Serviço e Disciplina de Clínica Médica Sessão Clínica- 04 ... · muscular, sensibilidade,...
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Serviço e Disciplina de Clínica Médica
Sessão Clínica- 04/05/2015
Auditório Honor de Lemos Sobral- Hospital Escola Álvaro Alvim
Orientador: Prof. Dr. João Tadeu Damian Souto Filho
Relator: Dra. Lorena Braga
Debatedora: Dra. Nathália Mota
Caso clínico
Identificação: 41 anos, raça branca, sexo feminino, casada, natural de Gargaú, “do lar”.
Queixa principal: “caroços no pescoço e visão turva"
HDA: Paciente refere surgimento de adenomegalia indolor e móvel em regiões submandibular
e cervical há 09 meses. Relata crescimento lento dos linfonodos sem queixas álgicas ou
sintomas sistêmicos associados. Procurou atendimento médico no início do quadro e foi
referenciada ao serviço de cirurgia de cabeça e pescoço. Realizou exames de imagem e não
teve diagnóstico definitivo naquele momento. Há dois meses com o aumento da adenopatia, já
acometendo região cervical e supra-clavicular, retornou ao serviço de cirurgia de cabeça e
pescoço e foi submetida à biopsia de linfonodo supra-clavicular à direita. Há cerca de 15 dias
evoluiu com quadro de turvação visual bilateral, fotofobia, diplopia e dormência hemicraniana
direita.
Sintomas referentes a outros aparelhos: Nega febre, emagrecimento, sangramentos,
disfagia, tosse, náuseas, vômitos, diarréia e disúria.
HPP: Previamente hígida. Nega HAS, DM, internações prévias e uso de medicamentos.
História Ginecológica: G2P2A0
História familiar: Sem doenças dignas de nota.
História social: Reside com a família em área urbana, em casa com boas condições de
saneamento. Nega etilismo, tabagismo e uso de drogas ilícitas.
Caso clínico - Exame físico:
Exame Físico: Bom estado geral, lúcida, orientada, normocorada, anictérica, acianótica,
afebril.
ACV: RCR 2T BNF, sem sopros. PA=120x80mmHg FC= 100 bpm, ausência de turgência
jugular.
AR: Murmúrio vesicular presente bilateralmente, ausência de ruídos adventícios. FR=20
irpm.
ABD: flácido, indolor a palpação superficial. Peristalse audível. Traube timpânico (livre).
Ausência de visceromegalias.
Membros inferiores: sem edema, panturrilhas livres, pulsos palpáveis.
Linfonodomegalias em cadeias submandibulares e cervicais biliaterais, as maiores
medindo cerca de 2 cm, em cadeia supraclavicular direita com cerca de 3 cm e em
cadeia axilar direita com cerca de 3 cm.
Caso clínico - Exame físico:
Exame neurológico: Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Movimentação ativa dos
globos oculares normais. Sensibilidade e motricidade da face normal. Acuidade auditiva
normal. Fala e deglutição normais. Nuca livre. Sinal de Romberg ausente. Força
muscular, sensibilidade, coordenação dinâmica e reflexos superficiais e profundos sem
alterações.
Exame oftalmológico (relato do especialista):
Acuidade Visual OD 20/20, OE 20/20 (turvação visual à direita)
Tonometria: OD 12mmhg, OE 10mmhg (valor normal: entre 10-20mmHg)
Biomicroscopia: normal
Fundo de Olho: edema de disco óptico bilateral, máculas preservadas, retina e vasos
dentro da normalidade.
Exames laboratoriais da admissão
HEMOGRAMA
Hemácia 4,480 milhões/mm3 LDH 611 U/L TGO: 13 mg/dL
Hemoglobina: 12,3 g/dL Reticulócitos:1,1% TGP:10 mg/dL
Hematócrito: 37,0 % Ferro: 63 mcg/dL FA: 72 mg/dL
VCM: 82,6 fL Ferritina: 191 ng/mL GGT: 29 mg/dL
HCM: 27,5 pg Na: 142 mEq/L VHS: 19 mm
CHCM: 33,2 g/dL K: 4,1 mEq/L PCR 2,2 mg/L
RDW: 13,9 % Ca: 9,2 mg/dL Glicose: 96 mg/dL
Leucócitos: 4.800 /mm3 Proteínas 7,9 g/dL Uréia: 14 mg/dL
Eosinófilos: 48 (01%) Albumina 4,3 g/dL Creatinina: 0,5 mg/dL
Bastões: 0 (00%) Globulinas 3,6 g/dL Ácido úrico: 3,9 mg/dL
Segmentados: 3.456 (72%) Bilirrubina Total: 0,5 mg/dL TSH 3,57 UI/mL
Linfócitos: 816 (17%) Bilirrubina Direta: 0,3 mg/dL T4 Livre 0,94 ng/dL
Monócitos: 480 (10%) Bilirrubina Indireta: 0,2 mg/dL
Plaquetas: 239.000 /mm3
Exames complementares da admissão
Fator Reumatoide: negativo
FAN: 1/160 nuclear pontilhado fino
Sorologias para HCV, HBV, HIV, EBV IgM, CMV IgM e toxoplasmose IgM negativas.
Eletroforese e Imunofixação de proteínas: normais
Dosagens de imunoglobulinas: IgG 1590 mg/dL IgA 350 mg/dL IgM 127 mg/dL IgE 18 KU/L
Tomografia computadorizada de crânio (26/03/15): não evidenciou anormalidades
significativas detectáveis ao método.
Tomografia computadorizada das órbitas (26/03/15): não evidenciou anormalidades
significativas detectáveis ao método.
Angiografia e Retinografia (30/03/2015): olhos com papilas borradas, edemaciadas,
hiperfluorescentes, com hemorragias em chama de vela, em quadro de papiledema
bilateral, mais acentuado em olho direito. As máculas encontram-se poupadas,
normalmente afluorescentes. O tempo circulatório mostrou-se normal para cada uma das
fases do exame.
• Sugerimos tratamento com pulsoterapia em caráter de urgência.
Discussão clínica
Linfadenopatia
crônica
Causas infecciosas
Causas inflamatórias
Causas neoplásicas
Medicamentoso
Edema de disco óptico
Aumento da pressão
intracraniana
Neuropatia óptica
Causas oculares
Exames complementares
Leucócitos
totais 4800 4000 – 11000 mm3
Linfócitos 816 800 – 2900 mm3
LDH 611 240 – 480 U/L
Ferritina 191 24 – 155 microg/L
VHS 19 <15 mm/h
FAN 1/160 Não reagente
Angiografia e Retinografia: ambos os olhos com papilas
borradas, edemaciadas, hiperfluorescentes, com hemorragias
em chama de vela, em quadro de papiledema bilateral, mais
acentuado em olho direito.
Possíveis etiologias
Linfadenopatia crônica
Causas infecciosas
Causas inflamatórias
Causas neoplásicas
Medicamentoso
Edema de disco óptico
Aumento da pressão
intracraniana
Neuropatia óptica
Causas oculares
Possíveis etiologias
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Melikoglu MA, Melikoglu M. The Clinical Importance of Lymphadenopathy in Systemic Lupus Erythematosus. Acta
Reumatol Port 2008; 33:402-6.
O LES é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa
desconhecida e de natureza auto imune, caracterizada pela presença
de diversos auto anticorpos. Evolui com manifestações clínicas
polimórficas, com períodos de exacerbações e remissões. É uma
doença rara, incidindo, mais frequentemente, em mulheres jovens.
Possíveis etiologias
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Derivation and Validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics Classification Criteria for Systemic Lupus Erythematosus. PETRI ET AL.
ARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 64, No. 8, August 2012, pp 2677–2686
DOI 10.1002/art.34473
Possíveis etiologias
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Derivation and Validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics Classification Criteria for Systemic Lupus Erythematosus. PETRI ET AL.
ARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 64, No. 8, August 2012, pp 2677–2686
DOI 10.1002/art.34473
Possíveis etiologias
Ocular manifestations of systemic lupus erythematosus. R. R. Sivaraj et al. Rheumatology 2007;46:1757–1762
Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Possíveis etiologias
Sarcoidose
Trata-se de uma doença inflamatória caracterizada pela presença de
granulomas sem caseação. A sarcoidose afeta praticamente todos os
órgãos do corpo, porém o pulmão é acometido mais comumente.
Daldon PEC, Arruda LHF . Granulomas não infecciosos: sarcoidose. An Bras Dermatol. 2007;82(6):559-71.
Possíveis etiologias
Sarcoidose
Mehrian P. et al. Differentiation between sarcoidosis and Hodgkin’s lymphoma based on mediastinal lymph node
involvement pattern: Evaluation using spiral CT scan. Pol J Radiol, 2013; 78(3): 15-20
Mayers M. Ocular sarcoidosis. Int Ophthalmol Clin 1990;30:257–263
Possíveis etiologias
Sífilis Secundária
Infecção sistêmica crônica causada pelo Treponema Pallidum, em
geral é sexualmente transmitida e caracteriza-se por episódios de
doença ativa, interrompidos por períodos de latência. O estágio
secundário, associado a lesões mucocutâneas generalizadas e
linfadenopatia também generalizada, é seguido por um período
latente de infecção subclínica, que se estende por anos ou décadas.
Yellowish dots in the retina: a finding of ocular syphilis? Rodrigues RAM, et al. Arq Bras Oftalmol. 2014;77(5):324-6
Condução do caso
1 – Internação hospitalar;
2 – Complementar investigação com dosagem de C3, C4, CH50, Anti-
Sm, Anti-DNA, VDRL, FTA-Abs, ECA e TC de tórax;
3 – Realizar profilaxia para estrongiloidíase disseminada;
4 – Realizar pulsoterapia;
5 – Laudo do histopatológico.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Mulher Jovem
Adenopatia indolente
Neuropatia óptica e craniana
Linfopenia
LINFADENOPATIA INSIDIOSA
Infecciosa
VS.
Ausência de sinais e
sintomas clínicos
Não-infecciosa
Inflamatória
Neoplásica
Associação com
Papiledema
Exames iniciais
HEMOGRAMA
Hemácia 4,480 milhões/mm3 LDH 611 U/L TGO: 13 mg/dL
Hemoglobina: 12,3 g/dL Reticulócitos:1,1% TGP:10 mg/dL
Hematócrito: 37,0 % Ferro: 63 mcg/dL FA: 72 mg/dL
VCM: 82,6 fL Ferritina: 191 ng/mL GGT: 29 mg/dL
HCM: 27,5 pg Na: 142 mEq/L VHS: 19 mm
CHCM: 33,2 g/dL K: 4,1 mEq/L PCR 2,2 mg/L
RDW: 13,9 % Ca: 9,2 mg/dL Glicose: 96 mg/dL
Leucócitos: 4.800 /mm3 Proteínas 7,9 g/dL Uréia: 14 mg/dL
Eosinófilos: 48 (01%) Albumina 4,3 g/dL Creatinina: 0,5 mg/dL
Bastões: 0 (00%) Globulinas 3,6 g/dL Ácido úrico: 3,9 mg/dL
Segmentados: 3.456 (72%) Bilirrubina Total: 0,5 mg/dL TSH 3,57 UI/mL
Linfócitos: 816 (17%) Bilirrubina Direta: 0,3 mg/dL T4 Livre 0,94 ng/dL
Monócitos: 480 (10%) Bilirrubina Indireta: 0,2 mg/dL
Plaquetas: 239.000 /mm3
Exames iniciais
Fator Reumatoide: negativo
FAN: 1/160 nuclear pontilhado fino
Sorologias para HCV, HBV, HIV, EBV IgM, CMV IgM e toxoplasmose IgM negativas.
Eletroforese e Imunofixação de proteínas: normais
Dosagens de imunoglobulinas: IgG 1590 mg/dL IgA 350 mg/dL IgM 127 mg/dL IgE 18 KU/L
Tomografia computadorizada de crânio (26/03/15): não evidenciou anormalidades significativas
detectáveis ao método.
Tomografia computadorizada das órbitas (26/03/15): não evidenciou anormalidades significativas
detectáveis ao método.
Angiografia e Retinografia (30/03/2015): olhos com papilas borradas, edemaciadas,
hiperfluorescentes, com hemorragias em chama de vela, em quadro de papiledema bilateral,
mais acentuado em olho direito. As máculas encontram-se poupadas, normalmente
afluorescentes. O tempo circulatório mostrou-se normal para cada uma das fases do exame.
Biópsia Linfonodal
Histopatológico e Imunohistoquímica
CD20 + CD3 – CD10 + BCL-2 + CD5 – Ciclina D1 – CD 23 – KI-67 + em menos de 5% da neoplasia
Conclusão
Linfoma Folicular de Baixo Grau (OMS 2008)
Líquido Cefalorraquidiano
Citologia Global e Específica
Aspecto Límpido
Cor Incolor
Citologia Global 0 /mm³
Hemácias 0 /mm³
Leucócitos 0 /mm³
Bioquímica
Proteínas totais 18,1 mg/dL (15 a 45 mg/dL)
LDH 29,0 U/L (Até 35 U/L)
Glicose 72,0 mg/dL (40 a 50 mg/dl)
Tomografia de Tórax, Abdome e Pelve
• Múltiplas linfonodomegalias na cadeia axilar direita, as maiores
medindo 3,4 e 2,3 cm.
• Discreta opacidade irregular subpleural, localizada no lobo superior
do pulmão direito, de aspecto fibrocicatricial.
• Não observamos linfonodomegalias mediastinais.
• Baço de dimensões normais, apresentando lesões nodulares
hipodensas e hipocaptantes de contraste, esparsas pelo parênquima,
as maiores medindo 1,2 a 0,9cm.
• Ausência de linfonodomegalis retroperitoneais
Tomografia de Pescoço
• Presença de linfonodomegalias cervicais acometendo os
níveis IB e II, bilateralmente, de tamanhos variados, a maior
delas medindo 1,7 cm e localizada no nível II à esquerda.
• Conglomerado linfonodal na região supraclavicular direita, de
aspecto irregular, medindo 4,2 x 3,2 cm, observando-se falha
de enchimento no interior da veia jugular interna deste lado,
que se estende até a base do crânio.
Ressonância Magnética de Crânio e Órbitas
• Dilatação bilateral das bainhas dos nervos ópticos retrobulbares, com alteração de
sinal intrínseco dos nervos ópticos em suas porções mais anteriores nas órbitas,
principalmente à direita, mas sem caracterização de realce pelo contraste
paramagnético e que pode se correlacionar com o edema dos mesmos.
• Na sequencia DWI, observa-se restrição à difusão passiva da água, com redução dos
valores do ADC, envolvendo bilateralmente, o plano dos discos ópticos, que pode se
correlacionar a edema de padrão citotóxico local.
• Observa-se hipersinal T1 e Flair envolvendo os seios venosos durais transverso e
sigmoide direitos, também com alteração de sinal do “Void” na sequencia T2 e com
hipossinal irregular na sequencia T2*, achados que se estendem ao bulbo jugular
direito e à veia jugular interna cervical em sua porção mais cranial visibilizada. Esses
achados podem se correlacionar à trombose ou mesmo representar fluxo lento de
outra natureza por estas estruturas venosas.
• Demais estruturas não apresentam alterações morfológicas, de sinal ou de realce
anômalos significativos.
Angiorressonância Magnética de Crânio
• Sinais de trombose de aspecto suboclusivo/oclusivo de veia
jugular interna direita cervical em suas porções cranianas
visibilizadas no pescoço, com realce de suas paredes e
aumento de calibre do bulbo jugular.
• Há trombo filiforme e alongado em localização excêntrica
posterior no seio transverso e sigmoide direitos, determinando
irregularidade do contorno luminal, sem oclusão.
Angiorressonância Magnética de Crânio
• Sinais de trombose de aspecto suboclusivo/oclusivo de veia
jugular interna direita cervical em suas porções cranianas
visibilizadas no pescoço, com realce de suas paredes e
aumento de calibre do bulbo jugular.
• Há trombo filiforme e alongado em localização excêntrica
posterior no seio transverso e sigmoide direitos, determinando
irregularidade do contorno luminal, sem oclusão.
Angio RM
Tratamento
Corticoides • Dexametasona IV 40mg/dia 4 dias
• Prednisona VO 1mg/Kg/dia
Anticoagulação • Enoxaparina SC 1mg/Kg/dose 12/12h
Planejamento: Quimioterapia • R-CHOP
Evolução
Redução da massa de linfonodos cervicais e
supraclaviculares.
Melhora progressiva da acuidade visual.
Linfoma Folicular de Baixo Grau
Os linfomas constituem um grupo de neoplasias originárias
do tecido linfático.
O Linfoma Folicular de células B é o segundo Linfoma não
Hodgkin mais comum (70% dos linfomas indolentes).
Predomínio no sexo feminino, idade média de 60a.
MC: linfadenomegalia insidiosa, predominando em
linfonodos cervicais, supraclaviculares, axilares e iguinais.
Linfoma Folicular de Baixo Grau
Períodos de regressão espontânea intercalados
com crescimento linfonodal. Os sintomas B (febre,
sudorese e perda ponderal) são relatados em
apenas 20% dos casos.
Além dos marcadores universais de linfócitos B
(CD19, CD20, CD 79), esse linfoma é caracterizado
pelo marcador CD10 e CD 43, sendo CD5 - e Bcl-2
+
Causas de Papiledema
Efeito de massa intracraniano
• tumores, hematomas
Edema cerebral
• encefalopatia isquemica, infarto cerebral, trauma cranio-encefálico
Aumento da produção de líquor
• papiloma de plexo coróide
Redução da absorção de líquor
• acometimento das granulações aracnóides
Hidrocefalia obstrutiva
Obstrução do fluxo venoso
• trombose de seios venosos, compressão da veia jugular, cirurgia cervical
Hipertensão intracraniana idiopática
• pseudotumor cerebri
Trombose de Veia Jugular Interna
A causa mais comum é a permanência de Cateter
Venoso Central
Doenças neoplásicas tem correlação direta:
• Compressão extrínseca
• Liberação de material trombogênico a partir do tecido
tumoral
Papiledema
Edema do Disco Óptico bilateral - PAPILEDEMA
Alteracao fluxo axoplasmatico nos axônios do Nervo Óptico
↑ Pressao do LCR nos folhetos do Nervo Óptico
↑ Pressao do LCR Intracraniana
↑ Pressão venosa periférica (oclusão de veia jugular interna )
Referência Bibliográfica
HARRISON TR. Harrison: Medicina Interna - 17ª edição. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 2008.
Melikoglu MA, Melikoglu M. The Clinical Importance of Lymphadenopathy in Systemic Lupus
Erythematosus. Acta Reumatol Port 2008; 33:402-6.
Derivation and Validation of the Systemic Lupus International Collaborating Clinics Classification
Criteria for Systemic Lupus Erythematosus. PETRI ET AL. ARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 64, No. 8,
August 2012, pp 2677–2686
DOI 10.1002/art.34473.
Ocular manifestations of systemic lupus erythematosus. R. R. Sivaraj et al. Rheumatology
2007;46:1757–1762
Daldon PEC, Arruda LHF . Granulomas não infecciosos: sarcoidose. An Bras Dermatol.
2007;82(6):559-71.
Mayers M. Ocular sarcoidosis. Int Ophthalmol Clin 1990;30:257–263
Mehrian P. et al. Differentiation between sarcoidosis and Hodgkin’s lymphoma based on mediastinal
lymph node involvement pattern: Evaluation using spiral CT scan. Pol J Radiol, 2013; 78(3): 15-20
Yellowish dots in the retina: a finding of ocular syphilis? Rodrigues RAM, et al. Arq Bras Oftalmol.
2014;77(5):324-6