Revista Empresário Lojista de Novembro

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Publicação mensal com informações referente ao comércio varejista do município do Rio de Janeiro

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Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 | 1

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O ano de 2015 está terminando sob o signo da in-certeza. O Comércio, assim como tantos outros setores produtivos, tem sofrido as consequências

da falta de perspectivas de melhora no cenário político e econômico a curto e médio prazos. Neste contexto, o Rio de Janeiro, em particular, é um dos estados mais atingi-dos pela atual situação. Se a recessão econômica é grave em todo o País, no Rio de Janeiro é ainda pior, pois a nossa economia é extremamente dependente dos royal-ties do petróleo e tem, como um dos seus alicerces, uma ampla cadeia produtiva vinculada à Petrobras e às suas subsidiárias. Assim sendo, nossa economia tem sofrido com os reflexos da Operação Lava-Jato. Neste rastro, in-

flação, desemprego, violência e outros males vêm tirando o sono dos cidadãos fluminen-ses, ameaçando conquistas re-centes e lançando uma sombra sobre o futuro.

Para vencer as dificuldades e os desafios que o momento impõe, o SindilojasRio e o CDL-Rio têm redobrado sua atuação na defesa de bandeiras funda-mentais para o fortalecimento da atividade comercial no Rio de Janeiro. Enquanto as tão es-peradas e cobradas reformas estruturais – política, trabalhis-ta, previdenciária e tributária – não acontecem no ritmo dese-

jado, o SindilojasRio e o CDLRio, irmanados com outras entidades representativas da sociedade civil, têm discu-tido suas propostas e reivindicações nas diferentes esfe-ras do Poder Público, buscando avançar em uma pauta que resulte em um ambiente econômico mais favorável.

A pesada carga tributária e o excesso de burocracia que oneram toda a cadeia produtiva, por exemplo, têm sido alguns dos fatores mais prejudiciais ao desenvol-vimento da economia brasileira, inviabilizando inves-timentos e a abertura de novos negócios, levando ao fechamento de empresas e penalizando, como sempre, o consumidor final. Mudar este quadro tem sido a luta constante das nossas entidades.

Uma das questões mais emblemáticas – e polêmicas – é a que se refere à cobrança do ICMS com o regime da Substituição Tributária (ST). Da pequena à grande empresa, todos perdem com a ST, inclusive os governos, pois estão “matando a galinha dos ovos de ouro”. Isto

vale principalmente para os micros e pequenos negó-cios, que inscritos no Simples Nacional, são injustamen-te sobrecarregados pela ST. Alguns projetos de lei em tramitação, que apoiamos, visando a ampliar o alcance e melhorar as condições do Simples, propõem que ne-nhuma atividade incluída no Simples Nacional seja sub-metida ao regime da Substituição Tributária.

Diante do exposto, gostaríamos de destacar, nesta edição, a vitória que obtivemos em relação à cobrança da abusiva Substituição Tributária. Neste caso, uma vitó-ria significativa para o setor de Brinquedos.

Há alguns dias, o Conselho Nacional de Política Fa-zendária (Confaz) divulgou Nota Técnica informando os segmentos e respectivas mercadorias e bens que, a par-tir de 1º de janeiro de 2016, poderão ser submetidos aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento de tributa-ção, relativos às operações subsequentes. A boa notícia fica por conta dos segmentos excluídos, ou seja, que não serão mais atingidos pela Substituição Tributária. Dentre estes, está o setor de Brinquedos, um dos mais prejudi-cados pela ST.

Desde o ano passado, quando o governo do Estado do Rio de Janeiro reajustou a Margem de Valor Agrega-do (MVA), que serve como base de cálculo do ICMS, aci-ma do razoável e sem qualquer estudo que justificasse o aumento, o SindilojasRio e o CDLRio vinham lutando contra esta decisão. Com a Nota Técnica emitida pelo Confaz, o setor de Brinquedos se livrou, de vez, desta absurda taxação. Ainda não vencemos a “guerra”, mas vencemos mais uma batalha.

Agora, o SindilojasRio, por meio de sua Assessoria Ju-rídica, está analisando a extensa relação de segmentos e respectivos produtos que foram incluídos na Nota do Confaz, para questionar o que for necessário e solicitar mudanças, sempre procurando avançar no sentido de di-minuir não apenas a excessiva carga tributária que afeta a sociedade como um todo, como também a burocracia, que emperra nosso desenvolvimento.

***Neste mês de novembro, o CDLRio comemora os

60 anos de sua fundação. Apenas a responsabilidade é maior do que a honra de presidir o CDLRio, cuja trajetó-ria de muito trabalho, lutas e conquistas tem sido vito-riosa graças, principalmente, à qualidade do seu quadro de diretores e colaboradores. Agradeço, por isso, a todos que contribuíram e contribuem para que o CDLRio seja e continue a ser sempre o porto seguro de seus lojistas associados.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Uma vitória para o comércio

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Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 | 3

SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

MENSAGEM DA CNC11 - Pioneirismo que transformou o varejo brasileiro

MATÉRIA DE CAPA4 - 60 anos do CDLRio: uma história de

pioneirismo e inovação

ARTIGO27 - Especificidades de nossa periferia metropolitana28 - Preço diferenciado entre loja física e on-line

EMPREENDEDORISMO23 - Tornar-se empresário é o sonho de 31%

dos brasileiros25 - Emprego temporário e as suas vantagens26 - Sobe o número de empresários

OPINIÃO36 - Por que um produto caro pode não ter valor?

DIREITO29 - Perguntas e Respostas

MENSAGEM DO PRESIDENTE1 - Uma vitória para o comércio

OS NÚMEROS DO VAREJO31 - Termômetro de vendas32 - Movimento de cheque33 - Movimento de SCPC

12 - CURIOSIDADES

34 - OBRIGAÇÕES

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14 - DICAS DE PORTUGUÊS

SINDICALISMO13 - Novembro Azul – Campanha para prevenir

o câncer de próstata24 - CNC promove Sicomércio 201524 - Justiça confirma: lojas de artigos de

informática e de telefonia estão no SindilojasRio

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13 - FUNDAÇÃO DO CDLRIO

30 - LEGISLAÇÃO EM VIGOR

HOMENAGEM15 - Homenagem à Aeronáutica

GESTÃO20 - Investindo em pessoas

COMPORTAMENTO17 - Ansiedade - O mal do século

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60 ANOS

Fundado em 7 de novembro de 1955, o Clube de Direto-res Lojistas do Rio de Janei-

ro – CDLRio tem uma história de pioneirismo e determinação de um grupo de empresários lojistas e se constitui em um dos exem-plos bem-sucedidos entre as en-tidades de comércio, conhecida e reconhecida em todo o Brasil, co-laborando decisivamente para o desenvolvimento e o crescimen-to do varejo. A data é um aconte-cimento que tem amplitude na-cional porque está intimamente ligada à criação, na mesma data, do Serviço de Proteção ao Crédi-to – SPC, considerado um marco e uma verdadeira revolução do sistema de crediário no País.

Ao longo desses 60 anos de existência, o CDLRio preparou-se

para se adequar às exigências do competitivo mercado onde atua organizando uma eficiente infra- estrutura, oferecendo um vasto portfólio de serviços inteligentes e produtos inovadores que visam a dar maior segurança na análise de crédito e gestão, fornecendo informações cadastrais de apoio à tomada de decisões em todas as etapas do ciclo de crédito, atendendo aos seus mais de 15 mil associados, que contam com acesso ao maior e melhor banco de dados sobre informações co-merciais do País.

Quando o Clube foi criado, o Rio de Janeiro era o principal centro de negócios do País. Vi-viam na cidade cerca de três mi-lhões de habitantes e o comércio contava com um número aproxi-

mado de 36 mil estabelecimen-tos. Nessa época, o crescimento da economia refletia o progresso do pós-guerra. O Brasil importa-va de tudo, principalmente dos Estados Unidos, e os variados produtos eram expostos nas vi-trines das lojas, encantando os clientes. Era um período de gran-de prosperidade para o varejo do Rio.

Muitos lojistas cariocas via-javam constantemente para os Estados Unidos em busca de novidades. Para ficar mais perto desse mercado, se associaram à National Retail Merchandising Association – NRMA, hoje Natio-nal Retail Federation NRF – que realiza anualmente, em Nova York, o maior evento do setor do mundo. Em uma dessas conven-

60 anos do CDLRio: uma história de pioneirismo e inovação

Jesuíno Lourenço (1955/1956), Benedito Anselmo Pierotti Filho (1956/1960), Osvaldo Tavares (1961 a 1963), Walde-mir Paula Freitas Santos (1964/1965), Jorge Franke Geyer (1966 a 1969), Edward Helal (1970/1973), Sylvio Cunha (1974/2002), Conrado Gruenbaum (2002/2006) e Aldo Carlos de Moura Gonçalves, atual presidente.

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ções em 1954, eles assistiram à apresentação de um Cadastro de Consumidores Inadimplentes que auxiliava as vendas a prazo no mercado americano. Saíram de lá convencidos que aquele modelo, com as modificações ne-cessárias à realidade brasileira, seria ideal.

Mesmo antes disso, um gru-po de comerciantes, diretores e associados do Sindicato dos Lo-jistas do Rio de Janeiro – Sindilo-jasRio - costumava se reunir em almoços no Restaurante Mesbla para compartilhar informações sobre as suas atividades e unir esforços para resolver questões relacionadas com a venda a cré-dito que já se praticava no Rio de Janeiro, uma das cidades pre-cursoras dessa nova modalidade no País.

A GRANDE REVOLUÇÃO Aos poucos, os lojistas foram

abandonando a ideia de que o comerciante que vendia “fiado”

era malsucedido e o crédito ao consumidor era concedido me-diante avaliação da idoneidade do comprador, atestada por infor-mantes, pessoas físicas, contrata-dos pelos lojistas. Devido a esse complexo processo de concessão de crédito, muitas vendas se per-diam, prejudicando os lojistas.

Foi então que inspirados pela apresentação na Convenção da NRMA, em 1954, Alfredo Mon-teverde, fundador do Ponto Frio, liderou a iniciativa de se reunir com José Vasconcelos de Carva-lho e José Luiz Moreira de Souza, das Lojas Ducal; Lauro Carvalho, da Exposição Modas, e Osvaldo Tavares, da Casa Tavares, tam-bém diretores e membros ativos do Sindicato dos Lojistas, para organizar e criar um cadastro centralizado para o registro dos consumidores inadimplentes com o intuito de dinamizar e via-bilizar com segurança a venda a prazo.

Na época, dominava o comér-

cio o conhecido lema de que “o segredo é a alma do negócio”. Ninguém repartia conhecimen-tos e informações da sua ativi-dade. Mas, seria preciso mudar essa postura, partindo do pres-suposto de que todas as lojas teriam que compartilhar experi-ências e dados sobre seus clien-tes, organizando um serviço de cadastro centralizado para agi-lizar a aprovação das propostas de crediário, reduzir o custo das informações e diminuir os riscos de inadimplência nas vendas a prazo. De posse desses dados, o grupo concluiu a organização e os fundamentos do primeiro Ca-dastro Central de Crédito – C.C.C. do País. Estava pronto o sistema que iria revolucionar o comércio e proporcionar um extraordiná-rio impulso às vendas do varejo. Bastava instalar o serviço dentro das atividades operacionais do Sindilojas e colocá-lo em funcio-namento.

Mas, um dispositivo da Lei que regia o regulamento dos sindicatos não permitia ao Sin-dicato dos Lojistas assumir essa atividade de prestação de servi-ço cadastral remunerada para a concessão de crédito. A solução foi fundar uma entidade civil, sem fins lucrativos, com o obje-tivo de oferecer ao comércio os serviços do Cadastro Central de Crédito, para consulta na venda a prazo e registrar clientes em atraso.

E, rapidamente, os comercian-tes se uniram e, em 7 de novem-bro de 1955, simultaneamente, incorporaram o C.C.C. – Cadastro Central de Crédito ao domínio do Clube de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro (atual CDLRio), entidade civil sem fins lucrativos criada para cumprir essa finalidade. Seu primeiro presidente foi o em-presário Jesuíno Lourenço, que

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também presidia o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Municí-pio do Rio de Janeiro, o qual deu total apoio à iniciativa e colocou a sede da entidade à disposição do Clube.

PRIMEIRO ENDEREÇO O primeiro endereço do CDL-

Rio/SPC foi registrado em uma sala nas dependências do Sindi-cato dos Lojistas, localizado na Rua da Quitanda, 3, 10º andar. Logo cedo, o Clube de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro conquis-tou a credibilidade, diante das vantagens e dos benefícios que o acesso às informações para a venda a crédito proporcionava. A agilidade e a confiabilidade do sistema atendiam, ao mesmo

60 ANOS

tempo, e com rapidez, um núme-ro bem maior de lojistas e con-sumidores, contribuindo para o expressivo aumento do volume de vendas.

Assim, nasceu a nova enti-dade de diretores de lojas que viria estabelecer um modelo de sociedade comercial para de-fender os interesses comuns da classe e da comunidade, fornecer informações para a venda a cré-dito, prestar serviços essenciais e representar legitimamente o se-tor perante os poderes públicos e civis.

Já conhecido e aprovado por todo o comércio, em 24 de se-tembro de 1956, o Cadastro Cen-tral de Crédito – C.C.C. – trocou o nome para Serviço de Proteção ao Crédito – SPC, que se tornou uma das marcas mais conhecidas do País. Em outubro desse mes-mo ano, o SPC/CDLRio mudou-se para três salas na Rua Primeiro de Março, 7, 8º andar, com entra-da pelo Beco dos Barbeiros. Por uma feliz coincidência, hoje, a atual sede do CDLRio ocupa um prédio de cinco andares na Rua Primeiro de Março, 13, ao lado da sede de origem. Em 9 de ju-lho de 1958, o Clube de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro passou a chamar-se Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, entidade pioneira que deu origem à atividade cedelista no Brasil.

AS PRIMEIRAS AÇÕESDesde os seus primeiros anos

de vida, o CDLRio logo percebeu o grande trabalho que tinha pela frente, entre eles o de disciplinar o comércio marginal e informal no Centro e nos bairros; de exe-cutar projetos e estudos para a redução dos tributos inciden-tes sobre o setor; de promover

a iniciativa de entendimentos e gestões perante os poderes pú-blicos e a sociedade civil organi-zada para defesa dos interesses da classe e diversas atividades promocionais. Além dessas, a entidade realizou várias outras ações, que perduram até hoje, como a valorização e a promoção das grandes datas comemorati-vas, a qualificação de empresá-rios e profissionais das lojas, com a aplicação de cursos de especia-lização em varejo.

A primeira dificuldade enfren-tada pelo SPC foi quando a Pre-feitura quis cassar a licença de funcionamento do serviço con-cedido ao CDLRio, por considerar, na época, que uma entidade para funcionar na relação mercantil

Atual sede do CDLRio na Rua Primeiro de Março no Centro.

Comércio informal no Centro do Rio.

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entre o consumidor e o comércio, com avaliação do cadastro pes-soal, deveria ser função do servi-ço público, no caso um órgão da própria Prefeitura e não uma so-ciedade civil. O CDLRio recorreu à Justiça e ganhou o direito de exercer plenamente a atividade.

OS PRESIDENTES Ao longo desses 60 anos de

existência, nove presidentes co-mandaram os destinos do CDL-Rio, sempre com muito empenho e dedicação. Todos eles respeita-dos líderes do comércio, empre-sários idealistas e inovadores, que tinham o mesmo ideal: o progresso e o desenvolvimento do varejo.

O primeiro presidente foi Je-suíno Lourenço que ficou da fun-dação, em 1955, até a primeira eleição, em 1956. Depois, vieram Benedito Anselmo Pierotti Filho (1956/1960), Osvaldo Tavares

(1961 a 1963), Waldemir Paula Freitas Santos (1964/1965), Jor-ge Franke Geyer (1966 a 1969), Edward Helal (1970/1973), Syl-vio Cunha (1974/2002), Conrado Gruenbaum (2002/2006) e Aldo Carlos de Moura Gonçalves, atu-al presidente, eleito para 2007 e reeleito para 2009, 2012 e 2015.

O GRANDE LÍDER Um dos ícones do varejo na-

cional, Sylvio Cunha dirigiu o CDLRio por 28 anos e teve uma atuação marcante à frente da en-tidade. Nos meios empresariais, fez carreira no Rio de Janeiro. Presidiu o SindilojasRio e, sem-pre com destaque, passou por diversas entidades empresariais e participou de vários conselhos municipal e estadual. Mas, foi à frente do CDLRio que Sylvio Cunha teve destacada atuação. Durante a sua gestão, transfor-mou a entidade em referência do

comércio, com forte influência sobre os mais variados setores da sociedade.

Uma das suas marcas foi a modernização e atualização que impôs em 1975 ao SPC – Serviço de Proteção ao Crédito, transfe-rindo-o para amplas e funcionais instalações no novo edifício do CDLRio na Rua da Alfândega, do número 101 ao 111, iniciando ali a grande revolução tecnológica na entidade. Sob a sua lideran-ça, o CDLRio equipou-se com um avançado sistema de telefonia, dimensionado para um tráfego de 103 ligações simultâneas. Era a segunda maior central telefô-nica da cidade, superada apenas pela Bolsa de Valores.

Nesta época, o sistema do SPC ainda era em fichas e ga-nhou uma extraordinária melho-ria no tempo de resposta, que an-tes chegava a 24 horas e passou a uma média de dois minutos e

Sylvio Cunha na sala da presidência do CDLRio, onde dirigiu a entidade por 28 anos e teve uma atuação marcante.

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meio. Depois, implantou a com-pleta informatização do cadastro do SPC, que foi fundamental para que a entidade prestasse um ser-viço de alta qualidade, reconhe-cido nacionalmente.

Pelo seu espírito de liderança, pelas inúmeras conquistas para o setor do varejo, Sylvio Cunha se tornou uma figura nacional e foi, sem dúvida, um dos mais im-portantes nomes da história dos Clubes de Diretores Lojistas no Brasil.

O CDLRIO HOJEDesde que assumiu em 2007

a presidência do Clube de Dire-tores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio, Aldo Gonçalves tem trabalhado exaustivamente pelo fortalecimento da entidade no papel de representante do co-mércio lojista. Para isso, além das suas atividades institucio-

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nais, ampliou e desenvolveu a vocação da entidade como fórum de debates, reunindo, em torno de temas de interesse da Cidade e do Estado do Rio, governantes, ministros, autoridades dos três poderes das esferas federal, es-tadual e municipal, dirigentes sindicais, empresários e perso-nalidades, que expuseram ideias e apresentaram programas e su-gestões voltadas não só para as atividades específicas do comér-cio, mas também com foco no bem-estar de toda a sociedade.

Preocupada em trilhar os caminhos da modernidade e da sustentabilidade, baseada na im-plementação de novos conceitos nas áreas comercial, organiza-cional e financeira, a atual admi-nistração tem feito uma série de ações que buscam atualizar a en-tidade e adequá-la ao dimensio-namento do mercado. Uma delas,

com repercussões interna e ex-terna, foi em 2013, com a mudan-ça do CDLRio para a nova sede própria, localizada na Rua Pri-meiro de Março, nº 13, um ende-reço nobre no Centro da cidade. É um prédio com cinco andares, onde estão instalados todos os serviços. No lugar da tradicional sede, na Rua da Alfândega, em parceria com a João Fortes En-genharia, está sendo construído um moderno edifício comercial que se eleva sobre um valioso conjunto de lojas e sobrelojas, com 17 andares corporativos do-tados de avançados recursos de tecnologia. Esse legado de valio-so patrimônio para o CDLRio se perpetuará por todo o futuro, re-presentando mais um marco da história da entidade.

PRODUTOS E SERVIÇOSComo parte dos seus obje-

tivos institucionais e de apoio aos lojistas, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro presta um leque de serviços aos seus mais de 15 mil associados, que representam cerca de 40 mil es-tabelecimentos comerciais, entre os quais o mais conhecido é o SCPC – Serviço Central de Prote-ção ao Crédito, a maior base de dados comerciais sobre pessoa física do país. Oferece uma série de produtos como todo o tipo de informações cadastrais e de comportamento sobre empresas e pessoas, e sobre dados de ve-ículos automotores e está apto para atualizar dados dos clientes ou prospectar novos. Com o uso de modelos analíticos, é possí-vel identificar qual a propensão de consumo ou qual o grau de risco de crédito de uma carteira de clientes. Enfim, aliando dados, ciência, tecnologia e design e apoiados em mais de cinco bi-

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, atual presidente do CDLRio.

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lhões de registros históricos, o CDLRio oferece soluções capazes de alavancar negócios, ampliar a visão de mercado, mapear riscos e oportunidades e aperfeiçoar e rentabilizar as operações dos lo-jistas.

Preparada para atender os seus associados em todas as áre-as em que atua, mantém, em par-ceria com o SindilojasRio, o IVAR – Instituto do Varejo, que é o viés cultural das duas entidades nas áreas de educação e capacitação para os profissionais do setor. Com o Ivar Contact Center, seu braço para soluções de relacio-namento, tecnologia de infor-mação e comunicação unificada, foi recentemente ampliado com a criação de mais 100 pontos de atendimento, novas estruturas e ferramentas que facilitam e inovam a prestação de serviços. Também mantém um moderno Centro de Estudos do Comércio, que produz análises e pesquisas, entre elas a mais conhecida é o “Termômetro de Vendas”, que mostra as tendências e os im-pactos econômicos no movimen-to do comércio, além de fornecer informações diversificadas aos associados, entidades coirmãs e governamentais, universidades, assessorias econômicas e à mídia, que tem dado grande divulgação ao material produzido pelo Cen-tro de Estudos. O Departamento Jurídico é outro bom exemplo: está sempre na vanguarda da solução de conflitos, auxiliando o CDLRio a desenvolver as suas obrigações com excelência.

CDLRIO/BOA VISTA A expansão do volume de

crédito nos últimos anos, que exigiu de todos – empresários e entidades - a máxima atenção à redução de custos e à qualida-

de das informações, é a grande oportunidade que mobiliza a es-trutura de prestação de serviços neste novo cenário vivido pelo mercado.

O CDLRio e a Associação Comercial de São Paulo – ACSP – responderam a essa necessi-dade com a elaboração de um sistema que permitia realizar consultas entre suas bases de dados, de forma automática e instantânea. O serviço evoluiu e as duas entidades, as maiores bases de proteção ao crédito do país da época, passaram a forne-cer aos seus associados uma só

resposta, somando toda a praça de São Paulo e do Rio de Janeiro. Em seguida, juntaram-se outras cidades, como Curitiba e Porto Alegre. Essa integração evoluiu e atingiu todo o país e deu origem à Rede de Informações de Prote-ção ao Crédito - RIPC, que mais adiante tornou-se a Rede Nacio-nal de Informações Comerciais - RENIC.

Para enfrentar a forte concor- rência, a permanência no merca-do de crédito com novos serviços e poder diminuir as desvanta-gens competitivas, tornou-se ne- cessário abordar comercialmen-

60 ANOS

Em 2011, o CDLRio associou-se, como acionista, à Boa Vista Serviços.

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te as diversas atividades de ne-gócios e novos clientes, não só como entidade, mas com o for-mato de empresa. Foi assim que, depois de mais de quatro anos investidos em muitos estudos, pareceres técnicos e reuniões com os seus parceiros em 2011, o CDLRio associou-se, como acionista, à Boa Vista Serviços, resultado de união com a Asso-ciação Comercial de São Paulo, Associação Comercial do Paraná e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre.

A opção de associar-se à Boa Vista Serviços foi também a de participar de uma empresa com estrutura econômico-financeira mais forte e de capital genuina-mente brasileiro. Os benefícios trazidos foram: banco de dados mais completo; respeito à terri-

torialidade; treinamento e de-senvolvimento da força de ven-das; preço mais competitivo e a melhoria contínua da qualidade dos produtos e serviços. Por tudo isso, a opção pela Boa Vista Ser-viços foi uma decisão acertada e que já está trazendo progresso e desenvolvimento para todos os que atuam no setor.

O PATRIMÔNIO HUMANOTodo esse progresso e desen-

volvimento do CDLRio não seria possível se não fosse a partici-pação dos nossos colaboradores. Isto tem acontecido ao longo dessas seis décadas justamente pelo esforço e pela dedicação do seu contingente humano. Por isso há – e sempre houve – no CDLRio um respeito mútuo entre capital e trabalho, entre a enti-

dade e seu colaborador. Ela está, positivamente, incluída entre aquelas que bem compreendem o valor do trabalho de cada um como fonte de riqueza. Isto vem desde a sua criação, legado dei-xado pelos fundadores.

Como tem afirmado o presi-dente Aldo Gonçalves: “o nosso maior patrimônio é o patrimônio humano, qual seja, o quadro de colaboradores. Por isso, faço sem-pre questão de enaltecer e agra-decer o trabalho e a dedicação dos nossos conselheiros, direto- res, superintendentes, gerentes e colaboradores, que têm sido incansáveis na tarefa de manter o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro na vanguarda das entidades representativas do co-mércio lojista do País”, conclui Aldo Gonçalves.

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No trabalho de equipe, o êxito do sucesso.

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Antonio OliveiraPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

O Clube de Diretores Lojis- tas do Rio de Janeiro pres-ta um inestimável serviço

ao comércio da segunda maior cidade do País. Do ponto de vista econômico, isso já seria suficien-te para um justificado orgulho de todos os que participaram dessa trajetória de 60 anos da entida-de. Mas, há um dado de pionei-rismo na criação do CDLRio que extrapola a importância local e repercute por todo o País. Esta-mos falando do fato de que o surgimento do CDLRio está es-treitamente ligado à criação do Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC, que é considerado um mar-co e uma verdadeira revolução na história do sistema de credi-ário no Brasil.

O crédito é fundamental para o comércio. Antes de 1955, a ava-liação para a concessão de cré-dito no varejo brasileiro era feita com base em uma rede de infor-mações que incluía o açougue, o armazém e a padaria do bair-ro, em um processo demorado e com um nível de segurança mui-to baixo. Era o tempo, por exem-plo, das vendas fiadas registradas em cadernos ou cadernetas – daí a expressão “freguês de caderno”, que usamos até hoje no futebol. Com o SPC, o que levava cerca de 20 dias até a aprovação, hoje, leva segundos.

Posteriormente, outros fatos

também contribuíram para a mo-dernização e a massificação da concessão de crédito no Brasil, com o fortalecimento das empre-sas de financiamento, as chama-das financeiras. Mas, a iniciativa pioneira do CDLRio na criação do SPC foi um divisor de águas, logo imitada em todo o País.

Hoje, a estrutura a serviço da

Mensagem da CNC

Pioneirismo que transformou o varejo brasileiro

qualidade do crédito e da saú-de operacional e financeira à disposição de seus mais de 15 mil associados contribui para a sustentabilidade dos negócios e ajuda os empresários lojistas ca-riocas a crescer, gerar empregos e renda.

Esse compromisso com o desenvolvimento dos lojistas permanece muito presente no CDLRio, graças a seu atual pre- sidente. Aldo Gonçalves é um lí-der do setor que conta com o res-peito e o respaldo de seus pares e dos empresários que conhecem seu trabalho, não apenas à fren- te do CDL, mas também do Sin-dilojasRio.

A atuação sinérgica das en-tidades associativas e de repre-sentação sindical dos empresá-rios do comércio é fundamental para que o setor terciário possa contar com um ambiente ade-quado ao desenvolvimento dos negócios. Lideranças que bus-cam a convergência, de olhos postos na melhoria contínua das condições das empresas e dos empresários, fortalecem também a posição das entidades que co-mandam.

É assim, buscando o caminho da modernização constante em sintonia fina com seus associa-dos, que vemos o CDLRio iniciar a trajetória de seus próximos 60 anos.

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CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago

CURIOSIDADES

1956

1961

1966

1991

2005

2005

2013

2015

Criação da marca.Criação da marca implantada em setembro/1956.

1ª Mudança de marca.1961 – Mudança de marca implantada em junho/1961. Aparece uma nova logo com o nome: Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro. A partir daí, tem-se a Nau Fenícia, dento de um círculo: a Nau Fenícia seria a alusão ao primeiro povo comerciante e o círculo ao mundo.

2ª Mudança de marca.Neste ano, a Nau torna-se vazada e o círculo cheio. O nome do Clube que antes vinha ao lado, agora vem abaixo e a logo em cima, ao meio.

3ª Mudança de marca.Neste ano, com a modernização, o CDL mais uma vez troca a marca. Ela torna-se mais leve, o nome do Clube volta a ser grafado ao lado, mas em linha reta. Foram usadas as cores azul e preta.

4ª Mudança de marca.Abril de 2005: mais uma vez, o Clube inova e muda radicalmente a sua marca, a qual fica mais leve, com o círculo mais redondo e uma linha interna, deixa de ter o nome grafado ao lado, passando a usar a sigla CDLRio. Ela foi usada de duas formas: com e sem o nome do Clube grafado, embaixo da marca.

- Em 2005, foi feita uma Logomarca ComemorativaEm novembro de 2005, foi feita uma logomarca comemorativa pelos 50 anos do CDLRio, que foi usada no período de um ano, após, voltou-se a usar a marca oficial.

5ª Mudança de marca, em abril de 2013 - atualA estratégia dessa última mudança foi a necessidade de se fortalecer no mercado e, ao mesmo tempo, se modernizar. Dentro deste novo cenário, houve a necessidade de atualizar a logomarca do CDLRio para que ela pudesse ser utilizada em todo o seu material de divulgação. A atualização da nova identidade visual manteve os seus conceitos de tradição, missão, valores, credibilidade, lealdade e confiabilidade.

Em comemoração aos 60 anos do CDLRio, foi feita uma logomarca, para uso na data.

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Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |13

A fundação do Clube de Diretores de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro em O LojistaA revista O Lojista, do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio, publicou, em sua edição de junho de 1956, registro sobre a fundação do Clube de Diretores de Lojas a Varejo do Rio de Janeiro, inserindo foto de uma das primeiras reuniões-almoço da Diretoria do primeiro CDL do País.

Da esquerda para direita: em primeiro plano, os srs. Pedro Nunes, da Casa José Silva; diretor-secretário José Vasconcellos Carvalho, da Companhia Brasileira de Roupas; vice-presidente Corominas Ruiz, da Mesbla S.A.; presidente Jesuino Lourenço, presidente do Sindicato dos Lojistas; diretor-tesoureiro Alfredo Monteverde, do Ponto Frio S.A. e diretor de relações públicas; Mendonça Ramos, da Casa Neno S.A.; de pé: o representante de Agostinho S.A. – O Camizeiro; Alfredo Lynch, da Casa José Silva; Levy Segadaes, de J. Segadaes; Tech da Mesbla S. A.;Fredérie H. Wanner e Afif Fiani, da Galeria Carioca de Modas; Dr. B. Pierrotti Jr., de “A Exposição-Modas S.A.”, e Guilherme A. V. Dias, do Sindicato dos Lojistas.

Em outubro, as colaboradoras do SindilojasRio apoiaram a campanha de Outubro Rosa, movimento internacional que chama a atenção das mulheres para a prevenção do câncer de mama. Agora, é a vez de os colaboradores da Entidade apoiarem (foto) a campanha

Novembro Azul, que objetiva a prevenção do câncer de próstata. Nas reuniões mensais dos funcionários do SindilojasRio, nos últimos dias de outubro, os participantes tiveram orientação de como se prevenir do câncer de próstata.

Novembro Azul no SindilojasRio

CDLRIO

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |13

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| Revista Empresário Lojista | Novembro 201514

PORTUGUÊS

Entenderam agora o porquê de não

podermos dispensar o hífen e, ao

contrário do que muitos pensam, é de

extrema necessidade que saibamos

usá-lo? Portanto, levantemos a

bandeira do hífen, sempre!

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

Hoje, falaremos do tão te-mido “hífen”. Parece até existir certa resistência em

pronunciá-lo! Chamado de “tra-ço”, “tracinho” e outros nomes estranhos, a questão é: quando usá-lo?

Mais do que decorar regras, o mais importante é que enten-damos que o hífen é usado para dar um novo sentido às palavras. Vejamos em: cachorro quente X cachorro-quente. Se não utilizar-mos o hífen, teremos então um “cachorro com calor ou assado”, certo? Porém, usando o hífen, te-mos um maravilhoso sanduíche. Esse é o ponto. Depende do que pretendemos dizer. Portanto, olha o perigo de se abrir um cardápio e encontrar a palavra “cachorro quente” sem hífen. Corra, porque não se trata de um sanduíche, ok?

Compare: salário mínimo (sem hífen). E aí o leitor deve es-tar se perguntando o porquê de não usar o hífen se “mínimo” é um adjetivo como “quente” em ca-chorro-quente também o é. A di-ferença é que em salário mínimo não houve alteração de sentido do adjetivo que continua signifi-cando “pequeno”, o menor salário.

Atenção: salário-maternida-de (com hífen). Nesse caso, dois substantivos se juntam para formar uma nova palavra. Não é qualquer salário, mas o salário que a mãe recebe ao estar de licença-maternidade.

abaixo-assinado (documento, petição) abaixo assinado (quem assina)

amor-perfeito (flor) amor perfeito (amor sem defeitos)

mesa-redonda (reunião de pessoas) mesa redonda (formato da mesa)

fio-dental (biquíni bem pequeno) fio dental (fio para higiene bucal)

cabra-cega (jogo recreativo) cabra cega (cabra que não enxerga)

caixa-preta (registro de dados de um avião) caixa preta ( caixa na cor preta)

criado-mudo (mesa de cabeceira) criado mudo (empregado que não fala)

dedo-duro (delator) dedo duro (dedo que não se move)

ferro-velho (estabelecimento ferro velho (ferro antigo)onde se guardam sucatas)

Outras palavras que geram dúvidas:

Com hífen Sem Hífen

*Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Créd

ito: f

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ik.c

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Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |15

HOMENAGEM

O CDLRio e o SindilojasRio prestaram homenagem à Aeronáutica em comemo-

ração à Semana da Asa, no dia 20 de outubro, com almoço do qual participaram oficiais das Forças Armadas e empresários do co-mércio do Rio.

O presidente das duas entida-des, Aldo Gonçalves, após o hino nacional, saudou o major-bri-gadeiro-do-ar José Euclides da Silva Gonçalves, Comandante do Terceiro Comando Aéreo Regio-nal – 3º COMAR, estendendo a saudação aos presentes, e desta-cou: “Os aviadores do Brasil têm um lugar de destaque na galeria dos heróis do povo brasileiro. Al-berto Santos Dumont, o notável Pai da Aviação, realizou um dos mais ambicionados sonhos da humanidade, voar. Esse gênio brasileiro possibilitou ao mundo abrir uma rota para a imensidão

dos céus, para as vias infinitas do espaço aéreo. Um feito de inesti-mável valor de contribuição para o progresso da moderna civili- zação.”

Aldo Gonçalves mencionou ainda que, por meio do Centro Técnico Aeroespacial e da Agên-cia Espacial Brasileira, se está in-vestindo em um projeto de saté-lites geoestacionários brasileiros e está sendo criado um sistema com tecnologia totalmente na-cional, único na América Latina. “Esse programa, que irá benefi-ciar diversas atividades civis, ser-virá para monitorar o vasto ter-ritório brasileiro e permitirá que o Brasil futuramente deixe de usar o sistema GPS americano”, afirmou. Para finalizar, disse que a Aeronáutica tem consolidado sua parceria estratégica com o desenvolvimento econômico do Brasil.

Lojistas homenageiam a Força Aérea Brasileira

Em nome da Aeronáutica, o brigadeiro-do-ar Maurício Au-gusto Silveira de Medeiros, sub-diretor de Pessoal, agradeceu ao CDLRio e ao SindilojasRio a homenagem à Aeronáutica pela passagem da Semana da Asa 2015. Inicialmente, disse que: “Ao ter o idealismo como bússola e a coragem para dar asas a seus so-nhos, principal objetivo do grupo que criou o primeiro serviço de proteção ao crédito no País, o in-signe brasileiro Alberto Santos Dumont sonhou à frente de seu tempo e se tornou responsável por “dar asas”, literalmente, a um dos grandes sonhos da humani-dade: voar”.

Continuando a sua compa-ração, em outro trecho de sua saudação, o major-brigadeiro Medeiros declarou: “Assim como o CDLRio, que se tornou uma das mais representativas entidades a serviço do comércio brasileiro, foram as asas da FAB que pro-moveram a integração nacional e que levaram o progresso até os mais distantes rincões de nossa pátria”.

Encerrando, agradeceu aos membros do CDLRio e do Sindi-lojasRio “o carinho e apreço com que foram recebidos naquela tarde, assim como pela distinção desta homenagem ao comando da Aeronáutica”.

No final da homenagem, hou-ve troca de lembranças e foram entregues buquês de flores às oficiais da Aeronáutica, presentes.

O presidente Aldo Gonçalves entregou placa alusiva da homenagem dos lojistas à Aeronáutica ao major-brigadeiro-do-ar José Euclides da Silva Gonçalves.

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Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |17

Ansiedade – Como gerenciar e enfrentar o

mal do século

Este foi o tema da palestra do psiquiatra, pesquisador e escritor Augusto Cury, no dia

22 de outubro, no Windsor Bar-ra Hotel, na Barra da Tijuca, em evento organizado pelo Instituto de Aperfeiçoamento Pessoal e Profissional – IAPP, com apoio do SindilojasRio e do CDLRio.

Augusto Cury considera a síndrome do pensamento acele-rado o mal do século e explicou o porquê: “Essa síndrome diz res- peito à construção do pensa-mento. Quando pensamos rápido demais ou em excesso, violamos o que deveria ser inviolável: o ritmo da formação de pensa-mentos. Isso gera consequências seriíssimas para a saúde emocio-nal, como a ansiedade. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 20% sofrem com a depressão. A ansiedade prova-velmente é sentida por 80%, de crianças a idosos. Pensar é bom, pensar com consciência crítica é ótimo, mas pensar excessivamen-

te e sem gerencia-mento é uma bomba para a saúde psíquica, para o desenvolvi-mento de uma mente livre e criativa. Toda vez que hiperacelera-mos os pensamentos, a emoção perde em qualidade, estabilidade e pro-fundidade. São necessários cada vez mais estímulos, aplausos, reconhecimento para sentirmos migalhas de prazer.”

Em sua palestra, ensinou como cada um pode ser capaz de desacelerar seu pensamento, ge-rir sua emoção de maneira eficaz e resgatar sua Qualidade de Vida. Augusto Cury tem 25 anos de carreira e alcançou o reconheci-mento nacional e internacional, tornando-se um dos autores mais lidos da última década, tendo al-cançado a marca de mais de 24 milhões de exemplares vendidos apenas no Brasil e com publica-ção em mais de 70 países. ”

A ansiedade provavelmente é sentida por

80%, de crianças a idosos

Palestra do psiquiatra, pesquisador e escritor Augusto Cury, no Windsor Barra Hotel, na Barra da Tijuca.

COMPORTAMENTO

Page 20: Revista Empresário Lojista de Novembro

Cultura, educação, assistência, saúde,turismo social e esporte: esses são mais alguns benefícios que as empresas do comércio oferecem aos seus funcionários.

descubrasescrio.com.br • #DescubraSescRio

É com a contribuição das empresas do comércio de bens, serviços e turismo que o Sesc Rio consegue transformar o jeito de viver das pessoas. Por isso, nada mais justo que seus funcionários aproveitem tudo que oferecemos. São 23 unidades fixas em 12 municípios do Estado do Rio de Janeiro e 12 unidades itinerantes, com centenas de profissionais com o mesmo objetivo: proporcionar experiências que difundamo conhecimento, ampliem horizontes, promovam o bem-estar, o indivíduo e a visão crítica. Conheça nossos serviços e estimule seus funcionários a aproveitarem todos esses benefícios.

Transformeseu jeito de viver.Descubrao Sesc Rio.

Leandro MendesProf. de Basquete

do Sesc

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Cultura, educação, assistência, saúde,turismo social e esporte: esses são mais alguns benefícios que as empresas do comércio oferecem aos seus funcionários.

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ATENDIMENTO

Investindo em PessoasGestão estratégica e inovadora do Atendimento é receita para o sucesso

Engenheiro mecânico forma-do pelo ITA, professor de Marketing de renomadas

instituições como UFRJ, FGV-SP e ESPM, e sócio-diretor da Pon-to de Referência, empresa que criou há 20 anos, Edmour Saiani é um dos consultores mais re-quisitados do mercado quando o assunto é Atendimento e Gestão estratégica de equipes.

Autor dos livros “Loja Viva - Revolução no pequeno varejo brasileiro” (Editora Senac) e “Pon- to de Referência - como ser o nº 1 e não mais 1” (Editora Pear-son), que sustentam a cultura e são a base conceitual do trabalho da Ponto de Referência, Saiani conversou com a Revista Empre-sário Lojista sobre a importância do atendimento na construção de marcas fortes, a partir do conceito de “marcas simbióticas”, título do ebook lançado recente-mente pela Ponto de Referência. O ebook, de fácil leitura e com muitas informações relevantes, pode ser baixado gratuitamente: http://materiais.pontoderefe-rencia.com.br/ebookmarcassim-bioticas

Revista Empresário Lojista (REL) – O que é uma marca simbi- ótica?Edmour Saiani (E.S.) – Simbiose é interdependência. Marcas predadoras, parasitas ou competitivas agem querendo vencer em detrimento de grupos com os quais convivem. Essas marcas têm dominado o mundo e já não fazem mais sucesso como antes. O mundo

mudou. Marcas simbióticas não prejudicam nenhum dos grupos que constroem uma marca e não os privilegiam. Todos se integram para construir o sucesso da marca. E o sucesso é de todos que ajudam a construí-la. Estas marcas crescem até 10 vezes mais do que as não simbióticas.

REL – Você aponta quatro “R”s como a base de sustentação das marcas fortes. Pode explicar este conceito?E.S. – O primeiro “R” é o de Respeito, que é bom e de que todos gostam. Vou dar um exemplo recente de falta de respeito: a Volkswagen. Ela teve forte presença no período em que o nazismo

comandou a Alemanha e não foi punida por isto. Mas, burlar resultados de poluição emitida, hoje, é mais do que um crime. É desrespeito. O respeito é pré-requisito para a evolução da marca. Todos devem ser respeitados, do mais graduado ao mais humilde. O segundo “R” é o de Reputação: o fazer diferente a ponto de todos os clientes, acionistas, funcionários, comunidade e fornecedores falarem bem da marca, é o que a retira, definitivamente, do lugar comum – ter que cobrar barato. A margem aumenta. A preferência idem. A recompra é prolongada. Os elogios se multiplicam. A melhor comunicação, mais barata e mais crível, é o boca a boca que

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ATENDIMENTO

a reputação constrói. O terceiro “R” é o de Relacionamento: o cliente, o acionista, a equipe, a comunidade e o fornecedor comparam as relações que têm com a marca com as que podem ter com outras. Não existe fidelidade por muito tempo, a não ser que a marca entregue tudo o que promete. Tudo o que a marca faz para garantir a continuidade do relacionamento é valorizado pelos grupos de construção da marca, que pagam um “dízimo” pelo que esta oferece. O relacionamento é o dízimo que todos pagam à marca que respeita seus parceiros e faz mais por eles. Já o quarto “R”, o de Resultado, é construído por aí. Gente que investe mais em uma determinada marca do que nas usuais se relaciona por mais tempo e o resultado é garantido. Marcas que tentam apenas construir resultado pelo resultado têm trilhado caminhos tortuosos e descendentes.

REL – Quais os critérios e atitudes necessários para se ter uma equipe motivada e comprometida com o sucesso do negócio? E.S. – Gente é o patrimônio mais importante para a marca. Este jargão é corrente, mas, na prática, é quase inexistente na maioria das empresas. Marcas que realmente valorizam suas equipes entendem que são elas que entregam a promessa da marca. Se for tratada de acordo com sua importância, sendo ouvida sobre o que acha da marca, sendo contratada com muito cuidado para ter a “cara” da marca, sendo treinada continuamente e tendo autonomia, a equipe será mais

do que recurso humano. Será recurso estratégico, construirá a reputação da marca. Líderes de verdade entendem que têm que cuidar de suas equipes. Inspirá-las. Não quero dizer com isso que o líder deve ser tolerante com equipes fracas ou não dedicadas. Ao contrário: apenas líderes justos e muito exigentes conseguem que suas equipes evoluam ao máximo que podem. Isto é bom, principalmente para cada membro da equipe, pois sua empregabilidade também aumenta. E é bom para a equipe, porque quando todos trabalham com competência, constroem um ambiente irresistível. De baixo turnover e com alto desempenho.

REL – Diante das dificuldades que muitos lojistas estão enfrentando, principalmente os de menor porte, devido ao momento de instabilidade econômica, como é possível criar diferenciais que encantem o cliente? Como é possível integrar as diferentes áreas de uma loja, para que isto se reflita no atendimento?

E.S. – Minha mulher tem uma loja. Uma. Um antídoto para a crise, que não necessariamente resolve todos os problemas, é a presença na loja. O maior presente que o dono dá à loja é a sua presença. Se ele estiver na loja, vai ouvir constantemente o cliente, analisar o ambiente e ouvir a equipe. Outro antídoto é a coragem. Se o dono tiver coragem, vai arriscar tentativas de melhoria na experiência do cliente. Encontrar produtos que ninguém mais vende, construir conveniência que ninguém constrói, melhorar o design, inspirar atendimento, criar entretenimento, educar continuamente o cliente e repassar o carinho para a equipe que a repassará ao cliente. Do presidente ao atendente, que é quem está mais perto do cliente, todos ajudam todos para ajudar quem ajuda o cliente. Nem sempre é necessário, mas vamos dizer que a questão “Como Posso Te Ajudar?” (CPTA) é o espírito que o cliente mais valoriza na vida: atendimento! A porção da experiência que afeta o sexto sentido. A alma.

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– e a outra metade, aos donos de negócios já estabelecidos.

Na avaliação do presidente do Sebrae, Luiz Barretto, a aná-lise demonstra que mais pesso-as veem no empreendedorismo uma oportunidade de vida e vêm trabalhando para conquistar o sonho de serem seus próprios chefes.

“Esse valor recorde pode ser atribuído, também, ao incremen-to do número de formalizações que temos presenciado nos últi-mos anos e às melhorias no am-biente legal, como por exemplo, a criação e ampliação do Super-simples”, afirmou.

Ter o próprio negócio é o ter-ceiro maior sonho dos brasilei-ros, com 31%, de acordo com o Sebrae. Os dois primeiros são: a aquisição da casa própria, com

42%, e viajar pelo Brasil, com 32%. O estudo também revela que a cada 100 brasileiros que começam um negócio próprio no país, 71 são motivados por uma oportunidade de negócio e não pela necessidade.

Tornar-se empresário é o sonho de 31% dos brasileiros

A ideia de abrir negócio próprio é recorrente, mas muitas pessoas desistem

por alegarem falta de capital, excesso de burocracia ou por não saberem por onde começar. No entanto, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Mo-nitor (GEM), realizada no Brasil pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e pelo Instituto Brasilei-ro de Qualidade e Produtividade (IBQP), três em cada dez brasilei-ros adultos, entre 18 e 64 anos, possuem empresa ou estão en-volvidos com a criação de uma.

O número de novos empreen-dedores está crescendo no País. Em dez anos, a taxa de empre-endedorismo saltou de 23%, em 2004, para 34,5%, em 2014. Me-tade desse número corresponde aos negócios novos – com menos de três anos e meio de atividade ”

Ter o próprio negócio é o

terceiro maior sonho dos brasileiros

EMPREENDEDORISMO

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu

de 28 a 30 de outubro, no hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, o Congresso Nacional do Sistema Confederativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomér-cio 2015).

O evento reuniu dirigentes sindicais e federais do comércio do País e convidados especiais, para discutir temas relevantes do setor, como terceirização, pro-dutividade, modernização das relações do trabalho e custos trabalhistas.

A cerimônia de abertura foi na noite de 28, no Ribalta Even-tos. O ministro Marco Aurélio Mendes de Mello fez a abertura do segundo dia (29). Em seguida, Fernando Teixeira, do Instituto de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Co-ppead/UFRJ), deu início ao ciclo de palestras magnas com o tema Rotatividade e Produtividade.

José Pastore, professor titular da Faculdade de Economia e Ad-ministração e da Fundação Insti-tuto de Administração da Univer-sidade de São Paulo (USP), falou

sobre A Modernização das Rela-ções do Trabalho. Finalizando os trabalhos da manhã, o professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo Hélio Zylberstajn expôs sobre o Impacto do custo trabalhista na produtiva das em-presas.

O último dia do Sicomércio (30) iniciou-se com o ex-ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domin-gos, que abordou o tema sobre Desburocratização e empreen-dedorismo como alavancas do desenvolvimento. Em seguida, o jurista Ives Gandra Martins dis-correu sobre o tema Substitui-ção Tributária. A última palestra foi de Eduardo Moreira, sócio--fundador do Banco Brasil Plural, sobre Ação sindical e o foco em resultados.

A parte da tarde dos dois dias do evento foi dedicada a debates com a participação das entida-des sindicais, contando com me-diadores convidados e tratando de outros temas relevantes para o setor, como Código Comercial, Simples Trabalhista e Negocia-ção Coletiva.

CNC promoveu Sicomércio 2015 no Rio

Confirmado pela Justiça o enquadramento no SindilojasRio

das lojas de artigos de informática e de telefonia, dentre outras, encerrando, assim, as ações movidas pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico do Município do Rio de Janeiro (SIMERJ) contra o SindilojasRio. As ações foram motivadas pela aprovação da Assembleia Geral dos Lojistas, em 2005, da ampliação das atividades representadas do comércio varejista, incluindo, entre outras, a de venda de artigos de informática e de telefonia.

Para esclarecimento desta notícia, o leitor poderá acessar www.sindilojas-rio.com.br, informando-se acerca da questão da representação do SindilojasRio, inclusive o inteiro teor da certidão do Ministério do Trabalho e Emprego, relacionando as atividades econômicas representadas pelo SindilojasRio.

Lojas de artigos de informática e de telefonia estão na representação do SindilojasRio

SINDICALISMO

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Page 27: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |25

Emprego temporário e as suas vantagens

Mais do que uma forma de ganhar dinheiro extra, as vagas de emprego tem-

porário podem ser uma manei-ra de valorizar mais o currículo, com benefícios que se estendem para diferentes áreas e carreiras. Na avaliação da diretora geral da Jobplex Brasil e especialista em recursos humanos e contra-tações, Ana Paula Montanha, o emprego temporário é a chan-ce para o candidato demonstrar bom trabalho através das suas qualificações.

“Além de o profissional ad-quirir experiência em determi-nada área, ele pode se destacar, disputar e conquistar a vaga por definitivo”, disse.

Essas vagas podem ser a chance de o candidato se firmar no mercado, mas o excesso de experiências curtas pode indicar instabilidade. “É preciso que a pessoa conheça a empresa, saiba se tem boa reputação e leve em

conta se costuma contratar, pois normalmente esse é o principal objetivo daqueles que procuram oportunidade”, concluiu Ana.

Ao todo, são três os principais critérios nos quais o profissional deve prestar atenção ao ser con-tratado temporariamente: proxi-midade com o que deseja fazer no futuro; vantagens e desvanta-gens do setor escolhido; e poten-cial da empresa.

De acordo com a psicólo-ga e gerente de RH do Instituto de Pós-Graduação e Graduação (IPOG), Karolina Wolski, essa é uma oportunidade de recoloca-ção no mercado. “O funcionário terá a chance de demonstrar na prática o empenho e se destacar, estimulando a possibilidade de sua contratação efetiva”, afirmou.

PLANEJAMENTOSegundo a diretora da empre-

sa Foreign Affairs, Vera Lorenzo, avaliar o perfil da empresa e dos

clientes, as oportunidades gera-das e a localização do trabalho são questões fundamentais a se-rem pensadas ao procurar uma vaga. “A partir desse levanta-mento, o candidato deve definir a vaga que melhor lhe convém e que contribuirá efetivamente para a sua trajetória na carreira”, explicou.

De acordo com dados levan-tados pelo coach de carreiras e psicólogo do Bê-á-bá do RH, Car-los Eduardo Pereira, em 2014, por volta de 35% dos temporários conseguiram efetivação. “Esse número só não foi maior porque os profissionais geralmente não se dedicam o bastante por acha-rem que não serão contratados”, disse.

“A dedicação e aposta nessas oportunidades devem ser leva-das a sério, pois além de uma ren- da para quitar as contas de fim de ano, o emprego temporário pode se tornar efetivo”, pontuou.

TEMPORÁRIOS

Cursos ePalestrasno [email protected]

21 2506-1260Apoio:

SEMANA DE NEGÓCIOS DO VAREJO DIGITAL

Noite 1 – 3ª feira, 24 de novembroCURSO: REDES SOCIAIS PARA NEGÓCIOS DA ÁREA COMERCIAL

de 19h às 21h

Noite 2 - 4ª feira, 25 de novembro CURSO: NEGÓCIOS DIGITAIS E WEB MARKETING de 19h às 21h

Noite 3 – 5ª feira, 26 de novembroCURSO: MULTIMERCADOS E AUTOMAÇÃO DE MARKETING de 19h às 21h

AGENDA DE CURSOSNOVEMBRO E DEZEMBRO 2015

GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇADia: 25 novembro Horário: 17 às 19h Carga horária: 4 horas/aula

ATENDIMENTO AO CLIENTEDias: 24, 25 e 26 de novembro Horário: de 18h30min às 21h30min Carga horária: 4 horas/aula

COMO MONTAR SUA VITRINE DE NATALDias: 16, 17 e 18 de novembro Horário: de 18h30min às 21h30min Carga horária: 9 horas/aulas divididas em três dias.

PALESTRA: RECUPERAÇÃO DE EMPRESASDia: 9 de dezembro Horário: de 18h30min às 21h30min Carga horária: 3 horas/aula

Page 28: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201526

Segundo o Sebrae, entre 2003 e 2013, o número de empresários com alta es-

colaridade subiu 59% no Brasil, passando para 15% do total. O perfil dos empreendedores do País rendeu três estudos publica-dos recentemente sobre escola-ridade, renda e informatização. O levantamento usou informações da Pesquisa Nacional por Amos-tra de Domicílios (PNAD) do IBGE – principalmente a de 2013, a úl-tima disponível.

Para identificar o grau de es-colaridade dos donos de negó-cios, a PNAD os classificou em três grandes grupos: até ensino fundamental incompleto; ensi-no fundamental completo até o ensino médio completo; e ensino superior incompleto ou mais. A fim de simplificar, as três faixas foram denominadas, respectiva-mente, de “baixa escolaridade”, “média escolaridade” e “alta es-colaridade”.

Os empresários que se encai-xaram no perfil de alta escolari-dade ganham quase cinco vezes mais que os de baixa escolarida-de. Eles começaram a trabalhar mais tarde, têm maior proporção de empregados e de serviços e se concentram, em sua maioria, nos Estados de São Paulo, Rio de Ja-neiro e Minas Gerais.

Cruzados, os dados das pes-quisas fornecem um perfil deta-lhado do empreendedor brasi-leiro. Por exemplo: a proporção de mulheres entre os donos de negócio é maior na faixa de alta escolaridade, segmento que tem

41% de presença. Já a informati-zação, como era de se esperar, au-mentou expressivamente. A alta informatização cresceu 267%, o que significa que 14,3 milhões dos entrevistados tinham com-putador em casa e acessaram a internet nos últimos doze meses anteriores ao segundo trimestre de 2013 – em 2003, eram 3,9 milhões.

De acordo com o coordenador da Unidade de Gestão Estratégi-ca e coautor do trabalho, Marcos Aurélio Bedê, “os donos de ne-gócios com alta informatiza-ção são mais escolarizados e jovens, têm um rendimento médio mensal 207% supe-rior aos de baixa informa-tização, têm maior carga

de trabalho semanal e trabalham principalmente nos setores de serviços e comércio”.

Já os de baixa informatiza-ção são mais velhos, têm menos anos de estudo e começaram a trabalhar mais cedo. Com forte presença nos setores agropecu-ário e de construção, têm menos acesso a recursos de telefonia e previdência.

Os três estudos completos es-tão disponíveis no Portal Sebrae, na área de Estudos e Pesquisas.

Sobe o número de empresários com alta escolaridade

EMPREENDEDORISMO

Page 29: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |27

Especificidades de nossa periferia metropolitana

Mauro OsorioEconomista econsultor do CDLRio

O Brasil sofreu, principal-mente entre as décadas de 1930 e 1970, um forte

crescimento econômico, indus-trialização e urbanização. Nesse período, em média, o PIB brasi-leiro dobrava a cada década.

O processo brasileiro de ur-banização ocorrido nesse perí-odo foi um dos mais rápidos do mundo. Para se ter uma ideia, o Censo de 1872 apontava que a Cidade do Rio de Janeiro possuía em torno de 300 mil pessoas e a Cidade de São Paulo em torno de apenas 30 mil pessoas. Já o Cen-so de 2010 apontou a existência de 6.320.446 habitantes na Cida-de do Rio e 11.253.503 habitan-tes na Cidade de São Paulo.

Nesse processo, a Cidade do Rio de Janeiro também apresen-tou forte dinamismo econômico, até 1960, como capital do País, centro financeiro e cultural e sede de empresas privadas e pú-blicas que atuavam no território nacional.

Esse dinamismo econômico atraiu forte migração, não só pa- ra a Cidade do Rio de Janeiro, mas, também, para a periferia metropolitana do Rio de Janeiro, principalmente a partir de 1940.

Entre 1940 e 1960, em Duque de Caxias, a população cresceu 722,7%. Em Nova Iguaçu, cres-ceu 507,8%. Já o conjunto dos 20 municípios da atual periferia metropolitana – todos os muni- cípios da RMRJ, excluindo-se a

Cidade do Rio de Janeiro – apre-sentou, nesse período, um cresci-mento de 224,3%. Muito maior do que o verificado para o conjunto da Região Sudeste, de 69,3%.

Mesmo após esse período, a periferia metropolitana conti-nuou a apresentar forte cresci-mento demográfico. Entre 1960 e 2010, o crescimento no conjunto da periferia da Região Metropo-litana do Rio de Janeiro foi de 249,5%, contra um crescimento no total da Região Sudeste de 158,7%.

Este rápido crescimento de- mográfico na periferia metropo-litana e a inexistência de plane- jamento e investimentos em in- fraestrutura e em políticas so-ciais geraram uma periferia me-tropolitana no Estado do Rio de Janeiro, particularmente precá-ria, quando comparada com as periferias das Regiões Metropo-litanas de São Paulo e Belo Ho-rizonte.

Exemplo disso é o resultado, divulgado recentemente, do Ín-

dice de Oportunidades da Edu-cação Brasileira-IOEB (realizado pelo Centro de Liderança Pú-blica, com apoio das Fundações Roberto Marinho e Lemann), que mostrou que, em um ranking dos 94 municípios das periferias das Regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Ho-rizonte, 19 das 20 piores notas são ocupadas por municípios da RMRJ.

Recentemente, o governo do Estado encaminhou à Assem-bleia Legislativa a proposta de criação de uma Agência Metro-politana, com base no Estatuto das Metrópoles, aprovado pelo Congresso Nacional em 2014.

É importante constituir polí-ticas metropolitanas em nossa região. Só conseguiremos, por exemplo, despoluir a Baía de Guanabara quando houver uni-versalização de saneamento nos municípios da periferia metro- politana que circundam a Baía.

A criação da Agência Metro-politana obrigará as prefeituras da RMRJ e o governo do Estado a atuarem em conjunto para a resolução dos graves problemas sociais e de infraestrutura exis-tentes.

A sociedade carioca e flumi-nense deve tomar conhecimento dessa proposta e acompanhar e participar dos debates e audiên-cias públicas que ocorrerão no âmbito da ALERJ, para discussão do formato que a Agência terá.

É importante constituir políticas

metropolitanas em nossa região

Page 30: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201528

Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Ao revés do que se ima-gina, vender um produto pela Internet com valor

menor que o anunciado na loja física não configura prática abu-siva. Esse foi o entendimento da 3ª Turma Recursal dos Juiza-dos Cíveis do Distrito Federal ao manter sentença que negou dano moral a uma consumidora que comprou máquina de lavar em loja comercial e depois viu o mesmo produto, só que mais ba-rato, no site da empresa.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justi-ça do Distrito Federal, o colegia-do entendeu que não havia in-dício de constrangimento ou de prática abusiva ou agressiva em desfavor da consumidora, não havendo, portanto, fundamento legal para cancelar a compra e conceder indenização por danos morais.

A autora ajuizou ação contra o comércio alegando que com-prou em uma de suas lojas físi-

cas uma máquina de lavar rou-pas no valor de R$ 3.599,00 com desconto. Posteriormente, encon-trou o mesmo produto no site da empresa por um valor menor. Na Justiça, pediu o cancelamento da compra, alegando ter sofrido

danos morais pela prática de co-mércio abusivo e pelo constran-gimento sofrido.

O pedido liminar foi indefe-rido. Na sentença de primeira instância, a juíza do 2º Juizado Especial Cível e Criminal de Sa-mambaia julgou os pedidos im-procedentes. A fundamentação se deu que a insurgência da au-tora não merecia seguimento já que o documento de prova adu-nado referia-se à promoção co-nhecida por ‘Black Friday’.

Em grau de recurso, a tur-ma manteve por unanimidade o mesmo entendimento, sob o fun-damento de que os preços para venda on-line costumam ser in-feriores aos praticados em loja, além de serem acrescidos de des-pesas com frete no momento do fechamento do contrato, de sorte que não desponta total despro-porcionalidade nos valores pra-ticados (alguns, inclusive promo-cionais), conforme decidido no processo 20140910281790.

Preço diferenciado entre loja física e on-line não é prática abusiva

Os preços para venda on-line costumam ser inferiores aos

praticados em loja, além de serem acrescidos de

despesas com frete no momento do

fechamento do contrato

Page 31: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |29

Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

É devida a homologação na rescisão do contrato de trabalho em razão de morte do empregado? Sim. Na ocorrência de morte do empregado, a assistência na rescisão contratual é devida aos beneficiários habilitados perante órgão previdenciário, reconheci-dos judicialmente ou previstos em escritura pública lavrada, desde que nela constem os da-dos necessários à identificação do beneficiário e à comprovação do direito.

Quais são os exames médicos ocupacionais obrigatórios?Conforme Norma Regulamen-tadora nº 7, os exames médicos obrigatórios são: exame admis-sional; exame periódico; de retorno ao trabalho; de mudança de função e o exame demissional.

O empregador pode cancelar as férias do empregado?Sim. O início das férias só poderá ser cancelado ou modi-ficado pelo empregador desde que ocorra necessidade impe- riosa, e ainda haja o ressarci- mento ao empregado dos prejuízos financeiros por ele comprovados.

As faltas autorizadas por lei podem ser descontadas para o cálculo do período de férias?Conforme entendimento cristali-zado na súmula nº 89 do TST, se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausên-cias legais e não serão descon-tadas para o cálculo do período de férias.

Qual é o prazo que o emprega-dor tem para devolver ao empre-gado a carteira de trabalho que tomou para anotações?O empregador tem o prazo, improrrogável, de 48 horas para fazer anotações necessárias e devolver a CTPS. Esse prazo começa a ser contado a partir do momento da entrega da carteira, que deve ser devolvida median-te recibo do empregado.

Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento da diferença da 2ª parcela do 13º salário para os empre-gados que percebem a base de comissão?O prazo para o pagamento da diferença, conforme previsto no parágrafo único do artigo 2º do Decreto nº 57.155/65, deverá ser feito até 10 de janeiro do ano seguinte.

Como deve ser calculada a média salarial do empregado comissionista para pagamento do 13º salário?Para o pagamento do 13º Salá-

rio do empregado que percebe a base de comissão deve ser realizada a média do período considerando, para tanto, os meses compreendidos de janeiro a dezembro do ano-calendário.

Até quando o empregado pode solicitar a conversão de 1/3 de suas férias em abono pecuniário?O empregado que desejar converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário deverá reque-rê-lo ao empregador, por escrito, até 15 dias antes do término do período aquisitivo.

Existe carência para o pagamen-to do salário-maternidade para as empregadas seguradas?Não. Para as empregadas com vínculo empregatício, empre- gadas domésticas e trabalhado-ras avulsas não existe carência para a percepção do salário--maternidade.

Até quando o empregador pode-rá conceder a folga indenizatória referente aos domingos traba-lhados no mês de dezembro?Excepcionalmente no mês de dezembro, a folga indenizatória referente ao domingo traba-lhado poderá ser concedida ao empregado até o último dia do mês de janeiro do ano seguinte, conforme estipulado no § 1º da cláusula décima quarta da Con-venção Coletiva para Trabalho aos Domingos 2014/2016.

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

Page 32: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201530

Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERAL

Ato CAIXA s/n° de 28 de setem-bro de 2015 (DOU: 28.09.2015)FGTS – MANUAL DE ORIENTA-ÇÃO DE RECOLHIMENTO - Estabelece os procedimentos referentes à obrigatoriedade de recolhimento do FGTS pelo empregador doméstico e divulga a versão 2 do Manual de Orien-tação ao Empregador - Recolhi-mentos Mensais e Rescisórios ao FGTS e das Contribuições Sociais.

Circ. CAIXA nº 692 de 30 de setembro de 2015 (DOU: 02.10.2015) MANUAL FGTS - Publica o Manual FGTS - Movi-mentação da Conta Vinculada, como instrumento disciplinador do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Conv. ICMS 93 de 17 de setem-bro de 2015 (DOU: 21.09.2015)ICMS – OUTRA UNIDADE FEDE-RADA - Dispõe sobre os proce-dimentos a serem observados nas operações e prestações que destinem bens e serviços ao consumidor final não contribuin-te do ICMS, localizado em outra unidade federada.

Inst. Normativa RFB nº 1.587 de 15 de setembro de 2015 (DOU: 18.09.2015) DIRF 2015 - Dispõe sobre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte, relativa ao ano-calendário de 2015, sobre situações especiais

ocorridas em 2016 (Dirf 2016) e sobre o Programa Gerador da Dirf 2016 (PGD Dirf 2016).

ESTADUAL

Dec. nº 45.381 de 22 de setem-bro de 2015 (DOE: 23.09.2015)NOTA FISCAL AVULSA ELETRÔ-NICA – NFA-e - Institui a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica - NFA-E e dá outras providências.

Lei nº 7071 de 5 de outubro de 2015 (DOE: 06.10.2015) ICMS – OUTRAS UNIDADES FEDERA-DAS - Promove alterações na Lei n° 2.657/96, que dispõe sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, em decorrência da promulgação da Emenda Constitucional n° 87/15.

Res. SEFAZ nº 931 de 21 de setembro de 2015 (DOE: 23.09.2015) ECF – DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA - Altera os Arts. 36 e 37 do Anexo XIII, da Parte II, da Resolução SEFAZ nº 720, de 04 de fevereiro de 2014, que disciplinam os procedimentos para devolução de mercadorias por pessoas não obrigadas à emissão de documento fiscal.

MUNICIPAL

Dec. nº 40.670 de 25 de setem-bro de 2015 (DOM: 28.09.2015)ISS – PARCELAMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO – Dispõe sobre o parcelamento e o repar-celamento de créditos tributá-rios relativos ao Imposto sobre

Serviços de Qualquer Natureza não inscritos em dívida ativa, e dá outras providências.

Dec. nº 40.688 de 29 de setem-bro de 2015 (DOM: 30.09.2015)IPTU – PARCELAMENTO E CRÉ-DITO - Regulamenta o art. 2º da Lei nº 5.965 de 22 de setembro de 2015, que institui remissão parcial e parcelamento especial, relativos a créditos tributários do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, inscritos ou não em dívida ativa, nos casos de imóveis en- quadrados nas alíneas “y” ou “z” da Tabela III-B, anexa à Lei nº 691, de 24 de dezembro de 1984.

Dec. nº 40.709 de 8 de outubro de 2015 (DOM: 09.10.2015)LICENCIAMENTO DE ESTABELE-CIMENTO - Simplifica os proce-dimentos relativos ao licencia-mento de estabelecimentos no Município do Rio de Janeiro.

Dec. nº 40.712 de 8 de outubro de 2015 (DOM: 09.10.2015)LETREIROS - Simplifica os pro-cedimentos relativos à exibição de letreiros indicativos em estabelecimentos no Município do Rio de Janeiro.

Dec. nº 40716 de 8 de outubro de 2015 (DOM: 09.10.2015)LICENCIAMENTO DE INSTALA-ÇÕES COMERCIAIS - Simplifica os procedimentos relativos ao licenciamento de instalações comerciais.

Page 33: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |31

PESQUISA

Comércio vendeu menos 5,1% em setembro

As vendas do comércio lojis-ta do Rio de Janeiro regis-traram queda de 5,1% em

setembro, em comparação com o mesmo mês de 2014, de acor- do com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensal-mente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comer-ciais da Cidade. No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/setembro), ante o mesmo perío-do do ano passado, a queda nas vendas foi de 1,5% e, em compa-ração ao mês anterior (julho), a queda foi de 3,7%.

A pesquisa mostra também que todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) regis-traram vendas negativas de 6% e de 4,9% no Ramo Duro (bens duráveis). Os setores que regis-traram as maiores quedas no faturamento no Ramo Mole fo-ram Calçados (-7,2%), Tecidos (-6,4%) e Confecções (-5,9%). E,

no Ramo Duro (bens duráveis), Joias (-7,6%), Móveis (-6,8%), Óti-cas (-5,5%) e Eletrodomésticos (-4,8%).

Segundo Aldo Gonçalves, pre-sidente do CDLRio, o desempe-nho negativo das vendas do mês de setembro continua refletindo a crise econômica que o País atravessa, com desemprego em alta e falta de crédito, o que tem inibido as compras do consumi-dor.

Em relação às vendas con-forme a localização dos estabe-

lecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lo-jas da Zona Sul tiveram resulta- do positivo de vendas em mais 3,6%, as lojas do Centro vende-ram menos 12,1% e as da Zona Norte menos 10,5%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas do Centro venderam menos 9,8%, as da Zona Norte menos 5,4% e as da Zona Sul menos 0,8%.

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Page 34: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201532

Movimento de cheque

Segundo o LIG Cheque, regis-tro de cadastro de cheques do Clube de Diretores Lojis-

tas do Rio de Janeiro-CDLRio, em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, as consultas diminuíram 7,6%, a inadimplên-cia aumentou 0,5% e as dívidas quitadas caíram 0,3%.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas diminuíram 17% e a inadimplência e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 6,6% e 2,7%.

No acumulado dos nove me-ses do ano (janeiro/setembro), em relação ao mesmo período do ano passado, as consultas caíram 5%, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectiva-mente, 1% e 0,8%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

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Page 35: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |33

PESQUISA

Movimento de SCPC

Consultas ao Comércio caíram 4,1% em setembro

As consultas, item que in-dica o movimento do co-mércio, caíram 4,1% em

setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, apesar do apelo das vendas estimuladas pelo Dia das Crianças, uma das datas comemorativas mais im-portantes para o comércio. Os dados são do registro do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio. A inadimplência e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 0,6% e 0,2%.

Comparando-se setembro com o mês anterior (agosto), as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumenta- ram, respectivamente, 4,3 %, 2 % e 12 %.

No acumulado dos nove meses do ano (janeiro a setem-bro), em comparação com o mes- mo período do ano passado, as consultas caíram 1,7% e a inadimplência e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 0,4 % e 1,5%.

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comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

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Pesquisas & Análises

Page 36: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201534

OBRIGAÇÕESDEZEMBRO DE 2015

1 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

7 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

18 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (NOVEMBRO/2015).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de NOVEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Page 37: Revista Empresário Lojista de Novembro

Revista Empresário Lojista | Novembro 2015 |35

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,00 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do Microempreendedor Individual e do segurado Facultativo Baixa Renda que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.

**Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Referente ao mês 11/15

1 11/12

2, 3 e 4 14/12

5 15/12

6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 e 0 21/12

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015, conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015, passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2014;

Salários superiores a R$ 4.700,00, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2015 PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 12/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$)Alíquota para fins de

recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015.

INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

OBRIGAÇÕES

Page 38: Revista Empresário Lojista de Novembro

| Revista Empresário Lojista | Novembro 201536

Luiz BravoEditor daEmpresário Lojista

Por que um produto caro pode não ter valor?

Opinião

Ele só pode ser mais caro que

a média do mercado ao

se tornar reconhecido e

valorizado

“Recentemente, o Jornal do Commercio, do Rio, inseriu oportuno artigo sobre ven-

das: “Por que um produto caro pode não ter valor?”. Seu autor é o Carlos Cruz, diretor do Insti-tuto Brasileiro de Vendas. No pri-meiro parágrafo declara: - Certa vez, ouvi de um vendedor que o seu produto era de grande valor. Quando terminou de falar, eu tive de lhe dizer: “Seu produto não tem valor nenhum para mui-ta gente”.

Prosseguindo, face ao espan-to do vendedor, o autor do arti-go disse-lhe que o produto tinha características que poderiam sig-nificar potenciais benefícios, mas seria necessário que os benefí-cios fossem considerados pelos clientes e não por quem vende o produto.

Para o autor, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o valor não está no produto ou no serviço, criado pelo vendedor, pela loja ou empresa.

É um presente dado pelo cliente – daí a expressão “ele deu valor” -, um embrulho bonito, com um laço vermelho, que traz um voucher escrito “Cobre-me mais por isso”. Mas quando o produto pode ter o preço aumentado?

E a resposta do Carlos Cruz:-Ele só pode ser mais caro

que a média do mercado ao se tornar reconhecido e valorizado, pois é apenas quando consegue enxergar o valor, que o cliente tem a sensação de que a aquisi-ção, independentemente do pre- ço, é um bom negócio. Essa é a situação em que o vendedor pre-cisa cobrar mais pelo serviço e, se não cobrar, acaba se desvalo-rizando.

Continuando, Cruz comenta: “Isso explica por que muitos pro-dutos que entram em circulação

com um preço baixo acabam não dando certo: mesmo sendo os mais baratos do mercado, o ven-dedor não conseguirá vendê-los se o comprador não perceber o valor”.

Por outro lado, informa o Cruz, há produtos que atendem plenamente às necessidades do cliente e, mesmo assim, alguns vendedores destroem o valor ao baixarem o preço desnecessaria-mente.

É nesse momento que o ven-dedor passa a ter uma enorme importância. Saber conquistar o valor do cliente é algo funda-mental para o vendedor profis-sional.

O segredo é entender que as pessoas não entram em uma loja ou em uma reunião para comprar simples produtos, mas o que es-ses produtos representam, às ne-cessidades que podem atender e os desejos que podem realizar.

E o nosso cronista conclui o seu artigo: - O bom vendedor precisa ser investigativo, saber ouvir o comprador, identificar as necessidades e, então, descobrir como o produto pode servi-lo ou ajudá-lo. O bom atendimento é o melhor caminho para se conquis-tar valor!

Page 39: Revista Empresário Lojista de Novembro

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