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Apresentadora: Lara

Mobilidade

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Mobilidade I O conceito de mobilidade

As ferramentas da mobilidade

Notebooks

O notebook no mundo corporativo

Retaguarda

Computação Móvel

Dispositivos móveis

Convergência

Mercado

Visão do futuro

Mobilidade II Introdução

Primeiros passos

Quais são as mudanças necessárias no negócio?

Produtividade e serviço ao cliente

Pequenas e médias empresas Conclusão Como funciona a questão da segurança? ROI

Roteiro

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MobilidadeTodas as interações que ocorrem entre indivíduos ou empresas

precisam ser capturadas, transformadas em informação e ações rápidas e efetivas para gerarem resultados. Entende-se como mobilidade, o elo entre estes passos, composto por processos

eficientes, ferramentas inteligentes e serviços eficazes.

Soluções de mobilidade, antes consideradas apenas complementar nos principais processos das empresas, vem sendo mais e mais

assumindo papel fundamental na otimização e ganhos de produtividade.

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As empresas requerem capturar informações de campo, aumentar as vendas e distribuição dos seus

produtos, prover o trade marketing com ferramentas que permitem ações que geram resultados, efetuar

gestão de relacionamento eficaz, melhorar processos produtivos, implementar rastreabilidade de produtos e

outros.

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Conceito de Mobilidade

Todo profissional gostaria de levar para reuniões com clientes e parceiros de negócios, ou mesmo em

viagens, ou para qualquer outro lugar, inclusive para sua própria casa, o arsenal de informações e demais

recursos que usa em seu escritório físico.

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A mobilidade amplia o acesso à informação e ao entretenimento, a qualquer hora e em qualquer lugar.

Hoje as pessoas só têm acesso ao conteúdo da TV quando estão em casa, pois as transmissões analógicas não possibilitam a recepção em terminais móveis. Com a

tecnologia digital e a mobilidade, o usuário telespectador não precisará resolver o impasse de optar entre assistir ao jogo do seu time ou sair de casa para ir trabalhar. A caminho do trabalho, e ao longo de seus deslocamentos,

ele estará vendo o jogo através de seu celular.

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Primeiras iniciativas da comunicação sem fio

Engana-se quem pensa que a mobilidade é um conceito moderno. O desejo da humanidade

de se comunicar à distância e sem fio é muito antigo e remonta às sociedades primitivas que

utilizavam tambores e sinais de fumaça para isso.

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Grandes cientistas e estudiosos de diversos países, especialmente da Europa, deram valiosas contribuições

para a evolução das comunicações. Entre eles, destacam-se Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, em

1876; Heirich Rudolf Hertz, que detectou as ondas eletromagnéticas previstas pelas equações de Maxwell em

1887; além de Gugliermo Marconi, que inventou o primeiro receptor sem fio de uso prático em 1896. Em

1901, foi realizada a primeira comunicação transatlântica. E desde então, a tecnologia nunca mais

parou de evoluir.

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Em 1947, a AT&T Bell Labs lançava o conceito de sistema celular baseado no padrão AMPS (Advanced

Mobile Phone System) que seria demonstrado na prática em 1963.

Vinte anos mais tarde começava a operar nos EUA o primeiro sistema comercial de telefonia celular,

utilizando o AMPS, que propiciou o desenvolvimento de outros padrões e ainda hoje é a base para a

maioria dos sistemas analógicos de telefonia sem fio em uso.

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Computação Móvel

Carregar o computador literalmente debaixo do braço passou a ser possível no início da década de 80, com o

surgimento dos notebooks ou laptops. Os primeiros modelos pesavam em média 12 quilos, enquanto os atuais

encontram-se na faixa dos 3 quilos. Comparados aos computadores de mesa (desktops), os notebooks eram e continuam sendo mais caros e frágeis, mas representam

uma ferramenta valiosa para os profissionais que precisam de mobilidade.

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Pode-se afirmar que a computação móvel é o último estágio do desenvolvimento da computação pessoal e cada vez mais atrai a atenção de empresas que contam com significativo contingente de profissionais em campo, que nada ficam a

dever, em termos de produtividade, àqueles que permanecem restritos ao ambiente do escritório.

No entanto, a mobilidade implica algumas questões que devem ser consideradas, como a dos limites físicos de

hardware, para garantir a portabilidade, a capacidade de processamento, os softwares disponíveis, a comunicação com os sistemas remotos, a autonomia de energia, entre outras.

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Notebook no mundo corporativoCom a mobilidade cada vez mais integrada ao mundo corporativo e com o avanço digital, que promoveu uma verdadeira migração para as tecnologias móveis, como tabletes e smartphones, os aplicativos ganham espaço dentro das empresas, facilitando o desenvolvimento do trabalho nas mais diversas frentes das organizações e agilizando a entrega de resultados para os clientes. Através de aplicativos desenvolvidos para atender às necessidades específicas de cada mercado, é possível oferecer melhora de atendimento em campo, através do compartilhamento de informações entre operador de campo e atendente interno da empresa, rapidez em medições e conferências online, permitindo o acompanhamento do cliente e redução de custos, otimização de logística através de monitoramento via GPS e atualizações em tempo real, verificação de status de entregas e ordens de serviços, auxílio em processos de auditoria, além de diversas outras funcionalidades.

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A vantagem mais trivial da mobilidade é, logicamente, a possibilidade de acessar dados em qualquer lugar e a qualquer momento. Mas as vantagens não param por ai. Com sistemas

móveis bem planejados, é possível:

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Reduzir custos de comunicação, pois você não precisará ligar para outras pessoas para saber

informações que seu dispositivo/sistema já possui;

Reduzir custos de entrada/processamento de dados, já que, em vez de escrever em papel (que teria que ser re-digitado), você escreverá num

formato digital, podendo ser transmitido para outros dispositivos ou sistemas;

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Otimizar o tempo, já que você terá um sistema ao seu lado que lê dará informações precisas de forma imediata. Além disso, seu sistema poderá enviar e receber informações remotamente, dispensando seu deslocamento para outros locais para receber tais dados;

Aumentar seu faturamento, porque com uma maior gama de informações disponíveis nos momentos de negociação, você será mais eficiente e terá melhores resultados.

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Ferramentas da MobilidadeHá pouco mais de 30 anos classificava-se como "computador" máquinas

imensas, que chegavam a ocupar um andar inteiro de um prédio. Havia também os mini-computadores que tinham o tamanho equivalente ao de um

armário. Com a evolução da tecnologia, muita coisa mudou. Os equipamentos tiveram seu tamanho substancialmente reduzido, tornando-se

ao mesmo tempo mais compactos, com maior capacidade de processamento e ganharam interfaces gráficas, entre outros recursos que facilitaram o seu

uso, deixando-os acessíveis a maior número de pessoas. Também a nomenclatura foi alterada. Hoje, os microcomputadores de mesa são

chamados de PCs (personal computer) e de desktops. A miniaturização de componentes e o aperfeiçoamento dos chips e dos monitores possibilitaram

também a criação de computadores portáteis, que estão se tornando cada vez mais leves, compactos e similares aos PCs em termos de recursos e

performance.

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Notebooks, laptops, palmtops, handhelds e PDAs, são os novos atores sob os holofotes do cenário da mobilidade, e começam a ganhar força e grande número de adeptos, especialmente no mercado corporativo. Defendendo o conceito de escritório digital, a Intel é uma das empresas quemais tem trabalhado para aprimorar a produtividade e flexibilidade em um ambiente de computação mais seguro e bem gerenciado.

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O maior empenho dos fabricantes de equipamentos móveis, atualmente, é dotar seus produtos com tecnologia wireless para possibilitar a conexão com os sistemas remotos, assegurando, dessa forma, o melhor aproveitamento de todo o potencial oferecido pela mobilidade. A exemplo dos computadores fixos, deseja-se garantir aos dispositivos móveis a capacidade de comunicação através de redes. De outro lado, as corporações que começam a apostar na computação móvel para tornar seu quadro funcional mais ágil e produtivo também precisam investir em infra-estrutura adequada, como as redes e soluções capazes de suportar essas novas operações. As redes sem fio podem ser usadas como complemento para as redes cabeadas que já se encontram implantadas na companhia.

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A indústria de computação aposta no crescimento da mobilidade, que deverá ser incentivada ainda mais com a proliferação dos hotspots, que são pontos de acesso wireless à Internet localizados em ambientes públicos ou semi-públicos, permitindo a conexão e o tráfego de dados entre um dispositivo móvel cliente (dotado de uma placa de acesso interna, do tipo PCMCIA ou Compact Flash, e inclusive para PDAs e notebooks baseados em Pentium 3 e Pentium 4 e o dispositivo de rede da sua corporação, por meio do padrão 802.11.

No Brasil, as tecnologias com maior potencial de crescimento são o CDMA 1xRTT e o GSM/GPRS, com taxas médias de transmissão variando entre 30 Kbps e 40 Kbps.

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NotebooksSão computadores móveis, práticos, elegantes e portáteis. Os notebooks que sempre foram objeto de desejo de muitos, e acessíveis a poucos privilegiados, começam agora a atingir um novo patamar, graças aos aperfeiçoamentos tecnológicos e também devido à própria dinâmica do mundo dos negócios que cada vez mais requer dos profissionais agilidade nas operações e na tomada de decisões.

Os notebooks passaram a ser adotados nas médias e grandes corporações como importantes ferramentas de trabalho, principalmente para as equipes de vendas e para os funcionários com grande atuação externa e ainda por profissionais liberais como engenheiros, médicos, jornalistas, entre outros. Hoje, algumas empresas começam a substituir os PCs pelos notebooks, visando oferecer maior mobilidade a todos os funcionários, inclusive aos que costumam trabalhar apenas internamente.

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A razão é simples: devido à sua portabilidade, o notebook facilita o trabalho em grupo na medida em que pode ser levado para reuniões e para qualquer canto da organização. Apesar de ainda apresentar preço elevado, em comparação aos desktops, o ganho de produtividade que propicia já lança um novo olhar sobre esse equipamento. Estudos realizados pelo Gartner Inc. apontaram que o uso de notebook gera três horas a mais de produtividade por funcionário e o investimento se paga, em média, em um ano.

Aparentemente os notebooks são muito parecidos, mas de perto apresentam diferenças enormes, não apenas por serem de fabricantes diferentes, como pela variedade de recursos disponíveis. A grosso modo, podemos considerar cinco categorias de notebooks. A primeira delas é formada pelos modelos básicos, também chamados de entry-level, que apresentam configurações modestas, voltadas a economizar recursos sem comprometer a funcionalidade do equipamento.

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Em geral, esses equipamentos dispõem de processadores menos potentes, telas menores e baterias com menor autonomia de uso. O principal perfil de usuário é o profissional de vendas.

Na segunda categoria estão os modelos finos, também denominados ultraportáteis e thin and light, que procuram combinar redução do peso com facilidade de uso. Esses equipamentos apresentam teclado bem espaçado e uma tela maior, sendo mais caros que os modelos básicos devido ao maior grau de miniaturização dos componentes. Alguns periféricos podem ser agregados através de cabos, gavetas ou portas PCMCIA e USB . É comum alguns desses modelos possuírem uma docking station, uma espécie de base que acoplada ao notebook permite adicionar vários recursos ao sistema e periféricos, como baterias, portas de comunicação, CD-ROM, placas de rede, unidades de disco, entre outros.

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A terceira categoria é formada pelos modelos top de linha, também conhecidos como power notebooks ou full size, que já vem equipados com todos os opcionais e inovações tecnológicas, possibilitando realizar praticamente todas as tarefas feitas em um computador de mesa. São máquinas que contam com processador mais veloz, telas grandes (15 polegadas que equivalem a 17 polegadas dos PCs), disco com maior capacidade, unidade CD-ROM, DVD, baterias mais avançadas e algumas inovações como sistema de identificação por biometria (o equipamento reconhece o dono pela digital deste), comunicação sem fio e portas de rede de alta velocidade. Em geral esses modelos são para os profissionais que utilizam o notebook como único equipamento em substituição ao desktop.

Na quarta categoria estão os subnotebooks, composta por modelos mais compactos e indicados para aplicações mais específicas. Suas dimensões reduzidas o tornam pouco confortável para uso.

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E finalmente na quinta categoria estão os Tablet PC, assim chamados porque são equipamentos muito similares aos PCs em termos de recursos, mas extremamente compactos. Eles têm o tamanho de uma prancheta e leves o suficiente para

serem carregados com apenas uma das mãos, sem esforço. É praticamente um notebook ultraportátil, sem teclado e com uma tela LCD sensível ao toque, permitindo que a caneta

sirva tanto como substituto para o mouse, quanto para substituir o teclado.

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Retaguarda É a Infra-estrutura para a mobilidade. Cada vez mais o setor corporativo mostra-se propenso a investir na portabilidade e na mobilidade. Mas para aproveitar todo o potencial oferecido por essas duas vertentes não basta equipar funcionários com notebooks, handhelds e demais dispositivos móveis e de última geração. É preciso, em paralelo, montar uma infra-estrutura de retaguarda eficiente e capaz de atender aos requisitos exigidos pela computação sem fio, ou seja, dispor também de redes WLAN (Wireless Local Area Network) e/ou WWAN (Wireless Wide Area Network) que permitam o compartilhamento de dados e informações de forma simples, flexível e segura. As empresas, em geral, utilizam redes wireless em combinação com as redes convencionais (cabeadas).

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As WLANs, também conhecidas como Wi-Fi (de Wireless Fidelity) representam uma boa opção de rede local para empresas que precisam dispor de mobilidade ou onde existe dificuldade de cabeamento físico.

Basicamente as redes WLANs apresentam dois elementos principais: um access point (também chamado de hotspot), cuja função é a de possibilitar a conexão da rede sem fio e executar as funções de uma estação base; e as estações de rádio dos clientes, instaladas nos equipamentos móveis (notebooks, handhelds, PDAs, etc). Os access points atuam como transmissores de rádio e como ponte entre a rede wireless e a rede cabeada, apresentando funções associadas a um roteador. É possível se fazer um balanceamento de carga entre múltiplos access points, de forma a que um usuário possa mover-se sem perder a conexão.

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Em geral, cada hotspot tem um alcance médio entre 50 e 100 metros. Os devices móveis (notebooks, handhelds, PDAs) de sua parte, devem dispor de componentes wireless embutidos para possibilitar a conexão com as redes sem fio.

Apresentando o mesmo propósito de uma rede tradicional, a qual se baseia em par trançado,cabo coaxial e fibra ótica, e que tem como finalidade permitir o compartilhamento de recursos e informações aos funcionários da companhia, a rede sem fio difere por realizar essa conexão através de quatro tipos de tecnologia: Spread Spectrum, infravermelho, rádio microondas e laser. Também conhecida como CDMA (Code Division Multiple Access) a Spread Spectrum é a tecnologia de transmissão mais utilizada atualmente, por ser menos suscetível a interferências do meio e pela sua capacidade de atravessar obstáculos com maior facilidade, na medida em que utiliza freqüências mais baixas e, portanto, mais fáceis de ultrapassar barreiras ( como paredes, por exemplo). Existem dois tipos de Spread Spectrum.

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A primeira delas é a Frequency Hopping Spread Spectrum, na qual o transmissor envia o sinal sobre uma série randômica de freqüência de rádio. O receptor, de sua parte, capta o sinal saltando entre as freqüências, em sincronia com o transmissor. A mensagem é recebida apenas se a série de freqüências for conhecida por ambas as partes. A velocidade de transmissão pode chegar a até 2 Mbps. O outro tipo é a Direct Sequence Spread Spectrum utilizada pela maioria das redes LANs.Nela, o transmissor envia o sinal com a adição de bits redundantes (chamados de chips).Costumam ser adicionados dez chips para cada bit de dado.

As LANs baseadas em infravermelho utilizam a mesma tecnologia empregada em produtos como controles remotos de TVs e de videocassetes. A vantagem é a sua habilidade de oferecer uma grande largura de banda, podendo atingir até 16 Mbps, operando a faixas de 100 THz. Porém o infravermelho pode ser facilmente obstruído (a luz não atravessa objetos sólidos e opacos como as paredes) e também sofre a interferência do sistema de iluminação do ambiente.

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A tecnologia de microondas não chega a ser, exatamente, uma tecnologia de LAN, mas pode ser utilizada para interconectar redes locais que se encontram em prédios diferentes. O microondas opera numa faixa de freqüência de 18 GHz e pode atingir velocidades de transmissão de até 15 Mbps. A tecnologia laser, por sua vez, é mais utilizada para conexões ponto a ponto de longa distância, sendo necessário que o receptor esteja na mesma linha do transmissor para que seja possível a comunicação entre os dois pontos. Os sistemas que usam essa tecnologia estão mais sujeitos a interferências climáticas, como chuvas e nevoeiros, que podem interromper a transmissão.

Os fabricantes de notebooks também se preocupam em oferecer, como diferencial, melhores níveis de suporte para solucionar rapidamente os problemas apresentados pelas máquinas e em casos de acidentes.

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DispositivosNo melhor exemplo de "a vida imita a arte", Alan Kay, um estudante de pós-graduação da Universidade de Utah (EUA), concebeu um projeto de computador pessoal interativo, batizado de Dynabook, que na época - final dos anos 70 - foi definido como um computador portátil tão acessível e prático quanto um livro. Naquele tempo, a tecnologia de computação

pessoal ainda estava dando seus primeiros passos, mas Kay já pensava em incluir em seu protótipo um dispositivo para comunicação sem fio. Essa foi a base para o primeiro projeto de PDA do Centro de Pesquisas da Xerox em Palo Alto, onde Kay trabalhou até 1981.

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Nesse meio tempo, outras empresas como Casio, Sharp, Tandy, entre outras, também estavam pesquisando e tinham interesse em desenvolver computadores de bolso, mas apenas conseguiram criar modelos que apresentavam pouca memória, não permitiam conectividade e não se qualificavam para uso comercial e nem para os objetivos de multimídia portátil. No entanto, essas empresas abriram caminho para outras companhias mais ousadas, entre as quais a Apple, que foi a primeira a tornar realidade a visão de Alan Kay e seu Dynabook, com o lançamento do Apple Newton Message Pad, o primeiro PDA - Personal Digital Assistant - do mercado mundial. O produto foi apresentado em março de 1993, em Hannover (Alemanha), durante a CeBIT, considerada a feira de informática e telecomunicações mais importante da Europa.

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Mas tudo começou bem antes, em 1987, quando o engenheiro Steve Sakoman pediu demissão da Apple Computer, alegando não ter motivação para continuar desenvolvendo o maior projeto da companhia - o Macintosh. Ele acreditava que a informática estava evoluindo de forma errada, feita por engenheiros que não entendiam nada sobre seres humanos. A demissão de Sakoman foi recusada e, como compensação, ele recebeu carta branca para continuar suas pesquisas na Apple, contando com uma equipe própria e sem pressão de tempo para apresentação de projetos. Sua equipe se tornou uma das melhores do Vale do Silício (região da Califórnia, berço da informática) e desenvolveu o projeto do Newton. Mas as pressões não foram evitadas e Sakoman acabou deixando a empresa antes do lançamento oficial do produto, em 1993.

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O Newton possuía tela de cristal líquido (LCD) sensível a toque, reconhecimento de escrita, modem para acesso à Internet e uma porta infravermelho, sendo que este último recurso ainda não tinha aplicação prática na época. A Apple investiu cerca de US$ 500 milhões para o desenvolvimento desse computador portátil, mas obteve um retorno muito baixo, conseguindo comercializar apenas 80 mil unidades em 1993, o que representou menos da metade das previsões conservadoras de venda. Havia demanda para esse tipo de dispositivo móvel, mas a provável causa do fracasso comercial deveu-se ao alto preço do produto - cerca de US$ 700. Em outubro daquele mesmo ano de 1993, outro tipo de PDA foi lançado no mercado: o Zoomer PDA, desenvolvido pela Palm Computing.

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O equipamento custava o mesmo que o Newton (US$ 700) e apresentava um teclado absurdamente pequeno e desconfortável de usar, e um software de reconhecimento de escrita, além de drives para fax e impressora, o que era considerado desnecessário por muitas pessoas e que tornaram o dispositivo maior e mais lento. Como o Zoomer foi lançado depois do Newton, não ficou famoso e desapareceu do mercado rapidamente.

Basicamente os PDAs podem ser divididos em cinco categorias, de acordo com o sistema operacional utilizado: PalmOS, PocketPC, WindowsCE, EPOC e RIM. As diferenças entre essas plataformas são significativas. A mais popular de todas é a PalmOS, produzida e licenciada pela Palm Inc., e adotada por várias fabricantes de handhelds como IBM, Handspring, TGR e Symbol. A maior ênfase foi dada à facilidade de uso, tamanho dos equipamentos, bateria de longa duração, portabilidade e mobilidade. Os dispositivos que utilizam esse sistema operacional são menores e mais leves em comparação aos que empregam o PocketPC. As baterias também duram mais (são medidas em semanas) e há uma grande variedade de aplicativos (mais de 8 mil) que rodam sob essa plataforma.

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A segunda plataforma mais utilizada pelo mercado é o PocketPC, que representa a nova versão do WindowsCE, ambos desenvolvidos pela Microsoft. O objetivo foi criar uma plataforma extensível que pudesse rodar os aplicativos padrão e integrar aplicações de negócios. A Microsoft desenvolveu versões PDA de suas principais soluções como o Outlook, Internet Explorer, Word, Excel, e Windows Media Player. O PocketPC perde do seu principal adversário, o PalmOS, em alguns quesitos como: tempo de bateria, que é medido em horas; operação mais lenta; e preço alto. Os handhelds que utilizam esse sistema operacional costumam ser maiores e mais pesados, mas também apresentam tela maior e são indicados para os usuários que querem um dispositivo móvel mais potente. O mercado de PocketPC está crescendo, enquanto o do PalmOS vem apresentando um ligeiro declínio.

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O WindowsCE antecedeu o PocketPC e roda em três tipos de dispositivos: os palm-size (PDAs sem teclado), os handhelds e os sub-notebooks. Outro sistema operacional utilizado em PDAs é o EPOC, desenvolvido pela Symbian Ltd (também conhecida como Psion Software), uma joint-venture formada pela Psion, Ericsson, Nokia e Motorola. Ele foi inicialmente adotado na Europa para os dispositivos fabricados pela Psion. Os handhelds que se baseiam nessa plataforma apresentam tamanho reduzido, com teclado integrado e preços compatíveis aos modelos que rodam o PalmOS e o Pocket PC. Eles foram projetados para usufruir todas as possibilidades oferecidas pelas telecomunicações.

O RIM Blackberry é outro sistema operacional que foi concebido para ser utilizado em dispositivos portáteis e que evoluíram da tecnologia do pager. Eles permitem acesso limitado à Internet e a algumas aplicações PIM (Personal Information Manager).

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ConvergênciaNão importa o dispositivo. Todos eles estão na mira da convergência. Ela promete criar uma grande rede sem fio, capaz de conectar PDAs, handhelds, palmtops aos desktops e sistemas fixos. O tema não é recente. Desde o final da década de 80, as corporações começaram a se voltar para o conceito de convergência tecnológica. A diferença é que naqueles tempos o que se entendia por convergência era a busca de uma fórmula para se otimizar os meios de comunicação, por intermédio da instalação de equipamentos, ou da utilização de sistemas que permitissem o tráfego de dados pelas mesmas vias.

Com base nesse conceito, muitas redes corporativas foram construídas para suportar aplicações que precisavam cada vez mais de segurança, integração e gerenciamento. Hoje, entende-se por convergência algo bem mais abrangente, como a capacidade de integração entre diferentes redes, equipamentos e os mais variados dispositivos para o tráfego de dados, voz e imagens.

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Com isso, a tecnologia passa a ser o meio e não mais o fim para as companhias, ampliando ainda mais o leque de opções de ferramentas e soluções em prol dos negócios. Atualmente, é inconcebível ter que reavaliar a infra-estrutura e o investimento feito em tecnologia de rede cada vez que a empresa decide implantar uma nova aplicação.

Realizar a convergência tecnológica hoje significa aliar as mais avançadas técnicas de integração de sistemas computacionais distribuídos com os sistemas de telecomunicações, resultando numa integração total e com a inexistência de sistemas isolados. Vídeo, voz e dados passam a coexistir no mesmo meio. Assim, deixa de ser necessário manter uma rede de telecomunicações em paralelo a outra, de comunicação de dados. As mídias passam a trafegar pela mesma via. Na prática, isso se traduz em redução de custos. Voz, dados e imagens passam a dividir os mesmos circuitos e tecnologias.

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Dessa forma é possível para a empresa, por exemplo, economizar nas suas contas de telefone, na medida em que as ligações interurbanas e internacionais poderão ser feitas ao preço de uma ligação local. Outra vantagem é a possibilidade de realizar videoconferências, reduzindo em mais de 70% a necessidade de deslocamento de executivos e profissionais para participação em reuniões, cursos e treinamentos.

Um modelo de convergência bem-sucedido também requer agilidade e capacidade de se antecipar às necessidades dos clientes. Para isso, as operadoras terão que estar aptas a desenvolver e a disponibilizar novas soluções de forma mais rápida do que as concorrentes, gerando receitas com serviços até então inexplorados. De outro lado, também terão que de adequar ao curto ciclo de vida dessas soluções, que, em pouco tempo, tenderão a se tornar commodities, uma vez que outros players também oferecerão produtos similares.

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Outra questão prioritária refere-se à segurança. As atuais redes são relativamente seguras, por serem baseadas em padrões fechados. Mas as redes convergentes tendem a ser mais vulneráveis, pois serão suportadas por padrões abertos. Também deve ser levada em conta a interoperabilidade da rede IP com a de outras operadoras. De acordo com os especialistas no tema, esse fator vai muito além dos aspectos puramente tecnológicos, passando também por questões econômicas, como implementação de acordos financeiros que visam o melhor para as partes envolvidas. Além disso, a segurança esbarra ainda em decisões regulatórias pendentes, como as definições de compartilhamento de infra-estrutura estipuladas pelos órgãos reguladores das telecomunicações.

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Estimativas de mercado

As perspectivas para esse novo segmento são animadoras: em pouco mais de um ano, o acesso à Internet em banda larga por redes sem fio passou de apenas 2% do total mundial para 18%, o que equivale a 73 milhões de usuários. O acesso à Internet em banda larga por redes fixas ainda está bem à frente. O número de usuários chega a 343 milhões.

Mas essa tendência é irreversível, quer dizer, cada vez mais as tecnologias que permitirão acesso à banda larga em plataformas móveis serão as preferidas dos usuários.

Uma das maiores fontes de receita do novo modelo são os serviços de voz sobre IP (VoIP).

 

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MercadoTendências do mercado

O segmento de mobilidade tem apresentado grande potencial de crescimento, principalmente a partir de 2003, motivado pelos avanços tecnológicos e pelo interesse das corporações em obter maiores ganhos de produtividade através do uso de devices móveis. Muitas empresas já começaram a investir nesse sentido e essa tendência deverá se acentuar nos próximos anos. Apesar de ainda existir certo temor quanto às vulnerabilidades e falhas de segurança nas soluções e redes sem fio, além das limitações das áreas de cobertura e baixa velocidade de transmissão de dados, estudos realizados por diferentes institutos de pesquisa demonstram que o setor corporativo está cada vez mais propenso a apostar nas tecnologias wireless.

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No Brasil, entre todas as tecnologias móveis disponíveis, a telefonia celular foi a que obteve maior crescimento, por se mostrar mais madura e segura. De acordo com o Yankee Group, em 2003 a quantidade de telefones móveis totalizou 46,4 milhões, superando a de linhas fixas que somou 39 milhões. A estimativa do instituto é que essa tendência deverá se manter nos póximos anos, projetando para 2007 algo próximo a 49,3 milhões de usuários móveis, contra 40,1 milhões de linhas fixas. Pelos cálculos de outro renomado instituto de pesquisas, o IDC Brasil, a telefonia celular registrou em 2003 crescimento da ordem de 33,6%, em comparação ao ano anterior. Na avaliação da instituição, daqui para frente a competição entre as operadoras de telefonia deverá se acentuar, tendo como principal meta a conquista do setor corporativo através da oferta de serviços mais atraentes, em termos monetários, de comunicação (de voz) e de transmissão de dados, banda larga e Internet.

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A tecnologia Wi-Fi (Wireless Fidelity), que permite acesso sem fio e em alta velocidade à Internet, também está na mira das operadoras. A Telemar, por exemplo, já implantou a rede e oferece esse serviço em hotéis da rede Blue Tree e Accor, espalhados por todo o país, e também em estádios de futebol, como o Maracanã, facilitando e agilizando aos repórteres esportivos a cobertura dos jogos. As pessoas interessadas em utilizar as redes instaladas nesses locais podem fazê-lo através da compra de cartões pré-pagos. Para as empresas, a operadora disponibiliza o Wi-Fi pós pago ou associado a outros produtos para transmissão de dados. Também visando conquistar o cliente corporativo, outra operadora, a Claro, criou uma divisão específica – a Claro Empresas – que fechou 2003 com 5% do seu total de assinantes, representando 15% da receita. A meta é ampliar essa participação nos próximos anos. Para isso a operadora iniciou a migração de sua rede TDMA para GSM e GPRS, e pretende implementar também a tecnologia EDGE. Em conjunto com a Ericsson, a Claro está desenvolvendo um projeto que visa oferecer ao mercado redes Wi-Fi com roaming em EDGE, através de hotspots próprios e de terceiros.

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Wi-Fi

No Brasil, além das operadoras de telefonia, outras empresas também estão apostando na prestação de serviços Wi-Fi (Wireless Fidelity) baseadas no protocolo IEEE 802.11. Uma das pioneiras foi a Pointer Networks (atual Vex) que em fevereiro de 2002 investiu US$ 1 milhão para a construção de 21 redes móveis e pontos de acesso (hotspots) nos aeroportos do país, estando a frente do projeto da rede Fran’s Café, que atualmente dispõe de várias lojas em São Paulo que oferecem o serviço (acesso wireless à Internet), e cerca de 80 unidades espalhadas pelo Rio de Janeiro, Recife e Curitiba . Com isso, os usuários de notebooks e qualquer outro dispositivo móvel podem acessar a Web sem precisar se conectar a uma rede fixa ou a telefones.

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As WLANs, ou redes Wi-Fi, cujo alcance médio é de até 120 metros, permitem acesso em banda larga a sistemas corporativo e à Internet, por meio de PDAs e notebooks, e podem ser instaladas tanto em prédios, para uso restrito, como em locais públicos (hotspots) onde há grande fluxo de pessoas. Algumas corporações já estão implementando essas redes para uso interno. A Intel é uma das usuárias dessa tecnologia e figura entre as principais incentivadoras do crescimento do segmento de WLANs. Várias ações estão sendo feitas nesse sentido, entre as quais destaca-se o lançamento da plataforma Centrino, que inclui processador, chipsets e recursos de rede sem fio integrados. A empresa também direcionou recursos da ordem de US$ 150 milhões (por meio da Intel Capital) visando a disseminação da tecnologia no mundo todo. Até o início de 2004 estima-se que foram implantados 100 mil hotspots no mundo todo, dos quais cerca de dois mil estão no Brasil (entre públicos e privados).

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Uma pesquisa realizada pelo Yankee Group em 2003 revelou que 68% das empresas consultadas e que já implantaram uma rede WLAN, disponibilizam seus recursos para menos de 10% dos usuários internos. Isso demonstra que as iniciativas nesse sentido ainda são tímidas e cautelosas, devido ao alto custo da tecnologia e dos serviços em decorrência da pequena demanda. Outro fator inibidor refere-se à segurança do ambiente sem fio que ainda precisa ser otimizada e não atingiu o mesmo nível já obtido pelas redes cabeadas. Uma das formas de minimizar esse problema, segundo apregoam alguns consultores, é atrelar uma rede wireless a uma rede VPN (Virtual Private Network). A maioria das empresas que implantaram redes VPN, no entanto, ainda desconhece seu potencial e optou por esse recurso para otimizar e baratear sua comunicação com escritórios e filiais espalhados pelo país, em substituição às redes frame relay. Na avaliação do IDC Brasil, o segmento de WLAN deverá figurar entre os mais promissores nos próximos anos. No Brasil foram vendidos, em 2002, equipamentos de redes locais wireless (WLAN ou Wireless LAN), entre access points, bridges e NICs (placas de rede), totalizando mais de R$ 23 milhões. E, de acordo com o estudo Brazil Wireless LAN, feito em 2003, pela IDC Brasil, esse mercado deve atingir a marca de R$ 61 milhões até 2007.Em termos globais, o segmento WLAN registrou vendas de aproximadamente 15 milhões de unidades em 2003, conquistando um movimento de US$ 2,2 bilhões.

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Visão do FuturoEm termos de tecnologia, adivinhar quais ferramentas e dispositivos em desenvolvimento irão, de fato, se tornar um padrão em uso é uma tarefa praticamente impossível, mesmo para os mais capacitados e experientes gurus e futurólogos da modernidade. Isso porque apesar de o avanço tecnológico ser contínuo, seu aproveitamento depende de fatores sociais, culturais, políticos e econômicos que estão muito além da nossa capacidade de antecipação.

Aparelhos que hoje fazem parte do cotidiano, como computadores de mão, telefone celular e leitores de CDs, há menos de dez anos não passavam de meras especulações. Em contrapartida, outros equipamentos que segundo os técnicos e engenheiros de importantes centros de pesquisas teriam um sucesso garantido, como o videofone, por exemplo, ficaram no protótipo. Havia o conhecimento para sua fabricação, mas as pessoas não se interessaram por uma questão social: normalmente as pessoas estão fazendo outras atividades, enquanto falam ao telefone e não querem ser vistas. Por isso, essa tecnologia em particular "não pegou", assim como tantas outras.

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Mesmo sabendo da dificuldade de se prever o futuro, especialmente no que tange à tecnologia, inclusive pela velocidade com que as inovações surgem no mercado, os principais institutos de pesquisa arriscam seus palpites sobre o que deverá estar em evidência nos próximos anos. Para o International Data Corporation (IDC), o crescimento do uso da banda larga por consumidores do mundo todo deverá ser a principal responsável pelo rápido aumento do volume de dados trafegados pela Web. Segundo o instituto, durante os próximos cinco anos, o tráfego de dados deverá dobrar anualmente, passando dos 180 petabits por dia, registrados em 2002, para 5.175 petabits por dia até o final de 2007. O IDC prevê ainda que os usuários domésticos serão responsáveis por 60% de todo o movimento na Internet contra os 40% dos usuários corporativos.

Na visão do Gartner Inc., a comunicação móvel e a tecnologia wireless não poderão mais ser ignoradas pelo setor corporativo. Estudos feitos pelo instituto revelaram que em 2002 os gastos com equipamentos de redes WLAN (Wireless Large Area Network) cresceram 38%, totalizando US$ 2,3 bilhões. Em termos de unidades, foram vendidos 15 milhões de adaptadores e cerca de 4,4 milhões de pontos de acesso e gateways.

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Os analistas do Gartner ressaltam que apesar dos dados animadores, nenhuma das tecnologias wireless disponíveis atualmente atende a todas as necessidades das corporações. Nesse sentido, durante os próximos cinco anos, todos os projetos de comunicação móvel deverão incluir a criação de um sistema que seja capaz de suportar uma série de formatos de transmissão, como WLAN, GPRS, UMTS e Bluetooth.

Para o Gartner, não há dúvida de que o mundo com fio vai dar lugar ao mundo sem fio, principalmente entre 2007 e 2010. Na atualidade já estão sendo oferecidos vários dispositivos como o Tablet PC, Smartphones, Smartdisplays, entre outros, mas segundo o instituto daqui para frente deverá se acentuar o desenvolvimento da computação pervasiva, concretizada através do desenvolvimento de aparelhos menores e "usáveis" (wearable computers) como computadores presentes em relógios, anéis e nas roupas. Devido às mudanças na forma de como a tecnologia será utilizada, também haverá uma transformação na maneira como os dados serão colocados nos dispositivos, havendo a tendência de maior desenvolvimento da tecnologia de reconhecimento de fala.

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Para manter os dispositivos móveis em funcionamento, serão necessários meios alternativos de energia, sendo que os fuel cells (que trabalham sem recarga) deverão constituir a principal opção. O Gartner também aposta na transformação das práticas de trabalho, uma vez que os profissionais poderão executar suas funções em qualquer hora e lugar. Com isso, o escritório físico deverá deixar de existir, passando a ser denominado "escritório" apenas o ato de trabalhar por meio de um acesso contínuo.

Encarada como uma tecnologia futurista, a biometria é na verdade algo bem antigo, cujos princípios eram conhecidos há centenas de anos pelos habitantes do Vale do Nilo (Egito) que os empregavam para situações de negócios. Estudos comprovaram que havia diversas referências sobre indivíduos que eram identificados pelas suas características físicas (altura, peso, cor dos olhos, cicatrizes, etc). Eram sistemas usados no setor de agricultura, para identificação dos proprietários de grãos e provisões que eram armazenados em uma central.

Não haviam leitores biométricos e nem redes de computadores, mas os princípios básicos eram similares ao que empregamos atualmente.

De acordo com dados da International Biometric Group, o segmento de biometria deverá crescer 263% nos próximos quatro anos, passando dos US$ 523 milhões em 2001 para US$ 1,9 bilhão em 2005.

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Tipos de biometria

A- Impressões digitais: método mais rápido, confiável, imutável e de baixo custo.

B- Reconhecimento da face: menor confiabilidade, maior tempo exigido para leitura e pesquisa, alto custo.

C- Identificação pela íris: muito confiável, imutável com o passar dos anos, alto custo.

D- Reconhecimento pela retina: confiável, imutável, leitura difícil e incômoda na medida em que exige que a pessoa olhe fixamente para um ponto de luz, alto custo.

E- Reconhecimento de voz: menos confiável, problemas com ruídos no ambiente, problemas por mudança na voz do usuário devido a gripes ou estresse, demora no processo de cadastramento e leitura, baixo custo.

F- Geometria da mão: menos confiável, problemas com anéis, o usuário precisa encaixar a mão na posição correta, menor custo.

G- Reconhecimento da assinatura: menos confiável, algumas assinaturas mudam com o passar do tempo, também há problemas na velocidade e pressão na hora da escrita, alto custo.

H- Reconhecimento da digitação: pouco confiável, demora no cadastramento e leitura, baixo custo.

I- Tecnologias futuras: odores e salinidade do corpo humano, padrões das veias por imagens térmicas do rosto ou punho, análise de DNA

Do ponto de vista tecnológico, há vários "futuros" viáveis. A criatividade humana e a busca pelo conhecimento para transformar sonhos em realidade sempre foram e continuarão sendo ilimitados. O importante é ter em mente que qualquer que seja a nova tecnologia eleita, ela por si só não forjará o futuro. Será apenas uma ferramenta para solucionar problemas sociais, econômicos, políticos e culturais. O que de fato acontecerá dependerá das pessoas, das suas vontades e necessidades reais.

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Mobilidade II

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IntroduçãoAdotando uma estratégia de mobilidade, há acesso imediato a dados para a tomada de decisão, o uso de notebooks ou PDAs é mais freqüente, brainstormings e idéias inovadoras são capturadas e compartilhadas instantaneamente. Além disso, você pode se retirar para um local tranqüilo quando precisar de concentração e ainda assim ter acesso a tudo quanto é necessário para fazer o seu trabalho.

A fase em que se encontra a América Latina em relação à mobilidade reflete que são as maiores empresas que possuem a maioria de seus usuários conectados a uma solução móvel. Em muitos casos, em empresas grandes, médias e pequenas, o computador portátil é um ícone de hierarquia, pois é destinado apenas a gerentes de certo nível para cima.

Mundialmente, existem inúmeros exemplos de empresas que empregam as melhores práticas da indústria no uso de computadores portáteis. Esses casos de sucesso variam desde empresas de consultoria que implementam para seus clientes melhoria de processos com o uso de notebooks e PDAs, até empresas de pesquisa que compartilham em tempo real os resultados de uma votação presidencial.

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O nível de especialização a que se pode chegar é muito específico para cada caso, dando um caráter vital à relação direta que deve haver entre provedor de solução e o cliente usuário final, na qual cada solução pode ser desenvolvida na medida da necessidade do cliente.

A mobilidade em uma empresa é muito importante nos níveis em que se tomam as decisões, pois gerentes e diretores podem ser mais produtivos ao utilizar um computador portátil.

Contudo, a flexibilidade e rapidez de comunicação obtidos em nível gerencial não podem ser executadas de maneira imediata pelo pessoal operacional, caso não estejam conectados a seus PCs no escritório, no momento adequado.

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Vantagens

Os benefícios qualitativos são muito claros: quando o trabalho é realizado em um ambiente móvel e em um clima de compartilhamento das informações, é notório o incremento do conhecimento pessoal, das aptidões e das habilidades. Essas habilidades identificam as organizações que têm mais potencial de manterem uma maior proximidade com os clientes.

Quando o cliente é cercado de soluções, decisões ágeis, redução no tempo de resposta e uma maior habilidade no conhecimento dos seus problemas, a empresa consegue desenvolver melhores produtos e oferecer melhores serviços.

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Primeiros passos

Podemos dividir essa infra-estrutura em dois grandes blocos:

Infra-estrutura cliente

A infra-estrutura cliente inclui todo o hardware e o software que os usuários finais utilizam.

Isso inclui os PCs, sejam de mesa ou portáteis, o software neles instalados e impressoras e câmaras digitais, que também entram nesta categoria. O custo unitário dessa infra-estrutura é baixo, mas geralmente muitas unidades são necessárias.

Infra-estrutura oculta

Consideramos nesse caso toda a infra-estrutura robusta que alimenta a informação que o usuário final vê. Aqui há servidores, sistemas de armazenamento, sistemas de informação e bases de dados, etc. Seu custo unitário costuma ser alto, mas não são necessárias muitas unidades.

As empresas que implementaram soluções de mobilidade o fizeram em etapas, pois dependendo da fase em que se encontram, suas necessidades são distintas:

Em software:

Em geral, em uma primeira etapa, o foco está nas aplicações horizontais, isto é, as que causam impacto em toda a organização, sem importar a que área pertençam. Os exemplos mais comuns são as soluções de correio eletrônico ou extranet. Uma segunda fase contempla as aplicações verticais, isto é, as que causam impacto em uma área específica da empresa.

Em hardware:

Na primeira fase, mais do que dotar toda a organização de novas ferramentas, a tendência é ir substituindo a atual base instalada de equipamentos para contemplar todo o pessoal com a ferramenta básica e angular da mobilidade: o notebook (ou laptop). Também nessa etapa inicial procura-se priorizar o time mais estratégico da organização. Esse também é o momento para investir naqueles elementos que possibilitam e maximizam a utilização dos notebooks: acessos de banda larga sem fio (hotspots) e sistemas de segurança como firewalls, etc.

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Na segunda fase, o objetivo já é dotar os usuários de portáteis que atendam a certas exigências. Exemplo: duração de bateria, rendimento, peso, tamanho de tela, etc. As necessidades variarão de acordo com a área da empresa a ser atendida.

Guia essencial:

A primeira e mais popular aplicação para mobilidade é o correio eletrônico: ele tem um impacto direto e imediato sobre a produtividade das pessoas e geralmente não tem grande comprometimento da Segurança da Informação de sua empresa.

Se você já tem correio eletrônico móvel, antes de buscar uma segunda aplicação para tornála móvel também, considere outras medidas de segurança em hardware e software e primeiro eduque os usuários sobre o uso destas ferramentas.

Para maximizar e potencializar o uso dos notebooks, sua empresa deve contar ao menos com acessos sem fio via banda larga.

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Leve em consideração os seguintes aspectos:

1.1 Performance

a) Processador

b) Placa de vídeo

c) Tamanho do disco rígido

d) Tamanho da Tela

1.2 Conectividade sem fio

1.3 Mobilidade

a) Duração da bateria

b) Peso

c) Formato

2. Condições de mercado

a) Preço

b) Marca do equipamento

c) Garantia

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Diversos fatores contribuem para o uso dos laptops. Atualmente, o conceito de ROI (Return of Investment) é a chave para que as organizações tomem a decisão de aumentar sua adoção de tecnologias móveis. Os temas mais relevantes a serem considerados a fim de gerar um retorno positivo ao investimento devem ser:

* Uma análise detalhada do custo de hardware e software;

* A identificação dos custos de manutenção;

* O investimento em tempo e recursos humanos necessários;

* A identificação de possíveis custos invisíveis;

Essas métricas numéricas são as que mais ajudam a estabelecer a justificativa de uma empresa que está na vanguarda da tecnologia, mesmo que não necessariamente sejam as mais fáceis de determinar. Por esse motivo, essas empresas devem estar cercadas de especialistas e a de seu provedor para explorar as melhores opções.

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Quais são as mudanças necessárias no negócio?Além do aspecto puramente técnico, a adoção da mobilidade implica na mudança de paradigma que poderá atingir o próprio negócio da empresa. A maneira de fazer negócio, em geral, é positivamente influenciada, quando se decide pela mobilidade. Mas como toda mudança exige preparação, esse módulo aponta como deve se dar o envolvimento dos funcionários no projeto. Deve ser feita uma avaliação geral da empresa, e indicados os funcionários que serão mais beneficiados com a mobilidade. Na maioria dos casos, o acesso ao e-mail é a primeira aplicação móvel nas companhias. Os profissionais móveis precisam ser capazes de acessar dados relacionados à empresa via e-mail e usar aplicações específicas para administrar suas tarefas. Os representantes de vendas também precisam trocar informações para trabalhar em conjunto.

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A gerência necessita de um processo ajustado para, em tempo real, fornecer informações sobre os negócios e avaliar oportunidades ou checar os níveis de estoque e os recursos disponíveis para cumprir os prazos de implementação.

Uso dos notebooks:

Em um primeiro momento, os notebooks eram usados apenas pelos diretores e gerentes de maior importância, porém hoje as vantagens e benefícios da mobilidade já estão difundidos entre os diversos níveis das organizações.

Este fato já caracteriza uma grande evolução e representou um importante crescimento no mercado destes equipamentos. Agora os fabricantes estão expondo ainda mais as vantagens destes equipamentos para que se popularizem cada vez mais.

Viajantes constantes ou ocasionais têm um ganho de produtividade incalculável, e até mesmo podemos dizer que seu trabalho fora do escritório não existiria sem um notebook.

Gerentes, consultores, vendedores, profissionais liberais, enfim, quase todos os empregados e empresários que, de alguma forma, tenham contato direto com o cliente devem apostar nessa tecnologia, uma vez que os ganhos serão realmente grandes.

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Estratégias:

A possibilidade de responder rapidamente às solicitações dos clientes é fundamental para o êxito de sua empresa. Mas quando a capacidade de resposta aos clientes depende de um escritório e um PC desktop, você enfrenta uma séria desvantagem competitiva.

Numa rede sem fio, com a criptografia de dados, os funcionários podem permanecer conectados privativamente com os arquivos da empresa, e-mail e com a Internet em qualquer localização, seja em uma cafeteria na esquina, ou em um aeroporto em qualquer lugar do mundo. Os funcionários também ficarão conectados à rede nas salas de conferência, escritórios dos colaboradores, salas de intervalos ou em qualquer lugar dentro da faixa de alcance da WLAN.

Além disso, a flexibilidade e escalabilidade de uma WLAN lhe permitem mover uma rede facilmente para um novo local, rapidamente adicionando novos funcionários ou escritórios extras, ou mudar de lugar os móveis e espaços de trabalho, sem a complicação de instalar e reinstalar cabos e fios.

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Produtividade e serviço ao cliente Quando a empresa decide investir em soluções de mobilidade, ela está investindo na efetividade de seus negócios, já que gera o aumento da produtividade dos funcionários. Com isso, o principal beneficiado, além da própria empresa, é o cliente, que vê seus pedidos e solicitações serem atendidos em tempo reduzido. Diante desse novo contexto em que a mobilidade é parte do negócio e significa agregar valor ao atendimento das demandas, as empresas precisam avaliar se seus funcionários são efetivos em qualquer lugar que estejam, se eles estão cumprindo os objetivos e expectativas e se a empresa tem potencial competitivo.

Para expandir a produtividade, as empresas precisam avaliar alguns pontos e executar algumas etapas. A primeira delas é adquirir equipamentos que se encaixem às demandas de atendimento e ao funcionamento dos processos corporativos. Além disso, é necessário que haja implementação de aplicações horizontais ou usadas em toda a organização. Essa é uma etapa difícil, pois não estão em jogo apenas as escolhas de tecnologias, mas também os ajustes dos diferentes aspectos da cultura interna da companhia e a verificação econstatação de que haverá retorno sobre o investimento.

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Quando a empresa decide investir em soluções de mobilidade, ela está investindo na efetividade de seus negócios, já que gera o aumento da produtividade dos funcionários. Com isso, o principal beneficiado, além da própria empresa, é o cliente, que vê seus pedidos e solicitações serem atendidos em tempo reduzido. Diante desse novo contexto em que a mobilidade é parte do negócio e significa agregar valor ao atendimento das demandas, as empresas precisam avaliar se seus funcionários são efetivos em qualquer lugar que estejam, se eles estão cumprindo os objetivos e expectativas e se a empresa tem potencial competitivo.

Para expandir a produtividade, as empresas precisam avaliar alguns pontos e executar algumas etapas. A primeira delas é adquirir equipamentos que se encaixem às demandas de atendimento e ao funcionamento dos processos corporativos. Além disso, é necessário que haja implementação de aplicações horizontais ou usadas em toda a organização. Essa é uma etapa difícil, pois não estão em jogo apenas as escolhas de tecnologias, mas também os ajustes dos diferentes aspectos da cultura interna da companhia e a verificação e constatação de que haverá retorno sobre o investimento.

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Passada essa primeira fase, a segunda etapa se destina a estender as aquisições a outras áreas da organização e buscar implementar aplicações verticais, ou seja, as que são utilizadas em departamentos específicos (exemplos típicos são ERP ou CRM). O uso desses departamentos já inclui alguns parceiros de negócios. Neste caso, depois que a etapa de implementação já está consolidada, interessa a empresa a extensão da tecnologia, mas também a integração das soluções em cada área da empresa.

Depois das implementações, do estudo do ROI, da extensão para outros departamentos e da integração das soluções, chegamos à terceira etapa do processo, que irá determinar o aumento da produtividade. Nesse momento, o objetivo é aumentar a utilidade da empresa e o número de canais em que a organização pode estar inserida. Então é necessário integrar aplicações móveis de comércio eletrônico, embora ainda não existam muitos exemplos de empresas com esse grau de desenvolvimento. A maioria das grandes corporações se encontra na segunda ou em um ponto intermediário entre a primeira e a segunda etapa, sendo poucas aquelas que chegaram a uma terceira fase.

Durante as três fases que determinam a evolução e o grau da produtividade, é necessário também avaliar cinco aspectos chaves. O primeiro deles é questionar como uma solução móvel tornaria mais fácil às pessoas trabalhar mais produtivamente e prestar um melhor serviço ao cliente. Em segundo lugar, é importante avaliar se a força de trabalho da companhia seria beneficiada e como, se estivesse conectada à organização o tempo todo.

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Como terceiro ponto, temos a questão da infra-estrutura, ou seja, devemos avaliar quais mudanças, de hardware e software, precisam ser feitas. Seguindo para o quarto ponto, temos o desafio da segurança da informação, ou seja, a empresa precisa estar certa de que as informações que não estão dentro da empresa também não estarão em mãos que não sejam dos responsáveis. Por fim, a empresa deve estar convencida de que o investimento é adequado e realmente vai trazer retorno.

Além disso, é importante perceber em quais pontos da produtividade é mais útil o uso dos dispositivos móveis, ou seja, perceber o tempo efetivo de trabalho, tempo de atenção com os clientes, tempo de resposta entre os requerimentos, satisfação pessoal dos funcionários.

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Portanto, o principal discurso dos fornecedores para vender soluções móveis tem sido a produtividade. E nesse cenário a prestação de serviços vai se modificando. Agora, os vendedores levam o portfólio para os clientes, o arquiteto não apenas mostra uma planta, mas convida o cliente a fazer um passeio virtual sobre o projeto e por fim, há também uma maior colaboração entre os integrantes das empresas. Equipes que utilizam computadores portáteis são capazes de dividir tarefas com mais facilidade e resolver problemas complexos mais rapidamente pelo simples fato de compartilharem informações de uma forma simples, rápida e eficiente.

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Pequenas e médias empresasSejam elas empresas grandes, médias e até pequenas, a mobilidade tem a enorme vantagem de aproximar a equipe do cliente. Independentemente do porte, a mobilidade é um recurso fundamental para ampliar as oportunidades de negócios. Especialmente nas pequenas empresas, já acostumadas em manter maior número de colaboradores fora do ambiente de trabalho, a mobilidade só vem a acrescentar nesse modelo. Sendo assim, todo o conteúdo do escritório pode ser levado, com segurança, para dentro do escritório até mesmo do cliente.

Estar no escritório do cliente, dentro da estrutura dele, e mesmo assim poder contar com todo o apoio de informações como e-mail, intranet e VPN não tem preço, pois demonstra para o cliente que a empresa está preparada e adequada aos desafios dos novos tempos, passando credibilidade e agilidade, extremamente necessárias para finalizar o trabalho em prazos cada vez mais curtos. Dessa forma, as empresas ganham mais importância no mercado.

As pequenas e médias empresas são as que mais têm trabalhadores móveis, já que devemos considerar que boa parte dessas micro-empresas é formada por uma única pessoa que está em trânsito o tempo todo. Nas grandes corporações e nas empresas de médio porte podemos observar que nem todos os funcionários são móveis o tempo todo, havendo ainda aqueles que permanecem no escritório o dia todo.

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Para aproximar os conceitos de mobilidade da realidade das pequenas e médias empresas, é importante identificar se a implementação de tecnologias móveis é pertinente. Dez passos são importantes para entender a relevância e os benefícios da mobilidade para as empresas, e como implementá-la.

1. O que a mobilidade pode fazer pela empresa - mobilidade é mais do que PDAs, notebooks, redes wireless e padrões como wLAN, UMTS e GSM. Trata-se, na verdade, de informações atualizadas sempre à mão, maior produtividade para usuários que trabalham em trânsito ou em ambientes restritos e que precisam acessar pequenas ou grandes quantidades de informação.

2. Entender o valor agregado ao negócio - pesquisa do Giga Group aponta que o principal fator de retração de investimentos em mobilidade é a desconfiança quanto ao retorno a ser obtido. Então, é importante destacar alguns fatos: soluções móveis de e-mail e Personal Information Management (PIM) são pagas de 12 a 14 meses e podem aumentar a produtividade de executivos em até 20%; soluções wireless para força de vendas reduzem os custos de estoque de 20 a 25%, enquanto o aumento de produtividade vai de 5% a mais de 30%, nos casos de processos extremamente manuais.

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3. Começar pelo simples - antes de prover sofisticadas soluções wireless para clientes e parceiros, deve-se lembrar dos funcionários. O aumento da produtividade e o aprimoramento das aplicações de negócios devem ser a porta de entrada da solução wireless - e do retorno sobre investimento. Começar pelos trabalhadores remotos, depois pelos fixos, melhorar então os processos de negócios e, finalmente, criar novos produtos e serviços. Essas são aplicações mais complexas, dispendiosas e que geralmente funcionam melhor com uma infra-estrutura wireless já instalada e disseminada na empresa.

4. Identificar as oportunidades para adoção de mobilidade -é possível reduzir tempo (e atrasos) nos processos operacionais? É possível substituir papel por meios eletrônicos? É necessário reunir e fornecer mais informação? É possível comunicar-se de forma mais eficiente com parceiros e clientes? É possível eliminar restrições de tempo e espaço nas operações? Se a resposta for "sim" para alguma dessas questões, a mobilidade certamente poderá ajudar.

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5. Traduzir as necessidades de negócio em soluções de tecnologia - a primeira medida é entender onde acontecem as atividades da empresa, quem são as pessoas e recursos envolvidos, que informações são coletadas/transferidas e quando e em que tempo acontecem. Depois, é preciso escolher a infra-estrutura ideal para suportar essas atividades, incluindo os padrões de conectividade e os dispositivos de acesso mais adequados.

6. Procurar por resultados rápidos, mas sempre com equilíbrio - priorizar as ações que trarão grande impacto sobre o negócio e possam ser facilmente implementadas, sem esquecer das necessidades de infra-estrutura de médio-longo prazo que trazem menos retorno e/ou são mais complexas.

7. Analisar o retorno sobre investimento para selecionar e avaliar projetos de mobilidade - somar os ganhos de receitas, reduzir custos e otimizar pessoal além de subtrair o custo da implementação e manutenção das soluções wireless. É importante comparar com as economias potenciais e verificar se a proposição de valor da solução está sendo adequada, bem como levar em conta os fatores intangíveis, mais difíceis de mensurar: imagem, mudanças comportamentais e de processos de negócios, novas oportunidades de produtos e de mercado.

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8. Criar consenso em toda a empresa - soluções de mobilidade só podem ser implementadas com eficiência se as equipes de tecnologia, de gerenciamento e os usuários estiverem alinhadas quanto a suas expectativas. Dessa maneira, todos terão seus objetivos e trabalho facilitados.

9. Elaborar um planejamento - Desenvolver uma arquitetura flexível, aberta e ágil e aproveitar ao máximo a tecnologia já existente. Especificar fases, prazos e abordagem adequados para cada funcionalidade.

10. Começar já - identificar um fornecedor capaz de oferecer uma solução completa de mobilidade e, acima de tudo, alinhar a tecnologia às necessidades de negócio.

Dependendo do perfil de pessoal de uma organização, uma solução móvel pode ajudar a força de trabalho a cumprir da melhor forma as suas atividades. Mas é preciso entender os perfis dos trabalhadores para entender como a mobilidade se adapta melhor à estrutura.

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ConclusãoAs organizações estão desenvolvendo grande parte de seus negócios em ambientes móveis, ou seja, podem viajar para visitar seus clientes, trabalhar remotamente, utilizar dispositivos móveis para se comunicar enquanto se locomovem, estar conectados a recursos corporativos em um outro país. Tudo isso de qualquer parte do mundo, não importando onde seus funcionários se encontrem. É um caminho sem volta. O futuro aponta para um mundo totalmente móvel e integrado às bases.

Ao mesmo tempo, as empresas buscam formas de aumentar sua produtividade por meio do ambiente móvel, se preocupam em administrar seus recursos, opções seguras tanto para seus empregados como para os sócios do negócio e também flexibilidade para abraçar as novas tecnologias dentro de sua infra-estrutura atual.

Todos esses objetivos serão mais fáceis de serem atingidos se a organização puder contar com informações claras, objetivas e que mostrem as preocupações mais cruciais do negócio, juntamente com um conhecimento das ferramentas tecnológicas disponíveis para alcançálos.

Por essa razão, a IDC, consultoria de Tecnologia da Informação, deseja compartilhar com você todo esse conhecimento, pois as decisões de investimento em tecnologia devem estar alinhadas às necessidades de cada organização. Somente dessa forma a tecnologia terá um sentido estratégico.

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Liberdade e segurança:

Muitas organizações atraídas por soluções móveis não estão certas do nível de investimento e dos riscos de segurança que tal mudança pode significar. Por outro lado, as que já adotaram alguma solução móvel e se beneficiaram em curto prazo ainda questionam se incrementar seu nível de mobilidade trará maiores vantagens e se poderão manter a integridade de suas informações.

As empresas precisam de soluções que satisfaçam as suas necessidades de segurança. No caso de empresas que têm funcionários remotos, usando notebook, por exemplo, necessitam de segurança física, ou seja, proteção do equipamento contra roubo.

Expectativas:

A Intel espera baixar o Custo Total de Propriedade (TCO), aumentar a produtividade do usuário e obter maior satisfação do usuário. A implementação de soluções de mobilidade continua conforme a empresa alinha o cronograma de upgrade de plataformas em três anos, fazemos a transição para um modelo de construção de Campus Wireless Primário e integramos mais capacidades para os dispositivos de formato pequeno, que estão cada vez mais poderosos.

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A Tecnologia Móvel Centrino:

Essa é uma das mais avançadas tecnologias da Intel que chega ao mercado trazendo mais liberdade e flexibilidade para trabalhar, se divertir e viver em movimento, sem as restrições impostas pelos fios. Mais do que um simples processador, essa tecnologia dispõe de capacidade de LAN sem fio, totalmente integrada e propicia excelente desempenho móvel, com economia de energia, que garante ampla autonomia da bateria, até mesmo nos laptops mais leves e de design mais fino. A Tecnologia Móvel Intel® Centrino® foi projetada especificamente para a computação móvel.

Ao mesmo tempo, a Tecnologia Móvel Intel® Centrino® Duo introduz um revolucionário processador de núcleo duplo, o Intel® Core™ Duo, que permite executar diversos aplicativos ao mesmo tempo.

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Como funciona a questão da segurança?Nos contatos com usuários e gestores de TI, a IDC Brasil costuma ouvir que existe um temor geral quanto à segurança da informação quando se usa dispositivos móveis e que a maior garantia que se pode ter é treinar os funcionários a detectar situações de risco, principalmente com relação ao correio eletrônico. O acesso dos equipamentos à rede, à Internet e a ferramentas de colaboração como softwares de mensagem eletrônica são de suma importância para facilitar a coleta e a troca de informações entre as equipes que trabalham em um mesmo projeto, mas em locais diferentes.

A maior preocupação dos gestores de TI diz respeito à aquisição desses equipamentos móveis, uma vez que os orçamentos estão cada vez menores e devem ser suficientes para suprir todas as necessidades da empresa. No mercado brasileiro, historicamente, a maior importância era dada ao preço, ao investimento a ser feito na aquisição dos computadores móveis e, até por esse motivo, ele era considerado um símbolo de status nas empresas. Mas

felizmente essa concepção tem mudado nos últimos anos: as funcionalidades e o desempenho passaram a ter mais peso na hora de optar entre os vários modelos disponíveis.

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Segurança não tem tamanho:

As pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil, caracterizadas como companhias com até 999 funcionários, estão atentas para a questão da segurança da informação, conforme demonstra um estudo realizado pela AMI-Partners. A previsão é que o segmento invista US$ 260 milhões em soluções de segurança. A pesquisa aponta que grande parte do aumento do investimento (60%) será feito pelas médias empresas, que possuem de 100 e 999 profissionais. Os aportes realizados serão principalmente no combate a crime virtual, uma das principais preocupações desse nicho de mercado. Por conta das redes sem fio e da globalização, as vulnerabilidades encontradas atualmente não dependem mais de sua localização geográfica.

Mais de 70% das médias empresas brasileiras apontam segurança de dados e privacidade como questões-chave. Isso explica a explosão no mercado de antivírus e aplicações de segurança, bem como a alta registrada nos softwares que combatem pragas virtuais.

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O mercado brasileiro de PME reconhece a importância de adotar soluções mais avançadas como Virtual Private Network (VPN) e software de previsão e detecção de intrusos.

Especialmente, agora, em que a conectividade sem fio é fator crítico para o negócio dessas empresas.

Outro dado relevante mostrado pelo estudo é o fato que 50% das PME no Brasil já desenvolvem redes privadas baseadas em ferramentas de router e firewall, enquanto 24% planejam implementar a solução nos próximos 12 meses. A AMI acredita que cerca de 3 milhões de pequenas e médias empresa no País ainda não possuam solução de antivírus em seus PCs.

Proridade número um: segurança

O (ISC)2 – International Information Systems Security Certification Consortium – divulgou o resultado do terceiro Global Information Security Workforce Study (Estudo de Força de Trabalho de Segurança de Informação Global), realizado pela IDC.

Mais de 4 mil profissionais de segurança de informação de mais de cem países identificaram os cinco elementos mais importantes para uma segurança eficaz da infra-estrutura das suas organizações. São eles (em ordem de importância):

* Suporte da gerência para as políticas de segurança

* Cumprimento das políticas de segurança por parte dos usuários

* Qualidade da equipe de segurança

* Soluções de software

* Soluções de hardware

De acordo com o estudo, os três principais fatores de sucesso mostram que as entidades públicas e privadas precisam dedicar mais tempo e atenção às políticas, processos e pessoal, áreas que normalmente passam despercebidas diante da concentração no hardware e no software para a resolução de problemas de segurança.

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Rede segura:

Um exemplo que pode ilustrar a pesquisa do (ISC)2 encontra-se aqui mesmo no Brasil: é o do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). A necessidade de modernizar o parque tecnológico e aprimorar os aspectos relacionados à Segurança da Informação levou o Inmetro a investir em uma rede de transmissão de dados da Enterasys. O objetivo principal foi interligar os dois sites do instituto - um localizado em

Xerém, distrito do Município de Duque de Caxias, RJ, e outro em Rio Comprido, RJ – e garantir a comunicação com outro órgão do governo, o Serpro.

O Inmetro possui 1,6 mil pontos de rede e 1,5 mil computadores. Uma infra-estrutura pequena, semelhante à de uma média empresa. Entretanto, o problema era a extensão entre os dois sites. O antigo backbone, em mainframe, foi substituído por um gibabit ethernet.

Atualmente, a instituição possui 27 servidores, sendo 22 com Windows NT e cinco rodando em Linux.

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As demandas do Inmetro envolviam o controle dos pontos ativos e a implementação de uma política de segurança. Além de uma rede segura, o projeto priorizou o aumento na velocidade de transmissão de dados e principalmente a preservação do legado, com um cabeamento de fibra ótica do tipo multimodo. O maior desafio do Instituto era realizar a expansão sem fazer altos investimentos.

A escolha da Enterasys se deu pela relação custo-beneficio da solução, além de políticas de segurança de fácil aplicação. O processo de licitação, baseado na lei 8666, foi bastante complexo e a fornecedora ganhou o projeto em um pregão presencial. Uma das principais funcionalidades obtidas com a nova rede foi a implementação de uma ferramenta de bloqueio de endereços, a Mac Looking, que trouxe transparência para a gestão do instituto e segurança no recebimento de eventuais informações contaminadas. Outro benefício foi o controle do que entra na rede, evitando que falhas humanas possam gerar danos à comunicação entre os sites do Inmetro.

Para o futuro, o Instituto trabalha para estabelecer um programa de autenticação de acesso à rede. Além disso, o desafio será integrar todos os equipamentos presentes na rede com os de segurança, tarefa que deverá levar algum tempo. Os novos equipamentos serão adquiridos com foco principal em segurança. O próximo passo vai ser a aplicação de respostas espontâneas às tentativas de intrusão.

 

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ROIO ROI (Retorno sobre Investimento) é a relação entre o dinheiro ganho ou perdido através de um investimento, e o montante de dinheiro investido, é um termo muito usado em publicidade online.

Em finanças existem três formulações possíveis de taxa de retorno, através do retorno efetivo, retorno exigido e retorno previsto. O retorno efetivo serve como medida de avaliação do desempenho de um investimento, o retorno previsto serve como medida ante o desempenho de um investimento, que é a sua taxa implícita, aquela que iguala o valor do investimento do seu preço ou custo.

Na publicidade online, ROI também significa retorno do investimento, que é a relação do custo de campanhas de publicidade com o lucro gerado por conversões, como vendas ou leads, o ROI indica o valor ganho por sua empresa em relação ao custo de sua campanha de publicidade.

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Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM

Disciplina: Informática Aplicada a Engenharia I

Professor: José dos Reis

Curso: Engenharia Química

Período: 2º Período

Grupo:

Laianne Pacelle

Lara Luiza

Paula Santiago

Victor Rafael

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Referências: http://www.significados.com.br/roi/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Informatiza%C3%A7%C3%A3o

http://www.devmedia.com.br/mobilidade-em-analise/3309

http://nextg.com.br/home.aspx