Revista Oásis

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SAIBA COMO MANTER UM AMBIENTE PURO EM CASA COM FILTROS NATURAIS! JARDINAGEM Os materiais mais adequados para construir CAMINHOS em seu JARDIM www.revistaoasis.com.br R$ 5,90 ANO1/Nº1 JAN/2010

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Revista Oásis sobre jardinagem e paisagismo. (Projeto editorial . 4º módulo . Programação Visual . IFSul)

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www.revistaoasis.com.brJANEIRO/2010 1SAIBA COMO MANTER UM AMBIENTE PURO EM CASA COM FILTROS NATURAIS!

JARDINAGEM

Os materiais mais adequados para construir CAMINHOS em seu JARDIM

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo-gia Sul-rio-grandense

Coordenadoria de design

Curso Técnico de Comunicação Visua

Projeto Editorial

Professor orientador Mauro Hallal

Aluna Luisa Mendes Machado

Turma 4V3

Ano 2009

Tipo de impressão: Laser

Gráfica: Graphos

Miolo: papel chouché fosco gramatura 115

Capa: papel couché brilho gramatura 170

Fontes utilizadas:Angelina

Bird cherryJustus

MankSansMKAbelQlassik

SansumiVrinda

Walkway

Nos dias de hoje a maioria das cidades em que vive-mos caracterizam-se pelo excesso de construções que tornam a vida urbana menos agradável. A po-luição é outro fator negativo que caracteriza o meio urbano.

Quando buscamos um período de relaxamento um dos lugares mais requisitados são os que nos possi-bilitam contato com a natureza, então porque não ter ambientes assim em casa?

A revista Oásis sente prazer em auxiliar seus lei-tores a planejar esses ambientes. Foi pensando na construção deles que nesta edição trazemos um lindo projeto paisagístico com a utilização de uma pérgola além de reportagens sobre técnicas e como cuidar melhor de seu jardim. Desfrute!

Redação

Meu jardim meu oásis

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15. Glossário

o4. Meio ambienteFiltros naturais

o5. JardinagemJardim sem limites

1o. Diversas notíciasTerapia para moradores de apartamento

13. Projetos paisagísticosPergolado: um cantinho cheio de charme

14. Produtos e serviçosNovos produtos

o8. TécnicasRegar da melhor forma

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Como se livrar da poluição em ambientes internos usando plantas

FiltrosNATURAIS

Quem nunca deu valor àquela plantinha que tem em casa, agora vai ter uma surpresa:as plantas são importantes filtros naturais contra a poluição!

Pesquisadores identificaram várias plantas de fácil cultivo em locais com pouca luz, cujos filtros naturais são capazes de neutralizar a poluição in-terna.

Muitas espécies podem ser utilizadas para esse fim, como a dracena, a samambaia e a babosa, mas as mais eficientes entre as plantas são a palmeiras areca e ráfis, de baixo custo e muito conhecidas por suas qualidades ornamentais.

Para melhorar a qualidade do ar em casas e escritórios, Wolverton sugere a utilização do maior número de plantas que um determinado espaço per-mita.

Ele recomenda que as plantas sejam cultivadas por meio da hidrocultura (hidroponia). O princípio bá-sico da hidrocultura ou hidroponia é muito simples e bem conhecido: quem não conhece o método de se colocar uma batata-doce num recipiente com água e esperar pelo desenvolvimento das raízes e folha-gem? Pois foi a partir deste princípio simples que se desenvolveu e aperfeiçoou o sistema de hidrocultu-ra, passando-se a utilizar fertilizantes, argila expan-dida ou pedregulhos e recipientes especialmente desenvolvidos para este fim.

Este método de cultivo apresenta algumas van-tagens: é um sistema de cultivo bastante limpo e simples de ser conduzido; não dá muito trabalho com transplantes, as plantas quando adequadas a este sistema desenvolvem-se bem e livres de pro-blemas com doenças ou insetos provenientes da terra.

O ideal, segundo o especialista, é ter uma plan-ta para cada 9,29 m² quando cultivadas em hidrocul-tura, e duas no mesmo espaço, quando se utilizam vasos de terra.

Palmeira areca

Palmeira ráfis

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Belos e funcionais, os caminhos valorizam o projeto paisagístico

Jardim SEM limites

Os caminhos são muito utilizados não apenas pela beleza que proporcionam aos jardins, mas também por sua funcionalidade. Servem para dar acesso a locais especiais do jardim, sem danificar a vegetação, como um espelho d’água ou um conjun-to de plantas floridas ou perfumadas. Necessários onde existe fluxo de pessoas ou carros, podem ser usados também para indicar o caminho da casa, da área de lazer ou piscina, protegendo o pedestre de possíveis escorregões ou de ter de pisar na grama molhada. “Com os caminhos oferecemos a opor-tunidade da pessoa passear, explorar e descobrir o jardim aos poucos”, garante a engenheira agrônoma e paisagista Rosalba Matta Machado, de Brasília, DF. “Acrescentam beleza, harmonia, colorido e leveza ao jardim, compondo um conjunto interessante com a paisagem e possibilitando a integração entre am-bientes.”

Segundo Rosalba, para a composição de ca-minhos é preciso considerar, entre outros fatores,

o tipo de tráfego (pedestres, automóveis ou ca-minhões), sua função, uso, topografia do terreno, drenagem e escoamento das águas, manutenção, estilos arquitetônico e paisagístico, tipo de material a ser usado e facilidade de aquisição, mão-de-obra e valor do projeto.

Em regiões úmidas e de chuva freqüente os ca-minhos são extremamente necessários. É o que ex-plica o engenheiro agrônomo paisagista Beto Amaral, de Joinville, SC. “A presença de caminhos nos jardins é quase uma constante em nossa região por várias razões. Especificamente a região norte de Santa Ca-tarina apresenta uma instabilidade climática muito acentuada, com muitas chuvas e umidade relativa do ar elevada. Com isso, os jardins ou gramados per-manecem úmidos, molhados ou até encharcados”, conta Amaral. “Por uma questão prática, existe a necessidade de pisar em um local seco para evitar sujeira nas casas ou calçadas, evitar escorregões, ou mesmo para não danificar o jardim.”

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na arquitetura da residência, bem como o estilo es-colhido para compor o jardim”, completa Amaral. “Os mais utilizados são pedras chapa grama, pedras chatas, seixos coloridos, bolachas de madeira, dor-mentes, pedriscos, blocos de concreto ou cerâmi-cas.” Ele explica que, qualquer que seja o produto escolhido, é preciso dar atenção para o espaçamen-to entre as peças.

Nesta casa o destaque

do jardim está nas flores

que circundam a casa. Elas

possuem uma área reservada

e isolada do resto do jardim.

Entre elas e o restante do

espaço foi construído um

caminho que dá acesso à casa

sem que quem passe cause

danos ao jardim.

A diversidade de produtos em matéria-prima, formas, cores e tamanhos diferentes dinamiza a criatividade na hora de executar o projeto. O mer-cado oferece peças de madeira, borracha, arenito, cerâmica e concreto, dentre outros materiais, apre-sentadas como placas, lajotas e inteiriços com de-senhos ou em formatos que podem agregar um toque personalizado aos projetos. Além dos pro-dutos destinados especificamente à composição de caminhos¸ a criatividade é uma grande aliada na hora de definir um projeto. Tijolos de demolição, pedras, mosaicos e outros produtos podem valo-rizar o jardim.

Independentemente do material escolhido, o importante é que seja antiderrapante. Segundo Rosalba, o mais importante na hora da escolha do material e do produto é pensar na segurança de quem vai passar no local.

Na hora de decidir pela combinação vale o bom senso. “A escolha correta do material obede-ce a certos critérios como materiais já utilizados

Pedras, madeiras e coisas afim...

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Seu jardim tem caminho?Se ainda não tem aproveite a lista fWeita pela revista Oásis dos três materiais que os

arquitetos e paisagistas mais estão utilizando no momento. Construa já o seu!

Os seixosOs seixos são aquelas pedrinhas arredondadas, facilmente encontráveis no leito dos rios, e que quando bem combinadas, formam pisos muito interessantes. De fácil aplicação, eles podem ser fixados em uma superfície cimentada, ou se você quiser, ser assentados simplesmente sobre o solo. Combinando seixos de diferentes tama-nhos e tonalidades, como o branco, o amarelo e o ocre, você pode fazer desenhos sinuosos ou geométricos, em arranjos muito criativos.

Cepos de maderiaProporcionam um piso rústico e muito bonito. Sua instalação é fácil: basta encaixar as peças em uma superfície bem batida com areia ou en-tão no próprio solo, para que a vegetação ras-teira possa preencher o espaço entre elas, crian-do recantos surpreendentes.Use placas de madeira de diferentes tamanhos, e antes de aplicá-las, trate-as com produtos antifungo e impermeabilizante, principalmente nas partes que vão ficar mais em contato com o solo.

Pranchas de madeiraSão perfeitas para formar degraus, marcando com naturalidade os desníveis do terreno, e quando colocadas lado a lado, podem servir também para revestir caminhos. Nos intervalos entre uma e outra, pode-se colocar cascalho, areia grossa ou plantas, como grama e espécies rasteiras. Mas não se esqueça que as madeiras devem ser tratadas e impermeabilizadas, princi-palmente nas partes que ficam em contato com o solo. Com esse procedimento, elas duram por mais tempo, sem apresentar problemas.

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Você tem dúvidas de como é melhor regar o seu jardim, horta ou pomar? Nós te explicamos!

Deixando os mitos de lado, vamos ver quais são as recomendações para regar as plantas:

Pra quê regar?Muitas plantas não morrem caso deixemos de regá-las. Mesmo assim, quando regamos regular-mente essas plantas, de forma correta, podemos melhorar seu aspecto e deixar a planta mais saudável e viva. Por isso, não de-vemos desprezar as regas.

ConfusãoMuito se confunde o termo “ir-rigar”, ou “irrigação”, com o “re-gar”, ou “regas”. Essa diferença não é muito importante para nós, mas vale a pena entender. O termo “irrigar” faz referência às regas com quantidade de água minuciosamente controla-da, calculada com base em vá-rios fatores, o que quase nunca ocorre em jardins. O termo “irri-gação” é utilizado amplamente na agricultura, o termo “rega” é utilizado para jardins e outros pequenos cultivos.

Como devo regar?

1 Verifique a freqüência e abun-dância recomendada de regas para a planta que será regada. Cada planta necessita de uma quantidade específica de água. Para se informar, sempre que comprar uma muda eu flor, per-gunte na floricultura quando for comprar uma muda ou flor, o quanto de rega é recomenda-do à ela. Não se deve dar nem muito a mais, nem muito a me-nos do que é recomendado, isso pode gerar estresse e ataque de doenças e pragas, o que nós não desejamos.

2 Procure regar nos horários mais frescos do dia. A água é menos evaporada nesses períodos, sen-do aproveitada melhor pelas plantas, e estocando melhor a água no solo. É recomendado que a rega seja feita logo no iní-cio do dia, bem cedo da manhã quando o sol ainda não estiver muito forte. Ela pode ser feita também ao entardecer, quando o sol estiver se pondo. Dessa forma a rega vai ter um bom efeito e será aproveitada ao má-ximo pelas plantas.

Regarda melhor

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Regarda melhor

forma

A rega de forma correta deixa a

planta mais saudávele viva

3 Não jogue jatos fortes de água no solo nem na planta. Regule a força da água utilizando o dedo, pulverizando-a sobre as plantas e solo. Quando um jato de água é jogado diretamente na terra, a terra se endurece na superfície ao secar, impedindo a penetra-ção de água no solo. O jato for-te nas plantas causa quebra de folhas, e danifica as plantas.

4 Cuidado com folhas sensíveis. Principalmente algumas plan-tas de interiores, como a viole-ta, não podem ter suas folhas molhadas. Para essas plantas a utilização de pratinhos é ideal, devendo a planta ser regada só nos pratos. Vale lembrar que com a problemática da dengue, encontrada nos dias atuais, é altamente recomendável a co-locação de areia nos pratinhos, o que não interfere em nada a qualidade das regas.

Muitos dizem que regar ao meio-dia causa cozimento das folhas, o que não é verdade. Na realida-de, o efeito é contrário a esse. A planta sofre abaixamento de temperatura com as regas nes-se horário. Essa confusão ocorre pela recomendação das regas nos horários mais amenos do dia, devido à menor evaporação de água que ocorre nesses ho-rários, aumentando o aproveita-mento da água pela planta.

Mito inconveniente

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zenda, é onde ela passa a maior parte do dia. Alem das plantas, ela tem um viveiro onde cria pássaros, todos com registro no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iba-ma).

Nos vasos, ela cultiva pimenta e frutas como romã. Ela também tem um pé de acerola e gosta de cultivar ervas. O manjericão ela usa para temperar o molho de macarrão. A arruda serve para espantar o mau olhado. O alecrim, ela também usa na cozinha. “Uso em carne de frango, carne de porco, peru... é muito bom!”, diz Joana.

Para muita gente, cuidar da jardinagem é sinôni-mo de qualidade de vida. O hábito acaba tão incor-porado ao estilo de vida que pode ser desenvolvido mesmo quando o espaço em casa é pequeno ou se mora em apartamento.

O arquiteto Fernando Melo projetou seu apar-tamento com espaço para as plantas. Ele cuida de tudo pessoalmente. “Há uma necessidade muito grande de ter verde em casa. Quando a gente sente que vem a brisa, dá pra perceber que há vida na pró-pria planta. Ela faz o movimento de acordo com o vento que está batendo”, disse.

“A gente pode considerar que é uma terapia. Ficamos procurando algumas pragas, folhas secas, se está bem adubado, se a terra tá úmida. Sem ter estes cuidados, não vai ter beleza”, afirma.

Zilá da Fonseca Oliveira planta hortaliças na cobertura de seu apartamento. Nos canteiros sus-pensos, ao invés de flores, ela cultiva couve e cebo-linha. “Para mim é uma alegria plantar, mexer com a terra. E eu planto e fica bonito”, diz a dona de casa.

Além da vantagem de ter verduras sempre às mãos para uma alimentação saudável, o cultivo de hortas em apartamentos é também uma terapia. “Gosto muito de mexer na terra, plantar. É a hora que eu fico mais calma. Eu acho que vale a pena plantar um pé de couve”, diz.

Joana D’arc Ribeiro transformou a área de ser-viço do apartamento com o passatempo da jardi-nagem. O local, que mais parece um terreiro de fa-

TerapiaA jardinagem pode ser uma verdadeira terapia. confira dicas das plantas mais apropriadas para cada tipo de lar

para moradores de apartamentos

Neste condomínio a jardinagem

está até mesmo nas alturas

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O paisagista Lúcio Costa dá dicas das plantas mais apropriadas para cada tipo de lar. As árvores frutíferas são indicadas para apartamentos. “Planta-mos em vasos a uva, pitanga, acerola, carambola, laranjinha e limão galego”, conta o paisagista.

Quanto às ervas e hortaliças, ele aconselha: “o que a planta mais exige é luz e sol. Ela precisa ficar no mínimo quatros horas no sol, preferencialmente o da manhã”..

Para plantar, escolha um vaso mais aberto e co-loque bolinhas de cerâmicas. Elas podem ser substi-tuídas por pedaços de telha. Coloque por cima uma manta, para filtrar a água. Misture composto de ter-ra com areia, esterco e adubo orgânico. Depois, é só tirar a muda da embalagem e plantar.

Se a raiz estiver enrolada, deve ser aparada, se não a planta não desenvolve. Aperte bem e regue. “Planta precisa de água regularmente.”

dicas

Com as flores cultivadas no jardim aproveite para

fazer decorações no seu apartamento

On LineO site da Revista Oásis está cheio de novi-dades. O destaque desse mês é a incrível galeria de fotos que o arquiteto Rômulo Correia disponibilizou para nós de ambien-tes externos de seus mais recentes proje-tos paisagísticos, os ambientes são incríveis. Aproveite e participe das nossas enquetes e dê sugestões para a revista através do site, o endereço é www.revistaoasis.com.br.

ExposiçãoA exposição “Orquídeas na Primavera”, que este ano homenageia o naturalista britânico Charles Darwin, principal responsável pela publicação da famosa Teoria da Evolução (Origem das Espécies, 1859), atrai A exposi-ção “Orquídeas na Primavera”, que este ano homenageia o naturalista britânico Charles Darwin, principal responsável pela publica-ção da famosa Teoria da Evolução (Origem das Espécies, 1859), atraiu muitos admirado-res das preciosidades ao orquidário do Jar-dim Botânico, na Zona Sul do rio de Janeiro, neste sábado (5). A mostra segue até o dia 7 (segunda-feira).

CursosPara quem quer aprender um pouco mais de jardinagem indicamos o curso de Jardian-gem e paisagismo da Cattleya, em Porto Alegre. O aluno aprende o uso das plan-tas ornamentais em paisagismo moderno, técnicas de implantação e manutenção de jardins e gramados, legislação, noções de paisagismo, aulas teóricas e práticas, polí-grafo e certificado. Para mais informações visite www. cattleya.com.br

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Feitos de madeira, bambu, metal ou até mesmo de con-creto, eles são perfeitos para quem quer ter uma área externa aconchegante, ideal para relaxar, jogar con-

versa fora ou criar um clima de romance

Pergolado:

charme

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um cantinho e cheio dedescontraído

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A estrutura é simples, mas o resultado é encan-tador. O pergolado é o charme a mais que muitas pessoas procuram para incrementar um jardim. Com ele, é possível compor um canto agradável e tran-quilo, que convide ao descanso, à leitura ou a uma boa conversa. Mas há quem o utilize ainda como uma área para o cultivo de plantas, para acomodar um ofurô ou uma mesa de refeições ao ar livre. Exis-tem também as opções instaladas como uma ex-tensão da casa, formando um terraço, um local para os carros ou uma área de passagem.

Mas será que é possível ter um em casa sem gastar muito? É sim, concorda a arquiteta Daniela Aschieri. “Depende das dimensões do pergolado e dos materiais utilizados. No caso de uma estrutura de madeira, o custo em média é de R$ 400 por m². Já a metálica sai em torno de R$ 360 por m²”, conta a profissional.

A área necessáriaSe você pensa em instalar um, é preciso no en-

tanto verificar o tamanho da área disponível. Ape-sar de que não há limite. Um espaço de 6 m² já comporta bem uma estrutura desse tipo. Mas tudo depende do uso que se deseja dar ao local, obser-vando se é o suficiente para realizar o seu desejo.

Já o pé direito costuma ser em torno de 2,30 m ou mais alto no caso de espaços maiores, para que

fique proporcional. E para que possa ser utilizado também durante a noite, convém fazer a instalação elétrica no local para o uso de luminárias. Ou então providenciar algumas lanternas, como as de metal, do tipo marroquina.

Quanto ao estilo da casa, não é preciso ne-cessariamente que combine com o pergolado, que pode seguir uma linha independente, por se tratar de área externa. Muitas vezes, são locais que rece-bem elementos decorativos com as características de uma vila italiana, com paredes em tom de tijo-lo, mosaicos no piso e vasos com plantas podadas usados de forma simétrica, em especial no caso de quem é adepto do estilo clássico.

Outra opção é a decoração de inspiração asiá-tica, com bancos de madeira teka, para os mais jo-viais. Ou ainda com objetos rústicos e móveis feitos com madeira de demolição, para os mais casuais, que querem se sentir como em uma casa de campo. “Se a casa é bem contemporânea, de traçado limpo e enxuto, pode ficar perfeita com uma pérgola de estrutura metálica, talvez até combinada com finas travessas de madeira”, sugere a arquiteta.

Toda estrutura precisa de tratamento e manutenção,

para manter o pergolado de madeira em bom estado,

é necessário lixar e aplicar verniz especial para

madeiras periodicamente

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os NOVOS

PRODUTOS

Com as ferramentas todas dentro de uma bolsa fica muito mais prático realizar as tarefas em seu jardim. Além disso, as pás vêm com medidas para saber a profundidade.

PRATICIDADE

Conjunto para crianças com três ferramentas para as crianças também ajudarem a cuidar do jardim. O conjunto vem com uma espátula, um ancinho e um garfo manuais.

INFANTIL

Novos desenhos de luminárias para jardins externos. Com um design moderno e inovador essa linha veio para dar uma atualizada nos jardins.

ILUMINAÇÃO

O uso de luvas protege as mãos quando se está cuidando do jardim. Recomendamos o uso, pois ela evita acidentes.

PROTEÇÃO

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Adaptar uma planta a um solo ou clima diferente do seu ideal.

Aclimatação.(1) Ação ou efeito de aclimar, habituar a um novo clima.

(2) Adaptação de espécies no curso de várias gerações a um ambiente diferente do de suas origens.

(3) Adaptações fisiológicas ou de comportamento de um organismo a mudanças fatores no ambiente; quando a adaptação se refere apenas a uma única variável ambiental, usa-se aclimatação.

Aclimatar

}{Cuidado na hora de plantar

Aeração do solo(1) A presença de ar no solo é de importância fundamental para a vida das árvores. Todas as partes das árvores necessitam de oxigênio para a respiração. Quanto mais poroso e solto o solo, melhor a aeração.

(2) A aeração do solo é a troca de gases entre o solo e a atmosfera.

(3) Afofamento da terra, para permitir a entrada de oxigênio até as raízes das plantas.

Cuidado com o solo

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