SIMULADO OBJETIVO

2018

9º ano - Ensino Fundamental

Gramática/Interpretação de Texto/Produção de Texto/Inglês

Livro Paradidático

Dia: 21/08 - terça-feira

2º Trimestre

Nome completo:

Turma: Unidade:

S1

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 2º TRI

1. A prova terá duração de 2 horas e 30 minutos.

2. Prova e gabarito só poderão ser devolvidos após uma hora do início do simulado. 3. O aluno só poderá sair para ir ao banheiro ou beber água após 1 hora e 30 min de início da prova. 4. O aluno não poderá levar a prova para casa.

5. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS. 6. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito. 7. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

8. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida se o mesmo vier a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, o aluno deverá colocá-lo na base do quadro durante a prova.

9. O fiscal deverá conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída do aluno.

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LÍNGUA PORTUGUESA O texto a seguir é de autoria do cronista Rubem Braga e serve de base para as questões de 1 a 3.

Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim

Conhece o vocábulo escardinchar? Qual o feminino de cupim? Qual o antônimo de póstumo? Como se chama o natural do Cairo?

O leitor que responder ―não sei‖ a todas estas perguntas não passará provavelmente em nenhuma prova de Português de nenhum concurso oficial. Aliás, se isso pode servir de algum consolo à sua ignorância, receberá um abraço de felicitações deste modesto cronista, seu semelhante e seu irmão.

Porque a verdade é que eu também não sei. Você dirá, meu caro professor de Português, que eu não deveria confessar isso; que é uma vergonha para mim, que vivo de escrever, não conhecer o meu instrumento de trabalho, que é a língua.

Concordo. Confesso que escrevo de palpite, como outras pessoas tocam piano de ouvido. De vez em quando um leitor culto se irrita comigo e me manda um recorte de crônica anotado, apontando erros de Português. Um deles chegou a me passar um telegrama, felicitando-me porque não encontrara, na minha crônica daquele dia, um só erro de Português; acrescentava que eu produzira uma ―página de bom vernáculo, exemplar‖. Tive vontade de responder: ―Mera coincidência‖ — mas não o fiz para não entristecer o homem.

Espero que uma velhice tranquila – no hospital ou na cadeia, com seus longos ócios — me permita um dia estudar com toda calma a nossa língua, e me penitenciar dos abusos que tenho praticado contra a sua pulcritude. (Sabem qual o superlativo de pulcro? Isto eu sei por acaso: pulquérrimo! Mas não é desanimador saber uma coisa dessas? Que me aconteceria se eu dissesse a uma bela dama: a senhora é pulquérrima? Eu poderia me queixar se o seu marido me descesse a mão?).

Alguém já me escreveu também — que eu sou um escoteiro ao contrário. ―Cada dia você parece que tem de praticar a sua má ação — contra a língua‖. Mas acho que isso é exagero.

Como também é exagero saber o que quer dizer escardinchar. Já estou mais perto dos cinquenta que dos quarenta; vivo de meu trabalho quase sempre honrado, gozo de boa saúde e estou até gordo demais, pensando em meter um regime no organismo — e nunca soube o que fosse escardinchar. Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém; se o fiz, mereço desculpas, pois nunca tive essa intenção.

Vários problemas e algumas mulheres já me tiraram o sono, mas não o feminino de cupim. Morrerei sem saber isso. E o pior é que não quero saber; nego-me terminantemente a saber, e, se o senhor é um desses cavalheiros que sabem qual é o feminino de cupim, tenha a bondade de não me cumprimentar.

Por que exigir essas coisas dos candidatos aos nossos cargos públicos? Por que fazer do estudo da língua portuguesa uma série de alçapões e adivinhas, como essas histórias que uma pessoa conta para ―pegar‖ as outras? O habitante do Cairo pode ser cairense, cairei, caireta, cairota ou cairiri — e a única utilidade de saber qual a palavra certa será para decifrar um problema de palavras cruzadas. Vocês não acham que nossos funcionários públicos já gastam uma parte excessiva do expediente matando palavras cruzadas?

No fundo o que esse tipo de gramático deseja é tornar a língua portuguesa odiosa; não alguma coisa através da qual as pessoas se entendam, ruas um instrumento de suplício e de opressão que ele, gramático, aplica sobre nós, os ignaros.

Mas a mim é que não me escardincham assim, sem mais nem menos: não sou fêmea de cupim nem antônimo do póstumo nenhum; e sou cachoeirense, de Cachoeiro, honradamente — de Cachoeiro de Itapemirim! BRAGA, Rubem. Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim. Em: Carlos Drummond de Andrade e outros. Crônicas. São Paulo: Ática, 2003. V. 3.p .

21-22 (Coleção Para Gostar de Ler).

Vocabulário: Pulcro: que possui beleza; belo, formoso. Escardinchar: zombar. Ócio: espaço de tempo em que se descansa.

1. Na crônica ―Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim‖, a ideia defendida pelo autor é de que a) para ser cronista, ele precisa saber todas as regras da gramática. b) os concursos públicos devem cobrar questões que envolvam as palavras pouco conhecidas pelos falantes. c) conhecer bem todas as palavras da língua é fundamental para ter uma boa profissão. d) um bom leitor está sempre atento ao uso correto das normas gramaticais. e) alguns conhecimentos na língua não apresentam uma utilidade e, portanto, acabam sendo um instrumento de

dominação e exclusão. GABARITO: E COMENTÁRIO: O aluno deve inferir o sentido global do texto para entender que, apesar de apresentar um tom bem-humorado, a crônica traz uma crítica aos conhecimentos exigidos e disseminados como importantes, mas que, na verdade, não úteis à maior parte das pessoas.

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2. Segundo Rubem Braga, os leitores o criticam por cometer erros de Português. Para mostrar sua reação diante das críticas, o cronista se vale de

a) ironia. b) metáforas. c) palavras rebuscadas. d) perguntas retóricas. e) exemplificações. GABARITO: A COMENTÁRIO: O aluno deverá compreender que, uma vez que o autor critica a necessidade de apreensão de determinados conteúdos na Língua Portuguesa, ao falar das críticas que recebe, ele traz um tom de ironia para tratar do assunto.

Espero que nunca, na minha vida, tenha escardinchado ninguém. 3. A oração que possui a mesma classificação que a destacada é: a) O professor necessita de que o ajudem. b) O importante é que as pessoas sejam felizes. c) De ti, espero isto: que sejas feliz. d) Ninguém sabe se ela virá. e) Tenho medo de que haja lágrimas. GABARITO: D COMENTÁRIO: A oração em destaque é subordinada substantiva objetiva direta. A alternativa ―d‖ também possui a mesma classificação, já que é precedida pelo verbo ―saber‖, também transitivo direto. Texto para as questões 4 e 5: O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos em ter uma vida longa, o que significa viver muito anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.

(NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. época, 28 abr. 2008)

4. A oração reduzida, destacada no excerto acima, compõe um período composto por subordinação,

desempenhando nesse período a função de a) sujeito. b) objeto indireto. c) predicativo do sujeito. d) complemento nominal. e) aposto. GABARITO B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno consiga atribuir a função sintática desempenhada por uma oração subordinada, em seu emprego contextualizado. O verbo sonhar, acompanhado da preposição ―em‖, introduz uma oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo. 5. No título da obra de Cícero, A Arte do Envelhecimento, a palavra em destaque foi formada a partir do radical a) Velho b) Envelh- c) Velh- d) Velhec- e) Envelhec- GABARITO C COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar o elemento mórfico denominado como ―radical‖, que dá origem à palavra em análise, diferenciando de outros morfemas.

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A tirinha a seguir apresenta a personagem Calvin.

6. O processo de formação das palavras ―super-herói‖; ―termonuclear‖ e ―conhecimento‖ é, respectivamente, por

a) prefixação; aglutinação e sufixação.

b) justaposição; neologismo e prefixação.

c) aglutinação; hibridismo e parassíntese.

d) justaposição; aglutinação e sufixação.

e) hibridismo; derivação regressiva e prefixação.

GABARITO A COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno seja capaz de analisar as palavras em destaque e verifique que ―super-herói‖ é um substantivo composto pelo acréscimo do prefixo, sem perda fonética de nenhuma delas; ―termonuclear‖ é um adjetivo formado pelas palavras ―térmico‖ e ―nuclear‖, havendo, portanto, perda fonética; e a palavra ―conhecimento‖ é derivada do radical ―conhec-―, a partir do acréscimo de um sufixo, ―mento‖, ligado a este radical por uma vogal de ligação. Sendo assim, os processos envolvidos aí estão corretamente e respectivamente apontados na letra A. Texto para as questões 7 e 8:

Envelhecer Arnaldo Antunes - Fragmento

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer

A barba vai descendo e os cabelos vão caindo

pra cabeça aparecer

Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo

que agora é pra valer

Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer, pois quero ver

Como será que deve ser envelhecer

Eu quero é viver pra ver qual é

E dizer venha pra o que vai acontecer

7. Os verbos destacados no fragmento da música de Arnaldo Antunes formam orações subordinadas,

desempenhando uma função em relação às orações anteriores. As funções desempenhadas são, respectivamente,

a) sujeito e predicativo do sujeito. b) predicativo do sujeito e complemento nominal. c) predicativo do sujeito e objeto indireto. d) sujeito e objeto direto. e) predicativo do sujeito e sujeito. GABARITO D COMENTÁRIO: O aluno deverá demonstrar capacidade de relacionar a função sintática desempenhada por termos oracionais. Nesses casos, as orações destacadas se relacionam com as anteriores a elas, desempenhando a função de sujeito e objeto direto, respectivamente.

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8. Na canção Envelhecer, de Arnaldo Antunes, é possível perceber que a atitude do eu lírico diante do passar dos anos é de

a) desespero b) esperança c) tristeza d) conformidade e) saudosismo GABARITO: D COMENTÁRIO: Desde o primeiro verso da canção, o eu lírico parece estar extremamente conformado com a velhice ―A coisa mais moderna que existe nesta vida é envelhecer‖. Isso é refletido no amor pela vida que demonstra, percebendo o passar dos anos como consequência de uma vida bem vivida. TEXTO 1

FICHA TÉCNICA – MONA LISA

Autor: Leonardo da Vinci

Onde ver: Museu do Louvre, na França

Ano: 1506

Técnica: Óleo sobre madeira de álamo

Mona Lisa, a mais célebre e intrigante obra de

Leonardo Da Vinci e talvez de toda a história da arte,

também conhecida por La Gioconda, representa uma

dama dona de um ligeiro sorriso que tem motivado

grandes controvérsias ao longo dos tempos. Concebida

entre 1503 a 1506, medindo 77cm x 53cm, este óleo

sobre madeira encontra-se atualmente no Museu do

Louvre, em Paris, onde e é a principal atração.

TEXTO 2

FICHA TÉCNICA - MOÇA COM O BRINCO DE PÉROLA

Autor: Johannes Vermeer Onde ver: Museu Mauritshuis, em Haia Ano: 1665 Técnica: Óleo sobre Tela

O visual cativante e ar misterioso da "Moça com o

Brinco de Pérola" já desviou muitos olhares ao longo

da história. A pintura é considerada uma das maiores

obras prima da humanidade, tendo inclusive recebido o

apelido de "Mona Lisa holandesa", o que não muda o

fato dela ser cercada de mistério. Ainda não se sabe ao

certo quem foi a modelo do retrato, se ele foi uma

encomenda ou até mesmo em que ano ele foi feito, já

que a única assinatura na obra é "IVMeer".

TEXTO 3

https://twitter.com/boban_gazza/status/1004000742460436480 Acesso em jun.2018

No texto 3, temos a reprodução de um meme com as

obras de Da Vinci e de Vermeer, descritas nos textos

1 e 2, grandes expoentes da arte, junto à imagem de

Vincent Van Gogh, artista holandês. A internet

propicia a reprodução viral de brincadeiras usando

essas grandes obras como forma de entretenimento

e, ao mesmo tempo, propagação cultural.

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9. A intertextualidade pode ser devidamente compreendida no meme devido a) à expressão no rosto de Van Gogh, retratado como autor da moça com o brinco de pérola, enquanto

desejava ser o autor de Mona Lisa. b) à possibilidade de ligarmos Van Gogh à moça com o brinco de pérola por causa de sua nacionalidade; ambos

são holandeses. c) a Mona Lisa ter sido claramente inspirada na obra ―Moça com o brinco de pérola‖, o que a faz ser retratada

no meme como a causadora da discórdia. d) ao fato de que a moça com o brinco de pérola tem a influência forte de Mona Lisa, chegando a ser indicada

como mais uma releitura da obra. e) ao conhecimento que temos do interesse de Van Gogh pela obra de Vermeer e do desprezo que sente pela

obra de Da Vinci. GABARITO: B COMENTÁRIO: Van Gogh não é autor de nenhuma das obras citadas; o fato que o faz estar presente no meme é ser holandês, bem como a moça com o brinco de pérola que, no texto de apoio, é chamada de ―Mona Lisa holandesa‖. Apesar disso, não podemos chamar ―Moça com o brinco de pérola‖ de releitura de Mona Lisa, pois apenas sofre comparações com a obra. O poema de Mário Quintana serve para as questões 10 e 11.

O Adolescente

A vida é tão bela que chega a dar medo. Não o medo que paralisa e gela,

estátua súbita, mas

esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz o jovem felino seguir para a frente farejando o vento

ao sair, a primeira vez, da gruta. Medo que ofusca: luz!

Cumplicemente, as folhas contam-te um segredo

velho como o mundo: Adolescente, olha! A vida é nova...

A vida é nova e anda nua - vestida apenas com o teu desejo!

Mario Quintana. Acesso em 01 de julho de 2018. Disponível em: http://leaoramos.blogspot.com/2007/11/para-mario-quintana-vida-to-bela-que.html

10. O primeiro verso do poema é ―A vida é tão bela que chega a dar medo‖. O tipo de medo a que o poema faz

referência é o a) de descobrir coisas novas. b) que resulta do desejo de explorar e conhecer a vida. c) de crescer e tornar-se adulto. d) de sofrer pelas escolhas de seus atos. e) de não saber tomar as atitudes corretas. GABARITO: B COMENTÁRIO: O texto fala da adolescência enquanto uma fase que tem prazer em desbravar e descobrir as coisas, ao mesmo tempo em que isso se atualiza enquanto um certo medo em suas ações. 11. Entre as palavras abaixo, aquela que é formada pelo mesmo processo que ―curiosidade‖, em destaque no

texto, é a) desumano b) infeliz c) dentista d) antebraço e) super-homem GABARITO: C COMENTÁRIO: As palavras curiosidade e dentista são formadas por derivação sufixal.

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12. Sabendo que o substantivo fracasso, presente no primeiro quadrinho, provém do verbo fracassar, podemos

afirmar que o substantivo foi originado de uma derivação a) prefixal b) regressiva c) parassintética d) prefixal e sufixal e) imprópria GABARITO: B COMENTÁRIO: Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Exemplos: comprar (verbo); compra (substantivo).

Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que frequentou o autodidata Machado de Assis.

(Disponível em: < www.passeiweb.com >. Acesso em: 1 maio 2009)

13. As palavras destacadas no texto biográfico acima apresentam a) o mesmo prefixo, que indica o posicionamento do biografado em relação a uma linha de pensamento. b) o mesmo radical, que indica todas as habilidades dominadas pelo biografado. c) a mesma desinência nominal, que indica o gênero ao qual pertence o ser biografado. d) o mesmo sufixo, que indica os vários ofícios exercidos pelo biografado. e) a mesma desinência verbal, que indica que os fatos a respeito do biografado ocorreram no passado. GABARITO D COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba classificar o elemento mórfico comum às palavras em análise, que, neste caso, trata-se de ―sufixo‖, diferenciando-o de outros morfemas e percebendo o sentido que este elemento atribui ao radical ao qual se une para formar palavras. 14. A palavra Enem, usada no meme que satiriza a capa de um disco

de Chico Buarque, é um exemplo de palavra formada por a) estrangeirismo. b) neologismo. c) onomatopeia. d) abreviação. e) siglonimização. GABARITO E COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno saiba identificar o processo de formação da palavra em análise, ENEM. Trata-se de um processo de siglonimização, pois a palavra é formada pela primeira letra de cada termo que a define (Exame Nacional do Ensino Médio).

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O poema concreto, a seguir, é de Haroldo de Campos:

(Poema ―nascemorre‖, Haroldo de Campos, 1958)

15. O poema concreto acima estrutura-se basicamente a partir de dois temas, dos quais derivam as demais

palavras. Levando em conta os elementos formadores dessas palavras, conclui-se que as palavras derivadas são formadas por

a) composição por aglutinação, já que há exemplos em que dois radicais se uniram, havendo perda de fonemas. b) derivação prefixal, pois as cognatas foram formadas a partir do acréscimo de um prefixo ao tema. c) derivação parassintética, uma vez que se observa o acréscimo simultâneo de um prefixo e um sufixo ao

mesmo tema. d) composição por justaposição, pois se observa nas palavras dois radicais sobrepostos, sem perda fonética. e) derivação sufixal, pois várias cognatas foram formadas a partir do acréscimo de um sufixo ao radical. GABARITO: B COMENTÁRIO: Espera-se que o aluno, a partir da leitura e análise do poema concreto, seja capaz de verificar os elementos que formam as palavras que fazem parte da estrutura textual e apontem o processo de formação que as palavras derivadas dos temas iniciais, ―nasce‖ e ―morre‖. Como se pode verificar em ―renasce‖, ―remorre‖, ―desnasce‖, ―desmorre‖ acrescenta-se um prefixo ao tema para formar as cognatas.

16. O humor da tirinha se deve ao fato de a) a plateia bater palmas para que o urso Kurtz toque novamente. b) as pessoas saberem que Kurtz é o urso tocador de tuba mais aplaudido do mundo. c) Kurtz ser o urso tocador de tuba mais aplaudido do mundo porque toca mal. d) um urso tocar tuba e ser o mais aplaudido. e) Suriá amar o som produzido pelo urso Kurtz e pedir aplausos. GABARITO: C COMENTÁRIO: A partir da relação multimodal, o aluno deve perceber que as pessoas preferem iludir o urso em vez de não aplaudi-lo e correrem o risco de ouvi-lo tocar repetidamente.

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LIVRO PARADIDÁTICO Esta é a letra da canção Iracema voou (1998), de Chico Buarque de Holanda:

Iracema voou

Iracema voou Para a América Leva roupa de lã E anda lépida Vê um filme de quando em vez Não domina o idioma inglês Lava chão numa casa de chá Tem saído ao luar Com um mímico Ambiciona estudar Canto lírico Não dá mole pra polícia Se puder, vai ficando por lá Tem saudade do Ceará Mas não muita Uns dias, afoita Me liga a cobrar É Iracema da América

17. A canção de Chico Buarque refere-se à obra de José de Alencar, Iracema (1865). A partir dos versos do

poema e romance indianista de Alencar, é possível inferir que a) Iracema, em ambos os textos, encarna o desejo de todo o brasileiro de sair de seu país, buscando a sua

felicidade que só será possível longe de sua nação: ―Tem saudade do Ceará / Mas não muita‖. b) Iracema é o anagrama de América, construído por José de Alencar no nome da protagonista; trata-se de uma

metáfora sobre a colonização americana, que foi bem vista aos olhos de ambos os autores. c) em ambos os textos há o ideal romântico da criação de uma identidade nacional. Tanto Iracema de José de

Alencar, quanto Iracema, de Chico Buarque personificam a busca por uma identidade brasileira. d) diferentemente da Iracema de Alencar, que abandona sua cultura por amor, a Iracema de Chico abandona

sua cultura por liberdade. e) José de Alencar e Chico Buarque tratam Iracema como uma mulher idealizada, moderna, mais desprendida

de suas raízes e independente; não tão meiga e sentimental. GABARITO: D COMENTÁRIO: Ao fazer uma análise comparativa entre o texto de José de Alencar, Iracema, e a letra da música Iracema voou, de Chico Buarque, nota-se que são construídas duas ''Iracemas''. Enquanto o romancista retrata uma mulher dócil, amorosa, sensível, e ligada à natureza, Buarque traz uma mulher cuja liberdade está acima de tais características, mostra uma mulher solta, descontraída e não tão ligada aos sentimentos: ''Tem saudade do Ceará. Mas não muita.''.

O romance Iracema, de José de Alencar, publicado em

1865, influenciou artistas, como José Maria de

Medeiros, que nele encontraram inspiração para

representar imagens do Brasil e do povo brasileiro no

período imperial (1822-1889).

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18. Na construção da identidade nacional durante o Império do Brasil, período literário do romantismo, identifica-

se a valorização dos seguintes aspectos:

a) clima agradável / índole guerreira dos ameríndios.

b) grandeza territorial / integração racial das etnias.

c) extensão litorânea / sincretismo religioso do povo.

d) natureza tropical / herança cultural dos grupos nativos.

e) densidade populacional / marcas das culturas indígenas.

GABARITO: D COMENTÁRIO: A identidade nacional na sociedade brasileira, durante o período imperial, foi associada, entre outros elementos, a características do território e às origens da população. Em função dos valores do Romantismo como movimento estético e cultural, muitos foram os literatos e artistas que apresentaram em suas obras - romances, poemas, pinturas históricas ou de paisagens - representações simbólicas da terra e de seu povo. O quadro de José Maria de Medeiros, Iracema, inspirado no romance homônimo de José de Alencar, apresenta essas representações da nação, traduzidas na exuberância da natureza tropical, em integração paradisíaca com a índia Iracema, mulher nativa, ícone dos habitantes originais da terra brasileira. Este é um trecho do capítulo inicial do livro Iracema:

Além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte, nasceu

Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros

que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

O favo da jati não era doce como o seu sorriso; nem a baunilha recendia

no bosque como seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as

matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé

grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as

primeiras águas. (Iracema, de José de Alencar)

19. Ao caracterizar Iracema, José de Alencar relaciona-a a elementos da natureza, pondo aquela em relação a

esta em uma posição de a) equilíbrio b) dependência c) complementaridade d) vantagem e) desvantagem GABARITO: A COMENTÁRIO: No trecho extraído da obra de José de Alencar, o autor faz uso do grau comparativo para demonstrar a superioridade de Iracema frente aos aspectos da natureza. Esses aspectos estão presentes em trechos como ―Mais rápida que a ema selvagem‖ e ―o favo de jati não era doce como o seu sorriso‖. 20. Caracteriza-se corretamente o personagem em:

a) Iracema – (lábios de mel) – índia da tribo dos pitiguaras, filha de Andira, velho pajé;

b) Moacir – índio da tribo dos tabajaras, pertencente aos guerreiros de Irapuã, filho da dor e do sofrimento.

c) Poti – índio tabajara, irmão de Iracema. Não guardou rancor de Iracema, visitava-a no exílio.

d) Irapuã – chefe religioso dos tabajaras; apaixonado por Iracema. Ciumento e corajoso. Seu nome

significa "mel redondo".

e) Jacaúna – chefe dos pitiguaras, irmão de Poti. Seu nome significa "jacarandá preto".

GABARITO: E COMENTÁRIO: A alternativa adequada é a ―e‖. Na letra ―a‖, diz-se que Iracema é pitiguara, quando, na verdade, é tabajara e filha de Andira, mas seu pai é Araquém. Na letra ―b‖, Moacir é filho de Iracema e martim; na letra ―c‖, Poti é pitiguara e amigo de Matim; por fim, a alternativa ―d‖ está incorreta, pois Irapuã é o chefe de guerra e não religioso.

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Iracema, sentindo que lhe rompia o seio, buscou a margem do rio, onde crescia o coqueiro. Estreitou-se com a haste da palmeira. A dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou

sua alma de júbilo. A jovem mãe, orgulhosa de tanta ventura, tomou o tenro filho nos braços e com ele arrojou-se às águas límpidas do rio. Depois suspendeu-o à teta mimosa; seus olhos então o envolviam de tristeza e amor. - Tu és Moacir, o nascido de meu sofrimento. A ará, pousada no olho do coqueiro, repetiu Moacir, e desde então a ave amiga unia em seu canto ao nome da mãe, o nome do filho. O inocente dormia; Iracema suspirava: - A jati fabrica o mel no tronco cheiroso do sassafrás; toda a lua das flores voa de ramo em ramo, colhendo o suco para encher os favos; mas ela não prova sua doçura, porque a irara devora em uma noite toda a colmeia. Tua mãe também, filho de minha angústia, não beberá em teus lábios o mel de teu sorriso. 21. O trecho acima, da obra de José de Alencar, anuncia as ações subsequentes que relatam

a) a viagem de Iracema.

b) a doença de Martim, pai de Moacir.

c) o destino exitoso de Moacir.

d) a morte iminente do menino.

e) o fim trágico de Iracema.

GABARITO: E COMENTÁRIO: Martim e Poti saem para uma batalha, nasce o filho da índia com o português. Quando os dois amigos voltam da guerra, encontram Iracema à beira da morte. O corpo da índia é enterrado aos pés de um coqueiro, em cujas folhas se pode ouvir um lamento. Daí vem o nome Ceará, canto de sua jandaia de estimação, uma ave que sempre a acompanhava.

PRODUÇÃO DE TEXTO O texto abaixo diz respeito às três questões seguintes:

O desserviço da ‘cultura das princesas’

A existência de uma Escola de Princesas mostra como o estereótipo de feminilidade resiste e como investe-se na desigualdade de gênero.

Thais Paiva

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a

Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de

4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais.

Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se

―guardar‖ para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento.

Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras

unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de

Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Silvio Santos.

Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. ―Como se já não

bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o

ideário de mulher em uma escola‖, indigna-se a antropóloga Michele Escoura.

Autora da tese de mestrado Girando entre Princesas: performances e contornos de gênero em uma

etnografia com crianças, a pesquisadora acredita que a ―cultura das princesas‖ dissemina um estereótipo de

feminilidade, reforçando desde a infância o que a menina precisa ser para ser feliz. ―É uma visão excludente de

felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem

repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não

querem casar‖.

[...]

Mas como fugir da fase das princesas que, cedo ou tarde, acaba acometendo as meninas? Os

especialistas concordam que não é possível criar os filhos dentro de uma bolha, imunes a esse tipo de influência,

mas é possível buscar outras narrativas, desenhos, livros que abarquem outros modelos de feminilidade e

masculinidade. ―É preciso dialogar com o que está aí. Saber que dar uma boneca das princesas para a criança

não é também aceitar o pacote completo. Faz parte do processo educativo refletir sobre essas questões com os

filhos. E a escola é um lugar importantíssimo para isso.‖. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/o-desservico-da-cultura-das-princesas/

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22. O texto acima, de Thais Paiva, é a) exclusivamente descritivo, apresentando informações de interesse geral com um tom distanciado

e impessoal. b) um artigo, cuja finalidade é apresentar os fatos a partir de dados gerais e depoimentos de conhecedores do

assunto, mas sem expor a opinião da jornalista. c) um texto argumentativo, o que fica claro pela forma como ela se expressa sobre o tema no título e

no subtítulo. d) uma resenha de um tema atual e muito relevante, apresentando todas as características do gênero. e) um artigo de opinião, o que pode ser observado pelo uso da linguagem formal e do posicionamento imparcial

da autora sobre o tema. GABARITO: C COMENTÁRIO: O uso do termo ―desserviço‖ no título e a menção a um ―estereótipo de feminilidade‖ no subtítulo deixam claro que é um texto que apresenta uma visão subjetiva do tema, caracterizando o texto como argumentativo. 23. Segundo o artigo O desserviço da cultura das princesas, a) a existência de escolas de princesas ajuda a perpetuar um estereótipo de como a mulher deve se comportar,

o que pode ser danoso a longo prazo nas vidas das crianças. b) as crianças não devem assistir a filmes de princesas, e cabe aos pais e responsáveis abolirem esse tipo de

material de seus lares. c) a criação de escolas de princesas só foi possível pela existência de novelas, revistas e filmes que apoiaram

esse empreendimento. d) é um fato: toda menina quer se tornar uma princesa. Por isso, há a necessidade em nossa sociedade de

instituições como as escolas de princesas. e) as escolas, criadas pela família de Silvio Santos, perpetuam uma imagem de perfeição impossível de

ser alcançada. GABARITO: A COMENTÁRIO: Thais Paiva deixa claro em seu artigo que, ao ensinar, em escolas, às meninas, que existe um modelo de feminilidade a ser seguido, os adultos estão criando um dano que poderá refletir durante muitos anos na vida dessas crianças, seguindo-as até a vida adulta. 24. Abaixo do título do artigo, há um subtítulo, cuja função é a) explicar títulos vagos e confusos. b) apresentar dados diversos que comprovem o ponto de vista da autora. c) persuadir o leitor a ler o artigo, usando os verbos no imperativo como recurso para tal. d) apresentar ao leitor de forma mais clara do que se falará no texto. e) demonstrar que o artigo seguirá uma linha exclusivamente informativa e imparcial. GABARITO: D COMENTÁRIO: O subtítulo ajuda a já deixar mais explicado ao leitor do que se trata o artigo que ele lerá a seguir, pois nem sempre o título consegue deixar bem específico isso.

Os Incríveis 2 Por Pablo Villaça

Sentadas em um canto da sala após uma festa, duas mulheres bebem vinho e conversam sobre as posições que ocupam no mundo: ao passo que uma delas se contenta em permanecer nos bastidores, criando todos os produtos que o irmão apresentará ao mundo enquanto se estabelece como o rosto público da empresa da qual são sócios, a outra expressa como insiste em ocupar espaço semelhante ao do marido, com quem divide a profissão. Ambas, porém, reconhecem como o tabuleiro é arrumado para privilegiar seus parceiros masculinos e torná-los mais poderosos. Trata-se de uma cena breve, mas que busca apresentar uma discussão séria e cada vez mais atual – e que surge não em um filme voltado para o público adulto, mas na continuação de uma das melhores animações da história da Pixar: Os Incríveis 2.

Escrito e dirigido pelo mesmo responsável pelo original, o brilhante Brad Bird (também criador de meu filme favorito do estúdio, Ratatouille, do subestimado Tomorrowland e do jovem clássico O Gigante de Ferro), Os Incríveis

2 retoma a história da família de super-heróis exatamente a partir do ponto em que a deixamos em 2004: surpreendidos pelo ataque do Escavador (John Ratzenberger), o Sr. Incrível (Craig T. Nelson) e sua esposa Mulher-Elástica (Holly Hunter) logo colocam suas máscaras e partem para a ação, instruindo seus filhos Violeta (Sarah Vowell) e Flecha (Huck Milner) a tomarem conta do bebê Zezé. Condenados pela mídia por deixarem um rastro de destruição durante a batalha, os Incríveis acabam sendo

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abandonados também pelo governo e se descobrem sem dinheiro ou emprego, sendo finalmente abordados pelo multimilionário Winston Deavor (Bob Odenkirk), que, ao lado da irmã Evelyn (Catherine Keener), se oferecem para ajudá-los a conquistar a opinião pública e derrubar a lei que os proíbe de atuar como heróis.

E é aí que a obra nos surpreende com a escolha da Mulher-Elástica para assumir a tarefa de voltar ao trabalho, entregando a esta o protagonismo que em Os Incríveis pertencia ao marido – que, por sua vez, assume a tarefa de cuidar da casa e das crianças. Neste sentido, a ideia de Bird de usar um trem em perigo como missão de estreia da heroína é perfeita, já que um resgate similar havia sido parte da apresentação do Sr. Incrível no longa anterior. Ao mesmo tempo, o roteiro reconhece como as mulheres que preservam suas carreiras depois da maternidade acabam sendo cobradas por isso, tendo que se desdobrar para evitar julgamentos – o que resulta numa breve e perfeita piada que traz a Mulher-Elástica ao telefone tendo que ajudar o filho a encontrar um par de sapatos ao mesmo tempo em que tenta salvar as vidas de dezenas de pessoas.

Por outro lado, a animação reconhece a graça potencial de acompanhar um indivíduo como o Sr. Incrível em seus esforços para tomar conta dos filhos e na sua compreensão gradual das dificuldades enfrentadas pela esposa ao longo dos anos. Além disso, é interessante observar como o sujeito ressente o papel que é levado a desempenhar, a inveja que sente da companheira e – o mais importante – seu empenho em ao menos tentar ser um bom marido ao manter uma fachada de tranquilidade ao apoiá-la. O irônico é que, ao estruturar a narrativa a partir dos paralelos entre os dois, Bird acaba forçando que estes disputem um pouco o espaço e o tempo na tela, o que quase impede que a Mulher-Elástica se consolide como a protagonista. Se somarmos a isto a falta de frescor do roteiro (que aqui e ali chega a reciclar certos elementos do original) e a preguiça na construção de certas piadas (como no momento em que ouvimos a esposa de Gelado e que nem tenta criar algo novo), o resultado deixa um pouco a desejar com relação à obra de 2004.

[...] Disponível em: http://cinemaemcena.cartacapital.com.br/critica/filme/8463/os-incr%C3%ADveis-2

25. Sobre a resenha de Pablo Villaça do filme Os Incríveis 2, é possível afirmar que a) apresenta uma falha principal, que é revelação de informações importantes do enredo, o que compromete a

experiência do público. b) chega a ser incoerente, pois, ao mesmo tempo que elogia o filme, apresenta críticas negativas a ele, sem ter

um posicionamento específico. c) expõe as características boas e ruins do filme, mantendo a imparcialidade que deve fazer parte de uma

boa resenha. d) apesar de apresentar críticas positivas, predomina no texto o que é negativo, dando a entender que não foi

uma boa experiência cinematográfica para o crítico. e) ao comparar com o filme anterior, o autor demonstra que gostou do mais recente, mas que ele é, em alguns

aspectos, inferior ao original. GABARITO: E COMENTÁRIO: Logo no primeiro parágrafo o autor expressa que o primeiro filme (―Os Incríveis‖) é uma das melhores animações da história da Pixar. Alguns parágrafos depois, expõe algumas falhas de sua continuação, demonstrando que, apesar de ter gostado dela, a mesma ainda não foi capaz de superar a qualidade do original. 26. A subjetividade da análise de Pablo Villaça pode ser observada, por exemplo, no trecho

a) ―Escrito e dirigido pelo mesmo responsável pelo original [...] b) ―Os Incríveis 2 retoma a história da família de super-heróis exatamente a partir do ponto em que a deixamos

em 2004‖ c) ―aqui e ali chega a reciclar certos elementos do original‖ d) ―Além disso, é interessante observar como o sujeito ressente o papel que é levado a desempenhar‖ e) ―Condenados pela mídia por deixarem um rastro de destruição durante a batalha, os Incríve is acabam sendo

abandonados também pelo governo e se descobrem sem dinheiro ou emprego‖ GABARITO: D COMENTÁRIO: O adjetivo ―interessante‖ demonstra um ponto de vista, uma visão subjetiva. É a única alternativa que apresenta um adjetivo do tipo.

27. No segundo parágrafo do texto, há alguns nomes que aparecem dispostos entre parênteses. Sua função é a) apresentar o nome verdadeiro das personagens, já que atendem por codinomes. b) apresentar os nomes dos atores e atrizes que dublaram tais personagens. c) apresentar uma informação que será retomada de forma crítica posteriormente, enriquecendo a análise. d) impressionar o leitor com o nome das celebridades envolvidas no projeto, agindo como uma forma de

persuadi-lo a assistir ao filme. e) apresentar os nomes dos animadores responsáveis por desenhar cada uma das personagens. GABARITO: B

COMENTÁRIO: Os nomes entre parênteses apresentam o elenco responsável por dublar as personagens, o que

ajuda a apresentar ao leitor quem está envolvido no filme.

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28. A resenha é considerada um texto de caráter passageiro, pois

a) por ser um texto subjetivo, pode não interessar ao público, portanto, ele provavelmente será ignorado.

b) analisa produtos culturais que serão facilmente esquecidos com o tempo, portanto, o mesmo acontecerá

com ela.

c) por ser um texto jornalístico numa era digital, tem perdido seu espaço para outros meios de se analisar filmes,

tornando-se cada vez mais irrelevante.

d) seu propósito é analisar produtos culturais recentes. Assim, à medida que tal produto vai envelhecendo, o

interesse por uma resenha dele diminuirá.

e) o autor da resenha sempre pode vir a mudar de opinião sobre o produto cultural analisado, logo, o texto que

ele publicou com um ponto de vista anterior vai se tornar irrelevante.

GABARITO: D

COMENTÁRIO: A resenha de um produto costuma ser publicada junto com seu lançamento. Assim, o público, que

ainda não conhece o produto cultural em questão, pode utilizar a opinião do autor como um guia, se ele deve ou

não conhecer mais sobre aquilo. Assim, à medida que o produto vai envelhecendo e ficando mais conhecido pelo

público, a sua resenha vai perdendo sua importância, pois os leitores não precisarão mais de lê-la.

29. São textos argumentativos:

a) discurso e resumo.

b) resenha e resumo.

c) artigo de opinião e discurso.

d) notícia e discurso.

e) miniconto e resumo.

GABARITO: C COMENTÁRIO: Tanto o artigo de opinião quanto a resenha são dois gêneros que são construídos a partir da opinião de seu autor. Todas as outras alternativas apresentam pelo menos um gênero que não tem essa mesma característica (resumo, notícia, miniconto).

30. O que diferencia uma resenha de um resumo é a) seu público, visto que a resenha tem um estilo mais formal típico de um público mais maduro, enquanto o

resumo vai na direção contrária, sendo mais procurado por um público jovem. b) seu objetivo, pois a resenha analisa de forma crítica um produto cultural, podendo ser utilizada pelo público

para se decidir se quer conhecê-lo ou não, enquanto o resumo seleciona de forma concisa e imparcial as partes mais importantes de um texto-base.

c) sua linguagem. A resenha, por ser um texto jornalístico, segue o padrão desse tipo de publicação. Logo, a linguagem será mais formal. O resumo, entretanto, por ser uma forma mais fácil de conhecer um produto cultural, utiliza, geralmente, uma linguagem informal, que pode incluir termos coloquiais.

d) sua estrutura. Enquanto a resenha segue uma estrutura tradicional, em parágrafos, o mesmo não precisa acontecer no resumo, que pode usar estruturas variadas, dependendo do texto que está analisando.

e) que tanto a resenha quanto o resumo podem ser escritos na terceira pessoa, mas apenas o resumo pode, também, ser escrito na primeira pessoa.

GABARITO: B COMENTÁRIO: A resenha sempre apresenta uma argumentação, cujo propósito é convencer o leitor da qualidade de um produto cultural. Já o resumo é sempre imparcial, seu objetivo é apenas traduzir em outras palavras um texto-base, mantendo a concisão. O texto a seguir é um trecho do discurso feito por Oprah Winfrey ao receber o prêmio Cecil B. DeMille, na cerimônia do Globo de Ouro de 2018, e é referente às duas questões seguintes.

Em 1964, eu era uma garotinha sentada no chão de linóleo da casa da minha mãe em Milwaukee,

assistindo Anne Bancroft apresentar o Oscar de melhor ator, na 36ª edição do prêmio. Ela abriu o envelope e

disse cinco palavras que literalmente fizeram história: 'O vencedor é Sidney Poitier'. O homem mais elegante que

eu já vi subiu ao palco. Sua gravata era branca, sua pele era negra – e ele estava sendo celebrado. Nunca havia

visto um homem negro ser celebrado dessa maneira.

Tentei muitas, muitas vezes explicar o que um momento como esse significa para uma garotinha, uma

criança que olha a mãe passar pela porta, cansada até os ossos de limpar a casa de outras pessoas. Mas tudo o

que posso fazer é citar aquela música que Sidney cantou em 'Os lírios do campo': 'Amém, amém, amém, amém'.

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Em 1982, Sidney recebeu o prêmio Cecil B. DeMille aqui no Globo de Ouro, e eu sei que, neste momento,

há algumas garotinhas assistindo eu me tornar a primeira mulher negra a receber esse mesmo prêmio. É uma

honra, é uma honra e é um privilégio compartilhar a noite com todas elas e também com os incríveis homens e

mulheres que me inspiraram, que me desafiaram, que me apoiaram e fizeram minha jornada até esse ponto

possível. Dennis Swanson, que apostou em mim para o talk show 'A.M. Chicago'. Ele me viu no programa e disse

ao Steven Spielberg: 'Ela é a Sophia de ‘A Cor Púpura’'. Gayle, minha amiga, e Stedman, meu porto seguro.

Quero agradecer à Associação dos Correspondentes Estrangeiros. Sabemos que a imprensa está sob

cerco nos dias de hoje. Nós também sabemos que é a dedicação insaciável para descobrir a verdade absoluta

que nos impede de fechar os olhos para a corrupção e a injustiça – para tiranos e vítimas, e segredos e mentiras.

Eu quero dizer que valorizo a imprensa mais do que nunca, enquanto tentamos navegar esses tempos

complicados, o que me faz pensar nisso: o que eu sei, com certeza, é que falar sua verdade é a ferramenta mais

poderosa que todos nós temos.

E eu estou especialmente orgulhosa e inspirada por todas as mulheres que se sentiram fortes o suficiente e

empoderadas o suficiente para falar e compartilhar suas histórias pessoais. Cada um de nós nesta sala é

celebrado por causa das histórias que contamos, e este ano nós nos tornamos a história. Mas essa não é uma

história que afeta apenas a indústria do entretenimento. É uma história que transcende qualquer cultura,

geografia, raça, religião, política ou local de trabalho.

[...] Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/oprah-winfrey-faz-discurso-inspirado-contra-assedio-racismo-no-globo-de-ouro-2018-

22264789

31. O discurso é um gênero

a) que prioriza a linguagem formal, sem traços de oralidade.

b) utilizado especificamente em situações formais, portanto, sua linguagem é sempre formal.

c) oral, que pode ser utilizado em contextos diversos, com intenções diferentes.

d) que prioriza a fala, o humor e o posicionamento político.

e) que é utilizado especificamente por autoridades.

GABARITO: C COMENTÁRIO: O discurso é sempre feito para ser apresentado oralmente, podendo ser utilizado para homenagear, agradecer, conscientizar, motivar etc.

32. No discurso de Oprah, ela

a) usa sua fala para agradecer especificamente os membros da academia por seu prêmio.

b) expõe uma memória de infância para promover seus filmes e convencer os telespectadores a assisti-los.

c) detalha uma memória dolorosa de sua infância para justificar por que ela está recebendo um prêmio.

d) destaca como tema central de sua fala a desvalorização da imprensa.

e) usa sua fala para falar de uma causa importante e atual, para conscientizar os ouvintes sobre o assunto.

GABARITO: E

COMENTÁRIO: Além de usar seu discurso para agradecer pelo prêmio e homenagear algumas pessoas que lhe

são importantes, Oprah também o utiliza como um veículo para falar de duas questões importantes, como o

machismo e o racismo.

33. Para se fazer um bom discurso, é importante

a) utilizar o humor como uma forma de se aproximar do público.

b) conhecer o seu público e saber a postura ideal a se adotar na hora de fazer o discurso.

c) utilizar gírias e termos coloquiais, que poderão criar um tom de informalidade que é sempre bem-vindo ao

se discursar.

d) mover-se constantemente enquanto discursa, para que a plateia não se entedie e perca o foco.

e) inspirar-se em outros discursos famosos e construir o seu a partir de uma seleção cuidadosa de

citações diversas.

GABARITO: B

COMENTÁRIO: Conhecer o seu público-alvo e a situação é muito importante para a realização de um discurso,

pois isso irá definir o tom do texto e da apresentação do mesmo.

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34. É correto dizer, sobre o artigo de opinião, que

a) por ser um texto argumentativo, deve ser escrito apenas na primeira pessoa, assim como o discurso ou

a resenha.

b) o autor pode apresentar sua opinião como preferir, sem precisar justificá-la, já que seu objetivo não é

convencer o leitor.

c) pode abordar temas diversos, desde casos policiais a assuntos em destaque no momento ou os últimos

lançamentos do cinema.

d) só deve ser escrito na terceira pessoa, para deixar o texto imparcial e impessoal.

e) o autor deve fazer uso de fatos históricos, dados estatísticos, entre outros elementos que ajudem a

comprovar seus argumentos.

GABARITO: E

COMENTÁRIO: Não basta apenas apresentar uma opinião, é importante que o artigo demonstre que o autor tem

uma base para tal opinião. Por isso devem ser usados dados diversos que ajudem a expor isso.

35. Uma característica que o artigo de opinião e a resenha têm em comum é que

a) apresentam um posicionamento crítico do autor sobre o tema em questão.

b) são escritos apenas na 3ª pessoa.

c) podem variar entre narração e argumentação, dependendo da intenção do autor.

d) são textos do tipo narrativo, pois apresentam elementos narrativos como narrador, tempo e espaço.

e) apresentam uma análise imparcial do tema, que tente não influenciar o leitor.

GABARITO: A

COMENTÁRIO: O artigo de opinião e a resenha são gêneros argumentativos, portanto, têm como função

apresentar um posicionamento crítico de quem os escreve.

INGLÊS 36. What alternative represents best the present perfect continous? (Qual alternativa melhor representa o present

perfect continous?)

a) What was Ant Man doing during Infinity War? b) What would Ant Man do, if he was part of infinity War? c) What did Ant Man do during Infinity War? d) What has Ant Man been doing during Infinity War? e) What had Ant Man done before Infinity War? GABARITO: A COMENTÁRIO: A alternativa apresenta a conjugação e ordem correta do verbo ―to be‖ no tempo verbal descrito no enunciado.

37. What phrasal verb is represented by the picture? (Qual phrasal verb é

representada pela figura?)

a) Get on

b) Check out

c) Hold up

d) Take off

e) Get away

GABARITO: B COMENTÁRIO: A alternativa tem o vocabulário que descreve a ação da figura.

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38. What do the words in bold have in common? (O que as palavras em negrito têm em comum?)

Queen are a British rock band that formed in London in 1970. Their classic line-up was Freddie Mercury (lead vocals, piano), Brian May(lead guitar, vocals), Roger Taylor (drums, vocals), and John Deacon (bass guitar). Queen's earliest works were influenced by progressive rock, hard rock and heavy metal, but the band gradually ventured into more conventional and radio-friendly works by incorporating further styles, such as arena rock and pop rock, into their music.

Before forming Queen, Brian May and Roger Taylor had played together in Smile. Mercury, then known by his birth name, Farrokh "Freddie" Bulsara, was a fan of Smile and encouraged them to experiment with more elaborate stage and recording techniques. Mercury joined in 1970, suggested the name "Queen", and adopted his familiar stage name. Deacon was recruited before the band recorded their eponymous debut album in 1973. Queen first charted in the UK with their second album, Queen II, in 1974, but it was the release of Sheer Heart Attack later that year and A Night at the Opera in 1975 which brought them international success. The latter featured "Bohemian Rhapsody", which stayed at number one in the UK for nine weeks and also helped to popularize the music video.

a) They are verbs b) They are nouns c) They are adverbs

d) They are adjectives e) They are pronouns

GABARITO: D COMENTÁRIO: As palavras destacadas têm função de adjetivo; seguindo sua função original, ou seguindo a posição em que se encontram na frase.

39. What idiom expression best represents the picture bellow? (Qual expressão idiomática melhor representa a figura abaixo?)

a) Green with envy b) Out of the blue c) Black sheep

d) Blue-collar e) Green thumb

GABARITO: D COMENTÁRIO: O vocabulário descreve o tipo de função da foto. 40. Choose the alternative that best represents the zero conditional according to the picture bellow. (Melhor

representa o zero conditional, de acordo com a figura abaixo.)

a) If you will heat water, it boils. b) If you had heated water, it would have boiled. c) If you heated water, it would boil.

d) If you heat water, it boils. e) If you heats water, it boil.

GABARITO: D COMENTÁRIO: A alternativa apresenta simple present em ambas as orações.

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41. Choose the alternative that describes best the following pictures. (É a alternativa que descreve melhor as figuras abaixo).

a) Maggie doesn’t eat cheesecake. b) Andrew loves cheesecake. c) Fabian is eating cheesecake. d) Morty will eat cheesecake. e) Mary had eaten the cheesecake when Mandy arrived. GABARITO: E COMENTÁRIO: As figuras mostram o ―antes e depois‖ da ação de comer.

42. What typical animal from the Canadian fauna can you see in the Picture? (Qual animal típico da fauna canadense pode ser visto na figura abaixo?)

The Fauna of Canada

The fauna of Canada is considered to be diverse across Canada. Canada has multiple ecosystems, ranging from lush forests of British Columbia, the prairies of Western Canada, to the tundra of Northern Canada. With a large land mass, and small population density, the wildlands of Canada provide important habitat for many animals, both endangered and not. Canada is home to approximately 70 000 known species of plants and animals—and perhaps many more that have yet to be discovered.

a) Wolves b) Seal c) Beluga Whale

d) Moose e) Caribou

GABARITO: E COMENTÁRIO: Esse é o nome do animal da foto.

43. Choose the sentence that represents best the past perfect according to the pictures bellow. (É a frase que melhor representa o past perfect de acordo com as imagens abaixo:)

Picture 1

Picture 2

a) The girls had talked to their mom, when they started to fight. b) The girls talked to their mom, when they started to fight. c) The girls were talking to their mom, when they started to fight. d) The girls talk to their mom, when they start to fight. e) The girls will talk to their mom, when they will start to fight.

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GABARITO: A COMENTÁRIO: As figuras mostram duas ações em ordem cronológica, e utiliza-se o past perfect para expressar esse tipo de caso.

44. Complete the sentence bellow with the alternative that represents the present perfect continuous. (A alternativa que representa o present perfect continuous que melhor completa a frase seguinte é:)

I_________________________ (ring) the bell for 20 minutes. Nobody answered.

a) rang b) has rung c) have rung d) had rung e) have been ringing GABARITO: E COMENTÁRIO: A alternativa mostra um verbo conjugado no present perfect continuous.

45. According to the text, what issue does Moana movie helps to fix in Disney’s princess gallery? (De acordo com o texto, qual problema o filme Moana ajuda a consertar na galeria de princesas da Disney?)

When I first heard the news that Disney’s newest princess film,

―Moana,‖ boasted a badass Polynesian heroine, I completely lost it. I

could not wait for it to come out to see how diversity would be

portrayed in the picture.

Flash-forward one year. The excitement remained. But as I

picked seats in theater, a thought struck my mind: what if ―Moana‖

disregarded important aspects of its source culture just like ―Aladdin‖

and ―Pocahontas‖ had? Yes, I still want a princess that looks like me,

but not at the cost of misrepresenting others.

The biggest crime ―Aladdin‖ and ―Pocahontas‖ committed was

reducing people down to racial and/or ethnic stereotypes. Barely any

research was done to bring cultural authenticity to these movies. That, and the original version of ―Aladdin‖ had a

wacky lyric: ―Oh, I come from a land / From a faraway place / Where the caravan camels roam / Where they cut off

your ear / If they don’t like your face / It’s barbaric, but hey, it’s home.‖ Sure, both of those movies are lauded for

their enjoyable storytelling and iconic music, but neither of those things excuse their failures.

However, ―Moana‖ is a whole different ballgame. It is a brilliant film with a moving plot, breathtaking animation

and a stellar soundtrack that has nuanced the balance between modern storytelling and the inclusion of culture (or

tries to at least).

Some of the most amazing aspects of the movie are that there’s no question that Moana will inherit the role of

chief, the fact that she’s built more realistically than other Disney princesses, and how there’s no love interest

whatsoever. ―Moana‖ is a great step in the right direction in terms of feminism.

There’s also the fact nearly the entire cast is of Polynesian descent. The one exception is Alan Tudyk, a white

guy you might know from ―Firefly,‖ who voices a very stupid chicken. Knowing that representation extends not just to

fictional animated characters, but to voice actors too, is a giant step forward.

a) Unemployment b) Economy c) Racism d) Diversity e) Chauvinism GABARITO: D COMENTÁRIO: Todo o texto fala sobre diversidade racial. E a palavra ―diversity‖ pode ser vista no primeiro parágrafo.

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PARABÉNS, FAMÍLIA UP!Nossos alunos já sabem: no UP, você é melhor.

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Engenharia da Computação

UFES 2018

GUSTAVO VALOTO BISSOLI GOUVEA

Fonte: INEPno ENEM 2017

(Entre as escolas com mais de 150 alunos de 3ª série do Ensino Médio)

(Entre as escolas com mais de 200 alunos de 3ª série do Ensino Médio)no ENEM

29 APROVADOS!

MEDICINA - EMESCAM 2018/2

MEDICINA - UVV 2018/2

E ainda: das 85 vagas, 32 são do UP!