RS 2013 final - Águas do Norte · A tarifa da AdDP continua a ser, desde há vários anos, a...

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 2

Índice

1. A Águas do Douro e Paiva, SA ......................................................................................................................... 4

2. Mensagem do Presidente ............................................................................................................................... 6

3. destaques 2013/2014 e grandes números ...................................................................................................... 8

4. Sobre o Relatório de Sustentabilidade .......................................................................................................... 13

5. A Atividade da AdDP...................................................................................................................................... 16

5.1. O sistema de abastecimento ................................................................................................................ 16

5.2. Investimento ......................................................................................................................................... 18

5.3. Cadeia de fornecimento ....................................................................................................................... 19

5.4. Impactos da atividade .......................................................................................................................... 20

5.5. Riscos e Oportunidades ........................................................................................................................ 23

6. Modelo de Governação e Estrutura Organizacional ..................................................................................... 29

7. Sistema de Gestão ......................................................................................................................................... 36

7.1. Visão e Estratégia ................................................................................................................................. 36

7.2. Investigação, Desenvolvimento e Inovação ......................................................................................... 42

8. Desempenho da AdDP ................................................................................................................................... 44

8.1. Identificação dos Aspetos Materiais ..................................................................................................... 44

8.2. Qualidade do Produto .......................................................................................................................... 47

8.3. Desempenho Económico ...................................................................................................................... 51

8.4. Eficiência Energética e Emissões de Gases de Efeito de Estufa ............................................................ 56

8.5. Uso Eficiente da Água ........................................................................................................................... 60

8.6. Produtos de tratamento ....................................................................................................................... 63

8.7. Gestão de Resíduos .............................................................................................................................. 64

8.8. Gestão do Capital Humano ................................................................................................................... 65

8.9. Saúde e Segurança dos Colaboradores ................................................................................................ 72

9. Partes Interessadas ....................................................................................................................................... 77

9.1. Identificação das Partes Interessadas .................................................................................................. 77

9.2. Comunicação e Envolvimento com as Partes Interessadas .................................................................. 78

9.2.1. Clientes ........................................................................................................................................ 80

9.2.2. Colaboradores .............................................................................................................................. 81

9.2.3. Comunidade ................................................................................................................................. 83

9.2.4. Concedente .................................................................................................................................. 88

9.2.5. Fornecedores ............................................................................................................................... 89

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 3

9.2.6. Grupo AdP .................................................................................................................................... 90

10. Tabela de Indicadores GRI ............................................................................................................................. 92

11. Questionário de Opinião sobre o Relatório de Sustentabilidade 2013 ......................................................... 99

12. Glossário e Siglas ......................................................................................................................................... 101

13. Relatório de Verificação Independente....................................................................................................... 105

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 4

1. A ÁGUAS DO DOURO E PAIVA, SA

A Águas do Douro e Paiva, S.A. (AdDP), empresa do grupo Águas de Portugal, SGPS, S.A., é responsável pela

gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água à Área Sul do Grande Porto, em regime de

concessão, até ao ano de 2026.

A empresa é responsável pela conceção, construção e gestão do sistema de captação, tratamento e

distribuição em alta1 de água aos 20 municípios aderentes, que representam cerca de 1,8 milhões de

habitantes. Para além destes municípios, a Águas do Douro e Paiva fornece ainda água ao município de Vale de

Cambra, ao abrigo de um contrato de fornecimento estabelecido em 2006, e fornece, pontualmente, o

município de Penafiel.

Municípios Abrangidos pelo Contrato de Concessão da Águas do Douro e Paiva

1 Como responsável apenas pelo sistema de distribuição em alta, a responsabilidade da AdDP é de entregar água própria para consumo humano nos reservatórios dos seus Clientes e não ao consumidor final

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 5

A par da atividade de abastecimento de água, a Águas do Douro e Paiva exerce a atividade acessória,

autorizada pelo Concedente, de oferta de rede e serviços de comunicações eletrónicas, o que permite um

maior aproveitamento da rede de fibra ótica instalada para telegestão, ao longo das adutoras do sistema de

abastecimento. As ligações ativas mantêm-se desde 2008 e incluem 5 ligações a Clientes (Castelo de Paiva,

Lousada, Felgueiras, Paços de Ferreira e Paredes) e 2 ligações a associações municipais (Vale do Sousa Digital e

Porto Digital) e permitem o acesso a serviços de comunicações, nomeadamente internet, de grande

capacidade.

Desde 2011, a AdDP colabora com a empresa SIMDOURO - Saneamento do Grande Porto, S.A., também do

grupo Águas de Portugal, através da prestação de apoio técnico especializado. A SIMDOURO tem a seu cargo o

Sistema Multimunicipal de Saneamento do Grande Porto, servindo os municípios de Arouca, Baião, Castelo de

Paiva, Cinfães, Paredes, Penafiel e Vila Nova de Gaia.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 6

2. MENSAGEM DO PRESIDENTE

O setor do abastecimento de água para consumo humano tem um

papel vital na comunidade e na vida das pessoas, e está

intrinsecamente ligado à proteção do meio ambiente. Para nós, isto

significa executar e planear a nossa atividade e operações numa busca

permanente por um equilíbrio sustentável entre a qualidade do serviço,

os impactos ambientais, o uso eficiente dos recursos, a tarifa que

praticamos e as expectativas das nossas partes interessadas.

Com este relatório, o primeiro publicado de acordo com as novas

diretrizes G4 da Global Reporting Initiative e na opção Abrangente,

pretendemos partilhar a nossa visão sobre a sustentabilidade e efetuar

uma reflexão sobre os principais acontecimentos na vida da nossa

empresa em 2013, os objetivos que traçámos - os que atingimos e os

que ainda não alcançámos – e as prioridades estratégicas que definimos

para o ano seguinte.

No ano de 2013 todas as empresas, salvo raras exceções, tiveram de se ajustar ao clima económico que

atravessamos. A AdDP não foi exceção. No que toca aos custos operacionais, revelou uma preocupação

constante, tendo gasto menos 7% que o orçamentado na rubrica Fornecimentos e Serviços Externos. Do

mesmo modo, reduziu o endividamento bancário, ficando este cerca de 11 milhões de euros abaixo do limite

máximo fixado em Assembleia Geral de Acionistas.

Apesar dos constrangimentos, e graças ao notável esforço da equipa da AdDP, a aposta em ganhos de

eficiência, aliada à racionalização dos investimentos, permitiu manter o elevado desempenho e atingir a

maioria dos objetivos de gestão estabelecidos. A tarifa da AdDP continua a ser, desde há vários anos, a tarifa

nacional mais baixa dos sistemas de abastecimento de água em alta. E mesmo assim, continuámos a prestar

um serviço de qualidade, sem qualquer interrupção de abastecimento e atingindo níveis de qualidade da água

de excelência com resultados próximos dos 100%, o que nos valeu inclusivamente a distinção com o “Selo de

Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano 2013”, atribuído pela Entidade Reguladora do setor, a

ERSAR.

Seguindo a política de empresa de Responsabilidade Ambiental e Social, a AdDP deu continuidade às ações

iniciadas em anos anteriores, tais como o Programa Integrado de Educação Ambiental A Água e os Nossos Rios

– Projeto “Mil Escolas”, a celebração de protocolos com a comunidade escolar visando a melhoria do sistema

educativo e partilha de conhecimentos e experiências mútuas, e o desenvolvimento de várias ações de

sensibilização para consumo de água da torneira e de preservação do meio ambiente.

Sabemos que o futuro próximo vai estar fortemente condicionado por um conjunto de decisões que

ultrapassam a esfera de atuação da AdDP, e que estão relacionadas com a restruturação em curso do Grupo

Águas de Portugal, a qual prevê a agregação da AdDP com outras empresas do grupo. No entanto, os nossos

valores e os nossos compromissos com a sustentabilidade continuarão a definir as nossas prioridades

estratégicas. No próximo ano, continuaremos a dar especial relevância a projetos que permitam a redução dos

custos energéticos por metro cúbico de água distribuída. No sentido de melhorar o nosso sistema de gestão,

pretendemos também integrar os requisitos da norma relativa à Gestão de Energia e também um

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 7

procedimento para adoção de medidas de diminuição da exposição da empresa ao risco empresarial, de

corrupção e infrações conexas.

Quero felicitar todos os acionistas da Águas do Douro e Paiva, agradecer a todos os meus colegas de

Administração e a todos os colaboradores da empresa, pois mais uma vez o empenho e dedicação de todos

foram essenciais para os excelentes resultados obtidos.

Álvaro Castello-Branco

Presidente do Conselho de Administração

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 8

3. DESTAQUES 2013/2014 E GRANDES NÚMEROS

• Destaques de 2013/ 2014

Fizemos em 2013

• Abastecemos os nossos Clientes sem qualquer interrupção ao abastecimento e com níveis de qualidade da água de praticamente 100%

• Atingimos um volume de água anual distribuído pelos clientes de 100 milhões de metros cúbicos, que representou uma redução de 0,8% relativamente ao ano anterior

• Continuámos a praticar a tarifa mais baixa entre as empresas nacionais congéneres

• Concluímos o exercício económico com um resultado líquido positivo de 2,3 milhões de euros

• Investimos cerca de 1,3 milhões de euros em obras de melhoria de fiabilidade e operacionalidade do sistema de abastecimento

• Recebemos o “Selo de Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano 2013”, atribuído pela ERSAR

• Realizámos mais um evento “Dia da Empresa” para promoção da comunicação entre as diversas áreas e aumento da motivação e do compromisso para com os objetivos

• Prosseguimos com ações de I&D e Inovação, sendo de destacar a conclusão de dois projetos dedicados ao tema de qualidade da água

• Vimos renovadas as certificações nas vertentes da qualidade, ambiente e segurança, e reconhecida a manutenção da certificação em responsabilidade social e da acreditação do laboratório

• Alargámos a acreditação à colheita de amostras e a mais dois parâmetros de análise

• Publicámos, pela 8ª vez, o Relatório de Sustentabilidade, segundo as normas da Global Reporting Initiative (GRI) e verificado por entidade independente, ao qual foi atribuído o nível de aplicação A+

• Demos continuidade ao Programa Integrado de Educação Ambiental A Água e os Nossos Rios – Projeto “Mil Escolas” nas instituições de educação e ensino da nossa área de influência

• Realizámos diversas ações de sensibilização para o consumo de água da torneira

• Participámos em diversas exposições e seminários, acolhemos várias visitas técnicas nas nossas instalações e acompanhámos estágios de alunos de diversas escolas

• Colaborámos com a comunicação social na divulgação de informação relacionadas com a atividade da empresa e com as ações de educação ambiental desenvolvidas

• Participámos em ações de voluntariado no âmbito do projeto “Porto de Futuro”, em parceria com a Câmara Municipal do Porto

• Voltámos a colaborar com o Banco Alimentar Contra a Fome na recolha de géneros alimentícios

• Continuámos a colaborar com a SIMDOURO - Saneamento do Grande Porto, S.A. através da prestação de apoio técnico especializado

• Mantivemos a atividade acessória de oferta de rede e serviço de comunicações eletrónicas, dando maior aproveitamento à rede de fibra ótica instalada para telegestão

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 9

Faremos em 2014

• Estando prevista para um futuro próximo a reestruturação do Grupo Águas de Portugal, que visa a agregação das empresas do grupo que operam em Portugal em menos empresas de maior dimensão, estaremos condicionados por um conjunto de decisões que ultrapassam a esfera de atuação da AdDP

• Iremos aumentar a tarifa em 0,8% para 0,3803€/m3, o que significa uma estagnação em termos reais,

apenas possível porque continuaremos a levar a cabo uma política de aumento da produtividade dos recursos humanos e materiais e de rentabilização dos capitais aplicados pelos acionistas

• Continuaremos a investir em manter e renovar as nossas infraestruturas existentes e em terminar a construção das infraestruturas da 2ª fase de abastecimento a Amarante, que permitirá a adução de água à população residente na margem esquerda do rio Tâmega

• Prosseguiremos com uma política rigorosa de controlo de custos e de utilização racional dos recursos, de forma a minimizar os reflexos das contenções de custos na qualidade do serviço prestado

• Daremos especial relevância a projetos que permitam a redução dos custos energéticos por m3 de água

distribuída

• Integraremos a norma relativa a Sistemas de Gestão de Energia no nosso Sistema de Gestão Integrada

• Integraremos no nosso Sistema de Gestão Integrada um procedimento para adoção de medidas de diminuição da exposição da empresa ao risco empresarial, de corrupção e infrações conexas e de segurança da informação

• Iremos prosseguir com a aposta em projetos de I&D e Inovação, através de parcerias com a comunidade científica e da participação ativa na Rede de I&DI do grupo Águas de Portugal

• Daremos continuidade ao apoio à SIMDOURO

• Envidaremos esforços no sentido de alargar a atividade de oferta de rede e serviço de comunicações eletrónicas a novos clientes

• Daremos continuidade aos Programas de Educação Ambiental

• Continuaremos a participar em ações de voluntariado no âmbito do projeto “Porto de Futuro”, em parceria com a Câmara Municipal do Porto

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 10

• A AdDP em Grandes Números

Volume de Água Distribuída (Milhões m3) Vendas Líquidas (Milhões €)

Colaboradores (Nº) Investimento em Infraestruturas (Milhões €)

Dimensão

11

20

9

3

1

09 10 11 12 13

105

105

105

101

100

09 10 11 12 13

35,6

35,5

36,3

36,3

37,8

09 10 11 12 13

139

139

135

134

131

09 10 11 12 13

Qualidade da Água Fornecida (%)

Resultado Líquido (Milhões €) Valor Económico Gerado (Milhões €)

Qualidade do Serviço

Rendibilidade

2,5

2,2

3,3

2,4

2,3

09 10 11 12 13

99,98%

99,94%

99,94%

99,96%

99,99%

> 99,00%

09 10 11 12 13

Referências ERSAR

36,0

35,9

37,2

37,4

38,9

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 11

Consumo de Energia por Volume Água Distribuída (MJ/m3)*Emissão CO2 por Volume Água Distribuída (kg/m3)

Ineficiência na Utilização dos Recursos Hídricos (%) Água Não Faturada (%)

Tarifa (€/m3) Nº Acidentes Com Baixa por 1000 Trabalhadores (Nº)

* Consumo de Energia inclui: eletricidade, combustíveis e energia solar

Eficiência e Produtividade0,340

0,340

0,347

0,359

0,377

09 10 11 12 13

3,47

3,49

3,49

3,70

3,72

09 10 11 12 13

0,34

0,22

0,22

0,21

0,13

09 10 11 12 13

2,9%

2,7%

2,4%

2,4%

2,2%

< 4,0%

09 10 11 12 13

3,0%

2,8%

2,5%

2,5%

2,3%

< 5,0%

09 10 11 12 13

0 0

14

0

15

09 10 11 12 13

Referências ERSAR

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 12

• Entradas e saídas

1 m3 de

água distribuída

1,02 m3 de

água captada

+ 3,7 MJ energia

+ 8,7 segundos trabalho colaboradores + 23 g produtos tratamento

131 g emissão CO2

9,1 g lamas de clarificação de água

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 13

4. SOBRE O RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

Este Relatório de Sustentabilidade pretende transmitir a todos os interessados a atividade2 da Águas do Douro

e Paiva, S.A. (AdDP) durante o ano de 2013, visando reunir toda a informação material relevante relativa à

estratégia da organização, modelo de governação, desempenho e perspetivas futuras, e, assim, de uma forma

transparente, apresentar às partes interessadas a capacidade da empresa de criar valor de forma sustentada.

Na informação reportada, sempre que se considerou relevante, e mediante o histórico disponível, apresenta-se

a evolução dos indicadores nos últimos anos.

À semelhança dos anos anteriores, e cumprindo com a política da empresa na matéria, o relatório foi

elaborado seguindo as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), sendo, no entanto, a primeira edição de

acordo com a versão G4 destas diretrizes, publicadas em 2013.

Para identificar as informações a serem divulgadas neste relatório foi desenvolvido um novo procedimento de

identificação dos aspetos materiais que se encontra descrito no ponto 8.1. Seguindo a opção “Abrangente”

(Comprehensive) da versão G4 das diretrizes da GRI, este relatório divulga todos os indicadores referentes aos

aspetos identificados como materiais.

O índice de conteúdo da GRI encontra-se no ponto 10, bem como a respetiva indicação de verificação por parte

de entidade auditora externa e independente3.

Relatórios de Sustentabilidade AdDP

Ano de reporte Versão GRI Nível de conteúdo

2013 G4 Abrangente

2012 G3.1 A+

2011 G3.1 A+

2010 G3 A+

2009 G3 A+

2008 G3 A+

2007 G3 A+

2006 G3 A+

2005 G2 (-)4

Este relatório foi produzido pela Área de Apoio de Sistema de Responsabilidade Empresarial e revisto e

aprovado pelo Conselho de Administração da Águas do Douro e Paiva, SA, que desta forma assegura a

cobertura de todos os aspetos materiais.

Informação complementar encontra-se disponível no Relatório e Contas de 2013 e no site da internet da

empresa (www.addp.pt).

2 Este relatório abrange todas as atividades e todas as instalações da AdDP. 3 Relatório de verificação no ponto 13 pela Pricewaterhousecoopers (entidade externa a quem os serviços de verificação foram adjudicados após processo de consulta ao mercado a três entidades) 4 A versão G2 das diretrizes da GRI não contemplava a possibilidade de diferentes níveis de conteúdo

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Para esclarecimentos adicionais ou envio de sugestões agradecemos que utilize os seguintes contactos:

Águas do Douro e Paiva, SA

Área de Sistema de Responsabilidade Empresarial

Rua de Vilar, nº 235, 5º

4050-626 Porto

tel: 226 059 300; fax: 226 059 302

e-mail: [email protected]

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 15

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 16

5. A ATIVIDADE DA ADDP

5.1. O SISTEMA DE ABASTECIMENTO

A Sede da AdDP localiza-se no Porto, onde estão instalados os serviços de apoio ao Conselho de Administração,

as Direções Administrativa e Financeira e de Engenharia e as Áreas de Apoio de Planeamento e Controlo de

Gestão, Apoio Jurídico e Secretário da Sociedade, Sistema de Responsabilidade Empresarial e Sistemas e

Tecnologias de Informação.

O sistema de abastecimento de água da AdDP encontra-se estruturado em 3 unidades operacionais e

geográficas – os subsistemas de Lever, Vale do Sousa e Baixo Tâmega.

Sistema de abastecimento de água da AdDP

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 17

2009 2010 2011 2012 2013

ETA 4 4 4 5 5

Estações Elevatórias 25 26 28 315 32

Reservatórios 30 30 33 33 34

Estações de Cloragem 8 8 9 11 11

Condutas (km) 419 454 473 4826 482

O subsistema Lever tem o seu centro nevrálgico no Complexo de Lever, na margem esquerda da albufeira de

Crestuma-Lever, no rio Douro. A existência de duas captações distintas garante a fiabilidade do abastecimento:

a captação superficial e a captação sub-aluvionar Lever-Montante. A água captada é depois tratada na Estação

de Tratamento de Água (ETA) de Lever e representa mais de 94% da água total produzida pela empresa.

Integrados no Complexo de Lever estão ainda as instalações do:

• Edifício de Exploração, que serve principalmente a Direção de Infraestruturas;

• Laboratório;

• Centro de Educação Ambiental.

Complexo de Lever

5 O número de Estações Elevatórias em funcionamento no final de 2012 difere do apresentado no Relatório de Sustentabilidade anterior porque não tinha sido contabilizada uma Estação Elevatória que entrou em funcionamento nesse ano. 6 O comprimento total das condutas em funcionamento no final de 2012 difere do apresentado no Relatório de Sustentabilidade anterior porque foram descontados 2 troços de conduta que se encontravam fora de serviço.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 18

O subsistema Vale do Sousa possui três ETA que estão interligadas por uma rede de condutas adutoras. As

origens de água deste subsistema incluem os rios Ferro e Vizela (ETA do Ferro), o rio Paiva (ETA de Castelo de

Paiva), o rio Ferreira (ETA do Ferreira) e ainda o rio Douro, através da conduta adutora Ramalde-Galegos. Esta

adutora faz a interligação entre os subsistemas de Lever e Vale do Sousa e, em situações de rotina, permite

abastecer os municípios do Vale do Sousa a partir da origem rio Douro. Em situação de emergência, esta

adutora poderá funcionar no sentido inverso, abastecendo em parte os municípios do subsistema Lever.

O subsistema Baixo Tâmega tem origem de água no rio Ovil, sendo o tratamento efetuado na ETA de Pousada-

Gôve, e é responsável pelo abastecimento ao município de Baião.

A AdDP integra ainda no seu sistema a captação subterrânea do Carregal, em Ovar, a partir da qual abastece

parte deste município.

Origem (captação) Rio Douro Rio Paiva Rio Ferreira Rio Ferro e Rio

Vizela Rio Ovil Subterrânea

Localização da captação Albufeira

Crestuma-Lever Ponte da Bateira, Castelo de Paiva

Paços de Ferreira Felgueiras Baião Carregal, Ovar

Produção de água

tratada ETA de Lever

ETA de Castelo de Paiva

ETA do Ferreira ETA do Ferro ETA de Pousada-

Gôve Estação Cloragem

do Carregal

Produção média 2013

(m3/dia) 265 mil 12 mil 1,2 mil 0,7 mil 0,6 mil 1,3 mil

5.2. INVESTIMENTO

Em 2013, a AdDP investiu cerca de 1,3 milhões de euros em obras de melhoria de fiabilidade e

operacionalidade das infraestruturas que fazem parte do seu sistema de abastecimento, sendo que os

investimentos mais relevantes foram relativos a:

• Reabilitação dos reservatórios de água filtrada e de água tratada da ETA de Lever (construídos em

2000), tratando fissuras no betão armado e substituindo os revestimentos interiores e as juntas de

dilatação, entre outros trabalhos;

• Reabilitação de 5 reservatórios do sistema de adução: S. Vicente de Louredo, Milheiros de Poiares, S.

João de Ver, Mozelos e Souto Redondo;

• Beneficiação dos poços da captação do Carregal e respetiva cloragem;

• Beneficiação de 3 transformadores das subestações de energia da ETA de Lever;

• Beneficiação de quadros elétricos em pontos de entrega e caixas de visita;

• Arranque da instalação de uma estação de recloragem na Estação Elevatória da Quinta do Tapado, de

forma a aumentar os níveis de desinfetante na água abastecida aos municípios de Lousada, Felgueiras

e Amarante quando estes são abastecidos com água captada no rio Douro e tratada na ETA de Lever;

• Adjudicação da obra “Abastecimento a Amarante - Margem Esquerda -1ª Fase”;

• Elaboração dos estudos de delimitação dos perímetros de proteção das captações do Carregal (Ovar) e

do Ovil (Baião), necessários para a celebração com o Estado Português dos Contratos de Concessão

das Captações.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 19

Investimento em Infraestruturas (milhões de euros)

No presente, a construção do sistema de abastecimento da AdDP encontra-se praticamente concluída, sendo a

cobertura do serviço em “alta” de 100% para 18 dos 20 Municípios abastecidos. Relativamente a novas

infraestruturas, apenas faltam realizar alguns investimentos nos municípios de Amarante e Baião, os últimos a

serem incluídos na Concessão (apenas em 2011). A maioria do investimento previsto para os próximos anos

refere-se portanto a investimentos de substituição, melhoria de operacionalidade e aumento de fiabilidade do

sistema.

5.3. CADEIA DE FORNECIMENTO

Esquema da cadeia de fornecimento da AdDP

11

20

9,2

3,01,3

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 20

A parte da cadeia de fornecimento gerida pela AdDP engloba as atividades de captação, tratamento e

distribuição em alta de água para abastecimento. A jusante, a água para consumo humano produzida pela

empresa é entregue às entidades responsáveis pela distribuição em baixa que, por sua vez, são responsáveis

pela entrega do produto ao consumidor para utilização final. Outro importante fluxo a jusante da atividade da

AdDP corresponde ao encaminhamento das lamas de clarificação de água da ETA de Lever para a indústria de

construção.

A montante da atividade da AdDP, encontram-se os seus fornecedores, dos quais se destacam os de energia, os

de reagentes, os de empreitadas e os de outros bens e serviços, tais como manutenção, telecomunicações,

formação, auditorias e outros.

Em 2013, a AdDP recorreu ao serviço de 391 fornecedores7 ascendendo o valor total de pagamentos a 17,7

milhões de euros. Deste montante, a grande maioria (92%) correspondeu a pagamentos a fornecedores

nacionais.

5.4. IMPACTOS DA ATIVIDADE

A AdDP, ciente das suas responsabilidades enquanto entidade gestora do abastecimento de água a cerca de 1,8

milhões de pessoas, procura, desde sempre, a sustentabilidade através de uma gestão do seu sistema cada vez

mais eco-eficiente.

O compromisso com a sustentabilidade económica,

ambiental ou social está patente na Missão, na Estratégia

e na Política da empresa, e é suportado pelo Sistema de

Gestão Integrada, nas vertentes da Qualidade, Ambiente,

Segurança e Responsabilidade Social.

Dadas as caraterísticas das suas infraestruturas, é na fase

de conceção do sistema de abastecimento que é possível

alcançar os melhores resultados na procura da

minimização dos impactos causados. Deste modo, a

empresa encara a procura da eco-eficiência logo nesta

fase, selecionando origens de água e definindo sistemas

de adução que garantam o menor impacto ambiental

global.

Na fase de construção ou reabilitação de infraestruturas,

em que os impactos incidem principalmente nas

comunidades locais, a empresa dá especial atenção à

comunicação com as partes interessadas envolvidas,

procurando minimizar os inconvenientes relacionados

com condicionamentos de trânsito e de acessibilidade

pedonal e rodoviária, restrições no abastecimento de

água e emissões de ruído, poeiras e odores. Para isso, contribuem ainda a implementação de Planos de

7 número total de entidades com movimentos entre 1 de janeiro e 31 de dezembro

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 21

Segurança e Saúde em Obra; a definição de exigências contratuais específicas relacionadas com o ambiente,

segurança, saúde e responsabilidade social nos trabalhos de construção e manutenção contratados e com a

reposição da normalidade no final dos mesmos; a colocação de sinalização e a adoção de medidas de

insonorização em toda a fase da obra. No caso de infraestruturas que o justifiquem, são também aplicadas

medidas de enquadramento paisagístico e insonorização, de forma a reduzir os impactos na comunidade local,

durante o período de operação.

Na sua gestão operacional, com vista à minimização dos impactos ambientais, a empresa tem dado especial

relevância à redução do consumo de recursos e de energia.

Ao nível da energia, têm sido implementadas

diversas medidas na organização: gestão dos

regimes de bombagem, nomeação de um gestor

de energia, envolvimento das áreas operacionais

e de engenharia na gestão da energia,

implementação de um sistema de recolha e

tratamento de dados de consumos e melhorias

nos equipamentos.

A prática de gerir os regimes de bombagem das

principais instalações tem o objetivo de

concentrar a atividade de maior consumo

energético em períodos de tarifário mais baixo e

de menor impacto ambiental

As melhorias introduzidas nos equipamentos

passam pela beneficiação de grupos de

bombagem, substituição de motores elétricos por

outros de melhor rendimento e aplicação de

variadores eletrónicos de velocidade em grupos

de bombagem. Para além de tudo isto, nos

últimos anos a AdDP decidiu apostar na utilização

de energias renováveis, mais especificamente na

energia solar, tanto para produção de

eletricidade como para aquecimento de águas

sanitárias.

Ao nível dos recursos, a AdDP tem dado atenção continuada aos valores de perdas de água no seu sistema

adutor, que tem conseguido manter em níveis baixos. A importância do controlo das perdas deve-se ao facto

destas implicarem uma maior extração de água do seu curso natural do que a que seria necessária para

abastecer as populações, mas também um desperdício da energia utilizada no seu transporte e dos reagentes

usados no seu tratamento. Mas, para além do esforço de redução das perdas na sua própria rede, a AdDP tem

procurado colaborar com os seus Clientes para que, também eles, obtenham reduções das perdas nas redes

em baixa, mediante a disponibilização on-line dos caudais e pressões em todos os pontos de entrega.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 22

Captação superficial da ETA de Lever

Outros impactos ambientais que têm merecido destaque por parte da AdDP são a produção de resíduos e a

emissão de gases de efeito de estufa (GEE). No âmbito dos resíduos, a empresa tem pretendido escolher as

melhores soluções, dando preferência, sempre que possível, a destinos de valorização em detrimento de

destinos de eliminação, tendo implementado um processo de gestão de resíduos que inclui a separação

seletiva e armazenamento adequado nas suas instalações e a contratação de operadores licenciados para a

realização do transporte e encaminhamento para destino final. No que diz respeito às emissões de GEE da

AdDP, a grande maioria corresponde a emissões indiretas, associadas à geração da eletricidade consumida, que

a empresa vai tentando minimizar com medidas de eficiência energética. As emissões diretas estão

relacionadas principalmente com o consumo de combustível pela frota automóvel e o seu impacto vai sendo

gerido através da sensibilização dos colaboradores para práticas de condução eficientes e económicas.

Na perspetiva social, a empresa tem um impacto relevante ao providenciar a todos os municípios que abastece

a mesma tarifa para o mesmo serviço o que, para os municípios do interior da região, significa custos inferiores

àqueles que incorreriam caso fossem abastecidos por sistemas autónomos. A tarifa definida e praticada pela

AdDP é aprovada pela Entidade Reguladora (ERSAR) e pelo Concedente, e tem vindo a ser há vários anos a

tarifa nacional mais baixa dos sistemas de abastecimento de água em alta.

Face aos seus colaboradores, a empresa assume as suas responsabilidades sociais promovendo o seu

desenvolvimento pessoal e profissional, através da adequação de competências, sensibilização, formação e

melhoria contínua das condições de trabalho, na área da higiene, saúde e segurança, fomentando o seu

envolvimento, responsabilidade individual e criatividade, e assegurando a estabilidade do emprego e que a

remuneração base, não só é mais favorável que o mínimo exigido legalmente, como é suficiente para atender

às necessidades básicas e proporcionar rendimento suscetível de aforro.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 23

Relativamente à segurança do produto fornecido pela AdDP, a empresa tem implementado um Plano de

Controlo da Qualidade da Água que ultrapassa o controlo exigido pela legislação nacional, além de ter como

objetivo uma percentagem de cumprimento dos limites legais dos parâmetros analisados superior à referência

da ERSAR. A AdDP dispõe também de um Plano de Segurança da Água, que segue as orientações da

Organização Mundial de Saúde (OMS), e no qual se aplicam princípios de avaliação e de gestão de riscos, desde

a origem até à torneira do consumidor, privilegiando uma abordagem de segurança preventiva em detrimento

da metodologia clássica de monitorização de conformidade de “fim-de-linha”.

Além de gerar e distribuir valor económico, a AdDP tem ainda impacto na comunidade ao influenciar diversos

intervenientes da sua cadeia de fornecimento. A nível social, o Código de Conduta para as Condições de

Trabalho e Sociais da empresa estabelece os requisitos da AdDP, no que se refere às condições de trabalho e

sociais, e estes são exigidos no âmbito da relação contratual dos fornecedores, subcontratados e

subfornecedores com a empresa. Numa outra vertente, por exemplo, para todos os aspetos ambientais para os

quais exista capacidade de influência ou controlo, a AdDP toma medidas no sentido de assegurar o

cumprimento de requisitos ambientais e/ou determinados níveis de desempenho por parte de terceiros.

Consciente do seu papel como instrumento de desenvolvimento da região em que se insere, a AdDP assume

ainda a promoção dos conceitos de proteção e valorização do ambiente junto da comunidade. A empresa

possui um Programa Integrado de Educação Ambiental, do qual se destaca o Centro de Educação Ambiental,

cujo objetivo principal é a sensibilização dos cidadãos para as questões ambientais, e ainda o Projeto Mil

Escolas, que visa reforçar as competências pedagógicas e científicas dos professores na área dos recursos

hídricos, de forma a prepará-los para o desenvolvimento nas escolas de ações de sensibilização para a

importância vital da água, da sua preservação e dos ecossistemas ribeirinhos.

Finalmente, ao proporcionar aos seus Clientes o uso da sua rede de fibra ótica, a AdDP permite que os

aderentes possam aceder a uma rede de comunicação com características de Banda Larga, constituindo uma

Intranet de alto débito, com custos de acesso e utilização extremamente reduzidos, e proporcionando o acesso

a tecnologias de comunicações a algumas regiões que não se encontravam devidamente abastecidas por estes

serviços.

Adotando uma postura de transparência, a AdDP publica, desde 2006, relatórios de sustentabilidade onde

partilha, com as partes interessadas, a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desempenho

atingido nas diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável.

5.5. RISCOS E OPORTUNIDADES

A AdDP encontra-se exposta a um conjunto de riscos que são inerentes à sua atividade, pelo que a

continuidade das suas operações depende, de forma crítica, da mitigação ou controlo dos riscos que podem

afetar o conjunto dos seus ativos (pessoas, equipamentos, informação, instalações), e deste modo pôr em risco

a sua sustentabilidade e os seus objetivos estratégicos. Deste modo, a gestão de risco, enquanto pilar do

Governo das Sociedades, foi incorporada em todos os processos de gestão, tendo sido assumida como

preocupação constante dos gestores e colaboradores da empresa.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 24

• Risco empresarial

O Processo de Gestão do Risco Empresarial da AdDP segue o modelo definido para as empresas do Grupo AdP,

dando cumprimento aos requisitos legais contidos no Estatuto do Gestor Público e nos Princípios de Bom

Governo das Empresas do Setor Empresarial do Estado, e permite:

• identificar e avaliar os riscos a que a empresa está exposta

• identificar os controlos existentes e avaliar a sua adequabilidade e

• definir os planos de tratamento de risco para os riscos classificados acima do nível considerado

aceitável.

Anualmente, o Conselho de Administração e a Equipa de Gestão do Risco Empresarial avaliam os riscos a que a

empresa está exposta e respetivas medidas de controlo. Dessa avaliação resulta uma matriz de riscos que

representa o nível de impacto para o negócio e probabilidade de ocorrência dos riscos percecionados.

Em 2013, foram identificados 41 riscos aos quais a AdDP está exposta, de entre 5 classes de risco (ver quadro

seguinte), e da avaliação concluiu-se que:

• A AdDP não está exposta a nenhum risco residual que seja “Não aceitável”

• Está exposta a um único risco classificado como “Tolerável” (Taxa de juro), para o qual foi elaborado o

respetivo Plano de Tratamento de Risco

• Os restantes 40 riscos a que a empresa está exposta encontram-se todos num nível de risco

“Aceitável”.

Riscos empresariais avaliados na AdDP em 2013

Governação Estratégia Operacional Conformidade Reporte Corporate Governance Responsabilidade social e

sustentabilidade Ativos Compliance Reporting

Liderança e comunicação Gestão de ativos Conformidade legal Gestão da informação

Integridade e transparência Energético Segurança física das instalações Regulação

Responsabilidade social Impacto ambiental Gestão financeira

Ética Sustentabilidade ambiental e operacional

Crédito e financiamento

Ética Gestão de tesouraria

Segregação de funções Fatores externos Seguros

Taxa de Juro Recursos humanos

Catástrofe Relações laborais, higiene e segurança no trabalho

Envolvente política, económica e financeira

Autorizações e responsabilidade

Fraude Gestão de talentos

Estratégia Processamento salarial

Gestão da inovação e dos sistemas de informação

Tecnologias de informação

Privacidade e segurança da informação

Gestão da inovação e dos sistemas de informação Sustentabilidade financeira

Legal

Gestão da saúde pública

Planeamento Gestão de contratos

Gestão do conhecimento Desenvolvimento de produtos e serviços

Continuidade do negócio Projetos de investimento e empreitadas

Diminuição das vendas Marketing, vendas e comunicação

Relacionamento com Municípios

Reputação e imagem

Satisfação do cliente

Supply chain

Capacidade instalada

Capacidade técnica instalada

Compras e pagamentos

Fornecedores

Perdas nos sistemas de abastecimento

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 25

No quadro seguinte detalham-se, de forma muito resumida, alguns dos principais riscos associados à atividade

da empresa bem como as medidas de controlo implementadas e as oportunidades criadas.

Riscos/ Tendências de Sustentabilidade

Medidas de Controlo Implementadas

Oportunidades Criadas

Am

bie

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egu

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ça d

os

Co

lab

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Acidentes ambientais (por exemplo: rotura de condutas; derrame de produtos químicos)

Acidentes de Trabalho dos colaboradores AdDP ou subcontratados

Existência de Planos de Emergência, periodicamente revistos, e com a realização de Exercícios de Acidentes Simulados regulares

Sensibilização dos colaboradores para os riscos existentes e respetivas medidas de controlo (formação anual na área, incluída também no programa de acolhimento, e afixação de cartazes sobre o tema)

Existência de Programas de Ambiente e Segurança para identificação dos aspetos e perigos e avaliação dos potenciais impactos ambientais e riscos de segurança para todas as infraestruturas da empresa, e, previamente, em todos os momentos dos respetivos empreendimentos (arranque, projeto, construção, operação/manutenção)

Realização de auditorias internas e externas nas vertentes ambiental, de segurança e responsabilidade social

Existência de Comissão de Ambiente e Segurança e da função Representante dos Trabalhadores para a Responsabilidade Social

Identificação e investigação de acontecimentos adversos (e.g. acidentes, falhas, avarias)

Melhorar continuamente a abordagem ao risco

Redução de custos de remediação Melhoria da reputação

Op

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Deficiências operacionais que conduzam a problemas de continuidade do abastecimento ou ao incumprimento dos valores paramétricos de qualidade da água tratada

Ocorrência de eventos de segurança (acessos indevidos ou inadequadas medidas de proteção) que resultem em danos ou perdas nas instalações, danos pessoais ou deterioração da qualidade no abastecimento de água

Incorreta identificação e manutenção de infraestruturas e equipamentos

Desadequação das infraestruturas decorrente de: o Evolução não prevista dos consumos de

água ou do caudal disponível nas origens (seca, alterações climáticas);

o Evolução negativa, não prevista, da qualidade da água nas origens (alterações climáticas, secas, cheias, poluição);

o Evolução não prevista da legislação referente à qualidade da água para consumo humano;

o Interrupções no abastecimento de energia ou dos produtos utilizados no tratamento.

Verificação e revisão do Plano de Segurança da Água com uma periodicidade mínima anual ou sempre que surjam novos perigos ou que os existentes sofram alterações

Acesso às instalações limitado a pessoal autorizado e sistemas de vigilância

Existência de monitorização online (telegestão) Identificação e registo das entidades, e garantia da existência de peças sobresselentes em nível suficiente para o funcionamento do sistema.

Realização periódica de avaliações funcionais dos ativos

Existência e execução de Planos de Manutenção e Calibração

Interligação dos sistemas de distribuição para maior flexibilidade operacional e segurança do serviço/produto

Existência de redundância de competências nas áreas chave da Operação e Manutenção

Monitorização e acompanhamento do Plano de Investimentos

Existência de controlo no acesso físico dos backups (Registo e Restrição no Acesso)

Inclusão nos Planos de Emergência de situações como: o Rotura de condutas e reservatórios, o Avaria nas infraestruturas de captação; o Interrupção ou restrição do abastecimento; o Ocorrência de poluente nos rios; o Turvação excessiva nos rios; o Boom algal no rio Douro; o Pandemia de gripe.

Melhoria do Desempenho Operacional e de Gestão

Melhoria da imagem junto das comunidades

Planos de Emergência preparados não só para situações que ponham em causa a segurança dos colaboradores mas também para situações que coloquem em causa o abastecimento de água às populações, com possibilidade de envolver os Clientes na elaboração de Planos conjuntos

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 26

Eco

mic

o-F

inan

ceir

os

Variações de conjuntura dos mercados financeiros ou de energia

Risco de crédito decorrente da concentração do volume de vendas num número reduzido de Clientes

Consumos dos Clientes inferiores aos previstos

Risco de liquidez por atrasos no pagamento por parte dos Clientes (alguns destes Clientes são municípios com significativas dificuldades de tesouraria)

Aumento dos custos operacionais decorrentes do alargamento da atividade da empresa ou por deterioração da qualidade da água nas origens ou por publicação de legislação mais exigente em termos de qualidade da água a abastecer

Risco regulatório, inerente ao ambiente altamente regulado pela ERSAR que, mandatada pelo Governo, regula, entre outros aspetos, a tarifa a cobrar

Contrato de Concessão prevê mecanismos de reequilíbrio da concessionária para situações de alteração excecional dos pressupostos de viabilidade económico-financeira

Política de gestão de risco de taxa de juro orientada para uma redução dos encargos financeiros e redução da exposição dos cash-flows da dívida às flutuações do mercado através da contratação de instrumentos financeiros estruturados

Relativamente às instituições financeiras, seleção das contrapartidas com base nas notações de rating emitidas pelas entidades independentes de referência, bem como pelo histórico do relacionamento comercial entre as partes

Disponibilidade de linhas de crédito contratadas e ainda não utilizadas

Inclusão no conjunto de indicadores de desempenho monitorizados de: volume de atividade, desvio dos consumos efetivos face ao previsto e prazo médio de recebimentos (de modo a permitir atempada definição e tomada de ações)

Melhoria do diálogo com stakeholders

Redução de custos Novos negócios decorrentes do alargamento da atividade da empresa

Jurí

dic

os

Incumprimento jurídico devido a desconhecimento ou erro de interpretação de alterações legislativas ou normativas nacionais ou comunitárias

Área de Apoio de Assessoria Jurídica com responsabilidade de: o Acompanhamento das evoluções legislativas e

divulgação aos vários departamentos; o Aconselhamento jurídico à Administração e

restantes colaboradores; o Condução dos processos de expropriação o Análise prévia de todos os contratos a celebrar

pela empresa.

Melhoria da organização e transparência na contratação

Sist

emas

de

Info

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ão

Problemas de comunicação entre instalações (algumas instalações são operadas à distância)

Acesso não autorizado a informação interna

Entrada de vírus ou hackers na rede informática

Servidor para controlo do correio eletrónico, com antivírus e anti-spam

Servidores de comunicação com firewall para evitar o acesso a utilizadores não autorizados

Computadores pessoais registados no servidor por nome do utilizador, palavra-chave e “Mac-adress”

Comunicações internas em rede própria cuja ligação ao exterior está centralizada;

Redundância da rede de fibra ótica Réplicas dos dados em vários servidores localizados em diferentes instalações e numa SAN (Storage Area Network)

Programas de salvaguarda das bases de dados, cujas cópias de segurança são guardadas em cofres à prova de fogo

Proteção antivírus nas comunicações móveis

Melhoria do Desempenho Operacional

Alargar o serviço de disponibilidade de fibra ótica a outras entidades

Co

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Contratação de empreitadas: planeamento deficiente, incumprimento dos procedimentos concursais previstos na lei, realização de trabalhos em incumprimento dos pressupostos legais aplicáveis, ocorrência de desvios significativos entre o projeto e a execução física

Aquisição de bens e serviços: aquisições não decorrentes das necessidades efetivas, compras não devidamente autorizadas, pagamentos sem entregas correspondentes

Concessão de benefícios públicos (Patrocínios e Donativos): critérios não transparentes de atribuição, decisor da atribuição ter interesses com entidade beneficiária

Existência de Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas

Existência de um Código de Conduta e Ética Existência de procedimentos formais Aprovação dos projetos pela tutela Sistema de aprovação de compras mediante competências definidas pelo Conselho de Administração

Procedimentos formalizados para aquisição de bens e serviços

Sistema informático com agregação da informação de requisição, pedido de compra, entrega de mercadoria, autorização de pagamento e pagamento da fatura

Segregação de funções no processo de aquisição de bens e serviços (Requisitante/ Contabilidade/ Tesouraria)

Política de patrocínios que regula a atribuição e aprovação dos mesmos

Avaliação de pedidos e decisão de atribuição a cargo do Conselho de Administração ou Comissão Executiva

Existência de um orçamento anual para patrocínios e donativos, cuja execução é controlada

Existência de um canal de comunicação de irregularidades para a Comissão de Ética do Grupo Águas de Portugal, disponível quer aos colaboradores quer às entidades externas

Melhoria da imagem junto das comunidades

Melhoria da organização e transparência dos processos internos da empresa

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 27

• Gestão de Riscos de Corrupção

Em cumprimento da recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) de 1 de julho de 2009, as

empresas integradas no universo do Grupo AdP procederam à elaboração de Planos de Gestão de Riscos de

Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC). Tendo em conta a missão das empresas, foram identificadas como

passíveis de serem sujeitas a atos de corrupção e infrações conexas as três seguintes áreas: contratação de

empreitadas, aquisição de bens e serviços e concessão de benefícios públicos (subsídios, patrocínios e

donativos). Para estas áreas, a AdDP tem medidas de controlo implementadas que tornam aceitável o nível de

risco a que está exposta.

Anualmente, a AdDP procede à avaliação do cumprimento desse Plano e elabora um Relatório Síntese, o qual é

enviado para a área de Auditoria Interna e Controlo de Risco do Grupo AdP e é publicado no site da AdDP. Em

2013, o Relatório concluiu que “não foram identificados indícios ou apresentadas reclamações contra qualquer

administrador ou colaborador da AdDP, relativas a atos de corrupção ou infrações conexas” Tanto o Plano

como o Relatório Síntese de 2013 encontram-se publicados no site da AdDP.

No Grupo AdP está constituída também uma Comissão de Ética que acompanha, com isenção e independência

relativamente aos órgãos sociais da sociedade, a divulgação e o cumprimento do Código de Conduta e Ética do

grupo em todas as empresas do grupo. No desempenho das suas atribuições, a Comissão de Ética e

estabeleceu canais de comunicação de irregularidades para recolher as informações que lhe sejam dirigidas a

este propósito e elabora um relatório anual, a apresentar ao Conselho de Administração do grupo AdP, sobre

as atividades desenvolvidas.

Em termos de seguros de risco, a carteira de seguros da empresa cobre um amplo conjunto de riscos, sendo o

nível geral de “security” elevado, e abrangendo: no ramo real, multirriscos comerciais e industriais, perdas de

exploração, responsabilidade civil de exploração, responsabilidade ambiental e frota automóvel; e no ramo

vida, seguro de doença e acidentes pessoais e acidentes de trabalho.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 28

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 29

6. MODELO DE GOVERNAÇÃO E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Águas do Douro e Paiva é uma sociedade de direito privado

e capitais maioritariamente públicos em que a Administração

Central, através da empresa Águas de Portugal, SGPS, S.A.,

participa com 51% do capital social, sendo os restantes 49%

distribuídos pelos Municípios Acionistas.

O modelo de governo da AdDP tem como enquadramento:

• os Estatutos da Sociedade, aprovados pelo Decreto-

Lei nº 116/95 de 29 de maio recentemente

alterados, em consequência da deliberação de

aumento de capital em assembleia geral de

acionistas de 18 de julho de 2011;

• o Regime Jurídico do setor público empresarial aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro, que revogou o Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23 de agosto e pelas Leis n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, e 55-A/2010, de 31 de dezembro;

• o Estatuto do Gestor Público (EGP), aprovado pelo Decreto-Lei nº 71/2007, de 27 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, este último retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25 de janeiro;

• o Código das Sociedades Comerciais.

Acionistas %

Águas de Portugal – AdP 51,00

Município de Amarante 2,99

Município de Arouca 0,29

Município de Baião 0,53

Município de Castelo de Paiva 0,27

Município de Cinfães 0,16

Município de Espinho 1,43

Município de Felgueiras 1,15

Município de Gondomar 4,03

Município de Lousada 0,69

Município de Maia 2,71

Município de Matosinhos 5,39

Município de Oliveira de Azeméis 1,63

Município de Ovar 0,91

Município de Paços de Ferreira 1,09

Município de Paredes 1,53

Município de Porto 13,31

Município de S. João da Madeira 0,37

Município de Santa Maria da Feira 2,33

Município de Valongo 2,75

Município de Vila Nova de Gaia 5,44

Com o atual modelo de governo societário pretende-se contribuir para a difusão das boas práticas, procurando

atingir elevados níveis de desempenho, conjuntamente com a adoção de estratégias concertadas de

sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental.

Os órgãos de administração e de fiscalização do atual modelo de governo estão ajustados à dimensão e à

complexidade da empresa, tendo em vista a necessidade de assegurar a eficácia no processo de tomada de

decisões e de garantir uma efetiva capacidade de supervisão, e incluem:

• Assembleia Geral

• Conselho de Administração

• Fiscal Único Efetivo e Suplente

Para as Assembleias Gerais são convocados todos os Acionistas. Nos termos do nº 1 do artigo 18º dos Estatutos

da Sociedade, o Conselho de Administração é composto por três ou cinco membros, sendo um Presidente e os

restantes Vogais. O Conselho de Administração é eleito, por um período de 3 anos, pela Assembleia Geral, que

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 30

designa, também, o seu Presidente de entre os Administradores eleitos. O atual Conselho de Administração é

composto por cinco membros.

Ao Conselho de Administração (CA) compete deliberar, nos termos do Código das Sociedades Comerciais, sobre

qualquer assunto da administração da sociedade, reunindo mensalmente. O Conselho de Administração

deliberou, por unanimidade, a criação de uma Comissão Executiva com vista à execução da gestão corrente da

sociedade. A Comissão Executiva (CE) executa assim as funções que lhe são determinadas pelo CA, dentro dos

parâmetros legais, e reúne com uma periodicidade quinzenal. Os Administradores Não Executivos emitem

anualmente um relatório sobre o desempenho dos Administradores Executivos.

Nos termos legais, a fiscalização da gestão da sociedade é assegurada por um Fiscal Único efetivo e por um

suplente, que são, simultaneamente, Revisores Oficiais de Contas. O Fiscal Único emite um relatório e parecer

sobre os documentos de prestação de contas anuais e certificação legal de contas, que são publicados no

Relatório e Contas da empresa.

• Prevenção de conflitos de interesse

Os membros do Conselho de Administração da AdDP têm conhecimento do regime de incompatibilidades e

impedimentos definido na Lei nº 64/93, de 26 de agosto, no Estatuto do Gestor Público e no Regime Jurídico do

Setor Público Empresarial8, em que são estabelecidas regras relativas ao exercício cumulativo de funções e à

obrigatoriedade de não intervir nas decisões que envolvam interesses próprios destes titulares. Têm ainda

conhecimento da Lei nº 4/83, de 2 de abril, na redação das Lei nº 25/95, de 18 de agosto, Lei n.º 19/2008, de

21 de abril; Lei 30/2008, de 10 de julho e Lei n.º 38/2010, de 2 de setembro, relativa ao controlo público da

riqueza.

Para esse efeito, os membros do Conselho de Administração da Águas do Douro e Paiva, S.A. cumprem com as

seguintes obrigações:

• Indicar, por escrito, à Inspeção-Geral de Finanças todas as participações e interesses patrimoniais que

detenham, direta ou indiretamente na empresa na qual irão exercer funções ou em qualquer outra,

bem como todos os cargos, funções e atividades profissionais que exerçam;

• Apresentar no Tribunal Constitucional declaração de rendimentos, património e cargos sociais;

• Depositar, na Procuradoria-Geral da República e no Tribunal Constitucional, declaração de inexistência

de incompatibilidades ou impedimentos;

• Não intervir em deliberações quando nelas tenha interesse, direta ou indiretamente;

• Cumprir as demais disposições relacionadas com esta matéria previstas no Decreto-Lei nº 71/2007, de

27 de março, na redação do Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, e no Código das Sociedades

Comerciais.

8 Decreto-Lei 133/2013, de 3 de outubro

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 31

• Remuneração

Nos termos do nº 4 do artigo 18º dos Estatutos da Sociedade, é à Assembleia Geral que compete,

especialmente, deliberar sobre as remunerações dos membros dos Órgãos Sociais, podendo, para o efeito,

designar uma Comissão de Vencimentos. Na Assembleia Geral de 10 de março de 2010 foi eleita a Comissão de

Vencimentos composta por um Presidente e dois Vogais. Esta Comissão de Vencimentos reuniu a 1 de

setembro de 2010, tendo fixado as remunerações dos Órgão Sociais nomeados para o triénio 2010/2012 e que

se mantém em funções.

De acordo com a Lei nº 12-A/2010, a partir de 1 de junho de 2010 a remuneração fixa mensal ilíquida dos

Administradores, Executivos e Não Executivos, foi reduzida a título excecional em 5%. Foram ainda aplicadas as

reduções remuneratórias nos termos do artigo 27.º da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro (OE 2013). Esta

mesma Lei determinou a não atribuição de prémios de gestão (art. 37.º).

Com efeitos a 1 de abril de 2012, as remunerações dos gestores foram fixadas nos termos do disposto no

Estatuto do Gestor Público, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de março, na redação que lhe foi

dada pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, retificado pela Declaração de Retificação n.º 2/2012, de 25

de janeiro e do disposto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2012, de 14 de fevereiro e na Resolução

do Conselho de Ministros n.º 36/2012, de 26 de março, sem prejuízo de alterações e ajustamentos que venham

a ser deliberadas pelos acionistas ou Comissão de Vencimentos, no âmbito das suas competências e no estrito

cumprimento da legislação em vigor.

• Conselho de Administração (CA)

Membros do Conselho de Administração Funções Exercidas e

Responsabilidades Atribuídas desde Outros cargos

Álvaro António

Magalhães Ferrão de

Castello-Branco

• Presidente do Conselho de

Administração

• Presidente da Comissão Executiva

• Áreas de Apoio: Comunicação e

Educação Ambiental; Apoio

Jurídico.

• Recursos Humanos

2012

• Vogal do Conselho de Administração

da AdP – Águas de Portugal

• Presidente da Assembleia Geral do

Mercado Abastecedor do Porto

• Presidente da Assembleia Geral da

Agência de Energia do Porto

José Paulo Mendonça da

Silva Carvalho

• Administrador Membro da

Comissão Executiva

• Direções: Engenharia

2004

• Administrador executivo da

SIMDOURO – Saneamento do Grande

Porto

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 32

Membros do Conselho de Administração Funções Exercidas e

Responsabilidades Atribuídas

desde Outros cargos

Sérgio Hora Lopes

• Administrador Membro da

Comissão Executiva

• Direções: Infraestruturas;

Operação; Administrativa e

Financeira

• Áreas de Apoio: Planeamento e

Controlo de Gestão; Sistema de

Responsabilidade Empresarial;

Sistemas e Tecnologias de

Informação; Laboratório.

2010

Orlando de Barros Gaspar • Administrador não executivo 1996

• Vice-Presidente do Conselho Municipal

do Ambiente da Câmara Municipal do

Porto

• Membro da Comissão de Toponímia

António Bragança

Fernandes • Administrador não executivo 2008

• Presidente da Câmara Municipal da

Maia

• Presidente da Mesa da Assembleia

Intermunicipal da Lipor

• Presidente do CA dos SMAS da Maia

• Presidente do CA da Tecmaia - Parque

da Ciência e Tecnologia da Maia

• Vice-Presidente do Conselho

Metropolitano do Porto

• Administrador não executivo da Águas

do Noroeste

• Presidente da Assembleia Geral da Santa

Casa da Misericórdia da Maia

• Presidente do Conselho de Fundadores

da Fundação do Desporto

• Membro do Comité das Regiões da

União Europeia

No Relatório e Contas da AdDP pode ser consultada informação mais detalhada sobre os membros do Conselho

de Administração, nomeadamente, o Curriculum Vitae de cada um, com indicação da formação profissional e

experiência anterior ao cargo.

Para este mandato, o Conselho de Administração assumiu os seguintes objetivos de gestão:

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 33

• Assegurar a sustentabilidade económica e financeira do Sistema Multimunicipal

• Contribuir para a prossecução das políticas públicas e objetivos nacionais do domínio do ambiente

• Desenvolver a cultura de grupo na empresa concessionária do Sistema Multimunicipal

• Estrutura Organizacional

A atual estrutura organizacional da empresa está representada pelo seguinte organograma:

LegendaConselho de

Administração

Comissão Executiva

Direção de EngenhariaDEN

Direção de OperaçãoDOP

Complexo de LeverCLE

Complexo do Vale do SousaCVS

Sistema AdutorSulSAS

Direção de Infraestruturas

DIN

ManutençãoMAN

Conservação da Rede Adutora

CRA

Direção Administrativa e

FinanceiraDAF

TesourariaTES

Recursos HumanosRHU

ContabilidadeCON

Planeamento e Controlo de GestãoPCG

Comunicação e Educação Ambiental

CEA

Sistema de Responsabilidade

EmpresarialSRE

LaboratórioLAB

Sistemas e Tecnologias de Informação

STI

Sistema AdutorNorte

SAN

Funções

Área

Direção

Secretariado da Administração

Apoio Jurídico /Secretário da Sociedade

AJU

PlaneamentoPLA

Gestão de Projetos e ObrasGPO

DespachoDES

Administrativa

AutomaçãoAUT

AprovisionamentosAPR

Organograma da AdDP

As funções das várias Direções e Áreas de Apoio são, de uma forma resumida, as seguintes:

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 34

Direções Áreas de Apoio

Direção de Engenharia (DEN) Assegurar e controlar a conceção e a execução das infraestruturas do sistema necessárias para a remodelação ou ampliação do sistema.

Planeamento e Controlo de Gestão (PCG) Controlar a atividade empresarial e gestão da informação. Coordenar e elaborar os documentos de planeamento estratégico empresarial.

Direção Administrativa e Financeira (DAF) Garantir o funcionamento global das funções financeiras e administrativas e assegurar o apoio à Administração da Empresa, em matérias de gestão económica e financeira e controlo da política de recursos humanos.

Sistema de Responsabilidade Empresarial (SRE) Assegurar o cumprimento dos procedimentos internos, realizar processo de investigação e desenvolvimento e promover a melhoria contínua dos processos operacionais da empresa assim como assegurar a implementação de sistemas da qualidade, do ambiente, da segurança e de responsabilidade social de acordo com as respetivas normas internacionais. Assegurar o controlo da qualidade do produto entregue, de acordo com os requisitos legais, do processo de distribuição, do cliente e normativos aplicáveis, bem como assegurar a implementação do Plano de Segurança da Água.

Direção de Operação (DOP) Assegurar a gestão dos processos de captação, tratamento e distribuição de água tratada ao cliente de acordo com os requisitos de qualidade e quantidade.

Comunicação e Educação Ambiental (CEA) Assegurar a coordenação e implementação da Política de Comunicação da empresa, dinamizando os fluxos de informação com os diversos públicos, contribuindo para a melhoria da Imagem da empresa e para a disseminação dos seus valores. Assegurar a Implementação do Programa de Educação Ambiental e a gestão do Centro de Educação Ambiental.

Direção de Infraestruturas (DIN) Assegurar a gestão da manutenção, automação e dos aprovisionamentos da empresa.

Sistemas e Tecnologias de Informação (STI) Definir e implementar a estratégia global de sistemas de informação, assegurando informação integrada, fidedigna e atempada a todos os níveis de decisão.

Laboratório (LAB) Assumir a gestão do Laboratório e a supervisão da realização das análises da qualidade da água.

Apoio Jurídico e Secretário da Sociedade (AJU)

Assegurar a assessoria ao Conselho de Administração e o acompanhamento jurídico à empresa.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 35

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 36

7. SISTEMA DE GESTÃO

A AdDP dispõe de um Sistema de Gestão Integrada de acordo com os seguintes referenciais:

Referencial Cumprimento dos requisitos

ISO 9001 Gestão da Qualidade Certificado desde 2003

ISO 14001 Gestão Ambiental Certificado desde 2003

OHSAS 18001 / NP 4397 Gestão da Segurança Certificado desde 2003

SA8000 Responsabilidade Social Certificado desde 2010

NP EN ISO/IEC 17025 Competência para laboratórios de ensaio Acreditado desde 2010

Para manter a conformidade deste sistema e definir eventuais áreas de melhoria, em termos de eficácia e

eficiência, a AdDP mantém um Programa Anual de Auditorias, internas e externas, por entidade independente.

Pelo menos uma vez por ano, é realizada uma revisão ao sistema de gestão, onde se analisa o desempenho dos

vários processos e se estabelecem novos objetivos e metas.

O modelo de gestão integrada da AdDP foi distinguido na edição de 2012 dos European Business Awards for the

Environment (EBAE 2012), com duas Menções Honrosas na categoria de Gestão: uma a nível nacional e outra a

nível europeu. Estes prémios visam distinguir as empresas da União Europeia que, de forma inovadora,

contribuem para o desenvolvimento sustentável, combinando, com sucesso, competitividade, inovação e um

desempenho ambiental de excelência.

No ano de 2013, a AdDP viu renovadas as certificações nas vertentes da qualidade, ambiente e segurança, e

reconhecida a manutenção da certificação em responsabilidade social e da acreditação do laboratório na

vertente da competência técnica. No caso do laboratório, este ano a acreditação foi alargada à colheita de

amostras e a mais dois parâmetros de análise.

Para 2014 está prevista a integração no Sistema de Gestão Integrada da AdDP da norma relativa a Sistemas de

Gestão de Energia e um procedimento para adoção de medidas no sentido de diminuir a exposição da AdDP ao

risco empresarial, de corrupção e infrações conexas e de segurança da informação.

7.1. VISÃO E ESTRATÉGIA

A Águas do Douro e Paiva concretiza a sua Missão de ”Conceber, construir e gerir o sistema de captação,

tratamento e adução de água em alta do Grande Porto Sul, garantindo aos Municípios aderentes o

fornecimento das quantidades necessárias de um produto de qualidade através de processos de produção

eficientes e respeitadores dos valores sociais e ambientais mais elevados.”, tendo como Visão ”ser uma

empresa de referência no sector da indústria da água e um instrumento eficaz para o desenvolvimento da

região em que se insere”.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 37

Neste contexto, a AdDP assumiu compromissos de sustentabilidade que estão patentes na sua Política

empresarial e no seu Código de Conduta9):

“A Águas do Douro e Paiva, assumindo o compromisso de contribuir ativamente para o desenvolvimento

sustentado dos serviços do abastecimento de água e para a concretização das metas estabelecidas para o

sector, coloca o seu empenho no cumprimento das obrigações e responsabilidades sociais para com os

acionistas, clientes, colaboradores, concedente, fornecedores e comunidade.

Consciente do seu papel como instrumento de desenvolvimento da região em que se insere, a empresa assume

ainda a promoção da proteção do meio ambiente e a sua valorização junto da comunidade.

Neste contexto, a AdDP aplica uma estratégia de negócio assente nos seguintes princípios:

• Satisfação do Cliente: Manter a satisfação do cliente, antecipando e correspondendo às suas

necessidades e expectativas, e estabelecer parcerias, com vista à melhoria do serviço prestado aos

consumidores;

• Motivação dos Colaboradores: Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos

Colaboradores, através da adequação de competências, sensibilização, formação e melhoria das

condições de trabalho, fomentando o seu envolvimento, responsabilidade individual e criatividade;

• Gestão Responsável dos Processos: Assegurar a otimização dos processos procurando garantir a

qualidade e segurança do produto, a continuidade do fornecimento, o uso eficiente e sustentável dos

recursos, a minimização dos impactes ambientais e riscos de segurança, bem como a prevenção da

poluição, dos acidentes graves com substâncias perigosas utilizadas, das lesões, dos ferimentos e dos

danos para a saúde dos colaboradores, ou outros que trabalhem em nome ou ao serviço da AdDP, e da

comunidade envolvente; respeitar integralmente todos os requisitos da legislação aplicável, das

normas ISO9001, NP4397/OHSAS18001, ISO14001, NP EN ISO/IEC 17025 e SA8000, e outros que a

AdDP subscreva;

• Melhoria Contínua e Inovação: Apostar na aprendizagem permanente e no aprofundamento do

conhecimento, como forma de assegurar a investigação, o desenvolvimento e a inovação

imprescindíveis à melhoria contínua do Sistema de Gestão Integrada da AdDP;

• Comunicação de Desempenho: Adotar uma postura de transparência partilhando, com as partes

interessadas, a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desempenho atingido nas

diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, social e ambiental.“

A visão, a estratégia, a missão e a política são divulgadas a todos os níveis da organização, comunicadas

externamente junto das partes interessadas e o seu cumprimento é ainda contratualizado com os fornecedores

críticos.

A AdDP implementou um modelo de gestão o qual alinha as atividades da organização em torno da estratégia,

com o objetivo de alcançar os resultados e atingir o desempenho desejado.

9 O Código de Conduta da AdDP pode ser consultado no site: www.addp.pt

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 38

Anualmente, a estratégia e os objetivos são estruturados num Plano de Atividades e Orçamento (de acordo

com o previsto no Contrato de Concessão) e num Plano de Atividades Estratégico, detalhado num Mapa da

Estratégia e em Planos Setoriais anuais. O Mapa da Estratégia e os Planos Setoriais contêm os objetivos

estratégicos de médio prazo, e, na sua elaboração, são tidos em conta a Missão, Política Empresarial e a Visão,

bem como as orientações corporativas emanadas do contrato de gestão e o estado do sector em que se insere

a empresa.

O acompanhamento da implementação dos Planos Setoriais é realizado através de relatórios de gestão e de

reuniões periódicas de controlo efetuadas entre a Administração e as várias áreas da empresa onde são

analisados os indicadores de desempenho económico, ambiental e social.

Missão , Visão e

Políticas

Plano de Atividades e Orçamento

Plano de Atividades Estratégico

Objetivos Estratégicos

Revisão do Sistema de

Gestão

Planos Setoriais

Contrato de

Concessão

Orientações do Setor

Mapa da Estratégia

Valor Cliente Processos I&D&I

Definição da Estratégia e seu desdobramento na AdDP

No quadro seguinte apresentam-se os principais objetivos que, com base na linha estratégica definida e nos

compromissos assumidos, foram estabelecidos para o ano de 2013, bem como os resultados obtidos e as

principais iniciativas implementadas.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 39

Tema Compromissos Objetivos Indicadores Metas 2013

Resultados 2013

Principais Iniciativas Pág

Comunicação e Envolvimento com as Partes Interessadas

Promover conceitos de proteção e valorização do ambiente junto da comunidade

Contribuir para o desenvolvimento da região

Nº ações e atividades de educação ambiental

≥≥≥≥ 334 353 Parcerias com escolas e outras entidades

84

Divulgar temáticas da água e promover a educação ambiental

Cumprimento do Plano de Ações de Educação Ambiental

100% 100%

Portal da Água Projeto Mil Escolas Parcerias com escolas e outras entidades Atividades de celebração dos Dias Mundial da Água e do Ambiente Divulgação das atividades do CEA junto da comunicação social

85

Antecipar e satisfazer as necessidades e expectativas dos Clientes

Garantir a satisfação do cliente

Índice de satisfação do cliente

≥ 85% 88,8% 81

Adotar postura de transparência partilhando com as partes interessadas a política empresarial, os objetivos estabelecidos e o desempenho atingido das diferentes vertentes do desenvolvimento sustentável: económico, ambiental, social.

Promover a transparência empresarial

Nível GRI do Relatório de Sustentabilidade

A+ A+ 13

Nº de visitas ao site da AdDP

≥≥≥≥ 166.125 162.328 79

Aumentar o envolvimento com as partes interessadas

Nº de participações em projetos com as partes interessadas

≥≥≥≥ 2 10

4 Grupos de Trabalho da Águas de Portugal: tratamento de água, planos de segurança da água, comunicação, gestão de ativos Comissão Técnica do LNEC: Tratamento de água para consumo humano 3 Comissões Especializadas da APDA: Qualidade da Água; Sistemas de Informação; Legislação e Economia Comissão Sectorial do IPQ: Água Programa Porto de Futuro

88; 90

Cumprir obrigações e responsabilidades sociais para com os fornecedores

Implementar Programa Pagar a Tempo e Horas

Prazo médio de pagamentos (dias)

≤≤≤≤ 35 29 54

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 40

Tema Compromissos Objetivos Indicadores Metas 2013

Resultados 2013

Principais Iniciativas Pág

Sistema de Gestão

Respeitar integralmente a legislação aplicável e os requisitos das normas que subscreve Melhorar continuamente o Sistema de Gestão Integrada

Melhorar o desempenho do SGI

Migração da documentação do SGI para plataforma Achiever.net

100% 50%

-

Cumprir as Orientações Corporativas

Desvio médio aos prazos de reporte à AdP (dias)

≤≤≤≤ 1 -2 Reporte antes da conclusão do prazo

-

Colocação em funcionamento de base de dados de controlo empresarial

100% 100% Configuração de relatórios de reporte

-

Apostar na aprendizagem permanente e no aprofundamento do conhecimento

Promover a I&D % projetos I&D concluídos com benefício

100% 100%

42

Desempenho Económico

Contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentado dos serviços de abastecimento de água e para a concretização das metas estabelecidas para o setor

Assegurar a rentabilidade contratual

Resultados por capital empregue (ROCE)

≥≥≥≥ 7,74% 8,21%

51

EBITDA/Receitas ≥≥≥≥ 66,5% 67,6% 51

Cumprir com o programa de redução de custos do SEE

Cash-cost abastecimento (€/m3)

0,19 0,19

51

Custos pessoal/EBITDA

15,61% 16,92%

54

Minimizar o prazo médio de recebimentos

Prazo médio de recebimentos (dias)

≤≤≤≤ 60 28

54

Disponibilizar o abastecimento em alta nas zonas previstas

Volume de atividade (milhões m3)

102,1 100,1

52

Cumprir com o plano de investimentos

Investimento físico (milhões euros)

1,5 0,5 Reuniões mensais de acompanhamento dos empreendimentos

18

Qualidade do Produto

Garantir a continuidade do fornecimento

Garantir a qualidade e segurança do produto

Cumprir legislação relativa à qualidade da água

Qualidade da água fornecida

100% 99,99% 48

Eficiência Energética e Emissões de

Gases de Efeito de Estufa

Prevenir a poluição e minimizar os impactes ambientais

Controlar a Eficiência Energética

Estudo de Eficiência Energética das Estações Elevatórias

100% 100% Análise diária aos principais indicadores

57

Reduzir impacto ambiental

Inclusão dos requisitos da ISO50001 (Gestão de Energia) no Sistema de Gestão

100% 50% Análise GAP da norma ISO50001

36

Uso Eficiente da Água

Garantir o uso eficiente e sustentável dos recursos

Controlar as perdas de água no sistema

Ineficiência na utilização dos recursos hídricos

≤≤≤≤ 4% 2,2% 62

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 41

Tema Compromissos Objetivos Indicadores Metas 2013

Resultados 2013

Principais Iniciativas Pág

Gestão do Capital

Humano

Promover o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, através da adequação de competências, formação e melhoria das condições de trabalho, fomentando o seu envolvimento, responsabilidade individual e criatividade

Proporcionar um ambiente de trabalho motivador

Promover o encontro entre trabalhadores

1 1 Dia da Empresa 69

Desenvolver as competências e performances individuais

Nº médio de horas de formação por colaborador

≥≥≥≥ 35 47

71

Atribuir remuneração base suficiente para atender as necessidades básicas dos colaboradores e ainda proporcionar algum rendimento suscetível de aforro

Manter salário mais baixo acima de valor mínimo para atender as necessidades básicas e proporcionar aforro

Relação entre o salário mais baixo e o salário mínimo

>1,11 1,35 68

Saúde e Segurança dos Colaboradores

Prevenir os riscos de segurança e saúde dos trabalhadores

Reduzir os riscos de Ambiente e Segurança

Nº de Acidentes com Baixa

0 2

Exercícios simulados Formação em eco-condução/condução defensiva

74 Promover ambientes de trabalho seguros e saudáveis, com condições adequadas às necessidades dos colaboradores

Formação anual de reciclagem na área de Segurança e Higiene no Trabalho

Para 2014, a AdDP definiu a seguinte estratégia e objetivos estratégicos:

Mapa da estratégia e objetivos Estratégicos para 2014

V1 Gerir adequadamente a tesouraria

PMPPMR

Visão: Empresa de referência no sector e um instrumento eficaz para o desenvolvimento regional

V2 Assegurar a rentabilidadeContratual

ROCEEBITDA/Receitas

V3 Cumprir com as diretrizes deredução de custos para o SEE

CMVMC + FSE + PESSOAL /V Negócios

Cash costCustos pessoal/EBITDA

V4 Contribuir para odesenvolvimento da região

Nº ações de EA

C1 Disponibilizar o abastecimentoem alta nas zonas previstas

N.º novos pontos de entrega construídos

C2 Garantir a satisfação do cliente

Cumprimento tempo resposta a reclamações operacionaisFalhas no abastecimento

C3 Promover a transparência empresarial

Rel. SustentabilidadeNº notícias site AdDP

I1 Promover a I&D

% proj. incorp. c/ benefíciopara a empresa

I2 Melhorar o desempenhodo SGI

Migração do SGI para o Achiever.NET

I3 Proporcionar um ambiente de trabalho motivador e melhorar

a comunicaçãoRelatórios trimestrais emitidos

Dia da empresa

I4 Desenvolver as competências e performances individuais

Plano formação

P1 Cumprir c/ plano investimentos

Investimento

P2 Cumprir comlegislação relativa à qualidade da água

Qualidade da água

P3 Reduzir o impacto ambiental da AdDP

Sistema Gestão Energia - Cumprimento das ações planeadas para 2014

P4 Cumprir os Planos Setoriais

% Cump. Plano Setoriais

PE1 PE2

PE3 PE7

PE5

PE6 PE4

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 42

Estes objetivos estratégicos serão decompostos em objetivos operacionais e ações que serão incluídos nos

Planos de Setoriais das várias Direções e Áreas de Apoio para o ano de 2014.

7.2. INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO

A aposta da AdDP na Investigação e Desenvolvimento (I&D) e na Inovação é demonstrativa da vontade de

inovar e de procurar a mudança da empresa, tendo em vista a melhoria contínua dos seus processos,

procurando dar uma contribuição ativa para o desenvolvimento sustentado dos serviços de abastecimento de

água. Esta aposta tem-se revelado de muita utilidade, sendo grande parte dos resultados obtidos pelos

projetos de I&D incorporados nas atividades da empresa. Os estudos e projetos são desenvolvidos recorrendo

à estrutura da empresa e, por vezes, a parcerias com a comunidade científica, como é o caso das Universidades

ou Laboratórios Associados.

Os temas abrangidos têm sido essencialmente dirigidos para o conhecimento da qualidade da água bruta e da

eficiência e eficácia dos processos de captação, tratamento e adução de água, bem como para a melhoria da

gestão de infraestruturas e a garantia da qualidade do produto entregue.

Da atividade de I&D, desenvolvida em 2013, destaca-se a conclusão de dois projetos dedicados ao tema de

qualidade da água. Um deles, realizado em colaboração com a Escola Superior de Biotecnologia da

Universidade Católica Portuguesa (ESB-UCP) e com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

(FEUP), incidiu sobre a diversidade bacteriológica na água, desde a origem até à torneira. O outro projeto de

I&D concluído foi realizado por colaboradores internos e teve como objetivo estudar a relação entre a

qualidade microbiológica da água na origem com parâmetros de qualidade físico-química, com as condições

meteorológicas e com o regime de atividade de bombagem.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 43

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 44

8. DESEMPENHO DA ADDP

8.1. IDENTIFICAÇÃO DOS ASPETOS MATERIAIS Para identificar as informações a serem divulgadas neste relatório, seguiu-se o Princípio da Materialidade, o

qual estipula que devem ser cobertos os aspetos materiais que refletem os impactos económicos, ambientais e

sociais significativos, ou que substantivamente influenciam a perceção e avaliação das Partes Interessadas

relativamente à organização.

Com esse objetivo, foi desenvolvido um procedimento de identificação dos aspetos materiais. Numa primeira

fase, e partindo de uma lista inicial com os 46 aspetos definida pela GRI, foi efetuada uma pré-seleção, por um

grupo de trabalho interno, que excluiu os aspetos que, quer pelo tipo de produto e serviço fornecido pela

AdDP, quer pela área geográfica em que a sua atividade se insere, não são relevantes ou não serem aplicáveis.

Este processo resultou na exclusão de 8 aspetos.

TEMAS ASPETOS Lista total da GRI (G4) Lista após pré-seleção

Económico Desempenho económico Desempenho económico Económico Presença no mercado Presença no mercado Económico Impactos económicos indiretos Impactos económicos indiretos Económico Práticas de compras Práticas de compras

Ambiental Materiais Materiais Ambiental Energia Energia Ambiental Água Água Ambiental Biodiversidade Biodiversidade Ambiental Emissões gasosas Emissões gasosas Ambiental Efluentes e resíduos Efluentes e resíduos Ambiental Produtos e serviços - Ambiental Conformidade legal Conformidade legal Ambiental Transportes - Ambiental Global Global Ambiental Avaliação ambiental de fornecedores Avaliação ambiental de fornecedores Ambiental Mecanismos para reclamações de impactos ambientais Mecanismos para reclamações de impactos ambientais

Práticas Laborais Emprego Emprego Práticas Laborais Relações laborais Relações laborais Práticas Laborais Segurança e saúde ocupacional Segurança e saúde ocupacional Práticas Laborais Formação e educação Formação e educação Práticas Laborais Diversidade e igualdade de oportunidades Diversidade e igualdade de oportunidades Práticas Laborais Igualdade de remuneração por género Igualdade de remuneração por género Práticas Laborais Avaliação de práticas laborais de fornecedores Avaliação de práticas laborais de fornecedores Práticas Laborais Mecanismos para reclamações de práticas laborais Mecanismos para reclamações de práticas laborais

Direitos humanos Compromisso com a proteção dos direitos humanos Compromisso com a proteção dos direitos humanos Direitos humanos Não-discriminação Não-discriminação Direitos humanos Liberdade de associação e negociação coletiva Liberdade de associação e negociação coletiva Direitos humanos Trabalho infantil Trabalho infantil Direitos humanos Trabalho forçado ou compulsório Trabalho forçado ou compulsório Direitos humanos Práticas de segurança - Direitos humanos Direitos indígenas - Direitos humanos Impacto da atividade nos direitos humanos Impacto da atividade nos direitos humanos Direitos humanos Avaliação de fornecedores com critérios de direitos humanos Avaliação de fornecedores com critérios de direitos humanos Direitos humanos Mecanismos para reclamações de direitos humanos Mecanismos para reclamações de direitos humanos

Sociedade Envolvimento com comunidade local Envolvimento com comunidade local Sociedade Políticas anti-corrupção Políticas anti-corrupção Sociedade Atribuição de donativos Atribuição de donativos Sociedade Comportamento anti-competitivo - Sociedade Conformidade legal Conformidade legal Sociedade Avaliação fornecedores com critérios de impactos na sociedade Avaliação fornecedores com critérios de impactos na sociedade Sociedade Mecanismos para reclamações de impactos na sociedade Mecanismos para reclamações de impactos na sociedade

Responsabilidade produto Segurança e saúde do consumidor Segurança e saúde do consumidor Responsabilidade produto Rotulagem de produto e serviço - Responsabilidade produto Comunicação de Marketing - Responsabilidade produto Privacidade do cliente - Responsabilidade produto Conformidade legal do produto Conformidade legal do produto

Pré-seleção dos aspetos a reportar

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 45

Numa segunda fase, a lista de aspetos pré-selecionada foi submetida à opinião das partes interessadas através

de um inquérito dirigido a um total de 79 entidades. Nesse inquérito, era questionado o nível de importância

de cada um dos aspetos. Em alguns casos, sentiu-se a necessidade de alterar a designação do aspeto de forma

a clarificar o tipo de informação a que correspondia.

Inquérito enviado à Partes Interessadas

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 46

O Inquérito foi respondido por 52 entidades, o que corresponde a uma taxa de resposta de 66%, o que é muito

positivo. Entre as entidades que responderam estavam representantes dos acionistas, dos clientes, dos

colaboradores, dos fornecedores, dos financiadores, de outras empresas do grupo AdP, dos media, da

comunidade local, dos consumidores, da comunidade escolar e de uma associação empresarial.

Com base nas respostas ao inquérito, os aspetos foram ordenados de acordo com o nível de importância para

as partes interessadas. Esta categorização foi depois cruzada com a relevância para a AdDP, atribuída a cada

um dos aspetos tendo em conta se este está especificado na política ou código de conduta da empresa, ou se

está diretamente relacionado com a estratégia e objetivos definidos pela AdDP.

No final deste processo, foram excluídos mais 6 aspetos que apresentaram simultaneamente nível de

importância para as partes interessadas baixo e nível de relevância para a AdDP baixo. Como resultado, foi

obtida a lista dos 32 aspetos materiais:

TEMAS ASPETOS Lista após pré-seleção Lista aspetos materiais

Económico Desempenho económico Desempenho económico Económico Presença no mercado Remuneração e contratação local Económico Impactos económicos indiretos Impactos económicos indiretos Económico Práticas de compras -

Ambiental Materiais Produtos usados no tratamento da água Ambiental Energia Energia Ambiental Água Água: consumo, perdas e reutilização Ambiental Biodiversidade - Ambiental Emissões gasosas Emissões gasosas Ambiental Efluentes e resíduos Efluentes e resíduos Ambiental Conformidade legal Conformidade legal Ambiental Global Investimentos e gastos com proteção ambiental Ambiental Avaliação ambiental de fornecedores - Ambiental Mecanismos para reclamações de impactos ambientais Mecanismos para reclamações de impactos ambientais

Práticas Laborais Emprego Emprego Práticas Laborais Relações laborais Relações laborais Práticas Laborais Segurança e saúde ocupacional Segurança e saúde ocupacional Práticas Laborais Formação e educação Formação Práticas Laborais Diversidade e igualdade de oportunidades Diversidade e igualdade de oportunidades Práticas Laborais Igualdade de remuneração por género Igualdade de remuneração por género Práticas Laborais Avaliação de práticas laborais de fornecedores Avaliação de práticas laborais de fornecedores Práticas Laborais Mecanismos para reclamações de práticas laborais Mecanismos para reclamações de práticas laborais

Direitos humanos Compromisso com a proteção dos direitos humanos Compromisso com a proteção dos direitos humanos Direitos humanos Não-discriminação Não-discriminação Direitos humanos Liberdade de associação e negociação coletiva Liberdade de associação e negociação coletiva Direitos humanos Trabalho infantil Trabalho infantil Direitos humanos Trabalho forçado ou compulsório Trabalho forçado ou compulsório Direitos humanos Impacto da atividade nos direitos humanos Impacto da atividade nos direitos humanos Direitos humanos Avaliação de fornecedores com critérios de direitos humanos Avaliação de fornecedores com critérios de direitos humanos Direitos humanos Mecanismos para reclamações de direitos humanos Mecanismos para reclamações de direitos humanos

Sociedade Envolvimento com comunidade local Envolvimento com comunidade local Sociedade Políticas anti-corrupção Políticas anti-corrupção Sociedade Atribuição de donativos - Sociedade Conformidade legal Conformidade legal Sociedade Avaliação fornecedores com critérios de impactos na sociedade - Sociedade Mecanismos para reclamações de impactos na sociedade -

Responsabilidade produto Segurança e saúde do consumidor Segurança e saúde do consumidor Responsabilidade produto Conformidade legal do produto Conformidade legal do produto

Lista dos aspetos materiais

Para cada um destes temas, os indicadores e o tipo de conteúdo a reportar foram definidos tendo em conta:

• Os indicadores de sustentabilidade da GRI;

• Os indicadores dos processos do sistema de gestão da AdDP;

• A informação solicitada e divulgada pela Entidade Reguladora do sector (ERSAR);

• A informação constante em outros relatórios de sustentabilidade de outras empresas do setor.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 47

Tendo em conta os requisitos definidos pela AdDP a todos os seus fornecedores em matéria de condições de

trabalho, comportamento ambiental e social, considera-se que, de entre a lista de aspetos materiais a reportar,

apenas as emissões gasosas deverão passar a ser alvo de acompanhamento e reporte no exterior da

organização (ver ponto 8.4).

8.2. QUALIDADE DO PRODUTO

A AdDP procura sistematicamente antecipar e satisfazer as necessidades e expetativas dos seus Clientes, com

vista a um aumento da eficácia e eficiência no serviço prestado aos consumidores. Por esse motivo, a empresa

dá grande atenção à gestão dos riscos em todas as fases do sistema (desde a origem até à torneira do

consumidor) que possam pôr em causa a qualidade do produto ou do serviço.

Desde 2006 que a AdDP mantém um Plano de Segurança da Água (PSA), que consiste numa metodologia

integrada de avaliação e gestão de riscos que engloba todas as etapas do abastecimento de água, desde a

captação até ao consumidor, e que pretende garantir sistematicamente a segurança do sistema de

abastecimento, tanto em termos de qualidade como de quantidade de água. Desde 2009 o PSA da AdDP segue

a abordagem apresentada no Manual “Water Safety Plan Manual: step-by-step risk management for drinking-

water suppliers”, uma publicação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A monitorização da qualidade da água abrange todas

as fases dos processos, desde a captação,

tratamento, reserva, adução e entrega de água aos

clientes. Relativamente à água tratada, é de referir

que o Programa de Controlo da Qualidade da Água

(PCQA) anual que programa o número de análises, os

parâmetros da qualidade da água a analisar, os

laboratórios a contratar e os locais de amostragem é

aprovado pela ERSAR que verifica o seu cumprimento

legal. No entanto, a monitorização da qualidade da

água efetuada pela AdDP vai muito para além do

estritamente exigido por lei, quer em número de

análises, quer nos parâmetros pesquisados. No ano

de 2013, realizaram-se 37.808 determinações na

água tratada nos pontos de entrega aos Clientes,

número muito acima do mínimo legal exigido (10.541

determinações10) que compõem o plano de controlo

aprovado pela ERSAR.

Análises Realizadas nos Pontos de Entrega aos Clientes

(Nº)

10 O número de determinações exigidas por lei foi calculado com base nos critérios utilizados pela ERSAR e que são ligeiramente diferentes dos da AdDP para a contabilização do número de determinações total na água tratada.

10,2 9,8 10,3 10,6 10,5

31,432,5 32,7 33,1

31,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

09 10 11 12 13

nº análises requeridas pela legislação (milhares)

nº análises realizadas (milhares)

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 48

Das análises efetuadas dentro do contexto do plano de controlo aprovado pela ERSAR, 99,99% cumpriram com

os limites estipulados na legislação; ou seja, registaram-se apenas 1 incumprimento, de acordo com os Valores

Paramétricos estabelecidos no Decreto-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto. De notar que as análises realizadas

imediatamente a seguir a se ter detetado o incumprimento, estavam em conformidade com os limites legais.

Qualidade da Água Fornecida (%)

Incumprimentos de Qualidade da Água em 2013

Registou-se um único incumprimento, no parâmetro

manganês, tendo-se verificado ser uma situação pontual,

sem que se tenha conseguido apurar as causas apesar das

ações encetadas na sua investigação.

As análises de água tratada contabilizadas nos indicadores acima descritos são realizadas em laboratórios

acreditados, cuja seleção é aprovada pela entidade reguladora, a ERSAR. As análises realizadas in situ, como é o

caso da determinação de temperatura e cloro residual, são realizadas por colaboradores da AdDP que são

técnicos de amostragem certificados.

O grau de conformidade da qualidade da água distribuída

(99,96%) é superior ao valor de referência apontado pela

ERSAR (99,00%). De referir que sempre que ocorre uma

não conformidade relacionada com a qualidade da água é

registada uma ocorrência no sistema informático de gestão

da AdDP onde a situação vai sendo acompanhada e onde

são descritas as ações de correção ou corretivas

implementadas, até se considerar a ocorrência como

encerrada. Em situações de incumprimento dos valores

paramétricos da legislação relativa à qualidade da água

para consumo humano, estão são comunicadas à ERSAR,

aos Clientes, à Autoridade de Saúde da zona abastecida e à

Águas de Portugal até ao final do dia útil seguinte.

Posteriormente, é dado conhecimento das ações corretivas

adotadas e o resultado das mesmas.

Os resultados das análises efetuadas à água bruta e à água

tratada são publicados no site da AdDP, sendo estes

últimos comunicados aos Clientes em reuniões realizadas

também com frequência trimestral. Anualmente, a AdDP

remete ainda à ERSAR todos os dados de qualidade da água

integrados no PCQA aprovado e esta entidade, por sua vez,

99,98% 99,94% 99,94% 99,96% 99,99%100,00%

>99,00%

09 10 11 12 13

Meta AdDP

Referência ERSAR

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 49

elabora um relatório anual sobre o desempenho das Entidades Gestoras em Portugal no qual o indicador de

qualidade da água para consumo humano é um de entre os muitos avaliados. No último relatório publicado,

com dados relativos a 201311, a AdDP encontrava-se entre as entidades gestoras em alta com maior

percentagem de análises em conformidade com os valores paramétricos definidos na legislação.

Qualidade da Água Fornecida das Entidades Gestoras em Alta em 2013 – Dados ERSAR (RASARP)

Em virtude da boa qualidade da água distribuída pela AdDP, a empresa foi distinguida em 2013 com o “Selo de

Qualidade Exemplar da Água para Consumo Humano”. Esta distinção, atribuída pela ERSAR (Entidade

Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos), surge este ano pela primeira vez, sendo atribuída às entidades

prestadoras de serviços de abastecimento público de água que, no último ano, tenham assegurado uma

qualidade exemplar da água para o consumo humano.

A atribuição deste prémio, juntamente com o Prémio de

Qualidade de Serviço em Águas e Resíduos no tema

“Qualidade de serviço de abastecimento público de água

prestado aos utilizadores”, atribuído também pela ERSAR

em 2008, vem destacar o relevante papel que a empresa

desempenha no abastecimento de água segura e de

qualidade a mais de 1,8 milhões de pessoas, residentes em

20 municípios.

11 RASARP - Relatório Anual do Sector de Águas e Resíduos em Portugal – Volume 4, ERSAR, 2014

100,

00%

100,

00%

100,

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99,9

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ICO

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 50

Em termos de serviço prestado refira-se que, durante o ano de 2013, ocorreram 9 avarias (roturas de

condutas), o que significa 2 avarias por cada 100 km de conduta. Salienta-se que não ocorreu qualquer falha na

continuidade do abastecimento.

Nº de Avarias por 100 km de Conduta

1,9

2,2

1,5

2,1

1,9

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 51

8.3. DESEMPENHO ECONÓMICO

No Aditamento ao Contrato de Concessão de abril de 2011 foi introduzido o conceito de desvios de

recuperação de custos e a obrigatoriedade do seu registo anual, nas contas da empresa. Uma das implicações

do registo dos desvios de recuperação de custos é que o resultado líquido da empresa será sempre igual à

remuneração acionista. Simultaneamente, foi alterada a alínea onde se fixa como referencial para a obtenção

da margem necessária à remuneração dos capitais próprios uma taxa correspondente à rentabilidade das

Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos, acrescida de 3 pontos percentuais, ao invés da taxa

correspondente à taxa base de emissão de Bilhetes do Tesouro (TBA), acrescida de 3 pontos percentuais. Por

último, foi decidido reconhecer nas contas, a partir de 2011, o direito da empresa a 50% dos ganhos de

produtividade, conforme definidos no Contrato de Concessão, como componente da remuneração acionista,

estando pois, também, incluído no resultado da empresa. Assim, a variação do resultado de um ano para o

seguinte representará as variações no capital próprio a remunerar (Capital social realizado, Reserva legal e

eventuais remunerações em dívida), as variações nas taxas de referência para remuneração dos capitais e as

eventuais apropriações de 50% dos ganhos de produtividade conseguidos no exercício. A análise da evolução

do resultado operacional deixa de ser determinante para validar o desempenho da empresa, sendo importante

analisar as rubricas referentes a Desvios de Recuperação de Custos e a forma como evoluíram no decorrer dos

exercícios.

A AdDP concluiu o seu exercício económico de 2013 com um resultado líquido positivo de 2.280.683 euros

correspondendo 2.065.758 euros a remuneração garantida e 214.925 euros a 50% dos ganhos de

produtividade obtidos no exercício. De facto, os resultados operacionais antes de desvios de recuperação de

custos foram mais do que suficientes, em 430 milhares de euros, para cobrir os resultados financeiros, suportar

os impostos sobre o rendimento e assegurar a remuneração acionista, o que leva a um desvio de recuperação

de custos positivo de cerca de 285 milhares de euros, em oposição à variação negativa ocorrida em 2012 de

cerca de 732 milhares de euros. Devemos realçar a alteração do referencial para cálculo da remuneração

acionista que variou de 10,46%, em 2012, para 9,29 % no presente ano, sendo, por si só, responsável por uma

diminuição do resultado líquido de cerca de 260 milhares de euros.

Os resultados financeiros desagravaram-se em 0,4 milhões de euros relativamente ao exercício anterior, mercê

da redução do nível de endividamento e da diminuição das taxas de juro dos financiamentos bancários. De

referir ainda que este resultado reflete já a diminuição do défice do desvio de recuperação de custos em 215

milhares de euros (valor líquido).

No que respeita à situação patrimonial e financeira da AdDP, o Ativo Líquido da AdDP atingiu o montante de

250.378 milhares de euros, evidenciando um decréscimo de 15.383 milhares de euros relativamente a 31 de

dezembro de 2012, centrado na rubrica do Imobilizado Líquido, pela via das amortizações do exercício.

Relativamente ao Capital Próprio, este diminuiu 1.498 milhares de euros, pela distribuição, em 2013, dos

resultados transitados (1.494 milhares de euros), pelo reforço das reservas legais em 120 milhares de euros e

pela variação dos Resultados do Exercício entre 2012 e 2013 (124 milhares de euros).

No ano de 2013 aliviou-se um pouco a severidade nos mercados financeiros que se tem vindo a sentir nos

últimos anos. Após a perda de 13,5 milhões de euros de linhas de financiamento bancário de curto prazo

durante 2012, no decorrer do exercício de 2013, a AdDP conseguiu aumentar o valor das suas linhas de

financiamento bancário de curto prazo em 6,5 milhões de euros. Como resultado dos efeitos atrás

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 52

enumerados, no final de 2013, a AdDP dispunha de cerca de 16 milhões de euros de linhas de financiamento

bancário de curto prazo.

O endividamento bancário diminuiu 5,9 milhões de euros (de 115,9 milhões de euros no final de 2012 para

110,0 milhões de euros no final de 2013), tendo-se esta variação centrado no endividamento bancário de

médio e longo prazo. O nível geral de endividamento bancário no final de 2013 cumpriu a meta estabelecida

em Assembleia-Geral de 18/07/2011 que definiu 120.048 milhares de euros como limite máximo do

endividamento bancário para 2013. O nível de endividamento relevado pela AdDP configura uma situação

típica do regime das concessões que contemplam a conceção e construção das infraestruturas que a integram,

prevenindo a sua regulamentação os mecanismos necessários à planificação e obtenção dos níveis de

rentabilidade tendentes a promover, ao longo dos anos que restam à concessão, o reequilíbrio económico e

financeiro das respetivas concessionárias.

Vendas Líquidas (Milhões euros)

Volume de Água Total Distribuída (Milhões m

3)

As vendas líquidas aumentaram 4,2% face a 2012, relacionado principalmente com o aumento tarifário, uma

vez que as quantidades vendidas foram inferiores às dos anos anteriores.

Volume de Água Distribuída por Município12

(milhares m3)

12 Os valores mostrados no gráfico correspondem aos dados de 2012, apresentados por ordem decrescente.

35,6 35,5 36,3 36,337,8

09 10 11 12 13

104,7 104,5 104,6100,9 100,1

2,5% -0,1% 0,0% -3,5% -0,8%

09 10 11 12 13

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4382

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2866

2679

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2266

1606

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1532

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1403

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26 36

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09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 53

Analisando o volume de água distribuída por município, verifica-se que o município com maior consumo

continua a ser o Porto, que representa cerca de 21,5% do volume total, seguindo-se os municípios de Vila Nova

de Gaia e Matosinhos. Só estes 3 municípios constituem cerca de 53% do volume total de água distribuída.

A alteração de consumo mais significativa, em termos percentuais, ocorreu no município de Baião, que

duplicou o seu consumo face ao ano anterior, com o primeiro ano integral de funcionamento do sistema de

abastecimento a este município.

O indicador valor económico gerado e distribuído13

reflete o contributo da AdDP para a geração de riqueza a

nível dos vários stakeholders envolvidos e evidenciar o perfil económico da empresa. Em 2013 verificou-se um

aumento no valor gerado pela atividade, com aumento do valor distribuído pelos acionistas e pelo pessoal,

com aumento muito ligeiro dos custos operacionais, e com redução do valor distribuído pelos agentes

económicos e pelo Estado.

Valor Económico Gerado e Distribuído (Milhões de euros)

No que concerne a custos, e à semelhança dos anos anteriores, a preocupação da gestão da AdDP foi procurar

reduzir os custos operacionais minimizando os impactos sobre a qualidade de serviço prestado e sobre os

colaboradores da empresa. Para isso, manteve em prática um plano de reduções de custos através de medidas

de contenção ou otimização de recursos, visando o cumprimento das orientações emanadas pelo governo para

o setor empresarial do estado. Como resultado, em 2013, a AdDP gastou menos 7% do que o orçamentado em

Fornecimentos e Serviços Externos.

O custo de energia em 2013 foi semelhante ao registado em 2012. Com um consumo global praticamente igual

ao do ano anterior, o aumento do tarifário que esteve em vigor nos 10 primeiros meses de 2013 foi

compensado pela significativa redução verificada nos dois últimos meses do ano, devido à entrada em vigor de

um novo contrato de fornecimento, resultado da negociação centralizada efetuada pela Águas de Portugal.

Relativamente aos gastos com pessoal, e apesar de se manterem as reduções salariais, em vigor desde 2011,

impostas aos colaboradores do Setor Empresarial do Estado, ocorreu em 2013 um aumento de 8% face ao

13 Na determinação deste indicador foram considerados os conceitos da GRI. Por Estado, entende-se Estado Português.

10,68,7

13,8

10,08,7

13,213,9

11,913,7

13,8

5,14,9

4,13,9 4,5

4,23,0

5,25,9 5,4

1,84,0

1,4 3,93,1

0,9 1,30,7 3,40,1 0,10,01 0,02

0,01

09 10 11 12 13

Comunidade (donativos)

Accionistas

Estado

Bancos

Pessoal

Custos Operacionais

Valor económico retido

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 54

valor orçamentado. Este aumento foi causado, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, pelo

pagamento do subsídio de férias aos colaboradores, valor que não estava previsto em orçamento.

Gastos com Energia Elétrica (Milhões €)

Gastos com pessoal (Milhões €)14

Em conformidade com a Resolução do Conselho de Ministros nº 34/2008 de 22 de fevereiro, com a alteração

introduzida pelo Despacho nº 9870/2009, de 13 de abril, referente ao Programa Pagar a Tempo e Horas,

verifica-se que a AdDP continua ter um prazo médio de pagamentos aos seus fornecedores inferior a 60 dias.

Pela análise ao prazo médio de recebimentos, verifica-se que a empresa é também eficaz na cobrança aos seus

clientes.

Prazo Médio de Pagamentos (dias)

15 Prazo Médio de Recebimentos (dias)

Informação adicional ou mais detalhada pode ser consultada no Relatório e Contas 201316.

14 Este indicador difere do valor apresentado como Custos com Pessoal no indicador Valor Económico Gerado e Distribuído por não incluir as capitalizações.

15 A fórmula de cálculo aplicada baseia-se no saldo de fornecedores no final de cada ano e não tem em conta os valores a médio e longo prazo. 16 Relatório e Contas 2013 da AdDP disponível em www.addp.pt. O Relatório e Contas é elaborado de acordo com os princípios contabilísticos normalmente

aceites em Portugal e obedecendo aos preceitos legais e estatutários. As contas da empresa são revistas e auditadas pelo Revisor Oficial de Contas e por

auditores externos, cujos relatórios e pareceres constam do próprio Relatório e Contas.

5,6

6,7

8,6 8,9

10 11 12 13

4,13,8 3,6

4,3

10 11 12 13

4643

53

21

29

09 10 11 12 13

4042

3431

28

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 55

A AdDP tem a sua atividade desenvolvida em regime de concessão efetivamente regulada economicamente

pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Estas atividades são desenvolvidas num

contexto definido pela legislação (Decretos-Leis n.º 379/93, de 5 de novembro e n.º 319/94, de 24 de

dezembro, na redação que lhes é dada pelo Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto) e regulamentação em

vigor, pelo disposto nos contratos de concessão de serviço público celebrados com o Estado e respetivos

anexos, bem como pelas disposições e recomendações emitidas pela ERSAR.

De acordo com o disposto nos contratos de concessão, o ciclo regulatório anual inicia-se com a apresentação

pelas Concessionárias ao Concedente e à Entidade Reguladora das propostas de orçamento e projeto tarifário

para o(s) ano(s) seguinte(s). O Decreto-Lei n.º 195/2009, de 20 de agosto, determina que os tarifários aplicados

aos utilizadores produzem efeitos a partir do início do exercício económico a que dizem respeito,

independentemente da sua data de aprovação, o que permite uma mais adequada recuperação dos encargos

de prestação dos serviços, num cenário de maior pressão sobre os meios financeiros disponíveis.

O ciclo orçamental de 2013, iniciado em setembro de 2012, estendeu-se até fevereiro de 2013, sendo que,

após a emissão do projeto de parecer pela Entidade Reguladora e o exercício de contraditório por parte da

AdDP, a tarifa foi aprovada pelo Concedente. Em setembro de 2013, iniciou-se o ciclo orçamental para 2014.

Tarifa (€/m3)

Em 2013, a tarifa praticada pela AdDP foi de 0,3773 €/m3, que continuou a ser a tarifa nacional mais baixa dos

sistemas de abastecimento de água em alta, de acordo com informação disponível no site da ERSAR.

0,249

0,2640,271 0,275

0,282

0,2960,307 0,306

0,324

0,340

0,3400,347

0,359

0,377

0,2760,289

0,2990,309

0,3000,307

0,3170,325

0,333 0,331

0,3350,347 0,350

0,353

00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13

Tarifa Real Tarifa Prevista no Contrato de Concessão (atualizada pela inflação)

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 56

Tarifas Praticadas pelas Entidades Gestoras em Alta em 2013 (€/m3) – Dados ERSAR

Neste campo, a empresa tem um impacto social relevante ao providenciar a todos os municípios o mesmo

serviço com a mesma tarifa o que, para os municípios do interior da região que abastece, significa custos

inferiores àqueles que incorreriam caso fossem abastecidos por sistemas autónomos.

8.4. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES DE GASES DE EFEITO DE

ESTUFA

A energia é um dos recursos principais utilizados pela AdDP no processo de captação, tratamento e distribuição

de água. A empresa tem vindo a inovar a este nível, através de um conjunto de intervenções que contribuiriam

para o bom desempenho e eficiência energética das instalações. A adoção de uma visão integrada do sistema

para atingir os resultados pretendidos a nível da otimização energética impulsionou a nomeação de um Gestor

de Energia e o envolvimento de diversas áreas operacionais, a monitorização permanente dos consumos de

energia, bem como a identificação de metas baseadas em padrões de consumo e a elaboração periódica de

planos com os principais investimentos e ações a implementar.

A principal fonte de energia utilizada pela AdDP é a energia elétrica. A fonte de energia suplementar são os

combustíveis fósseis. Em 2013, o consumo total de energia registou uma quebra insignificante de cerca de 0,2%

relativamente a 2012.

0,37

73

0,41

01 0,47

10

0,48

38

0,53

10 0,63

27

0,64

38

0,66

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0,67

59

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72

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24

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Águ

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EPA

L

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 57

Consumo de Eletricidade17

e Consumo Total de Energia (GJ)

Consumo de Energia por Volume de Água Distribuída (MJ/m

3)

Nos últimos anos a AdDP tem investido em melhorar a eficiência energética das suas instalações. No final de

2012 foi adjudicado um estudo de eficiência energética que englobou todas as instalações do sistema em

exploração, com especial relevância para as unidades maiores consumidoras de energia. Sobre os processos de

gestão, a auditoria realizada concluiu que as instalações possuem uma correta metodologia de gestão, com a

contínua monitorização dos parâmetros mais relevantes, análise diária aos principais indicadores e rápida

atuação em caso de desvios. Os equipamentos, e as instalações apresentam, em geral, comportamentos

dentro do expectável e evidenciam uma correta operação e manutenção.

Do estudo realizado, resultaram várias atividades sendo a mais relevante a submissão de cinco auditorias

energéticas efetuadas ao abrigo do Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de Energia – SGCIE, às cinco

instalações maiores consumidoras de energia na AdDP. Essas auditorias, legalmente obrigatórias, eram

necessárias uma vez que já tinham finalizado os planos de racionalização anteriores. As cinco auditorias

submetidas foram aprovadas pelo organismo competente passando a AdDP a usufruir do desconto no Imposto

sobre os produtos petrolíferos e energéticos (ISP) na fatura da eletricidade das cinco instalações.

Das ações de melhoria propostas no estudo destacam-se as beneficiações das 9 bombas mais antigas da

Estação Elevatória Final da ETA de Lever, das 3 bombas da Captação da Ponte da Bateira e de 5 bombas da

Estação Elevatória de Jovim, com o objetivo de melhorar a eficiência energética destas instalações. Estas ações

estão já consideradas no plano de atividades para os próximos anos.

Durante 2013 prosseguiram as intervenções com vista à melhoria da eficiência energética das bombas de

elevação de água tendo-se finalizado os trabalhos na Estação Elevatória de S. João de Ver onde se verificou

uma melhoria de 13% no indicador da ERSAR que mede a Eficiência Energética de Instalações Elevatórias

(kWh/m3/100m).

17 Os consumos de energia elétrica apresentados referem-se a Alta e Média Tensão, dado que, além dos consumos de Baixa Tensão serem apenas contabilizados em termos de custos, são negligenciáveis, uma vez que representam menos de 1% dos custos totais de eletricidade.

3582

22

3600

10

3609

47

3687

68

3681

08

363.

009

364.

865

365.

439

373.

391

372.

616

09 10 11 12 13

Consumo eletricidade (GJ)

Consumo total de energia (GJ)

3,47 3,49 3,493,70 3,72

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 58

Na gestão operacional das infraestruturas manteve-se um controlo apertado sobre o rendimento das

instalações através do sistema de informação com registo, em tempo real, das variáveis energéticas. Além

disso, desde 2007 que a AdDP adotou a prática de gerir os regimes de bombagem das principais instalações de

forma a concentrar a atividade de maior consumo energético em períodos de tarifário mais baixo, o que, para

além das evidentes vantagens económicas, reduz os impactos ambientais, nomeadamente em termos de

emissões gasosas indiretas.

O esforço que a AdDP tem vindo a realizar nos últimos anos, em prol da eficiência energética, foi destacado na

edição de julho de 2013 do jornal Água & Ambiente, através da publicação de dois artigos no dossier

“Tecnologias para a Água”.

Quanto a produção interna de energia, a AdDP iniciou, em Julho de 2010, no contexto de um contrato com a

AdP Energias S.A., a microprodução e venda de energia de origem solar. Durante o ano de 2013, a

microprodução total de energia a partir de painéis fotovoltaicos foi de 57 MWh (206 GJ), o que corresponde a

menos de 0,1% da quantidade de energia consumida. A redução de produção face ao ano anterior deve-se a,

durante grande parte do ano de 2013, 3 das 13 unidades produtoras de energia instaladas em infraestruturas

da AdDP terem estado indisponíveis para produzir energia, devido às intempéries ocorridas no mês de janeiro.

Produção de Energia Elétrica (MWh)

Nas mesmas 13 instalações onde foram instalados painéis voltaicos, e também no Edifício de Exploração,

localizado no Complexo de Lever, a empresa instalou também painéis solares para aquecimento de águas

sanitárias, o que se estima que tem permitido uma poupança de 4 MWh anuais (14 GJ).

Na antevisão de aumentar o aproveitamento de energias renováveis, e em resultado do estudo de eficiência

energética já referido anteriormente, foram identificadas 6 instalações com potencial para miniprodução e 5

instalações com potencial para microprodução, além de ter sido confirmado o potencial para miniprodução

hídrica em Pedrouços, S. João de Ver e S. Vicente de Louredo. Estes elementos foram comunicados à AdP

Energias que está a promover, para as empresas do grupo AdP, a realização de investimentos na área das

energias renováveis, em moldes semelhantes aos já estabelecidos com a AdDP para as centrais de

microprodução existentes.

20

69 67

57

10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 59

Relativamente ao consumo de energia a montante e a jusante da AdDP na cadeia de fornecimento, considera-

se que os consumos com maior relevância são:

• A montante, a energia associada aos combustíveis primários consumidos pelo principal fornecedor de

energia elétrica em 2013 (Iberdrola) na produção e transporte da eletricidade consumida pela AdDP18

;

• A jusante, a energia associada ao combustível consumido no transporte das lamas de clarificação de

água produzidas na ETA de Lever para o seu destino final19

.

Consumo de Energia na Cadeia de Fornecimento (GJ)

Relativamente às emissões gasosas resultantes da atividade da AdDP, podem separar-se em emissões diretas,

associadas ao consumo de combustível20

e às hottes do laboratório de análises de águas21

, e em emissões

indiretas, associadas à geração da eletricidade consumida22

.

Emissões Gasosas (toneladas CO2) Emissões Gasosas por Volume de Água Distribuída (kg CO2/m3)

18 Determinada a partir dos consumos de combustíveis primários reportados no Relatório de Sustentabilidade 2013 da Iberdrola 19 Estimada com base no número de viagens realizadas em 2013 20 Corresponde a uma estimativa da conversão em emissões de CO2 do consumo de combustíveis (gasolina e gasóleo) da frota automóvel, dos geradores de emergência e de outros veículos (empilhador, grua, barco) e maquinaria; a AdDP não procede à monitorização das emissões dos geradores de emergência, uma vez que, em termos legais, esse procedimento apenas é obrigatório no caso do funcionamento anual ser superior a 25 dias ou 500 horas, o que não corresponde à realidade da AdDP, de acordo com os registos de funcionamento dos geradores. 21 As emissões gasosas das hottes do laboratório não são contabilizadas. 22 As emissões gasosas associadas à energia elétrica consumida foram calculadas usando as emissões específicas (gCO2/kWh) relatadas pelo fornecedor principal de eletricidade (EDP entre 2008 e 2001; Iberdrola entre 2012 e 2013) para Portugal e para o ano correspondente.

595452

372616

93

Montante AdDP Jusante

35261

22675 22680 2089712782

352

358 332 342

333

35613

23033 2301121238

13114

09 10 11 12 13

Emissão direta CO2 (combustível)

Emissão indireta CO2 (energia elétrica)

Emissão total CO2

0,34

0,22 0,22 0,21

0,13

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 60

A grande parte da redução de emissões gasosas conseguida em 2013 deveu-se à diminuição da contribuição

das emissões indiretas, com uma redução das emissões específicas por parte do fornecedor principal de

eletricidade. Como iniciativa para tentar reduzir as emissões diretas, em 2013 foi ministrada a todos os

colaboradores da AdDP uma formação em “Eco Condução” cujo objetivo foi dar a conhecer conceitos e dicas

de condução eficiente, económica e ecológica.

8.5. USO EFICIENTE DA ÁGUA

A AdDP capta água a partir de 6 origens superficiais: rios Douro, Paiva, Ferreira, Ferro, Vizela e Ovil. A empresa

explora ainda 1 de água origem subterrânea no Carregal, Ovar. Nenhuma destas fontes de água é

significativamente afetada pela captação de água efetuada pela AdDP23

. No entanto, a captação da Ponte da

Bateira, no rio Paiva, encontra-se localizada em Sítio da Rede Natura 2000, áreas de importância comunitária

para a conservação de determinados habitats e espécies. No açude que foi construído para a captação, e

apesar de a sua construção ser anterior à definição da Rede Natura, minimizou-se o impacto nas espécies

fluviais através da instalação de uma escada de peixes que permite a sua passagem de jusante para montante.

Em 2013, o volume total captado foi cerca de 102 milhões de m3, dos quais 94% correspondem a água captada

no rio Douro. O volume total de água captada registou uma redução de apenas 1% relativamente a 2012, em

consequência da ligeira diminuição da quantidade de água vendida (ver no ponto 8.3).

Volume de Água Captada (milhares de m

3)

Distribuição da Água Captada pelas Origens

Local da captação da Ponte da Bateira (rio Paiva)

23 Segundo os critérios GRI, que usa como referência o valor de 5% do caudal médio anual da origem de água.

107.867 107.522 107.319103.467 102.473

09 10 11 12 13

94%

4%

<1% <1%

0%

1%

2013

Rio Douro

Rio Paiva

Rios Ferro e Vizela

Rio Ferreira

Rio Ovil

Carregal (subterrânea)

94%

4%

<1% <1%

0%1%

2012

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 61

A água não faturada é determinada pela diferença entre a água entrada no sistema (em 2013 foi igual ao valor

de água captada) e a água faturada aos Clientes. Esta diferença inclui o volume de perdas na rede de

distribuição e no tratamento, e ainda os consumos autorizados não faturados que, por sua vez, incluem os

volumes de descargas e os consumos próprios (como, por exemplo, a água utilizada nos sanitários, nas

cozinhas, na rega e na lavagem das infraestruturas, à exceção da Sede).

Balanço Hídrico 2013

Em 2013, a água não faturada foi 2,3% da água entrada no sistema, o que corresponde a uma redução

relativamente ao valor do ano anterior. Os níveis de água não faturada da AdDP são valores bastante baixos

quando comparados com o limite recomendado pela ERSAR para sistemas de distribuição em alta que é 5%.

Água entrada no sistema Consumo Autorizado Consumo autorizado facturado Consumo facturado medido

100.135.374 m3

Consumo facturado não medido

100.135.374 m3

0 m3

Consumo autorizado não facturado Consumo não facturado medido Água não facturada

107.705 m3

Consumo não facturado não medido

100.243.079 m3

107.705 m3

0 m3

Perdas de Água Perdas aparentes Consumo não autorizado

0 m3

Erros de medição

0 m3

0 m3

Perdas reais

950.248 m3

Fugas nas condutas de adução

1.279.311 m3

Fugas e extravasamento nos reservatórios

0 m3

Captada 102.472.638 m3

Importada 0 m3

TOTAL 102.472.638 m3

2.229.559 m3

2.229.559 m3

0 m3

2,3% 2,2%

Ineficiência na util ização

de recursos hídricos

Perdas reais nas condutas de água

bruta e no tratamento

Fugas nos ramais de l igação (a

montante do ponto de medição)

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 62

Água Não Faturada

Ineficiência na Utilização dos Recursos Hídricos

O volume de perdas na rede de distribuição e no tratamento é contabilizado pelo indicador de ineficiência na

utilização dos recursos hídricos. Este indicador difere da Água Não Faturada por não incluir o consumo

autorizado não faturado. Este indicador tem-se também mantido bastante abaixo do limite recomendado pela

ERSAR para sistemas de distribuição em alta que é 4%.

Reparação de uma rotura em adutora de grandes dimensões

3,0%2,8%

2,5% 2,5% 2,3%

5,0%

09 10 11 12 13

Referência ERSAR

2,9%2,7%

2,4% 2,4%2,2%

4,0%

09 10 11 12 13

Referência ERSAR

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 63

Para controlo da percentagem de água não faturada e de ineficiência na utilização dos recursos hídricos, a

AdDP mantém uma monitorização em contínuo dos caudais e pressões, quer nos pontos de entrega, quer em

outros caudalímetros de controlo, através do sistema de telegestão da rede de abastecimento. Este

procedimento agiliza a deteção de roturas e permite uma intervenção mais rápida. Para além disso, na ETA de

Lever, procede-se à reutilização de água por incorporação no processo de tratamento da água de

arrefecimento dos compressores de ar e do gerador de ozono. Em 2013, estima-se que foram reutilizados cerca

de 66 mil m3, o que corresponde a uma redução de 3% das perdas reais.

8.6. PRODUTOS DE TRATAMENTO

Em termos de consumo de produtos utilizados no tratamento de água, verificou-se um aumento relativamente

ao ano de 2012 que se explica pela variação da qualidade da água bruta, que sendo maioritariamente de

origem superficial, está muito dependente das condições meteorológicas de cada ano. Tendo sido o ano de

2013 muito mais chuvoso do que o anterior, a água dos rios apresentou níveis de turvação mais elevados, o

que exigiu a utilização de taxas de tratamento superiores.

Consumo de Produtos Utilizados no Tratamento de Água (g/m

3)

De entre os produtos utilizados no tratamento da água, o que é consumido em maior quantidade é o sulfato de

alumínio líquido (31% da quantidade total), utilizado na etapa de coagulação/floculação da ETA de Lever.

Em 2013, substituiu-se o sistema de doseamento de ácido clorídrico na ETA de Lever por um sistema de

doseamento de dióxido de carbono, alcançando-se vantagens operacionais, tanto do ponto de vista da

segurança como económicas. Estima-se que, com esta alteração, poderá conseguir-se uma poupança anual de

cerca de cinco mil euros, que permitirão amortizar o investimento num prazo de 6 a 7 anos.

32

36

24

19

23

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 64

8.7. GESTÃO DE RESÍDUOS

Os resíduos produzidos nas instalações da AdDP são separados seletivamente e armazenados de acordo com

procedimentos internos sendo, posteriormente, recolhidos, transportados e encaminhados para destino final

por empresas externas devidamente licenciadas para o efeito. Para assegurar a correta segregação de resíduos,

a empresa realiza sensibilizações periódicas aos seus colaboradores.

Nas instalações da AdDP com pessoal afeto, existem locais próprios de armazenamento - Parques de Resíduos -

, devidamente apetrechados conforme as características dos resíduos aí armazenados. Para simplificação do

processo de recolha por parte das entidades externas, nas restantes instalações, as equipas operacionais da

AdDP recolhem os resíduos produzidos, que transportam para um dos Parques de Resíduos existentes.

O resíduo produzido em maior quantidade corresponde a lamas de clarificação de água, as quais

corresponderam, em 2013, a 90% da quantidade total de resíduos recolhidos na empresa. Desta quantidade,

89% corresponderam a lamas produzidas na ETA de Lever.

Quantidade de Resíduos Produzidos (toneladas) Lamas de clarificação de água por local de produção

A quantidade de resíduos produzidos está, portanto, muito dependente da quantidade de lamas produzida,

que varia essencialmente com a qualidade da água de origem no período em questão e com as opções de

gestão das captações por parte da empresa (uma captação sub-aluvionar origina menor quantidade de lamas

de clarificação de água do que uma captação superficial).

Na escolha do destino final a atribuir a cada resíduo, a AdDP procura sempre favorecer as soluções de

valorização. A elevada taxa de valorização dos resíduos tem sido alcançada pela reciclagem das lamas de

clarificação de água da ETA de Lever, que são, desde 2006, incorporadas no processo de fabrico de tijolo para

construção civil. A valorização destas lamas permite alcançar normalmente taxas de valorização de cerca de

80%.

1410 1485

986 974 911

114142

25 12998

15231626

10111103

1009

09 10 11 12 13

Lamas de Clarificação de Água

Outros resíduos

Total

89%

11%

Lamas da ETA de Lever

Lamas de outras ETA

2013

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 65

Destino Final dos Resíduos (%)

Apenas uma parte muito pouco significativa dos resíduos produzidos na AdDP são produtos perigosos: 1,4% em

2013.

Como algumas boas práticas que visam a poupança de consumíveis de escritório, refira-se que a AdDP

privilegia a utilização de pilhas recarregáveis e promove a reutilização de papel e a utilização de papel

reciclado, nomeadamente nas áreas administrativas e como suporte de documentação que publica. Há ainda a

referir a existência de ferramentas informáticas que minimizam o consumo de papel: sistema de gestão

documental, sistema informático de apoio ao Sistema de Gestão Integrada, entre outras. São também

adotados perfis de poupança de tinta e papel na configuração das impressoras.

8.8. GESTÃO DO CAPITAL HUMANO

As instalações da AdDP são operadas integralmente pelos seus colaboradores, incluindo a manutenção de

primeiro nível e a realização de parte das análises da qualidade da água bruta, da água de processo e da água

entregue aos clientes.

As atividades contratadas externamente incluem: manutenção especializada; as restantes análises da

qualidade da água; serviços de projeto e construção de empreendimentos; serviços de recolha e

encaminhamento para destino final de resíduos; alguns serviços de consultoria e auditoria.

A AdDP mantém desde 2009 a certificação do sistema de gestão integrada em matéria de responsabilidade

social pela norma SA8000 e, conforme expresso na sua política empresarial, considera essencial o respeito

integral da legislação e das normas nacionais ou outras aplicáveis relativas ao direito do trabalho. No que diz

respeito às condições sociais e de trabalho, a AdDP tem um Código de Conduta que define e comunica os

requisitos da empresa, não só aos seus colaboradores, mas também aos seus fornecedores, subcontratados e

subfornecedores. Conforme expresso nesse código, a AdDP repudia qualquer forma de discriminação, de

utilização de trabalho forçado ou trabalho infantil e não aceita que, em qualquer circunstância, crianças ou

81% 82%90%

79% 80%

19% 18%10%

21% 20%

09 10 11 12 13

Eliminação

Valorização

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 66

trabalhadores jovens sejam expostos a situações que sejam perigosas, inseguras ou insalubres. A AdDP

considera ainda inaceitável qualquer interferência nos direitos dos trabalhadores a um ambiente de trabalho

seguro e saudável e de se associarem e de negociarem de forma coletiva. Em 2013, 42% dos colaboradores da

empresa encontravam-se sindicalizados.

A AdDP possui também um Código de Conduta e Ética que vincula todos os colaboradores do Grupo AdP.

Através deste Código, assumem-se como princípios estruturantes de ação: o respeito pelos direitos dos

colaboradores, a responsabilidade da defesa e proteção do meio ambiente, a transparência nas relações com o

exterior e contribuição para um desenvolvimento sustentável.

A AdDP integra o grupo de empresas subscritoras do “Código de Conduta Empresas e VIH”, elaborado no

âmbito da Plataforma Laboral contra a SIDA, assumindo-se como interlocutora privilegiada na resposta à

infeção pelo VIH no local de trabalho, nomeadamente nas vertentes da não discriminação, da prevenção e do

acesso ao tratamento.

A estabilidade do emprego é um valor na AdDP: dos 131 colaboradores em 31 de dezembro de 2013, 125 (95%)

tinham um contrato sem termo com a empresa. Uma colaboradora encontrava-se em regime de redução de

horário, por opção própria. A variação no número total de colaboradores face ao ano anterior deveu-se à saída

de 4 colaboradores24

e regresso de 1 que se encontrava com contrato suspenso25

.

Número de Colaboradores

26 Tipo de Contrato de Trabalho

A distribuição dos colaboradores da empresa pelas várias categorias funcionais era, no final de 2013:

24 Saídas: Taxa total = 3%; Por género = 2 homens (2%) e 2 mulheres (2%); Por faixa etária = 1 na faixa <30 anos (1%) e 3 na faixa 30 - 50 anos (2%). 25 Entradas: Taxa total = 1%; Por género = 1 homem (1%); Por faixa etária: 1 na faixa 30 - 50 anos (1%). 26 Nº de colaboradores à data de 31 de dezembro de 2013 (não inclui membros da Administração).

92 90 89 89 88

47 49 46 45 43

139 139 135 134 131

09 10 11 12 13

Homens

Mulheres

84

41

1

2

3

Homens Mulheres

Sem Termo

Termo Incerto

a Termo

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 67

Genéro dos Colaboradores por Categoria Funcional Faixa Etária dos Colaboradores por Categoria Funcional

Todos os colaboradores são de nacionalidade portuguesa.

A grande maioria dos colaboradores (75%) localiza-se na faixa etária entre os 30 e os 50 anos, enquanto os

Administradores se encontram na sua totalidade na faixa etária com mais de 50 anos.

A AdDP aplica uma Tabela Salarial que define os níveis de salário base a praticar. Todos os colaboradores

podem progredir nesses níveis, dependendo da avaliação de desempenho a que são submetidos anualmente.

Em 2013, e de acordo com o estipulado na Lei nº 66-B/2012 (Orçamento do Estado para 2013), a AdDP não

procedeu à progressão, promoção ou graduação em categoria de nenhum dos seus colaboradores, tal como

não atribuiu qualquer prémio de desempenho.

Proporção do Salário Base Mais Baixo

27 de Mulher

para o de Homem por Categoria Profissional Proporção da Remuneração Mensal Média

28 de Mulher

para a de Homem por Categoria Profissional

27 Salário base mais baixo praticado no ano de reporte, entre os colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género (inclui as reduções impostas pela Lei nº 55-A/2010). 28 O valor médio foi calculado dividindo a soma das remunerações mensais médias dos colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género pelo número de colaboradores de determinada categoria profissional e determinado género. Apenas foram considerados os colaboradores a 31 de dezembro.

5 58

18

5

52

03 4

27

7

2

Adm

inis

trad

or

Che

fias

que

repo

rtam

àA

dmin

istr

ação

Che

fias

inte

rméd

ias

Téc

nico

s

Adm

inis

trat

ivos

Ope

raci

ona

is

Homens Mulheres

0 0 0 1 03

0

5

10

38

10

41

53 2

62

10

Adm

inis

trad

or

Che

fias

que

repo

rtam

àA

dmin

istr

ação

Che

fias

inte

rméd

ias

Téc

nico

s

Adm

inis

trat

ivos

Ope

raci

ona

is

<30 30-50 >50

0,67

0,980,83 0,89

1,04

Che

fias

que

repo

rtam

àA

dmin

istr

ação

Che

fias

inte

rméd

ias

Téc

nico

s

Adm

inis

trat

ivos

Ope

raci

ona

is

0,60

0,910,82

1,04

0,80

Che

fias

que

repo

rtam

à A

dmin

istr

ação

Che

fias

inte

rméd

ias

Téc

nico

s

Adm

inis

trat

ivos

Ope

raci

ona

is

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 68

Proporção entre a remuneração total anual do colaborador mais bem-pago e a média de todos os restantes colaboradores

A remuneração total anual do colaborador mais bem-pago é cerca de 3 vezes superior à média das

remunerações totais anuais de todos os restantes colaboradores (sem considerar o mais bem-pago). De 2012

para 2013, esta proporção diminuiu devido a uma diminuição da remuneração do mais bem-pago em cerca de

1,2% e no aumento da remuneração média dos restantes colaboradores em 14,2%, o que resulta numa

proporção entre estas duas variações percentuais de -0,1. O aumento significativo na remuneração média de

todos os colaboradores exceto o mais bem-pago deve-se principalmente a dois fatores: os 4 colaboradores que

saíram da empresa durante o ano de 2013 pertenciam ao grupo dos 15 colaboradores com salários base mais

baixos; para além disso, durante 2012, houve 4 colaboradoras a gozar licença de maternidade (período durante

o qual não há pagamento de vencimento por parte da empresa) enquanto, durante 2013, apenas 1

colaboradora gozou dessa licença.

No início de cada ano, a AdDP determina o Basic Needs Wage (BNW) que corresponde ao salário mínimo

suficiente para atender às necessidades básicas e proporcionar algum rendimento suscetível de aforro e que,

para o ano de 2013, foi calculado como sendo 1,11 vezes o salário mínimo nacional (SMN). Os salários base

mais baixos praticados pela empresa situam-se acima deste valor.

Relação Entre Salário Base Mais Baixo e Salário Mínimo Nacional

3,2

2,7

12 13

1,631,55 1,52 1,52 1,521,46

1,38 1,35 1,35 1,35

09 10 11 12 13

Homens

Mulheres

BNW/SMN

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 69

Dando particular importância ao processo de acolhimento de novos colaboradores, a empresa estabeleceu

procedimentos que tendem a facilitar uma adequada integração na estrutura e valores da empresa. Com este

objetivo, após a contratação, é realizado um plano de acolhimento individual, onde se prevê a apresentação do

Colaborador ao seu Tutor, a integração junto dos colegas, e se prevê a entrega do descritivo de funções e do

Manual de Acolhimento. Este Manual fornece orientações sobre as políticas da empresa, regulamentos e

procedimentos internos, bem como de conduta a seguir em várias áreas. Nos seis meses seguintes, o novo

Colaborador recebe formação segundo o plano de acolhimento, de forma a fortalecer a sua integração na

empresa, e conforme as formações previstas no descritivo da função.

Com o objetivo de promover o aproveitamento dos tempos livres dos seus colaboradores e familiares, a AdDP

patrocina e apoia um clube recreativo - Clube Douro e Paiva - que organiza eventos sociais, desportivos,

culturais e festivos. O clube, com uma gestão própria, é dotado de autonomia administrativa e financeira.

Na sequência do inquérito de auscultação da satisfação dos colaboradores realizado em 2011, que identificou a

comunicação entre as diversas áreas da empresa como um dos tópicos com necessidade de melhoria, a AdDP

decidiu instituir, a partir de 2012, a realização anual do “Dia da Empresa”. Este evento, para o qual são

convidados todos os colaboradores, tem como objetivo melhorar a comunicação e o comprometimento de

todos com o mapa da estratégia, com os objetivos de gestão, assim como com os principais desafios da

empresa para o futuro.

Em 2013, o “Dia da Empresa” incluiu uma sessão de apresentações de todas as direções e áreas de apoio da

empresa, que visaram temáticas tão variadas como, por exemplo, os indicadores de desempenho da AdDP no

na anterior, o futuro dos serviços urbanos de água, o caminho da água desde a captação até à torneira, a

prevenção de acidentes e quase acidentes, o projeto de alargamento do sistema a Amarante ou as atividades

desenvolvidas no âmbito do Projeto “Mil Escolas”. O “Dia da Empresa” incluiu ainda uma sessão de team

building.

Dia da Empresa – junho 2013

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 70

Todos os colaboradores da AdDP usufruem de um seguro de vida e de um seguro de saúde, que, no caso dos

colaboradores a contrato sem termo, é extensível aos restantes membros do seu agregado familiar. Todos os

colaboradores têm ainda acesso gratuito aos campos de futebol e ténis nas infraestruturas da empresa

localizadas em Jovim, Gondomar.

Os colaboradores, e suas famílias, podem também beneficiar das condições vantajosas de tarifário e de

aquisição de telemóveis que a AdDP negociou junto do seu operador de comunicações móveis. Aos

colaboradores que celebrem o nascimento de um filho é-lhes atribuído um Cabaz de Berço. Em 2013, foram

entregues 3 Cabazes de Berço.

Na altura do Natal foi entregue a cada colaborador um cabaz de Natal e presentes para os filhos menores de 12

anos.

Os colaboradores da AdDP estão ainda abrangidos pelo programa de atribuição de bolsas de estudo para o

ensino superior do grupo Águas de Portugal. Este programa surgiu no âmbito da política de responsabilidade

social do grupo com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem dos filhos dos seus

colaboradores. Como forma de financiamento deste projeto foi afeta parte das receitas correspondentes aos

cartões de Natal enviados em 2012, o que permitiu atribuir, no ano letivo de 2013/2014, dez bolsas de estudo

no valor unitário de 1200 euros.

• Formação

Desde o início da sua atividade que a formação dos colaboradores é considerada primordial pela empresa para

o desenvolvimento pretendido das suas competências. Assim, anualmente, é realizado um Plano de Formação

que tem em consideração:

• O relatório da gestão da operacionalização do plano de formação do ano anterior (reavaliação das

ações de formação não realizadas);

• O levantamento das necessidades de formação constante dos Planos de Desenvolvimento Pessoal

(preenchidos no âmbito da avaliação de desempenho);

• Os requisitos de formação constantes do Manual de Funções;

• As exigências de formação regular a todos os colaboradores em ambiente e em saúde e segurança.

Em 2013, a empresa promoveu 54 ações de formação, externas e internas, sendo estas últimas ministradas por

colaboradores da própria empresa.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 71

Ações de Formação (Nº)

As ações de formação ministradas abrangeram temas como, por exemplo:

• Sistema de gestão de energia

• WebSIG

• Gestão de problemas

• Utilização de meios de combate a incêndios

• Eco-condução

• Excel avançado

• Colheita de amostras destinadas a análises externas

• Prevenção e controlo de Legionella nos sistemas de água

• Avaliação de eficácia das ações de formação

A AdDP continuou a apostar na formação em horário e local mais conveniente para os colaboradores através

da utilização da plataforma de ensino à distância – e-learning – para ministrar a formação regular nas áreas de

Ambiente e Segurança a todos os seus colaboradores.

Todos os 131 colaboradores da empresa receberam formação em 2013, num total de 6.110 horas de formação,

o que corresponde a uma média geral de 47 horas por colaborador.

Nº Médio de Horas de Formação por Colaborador

29

29 A média de horas de formação por colaborador foi calculada dividindo o total de horas de formação em cada ano pelo número de colaboradores da empresa a 31 de dezembro.

34 38

12 921

8765

2411

33

09 10 11 12 13

Internas

Externas

45

58

46

35

47

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 72

O número médio de horas de formação por colaborador distribuiu-se pelas categorias funcionais e por género

da seguinte forma:

Nº Médio de Horas de Formação por Categoria Funcional30

8.9. SAÚDE E SEGURANÇA DOS COLABORADORES

A AdDP tem implementado um sistema de gestão da segurança, higiene e saúde no trabalho, de acordo com a

legislação nacional e as normas OHSAS 18001 / NP 4397. Cumprindo com estes referenciais, a empresa dispõe

de processos de identificação dos perigos, avaliação dos riscos e implementação das medidas de controlo

necessárias, disponibilizando os meios destinados à prevenção e proteção, coletiva e individual, numa

demonstração de esforço e empenho no sentido de controlar os perigos a que os colaboradores estão

expostos. Ainda no sentido da prevenção, a empresa assegura que, anualmente, todos os colaboradores têm

formação de reciclagem na área de Segurança e Higiene no Trabalho.

Na área de atividade da AdDP o risco de doenças ocupacionais não é elevado, sendo que os colaboradores que

estarão mais sujeitos a esse risco são os operadores de operação e manutenção nas suas deslocações às

Estações Elevatórias, quando ficam expostos a níveis de ruído mais elevado.

30 A média de horas de formação por categoria funcional e género foi calculada considerando o número de colaboradores da empresa a 31 de dezembro e considerando as categorias funcionais a que estes pertenciam a esta data.

50

5653

34

41

6360

52

3438

Che

fias

que

repo

rtam

àA

dmin

istr

ação

Che

fias

inte

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ias

Téc

nico

s

Adm

inis

trat

ivos

Ope

raci

ona

is

Homens Mulheres

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 73

Tendo consciência de que a análise dos

acidentes é essencial para a melhoria

das condições de segurança dos

colaboradores, a empresa procede ao

registo e investigação de todos os

acidentes e quase acidentes com

ferimentos pessoais, danos materiais,

danos de propriedade, fogos e danos no

ambiente, ocorridos ou provocados por

indivíduos com vínculo à AdDP

(colaboradores, prestadores de

serviços, estagiários, trabalhadores por

conta própria, outros) no local, no

tempo de trabalho ou no itinerário,

bem como aos acidentes ocorridos ou

provocados por quaisquer outros

indivíduos desde que se verifiquem nas

instalações da AdDP.

Em 2013, foi afixado nas instalações da

AdDP um cartaz de Responsabilidade

Empresarial a lembrar o procedimento

a seguir na comunicação de acidentes e

quase acidentes, e a divulgar os

números anuais de ocorrências de

viação.

Cartaz de Responsabilidade Empresarial nº 22 – abril 2013

Em 2013 ocorreram 6 acidentes com colaboradores da AdDP dos quais 2 deram origem a baixa

médica, no total de 53 dias perdidos.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 74

Número de Acidentes de Trabalho com Baixa Número Médio de Dias Úteis Perdidos por Acidente com Baixa

Índice de Frequência e de Incidência ou Taxa de Lesões Índice de Gravidade ou Taxa de Dias Perdidos

Em termos de absentismo31

, a taxa global em 2013 foi de 3,1%, tendo sido de 2,6% para os colaboradores do

género masculino e 4,1% para os colaboradores do género feminino. A principal razão pelo aumento

significativo na taxa de absentismo dos colaboradores do género feminino relativamente ao ano anterior foi o

gozo de 2 baixas prolongadas por motivo de risco clínico de gravidez durante ao ano de 2013.

31 Taxa que relaciona o número total de horas de falta (não são considerados falta: períodos de descanso complementar e obrigatório, feriados, férias, tolerâncias de ponto, folgas, greve, licenças parentais e consultas pré-natal) com o número potencial de horas trabalháveis.

1 1

1 1

2 2

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

09 10 11 12 13

Mulheres

Homens

Total

38

51

15

2

27 27

0

10

20

30

40

50

09 10 11 12 13

Homens

Mulheres

N.º Médio Global

14

0

15

8

0

8

09 10 11 12 13

Nº Acidentes Com Baixa por 1000 Trabalhadores

Nº Acidentes Com Baixa por 1.000.000 Horas*Homem Trabalhadas

0 42

383

0

393

0 24

217

0

220

09 10 11 12 13

Nº Dias Perdidos por 1000 Trabalhadores

Nº Dias Perdidos por 1.000.000 Horas*Homem Trabalhadas

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 75

Taxa de Absentismo

32

Taxa de absentismo por género

No âmbito do Sistema de Gestão Integrada de Qualidade, Ambiente, Segurança e Responsabilidade Social, a

AdDP implementou a prática de realização regular de exercícios de verificação da capacidade de resposta a

emergências, tendo-se realizado, em 2013, 4 Exercícios de Acidente Simulado de incêndio e evacuação em

diferentes instalações da AdDP.

No sentido da promoção da prevenção e controlo de doenças laborais, e no cumprimento da legislação em

vigor, a AdDP faculta o acesso dos seus colaboradores a consultas médicas de Medicina do Trabalho,

recorrendo, para esse efeito, a serviços externos. São também realizadas visitas anuais do Médico do Trabalho

para conhecer in loco as condições de trabalho, dentro e fora das instalações da AdDP, com o objetivo de, na

vertente da saúde, analisar os riscos para os colaboradores e definir ações de melhoria das condições de

trabalho. Em 2013, a visita foi efetuada à ETA de Pousada-Gôve, em Baião, por se tratar de uma instalação

recente e ainda não visitada.

Também neste âmbito, são divulgadas, periodicamente, junto dos colaboradores, informações diversas sobre

saúde. Em 2013, foi divulgada informação sobre o que esperar de uma consulta de medicina do trabalho.

32 Os valores de absentismo de 2010, 2011 e 2012 foram alterados porque a ausência por motivo de greve estava, erradamente, a ser contabilizada como

absentismo. Uma vez que a correção introduzida foi muito pouco significativa, não representou, no entanto, alteração nos valores apresentados nos gráficos.

2,3%

1,5% 1,5% 1,4%

2,1%

3,5%

2,8% 2,8% 2,7%

3,1%

09 10 11 12 13

Outros

Licença de Casamento

Licença de Nojo

Consulta Médica

Acidente de Trabalho

Assistência Inadiável

Trabalhador Estudante/Provas

Baixa Doença

2,3%2,6% 2,6%

3,5%

2,8%

4,1%

11 12 13

Homem

Mulher

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 76

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 77

9. PARTES INTERESSADAS

9.1. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS

Para identificar as principais Partes Interessadas, a AdDP recorreu a critérios de vínculo, influência,

proximidade, dependência e representação33

. Como diferenciação das Partes Interessadas mais significativas

(marcadas a sombreado no quadro seguinte), selecionaram-se as que são referidas na Política Empresarial da

AdDP.

Entidades Relação com a AdDP

Vín

culo

Infl

nci

a

Pro

xim

idad

e

Dep

end

ênci

a

Rep

rese

nta

ção

Po

litic

a A

dD

P

Acionistas São proprietários (acionistas) da empresa, participam na governação e recebem dividendos

X X X X

Clientes Compram a água para consumo humano, distribuída em alta pela AdDP X X X X X

Colaboradores Mantêm contrato de trabalho (sem termo, a termo certo e a termo incerto) com a empresa

X X X X

Comunidade Populações abrangidas pelos impactos positivos e negativos da atividade da AdDP, associações ambientais, associações de consumidor, grupos de pressão, comunicação social, população escolar, visitantes

X X X X X

Concedente (Estado português)

Aprova a tarifa praticada, bem como os Planos de Atividades e Orçamento; aprova projetos de infraestruturas e alterações aos contratos de fornecimento; outorgou e fiscaliza o cumprimento do Contrato de Concessão e das leis e regulamentos aplicáveis

X X X

Fornecedores Prestam serviços ou fornecem materiais à empresa X X X

Consumidores Recebem água para consumo humano dos Clientes da empresa X X

Empresas do Grupo Águas de Portugal (AdP) Permitem a troca de experiências e de informação sobre as 3 vertentes em que operam: abastecimento de água, saneamento de águas residuais e tratamento de resíduos sólidos; permitem economias de escala

X X X

Enti

dad

e R

egu

lad

ora

s e

Fisc

aliz

ado

res

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

Executa, ao nível da Região Norte, as políticas nacionais de ambiente, ordenamento do território e desenvolvimento regional.

X

Autoridade de Saúde Avalia se incumprimentos da qualidade da água constituem risco para a saúde pública

X X X

Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR)

Regula e orienta os sectores da água de abastecimento público, das águas residuais urbanas e dos resíduos sólidos urbanos

X X

Agência Portuguesa do Ambiente (APA)

Propõe, desenvolve e acompanha a gestão integrada e participada das políticas de ambiente e de desenvolvimento sustentável

X X

Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT)

Promove a melhoria das condições de trabalho, através do controlo do cumprimento das normas em matéria laboral

X

Financiadores Atribuem subsídios ou empréstimos à AdDP X

Sindicatos Zelam pelos direitos dos trabalhadores X X

33 Estes critérios estão definidos na norma NP4469-1:2008 de Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social: Vínculo – as partes interessadas para com as quais a organização tem, ou poderá vir a ter no futuro, obrigações legais, financeiras ou operacionais na forma de regulamentos, contratos, políticas ou códigos de conduta (por exemplo, colaboradores, autoridades locais, sindicatos). Influência – as partes interessadas que influenciem ou possam vir a influenciar a capacidade da organização atingir os seus objetivos, independentemente das suas ações serem no sentido de facilitar ou de dificultar o seu desempenho (por exemplo, autoridades locais, acionistas, grupos de pressão). Proximidade – as partes interessadas com as quais a organização interage mais, incluindo partes interessadas internas (por exemplo, colaboradores e acionistas), as partes interessadas com relação de longa data (por exemplo, parceiros de negócio), as partes interessadas das quais a organização depende nas operações do quotidiano (por exemplo, autoridades locais, fornecedores locais, empresas de trabalho temporário) e as partes interessadas que vivem nas vizinhanças das instalações da organização (permanentes ou temporárias). Dependência – as partes interessadas que estão direta ou indiretamente dependentes das atividades e produtos de uma organização em termos económicos e financeiros (por exemplo, empregador único na localidade ou fornecedor único de bens ou serviços) ou em termos de infraestrutura regional ou local (por exemplo, escolas, hospitais) e de satisfação de necessidades básicas (por exemplo, fornecimento de medicamentos, água e eletricidade). Deve atender-se ao grau de dependência das partes interessadas, sendo de considerar as partes interessadas que mais dependem da organização (por exemplo, colaboradores e suas famílias, clientes que dependem dos produtos da organização para a sua saúde, segurança ou sobrevivência de fornecedores para quem a organização seja o cliente dominante). Representação – as partes interessadas que através de disposições legais, estatutos, costumes ou cultura podem legitimamente reclamar e representar outros indivíduos (por exemplo, representantes da comunidade local e de consumidores, associações sindicais, organização não governamentais, ‘franchisados’, etc). Estão aqui incluídos os representantes das partes interessadas sem voz (por exemplo, ambiente e gerações futuras).

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 78

9.2. COMUNICAÇÃO E ENVOLVIMENTO COM AS PARTES INTERESSADAS

Consciente da importância do diálogo com as partes interessadas, a AdDP mantém diversos mecanismos de

comunicação que vão além das obrigações legais e estatutárias em matéria de divulgação de informação, com

o objetivo de estabelecer uma relação de transparência e confiança com as partes interessadas.

Acionistas

Assembleia Geral

Assembleia Geral

Relatório e Contas

Reuniões periódicas

Reuniões periódicas

Resposta a Reclamações e Pedidos de Informação

Reclamações e Pedidos de Informação

Índice de Satisfação

Comunicação de Não-Conformidades de Qualidade da Água

Mapa de Previsão de

vendas

Resposta a Reclamações e

Pedidos de Informação

Reclamações e Pedidos de Informação

Sítio na internet (inclui dados

qualidade da água )

Resposta a Reclamações e Pedidos de Informação

Reclamações e Pedidos de Informação

Sítio na internet (ex: atividade da empresa, dados qualidade da água , informação ambiental, concursos públicos)

Visitas às instalações

Participação em congressos

Ações de Sensibilização

Comissão de Ambiente e Segurança

Cartaz de Responsabilidade Empresarial

Caixa de Sugestões

Correio electrónico

Clientes

Consumidores

ComunidadeColaboradores Fornecedores

Entidade

Reguladora

Empresas do

Grupo AdP

Concedente

Pedidos de Aprovação de Projetos de infraestruturas, Tarifas, Planos de Atividades Financeiras e Orçamentos

Aprovação de Projetos de

infraestruturas, Tarifas, Planos

de Atividades Financeiras e Orçamentos

Informação para cálculo de indicadores de

desempenho

Comunicação de Não-Conformidades

de Qualidade da Água

Publicações (Guias Técnicos e Recomendações)

Aprovação do Plano de Controlo de Qualidade da Água

Relatórios do Setor de Águas e Resíduos em Portugal

Grupos de Trabalho

Diretrizes AdP

Grupos de Trabalho

Pedidos de Informação

Resposta a Pedidos de Informação

Avaliação de Fornecedores

Reclamações a Fornecedores

Formação em Ambiente e Segurança

Leis e Regulamentos

Reclamações e Pedidos de Informação

Resultados da qualidade da

água

Representante dos trabalhadores para a

Responsabilidade Social

Registo de preocupações sociais

Análise e divulgação das sugestões

Pedidos de Informação

Resposta a Pedidos de Informação

Resultados da qualidade da

água

Resposta a Reclamações e Pedidos de Informação

Relatório de Sustentabilidade

Sindicatos

Reuniões com a

Administração

Reuniões com a Administração

Contrato de Concessão

Ações Educação Ambiental

Financiadores

Relatório e Contas

Relatório de Sustentabilidade

Relatórios de controlo da qualidade da água

Código de Conduta

Notícias nos media

Política Empresarial e Código de CondutaInquérito de Satisfação

Sítio da internet

Vias de Comunicação com as Partes Interessadas

Uma via de comunicação privilegiada constitui, sem dúvida, o site da AdDP (www.addp.pt) que contém

informação exaustiva sobre a atividade e o desempenho da empresa, nomeadamente em termos de

indicadores de desempenho, relatórios de sustentabilidade, relatórios e contas, relatórios trimestrais da

qualidade da água, dados online de pressão e consumos, informação ambiental, informação relativa a obras

em curso, entre outros.

O site da AdDP foi distinguido pela APCE (Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa), com o Grande

Prémio de Excelência em Comunicação, na categoria Website, na edição de 2007.

Visitas ao site www.addp.pt (nº em milhares)

35,4

91,8

148,3 155,1 162,3

09 10 11 12 13

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 79

O Portal da Água (www.aguaonline.net), em funcionamento desde 2008, assume-se também como um

endereço de referência destinado a um público-alvo interessado no acesso a informação rápida e útil sobre as

temáticass da Água, Ambiente e Programas de

Educação Ambiental. O Portal foi também

desenvolvido a pensar nas escolas

selecionadas no âmbito do Projeto “Mil

Escolas”, possuindo uma área inteiramente

dedicada aos professores, alunos e restante

comunidade educativa, onde é possível

acederem a toda a documentação, manuais e

demais informação, assim como marcar as

suas atividades e trabalhos a desenvolver ao

longo do ano letivo.

Os Relatórios de Sustentabilidade da AdDP,

publicados anualmente desde 2006, incluem

também um vasto leque de informação sobre

o desempenho da empresa bem como uma

detalhada descrição dos principais

acontecimentos decorridos, numa política de

transparência e confiança, não apenas perante

as partes interessadas, mas também perante o

público em geral.

Todos os Relatórios de Sustentabilidade da

AdDP estão disponíveis nos sites da AdDP

(www.addp.pt), da BCSD Portugal – Conselho

Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (www.bcsdportugal.org) e da Corporate Register

(www.corporateregister.com). Alguns destes relatórios foram distinguidos pela APCE (Associação Portuguesa

de Comunicação de Empresa) no âmbito do Grande Prémio de Excelência em Comunicação: em 2007 e 2010

com o prémio de “Melhor Relatório de Sustentabilidade”, e em 2012 com o reconhecimento de trabalho de

mérito.

Os pedidos de informação e as reclamações que a empresa recebe permitem um estabelecimento de um

diálogo mais direto com os consumidores e com a comunidade em geral, para além de estabelecerem uma

importante via de comunicação com os clientes e com outras empresas do grupo AdP.

Em 2013, foram registadas 5 reclamações de clientes, das quais apenas 1 foi relacionada com a qualidade da

água entregue.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 80

Reclamações Recebidas (Nº)

9.2.1. CLIENTES

A AdDP tem promovido, para além dos mecanismos formais de comunicação estabelecidos, uma relação de

proximidade com os Clientes que é construída com base numa cultura de cooperação permanente. Esta cultura

está patente na política empresarial e concretizou-se em várias ações como, por exemplo:

• o apoio técnico e financeiro na conceção e construção das redes de abastecimento dos Clientes;

• a resposta a pedidos de informação relacionados com o serviço de abastecimento de água;

• a promoção de reuniões periódicas para apresentação e discussão dos resultados de qualidade da

água, identificação de eventuais ações corretivas e preventivas;

• o envio de comunicação de ocorrência de não-conformidades relacionadas com a qualidade da água;

• a definição de protocolos de comunicação em cenários de risco para a segurança da água;

• a divulgação do Relatório de Sustentabilidade da AdDP e auscultação sobre o respetivo conteúdo.

A empresa procura ainda, nas obras que realiza, a coordenação com todas as entidades envolvidas incluindo,

naturalmente, os seus Clientes. Para tal definiu procedimentos que visam garantir a comunicação com os

Clientes e outras entidades em fases chave dos empreendimentos que promove.

Na sua preocupação com a redução de perdas, a AdDP colabora com os seus Clientes na redução das perdas

dos sistemas em baixa disponibilizando desde 2008, no seu site (www.addp.pt), dados dos caudais fornecidos e

das pressões por ponto de entrega de cada município, os quais são atualizados com uma frequência de 30

minutos. Esta informação permite detetar roturas na rede em baixa o que constitui um contributo importante

para o controlo de perdas nas redes municipais. Para além disso, os registos de entrega são um instrumento

útil no estudo e dimensionamento das redes em baixa e na avaliação das potencialidades de fornecimento de

água em alta.

O facto de praticamente todos os municípios Clientes serem também Acionistas reforça, naturalmente, uma

cultura e prática que se pretendem orientadas para esta Parte Interessada.

15 13

4 4 5

1522

22

12 10

09 10 11 12 13

Reclamações de Não Cliente

Reclamações de Cliente

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 81

Os requisitos do produto fornecido e do serviço prestado pela AdDP foram previamente determinados ao

abrigo do Contrato de Concessão, estabelecido entre a AdDP e o Concedente, e dos Contratos de

Fornecimento, entre a AdDP e os Clientes. No entanto, a AdDP desenvolve o esforço de compreender e

satisfazer as necessidades dos seus Clientes através da realização de inquéritos periódicos, que abrangem a

avaliação da satisfação do Cliente relativamente ao produto, ao serviço, ao preço e processo de faturação, e

também incidem na auscultação ao Cliente relativamente às suas necessidades e expetativas e à sua perceção

do desempenho da AdDP nas 3 vertentes do desenvolvimento sustentável: económica, ambiental e social. Os

resultados destes inquéritos são compilados e analisados num relatório que é apresentado à Administração.

Em 2013 procedeu-se à determinação do Índice de Satisfação do Cliente relativo ao ano de 2012, tendo-se

obtido o valor de 88,8.

Índice de Satisfação do Cliente (20 a 100 pontos) 34; 35

Como resultado das respostas obtidas, e com vista a melhorar a satisfação dos clientes da empresa e a

responder às suas necessidades e expetativas, foi definido um Plano de Ações a ser implementado em 2014.

9.2.2. COLABORADORES

A AdDP é uma empresa que apresenta uma relativa dispersão geográfica dos seus colaboradores pelo que o

correio eletrónico se tornou num meio privilegiado de difusão de informação interna utilizado por todos os

seus colaboradores. Sempre que tem necessidade de comunicar alguma informação ou novo procedimento, a

empresa envia aos colaboradores regulamentos internos, ordens de serviço ou simples comunicados através de

correio eletrónico. De realçar também que toda a entrada e saída de correspondência é alvo de registo

eletrónico, num sistema de gestão documental acessível a todos os colaboradores.

Outras formas de divulgação de informação interna são os Cartazes de Responsabilidade Empresarial e as

Ações de Sensibilização realizadas internamente.

34 O valor final é obtido pela média aritmética de todos os valores médios de cada grupo de questões que compõem a parte do inquérito relativa à satisfação do cliente, multiplicada por um fator que transforma o valor médio em pontos percentuais. 35 Os valores apresentados para 2010 e 2012 não são diretamente comparáveis com os dos anos anteriores, devido a alterações no modelo de inquérito utilizado.

88,3 82,6 85,6 85,9 88,8

03 05 07 10 12

Índice de Satisfação Cliente

Índice de Satisfação Cliente (novo modelo)

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 82

Todos os colaboradores podem fazer recomendações ao Conselho de Administração estando, para isso,

disponíveis vários mecanismos,) como por exemplo, uma Caixa de Sugestões eletrónica e um mecanismo,

informático e em papel, para auscultar as preocupações sociais dos seus colaboradores.

A empresa promove ainda a eleição, por períodos de 3 anos, de um Representante dos Trabalhadores para a

Responsabilidade Social. Pretende-se com este representante estabelecer a comunicação entre os

colaboradores com o Representante da Administração para a Responsabilidade Social, de modo a garantir que

todos os assuntos referentes ao tema sejam analisados e tratados, com base em princípios de justiça social,

assegurando a confidencialidade. Em 2013, não foi recebida nenhuma preocupação social crítica que tenha

requerido ações imediatas de mitigação.

Colaboradores AdDP

Na AdDP existe também uma Comissão de Ambiente e Segurança, que funciona como interface entre a

Administração e os colaboradores relativamente a temas de Ambiente, Segurança, Higiene e Saúde no

Trabalho. Esta Comissão integra dois representantes de todos os trabalhadores e dois representantes da

Administração (técnico superior de Segurança e Higiene do Trabalho e o médico de Saúde Ocupacional). A

Comissão de Ambiente e Segurança deve incentivar a participação de todos e contribuir através da emissão de

recomendações, para a minimização dos impactos e ocorrências ambientais, prevenção de riscos profissionais,

acidentes de trabalho e doenças profissionais, a promoção da saúde e formação dos trabalhadores e das

condições de trabalho, a melhoria da gestão ambiental e da segurança. Esta Comissão reúne com uma

frequência semestral e as atas das reuniões são distribuídas a todos os colaboradores.

Apesar destas formas de comunicação internas, no inquérito de auscultação da satisfação dos colaboradores

realizado em 2011, uma das áreas identificadas como necessitadas de melhoria foi a comunicação entre as

diversas áreas da empresa. Como resultado, a AdDP decidiu implementar a partir de 2012 o “Dia da Empresa”,

um evento realizado anualmente por colaboradores e para todos os colaboradores. Em 2013, este dia constou

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 83

de uma sessão de apresentações em que participam todas as direções e áreas de apoio da empresa e de uma

sessão de team building.

Dia da Empresa 2013

9.2.3. COMUNIDADE

Em consonância com os princípios expressos na sua missão empresarial, a AdDP mantém uma estratégia de

comunicação e envolvimento com a comunidade, na qual tem privilegiado a promoção dos conceitos de

proteção e valorização do ambiente.

O Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado no Complexo de Lever e aberto desde Junho de 2007,

assume-se como um dos principais veículos de promoção da proteção do meio ambiente e a sua valorização

junto da comunidade. Este Centro continuou a promover, em 2013, inúmeras ações tendo em vista a

sensibilização dos cidadãos para as questões ambientais e o envolvimento do público na proteção do

ambiente. Durante este último ano, a empresa recebeu nas suas instalações mais de 5200 participantes em

Ações e Atividades de Educação Ambiental. Notando que várias instituições de ensino deixavam de participar

nas atividades da empresa por imposição de reduções de custos com as deslocações, o CEA passou a apostar

também na realização de ações no exterior, junto das comunidades escolares, o que tem permitido alargar o

público abrangido.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 84

Nº de ações e atividades de educação ambiental

Pessoas abrangidas por ações e atividades de educação ambiental (nº)

Centro de Educação Ambiental

499

353

12 13

96397300

5087 4435 5247

31615

21909

1297

09 10 11 12 13

Nas instalações da empresa

No exterior

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 85

Na tentativa de diversificar o trabalho realizado no CEA, tanto no que respeita aos temas como às idades

abrangidas e aos locais onde decorrem, o ano de 2013 ficou marcado por várias atividades, todas de

participação gratuita:

• Ações e Atividades de Educação Ambiental para grupos desde os 3 anos de idade até à 3ª Idade

• Continuação do projeto “Permacultura no CEA”, através da realização de várias atividades que

pretendem sensibilizar para sistemas de escala humana ambientalmente sustentáveis, socialmente

justos e financeiramente viáveis

• Oficinas de produção de velas a partir de óleo usado

• Oficinas de produção de sabão

• Oficinas de cogumelos silvestres

• Sessões de yoga para adultos e para crianças

• Celebração do Dia Mundial da Água em colaboração com os Municípios de Oliveira de Azeméis,

Felgueiras e Paços de Ferreira, com a realização de uma série de iniciativas orientadas para o público

escolar com o objetivo de sensibilizar para as questões relacionadas com a gestão racional da água

• Celebração do Dia Mundial do Ambiente através da realização de um programa de oficinas temáticas

que teve como objetivo sensibilizar cerca de 150 alunos do Jardim de Infância e da Escola EB1 nº2 de

São Caetano, em Gondomar, para as questões relacionadas com a preservação do ambiente

• Realização de colónias de férias gratuitas para filhos de colaboradores e restante comunidade nas

férias do Carnaval, da Páscoa, do Verão e do Natal

A AdDP deu ainda continuidade ao Programa Integrado de Educação Ambiental A Água e os Nossos Rios –

Projeto “Mil Escolas”, a funcionar desde o ano letivo 2004/05, inteiramente dedicado à temática da proteção

dos recursos hídricos e dos ecossistemas ribeirinhos, e que mobilizou milhares de alunos e professores do 1º e

2º ciclos do ensino básico das instituições de educação e ensino da área de influência da empresa. No ano

letivo de 2012/13, o Projeto “Mil Escolas” contou com várias saídas de campo, verdadeiras aulas na natureza

apoiadas na observação e na ação; dinamizou palestras e ações de sensibilização junto das comunidades

educativas e locais, para a discussão de temas como a qualidade da água, os sistemas de tratamento, as formas

de otimizar a utilização do recurso água no quotidiano e a importância da diversidade biológica; e enviou

diversas notas informativas a órgãos de comunicação social de nível regional e nacional a dar conhecimento

das atividades integradas no programa educativo.

Uma prova do sucesso deste Programa foi a sua distinção, já por 3 vezes, com o prémio “Tubos de Ouro”, na

categoria “Melhores Ações de Educação Ambiental”, atribuído pela APDA – Associação Portuguesa de

Distribuição e Drenagem de Águas Residuais.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 86

Atividades de Educação Ambiental do Projeto “Mil Escolas”

Outras atividades realizadas em 2013 relacionadas com o envolvimento com a comunidade foram:

Projeto “Porto de Futuro” Este projeto, promovido pela Câmara Municipal do Porto, pretende estabelecer parcerias entre cada um dos Agrupamentos de Escolas da cidade do Porto e igual número de empresas da região Norte, e visa a melhoria do sistema educativo com base nas boas práticas decorrentes do modelo de gestão do meio empresarial. Durante 2013 a AdDP estabeleceu parceria com o Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano e o apoio cedido consistiu em proporcionar: visitas de estudo ao CEA; palestra aos professores sobre o tema sustentabilidade; realização do “Dia do Braço Direito”, no qual alunos acompanharam colaboradores da AdDP por um dia de trabalho; ministração de programas educativos da Júnior Achievement Portugal por 7 colaboradores voluntários da empresa, que expuseram sessões subordinadas aos temas “Comunidade”, Família”, “Europa e Eu” e “Economia para o Sucesso” a alunos do 1º ao 3º ciclo.

“Dia Portas Abertas” O “Dia Portas Abertas”, uma iniciativa inédita do Grupo Águas de Portugal, integrou-se na semana da comemoração do Dia Nacional da Água (1 de outubro) e dos 20 anos do Grupo, e que teve por objetivo dar a conhecer à população local a atividade e as infraestruturas das diversas empresas. A AdDP abriu as portas das Estações de Tratamento de Água de Castelo de Paiva e de Lever, bem como do Centro de Educação Ambiental, para dar a conhecer a sua atividade às populações locais.

Participação na Campanha de Recolha de Alimentos do Banco Alimentar Em dezembro de 2013, um grupo de colaboradores da AdDP participou mais uma vez na ação de voluntariado de recolha de alimentos a favor do Banco Alimentar, prática que tem mantido desde 2009. A equipa da AdDP conseguiu recolher 1501 kg de alimentos em 1 dia de campanha.

Cartões de Boas Festas revertem a favor de instituições de apoio social e combate à pobreza Pelo segundo ano consecutivo, a AdDP aderiu à iniciativa da Águas de Portugal na qual o envio de cartões de Natal através de plataforma eletrónica reverteu em partes iguais para as associações Acreditar, Aldeias de Crianças SOS e Novos Rostos… Novos Desafios, e para um fundo de Bolsas de Estudo para o Ensino Superior a atribuir aos filhos dos colaboradores do Grupo Águas de Portugal. A contribuição foi de €0,50 (cinquenta cêntimos) por cada cartão enviado.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 87

Sendo uma empresa reconhecida pela generalidade dos cidadãos da região que abastece, a AdDP é

frequentemente convidada a colaborar em ações externas através da presença em exposições, seminários,

reportagens e entrevistas, concessão de patrocínios ou celebração de protocolos. Das colaborações levadas a

cabo em 2013, destacam-se as seguintes:

• Participação nas XX Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, organizadas pela Associação

Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), através da apresentação de uma palestra sobre

Permacultura, que visa a sensibilização do público para a necessidade de alteração de

comportamentos e filosofias no que respeita ao ambiente, mais concretamente no que respeita aos

recursos hídricos, procedimentos para a eco-eficiência e princípios basilares da permacultura;

• Participação no Encontro sobre “Alterações Climáticas – Escassez de Água e Eficiências Energética e

Hídrica no Ciclo Urbano da Água”, organizado pela APDA, com uma apresentação sobre “Evolução do

modelo de gestão de energia e medidas de eficiência energética na Águas do Douro e Paiva”;

• Participação no seminário “Poluentes emergentes e seus impactos em águas e solos. Um desafio do

presente", no Instituto Superior de Engenharia do Porto, com uma apresentação com o tema “Os

poluentes emergentes nas águas do rio Douro. Qual o nível de emergência?”;

• Parceria com a ADENE – Agência para a Energia, na qual a AdDP recebeu formandos do curso de

Qualificação de Auditores de Sistemas de Gestão de Energia ISO 50001 para uma visita/auditoria de

simulação que contribuiu para testar o sistema de gestão da AdDP para a eventualidade de uma futura

submissão a certificação da Norma ISO 50001;

• Participação na festa PASSE - Programa Alimentação Saudável em Saúde Escolar, promovida pela

Câmara Municipal de Gondomar, para promover o consumo de água da torneira junto do público

escolar;

• Participação no Programa Ciência Viva no Verão da Agência Nacional para a Cultura Científica e

Tecnológica;

• Participação na “Noite Europeia dos Investigadores 2013”, realizada no Pavilhão da Água, no Porto;

• Participação no programa de televisão “Portugal em Direto” da RTP1, que transmitiu uma reportagem

acerca do Projeto Mil Escolas;

• Participação no programa de televisão “Biosfera” da RTP2, que transmitiu uma reportagem acerca do

processo de tratamento de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) de Lever;

• Participação no programa “Mais por Menos” do JN Live que transmitiu a reportagem "Saiba como

fazer uma horta na sua varanda"

• Cedência de entrevista ao JN Live sobre aspetos relacionados com o consumo de água da torneira;

• Associação à campanha de sensibilização “Movimento ECO - Portugal sem fogos depende de todos”,

participando na divulgação da campanha através dos seus canais de comunicação, com mensagens de

sensibilização relativas aos comportamentos de risco e de promoção de ações específicas de defesa da

nossa floresta;

• Celebração de Protocolo com a Academia de Formação da Lipor.

Nos últimos anos a AdDP tem ainda permitido a realização, nas suas instalações, de auditorias pedagógicas ao

seu Sistema de Gestão. Nestas auditorias os alunos do ensino superior e de pós-graduações simulam, em

ambiente profissional real, a realização de uma auditoria completa, permitindo melhorar o seu desempenho e

competências.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 88

Considerando como relevante para o seu papel no desenvolvimento da região, a empresa é associada de várias

associações nacionais, industriais e empresariais e foi membro fundador de algumas entidades.

Organização Objetivo

Ass

oci

ado

Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA)

Representar e defender os interesses dos agentes responsáveis pelos sistemas de abastecimento de água e águas residuais e de todos os demais intervenientes neste domínio.

Associação Portuguesa dos Recursos Hídricos (APRH)

Promover o tratamento multissectorial e interdisciplinar dos problemas da água, constituindo um fórum para profissionais de diversas formações e campos de atividade ligados no âmbito dos recursos hídricos.

Associação Portuguesa para Estudos de Saneamento Básico (APESB)

Apoiar o estudo, desenvolvimento e divulgação de conhecimentos nos sectores de águas, de abastecimento de água, sistemas de águas residuais e resíduos sólidos urbanos.

International Water Association (IWA) Promover a partilha do conhecimento através de uma rede de associados, peritos, reguladores, entidades gestoras, consultores e fabricantes de equipamentos, e efetuar a ligação entre a investigação e a prática, abrangendo todos as etapas do ciclo da água.

Agência de Energia do Porto Promover e colaborar, junto da Câmara Municipal do Porto, na definição, aplicação e desenvolvimento da estratégia energético-ambiental e da estratégia para a mobilidade da cidade, integrando estas estratégias no planeamento e na gestão urbana.

Instituto Água Região Norte (IAREN) Atuar na monitorização da qualidade da água através da realização de ensaios.

Associação dos Laboratórios Acreditados de Portugal (RELACRE)

Atuar na Comunidade de ensaios e laboratórios, contribuindo para o seu desenvolvimento e cada vez maior credibilização.

Mem

bro

fu

nd

ado

r

Centro para a Valorização de Resíduos (CVR)

Apoiar na investigação, análise científica e aplicação de soluções reais na área da valorização de resíduos.

ENERGAIA - Agência Municipal de Energia de Gaia

Contribuir para a sustentabilidade e competitividade dos territórios aderentes (municípios de Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Espinho, São João da Madeira e Vale de Cambra) aumentando a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Fundação Serralves Instituição cultural de âmbito europeu ao serviço da Comunidade nacional, que tem como missão sensibilizar e interessar o público para a Arte Contemporânea e o ambiente, através do museu de arte contemporânea como centro pluridisciplinar, do Parque como património Natural vocacionado para a educação e animação ambientais e de um centro de reflexão e debate sobre a sociedade contemporânea.

A empresa promove, a todo o nível da organização, a participação em grupos de trabalho temáticos nas áreas

económicas, ambiental e social. Por exemplo, ao nível da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem

de Águas (APDA): na Comissão de Legislação e Economia participam elementos do Conselho de Administração;

na Comissão Especializada de Sistemas de Informação participam elementos da área de Sistemas e Tecnologias

de Informação; e na Comissão Especializada de Qualidade da Água participam elementos da área de Sistema de

Responsabilidade Empresarial.

9.2.4. CONCEDENTE

O Estado Português, representado por Sua Excelência o Ministro do Ambiente, atribuiu à AdDP, através de

contrato outorgado em Julho de 1996, aditado em Janeiro de 1998, a concessão do Sistema Multimunicipal de

captação, tratamento e distribuição de água para consumo público da Área Sul do Grande Porto.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 89

Naquele Contrato de Concessão o Concedente reserva alguns poderes dos quais se destacam: a aprovação dos

projetos, e respetivas alterações, das infraestruturas da empresa; a autorização da celebração ou modificação

dos contratos de fornecimento com os municípios; a aprovação da tarifa, dos planos de atividades e financeiros

plurianuais e dos orçamentos anuais; a fiscalização do cumprimento do Contrato de Concessão e autoridade

para aplicação de medidas sancionatórias do eventual incumprimento do contrato. Por último, o concedente

reserva também o direito de, por motivos de interesse público, resgatar a concessão.

9.2.5. FORNECEDORES

Para garantir o integral cumprimento da legislação aplicável à compra de bens e serviços, a AdDP dispõe de

procedimentos bem definidos no seu sistema de gestão integrada. No entanto, tendo em conta o custo

envolvido e a criticidade do produto ou serviço, estes procedimentos vão para além do exigido legalmente na

promoção da transparência e da concorrência. A empresa tem optado pela definição de exigências contratuais

específicas relacionadas com a segurança e saúde no trabalho, com dos direitos humanos, e com o respeito

pelo ambiente pois o mercado em que se insere não apresenta ainda uma oferta relevante de organizações

com sistemas de gestão de acordo com as normas internacionais.

Para a AdDP os fornecedores críticos em termos de responsabilidade social são aqueles que, no final de cada

ano: contribuem para a cadeia de valor; são relevantes para o cumprimento dos requisitos legais pela AdDP

(fiscalizações, assessorias e empreitadas, gestão de resíduos, serviços de limpeza, sistemas de informação,

serviços de manutenção, segurança e vigilância, jardinagem e desmatagem, serviços de auditoria, formação,

trabalhadores independentes); e têm fornecimento continuado no tempo, pelo menos três fornecimentos nos

últimos três anos e forneceram pelo menos uma vez nos últimos dois anos.

Relativamente a estes, a AdDP para além de exigir o cumprimento do seu Código de Conduta, mantém

procedimentos para a verificação do seu cumprimento, nomeadamente nas empreitadas, através de reuniões

periódicas e de registos de controlo de segurança em obras criados pelas equipas de fiscalização.

Anualmente, a AdDP realiza auditorias a fornecedores o que constitui uma forma de envolvimento e

colaboração com estes, pois as auditorias permitem, por um lado, verificar o cumprimento dos requisitos

exigidos pela AdDP, e, por outro, definir ações que permitam melhorar o desempenho dos fornecedores

auditados. No mínimo, em cada ano, é sempre auditado um fornecedor da categoria Fiscalizações, Assessorias

e Empreitadas, um fornecedor de Serviços de Manutenção, e outro fornecedor crítico a selecionar,

rotativamente, de entre as restantes categorias.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 90

Reclamações a Fornecedores (nº)

Das 17 reclamações registadas a fornecedores, nenhuma esteve relacionada com impactos negativos

significativos das práticas laborais ou de direitos humanos.

De forma a garantir uma elevada satisfação para com os seus fornecedores, a empresa procede à avaliação

regular do seu desempenho. O procedimento de avaliação utilizado tem em conta o número de reclamações e

o número de méritos (situações em que os fornecedores vão além do contratualizado e em que acrescentam

ao seu desempenho aspetos que resultam em mais-valias para a AdDP). As áreas em que considera serem

necessárias ações de melhoria são comunicadas e, posteriormente, as ações tomadas são avaliadas quanto à

sua eficácia.

9.2.6. GRUPO AdP

A AdDP faz parte do grupo Águas de Portugal (AdP), que inclui cerca de 40 empresas que prestam serviços de

abastecimento de água, saneamento de águas residuais e tratamento e valorização de resíduos, pelo que

considera importante manter uma cultura de colaboração com as restantes empresas do grupo em que se

insere, ocorrendo frequentemente a troca de experiências e informação.

Sendo uma das empresas pioneiras a nível nacional na implementação de um Plano de Segurança da Água

(PSA), a AdDP integra o grupo de trabalho da Águas de Portugal sobre elaboração e implementação de PSA nas

empresas do grupo. A AdDP participa ainda em outros grupos de trabalho da AdP, que têm como objetivo a

partilha de conhecimento e experiência entre empresas do mesmo sector, nomeadamente nas áreas de

tratamento de água, da gestão de ativos e das tecnologias de comunicação.

Em outubro de 2013, a AdDP participou nas IV Jornadas de Engenharia do Grupo AdP com uma sessão sobre o

tema “Aplicação de Ferramentas de Simulação Estocástica na Área de Planeamento de uma Empresa de

Abastecimento de Água”, na qual se procedeu à apresentação de uma metodologia descrita num artigo técnico

da newsletter Water Asset Management International, publicada pela IWA, de análise de risco por meio da

simulação de Monte Carlo. A apresentação incluiu ainda a análise da aplicação desta metodologia na tomada

de decisão sobre a data ideal para a substituição de um grupo de bombagem da Estação Elevatória de

47

3832

2117

1

2

2

2

09 10 11 12 13

Incumprimento do código deconduta ou relativas àscondições de trabalho e sociaisIncumprimento de regrasambientais

Incumprimento de requisitosde qualidade de produtos eserviços

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 91

Milheirós de Poiares. Este trabalho foi realizado no âmbito de um estágio desenvolvido na AdDP para obtenção

do Grau de Mestre em Engenharia Civil pelo ISEP (Instituto Superior de Engenharia do Porto).

Estrutura do Grupo Águas de Portugal

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 92

10. TABELA DE INDICADORES GRI

pág ver. ext.

Declaração do Presidente do Conselho de Administração 6-7 � 105-106

Impactos sobre a sustentabilidade, riscos e oportunidades resultantes da tendência de sustentabilidade 20-26 � 105-106

Nome da organização 4 � 105-106

Principais produtos e serviços 4 � 105-106

Localização da sede da organização 16 � 105-106

Países em que opera 4 � 105-106

Tipo e natureza legal de propriedade 29 � 105-106

Mercados servidos 4 � 105-106

Dimensão da organização 10 � 105-106

Total de trabalhadores por contrato de trabalho e género; por tipo de trabalho (integral ou parcial) e

género; por contratados/subcontratados e género; região e género

66 � 105-106

Percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de negociação coletiva 66 � 105-106

Cadeia de fornecimento 19-20 � 105-106

Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório 8 � 105-106

Explicação sobre se e como o princípio de precaução é tratado pela organização 25-26 � 105-106

Cartas, princípios ou outras iniciativas externas sobre questões económicas, ambientais e sociais que a

empresa subscreva ou endosse

66 � 105-106

Principais adesões a associações e/ou organizações nacionais ou internacionais 88 � 105-106

Lista das entidades a considerar num relatório financeiro consolidado 91 � 105-106

Processo para definição do conteúdo e limites do relatório 44-46 � 105-106

Lista dos aspetos materiais identificados 46 � 105-106

Identificação dos aspetos materiais no interior da organização e seus limites 46 � 105-106

Identificação dos aspetos materiais no exterior da organização e seus limites 47 � 105-106

Efeitos de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais

reformulações

17; 75 � 105-106

Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere ao âmbito e limites 47 � 105-106

Lista das partes interessadas da organização 77 � 105-106

Base para identificação das principais partes interessadas 77 � 105-106

Formas de consulta às partes interessadas 45; 78 � 105-106

Principais questões e preocupações apontadas pelas Partes Interessados como resultado da consulta e como

a organização responde a estas questões e preocupações

46 � 105-106

Período coberto pelo relatório 13 � 105-106

Data do relatório anterior mais recente 13 � 105-106

Ciclo de emissão de relatórios 13 � 105-106

Dados para contactos em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo 14 � 105-106

Nível de aplicação, índice de conteúdo da GRI, referência ao relatório de verificação externa 13; 92-98 � 105-106

Política e procedimento relativamente à verificação externa do relatório 13; 99-100 � 105-106

Conteúdo

Estratégia e Análise

Aspetos Materiais e Limites

Perfil Organizacional

Envolvimento com as Partes Interessadas

G4-1

G4-2

G4-3

G4-4

G4-5

G4-6

G4-7

G4-8

G4-9

G4-10

G4-11

G4-12

G4-13

G4-14

G4-15

G4-16

G4-17

G4-18

G4-19

G4-20

G4-21

G4-22

G4-23

G4-24

G4-25

G4-26

G4-27

G4-28

G4-29

Perfil do Relatório

G4-30

G4-31

G4-32

G4-33

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 93

pág ver. ext.

Estrutura de governação da organização (mandato e composição do Conselho de Administração ou

Comissões com responsabilidade para tomada de decisão com impacto económico, ambiental e social)

29-30; 31-32 � 105-106

Processo de delegação de autoridade (nas áreas económica, ambiental e social) da gestão de topo em

membros executivos ou outros trabalhadores

30 � 105-106

Identificação de membros de nível executivo com responsabilidade por temas económicos, ambientais e sociais 31-32 � 105-106

Processos de consulta entre as partes interessadas e a gestão de topo da organização 29; 82 � 105-106

Composição do Conselho de Administração: executivos/não executivos; independentes; tempo de

permanência no cargo; outros cargos significativos; género; grupo social minoritário; competências nas áreas

económica, ambiental e social; representante de parte interessada

31-32 � 105-106

Indicação se Presidente do Conselho de Administração é membro executivo e suas funções 31 � 105-106

Procedimentos de seleção e nomeação dos membros do Conselho de Administração e critérios seguidos;

como diversidade, independência, competência e experiência nas áreas económica, ambiental e social, e

opinião das partes interessadas é considerada no processo

29 � 105-106

Procedimentos para a gestão de topo evitar e gerir conflitos de interesse 29; 30; 31-32 � 105-106

Envolvimento do Conselho de Administração e membros executivos no desenvolvimento, aprovação e

atualização da visão, missão, estratégia, política e metas relacionadas com os impactos económico, ambeintal e

social da organização

38 � 105-106

Medidas para desenvolver e salientar os conhecimentos globais do Conselho de Administração nas áreas

económica, ambiental e social

88 � 105-106

Procedimentos de avaliação do desempenho do Conselho de Administração no que diz respeito às áreas

económica, ambiental e social; independência e frequência da avaliação; ações tomadas em resposta à

avaliação (alterações de práticas organizacionais, mudanças de cargos)

30 � 105-106

Envolvimento do Conselho de Administração na identificação e gestão dos impactos (económico, ambiental e

social), dos riscos e das oportunidades; envolvimento na implementação de processos de diligência (?);

consulta às partes interessadas durante o processo

24 � 105-106

Envolvimento do Conselho de Administração na revisão da eficácia dos processos de gestão de risco da

organização nas áreas económica, ambiental e social

24 � 105-106

Frequência com que o Conselho de Administração revê os impactos (económico, ambiental e social), os riscos

e as oportunidades

24 � 105-106

Comissão ou função que inclui a revisão formal e aprovação do Relatório de Sustentabilidade da organização

e assegura a cobertura de todos os aspetos materiais

13 � 105-106

Processos de comunicação de preocupações críticas à gestão de topo 78; 82 � 105-106

Número e natureza de preocupações críticas comunicadas à gestão de topo e mecanismos utilizados para

responder e resolver

82 � 105-106

Política de remuneração do Conselho de Administração e membros executivos: fixa e variável, bónus e

incentivos, benefícios, pagamentos de rescisão, relação com objetivos

31 � 105-106

Processo para determinar remuneração; envolvimento de consultores independentes no processo 31 � 105-106

Integração da opinião das partes interessadas quanto à remuneração 31 � 105-106

Relação entre a remuneração total anual do indivíduo mais bem-pago e a média das remunerações totais

anuais de todos os colaboradores (exceto o mais bem-pago)

68 � 105-106

Relação entre o aumento percentual da remuneração total anual do indivíduo mais bem-pago e o aumento

percentual médio das remunerações totais anuais de todos os colaboradores (exceto o mais bem-pago)

68 � 105-106

Missão, valores e princípios, códigos de conduta e de ética, políticas internas aprovadas e implementadas:

comunicação a colaboradores, gestão de topo e parceiros; necessidade de leitura e assinatura frequente;

função executiva com responsabilidades sobre

36-37 � 105-106

Mecanismos internos e externos para obtenção de aconselhamento em comportamento legal, ético e de

integridade da organização

26 � 105-106

Mecanismos internos e externos para denúncia de comportamento ilegal ou anti-ético ou questões sobre

integridade da organização

27 � 105-106

G4-55

G4-56

G4-57

G4-58

G4-50

G4-51

G4-52

G4-53

G4-54

G4-45

G4-46

G4-47

G4-48

G4-49

G4-40

G4-41

G4-42

G4-43

G4-44

G4-35

G4-36

G4-37

G4-38

G4-39

G4-34

Governação

Conteúdo

Ética e Integridade

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 94

pág ver. ext.

G4-EC1 Valor económico direto gerado e distribuído 53 � 105-106

G4-EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para a organização devido às alterações climáticas 25; 26 � 105-106

G4-EC3 Planos de benefícios na aposentação oferecidos pela organização -

(não existem)

� 105-106

G4-EC4 Benefícios financeiros significativos recebidos pelo governo -

(não existem)

� 105-106

G4-EC5 Proporção entre o salário mais baixo por género e o salário mínimo local 68 � 105-106

G4-EC6 Percentagem de pessoal para postos de alta gerência contratados na comunidade local 67 � 105-106

G4-DMA Descrição da metodologia de levantamento dos impactos económicos indiretos; significado dos impactos num

contexto de benchmark externo e de prioridades para as partes interessadas; existência de avaliação das

necessidades da comunidade local

37; 40; 44-46; 54; 55 � 105-106

G4-EC7 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestruturas e serviços para benefício público 23 � 105-106

G4-EC8 Descrição dos impactos económicos indiretos significativos e a extensão destes 54; 56 � 105-106

Conteúdo

Des

empe

nho

eco

nóm

ico

Pres

ença

no

mer

cado

Económico

Indicadores de Desempenho

Impa

cto

s

indi

reto

s

G4-EN1 Consumo total de materiais por peso ou volume 63 � 105-106

G4-EN2 Percentagem de materiais utilizados provenientes de reciclagem -

(não existem; 0%)

� 105-106

DMA Política ou regulação energética, a nível nacional, regional ou industrial, a que a organização fica sujeita 40; 44-46; 56; 57 � 105-106

G4-EN3 Consumo de energia no interior da organização: consumo de combustíveis de fontes renováveis e não-

renováveis; consumo de eletricidade, vapor, aquecimento, arrefecimento; produção própria para consumo e

produção própria para venda; balanço total

57-58 � 105-106

G4-EN4 Consumo de energia no exterior da organização: consumos relevantes de energia em atividades a montante e

a jusante da organização, tais como a produção e transporte de produtos adquiridos, viagens, gestão de

resíduos, utilização dos produtos pelos consumidores, tratamento de fim de vida dos produtos vendidos.

59 � 105-106

G4-EN5 Intensidade de energia (consumo por unidade de atividade) 57 � 105-106

G4-EN6 Iniciativas de redução de consumo e aumento de eficiência e poupança de energia resultantes 57; 58 � 105-106

G4-EN7 Reduções nos requisitos de energia dos produtos e serviços vendidos -

(não é possível quantificar os

requisitos de energia associados

ao produto vendido pela AdDP)

� 105-106

G4-EN8 Total de água captada, por fonte 60 � 105-106

G4-EN9 Fontes de água significativamente afetadas pelas captações de água: relação entre quantidade captada e

quantidade na fonte; identificação de fontes em área protegida, com elevado grau de biodiversidade ou

elevada importância para a comunidade local

60 � 105-106

G4-EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada 63 � 105-106

Ener

gia

Águ

a

Ambiental

Mat

eria

is

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 95

pág ver. ext.

DMA Política ou regulação sobre emissões, a nível nacional, regional ou industrial, a que a organização fica sujeita 40; 44-46; 59 � 105-106

G4-EN15 Total de emissões diretas de gases com efeito de estufa (expresso em toneladas equivalentes CO2;

identificação dos gases incluídos no cálculo)

59 � 105-106

G4-EN16 Total de emissões indiretas de gases com efeito de estufa (expresso em toneladas equivalentes CO2;

identificação dos gases incluídos no cálculo)

59 � 105-106

G4-EN17 Outras emissões indiretas de gases com efeito de estufa (identificação das atividades geradoras de emissões;

quantidade em toneladas equivalentes CO2; identificação dos gases incluídos no cálculo)

-

(não quantificado por

indisponibilidade de dados; serão

tomadas medidas de forma a

responder em 2014)

� 105-106

G4-EN18 Intensidade de emissões de gases com efeito de estufa (emissões por unidade de atividade) 59 � 105-106

G4-EN19 Iniciativas para reduzir as emissões de GEE e reduções resultantes 58; 60 � 105-106

G4-EN20 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono (expresso em toneladas equivalentes CFC-11;

identificação das substâncias incluídas no cálculo)

-

(não existem; 0)

� 105-106

G4-EN21 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso; as metodologias adotadas e os fatores

de emissão usados

-

(NOx = 4 t/ano;

SO2 = 1 t/ano;

COVNM = 1 t/ano)

� 105-106

G4-EN22 Total de efluentes líquidos classificados por qualidade e por destino -

(não existem; 0)

� 105-106

G4-EN23 Quantidade total de resíduos por tipo e método de tratamento 65 � 105-106

G4-EN24 Número e volume total de derrames significativos (para cada derrame: local, volume e tipo de material) -

(não existem; 0)

� 105-106

G4-EN25 Quantidade de resíduos perigosos transportados, importados, exportados nos termos da Convenção de

Basileia, e a percentagem de resíduos transportados internacionalmente

-

(não existem; 0)

� 105-106

G4-EN26 Identidade, dimensão, estado de proteção e valor de biodiversidade das fontes de água (e respetivos

ecossistemas ou habitats) significativamente afetadas pela descarga e escoamento de água da organização

-

(não aplicável)

� 105-106

Co

nfo

rmid

ade G4-EN29 Valor monetário de multas e número de sanções não-monetárias resultantes do não cumprimento de leis e

regulamentos ambientais

-

(não existem; 0)

� 105-106

Glo

bal

G4-EN31 Total de gastos e investimentos em proteção ambiental, por tipo -

(cerca de 63 mil euros:

86% gestão resíduos;

7% seguro resp. ambiental;

6% auditorias;

3% taxas e licenças)

� 105-106

DMA Descrição da disponibilidade e acessibilidade a mecanismos de reclamação e processos de remediação dos

impactos ambientais; formação administrada nestes mecanismos e processos; partes interessadas envolvidas na

monitorização da eficácia dos mecanismos e processos.

44-46; 79 � 105-106

G4-EN34 Número de reclamações relacionadas com impactos ambientais registadas e resolvidas através de mecanismos

formais de reclamação.

-

(não existem; 0)

� 105-106

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recl

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ões

Conteúdo

Indicadores de Desempenho

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 96

pág ver. ext.

DMA Descrição das ações tomadas para determinar e lidar com situações de condições de trabalho inapropriadas,

incluindo na cadeia de fornecimento

41; 44-46; 75; 82; 89 � 105-106

G4-LA1 Número total e taxas de saídas e entradas de trabalhadores, por faixa etária, género e região 66 � 105-106

G4-LA2 Benefícios para os colaboradores a tempo integral que não são atribuídos aos colaboradores temporários ou a

tempo parcial

70 � 105-106

G4-LA3 Taxas de regresso ao trabalho após licença parental, por género -

(Taxa retorno:

Homens 100%,

Mulheres 100%;

Taxa retenção:

Homens 50%,

Mulheres 100%)

� 105-106

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o G4-LA4 Prazo mínimo de aviso prévio em caso de alterações operacionais -

(não existe)

� 105-106

DMA Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco existentes para os

colaboradores, as suas famílias ou membros da comunidade, a respeito de doenças graves

41; 44-46; 73; 75 � 105-106

G4-LA5 Percentagem de trabalhadores representados em comissões sobre segurança e saúde ocupacional 82 � 105-106

G4-LA6 Taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e número de óbitos relacionados com o

trabalho, por região e por género

73-75 � 105-106

G4-LA7 Trabalhadores com elevada incidência ou elevado risco de doenças ocupacionais 73 � 105-106

G4-LA8 Items de segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos -

(não existem)

� 105-106

G4-LA9 Média de horas de formação anual por trabalhador, por género e por categoria profissional 72 � 105-106

G4-LA10 Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que suportem a continuidade de

empregabilidade dos colaboradores e para gerir fim de carreira

70-72 � 105-106

G4-LA11 Percentagem de colaboradores que recebem avaliação periódica de desempenho e de progressão de carreira,

por género e por categoria profissional

67 � 105-106

Div

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opo

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idad

e

G4-LA12 Caraterização dos trabalhadores (incluindo Conselho de Administração) por género, faixa etária, minorias e

outros indicadores de diversidade, discriminados por categoria profissional

67 � 105-106

DMA Ambiente legal e socio-económico que providencia ou dificulta igualdade de oportunidades e remuneração

entre géneros

41; 44-46; 68 � 105-106

G4-LA13 Proporção dos salários base e da remuneração das mulheres para os homens, por categoria profissional 68 � 105-106

DMA Procedimentos de identificação e priorização dos fornecedores para avaliação dos impactos nas práticas

laborais. Práticas de avaliação e auditoria a fornecedores e seus produtos/serviços utilizando critérios laborais.

41; 44-46; 89 � 105-106

G4-LA14 Percentagem de novos fornecedores avaliados com critérios de práticas laborais 89 � 105-106

G4-LA15 Impactos negativos significativos, atuais ou potenciais, das práticas laborais dos fornecedores e ações tomadas 90 � 105-106

DMA Descrição da disponibilidade e acessibilidade a mecanismos de reclamação e processos de remediação dos

impactos nas práticas laborais; formação administrada nestes mecanismos e processos; partes interessadas

envolvidas na monitorização da eficácia dos mecanismos e processos.

41; 44-46; 79 � 105-106

G4-LA16 Número de reclamações relacionadas com práticas laborais registadas e resolvidas através de mecanismos

formais de reclamação.

-

(não existem; 0)

� 105-106

Conteúdo

Empr

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Form

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Social - Práticas Laborais e Condições de Trabalho

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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 97

pág ver. ext.

DMA Estratégias para extender políticas e procedimentos a terceiros, tal como joint ventures ou subsidiários;

descrição de critérios ou cláusulas contratuais que incluam direitos humanos

39; 44-46; 89 � 105-106

G4-HR1 Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas sobre os

direitos humanos ou que foram submetidos a uma análise sobre direitos humanos

89 � 105-106

G4-HR2 Total de horas de formação para os colaboradores em políticas e práticas relacionadas com os direitos

humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de colaboradores que recebeu formação

-

(não existem; 0)

� 105-106

Não

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crim

inaç

ão

G4-HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas -

(não existem; 0)

� 105-106

DMA Política ou procedimentos que poderão afetar a decisão dos colaboradores de aderirem a sindicato ou a

negociação coletiva

44-46; 66 � 105-106

G4-HR4 Operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado que poderão ser colocados em risco os direitos

de liberdade de associação e negociação colectiva, e medidas tomadas para suportar esse risco

21 � 105-106

Tra

balh

o

infa

ntil G4-HR5 Operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado o risco de recurso ao trabalho infantil, e

medidas tomadas para contribuir para a eliminação de trabalho infantil

21 � 105-106

Tra

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G4-HR6 Operações e fornecedores relevantes nos quais foi identificado o risco de recurso ao trabalho forçado ou

compulsório, e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de trabalho forçado ou compulsório

21 � 105-106

Ava

liaçã

o

G4-HR9 Número total e percentagem de operações com avaliação dos impactos em direitos humanos 65 � 105-106

DMA Sistema de seleção de forrnecedores com base em critérios de direitos humanos; Procedimentos de

identificação e priorização dos fornecedores para avaliação dos impactos em direitos humanos. Práticas de

avaliação e auditoria a fornecedores e seus produtos/serviços utilizando critérios de direitos humanos.

44-46; 89 � 105-106

G4-HR10 Percentagem de novos fornecedores avaliados com critérios de direitos humanos 89 � 105-106

G4-HR11 Impactos negativos significativos, atuais ou potenciais, nas práticas de direitos humanos dos fornecedores e

ações tomadas

90 � 105-106

Mec

anis

mo

s de

recl

amaç

ões

G4-HR12 Número de reclamações relacionadas com impactos nos direitos humanos registadas e resolvidas através de

mecanismos formais de reclamação.

-

(não existem; 0)

� 105-106

Social - Direitos Humanos

Libe

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ação

e

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Conteúdo

Indicadores de Desempenho

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 98

pág ver. ext.

DMA Declarações sobre direitos das comunidades locais; Envolvimento com as comunidades locais; Autoridade de

comissões ou outros corpos representativos dos trabalhadores para lidar com os impactos nas comunidades

locais

39; 44-46; 83; 86 � 105-106

G4-SO1 Percentagem de operações com mecanismos implementados para envolvimento, avaliação de impacto e

programas de desenvolvimento com as comunidades locais

20-21; 83-86 � 105-106

G4-SO2 Operações com impacto negativo ou potencialmente negativo nas comunidades locais 20 � 105-106

DMA Procedimentos de avaliação de risco de corrupção; Mecanismos de identificação e gestão de conflitos de

interesse de colaboradores ou outras pessoas relacionadas com a atividade da organização; Mecanismos para

assegurar que donativos não são formas de suborno; formação em anti-corrupção da gestão de topo e

restantes colaboradores e outros parceiros

37; 44-46; 27 � 105-106

G4-SO3 Percentagem e número total de unidades de negócio submetidas a avaliação de riscos relacionados com

corrupção e os riscos significativos identificados

27 � 105-106

G4-SO4 Número total e percentagem de colaboradores e parceiros a quem foram comunicadas as políticas e

procedimentos anti-corrupção e número total e percentagem de colaboradores que receberam formação

nessa área, por categoria profissional

27 � 105-106

G4-SO5 Número e tipo de incidentes de corrupção confirmados e ações tomadas 27 � 105-106

Co

nfo

rmid

ade G4-SO8 Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias por não cumprimento de

leis e regulamentos

-

(não existem; 0)

� 105-106

DMA Fases do ciclo de vida dos produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados tendo

em vista a melhoria

40; 44-46; 47 � 105-106

G4-PR1 Percentagem de produtos e serviços submetidos a avalição dos impactos na saúde e segurança tendo em vista

a melhoria

47 � 105-106

G4-PR2 Número total de ocorrências de não conformidade com a legislação e com os códigos voluntários relativos aos

impactos causados por produtos e serviços na saúde e na segurança durante o ciclo de vida, por tipo de

resultado

48 � 105-106

Co

nfo

rmid

ade G4-PR9 Valor monetário de multas significativas por não cumprimento de leis e regulamentos relativos ao

fornecimento e uso de produtos e serviços

-

(não existem; 0)

� 105-106

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Social - Responsabilidade pelo Produto

Co

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Social - Sociedade

Conteúdo

Indicadores de Desempenho

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 99

11. QUESTIONÁRIO DE OPINIÃO SOBRE O RELATÓRIO DE

SUSTENTABILIDADE 2013

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 100

C o mo teve co nhecimento do R elató rio de Sustentabilidade da A dD P ?

Site AdDP o Recebi por correio o Recebi em mão o Outra via o Qual?: __________________________

Que secçõ es leu/ co nsulto u do R elató rio de Sustentabilidade da A dD P ?

Todas o Algumas secções o Apenas um assunto específico o Qual?: _____________________________

O que acho u do R elató rio de Sustentabilidade da A dD P quanto ao s aspecto s indicado s?

M uito bom Bom M édio M au Sem opinião

Relevância dos assuntos abordados o o o o oOrganização da info rmação o o o o o

Clareza da info rmação o o o o oTransparência o o o o o

Apresentação gráfica o o o o oOpinião Gera l o o o o o

D e entre o s temas seguintes, assinale o t ipo de info rmação que:

M ais lhe interessa M enos lhe interessa

Sistema de abastecimento e produtos de tratamento o oDesempenho económico o o

Tarifário o oQualidade do produto o oUso eficiente da água o oEficiência energética o o

Emissões gasosas o oGestão de resíduos o o

Proteção de recursos naturais e biodiversidade o oCapital humano o o

Saúde e Segurança dos colaboradores o oEducação ambiental e investimento na comunidade o o

Comunicação e envo lvimento com Partes Interessadas o oInvestigação, Desenvo lvimento e Inovação o o

Relação com fornecedores o oOutro :______________________________ o o

D o s temas abrangido s no R elató rio de Sustentabilidade da A dD P , qual( is ) co nsidera que necessita(m) de melho ria?

Tema: __________________________________________ M elhoria sugerida: _____________________________________________________

H á a lgum tema que co nsidere re levante e não enco ntro u no R elató rio de Sustentabilidade da A dD P ? Qual?

______________________________________________________________________________________________________________________

Qual é a sua o pinião so bre o desempenho da A dD P em matéria de desenvo lvimento sustentável?

M uito bom o Bom o M édio o M au o Sem opinião o

A que grupo de P artes Interessadas pertence?

Acionistas o Clientes o Colaboradores o Comunidade o Consumidores o Outro: ____________________

Ident if icação (opcional)

Nome: __________________________________________ Empresa: _______________________ Função: __________________________

C o ntacto s para envio :

Águas do Douro e Paiva - Área de Apoio de Responsabilidade EmpresarialM orada: Rua de Vilar, nº 235, 5º 4050-626 PortoFax: 226 059 302e-mail: [email protected]

Pedimos a sua colaboração no preenchimento deste questionário.

A sua opinião é muito importante para nós.

Muito obrigado.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 101

12. GLOSSÁRIO E SIGLAS

Absentismo Resulta da contabilização do tempo de ausência classificado como absentismo. Este conceito advém da falta de

presença do Colaborador e em oposição à realização de trabalho efetivo.

Ação de Formação Atividade de formação, que decorre num ou mais dias, de acordo com um programa previamente definido e que é ministrada a um conjunto constante e definido de participantes sendo efetuado registo da ação. Para o mesmo curso pode haver várias ações.

Ação de Formação Externa Ação de formação organizada externamente em que a AdDP inscreve os seus colaboradores.

Ação de Formação Interna Ação de formação organizada internamente e ministrada por colaboradores da AdDP.

Acidente Incidente que deu origem a lesões, doença ou fatalidade.

Acidente de Trabalho Acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.

Considera -se também acidente de trabalho o ocorrido: a) No trajeto de ida para o local de trabalho ou de regresso deste, nos termos estabelecidos pela lei; b) Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito económico para o empregador; c) No local de trabalho e fora deste, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de representante dos trabalhadores, nos termos previstos no Código do Trabalho; d) No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora do local de trabalho, quando exista autorização expressa do empregador para tal frequência; e) No local de pagamento da retribuição, enquanto o trabalhador aí permanecer para tal efeito; f) No local onde o trabalhador deva receber qualquer forma de assistência ou tratamento em virtude de anterior acidente e enquanto aí permanecer para esse efeito; g) Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por lei aos trabalhadores com processo de cessação do contrato de trabalho em curso; h) Fora do local ou tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços determinados pelo empregador ou por ele consentidos.

Acreditação Atestação de terceira parte, relativa a um organismo de avaliação da conformidade, que constitui um reconhecimento formal da sua competência para a realização de atividades específicas da avaliação da conformidade.

Adução de Água Transporte de Água em conduta.

Água Bruta Água destinada ao consumo nas atividades produtivas (água antes do tratamento).

Água Captada Volume de água obtida a partir de captações de Água Bruta para entrada em Estações de Tratamento de Água (ou diretamente em sistemas de adução e de distribuição). As medições são registadas diariamente em base de dados.

Água de Processo Água no processo de transformação de água bruta para água tratada.

Água Distribuída Volume de água tratada que é fornecida aos Clientes (medida nos Pontos de Entrega). As medições são registadas diariamente em base de dados.

Água Entrada no Sistema Volume de água que entra no sistema de distribuição da AdDP. Corresponde à soma da Água Captada com a Água Importada.

Água Faturada Quantidade total de água, em metros cúbicos, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado (igual a Vendas).

Água Importada Volume de água tratada transferido para o sistema (as transferências podem ocorrer em qualquer ponto a jusante do tratamento).

Água Não Faturada Diferença entre a Água Entrada no Sistema e a Água Faturada, em percentagem. Inclui as perdas reais e aparentes e também o consumo autorizado não faturado.

Água para Consumo Humano i) Toda a água destinada a ser bebida, a cozinhar, à preparação de alimentos, à higiene pessoal ou a outros fins domésticos, independentemente da sua origem e de ser fornecida a partir de uma rede de distribuição, de um camião ou navio-cisterna, em garrafas ou outros recipientes; ii) Toda a água utilizada na indústria alimentar para fabrico, transformação, conservação ou comercialização de produtos ou substâncias destinados ao consumo humano, assim como a utilizada na limpeza de superfícies, objetos e materiais que podem estar em contacto com os alimentos, exceto quando a utilização dessa água não afeta a salubridade do género alimentício na sua forma acabada.

Avarias em Conduta Fugas de água detetadas em redes de adução e/ou distribuição que necessitam de medidas de reparação/renovação. Incluem-se não só as avarias nas tubagens, mas também defeitos em válvulas ou acessórios. Reparações de condutas decorrentes do controlo ativo de fugas não devem ser contabilizadas nas avarias em conduta.

Captação Etapa que consiste na transferência de água do rio ou poço para as instalações da AdDP para posterior tratamento.

Caudal Médio Anual da Origem

Caudal módulo ou caudal equivalente ao escoado, supondo que o escoamento é uniforme num determinado intervalo de tempo. Origem da informaçãoi: Rio Douro - Caudal módulo indicado no Plano de Bacia Hidrográfica do Rio Douro, 2001 (INAG) para a Foz do rio Douro; Rio Paiva - Estudo Prévio da Barragem para Captação no Rio Paiva, 2000, (Hidrorumo – Projecto e Gestão, SA); Rio Ferro, Rio Vizela e Rio Ferreira – Estudo do Complexo dos rios

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 102

Vizela/Ferro e Ferreira, Estudos hidrológicos, 2002 (Hidrorumo - Projecto e Gestão, S.A).

Certificação Procedimento pelo qual uma terceira parte dá garantia escrita de que um produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados.

Consumo Autorizado Volume de água fornecido aos clientes, à própria empresa e a outros que estejam implícita ou explicitamente autorizados a fazê-lo para usos domésticos, comerciais e industriais. Pode incluir combate a incêndios, lavagem de condutas e coletores de esgoto, lavagem de ruas, rega de espaços verdes municipais, alimentação de fontes e fontanários, proteção contra congelação, fornecimento de água para obras, etc. Este consumo pode ser faturado ou não faturado, medido ou não medido, de acordo com a prática local.

Dias Úteis Perdidos Número de dias úteis perdidos na sequência de uma doença profissional ou de um acidente de trabalho contados a partir do dia seguinte à data do acidente.

E-learning Modelo de ensino não presencial, com recurso a meios eletrónicos de comunicação e divulgação de informação.

Elevação de Água Transporte de água em conduta de um ponto de origem com cota mais baixa para um ponto de destino com cota mais elevada.

Entidade Gestora Entidade responsável pela exploração e funcionamento e, eventualmente, também pela conceção, construção e manutenção dos sistemas ou parte deles.

Estação Elevatória Instalação constituída por um ou mais grupos electrobomba e outros dispositivos acessórios, com a função de elevar a água no seu transporte, de um ponto de cota topográfica inferior para um ponto de cota topográfica superior, reforçar o caudal transportado ou aumentar a sua pressão no interior das condutas.

Exercício de Acidente Simulado Uma situação de emergência que é simulada tão real quanto possível e envolve todo o pessoal de resposta a emergências, conforme estabelecido no Plano de Controlo de Emergência Local, bem como todos os empregados, gestores e, se necessário, organismos da comunidade.

Fuga de água Libertação anormal de água para o ambiente resultante de anomalia no equipamento.

Investimento Físico Investimento determinado com base em autos de medição das empreitadas; não inclui, portanto, o restante investimento efetuado para a execução do sistema (estudos e projetos, terrenos, fiscalizações, etc).

Investimento em Infraestruturas Investimento executado no sistema de abastecimento de água. Difere do Investimento Físico porque inclui o investimento em estudos e projetos, terrenos, promoção e divulgação, empreitadas, fornecimentos e fiscalizações.

Lamas de Clarificação de Água Resíduo semi-sólido resultante de processos de tratamento de água.

Não Conformidade Não satisfação de um requisito.

Partes Interessadas Pessoas, grupos ou organizações que afetem ou são afetadas pelas atividades de uma organização. Também designadas de “stakeholders”.

Perdas Aparentes Contabiliza todos os tipos de imprecisões associadas às medições da água produzida e da água consumida, e ainda o consumo não-autorizado (por furto ou uso ilícito).

Perdas de Água Diferença entre a Água Entrada no Sistema e o Consumo Autorizado. As perdas de água dividem-se em Perdas Reais e Perdas Aparentes.

Perdas Reais Perdas físicas de água do sistema em pressão, até ao contador do cliente, durante o período de referência. O volume de perdas através de todos os tipos de fissuras, roturas e extravasamentos depende da frequência, do caudal e da duração média de cada fuga.

Ponto de Entrega Secção de fronteira entre uma conduta da AdDP e uma conduta municipal.

Prazo Médio de Pagamentos Média dos dias entre a faturação e o pagamento aos fornecedores.

Prazo Médio de Recebimentos Média dos dias entre a faturação e o recebimento dos clientes.

Preocupação Social Qualquer dúvida, reclamação ou outra situação de natureza social que possa preocupar o colaborador.

Reclamação Manifestação de insatisfação que terceiros formalizam, verbalmente ou por escrito, à AdDP.

Reclamação a Fornecedor Participações efetuadas pela AdDP aos seus fornecedores, relativas às diferenças entre o bem ou serviço contratado e o fornecido.

Remuneração Mensal Média Montante efetivamente pago a cada colaborador durante o ano de reporte, dividido por 12.

Responsabilidade Social Responsabilidade de uma organização pelos impactes das suas decisões, atividades e produtos na sociedade e no ambiente, através de um comportamento ético e transparente que: seja consistente com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da sociedade; tenha em conta as expetativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a legislação aplicável e seja consistente com normas de conduta internacionais; e esteja integrado em toda a organização.

Salário Base Parte fixa do vencimento mensal, sem contabilizar remunerações adicionais ou descontos.

Sistema em Alta Conjunto de infraestruturas que contêm componentes destinados à captação, tratamento e adução (incluindo elevação e armazenamento) de água para abastecimento público, com exclusão da distribuição.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 103

Vendas Quantidade total de água, em metros cúbicos, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado (igual a de Água Faturada).

Vendas Líquidas Valor total, em euros, constante nas faturas enviadas aos clientes durante o ano reportado.

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 104

ADENE – Agência para a Energia

AdDP – Águas do Douro e Paiva, SA

AdP – Águas de Portugal, SGPS, SA

APCE – Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa

APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas

BCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (Business Council for Sustainable Development)

BD – Base de dados

BNW – Basic Needs Wage

CA – Conselho de Administração

CE – Comissão Executiva

CEA – Centro de Educação Ambiental

EB1 – Escola Básica do 1º ciclo

EBITDA - Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization)

ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de águas e Resíduos

ETA – Estação de Tratamento de Água

GEE – Gases de Efeito Estufa

GRI – Global Reporting Initiative

I&D – Investigação e Desenvolvimento

INAG – Instituto da Água

IWA – International Water Association

IPQ – Instituto Português da Qualidade

JN – Jornal de Notícias

LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil

OMS – Organização Mundial de Saúde

PCQA – Plano de Controlo da Qualidade da Água

PEAASAR – Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais

PSA – Plano de Segurança da Água

RASARP – Relatório Anual do Sector de Águas e Resíduos em Portugal

SGPS - Sociedade Gestora de Participações Sociais

SIDA - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

SIG - Sistema de Informação Geográfica

SIMDOURO - Saneamento do Grande Porto, S.A.

SMN – Salário Mínimo Nacional

VIH – Vírus da Imunodeficiência Humana

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 105

13. RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO INDEPENDENTE

RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE ‘13 | 106