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Olá Educador Inclusivo,

Nesse evento vimos uma nova maneira de adaptar a�vidades para alunos com deficiência e ver o aluno aprender em 2021, independente do diagnós�co.

Um dos grandes desafios da inclusão é conscien�zar todos de que é direito de toda criança ter acesso à a�vidades e conteúdos adaptados às suas condições �sicas e cogni�vas, sejam eles pedagógicos, espor�vos, jogos recrea�vos, a�vidades de lazer, entre outros.

Muitos não sabem, mas toda a�vidade é adaptável e as adaptações devem ser feitas mediante à necessidade de cada pessoa, respeitando a sua faixa etária e, principalmente, tendo em vista que estamos sempre em constante aprendizagem e que a educação deve ser inclusiva e para todos.

Por isso quero te dar os parabéns pra você que está aqui, que decidiu estar presente na Transformação Inclusiva 2021.

Material exclusivo da Transformção Inclusiva 2021 - Instituto Itard - venda proibida

Resumão

TRANSFORM

Inclusiva 2021

AÇÃO

Por que acreditamos que TODOS PODEM APRENDER?

Aqui no Ins�tuto Itard nós não estudamos só as teorias, nós estudamos e analisamos a prá�ca de educadores que conseguiram sucesso com alunos com as mais diferentes deficiências e diagnós�cos. O que eles fizeram que deu certo, tanto no âmbito da técnica pedagógica para adaptar uma a�vidade, mas também das a�tudes no relacionamento com os alunos.

Nós mapeamos até agora 22 a�tudes que todos os educadores inclusivos de sucesso têm.

A a�tude que considero mais importante é a seguinte:

Ver a pessoa incrível que existe além do diagnós�co.

Educadores inclusivos que têm essa a�tude, eles são capazes de acreditar que seu aluno pode aprender.

De fato, um educador inclusivo é aquele que acredita que todos podem aprender.

O que muitos não sabem é que acreditar que todos podem aprender tem embasamento cien�fico.

“Todos os seres humanos são modificáveis, sem exceção: apesar de qualquer obstáculo pré concebido (condições inatas); mesmo que a pessoa tenha problemas e�ológicos (Síndrome de Down, por exemplo); mesmo que tenha idade avançada; e, mesmo que tenha séria restrição ou incapacidade �sica e ou mental.”

Feuerstein, Rand e Rynders (1988) - primeiro postulado sobre a modificabilidade dos seres humanos

"Todas as crianças podem aprender e se desenvolver [...] As mais sérias deficiências podem ser compensadas com ensino apropriado, pois, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental»

Vygotsky LS. Obras completas. Tomo cinco: Fundamentos de Defectologia. Havana: Editorial Pueblo Y Educación;1989.


Neuroplas�cidade é a propriedade do cérebro se modelar, adaptar ou auto-organizar suas conexões neurais em reflexo a novas experiências. Também conhecida como plas�cidade cerebral, o fenômeno é descrito pela capacidade do cérebro se modificar para se adaptar a lesões.

Nosso cérebro contém mais de 86 bilhões de neurônios na fase adulta. Eles são geradas por um processo chamado neurogênese. Antes se acreditava que a neurogênese ocorre apenas durante a formação do cérebro, mas é um processo con�nuo e responsável por expandir nossas redes neurais. Evento integrante sobretudo da neuroplas�cidade no aprendizado.

“O treino mental tem o poder de mudar a estrutura �sica do cérebro”Alvaro Pascual-Leone – Professor de Neurologia da Harvard Medical School.

Como vimos, com os es�mulos certos o cérebro é capaz de se reorganizar e aprender. Portanto, todos podem aprender e o papel do educador é fazer a mediação entre o aluno e o conhecimento, mesmo que o aluno tenha alguma deficiência ou dificuldade de aprendizado.

Só que isso não é fácil de fazer. Não é fácil saber quais são os es�mulos certos que irão promover o aprendizado do aluno.

Existem ainda alguns erros que atrapalham o desenvolvimento. Separamos a seguir os cinco principais.

ERRO 1: PRATICAR A INCLUSÃO DE ESPERANÇA

Um dos principais mo�vos é quando não entendemos quais os es�mulos que o aluno realmente precisa para se desenvolver.

Muitos alunos com deficiência são matriculados todos os dias e para alguns são feitas algumas perguntas para preencher um formulário, uma conversa com a família, a coleta de alguns documentos e laudos e no geral essas informações ficam arquivadas e são de pouco proveito.

Depois o aluno é direcionado para o AEE e espera-se, quase que por um milagre, que o AEE resolva tudo com a�vidades diversas.


Chamo isso de inclusão de esperança. A gente coloca a criança dentro do sistema educacional na esperança que ela seja inclusa.

Só que a inclusão de esperança não funciona.

Não adianta esperar que a criança aprenda sozinha, ou que ela tome par�do para ser protagonista do seu próprio aprendizado. É necessário que alguém faça uma intervenção e geralmente quem toma essa inicia�va é o professor do AEE.

O educador inclusivo é a pessoa que decide fazer essa intervenção dar certo. É a pessoa que “compra a briga” pelo aluno, que defende o aluno, que luta pelo aluno, que não só faz o trabalho dele, mas inspira os outros a fazerem o melhor também.

ERRO 2: NÃO TER UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Colocamos o aluno para pintar, recortar, dobrar, trabalhar com jogos, fazer colagem, ou se o aluno for de anos mais avançados, fazemos a adaptação de uma a�vidade, diminuindo o número de perguntas, diminuindo a quan�dade de conteúdo, facilitando para o aluno de uma forma ou de outra.

Só que o tempo vai passando e aquele aluno não apresenta desenvolvimento.

Mesmo com as a�vidades adaptadas, enquanto a turma aprende 100%, o aluno com deficiência aprende 10% do proposto, isso quando aprende.

Parece que todas aquelas a�vidades que a gente prepara não estão levando o aluno a lugar nenhum, pois o aluno con�nua sem prestar atenção, sem entender o conteúdo do currículo, sem lembrar das aulas, sem conseguir fazer as a�vidades com autonomia, sem ir para o próximo nível de desenvolvimento.

Mas por que todos esses es�mulos, ou seja, por que todas essas a�vidades que eu criei com tanto amor e carinho, não estão ajudando meu aluno a evoluir?

Isso acontece porque hoje o sistema educacional não possui de forma estruturada uma avaliação diagnós�ca que dê ao educador uma visão das reais dificuldades do aluno.

As dificuldades do aluno podem ser tanto pré-acadêmicas quanto acadêmicas e só uma boa avaliação diagnós�ca irá evidenciar isso.


Afinal, como vamos ajudar corretamente quando não sabemos quais são os reais desafios do aluno?

Não fazer uma avaliação diagnós�ca considerando tanto o pré-acadêmico quanto o acadêmico é um dos principais erros que impedem as a�vidades adaptadas de funcionarem.

Isso porque o aluno pode ter demandas no pré-acadêmico como na área de linguagem, socialização, autocuidados, desenvolvimento motor ou desenvolvimento cogni�vo

Exemplos de erros de avaliação diagnós�ca do pré acadêmico:

Querer trabalhar diálogo em uma criança que não sabe imitar;Tentar alfabe�zar um aluno que não se comunica;Requerer tempo de atenção de um aluno que não sabe fazer pareamento de objetos.

O aluno pode ter demandas no acadêmico também como a falta de um conhecimento fundamental para um certo conteúdo escolar, ou seja, para o acadêmico. Também precisamos fazer uma avaliação diagnós�ca dos conhecimentos acadêmicos do aluno.

Exemplos de erros de avaliação diagnós�ca do acadêmico:

Tentar ensinar interpretação de textos para um aluno que não sabe argumentar;Tentar ensinar história do Brasil para um aluno que não sabe contar sua própria história;Tentar ensinar os nomes dos con�nentes para um aluno que não sabe o nome da rua em que mora.

O assunto de avaliação diagnós�ca é muito grande, mas vimos aqui os principais erros e que sem essa avaliação fica impossível saber por onde começar uma intervenção eficaz.

ERRO 3: NÃO FAZER UM PLANO DE INTERVENÇÃO

Mas vamos ir além. Porque só conhecer as dificuldades do aluno não é a solução.


Uma avaliação diagnós�ca permite conhecer as reais dificuldades do aluno com deficiência, mas pouco diz sobre o que deve ser feito em seguida.Em outras palavras, é importante a gente saber que o aluno tem dificuldade de escrever, dificuldade de concentração, dificuldade de entender, de interpretar, de se comunicar, de memorizar, mas só saber isso não me diz o que exatamente fazer em seguida.

Tá! Eu entendi que o aluno precisa de mim, quero fazer a inclusão de verdade, vou lutar essa luta junto com o aluno, sei que ele tem todas essas dificuldades, mas e agora?

Acreditar que todos podem aprender, decidir fazer a diferença na vida do aluno e conhecer as dificuldades é só o começo.

Precisamos saber qual é a próxima a�vidade que esse aluno precisa! Esse é um dos grandes segredos das a�vidades adaptadas que realmente funcionam.

Qual é a a�vidade que, diante da situação de vida específica do aluno, fará ele subir o próximo degrau do desenvolvimento? Sem a a�vidade certa, sem o es�mulo certo, o aluno não vai evoluir tudo aquilo que ele pode evoluir.

Ou seja, como um educador inclusivo faz a adaptação de a�vidades? Ele entrega para o aluno exatamente as a�vidades que esse aluno precisa para evoluir, de acordo com o quadro atual dele.

Essas a�vidades não devem ser entregues ao acaso, elas precisam pertencer a um plano de intervenção estruturado e específico para a realidade do aluno, onde seja possível medir o progresso.

ERRO 4: NÃO USAR TÉCNICAS INCLUSIVAS PARA ADAPTAR ATIVIDADES

Por mais que você entregue para o aluno exatamente a a�vidade que ele precisa fazer para evoluir, muitas das vezes, o aluno não presta atenção, não gosta de par�cipar, não consegue realizar, não tem interesse. Às vezes fica indiferente, ou corre pela sala, ou pode até mesmo ser agressivo.

Ou seja, não basta saber exatamente o que o aluno precisa fazer agora, amanhã e depois, mas é preciso saber como adaptar esses es�mulos para a realidade do aluno, para que ele par�cipe, interaja, tenha interesse, se envolva de fato com a a�vidade.


Por exemplo, não adianta o professor construir a a�vidade perfeita, se o aluno não prestar atenção.

Então, o educador inclusivo acredita que todos podem aprender, decide fazer a diferença na vida do aluno, conhece as dificuldades dele, encontra a a�vidade certa que fará o aluno avançar para o próximo nível e de alguma forma usa estratégias para ca�var o aluno a realizar aquela a�vidade, tornando a a�vidade acessível ao aluno tanto fisicamente, quanto intelectualmente.

É assim que a adaptação de a�vidades realmente funciona.

Essa é uma visão geral das atribuições e capacidade que o educador inclusivo

Porque uma vez que você sabe exatamente como inspirar a todos com a mensagem que todos podem aprender, uma vez que você sabe, através de uma avaliação estruturada, qual é o estado atual do aluno e qual é o próximo passo para aquele aluno, uma vez que você sabe quais as estratégias para tornar a a�vidade acessível para o aluno, para que ele faça a a�vidade certa para ele hoje, a par�r desse momento, você passa a proporcionar uma inclusão de verdade, independente do diagnós�co ou dos recursos.

Porque quando sabemos exatamente o que fazer e temos as técnicas certas, descobrimos que não precisamos de tantos recursos assim: dá para fazer muito com pouco.

ERRO 5: NÃO TER UMA REDE DE APOIO EDUCACIONAL

Por mais que nosso trabalho seja incrível na escola, as horas-aula do sistema educacional podem não ser suficientes e nosso aluno talvez precise de uma rede de apoio no âmbito educacional, fora da escola.

Essa rede de apoio pode ser a própria família do aluno ou, um professor par�cular que geralmente é um educador inclusivo disposto a ir além dos limites da sala de aula, expandindo seu potencial de atuação, isso pode trazer bene�cios tanto para a família e o aluno, mas também para o educador.

Mas meu aluno não tem essa rede de apoio educacional. E agora?


Realmente não são todas as famílias que estão aptas a oferecer essa rede de apoio e faltam profissionais da educação especializados para oferecer um reforço inclusivo eficiente.

Às vezes o educador sabe do que o aluno precisa, sabe das a�vidades que ele tem que realizar, sabe quais es�mulos usar, sabe que estratégias aplicar em cada hora, mas percebe que seu tempo com o aluno é pouco.

Ele sabe, lá no fundo, que aquelas horas ali na escola com o aluno são poucas e gostaria de ter mais tempo para ficar com seu aluno, pois assim o aluno aprenderia muito mais.

Talvez você seja esse educador.

Você pode atuar também sendo essa rede de apoio educacional, sendo valorizado, fazendo o que você gosta e fazendo a diferença na vida de alunos e famílias realmente comprome�das que querem profissionais como você.

Mais importante, esse profissional precisa saber exatamente como fazer uma avaliação diagnós�ca, montar um plano de intervenção e usar as técnicas inclusivas para que as a�vidades de fato funcionem.

Às vezes você pode receber uma a�vidade para adaptar para um aluno, mas essa a�vidade não representa a realidade do aluno.

Ou seja, por mais que você aplique diversas técnicas para despertar o interesse, gerar significado, aumentar a atenção e a concentração, o aluno pode estar fazendo a a�vidade errada para esse momento específico da vida dele.

Isso irá atrapalhar o aluno, que não vai aprender e poderá se sen�r frustrado, mas também vai atrapalhar você, desperdiçando seu valioso tempo e sua energia.

Após estudar muito e analisar o trabalho de centenas de educadores inclusivos encontrei um padrão em todos eles, um comportamento desses educadores que se repe�a, que é:

Priorizar o que é necessário para a vida do aluno

Quando não priorizamos o que é necessário para a vida do aluno, estamos privando o aluno de se desenvolver, de crescer.


Esses educadores sabiam exatamente o que era necessário para a vida de seus alunos e isso direcionava o trabalho deles e a construção de a�vidades nas mais diferentes áreas (como desenvolvimento cogni�vo, linguagem, socialização) e disciplinas (como matemá�ca, português, história, alfabe�zação).

Mas Leandro, como eu vou saber exatamente o que é necessário para a vida do meu aluno?

É isso que uma avaliação diagnós�ca pode revelar: quais a�vidades trabalhar com seu aluno independente do diagnós�co, do ano escolar ou da idade.

Você pode me falar: “Ah Leandro, eu já faço o PDI”.

PDI não é avaliação diagnós�ca.

No PDI geralmente você vai ter dados do aluno, diagnós�co médico, dificuldades, as principais barreiras, problemas comportamentais e outras informações, mas geralmente esse documento não tem de forma clara e obje�va qual o atual quadro da criança diante do currículo escolar.

Diferente do PDI, a avaliação diagnós�ca é capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma sequência da aprendizagem (plano de intervenção), seja essa sequência pré acadêmica ou acadêmica. Como nosso aluno pode apresentar demandas desde a educação infan�l até seu úl�mo ano le�vo, precisamos dividir a avaliação diagnós�ca em 2 partes: acadêmica e pré-acadêmica.

1 - COMO FAZER A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA PRÉ ACADÊMICA

A avaliação diagnós�ca pré acadêmica irá revelar exatamente por onde começar com o aluno com deficiência, porque ela irá contemplar as necessidades do seu aluno no âmbito da linguagem, socialização, auto cuidados, cognição e desenvolvimento motor.

“Mas Leandro, e será que a avaliação diagnós�ca pré acadêmica irá servir para meu aluno?”


A resposta é provavelmente sim. Se durante essa avaliação pré acadêmica você não iden�ficar nenhum ponto a ser desenvolvido, então ó�mo, seu aluno não tem requisitos pré acadêmicos.

Mas se seu aluno apresentar demandas no pré acadêmico (como é o caso da maioria dos alunos) então você irá iden�ficar essas necessidades com essa avaliação.

“Mas será que eu sou a pessoa certa para fazer essa avaliação?”

Sim. Se você é o educador responsável por fazer a mediação entre o aluno e o conhecimento, então você é o profissional que precisa entender realmente do que esse aluno precisa no âmbito educacional.

“Mas será que posso fazer essa avaliação independente do diagnós�co, ou mesmo se o meu aluno não �ver um diagnós�co?”

Sim. Existem comportamentos esperados para cada fase da vida de uma criança. Uma vez que sabemos que o aluno não a�ngiu os marcos do desenvolvimento anteriores à idade dele, devemos es�mular seu desenvolvimento para a�ngir esses marcos.

Então, como fazer essa avaliação diagnós�ca?

Você consegue fazer sozinho, pois essa avaliação pode acontecer de forma estruturada, através de um instrumento que elimina muito as possibilidades de errar.

INVENTÁRIO PORTAGE

Existem vários instrumentos de avaliação que auxiliam na iden�ficação das crianças de risco e esses testes e escalas de desenvolvimento ajudam tanto na triagem e diagnós�co quanto no planejamento e progressão do tratamento ou plano de intervenção educacional, caso alguma anormalidade seja detectada.

Um deles é o Inventário Portage Operacionalizado.

O Guia Portage de Educação Pré-escolar desenvolvido nos Estados Unidos, na cidade de Portage, Wisconsin, cujos autores originais foram Bluma, Shearer, Frohman & Hilliard, 1978, consiste em uma listagem de 580 comportamentos de crianças de 0 a 6 anos para as áreas de Desenvolvimento Motor, Linguagem, Cognição, Socialização, Autocuidados e uma área específica para bebês de 0-4 meses denominada de


Es�mulação Infan�l (ou es�mulação precoce). Inventário Portage (IPO) era u�lizado até então apenas para o ensino dessas habilidades.

Em 1983, aqui no Brasil, a tese de Doutorado da professora Lúcia Cavalcan� de Albuquerque Williams, atualmente professora no departamento de psicologia na UFSCar, realizou um estudo experimental para demonstrar que mães de crianças com deficiência poderiam ser orientadas em treino domiciliar, de forma a acelerar o desenvolvimento dos filhos. O estudo deu certo. Eis aí mais uma prova irrefutável de que pessoas comuns (sem formatação na área) podem fazer coisas incríveis com a orientação correta.

Posteriormente, esse estudo se tornou o livro Manual do Inventário Portage Operacionalizado, cuja compra e leitura eu recomendo.

O Portage é muito u�lizado em todo o mundo, inclusive por algumas secretarias de educação aqui no Brasil, mas não todas. Infelizmente nos cursos de licenciatura e pedagogia ele não está no currículo (pelo menos na maioria).Você encontra a escala Portage para download no site do Ins�tuto Itard, em www.ins�tutoitard.com.br

A escala Portage pode ser usada com a criança cujo desenvolvimento é normal até a faixa de 06 anos, podendo ser u�lizadas em berçários; creches; programas de pré-escola; e com crianças mais velhas onde há suspeita de atraso de desenvolvimento.

Chegamos ao nosso ponto: crianças com suspeita de atraso no desenvolvimento (independente da idade) são candidatas a serem avaliadas pelo inventário Portage.

Se o seu aluno tem até 6 anos, ó�mo. Caso contrário, sem problemas. Siga em frente com o Portage e descubra maneiras de es�mular esse aluno a se desenvolver.

Veja, por exemplo, alguns dos comportamentos esperados para crianças de até um ano de idade:

Brinca sozinho por 10 minutos. Bate palmas, imitando um adulto. Manipula brinquedo ou objeto.


Você pode se perguntar: mas meu aluno com nove anos não brinca sozinho por 10 minutos.

Essa é a questão. Antes de tentar ensinar o alfabeto, ou as cores para seu aluno, se ele não consegue brincar sozinho por 10 minutos, é importante desenvolver essa habilidade, caso contrário você estará, como dizia meu avô: “colocando a carroça na frente dos bois”. Esses comportamentos fazem parte da categoria de desenvolvimento social e existe explicação cien�fica para eles serem importantes, mas não vamos entrar nesse detalhe. A questão é que o comportamento de brincar sozinho por 10 minutos é o esperado para crianças de até um ano de idade e, por consequência, as crianças mais velhas devem ter a habilidade de se comportar dessa forma também.

Óbvio que, se meu aluno tem comprome�mento motor, não consegue segurar um objeto ou se mover pela sala, isso dificulta o “brincar sozinho”, mas não o impossibilita. Existem tecnologias assis�vas que promovem a autonomia. Um exemplo seria brinquedos eletrônicos de mesa controlados por acionadores simples e de baixo custo.

Será que eu sou apto a usar o Portage?

Essa é uma excelente ferramenta que não exige que você tenha uma formação específica para usar, até mesmo pais e familiares podem usar. O importante é entender que o aluno precisa alcançar seu próximo marco de desenvolvimento, pois isso promove a aprendizagem.

Existem outros instrumentalizadores que posso usar para fazer a avaliação pré-acadêmica?

Sim, existem, mas recomendamos esse por ser de fácil uso e não exigir que você tenha uma formação na área de saúde.

2 - COMO FAZER A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA ACADÊMICA

Uma vez que o aluno não apresenta muitos conteúdos para serem trabalhados no pré acadêmico, podemos dizer que ele está apto para os conteúdos acadêmicos.


Chegou a hora de fazer a avaliação diagnós�ca acadêmica para iden�ficar quais conteúdos do currículo escolar são mais indicados para meu aluno nessa fase da vida dele.

Importante: se o aluno cursa várias disciplinas, então será necessário uma avaliação diagnós�ca para cada disciplina.

Por exemplo, você pode fazer uma avaliação diagnós�ca de matemá�ca e descobrir que o aluno precisa aprender o conceito do conjunto dos números reais antes de trabalhar com um conteúdo de operações com frações.

A avaliação diagnós�ca coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma sequência da aprendizagem, o que permite a par�r daí determinar o modo de ensino mais adequado.

O obje�vo da avaliação diagnós�ca acadêmica é gerar um diagnós�co das aprendizagens do aluno em relação a um componente curricular específico (Ex: geografia)

Ao analisar as aprendizagens consolidadas pelo aluno podemos fomentar intervenções pedagógicas adequadas para promover mais aprendizagem. Dessa forma, os ajustes nos planejamentos e as flexibilizações curriculares podem ser feitas a par�r de evidências sólidas que foram coletadas e quan�ficadas.

A principal pergunta que deve ser respondida em uma avaliação diagnós�ca de um componente curricular específico é:

O que seu aluno precisa ter aprendido no ano anterior que é pré-requisito para essa disciplina nesse ano?

Com base na resposta dessa pergunta será construído o mapa da prova, que estruturará a forma como o aluno terá suas aprendizagens diagnos�cadas.

Use a tabela chamada Mapa da Prova, disponibilizada em PDF na Aula 2 do evento Transformação Inclusiva 2021, do Ins�tuto Itard.

Mas será que vou conseguir fazer isso mesmo não sendo professor da disciplina do aluno?


Você pode até conseguir sim, dependendo de quanto você conhece cada disciplina, mas geralmente você precisará ter uma reunião com cada professor de cada disciplina do aluno para juntos elaborarem essa avaliação diagnós�ca para cada disciplina. Mas é importante você entender o funcionamento da avaliação para poder orientar o professor nessa condução.

Será que eu consigo fazer? Parece muito di�cil

Você consegue sim, pois é possível se basear na BNCC e em um instrumentalizador que vai diminuir suas possibilidades de erro.

Como executar a avaliação diagnós�ca acadêmica?

Será através de uma prova escrita, prova oral, dinâmicas, ou jogos. O importante é entender qual o conhecimento que precisa ser avaliado e qual é o melhor formato para avaliar esse conhecimento do aluno, de modo que ele fique engajado com a a�vidade.

Após fazer essa avaliação você terá um norte para saber quais são as próximas a�vidades que seu aluno precisa e na hora de adaptar uma a�vidade você saberá exatamente como essa a�vidade deverá ser, favorecendo assim o real aprendizado e desenvolvimento do seu aluno. Como vimos na primeira aula, depois da avaliação diagnós�ca temos que criar um plano de intervenção e usar técnicas inclusivas para adaptar cada uma das a�vidades que o aluno irá realizar.

"O comportamento atualizado é apenas uma infinitésima parte do comportamento possível. O homem está cheio de possibilidades não realizadas (...)" - Vigotsky O método da Educação Criacional Inclusiva® tem como obje�vo instrumentalizar o educador para criar a�vidades adaptadas para qualquer aluno, criando novas possibilidades e novos es�mulos, independente dos recursos ou do diagnós�co. Porque com es�mulos certos o cérebro é capaz de se reorganizar e aprender.

Estou compar�lhando isso com você porque acredito que temos o mesmo propósito: acreditamos que todos podem aprender e queremos ver o nosso aluno aprender.


Também entendi que quanto mais educadores nós ajudamos, mais interação nós temos. Mais erros e acertos nós analisamos.

Cada forma de agir de todos esses educadores com diversas experiências que �vemos o privilégio de fazer contato, cada comportamento, cada prá�ca pedagógica, cada técnica inclusiva, tudo o que conseguimos compilar depois de anos de interação com centenas de educadores inclusivos, foi organizado, foi estruturado.

Chamamos de Educação Criacional Inclusiva®, porque é o método que cria possibilidades, que cria es�mulos que fazem o aluno aprender, independente do diagnós�co, independente da idade, independente do ano escolar, independente da quan�dade de recursos que você tem, independente das condições da sua escola ou da família do seu aluno. Que prepara você para atuar tanto na escola quanto na rede de apoio do seu aluno.

Através da Educação Criacional Inclusiva® conseguimos responder às principais perguntas que todo educador já se perguntou, pelo menos uma vez:

1) Como vou adaptar a�vidades para meu aluno, quando faltam recursos adequados ou materiais específicos na escola?

O fato é que se você fazer muita coisa com materiais simples, até mesmo recicláveis, mas não basta só ser cria�vo. Além de saber a necessidade específica do aluno, é preciso saber qual a melhor técnica para adaptar cada �po de a�vidade.

Por exemplo, às vezes o aluno aprende muito bem jogos, com músicas, ou através de histórias, mas você não sabe exatamente como adaptar uma a�vidade para um jogo, ou adaptar uma a�vidade para uma música ou para uma história que realmente desperte a atenção do aluno. Isso porque existem técnicas certas para implementar isso. Sem conhecer as técnicas certas, você acaba dependendo de recursos que às vezes nem tem, ou acaba gastando dinheiro com coisas que não deveria.

Não é incomum professores �rarem dinheiro do próprio bolso para comprar materiais para criar a�vidades para seus alunos. Não tem nada de errado com isso, mas o pior é quando a a�vidade não funciona ou não surte o efeito desejado para o desenvolvimento do aluno com deficiência.


Por isso, no método da Educação Criacional Inclusiva® nós abordamos detalhadamente todas as técnicas que você pode usar para você adaptar qualquer a�vidade com o mínimo de recursos necessários, de acordo com o perfil do seu aluno.

2) Como o aluno vai aprender se falta apoio e compreensão da família do aluno com deficiência em relação às limitações do aluno?

Realmente nós vimos aqui a importância do aluno ter uma rede de apoio, que a escola e a família dividem, meio a meio, a responsabilidade pelo sucesso do aluno. É por isso que o educador inclusivo, além de acolher o aluno, precisa acolher a família desse aluno e ninguém aprendeu na faculdade ou na pós graduação como acolher uma família que está passando por dificuldades.

Sabemos que a escola precisa acolher as famílias, mas não temos profissionais realmente capacitados para isso com as técnicas certas para lidar com essas famílias, para conduzir uma reunião individual, uma conversa informal, uma entrega de relatórios, ou até mesmo uma reunião geral de pais.

É preciso aprender mais do que apenas as teorias pedagógicas, o educador inclusivo precisa conhecer ferramentas e estratégias emocionais que podem ser aplicadas com as famílias para gerar clareza sobre a situação, resolver conflitos, destruir crenças limitantes, resgatar autoes�ma, resgatar um propósito. Para ajudar essas famílias a darem o melhor para seus filhos no âmbito educacional.

Por isso o método da Educação Criacional Inclusiva® é dividido entre a razão e a emoção, abordamos detalhadamente várias técnicas que trabalham tanto com o racional quanto com o emocional, tanto do aluno quanto da família do aluno.

3) Como meu aluno vai aprender se falta apoio/compreensão da equipe escolar em relação ao trabalho da educação especial?

Muitas das vezes parece que o aluno com deficiência é responsabilidade só do professor do AEE. Nós sabemos que isso não é verdade, mas acontece que alguns professores e equipes escolares pensam dessa forma, eles faltam com apoio e compreensão.

Acontece que durante nossa formação profissional, tanto na faculdade como nas pós-graduações, não fomos capacitados para lidar com os conflitos interpessoais que a inclusão causa dentro de uma equipe escolar.


Faltam ao educador inclusivo as ferramentas emocionais para trabalhar seus colegas professores das salas regulares durante o dia a dia escolar, ou durante as reuniões de planejamento, ou durante as reuniões individuais para tratar de assuntos específicos sobre um aluno.

Sem as ferramentas certas fica muito di�cil resolver conflitos e conseguir a colaboração. Por exemplo: um professor da sala de aula regular pode não ter entendido ainda como ele vai dar conta de ensinar o aluno com deficiência. Quando você educador inclusivo iden�fica essa problemá�ca, até mesmo através de uma conversa informal com a ferramentas emocionais certas, consegue entregar clareza, segurança, consegue levar o professor a resgatar suas competências e seu propósito e assim reverter um quadro de falta de apoio e compreensão para um quadro de colaboração e espírito de equipe.

Por isso, no método da Educação Criacional Inclusiva® não limitamos o educador inclusivo a criar apenas a�vidades, ele cria possibilidades. Cria possibilidades tanto com o aluno, quanto com a família e com a escola. Quando digo escola, estou falando de todos os professores do nosso aluno com deficiência e também de toda a equipe escolar.

Então colocamos no método as ferramentas emocionais certas para você a�ngir esses obje�vos, mesmo que você nunca tenha trabalhado com uma ferramenta emocional, ou mesmo que você se considere �mido ou �mida, ou você não seja um líder nato, não tem problema, com o passo a passo detalhado você vai perceber que com poucas palavras é possível fazer grandes transformações.

Uma vez que você crie possibilidades para a falta de apoio ou compreensão se tornar em compreensão e espírito de equipe, você terá verdadeiramente uma equipe trabalhando junto com você em prol do seu aluno.

4) Como adaptar a�vidades do ensino fundamental ou do ensino médio? Ainda tenho dificuldade para adaptar a�vidades para o aluno com deficiência.

Como vimos anteriormente, a adaptação de a�vidades funciona bem melhor com uma avaliação diagnós�ca. Mas mesmo com essa avaliação, alguns educadores podem literalmente “travar” diante de uma a�vidade a princípio complicada, de uma disciplina como português, matemá�ca, �sica e geografia.

Esse “travar” às vezes nem é falta de cria�vidade. É falta de ter em seu repertório pedagógico técnicas que permitam “descomplicar” qualquer a�vidade de


um jeito simples, mesmo que você não domine totalmente o assunto da disciplina da a�vidade.

Às vezes uma a�vidade é muito complicada para o aluno e podemos aplicar uma técnica de adaptação para minimizar as chances dele errar, favorecendo assim seu ânimo para chegar até o final da lição e seu aprendizado através do acerto.

Outro exemplo, seria fazer um raio X dessa a�vidade para iden�ficar “pontos de complexidade”, ou seja, pontos que agora estão complicados e que podem ser entregues ao aluno em partes menores para diminuir o esforço cogni�vo dele.

Acabei de dar exemplo aqui para você da Técnica da Aprendizagem Sem Erro e da Técnica da Análise de Tarefas.

Essas são só 2 das dezenas de formas que você pode adaptar uma a�vidade. Por isso colocamos no método Educação Criacional Inclusiva® todas as técnicas, em detalhes, com passo a passo e exemplos prá�cos para que você nunca mais trave ou sinta dificuldade em adaptar qualquer a�vidade.

5) O que fazer quando falta interesse dos alunos nas aulas e a�vidades? Parece que nada chama a atenção do aluno.

De nada adianta fazer um PDI perfeito, fazer uma avaliação diagnós�ca perfeita em detalhes, criar um ó�mo plano de intervenção, se você não conseguir a atenção do seu aluno.

Hoje em dia ter a atenção de uma criança, independente se ela tem ou não deficiência, já é di�cil. Agora imagina como conseguir a atenção de uma pessoa que tem problemas com a atenção e quem sabe até um déficit de atenção. Não ensinam na faculdade como lidar com essa situação.

Você já deve ter cansado de ouvir que para conseguir a atenção do aluno é preciso trabalhar com a�vidades que despertem o interesse e que tenham significado.

Só que ninguém mostra realmente como colocar o interesse do aluno na a�vidade ou como colocar significado na a�vidade. De fato existem técnicas para fazer isso acontecer e usando essas técnicas você consegue adaptar a a�vidade ao interesse do aluno, além de atribuir significado, sem precisar ser um gênio cria�vo ou ter que usar vários recursos e materiais caros.


No método da Educação Criacional Inclusiva® adicionamos em detalhes como usar essas técnicas para que você consiga o interesse do seu aluno para as a�vidades que ele realmente precisa fazer.

6) Como atuar na rede de apoio educacional do aluno com deficiência, através de atendimentos par�culares. Como isso vai funcionar? Será que eu consigo alunos para atendimentos par�culares aqui na minha cidade? Como vou tratar as questões de valores e contratação?

Olha, se nas faculdades falta falar sobre parte prá�ca da inclusão, quanto mais sobre essas questões profissionais fora do sistema educacional.

De fato existem excelentes educadores que atuam de forma independente e vivem disso, mas eles �veram que aprender na base da tenta�va e erro, pois não �veram formação em negociação ou em marke�ng pessoal.

Se você não sabe como se posicionar, quanto cobrar, como abordar uma família ou como oferecer seus serviços, a família pode até querer muito, o aluno pode até precisar muito, mas você não consegue fazer o processo funcionar e acaba não fazendo o atendimento, ou quando faz, é do jeito errado.

Por isso nós colocamos no Método da Educação Criacional Inclusiva®, de forma detalhada como o educador inclusivo pode oferecer seus serviços, como iniciar uma intervenção par�cular, quanto cobrar e como cobrar.

Mas não paramos por aí. Lembra da missão do Ins�tuto Itard? Nós queremos realmente Transformar a Inclusão e sabemos que nossos alunos precisam de uma rede de apoio.

Você sabia que o Ins�tuto Itard recebe inúmeros contatos de famílias procurando por profissionais que atuem nessa rede de apoio de forma par�cular?

Só em nossa página de internet, no ano de 2020, recebemos mais de 625 mil visitantes.

O que vamos fazer é simples: os alunos do programa de formação em Educação Criacional Inclusiva® que se propuserem a atuar na rede de apoio, serão indicados para as famílias. Inclusive, em nosso site, terá uma página que se chamará rede de apoio oficial, onde você poderá colocar lá o seu contato para que familiares encontrem o profissional que realmente fará a diferença no âmbito educacional.


Mas claro, isso se você quiser. Se você só quiser atuar dentro da escola, não tem problema, mas o método te permite ir além.

Como funciona a Educação Criacional Inclusiva® ?

O grande segredo do programa de formação em Educação Criacional Inclusiva®, é a forma como o programa acontece e vou te contar isso agora.

O programa foi estruturado em cinco fases:

1º fase: tornar claro que todos podem aprender através de ferramentas emocionais e conseguir conscien�zação, apoio e cooperação, abrindo caminhos tanto na escola quanto com a família do aluno, para que a inclusão aconteça de verdade.

2º fase: fazer uma avaliação diagnós�ca educacional e descobrir os es�mulos que seu aluno realmente precisa para aprender, independente do diagnós�co ou do ano escolar.

3º fase: criar e executar um plano de intervenção específico para cada aluno, levando em conta suas individualidades e as necessidades de família e da escola, com foco em resultados. Para que toda semana você veja seu aluno aprender algo novo.

4º fase: conhecer todas as técnicas inclusivas que já mapeamos até hoje e que dão resultado, para que você consiga adaptar qualquer a�vidade, de qualquer ano escolar, com ou sem recursos e ver o aluno aprender. Essas são as técnicas que vão economizar seu tempo na preparação de a�vidades, mesmo que você não seja um gênio cria�vo e mesmo que você não tenha habilidades incríveis. É literalmente o passo a passo para adaptar a�vidades das mais variadas formas e ver seu aluno ficar maravilhado enquanto aprende com os es�mulos certos.

5º fase: profissionalizar o educador para poder atuar na rede de apoio do aluno, ampliando assim suas possibilidades de ação e ajudando alunos a aprender dentro e fora da escola.

Nós queremos verdadeiramente formar os próximos educadores inclusivos do país, que vão de fato ver os seus alunos aprender, tanto na escola como na rede de apoio, e assim transformar a realidade da inclusão.


SOBRE A NOVA TURMA

Na segunda-feira, dia 29 de março de 2021, o Ins�tuto Itard irá abrir a primeira turma da Formação em Educação Criacional Inclusiva® onde você vai ter acesso a todas as técnicas de adaptação de a�vidades, verá detalhadamente como fazer as avaliações diagnós�cas, verá como criar um plano de intervenção do zero, independente do diagnós�co do seu aluno. Também saberá como intervir com a família e os demais professores, para resgatar a cooperação e o apoio.

Repare que essa é uma formação profissional e como em qualquer formação profissional, quem se forma vira um profissional naquela área.

Então apenas quem se formar pelo Ins�tuto Itard será um Educador Criacional Inclusivo®, apto para atuar tanto na escola quanto na rede de apoio de forma par�cular.

Essa não é uma formação que ensina apenas a adaptar a�vidades. O Educador Criacional Inclusivo® será um profissional apto para inovar, dar autonomia, capacitar, compar�lhar, educar, desenvolver, mo�var, transformar, por isso nós aqui no Ins�tuto Itard vamos, carinhosamente, chamar esses profissionais de Anjo Educador®.

Porque é um profissional que atua além das possibilidades visíveis, que realmente transforma vidas.

Então independente da sua formação atual ou da quan�dade de experiência que você tem, seja você estudante ou aposentado, com essa formação você irá ganhar segurança para atuar na adaptação de a�vidades e ver o aluno aprender. Você também estará apto para atuar como rede de apoio educacional do aluno com deficiência.

Ah, é importante ressaltar que apenas os alunos dessa primeira turma terão a possibilidade de fazer parte da nossa rede de apoio oficial no site do Ins�tuto Itard. Isso se for do seu interesse atuar dessa forma.

Na segunda-feira, dia 01 de fevereiro de 2021, vamos te dar todas as informações de que você precisa saber, como os módulos, o formato do curso, o preço e as formas de pagamento, garan�as e tudo o que você recebe.


Mas pela quan�dade de pessoas que estão assis�ndo as aulas do evento, a quan�dade de comentários que estamos recebendo, além dos mais de 10.444 inscritos no evento (isso até a úl�ma vez que eu olhei), posso te garan�r que não vai ter vaga para todos.

De fato, nessa formação não poderemos ter uma turma grande. Ao contrário dos outros cursos que já oferecemos, nessa formação a turma precisa ser pequena, pois o curso não será feito só de aulas gravadas, teremos também encontros e momentos de dinâmicas ao vivo, onde vamos poder ver e ouvir você através de videoconferência. Então queremos ter certeza de atender a todos e �rar todas as dúvidas com a melhor qualidade possível.

Educador inclusivo, será incrível encontrar com você nessa nova turma para juntos construirmos novos caminhos para nossos alunos aprenderem, porque todos podem aprender.

Abraços inclusivos,

Leandro RodriguesEspecialista em adaptação de a�vidades para alunos com deficiência. Fundador do Ins�tuto Itard, onde estuda técnicas pedagógicas e padrões de comportamento de educadores inclusivos. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE). Graduado em Ciência da Computação e pós-graduado em Educação, Diversidade e Inclusão Social. Experiência em desenvolvimento de sistemas de informá�ca, informá�ca acessível, tecnologias assis�vas e novas estratégias pedagógicas para alunos com necessidades educacionais especiais. Autor do e-book Como Adaptar A�vidades para Alunos com Deficiência e diversos outros conteúdos sobre educação inclusiva.

Qualquer dúvida entre em contato com o Ins�tuto Itard

Site: www.ins�tutoitard.com.brInstagram: @ins�tutoitardWhatsapp: (21) 97279-3519Email: secretaria@ins�tutoitard.com.br


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