Slides do Geterri 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS Lindinalva Miguel da Silva [email protected] Tiágo Gomes dos Santos [email protected] Angela Maria Araújo Leite [email protected]

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS

Lindinalva Miguel da [email protected]

Tiágo Gomes dos [email protected]

Angela Maria Araújo [email protected]

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

♦ De acordo com Gonçalves e Nascimento (2014):

“a aula de campo pode possibilitar a

explicitação de teorias e conceitos para melhor

compreensão do espaço, conceito chave da

ciência geográfica”.

♦ Para Milton Santos (2008, p. 95-96):

[...] O espaço, por suas características e por

seu funcionamento, pelo que oferece a alguns

e recusa a outros, pela seleção de localização

feita entre as atividades e entre os homens, é o

resultado da práxis coletiva que reproduz as

relações sociais.

♦ Para Milton Santos (2008, p. 63):

O espaço é formado por um conjunto

indissociável, solidário e também contraditório,

de sistemas de objetos e de sistemas de

ações, não considerados isoladamente, mas

como o quadro único no qual a história se dá.

♦ Segundo Santos e Ferro (2015, p. 2) a geografia

deve:

Pensar a organização espacial, refletindo

sobre os fenômenos sociais e ambientais,

especialmente, aqueles que acontecem no

entorno na qual os alunos vivem, transitam e

estudam. Dessa forma, os alunos devem ser

preparados para encontrarem as melhores

soluções coletivas para os problemas sociais e

naturais presentes em sua localidade.

♦ Para percursos maiores a 5 Km, a aula de campo

pode ser realizada por meio de bicicleta, pois incentiva

a prática de um esporte saudável entre os estudantes.

♦ Nesse sentido, os bolsistas do PIBID/Geografia da

UNEAL juntamente com os professores da Escola

Estadual Professora Izaura Antônia de Lisboa (EPIAL)

planejaram uma aula de campo no entorno da cidade

de Arapiraca/AL realizado por meio de bicicletas.

♦ Esta aula foi realizada em 7 de novembro de 2015 e

envolveu professores e estudantes do 2º e 3º ano do

EPIAL, servidores públicos e bolsistas do PIBID.

LOCAL DE ESTUDO

JUSTIFICATIVA

♦ Segundo Gonçalves e Nascimento (2014, p. 227):

a ideia de construir uma experiência

socioespacial, por meio do trabalho de campo,

é fundamental porque possibilita uma leitura

acurada das relações estabelecidas entre

sociedade e natureza.

OBJETIVO

♦ Apresentar as contribuições que a aula de campo

pode trazer para a compreensão das transformações

no espaço geográfico da cidade.

METODOLOGIA

♦ A metodologia é de base qualitativa, utilizando-se

como instrumento de investigação diário de campo,

gravações em vídeo e imagens fotográficas.

♦ A pesquisa qualitativa de acordo com Batista e

Castrogiovanni (2014):

engendra um processo dialógico da sociedade

com o lugar, preocupando-se em compreender

e explicar, mesmo que temporariamente, a

dinamicidade cristalizada nas relações sociais

de cada sociedade.

CRONOGRAMA

♦ Em 17 de abril de 2015: foi realizado um percurso

de reconhecimento ao local.

♦ Em 3 de setembro de 2015: foi realizada uma aula

prévia com as turmas do segundo e terceiro ano do

EPIAL que haviam participantes da aula de campo.

♦ Em 7 de novembro de 2015: foi realizada a aula de

campo com os estudantes.

PERCURSO E PONTOS DE PARADA

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CONCENTRAÇÃO

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1. ARAPIRACA GARDEN SHOPPING

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2. SERRA DOS FERREIRAS

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3. RIACHO DEGRADADO

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4. OLHO D’ÁGUA DE CIMA

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5. MASSARANDUBA

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CAFÉ DA MANHÃ

Fonte: Angela Maria Araújo Leite, 2015.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A aula de campo proporcionou aos alunos do ensino

médio uma melhor compreensão das transformações

no espaço geográfico da cidade de Arapiraca,

especialmente do espaço onde atualmente se

encontra o Arapiraca Garden Shopping, e de seu

entorno.

Contudo, embora muitos professores tenham um certo

medo de realizar uma aula de campo com receio que

aconteça alguma coisa fora de controle, quando a

aula é bem planejada e conta com a colaboração de

voluntários, tudo caminha para o sucesso e na

concretização da relação entre teoria e prática.

REFERÊNCIAS

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possível ensinar geografia no Jardim Botânico. In:In: Aprender a ensinar geografia: a vivência como

metodologia. Porto Alegre: Evagraf, 2014.

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Porto Alegre: Evagraf,2014.

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SANTOS, Tiágo dos; FERRO, Jonatas Ferreira.Trabalhos de campo com o uso de imagens de

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capitalismo no território alagoano: novos discursos, atingas contradições [26 à 29 de novembro de

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Disponível em: <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/01/cresce-o-uso-da-bicicleta-como-

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SERPA, Angelo. Espaço público e acessibilidade: notas para uma abordagem geográfica. GEOUSP:

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nosso tempo, ano 7, v. 8, n. 8, 2008. p. 129-153.

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<http://hostsecure.com.br/downloads/teses/AdrianaFigueiredo.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2016.