Revista APM Osasco 5ª Edição

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IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT Ano 1 - 4ª edição - Maio/Junho 2010 www.revistaapmosasco.com.br Ano 1 - 5ª edição - Maio/Junho 2010 REVISTA DA www.revistaapmosasco.com.br T IMPRESSO Pode ser aberto pela EC DIAGNÓSTICO ACONTECEU NA APM MATERNIDADE 2ª EDIÇÃO DO ECO EDUCAÇÃO CONTINUADA EM OFTAMOLOGIA AUTO - EXAME PARTO OS DIFERENTES TIPOS DE

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AUTOMEDICAÇÃO - MAMOGRAFIA: AUTO EXAME - OS DIFERENTES TIPO DE PARTO

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IMPRESSOPode ser aberto

pela ECT

Ano 1 - 4ª edição - Maio/Junho 2010

www.revistaapmosasco.com.br

Ano 1 - 5ª edição - Maio/Junho 2010

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DIAGNÓSTICOACONTECEU NA APM MATERNIDADE

2ª EDIÇÃO DO

ECOEDUCAÇÃO CONTINUADA EM OFTAMOLOGIA A U T O - E X A M E PARTO

OS DIFERENTESTIPOS

DE

O melhor plano de saúde é viver.O segundo melhor é Unimed.

Paulistana

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anuncio_UNIMED_ADEGA_21,5X30,7.pdf 1 27/05/10 12:00

Palavra da Presidente

Dra. Ana Paula BazilioPresidente da APM - Regional Osasco

EditorialAPM REGIONAL OSASCOOsasco, Carapicuiba, Barueri, Jandira e ItapeviR. Benedito Ferreira Silva, 150 - Jd. Adalgisa - Osasco - SPFone/Fax: (11) 3683-6869 / 3682-4797www.apmosasco.org.br

Diretoria da APMPresidente: Drª. Ana Paula Bazilio; 1º Vice-Presidente: Dr. Michel Salim Gebara; 2º Vice-Presidente: Dr. Cláudio Graieb Sarno; 3º Vice-Presidente: Dr. Roberto José Molero; 4º Vice-Presidente: Dr. Valdemir Gonçalves da Silva; Secretário Geral: Dr. José Costa de Andrade; 1º Secretário: Dr. Júlio Antonio Mandú da Silva; Diretor Administrativo: Dr. Faisal Cury; Diretor Administrativo Adjunto: Dr. Paulo Cesar Margarido Pucci; 1º Diretor de Patrimônio e Finanças: Dr.Francisco Luiz Telles de Castro; 2º Diretor de Patrimônio e Finanças: Dr. Jorge Alberto Domingo Garcia; Diretor Científico: Dr. Alfredo Roberto Netto; Diretor Científico Adjunto: Dr. Jae Min Lee; Diretor Cultural: Dr. Eduardo Caetano de Lima; Diretor Cultural Adjunto: Dr. Wilson Marcelino da Silva Filho; Diretor de Defesa Profissional: Dra. Ruth Tonato Tock; Diretor de Defesa Prof issional Adjunto: Dr. Fernando Tadeu Valente; Diretor de Comunicações: Dr. Marcelo Alexandre Francato; Diretor de Comunicações Adjunto: Dr. Sérgio Roberto Epaminondas Rocha; Diretor de Serviços Gerais: Dr. Carlos Fernando Reina; Diretor de Serviços Gerais Adjunto: Dr. André Sacco Junior; Diretor Social: Dr. André Luiz Shinji Hayata; Diretor Social Adjunto: Drª. Márcia Aparecida Penedo Marton; Diretor de Previdência e Mutualismo: Dr. Lineu Alberto de Góes; Diretor de Previdência e Mutualismo Adjunto: Dr. Carlos José Gaspar; Diretor de Info rmática: Dr. Adriano Cesar Faria; Diretor de Info rmática Adjunto: Dr. José Amando Mota; Diretor de Marketing: Drª. Tatiane Martins de Barros; Diretor de Marketing Adjunto: Dr. Paulo Paes Silvado Júnior; Conselho Fiscal Titulares: Dr. Antonio da Costa; Dr. Antonio Barros Carreira; Dra. Silvana Maria Trippi Moraes Gotardo; Dr. Edson Umeda; Dr. José Francisco de Menezes; Suplentes: Dr. João de Souza Filho; Dr. Sérgio Augusto; Bueno Brandão; Dr. Waldir Cunha Junior; Dr. Mário Hiroyuki Egami; Dr. Egidio Malagoli Neto; Delegados: Dr. Augusto Cezar de Almeida; Dr. Paulo Camargo da Silva

Expediente:Jornalista Responsável: Altair Barbosa Gouveia MTB: 43.295/SP; Direção de arte e criação: Rodrigo Gouveia ([email protected]);Monique Barreto ([email protected]);Fernando Nascimento ([email protected])Assessoria de imprensa: Acontece Comunicação e Notícias (Nádia Santos, Monica Kulcsar, Juliana Machado e Kelly Silva);Projeto Gráfico e Finalização: Gráfica Print It.

Fone: (11) 3695 3007

Periodicidade: Bimestral

Tiragem: 5 000 unidadesCirculação: Osasco e região

Os anúncios publicados nesta revista são inteiramente de responsabilidade dos anunciantes.

A APM - Regional Osasco não se responsabiliza pelo conteúdo comercial.

Em vigor desde 13 de abril, o novo Código de Ética Médica é o resultado de dois anos de debates entre Conselhos Regionais de Medicina, entidades médicas, médicos, instituições científicas e universitárias, as quais encaminharam sugestões para a revisão e atualização do atual Código de Ética. O objetivo comum foi construir um código de acordo com os avanços tec-nológicos e científicos, à autonomia e ao esclarecimento do paciente, além de reco-nhecer claramente o processo de termina-lidade da vida humana. O novo texto traz os princípios fundamentais e ampliação dos direitos dos médicos, os deveres tam-bém foram esclarecidos de uma melhor forma. É importante lembrar que se trata de um ato normativo e não legislativo, por-tanto não é Lei Ordinária; porém, havendo o vazio do legislativo, o juiz de direito em questões que envolvam a prática médica poderá se utilizar do Código de Ética Médi-ca, para fazer o seu melhor juízo de valor. Houve um enfoque nas questões de au-tonomia do paciente com destaque sobre o direito a informação, avanços tecnoló-gicos (Telemedicina), uso de seres hu-manos e animais em pesquisa, cuidados paliativos e recomendações explícitas sobre os tratamentos de fertilização. Tam-bém orienta os médicos para que não fiquem submissos à pressão de hospi-tais e clínicas, no sentido de atender um

número maior de pacientes por dia, pro-vavelmente, em razão da grande deman-da de atendimento dos planos de saúde e do próprio sistema único de saúde. Além disso, houve um reforço na proibição de comércio de qualquer medicamento, órteses, próteses ou implantes de qual-quer natureza, ou ainda, o recebimento de qualquer tipo de comissão da indús-tria farmacêutica por produtos prescri-tos. Sobre o prontuário médico, além de dispor a necessidade de ser legível, foi proibida a permissão de manuseio e co-nhecimento dos prontuários médicos por pessoas não autorizadas, desde que seja expressamente permitido pelo paciente. A introdução do conceito de responsabili-dade subjetiva do médico preconiza que esta não se presume, tem que ser pro-vada para que ele possa ser penalizado, por ação ou omissão, caracterizado como imperícia, imprudência ou negligência. É o reconhecimento de que, na área médica, não se pode garantir cura ou resultados específicos para ninguém. Deste modo, acredito que o novo Código de Ética Médi-ca ficou melhor e mais claro, aumentan-do a autonomia e a responsabilidade dos pacientes, alertando os médicos para os conflitos de interesse e incorporando as responsabilidades médicas à questão das novas técnicas em saúde e suas repercus-sões éticas.

O Novo Código de Ética Medica

Revista APM Osasco / Ano 13 Revista APM Osasco / Ano 1 3

ACONTECEU NA APM 4-A residência Médica-Rotary homenageia presidente da APM

ACONTECEU NA APM 6-1º Seminário de Saúde Integral de Osasco

CAPA 8-Os Riscos da Automedicação

DIAGNÓSTICO 10-Mamografia-Viagens de avião e doenças respiratórias

TRATAMENTO 15-Anestesia sem mistério

MATERNIDADE 17-Os diferentes tipos de parto

CONVÊNIOS 18-Unimed Paulistana

Índice

Os ministérios da Saúde e Educação lançaram, em 2009, o Pró-Residência, Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Es-

tratégicas para o SUS. O programa tem como objetivo principal redirecionar a residência médica para o atendimento das ca-rências assistenciais no Sistema Único de Saúde. O governo prometeu investir nesta iniciativa, R$ 24 milhões, em 2010, e R$ 48 milhões, em 2011, segundo informação transmitida, na oportunidade, pela Secretaria de Gestão e Educação na Saú-de, do ministério da Saúde.

Ao todo, o Pró-Residência disponibilizou mil bolsas para as especialidades prioritárias que são Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia e Medicina Preven-tiva e Social, Medicina da Família e Comunidade, Psiquiatria, Geriatria, Cancerologia Clínica e Cirurgia, Radioterapia, Pato-logia, Anestesiologia, entre outras. Acontece que a bravata não se confirmou, como grande parte das políticas de saúde propostas pelo atual governo. Fez-se enorme publicidade, al-guns ganharam imerecido prestígio, mas os resultados foram decepcionantes. Dias atrás veio a público que, das mil bolsas programadas, apenas 785 foram preenchidas.

A distribuição manteve as distorções históricas do setor: 40% das bolsas ficaram no Sul (3%) e Sudeste (33%). Somente 60% foram destinadas para todas as outras regiões que são as mais carentes de profissionais. Pior ainda: um número ex-pressivo das bolsas concedidas foi usado para substituição de fonte pagadora sem, de fato, representar um aumento de vagas. Em outras palavras, o Pró-Residência apenas substi-tui as vagas oferecidas anteriormente, gerando, assim, uma economia de verbas que não se reverte em benefício real para a sociedade.

Com tudo isso, o caos da residência médica continua o mes-mo no Brasil. É a triste obra de bacharéis em Medicina que co-mandam um segmento tão importante olhando para os proble-mas da janela de seus gabinetes luxuosos. Não se preocupam em conhecer a realidade do sistema de saúde no país e, muito menos, em transformá-la.

Assim, ficamos com vagas ociosas por pura incompetência de governantes populistas e burocráticos. Falta visão política, noção de prioridades, e respeito aos anseios dos cidadãos. Mais importante do que expandir o número de bolsas para re-sidência, os resultados seriam melhores se a proposta fosse capacitar e remunerar bem os preceptores.

Residência médica não se faz burocraticamente. Precisa-mos diminuir o enfoque tecnicista que prioriza exclusivamente aspectos tecnológicos da Medicina. Queremos que a residên-cia médica seja orquestrada pelos princípios humanísticos, considerando todas as particularidades regionais desse país continental de imensas proporções. Simultaneamente, é mis-ter dar ênfase à promoção da saúde, prevenção, eficácia do diagnóstico e do tratamento, reabilitação e reintegração à so-ciedade.

A residência médica brasileira requer também a valorização da preceptoria de alto nível, porque só é possível aprender efe-tivamente através do testemunho da presença do professor. Também não podemos deixar de lado a luta para impedir que o residente seja utilizado como mão de obra barata em regiões desfavorecidas e afastadas dos grandes centros. Conclusão: a residência requer inteligência e sensibilidade daqueles que estão em posição de poder. É isso que esperamos. Resta saber até quando.

Dr. Antonio Carlos Lopes,presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

Aresidência médicae seus percalços

“A residência médica brasileira requer também a valorização da preceptoria de alto nível”

Aconteceu na APM

Revista APM Osasco / Ano 14

Rotary homenageia presidente da APM

Palestra:

Gestão em Faturamentos de Convênios Médicos e Hospitalares

Rotary Club de Osasco homenageou com troféus os “Profissionais do Ano”: sendo eles Juracy Dalle Lucca, da Associação Comercial e Empresarial de Osasco e

secretário de Industria, Comércio e Abastecimento; a Dra. Mo-nica Monaco de Oliveira, da Ordem dos Advogados do Brasil 56ª Seleção; a Dra. Ana Paula Bazilio, Presidente da Asso-ciação Paulista de Medicina Osasco; o Dr. Ziró Yanagimori, da Associação Paulista de Medicina de Cirurgiões Dentistas de Osasco; e in memorian Jair Salgado, do Sindicato do Co-mércio Varejista de Osasco, falecido no ultimo dia 12.

Cordenador Dr. Jae Min Lee(Diretor Ciêntifico APM - RO)Palestrante: Cáudio Avillano

Dr. Michael Salim Gobara (vice presidente da APM Osasco) e Dra. Ana Paula Bazilio

Aconteceu na APM

Revista APM Osasco / Ano 15

Dando continuidade na segunda edição do ECO – Educação

Continuada em Oftalmologia e com o objetivo de manter os profissionais brasileiros sempre atualizados com as tendências mundiais da área, a APM e o Hospital Medicina dos Olhos realizaram, no dia 12 de maio, mais um encon-tro aos oftalmologistas de Osasco e região.

O tema da ocasião foi “Retina: Atualidades em Laser e Tomo-grafia de Coerência Óptica”, apresentado pelo palestrante e consultor Dr. Fausto Uno,

especialista em doenças da Retina e do Vítreo, Mestre em Oftalmologia pela EPM / UNIFESP e Ex-Chefe do Setor de Retina e Vítreo da EPM / UNIFESP.

O Programa ECO continuará abordando temas relevantes e atuais, selecionados por re-nomados especialistas. O ob-jetivo é promover uma capaci-tação dinâmica e qualificada para ajudar o oftalmologista no consultório e permitir que todos os participantes com-partilhem experiências da sua prática diária.

2a edição do ECOEducação Continuada em Oftalmologia

Confirme já sua presença pelo email [email protected] LIMITADAS. Não há taxa de inscrição.

• SETEMBRO 22GlaucomaPapel das Novas Tecnologias no Diagnóstico e TratamentoPalestrante: Dr. Augusto Para-nhos • NOVEMBRO 24Lentes de ContatoPalestrante: Dr. Flávio Villela Uveíte e AIDSPalestrante: Dra. Maria Angélica Pavão Dimantas

Próximos eventos:

• JUNHO 23Cirurgia RefrativaPalestrante: Dr. Wallace Chamon Ceratocone – Crosslink - Anel de FerraraNovidades da Ascrs 2010Palestrante: Dr. Marcelo Diman-tas

Dra Marta A. F. S. Almeida (Secretaría da saúde)

Dr. Jae Min Lee; Dr. Marcos Balbino; Dr. Roberto Batistella; Dr. Fausto Uno;e Dr. Nicanor Tadeu Próspero.

Dra Silvia Rezende Azevedo - (Rede de responsabilidade compartilhada)

Dra. Ana Paula Bazilio - Presidente da APM Regional Osasco

Aconteceu na APM

Revista APM Osasco / Ano 16

1º Seminário de Saúde Integral de Osasco

O 1º Seminário de Saúde Integral de Osasco, realizado en-tre os dias 24 e 26 maio, promoveu não somente a prevenção e a detecção de doenças. Muito mais do que a realização dos testes e exames gratuitos, o Seminário propôs novos meios para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O Seminário de Osasco foi realizado pela rede de Respon-sabilidade Compartilhada, iniciativa que reúne 32 entidades, como poder público, empresas, veiculos de comunicaçao, sin-dicatos e associações de classe – entre elas a APM Regional Osasco.

MEDICINA DOS

OLHOS

“A maioria de nossos remédios pode matar se usados de forma inadequada ou excessiva...”, adverte o especialista.

“A maioria de nossos remédios pode matar se usados de forma inadequada ou excessiva...”, adverte o especialista.

CapaCapa

Os Riscos da AutomedicaçãoIngestão de medicamentos sem indicação médica é uma das principais causas de internação no país

A automedicação é um sério em diversos países, en-tre eles o Brasil. Conforme a Organização Mundial da Saúde – OMS, o percentual de internações hos-

pitalares ocasionadas por reações ao mau uso de medicamen-to é superior a 10%. No Brasil, 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar, segundo levantamento da Associa-ção Brasileira das Indústrias Farmacêuticas – ABIFARMA. Ou-tro número surpreendente foi dado pelo Centro de Assistência Toxicológica da Universidade de São Paulo – CEATOX-USP, 40% das internações por intoxicação são provocadas também pelo uso indiscriminado de remédios.

Um exemplo bastante comum é a ingestão frequente de me-dicação principalmente para dores de cabeça e febre. Algumas substâncias usadas em analgésicos e antitérmicos, com ação anticoagulante, podem gerar hemorragias internas e afetar o estômago. Segundo Paulo Celso dos Santos Moreira, cardiolo-gista e presidente da Regional de Marília da Sociedade de Car-diologia do Estado de São Paulo – SOCESP, outra medicação frequentemente tomada sem orientação médica são os diuré-ticos, que podem levar a graves complicações como desidrata-ções, hipotensão, hipopotassemia e arritmias.

Combinar dois ou mais medicamentos sem orientação mé-dica ou alterar as doses previamente estabelecidas, por conta própria, também podem causar sérios problemas.

Um exemplo são os remédios para emagrecer combinados a antidepressivos, que provocam cardiopatias. Outras drogas, se tomadas com doses aumentadas, alteram a pressão e elevam o risco de infarto.

O dr. Paulo Celso relata que, na prática clínica, é bastante comum o uso abusivo e contínuo de anti-inflamatórios não hor-monais, que aliviam a dor e a inflamação, porém acarretam inúmeros danos à saúde e ao tratamento.

“A maioria de nossos remédios pode matar se usados de forma inadequada ou excessiva. Um exemplo disso é a medi-cação usada para aumentar o poder de contração do músculo cardíaco, os digitálicos. A intoxicação leva o paciente a anore-xia crescente, seguida de náuseas e vômitos. Posteriormente, aumentam as arritmias cardíacas de maior complexidade, até as potencialmente fatais”, adverte o especialista.

Uma solução para reduzir os riscos da automedicação seria um maior rigor na venda destas substâncias, com retenção das receitas nas farmácias, sugere dr. Paulo Celso. “Entretanto, a maioria dos medicamentos é vendida livremente, sem nem precisar de prescrição médica”.

Revista APM Osasco / Ano 19 Revista APM Osasco / Ano 1

Diagnóstico

Mamografia:da prevenção ao diagnóstico

Segundo a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, FEMAMA, 31% das mulheres não realiza periodicamente a mamografia, um exame preventivo para diagnóstico do câncer de mama. A esta-tística revela a necessidade urgente de conscientização da população.

A mamografia é uma ferramenta rele-vante para a descoberta precoce do cân-cer de mama e de outras alterações im-portantes, juntamente ao exame clínico, ao ultrassom e a ressonância magnética. Deve ser realizado com periodicidade de um ano a partir dos 40 anos de idade. Nos casos em que há histórico na família (alto risco), o início do rastreamento deve

ser antecipado para os 35 anos.

A mamografia digital é um dos grandes avanços nesta área dos últimos tem-pos. Esta inovação tecnológica promove o diagnóstico de forma ainda mais rápida e eficaz.

O dr. Domingos Auricchio Petti, profes-sor associado da Universidade de São Paulo alerta, no entanto, que não é indi-cado utilizar produtos de higiene pesso-al; como perfumes, talcos e desodoran-tes antes da realização do exame.

“Os resíduos presentes nestes com-postos são artefatos que podem interfe-rir na interpretação do exame”.

O auto-exame da mama (AEM) é outra medida imprescindí-vel, salienta o especialista. “É importante para o conhecimento do padrão das mamas e para identificar alterações. Se houver alguma disparidade, ela será identificada e não haverá atraso na procura por uma consulta médica, facilitando o diagnóstico precoce em caso de câncer. Podem ser nódulos, sangramentos e secreções pelo mamilo, endurecimentos, aumento da mama, retração da pele e áreas de inflamação ou infecção”.

Aliás, nunca é demais frisar, o diagnóstico precoce de algu-ma anomalia depende muito dos cuidados da mulher com a sua saúde. O AEM é uma das maneiras pelas quais se iden-tificam as alterações. Este procedimento deve ser realizado mensalmente, a partir dos 18 anos e sempre no período pós-menstrual. Nas mulheres que não têm ciclo, deve ser feito sem-pre em uma mesma data, o primeiro ou último dia do mês, por exemplo.

Várias mulheres ainda não têm o hábito de realizar o AEM, atesta o dr. Petti, atribuindo a situação em parte ao receio da possibilidade de descobrir a doença.

“Quanto mais cedo o tumor é descoberto, maior a proba-bilidade de cura. O primeiro passo é posicionar-se diante do espelho, desnuda até a cintura, com os braços ao longo do corpo. Em seguida, deve-se elevar os braços acima da cabeça, olhando para as mamas e axilas de frente e dos lados direito e esquerdo. A seguir, a palpação da mama, da axila e do colo deve ser feita com a ponta dos dedos ou a palma das mãos, comprimindo a mama contra as costelas. Esta palpação deve ser repetida com a mulher deitada”, ensina. “Se sentir alguma alteração como as descritas anteriormente, um médico deve ser procurado com rapidez”, salienta o dr. Petti.

Auto-exame da mama

Embora predominantemente feminino, o câncer de mama também pode atingir a população masculina, na qual

já representa 2% dos casos

Revista APM Osasco / Ano 110

O período de férias sempre é momento propício para as viagens mais lon-

gas. Com tantos detalhes para se preocupar, a saúde acaba esquecida e mui-

tos pacientes viajam sem tomar as devidas precauções.

Para quem vai fazer viagens longas, especialmente de avião, todo cuidado é

pouco para não levar um susto durante o vôo. Estudos realizados em diversos

países atestam que a qualidade do ar dentro dos aviões é geralmente inade-

quada e favorece o aparecimento ou agravamento de diversos males.

“Apesar de pequeno, existe risco de transmissão de doenças virais pelo

sistema de ventilação dos aviões. Em épocas de epidemia como a de gripe,

pacientes com doenças respiratórias crônicas devem ter precaução e procurar

seu médico antes de viajar” afirma o Dr. Igor Bastos Polonio, membro da dire-

toria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia e médico assistente

da Clínica de Pneumologia da Santa Casa de São Paulo.

Aliados à má condição atmosférica nas alturas, estão a baixa umidade rela-

tiva do ar, efeitos do ressecamento causado pelos potentes ar-condicionados.

Isso acontece porque, ao passar pelas turbinas, o ar é elevado a altas tempera-

turas para depois ser resfriado e transferido para dentro da aeronave.

O médico explica que o risco é maior para quem já sofre de doenças respi-

ratórias, que fica sujeito à crise de asma, rinite ou doença pulmonar obstrutiva

crônica (DPOC), dependendo do mal que o acomete. “Aqueles pacientes que

dependem de oxigênio domiciliar devem aumentá-lo de 1 a 2 L/minuto du-

rante o vôo, para manter a saturação de oxigênio maior ou igual a 92 %. Em

alguns casos específicos, pode ser importante que o paciente tenha consigo

um oxímetro portátil, que permite controlar os níveis de oxigênio, que variam

conforme a pressurização da cabine”.

Nestes casos, a tripulação deve ser avisada e os medicamentos, tanto de

manutenção como de emergência, mantidos ao alcance durante todo o trajeto.

“Para isso, a orientação prévia de um pneumologista é imprescindível, inclusi-

ve para saber como proceder em uma emergência”, alerta.

Jamais tome remédios sem indicação médica, mesmo na tentativa de redu-

zir o mal-estar. Diuréticos e bebidas alcoólicas, por exemplo, podem potencia-

lizar os problemas.

Viagens de avião eDoenças RespiratóriasOrientação medica antes de viagens longaspode prevenir sustos durante o vôo

Principais problemas durante o vôoBastam poucos minutos dentro do avião para os

pacientes mais sensíveis comecem a sentir o res-

secamento de mucosas como olhos e nariz, irrita-

ção, inflamação local e sede. Além do ar seco, as

temperaturas costumam ser baixas, visto que o ar

externo chega a – 80ºC.

Juntando tudo isso, passageiros ficam mais sus-

cetíveis a infecções locais como faringite, amigdali-

te, sinusite e pneumonia.

Outro problema que traz desconforto especial-

mente ao doente pulmonar é a hipoxemia, causada

pela pressão interna nas cabines, que leva ao baixo

índice de oxigênio no sangue, em níveis muito pa-

recidos aos observados em grandes altitudes. Os

pacientes que já utilizam oxigênio domiciliar devem

aumentá-lo durante a viagem e aqueles que têm

risco de desenvolver hipoxemia podem necessitar

de oxigênio suplementar durante a viagem. Para

isso é de fundamental importância a orientação de

um médico.

Em casos extremos, o longo período de tempo

em que o passageiro permanece imóvel pode fa-

vorecer trombose venosa e o tromboembolismo

pulmonar. Nesta situação, formam-se coágulos

que podem de desprender e atingir os pulmões por

meio da corrente sanguínea, causando embolia

pulmonar e oferecendo risco de morte. Para via-

gens de longa duração é importante que as pes-

soas se movimentem frequentemente e também

o uso de meias elásticas de média compressão, o

que pode prevenir tromboembolismo pulmonar.

Outro quadro possível é o pneumotórax, princi-

palmente naqueles pacientes que apresentam do-

enças císticas pulmonares e bolhas de enfisema no

pulmão. Devido à diminuição da pressão dos gases

dentro da cabine, eles expandem dentro de cistos e

bolhas pulmonares, podendo levar ao rompimento

e vazamento de ar para dentro da caixa torácica,

o que leva ao quadro de pneumotórax, que pode

ser fatal.

De qualquer forma, não existe razão para que

os indivíduos que sofrem de doenças respiratórias,

como a asma, desistam de viajar de avião. Basta

que os riscos sejam minimizados com prevenção

e tratamento antes, durante e depois das viagens.

Diagnóstico

Revista APM Osasco / Ano 111

Diagnóstico

Rua Cônego Afonso, 57 - Jd. Agú - CEP 06010-080 Osasco - SPTel/Fax: 3682 - 9819 / 3683 - 3043

Dra. Ana Paula Bazilio

ReumatologiaDoutora em Medicina pela USPPresidente da Associação Paulista de Medicina OsascoCRM - 79399

- Clínica médica- Doenças reumáticas- Reumatologia pediátrica- Distúrbios do crescimento- Ginecologia e obstetrícia- Doenças metabólicas- Doenças da tireóide- Doenças da coluna- Osteoporose

Dr. André Luiz S. HayataReumatologia adulto e pediátricoDoutor em Ciências pela USPCRM - 84790

Dr. Paulo Camargo SilvaReumatologia - Clínica médicaCRM - 36499

Dra. Tânia Ruiz PicchiEndocrinologistaMestre em Endocrinologia pela USPCRM - 87409

Amil | Bradesco Saúde | Care PlusGolden Cross | Mediservice | OmintSulAmerica | Unimed PaulistanaMaritima | Porto Seguro Saúde

Dr. Fernando A. S. PalaciosReumatologia - AcupunturaMestre em Reumatologia pela USPCRM - 89860

Corpo ClínicoÁrea de Atuação

Particulares e Convênio

Clínica de Reumatologia de Osasco

artriteA

reumatóide

A artrite reumatóide (AR) e uma doença inflamatória, auto--imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva a deformidade e destruição das articulações em virtude de erosões ósseas e da cartilagem. As mulheres são acometidas com maior freqüência e pode envol-ver pequenas e grandes articulações. Manifestações sistêmi-cas como perda de peso, febre, rigidez matinal prolongada, fadiga podem acompanhar a doença e o envolvimento de ór-gãos como rim e pulmão conferem morbidade e gravidade a patologia. Atualmente o reumatologista procura fazer o diag-nóstico precoce desta doença, devido a alta morbidade que ela confere, interferindo na qualidade de vida. Os objetivos principais do tratamento são: prevenir ou controlar a lesão ar-ticular, prevenir a perda de função e diminuir a dor, tentando

maximizar a qualidade de vida. A remissão completa da do-ença é o objetivo principal do tratamento e atualmente com o advento dos novos tratamentos com drogas biológicas como Bloqueadores de TNF: adalimumabe, etanercepte e inflixima-be, depletores de linfócito B: rituximabe; moduladores da co--estimulacao: abatacepte e anti interleucina 6 : tocilizumab, poderemos oferecer ao paciente tratamento adequado com elevada eficácia e poucos efeitos colaterias quando monito-rados adequadamente. Convém lembrar que o diagnóstico precoce é importante e como a dor articular e artrite são sin-tomas comuns a muitas patologias sistêmicas, a avaliação do médico reumatologista é sempre necessária para o correto diagnóstico e definição de tratamento adequado a cada pa-ciente.

Rua Benedito Ferreira Silva, 150 / 202

A mobilização da classe pelo reajuste dos honorários mé-dicos foi tema de uma reunião de planejamento realizada pela Associação Paulista de Medicina (APM), em 26 de maio, com a participação das Regionais da entidade e das Sociedades de Especialidade.

Propostas de estratégia e ação foram discutidas e devem compor uma campanha global, a ser divulgada oportu-namente. Além da remuneração, os representantes da classe se preocupam em valorizar o Título de Especialista perante a sociedade.

O grupo, autodenominado gabinete de crise, deve ter en-contros frequentes para viabilizar um calendário de mo-bilização. A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) já iniciou uma campanha publicitária marcante na mídia.

“Precisamos manter o foco em nossos objetivos e explici-tar que as reivindicações dos médicos visam a dignidade profissional e o bem-estar dos nossos pacientes, tanto no sistema suplementar quanto no público; essas temáticas são indissociáveis”, observa Jorge Carlos Machado Curi, presidente da APM.

Também participaram da reunião os diretores de Defesa Profissional, Tomás P. Smith-Howard e Jarbas Simas; o diretor administrativo, Akira Ishida; o 1º secretário, Paulo Mariani; o secretário-geral, Ruy Tanigawa; o diretor cientí-fico adjunto, Paulo Pêgo Fernandes; e os assessores da APM Marcos Pimenta e Alessandro Mariani.

(Texto: Camila Kaseker - 27/05/10)

APM e Sociedades

de mobilizaçãodebatem estratégias

Alarmes Brasil Apoia a APM regional Osasco:

Anestesiasem Mistério

A anestesia é cada vez mais indispensável na área da saúde. Dela dependem cirurgias e diversos procedi-mentos médicos, trazendo mais conforto e segurança

para o paciente. Apesar de envolver muita tecnologia, e ser bastante segura, como tudo na medicina envolve riscos. Uma consulta prévia com o anestesiologista, a realização de exa-mes pré-operatórios, a escolha correta do tipo de anestesia a ser empregada no paciente, além de um bom equipamento de anestesia com toda a monitorização indicada são alguns elementos-chave, explica o dr. Desiré Carlos Callegari, presi-dente da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP).

“Se os cuidados com todos os aspectos que envolvem a re-alização do ato anestésico-cirúrgico forem tomados, e sendo o procedimento realizado em hospital ou clínica que disponha de todos os recursos, aliado a um profissional da especialida-de bem preparado, uma intercorrência relacionada à aneste-sia pode ser revertida e ter um final feliz. Mas em certos ca-sos, esta intercorrência pode ser causa de uma complicação orgânica do paciente, que a despeito de todo esforço e compe-tência do médico anestesiologista, pode não ter um resultado desejável”.

O especialista explica que não há como reali-zar teste para se minis-trar um ato anestésico, pois o próprio teste com os medicamentos usa-dos pelo anestesiologis-ta poderia levar a com-plicações indesejáveis. “Uma anamnese bem realizada pode detectar, na história do paciente, antecedentes que sinalizam prováveis complicações que podem ocorrer. Assim poderemos evitar a administração de determinados fármacos ou adotarmos estratégias para a condução da anestesia”.

O medo, portanto, costuma ter origem no aspecto psicológi-co da perda da consciência e, por conseguinte, da sua autono-mia. “Alguns pacientes não se sentem confortáveis ao depo-sitar suas vidas nas mãos de outra pessoa, além dos riscos que o procedimento anestésico-cirúrgico pode resultar. Nestes casos, o paciente deve ser esclarecido em todas as suas dúvi-das, o que certamente o deixará mais tranqüilo e confiante no procedimento que irá realizar”, afirma dr. Desiré.

Para o sucesso da anestesia, o paciente tem papel funda-mental. Procurar por um médico qualificado, em local adequa-do, e de preferência dentro de ambiente hospitalar são alguns itens muito importantes. “A formação ideal para o médico que vai aplicar anestesia inclui a graduação em medicina e uma pósgraduação de três anos em residência médica reconhecida pelo Ministério de Educação e Cultura e/ou Sociedade Brasi-leira de Anestesiologia, sendo conferido ao profissional o título de especialista. A atualização é efetuada pelos programas de educação continuada realizados pelas sociedades de especia-lidades, por meio de congressos, cursos e publicações”.

Em termos de segurança a anestesiologia brasileira pode ser considerada boa em comparação com a praticada em países de ponta, analisa o mé-dico. “A anestesiologia brasileira tem tradição de contínua preocupa-ção com a segurança do paciente. A começar pela estrutura de for-mação de novos espe-

cialistas, com a organização e avaliação dos Centros de Ensino e Treinamento em todo o país, o compromisso com a educação continuada e atualmente com recertificação dos especialistas”.

Indispensável em cirurgias, a anestesiaoferece segurança e conforto a pacientes

“Se os cuidados com todos os aspectos que envol-vem a realização do ato anestésico-cirúrgico forem tomados, e sendo o procedimento realizado em hos-pital ou clínica que disponha de todos os recursos, aliado a um profissional da especialidade bem pre-parado, uma intercorrência relacionada à anestesia

pode ser revertida e ter um final feliz.”

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TratamentoTratamento

Revista APM Osasco / Ano 115 Revista APM Osasco / Ano 1 15

À medida que se aproxima a data de nascimento do bebê, cres-cem as dúvidas das gestantes

sobre o tipo de parto. O parto natural, como o próprio nome diz, segue as leis da natureza, com um mínimo de inter-venções, trazendo uma série de bene-fícios para a mulher e especialmente para o bebê. A mãe se restabelece mais rápido, recebendo alta logo após as re-comendáveis 48 horas, e reduzindo con-sideravelmente o risco de dificuldades respiratórias na criança. A amamentação também é beneficiada devido à ausência de dor da mãe no pós-parto.

Já na cesariana, por ser uma cirurgia, os riscos de complicações são maiores. Hemorragia, infecção e outras intercor-rências ocorrem com muito maior frequ-ência, afirma dr. Corintio Mariani Neto, presidente da Comissão de Aleitamento Materno da Federação Brasileira das As-sociações de Ginecologia e Obstetrícia

(Febrasgo). Além disso, se tudo ocorrer bem, a alta é prevista para no mínimo 72 horas após o parto, ou seja, pelo menos um dia a mais do que o parto normal.

No entanto, a decisão da via de parto não cabe apenas à mãe ou ao médico que acompanha a gestante no pré-natal, deve ser discutida e avaliada segundo di-versas variáveis. Um exemplo é a identi-ficação, durante o pré-natal, nos exames de rotina, como o ultrassom, ou mesmo durante o trabalho de parto, de algo que possa comprometer o nascimento natu-ral. Mas são casos específicos. De acor-do com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a via abdominal não deve ultra-passar 15% dos partos.

Contudo, no Brasil, os números são bastante diferentes, principalmente no sistema privado de saúde, no qual a taxa chega a quase 90%. “Se a gente levar em conta a medicina de consultório e de convênio, nós temos cerca de 80% a

90% de cesariana, sendo a maioria fora do trabalho de parto. As cesarianas têm sido marcadas antes que a mulher entre em trabalho de parto, sem a chance de saber se o parto poderia ser normal”, re-lata o dr. Corintio.

Sobretudo nas grandes capitais, mu-lheres independentes, que trabalham fora, bastante esclarecidas, muitas ve-zes escolhem a cesariana por motivos infundados, como medo de sentir dor ou pela praticidade de saber de antemão data e horário do nascimento. Enquanto isso, no SUS, a taxa de cesarianas está em torno de 30%.

Segundo dr. Corintio, “a mulher que tem um plano de saúde, a priori, tem melhores condições globais, sócio-eco-nômicas, culturais e de saúde. Mesmo realizando mais consultas pré-natais e tendo maior acesso à informação, acaba optando pela cesárea”.

Os diferentestipos de parto

Com vantagens e indicações específicas, a opção deve levar em conta a saúde da mãe e do bebê.

Parto em casaEm países considerados desenvolvidos, com alta rentabi-

lidade e população instruída, como a Holanda, a prevalência do parto natural é evidente, inclusive o domiciliar, que chega a 35%. Embora o ambiente familiar traga maior tranquilidade para a mulher, ele não é o mais indicado para o parto. Este procedimento deve ser realizado em ambiente hospitalar, com disponibilidade de UTIs e de recursos tecnológicos, ainda que a primeira opção seja o parto normal, pois intercorrências como a necessidade de realização de uma cirurgia de emergência ou de atendimento ao recém-nascido não estão descartadas.

Nestes casos, a demora para chegar a um hospital pode ser decisiva para a saúde da mãe e do bebê.

Além disso, a área de obstetrícia vem inovando, e são cada vez mais comuns as maternidades com suítes de parto, LDR (Labor and Delivery Room), que conciliam o conforto de uma casa com a credibilidade de um hospital. No Brasil, é possível ter acesso a estas facilidades nas principais maternidades do país.

MaternidadeMaternidade

Revista APM Osasco / Ano 117 Revista APM Osasco / Ano 1 17

Convênios

Unimed Paulistana não para de crescerAumento do número de clientes, atendimento eficiente e hospital próprio de qualidade são

alguns dos fatores que a tornam referência em plano de saúde

A Unimed Paulistana integra o Sistema Unimed, o maior da área de saúde da América Latina. Ao longo dos úl-timos anos, muitas ações têm sido realizadas, tornan-

do-a uma das principais operadoras da cidade de São Paulo.

Neste mês de maio foram totalizados 1,5 milhão de clientes, incluindo os que estão em Intercâmbio, ou seja, clientes de ou-tras Unimeds que estão “em trânsito” por São Paulo ou contra-tos empresariais de organizações que possuem uma filial na capital, que são atendidos pela Unimed Paulistana. Este pata-mar é um reflexo do aumento das vendas, que somaram 8,7% no final do ano passado. Somente em maio, a carteira própria já atingiu quase 840 mil vidas. Em 2009, a meta de vendas foi superada em 10,9%, totalizando mais de 202 mil novas vidas, superando 55,4% as vendas de 2008, que foram de 130 mil.

Para garantir qualidade e eficiência a este amplo número de clientes, é fundamental que o número de atendimentos acom-panhe este crescimento e seja realmente efetivo. Por isso, so-mente em 2009, foram mais de 4,7 milhões de atendimentos nos diversos canais, envolvendo chamadas telefônicas, fax, atendimento presencial, análises administrativas, entre outros.

Outra importante iniciativa que merece destaque é o novo cartão de beneficiários, que foi desenvolvido em fevereiro des-te ano. Ele se tornou mais moderno, bonito e ecologicamen-te correto, já que é feito em PVC 100% reciclado, e tem como matéria-prima o sal marinho, um recurso inesgotável.

Hospital Unimed Santa Helena: foco na qualidade

Administrado pela Unimed Paulistana desde 2000, o Hospi-tal Unimed Santa Helena (HUSH) vem investindo fortemente na modernização organizacional e implantando diversos pro-cessos para aperfeiçoar os serviços e satisfazer as necessida-des dos clientes. Com essas diretrizes, o hospital manteve, em março de 2010, o Certificação de Acreditado Pleno, nível 2 pela ONA (Organização Nacional de Acreditação).

Um importante aspecto a ser ressaltado é a Maternidade do HUSH, que possui alojamento conjunto, ou seja, mantém no mesmo ambiente mãe e recém-nascido até a alta hospitalar. Hoje, a maternidade é considerada padrão ouro pela Organiza-ção Mundial de Saúde, não somente pela manutenção das ta-xas de aleitamento materno exclusivo, que no hospital chegam a 90%, mas também pela diminuição das reinternações e pelo treinamento que as gestantes recebem sobre os cuidados com o recém-nascido.

Revista APM Osasco / Ano 118

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