Revista InterBuss - Edição 71 - 20/11/2011

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 71 20 de Novembro de 2011

MAIS 688 VOLVOS PARA BOGOTÁMAIS 688 VOLVOS PARA BOGOTÁFoi a maior venda da história da montadora para a Colômbia

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InterBussINFORMAÇÃO COM QUALIDADE

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

EMTU colocalinha de Cumbica para Interlagos na Fórmula 1Linha especial, que será operadapelos veículos do Airport BusService, levará ate à entrada doautódromo e custará R$ 33,00 09

| As Fotos da Semana

Confira as 12 melhores fotos de ônibus da semana, publicadas no site Ônibus Brasil e nas comunidades especializadas no Facebook. Na foto acima, um dos novos chassis da Volvo do exterior 22

| A Semana Revista

Paraíba receberá novos ônibusescolares visando fim dos caminhõesSenador local conseguiu verba para frotas escolares na tentativa deacabar com paus-de-arara 07

As melhores fotos de ônibus

Páginas 22 e 23

VOLVO VENDE 688 CHASSIS PARA BOGOTÁ

VOLVO VENDE 688 CHASSIS PARA BOGOTÁ

ANO 2 • Nº 71 • DOMINGO, 20 DE NOVEMBRO DE 2011 • 1ª EDIÇÃO - 18h09 (5ª)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraVelocidade em excesso 17

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALO atraso de empresários brasileiros 6

SEU MURALA seção especial do leitor 26

COLUNISTAS Fábio Takahashi TanniguchiAndroid - Semana 3 20

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO futuro da área 4 de São Paulo 16

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Colunistas

Comil amplia fatia no mercado com licitações e linha rodoviáriaAdamo Bazani conta um poucosobre a expansão da encarroçadora, que está localizada na cidade de Erechim e vem crescendo 18

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 12

Obs: Excepcionalmente, o Diário de Bordonão é publicado nesta edição

E não deixe de ver na próxima edição, a cobertura completa da Exponi 100, que aconteceu em Curitiba no último dia 19!

| Deu na Imprensa

Emirates fecha compra de 70 aviões Boeing 777 por US$ 26 bilhõesEsse é o maior pedido que a Boeing já recebeu em sua história;empresa já tem 61 em uso 13

PÔSTERMarcopolo Viale 14

Gustavo Bayde

Venda histórica é para a terceira fase do sistema BRT

Transmilenio, tido como modelo exemplar para o

mundo todo

Páginas 22 e 23 COLUNISTAS Adamo BazaniO crescimento da Comil 18

VOLVO PARA BOGOTÁVendidos 688 chassis 22

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOAnderson Rogério Botan e Luciano de Angelo Ronco-lato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Volvo do Brasil, Gustavo Bayde, Adamo Bazani e a todos que colaboraram com materiais para esta edição.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

A vergonha já começou a se abater

sobre o Brasil. O caso da briga acerca do

modal a ser escolhido para a Copa de 2014

em Cuiabá acabou expondo uma fraude mi-

lionária que vai acabar sendo coberta pelo

poder público. O rombo gira em torno de

R$ 700 milhões, sendo que o valor inicial

da obra estava estimado em R$ 400 milhões,

justamente o valor da fraude. Com isso, o

custo total das obras de mobilidade da capi-

tal matogrossense já está em R$ 1,1 bilhão.

Mais uma vez a população tem que pagar o

pato pela incompetência dos nossos políti-

cos.

O caso de Cuiabá é o mesmo que

está em andamento em Salvador: a in-

definição quanto ao modal para a Copa. É

uma vergonha essas duas cidades estarem

discutindo até hoje se vai ser feito VLT ou

corredores BRT. Está mais do que nítido que

não se quer fazer nem uma, nem outra coisa.

No caso de Salvador é ainda mais grave pelo

fato da interferência dos empresários locais

de ônibus que não querem comprar veículos

mais modernos para a operação nos corre-

dores. Como se sabe, a frota urbana da capi-

tal baiana é uma das piores do Brasil. Apesar

de ser relativamente nova (em comparação

com a de Brasília, que tem uma média de 16

anos), os veículos são os mais básicos pos-

síveis, não há carros articulados suficientes

(há apenas um, em circulação pela empresa

BTU) e até na pintura as empresas econo-

mizam, deixando tudo branco e colocando

apenas a marca da empresa na lateral. O

serviço também é muito ruim e nada é feito

para melhorar.

Em Cuiabá a situação não é dife-

rente. Ainda há resistência de empresários

arcaicos na compra de ônibus articulados e

modernos, sobretudo com motorização tra-

seira. Esses empresários têm um conceito

Empresários atrasados e fraude nas obras da Copa

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial atrasado sobre sistemas de transporte. Eles

compram ônibus novos não pensando na

qualidade de vida de seus passageiros, que

são seus clientes, mas sim na revenda pos-

terior dos mesmos, pois sabem que veículos

de motor traseiro têm saída mais difícil do

que os de motor dianteiro, apesar do con-

forto ter uma diferença gritante.

É necessário que o poder público,

sobretudo os governos municipais e esta-

duais de cada região aja em prol do povo,

assim como aconteceu no Rio de Janeiro,

onde houve uma queda enorme na qualidade

no transporte nos últimos anos e a dignidade

está sendo restabelecida nos últimos meses,

com a construção de corredores exclusivos,

ampliação do ramal do metrô e moderniza-

ção dos ônibus, tudo por meio de leis duras

e decretos. Os empresários, até então, pensa-

vam da mesma forma que os mais arcaicos:

comprando já pensando na revenda. Agora

chegarão articulados modernos para um

transporte digno dos usuários.

O Governo Federal que fique de

olho nas verbas para a mobilidade na Copa

para que novos escândalos não surjam e fur-

tem o bolso do já sofrido povo brasileiro.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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Senador garante mais 46 ônibus escolares à Paraíba

O Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) confirmou na última segunda-feira (14) a destinação de 46 ônibus escolares que vão beneficiar 23 cidades paraibanas, dentro do Programa Caminhos da Escola, totalizando um investimento de R$ 10.140.200,00. A confirmação foi dada durante audiência do Senador com o Ministro da Educação, Fer-nando Haddad. Vital pediu a audiência com o Min-istro porque a Paraíba havia sido contemp-lada com os ônibus do programa nos anos de 2009 e 2010. Porém, este ano, o Estado havia ficado de fora da programação do Ministé-rio. “Fomos ao Ministro e aproveitamos a nossa condição de Senador e de presidente da Comissão Mista de Orçamento para reivindi-car pela Paraíba e, graças a Deus, consegui-mos a confirmação”, disse. Além de confirmar a inclusão da Paraíba no programa, Vital pediu para sair do Ministério já com a definição das cidades con-templadas. “Conseguimos confirmar 46 ôni-bus escolares, que vão beneficiar 23 cidades. É um apoio considerável para os prefeitos, no que diz respeito ao transporte escolar de qualidade, para acabarmos com o transporte via caminhões do tipo pau-de-arara”. O Senador confirmou que serão destinados à Paraíba quatro tipos de Ônibus Rural Escolar (ORE): ORE 1 (pequeno), com capacidade para 23 estudantes sentados, com custo unitário de R$ 132 mil; o ORE 2 (médio), com capacidade para 44 estudantes sentados, no valor unitário de R$ 224.880,00; o ORE 3 (grande), com capacidade para 59 alunos sentados, com valor unitário de R$ 236.840,00; e o ORE 4 - 4X4 (pequeno 4X4), com capacidade para 29 estudantes sentados e valor unitário R$ 186 mil. A lista dos municípios beneficiados,

Josenilton Cavalcante da Cruz / Divulgação

Caminhos da Escola

com os respectivos ônibus, é a seguinte:Caaporã – um ORE 1 e um ORE 3Cuité de Mamanguape – dois ORE 3Livramento – um ORE um e ORE 3Malta – um ORE 3Matinhas – um ORE 1 e um ORE 3Pedras de Fogo – dois ORE 3São João do Tigre – um ORE 1 e um ORE 3São José de Espinharas – um ORE 1 e um ORE 3Serra Branca – um ORE 2, um ORE 3 e um ORE 4Aroeiras – um ORE 2 e um ORE 3Barra de Santana – um ORE 2 e um ORE 3

Cacimba de Dentro – um ORE 2 e um ORE 3Dona Inês – um ORE 2 e um ORE 3Fagundes – um ORE 2 e um ORE 3Jacarau – um ORE 2 e um ORE 3Mamanguape – um ORE 2 e um ORE 3Mogeiro – um ORE 2 e um ORE 3Picuí – um ORE 2 e um ORE 3Pocinhos – um ORE 2 e um ORE 3Rio Tinto – um ORE 2 e um ORE 3Salgado de São Félix – um ORE 2 e um ORE 3São Bento – um ORE 2 e um ORE 3Sapé – um ORE 2 e um ORE 3

VEÍCULO PADRÃO “CAMINHOS DA ESCOLA” • Modelo de ORE 4, com 29 lugares, é um dos que vai substituir os paus-de-arara, ainda comuns no interior nordestino

A S E M A N A R E V I S T ADE 14 A 20 DE NOVEMBRO DE 2011

REVISTAINTERBUSS • 20/11/11 07

Número é importante para a continuação do processo de extinção dos veículoschamados “pau-de-arara” ainda comuns no Nordeste

• [email protected]

Vereadores indicam prazo de 5 anos para licitação

Clem

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Rod

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Os vereadores Rosário Bezerra (PT), R. Silva (PP) e Décio Solano (PT), que integram a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Teresina, reuniram-se com lideranças comunitárias no Plenarinho da Casa Legislativa para discutir alterações na legislação que regulariza o transporte pú-blico na capital. De acordo com a vereadora Rosário Bezerra, as reivindicações da população in-dicam cinco anos como o prazo ideal para a realização de licitação das empresas que ge-renciam o serviço de transporte coletivo de Teresina. “A capital precisa de um choque de gestão para avançar no quesito transporte e trânsito. As reclamações são unânimes en-

tre os usuários de ônibus e, respaldados pela comunidade, nos propomos a enfrentar esta luta”, pontua Rosário. Rosário Bezerra explica ainda que a proposta para ser aprovada pela Câmara Municipal precisa do voto favorável de 11 vereadores. No entanto, em 2009, quando a prefeitura propôs que o prazo para ocorrência de processo licitatório fosse alargado de 10 para 15 anos, prorrogáveis por igual período, apenas Rosário Bezerra, Décio Solano e R. Silva votaram contra. Os membros da Comissão de Direi-tos Humanos da Câmara Municipal de Tere-sina devem se reunir nos próximos dias para afinar o texto do projeto de lei e avaliar se ele será colocado em pauta ainda este ano ou se só no começo de 2012.

Pontos deônibus sãoreformados

A S E M A N A R E V I S T ATeresina

ENROLADO • Licitação do transporte de Teresina nunca sai do papel

• Brasil [email protected]

20/11/11 • REVISTAINTERBUSS08

Criciúma

As plataformas de embarque e de-sembarque dos ônibus amarelinhos do trans-porte coletivo de Criciúma estão em processo de revitalização. Ao longo da avenida Cen-tenário, duas foram reestruturadas, perto do Terminal da Próspera, neste mês. De acordo com o gerente dos termi-nais urbano e rodoviário de Criciúma, Luiz Paolini, o trabalho envolve a recuperação do teto, do chão e troca de pastilhas dentro e fora da plataforma. As demais plataformas serão reformadas no decorrer deste ano e no ano que vem.

• Affonso Ritter - Jornal do Comércio/[email protected]

Peças em CKD vêm da China e entram isentas

Triangulação

Tem se falado muito da triangulação de sapatos, feita por chineses através de out-ros países da Ásia, para escapar da sobretaxa brasileira, mas pouco da que é feita com out-ros produtos como alto-falantes e armações de óculos via Mercosul. Na edição especial do Panorama do Aço, da Associação do Aço, o presidente José Antônio Martins explica como é feita a triangulação de ônibus. Empresas do Uruguai ou Paraguai importam os componen-tes da China, como poltrona, janela, porta, painel e ar-condicionado, recebendo o ônibus em CKD. A partir daí montam os ônibus e os vendem no Brasil sem impostos. A taxa de im-portação é de 35%, mas montados nos sócios do Brasil no Mercosul, com sua conivência, entram isentos.

Campinas

culo ainda destruiu parte do alambrado que cerca o campo, conhecido como Corinthinha. No momento do acidente não havia torcedores no barranco entre a avenida e o campo, por onde o veículo passou. Segundo a PM, o veículo foi usado para levar torcedores do Boa Vista até o local. Os suspeitos de terem desengatado o ônibus não foram identificados.

Ônibus desgovernado invade campotava estacionado na Avenida Arymana, foi de-sengatado por torcedores que acompanhavam o jogo dos times Vila Bela e Boa Vista. Nin-guém ficou ferido. Antes de cair no campo, que fica cer-ca de três metro abaixo do nível da avenida, o veículo bateu em um Celta e em um Gol que estavam estacionados. Após despencar, o veí-

• EP [email protected] Um ônibus desengatado atingiu dois carros, cruzou a avenida e caiu em um campo de futebol na tarde do último sábado (19) no Parque Universitário, em Campinas. Segundo a Polícia Militar, o acidente ocorreu quando um fretado, em condições precárias, que es-

Assalto

manhã na Delegacia do município de Murici, onde o crime deverá ser investigado. Até o momento, a Polícia não conseguiu localizar o veículo roubado nem os autores do crime.

Passageiros são assaltados em AL

mas não foi informado pelos militares do 8° Batalhão, responsáveis pelas diligências pre-liminares. As vítimas prestaram queixa esta

AIRPORT BUS SERVICE • Ônibus que circularão são do serviço já existente

Luciano Roncolato

• Gazeta [email protected]


Um ônibus da empresa São Geraldo, prefixo 11105, que transportava trabalhadores alagoanos do Espírito Santo para Murici, na Zona da Mata alagoana, foi atacado por um grupo de bandidos armados, na madrugada desta terça-feira (15), num trecho da Rodovia BR-104, em Messias. Segundo a Polícia, os assaltantes roubaram um Siena, cor verde, placa NMD 6060/AL, de propriedade de Afrânio dos San-tos Moraes, no Centro da cidade de Murici, na noite desta segunda-feira, usando o veí-culo para interceptar o ônibus e forçar o mo-torista entrar num canavial. O motorista do ônibus Ednaldo de Melo César, 46, revelou que os marginais exigiram que os trabalhadores entregassem objetos de valor e dinheiro. O número de víti-

Os fás de Fórmula 1 que pretendem ir ao Autódromo de Interlagos, em São Paulo, assistir ao GP do Brasil, ganharam mais uma opção de transporte. A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) anunciou que colocará à disposição do público uma linha especial, em conjunto com o Consócio Internorte, para os torcedores que desembarca-rem no Aeroporto de Guarulhos. De acordo com a EMTU, o serviço, que funcionará no sábado (26) e no domingo (27), contará com uma frota de dez ônibus da Linha 437TRO do Airport Bus Service. Serão partidas sem paradas, que seguirão direta-mente para os portões A e G do autódromo. Os ônibus desse serviço são do tipo rodoviário e oferecem aos passageiros ar condicionado, bancos estofados, toalete a bor-do, rede Wi-Fi, entre outros itens, ao preço de R$ 33. A tarifa poderá ser paga em cartão de crédito ou débito. Para a ida, os ônibus estão programa-dos para sair de Guarulhos e seguir para In-terlagos nos seguintes horários: 6h00; 7h00; 8h00; 9h00; 10h00; 11h00; 12h00 e 12h30. Na volta, eles passarão pelos portões de A a G, entre 15h e 17h, com intervalos ainda a serem definidos pelos organizadores do evento.

EMTU coloca ônibus do Aeroporto de Guarulhos direto para Interlagos

GP Brasil de Fórmula 1

• [email protected]

Thales Alexandre Reis Ribeiro


A S E M A N A R E V I S T A

Bando incendeia ônibus urbano em Santos em retaliação à PM

A Tribuna

Durante patrulhamento de rotina, Luiz Gustavo Nascimento Carneiro, de 20 anos, foi morto ao trocar tiros com poli-ciais militares da Força Tática, na região conhecida como Caminho da Divisa, no Rádio Clube, em Santos. O caso ocorreu durante a madrugada da última quinta-feira (17) e repercutiu entre moradores do local nesta manhã, quando um ônibus co-letivo foi incendiado. A ação da Polícia Militar ocor-reu por volta das 4 horas. Desconfiados da movimentação em um Beco, identificado como número 12, dois soldados iniciaram uma patrulha a pé pelas imediações, es-coltados por outra dupla dentro da viatura. Foi quando homens armados dispararam contra a patrulha, que iniciou revide. A-penas Luiz Gustavo foi atingido, os de-mais suspeitos fugiram. Luiz Gustavo, que portava um revólver 38 milímetros, foi socorrido para o Pronto Socorro Central, onde morreu logo após ser atendido na emergência. Com ele, foram apreendidos 14 porções de cocaína embaladas e munições deflagra-das. O lugar onde ele estava é conhecido pelo intenso comércio e consumo de entor-pecentes, além da atuação do crime orga-nizado. O caso está registrado na Central

Violência

• A Tribuna [email protected]

SINISTRO • Circular ficou sinistrado depois de ataque de bando em Santosde Polícia Judiciária.

Retaliação A morte do criminoso pode ter sido a justificativa encontrada por um bando para queimar um ônibus por volta das 8h30 da quinta-feira. Sem deixar fe-

ridos, conforme apuração da polícia, ho-mens armados ameaçaram o motorista, esvaziaram o veículo e atearam fogo, após jogar material inflamável por toda a la-taria. Bombeiros controlaram o incêndio rapidamente, mas não evitaram a destru-ição do coletivo.

Motorista forja sumiço para fazer mudançaInusitado

• Mídia Max News [email protected]

Foi constatado assim que se tratava do ônibus “desaparecido” no dia anterior. Questionado, o motorista disse que não sa-bia nem em qual rodovia estava e informou que apenas estava levando a ‘mudança de sua família para uma fazenda da região’. Os representantes da empresa foram contatados, mas só se pronunciaram por volta

das 18h do sábado (12), momento em que os responsáveis pela Viação São Luiz em Três Lagoas decidiram registrar um B.O (Boletim de Ocorrência) contra o motorista. O funcionário trabalha na empresa há apenas 05 meses; ele já possui passagens pelo setor policial, por receptação e lesão cor-poral dolosa.

Um fato curioso foi registrado nesse fim de semana, em Três Lagoas, a cerca de 340 kms de Campo Grande. Um ônibus da viação São Luiz, que fazia o transporte de alguns trabalhadores, teria ‘apresentado problemas mecânicos’, nas proximidades da cidade de Água Clara (a 130 kms de Três Lagoas). A empresa então resolveu enviar outro ônibus ao local para resgatar os trabal-hadores. Mas a verdade, a ‘ocorrência inus-itada’ é que o ônibus não chegou ao seu des-tino, deixando os trabalhadores a mercê do tempo. No sábado (12), por volta das 12h, a Polícia Militar de Arapuá interceptou na BR 262, no KM 40, um ônibus da referida viação ‘transportando a mudança de uma família’.

VEÍCULO • Um dos vários ônibus da Viação São Luiz, envolvida no incidente inusitado

DIARIAMENTE • Usuários acompanham as histórias de suas vidas dentro de ônibus


Ônibus, o veículo que transporta histórias, sonhos e vidas na PB

Histórias

Quilometros e paradas mil distan-ciam os passageiros dos seus destinos, seja para o trabalho, para conquistar o pão de cada dia, ou para o nascimento de uma vida, seja pela busca da cura de alguma doença, ou a caminho de algum tratamento de saúde, lu-tando por um futuro melhor através dos es-tudos, do esporte, da arte, ou até mesmo uma compra de presente para alguém especial. São muitos motivos que levam as pessoas a se locomoverem de ônibus, mas todas as re-alidades e sonhos são transportados por este veículo todos os dias. A população faz críticas ao trans-porte coletivo da Grande João Pessoa. Atra-sos por exemplo. Indagam se a frota não poderia ser mais numerosa em horários de grande fluxo de passageiros, ou mais limpos em dias de chuva. No entanto, sem dúvida, os ônibus daqui são os melhores do Nordeste devido a sua constante renovação, numerosas unidades de transporte de pessoas com neces-sidades especiais e os sistemas de integração e integração temporal que beneficiam aqueles que precisam pegar mais de uma condução para chegar ao seu destino. Atualmente, o sistema de transporte pessoense conta com uma frota de 517 ôni-bus, cujos veículos estão distribuídos em 86 linhas que trafegam pelos bairros da Capital. No total, o sistema de transporte público de João Pessoa possui 60 linhas radiais, 20 cir-culares e seis são destinadas exclusivamente à integração dos passageiros nos bairros. Para atender a demanda e a dinâmica de funciona-mento do sistema, parte da frota, exatamente 158 veículos, são ônibus eficientes. E quem trabalha nos ônibus tem sua rotina de trabalho bem movimentada. Não bastando exercer sua função, motor-istas e cobradores fazem parte da vida de quem transporta, seja ouvindo as histórias ou presenciando momentos dos passageiros, ou até mesmo sendo parte da realidade das pessoas que passam pelo seu coletivo. Alguns destes profissionais se casam com pessoas que conheceram no seu ambiente de trabalho. Histórias de amor e de vida passam nos ôni-bus da grande João Pessoa. Realidades de superação como os dos portadores de necessidades especiais que se deslocam principalmente para a Funad, ou

• PB Agora [email protected]

de atletas para seus treinos, estudantes rumo a universidade, mães para pré-natal, homens e mulheres em direção ao trabalho. Um de-staque é a chegada de motoristas mulheres que em pouquissímo número já embelzam os coletivos com sua beleza e competência como na empresa Santa Maria onde vi uma destas profissionais, local antes só ocupado exclusivamente por homens.

Não vou aqui personalizar nenhum sonho ou história de vida de alguém porque são milhares de vidas que passam pelos ôni-bus e todos fazem parte deste que é um dos maiores orgulhos de João Pessoa, o transporte coletivo, os nossos ônibus de cada dia, veí-culo que transporta sonhos e realidades, cen-tenas de viagens, histórias e milhares de vidas que passam por este caminho dia a dia.

PB Agora


Airbus analisa mercado nacional O Brasil precisará de 701 novas aeronaves de passageiros com mais de 100 assentos nos próximos 20 anos. A estima-tiva é do vice-presidente executivo da Air-bus para a América Latina e Caribe, Rafael Alonso. De acordo com estudo realizado pela fabricante de aeronaves, desse total, 501 serão de corredor único, 174 de dois corredores e 26 de grande porte. O valor estimado de todas essas aeronaves juntas é de aproximadamente US$ 82 bilhões. “O Brasil é hoje um dos dez maiores mercados do mundo para a venda de novas aeronaves de passageiros”, afirmou o executivo, em encontro de apresentação das projeções globais para 2011-2030, em São Paulo. Ainda segundo a Airbus, até 2030 o Brasil será o mercado de crescimento mais rápido na América Latina. A empresa tam-bém estima que o Brasil se tornará o quarto maior mercado doméstico do mundo, atrás dos Estados Unidos, da China e da Índia. Hoje, o Brasil ocupa a quinta posição, atrás do Japão. Emergentes - Os países emergentes vão responder por 70% do tráfego mundial em 2030, enquanto as economias mais de-senvolvidas serão responsáveis pelos de-mais 30%, segundo o estudo da Airbus. Os dados mais recentes, de 2010, apontam que

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

AIRBUS A380 • Brasil precisará de aviões de grande porte dentro de vinte anosos países emergentes respondem por 57%, enquanto em 1990 esse porcentual era de apenas 37%. “Esse crescimento está sendo conduzido principalmente devido à classe média”, afirmou Alonso. Ainda de acordo com o estudo, a classe média mundial irá mais que dobrar

nos próximos 20 anos. Em 2010, ela somava 1,8 bilhão de pessoas e representava 27% da população total. Para 2020, a expectativa é que ela atinja 3,2 bilhões, o equivalente a 43% da população. Em 2030 já deve ser a maioria, representando 59% da população mundial e somando 4,9 bilhões de pessoas.

Petrobras redefine estratégias e desinvestiráTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected] O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, disse em Nova York, que a estatal está definindo estratégias para a venda de US$ 13,6 bilhões em ativos, uma vez que, segundo ele, há excesso de compradores interessados, de vários países. A venda total desses ativos, prevista no plano de desinvestimentos da estatal, deve ser finalizada em até dois anos e meio, informou Gabrielli. “Tem muito comprador, muito mes-mo. O problema agora é o contrário. É definir estratégia de venda, porque tem muito compra-dor. Vamos definir se venderemos em pacote ou ativo por ativo”. Segundo o executivo, todas as empresas de petróleo estão aumentando investi-mentos. “O mundo não parou por causa da crise financeira”, disse o executivo. Gabrielli partici-pou de evento realizado pelo Bradesco.


RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Emirates compra 70 Boeing 777

A companhia aérea de luxo, Emir-ates, está investindo US$ 26 bilhões na compra de 70 aeronaves 777-300. Este é o maior pedido já recebido pela Boe-ing. “Com 61 777-300 ER atualmente em serviço, este pedido de valor recorde em dólares é mais um marco para a Emirates e afirma a nossa estratégia de expandir nos-sos destinos de longo curso e continuar a destacar-nos como uma companhia líder

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

mundial, conectando o mundo a Dubai e além”, destaca o Sheikh Ahmed Bin Saeed Al-Maktoum, presidente e CEO da Emir-ates Airline & Group. Os aviões serão operados em uma configuração de três classes com oito suítes na Primeira Classe, 42 assentos na Classe Executiva, 310 na Classe Econômica e es-paço para cargas de até 20,1 toneladas. “Os Boeings 777-300 ER desempenham um pa-pel crucial no desenvolvimento de uma frota moderna da Emirates para atender à deman-

da por viagens aéreas globais para o futuro.” Frota – Atualmente com uma frota formada por 162 aviões Airbus que voam para 115 destinos em 67 países, a Emirates está investindo pesado para se tornar um dos principais players do setor no mundo. Para tanto, a companhia ainda aguarda a chegada de 73 Airbus A380, 70 Airbus A350, 40 Boeings 777-300 ER e seis car-gueiros Boeing, que juntos contabilizam 239 aeronaves de dois corredores e somam mais de US$ 92 bilhões em investimentos.

Sai 8000º caminhão VW feito pela MAN MéxicoTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected] O 8.000º caminhão VW comer-cializado pela MAN México está em ex-posição, na feira Expotransporte, que abriu para o público em 16 de novembro, em Guadalajara. O modelo VW Worker 9.150 que marca o simbólico caminhão 8.000 estará exposto ao lado das novidades da linha Constellation e do chassi rodoviário de ônibus Volksbus para o mercado mexi-cano. Para 2012, a MAN programou o lançamento dos caminhões VW Con-stellation 17.280 4x2 nas versões chassi-cabine e cavalo mecânico, o 24.280 6X2 chassi-cabine, o 26 e 31.280 6X 4, além

dos chassis de ônibus 15.190 OD, 17.230 OD, 17.280 OT y 18.330 OT, sendo todos equipados com os motores Euro 5, ante-cipando-se à legislação local de emissões, que exigirá níveis equivalentes somente em 2016. De acordo com a montadora, os modelos Constellation serão equipados com o motor MAN D08, de quatro e seis cilindros com potências entre 150 e 280 cavalos, e o chassis Volksbus 18.330, com motor Cummins ISL, de seis cilindros e 330 cv de potência. Investimentos – A MAN Latin America informa que US$ 15 milhões serão investidos na produção e comercial-

ização dos caminhões e ônibus MAN/VW. “Há dois anos consecutivos, a MAN Latin America é uma das maiores exportadoras brasileiras de caminhões: sua participação acumulada nesse segmen-to em 2011 é de 28%. México, Argentina, Chile, México, Uruguai, Peru e Angola são os principais mercados de exportação da nossa empresa. Para nós, é um grande orgulho fazer parte da história de crescimento econômico de todos esses países, onde México, Brasil e América Latina são uma prioridade para o Grupo MAN”, diz Ro-berto Cortes, presidente da MAN Latin America.

REVISTAINTERBUSSG U S T A V O B A Y D EC A R I A C I C A / E S • S A N T A Z I T A


A Ambiental Trans e o futuroda área 4 de São Paulo

Hoje eu estou escrevendo outra vez sobre a área 4 de São Paulo, que é a área mais problemática em termos de intervalo entre partidas de ônibus. Será que com a chegada da Ambiental Trans teremos soluções? Em primeiro lugar, a Ambiental Trans, da propriedade de José Ruas Vaz e seus descendentes, adquiriu 70% da sociedade da Himalaia. Daí virão 127 ônibus elétricos, to-dos novos e com carroceria Caio Induscar. E depois dessa compra, será que os intervalos irão diminuir e qualidade aumentará? Agora voltemos ao ano de 2005. Naquela época, as partidas dos ônibus eram mais intensas do que os de hoje. De lá pra cá, os intervalos entre ônibus aumentaram, e a qualidade, foi logo abaixo. Vamos ao caso da linha 3139/10, antes operada pela cooperativa Nova Alian-ça: até 2005, a linha era quase-concorrente da antiga 2102 - linha de trólebus Jardim Vila Formosa-Praça da Sé. A linha tinha 4 partidas por hora no horário entre-picos, e mesmo as-sim era uma maravilha!! Em 2005 (+ ou -), após passar essa linha para a Himalaia, no primeiro ano também era uma maravilha, tinha intervalos ótimos, e lotava. Vinha até carros extras, partindo da Barão de Iguape... lotava!! Dois anos depois, a linha já começa a definhar, graças à ajuda da SpTrans em aumentar seus intervalos. Para a SpTrans, aumentar os intervalos significa aumentar o lucro para a empresa, mas nunca e não é sem-pre assim: quando o intervalo de uma linha aumenta, haverá uma fuga de uma parcela de passageiros para pegar uma outra linha com menos intervalos. Hoje a linha 3139/10 está um caco. Intervalos de 20 minutos nos horários de pico da manhã e 30 minutos nos horários entre-picos. E para os passageiros, essa linha é conhecida hoje como a linha que demora demais. E para o pessoal ir da Mooca até à Liberdade, ninguém espera essa linha: pegam a combinação 2100 e 2123 (este último é Vila Medeiros-Liberdade - assim que a 2100 para na Praça da Sé, vem uma parte de passageiros para esperar a 2123 ali perto). Vejamos outro caso, a linha 2101/10 Praça da Sé-Silvio Romero: Na época da Ele-trobus, a linha tinha cerca de 5 partidas por hora nos horários entre-pico. A linha passou para várias empresas até chegar à Himalaia. Em 2008, ao iniciar as obras do complexo Padre Adelino, a SpTrans, desprovida de in-teligência, AUMENTOU os intervalos em

torno de 35 minutos, em média, para cada partida, e este ano, houve um novo aumento de intervalo para 50 minutos cada partida. E para começar bem a nova ad-ministração, a linha 4112 (Santa Margarida Maria-Praça da República) deixou de circular aos sábados e domingos.

O que deveria melhorar Em primeiro lugar, a SpTrans deve-ria diminuir os intervalos de todas as linhas e, provisoriamente, adquirir ônibus de peque-no porte, como por exemplo Apache VIP II Midi como chamativa para as linhas voltar a ter suas próprias demandas. Depois que suas linhas diminuírem seus intervalos e os Midis atingirem a meta de voltar às superlotações, basta substituir de novo pelos ônibus con-

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Marisa V

anessa N. Cruz

HIMALAIA • José Ruas Vaz adquiriu 70% do capital da empresa e operação começa logovencionais, aí sim a qualidade de suas linhas voltarão a estar em alta. Outra sugestão apresentada por mim é suas linhas voltarem à tabela horária de 2005 - muito melhor que os de hoje, pois com a ajuda coadjuvante da SpTrans, quase todas as suas linhas de ônibus dessa empresa realmente têm intervalos pífios, que dá até uma vontade de desistir de ficar esperando: ou pegue no mínimo dois ou três ônibus para chegar rápido ao seu destino, ou compre um automóvel e junte a milhares de insatisfeitos que entopem a Radial Leste todos os dias. Agora, só resta saber o que irá acon-tecer com a empresa Novo Horizonte, que é a outra parte da área 4 que abocanhou grande parte das linhas da antiga Himalaia - essa sim precisa de uma grande re-estruturação.


PERIGO • Ônibus da linha Capão Redondo - Parque Paraíso, sentido Itapecerica, descendo o viaduto sobre o Rodoanel: freadas bruscas no fim da descida

Velocidade em excesso O atendimento aos passageiros, in-felizmente, é um dos pontos fracos do siste-ma de transporte no país. Mesmo empresas que possuem uma regularidade de horários e uma boa frota pecam na hora da prestação de serviços. Operadores despreparados são, na opinião da maioria dos usuários, uma regra e não uma exceção. Um caso exemplar acontece em Itapecerica da Serra, município da grande São Paulo. Os usuários das linhas de ônibus da Viação Miracatiba reclamam do atendimento prestado pelos operadores. Uma queixa recor-rente é o excesso de velocidade dos motoris-tas das linhas da empresa. Na hora da parada, a freada repentina tira o equilíbrio de todos os passageiros que estão em pé, o que pode causar acidentes. Quem já usou as linhas da empresa, sabe muito bem onde são os pontos mais críti-cos. Nas linhas que seguem do Metrô Capão Redondo para Itapecerica da Serra, o ponto onde ocorre a maioria dos casos de excesso de velocidade está entre no trecho entre o Valo Velho e o Rodoanel, mais precisamente na descida do viaduto que passa sobre o Rodoa-nel. Nesse trecho da Rodovia Armando Sales, os motoristas se excedem. No fim da descida há um ponto de ônibus onde, na maioria das vezes, os ônibus param para embarque de passageiros. Uma redução de velocidade re-pentina que tira o (pouco) conforto, sobretu-do no horário de pico, quando as linhas estão abarrotadas de gente. Outro ponto onde acontecem os ex-cessos é a Estrada João Rodrigues de Moraes, conhecida como Estrada da Lagoa, no bairro da Lagoa. Nessa Estrada, inclusive, ocorreu um acidente na semana retrasada, quando um ônibus da empresa que, ao fazer uma ultra-passagem na contra-mão bateu em um poste. Os usuários das linhas que seguem por essa via reclamam muito da forma com as quais os motoristas dirigem. Eu mesmo já presen-ciei, várias vezes, motoristas que dirigiam em velocidade excessiva. Antes do último recapeamento, a estrada estava praticamente destruída, ainda devido às obras do Rodoanel. Mas mesmo assim, com o asfalto destruído e cheio de buracos, os motoristas pisavam fundo no acelerador e não tinham dó nem dos carros nem dos passageiros. Agora, reca-peada, o perigo aumenta, sobretudo pela falta de sinalização junto às lombadas.

Causas Uma das causas desses excessos de velocidade pode estar relacionada ao tempo de trajeto das viagens. No site da Empresa Met-ropolitana de Transportes Urbanos (EMTU),

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

o tempo de trajeto da linha 001TRO Parque Paraíso – Metrô Capão Redondo está regula-mentado em trinta minutos. Esse tempo, pra quem usa a linha regularmente, está fora da realidade. Quando muito, se gasta esse tempo pra se chegar ao centro de Itapecerica, mas nunca contemplando o trajeto inteiro. Ou seja, para cumprir o trajeto no horário, os mo-toristas precisam correr mais e, logo, expor os passageiros a quedas e acidentes dentro dos coletivos. Além disso, esse tempo curto deixa o motorista mais tenso e ansioso para cumprir o tempo de viagem. Logo, a pressão exces-siva do tempo faz com que dirija de maneira mais imprudente e seja menos paciente na descida de pessoas com mobilidade reduzida e mesmo de passageiros comuns.

Recentemente a empresa começou a fixar na traseira dos coletivos um adesivo informando a velocidade máxima permitida pelos veículos da empresa: 70km/h. Uma ve-locidade, a meu ver, alta, se levarmos em con-sideração que, salvo a BR-116, em nenhuma outra via onde trafegam os ônibus da empresa é autorizada uma velocidade tão alta. Um bom sistema de transporte tam-bém se faz pensando nas condições de trab-alho dos operadores e na devida capacitação deles para que tratem com correção os usuári-os. Uma correta aferição do tempo necessário para o cumprimento de viagem e um trein-amento de como transportar passageiros são essenciais para que os usuários sejam atendi-dos com segurança e os motoristas trabalhem com tranquilidade.


A COMIL • Ônibus urbano da Comil. O mercado de ônibus tem vivido o melhor ano da história, com perspectivas de ultrapassar 32 mil unidades produzidas e vendidas neste ano. As empresas fabricantes de carrocerias registram crescimento. Uma das que mais tem sentido o bom momento é a gaúcha Comil. A empresa, que surgiu da compra de uma outra encarroçadora que estava com dificuldades, alcançou neste ano a participação de 11,35% em todo o mercado de ônibus, no acumulado de janeiro a setembro, Foram feitos 14 mil 578 ônibus, dos quais, 1 mil 126 Comil. A participação no segmento de urbanos é de 7,72% e no de rodoviárias 15,36%

Comil se beneficia com licitações e com Campione Quando as famílias Corradi e Mascarello compraram por meio de leilão em 1985 a fábrica da Incasel, anti-ga encarroçadora de Erechim, no Grande do Sul, fizeram um negócio do risco. As instalações da Incasel es-tavam desatualizadas e a produção prati-camente parada. Os modelos de destaque eram o Minuano e o Cisne, que mais tin-ham vendido em suas épocas. O risco valeu a pena. Pelo me-nos é o que demonstram os números da Fabus – Associação Nacional dos Fab-ricantes de Ônibus, que reúne as princi-pais encarroçadoras. Em todo o ano de 1986, os Cor-radi e Mascarello fizeram 166 ônibus. Só no acumulado de janeiro a setembro de 2011, de acordo com a Fabus, a Comil produziu 2911 ônibus, o que representa uma fatia de 11,35% do mercado geral, que registrou um acumu-lado de 25 mil 632 ônibus. Deste total, a Comil respondeu até agora por 1 mil 126 urbanos, o que equivale a 7,72% dos 14 mil 578 urba-nos feitos de janeiro a setembro. De-staque para a produção de rodoviários, no entanto: não em volume de veículos, mas em participação de mercado. São 850 Comil novos de janeiro a setembro rodando entre os 5 mil 531 rodoviários entregues pela indústria neste ano até setembro. A participação neste segmento é de 15,32%. Os números revelam crescimen-to em relação ao ano passado, principal-mente no ramo de rodoviários. Em comparação ao período de janeiro a setembro de 2010, a indústria produziu 23 mil 549 ônibus, dos quais 2 mil 324 foram Comil, o que repre-senta 9,86% dos ônibus produzidos no ano passado. Um crescimento geral da Comil, que hoje responde por 11,35% do mercado. Por segmento, a encarroçadora que em 1987 construiu um outro parque fabril, mas também em Erechin, cresceu se forem comparados os períodos de ja-neiro a setembro de 2010 e de 2011. No ano passado, nestes meses foram feitos 13 mil 774 urbanos, sendo que 1023 Comil, representando 7,42% do segmento. Já em 2011, no mesmo período a indústria fez 14 mil 578 ôni-bus para as cidades e com 1126 Comil, a encarroçadora de Erechim representou 7,72%. Em comparação aos dois anos, a

participação no setor de urbanos ficou praticamente estável. Mas em relação aos rodoviári-os, a participação aumentou: 13,71% de rodoviários para a Comil de janeiro a setembro de 2010 contra 15,36% no mesmo intervalo de tempo em 2011. Em números reais significa que dos 4 mil 643 ônibus de estrada feitos no período de 2010, 637 foram Comil.. No ano de 2011, dos 5 mil 531 rodoviários feitos pela indústria brasileira, 850 são Comil que rodam pelas estradas. O momento é positivo para todas as encarroçadoras de ônibus, inclusive para a família Corradi. A família Mas-carello saiu da sociedade da Comil em 2001 e mantém sua própria marca, que também registra crescimento. Os motivos são os mais diver-sos que resultam de uma somatória de fatores positivos para a indústria de ôni-bus, dentre os quais se destacam:• ANTECIPAÇÃO DA RENOVAÇÃO DAS FROTAS: A partir de janeiro de

2012 começam a vigorar as novas nor-mas de redução de emissão de poluentes, na fase P 7 do Proconve _ Programa Na-cional de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores_ do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), baseadas nas normas adotadas pela Euro V na Europa. Os veículos a diesel para cumprirem as determinações serão dota-dos de maior tecnologia e vão custar en-tre 8% e 15% mais caros. Para se livrar deste aumento, muitos empresários preferiram antecipar as compras. Além disso, alguns modelos de ônibus vão precisar, para reduzir os poluentes, de um fluido que é injetado no sistema de escape do ônibus. O fluido, ARLA 32, Agente Redutor Líquido Automotivo, com 32% de uréia industrializada, terá um tanque especial no veículo que deve ser abastecido em média a cada cinco abastecimentos de diesel. Os produtores de motores e chassis e motores afirmam que pelas novas tecnologias, o consumo do diesel vai ser menor, o que vai aca-

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Participação da empresa subiu nos principais segmentos, destaque para a produção de rodoviários


bar compensando o gasto a mais com o ARLA. Mas empresário de ônibus é re-ceoso e prefere não arriscar, por isso an-tecipou as compras, o que tem agitado o mercado.

• APROXIMAÇÃODAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS Não é de hoje que a imagem de um administrador público está intimam-ente ligada com a qualidade dos trans-portes, mesmo que estes serviços sejam operados na maioria das vezes por em-presas particulares. Essa aproximação de qualidade de transporte e imagem de poder público é maior ainda em eleições municipais, já que são as prefeituras as responsáveis pela concessão e gerencia-mento da maioria dos serviços urbanos brasileiros. A noção de transporte metro-politano, entre cidades, e sua expansão, ainda são tímidas. Assim, sempre que as eleições se aproximam, é tendência os municípios estimularem ou obrigarem a renovação das frotas de ônibus urbanos. Perto de eleições também costumam ser realizadas mais licitações locais, o que contribui para o movimento de compra de ônibus.

• LICITAÇÃO DA ANTT Está prevista para ser concret-izada a maior licitação de linhas de ôni-bus da história dos transportes. A ANTT – Agência Nacional de Transportes Ter-restres –deve regularizar a situação de 1 mil 967 linhas de ônibus rodoviárias de caráter interestadual e internacional. É um universo de mais de 6 mil ônibus para a ANTT e mais de 10 mil ônibus para a Abrati – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros. Apesar da divergência dos números, um dos motivos para o em-bate entre empresas de ônibus e Governo Federal, o fato é o seguinte: a licitação vai exigir renovação de frota: a idade máxima dos ônibus, com a adequação da licitação, deve ser de 10 anos e a média de 05 anos. Hoje os ônibus rodoviários têm idade média de 14 anos e há veículos que chegam ao extremo de terem quase 40 anos de estrada. Mesmo contestan-do outros pontos da licitação, como a taxa de ocupação, as grandes empresas se preparam e vão às compras também. Muitas em lotes que superam 200 veícu-los de uma só vez.

• COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS Apesar de os eventos serem real-izados somente em 2014 e 2016, eles já causam reflexos na indústria. As cidades

se preparam com sistemas como BRT (corredores de ônibus rápidos, modernos e confortáveis), o que começa a ser sen-tido pelos produtores. Além dos BRTs, os próprios sistemas convencionais terão de ser renovados para as cidades não fazerem feio durante o mês que os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil. Não bastasse o crescimento dos sistemas de urbanos, estes eventos devem aquecer o segmento de turismo e fretamento, o que não vai demandar apenas mais ôni-bus, mas ônibus mais modernos. Assim, tanto em relação aos veículos urbanos como aos rodoviários, a indústria vai fazer mais ônibus e boa parte com maior valor agregado. Acrescentam-se a estes fatores outros que a Comil diz ser específicos: o sucesso da nova linha do modelo Campi-one, o crescimento do setor de fretamen-to em algumas regiões e o as licitações locais. A nova linha Campione foi lan-çada em 2010, com design renovado e novos materiais, mais leves, que garan-tem uma carroceria com peso menor e que force menos o chassi e o motor, au-mentando a rentabilidade e diminuindo “o peso morto” do ônibus e o consumo de combustível. O Campione renovado agradou sim o mercado, mas um fato não pode ser negado. A paralisação da Busscar, em crise desde 2008 com dívidas que, segundo o Sindicato dos Mecânicos de Joinville, se aproximam de R$ 1 bilhão, era responsável por importante parcela do mercado. Sua saída (não se sabe se tem-porária ou não) representou um impor-tante espaço para crescimento das outras encarroçadoras. Havia empresas de ônibus que há décadas, desde quando a Busscar se chamava Nielson (nome da família con-troladora) eram clientes fiéis da marca. Elas tiveram de optar para outras fabricantes. A Caio se concentra mais no setor de urbanos e a produção da linha Giro é bem tímida. A Mascarello ainda não conseguiu o mesmo destaque em rodoviários que vem conquistando em urbanos e micros. A Irizar é exclusiva de rodoviários e registrou crescimento, mas seus veículos são de alto padrão, com preço maior. A Neobus também se concentra mais em ônibus urbanos, ai-nda mais agora sendo responsável pelo fornecimento de ônibus de alta capacid-ade para os corredores exclusivos BRT, como o NeoBus Mega BRT, sendo a versão biarticulada, o maior ônibus do

mundo, com 28 metros de comprimento. A grande beneficiada foi a Marcopolo, principal concorrente da Busscar. A linha G 7 tem sido uma das mais bem sucedi-das do mercado. Mas seu valor também não é pequeno. Assim, frente às filas de espera para a Marcopolo e a opção de produtos de qualidade só que mais bara-tos fez com que vários empresários bus-cassem na Comil uma alternativa. Com o crescimento das ativi-dades voltadas para o turismo e do em-prego formal, o setor de fretamento em algumas regiões começou a registrar crescimento que refletiu na venda de ôni-bus e na necessidade não só da renova-ção, mas da expansão da frota. O Campi-one também atende a este segmento, com versões mais simples. Outro destaque específico da Comil tem sido sua participação nas licitações que ocorrem em várias ci-dades, como em Manaus, que promete 878 ônibus novos, este ano, e do lote 01 do Consórcio Sorocaba, no Interior de São Paulo. Boa parte destes urbanos são Comil, do modelo Svelto. Há tam bem é a versão midi (um ônibus maior que um micro e menor que um convencional) do Svelto usada em linhas de menor de-manda. Ainda sem adiantar em que ci-dade e qual o tamanho do investimento, a Comil declarou que, sem aposentar Erechim, pretende, criar mais uma plan-ta de produção, só que no Sudeste, onde o mercado é maior e também para mel-hor distribuir os produtos pelo País. O crescimento da Comil repre-senta luta, trabalho e a importância do setor de ônibus no contexto econômico, social e na vida de cada um dos milhões de brasileiros que usa ou não transportes todos os dias, mas que direta ou indire-tamente se beneficia dele. Afinal, quem está dentro do carro, deve ter a consciên-cia de que o ônibus ao seu lado retirou no mínimo outros 40 carros que poderi-am estar disputando espaço com ele nas cada vez mais congestionadas e poluídas ruas e avenidas das cidades, indepen-dentemente de seu porte. O ônibus chega a lugares que nem os mais modernos dos propaga-dos sistemas de transportes conseguen chegar, indo inclusive em áreas onde a maior parte das pessoas não tem acesso a outra forma de transporte. Esta rele-vância do ônibus no contexto de ligar as pessoas que mais precisam aos seus lugares de trabalho e aos serviços de saúde educação e lazer , ninguém vai ti-rar.


Usando Android – Semana 03

Nas próximas semanas serão di-vulgados bons aplicativos para Android. Serão aplicativos que vão além do que todos já conhecem que são aqueles que integram e fazem funcionar serviços do Google no Android. Vale lembrar que todos os aplica-tivos são encontrados na Android Market, loja de aplicativos para Android. Ao con-trário dos usuários de produtos da Apple, quem opta pelo Android tem uma gama muito boa de aplicativos gratuitos. Afinal, é exatamente a filosofia do Google de fa-cilitar o desenvolvimento de aplicativos que encoraja programadores a desenvolv-erem aplicativos gratuitos. Ter um Galaxy SII pode ser mais vantajoso que ter um iPhone, até mesmo na ponta do lápis. Portanto, vamos aos aplicativos desta semana:

UlysseSpeedometer Já pensou em ver a velocidade em que o ônibus está andando? Provavel-mente, sim, não é mesmo? E você não pre-cisa ir a São Paulo andar naqueles ônibus com velocímetro digital nem andar na fr-ente olhando o painel e às vezes até impor-tunando o motorista.

Com o seu smartphone ou tablet equipado com Android e o UlysseSpeed-ometer instalado, você pode aferir a sua velocidade atual usando o sinal de GPS.

Evernote Anotar qualquer coisa: um núme-ro, uma promoção, uma imagem legal... O Evernote permite anotar tudo e sincroni-zando com sua conta no Evernote. Dessa forma, você pode instalar o Evernote no seu computador e ler todas as suas anotações que fez no Android, e vice-versa.

eBuddy Um mensageiro gratuito para Android que integra MSN, GTalk, ICQ e Chat do Facebook? Muitos que já conhecem o eBud-dy como Web Messenger podem usar sua conta para entrar pelo aplicativo no An-droid. Quem ainda não possui conta pre-cisa criá-la no primeiro uso do aplicativo. Mas não é nada muito demorado. Em pou-cos segundos você está conectado a vários serviços de mensagens instantâneas.

MapLink Trânsito

Na SulAmérica Trânsito e em ou-tras rádios que anunciam as condições de trânsito das metrópoles brasileiras reco-mendam diariamente em seus programas o uso de um tal de MapLink, do Apontador. Com uma rede de carros monito-rados via satélite pelo Apontador, informa-ções de trânsito são transmitidas em tempo real. E quem tem o aplicativo MapLink Trânsito pode usufruir dessas informações a qualquer hora do dia, onde estiver. O usuário pode selecionar as vias favoritas, que aparecerão primeiro na lista de vias da cidade. Uma simples entrada no aplicativo pode mudar o seu trajeto e economizar tempo, especialmente em São Paulo.

Facebook Estar antenado no Facebook gasta tempo, especialmente quando se está no computador, onde geralmente você está para fazer outras coisas importantes. Mas com o aplicativo do Face-book para Android é possível estar ante-nado a qualquer momento: no ônibus, no cafezinho depois do almoço, no intervalo do trabalho, na sala de espera, em diversos lugares.

PARADA DIGITAL Fábio T. [email protected]

APLICATIVOS PARA ANDROID • O UlysseSpeedometer mede a velocidade de onde você estiver (ônibus, carro ou qualquer outro veículo) usando a rede de GPS


BATE-PAPO • O eBuddy, conhecido aplicativo queintegra vários outrosmensageiros, tambémestá presente no Android

TRÂNSITO • O MapLink Trânsito traz as informações

através de uma rede de carros monitorados pelo Apontador

REDE SOCIAL • O Facebook também está presente no Android, com uma interface bem fácil de ser usada

APLICATIVO • OEvernote permite que

você faça pequenas notas na hora, armazene e use

em oportunidadeposterior


V O L V O P A R A B O G O T Á

A Volvo Bus Latin America acaba de fechar o maior contrato de venda da marca na Colômbia. A empresa vendeu 688 chassis de ônibus para a terceira fase de expansão do Transmilenio, o mais efi-ciente e avançado BRT do continente im-plantado em Bogotá, capital daquele País. Dos contratos firmados até agora nesta etapa 90% dos veículos articulados e bi-articulados são Volvo, assim como perto de 70% dos chassis convencionais. A ter-ceira fase é também conhecida como SITP (Sistema Integrado de Transporte Públi-co). O negócio, estimado em US$ 110 milhões, reafirma a liderança absoluta da Volvo em ônibus articulados e biar-ticulados em Bogotá, com a venda de 145 veículos B340M articulados (48 unidades) e biarticulados (97 unidades). Eles foram adquiridos pelos operadores G Movil (78 unidades) e Express (67 unidades). BRT (Bus Rapid Transit) é a sigla

em inglês para sistemas organizados de transporte coletivo urbano, a exemplo do de Curitiba, no Paraná, também reconhe-cido por sua excelente performance. Dos quatro troncais da terceira fase do Transmilenio, três operam exclu-sivamente com ônibus da marca, o corre-spondente a 75% do total. Os eixos tron-cais são canaletas exclusivas para linhas expressas dos ônibus de grande capacidade de transporte (articulados e biarticulados), que cruzam a cidade em vários sentidos. O Transmilenio tem mais de 100 estações de ônibus e transportada diariamente 1,6 milhão de passageiros em 266 bairros.

Qualidade de vida “Essa venda reafirma a posição da Volvo como o principal fornecedor de soluções de BRTs na América Latina, prin-cipalmente em função da alta capacidade de transporte dos nossos chassis e de seus baixos custos operacionais”, afirma Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Segundo ele, a opção por veícu-

los deste porte contribui decisivamente para melhorar a qualidade de vida de Bo-gotá, uma metrópole que ainda convive com um trânsito altamente congestionado por 16 mil perueiros que fazem transporte de passageiros. “Retirar gradativamente essa enorme frota de veículos de pequeno porte diminui o número de acidentes de trân-sito e contribui significativamente para a melhoria da qualidade do ar”, diz Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Vol-vo Bus Latin America. “E a grande capa-cidade de transporte em um BRT se traduz em viagens mais rápidas para os passagei-ros, mais lucratividade para os operadores e custos mais baixos por passageiro trans-portado”, complementa Ediltron Gomes, gerente regional de vendas da Volvo Bus Latin America para a a Colômbia.

Alimentadores Nesta terceira fase do Transmi-lenio a Volvo também vendeu 539 chassis B290RLE que rodarão em linhas conven-

• Da Volvo Bus Latin [email protected]

Maior venda da Volvo na Colômbia: 688 chassis

Maior venda da Volvo na Colômbia: 688 chassis

Veículos são para o sistema BRT Transmilenio, que

entra em sua terceira fase

AVANÇO • Luiz Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America: “Compra mostra visão moderna de transporte”


cionais e como alimentadores dos ônibus articulados e biarticulados. São 392 uni-dades para a Egobus e 147 para a G Mo-vil. São os primeiros ônibus com entrada baixa a serem utilizados em Bogotá que permitem acesso de cadeirantes ao trans-porte público. Outro diferencial da frota vendida pela Volvo é que os veículos estão equipa-dos com o sistema de gestão de frotas, o que proporciona aos operadores o acesso a todos os dados dos ônibus, como tempo de percurso, consumo de combustível e até da emissão de poluentes. “São informações que permitem identificar falhas e otimizar o tempo e o consumo de combustível. Com isso, é pos-sível treinar os motoristas para que dirijam da maneira ideal, o que oferece agilidade e segurança para os passageiros e economia para a operadora”, explica Gomes.

Transmilenio melhora suaeficiência com os novos ônibus da Volvo A opção por ônibus articulados, biarticulados e os alimentadores da Vol-vo tem contribuído para melhorar o BRT de Bogotá, sede de um dos maiores, mais eficientes e mais avançados sistemas de transporte coletivo organizado do mundo, chamado Transmilenio. Com a venda de 688 chassis realizada agora, a capital co-lombiana passa a contar com 1453 ônibus Volvo, 812 articulados, 107 biarticulados e 539 modelos convencionais. “A opção por adquirir os chas-sis de grande capacidade de transporte Volvo mostra uma visão moderna do setor por parte dos gestores do Transmilenio, pois o uso desses veículos representa ex-celente opção para ampliar o atendimento ao usuário, diminuir o tempo de desloca-mento e ainda aumentar o número de pas-sageiros”, diz Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. “Veículos com maior capacidade de transporte significam menos ônibus nas ruas e menos emissões de poluentes”, complementa Euclides Cas-tro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America. “A introdução do Transmilenio em 2001 criou as condições para a prefei-tura diminuir sensivelmente o caos urbano em que havia se transformado a capital colombiana. Já naquela época, com as mudanças viárias e de infraestrutura em Bogotá e a chegada dos articulados Volvo, o novo BRT conseguiu retirar das ruas 7 mil ônibus particulares de pequeno porte, reduzindo o consumo de combustível e diminuindo em 59% as emissões de polu-entes, de acordo com levantamento feito

pelo município”, lembra Ediltron Gomes, gerente da Volvo Bus Latin America para a Colômbia.

BRTs se consolidam em vários países como sistemas de transporte de alta qualidade Os BRTs estão se consolidando em vários países como a melhor opção em sistemas de transporte de massas de alta qualidade. Do original em inglês Bus Ra-pid Transit, estes modelos de transporte de passageiros ganham a simpatia de gover-nantes, gestores do setor e de vários espe-cialistas por conta dos grandes benefícios proporcionados para a população: aumen-tam o número de pessoas transportadas, melhoram a qualidade de vida dos usuári-os e do serviço que é prestado, reduzem a frota de veículos e, por consequência, beneficiam o meio ambiente em razão da diminuição das emissões de gases. “Baseados em corredores troncais com ônibus de grande capacidade, articu-lados ou biarticulados, e complementados por alimentadores com ônibus convencio-nais nos bairros distantes dos eixos prin-cipais, os BRTs têm, ainda, outra grande vantagem: são muito mais baratos em rela-ção a outras importantes soluções de trans-porte massivo de pessoas”, afirma Luis Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. Cálculos de especialistas do setor indicam que o custo por quilômetro de um BRT é de US$ 1 milhão a US$ 8 milhões, ante US$ 10 milhões a 42 milhões do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), e de US$ 30 milhões a US$ 200 milhões no caso do metrô. Os BRTs, que em português po-dem ser entendidos como sistemas orga-nizados de transporte coletivo urbano, são ideais para o cenário urbano contemporâ-neo - baseado no dramático crescimento da densidade populacional, nos grandes congestionamentos, com problemas ambi-entais crescentes e na consequente redução da qualidade de vida. “Cidades que inve-stem na mudança de sua infraestrutura viária e estabelecem sistemas de trânsito eficazes conseguem alterar esse panorama para melhor”, declara Euclides Castro, gerente de ônibus urbanos da Volvo Bus Latin America.

BRT e eficiência O sistema Transmilenio, de Bogo-tá, na Colômbia, é prova disso. “É um dos maiores e mais eficientes do mundo, pois melhorou significativamente a situação do trânsito na cidade, reduziu a enorme

frota de veículos de pequeno porte que transitava pela região central, diminuiu o número de acidentes de trânsito e contri-buiu significativamente para a melhoria da qualidade do ar”, lembra Ediltron Gomes, gerente da Volvo Bus Latin America para a Colômbia. Segundo levantamento feito pelo município de Bogotá, com as mudanças viárias e de infraestrutura e a chegada dos articulados Volvo, o BRT conseguiu reti-rar das ruas já no seu início 7 mil ônibus particulares de pequeno porte, reduzindo o consumo de combustível e diminuindo em 59% as emissões de poluentes.

Transantiago Outro BRT de sucesso é o Trans-antiago, de Santiago, cidade com 5,8 mi-lhões de habitantes. Embora já contasse com um sistema de metrô, a capital chilena tinha dificuldades para controlar os cerca de 3,5 mil operadores privados de trans-porte coletivo urbano que possuíam mais de 8 mil veículos de diversos tamanhos. Utilizando ônibus de piso baixo, que podem parar em qualquer ponto ou estação de embarque ao nível do meio-fio, a solução de Santiago contorna a falta de espaço nas vias urbanas e otimiza os tempos de embarque e desembarque, sem a necessidade de investir em plataformas especiais elevadas. Pelo seu porte, ineditismo, com-plexidade e compreensão política, o Transantiago representa um dos maiores esforços já empreendidos no mundo por uma cidade para melhorar a qualidade dos serviços de transporte coletivo urbano. Com mais de 2 mil ônibus Volvo, o Trans-antiago está projetado para ter 25 quilô-metros de vias segregadas e 61 quilôme-tros de vias não segregadas.

Curitiba, a pioneira Os articulados e biarticulados Volvo também fazem parte do cenário de Curitiba, no Paraná, o mais antigo BRT do continente, que teve seu início em 1974. Nos anos 80, os usuários passaram a uti-lizar roletas e o bilhete único, fatos que consolidaram a RIT (Rede Integrada de Transporte). Os chassis articulados, com capacidade de transporte 80% maior que os convencionais, passaram a substituir gradativamente os expressos. Nos anos 90 os biarticulados, com capacidade para 270 passageiros, começaram a operar no siste-ma, e a Urbs implantou as estações-tubo, que são as plataformas de embarque e de-sembarque. Atualmente, 2 milhões de pas-sageiros utilizam diariamente o sistema.


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A S F O T O S D A S E M A N AÔnibus Brasil • www.onibusbrasil.com

JOSENILTON CAVALCANTE DA CRUZMarcopolo Torino GV Volvo B7R • Expresso Azul

JOSENILTON CAVALCANTE DA CRUZNeobus Mega MBB OF-1722 • São Francisco

RAFAEL SILVABusscar Urbanuss MBB OF-1721 • Pendotiba

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FABIANO TRANCOSO GAGER - COMUNIDADE VOLVOChassi Volvo B10BL • Volvo

BRUNO ROBERTOMercedes-Benz Monobloco O-400RSD • Itapemirim

LUIZ FERNANDO MÁXIMOCaio Millennium III Volvo B290R • Santa Brígida

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CHRISTIAN FORTUNATO - COMUNIDADE MERCEDES-BENZMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Unida

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

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07 de Dezembro de 2008

AFINAL, PODE OU NÃO PODE?

Na semana passada, uma grande polêmica surgiu no site Ônibus Brasil, quando foi publicada uma foto de um sanitário de ônibus, e a mesma não foi apagada, apesar das várias denúncias. Usuários do site publicaram no Facebook exemplos contrários, onde outras fotos de sanitários foram apagadas. Afinal, pode ou não pode publicar? Divergências na moderação é uma das grandes reclamações no site.

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Revista InterBuss - Edição 71 - 20/11/2011

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