ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE...

76
PROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA E ESBELTEZ RONALDO C. BATTISTA PH. D, PROF. TITULAR, INSTITUTO COPPE/UFRJ DIRETOR - CONTROLLATO LTDA. H = 104 m H = 120 m H = 340 m D m /H ~ 1/20 B/H ~ 1/10 B/H ~ 1/10

Transcript of ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE...

Page 1: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

PROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA E ESBELTEZ

RONALDO C. BATTISTA PH. D, PROF. TITULAR, INSTITUTO COPPE/UFRJ

DIRETOR - CONTROLLATO LTDA.

H = 104 m

H = 120 m

H = 340 m

Dm/H ~ 1/20 B/H ~ 1/10 B/H ~ 1/10

Page 2: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

PROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA E ESBELTEZ

Torre de turbina eólica H ~ 120 m , D ~ 9 -> 3 m Esbeltez: Dm/H ~ 1/20

Torre CN Toronto Hca ~ 340 m, Hob ~ 447 m,Hant ~ 553 m (Seção cruciforme) Base ~ 35 x 35 m

Esbeltez: B/H ~ 1/10

Torre p/ teste de elevadores Hob = 104 m , Hant ~ 112 m

Seção const., Ax B = 12 m x 11 m Esbeltez: B/H ~ 1/10

Dificuldades para uma análise aerodinâmica de cada uma das 3 torres: Modelagem matemática das forças produzidas pelo vento em escoamentos suave e turbulento

Seção circular variável Sistema mecânico-estrutural

acoplado (turbina – torre) Faixa restrita de frequências

Seção cruciforme variável Interação vento-estrutura complexa

Sistema estrutural acoplado (antena – torre)

Sistema estrutural composto. Grande massa da estrutura

de aço no topo da torre Fatores de forma tronco-cônica

Page 3: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ESCOPO DESTA PALESTRA

Modelagem estrutural 3D de torre alta e esbelta e sua fundação, dirigida, particularmente, às análises aerodinâmica e aeroelástica da estrutura

Caso exemplo: Torre de C.A. com seção 12,0m x 11,0m e altura H=112,0m, destinada a testes de elevadores de grande velocidade para prédios altos

Concepção estrutural da torre e sua fundação. Aspectos projetivos e construtivos

Modelos reduzidos em túnel de vento: Procedimentos de ensaios e Resultados

Modelagem teórico-experimental das forças do vento

Análise aerodinâmica da estrutura sob a ação do vento em escoamentos suave e turbulento

Avaliação do desempenho e da estabilidade aerodinâmica do sistema estrutural. Controle dinâmico para melhoria do comportamento e do desempenho estrutural no ELS e no ELU

Page 4: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Concepção original da estrutura de concreto armado da Torre e da estrutura de aço do Observatório e Casa de Máquinas

NS= -9,0 m

NT=0,0 m

104,0 m

90,0 m

Page 5: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

DADOS TÉCNICOS DO PROJETO DO SISTEMA ESTRUTURAL

TORRE DE TESTE DE ELEVADORES DE GRANDE VELOCIDADE HYUNDAI ELEVADORES DO BRASIL LTDA

São Leopoldo - RS

TORRE Estrutura de concreto armado; fck= 50 MPa ; Aço CA 50 Dimensões : seção transversal 12,0 m x 11,0 m ; altura ~104,0 m Peso/metro → 𝒑 ≈ 𝟑𝟓𝟎𝒌𝑵/𝒎 Construção em fôrma deslizante com consoles metálicos para montagem das traves de perfis de aço, dos painéis pré-fabricados de piso e das paredes internas Aspecto aerodinâmico da seção transversal

Cantos chanfrados como mostrado nas figuras Forma recomendada : cantos arredondados

Estrutura dos pisos : tipo mista e leve -> steel deck Paredes internas : Painéis pré-fabricados de concreto armado ; t=0.15m ; fck=50 MPa Escadas : estrutura leve de aço com degraus de placas perfuradas tipo industrial

Page 6: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

OBSERVATÓRIO (Sky deck) e Casa de máquinas no topo da torre Estrutura de aço e esquadrias metálicas leves p/ painéis de vidro Peso total → 𝑷𝑺𝒕 ~ 𝟖, 𝟕𝟓 × 𝟏𝟎𝟑𝒌𝑵 Laje do topo da torre Concreto armado, fck=50 MPa Dimensões: D=19,4m; t=0,25m Peso: 𝑷𝑺𝒍 = 𝟏, 𝟖𝟓 × 𝟏𝟎𝟑𝒌𝑵

Bloco de fundação Concreto armado; fck = 35 MPa Dimensões : 24,0m x 24,0m x 3,0m Contrução em blocos parciais de 12,0 m x 12,0 m x 1,0 m p/ evitar fissuração por retração Estacas Grupo de 73 estacas de concreto armado tipo hélice contínua, =1.00m Concreto, fck = 20 MPa Comprimento do fuste (min.), Lmin = 15,0m, abaixo da cota z= -9,0 m (subsolos + bloco)

Page 7: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

MODELAGEM 3D DA ESTRUTURA DA TORRE

E DO BLOCO DE FUNDAÇÃO E ESTACAS

Page 8: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Seção Tipo A: A = 19,8m² ; Ix = 295,8m4 ; Iy = 470,8m4 Iθz= 6101,0 tm2, p/ tramos c/ h= 3,0 m

Seção Tipo C: A = 18,1m² ; Ix = 291,2m4; Iy = 361,1m4 Iθz= 6905,0 tm2, p/ tramos c/ h= 4,0 m. Iθz= 15192,0 tm2, p/ tramos c/ h= 8,8 m

Seção Tipo D: A = 18,6m² ; Ix = 292,0m4 ; Iy = 377,9m4 Iθz= 6953,0 tm2, p/ tramos c/ h= 4,0 m

Seção Tipo B: A = 15,9m² ; Ix = 247,9m4; Iy = 329,0m4; Iθz= 7757,0 tm2, p/ tramos c/ h= 4,5 m

Seção Tipo E: A = 19,9m² ; Ix = 296,4m4 ; Iy = 387,9m4 Iθz= 7097,0 tm2, para tramos c/ h= 4,0 m

TIPOS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS AO LONGO DA ALTURA DA TORRE

Iθz= momento de inércia de massa em torno do eixo vertical da torre

Page 9: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Distribuição das seções tipo ao longo da torre.

Propriedades de massa aplicadas ao modelo unifilar 3D

Massa uniformemente distribuida da torre; Massas concentradas dos pisos; Massa da estrutura de aço do observatório; Massas da casa de máquinas;

Respectivos Momentos de Inércia de Massa

Page 10: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Perfil de Sondagem

típico do terreno

Rocha sedimentar muito fragmentada

e fraturada

“Arenito concrecionado”

Page 11: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Interação estacas-solo coeficientes de reação elástica lateral ao longo do fuste

Bloco de fundação

𝑲𝒙 = 𝑲𝒚 = 𝟏, 𝟖𝟏 × 𝟏𝟎𝟔 𝒌𝑵 𝒎

𝑲𝒛 = 𝟔𝟔, 𝟕 × 𝟏𝟎𝟔 𝒌𝑵 𝒎

𝑪𝒙 = 𝑪𝒚 = 𝟏𝟎, 𝟗 × 𝟏𝟎𝟖 𝒌𝑵𝒎 𝒓𝒂𝒅

𝑪𝒛 = 𝟏, 𝟔𝟓 × 𝟏𝟎𝟖 𝒌𝑵𝒎 𝒓𝒂𝒅

Coeficientes de rigidez elástica do bloco de fundação sobre estacas estimados para um deslocamento lateral d ≤ L/1000 no topo da torre submetita a ação combinada

de carregamentos no ELS: pp + permanente + estático equivalente de vento

Estacas hélice contínua

Bloco de Fundação

24m x 24m x 3m

d ≤ L/1000

Page 12: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Modelo 3D Estrutura da Torre Bloco de Fundação

e Estacas

73 estacas de concreto tipo hélice contínua: =1.0m; L ~15 m

Bloco de fundação (24.0m x 24.0mx3,0m).

Seção transversal da Torre: (12.0m x 11.1m)

Arestas chanfradas: (0.60m x 0.60m), Espessura das paredes: (0.30 m)

Cargas máximas nas estacas Peso próprio + cargas perm., Npp = 1910,0 kN Carga do terreno sobre o bloco, Nter = 850,0 kN Carga devido a ação do vento, Nvt = 1670,0 kN Carga combinada resultante, Nt = 4420,0 kN

Forças de vento: equivalente estático (NBR 6123) ; Combinação de carregamentos no ELU

Page 13: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Concreto da torre

fck = 50 MPa

Concreto do bloco

fck = 35 MPa

Concreto das estacas

fck = 20 MPa

Estrutura da Torre e Bloco de Fundação com 73 Estacas tipo

Hélice contínua

NS= -9,0 m

NT=0,0 m

104,0 m

90,0 m

Page 14: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Modelagem 3D do bloco de fundação

e estacas

Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre

Modelagem 3D Completa da estrutura da torre

Modelagem 3D

da Estrutura da Torre

e do Bloco de Fundação

com 73 Estacas

Modelo unifilar da torre e estacas

e modelo 3D do bloco de fundação

inclui todas as propriedades de

massa (distribuidas, concentradas

e momentos de inércia de massa)

ANÁLISE DINÂMICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Modelo 3D de referência

Modelagem 3D do bloco de fundação

e estacas

Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre

Page 15: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Projeto Alternativo do grupo de estacas

73 estacas hélice D=100 cm

225 estacas raiz D=45 cm

em rocha sedimentar muito fragmentada

e fraturada

“arenito concrecionado”

NS= -9,0 m

NT=0,0 m

104,0 m

90,0 m

Page 16: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Coeficientes de rigidez do conjunto bloco + estacas

Projeto Controllato: 73 estacas hélice contínua; D= 100 cm , L ~15 m

Projeto Alternativo: 225 estacas raiz; D=45 cm , L ~10 m

Projeto original Projeto alternativo

Coef. Proj. Alternativo ~ Coef. Proj. Original

Page 17: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Frequência modal (Hz)

Modo de vibração

f1 = 0,445 1ª de Flexão da torre no plano YZ

f2 = 0,478 1ª de Flexão da torre no plano XZ

f3 = 1,074 1ª de Torção axial da torre

f4 = 3,035 2ª de Flexão da torre no plano YZ

Projeto Viero: 225 estacas raiz; D=45 cm , L ~10 m Acréscimo substancial de massas excêntricas dentro da torre e no topo

Frequências e modos de vibração do sistema estrutural

Frequência modal (Hz)

Modo de vibração

f1 = 0,51 Flexão da torre no plano ZY f2 = 0,54 Flexão da torre no plano ZX

f3 = 2,40 Flexão da torre e das estacas do bloco de fundação no

plano ZY

f4 = 2,43 Flexão da torre e das estacas do bloco de fundação no

plano ZX f5 = 3,01 Torção axial do bloco e da torre

Projeto Controllato: 73 estacas hélice contínua; D= 100 cm , L ~15 m Frequências e modos de vibração do sistema estrutural

Estrutura da torre bastante susceptível a oscilações aeroelásticas (em baixas frequências) induzidas pelo vento em escoamentos suave e turbulento

Page 18: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE AERODINÂMICA 3D DO SISTEMA ESTRUTURAL

Page 19: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

PROJETO DE ESTRUTURAS DE TORRES ALTAS E ESBELTAS SOB A AÇÃO DE VENTO

Vento – Aspectos climáticos Perfis de velocidade média

e de intensidade de turbulência

Modelo da estrutura sob ação das forças de vento Coefficients Aerodinamicos

Ensaios de modelos em Túnel de Vento

Critérios de projeto para resistência,

estabilidade aerodinâmica e funcionalidade

Ajustes de um modelo probabilistico para a direção variável do

vento no local

Resposta Dinâmica Modelo das forças aerodinâmicas

depende das características de vibração da estrutura

Versão adaptada do modelo “Wind Load Chain ” - Prof. Davenport (1977)

Modelos de cálculo e procedimentos utilizados para o projeto dessas estruturas sob a ação das forças de vento são muito mais complexos que os modelos simplificados apresentados nas normas de projeto

Para estruturas muito esbeltas e flexíveis as forças aerodinâmicas dependem das próprias amplitudes de movimento da estrutura.

A modelagem correta é sempre teórico - experimental

Page 20: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

PROCEDIMENTOS PARA ENSAIOS DO MODELO RÍGIDO DA TORRE EM TÚNEL DE VENTO

PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS EXPERIMENTAIS

RESULTADOS PARA ACELERAÇÕES, DESLOCAMENTOS E ESFORÇOS

Page 21: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

CATEGORIA DO TERRENO

Definição da categoria do terreno para as direções do vento

ESDU ( Engineering Sciences Data Unit)

Azimute para ensaios no túnel de vento (36 direções de incidências do vento: c/ 10 graus)

Imagem do local de implantação da obra = expoente da lei de potência - V

med

Categoria II =0,16

Categoria III =0,20

Az= 210 0

Az = 50 0

Eixos de coordenados e cardeais

11,7 m

12,6

m

X

Y

N

Az=24o

casos 3 e 4

Az = 294o caso 2

elevador externo

Az=204o

Categoria III

Categoria II

Az=60o

Az=200o

Az = 304o caso 1

Page 22: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

1. NBR 6123

• v=45,0 m/s (isopletas)

• 10m acima do nível do terreno

• Terreno plano e aberto

• Pico de velocidade-rajada de 3 s

• Período de retorno: 50 anos

2. Análise Climática do Vento na região

(estações mais próximas)

• v=36,3 m/s

• Registro anual de velocidades máximas (1973~2012)

VELOCIDADE BÁSICA DO VENTO

Distribuição de Gumbel

Page 23: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

MODELO EM BALANÇA DE FORÇA (CÉLULA DE CARGA) DE ALTA FREQUÊNCIA

Medição das variações no tempo de esforços cortantes e momentos

na base do modelo e estimativa dos seus valores pico

ENSAIOS DOS MODELOS DA TORRE NO TÚNEL DE VENTO

Escala geométrica kG = 1 / 250 Escala da velocidade do vento kV = 1 / 6

Fabricação: Modelo em BF - material muito leve ; Modelo c/ tomadas de pressão - acrílico

MODELO COM MULTIPLAS TOMADAS DE PRESSÃO

Medição da distribuição de pressões nas faces da Torre e na superfície tronco-cônica

e cúpula do Observatório. Estimativa dos Coeficientes de Pressão

Dados da fabricação e ensaios dos modelos reduzidos da torre

Vvento nos ensaios do modelo: V=6,2m/s (=0,20) e V=6,5m/s (=0,16)

espigões

blocos de rugosidade

Page 24: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

PERFIS DE VELOCIDADE MÉDIA E DE INTENSIDADE DE TURBULÊNCIA

Velocidade média do vento

Espectro de Potência – tipo Karman Velocidade flutuante do vento

Intensidade de turbulência

Perfis obtidos para = 0,20

( = expoente da Lei Potencial)

Page 25: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ESQUEMA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DOS ESFORÇOS

CORTANTES E MOMENTOS NA BASE DA TORRE MODELO

ENSAIOS COM BALANÇA DE FORÇA DE ALTA FREQUÊNCIA (CÉLULA DE CARGA - HFFB)

Célula de carga HFFB

Modelo

Modelo ; LMC-6524-100N, NISSHO, JAPAN

modelo reduzido rígido e muito leve com base acoplada a uma balança de força ultrassensível

Page 26: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE MODAL ESPECTRAL

TESTE COM BALANÇA DE FORÇA DE ALTA FREQUÊNCIA (CÉLULA DE CARGA - HFFB)

Momentos e cortantes na base Deslocamentos e acelerações no topo

Page 27: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE MODAL ESPECTRAL

FORMULAÇÃO TEÓRICA

Page 28: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Método Experimental HFBB (High Frequency Base Balance)

As parcelas média e quase-permanente dos esforços

cortantes e momentos fletores (e torsor) na base do

modelo são medidos ao longo do tempo por célula de

carga de grande sensibilidade e precisão

(Tschanz e Davenport, 1983)

(z/h)

𝑀 𝑡 = 𝐹𝑖𝑧𝑖 =

𝑛

𝑖=1

𝐹𝑖∅𝑖𝑕 =

𝑛

𝑖=1

𝑃1𝑕

vento Fx

Mx

Fy

My

Mz

Equação de movimento a

1 - coordenada generalizada

𝑆𝑎1 = 𝐻(𝑓) 2 𝑆𝑀/𝑕2

𝑆𝑎1 = 𝐻(𝑓) 2 𝑆𝑃1

Page 29: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Método Experimental HFBB (High Frequency Base Balance)

Dados fornecidos pelos ensaios: • Coeficientes de força (valor médio)

• Funções de densidade espectral das forças aerodinâmicas

𝑆𝐹𝑥 𝑆𝐹𝑦 𝑆𝑀𝑥 𝑆𝑀𝑦

Resultados do processamento dos dados:

• Deslocamento e aceleração máximos no topo

• Vetor de forças estáticas equivalentes (ao longo da altura em cada andar i)

• Esforços cortantes Q e momentos M máximos em cada andar i

𝐹𝑖 𝑚𝑎𝑥 = 𝐹 𝑖 + 𝑔.𝜎𝐹𝑖

𝑄𝑖 = 𝐹𝑗 𝑚𝑎𝑥𝑛𝑗=𝑖+1 𝑀𝑖 = [𝐹𝑗 𝑚𝑎𝑥 (𝑧𝑏𝑗 −𝑧𝑏𝑖 )]𝑛

𝑗=𝑖+1

𝐶𝐹𝑥 𝐶𝐹𝑦 𝐶𝑀𝑥 𝐶𝑀𝑦 ; 𝐶𝐹 = 𝐹 (𝑞𝑕 𝑏 𝑕) ; 𝐶𝑀 = 𝑀 (𝑞𝑕 𝑏 𝑕2 ) ; 𝑞𝑕 = 1/2𝜌𝑈 𝑕2

𝑔 = 2 ln(𝜈𝑇) + 0,577/ 2 ln(𝜈𝑇)

fator de pico 𝑋𝑚𝑎𝑥 = 𝑋 + 𝑔. 𝜎𝑥 ; 𝑋 =

𝜂1

𝜔12𝑚1

𝑀

𝑕 ; 𝜎𝑥 = 𝐴𝐵 + 𝐴𝑅

1/2 ;

Fator de pico parcelas Background e Ressonante

Page 30: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Mapas dos picos de aceleração (cm/s2) para os azimutes de vento

EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL

Page 31: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Picos de esforços cortantes (dir. X e Y) na base da torre versus direções de incidência do vento

Valores p/ protótipo extraídos dos resultados dos ensaios no túnel de vento para V0 = 45m/s

Esforço cortante na base (kN) ; dir. X

Esforço cortante na base (kN) ; dir. Y

EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL

Page 32: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

11,7 m

12,6

mX

Y

N

Az=24o

casos 3 e 4

Az = 294o caso 2

elevador externo

Az=204o

Categoria III

Categoria II

Az=60o

Az=200o

Az = 304o caso 1

EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE MODAL ESPECTRAL

Az = 24º, Categoria II, V0 = 45m/s z = 2%

Esforço cortante X (kN) Esforço cortante Y (kN) médio STD Max+ Min- médio STD Max+ Min-

na direção do vento na direção lateral 1145 520 2883 -593 -29 1565 5327 5385

O maior valor absoluto do esforço cortante na base (5385 kN) refere-se à direção Y para Az igual a 24º, portanto, é uma força lateral com respeito a direção do vento: ação de desprendimento de vórtices associado à turbulência lateral.

Page 33: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ESQUEMA DO SISTEMA DE MEDIÇÃO DAS PRESSÕES EM MULTI-PONTOS

ENSAIOS PARA MEDIÇÃO DAS DISTRIBUIÇÕES DE PRESSÃO DO VENTO

Modelo de Pressão

Sistema de medição em múltiplos pontos

de tomada de pressão

Page 34: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE DOS DADOS DAS PRESSÕES MEDIDAS EM MÚLTIPLUS PONTOS

Tempo (s)

Page 35: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ⱺ - tomadas de pressão nas superfícies da torre, do observatório tronco-cônico e da calota esférica do topo Picos de pressão positiva (kPa) para todos os azimutes

RESULTADOS DA ANÁLISE DE PRESSÕES

Page 36: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Mapas das áreas dos picos de pressão negativa (kPa) para quatro azimutes

EXEMPLOS DOS RESULTADOS DA ANÁLISE DE PRESSÕES

Page 37: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Escala geométrica kG = 1 / 250 Escala da velocidade do vento kV = 1 / 6 Escala da frequência ;

k T = 1 / √ k G ; kF = 1 / k T = 15,8

DADOS DO MODELO

MODELO EM BALANÇA DE FORÇA (CÉLULA DE CARGA) MÓVEL

Medição das variações no tempo de esforços cortantes e momentos

na base do modelo e estimativa dos seus valores pico

ENSAIOS DOS MODELOS DE UMA TORRE NO TÚNEL DE VENTO

ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE

Vento

Dimensões do Protótipo: H=180 m, A= 40 m, B= 30 m

LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil

Page 38: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

DISPOSITIVO MECÂNICO PARA TESTES DE MODELOS DE EDIFÍCIOS E TORRES ALTAS

Base móvel instrumentada para Testes Aerrodinâmicos

LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil

ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE

Page 39: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Vento

LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02438

ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento bastante turbulento incidindo sobre a face maior

Page 40: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Vento

LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02448

ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento suave (baixa turbulência) incidindo sobre a face menor

Page 41: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Vento

LAC – Laboratorio de Aerodinâmica UFRGS Porto Alegre – Brasil MOV02449

ENSAIOS DINÂMICOS NUM MODELO DE TORRE Vento em escoamento bastante turbulento incidindo sobre a face menor

Page 42: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

FORMULAÇÃO TEÓRICA

DO MODELO AEROELÁSTICO

Em face das alterações de projeto ocorridas após ensaios de

modelo rígido sobre balança de força foi realizada análise teórica complementar no domínio do tempo.

Page 43: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Os efeitos dinâmicos em torres altas decorrentes da ação do vento estão associados,

em geral, aos seguintes fenômenos aeroelásticos:

Vibrações induzidas pela turbulência do vento incidente;

Edifícios altos e esbeltos, em ambiente urbano ou suburbano, podem estar sujeitos a ventos

com considerável intensidade de turbulência e sofrer oscilações em baixas freqüências.

Vibrações induzidas por desprendimento de vórtices

Oscilações com amplitudes mais severas na frequência fundamental da estrutura

VIBRAÇÕES INDUZIDAS PELA TURBULÊNCIA DO VENTO

A resposta dinâmica de torres altas a ação do vento pode ser estudada de maneira

separada, em duas direções:

Na direção do vento (alongwind), ou da velocidade média;

Na direção transversal à da velocidade média (acrosswind)

EFEITOS AEROELÁSTICOS

Page 44: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Para a ação do vento turbulento com ângulo de ataque instantâneo tem-se as forças Fa (de arrasto) e Fl (lateral) que podem ser substituídas pelo par de forças (F +Fu ) e Fv , respectivamente nas direções do vento e lateral:

F

F é a força média na direção do vento e Fu e Fv as forças flutuantes nas direções

longitudinal (do vento) e transversal, respectivamente.

12,0 m

11,1 m

direção do vento

Fl

F + Fu

Fv

Fa

COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO

Page 45: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

12,0 m

11,1 m

direção do vento

Fl

F + Fu

Fv

Fa

b é uma dimensão característica do corpo; é a massa específica do ar (1,225kg/m3) ; Ca e Cl são os coeficientes de arrasto e lateral, funções do ângulo de ataque . Estes coeficientes são fornecidos por normas de projeto para edificações de seção constante com geometrias regulares. Para seções não regulares devem ser obtidos por meio de ensaios em túnel de vento. Para seções com dupla simetria tem-se Cl igual a zero.

Força de arrasto /uc Força lateral /uc

As forças de arrasto e lateral podem ser escritas com as parcelas média e flutuante do vento:

Para estrutura de torres esbeltas muito flexíveis em movimento de vibração, considera-se a velocidade do vento em relação à da estrutura para o cálculo da força aerodinâmica (que dá origem ao amortecimento aerodinâmico). Em geral para estruturas de edifícios comuns este amortecimento pode ser desprezado.

U (z) velocidade média ; u(t,z) velocidade flutuante

COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO

Page 46: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Para a direção de incidência do vento, na qual a estrutura da torre (com seção quadrada) se mostra com o elevador externo à sotavento, podem ser utilizadas as seguintes expressões:

O cálculo das forças aerodinâmicas flutuantes é feito com diferentes históricos de velocidade flutuante u(t) e v(t) ao longo da altura da torre os quais são determinados por geração aleatória a partir dos espectros e dos co-espectros das componentes de velocidade flutuante

FKXXCXM =

O sistema de equações de movimento do modelo MEF do Sistema Estrutural pode ser escrito:

FKXXCXM =

onde M, C e K são respectivamente as matrizes de massa, amortecimento e rigidez da estrutura, F é o vetor de forças nodais devidas ao vento.

Este sistema pode ser resolvido nos domínios do tempo ou da frequência.

X

Y

12,0 m

11,1 m

direção do vento

direção lateral

U(z)

0,6 m

~ 25o

N

1,8 ~1,9

15,7m

u(t,z)

U(t,z)

v(t,z)

vento

COMPONENTES DA FORÇA DE VENTO EM ESCOAMENTO TURBULENTO

Page 47: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

A função densidade espectral S, ou espectro das componentes flutuantes

da velocidade de vento, descreve o conteúdo em frequência f do processo.

Existem diversas expressões propostas para as funções S, baseadas,

em geral, em medições experimentais e escritas na forma adimensional.

Para Su utiliza-se aqui o Espectro de Harris, adotado pela NBR 6123:

Função densidade espectral das componentes flutuantes de velocidade de vent

Page 48: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

mU

mU

onde zi e zj são, para a estrutura da torre em foco, as coordenadas verticais dos pontos i e j e onde Cz é o coeficiente de decaimento obtido por ajustes a dados experimentais, podendo ser tomado igual a 10 (Scanlan, 1996), sendo U m a média das velocidades do vento nos pontos i e e j

mU

A flutuação da velocidade do vento não apresenta uma correlação perfeita para diferentes pontos no espaço, em um determinado instante de tempo. A variação da flutuação entre dois pontos i e j, pode ser considerada por meio da função densidade espectral cruzada de turbulência, cuja parte real é denominada co-espectro e é dada por:

Co-espectros das componentes de velocidade flutuante do vento

Page 49: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

A solução modal no domínio da frequência pode ser aplicada através do método

discreto indicado pela NBR6123, que conduz a um vetor de forças estáticas nodais

a ser aplicado na estrutura de modo a reproduzir o deslocamento de pico

associado ao modo considerado

Estas são as chamadas forças estáticas efetivas

Em geral é necessário utilizar vários modos, não pelas suas respostas ressonantes

mas pelo conteúdo da resposta quase-estática (background) à ação das forças

flutuantes.

MÉTODO DISCRETO DA NBR 6123 ( atualmente em processo de revisão)

Page 50: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES

O fenômeno de desprendimento cadenciado de vórtices produz forças alternadas na direção

transversal à do vento sendo caracterizado como uma ação aeroelástica (interação fluido-

estrutura) que pode promover vibrações com amplitudes significativas, contudo autolimitadas.

Este fenômeno se manifesta de forma mais proeminente no caso de vento em escoamento

suave (i.e, velocidade constante) e em estruturas com longos trechos de seção constante.

Campo de velocidade do escoamento ao redor de um obstáculo de seção quadrada. Resultados obtidos por meio de modelagem CFD

(Hallak P. H., Tese DSc, Prog. Eng. Civil, Instituto COPPE/UFRJ 2002).

Page 51: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

A vulnerabilidade a este tipo de vibrações em corpos prismáticos cuja seção transversal em relação largura – comprimento até 1/5, pode ser estimada pelo número de Strouhal

onde fv é a frequência de desprendimento de vórtices, b é uma dimensão característica da seção reta, transversal a direção do vento com velocidade de escoamento U.

O número de Strouhal é característico de cada seção transversal e pode ser obtido em ensaios em túnel de vento de modelo reduzido seccional, para o qual se considera escoamento bidimensional ou, sob esta mesma hipótese, obtido através de análise de modelo numérico da fluido-dinâmica computacional.

Conhecendo o número St e as frequências de vibração da estrutura pode-se determinar as faixas de velocidades críticas de vento para as quais se espera vibrações da estrutura por efeito de desprendimento de vórtices. No caso da torre sob análise, tem-se (ESDU, 2006) :

A velocidade média associada a um intervalo de tempo de 10 minutos e tempo de recorrência de 50 anos pode alcançar o valor de 43m/s para categoria II e 40,0 m/s para categoria III na altura z igual do topo da torre.

VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES

Page 52: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Outra grandeza de grande importância na análise de estruturas submetidas a forças geradas por desprendimento de vórtices é número de Scruton Sc definido pela relação:

onde, é a taxa de amortecimento

e me é a massa equivalente / u.c,

associadas à forma modal (z);

sendo 1 (z) , 1º modo de vibração dzz

dzzzm

mh

h

e

)(

)()(

2

0

2

0

=

O número de Scruton define o tipo de regime da resposta produzida por desprendimento alternado de vórtices:

Considerando que para a torre em foco Sc=121, conclui-se que a resposta dinâmica da torre se

encontra em regime de vibração aleatória para valores altos do número de Reynolds, Re ≥ 105; Neste caso, em que não se manifestam forças de auto-excitação, uma boa aproximação da força pode ser dada por:

),()(),( tzuzUtzUU == lC

= valor rms do coeficiente lateral flutuante

VIBRAÇÕES INDUZIDAS POR DESPRENDIMENTO DE VÓRTICES

Page 53: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

RESULTADOS OBTIDOS DA ANÁLISE AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Modelagem 3D do bloco de fundação

e estacas

Modelagem 3D Unifilar (stick model) da estrutura da torre

F(z) + Fu (z,t)

Fv (z,t)

Z

Forças Aerodinâmicas

Page 54: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Valores de velocidade de vento associada a um intervalo de 10 minutos

T = 50 anos (ELU) T = 2 anos (ELS)

11,7 m

12,6

m

X

Y

N

Az=24o

casos 3 e 4

Az = 294o caso 2

elevador externo

Az=204o

Categoria III

Categoria II

Az=60o

Az=200o

Az = 304o caso 1

Eixos coordenados da estruturas e

Azimutes dos casos de carga de vento

VELOCIDADES E DIREÇÕES DO VENTO NA REGIÃO DA OBRA

Page 55: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

-150000

-100000

-50000

0

50000

100000

150000

200000

250000

300000

100 200 300 400 500 600 700

mo

me

nto

fle

tor

na b

ase

(kN

m)

tempo (s)

Variação do Momento Fletor na base da torre x tempo para V0=45m/s, Categoria III, flexão na direção do vento.

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração)

Page 56: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

267044,715261225,491

255406,267255406,267249601,614

243796,961243796,961235138,121

226479,281226479,281218864,651

211250,022211250,022203741,072

196232,123196232,123188857,122

181482,120181482,120174260,605

167039,090167039,090160000,335

152961,579152961,579146127,242

139292,904139292,904132692,045

126091,187126091,187119732,914

113374,642113374,642107272,559

101170,477101170,47795335,868

89501,26089501,26083943,604

78385,94778385,94773100,733

67815,51867815,51862819,554

57823,59057823,59053173,259

48551,62348551,62344218,823

39886,02239886,02235853,927

31821,83231821,83228108,932

24396,03224396,03221018,301

17640,57017640,57014610,714

11580,85811580,858

6172,726

908,626,00

,00

,00

0

20

40

60

80

100

120

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000

z (m

)

(a) máximos M33 (kNm)

3905,7393905,7393905,7393893,4733893,4733893,4733868,287

3868,2873868,2873821,792

3821,7923821,7923762,945

3762,9453762,9453689,164

3689,1643689,1643610,757

3610,7573610,7573519,378

3519,3783519,3783417,169

3417,1693417,1693300,429

3300,4293300,4293179,136

3179,1363179,1363051,041

3051,0413051,0412917,304

2917,3042917,3042778,828

2778,8282778,8282642,607

2642,6072642,6072497,982

2497,9822497,9822342,709

2342,7092342,7092188,003

2188,0032188,0032028,533

2028,5332028,5331861,085

1861,0851861,0851688,866

1688,8661688,8661514,928

1514,9281514,9281229,121

1229,121

1229,121,00

,00

,00

0

20

40

60

80

100

120

0 1000 2000 3000 4000 5000

z (m

)

(b) máximos V22 - kN

Valores de pico das respostas na direção do vento ao longo da altura para V0=45m/s, categoria III. (a) momento fletor. (b) esforço cortante

Categoria III

V base (kN) M base (kNm)

médio 1.263,0 81.928,0

pico flutuante

2.643,0 185.116,0

pico total 3.906,0 267.045,0

Parcelas do Cortante V e do Momento Fletor M

Seção da base da torre para V0=45m/s (ELU),

categoria III.

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração)

Page 57: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

-200000

-150000

-100000

-50000

0

50000

100000

150000

200000

200 300 400 500 600 700

mo

men

to f

leto

r n

a b

ase

(kN

m)

tempo (s)

TRB + VIV M22

Variação do Momento Fletor na base da torre x tempo para V0=45m/s Categoria III, flexão na direção transversal a direção do vento

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração)

Page 58: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

-0,020

-0,010

0,000

0,010

0,020

-0,020 -0,010 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060

Uy

(m)

(a) Ux (m)

-0,10

-0,05

0,00

0,05

0,10

-0,25 -0,20 -0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25

ay

(m/s

2)

(b) ax (m/s2)

Trajetórias de movimento do topo da torre de concreto (nível do observatório) (a) deslocamentos ; (b) acelerações

Estado Limite de Serviço; V0 = 27m/s, Categoria III.

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

Taxa de amortecimento =2% (1o modo de vibração)

Page 59: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

ANÁLISE DO CONFORTO HUMANO

Page 60: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

0.001

0.01

0.1

1

10

0.10 1.00 10.00 100.00

Frequência (Hz)

Acele

ra

çã

o (

m/s

²)Valores admissíveis para pessoas em serviço de

manutenção - Vibração contínua ou intermitente

extensão dos valores da ISO 2631/2

Valores admissíveis para pessoas em repouso

(visitantes) - Vibração contínua ou intermitente

extensão dos valores da ISO 2631/2

Limiar de Percepção Humana

extensão dos valores da ISO 2631/2

Pico de Aceleração no topo da torre - direção do

vento

Pico de Aceleração no topo da torre - direção

transversal ao vento0,445

Picos de aceleração lateral no topo da torre X Recomendações da ISO 2631-Parte 2

Comparação dos valores teóricos do modelo MEF-3D com as curvas referidas ao limiar da percepção e também ao conforto humano para duas situações distintas de atividade humana: de repouso (visitantes) e de serviço (manutenção).

ANÁLISE DO CONFORTO HUMANO

Page 61: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Picos de amplitudes de aceleração e de deslocamento lateral no topo da torre obtidos com modelo MEF-3D comparados a fronteiras da percepção e de outras reações humanas, para vibrações de baixa frequência induzidas pelo vento.

ANÁLISE DO DESEMPENHO ESTRUTURAL - CRITÉRIO DE CONFORTO HUMANO

Page 62: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

RESPOSTA AEROELÁSTICA DO SISTEMA ESTRUTURAL

PROVIDO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DINÂMICO

MECANISMO DE CONTROLE PASSIVO TIPO PÊNDULO NÃO-LINEAR

Massa do pêndulo : mp~26 t (1% da massa modal)

Comprimento da haste : lp ~ 2,50 m Relação de períodos : Tp / Test ~ 1,0

ANÁLISE DO DESEMPENHO ESTRUTURAL E DO CONFORTO HUMANO

Page 63: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

-0.020

-0.010

0.000

0.010

0.020

-0.030 -0.020 -0.010 0.000 0.010 0.020 0.030 0.040 0.050 0.060

Ux (m)

Uy

(m)

Não controlada Controlada

-0.100

-0.050

0.000

0.050

0.100

-0.250 -0.200 -0.150 -0.100 -0.050 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250

ax (m/s²)

ay (

m/s

²)

Não controlada Controlada

Trajetórias de movimento do topo da estrutura não controlada e controlada da torre (a) deslocamentos, e (b) acelerações. Vento com V0 = 27m/s, Categoria III.

CONTROLE DINÂMICO DA ESTRUTURA SO A AÇÃO DO VENTO

(a)

(b)

Page 64: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

0.000

0.001

0.002

0.003

0.004

0.005

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00

Frequência (Hz)

Am

plitu

de

r.m

.s. d

e d

es

loc

am

en

to (

m)

Não controlada Controlada

0.000

0.005

0.010

0.015

0.020

0.025

0.030

0.035

0.040

0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00

Frequência (Hz)

Am

pli

tud

e r

.m.s

. d

e a

cele

ração

(m

/s²) Não controlada Controlada

(a)

(b)

Respostas dinâmicas no domínio da frequência da estrutura original e controlada em termos das amplitudes r.m.s. de (a) deslocamentos e (b) acelerações no topo da torre

ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ESTRUTURA CONTROLADA REDUÇÃO DAS AMPLITUDES DE DESLOCAMENTO E ACELERAÇÕES

Page 65: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

ANÁLISE DO DESEMPENHO DA ESTRUTURA CONTROLADA CRITÉRIO DE CONFORTO HUMANO

Picos de amplitudes de aceleração e de deslocamento lateral no topo da torre obtidos com modelo MEF-3D comparados a fronteiras da percepção e de outras reações humanas, para vibrações de baixa frequência induzidas pelo vento.

Redução % de deslocamentos: ~25% , dir. vento ~50% , dir. transv.

Redução % de acelerações: ~55% , dir. vento ~45% , dir. transv.

Page 66: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

AGRADECIMENTOS

• A equipe de jovens engenheira(o)s da Controllato, especialmente a Enga.

Marcelle Brandão, pelo trabalho realizado para o projeto da torre.

• A Profa. Michèle Pfeil do Instituto COPPE-UFRJ, e sua equipe, pelos

desenvolvimentos de pesquisas na área de Análise Aeroelástica de

Estruturas.

• Prof. Acir Loredo-Souza do LAC (Laboratório de Aerodinâmica das

Construções da UFRGS ) e sua equipe, por ceder vídeos de ensaios em

túnel de vento e pela contribuição em pesquisa sobre Ação de vento em

Estruturas.

Page 67: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

FIM

GRATO PELA ATENÇÃO

Page 68: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ES Simiu, E; Scanlan, R. 1996. Wind effects on structures. John Wiley & Sons, EUA. Dyrbye C., Hansen S.O. 1996. Wind Loads on Structures. John Wiley & Sons, GB. Holmes, J. 2015. Wind loading of structures; (3a ed.) Taylor & Francis , EUA. Tschanz, T.; Davenport, A. The Base Balance Technique for the Determination of Dynamic Wind Loads, Journal of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, 13:429-439, Elsevier Ed., 1983. ABNT NBR 6123, Forças devidas ao Vento em Edificações, 1987. EUROCODE EN1991, Actions on Structures – Part 1-4: Wind Actions, 2005 ESDU 90036, Structures of Non-circular Cross-secion: Dynamics Response due to Vortex-shedding, 2006. Pfeil,MS; Cardoso Jr, SD; Conceição RS; Battista, RC. Edificações Flexíveis sob a Ação Dinâmica de Vento Turbulento; XXXV Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural, Rio de Janeiro, 2012.

Page 69: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Carpeggiani, E.A.; Loredo-Souza, A.M.; Núñez, G.J.Z.; Paluch, M.J. (2005). Determinação dos efeitos estáticos de torção em edifícios altos de concreto armado devidos à ação do vento. In: Anais 47º Congresso Brasileiro de Concreto - CBC2005. Olinda, PE. Carpeggiani, E.A.; Loredo-Souza, A.M.; Rocha, M.M.; Nuñez, G.J,Z;Paluch, M.J.; Rippel, L.I. (2004) Efeitos Estáticos de Torção devidos ao Vento em Edifícios Altos. In: XXXI Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural, 2004, Mendoza. CD-XXXI Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural. Battista, R. C.; Cerutti, R. M. B.; (2014). Avaliação Aerodinâmica da Estrutura do Hotel Windsor Arpoador, MEDABIL Sistemas Construtivos S/A; Relatório Técnico Controllato CL-916C/14. Carvalho, C., (2015). Resposta dinâmica de edificações sob ação de vento turbulento. Dissertação M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. Oliveira, M.G.K; Loredo-Souza, A.M.; Rocha, M.M. (2015) Wind Tunnel Modelling of Tall Buildings: The Development of 3DOF Flexible Device for the Study of Wind Induced Dynamic Responses. In: 14th International Conference on Wind Engineering, 2015, Porto Alegre. Proceedings of the 14th International Conference on Wind Engineering, 2015. v.1. Battista, R. C.; (2014). Avaliação do comportamento aeroelástico da estrutura de concreto armado de uma chaminé de seção circular variável ao longo de sua altura (H ≈ 85,0 m), sob ação das forças dinâmicas produzidas por ventos em escoamento suave e turbulento, Marinha do Brasil – CTMSP – Labgene; Relatório Técnico Controllato CL- 928A/14.

Page 70: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Battista, R. C.; Brandão, M. C.; (2013 – 2014). Projetos conceitual e preliminar da Torre de Concreto Armado com H=94,0m e seção retangular celular 12,0m x 11,0m e sua fundação em bloco de C.A. (24,0m x 24,0m x 3,0m) sobre estacas hélice contínua, além da estrutura metálica na forma tronco-cônica com H=14,0m e cobertura em forma de calota esférica D=19,4m; totalizando 108,0m de altura e esbeltez H/B≈9,0; sob ação das cargas da gravidade e das Forças dinâmicas do Vento em escoamentos suave e turbulento; Hyundai Elevadores do Brasil Ltda, São Leopoldo – RS; Documento Técnico Controllato CL-810B/13. Battista, R. C.; (2013 – 2014). Monitoração Estrutural Dinâmica de Torres de Turbinas Eólicas, Icarai – CE, Queiroz Galvão Energias Renováveis S.A e Central Geradora Eólica Icarai II S.A; Relatório Técnico Controllato CL- 829A/13. Battista, R. C.; (2014). Revision of the Structural Executive Design of Hyundai´s 100 meters Tall and Slender Elevators Test Tower, Hyundai Elevadores do Brasil Ltda, Hyundai Elevators Co; Relatório Técnico Controllato CL-810B/13. Battista, R. C.; Cerutti, R. M. B.; (2013). Avaliação Estrutural e Aerodinâmica de uma Torre de Concreto Armado com Altura de 100m para Suporte de Aerogeradores, Queiroz Galvão Energias Renováveis S.A; Relatório Técnico Controllato CL- 811/13. Pinheiro, M. A. S.; Pfeil, M.S.; Battista , R.C.; (2012). Torre de Telecomunicações sob a Ação Dinâmica de Vento Turbulento, XXXV Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural, Rio de Janeiro, RJ.

Page 71: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Battista, R. C.; Conceição, R. S.; (2012). Avaliação Estrutural Estática e Aerodinâmica de uma Torre de Concreto Armado com Altura de 80m para Suporte de Aerogeradores, Tractebel Energia S.A e Energias Eólicas Do Nordeste S.A; Relatório Técnico Controllato CL-703A/12. Pfeil, M.S.; Cardoso Junior, S.; Conceição, R.; Battista, R.C. (2012). Edificações flexíveis sob a ação dinâmica de vento turbulento. XXXV Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural. Rio de Janeiro, RJ. Cardoso Junior, S. (2011). Edificações flexíveis sob ação dinâmica de vento turbulento. Dissertação M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ. Battista, R. C.; Pfeil, M. S. (2010). Aerodinâmica de Estruturas Espaciais para Coberturas de Grandes Vãos, CBPE 2010; III Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas– ABPE / IABSE, Rio de Janeiro. Battista, R. C.; (2009). Double Controller of Wind induced Oscillations in Telecom Towers, International Seminar on Modeling and Identification of Structures Subjected to Dynamic Excitation - Emphasis to Transmission Lines, Bento Gonçalves – RS, 12 a 14 de julho. Czarnobay, A.S.; Oliveira, M.G.K., Rocha, M.M., Loredo-Souza, A.M. (2008) Controle de vibrações induzidas pelo vento em edifícios altos com construção metálica. In: Anais da Construmetal 2008. São Paulo.

Page 72: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Battista, R.C.; Carvalho, E.M.L, Souza, R.A. (2008). Hybrid fluid dynamic control devices to attenuate slender structures aeroelastic oscillations. Engineering Structures, Vol.___, pg.___, Elsevier Publ. Battista, R. C. ; Carvalho, Eliane M L ; Pfeil, M. S. ; Varela, W. D. (2007). Estimativa da Vida Útil à Fadiga de uma Torre Metálica sob Ação do Vento. Revista da Escola de Minas, v. 60, p. 401-408. Oliveira, T. J. L.; Correa, W. L.; Silva, A. A.; Santos, E. F.; Alvariño, L. A. R.; Battista, R. C. (2006). Controle Ativo de Vibrações em Torres Tubulares Cilíndricas, XXXII Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural, p. 1188-1197, Campinas. Miguel, L.F.F, Oliveira, M.G.K.; Loredo-Souza, A.M.; Rocha, M.M. (2004) Determinação Experimental em Modelo Reduzido da Resposta Dinâmica de um Edifício Alto à ação do Vento. In: XXXI Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural, 2004, Mendoza. Cd-Xxxi Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural. Santos, E,F.; Battista, R.C.; Vasconcelos, R.P.; (2004). Atenuadores Visco-Elásticos para Redução de Oscilações Aeroelásticas de Edifícios Altos. In: XXXI Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural, Mendoza. Battista, R. C.; (2002 – 2003). Avaliação da Estabilidade Aerodinâmica da Estrutura de Torres Metálicas (H=40,0m) para Telecomunicações, Sítio RJ-10828, Ponta Negra – RJ, NOKIA do Brasil Ltda e TNL-Oi; Sítio RJ-15007, Campos de Goytacazes-RJ, TELEMAR-Oi – Consórcio AIM/TELECOM; Relatórios Técnicos COPPETEC, Instituto COPPE/UFRJ.

Page 73: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Zatti, L. (2016) Conforto Humano em Edifícios Altos Excitados pelo Vento: Proposta de Critério de Aceitabilidade para a Revisão da ABNT/NBR-6123/1988. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Ferrareto, J.A.; Mazzilli, C.E.N.; França R.L.S. (2015) Wind-induced motion on tall buildings: A comfort criteria overview. Journal of Wind Engineering and Industrial Aerodynamics, Amsterdam (Elsevier), v. 142, p. 26-42. Souza, R. A.; Battista, R.C.; Carvalho, E. M. L. (2012). Controlador Fluido-Dinâmico Híbrido para a Atenuação de Oscilações Induzidas pelo Vento em Edifícios Altos e Esbeltos, XXXV Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural, Rio de Janeiro, RJ. Bênia, M.C.D.; Oliveira, M.G.K..; Rocha, M.M. ; Loredo-Souza, A.M. (2015) Determination of the effects of neighbouring buildings on the dynamic response of tall buildings.. In: 14th International Conference on Wind Engineering, 2015, Porto Alegre. Bênia, M.C.D.; Oliveira, M.G.K. ;Loredo-Souza, A.M. ; Rocha, M.M (2014) Estudo dos Efeitos de Vizinhança devidos ao Vento em Edifícios Altos a partir do Edifício CAARC. In: XXXVI Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural, 2014, Montevidéu. Anais da XXXVI Jornadas Sul Americanas de Engenharia Estrutural.

Page 74: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Loredo-Souza, A.M. ; Rocha, M.M; Franco, M. ; Paluch, M.J.; Núñez, G.J.Z. Z.; Carpeggiani, E.A. (2004) Influência dos Efeitos de Vizinhança nas Ações devidas ao Vento em Edifícios Altos. In: XXXI Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural, 2004, Mendoza. Cd-Xxxi Jornadas Sud-Americanas de Ingeniería Estructural. Loredo-Souza, A.M..; Núñez, G.J.Z.; Oliveira, M.G.K.; Siqueira, G.M.; Bênia, M.C.D. (2009) Majorações e Reduções nas Cargas de Vento em Edifícios Altos de Concreto Armado: Influência de Prédios Vizinhos. In: 51 Congresso Brasileiro do Concreto, 2009, Curitiba. Anais do 51 Congresso Brasileiro do Concreto. Grala, P. (2016) Estudo das Metodologias para o Cálculo da Resposta de Estruturas Cilíndrico Circulares Frente ao Fenômeno de Desprendimento de Vórtices: Proposta Atualizada para a NBR-6123. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Santos, ML, Pfeil, MS. (2015). Vortex – Induced Vibrations of circular sections towers. ICWE14 – 14th International Conference on Wind Engineering, Porto Alegre, Brasil. Santos, ML; Pfeil, MS. (2014). Torres e Chaminés de Seção Circular sob Vibrações Induzidas por Vórtices. VII CBPE- Congresso Brasileiro de Pontes e Estruturas, Rio de Janeiro. Santos, ML; Pfeil, MS. (2014). Vibrações Induzidas por Vórtices em Torres de Seção Circular. XXXVI Jornadas Sul- Americanas de Engenharia Estrutural, Montevideo, Uruguay.

Page 75: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Santos, M.L. (2013). Vibrações Induzidas por Vórtices em Torres de Seção Circular, Dissertação M.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. Loredo-Souza, A.M.; Rocha, M.M..; Oliveira, M.G.K. ; Siqueira, G.M. ; Bênia, M.C.D (2010) Ação do Vento em Chaminés Esbeltas de Concreto Armado. In: Anais das XXXIV Jornadas Sudamericanas de Ingeniería Estructural, 2010, San Juan - Argentina. XXXIV Jornadas Sudamericanas de Ingeniería Estructural. Paluch, M.J.; Loredo-Souza, A.M.; Riera, J.D. (2006) Vibrações por desprendimento de vórtices de torres e chaminés de concreto armado - modelos em estudo da NBR 6123 versus ensaios em túnel de vento. In: VI Simpósio EPUSP Estruturas de Concreto, 2006, São Paulo. p. 2129-2139. Pfeil, M. S.; Pinheiro, M.A.S.; Battista, R.C.; 2004. Modelo Bidimensional Estendido para Vibrações de Torres de Seção Circular Devidas a Desprendimento de Vórtices. In: XXXI Jornadas Sud- Americanas de Ingeniería Estructural, Mendoza, Argentina. ESDU (2012) Engineering Sciences Data Unit 87034 World-wide extreme windspeeds. Part 1: origins and methods of analysis. ICEA/DECEA (2015) Banco de Dados Climatológicos do Comando da Aeronáutica. World Meteorological Organization (2008) Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation. WMO-No. 8. 7th ed.

Page 76: ROJETO ESTRUTURAL ESTABLIDADE AERODINÂMICA DE …portalclubedeengenharia.org.br/arquivo/1494538165.pdfPROJETO ESTRUTURAL E ESTABLIDADE AERODINÂMICA TORRES DE CONCRETO DE GRANDE ALTURA

Mattuella, J.M.L.; Loredo-Souza, A.M.; Oliveira, M.G.K.; Petry, A.P. (2016) Wind tunnel experimental analysis of a complex terrain micrositing. Renewable & Sustainable Energy Reviews, v. 54, p. 110-119. Scotton, J.A. (2016) Análise da Velocidade Incremental em Morros: Comparação entre Procedimentos Normativos e Estudo Experimental em Túnel de Vento. Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Loredo-Souza, A.M.; Oliveira, M.G.K.; Mattuella, J.M.L.; Petry, A.P. (2015) Complex Micrositing Optimization:Experimental Validation in an Atmospheric Boundary Layer Wind Tunnel. In: 12th German Wind Energy Conference - DEWEK, 2015, Bremen. 12th German Wind Energy Conference - DEWEK, 2015. p. 95-95. Battista, R. C.; Cerutti, R. M. B.; (2014). Avaliação Aerodinâmica da Estrutura do Hotel Windsor Arpoador, MEDABIL Sistemas Construtivos S/A; Relatório Técnico Controllato CL-916C/14.