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De acordo com a composição química:

• (al cálcica+ mínimo de 456 de (a• (al magnesiana+ 7&6 no mínimo de 8g

9evendo sempre a soma de (a e 8g ser superior a %56, os componentes argilososdevem somar no má!imo 56. A proporção residual de (   O

2  deverá ser in"erior a :6,

quando a amostra "or retirada do "orno e in"erior a ;&6 quando retirada de outro local.

Segundo o rendimeno em pasa:

2ntende-se por rendimento em pasta o valor do volume de pasta de cal obtido com umatonelada de cal viva. 2ssa pasta é uma suspensão coloidal que se obtém na operação de e!tinçãoda cal viva. <ara todos os e"eitos, a pasta de cal pode ser considerada como o aglomerante

realmente utilizado na construção. 9o ponto de vista econ*mico, é primordial o conhecimentodo rendimento em pasta porque o produto comprado é a cal viva e o produto utilizado, a pastade cal.

• =e o rendimento em pasta "or maior que ;,>7, a cal será denominada gorda.• =e in"erior, magra.

!RO!RI"DAD"S DA CALA cal virgem é um produto de cor branca que se apresenta sob a "orma de grãos de grandetamanho e estrutura porosa, ou em p.

a/!#asicidade:

  8enor ou maior "acilidade na aplicação das argamassas comorevestimento. A cal é plástica se espalha "acilmente, resultando numa super"ície lisa sobo rasto da colher de pedreiro. =e ela é arrastada por se agarrar $ colher, conduz $ produção de trincas ou se desgarra da parede. A cal magnesiana produz argamassas mais bem trabalháveis que a cal cálcica.

 b/ Reração: A carbonatação do hidr!ido realiza-se com perdas de volume, razão pelaqual o produto está su1eito $ retração, cu1a consequncia é o aparecimento de trincas nosrevestimentos. A introdução da cal na mistura com agregado, reduz os e"eitos daretração, a proporção da pasta de cal na argamassa deve obedecer a um limite mínimo,abai!o do qual dei!a de ser trabalhável. A cal cálcica tem maior capacidade desustentação da areia do que a variedade magnesiana.

c$ Rendimeno

d/ "ndurecimeno: (omo é necessária a absorção de (   O2  do ar para o endurecimento

da cal aérea, esse material não endurece debai!o de água. endurecimento é lento por raz)es evidentes+ camadas espessas permanecem "racas em seu interior durante longo período de tempo. Além da carbonatação, o endurecimento da cal se dá também pelacombinação do hidr!ido com a sílica que se encontra na areia que constitui aargamassa.

"%&I'ÇÃO DA CAL

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A hidratação da cal virgem é obtida mediante adição de água, processo conhecido por e!tinção da cal. A hidratação é uma reação altamente e!otérmica, acompanhada de aumento devolume. Na variedade cálcica de grande pureza, o processo é violento.

A reação de hidratação da cal virgem pode resultar na produção de hidr!ido em "ormacristalina ou coloidal, em proporção que depende das condiç)es mantidas durante a reação. s

cristais de hidr!idos de cálcio "ormam-se e desenvolvem-se devagar, enquanto o hidr!idocoloidal se "orma com grande rapidez.A hidratação da cal virgem altamente cálcica é muito violenta, podendo ocorrer a queima

devido $ grande elevação de temperatura, que pode atingir ?5&' (. Na e!tinção da cal cálcica, usualmente gorda, deve-se evitar a violenta elevação de

temperatura, controlando o processo. Na cal magnesiana ocorre o contrário.

• "(inção r)pida: tempo ¿  5 min. (oloca-se a cal na água, nunca o inverso,

deve ser observada e ao mais leve sinal de desprendimento de vapor, proceder auma rápida agitação e adicionar mais água.

• "(inção m*dia:  entre 5 ¿ t ¿ :&. Adiciona-se agua su"iciente para

"azer submergir parcialmente o material, a agitação será ocasional e havendodesprendimento de vapor, adicionar agua aos poucos.

• "(inção #ena: ¿  :& min. A quantidade de água deve ser su"iciente para

umedecer o material, aps o início da reação, adicionar agua aos poucos, não sedeve proceder agitação durante o processo.

@ma vez terminada a e!tinção, a pasta deve ser envelhecida, para que a hidratação secomplete inteiramente, de 4 a ;& dias.

processo de hidratação da cal virgem pode ser conduzido naturalmente, por e"eito daabsorção da umidade dor ar, contudo, é acompanhado de carbonatação, tornando o produtointil como aglomerante.

A e!tinção se dá na prpria obra, é usual o emprego de um tanque de madeira, de plantatrapezoidal e "undo inclinado, onde procede $ reação de hidratação, aps a qual o produto passa por peneiras na parede lateral in"erior, daí se destina a tanque se deposito para ser envelhecida.

CAL +IDRA&ADA

<roduto manu"aturado que so"reu em usina o processo de hidratação. B apresentada como produto seco, em "orma de "locos de cor branca. 2stágios do processo de hidratação "eito emusina+

a/ A cal virgem é moída ou pulverizadaC b/ material moído é completamente misturado com a quantidade e!ata

de água necessáriaCc/ A cal assim hidratada é separada da não hidratada e das impurezas por 

 peneiramento, por ar ou por outro processo.

A cal hidratada o"erece sobre a cal virgem algumas vantagens, entre elas a maior é a"acilidade de manuseio, transporte e armazenamento. B um produto pronto para ser usado,eliminando em canteiro a operação de e!tinção e envelhecimento. =endo um produto seco, pulverulento, o"erece maior "acilidade de mistura na elaboração das argamassas do que a pastade cal resultante da e!tinção da cal virgem. Além disso, não está su1eito aos riscos provocados pela hidratação espontDnea da cal e por incndios, que poderão ocorrer durante o seu transportee armazenamento. A plasticidade das argamassas preparadas com cal hidratada é in"erior $ das

argamassas "eitas com pasta de cal resultante da e!tinção da cal viva. 9o mesmo modo, orendimento econ*mico é menor, assim como a capacidade de sustentação da areia.

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CAL DOLO,-&ICA

<roduzida a partir de calcários dolomíticos, o"erece di"iculdade em vista da e!pansãoque acompanha p seu processo de endurecimento. corre a e!pansão de hidratação durante a

e!tinção da cal virgem, quando o !ido se trans"orma em hidr!ido. A hidratação da caldolomítica é lenta, restando sempre uma proporção de !ido de magnésio livre, o qual sp"rehidratação posterior ao emprego da argamassa, proporcionando aparecimento de "issuras edestruição da estrutura do material.

FA.RICAÇÃO DA CAL

A calcinação do calcário se processa em temperaturas acima de >5&'( e abai!o de;7&&'(. 2m temperaturas in"eriores, o cozimento é incompleto, resultando um produtosubcozido de rendimento in"erior. 2m temperaturas acima de ;7&& '(, !ido de cálcio começa acombinar-se com as impurezas, resultando também em um produto de qualidade in"erior.

/"SSO

0ermo genérico de uma "amília de aglomerantes simples, constituídos basicamente desul"atos mais ou menos hidratados e anidros de cálcioC são obtidos pela calcinação da gipsitanatural, constituída de sul"ato biidratado de cálcio geralmente acompanhado de uma certa proporção de impurezas, como sílica, alumina, !ido de "erro, carbonatos de cálcio e magnésio. total das impurezas varia desde uma porção muito pequena até um limite má!imo de cerca deE6.

A desidratação da gipsita por calcinação, dentro do limite das temperaturas e press)es

correntes na operação de cozimento, conduz $ "ormação dos seguintes sul"atos+

• "nre 0112C a 0312C:  são produzidas duas variedades de semi-hidratos - =

O4Ca  e ;F7   H 

2O  G denominados al"a e betaC

• "nre 0112C e 4112C: apro!imadamente são produzidas duas variedades de

sul"ato-anidro solvel - S O4Ca  G derivados, dos semi-hidratos e também

denominados al"a e betaC• "m emperauras superiores a 4112C+ é produzido o sul"ato anidro- insolvel.

s semi-hidratos e os sul"atos-anidro solveis, colocados em presença da água, emtemperatura ordinária, reconstituem o sul"ato biidratado original. 2ssa combinação "az-se com a produção de uma "ina malha cristalizada, interpenetrada, responsável pela coesão do con1unto.0al "en*meno, conhecido pelo nome de pega do gesso, é acompanhado de elevação detemperatura, por ser a hidratação uma reação e!otérmica.

sul"ato-anidro insolvel não é suscetível a reidratação rápida, sendo praticamenteinerte, e por esse motivo, participa do con1unto como material de enchimento, como a areia naargamassa.

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 No #rasil, o gesso é um produto escasso, caro e pouco empregado como aglomerante.2!istem no Nordeste, algumas 1azidas situadas a uma distDncia que torna impossível o seu usoem escala apreciável nos trabalhos de construção, o qual se restringe, a aplicaç)es de menor volume, especialmente em ornamentaç)es. 2m nosso mercado é encontrado em sacos de 5& aE& Hg com os nomes de gesso ou gesso-molde

!RO!RI"DAD"S: No estado em que se encontra no mercado, o gesso é um p branco, de elevada "inura,

cu1a densidade aparente varia de &,4 a ;,&&, diminuindo com o grau da "inura, =ua densidadeabsoluta é de cerca de 7,4.

a/ !ega:  gesso misturado com a água começa a endurecer em razão da"ormação de uma malha imbricada, de "inos cristais de sul"ato hidratado. 9epois doinício da pega, o gesso, tal como os outros aglomerantes, continua a endurecer,ganhando resistncia, num processo que pode durar semanas. A velocidade de

endurecimento das massas de gesso depende dos seguintes "atores+ temperatura e tempode calcinação, "inura, quantidade de água de amassamento, presença de impurezas ouaditivos.

A calcinação realizada em temperaturas mais elevadas ou durante tempo maislongo conduz $ produção de material de pega mais lenta, porém de maior resistncia.Iessos de elevada "inura dão pega mais rápida e atingem maiores resistncias, em razãodo aumento da super"ície especí"ica para a hidratação.

A quantidade de água de amassamento in"luencia negativamente o "en*meno da pega e do endurecimento, quer por de"icincia, quer por e!cesso. A quantidade tima seapro!ima da quantidade terica de água necessária $ hidratação ;>,E6/.

A presença de impurezas, que naturalmente ocorre na gipsita original, diminuimuito a velocidade de endurecimento. <ode-se também reduzir o tempo de pegamediante o emprego de aditivos apropriados, como retardadores, cola, serragem "ina demadeira, sangue. (ontrariamente, outras substancias, tais como sal de cozinha ou ogesso hidratado, são aceleradores de pega. A cal hidratada, em mistura com até cerca de;56, melhora as qualidades plásticas da pasta.

 b/ Resis5ncia mec6nica:  As pastas de gesso, depois de endurecidas,atingem resistncia a tração entre &,4 e :,5 8pa e $ compressão entre 5 e ;5 8pa. Asargamassas com proporção e!agerada de areia alcançam resistncia $ tração ecompressão muito mais reduzida.

c/ Ader5ncia: As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem aoti1olo, pedra e "erro, e aderem mal $s super"ícies de madeiro. A aderncia "erro-gesso,embora traduza uma compatibilidade "ísico-quimica entre os dois, tem o de"eito de ser instável, permitindo a corrosão do metal.

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d/ Iso#ameno+ As pastas endurecidas de gesso gozam de e!celentes propriedades de isolamento térmico, isolamento acstico e impermeabilidade ao ar. =uacondutibilidade térmica é muito "raca.

FA.RICAÇÃO DO /"SSO

<ode-se realizar a calcinação da gipsita segundo processos primitivos. 2ntre os processosmodernos, podem citar-se os "ornos de marmita e os "ornos rotativos. No processo da marmita, agipsita pulverizada é aquecida dentro de um grande recipiente com capacidade de ;& a 7& ton. material e agitado e aquecido por "ogo indireto. 2ntre ;&& a ;;& ' (, a umidade super"icial éeliminada, ocorrendo a desidratação entre ;7& a ;5&'(. A água de hidratação é eliminada sob a"orma de vapor, com uma agitação violenta que se assemelha $ "ervura. 2sta continua até que ahidratação de ; e J molécula de água se complete, ocasião em que o material entra eme!pansão. gesso neste estágio é denominado de primeira cozedura e se constitui principalmente de semi-hidratos.

=e se der continuidade ao processo mediante elevação das temperaturas até ;%& '(,

eliminar-se-á o restante da água de hidratação, observando-se nova "ervura. material assim produzido, de segunda cozedura será de pega mais rápida. processo mais moderno empregaos "ornos rotativos. @ma variedade bem conhecida de gesso de acabamento é o chamadocimento branco.

A!LICAÇ7"S

 Na construção civil, é usado especialmente em revestimentos interiores. material presta-se admiravelmente a este tipo de serviço, quer usado simplesmente como pasta obtida pelo amassamento do gesso com água, quer em cimento com areia, sob a "orma de argamassa.

revestimento de gesso em pasta ou em argamassa, tal como acontece com o

revestimento "eito com argamassas de cal e areia, é "eito quer em uma nica camada, quer emduas ou trs. <ode-se proceder ao alisamento "inal da super"ície do revestimento com a colher ou desempenadeira, ou com a raspagem "inal, quando o material 1á adquiriu dureza su"iciente.9e qualquer "orma o acabamento é sempre muito bom, podendo alcançar polimentose!cepcionais.

material não se presta para aplicaç)es e!teriores por se deteriorar em consequncia dasolubilização na água.

8uito usado na "abricação de ornamentos, painéis para paredes e "orros, etc., sempre produtos de "ino acabamento.

A/LO,"RA'&"S "S!"CIAISCimeno Sorea#: <reparados por mistura de magnésia calcinada com cloreto de zinco e !idode zinco com cloreto de magnésia. A magnésia calcinada, "inamente pulverizada, é misturadacom o agregado a ser cimentado, grão de quartzo, mármore, areia ou abrasivos. Keita a mistura aseco, na proporção conveniente, o cloreto de magnésio, em solução de 77' #aume deconcentração, é adicionado em quantidades necessárias para obter-se uma argamassatrabalhável. 2sse cimento dá pega em tempo in"erior a 7? horas, dependendo das proporç)es dos elementosconstituintes, e endurece completamente antes de ? meses. material resultante é duro e resistemuito bem a abrasão. =o"re, entretanto, a ação da água, deteriorando-se quando repetidamente

molhado.

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Cimenos Resisenes 8 Ação de 9cidos: 9e modo geral, os aglomerantes usuais utilizados emconstrução tm comportamento em meio alcalino, não resistindo, porém, ao ataque de meiosácidos. 9e um modo geral, os aglomerantes resistentes $ ação de ácidos, são produtos orgDnicos,usualmente resinas e plásticos+

a/ Furan: Lesinas "uran derivam do composto orgDnicoC 

4 H 

4O

, e são produtos dee!cepcionais qualidades de resistncia a uma larga variedade de agentes corrosivos,e!ceto ácido nítrico, ácido sul"rico concentrado, ácido cr*mico e cloro. =ão conhecidasem dois componentes, um p e um líquido, que se misturam no local do emprego. =ua pega se dá em uma hora apro!imadamente, e endurece aps E dias.

 b/ Cimenos en;#icos+ =emelhante aos cimentos de resina "uran. =eu comportamento nãoé satis"atrio em meio alcalino.

c/ Resinas ep;(i: 0ambém derivam do "enol. =uas propriedades se assemelham $s doscimentos "enlicos e resinas "uran. 0em e!cepcionais propriedades de adesão, sendotambém utilizados para reparaç)es de concreto dani"icado, por permitirem per"eitaligação entre concreto novo e concreto velho.

d/ "n(ore: o en!o"re "undido é utilizado como aglomerante resistente $ ácidos. Não éusado em mistura com materiais inertes.

CAL !O<OL='ICAs romanos descobriram que, misturando uma cinza vulcDnica encontrada nas

 pro!imidades do 3esvio com cal hidratada, obtinham um aglomerante que endurecia sob água.A cal hidratada entra em proporção variável de 75 a ?5M, é um aglomerante em desuso.

CAL ,"&AL>R/ICA=emelhante ao anterior, onde a pozolana é substituída pela escria de alto "orno "inamente

 pulverizada.

CAL +IDR9?LICA:  nome cal hidráulica é aplicado a uma "amília de aglomerantes de composição variada,

obtidos pela calcinação de rochas calcárias que contenham uma porção de materiais argilosos.  produto goza da propriedade de endurecer sob a água.

B "abricada por processos semelhantes ao da "abricação da cal comum. A e!tinção, nestecaso, tem duplo ob1etivo+ hidratar o !ido de cálcio presente, trans"ormando em hidr!ido, paraevitar posteriores e!pans)es nocivas ao comportamento do material e, ao mesmo tempo,aproveitar o e"eito mecDnico dessa e!pansão para obter pulverização natural do produto. Aoperação de e!tinção da cal hidratada é delicada, onde a proporção de água utilizada nunca deveultrapassar os limites convenientes, para evitar a eventual hidratação dos silicatos produzidos.

Aps a e!tinção da cal hidráulica, o produto é peneirado e se encontra em condiç)es dee!pedição e emprego.

Apesar de seu nome, não é apropriada para construç)es sob água. =ua pega é muito lenta,o que a torna mais adequada a emprego de menos responsabilidade, principalmente emcimentos de alvenaria.