos). Assim, segundo este autor, o sucesso ou
insucesso na resoluo de problemas deve ter em conta estes quatro aspectos, pois esto
interligados, sobrepem-se e interagem entre si.
Segundo Borralho (1995) os sistemas de concepes/percepes/pr-conceitos
so a viso do mundo matemtico que cada aluno (professor e/ou resolvedor de
problemas) possui, a perspectiva com a qual cada estudante se relaciona com a
Matemtica, com as tarefas matemticas e com a resoluo de problemas de
Matemtica. O pr-conceito/percepo/crena que cada um tem sobre a Matemtica
determina o modo de abordar um problema, a nvel das tcnicas a utilizar, tempo e
empenho na dedicao ao problema, etc. Os sistemas de concepes estabelecem o
contexto no qual os recursos, as heursticas e o controlo se relacionam (p. 22).
Como estratgias para a resoluo de problemas surgem as heursticas, que no
so mais do que procedimentos destinados a resolver um problema usando regras que
possibilitem chegar rapidamente soluo ou aproximar-se dela. A heurstica
apresentada por Polya (2003) foi construda no mbito matemtico. Quanto s
heursticas apresentadas por Hayes e Lester, referidas em Borralho (1995) tm o intuito
de contribuir para a anlise dos resultados, no apenas a nvel do produto final, mas
tambm a nvel de procedimentos. Na heurstica apresentada por Schoenfeld so de
destacar as decises tomadas durante a resoluo de problemas, identificando duas
espcies de decises: decises tcticas e decises estratgicas. As decises tcticas
incluem procedimentos standard para implementar a resoluo de problemas
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(algoritmos, heursticas, etc.); as decises estratgicas fazem sentir o seu impacto na
direco que a resoluo de problemas pode tomar, e na fixao dos recursos de cada
um no processo de resoluo. A este tipo de decises, Schoenfeld chama de decises de
execuo ou de gesto (Borralho, 1995).
Na resoluo de problemas, e levando em conta o que temos vindo a referir,
facilmente se depreende que a quantidade de variveis muito grande, assim como a
sua natureza, o que torna que umas sejam mais evidentes que outras. As investigaes
que tm sido efectuadas, entre outros autores, por Lester (1980, em Borralho, 1995)
apresentam quatro categorias de variveis implicadas na resoluo de problemas: o
problema, o sujeito (o resolvedor de problemas), o processo de resoluo de problemas
e o ambiente de resoluo de problemas.
No querendo, neste texto, destacar nenhuma das variveis em particular, no
podemos deixar de fazer referncia aos processos mentais envolvidos na resoluo de
problemas, uma vez que quando tivermos de falar na avaliao da resoluo de
problemas este um aspecto que tem de ser tido em conta. Assim, destacamos uma vez
mais os estudos realizados por Charles e Lester (1984, em Borralho, 1995), que
apresentam trs tipos de factores implicados nos processos mentais de resoluo de
problemas de Matemtica: (i) Factores afectivos (presso, motivao, interesse,
resistncia aos bloqueios prematuros, perseverana, stress); (ii) Factores relacionados
com a experincia (familiaridade com o contexto e o contedo dos problemas, idade,
familiaridade com estratgias de resoluo de problemas, background matemtico
prvio); (iii) Factores cognitivos (capacidade espacial, capacidades computacionais,
capacidade lgica, capacidade de leitura).
Este conjunto de factores facilmente explica o porqu de tanto insucesso na
resoluo de problemas, apesar de o aluno possuir, teoricamente, todos os
conhecimentos necessrios para resolver um problema. Repare-se que a resoluo de
problemas compreende uma interaco do aluno com o problema, como um factor
complexo, no qual o aluno produz transformaes no s no plano material externo,
como tambm no plano mental, interno. Importa considerar a resoluo de problemas
como processo de pensamento, torna-se necessrio observ-la como actividade mental,
na qual se encontram acima de tudo as operaes bsicas do pensar, ou seja, a anlise, a
sntese, a generalizao, a abstraco e a comparao (Borralho, 1995). Inferimos
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assim, que os processos cognitivos tm uma influncia decisiva na resoluo de
problemas, e que as operaes bsicas do pensamento devem ser desenvolvidas com
cuidado, para que se possa pensar matematicamente a nvel da resoluo de problemas.
A par das estratgias cognitivas comea a ser reconhecido um papel cada vez de
maior relevncia a aspectos metacognitivos na resoluo de problemas. Flavel (1976,
em Borralho, 1995) define metacognio como o conhecimento que cada um tem dos
seus prprios processos e produtos cognitivos ou de qualquer aspecto com eles
relacionados. Temos pois, como aspectos fundamentais da metacognio: (i) o
conhecimento e controlo de si prprio e (ii) conhecimento e controlo do processo.
Assim entende-se por capacidades metacognitivas as capacidades cognitivas que so
necessrias ou teis, para a aquisio, emprego e controlo do conhecimento.
No nos podemos esquecer neste texto que o aluno tem que sentir que o
problema seu, ele tem que ter um papel central no processo de resoluo, ser um
agente activo, sujeito do seu prprio ensino. Desempenha aqui um papel importante o
professor, ao necessitar de saber dosear a sua participao, de modo a aumentar a
actividade do aluno levando sua progressiva autonomia. Salientamos, tambm, que a
resoluo de um problema pode no ser algo que se faa rapidamente, pois necessrio
desenvolver a perseverana no aluno promovendo a persistncia em vez da rapidez.
A definio de problema, por ns explorada neste texto, pressupe a necessidade
ou desejo de resolver o problema por parte do aluno. Ora, a falta de interesse ou
motivao o maior obstculo a ultrapassar por parte do aluno. A par deste, destacamos
tambm como factores que podem interferir no grau de dificuldade do problema: a
complexidade do enunciado; o modo de apresentao e representao do problema; a
dificuldade em arranjar sub-metas atingveis; a familiaridade com processos de
resoluo de problemas; e constrangimentos resultantes de equvocos no entendimento
da informao concebida no problema.
Do que foi referido at aqui depreendemos que a resoluo de problemas uma
actividade extremamente complexa. Segundo Charles et al. (1987, em Graa, 2003) a
grande quantidade de variveis em jogo na resoluo de problemas, torna complexa a
sua avaliao, pois feito um apelo a um conjunto de factores de mbito diferente, ao
uso de uma grande variedade de experincias e procedimentos, alm de exigir a
capacidade de avaliar o prprio pensamento e tambm o progresso na resoluo de
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problemas. No fundo, estamos a tentar avaliar a capacidade de usar uma srie de
estratgias e as suas atitudes em relao a essa resoluo e, assim, entramos no domnio
dos processos cognitivos, tendo tambm que levar em conta os processos
metacognitivos associados e inerentes prpria resoluo de problemas.
Estes autores, Charles et al. (1987, em Graa, 2003), identificam quatro reas
fundamentais para caracterizar o nvel de desempenho dos alunos: (i) A compreenso
do problema; (ii) O desenvolvimento de um plano; (iii) A implementao do plano; (iv)
A procura de resposta ao problema.
Lester et al. (1992, em Graa, 2003) salienta a importncia do pensamento do
aluno, que deve ser estimulado pelo professor, pois pode assim fazer registos
sistemticos das observaes realizadas ou utilizar instrumentos mais estruturados tais
como escala de classificao ou lista de verificao.
No podemos deixar de referir que segundo Kilpatrick (1991) a avaliao, da
resoluo de problemas, deve usar uma escala holstica, pois este autor considera a
resoluo de problemas como uma tarefa de composio escrita, em que o aluno deve
no s encontrar uma soluo para o problema, que seja pessoalmente satisfatria, como
tambm deve descrever por escrito uma soluo que satisfaa o leitor.
Concepes e prticas pedaggicas dos professores Da anlise feita aos artigos de pesquisa, referidos na introduo, de salientar
que segundo Fernandes, (1991, em Graa 2003) as concepes referem-se s ideias
que os indivduos tm de si prprios, da Matemtica, dos problemas, da escola e do
mundo em geral. Estas, tomando como referncia Pajares (1992, em Graa 2003),
formam-se cedo e tendem a manter-se, persistindo apesar das contradies causadas
pela razo, pelo tempo e pela experincia, salienta mesmo que as concepes ficam
perfeitamente definidas a partir do tempo de aluno. Assim, para Ponte (1992, em Graa
2003), estudar as concepes dos professores implica salientar os valores, as
motivaes, os eixos principais do pensamento dos actores fundamentais do processo
educativo, o que pelas variveis envolvidas se torna um esforo difcil de fazer.
Podemos pois salientar que a forma como os professores interpretam e
implementam o currculo influenciada significativamente pelos seus conhecimentos,
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experincias e convices, o que inevitavelmente se reflecte nas decises que tomam
(Graa, 2003).
O estudo feito por Graa (2003) mostra que os professores observados se
referem de forma muito positiva relativamente s suas concepes sobre a resoluo de
problemas e, ainda que existe uma forte coerncia entre as suas concepes e as suas
prticas neste domnio, dado que a resoluo de problemas est absolutamente integrada
na forma como desenvolvem o currculo de Matemtica nas suas aulas (p. 68).
Concluso divergente dos resultados referidos por Ponte (1992, em Graa 2003),
Thompson (1992, em Graa 2003), Vale (1993, em Graa 2003) e Delgado (1993, em
Graa 2003), no que se refere relao entre as concepes e as prticas no domnio
da resoluo de problemas e seu ensino, pois estes autores relatam que esta relao
marcada pela inconsistncia.
Mas, dado que estes professores esto fortemente motivados e possuem
concepes positivas na rea da resoluo de problemas desde o seu tempo de
estudantes, os resultados obtidos so consistentes com os apresentados por alguns
investigadores (Clark e Peterson, 1986; Nespor, 1987; Pajares, 1992, em Graa 2003),
que referem que quanto mais cedo uma concepo se incorporar no sistema de
concepes mais dificilmente se alterar, e ainda que as concepes sobre o ensino
ficam definidas a partir do tempo de aluno.
No que diz respeito avaliao da resoluo de problemas existe uma diferena
significativa entre as concepes e as prticas dos professores estudados por Graa
(2003). Estes professores esto conscientes da importncia de incluir na planificao
das tarefas a desenvolver os mtodos para avaliar as diversas componentes da resoluo
de problemas, embora nem todos o concretizem na respectiva prtica, no dando assim
visibilidade aos olhos dos alunos dos aspectos que consideram relevantes nesse
domnio. O conhecimento da forma como os alunos participam nas tarefas de resoluo
de problemas, e comunicam os seus raciocnios, considerado fundamental para a sua
avaliao neste domnio, por estes professores, constatando-se, no entanto, que a
observao dos respectivos alunos na resoluo de problemas se baseia
fundamentalmente numa avaliao informal, j que nenhum destes professores realiza
de uma forma sistemtica qualquer registo de aula (p. 69-70).
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Este estudo salienta ainda que a avaliao da resoluo de problemas um
domnio de grande complexidade, mesmo para professores com reconhecida
experincia, como era o caso dos professores envolvidos.
Refere ainda que deve ser dada grande importncia resoluo de problemas na
formao inicial de futuros professores de Matemtica: No discordamos de que tal no
deva ser feito, mas o estudo apresentado por Borralho (1997) refere que apesar dos
futuros professores de Matemtica terem tido duas disciplinas na Licenciatura em
Ensino da Matemtica onde a resoluo de problemas foi abordada, a realidade que
quando foram para a sala de aula mantiveram-se as concepes do tempo de alunos do
ensino secundrio, onde nunca tinham resolvido problemas, mostrando os resultados
que a relao entre a formao inicial e a prtica de ensino destes futuros professores
muito reduzida. O modelo de ensino protagonizado pelos seus professores do ensino
secundrio prevalece quando, estes futuros professores de Matemtica, preparam e
implementam uma aula (Borralho, 1997).
Do que tem sido a nossa prtica lectiva, a resoluo de problemas surge como
uma forma, entre outras, de colocar os alunos numa situao de fazer matemtica
como preconizado em DES (2002), e ainda contribui para uma maior motivao
permitindo reduzir o insucesso a Matemtica.
Temos que estar conscientes que s se aprende a resolver problemas resolvendo
problemas e que s transferimos para as nossas aulas procedimentos que dominemos,
um possvel caminho para deixar todo o processo da resoluo de problemas
transparente aos olhos dos alunos o professor apresentar-se como um resolvedor de
problemas, e no como um solucionador de problemas desde o seu incio. necessrio
que o professor trabalhe o problema desde o seu incio, caminhando devagar atravs do
processo de resoluo (Borralho, 1995; p. 48).
Do nosso ponto de vista e da nossa experincia o mais complicado a avaliao
do desempenho dos alunos na resoluo de problemas, pensamos ser aqui, neste
momento, que temos de concentrar mais esforos de modo a superar esta grande
dificuldade.
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Consideraes finais Pelo que acabmos de escrever, a resoluo de problemas uma tarefa que
envolve uma enorme quantidade de variveis, cada uma mais complexa que a outra.
Ser por este facto que no sabemos como introduzir a resoluo de problemas numa
sala com alunos completamente desmotivados? Poder a resoluo de problemas ser
convenientemente introduzida e acompanhada numa turma com trinta alunos? Ser a
resoluo de problemas uma boa estratgia para recuperar lacunas ao nvel dos
conceitos bsicos e estruturantes do pensamento matemtico?
Por desconhecermos se existe investigao volta das questes colocadas,
achamos pertinente coloc-las aqui, no entanto, no queremos terminar este texto sem
levantar uma ltima questo: Como optimizar a resoluo de problemas no
ensino/aprendizagem da Matemtica?
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Referncias bibliogrficas APM (1988). Renovao do currculo de Matemtica. Lisboa: APM Borralho, A. (1995). Resoluo de problemas: Uma perspectiva para abordar o ensino/aprendizagem da Matemtica. Em, A. Borralho e M. Borres (Eds.), Ensino/Aprendizagem de Matemtica: Algumas perspectivas metodolgicas (pp. 9-65). vora: Universidade de vora. Borralho, A. (1997). O Ensino da resoluo de problemas de Matemtica por parte de futuros professores: Relaes com a sua formao inicial. Em, D. Fernandes, F. Lester, A. Borralho & I. Vale (Eds.), Resoluo de problemas na formao inicial de professores de Matemtica Mltiplos conceitos e perspectivas (pp. 129-157). Aveiro: GIRP. DES (2002). Matemtica A. Lisboa: Ministrio da Educao. Graa, M. (2003). Avaliao da resoluo de problemas: Que relao entre as concepes e as prticas lectivas dos professores? Quadrante, 12(1), 53-73. Guzmn, M. (1990). Aventuras matemticas. Lisboa: Gradiva Kilpatrick, J. (1991). Algumas questes na avaliao da resoluo de problemas em Matemtica. Em, Avaliao: uma questo a enfrentar. Lisboa: APM Polya, G. (2003). Como resolver problemas. Lisboa: Gradiva JOAQUIM ANTNIO PINTO [email protected], 13 de Outubro de 2003
IntroduoConceptualizao e principais caractersticas da resoluo dConcepes e prticas pedaggicas dos professoresConsideraes finaisReferncias bibliogrficas