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Ng?H SSSEO PROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COIIMANDIJARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE 6. VIANNA & C. SSSSSSSBSSSSSBSSSBSS^SBSÍSB!SÍS:^^^^^^^^^^^^^3S^^aB^B svsaspjtiíKiisazc: TELEGRAMAS "Toctí-ma,TUBAS fCorfó <? Nitheroy) : Por anno 20JJOOO, ASbiWN^-"íí «gQn. _ Tres mezes íigoOO.—Pagamento adiantado. As assigua beis mezes ^ semwe no fim de Março, Junho. Setembro e Dezembro. - Í5nfn^So publicados não serão restituidos. -RUA DOS OURIVES N. 51, Nove niezes 16S000. ssigna- Setembro e Dezembro. ftíO m JARHRO, QÜARTA-FMA 12 DE JUNHO DE 187S ASSIGNATÜEAS (Províncias): Por anno 248000.—Nove mezes lDJJfJOO. Seis mezes lSflOOO.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—as assignaturas terminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaes não publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVEb N. oi. N. 162 rwraro'r»rrTT-v.-~^-i-;".ir .-~rp^i-miv!&r\r?&vr?5irTinpS™*?rr'.*r. •ssaeBmancsBssismxasaBasgsKSBsss^sBnexBxmaaisaBaeÊÊasBma gâBga8Sag5SSB8tBgjggaBS5acBgagasaia>aBgB: SERVIÇO ^^*fí?S» PERNAMBUCO, 11 * Junho- ás 3 horas e 25 minutos dí> íardô Regressou dos $>rtos do nortô o pa- quete nacional fWfy' Nas pro vicias do Amazonas, Pará, Maranhão e Pianliy nada oceorreu de importante. À província do Ceará continua no mesmo estado. Gahiram algumas chu- vas somente no littoral. A mortalidade na capital no mez de Maio foi de 5,908 pessoas. As províncias do Rio Grande do Norte e Parahyba continuam no mesmo estado. O Pará conduz 900 retirante - com destino á província do Espirito Santo. RECIFE, 11 de Junho ás 6 horas e 55 minutos da tarde. Dizem do Ceará que quadrilhas de salteadores saquearam a povoação de Umary, termo de Lavras, a povoação de Barrajuá, termo de Souza, pro- vineiá da Parahyba, e a povoação de S. Miguel, província do Rio Grande- do Norte ; roubando tudo, inutilizando escripturas- e outros documentos dos archivos públicos e practiesndo toda a sorte áà depredações, inclusive es- tupros. :B2Di?s,x-i"s:r^'/ ±o cie j-soü-Iío O estado cie saudedoisspe- 3PadLojc" G-txilIa.ei.'*.^!© iaeilioro<i sensiveioieate ; entretanto ainda não estào completa- mente desvanecidos os i*e- oeiòjs c£iiê ira cilas inspirava. PA-R.IS. .IO cie .Jo.Ti.Iio Osldelegados designados pax*4, tomarem parus zzo coa- gresiso europeu, e£«.o se dove yettiiia.-» e;xi "Be^Iixz, são : O pti?ii2.Òip o cl© <3-ox*£soIxaíi.oír, clia^ioeíicrdoiiaperio russs, pela Etrissia* íSaayls.—paclia, presidente cio €oxü3c-Isrs.o de 23alixlst£*os da 1 T ur nxiia, pela Tarqiiia.| O conde Andrassy, preai-; cLexi fce do eonsellio cie rnimls- tros d.a Au-stria, pela Anstria. O príncipe de EílS3Xi.ar*oli, eliíijiC.e.ii<3r- cio i33a.peje*io alie- xnào , pela Allemaiiiia, O fer». 0<jr"fci, na.iEa.5s£r,£> dos ^©sêeios ebctr"ai3.selE*os da 1 fca-. 3? -J- olos ejctr"ai3.s %>iV. ^ela ICgili», O Sr*. "Waádiagtoii, 23ra.Iri.is- tro Ú.OA negooios erctr*ap.sel- ros aa França, pela França, 33 flxialxriento lo27d Beacons- ;fi.e>l<2, presidente do eonsellio Durante as sessões do parlamento este mal di- minue bastante. As interpellações da opposição, até as exigências da maioria, cujo apoio os ga- binetes precisam de justificar e merecer, forçam os actos governamentaes a uma publicidade maior e mais prompta. E, entretanto, quantas vezes algumas, e bem importantes revelações vieram â luz do dia tarde de mais para que o parlamento, a imprensa, a opinião publica exercessem sua salutar iníluen- cia e prevenissem grandes descalabros e erros ? Na ausência de um parlamento, e com uma imprensa política por extremo limitada, con- densam-se as trevas em redor do poder, e apenas de tempos a tempos chegam ao exterior alguns echos da idéia central e motriz. Esses echos chegam naturalmente confusos, talvez adulterados pelo meio que atravessaram. 0 menor inconveniente que de tal systema re- sulta é a imperfeita informação do publico. 0 peior é que os vagos rumores expõem sempre, mais ou menos, caracteres que devem estar acima de toda a suspeita, resultando disto con- vicções e apreciações muito diversas, algumas por conseguinte muito injustas, e, assim nos vamos habituando a um desanimo, senão a um menosprezo, que jamais devera ter entrada sobre eousas e entre homens da mais elevada importância. O regimem da publicidade e da franqueza é bem preferivel. üm estadista não pôde ser obrigado a dizer sempre toda a verdade; mas não é presumível, não é admissível que elle diga o contrario da verdade. A palavra do ministro deve ter um peso ab- soluto e decisivo, desde que ô lançada na balança em que se apura um facto. Não é crivei que mereça a confiança do so- berano e da nação qualquer homem a quem falte a veracidade, essa qualidade, cuja falta torna qualquer simples cidadão desprezível. É, porém, certo que a confiança, a auetoridade não assentam em meras convenções, e é certo qué um procedimento constantemente franco e leal pude dar á palavra um peso de que a des- falcam totalmente as reticências e as reservas mentaes. A expontaneidade de uma communicàção dá-lhe muito maior força, do que quando por esforços reiterados pôde ser obtida. Os homens políticos terão provavelmente cal- culado com muita exactidão tudo quanto podem ganhar com os seus mysterios ; mas o publico sabe melhor que ninguém quanto elles pelo mes- mo motivo podem perder. 0 povo, no seu rude senso commum, tem um critério que raras vezes o engana. Elle pensa que ninguém se a grande incommodo para enco- brir o que faz, quando é bom e, segundo o con- sslho do grande Voltaire, desconfia de tudo o que é profundo. Os mysterios de um passado bem próximo ti- veram o desfecho, que todos nós sabemos. A vida publica apresenta-nos estes phenome- nos. Volvem annos e annos de finas combinações políticas, financeiras e administrativas, de cujas subtilezas se presume que os iniciados teem conhecimento. Um bello dia sobe um adversário ao poder, e vem dizer-nos : « o Thesouro está vazio. Precisa- mos de dinheiro, e já. » As cogitações passa nós, novos Prometheus encadeados a esta dura rocha de uma rotina inabalável, desfilar deante de nós século após século, sem a menor esperança de ver melhorar a nossa vida publica ? BOLETIM Folhetim.— Encetamos hoje a publicação de um dos mais bellos romances de recente data, que esperamos agrade aos nossos leitores pela novidade das situações, energia dos earoçteies e felicidade da fábula, habilmente conduzida. Ferdão. Foi perdoado a Antônio Pinto da Silva a pena de 1 anno de prisão com traba- lho, imposta pelo juiz de direito da comarca do S. Sebastião de Tijucas, na província de Santa Catharina., * Concedeu-se exequatur para que Albino Ventura dos Santos Reis e outros, íSxequatur. Hae Albino Vent—. ---«ir,-.H herdeiros de D. Demiana Francisca dos barn^s, poisam receber os dividendos de diversas acçoes do Banco Mercantil da cidade da Bahia, cujos números constam da referida rogatória. ailixis-torlo da guerra.—Foi exonerado André Paulino de Cerqueira Caldas do logar de secretario do arsenal de guerra da província de Matto Grosso; sendo nomeado Iiaefonso Mend>i.s Mãlhéiros para o referido logar.. Concedeu-se reforma, nos termos da primeva narte do § do art. da lei n. (>48 de 18 de Acosto del8õ2, ao capellão capitão do corpo eccle- siastico do exercito, conégo José Joaquim fará- ciano de Pino, visto soffrer moléstia incurável, que o torna incopaz para o serviço do mesmo exercito. -atinlstox-ío da martaUn -Por de- creto de S do cbrrente foi nomeado Alfredo Car- los de Castro Silva para exercer o logar de se- cretarioda capitania do porto da província do Ceará em substituição de loão Facundo de Castro o isilva, fallecido a 20 de Maio ultimo. Por portaria da mesma data concederam-ss aous mezes de licença com soldo ao Io tenente da ar- mada, Affonso Augusto Rodrigues de Vasconcel- los, para tractar de suü saúde. Daspacharam-se os seguintes requernnen- tos : Io tenente Leonardo Ribeiro Alves. Ao con- s.4ho naval. —José Henrique de Pinho e Dal- miro José da Costa. Ao Sr. inspector do arsenal para informar.—José Thotnaz da Silva.—Idem. Xiiconças. Concederam-se as seguir.tc-s : Ao Dr. Pedro Américo de Figueiredo Mello, professor da academia das bellas-artes, ma:s seis mezes, sem vencimento, para íractar de sua saúde onde lhe convier Prorogou-se por seis mezes, sendo três com o respectivo ordenado e três com a metade, a licença que, por portaria de 13 de Fevereiro do * . * æ*•_*i:,i« r»rt. v%.i.iii.ii>ol Tii.'i Serventia, vitalícia. Fez-se merco da serventia vitalícia dos officios: 'De escrivão de orphão3, ausentes, capellaso resíduos do termo de Limoeiro, na província do Pernambuco, á Herminio Delfino do Nascimento Lima. De partidor o distribuidor do mesmo termo, a Francisco Antônio do Rego. De contador e partidor do termo da Casa Branca, na província* de S. Paulo, a Manuel Carlos de Siqueira. De contador e distribuidor do termo de Pinda- monhangaba, na mesma província, a Benedicto Gomes de Araújo. Acto de loucura. Pelas 10 horas da manhan da hontem suicifiou-se, disparando um tiro de revolver no ouvido direito, João Alves de Arcujo, estabelecido com armazém de seccos e molhados á rua Sete de Setembro n. 211. Até essa hora estivera elle no armazém lendo os jornaes do dia e subindo depois para o seu quarto do dormir, no sotão do mesmo prédio, sentou-se na cama e disparou o revólver. Nesse mesmo quarto foram encontradas três cartas; uma dirigida ao Sr. Dr. chefe de policia, com data de ante-hontem, na qual apenas diz que se suicida, sem declarar o motivo; outra aos Srs. Amaral Bernardes & C, estabelecidos á rua Primeiro Março; e outra ao seu irmão Manuel Alves de Araújo, residente à rua do Imperador n. 52, em Nitheroy. Todos os seus papeis estavam postos em ordem e sobrescriptados. Na gaveta de uma commoda foi encontrada uma nota do 1005 dilacerada. O revólver era novo e continha ainda cinco cargas.. O Sr. Dr. Farinha, subde:egado do distueto do Sacramento, tomou conhecimento do facto, acompanhado de seu escrivão e Sr. capitão Menezes, commandanto do districto. Na carta dirigida ao Sr. Dr. chefe de policia pede Aranjo que as outras cartas sejam entre- gues fechadas; do que se pôde facilmente depre- hender que elle desejava que fosse ignorado o motivo que o obrigava a pôr termo á sua exis- íencia. Um empregado da casa informou nao ssr máu o estado do negocio. Um amig'1 do iinado também informou que, no caso de qualquer difficuldade pecuniária. Arr.ujo podia lançar mão de alguns bens que possuía na Europa. :rt-*»iieciTis.«>xi.to. Antp.-hontem, ás II ho- ra3 da noite, falleceu do marasmo senil o conse- lheivo Manuel Messias de Leão, ministro do supremo tribunal de justiça. Foi enterrado hontem, ás õ horas da tarde, no cemitério de S. Francisco Xavier. Em 31 de Janeiro de IST-i lançou ao papel pelo seu próprio punho alguns apontamentos auto- biographicos, que abaixo transcrevemos. E? verdadeiramente respeitável a memória do ,...,. magistrado que dedicou ao seu paiz a vida inteira , Ferreira Júnior de lhe haver furtado um soore Thracia : Gregos . 704,000; musulmanos ,, 001,000; búlgaros,, 310,000; differontcs raças, a3G,000 ; total da população, l,H9i»,(!00. Macedoxia: Gregos. 73O,l!O0; musulmanos, 350,000; bul-zaros, 121,000; differentes raças, 120,000; total da população, 1,324,000. Ataque e ferimento.—Na rua do Gene- ral Pedra, ante-hontem ao meio-dia, Marcolino José de Cerqueira teve um ataque e, cahindo. fra- cturou a cabeça. Foi remettido para a Misericórdia. XSxMsa e ferimento. No largo da Sé, ante-hontom á tarde, .Toso Moreira de Almeida e Antônio Moreira da Silva brigaram, resultando da lueta ser aquelle ferido no braço esquerdo. O offensor evadiu-se. Conquistas pacificas 'da Ingiater- m.—O Times informa que, segundo um jornal de Manilla, uma companhia ingleza de commercio hasteara a bandeira de sua nação na ilha de Sanda Kan, com o consentimento do sultão de Burneò. "Varias cccurrencJas.—Foram apresen- lados á auetoridade Adão de Souza Moreira e Bènedicto Emiliano Antônio, por terem ido á venda de Jcão Francisco Gonçalves Fontes, á rua do Senador Euzebio n. 121, provocal-o. ²Pedro da Rosa e Silva e Ignacio Veríssimo de Souza pernoitaram'no xadrez, por estarem em desordem na rua das Flores. ²- No campo da Acclamaçao também foram presos Cândido da Silva e Antônio Freire, por terem espancado a José Alves da Rocha, empre- gado da empreza Gary. ²Foi conduzido- á presença do delegado de semana Zef.Tino do Souza Ribeiro, que parece soífrer de alienação mental. ²Por serem vagabundos lambam foram para a policia Antônio Luiz dos Santos, Francisco Antônio Alves Dias, Carlos Augusto Monteiro o Antônio Pereira da Silva. t i Por estarem ebrios e fazendo desordem iam mandou pôr os aceusados em liberdade, conti- nuando o processo sua marcha regular. E* conveniente que, por sua parte,»a auetori- dade ecclesiastica tome providencias rigorosas, no sentido de pôr paradeiro a e3sa ordem d<5 factos ou crimes practicado3 por aquelles a quem está confiada missão tão elevada. ²Apezar da pequena c resumida força policial, de que se compõe o destacamento desta cidade, muitos e relevantes tèem sido os serviços pres- tados pelo Dr. Alves Meira, na delegacia. Acha-se recolhido á cadeia de3fa cidade o fran- cez Juüo Ge-jlás, ultimamente condemnaio pelo Dr. juiz de direito da Barra Mansa no máximo das penas do art. 175 do código criminal, alterado pela loi de 3 de Outubro de 1B33: e vem responder perante o Dr. juiz de direito desta comarca por ter fabricado nesto município moeía falsa ²Consta-nos que brevemente seguirão para o termo do Rio Claro os Drs. Bento Barroso e SíJva Ferraz, promotor rmblico ^etta comarca, onde vão assistir ás sessões do jury, designado para o dia 14 do corrente. ²No dia 3 deste mr;z reunio-se o jury neste termo, sendo immediatameníe dissolvida a sessão por falta de processo preparado. ²Foi exonerado, a seu pedHo. do log^.r de ajudante do «gente do correio desta cidade o cidadão José Vieira Soares Braga. ²Foi nomeado agente do correio o Sr. José Alexandrino Leal In. Gama, logar vago pelo falle- cimento do capitão Francisco Guilherme Leal, cidadão muito considerado e estimado -.or tolos. Tem estado enfermo o Br. Joaquim José de Moraes Costa, distihcto chefe do parciáo libera!; está, porém, quasi restabelecido. Uso medicai do tolopHono. Fize- ram-se na Inglaterra diversas experiências -sobro o uso medicai do telephono. Um medico serviu se desse apparelho para fazer cem muni car. durante algumas semanas, um doente de exanthema con- ta^ioso com sua família e seus amigos. Bem se pedia, diz o Brilish Medicai Journal, recom- j me-.ídar o emprego do telephono nos uospitaes consagrados uo tractamento de cartas febres. ções dos associados quo se dedicarem ás lettras. A commissão nomeada para organizar 03 esta- tut"s e estudar os meios de levar a effeito esta útil associação desenvolve grande actividade e nutre a generosa idéia de fazsr do Club o ponto de contacto, sem diatineção de classes, dos rio- grandenses aqui residentes, promovendo mutua protecção entre os associados. E' uma instituição que dove merecer protec- ção dos qus, por sua posição e f rtunu, puderem lhe prestar auxilio mais directo. Entre damas.—A Lina Tfdlos í: a Maria •Joaquina ha m»ito que não se olham com bons olhos. Ambas tinham jurado oaio eterno e não mais trocarei palavra. Isto de não trocar palavra enire mulheres é perjúrio certo, e, para prova, basta dizer que, ao avistarem-se hontem á tarde, na rua da Conceição, as duas inimigas fizeram, nao uma troca de palavras, mas uma troca de discursos, e aMsria Joaquina, vendo que não podia vencer a Li na no manejo da língua, aírou-iho- á cara uma lata, que tomou caminho da testa e abriu brecha. En seguida ao dsiicto, a têrri»el Maria Toa- quina tractii d-í evaâlr-se. A Liaa Telles foi queixar-se á policia, que a fez medicar na pharmacia RLodes á rua de S. Pedro. bem foram ter á policia José Gregorio, José! Soares Lcurenço e José Soares.| ~^f%tv0]ad\ o Medicai and SurgicalJoürnzl, ²Foram intimadas as moradoras da casa n. -8 I ao-BÓstònJas3ÍOTãlasuautíUdàdeparaa.aussulta da rua da Lampadcsa, por estarem á janella: - iJas môlestfasdo peito. Um medico de Pensyl- proferindo palavras obscenas., j ^..vn;a Hospital serviu-se :1o telephono para v:íco ²O mesmo aconteceu á moradora da casa ; _. ' ag Moléstias do coração o as differentes va- n. 39 da rua do Regente, por estar fazendo de.-:- , riedade9 de respiração. Os' resultados não foram ordem ás 10 horas da noite.i Cr>mT)irtamentesitiafactorios, mas parece qr.í uma ²O.dono da charutaria n. 19 da rua da Lam- ,,- £a modificacSo tit ste instrumento permittnrà padosa, também ouviu a voz do roadante, por , roduzir as uuiâaçõüJ menos pc-rce-òliveií:, pvis estar com tocatas e algazarra.i não r«sta a menor dui-idaoueoteler,hor,oé muito ²Foi apresentado a auetoridade local Fran- ; . delicado que o stètoscopio. cisco Antônio Lopes, caixe:ro da padaria n. b-J L•« da rua do Senhor dos Passos, por fazer grande ; commissão sanitário.—A commissão desordem ás 11 horas da noite.: sanitária <3o districto da freguezia de S. Fraú- ²Ainda per fazer desordem, foi preso, na rua ; cisco Xavier do Engenho Velho inspeccienou do Regente, Simão Antônio da Rocha. ^ ^ ^ j ante-hontem (10), na rua do Matoso," um a hos- " a fabrica de café moido, im açougue, um estabulo Bstrada do forro T>. Podfe II. Um cavalheiro que noi' merece tod>i a consideração, •fez-nós scienles do uma irres»lari lade, di^na de censura, prit~.tiea.da na estação central da estrada de ferro. Ref^rc-pft ella á venda do bühetes p~.ra o ulti- mo trem de subúrbios: No sabbaJiO ultimo algumas pas-.cas, que freqüentam a classe, esperaram ímpacji-ntcs, por verem apprpximar-se a hora.queaportiuboia dobilheteiro -?e abrisse para tomai um os bilhetes. Espsraram, porém, em vão, porque ali nã--> appa- recfiu vivàçatrnà e teriam pf.raido a viagem,se um aíilicto pcssr:g(-;ro r ão se áirigis-.e á casitiiioi i da 2" classe para saber das causas daquella Uemora, que os puobn em risc> de p?rder p ír(-m. Foi então que souberam que o bdiietàro da áccumulavá naquella oesasião as func-oes do da Ia classe Ncs parece esquisito que em uma repartição daquella ordem se adoptem de um momento para 0':t:v> ir.e'üdas. cs quaes o publico deve neeessa- ríamente attender, se.m qneenlretanto se p.rovi- dencie para que cíle tenba deiias prévio cordie- cimenta.rjma ";al maneira de proceder de sobejo oSe- rece margein a urts seu* nsmero dec^miiit-iitapios, qua nos idí-stemos de fazer pura jir.u;_ar espaço, e limitanio-noG a chamar uara o caso ã atíenção de quem compete provideaciar. semana Foi coaduzjdo á presença do*delegado de ; pC(iaria, um hotel, uma ma Joaquim Antônio Ferreira; vulgo Boqui- \ uma cas;a'(ia quitanda, ni fO ri Í33. r- nto . - nlvz, por ser vagabundo e aceusado por M=;-juel; _ara Vaccas, uma « «cheira, quatro tavernas e 1,'AfKâÍHo T-t-itiíi-»»" cin. llid haver furíftflo llirt SOürfi-^ív.».-.^»;, . ¦...-**-<-,»-..?/-», a.-»-» -n--.-,^ tii-orr-o Empurrão o tnrde. na rua da Carioca, Manuel P; empurrão no cidadão Leferre que com a cabeça no lage-do e 'iceu ferid' O val-nie Pires foi par3, o gutr ru-d-> L.vraiio ..^..v~ m-.~, r-. W, IV„...rii..,^...„-- .,..-¦,,quatro albergarias: notando «m uma taVersa corrente anno, foi concedida ao bach«rel Diogo ; com uma compieta abnegação.tudo.: gêneros de Qualidade, mistura n^> caio íor- de Mendonça Pinto, professor do curso prepa- possa o paiz attonder a sua derradeira supplica, j —O morador da casa n. 23 da travessa ao faço | ra do, desasseio em duas albergarias e cochéiras, I l ' ' 2 ratorio annexo á faculdade de direito de S. Paulo, t3o tocante e tão justa. Cumprirá apenas um j foi intimado, por conservaF o corredor ás escuras.; principalmento na ddbecco do Motta, que riqif-r j Que desiiius3o ! Carolina Mar :--~—Pernoitaram no xadrez Manuel Ferreira j s-.rias providencias. A commissão provi-Jenciou ] Silva andava n.uiío persuadida do que Hontem á res deu tal eüe foi dar a lou*z da o. para tractar de sua saúde onde lhe conviesse. | dever.B, 0,,^,., ,...„,......„. Ministorio ao império, hoí enigmo j a -\asci no dia 25 de Dezembro de 1799, formei-1 Júnior c Constantino Antônio da bilva. punaaos i como enteudeu mais convenie.ite e a *ertak ao ministério da fazenda o seguinte aviso:I me em direito na universidade de Coimbra em : em flagrante delicto de jocatina no interior da m„ ™^õ«:^no «íiomioo nn Club Germania, em 10 do corrente, ás 7 horas noite, presidida pelo Sr. Otio Warnítorif. « Communico a V. Jüx., para os ueviaos enenua, , 23.34 e em 19 de Outubro aesse mesmo anno iui estaiagem a. -io do morro uo oasieno. que em 3 do mez findo foi mandado desde logo ; despacuado juiz de fora da villa das minas do \ Foi-lhes fazer companhia F. Martins, mo- 1 tf>ôr em execução o regulamento que baixou com j>io das contas, no sertão da Bahia.! rador no morro de Santos Rodrigues, por promo- da n Hpp.rfltn n. 6.8SÍ de 20 de Abril ultimo, relativo | Wm s ^ft Junho de ISíõ entrei em exorcicio do i ver desordem e tentar espancar a sua mulnei ao imperial collegio de Pedro II.. . j iC{rar de juiz de fora e depois exerci os seguintes : « O art. 34 do mesmo regulamento, supprmnndo i0[?ares: de eooservador das mattas das Alagèas, ¦ as aulas do anno daquelle collagio, deternn- j de°ouvidor e corregedor da mesma província, que nou comtudo que ellas continuariam a funccio- | eatao Sq constituía uma comarca. Posto em nar até ao lira do presente anno lectivo.: execução o código do processo criminal e feita a « Nesta conformidade acham-se em exercício-os divisSo da pr0vincia e:n comarca, servi interi- . Professores de nortuguez e elementos de geogra- j namente de juiz de direito da comarca da ; phia e arithmetica Manuel Olympio Rodrigues | capítai; depois exerci os seguintes logaros: de \ da Costa, no externato, e bacharel Carlos iiaxi-, juiz d0 jír0ito do eivei da cidade da Cachoeira miano Pimenta de Laet, no internato.] da pi.0ViQCia da Bahia, de desembargador da re- « Em virtude da criação aas cauenii» uo^ m- . iaça0 da mesma província, ue nscai e ce pre- religiosa c de portuguez; e litteratura sidcnte do tribunal do commercio, de presidente , /-mo tT-ni-t.a n art. d;; citado regula- ,i_ .„ia.sn « rmoinv.uto nm 2S da Marco do !Sü3 strucçao geral Os fraxiiooasos estudam allemuo. A Gazeta, da Cclonia annuncia a cLegada de 10 rapazes frnncezes a Carlsruho para ahi apran derem a lingua alleman. Acompanha-os um pro- fessor. O jornal alteinão neste facto um t>ym- ptoma de disposições amigáveis. Praça do touros.—Animado pelo f«diz resultado das ultimas corridas de touros. Leite de Vasconcellos, o sympathico cavalleiro da qua- drilha dirigida pelo hábil artista Pontes, vai dar, no domingo joroximo, sua festa da despedida ao publico desta corte Maria da pan- cadinhos de amor não doe::: ; rr:ss hontem, ás 5 horas da tar:!e, ficou co.ivencida do contrario. Tan'a pancada lhe deu um tal Baltházar, na es- tslagem n. 2 da rua do Njiva M^nueí, quo ella ... . TTA i-ão teve remédio ser.ão lembrar-se da poiicia e coadj'ivado pelos Srs Henrique Laemmert e f ;„„.;.,-,,.. ,e¦ Hermau Haupt, depois de algumas palavrasH ?roferidr.s pelo presidente e pe!o Sr. Herman j i-^orto aiieaiao erix África. Di7ia-.=e Iaupt, foi a mensagem ro imperador votada i cm Madrid que a easosixada noniroquina, que ia " unanime c cnthusiasticamente.ipartirípara Beflinr, estava encarregada de-offe- Communicando o Sr. Haupt quú foi . ter sido recebido um telegratnma; annuneianfío , que sua magèstade se àebava fõr.i Ce perigo, foi esta nova recebida com eotroudosos signaés de regosijo, cantaramVsè .-.s hymnos nacionaes e patrióticos. Assistiu á rennião o conde do Beust, encarregado dos negócios da Allemanha. A meu- sagem está redigida nos seguintes termos: « Sereníssimo, poderoso imperador! mais gra cioso imperador, rei e senhor. Cootr nformado re^er á Allemanna um rrães e um if.gar para troca da um tractado d- -.ort-j ;cno -:i para navi?s alie- o dn carvão, em comraerciü e amizaio. mentor foram dluãitivatnênte supprimidas as de tómèTàssèn^> tío supremo tribunal do justiça. | fvpSSf íé^ámãdorés que tiveram oceasião de cioso ^J^^jj^^^^^^^^j^^ religião e historia sagrada do sobredito anno : a Fui deputado á assemblea geral legislativa ver o gado de que dispõe actualmeute a praça da sagrada da nosso excei-^ t i-u i-p^aupr, .. pela província das Alagoas, na legislatura de rua do Marquez do Abrantes, desnecessário é •¦•¦>•¦-"¦-" •'" 1834 a 1S37. Como vice-presidente da Bahia fazer rccommendações; mas para os que ahi exerci a administração da província por seis foram por vezes o ficaram pouco satisfeitos, basta dizer que os denodados artistas teem feito esforços hercúleos para conseguir aniinaes valentes e que. - JÜgii e de portuguez do 2.»... « Tiveram provimento nas referidas caueiras ae instruecão religiosa frei Saturnino de Santa Clara Antunes e Abreu, no internato, e monse- nhorFelix Maria de Freitas e Albuquerque, no externato, no3 termos do art. 19 do novo regula- meuío. e cessou o oxercicio do?, professores das cadeiras extinetas, conego João Pires de Amqrim. monsenhor Felix Maria de Freitas e Albuquerque, José Manuel Garcia e Dr Henrique Carlos da Rocha Lima.- « Rogo. portanto, a V. Ex. sa sirva dar ordem até ulíerior deliberação ei 3oairxí.sfcr*os, o xaxar*cs."5i©z cl© Sailiâl>xir*y--i ministro dos xx-a- terra, pola Ixislatex^ra, 0 CBOZEÜQ para que sejam pagos . deste ministério, á vi3ta das folhas que mensal das desfazem-se como um fumo. Do que havia . mente se remettem ao thesouro nacional, os ven- projc-cUdo.rfíada - G6 P6dô sprovaiter. E' preciso.! çimentos que competem aç* ditos professores do 1 J ""wíiUr^Ut io anno, ainda em oxercicio. » começar viua nova.Despacharam-se os seguintes requerimen- Comecemol-a embora. Mas seja nova deveras, j tos ' B^TliíSo T„,w.>-;,ín - „„„„ I Francisco Zacarias do Freitas. Indeferido.— e a plena franqueza será uma -das mais aPre" ; Leopoldo Moreira da Silva. Apresente nova pro- curação.—Benildo Roméro. Indeferido, porque o peticionario não deixou de prestar exame, foi reprovado no qua fez em Março nltimo.—José Isidoro Martins Júnior. Indeferido, visto haver sido o súpplicante reprovado em Fevereiro ultimo. Guarda nacional. Por decreto de S do corrente:•.„„ Foram demittidos dos respectivos postos: o ca- Rio, 12 de Junho As relações da vida publica, entre governantes e governados, conduzem algumas vezes entre nós a situS""^ por extremo singulares. Avejj ,e um facto qualquer, nas conversas particra es. Esse facto é de maior ou menor ínteresl publico e é, portanto, bem natural, que viremos em um regimen de publicidade, que toU.os queiram deuesêr cabalmente infor- madosr--^ Isto não quer dizer que o publico deva^saber immedatamente tudo quanto o governo praftcâ ou inenta. 0 direito do publico neste casoíé limitaio pela sua própria conveniência. Uma me- dida jrrernamental, política, administrativa ou " "ln i dca, pôde ser compromettida em seu r~1 -publicidade prematura. Em taes casos_ /•¦íío^eKunico juiz da opportunidade da 'rmação. V ^ ^| ia também muitos actos, principalmente ~?e acham completos, que nenhuma justa pôde impedir de publicar; d'ahi uma 7 desconfiança ou azedume do publico por oer o que, sem inconveniente, podia saber. ciaveis novidades. vimos onde a discreta reserva nos podia conduzir ; experimentemos o regimen da since- ridade. Não é coávenieníe estar a lançar tropeços deante de um governo, que, incontestavelmente, lueta com grandes difliculdades. Não faremos .^^ ^moanhia^de infantaria do corpo mi- obra por simples conjecturas mais ou menos lun- i fit&r de poiicia da corte, Manuel Carreiro da dadas, a propósito de um saque relativamente I Silva; o tenente da companhia;^e Ça^UaA-ia do . ,.j vrr »„„„„ mesmo corpo, Torquato José Augusto de souza, pequeno, e ainda menos por causa da differença £ tenente-coronel commandante do corpo de de i/ic» que por certo não valeria o risco de tractar | cavaliaria da <?uai-da nacional da prõvintia do VGZ6S» n Obtive as seguintes condecorações: de cavai- leirp da ordem de Christo, de cr-mmeadador da mesma ordem e de commenõador da ordem dr. Rosa; e fui nomeado fidalgo cavalleiro. « No decurso da minha vida publica nunca pude subsistir com os mesquinhos ordenados que percebia, o forçoso me foi desfazer-mo doá bens herdades, tanto meus como dos de miniia mulher, e por isso hoje cada tenho, e por minha morte ós meus filhos ficam na pobreza e conse- ^uintemente na miséria. « Como empregado pr.blico procurei sempre cumnrir as minhas obrigações com intelligencia. probidade e honra. « Peço ao governo do meu paiz que, em recem- pensa dos meus serviços, melhore a desgraçada sorte dos meus filhos e humildemente peço a Deus que proteja a minha fsmilia. Rio deJa- neiro» 31 de Janeiro delS72.—Manuel Messias de Leão.» depois de enormes sacriücios. encontraram touros que podem rivalisar com os melhores d? Europa. A festa marcada por Leite de Vasconcellos para o dia 16 do corrente vai ser uma di.s melhores desta estação. oíreotooio. O partido liberal de Santa Anna de Macácü na província do Rio de Janeiro, rôorgauizaado o seu directorio, elegeu, no dia 9 do corrente, os Srs. : coronel Antônio da Silva Castro Fiorim, capitão José Joaquim de Almeida Bastos Fiiho, major Francisco Rodrigues Fer: reira, Eüunrdo Francisco Bellieni, Vigário José Emygdio Jorge da Lixa, Antônio ivíarquas Far- rc;ra"Barbosa, Dr. .Alexandre Celestino Fernan- de* Pinheiro, Felippe Carpeaier e Fraacisco Dias de Oliveira. Este directorio escolheu para seu presidente o Sr. coronel Castro Fiorim, vice-presidente ca- secretario Marques, Barbosa, pitao Bastos, Crianças anandonadas.—A's 8 horas yo, Eduardo Francisco Bellieni. da noite de ante-hontem foi encontrada em aban- dono no corredor da casa n. 25 da rua Sete de Se- com indivíduos, embora bem conceituados, pre ferindo-os a estabelecimentos acreditados e de reconhecida responsabilidade, com quem se pôde tractar sem pagar commissão. Um governo de homens illustrados deve certa- mente ter calculado a grande vantagem de se'não amesquinhar ern bagatelUs.de não ficar ao alcance da aceusação de que emprega pequenos ardis para chegar a resultados ainda mais pequenos, descendo ao nível das pequenas suspeitas, das pequenas individualidades, dos pequenos expe- djentes. Ò^astual gabinete contém estadistas, que devem saber perfeitamente que mantendo-se na alta esphera que líie assignamseus grandes talentos, sua reconhecida illustração,#poderão prestar ao paiz os grande"s serviços que> este delles espera. Se na maior\ parte do hemispherio boreal está correndo esse- sopro vivificador da sociedade moderna, que parece annunciar-lhe a aurora de tão grandes destinos, aqui nesta bella terra da America, que toados'nós tanto amamos, veremos SSDSEZ3S253SX I Rio-Grande do Sul, Ricardo Adrião de Medo e Albuquerque ; o tenente-coronel cómmandante do corpo do cavalaria n. 41 da mesma guarda, Agostinho do Naseimento e Silva.. Foram reintegrados : no commando superior da guarda nacional do municipio de S. Gabriel, na província do Rio Grande do Sul, o co- ronel Demetrio José Xavier; no commando do corpo de cavaliaria n. 19 da guarda nacional da mesma prorincia, o tenente-coronel José Jero- nymo Soares; no commando da secção do ba- tãlhão de infantaria da guarda nacional da província de Minas Geraes, o major José Caries de Carvalho. Foram nomeados para a guarda nacional da província do Rio Grande do Sul: Veríssimo Lu- cas Anries, tenente-coronel cómmandante do corpo do cavaliaria n. 1; Joaquim Luiz de Lima Filho, tenente-coronel cómmandante do corpo de cavaliaria n. 44; José Joaquim Godoy, tenente- coronel chefe do estado-maior do commando superior dos municipios do Rio Grande e o. José do Norte; o capitão Abel Gomes da Costa e Silva, tenente-coronel cómmandante do batalhão ae infantaria. Exoneração.—Sobre proposta do Dr. chefe tembro uma criança recém-nascida, do cor branca e sexo masculino. ²No corredor da casa n. 11 da rua do Senado também foi achada em abandono um recem-nas- cido de cor branca e sexo feminino. ²Hontem pela manhan também foi ercon- trado em abandono no corredo:- da casa n. 45 da rua da Harmonia uma criança de cor preta de 1 anno de edade, mais ou menos. Foram todo3 recolhidos á casa los expostos. Trabalhos de minas.—Nos doze dis- Cursos públicos do musou. Efí>.- ctuará hoje, ás 7 horas da noite, a preíecção da cadeira de zoologia, anatomia e pliysiologia comparada, o respectivo professor o Sr. Dr. Pi- zarro. vapor «>.linnoo.— O paquete inglez Minlio sahiu de Pernambuco para este porto com escala pelo da Bahia ante-hontem, á3 Choras da tsrde. Corpo consular exti-angeiro. O Sr. Thomaz Adamsón foi nomeado cônsul geral dos Estados-Unidos neste capital o localidades do governo, erapregam-?e nesse trabalho,414,391 -st.u... pEÊsoas, sendo 390,025 debaixo do chr.o e 9),36ü de policia da corte foi exonerado, a seu pedido, o supplente do subdelegado da freguezia da Gloria, Frederico Affonso de Carvalho, e nomeado (das quaes 5,373 mulheres) adma do solo. O nu mero do toneladas carvão extrahidas no ul- timo anno, além de outros produclos, foi de 134.179,963. Os accidentes fatacs attingiram o numero de S54, em que so perderam 1,20S vidas. Suicídio. De uma das barcas da compn- nhia Ferry, em viagem para Nitheroy, ante- hontem á noite atirou-se ao mar um indivíduo, que não pôde ser salvo, apezar dos esforços feitos pela gente de bordo e passageiros. No chão da barca encontrou-se um chapéu de feltro preto e um cartão do visita, tondo um lado o nome de João. Baptista de Carvalho o do ^^tST;^1 >;as seguintes palavras; Digam que fm ¦ **»«?• ^ ™h£JE° do Pirany. Escreve-nos o nosso correspon- dente de3ía localidad*: O directorio liberal mandou suffragar, na Cüraja matriz tlrsta cidade, a alma do ciistincto eidaiião, capitão Joaquim Gomes de Souza Notto, cuja morte fui sentidissima por todos aquelles que entretivoram relações com o finado. A* i-.dssa compareceram as pess.-as mais qualificadas do logar e pertencentes a todos os credos políticas. Além dos muitos e relevantes serviços prós tados pelo finr.do á causa publica, foi elle quem iniciou nesta comarca a colônia nacional, onde deixou patentes as vantagens do braço livre sobre o escravo, enfraquecendo assim arotinaaque se achavam apegados muitos dos nossos lavra- outro desastre. alma. » A felicidade está na immortalidade da Graças aos esforços do illustrado e diligente Dr João Alves Meira, subdolegado de policia deste município, realizou-se, como noticia para ò mesmo logar Jorge Saturnino da Costa Pereira.' População ao sul dos sai&ans.— . rnm, a priaão"do padre italiano Francisco Maria Ermo e Aumnia. meridional: Gregos e alguns Berarde e .loão baptista Berarde, residentes nos albanezes, 410,000; camponezes valaquios, 30.000; \ Thomazes, por terem furtado a escrava Generosa, musulmanos, 3lk,000; população total, 788,000. do propriedade de Aluna ia Santos. Aceresceutam ngora que, reconhecendo ò Dr. delogado que a prisão não foi feita com os requisitos lfgaes, mão de malvados se levantou. a A vida de vossa magèstade formou uma longa serie de combates em prol da existência e do bom estar da pátria. Desde a móis tenra\mpcids.de. j vossa magèstade aehou-se nas lileiras dos comba- í tentes, para a libertação da Alloraahha do'jugo ] extrangeiro, o ainda <*m avançada edade vossa magí-staie não se poupou a perigos para a!can- j çar°aqualle fim, qm; tód.:s almejaram : o restú- j belecimento do império, a reunião de toJo o ..olo j allemão., « Se. pois, um príncipe devia ser rodeado pem gratidão c pelo ami r de seu povo, era istò devido I á vossa magèstade im:-eriai. e navprdaie nao pôde haver monarcha mais estiaiado, mais venerado, ] maisarnado do que vossa magestadèj nosso cx- ( cflso impsrador Guilherme I. « E esta veneração, esto arn-rir nao tem limites, ; como os tem o império aliena). tão vasto que seja, elles alcançam áinbos os hemispbérios a -.im toda a'parte onde residam allemãés gratidão ê ; votada aquelle que f«z honrar o nome allemão além dos mares para <• bom e.-.tar de todos os j allemãés na pátria e 110 t-xt ángàíro. o Depois dos incessantes cuidados e uma longa vida cheia de labor em bem da pátria, ain ia ( assim não ficou infelizmente vo=sa magèstade ; isento õe experimentar nos seus dias avançados as provas da mais negra ingra-idão^ a alma -:ln- vada. do vossa magèstade, porém, nao consentirá que a convicção de vossa magestr.de possa vacil- lar, mesmo pôr um in -janto, ds s?r vossa níáges- ; tade adorado por millioes c milhões do subdit >s ; fieis, que pertencem á vrssamàgèstade coisí toda a veneração e fidelidèdéíSéyjdàs a um pai amado, I eque somente a perversidade de alguns dpsgrar çados podia crear os perigos, com qu- a precio>:\ , vida de vossa magèstade e o bem estar da nação ! alleman foram ameaçados. « De fortalecr esta convicção consoladora é o ; desejo também dos alleuiães do Rio de Janeiro, e com este fim kpproximam-se elles do thraho de 1 vossa masestade imperial e depõem em seus degraus a expressão do sua mais profunda vc-ne- ração e de stã maior amor. « O precioso sangue de vossa magèstade. derra- mado por mão criminosa, não terá corrido c-oi vão; a sua vista :-erá um ajopelio á nação iutau-a para cercar a excelsa pessoa do vossa magèstade, para formar um baluarte contra todos os ini- migos do imperador é do impsrio. e elle ligará entre si mais fortemente t das as forças r.a terra állemau.chumadas :i completar e conservar a obre que vodsa magèstade fundou e viviücou eoi prol de todos.—Rio de Janeiro.em 10 de J unho d-1878.» Cluls 5tio Grandonso. —Foi ha POUCOS dias resolvida pelos rirffgrandenses empreg'd-is no commercio á instituição de um3 sociedade recreativa, quo é de máximo alcance para a mo- cidade. O Ciub Rio Graudanse, tal é o titulo da associação, além de tractar de diversões consen- ^lusica. Os Srs. Narciso & O. acabam de editar uma mimosa composição musical do taien- t :Z\> pianista Eugênio Cuiiha. E' uma rómcknsa, \ intitulada M*ssa-Notte, escripta sobre pala-rros. ' do Tiirrsr, e cuja melodia esprima poríeitamente ! a poesia doa versos que a inspiraram. áurehães-vous parisien è o titulo de uma I polka pira pindo. composição Sr. F. T. dos íic-is, daqUal recebemos u:n exempiar cCoreoiio j poi:> própriétájiò da Ctisa ds modas que tem | aquelle nome. Raaiizam-ss 1 .CllO^S. os sesraintes: Tijolo-:, na rua da Saúde n. 95, ás 11 horas. Roberto Grey. Moveis, rua ds S. PeJro n. 54, ao n.eio-dia. Jo ó Bahcalari. Movioi-, na rua do Co-me Veiho n. íu A :Laran- gciras IjRicãrdb J. A. -Vianna. rdausoiéo.—Alguns amigos do falle*sdo Dr. Dias da Cruz tencior;am comprar o terreno onde o mesmo se scha sepultado, e ltvarií.irem. aui um mausoléu. Yica-p; osidente. Fci exenc-ra Io do iGgar ie vice-presidente dá. província àà Ms- ranhão o Sr. Dr. Antônio Alexandre Sayma. Foi nomeado õ» vice presidente da mesma província o Sr. ur. Francisco de Mello Coutinho de Vilh-jna. 5'uaro.is- antes.— Sípuiram hontem para o sul, no paquete nacional Itajaliy, Cüimmigrantes du diversas nacionalidades. itapara. Chegaram a Piracicaba três barcas vindos daquella coionia militar, e tão sórre- íe trípolãdàs por índios mansos, cldeados e;;; SanfAnna de Pãrnahyba, província d-s Matto Grosso. 5ie£ooi-oiogia.— Resumo áas observações meteorológicas íeitss ao i~:perial obsí.rvatorio aatronomieo, no dia 11 de Juriho: lioras Ta. õsut. Th. :iVicir- --sr. a 0 Psych -iôA.- 20/3fiS.35757.4SÕ18,71 10i>2i.'i72,145á,2íi''i.Sl 1 .> < ,tX>3 oO,-17l> 15.11 1127 iiÍ2.57:*,5ü 21,270,10 Céu., serras, montes e horizonte encobertos por cifrorcumulus e straato-nimbus com pequenos clavos poioalto Soprou NO. regular pela manhan c Í5K. :«r.-<g-:ia fraca ã tarde. Chuva iina hontem á nouts e trovoada ao ON< ¦jo tem cnoviüo, marcando o pmvio- TiitssAUA: Gregos, 3\ 1,000; musulmanos e judeus, 43,000; população total, 354.000. tsneas com a posição o conceito em que acham se collocados «eus jovens instituidores, tem por fim ministrar aos associados básset^cipo litterario, não franqueando-lhes uma bibliotheca ese«o- lhfdn, como promovendo sessões, em que &e dis- cutam th.sos litteraríás e sa apresentem produc- rastro lõmB1.õ. oi>itu-a.i7io. O do dia. 10 do corrente foi o seguinte: Pneumonia dupla.—O inglez Th mas, filho da Donaii Daioson, À mozes. Gostro-. literità—-As fiumi^eases ülrira, âiha do José dro Ferreira.Coelho, 3 annos: Fran- cisco Elias Ignacio da Silva, f>5 annos. solteiro; a russa Regina Richter, 2S annos. ensaia. Catarrho snã" cante.— A fiuiuineuse Ilalina, filna de Alfredo Antônio Bandeira, 9 mízes ; Luiz, ingênuo: Anemia cerebral. O fiumiuensô Manuel Jca- quim Duarte Carneiro, -1S aiiao;:, casado. Lyrophatite cerebral. A dumineusft Maria Feiícidaie Saldanha Pinto, 27 aunos, vir.va. Mãl de Brtght.—A fluminense Adelina Augusta da Silva, 2-S ánnos. Lesão do coração. O portug^037'. José Pires Lõngaritò Júnior, 33 aoir.os, solteiro. 'ii aam —a -"•' I ¦ '-¦¦¦ %" ¦ ¦¦»... ¦>¦'.!¦ . .-¦ jx.i» -iw. »¦ u-¥m ——aw '«^? mbbi— ——a 1 'rAJ/UBM FOLHETil 0^ CBIIZEIBQ I BRUXA 1 POR £]VI^>T-0"íSXj gonzales X PRIMEVA PARTE - A LITEIEi A. a jmosphera estava pesada* callida. Sequer uma ,»ragem fazia ibrandamente agitarem-se as plantais meio crestadas pelos raiosèo sol abraza- dor, n 3m afagava o mirrado caula das flores. As avezinLms dormiam indolentes nos nmos das larangeitas, e dos loureiros, quando um áancebo, cujos cal."õss, cujas meias e a estragada eapa de panuo cór de cinza ameaçavam ruins, sakiu de Girgea^i, a antiga Agrigenta, e, pára ganhar a estrada de Palma, com singular rapiaez atra- vessou os campos da Rupe-Athenea. Depois de Jiaver voltado muitas vezes a cabeça para traz, para certificar-se de que ninguém o espreitava,- pv.ssou a váu o rio Ruccèlio, e afinal achou-se no antigo bairro de NeapolÍ3, outr'ora ligado á cidade" por uma ponte, que, porém, havia. jnuito, tempo estava arriada, e de que apenas resta nm negro montão de ruinas. O] seu másculo semblante tornou-se calmo; pa- re/eu respirar livremente, qnal o prisioneiro que tem afinal uma hora de liberdade e de descanso. Era um rapaz robusto, que pelos largos honi- bros e fronte espaçosa, parecia, xomo Hercules, destinado a carregar o mundo ás costas. O vivo ardor do sangue sipiliano adivinhava-se nos seus olhos pretos, cujo olhar denotava uma grande força- intelligencia e de .vontade, en- tanto que benevola expressão sorria-lhe nos labio3.; Sentou-se em uma velha pedra, que formava a •cabeça'de um gigante cyclopico destruído pelo itenipp. apoiando a froato nafv«iífi« nervosas, por vim momanto atqtucea o»»apdSa«ve«tuario; /p, ielp por Ur partido wa00iÍJ§Jre* e«dda , que o prendia a uni» "vida miserável, abaudonou i o sou espirito a doSbes e gloriosos scismares.* Mas, cõmquanto jOarocesse inteiramante ábsor- j pto nos seus sonhos! do futuro, que na mente lhe i esvoaçavam quaes fantasmas luminosos em meio do negrcr das trev-is, tinha o ouvido attento A qualquer rumor mysterioso da solidão, tão subtil como o de um indioÁ, Muito tempo esper&u em vão; o grito das locus- tas que pulavam no>s espinheiros era a única cousa que quebrava alquelle silencio. De momento a momtBnto, o calor abrandava. O sol descambava no; horizonte; o seu disco e ò seu manto de raios j tinham tomado uma côr amarella; o rubro horizonte estava orlado de azul. Dir se-hia um gratnde incêndio que, atean- do-se nas criptas selváticasT do Etna, vinha extinguir-se nas vagas ido Adriático. A* direita, o branco leque das casas (?e Girgenti abria-se gra- ciosamente nas vertente/s do monte Camico. A' esquerda, uma picaíia, orlada de palmeiras, estendia-se a perder d(e vista na direcção de Pá. 1.111 ti Súbito, © murmúrio longínquo de campainhas veiu por aquella picadtí morrer ao ouvido attento do mancebo.\ Não pronunciou úm£ palavra, nem se mexeu, mas uma grande aldgria expandiu-lhe o sem- blante; aquelle rumotf era como uma doce melán- coliaque encontrara keho em seu coração. : De commovido, levemente tremeram-lhe os la- bios. Pouco a pouco, o tornou-se mais forte,] pente as ruínas e pa: habitantes. Magras creaturas, ram de traz dos mon protegera-lhes o somno.e* pela beira da estrada, Ali ficaram agachadas como1 seus olhos scintillantes ae fitaram Palmeiras, com tanta immobilid mancebo.^ Quanto a este, absorpto na'» nada virá e nada ouvira de tud de passar-se em roda de si, Afinal, a caravana,;que tão rúi nunciava ee, appweceu debaixo da urmurio das campainhas parecendo povoar de re- ellas avocar singulares rias de andrajos, sahi- de graníto, cuja sombra so estenderam ihinges; eos avenida das como os do . . . . ._...'..-! . -~ ,' WBBmsm SUsBlS^fâ dlLv^^fetf>n- tni<:a idéia, acabava das arvores, que ao fim da estrada pareciam tocar umas nas outras. Era uma liteira, espécie de sege, de pertinholas com brazõe3 d'armas, puxada por duas mulas .que a sustentavam sobre compridos e flexíveis varaes. O conduetor da liteira, que ia a pé, segura- va-as á rédea. Largos gualdrapas, bordados de arabesco3 de ouro e de prata, cobriam-lhes os corpos, e uma grande quantidade de campainhas tilintavam presas ás suas cabeças,ornadas com um penuacho de pennas amarejlas e azues. Em seguida vinham dous criados envolvidos em capas ag»loada3 de seda cor de violeta. Era uma libre muito rica para a estrada pobre e pedregosa de Palma a Girgenti, principal- mente em uma epocha em quo os príncipes e os barças siciliano3 empenhavam os seus castellos e palácios feudaes ao primeiro cobrador que por ali passava, e pardiam ao jogo o valor do seu pa- trimonio em mármore. Uma duqueza, polo menos, oecuitava se atraz das vidraças daquella liteira. As mulas apressaram o passo ao estalar do chicote do seu guia, que com liberalidaie as açoutava. As vidraças abaixaram, e inclinou-se curiosa- mente por cima da portinhola o pallido rosto de uma moça,- emmoldurado em uma basta cabel- leira de cachos de cabellos pretos. Era de uma belleza - que encantava. Dataixo das negras sobrancelhas, que dir-se-hiam tra- çadas por delicado pincel, brilhavam os seus olhos com um brilho scintiliante. Os compridos cilios, levemente recurvados, davam um novo encanto ao seu olhar. Todas as linhas do e«u rosto encantador eram castas serenas. A languidez* característica dis mulheres do Oriente não estendera o seu véu sobre os roseos lábios daquella. Também ella não vio á beira da estrada senão o mancebo, que todos os dias costumava ver de passagem, e saudou o com um gracioso sorriso. Os olhares de ambds. se encontraram com a rapidez de um raio; depois, as vidraças da liteira de novo se levantaram. Ella ouvira todis as palavras de amor que ao iseuçoraclo e?le 4i.rigi.ra; e um tronco de columna que. bavia séculos, dormia sobre arrelva, apezar de sua capa esfarrapada, sentia-se rico de toda aquella felicidade que um sorriso lhe lançara n'alma, e esquecia os soffri- mentos de todos os dias. A curta apparição de um tão sereno semblante não devia despertar no coração senão sentimen- tos de amor e de admiração. Entretanto, no momento em que a liteira co- meçava do costear as ruinas, foi recebida com uma serie de ameaças e de chutas. A malta andrajosa que no caminho ã esperava era mais numerosa. Era una bando de mendigos e gatunos, dignos de ser alistados no bando do capitão Rolando. As mulheres eram mais feias do que os h> mens; e as crianças, negras, sujas e magras, mais horríveis do que as mulheres. O,conduetor da liteira ficou pallido ao aspecto daquella malta temível; revestindo se, porém, da animo, cantárollou uma canção das montanhas e mais vigorosomente açoutou as mulas. Nos olhares cruelmente motejadorts daquelles bandidos, lera o segredo de uma conspiração. A sua audácia davia ser sustentada psla certeza do triumpho. Naquelle momento zombaram da sua preza. ._ Viram aquella maldita, meus filhos ? bradou uma velha endiabrada. Como olhou com des- prezo para nós. que somos pobrea ! ²Uma princsza não seria tão insolente, respondeu outra mulher; o, no entanto, nés somos bons christãos, apezar dos nossos vestidos esburacados; e não cuspimos na Madona .. ²Mãi Judica, aquella jácuspiu na Madona? ²Eu a vi cora estes dous olhos, meu filho. - E o pai desta impostora fez mais, Antônio; cortou em tros pedaços com uma faca a hóstia consagrada. Correu sangue: qur-m o viu foi o prior da San-Nicolo. ²Que damnado 1 replicou a velha Judica. No anno passado, quando estava doente da febre maligna^ não expelliu elle," a "mim e a meus filhos, por baixo de uma chuva torrencial, do pardieirò que nos alugava no p&teo do palácio Ruffo? . Sim, elle trata os christãos pobres como se fossem cães; o rouba os ricos. Os cofres do ²E os ducades do príncipe Biscaria sa meta- 1 do seu coração e a approxiraaçãó da ] morphoseara;n em brincos e collarea de esaie raldas para a bella Judith. ²Ese os limoeiros neste inverno foram quei mados pela neve, de quem é a culpa ? E' do velho Isaac e de sna filha. Como a Madoni ou- viria as nossas preces e novenas quando deixamos que aquelles malditos a ultragoin ? ²E' verdade bradou o bando todo. . ²Meus filhos; disso a mãi*Juiica, querem supportar por mais tempo tantas humilhações ? E' preciso vingar a Madona, se quizerem que ella os proteja.. ²E' preciso viogar a Madona! repetiram em coro os mendigos. ²Tanto mais quando o infame Isaac, aceres- centou a mãi Judica, não nunca esmola, e a suafüha Juiith traz ao pescoço a fortuna de dez famílias honestas.* Até então a cólera daquella gente apenas se manifestara por palavra- Para faz*r qualquer cousa paro.ia esperar a ordem de reunir de um seu chefe. Quanto, ao nosso jovon enamorado, aqnellas temerárias fanfarronices não o tinham tirado de sua distr&cção. Graças ao seu esfarrapado vestuário, que bem pouco o difierençava dos vagabundos, estes nelle não haviam ainda feito o menor reparo. Confusamentè- comprehendeu que um perigo real ameaçava a dilecta do seu coração, cuja voz tantas vezes ouvira resoar ao seu ouvido s a quem tantas vezes tinha dito: « Eu a amp! » Não indagou donde procedia aquella brutal aggressão, e què impulso mysterioso insuflara contar os-escudos que te dei para esqueut«*r o litoir.i-hão perturbassem a firmeza do seu oihar, não dissipas- sem a sua desconfiança instinetiva e não fizessem calar a voz da sua ra?ão, ter-se-hia admirado de que o ódio natural dos sicilianos pira com os ju- deus motivasse aquelle acommetfimanto da parte de uma populaça que não pedia a esmola, aiinal de contas, com a supplica uoò lábios e a escopeta na mão. Apezar da negligencia exprobrada sempre á justiça do paiz, negligencia de que os ledrõ>3 e assassinos se aproveitavam então mais do que nunca, o judeu Isaac devia ás suas riquezas uma enorme influencia pira que algaem se atreves*--, ás portas de Girgenti, maltratar sua filha de si- milhante modo i.tjuri-.-so, sem que estivea&s apoiado em algatn alto psrsonaje.a.» A pequena distancia, em um rápido dialogo entre dous homens, ím.io dei tados sobre s colum- nata pardaeenta de um templo de JusiOj desven- dava se aquelle mysterio. Um drlles era um robusto pescador, o outro um franzino mancebo, de rosto alvo e rosco como o do uma malhar do Norte, da fala meiga e mel- liQua, de olhar requebrado. Eis o que diziam um ao ou*ro, em quanto as chiif:.s atiradas pelos mendigos resoavam em roda da liteira; ²Pôde contar çom os mms homens, Sr mar- quez; a cousa não lhes n->ette medo. E, por Christo I não me zangaria ver esta judia do perto para tomar o peso áos seus brincas o do seu va- Iíúso collar. ²Sahss que terái cem ducados, Thaden, sem no animo daquella malta tanta raiva e tamanho ódio contra uma pobre moça innocante dos crimes de seu pai; não contou quantos inimigos eram; mas, no segredo do seu pensamento, consagrou-se & Salvação da moço.; resolveu heroicamente pro- tegel-a com a sua força e sobro si ehomar todo o perigo da sitneçao. Da natureza generosa, compalecia-se tos seres fracos que a violência injustamente acommettia, porquanto èlle 17 > esmo era victima de uma ?y- raunia immerecida, como veremo^ depois. Á sua vidaespiay*! por humilhações som couta, a macula original do seu nascimento.., Ia auaiouiir wjn Wãi** m %m o ftiD|i«i zelo da tua gpnt-o. —^Ora! por aca=Oj Thaòcu, o p scalor em tempo algum teve fama de 5níerc-s.-;eiro ? Guarde orseu dinheiro, Sr. marquez. .Cõm ducados, ora casal Porvoutata ó necessário o dinheiro para odiar eate.lepuuo judeu, que em breve. e>«&¥d.tàd rico que pedurá comprar, a SieJUte «fim odluV.eiro dos sicilianos? Se ç^vvia^o h minha vida nesta historia^ nãft ô por amor dos seus cem ducados. saas por amor e pira o bem da intuha tídigião. ²Muito bom, Thaieu. U^a vc» quo teus tão bons princípios, hei 4* dar-iie duzentos duc&dos. ²K se vm saairaooe snai ,è) nc^oaio, a forca. Uta^MA ^n ²Com os diabes! dirse sorrindo o marquez, tornamo-uos muito exigeatás, Th^dsu. ²Uma vez qus s.u nada lue peço-. - ²Qusros dizer f ou tudo os naia. Compre- henlo; dar-te-hel trezentos ducados, e rão fale- mos mais nisto. Agora. :;a minha "bolsa não en- contrarias senão uma moeda, com todos os diabos 1 ²Acceito os trezap tos dujados para as viuvas e para»as orpbant, Sr. marquez. ²Além disso, Thaden, tírás o saque e a im- puuidade. Os judeus são mal vistos. O prior pregou contra elles no domingo.: tudo s-orá le- valo á couta Je devoção. ²Está, pbis, fechado o nn^jocio, Sr. marquez, respondeu o pescador incliti&ndo-se; e. com o remo ao hombro, fei juntar-se ao h-rrivel bando» quo o esperava para entrai- ova acção.' Neste momento um sorriso cruel crispou os, la- bios do marquez. ²Ah! judeu maldito ! murmurou elle; porque sabes quo estou crivado de dividas, recusas des- contar-mo a herança que n.ea pai ha d^ deixar-me; nem supplicas, nem 'at-.aeaçast. ua»*.á to-pôde.mo- ver; saberei fa2er estremecer o-teu velho cora- ção de bronze e reduzir-t» á minha vontade. Dizem que adaras.tua filha. E' sobra ella que me vingarei da tua recusa, obstinado velho. Conheço, agora o teu, lado fraco ;e boi de ferir-te sem noin pieda le r.o teu aaior o ao t>-u orgulho da pai, até que por teu turno venhas humilhar-te na. miuha preseuça o poiiv-me pardSo, supplicando~" me qu*j acoeita o teu dinheiro' Neste momento ouvia os nieudigo3 gritar: -*- E* preciso vingar a .3Í;£.?»;*. ²Bem, meus irmãos, hvadou lhadjn: Eia! áJudiai - ,. ²Eu u^o um favor, d-ssea 3udiea. S?upai expelHu-me do palácio Ruffo, meio iiua, ao vento> e t\ chuva. Eu peço que a obiigueu» a descer da sua liteira; qüe se lhe tirem os seus vestidos de veiludov; quo a obriguem a mudar aquelles qué' traz pelos meus andrajos, o que desta sórtorajár* n-andada para a casa de seu pai Isaac, descalça, pissndo o o os espinhos da estrada, e ficarei sentada nas* suas almofadas de damasco ee»** mezim.* ²E" justo I rfspoadeu o pescador. ,M&8m&BÊà . »i .'.,¦'¦•¦'.'¦'-i - " '."'¦•¦:¦¦¦'....'¦¦'-.^'- .}.%'>/'"* í - .-' jr.-, ü-: l-n:^.t>r,..-f i ¦ ti-

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Ng?H SSSEOPROPRIEDADE DE UMA SOCIEDADE COIIMANDIJARIA SOB A RAZÃO SOCIAL DE 6. VIANNA & C.

SSSSSSSBSSSSSBSSSBSS^SBSÍSB!SÍS:^^^^^^^^^^^^^3S^^aB^B svsaspjtiíKiisazc:

TELEGRAMAS

"Toctí-ma,TUBAS fCorfó <? Nitheroy) : Por anno 20JJOOO,ASbiWN^-"íí «gQn. _ Tres mezes íigoOO.—Pagamento adiantado. — As assigua

beis mezes ^ semwe no fim de Março, Junho. Setembro e Dezembro. -Í5nfn^So publicados não serão restituidos. -RUA DOS OURIVES N. 51,

— Nove niezes 16S000.ssigna-

Setembro e Dezembro. — ftíO m JARHRO, QÜARTA-FMA 12 DE JUNHO DE 187SASSIGNATÜEAS (Províncias): Por anno 248000.—Nove mezes lDJJfJOO. — Seis

mezes lSflOOO.— Três mezes 78000.— pagamento adiantado.—as assignaturasterminam sempre no fim de Março, Junho, Setembro e Dezembro.—Originaesnão publicados não serão restituidos.—RUA DOS OURIVEb N. oi.

N. 162

rwraro'r»rrTT-v.-~^-i-;".ir .-~rp^i-miv!&r\r?&vr?5irTinpS™*?rr'.*r. •ssaeBmancsBssismxasaBasgsKSBsss^sBnexBxmaaisaBaeÊÊasBmagâBga8Sag5SSB8tBgjggaBS5acBgagasaia>aBgB:

SERVIÇO ^^*fí?S»

PERNAMBUCO, 11 * Junho- ás 3

horas e 25 minutos dí> íardô

Regressou dos $>rtos do nortô o pa-quete nacional fWfy'

Nas pro vicias do Amazonas, Pará,Maranhão e Pianliy nada oceorreu deimportante.

À província do Ceará continua nomesmo estado. Gahiram algumas chu-vas somente no littoral. A mortalidadena capital no mez de Maio foi de 5,908pessoas.

As províncias do Rio Grande doNorte e Parahyba continuam no mesmoestado.

O Pará conduz 900 retirante - comdestino á província do Espirito Santo.

RECIFE, 11 de Junho ás 6 horas e55 minutos da tarde.

Dizem do Ceará que quadrilhas desalteadores saquearam a povoação deUmary, termo de Lavras, a povoaçãode Barrajuá, termo de Souza, pro-vineiá da Parahyba, e a povoação deS. Miguel, província do Rio Grande-do Norte ; roubando tudo, inutilizandoescripturas- e outros documentos dosarchivos públicos e practiesndo toda asorte áà depredações, inclusive es-tupros.

:B2Di?s,x-i"s:r^'/ ±o cie j-soü-IíoO estado cie saudedoisspe-

3PadLojc" G-txilIa.ei.'*.^!© iaeilioro<isensiveioieate ; entretantoainda não estào completa-mente desvanecidos os i*e-oeiòjs c£iiê ira cilas inspirava.

PA-R.IS. .IO cie .Jo.Ti.IioOsldelegados designados

pax*4, tomarem parus zzo coa-gresiso europeu, e£«.o se doveyettiiia.-» e;xi "Be^Iixz, são :

O pti?ii2.Òip o cl© <3-ox*£soIxaíi.oír,clia^ioeíicrdoiiaperio russs,pela Etrissia*

íSaayls.—paclia, presidentecio €oxü3c-Isrs.o de 23alixlst£*os da 1T ur nxiia, pela Tarqiiia. |

O conde Andrassy, preai-;cLexi fce do eonsellio cie rnimls-tros d.a Au-stria, pela Anstria.

O príncipe de EílS3Xi.ar*oli,eliíijiC.e.ii<3r- cio i33a.peje*io alie-xnào , pela Allemaiiiia,

O fer». 0<jr"fci, na.iEa.5s£r,£> dos^©sêeios ebctr"ai3.selE*os da 1 fca-.

3? -J-

olos ejctr"ai3.s%>iV. ^ela ICgili»,

O Sr*. "Waádiagtoii, 23ra.Iri.is-tro Ú.OA negooios erctr*ap.sel-ros aa França, pela França,

33 flxialxriento lo27d Beacons-;fi.e>l<2, presidente do eonsellio

Durante as sessões do parlamento este mal di-minue bastante. As interpellações da opposição,até as exigências da maioria, cujo apoio os ga-binetes precisam de justificar e merecer, forçamos actos governamentaes a uma publicidademaior e mais prompta.

E, entretanto, quantas vezes algumas, e bemimportantes revelações vieram â luz do dia tardede mais para que o parlamento, a imprensa, aopinião publica exercessem sua salutar iníluen-cia e prevenissem grandes descalabros e erros ?

Na ausência de um parlamento, e com umaimprensa política por extremo limitada, con-densam-se as trevas em redor do poder, e apenasde tempos a tempos chegam ao exterior algunsechos da idéia central e motriz.

Esses echos chegam naturalmente confusos,talvez adulterados pelo meio que atravessaram.0 menor inconveniente que de tal systema re-sulta é a imperfeita informação do publico. 0

peior é que os vagos rumores expõem sempre,mais ou menos, caracteres que devem estaracima de toda a suspeita, resultando disto con-vicções e apreciações muito diversas, algumas

por conseguinte muito injustas, e, assim nosvamos habituando a um desanimo, senão a ummenosprezo, que jamais devera ter entradasobre eousas e entre homens da mais elevadaimportância.

O regimem da publicidade e da franqueza ébem preferivel.

üm estadista não pôde ser obrigado a dizersempre toda a verdade; mas não é presumível,não é admissível que elle diga o contrario da

verdade.A palavra do ministro deve ter um peso ab-

soluto e decisivo, desde que ô lançada na balançaem que se apura um facto.

Não é crivei que mereça a confiança do so-berano e da nação qualquer homem a quemfalte a veracidade, essa qualidade, cuja faltatorna qualquer simples cidadão desprezível.

É, porém, certo que a confiança, a auetoridadenão assentam em meras convenções, e é certo

qué só um procedimento constantemente francoe leal pude dar á palavra um peso de que a des-falcam totalmente as reticências e as reservasmentaes.

A expontaneidade de uma communicàçãodá-lhe muito maior força, do que quando só poresforços reiterados pôde ser obtida.

Os homens políticos terão provavelmente cal-culado com muita exactidão tudo quanto podemganhar com os seus mysterios ; mas o publicosabe melhor que ninguém quanto elles pelo mes-mo motivo podem perder.

0 povo, no seu rude senso commum, tem umcritério que raras vezes o engana. Elle pensa queninguém se dá a grande incommodo para enco-brir o que faz, quando é bom e, segundo o con-sslho do grande Voltaire, desconfia de tudo o queé profundo.

Os mysterios de um passado bem próximo ti-veram o desfecho, que todos nós sabemos.

A vida publica apresenta-nos estes phenome-nos. Volvem annos e annos de finas combinaçõespolíticas, financeiras e administrativas, de cujassubtilezas se presume que só os iniciados teemconhecimento.

Um bello dia sobe um adversário ao poder, evem dizer-nos : « o Thesouro está vazio. Precisa-mos de dinheiro, e já. » As cogitações passa

nós, novos Prometheus encadeados a esta durarocha de uma rotina inabalável, desfilar deantede nós século após século, sem a menor esperançade ver melhorar a nossa vida publica ?

BOLETIMFolhetim.— Encetamos hoje a publicação

de um dos mais bellos romances de recente data,que esperamos agrade aos nossos leitores pelanovidade das situações, energia dos earoçteies efelicidade da fábula, habilmente conduzida.

Ferdão. — Foi perdoado a Antônio Pintoda Silva a pena de 1 anno de prisão com traba-lho, imposta pelo juiz de direito da comarca doS. Sebastião de Tijucas, na província de SantaCatharina. , *

Concedeu-se exequatur paraque Albino Ventura dos Santos Reis e outros,íSxequatur.Hae Albino Vent—. --- «ir,-.Hherdeiros de D. Demiana Francisca dos barn^s,poisam receber os dividendos de diversas acçoesdo Banco Mercantil da cidade da Bahia, cujosnúmeros constam da referida rogatória.

ailixis-torlo da guerra.—Foi exoneradoAndré Paulino de Cerqueira Caldas do logar desecretario do arsenal de guerra da província deMatto Grosso; sendo nomeado Iiaefonso Mend>i.sMãlhéiros para o referido logar. .

Concedeu-se reforma, nos termos da primevanarte do § 1° do art. 0» da lei n. (>48 de 18 deAcosto del8õ2, ao capellão capitão do corpo eccle-siastico do exercito, conégo José Joaquim fará-ciano de Pino, visto soffrer moléstia incurável,que o torna incopaz para o serviço do mesmoexercito.

-atinlstox-ío da martaUn -Por de-creto de S do cbrrente foi nomeado Alfredo Car-los de Castro Silva para exercer o logar de se-cretarioda capitania do porto da província doCeará em substituição de loão Facundo de Castroo isilva, fallecido a 20 de Maio ultimo.

Por portaria da mesma data concederam-ss aousmezes de licença com soldo ao Io tenente da ar-mada, Affonso Augusto Rodrigues de Vasconcel-los, para tractar de suü saúde.

— Daspacharam-se os seguintes requernnen-tos : Io tenente Leonardo Ribeiro Alves. Ao con-s.4ho naval. —José Henrique de Pinho e Dal-miro José da Costa. Ao Sr. inspector do arsenalpara informar.—José Thotnaz da Silva.—Idem.

Xiiconças. — Concederam-se as seguir.tc-s :Ao Dr. Pedro Américo de Figueiredo Mello,

professor da academia das bellas-artes, ma:s seismezes, sem vencimento, para íractar de suasaúde onde lhe convier

Prorogou-se por seis mezes, sendo três como respectivo ordenado e três com a metade, alicença que, por portaria de 13 de Fevereiro do

* . * • *•_* i:,i« r»rt. v%.i.iii.ii>ol Tii.'i

Serventia, vitalícia. — Fez-se merco daserventia vitalícia dos officios:'De escrivão de orphão3, ausentes, capellasoresíduos do termo de Limoeiro, na província doPernambuco, á Herminio Delfino do NascimentoLima.

De partidor o distribuidor do mesmo termo, aFrancisco Antônio do Rego.

De contador e partidor do termo da Casa Branca,na província* de S. Paulo, a Manuel Carlos deSiqueira.

De contador e distribuidor do termo de Pinda-monhangaba, na mesma província, a BenedictoGomes de Araújo.

Acto de loucura. — Pelas 10 horas damanhan da hontem suicifiou-se, disparando umtiro de revolver no ouvido direito, João Alves deArcujo, estabelecido com armazém de seccos emolhados á rua Sete de Setembro n. 211.

Até essa hora estivera elle no armazém lendoos jornaes do dia e subindo depois para o seuquarto do dormir, no sotão do mesmo prédio,sentou-se na cama e disparou o revólver.

Nesse mesmo quarto foram encontradas trêscartas; uma dirigida ao Sr. Dr. chefe de policia,com data de ante-hontem, na qual apenas dizque se suicida, sem declarar o motivo; outra aosSrs. Amaral Bernardes & C, estabelecidos á ruaPrimeiro dé Março; e outra ao seu irmão ManuelAlves de Araújo, residente à rua do Imperadorn. 52, em Nitheroy.

Todos os seus papeis estavam postos em ordeme sobrescriptados.

Na gaveta de uma commoda foi encontradauma nota do 1005 dilacerada.

O revólver era novo e continha ainda cincocargas. .

O Sr. Dr. Farinha, subde:egado do 1° distuetodo Sacramento, tomou conhecimento do facto,acompanhado de seu escrivão e dó Sr. capitãoMenezes, commandanto do districto.

Na carta dirigida ao Sr. Dr. chefe de policiapede Aranjo que as outras cartas sejam entre-gues fechadas; do que se pôde facilmente depre-hender que elle desejava que fosse ignorado omotivo que o obrigava a pôr termo á sua exis-íencia.

Um empregado da casa informou nao ssr máuo estado do negocio.

Um amig'1 do iinado também informou que, nocaso de qualquer difficuldade pecuniária. Arr.ujopodia lançar mão de alguns bens que possuía naEuropa.

:rt-*»iieciTis.«>xi.to. — Antp.-hontem, ás II ho-ra3 da noite, falleceu do marasmo senil o conse-lheivo Manuel Messias de Leão, ministro dosupremo tribunal de justiça.

Foi enterrado hontem, ás õ horas da tarde, nocemitério de S. Francisco Xavier.

Em 31 de Janeiro de IST-i lançou ao papel peloseu próprio punho alguns apontamentos auto-biographicos, que abaixo transcrevemos.

E? verdadeiramente respeitável a memória do ,...,.magistrado que dedicou ao seu paiz a vida inteira , Ferreira Júnior de lhe haver furtado um soore

Thracia : Gregos . 704,000; musulmanos ,,001,000; búlgaros,, 310,000; differontcs raças,a3G,000 ; total da população, l,H9i»,(!00.

Macedoxia: Gregos. 73O,l!O0; musulmanos,350,000; bul-zaros, 121,000; differentes raças,120,000; total da população, 1,324,000.

Ataque e ferimento.—Na rua do Gene-ral Pedra, ante-hontem ao meio-dia, MarcolinoJosé de Cerqueira teve um ataque e, cahindo. fra-cturou a cabeça.

Foi remettido para a Misericórdia.XSxMsa e ferimento. — No largo da Sé,

ante-hontom á tarde, .Toso Moreira de Almeida eAntônio Moreira da Silva brigaram, resultandoda lueta ser aquelle ferido no braço esquerdo.

O offensor evadiu-se.Conquistas pacificas

'da Ingiater-m.—O Times informa que, segundo um jornalde Manilla, uma companhia ingleza de commerciohasteara a bandeira de sua nação na ilha deSanda Kan, com o consentimento do sultão deBurneò.

"Varias cccurrencJas.—Foram apresen-lados á auetoridade Adão de Souza Moreira eBènedicto Emiliano Antônio, por terem ido ávenda de Jcão Francisco Gonçalves Fontes, árua do Senador Euzebio n. 121, provocal-o.Pedro da Rosa e Silva e Ignacio Veríssimode Souza pernoitaram'no xadrez, por estarem emdesordem na rua das Flores.

- No campo da Acclamaçao também forampresos Cândido da Silva e Antônio Freire, porterem espancado a José Alves da Rocha, empre-gado da empreza Gary.

Foi conduzido- á presença do delegado desemana Zef.Tino do Souza Ribeiro, que parecesoífrer de alienação mental.

Por serem vagabundos lambam foram paraa policia Antônio Luiz dos Santos, FranciscoAntônio Alves Dias, Carlos Augusto Monteiro oAntônio Pereira da Silva. ti — Por estarem ebrios e fazendo desordem iam

mandou pôr os aceusados em liberdade, conti-nuando o processo sua marcha regular.

E* conveniente que, por sua parte,»a auetori-dade ecclesiastica tome providencias rigorosas,no sentido de pôr paradeiro a e3sa ordem d<5factos ou crimes practicado3 por aquelles a quemestá confiada missão tão elevada.

Apezar da pequena c resumida força policial,de que se compõe o destacamento desta cidade,muitos e relevantes tèem sido os serviços pres-tados pelo Dr. Alves Meira, na delegacia.

Acha-se recolhido á cadeia de3fa cidade o fran-cez Juüo Ge-jlás, ultimamente condemnaio peloDr. juiz de direito da Barra Mansa no máximodas penas do art. 175 do código criminal, alteradopela loi de 3 de Outubro de 1B33: e vem responderperante o Dr. juiz de direito desta comarcapor ter fabricado nesto município moeía falsa

Consta-nos que brevemente seguirão parao termo do Rio Claro os Drs. Bento Barroso eSíJva Ferraz, promotor rmblico ^etta comarca,onde vão assistir ás sessões do jury, designadopara o dia 14 do corrente.

No dia 3 deste mr;z reunio-se o jury nestetermo, sendo immediatameníe dissolvida a sessãopor falta de processo preparado.Foi exonerado, a seu pedHo. do log^.r deajudante do «gente do correio desta cidade ocidadão José Vieira Soares Braga.

Foi nomeado agente do correio o Sr. JoséAlexandrino Leal In. Gama, logar vago pelo falle-cimento do capitão Francisco Guilherme Leal,cidadão muito considerado e estimado -.or tolos.

— Tem estado enfermo o Br. Joaquim José deMoraes Costa, distihcto chefe do parciáo libera!;está, porém, quasi restabelecido.

Uso medicai do tolopHono. — Fize-ram-se na Inglaterra diversas experiências -sobroo uso medicai do telephono. Um medico serviu sedesse apparelho para fazer cem muni car. durantealgumas semanas, um doente de exanthema con-ta^ioso com sua família e seus amigos. Bem sepedia, diz o Brilish Medicai Journal, recom-

j me-.ídar o emprego do telephono nos uospitaesconsagrados uo tractamento de cartas febres.

ções dos associados quo se dedicarem ás lettras.A commissão nomeada para organizar 03 esta-

tut"s e estudar os meios de levar a effeito estaútil associação desenvolve grande actividade enutre a generosa idéia de fazsr do Club o pontode contacto, sem diatineção de classes, dos rio-grandenses aqui residentes, promovendo mutuaprotecção entre os associados.

E' uma instituição que dove merecer protec-ção dos qus, por sua posição e f rtunu, puderemlhe prestar auxilio mais directo.

Entre damas.—A Lina Tfdlos í: a Maria•Joaquina ha m»ito que não se olham com bonsolhos. Ambas tinham jurado oaio eterno e nãomais trocarei palavra.

Isto de não trocar palavra enire mulheresé perjúrio certo, e, para prova, basta dizerque, ao avistarem-se hontem á tarde, na rua daConceição, as duas inimigas fizeram, nao umatroca de palavras, mas uma troca de discursos,e aMsria Joaquina, vendo que não podia vencera Li na no manejo da língua, aírou-iho- á carauma lata, que tomou caminho da testa e abriubrecha.

En seguida ao dsiicto, a têrri»el Maria Toa-quina tractii d-í evaâlr-se.

A Liaa Telles foi queixar-se á policia, que afez medicar na pharmacia RLodes á rua deS. Pedro.

bem foram ter á policia José Gregorio, José!Soares Lcurenço e José Soares. | ~^f%tv0]ad\

o Medicai and SurgicalJoürnzl,Foram intimadas as moradoras da casa n. -8 I ao-BÓstònJas3ÍOTãlasuautíUdàdeparaa.aussultada rua da Lampadcsa, por estarem á janella: - iJas môlestfasdo peito. Um medico de Pensyl-proferindo palavras obscenas. , j ^..vn;a Hospital serviu-se :1o telephono para v:ícoO mesmo aconteceu á moradora da casa ; _. '

ag Moléstias do coração o as differentes va-n. 39 da rua do Regente, por estar fazendo de.-:- , riedade9 de respiração. Os' resultados não foramordem ás 10 horas da noite. i Cr>mT)irtamentesitiafactorios, mas parece qr.í umaO.dono da charutaria n. 19 da rua da Lam- ,,- £a modificacSo tit ste instrumento permittnràpadosa, também ouviu a voz do roadante, por , r° roduzir as uuiâaçõüJ menos pc-rce-òliveií:, pvisestar com tocatas e algazarra. i não r«sta a menor dui-idaoueoteler,hor,oé muitoFoi apresentado a auetoridade local Fran- ; . delicado que o stètoscopio.cisco Antônio Lopes, caixe:ro da padaria n. b-J •«da rua do Senhor dos Passos, por fazer grande ; commissão sanitário.—A commissãodesordem ás 11 horas da noite. : sanitária <3o 1° districto da freguezia de S. Fraú-

Ainda per fazer desordem, foi preso, na rua ; cisco Xavier do Engenho Velho inspeccienoudo Regente, Simão Antônio da Rocha. ^ ^ ^ j ante-hontem (10), na rua do Matoso," um a hos-" a fabrica de café moido,

im açougue, um estabulo

Bstrada do forro T>. Podfe II. — Umcavalheiro que noi' merece tod>i a consideração,•fez-nós scienles do uma irres»lari lade, di^na decensura, prit~.tiea.da na estação central da estradade ferro.

Ref^rc-pft ella á venda do bühetes p~.ra o ulti-mo trem de subúrbios:

No sabbaJiO ultimo algumas pas-.cas, que sófreqüentam a 1» classe, esperaram ímpacji-ntcs,por verem apprpximar-se a hora.queaportiuboiadobilheteiro -?e abrisse para tomai um os bilhetes.Espsraram, porém, em vão, porque ali nã--> appa-recfiu vivàçatrnà e teriam pf.raido a viagem,se umaíilicto pcssr:g(-;ro r ão se áirigis-.e á casitiiioi i da2" classe para saber das causas daquella Uemora,que os puobn em risc> de p?rder p ír(-m.

Foi só então que souberam que o bdiietàro da2» áccumulavá naquella oesasião as func-oes doda Ia classe

Ncs parece esquisito que em uma repartiçãodaquella ordem se adoptem de um momento para0':t:v> ir.e'üdas. cs quaes o publico deve neeessa-ríamente attender, se.m qneenlretanto se p.rovi-dencie para que cíle tenba deiias prévio cordie-cimenta. •

rjma ";al maneira de proceder de sobejo oSe-rece margein a urts seu* nsmero dec^miiit-iitapios,qua nos idí-stemos de fazer pura jir.u;_ar espaço, elimitanio-noG a chamar uara o caso ã atíenção dequem compete provideaciar.

semanaFoi coaduzjdo á presença do*delegado de ; pC(iaria, um hotel, umama Joaquim Antônio Ferreira; vulgo Boqui- \ uma cas;a'(ia quitanda, ni

fO ri Í33. r- nto . -

nlvz, por ser vagabundo e aceusado por M=;-juel; _ara Vaccas, uma « «cheira, quatro tavernas e1,'AfKâÍHo T-t-itiíi-»»" cin. llid haver furíftflo llirt SOürfi- ^ív.».-.^»;, . ¦...-**-<-,»-..?/-», a.-»-» -n--.-,^ tii-orr-o

Empurrão otnrde. na rua da Carioca, Manuel P;empurrão no cidadão Leferre quecom a cabeça no lage-do e 'iceu ferid'

O val-nie Pires foi par3, o gutrru-d-> L.vraiio

..^..v~ m-.~, r-. , IV „...rii..,^...„-- .,..-¦ ,, quatro albergarias: notando «m uma taVersacorrente anno, foi concedida ao bach«rel Diogo ; com uma compieta abnegação. tudo. : gêneros de má Qualidade, mistura n^> caio íor-de Mendonça Pinto, professor do curso prepa- possa o paiz attonder a sua derradeira supplica, j —O morador da casa n. 23 da travessa ao faço | ra do, desasseio em duas albergarias e cochéiras, I l ' ' 2ratorio annexo á faculdade de direito de S. Paulo, • t3o tocante e tão justa. Cumprirá apenas um j foi intimado, por conservaF o corredor ás escuras.; principalmento na ddbecco do Motta, que riqif-r j Que desiiius3o ! — Carolina Mar:--~ —Pernoitaram no xadrez Manuel Ferreira j s-.rias providencias. A commissão provi-Jenciou ] Silva andava n.uiío persuadida do que

Hontem áres deu tal

eüe foi dar

a lou*z da

o.para tractar de sua saúde onde lhe conviesse. | dever. , 0,,^,., ,...„,......„.Ministorio ao império, — hoí enigmo j a -\asci no dia 25 de Dezembro de 1799, formei-1 Júnior c Constantino Antônio da bilva. punaaos i como enteudeu mais convenie.ite e a *ertak

ao ministério da fazenda o seguinte aviso: I me em direito na universidade de Coimbra em : em flagrante delicto de jocatina no interior da m„ ™^õ«:^no «íiomioo nnClub Germania, em 10 do corrente, ás 7 horas

noite, presidida pelo Sr. Otio Warnítorif.« Communico a V. Jüx., para os ueviaos enenua, , 23.34 e em 19 de Outubro aesse mesmo anno iui estaiagem a. -io do morro uo oasieno.

que em 3 do mez findo foi mandado desde logo ; despacuado juiz de fora da villa das minas do \ — Foi-lhes fazer companhia F. Martins, mo- 1tf>ôr em execução o regulamento que baixou com • j>io das contas, no sertão da Bahia. ! rador no morro de Santos Rodrigues, por promo- da

n Hpp.rfltn n. 6.8SÍ de 20 de Abril ultimo, relativo | „ Wm s ^ft Junho de ISíõ entrei em exorcicio do i ver desordem e tentar espancar a sua mulneiao imperial collegio de Pedro II. . . j iC{rar de juiz de fora e depois exerci os seguintes :

« O art. 34 do mesmo regulamento, supprmnndo i0[?ares: de eooservador das mattas das Alagèas, ¦as aulas do 1» anno daquelle collagio, deternn- j de°ouvidor e corregedor da mesma província, quenou comtudo que ellas continuariam a funccio- | eatao Sq constituía uma comarca. Posto emnar até ao lira do presente anno lectivo. : execução o código do processo criminal e feita a

« Nesta conformidade acham-se em exercício-os divisSo da pr0vincia e:n comarca, servi interi- .Professores de nortuguez e elementos de geogra- j namente de juiz de direito da comarca da ;phia e arithmetica Manuel Olympio Rodrigues | capítai; depois exerci os seguintes logaros: de \da Costa, no externato, e bacharel Carlos iiaxi-, juiz d0 jír0ito do eivei da cidade da Cachoeiramiano Pimenta de Laet, no internato. ] da pi.0ViQCia da Bahia, de desembargador da re-

« Em virtude da criação aas cauenii» uo^ m- . iaça0 da mesma província, ue nscai e ce pre-religiosa c de portuguez; e litteratura sidcnte do tribunal do commercio, de presidente

, /-mo tT-ni-t.a n art. 1» d;; citado regula- ,i_ .„ia.sn « rmoinv.uto nm 2S da Marco do !Sü3strucçaogeral

Os fraxiiooasos estudam allemuo. —A Gazeta, da Cclonia annuncia a cLegada de10 rapazes frnncezes a Carlsruho para ahi apranderem a lingua alleman. Acompanha-os um pro-fessor. O jornal alteinão vô neste facto um t>ym-ptoma de disposições amigáveis.

Praça do touros.—Animado pelo f«dizresultado das ultimas corridas de touros. Leitede Vasconcellos, o sympathico cavalleiro da qua-drilha dirigida pelo hábil artista Pontes, vai dar,no domingo joroximo, sua festa da despedida aopublico desta corte

Maria dapan-

cadinhos de amor não doe::: ; rr:ss hontem, ás5 horas da tar:!e, ficou co.ivencida do contrario.Tan'a pancada lhe deu um tal Baltházar, na es-tslagem n. 2 da rua do Njiva M^nueí, quo ella

... . TT • i-ão teve remédio ser.ão lembrar-se da poiicia ecoadj'ivado pelos Srs Henrique Laemmert e f ;„„.;.,-,,.. ,e ¦Hermau Haupt, depois de algumas palavras H

?roferidr.s pelo presidente e pe!o Sr. Herman j i-^orto aiieaiao erix África. — Di7ia-.=e

Iaupt, foi a mensagem ro imperador votada i cm Madrid que a easosixada noniroquina, que ia" unanime c cnthusiasticamente. ipartirípara Beflinr, estava encarregada de-offe-Communicando o Sr. Haupt quú foi

. ter sido recebido um telegratnma; annuneianfío, que sua magèstade se àebava fõr.i Ce perigo, foiesta nova recebida com eotroudosos signaés deregosijo, cantaramVsè .-.s hymnos nacionaes epatrióticos. Assistiu á rennião o conde do Beust,encarregado dos negócios da Allemanha. A meu-sagem está redigida nos seguintes termos:

« Sereníssimo, poderoso imperador! mais gracioso imperador, rei e senhor. — Cootr

nformado re^er á Allemanna umrrães e um if.gar paratroca da um tractado d-

-.ort-j;cno -:i para navi?s alie-

o dn carvão, emcomraerciü e amizaio.

mentor foram dluãitivatnênte supprimidas as de tómèTàssèn^> tío supremo tribunal do justiça. | fvpSSf íé^ámãdorés que jà tiveram oceasião de cioso ^J^^jj^^^^^^^^j^^religião e historia sagrada do sobredito 1» anno : a Fui deputado á assemblea geral legislativa ver o gado de que dispõe actualmeute a praça da sagrada da nosso excei-^ t i-u i-p^aupr, ..

pela província das Alagoas, na legislatura de rua do Marquez do Abrantes, desnecessário é •¦•¦>•¦-"¦-" •'"1834 a 1S37. Como 1» vice-presidente da Bahia fazer rccommendações; mas para os que ahiexerci a administração da província por seis foram por vezes o ficaram pouco satisfeitos, basta

dizer que os denodados artistas teem feito esforçoshercúleos para conseguir aniinaes valentes e que.

- JÜgiie de portuguez do 2.» ...

« Tiveram provimento nas referidas caueiras aeinstruecão religiosa frei Saturnino de SantaClara Antunes e Abreu, no internato, e monse-nhorFelix Maria de Freitas e Albuquerque, noexternato, no3 termos do art. 19 do novo regula-meuío. e cessou o oxercicio do?, professores dascadeiras extinetas, conego João Pires de Amqrim.monsenhor Felix Maria de Freitas e Albuquerque,José Manuel Garcia e Dr Henrique Carlos daRocha Lima. -

« Rogo. portanto, a V. Ex. sa sirva dar ordematé ulíerior deliberação

ei 3oairxí.sfcr*os, <© o xaxar*cs."5i©z cl©Sailiâl>xir*y--i ministro dos xx-a-

terra, pola Ixislatex^ra,

0 CBOZEÜQ

para que sejam pagos. deste ministério, á vi3ta das folhas que mensal

das desfazem-se como um fumo. Do que havia . mente se remettem ao thesouro nacional, os ven-

projc-cUdo.rfíada - G6 P6dô sprovaiter. E' preciso.! çimentos que competem aç* ditos professores do1 J ""wíi r^ t io anno, ainda em oxercicio. »começar viua nova. — Despacharam-se os seguintes requerimen-

Comecemol-a embora. Mas seja nova deveras, j tos ' ^TliíSo T„,w.>-;,ín- „„„„ I Francisco Zacarias do Freitas. Indeferido.—e a plena franqueza será uma -das mais aPre" ; Leopoldo Moreira da Silva. Apresente nova pro-

curação.—Benildo Roméro. Indeferido, porque opeticionario não deixou de prestar exame, foireprovado no qua fez em Março nltimo.—JoséIsidoro Martins Júnior. Indeferido, visto haversido o súpplicante reprovado em Fevereiroultimo.

Guarda nacional. — Por decreto de S docorrente: •. „„

Foram demittidos dos respectivos postos: o ca-

Rio, 12 de JunhoAs relações da vida publica, entre governantes

e governados, conduzem algumas vezes entre nósa situS""^ por extremo singulares.

Avejj ,e um facto qualquer, nas conversasparticra es. Esse facto é de maior ou menorínteresl publico e é, portanto, bem natural, jáque viremos em um regimen de publicidade,que toU.os queiram deuesêr cabalmente infor-madosr --^

Isto não quer dizer que o publico deva^saberimmedatamente tudo quanto o governo praftcâou inenta. 0 direito do publico neste casoíélimitaio pela sua própria conveniência. Uma me-dida jrrernamental, política, administrativa ou

" "ln i dca, pôde ser compromettida em seur~1 -publicidade prematura. Em taes casos_

/•¦íío^eKunico juiz da opportunidade da'rmação. V ^ ^|ia também muitos actos, principalmente~?e

acham já completos, que nenhumajusta pôde impedir de publicar; d'ahi uma

7 desconfiança ou azedume do publico poroer o que, sem inconveniente, podia saber.

ciaveis novidades.Já vimos onde a discreta reserva nos podia

conduzir ; experimentemos o regimen da since-ridade.

Não é coávenieníe estar a lançar tropeçosdeante de um governo, que, incontestavelmente,lueta com grandes difliculdades. Não faremos .^^ ^moanhia^de infantaria do corpo mi-obra por simples conjecturas mais ou menos lun- i fit&r de poiicia da corte, Manuel Carreiro dadadas, a propósito de um saque relativamente I Silva; o tenente da 3» companhia;^e Ça^UaA-ia

do. ,. j vrr »„„„„ mesmo corpo, Torquato José Augusto de souza,

pequeno, e ainda menos por causa da differença £ tenente-coronel commandante do 1° corpo dede i/ic» que por certo não valeria o risco de tractar | cavaliaria da <?uai-da nacional da prõvintia do

VGZ6S»n Obtive as seguintes condecorações: de cavai-

leirp da ordem de Christo, de cr-mmeadador damesma ordem e de commenõador da ordem dr.Rosa; e fui nomeado fidalgo cavalleiro.

« No decurso da minha vida publica nuncapude subsistir com os mesquinhos ordenadosque percebia, o forçoso me foi desfazer-mo doábens herdades, tanto meus como dos de miniiamulher, e por isso hoje cada tenho, e por minhamorte ós meus filhos ficam na pobreza e conse-^uintemente na miséria.

« Como empregado pr.blico procurei semprecumnrir as minhas obrigações com intelligencia.probidade e honra.

« Peço ao governo do meu paiz que, em recem-pensa dos meus serviços, melhore a desgraçadasorte dos meus filhos e humildemente peço aDeus que proteja a minha fsmilia. Rio deJa-neiro» 31 de Janeiro delS72.—Manuel Messias deLeão.»

depois de enormes sacriücios. encontraram tourosque podem rivalisar com os melhores d? Europa.A festa marcada por Leite de Vasconcellos parao dia 16 do corrente vai ser uma di.s melhoresdesta estação.

oíreotooio. — O partido liberal de SantaAnna de Macácü na província do Rio de Janeiro,rôorgauizaado o seu directorio, elegeu, no dia 9do corrente, os Srs. : coronel Antônio da SilvaCastro Fiorim, capitão José Joaquim de AlmeidaBastos Fiiho, major Francisco Rodrigues Fer:reira, Eüunrdo Francisco Bellieni, Vigário JoséEmygdio Jorge da Lixa, Antônio ivíarquas Far-rc;ra"Barbosa, Dr. .Alexandre Celestino Fernan-de* Pinheiro, Felippe Carpeaier e FraaciscoDias de Oliveira.

Este directorio escolheu para seu presidenteo Sr. coronel Castro Fiorim, vice-presidente ca-

secretario Marques, Barbosa,pitao Bastos, 1»Crianças anandonadas.—A's 8 horas yo, Eduardo Francisco Bellieni.

da noite de ante-hontem foi encontrada em aban-dono no corredor da casa n. 25 da rua Sete de Se-

com indivíduos, embora bem conceituados, preferindo-os a estabelecimentos acreditados e dereconhecida responsabilidade, com quem se pôdetractar sem pagar commissão.

Um governo de homens illustrados deve certa-mente ter calculado a grande vantagem de se'nãoamesquinhar ern bagatelUs.de não ficar ao alcanceda aceusação de que emprega pequenos ardispara chegar a resultados ainda mais pequenos,descendo ao nível das pequenas suspeitas, das

pequenas individualidades, dos pequenos expe-djentes.

Ò^astual gabinete contém estadistas, que devemsaber perfeitamente que só mantendo-se na altaesphera que líie assignamseus grandes talentos,sua reconhecida illustração,#poderão prestar ao

paiz os grande"s serviços que> este delles espera.Se na maior\ parte do hemispherio boreal está

correndo esse- sopro vivificador da sociedademoderna, que parece annunciar-lhe a aurora detão grandes destinos, aqui nesta bella terra daAmerica, que toados'nós tanto amamos, veremos

SSDSEZ3S253SX

I Rio-Grande do Sul, Ricardo Adrião de Medo eAlbuquerque ; o tenente-coronel cómmandantedo corpo do cavalaria n. 41 da mesma guarda,Agostinho do Naseimento e Silva. .

Foram reintegrados : no commando superior daguarda nacional do municipio de S. Gabriel,na província do Rio Grande do Sul, o co-ronel Demetrio José Xavier; no commando docorpo de cavaliaria n. 19 da guarda nacional damesma prorincia, o tenente-coronel José Jero-nymo Soares; no commando da 2» secção do ba-tãlhão de infantaria da guarda nacional daprovíncia de Minas Geraes, o major José Cariesde Carvalho.

Foram nomeados para a guarda nacional daprovíncia do Rio Grande do Sul: Veríssimo Lu-cas Anries, tenente-coronel cómmandante docorpo do cavaliaria n. 1; Joaquim Luiz de LimaFilho, tenente-coronel cómmandante do corpo decavaliaria n. 44; José Joaquim Godoy, tenente-coronel chefe do estado-maior do commandosuperior dos municipios do Rio Grande e o. Josédo Norte; o capitão Abel Gomes da Costa e Silva,tenente-coronel cómmandante do 2» batalhão aeinfantaria.

Exoneração.—Sobre proposta do Dr. chefe

tembro uma criança recém-nascida, do cor brancae sexo masculino.

No corredor da casa n. 11 da rua do Senadotambém foi achada em abandono um recem-nas-cido de cor branca e sexo feminino.

Hontem pela manhan também foi ercon-trado em abandono no corredo:- da casa n. 45 darua da Harmonia uma criança de cor preta de1 anno de edade, mais ou menos.

Foram todo3 recolhidos á casa los expostos.Trabalhos de minas.—Nos doze dis-

Cursos públicos do musou. — Efí>.-ctuará hoje, ás 7 horas da noite, a preíecção dacadeira de zoologia, anatomia e pliysiologiacomparada, o respectivo professor o Sr. Dr. Pi-zarro.

vapor «>.linnoo.— O paquete inglez Minliosahiu de Pernambuco para este porto com escalapelo da Bahia ante-hontem, á3 Choras da tsrde.

Corpo consular exti-angeiro. — OSr. Thomaz Adamsón foi nomeado cônsul geraldos Estados-Unidos neste capital o localidades

do governo, erapregam-?e nesse trabalho,414,391 -st.u...pEÊsoas, sendo 390,025 debaixo do chr.o e 9),36ü

de policia da corte foi exonerado, a seu pedido, o2» supplente do subdelegado da freguezia daGloria, Frederico Affonso de Carvalho, e nomeado

(das quaes 5,373 mulheres) adma do solo. O numero do toneladas d» carvão extrahidas no ul-timo anno, além de outros produclos, foi de134.179,963.

Os accidentes fatacs attingiram o numero deS54, em que so perderam 1,20S vidas.

Suicídio. — De uma das barcas da compn-nhia Ferry, em viagem para Nitheroy, ante-hontem á noite atirou-se ao mar um indivíduo,que não pôde ser salvo, apezar dos esforços feitospela gente de bordo e passageiros.

No chão da barca encontrou-se um chapéu defeltro preto e um cartão do visita, tondo d« umlado o nome de João. Baptista de Carvalho o do ^^tST;^1>;as seguintes palavras; .« Digam que fm ¦ **»«?•

^ ™h£JE°

do

Pirany. — Escreve-nos o nosso correspon-dente de3ía localidad*:

O directorio liberal mandou suffragar, naCüraja matriz tlrsta cidade, a alma do ciistinctoeidaiião, capitão Joaquim Gomes de Souza Notto,cuja morte fui sentidissima por todos aquellesque entretivoram relações com o finado. A* i-.dssacompareceram as pess.-as mais qualificadas dologar e pertencentes a todos os credos políticas.

Além dos muitos e relevantes serviços próstados pelo finr.do á causa publica, foi elle queminiciou nesta comarca a colônia nacional, ondedeixou patentes as vantagens do braço livre sobreo escravo, enfraquecendo assim arotinaaquese achavam apegados muitos dos nossos lavra-

outrodesastre.alma. »

A felicidade está na immortalidade da Graças aos esforços do illustrado e diligenteDr João Alves Meira, subdolegado de policiadeste município, realizou-se, como já noticia

para ò mesmo logar Jorge Saturnino da CostaPereira.'

População ao sul dos sai&ans.— . rnm, a priaão"do padre italiano Francisco MariaErmo e Aumnia. meridional: Gregos e alguns Berarde e .loão baptista Berarde, residentes nosalbanezes, 410,000; camponezes valaquios, 30.000; \ Thomazes, por terem furtado a escrava Generosa,musulmanos, 3lk,000; população total, 788,000. do propriedade de Aluna ia Santos. Aceresceutam

ngora que, reconhecendo ò Dr. delogado que aprisão não foi feita com os requisitos lfgaes,

mão de malvados se levantou.a A vida de vossa magèstade formou uma longa

serie de combates em prol da existência e do bomestar da pátria. Desde a móis tenra\mpcids.de. jvossa magèstade aehou-se nas lileiras dos comba- ítentes, para a libertação da Alloraahha do'jugo ]extrangeiro, o ainda <*m avançada edade vossamagí-staie não se poupou a perigos para a!can- jçar°aqualle fim, qm; tód.:s almejaram : o restú- jbelecimento do império, a reunião de toJo o ..olo jallemão. ,

« Se. pois, um príncipe devia ser rodeado pemgratidão c pelo ami r de seu povo, era istò devido Iá vossa magèstade im:-eriai. e navprdaie nao pôdehaver monarcha mais estiaiado, mais venerado, ]maisarnado do que vossa magestadèj nosso cx- (cflso impsrador Guilherme I.

« E esta veneração, esto arn-rir nao tem limites, ;como os tem o império aliena). tão vasto queseja, elles alcançam áinbos os hemispbérios a -.imtoda a'parte onde residam allemãés gratidão ê ;votada aquelle que f«z honrar o nome allemãoalém dos mares para <• bom e.-.tar de todos os jallemãés na pátria e 110 t-xt ángàíro.

o Depois dos incessantes cuidados e uma longavida cheia de labor em bem da pátria, ain ia (assim não ficou infelizmente vo=sa magèstade ;isento õe experimentar nos seus dias avançadosas provas da mais negra ingra-idão^ a alma -:ln-vada. do vossa magèstade, porém, nao consentiráque a convicção de vossa magestr.de possa vacil-lar, mesmo pôr um in -janto, ds s?r vossa níáges- ;tade adorado por millioes c milhões do subdit >s ;fieis, que pertencem á vrssamàgèstade coisí todaa veneração e fidelidèdéíSéyjdàs a um pai amado, Ieque somente a perversidade de alguns dpsgrarçados podia crear os perigos, com qu- a precio>:\ ,vida de vossa magèstade e o bem estar da nação !alleman foram ameaçados.

« De fortalecr esta convicção consoladora é o ;desejo também dos alleuiães do Rio de Janeiro, ecom este fim kpproximam-se elles do thraho de 1vossa masestade imperial e depõem em seusdegraus a expressão do sua mais profunda vc-ne-ração e de stã maior amor.

« O precioso sangue de vossa magèstade. derra-mado por mão criminosa, não terá corrido c-oivão; a sua vista :-erá um ajopelio á nação iutau-apara cercar a excelsa pessoa do vossa magèstade,para formar um baluarte contra todos os ini-migos do imperador é do impsrio. e elle ligaráentre si mais fortemente t das as forças r.a terraállemau.chumadas :i completar e conservar a obreque vodsa magèstade fundou e viviücou eoi prolde todos.—Rio de Janeiro.em 10 de J unho d-1878.»

Cluls 5tio Grandonso. —Foi ha POUCOSdias resolvida pelos rirffgrandenses empreg'd-isno commercio á instituição de um3 sociedaderecreativa, quo é de máximo alcance para a mo-cidade. O Ciub Rio Graudanse, tal é o titulo daassociação, além de tractar de diversões consen-

^lusica. — Os Srs. Narciso & O. acabam deeditar uma mimosa composição musical do taien-t :Z\> pianista Eugênio Cuiiha. E' uma rómcknsa,

\ intitulada M*ssa-Notte, escripta sobre pala-rros.' do Tiirrsr, e cuja melodia esprima poríeitamente! a poesia doa versos que a inspiraram.áurehães-vous parisien è o titulo de uma

I polka pira pindo. composição dò Sr. F. T. dosíic-is, daqUal recebemos u:n exempiar cCoreoiio

j poi:> própriétájiò da Ctisa ds modas que tem| aquelle nome.

Raaiizam-ss 1.CllO^S. os sesraintes:Tijolo-:, na rua da Saúde n. 95, ás 11 horas.

Roberto Grey.Moveis, nâ rua ds S. PeJro n. 54, ao n.eio-dia.

Jo ó Bahcalari.Movioi-, na rua do Co-me Veiho n. íu A :Laran-

gciras IjRicãrdb J. A. -Vianna.rdausoiéo.—Alguns amigos do falle*sdo

Dr. Dias da Cruz tencior;am comprar o terrenoonde o mesmo se scha sepultado, e ltvarií.irem.aui um mausoléu.

Yica-p; osidente. — Fci exenc-ra Io doiGgar ie 5° vice-presidente dá. província àà Ms-ranhão o Sr. Dr. Antônio Alexandre Sayma.

Foi nomeado õ» vice presidente da mesmaprovíncia o Sr. ur. Francisco de Mello Coutinhode Vilh-jna.

5'uaro.is- antes.— Sípuiram hontem para osul, no paquete nacional Itajaliy, Cüimmigrantesdu diversas nacionalidades.

itapara. — Chegaram a Piracicaba trêsbarcas vindos daquella coionia militar, e tãosórre- íe trípolãdàs por índios mansos, cldeadose;;; SanfAnna de Pãrnahyba, província d-s MattoGrosso.

5ie£ooi-oiogia.— Resumo áas observaçõesmeteorológicas íeitss ao i~:perial obsí.rvatorioaatronomieo, no dia 11 de Juriho:lioras Ta. õsut. Th. :iVicir- --sr. a 0 Psych -iôA.-7« 20/3 fiS.35 757.4SÕ 18,7110i> 2i.'i 72,14 5á,2íi ''i.Sl

1 .> < ,tX>3oO,-17l>

15.111127

ii Í2.5 7:*,5ü21,2 70,10

Céu., serras, montes e horizonte encobertos porcifrorcumulus e straato-nimbus com pequenosclavos poioalto Soprou NO. regular pela manhanc Í5K. :«r.-<g-:ia fraca ã tarde.

Chuva iina hontem á nouts e trovoada aoON< ¦jo tem cnoviüo, marcando o pmvio-

TiitssAUA: Gregos, 3\ 1,000; musulmanos ejudeus, 43,000; população total, 354.000.

tsneas com a posição o conceito em que acham secollocados «eus jovens instituidores, tem por fimministrar aos associados básset^cipo litterario,não só franqueando-lhes uma bibliotheca ese«o-lhfdn, como promovendo sessões, em que &e dis-cutam th.sos litteraríás e sa apresentem produc-

rastro lõmB1.õ.oi>itu-a.i7io. — O do dia. 10 do corrente foi o

seguinte:Pneumonia dupla.—O inglez Th mas, filho da

Donaii Daioson, À mozes.Gostro-. literità—-As fiumi^eases ülrira, âiha

do José ?¦ dro Ferreira.Coelho, 3 annos: Fran-cisco Elias Ignacio da Silva, f>5 annos. solteiro;a russa Regina Richter, 2S annos. ensaia.

Catarrho snã" cante.— A fiuiuineuse Ilalina,filna de Alfredo Antônio Bandeira, 9 mízes ; Luiz,ingênuo:

Anemia cerebral. — O fiumiuensô Manuel Jca-quim Duarte Carneiro, -1S aiiao;:, casado.

Lyrophatite cerebral. — A dumineusft MariaFeiícidaie Saldanha Pinto, 27 aunos, vir.va.

Mãl de Brtght.—A fluminense Adelina Augustada Silva, 2-S ánnos.

Lesão do coração. — O portug^037'. José PiresLõngaritò Júnior, 33 aoir.os, solteiro.

'ii aam —a -"•' I ¦ '-¦¦¦ " ¦ ¦¦»... ¦>¦'.!¦ . .-¦ jx.i» -iw. »¦ u-¥m ——aw '«^? mbbi— ——a 1 — 'rAJ/UBM

FOLHETil 0^ CBIIZEIBQ

I BRUXA1

POR

£]VI^>T-0"íSXj gonzales

XPRIMEVA PARTE -

A LITEIEi

A. a jmosphera estava pesada* callida. Sequeruma ,»ragem fazia ibrandamente agitarem-se asplantais meio crestadas pelos raiosèo sol abraza-dor, n 3m afagava o mirrado caula das flores. AsavezinLms dormiam indolentes nos nmos daslarangeitas, e dos loureiros, quando um áancebo,cujos cal."õss, cujas meias e a estragada eapa depanuo cór de cinza ameaçavam ruins, sakiu deGirgea^i, a antiga Agrigenta, e, pára ganhar aestrada de Palma, com singular rapiaez atra-vessou os campos da Rupe-Athenea. •

Depois de Jiaver voltado muitas vezes a cabeçapara traz, para certificar-se de que ninguém oespreitava,- pv.ssou a váu o rio Ruccèlio, e afinalachou-se no antigo bairro de NeapolÍ3, outr'oraligado á cidade" por uma ponte, que, porém, havia.jnuito, tempo estava arriada, e de que apenas restanm negro montão de ruinas.

O] seu másculo semblante tornou-se calmo; pa-re/eu respirar livremente, qnal o prisioneiro quetem afinal uma hora de liberdade e de descanso.

Era um rapaz robusto, que pelos largos honi-bros e fronte espaçosa, parecia, xomo Hercules,destinado a carregar o mundo ás costas.

O vivo ardor do sangue sipiliano adivinhava-senos seus olhos pretos, cujo olhar denotava umagrande força- dê intelligencia e de .vontade, en-tanto que benevola expressão sorria-lhe noslabio3. ;

Sentou-se em uma velha pedra, que formava a•cabeça'de um gigante cyclopico destruído peloitenipp. e» apoiando a froato nafv«iífi« nervosas,por vim momanto atqtucea o»»apdSa«ve«tuario;/p, ielp por Ur partido wa00iÍJ§Jre* e«dda

, que o prendia a uni» "vida miserável, abaudonoui o sou espirito a doSbes e gloriosos scismares.*

Mas, cõmquanto jOarocesse inteiramante ábsor-

j pto nos seus sonhos! do futuro, que na mente lhei esvoaçavam quaes fantasmas luminosos em meio

do negrcr das trev-is, tinha o ouvido attento Aqualquer rumor mysterioso da solidão, tão subtilcomo o de um indioÁ,

Muito tempo esper&u em vão; o grito das locus-tas que pulavam no>s espinheiros era a únicacousa que quebrava alquelle silencio.

De momento a momtBnto, o calor abrandava.O sol descambava no; horizonte; o seu disco e

ò seu manto de raios j tinham tomado uma côramarella; o rubro horizonte estava orlado deazul. Dir se-hia um gratnde incêndio que, atean-do-se nas criptas selváticasT do Etna, vinhaextinguir-se nas vagas ido Adriático. A* direita, obranco leque das casas (?e Girgenti abria-se gra-ciosamente nas vertente/s do monte Camico.

A' esquerda, uma picaíia, orlada de palmeiras,estendia-se a perder d(e vista na direcção dePá. 1.111 ti

Súbito, © murmúrio longínquo de campainhasveiu por aquella picadtí morrer ao ouvido attentodo mancebo. \

Não pronunciou úm£ palavra, nem se mexeu,mas uma grande aldgria expandiu-lhe o sem-blante; aquelle rumotf era como uma doce melán-coliaque encontrara keho em seu coração.

: De commovido, levemente tremeram-lhe os la-bios.

Pouco a pouco, otornou-se mais forte,]pente as ruínas e pa:habitantes.

Magras creaturas,ram de traz dos monprotegera-lhes o somno.e*pela beira da estrada,

Ali ficaram agachadas como1seus olhos scintillantes ae fitaramPalmeiras, com tanta immobilidmancebo. ^

Quanto a este, absorpto na'»nada virá e nada ouvira de tudde passar-se em roda de si,

Afinal, a caravana,;que tão rúinunciava ee, appweceu debaixo da

urmurio das campainhasparecendo povoar de re-

ellas avocar singulares

rias de andrajos, sahi-de graníto, cuja sombra

so sé estenderam

ihinges; eosavenida dascomo os do

. . . . ._...'..- ! . -~ ,' WBBmsm

SUsBlS^fâ

dlLv^^fetf>n-

tni<:a idéia,acabava

das arvores, que ao fim da estrada pareciamtocar umas nas outras.

Era uma liteira, espécie de sege, de pertinholascom brazõe3 d'armas, puxada por duas mulas

.que a sustentavam sobre compridos e flexíveisvaraes.

O conduetor da liteira, que ia a pé, segura-va-as á rédea.

Largos gualdrapas, bordados de arabesco3 deouro e de prata, cobriam-lhes os corpos, e uma

grande quantidade de campainhas tilintavam

presas ás suas cabeças,ornadas com um penuachode pennas amarejlas e azues.

Em seguida vinham dous criados envolvidosem capas ag»loada3 de seda cor de violeta.

Era uma libre muito rica para a estrada pobree pedregosa de Palma a Girgenti, principal-mente em uma epocha em quo os príncipes e osbarças siciliano3 empenhavam os seus castellose palácios feudaes ao primeiro cobrador que porali passava, e pardiam ao jogo o valor do seu pa-trimonio em mármore.

Uma duqueza, polo menos, oecuitava se atrazdas vidraças daquella liteira.

As mulas apressaram o passo ao estalar dochicote do seu guia, que com liberalidaie asaçoutava.

As vidraças abaixaram, e inclinou-se curiosa-mente por cima da portinhola o pallido rosto deuma moça,- emmoldurado em uma basta cabel-leira de cachos de cabellos pretos.

Era de uma belleza - que encantava. Dataixodas negras sobrancelhas, que dir-se-hiam tra-çadas por delicado pincel, brilhavam os seusolhos com um brilho scintiliante. Os compridoscilios, levemente recurvados, davam um novoencanto ao seu olhar. Todas as linhas do e«urosto encantador eram castas • serenas.

A languidez* característica dis mulheres doOriente não estendera o seu véu sobre os roseoslábios daquella.

Também ella não vio á beira da estrada senãoo mancebo, que todos os dias costumava ver de

passagem, e saudou o com um gracioso sorriso.Os olhares de ambds. se encontraram • com a

rapidez de um raio; depois, as vidraças da liteirade novo se levantaram.

Ella ouvira todis as palavras de amor que aoiseuçoraclo e?le 4i.rigi.ra; e

um tronco de columna que. bavia séculos, dormiasobre arrelva, apezar de sua capa esfarrapada,sentia-se rico de toda aquella felicidade que umsorriso lhe lançara n'alma, e esquecia os soffri-mentos de todos os dias.

A curta apparição de um tão sereno semblantenão devia despertar no coração senão sentimen-tos de amor e de admiração.

Entretanto, no momento em que a liteira co-meçava do costear as ruinas, foi recebida comuma serie de ameaças e de chutas.

A malta andrajosa que no caminho ã esperavaera mais numerosa.

Era una bando de mendigos e gatunos, dignosde ser alistados no bando do capitão Rolando.

As mulheres eram mais feias do que os h>mens; e as crianças, negras, sujas e magras,mais horríveis do que as mulheres.

O,conduetor da liteira ficou pallido ao aspectodaquella malta temível; revestindo se, porém,da animo, cantárollou uma canção das montanhase mais vigorosomente açoutou as mulas.

Nos olhares cruelmente motejadorts daquellesbandidos, lera o segredo de uma conspiração.A sua audácia davia ser sustentada psla certezado triumpho. Naquelle momento zombaram dasua preza.

._ Viram aquella maldita, meus filhos ? bradouuma velha endiabrada. Como olhou com des-prezo para nós. que somos pobrea !

Uma princsza não seria tão insolente,respondeu outra mulher; o, no entanto, néssomos bons christãos, apezar dos nossos vestidosesburacados; e não cuspimos na Madona ..

Mãi Judica, aquella jácuspiu na Madona?Eu a vi cora estes dous olhos, meu filho.

- — E o pai desta impostora fez mais, Antônio;cortou em tros pedaços com uma faca a hóstiaconsagrada. Correu sangue: qur-m o viu foi oprior da San-Nicolo.

Que damnado 1 replicou a velha Judica. Noanno passado, quando estava doente da febremaligna^ não expelliu elle," a

"mim e a meus filhos,por baixo de uma chuva torrencial, do pardieiròque nos alugava no p&teo do palácio Ruffo?

. — Sim, elle trata os christãos pobres como sefossem cães; o rouba os ricos. Os cofres do

E os ducades do príncipe Biscaria sa meta- 1 do seu coração e a approxiraaçãó da ]morphoseara;n em brincos e collarea de esaieraldas para a bella Judith.

Ese os limoeiros neste inverno foram queimados pela neve, de quem é a culpa ? E' dovelho Isaac e de sna filha. Como a Madoni ou-viria as nossas preces e novenas quando deixamosque aquelles malditos a ultragoin ?

E' verdade !¦ bradou o bando todo. .Meus filhos; disso a mãi*Juiica, querem

supportar por mais tempo tantas humilhações ?E' preciso vingar a Madona, se quizerem queella os proteja..

E' preciso viogar a Madona! repetiram emcoro os mendigos.

Tanto mais quando o infame Isaac, aceres-centou a mãi Judica, não dá nunca esmola, e asuafüha Juiith traz ao pescoço a fortuna de dezfamílias honestas. *

Até então a cólera daquella gente apenas semanifestara por palavra-

Para faz*r qualquer cousa paro.ia esperar aordem de reunir de um seu chefe.

Quanto, ao nosso jovon enamorado, aqnellastemerárias fanfarronices não o tinham tirado desua distr&cção.

Graças ao seu esfarrapado vestuário, que bempouco o difierençava dos vagabundos, estes nellenão haviam ainda feito o menor reparo.

Confusamentè- comprehendeu que um perigoreal ameaçava a dilecta do seu coração, cuja voztantas vezes ouvira resoar ao seu ouvido s aquem tantas vezes tinha dito: « Eu a amp! »

Não indagou donde procedia aquella brutalaggressão, e què impulso mysterioso insuflara contar os-escudos que já te dei para esqueut«*r o

litoir.i-hãoperturbassem a firmeza do seu oihar, não dissipas-sem a sua desconfiança instinetiva e não fizessemcalar a voz da sua ra?ão, ter-se-hia admirado deque o ódio natural dos sicilianos pira com os ju-deus motivasse aquelle acommetfimanto da partede uma populaça que não pedia a esmola, aiinal decontas, com a supplica uoò lábios e a escopetana mão.

Apezar da negligencia exprobrada sempre ájustiça do paiz, negligencia de que os ledrõ>3 eassassinos se aproveitavam então mais do quenunca, o judeu Isaac devia ás suas riquezas umaenorme influencia pira que algaem se atreves*--,ás portas de Girgenti, maltratar sua filha de si-milhante modo i.tjuri-.-so, sem que estivea&sapoiado em algatn alto psrsonaje.a. »

A pequena distancia, em um rápido dialogoentre dous homens, ím.io dei tados sobre s colum-nata pardaeenta de um templo de JusiOj desven-dava se aquelle mysterio.

Um drlles era um robusto pescador, o outroum franzino mancebo, de rosto alvo e rosco comoo do uma malhar do Norte, da fala meiga e mel-liQua, de olhar requebrado.

Eis o que diziam um ao ou*ro, em quanto aschiif:.s atiradas pelos mendigos resoavam emroda da liteira;

Pôde contar çom os mms homens, Sr mar-quez; a cousa não lhes n->ette medo. E, porChristo I não me zangaria ver esta judia do pertopara tomar o peso áos seus brincas o do seu va-Iíúso collar.

Sahss que terái cem ducados, Thaden, sem

no animo daquella malta tanta raiva e tamanhoódio contra uma pobre moça innocante dos crimesde seu pai; não contou quantos inimigos eram;mas, no segredo do seu pensamento, consagrou-se& Salvação da moço.; resolveu heroicamente pro-tegel-a com a sua força e sobro si ehomar todo operigo da sitneçao.

Da natureza generosa, compalecia-se tos seresfracos que a violência injustamente acommettia,porquanto èlle 17 > esmo era victima de uma ?y-raunia immerecida, como veremo^ depois.

Á sua vidaespiay*! por humilhações som couta,a macula original do seu nascimento..,

Ia auaiouiir wjn Wãi** m %m o ftiD|i«i

zelo da tua gpnt-o.—^Ora! por aca=Oj Thaòcu, o p scalor em

tempo algum teve fama de 5níerc-s.-;eiro ? Guardeorseu dinheiro, Sr. marquez. .Cõm ducados, oracasal Porvoutata ó necessário o dinheiro paraodiar eate.lepuuo judeu, que em breve. e>«&¥d.tàdrico que pedurá comprar, a SieJUte «fim odluV.eirodos sicilianos? Se ç^vvia^o h minha vida nestahistoria^ nãft ô por amor dos seus cem ducados.saas por amor e pira o bem da intuha tídigião.

Muito bom, Thaieu. U^a vc» quo teus tãobons princípios, hei 4* dar-iie duzentos duc&dos.

K se vm saairaooe snai ,è) nc^oaio, a forca.Uta^MA^n

Com os diabes! dirse sorrindo o marquez,tornamo-uos muito exigeatás, Th^dsu.

Uma vez qus s.u nada lue peço-. -Qusros dizer f ou tudo os naia. Compre-

henlo; dar-te-hel trezentos ducados, e rão fale-mos mais nisto. Agora. :;a minha "bolsa não en-contrarias senão uma moeda, com todos osdiabos 1

Acceito os trezap tos dujados para as viuvase para»as orpbant, Sr. marquez.

Além disso, Thaden, tírás o saque e a im-puuidade. Os judeus são mal vistos. O priorpregou contra elles no domingo.: tudo s-orá le-valo á couta Je devoção.

Está, pbis, fechado o nn^jocio, Sr. marquez,respondeu o pescador incliti&ndo-se; e. com oremo ao hombro, fei juntar-se ao h-rrivel bando»quo o esperava para entrai- ova acção.'

Neste momento um sorriso cruel crispou os, la-bios do marquez.

Ah! judeu maldito ! murmurou elle; porquesabes quo estou crivado de dividas, recusas des-contar-mo a herança que n.ea pai ha d^ deixar-me;nem supplicas, nem 'at-.aeaçast. ua»*.á to-pôde.mo-ver; saberei fa2er estremecer o-teu velho cora-ção de bronze e reduzir-t» á minha vontade.Dizem que adaras.tua filha. E' sobra ella que mevingarei da tua recusa, obstinado velho. Conheço,agora o teu, lado fraco ;e boi de ferir-te sem dónoin pieda le r.o teu aaior o ao t>-u orgulho dapai, até que por teu turno venhas humilhar-te na.miuha preseuça o poiiv-me pardSo, supplicando~"me qu*j acoeita o teu dinheiro'

Neste momento ouvia os nieudigo3 gritar:-*- E* preciso vingar a .3Í;£.?»;*.Bem, meus irmãos, hvadou lhadjn: Eia!

áJudiai - ,.Eu u^o um favor, d-ssea 3udiea. S?upai

expelHu-me do palácio Ruffo, meio iiua, ao vento>e t\ chuva. Eu peço que a obiigueu» a descer dasua liteira; qüe se lhe tirem os seus vestidos deveiludov; quo a obriguem a mudar aquelles qué'traz pelos meus andrajos, o que desta sórtorajár*n-andada para a casa de seu pai Isaac, descalça,pissndo o pó o os espinhos da estrada, e ficareisentada nas* suas almofadas de damasco ee»**mezim. *

E" justo I rfspoadeu o pescador.

,M&8m&BÊà

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Caebexía caaeosa.—O italiano José Maria Raito, «55 annos, casado.

Asphyxía por submersa© no.péscoço. — Bene-dicto, preto livre, 50 annos, solteiro.

Tnberailos pulmonares. —O* fluminenses Ar-manda, filba de Agostinho Pereira de Oliveira,2 annos; 'Eudoxia Chrístina Soares, 23 annos,solteira; Sebastião, José Corrêa Guimarães,42annos; os porti,gu<vzes João Maria deMa«:edo, 45annos, casados ; Manuel .Tose Gomes, 3E2 annos;J>omingos José de Paiva, 40 annos, sottchos,

Tuberciilos mesentericos. —A italiana Clotildede Sâ, 56 annos.

Varíola.—Os cearenses José Ferreira de Souza,18 annos, solteiro; Martiniano Gomes da Silva,45 annos, casado.

Accesso pernicioso. — O portuguez BernardinoPires. 28 annos, solteiro.

Ophtalmia. — A cearense Maria Francisca fiaConceição, 24 annos, casada.

ISnteríte.—Os cearenses Francisca de Salles doSacramento, 50 ani.es solteira; Honorio, filho deFrancisco Marques Fartado, 4 annos.

Tnrnf.r canjcroide. — A paulista Francisca Pia*cidina do Espirito Santo' Gonrsand, tò annos,viuva.

Carie sternum.—O pernambucano Paulino Ser-gio Bizena, 2» anoo3.

Cachexía palustre.—O cearense Vicente, filhode Francisco Telles de Oliveira, 6 annos.

Febre arnarella. — O portuguez João. filho deJoão Cardoso, 4 annos.

Broncho-pneumonia.—O fluminense Francisco,filho de Cândida Maria da Conceição, 3 1/2 anno--;o brasileiro João, filho de Frederico lloydtmann,6 annos.

Bronchite.—A brasileira Lfopoldina, filha deEmilia da Gloria. 2 mezes.

Inviabilidade.-—Maria, filha de Victorino deMedeiros, 2l horas.

Tétano dos resem-nascidos. — José, filho deClaudina Maria da Luz, 11 dias; Josephina, in-gemia, 6 dias.

Bons fetos: um filho de Raymundo RodriguesGbnçalvo3 e outro âè Guilherme Luiz Cardoso.

Sépultaram-se mais 5 escravos, tendo fallecido :de lesão do cor-içao 1, arnõllecímeríto cerebral l,degeiioreacencia d«j fígado 1, tuboiculos puhno-na res 1 e de congestão cerebral 1.

No numero dos [>'J sepultados no cemitério.,públicos incluem-se IG indigentes, cujos enterrosforam grátis.

ÂVSSOSAlug«ri-se um grande armazém

sito á rua do Passeio n. 5, com fundospara a travessa du Maia, frente ao caosdo mar do boqueirão do Passeio;cta-se na ruabrado.

do JNuncio n. O/,tra-sc-

Loio. or-utru. «st p.;;succè3sores e liqui-dantes da firma dô Rodrigues Mourão & C , on-tiuuam com o mesmo estabelecimento do neg->-cio de aguardente, espirito e mel, no trapiche dacompanhia de Navegação Paulista (antigo trapi-cho Cleto), á rua da rfaude n. 11 A. (•

"Tijolo:--}. — Roberto Grcy vendo hoje emleilão, as 11 lioras da niânhan, no cáí-s (ia es-tancia de lenha, á rua da Saúde ri. 96, trintajmíI tijolos dc alví'i-faria, superiores, da fabricaSanta Cruz, eni urn ou mais lotes, conforme oànnuhci'0 ria secyào correspondente.

¦píò-ro cm*..—Systema simples, econômico eaperfeiçoado. A qualquar candeeiro, lampéão,lustre ou arandella póde-sé adaptar urn pequenodeposito parti o GAZ-C LOBO (pnrvinEÒiApÕ) dis-pensando assim enormes despezas com ciicàha-mentós, o que eqüivale «a uma economia de !>U <•/<,sobre outro qualquer systema de luz. E-damaiorutilidade parâiliuminaçoes publicas, assim comopura fazendas, repartiçõos publicas, chácarasecasas particulares; Deposito á praça da Çohsti-tuição n. 24, esquina da rua do Sacramento.

Aos nossos loi toros. — Durante a expo-sição universal dc 1878 do Paris, os nossos com-patriotas quo se acharem naquella cidade o qui-zorem ler o nosso jornal poderão dirigir-se a nos-sos corresponder...es ali. os Srs. Gallien <S* Prince,que porã» á disposição dolles os nurneros donossa collecção que pedirem E' bom saber-se quepor cada paquete enviamos "aos nossos corres-f.ondeníos o nosso jornal, c nossos amigos terãocerteza, do encontrar om casa desses senhores osnúmeros mnis recentes.

Asaim, os nossos compatriotas poderão, que-rendo, apôzár de longe desta cidade, estar sem-pro a par do* acontecimentos do nosso paiz. (*

T*tsio paquete Thalcs o correio expedirá hojo,malas para a Europa, recebendo impressos até ás10 horas, obj- ctos a registrar-so ¦-••<- ás 11, e cartasordinárias aié ás 12, tudo da, manhan.

Mu. patiudorio tio thosouro paga-sehoje, depois das horas do expediente, ás praças docorpo de bombeiros o ao pessoal do instituto dos.meninos cegos.

Trevine-!!.' ás pessoas quo deixaram do receberbôüs vencimentos; no]dos, pensões, etc, que sónos sabbadòs poderão ser pagas, por isso quo nos«lofnaís dias da semana as folhas-estarão oecupa-das na 3a contadoria para o fabrico «Ias novas fo-Huih, que I.< om de servir no exercício do taSTS a 1879.

:i*aosMoinas <

Ouro Prelo, rt do Junho.

Àpproxima-sc a eppclia do pleito eleitoral

o temos a mais viva fé do vermos triumpbar em

sua marclia serena a liberdade do volo. Cremos

que esta província; vai fazer brilhar no parla-mento talentos de primeira ordem. O peior e

que, para vinle cadeiras de deputados geraes,dizem lia, entre ambos os partidos, perto de

cem candidatos !! Cumpre, porém, a ambos os

partidos serem unisónos eni prestar todo apoioa chapas organizadas pelos directorios ; só assim

poderá haver completo Iríuniplio,As vias férreas da província vão tomando

mais incremento ultimamente e auguramos paraa histórica o benemérita província de Minas arepresentação do mais esplendido papel,no nosso

paiz. 0 que, porém, é muito necessário <¦ que,ogoverno geral nào deixe de lançar suas vistas

para os melhoramentos do que tanto carecemos.Entre elles oecupa logar muito saliente • pro-Iongamento da estrada ile ferro D. Pedro II.

Quanto mais rápida for tomada esla medida,rnais cresceremos em prosperidade.

,E' sabido que, do prolongamento da estrada dcferro D* Pedrolí, dependem muitos è riquíssimos

ramaesj para importantes logares da província eá similhança de um grande rio irá a estradaD» Pedro II engrossando de dia para dia seusrendimentos. Uma estrada de ferro que va. ató oriquíssimo valle do Mucury, seria de uma van-

tagem incalculável! Entretanto que, por caren-cia de meios conduclorcs, jazem aquelles uber-rimos terrenos no mais deplorável estado!

As colheitas em geral foram fartas e o annode78 será, cremos cm Deus, prospero pari esta

proviucia.En» outra earta serei mais minucioso.

(Carta particular.)

PROVÍNCIASproviucia do

janeiroVI

JFtio do

Depois de longos e difliceis embaraços, quefoi preciso vencer á custa de patriótico inte-resse, para levar a cabo tão grandiosa empreza,a directoria da companhia da estrada de ferroD» Pedro II ficou definitivamente organizadacm Acosto de 1855, sendo composta dos Srs.;conselheiro C B. Otloni, vice-presidente; Je-ronymo José Teixeira Júnior, secretario; Ito-berio Jorge líaddock Lobo, Alexandre Joaquimde Siqueira e Joào Baptista da Fonseca.

Cravcsforam, no entahto, os compromissos quea companhia tomou para realizar esta grandee generosa idéia.

A lei de 1852 auetorizou amplamente o go-verno para contractar com uma ou mais compa-panhias a (wnslrueçào de uma estrada de ferroque. partindo do Bio de Janeiro e atravessandoa serra do Mar, seguisse, por um lado, para aprovíncia de Suínas Geraes e por outro para ade S. Paulo, alé os pontos e pelas linhas queo mesmo governo designasse.

Foi este o pensamento capital dos legisladores.Commetümento realmente grandioso.

Construir um tronco dé estradas de ferro que,partindo da capital do império, estendesse simul-taneamente um dos braços ao sul e outro ao nor

assim teria doas subidas de grande díffieuldade.—« Em Itelem on na proximidade dos rios dasLages e de SanfAnna, a serra deste nome se ex-tíngue na planície; aquelle ponto, por esse mo-tivo, para tod<as as pessoas qne estudaram a me-Ihor direcção da estrada, ficou reconhecido comonm ponto'obrigado, e sem da vida esta reflexãoeontríbaia para que se jnlg*isse possível contra-ctar a execução da primeira secção, sem depen-dencia deulteriores estados do prolongamento dalinha. »

De Belém para cima divergiram as opiniões,e assim prosegue o citado docimento :

— «Alas parece que esta divergência se limi-tava á segunda secção, que se estende de Belématé ao ponto, alérn da cordilheira, julgado pro-prio para bifnrcar-se a estrada, partindo a ter-ceira secção ou estrada mineira para Porto Novodo Canhá e a quarta ou o ramal paulista para aCachoeira, ambos na margem do Parahyba.

«-«- Em verdade, sendo certo que as cristas daserra do Mar separam as terras qae vertemaguíis para a parte do Oceano, das vertentespara o valle do Parahyba, parece natural qna,transposta a cordilheira- em qualquer ponto, seencontrem meios fáceis de alcançar a margem doParahyba, seguindo o curso de um ou outro deseus numerosos tributários. A observação e preconhecimento de que ternos noticia confirmameste pensamento : não ha diversidade de opiniõesquanto ás facilidades do traço, senão na.pas-sagern da serra do Mar.

Três eram os projectos que se offereciam pararealizar esta passagem, e a conclusão definitiva,a quo se chegava por qualquer 3'eilés, <-( é quenào havia duvida quanto á possibilidade de trans-porern a cordilheira as locomotivas que partis-sem do Bio de Janeiro, e sern interrupção nemdependência de machinas fixas voarem até ásraias dç S. Paulo e Minas. E obtido este resul-tado, menos duvidoso ainda se torna que tenhamas estradas de ferro de prolongar-se e ramifi-car-sè pela vastidão do interior.

«Horizonte de riqueza e civilização, que malpodem sondar olhos afiei tos á aclualidade denossos meios de locomoção ! »

Taes eram às generosas aspirações da dire-ctòria da companhia da estrada" de ferro deI). Pedro II, que ò futuro se encarregou derealizar de modo tão favorável aos interessesparticulares e ao acerescirno da riqueza publica.

0 capital da companhia para levar a termotão arrojado tentarnen, foi fixado previamenteem 38.000.-000,>', e dividido em acções de 200$cada urna ou o' seu equivalente em dinheirosterlino, .ao cambio de 27 pences por lgOOO.

Foram logo distribuídas na corte 00,000 destasacções, sendo dez por cento d'ellas pagos imme-d ia Iam ente, segundo as instrucções do governo.

No entanto a facilidade de .associar capitães,diz o Sr. conselheiro C. 1>. Otíoni, já então ha-via desapparecido (1850); e, sendo a primeiraemissão de 12:000$ insuíTiciente para as duassecções, foi necessária nova medida financeira,que*consistiu em levantar por empréstimo, sob ocredito do Estado, a terça parte do fundo socialou 12,666*666#666.

Esle empréstimo foi votado em 1857, c le-vantado ern virtude de contracto de 11 de Fe-vereiro de 1«*558, entre o governo e a companhia;devendo acerescentar-se que até 18J3S se tra-balhou na construcção da primeira secção, doBio a Belém, encetada em rneiado de 1855, epnrallelamcnte no decurso do anno de 1857 foiestudada fechnicamente a segunda secção, deBelém á Barra do Pirahy, cuja construcçãocomeçou cm Agosto de 1.S58.

O custo da primeira secção, com a extensãode 62 kilometros, da corte até Belém, orçou em5,7:32:501;ü541.

A construcção d'esta secção terminou efleeli-vãmente em princípios de" 1859, tendo sido,porém, «aberta ao transito publico, emMairçode1858, quatro quintas parles da distancia total,islo é, até Queimados.

A primeiro secção da estrada de ferro D. Pc-dro II comprehenife seis estações, desde a estaçãocentral da corte alé Belém.

0 leito da estrada «assenta cm toda a sua cx-tensão em terrenos baixos, ligeiramente acciden-lados cm um ou outro ponto, c formando umavasta e immcnsa planície.

Depois da realização desta importante via fer-rea, todos estes' terrenos augmentaram de valor,c numerosas edificações urbanas, elegantes resi-dencias campestres, são hoje habitadas por grandeparte da população da corte, que procura ahi sa-lutar refrigerio «aos calores do verão, por módicaretribuição de transporte.

1'sla primeira secção transpõe a planura dorecôncavo do Bio de Janeiro até a vizinhança daserra do Mar.

Seja-nos licito repousar aqui um momento,antes de acompanhar os trabalhos da segundasecção, concepção arrojada, execução^giganlcsca,([ue deram em resultado uma obra monumental.

Ainda não ha um quarto do século que serealizaram estes grandes commcltimonlos e, noentanto, parece que elles pertencem já ao remotodomínio da historia!

(.om que ardor se empenhava então o espiritopublico nessas grandes idéias dc patriotismoe de progresso, bem o certifica a febre que sedespertou napraçadocominercio,por oceasião daprimeira emissão de acções da companhia daestrada de ferro!

Mas infelizmente este enthusiasmo devia durarpouco, para nos mostrar bem cedo, neste ponto,a triste realidade do presente.fíTn',', ~7~'~ nSZSSSBB •'¦"-f E____3 - - ¦¦'¦""- gg__B53__Sg_B_

HOTÂS VOLANTESUma rcsposla simplos o enternecedora*.¦**Um pedreiro, tendo trabalhado até ao meio-dia,

desce do andaime, procura uma sombra, tira doseu caixão um pedaço de toucinho, pão em quan-lidado e começa o seu jantar.

Come como quem trabalhou seis horas seguidas.Entretanto, já quasi no fim, pára, mira comternura c cubíça o ultimo pedaço que resta...e guarda-o cuidadosamente no caixão.

Ora, por t.ão pouco! diz-lhe o compa-nheiro, não vale a pena ; come logo ludo.

Oh! não! responde elle; se eu comesseludo, minha mulher acreditaria que não foi bas-tante!

Dous médicos foram convidados a uma soircee reciprocamente apresentados.

Travam conversação sobre sua arte e, de re-pente, ouve-se no vão da jariella este dialogo :

O quo o senhor avança é uma vergonha.O senhor diz uma infâmia.O senhor é um burro !O senhor é um...

A dona da casa chegando :Meu Deus ! uma briga !Oh! não se assuste, minha senhora; es-

íamos a discutir medicina legal.

O Dr. X..., bastante avançado em edade,tem a fraqueza de encobrir a ausência de seuscabellos por meio de uma peruca.

Todo dii antes de sahir de casa, tem o cui-dado de

"chamar o seu criado e perguntar-lhe :

Meus cabellos vão bem ?O criado, percebendo, na nuca, uma meeha de

cabellos brancos «que os postiços não encobrem,avisa :

Vão muito bem: mas a s-iia está app-ire-cendo um pouco atraz!

dos peritos. A paciente foi egualmente interro-gada e, sem relactancia, prestou-se a todas as in-vestigações.

O 3° exame teve logar a 17 do mez de Abril., nomesmo jaizo, servindo de peritos os Drs. Laizda Cunha Feijó Janior e Francisco FurquimWerneck de Almeida. Além destes exames,aindafoi presente á commissão copia autentica de umquarto e ultimo, a que se procedeu na mesmapaciente, no dia 24 de Maio do corrente anno ena secretaria de policia.

Antes de entrar na apreciação destas "peças

ofliciaes, a commissão deplora não ter presentecopia do processo instaurado contra o réu; en-tretanto reconhece a importância da matéria su-jeita ao exame desta Academia, não só por in-teressar á honra de uma menina apenas pubere,como á reputação do supposto delinqüente. Epara que mais vivos se tornem os escrúpulos dacommissão, ao tentar formular juizo, bastaráattender á contradicção evidente entre as conclu-soes do primeiro exame e o julgado da justiça.Entre 03 quatro exames constantes das copias re-mettidas, correram quatro mezes e meio. O pri-meiro exame, como ficou dito, fez-se no dia 8 deJaneiro deste anno e o ultimo a 24 de Maio. Entreo primeiro e o segundo exame interpoz-se o lapsode 60 dias ; entre o segando e o terceiro 39 dias,e entre este e o ultimo 37 dias.

Os três primeiros se fizeram na pendência doproeesso judicial; o ultimo depois de concluído.Embora divergentes as conclusões do segundo •terceiro exame com as do quarto e ultimo, nãose pôde reputar contradictorio ou em opposiçãono visum et reperlam, porquanto a virgindadepersistente até o tempo do terceiro exame poderádesapparecer quando teve logar o quarto. Conse-guinternente o quarto exame é inteiramenteinútil ao estado critico dos autos, e se algumaconseqüência delle se pôde tirar é a funestissircade expor, sem interesse para a paciente e nempara a justiça a suspeita da maledicencia, apureza presumível das mulheres solteiras. A con-tradicção viva, evidentissima e constei*nadorapara a sciencia e seus interpretes é a que sahe doprimeiro confronto entre o exame da medicinapolicial e os dous outros da medicina civil.

Era possivel que a virgem perdesse o critérioda virgindade, mas infelizmente não era possi-vel que o recuperasse depois de perdido. Ora, osegundo e terceiro exames, feitos muito depois dc»*primeiro, são conformes em reconhecer a persis-tencia do criterium da virgindade, quando o pri-meirollfo recusa.A comreissãonãopóderecorrer,,pelas razões que já ficaram expostas, ao exameda victima ; está portanto.reduzida aos element'0»constantes dos três exames. Se o segundo e terceiroexames concluíssem por aífirmar o defloramento,e o primeiro por negal-o, a contradicção appàrente ipoderia ser explicada; porém no caso vertente aconlradicção induz absurdo, porque os exames

posteriores concluem pela virgindade, emquantfique o anterior conclue pelo defloramento. Qualdestas duas afiirmações merece fé? Bem co-_-prehende a commissão quão diflicil e doloro.' ;o éo seu encargo deante de duas aflirmações, quenão podem coexistir, devendo ceder uma á o utracom o sacrifício da confiança, que a probidadeinflexível dos médicos deve inspirar.

A crença cm uma aflírmação resulta: IL*», dacapacidade do perito; 2*, da sua idoneidade; 3o,da conformidade da aflírmação com os prixu ;ipiosacceitos geralmente, a experiência accurr.u1 «ada eos factos observados.

Quando sc quizesse inferir a verdade.*pelo nu-mero de votos, considerando cada voto com amesma capacidade intellectual e idon ôidade mo-ral, o segundo e terceiro exames dev iam preferirao primeiro. A egualdade inlellectuai e rnoral, nocaso vertente, como na generalidade dos casos, ésempre contestável e diflicil, se não àmpossivel, deverificar-se. Besta o merecimento, .scientilico dosexames em contradição. Com todo o respeitofalando, o primeiro exame é. por c temais incom-pleto c tem todos os defeitos que suecintamentea commissão passa a enumerar *.

¦ 1." O resumo vago das inform.*u*ões da paciente,quando devera approxiroar-se qaanto fosse pos-sivcl da repetição de suas próprias palavras.

2.** Leviandade c falta de logic: 1 das conclusõessem elementos colligidos pelo vis;um et repertum.

3." Falta de conhecimentos d< js preceitos me-dico-legaes.

4.° Impropriedade na termin ologia.5.° Descripções inúteis.Os peritos afiirmaram : Io, que houve deílo-

ramento ; 2o, que foraprodu 7.ido naturalmente;3o, que teve logar a cõpula. Houve, portanto, nodizer dos peritos, deflaran* -ento para fim libidi-noso, embora sem violenr ia â vontade da deflo-rada. As decl-irações da'paciente não engendramnem ao menos presum .pção legal, quanto maisseientiflea, do figurado defloramento.

Sobre as declaraçf,-es da supposla oflendidaou de quaesquer outras informações alltundeobtid.as, prevalecem no espirito do homem dasciencia os factos que elle obser va, as provaslocaes que collige, ca sua experiência medica.

Clamassem embora centenas de testimunhascm redor de um medico para que affirmasse odefloramento; se não encontrasse no corpo davictima os vestígios certos, não o p> Dderia asse-guràr, c antes corria-lhe o dever « ie oppor-sea contradizer, se encontrasse provas i -.videntes davirgindade disputada.

Quaes os indícios assignalados no «exame po-licial do supposto defloramento ?

Um unico: a ausência da hymen- A ausênciadeste critério presuppòe um defeito constitu-cional e primitivo, o que, parece, ni o estava naintenção dos peritos assegurar. A destruiçãodeste critério, embora aflirmada. pel- o primeiro

etoar-se o crime de defloramento. Não resta paraa commissão a menor duvida de que, se no pleitojudiciário existisse somente um tal exame, a jus-tiça estava de posse de um documento medico-legal capaz de firmar uma convicção.

Existindo, porém, a divergência e^concedendoaos peritos da policia a mesma idoneidade,sciencia e experiência, .como as teem sabido ex-hibir os signatários do exame de 8 de Março, fezproceder a um terceiro exame 39 dias depois dosegundo feito no plenário. Deste resultou seremmantidas todas as asseverações e observaçõescontidas no exame anterior. A virgindade negadapelos signatários do primeiro exame, viu-se abri-gada pela verdade da medicina civilj e esta Aca-demia Imperial de Medicina hoje de posse, pelagentileza que com ella practicara o Sr. ministroda justiça, sendo solicito em acolher o seu pe-dido, dos documentos para poder julgar a quês-tão controvertida no tribunal judiciário.

Examinando-os, não pôde deixar de assegurar-vos a commissão que no exame de 8 não só foramcumpridos todos os preceitos medico-legaes, c imose deixaram todos os elementos para prevalece-rem as suas conclusões ; isto é, que não haviadefloramento, mas bem podia ser que tentativastivessem havido para practical-o.

Julgamos assim ter cumprido a nossa missão.Bio, 10 de Junho de 1878.

Dr. Carlos Frederico dos Santos Xavier.Dr. Ferx.vxdo Francisco da Costa Ferraz.Dr. João Damascexo Pecanha da Silva.

CHRQK1CÂ THEATRÂLEspootaovLlos da semana

E' bem grande a animação que reina aclual-mente nos theatros.

A continuar assim, ou os emprezarios alargarasuas salas ou adiam seus espectadores porfalia de espaço.

A companhia da Pbenix, para melhor accom-modar os ouvintes dos Sinos de Corneville, jáemprehendeu dar uns espectaculos no grandetheatro imperial.

No Cassino, repete-r.e com grande actividade oPrimo Basilio que ha de sueceder à PrincezaJorge, apezar de continuar esta peça a ter opti-mas casas.

No Gymnasio, cont inúa a companhia da Sra.Emilia Adelaide a dar-nos d vel d'oiscau umarevista de todas as suas peças.

E é um verdadeiro museu de dramas a com-panhia da Sra. Emilia., que possue a mais com-pleta collecção archeoi ogico-dramatica de que hanoticia.

Infelizmente alguns dos seus artistas limitam-se a conhecer os tituJ'os das peças, e quantoao mais....

E quanto ao mais, etitregam-se aos cuidadosdo ponto, que ébem zeloso, cumpre reconhecer,e decoram o catalogo, o que tambem já não épouco.

Deu-nos ante-hontem a i-jompanhia da Sra. Emi-lia a Dama das Camelias., cabendo-lhe o diflicilp«apel de Margarida Gaull 3r, ou da menina Mar-garida, como annunciam -n'a. quando entra emscena:

A menina Margarida . ~ .Emíim, menina ou não» a Sra. Emilia Adelaide

fez o que pôde, mostrou sous bons desejos edeu-nos uma Margarida que, senão foi precisa-mente a que imaginou Dumas-' Filho, foi pelomenos a que a natureza lhe pen.nittiu fazer.

Fez de sua parte... anas a natareza não aju-dou-a, sobretudo nos três primeiros actos.

No quinto acto, porém, representou todas asscenas de modo a deixar boa impressão nopublico.

Foi mesmo o seu papal o melhor representadode toda a peça... exceptuando o ponto, que semostrou sempre con sciencioso.

Chegou mesmo a repetir bem alto três vezesum—sem duvida—xpie os artistas embirraramem não dizer uma vez só !

Três vezes, embora dito pelo ponto, a Sra. Fe-licidade entendeu que era bastante, e calou-se.

*» *Não foi tambem por culpa do ponto que o

Sr. Barreto levou a gaguejar Ires palavras, du-rante cinco minutas, invertendo-as e sem con-seguir pronuncial-as. de modo a dar a deixa aoSr. Álvaro.

Depois, ha defeitos a que o ponto não pôdeacudir, por mais cuidadoso que elle seja.

O primeiro acto da peça, por exemplo, acabapor uma scena chorflographica — a Sra. EmiliaAdelaide dansando unra polka com o Sr. Barreto— em que este mostrou nunca ter freqüentado oscursos de dansa, errando logo no segundo passo...

O panno desceu immediatamente para tiral-odos apuros, mas o publico das torrinbas, que écruelmente exigente, pediu bisl...

Elle porém, o Sr. Barreto, resolveu habilmentea cousa, apresentando-se em scena— parará-ceber applausos aj >enas!

E' o que se chama dar a resposta pelo casoporque se não faz a pergunta.

E' verdade que é do programma da companhiacaminhar de scena em scena, de peça em peç»a,até concluir o repertório, sem nunca repetircousa alguma.

Agora o Sr. Maggioli, que é o Jorge

SCIENCIARelatório íaxotiioo-legal (*)

SOBRK OS ALTOS DK EXAME OFFERECIDOS Á JUSTIÇArrBLIC.V Eil LM SCPPOSTO CASO DE DEFLORAMENTO,APRESENTADO A ACADEMIA IMPERIAL DE MEDICINA.

Srs. acadêmicos. — Considerando a commissãoa gravidade do assúmpto sujeito .10 seu exame,vem respeitosamente apresentar-vos suecinto rc-latorio.

Três exames, por cópia, foram presentes â com-missão, remcltidos pelo Dr. chefe de policia dacòrle, por ordem do ministro da justiça. Estascópias estão autenticadas.

O primeiro exame teve logar no dia 7 de Ja-neiro, ignora a commissão se ex ofiicio ou a re-rue-rimento de parte ; foram peritos os médicos da

te, estreitando em fraterno abraço todas •* zonas Hda Drs ManuelThomaz Coelho e Anloniouberrimas e produetoras do paiz, rasgando novo *horizonte á riqueza e á civihza-jko do Brasil, é

i

projecto «Tue merece o applauso contemporâneoc as bênçãos do futuro.

Se na realização practica deste grave problemaã inexperiência ou a falta de cautelosa previsãoderam algumas vezes causa a commetlerem-seerro***, <sm mais tarde, tiveram de reparar-se à•custas de i^nosos sacriiScios, foram.atè (certoponto resgatados pela {generosa intenção que pre»sidio á iniciação é á praciica de tao importantemelhoramento» -fi

A primeira s-teccão da estrada de ferro foidirigida para Belém, diz um relatório. que «con-saltámos, porque ao norte deste ponto, qualqwcrdiréGcito porventura e*solhida encontram, «alesda grande cordilheira, a r*mitiraçaio 4e»omtKtdaBem de SaitfAwni, de quasi egual altura, :•*

José Pereira das Neves..

A oflendida compareceu na 1* delegacia ondese procedeu ao exame e foi precisamente inter-rogada pelos -peritos. O 2o exame teve logar a 8de Maio, no juizo do 10* distrieto criminai, eforam delle peritos os Drs. Josè Pereira Gui-mwri.es c Alexandre Josè 1&ociro Guanmy, arequerimento do réu, segundo as declu-açoes

('; Em* aja«3*-Jk» d<^*>ci-t<ffl par tal f<-.*-_-. a curioiid»<lo*p«M.<3»*, «nus «nlond<--ã-«iox deror nÚtíàMã-iL, <t.«u-.4o nubli-«M-ttte »o pravar-M-it-as «r»*--^ Dt?r---_«-.«, paraS-», -previ-air <*•*l**«*-*g**«sá» «tft »»«r.!*«-ci* «k. «-(uo ta texto t-at U^-r-a-Bcr-1« -_«_-r*dQ,*e-mt**)XiH»à<t*sii>nmptt>,*egatrto*Mptirexxs. ¦¦

Sem*4i^tat.*xi(*artm «M <*.xmai».«> iwblio<u*>o m *naiat«-gt-« «e_ togar <-««p«--t«ote. ¦,¦

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•xame, foi combatida pelos segundo e terceiro,e assim perdeu inteiramente de auct_ ridade paraser acreditado. A commissão, portánâ 3, não pôdejulgar entre estas duas contradicçd es tomadasisoladamente. O exame policial ei io contestaindícios de defloramento recente. Js ssignalaramos médicos policiaes que as ny a íphas eramextremamente flacidas, o «que tamb e m pôde serattribuido a estados mórbidos, ?. qae se nãorefere directa ou indirectamente o exame, e,portanto, não os excluiu.

Attribuir, com os elementos colligidos pelaprimeiro exame, o supposto defloramento, acúpula, é uma

'temeridade • qrue s£ à igno-

rancia deve ser imputada.

A minuciosidade e até rigor anatômico _ispen-savel, com que foi feito o se/ jundo ex.*?une con-venceu a commissão de que nelle se deixaramconsignados todos os elema* jtos para com segu-rança peder-se resolver a f^rave

qUestã0 ag;*tadado defloramento^ consegi ãntemente de não exis-tirem os signaes que per duram, quer elle tenh-asido recente ou não.

Os peritos, que oficiaram neste exame,não secontentaram somente err» descrever o estado dosorgans examinados, nr.as a fazer comprehenderque a disposição por.co commum do criteriumera ura facto norma'. e que análogos registrava asciencia. A secrec^ão exagerada sem cheiro e es-branquiçaia, e o rubor que apresentava a mn-cosa que revestia o interior dos organs examina-dos, podendo ser explicado este pelo contactoprolongado do liquido irritante, e aquelle pelamanifestação de um vicio geral do organismo,taes coma a chlorose, etc., e em uma menina emque foi observada e assignalada a existência deum certo grau de fladde: dos legumenios, de-vido, como presumiram os peritos, a um estadoanêmico, nio eram, sem duvida alguma, elemen-tos para que levassem os peritos a modificaras conclusões que primaram.

Como, porém, nâo lhes passou despercebidaa irregular dii*eoçio, qUe apresentava a nymphadiretta,qae em ves de rectilinea, notavam-nachanfrada na su parto superior, ia extensão deum c-entifaetro, o qne lhes pareceu ser devidoaumapei-dade sabrtancia, nto se julgaram au-ctorisados a exdoir a bvpothese de poderem lersido Mncttoed—*. __nohrea

_««í«***-*^,

Duvaldo drama

O Sr. Maggi.oli, desde que enlra em scena, nacasa de Marg?.rida, parece ter-se esquecido quevem pedir um. favor á dona da casa, e apresenta-secom uma arrogância de quem traz um mandadode prisão.

E, no emíanto, a sua visita tem por fim pedira Margarida qne lhe restitua o filho querido.

Fala-lhe, porém, com tão máu modo, comgestos tão impróprios do seu papel, com tantafalta de distineção, que admira como é attendido.

Com certeza* se não fosse conlra as exigen-cias do drama, a menina Margarida punha-o forade sua casa, o que seria muito natural.

E era ainda mais natural substituir o Sr. Mag-gioli naquelle papel.

VARIEDADES ©m. nifli

VI

(Conclusão)A semana seguinte á em que Mario regressou

para Paris, passou-se tranquillamente, tendoMario a felicidade de tornar a ver desviado doespirito de Léa as idéias negras que nelle setinham germinado.

Mas o tempo, escoando-se, produzio novos mo-tivosde pezares. E um ligeiro incidente preci-pitou os acontecimentos des3e amor, mais per-turbado de dia para dia, por mostrar Léa cadavez maior effervescencia de paixão e um erces-sivo ciúme nas relações com Mario.

Para satisfazer uma phantasia de sua amante,Salvat mandara lazer para ella uma chave doquarto em que morava, chavinha lavrada e pe-quena que Léa trazia sempre comsigo e que con-siderava a mais preciosa de suas jóias.

Uma noite em que Salvat nüo esperava v«*l-a,a moça entrou de vagar no seu gabinete de tra-balho, e sem fazer o mais leve ruido, inclinando-seatrás delle, dispunha-se a abra«*al-o, quando,reparando que seu amante estava oecupado aresponder a uma carta aberta'deante delle, e sobrea qual parecia meditar, acudio-lhe uma idéiainfantil, e apoderando-ss ligeiramente dessadupla correspondência, arrancou-a da mesa deMario.

Este, admirado, voltou a cabe«--a brns<*amente,e, reconhecendo Léa, mudou de còr:

Louquinha, disse elle nm pouco commovido,ô.utrega-me essas duas cartas; desejo que as nãoI-i-WSS

E, Isvantando-se estendeu a mao a sua amante.Forque não queres qne eu ieia o que es-

«jceves? respondeu Léa, que, pela sua imagi-na-*-Io viva, era desconfiada... Porventura tenssegredos para mim, quando eu não os tenho

.watt?£ paliida e porque o cinmej a começava a mor-

de "-*.»*- o -soração, a moça arredou-se de Mario,»dd rc -á—.ou-se dá luz, e, na otxasião «sm que elle,-SíL-jÂ.-tndo o que ia fazer, quiz tomar-lfce aseartí«s _t> Ja ¦**---•-* I-do ° contendo dellas.

E com as» feições alteradas e a voz tremula lhe

^_ô-fens -ra-àZo, eu não devia ler estas cartas!E. arrastando-.**» quasi até ao eaaapé devei-

ludo encarnado, ou <-**-. pela primeira vez. ManoaTenlaçara n«A8 soas b^ços, poz-se a chorar-

Seuamameempé. a^ deli», palhdo, ecomos sobrolhos franzidos «títemplaja a desespera-«lo febril da moça*: com a foracao despedaçado,-n&p^nia^a^l-al-a «o*» suas ^«aas,

sa--ben<&

que Léa o repeiliría qii*«-to estava sob oimpério de tão profunda dor. *-__..

finais. Mano lembrava-se com tristeza qua a

pobre moça acabava de espedacar para «Mane_ua felicidade e a delle, não poaendo i^isfar às

-•òumeastões de suas suspeitas. 'Bealmente, as cartas que tinham causado a

dè* .esperação de _-êa. cavavam, ora que ella astini -.lido, nm abvsmo entre os dous amaptes.

A irâneita desáas cartas, escnpta pela Sr».Salv at, que mais nma vez proeuniva romper asrelao 5es de «en Ilibo com Lea. «estava concebnia«nata.~aos qnemagoenun profondameateocora-«to d* m-iesBoiaella Rxynal.

JLiüa-H ignorante «ias e-t-naaa da viala, arrastadapelo axaor, «nasxswm*olhoesfcselitatsséo, nunca1-n-agL nus q— n deebonr» e a vetgoaha pa<Ua-» .....sr. e d—de qna toro a wssti de

balar nos seus braços sem pensar em outracousa seção ama-lo com todas as veras de suaalma.

Kecebeu. pois, um golpe terrível lendo a cartada Sra. Salvat a seu filho ; e a resposta deste asua mãi ainda mais a desesperou.

O moço. comprehendendo que nunca obteria asaneção dos seus, resolvera, custasse o que eus*-tasse. cumprir o seu dever para com Léa; masantes de fazer com qne sua mãi passasse peloterrível pezar que ia causar-lhe. abrio-lhe pelaultima vez seu coração, e <-onfiou-lhe inteira-mente o movei de seu acto.

Eis o que continha a carta dirigida por Marioa sua mãi:

a Minha querida mãi.«t Quizera, á custa de minha vida, poder pou-

par-lhe a dòr que experimentará pela minhadesobediência, mas minha própria ternura filialnão pôde fazer-me transigir com minha conscien-cia, e a infeliz menina que perdeu-se por minhacausa terá o meu nome: decidi-o irrevogável-mente.

«t Juro-lhe que nao me deixo illudir sobre omotivo que me guia: e juro-lhe mais que, apezarda minha afleição por M11* Raynal, não lhe im*poria, minha mãi, a magoa que lhe causo, se omeu dever não fosse esse.

a Não obedeço a outro sentimento mais queao da honestidade; a paixão não me cega, e,amando sinceramente aquella que vai ser minhamulher, sei que ella não me trará, talvez, afelicidade.

« Comtudo, minha querida mãi, abandonal-aseria um duplo crime, porque essa pobre crian«-acarece ser dirigida e sustentada por um braçofirme e protector, e não tendo em si o germen dusvirtudes que tornam a mulher forte; não tendona vida outro apoio mais que o meu; não podendoesperar outra ternura senão a minha, devo-lhe omeu apoio e minha ternura.»

Interrompida com a chegada de Léa, a carta deMario parará ahi. Apezar «ias provas de dedica-ção que elle4he dava nessa mesma carta, a moçanão podia illudir-se sobre a opinião que Mariofazia delia e o grau de paixão que ella lheinspirava.

Esclarecida de repente por um lampejo sinistro,com um lance de olhos encarou o futuro. Vio-semulher de Mario que, casando com ella por dever,pouco a pouco lhe retiraria a ternura que outroralhe mostrara; cornprehendeu que a amante quese adera póie não ser uma esposa venerada, e avida real appareceu-lhe com todas as suas exi-gencias e todas as suas dores.

Não se sentia creada para a lueta. e sabia queno dia em que Mario deixasse de amal-a, nãoficaria mais no mundo.

Emquanto estas tristes reflexões atravessavamseu espirito, seu amante ajoelhado defronte delia,arredava suas mãos, com as quaes velava o rosto.Mario ficou espantado da aesesperação que ir-rompia-se dos olhos de sua amante.

Tu sofires ? lhe diss» elle. Pobre criança !Se soubesses quanto te amo!...

Léa, anniquillada, deixou pender a cabeçasobre o hombro de Mario:

Repete-me essas palavras, disse.ella; é aúnica couãa que me pôde fazer bem. e a3 únicaspalavras que poderiam dar-me coragem paraviver !...

E enlaçando seu**, braços em redor do pescoçode seu amante, cravou nelle seus olhos maré-jados de lagrimas.

Com precauções infinitas, Mario procurou eicatrizar a chaga, da qual sangrava o coração deLéa, e, entre mil protestos, explicou comq^piAde,o sentido das palavras da carta de sua mai e asda sua.

Não falemos mais nisto disse-lhe Lcaestremecendo. Amas-me, não é verdade'? Queimporta o resto! O presente é tudo para a minhavida I...

VIIIA's onze horas (Léa demorou-se nessa noite

até mais tarde em casa de seu amante), na ocea-sião em que Mario dispunha-se a acompanhar amoça, foi esta accommettida de um violento tre-mor nervoso.

O que tens ? perguntou-lhe Mario.Nada, respondeu Léa.

Depois, vencendo sua commoçâo :-— vamos separar-nos Mario, continuou ella,

e tenho sede de teus olhares; quero que fites teusolhos no meu rosto para que minhas feiçõesfiquem gravadas na tua lembrança de uma ma-neira indelével.

E porque ha de ser hoje e não amanhan"?disse-lhe o amante. Nâo te verei todos os diasemquanto vivermos?

Quem sabe? interrompeu Léa com um tristee indelinivel sorriso; e, approximando-se do Iam-peão, appareceu em plena luz: nunca fora maisencantadora.

A pallidez baça da côr de Léa fazia sobresahirseus grandes olhos azues um pouco cerceados,mas brilhantes pelo fogo da paixão; sua testafresca e pura, apezar dos tristes pensamentosque encerrava, contrastava pela sua alvura comas ondas louras de seus cabellos, que a velavamem parte.

Mario, deslumbrado, nunca notara essa expres-são dolorosa, que dava certo realce de nobrezaá suave helleza da moça.

Léa parecia ter-se esquecido das terríveis car-tas que lera, e nunca o encanto penetrante queemanava delia enlevara tanto a Mario.

Entretanto, era mister pôr termo ao extasi emque estavam mergulhados, os dous moços, queresolveram aííhnl tomar o caminho da rua deS. Victor. Chegando ao legar onde ordináriamente separavam-se, Léa disse-lhe apenas :

Adeus 1E entrou vivamente em suacasa.Passou por defronte de Lucette, que vendo-a

recolher-se tão tarde, fora recebel-a no jardim.Depois de ter dito á criada que a deixasse só,fechtíu-se no. seu quarto. Durante essa tempoMario recolhera-s9 á sua casa.

Triste e preoecupado com os incidentes danoite, st-iiUu um aperto de coração quo augmen-tava ainda mais o pezar de ter visto Léa soffrertanto.

Não pôde, pois, descansar um só minuto.e aimagem de sua amante paliida e desolada nao oabandonava.

Emquanto passeiava no quarto, vio o pequenolenço bordado com que Léa enchugara os olhose qúe ali ficara esquecido por ella, e cobrinde-ode beijos a cambraia ainda humida das lagrimasda moça, duas lagrimas silenciosas correram lhepelas faces, sem que previamente as pudesseconter.

Se Léa tivesse visto essas duas lagrimas,provas irrecusáveis da affeição profunda e verda-deira que lhe consagrava seu amante, talvez quecomprehendesse que um sentimento razoável esério valia mais do que a paixão cega com queella sonhava; mas a louca criança, desesperadapela leitura das duas fataes cartas que lhe magoa-ram profundamente o coração, arrebatada peloardor e exaltação de seu caracter sobreexci-tado pelo soflrimento moral só enxergava umacousa, e era: que Mario não casaria com ellasenão por dever e que o enlevo apaixonado do3primeiros dias seria substituído pelo frio calculoda razão dirigida pela consciência.

Demais, já o dissemos, extremo nos seus de-feitos. Léa era-o tambem nas suas qualidades, esua generosidade natural, sua delicadeza, exa-gerando ainda mais as cousas, fizeram repellirpara lenge de si a idéia de impor-se a Mario.

Como elle próprio escrevera a sua mãi pensavaque «Léa não lhe traria a felicidada », e estaspalavras lidas pelamoçachammejavam-lhedean-te dos olhos como um Mane, Thecsl, Pliares,annunciando-lhe a ruina de todas as suas es-péranças.

Demais, a carta da Sra. Salvat, fazendo-a com-prehender subitamente o que era a vergonha, aobrigara a corar de si mesma, e ante esta terri-vel alternativa: não poder continuar a ser aamante de Mario, nem querer ser sua mulher, 'a

infeliz menina só encontrou uma solução, —a«*a-bar com a vida.

Morta eu, disse comsigo, elle amar-me-hasempre, e minha lembrança, gravada no seu co-ração pela dor de me ter perdido, tornar-se-haindelével.

Foi, pois, calma e resolutamente, e acredi-tando cumprir um dever, que Léa escreveu aMario uma longa carta de despedida.*

« Sei, dizia-lhe ella, que vou causar-te uma dorimmensa, porque amas-me: e nossos caros amo-res, tão recentes ainda, farão falta á tua vida.

a Assim devia ser. porque tua Léa é uma pobrecriança enferma qne, mais tarde ou mais cedo,devia despeda«jar*se com o choque da decepção.

« Não fui feita para a vida tal como ella é, eaquella que eu sonhara não me e possivel!

« Para teu descanso e por mim tambem, dei-mepressa em morrer... Perdôa-me! Conserva emteu coração o legar que me deste nos teus braço3;e recebe, com o meu ultimo beijo, o meu ultimopensamento, que ainda é um pensamento deamor !... »

Depois de ter fechado esta carta e beijado**longamente, chamou Lucette, o dirigindo-se ápobre moça, que ficara comtcovida vendo suaama. cujo rosto alterado estava revestido do umapallidez de mármore, lhe disse:

Lucette, amanhan entregarás esta carta £0Sr. Salvat, e só entrarás no meu quarto quandovoltare3.

Lucette, perturbada, tomou a carta que suaama lhe apresentou. Nunca Léa apparecera asua criadt* sob o aspecto grave e austero que mcs*}-trava então; e, apezar da vulgaridade de suanatureza, Lucette foi presa de um respeito ins-tineti »*o por essa moça que, na approximação domomento supremo, estava revestida de uma ma-gestade sombria.

Amaste-me sinceramente e serviste-me fiel-mente, acerescenton Léa, o que te agrade-*o detodo o coração.

Depois despedindo-a, tendo a*sle3 estreitado-lhe a mão, qne Lucette fora de si, e sem saberporque, cobrio de beijos e de lagrimas, Léa ficousósinha.

Voltou para perto da mesa na qual escreveraa Mario, abrio a gaveta, e procurou uma caixinhade pílulas de ópio, das quaes tomava á noite ai-gamas para poder dormir, porque sua organizaçãonervo-sa hão a dçixava conciliar o somno.

Tendo encontrado o que desejava, demorou-sealgum tempo em considerar em silencio os pe-quenos grãos cinzentos qae lhe offereciam ummeio fácil e certo de «acabar com a vida,

Esse acto criminoso e terrível: destruir Um sercriado por Deus, anniquillar pelo facto de umarontad« terrestre nma das mais tocantes mani-festações do podar divino, e a mais maravilhosaentre todas, a alma humana i Léa não hesitavaem cumpril- o: isto por nma miserável magoa deamor que a i-aria duvidar do presente e exageraro faturo.

Loffica comsigo mesma, ia, pois, morrer comovivera, »oçca, e unicamente dirigida por nmaexaltação maléfica.

. Afora o seu amor, Léa nao via nada na vidaqua pudesse mereoer-lbe saudades, e a criançasem saãi. isolada e desesperada, experimentava ]aatit-üação «icislra ao dizer que nenhum ob«U- jcolo lhe embamva» o caminho do lognbrs re-J-ah*foi^ondecnntovaadutforepoaso. >

Foi, pois, eom o nome de Mario nos lábios quea infeliz moça, anniquillada pelo veneno que aentorpeceu pouco a pouco, fechou os olhos paranunca mais tornar a abril-os.

em qu4

IXNo dia seguinte, ás S horas da manhan, Lu-

*-*9**? "ngia a campainha da porta de Mario.Vinha, segundo as ordens de Mlle. Ravnal. en-^?ar?° estadanteacarta que lhe era destinada.O pobre moço passara uma noite febril e sem

somno; por isso. desde alguns minutos adorme-cera na sua poltrona de trabalho: acordando so-bresaltado com o toque da campainha, foi abrira porta, e inquieto por ver a criada a essa horaperguntou-lhe:M»*e Raynal está doente ?

—- Creio que não, respondeu a mensageira,Zue

nao suspeitava o que encerrava a carta de,éa; mas mademoiselle estava muito paliidahontem á acite, e volto correndo para sabercomo passou.

E antes de Mario rasgar o sobrescripto dacarta, Lucette desceu rapidamente a escada.

Recolhendo-se ao seu gabinete, o estudanteleu as linhas traçadas por sua amante. Pasmono principio, tornou a ler, transido de dor elouco de desesperação, a despedida tocante, maseterna, daquella que ainda na véspera enlaçaranos seus braços.

Morta! exclamou elle... E' impossível! Eusonho!

E sem attender ao que fazia, arrastado peruma irresistível força de attracção, achava-sepoucos instantes depois, sem saber como vieraaté ali, nas proximidades da casa de Léa.

Presa de uma terrível commoçâo, perguntou asi mesmo o aue devia fazer.

Queria saber se aquella, que tanto amara,se ainda respirava, e com os passos trêmulos e ocoração coufrangido, approximou-se da grade dojardim do Sr. Raynal.

A porta do palacete estava entreaberta: o vai-vem da muitas pessoas, que pareciam tristes eagitadas, demonstrava qub um acontecimentoinsólito perturbara a tranquiilidade dessa casaordinariamente tão pacifica.

Tudo isto esmagava Mario, que abrasava emfebre. E na oceasião em que ia penetrar na mo-rada do Sr. Raynal um sentimento de vergonhade si mesmo fel-o recuar dessa porta, que nãotinha o direito de transpor, elle que involunta-riatnente oceasionara a morte da moça.

No meio de sua dor profunda, surgia o dever,quo determinava que fizesse pela pobre mortaesse ultimo sacrifieio, que era mais uma prova deamor.

Triste e desolado, o amante de Léa refugiou-se, pois, em uma espécie de terreno vago quepela parte do norte circumdava o jardim doSr. Raynal; e abrigou-se em uma espécie detelheiro, d'onde podia ver o que se passava.

Espreitando um indicio, estremecendo ao maisleve passo que lhe chegava aos ouvidos, o etu-dante esperou até á tarde que o acaso lhe de-parasse a lugubre prova que auciosamenteprocurava.

Foi um cruel e horrível martyrio o desse ho-mem, que com os olhos enxutos e a alma despe-daçada, desejava e tremia saberá verdade.

Momentaneamente acariciava a esperança deque sua amante não tivesse executado o seu ter-rivel projecto, ou que soecorrida a tempo, echamada á vida, ainda lhe pudesse ser restituida.

Essas alternativas de alegrias fugitivas e dedesesperações anuiquillavam o moço, e, á medidaque o tempo errria, perdia, á força de sofirer, atéa consciência de sua própria existência.

E tinha chegado ao estado completo de atonia,quando de repente a voz do Sr. Raynal o fez estre-mecer.

Então, doutor, disse aterrado o pai de Léa,não ha mais esperanças ?

Infelizmente, não, respondeu o medico, aquem o Sr. Raynal se dirigia, despedindo-sedelle; todos os soecorros da arte, como vio. se-nhor, foram imiteis, e mademoiselle sua filha foivictima do uma imprudência, cujas conseqüênciassão irremediáveis.

Pobre menina! exclamou o Sr. Raynal,cujo instineto paterno despertara afinal com amorte trágica de sua filha. Como poderia enga-nar-se a ponto de absorver tanto ópio sem atten-der ao perigo a que se expunha?

E deixando o medico, que desappareceu logo,o Sr. Raynal entrou para dentro de sua casa,emquanto Mario, que tudo ouvira, soluçava comouma criança.

E passou a noite inteira sentado em uma pedra,com a cabeça entre as mãos.; chorou até demanhan, e quando o dia raiou e que seus olhosencarnados e inchados se fixaram sobro a janellaatrás da qual Léa repousava eternamente, suasforças o abandonaram, e sentio-se desfallecer.

Por um esforço de vontade reagio contra simasmo e, receiando não poder por mais tempovencer sua fraqueza, triste e com a cabeça baixarecolheu-se á sua casa.

A pobre criada não se illudia como o Sr. Raynalsobre a imprudência da moça, • sua affeição porsua ama adivinhara que uma morte voluntáriafora o desfecho dos amores de Léa.

As lagrimas que banhavam as faces de Lucettetraduziam ao mesmo tempo sua dor e seus remor-sos. porque a gravidade de sua imprudente con-dueta, apparecendo-lhe de repente, attribuia asi a responsabilidade dos acontecimentos quequizera evitar a custa mesmo de sua vida

Não é possivel descrever a dõr pungente comque essa moça olhava para o corpo rígido de suajoven ama, e o respeito apaixonado com que deespaço a espaço pousava seus lábios sobre asmãosinhas alvas e geladas de Léa.

Quanto ao Sr. Raynal, desbaratado com aperda imprevista de sua filha, esquecera-se mo-mentaneamente das preoecupações habituaes desua vida,'e, pela primeira vez, uma sensa«**5o.viva «1 i.ungc--ío lh-?r-_.!jrdo>i o oo**ti.ç-jj^ -pasnsanâò

que, talvez, não tivesse amado sufiicientemente acreatura encantadora que um fatal accidente aca-bava de roubar-lhe.

A idéia de que Lôa se suicidara, não lhe acudioao espirito; e, emquanto Mario, fulminado peladesesperação, chorava, o pai da moça nem sequersuspeitava dos tristes e criminosos amores queatravessaram a existência dos dous moços.

No dia do enterro de Léa, Mario, confundidoentro o povo, acompanhou seus restos mortaes,e quando o guardado cemitério teve de fechar a.«portas á tardinha, foi obrigado a bater no hom-bro de Salvat, que, absorto na sua d«jr, não ou-vira dizer quc eram horas de rotirar-se.

Pela ultima vez Mario ajoelhou-se para beijara ten a que cobria o corpo de sua amante; edepois, pallido e cambaleante, tomou o caminhode sua casa, onde nunca mais tornaria a verLéa.

Dez annos depois do3 acontecimentos que aca-bamos de referir, Mario Salvat voltou para o seup&iz.

Comquanto ainda sentido da perda de Léa,terminou brilhantemente os seus estudos emParis, onde enoje um dos mais eminentes advo-gados de Aix.

Seus pais vivem ainda ; a Sra. Salvat, reven-do-se em seu filho, abençoa cada dia o céu quepreservou Mario de uma união indigna de si,sendo a morte pouco christan da pobre Léa. paraella, nova causa de escândalo sob o ponto devista religioso e humano.

Ha dous annos que tem o prazer de ver seufilho casado, porque Mario, não esquecendo Léa,que ainda é o unico amor de sua mocidade, com-prehendeu a verdadeira felicidade da vida. Ecasou com uma moça tão honesta como tímida-, *écreada sob a égide maternal. ;> "!-

Quando o filho de ambos sahe dos braços de suamãi para vir para os seus, Mario Salvat pansaque o lar onde se cria a criança,' deve contermais ternura do que paixão, e que a fronte deuma mãi deve radiar pura de qualquer nodoasob a aureola que a rodeia.

Quanto a Lucette, o soíTrimento ;elevan'lo o seuespirito, não enfraqueceu seu coração; retirou-s**psra um convento no fundo da Bretanha, e ali,entregue á sua obra de dedicação, cuida e pro-tege, em lembrança de sua cara; ama, as pobresfilhas sem mãi que a Providencia?; e a miséria lheenviam. )

O Sr. Raynal vendeu o palacete da rua S. Vi-cíor, e foi eheontror-se com o Sy-. Robert Simpsonna Inglaterra, e depois de coiisolar-se da perdade sua filha continuou nos sc-ui estudos.

Mas o túmulo de Léa não ficou abandonado.Tcdos os annos Mario Salyat deixa o lar da

familia para ir prestar áqueVla que tanto amouuma triste e piedosa homenageia

tribunal, dobrando qn» na noite em .o dtto ferimento se aehavT ^í '1« batalhão de infaníS?* "° Seu qt. Defendido pelo Sr Dr." Afe-cu*^ Faconselho

Marcos Duarte ISunes, Albino Ferdrade. José Antunes Marcello Sollos Wallegas Júnior, Dr. Evaristo"'„,\eiçi, conde da -Estrella, Manuel JosóSouto, Benjamim Cincinato niní-uass-jtomo José dos Passos Assumpcão, Cario». 1llraga e Antonio Teixeira 'Passos **»olfoi o réu absolvido por nove votos • anoo juiz da decisão para o tribunal da reütí—Levantou-se a sessão às 3 3/4 hom d'.i^»fc.

Hoje serão julgados João Antonio domento e José João da Silva, ambos porphysicas leves.

/,

fiNOTAS BIBLI063.&PH1GASManias cia acti^alldade.—Co-

media em um acto, por Amtonio José da Fon-seca Moreira.—Porto, 187s.

Tendo sido já repr-esen/tada, esta peça veiuagora á luz da imprensai" acompanhada"de umprólogo do auetor e de un* estudo sobre a cúriaromaua. !

—r-_jlço©5s sobre, as rraolestías

do s-ysZGtxxa. nervoso. •_• Pelo Dr.João Vicente Torres Iríomem. — Hio de Ja-neiro, 1878. ''

Estas lições foram feitas na faculdade de me-dicina do Rio de J*meiro,'de que o Sr. Ur. TorresHomem é um dos mais / distinetos professores.Dividem-se em Ires partt»s: moléstias do ence-phalo; moléstias da medulla ; nevrozes.

•Olxlixoza. — Rio de Ja-T_istor*Ianeiro, 1878.

E' a primeira de uma serie de canses politicas. |

GAZETA DOS t-WBUMESTribunal dbjury

6* SESSÃO DK ÍCLGAMETO^EH 11 UE iVSHZde 1873

rgador Paria Lemos.Dr. Fernandes de Oliveira.

Brandão.'procedendo-se à cha-

iri.'jurados, abrio-se a

Presidência do Sr—Promotor o SrEscrivão o Sr. BiÁs 11 lioras 4a

mada, respondera;sessão.

Comparece**--Barbosa do E*

pgemm m m de janeiiq¦Vamlnlitraçito publica *«roriaoiai

AClOS DA PRESIDÊNCIA

v - DtetlOde Junho•Jo s^-t^i0,*2* cav-gor*a o professor da asdiolaem v?,> e SJb -"aucisto.na freguezia da Jurajuba,?.„.._ulhetoy. José Martiniano da VeiS k£orega.

X/ESPACHADOSHE«OERr*tEN~rOS _.....,.

José de Almeida r_ de &*Hrectificado, na colitc^rià"h^' Pr?ÍDÍ.0 qU* $ejSque se deu na rw 51°?'°

B^ito. o engano-Como reiuer. de sua *»«•*¦«- B«8Üla.

!\itherov .Brasil) Gas 0.».m^» ¦--. -. WÊSdindoPro{ideücias para que ?^y' .LuniMd» **cbhtaada illuminação dos mâ" "9*-? P******Maiofindos.-Inforlnea_i_?ctor!addea^^T *

•EXPEDIENTE

Dia 10 d* JunhoPalácio do governo da província do lUo «-*.-, Tflneiro.—Nitheroy, 10 de Junho de l«7t>.

™ aa"Ern resposta ao ofiicio da junta munici,-»! dpf». Joao do Príncipe de lõ de Maio ultimo, df-da"ro-lhe que o art. *>2 da !ei n. o*-7 de 19 de \t*o-tode 1S40, refere-se simplesmente ao caso de nãoestar ainda começada a qualificação na «lata dadissolução da câmara dos deputados seeundodispõe o aviso u. -4*21 do 1*> de Outubro delfi»;a não á presente hypothese em que, visto já, esta»começada a qualificaguo das parochias desse mu-nicipio ao tempo da dissolução, devem continuar

os respectivos trabalhos, nos termos do avison. Í57 de 9 de Março de 18lf : o que já foi decla- ,rado em *-*2 do mez lindo á cams-ra desse -nuni-cipio.

Deus guar ie a Vm.— Visconde de Prados.—Sr. presidente da junta municipal de S. João doPríncipe.

Transmittio-so ao ministério da justiça, emadditamento ao oiTicio de 2d de Maio ultimo, •«,informação prestada pelo chefe de policia A res-peitD do incêndio «jue se manifestou no paço da(-amara municipal de SanfAnna de Mr.cacu.Idem ao juiz de direito da comarca de BarraMansa, para ser cumprida, a carie rogatóriapara a avaliação dos bens situados naquella ei-dade e pertencentes ao espolio de Cvpriano daCunha Brandão.

Exigio-se do juiz de direito de Itaborahy in-formação sobre o juramento dos suppientes dojuiz municipal de Maricá.—Xo mesmo >entidoexpedio-se portaria ã câmara municipal da Ma-ric-á.

Remetteu-se â directoria da fazenda para osdevidos effeitos, a assignatura original de Ma-nuel Caniilio do Espirito Santo, administradorda recebedoria do Rio Preto, na província deMinas Geraes.

Idem, idem, a relação dos devedores dò im-posto pessoal do exercício de 1S74 a 1875, enviadapela collectoria de Angra dos Reis.

j

SecretarioEXPEDIENTE

Dia 10 de JunhoDeu-se conhecimento ao juiz de direito e á

câmara municipal de Cabo Frio, da licença de 3mezes concedida ao promotor publico, bacharelCarlos Thomaz de Almeida, aüm de tractar dasua saude.

— Idem ao juiz de direito da do Itaboraliy e áacâmaras municipaes desse termo e do àe Ma-riui, da licença de dous mezes concedida comdesconto da 5« parte do ordenado ao pr-jmotorpublico da comarca, bacharel Lúcio Druüimoudfurtado de Mendonça. •

Communicou-se ao commandante do' corpopolicial a baixa do soldado João de Oliveira aSilva.

Directoria da fazondaREQUERIMENTOS O.ESPACHA.D03

Dia 7 de JunhoSaturnina Maria de Freitas Guiot, p ídindo

quc se liquide o tempo de serviço que ten pres-tado á província, como professora publica-—lie-queira a S. Ex. o Sr. presidente da provinf-ia, aquem compete.

Casa de caridade de Valença, idem, paga mentodas quotas das loterias, ás quaes tem dir«dto.

Maio,

a com

Em vista da portaria presidencial de "27 depróximo findo, inclua-se em folha.

C. Guigon«S* C, idem, idem da importancíque vieram co-rtempiados na f«tria das oh£j*a d°encanamento d'agua e chafariz da fregua|pa._de[taipúú—Como reijuer.

José de Oliveira Castos, idem, idem, do afa-nieL.de Junho, da casa da eschola para o sexo femi-nino da villa de Nossa Senhora da Lapa de Capi-vary.— Aproaoate o attestudo.

nos, solteirc-"Consta do*

de Setembro'próximo i fon. refla r.Maria

4 _

, do tribunal Epípbaníorito Santo, brasileiro, de 31 an-

x-pra«-*a do exército, analphabelo.ocessó que o réu, na noite de 26

%uto passado, na rua do Carmo,vidòr, fer ferido com uma facaio Çi-eforio, escravo de Josè

o tju-d faUec-ea no dia 8 de *3«-do ft-rimetilo raeefaído.

o fén mm« o freio ao

EXPEDIENTEDia 7

Oíliciou-s-e:A' presidência, pedin..o a abertura de um cre-dito «ia quantia de 5:000,<*. complementar aj § 108

do art. 2° da lei do orçamento vigente. *.lAo juiz supplente da 1*> vara desta comarca,

aceusando o recebimento do ollicio em qus com-munica ter assumido a 5 do corrente o exercícioda jurisdicção parcial daquella vara.

Ao juiz substituto da vara dos feitos da lazendAprovincial, idem, i«l3m, idem, idem.

A' directoria da instruc«*ão, remettendo umattestado passado pelo inspector do distrieto deInhomirim, na Estrella, para que este písse um"cutro em devida fôrma, ou faça as precisas decla-ra«*>Ões em ordem a resalvar as emendas que nellese notam.

Ordenou-se ao corretor das apólices a»-* jfba«-JIoem nome de Ernesto Aguinello Ferra. I.duasapólices provinciaes de us. 2,õ38 e2,2-2"j I-valornominal de 500$ cada uma.

Declarou-se ao collector de Cabo-FruBue s»depois de aberto o necessário credito »mple-mentar ao § 108 da lei do orçamento agente,poderão ser pagas as custas a que tem di^it-ioescrivão e oüiciaos de justiça do juizo inudcipalpelas diligências feitas com os mandatos dans. 11, 31, 65. 6»*!l e 100 e recommendaramSat-lbovarias providencias em ordem a regularizsr-taes;pagamentos.,<Jommunicou-se :' Ao collector de Petropolis qua foi pr^ogado

por mais 30 dias o prazo que lhe foi nàrcadopara substituir a fiança com que servo. ^L

Ao collector do Valença que ao agente^cistro do Rio Preto foi, concedida uriia lie-90 dias. e prorogação por mais 60 do- pra*cado em lei, para prestar fiança e entrarercicio do cargo de cobrador da 'jf.rreira ddo Presidio, aunexada ap dito registro, emendou-se-lhe que nomeie pessoa idoiinterinair.ento se encarregue da cobrançaspectivas taxas.

Fez-se egual communicação ao agentegistro do Rio Preto,

Dia 8Officiou-se:A' presidência, pedindo auetorização

approvar a proposta feita pelo agente do redo Porto Novo do Cunha, do cidadão BerntJosé de Carvalho, para servir no logar dedo meamo registro.

Ao director geral dos correios, communique a agencia do correio da cidade de Pemd'ora avanta tem de pagar o aluguel ann*2403 pela oecupação de parte do pronrio p.ciai, sito á rua do Imperador, daquella ei

Ordenou-se:Ao collector de Santa Maria Magdalc

pagamento da gratificação a que tem dirprofessora substituta da villa, a partir dFevereiro ultimo.

O pagamento daa gratific»ç«jes a quedireito diversos guardas aliítadoi-: para os icipios da Barra Mansa, Parahyba do Su] smzende. T-,

Ao collector de Canrpos que pague a htTtancia das despezas feitas de 1 de Janeirojã SOde Abril últimos, «*om a manutenção d«-%. nmecluseiro na comporta «ia Olaria, no canrf-da,Campos a M acato.

Declarou-se ao collector do Rio Claro, fàasfh'presidência da província approvou a ur.iia» f—,_posta a Fra*;cisco José de Castro, por t'Jr~&Cj toro*'¦"'sentado voluntariamente para fazer a ave/t^SoJfora do prazo legal.de doua eEçjf*vos j.v nitijcalados em Angra dos Reis.

Remmetteu-se ao escrivão da coilectoriji*S. Fidelis, para explkar o seuuma cúpia ao ofiicio em que o r- -.:leetor o secusa do varias faltas.

Ordenou-se à thesouraria o pagamento Sí0,Guigon «X* C. da quantia «i<2 193SÍ-0U, com que Uwcaüiemplados na féria das despozas feitas à«*£l*Vn„25 de Fevereiro ultimo, eom os -reparos das «jura»de abastecimento d'agaa ;'. freguezia de ltmMu-

E o da de 101S3S0 dMpendida no mez tteIU.i1com o expedien*«-s da directoria das otblicae.

Dis. IOOfficiou-se á pr«2BÍd«-Jncift .*Remettendo o balancei'*, da receita e dí*sp'jza

das caixas de rendas ordinárias e de «leposi*» • c*cauçâas, relativo ao t«9Bi*V3 decorrido de Ü a 8 <h>coirente.

Participando que foi declarada sem effeito aordem que mandou abonar ao agente <ào registrodo Parahybnna a gratificação de 50» mensaei. oarapagamento do aluguel da casa de p»pri«*da<£«, deJauuano Jorge Machado, visto ter esto alugadoa ou trem a dita casa.

Pedindo auetorização para incluir na relaçãodes créditos que teem d» ser solicitados «ia asb^ui-bléa legislativa provincial a importaneia devida,ao professor substituto da villa do Mo aBoaíto,,de sua gratineação de Dezembro ultimo.

D/jvóiveu-se ao eolleetor de Nova Friborgoaescriptura de doação feita à província d« nm ter-r«ao ao Sabido, afim A» <yu> o oficial 4o «refiatro

teia fnofvidimlMHrtn as «sus*CAr»ndalsi,adaclar«hnvèl^n

wmv.vi--.---i?¦¦*¦"«-••¦¦''"Màitr,*** a - ^RBr^i-^~-»p---*•-«. raj

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W&ÊkJunho de l«T»

Declarou-se ao collector da Parahyba do Sulque fica sem effeito a ordem de 17 dó mez passadoque mandou abonar ao agente do registro do Pa-rahybuna a gratificação mensal deõOfl para paga-mento do aluguel da casa de propriedade de Ja-nuario Jorge Machado, e ordenou-se-lhe quecontinue a pagar os alugueis da em quefunccionao dito registro. ; ,.

Communicou-se ao collector de Petropolis quePI José Antônio Lyra nesta data prestou juramento

I e tomou posse do cargo de cobrador da barreira da•i$i. serra da Estrella.

Ordénou-se: .Ao collector da Barra de S. João o pagamento

'¦¦M das despezas feitas em Fevereiro e Março *-d««>0»Ücom a construcção de um encanamento aagu»Ipara aquella villa. , .. ..1^:| Ao collector de Cabo-Frio, idem idem dej

** Janeiro a 15 de Março últimos com os conco".» /da cadôa da cidade. a.o*s$T76 da

A' thesouraria, idem da quantia de »—laflsecc-j0É4a prestação das obras de -construcçáo d« £

, 'daestradaderodaíMmdatopMam^^^

E a entrega da de £°™f *?n£5entos do. mez.corpo policial, por conta.dosjenc. m6smQ

passado dos officiaes e praças «• r

¦ f

í:Directoria das oT™* pnoXicas

REQUERIMENTOS DESPACHADOS

Dia 7 ^e Junho

SECÇiO LIVREOS jxox,x*o,:*'es da forno

AO GOVERNOI

As cruéis provanças que continuam a experi-mentar algumas das províncias do norte, pelamais medonha das seccas que registra a historiapátria, o suas horrorosas conseqüências, queainda nesta corte se fazem sentir, trescalam dedôr a alma que mais insensível seja e impõem atodo coração brasileiro o estudo, o esforço, asuggestão de meios que, porventura, possamconjurar tão tremendo fiagello.

E' uma verdadeira catastrophe nacional essa

Savorosa hecatombe determinada pela fome no

rasil, considerado até aqui um dos paizes maisférteis do mundo!

E o súbito baque de tantas províncias queprosperavam, sobretudo do desditoso Ceará, queia na vanguarda dos grandes melhoramentos so-ciaes, tão lugubremente rebôa em todos os can-tos do paiz, que não ha escusa para o indiffe-rentismo, como não deve haver também reparo

, para a ousadia do alvitre, que se ajuize o melhori no conjuncto das indicações suscitadas pelo paI triotismo e pelo coração.

Sem calculo, pois, e sem paixões trazemosestas nossas obscuras reflexões, que, acceitas, po-Barão de S. Fran^co, pedindo concessão de t;SBM1UM,lsullsuuia31_.„,„,ll ,r„

penna d*agua.--C^^ Sarmento solici- ¦ »er5° talvez obviar ° &rande mal t-ue to,la~fepÉi^ permittindo-se-nos franqueza toda a

cão do respetivo prazo.—Satisfaça a exigência franqueza necessária em casos taes. Agradem ouconstante <*° despacho de 27 de Janeiro ultimo, não, cumprimos um dever.lançado «obre a anterior petição.

jraUç<;ino José do Couto.—Ao engenheiro com-petepce para informar.

EXPEDIENTE

p- Dia õ de JunhoRemetteu-se aos engenheiros competentes, para

0 que se tem feito, e o que se faz paralivrar-se a milhões de brasileiros do supplicioatroz dá morte pela fome?

E' triste, pesa dizel-o — nada ! ! !A missão elevada dos governos não é simples-

mente prover, mas também, principalmente, o__ 3V1UU.I.U..I.11»,

¦

de 31 de Maio findo, relativamente ao estado da | - »colônia ingleza projectada na fazenda da Ta-1lJI^t-qnara ; o requerimento do Dr. Mario Nunes

informarem.o aviso do ministério da agricultura, I quan*t0rpossível prever; j/orque prevendo —

No emtanto, hontem como hoje, amigos e ad-GaTvão'e Victoí José" dê" Freitas Reis, solicitando | versarios, só e somente tem tractado de prover,concessão para construir e explorar uma via provendo muito insufhcientemente, porque ia-ferroa entre a estação do Porto Novo do Cunha e ¦ muleptas como jamais houve são as fauces doo Porto do Marinho, com um ramal para a fre- | minotauro horrendo que depreda o norte,guezia do Carmo, de Cantagallo; e o de José | Que importa os bons desejos, os louváveis es-Manuel de Souza e Silva pedindo que sejam decla- ; v

f reconhecer, teem ha-

de mangue por elle aterrados, entro as rus s dajhao sido do verdadeiro, do principal ponto emPrinceza S. Francisco e das CLagas, dVsta : que se deveriam concentrar :capital.

! Para os primeiros e indispensáveis soecorros

Officiou-se ao Dr. Luiz Raphael Vieira Souto, I a cari,jade publica jorrou brilhante em catadu-ex-engenheiro fiscal das obras do canal de dadivosas. aue engrandecem urn povo de

a Macahé, pedindo-se-lhe informações P*.«* e eleva'm^s sentimentos de humanidade.Nacionaes e extrangeiros, no imperio e fora

do» íi

acerca da petição dós administradores da massaCamposacerca da petição aos atumfallida da empreza União Industrial, relativa-;nente à ^K^^P^SS \ deí^â porfia moveram a cruzada sanear-de obras feitas no citado canal pela referida

* se pão ãs grandes massas de povo que moina â

empreza. j fome.Dia ! Bastava quasi, nessa parte, que o governo bem

Remetteu-se ao engenheiro .respectivo P^te^P^^ ' d"lribuÍSSe aS ™"

SESS»? ^t^^T^MMWmM i" E^S, sua principal aUenção, seu roaiormendador Paulino Affonso Pereira Nunes, pro- l cuidado devera ser a cogitação de meios para es-pondo-se a vender á província a balança de sua tancar o mal e impedir que se pudesse renovar,propriedade, que se acha servindo na casa da bar- j estudar-lhe as causas, e vêr se pelos phenome-reira da Estrella. , 1n..Qin nos que oceorriam podia elle cessar ou persis-da^peza SCIím.STSSto SffiS ítir> W? em bl-eve ou g^dar-se para a conti-...„ a. .peza iena, uuiüuicüü,^ nuação dos mais ou menos regulares períodoscom o expediente desta repartição.

Mandou-se proceder administrativamente aosconcertos de que carece a cavallariça do quartelpolicial de Petropolií:-

Dia 7

de secca.Falou-se muito, discutio-se a fartar, fez-se

barulho e ostentação de saber, mas... ficou•tudo em parolas"!

. Entre os notáveis especialistas que se congre-emetteu-se aos engenheiros competentes, para debater o assumpto. o illustrado con-m^^^^^^^w^^M i mêschnch dc ,:ai,::n,orna %&, iSs^

aterrado do Sampaio e o que existe próximo da verdade, que em nossa obscundade sustentava-freguezia de S. Vicente de Paulo; e o requeri- j mos lambem entre amigos, que como tanto semento de Faustino José do Couto pedindo se ! pretendeu,—o plantio de arvores exóticas, aber-mande examinar as 2» e 3*> secções da estrada do I tura de açudes, estradas de ferro—pouco ouCommercio, afim de que lhe seja passado o res- ; na(ja jnfluíriam pára debellar o mal que tanto

damno estava a fazer,!Não foi ouvido; e ante a impossibilidade de

levar o thesouro a effeito tão cerebrinas opiniões,estacou o governo e a sua politica foi e é—con-

pectivo attestado do pagamento, relevando-se-lhedas multas que lhe foram impostas por inobser-vancia do seu contracto.

Mandou-se proceder administrativamente aosreparos de que carece a ponte sobre o rio Para-hvba, próximo á cidade da Barra Mansa."Reicommendou-se ao engenheiro competenteque \ preste informações sobre o facto de negar-sea ecWipanhia da estrada de ferro de Macahé allafeç^^a^atm^^SSin^ povo, hoje sem lar,.sem meios de vida e dura-íezeTxecutar na estrada do Cupim. mo"to hf,nãn "P,A r"mr «¦* lVmnllira ? !

tinuar a prover, a prover insuíficientemenlenada prever! Fatal cegueira!

Como a caridade publica, as graças do governohão de cessar; e o que será, então, desse pobre

3VI MENTOi-FTISTA

1878.HA.PS

N

mente batido pelo rigor da desventura ? !Dar-lhe como esmola, e por emquanto, o pão

! quotidiano, não é de certo, a missão do governosanitário do hospitai. de s. joão ! que, representante da sociedade, só deve fraba-de nitheroy, do dia 10 de junho j lhar para dar-lhe cidadãos livres, dignos e inde-

I pendentes.Existiam 113Entraram 7Sahiram 2Falleceram 2Ficam em tractamento 113

'B.—Os fallecidos foram: nm de derrama-memío cerebral e outro de febretimoj entrou moribundo.

O director, Dr.ST E

'*%ftáigr(COMERCIO

É somente pelo trabalho, cujo suor rega aterra e abençoa a industria, que o homem con-segue tornar-se útil, grande enenemerito.

Collocar, pois, bem e devidamente a esses po-bres retirantes, sem que a especulação torpe emisêrabilissima ouse mais atirar ao paul nojento

typhoide ; o ul-! d0 vicio os cândidos farrapos da virtude e davirgindade, é antes de tudo, o dever sacrosanto

Continentíno Júnior. ' do governo que se tem por civilizado e christão !agfggg

bolsa não houve movimentos em

Ca

Rio, 11 de Junho de 1878.

COTAÇÕES OFFICIAES-Londres a 90 d/v 231/4 d. porJBIO.

rio, hontem; 231/2 d.bane/kontçr^-T-ns.—

d. por IS,por 1$ particular,

Fora dafundos.

As vendasJde cale foram hoje de corxa-de 8,600saccas.

contos.—Letras da praça a 81/2 «/o ao anno.^lices.— Geraes de 6 «/. a 1.036S e 1:0358000.-A-p'õES._Companhia da estrada de ferro da

t ^Idina. a 13SÍJ000.¦k^co do Commercio a 60SOOO.í;a?ientures da companhia da estrada de ferro

da, L'°Poldina a 198S°00-¦-.-$.¦ Pelo presidente, Alfredo de Barros.

Pelo secretario, Francisco D. Machado.

«-raaora oScial da bolsa

VENDERAM-SE:„.lices geraes de 6 %.

yyià

22 apc'Jiu . ,:ões comp. E. F. Leopoldina00

*" • Banco do Commercio3*g. D^>entures dac. E. F. Leopoldina

1:03680001:035^000

13SS00065S000

198JJ000

Fo ,m apregoadas as seguintespsopostas:

»••••••Me:' "•es

Sobermos

-Gerae3 de 5 0/°^ ae o °/o

Empr5st*mo de -"¦•--68...'...

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Venda Compra

lOflSOO 10S260

85 %

77 1/2 à/0•as:cos:ercio ...............2*13.X ¦ ••••••••••• ••>•

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A1 -..;r»a^iinenseConCí-nÇ**^* ••-••

Ilií^-^^^^^ô ••••••••••••••Previdente

Companhia de navegaçãoPaulina

CorWanhias de estradas ãe ferro:-. i^opíldina 140S000

ç.^tfipanhias de carris de ferro :pjnense (beneficiárias.)Iipotora

rs\as companhias :Leopoldina (debent^)**íial Fluminense...

-jp-, ,«. de Ca-japava

1968000110S000232j?000

2ÕS003

50JJ0009^000

908000

120JJ000

210300080S000lõflOOO

S0o/o1:035$0001:120S(X093 1/2 0/0

6480001908000

317S000248500

1228000

Não se effectuou fretamento algum.

O paquete inglez Minho chegou a Pernam-buco, procedente de Southampton, e seguio via-

tem no dia 10 d-> correntc.ás 6 horas da tarde,com

estino â Bah:a.

Expirando no dia Io de Julho o prazo da mora-tÒriáconcedida a« Deutsche BrasilianischeBank,a commis: ão li<r-ndante, jâ tendo satisfeito 4Q %do passivo do Banco; vai propor aos credores opagamonto dos Oi) °/o restantes, do seguinte modo:Em dinheiio 15 °/>, r-m debeotures da estrada deferro Sorocabana lõ %-

As debsntures da Sorocabanateem garantia dejuros de 6 «-/o ao anno e amortização de 1 %.

A' companhia do spguros Previdente, que foranomeada um dos curadores fiscaes da massa fal-lida do Banco Nacional, também acaba de serconferido o cargo de depositário da mesma massa,por ter o Banco Rural recusado o cargo, assimcomo o fez posteriormente a Associação Com-mercial, a qual o juiz da 2» vara commercialnomeara. '- ¦¦ --

Para substituir o Banco do Brasil, que recusouo cargo de curador fiscal, foram apontados pelomesmo juiz os Srs. Madeira & C. $

Os corretores de Buenos-Ayres tractam de or-ganizar uma companhia anonyma, com o capitalde 25 milhões de pesos, com o fim de garantir asvendas das casas importadoras, contra fallenciase suspensões de pagamentos.

138S000

95S000

199S0O0

¦X-"'i ':.'¦¦".¦¦ ' ¦ y:':~

TelegramBO-as paira o « Cruzeiro >

(agencia havas)

SANTOS, 11 de Junho.Mercado de café, paralysado, preços nominaes.Entraram do interior 3,700 saccas.Não ha vendas.Termo médio das entradas de café na semana

finda 3,030 saccas.Stock 62,000 ditas.

. Expediram-se na semana 4,740 ditas.Todas para Europa. *Venderam-se para Europa 5.000 saccas.Não houve vendas para os Estados Unidos.' No mercado de algodão os preços tambem são

nominaes.O vapor allemão Bahia seguio hoje para o Rio

de Janeiro com 4,740 saccas de café.

II I mesmo tempo, providencie desde jâ para que,„ , .„ . . , ., . tãó depressa chegados a esta corte, sigam osConhecidas, como tanto são, as irregularidades; desvenr;ura,los nortistas para o interior das pro-do clima do Ceara e de outras províncias que lhe .,•„„•„„ ,,„ „„i „.,„ „aPnU.ór«m «..-io t.-. tw*. »

ficam ribeirinhas, e sendo quasi um impossível,não queremos ser de todo pessimistas,—a remo-ção de tão sensiveis phenomenos. ainda quandose consumisse toda a renda do Estado naquellesvastos e ardentes desertos, com estradas de ferro,que não teriam que conduzir, com açudes e fon-tes artezianas, em que nem sempre se encontra-ria água, sufficiente ou prestavel, e com o plantiode arvores chamadas de chuva, dali exóticas, e

Eor isso mesmo sem condições de vida—era, não

a negar, o único conselho da previdência e.daprudência— a retirada dessas plagas inhospitas.

Assim, ha longos annos, pensava um dos ho-mens mais eminentes que tem o Brasil tido,—osenador que foi pelo Ceara marquez de Àbrantes,

3ue, com justa razão, chamava aquelles desertos

e Sahara"brasileiro.Houvesse-se tomado seu douto parecer, e que

vincias do sul que escolherem, onde ha tanta etão boa terra a cultivar, e tanta e tão' prover-bial é a hospitabilidade de seus filhos.

Minas, pôde só ella oíTerecer abrigo seguro atodos esses infelizes retirantes. O pouco conhe-cido, mas opulento valle do Rio Doce, cuja fe-racidade e grandezas, dizia o profundo estadistaBernardo de Vasconcellos, bastavam para enri-

Suecer o imperio, esta ali e hoje a bem poucos

ias de distancia desta corte, com as suas abun-dantissimas maltas ; suas frondosas palmeiras;suas fibras de linho, tão admiradas no extran-geiro ; suas águas cheias de peixe ; os bosquescom toda sorte de caça; a terra repleta de ouro,topazios, brilhantes e coberta de verdura eternapara acolherem com réeia galhardia aos perégri-nos da indigencia que lhes forem pedir confortoaos males.

Ali, onde tudo é grande, tudo abundante, tudode victimas, de vexames e misérias se não teria . inageíJtos0f rejna ajntia a paz do desertopoupado ....

Sirva de lição tão dolorosa experiência, aindamais verificada depois do insuecesso dos açudespracticados pelo também illustre senador Alencar.

Diz-se geralmente que prestaram elles grandesbenefícios ; mas, como então não se os conservoue tractou de augmentar?

E como não cessaram as seccas, que teemsempre vindo em períodos mais ou menosregulares desde remotos tempos, segundo, entreoutros, o confirma o excellente trabalho do il-lustrado Dr. Viriato de Medeiros, publicado o

Altos desígnios da Providencia !Quem sabe se ao filho do norte, ao laborioso

cearense, como ao intrépido pernambucano, éque foi reservada a gloriosa missão de em can-ticos do trabalho revelarem as maravilhas queali jazem esquecidas ?

Que outra vida, que largueza de futuro, emvez das tristes vicissitudes por que, coitades,passam, desde que a fome bateu-lhes à porta ea imprevidencia os tem trazido de baque embaque até á sórdida ganância de vis especula-dores ! ! !

anno passado ...... „;„„,„„ ' Receba o governo em bem a nossa despre-E que com açudes, es/radas deferir °. Pja™ : tenciosa indicação, reflicta, informe-se devida-

exóticas se conseguisse obviar o mal, valeria apena tão alto sacrifício de dinheiro, não se tendoplena certeza.de ficar-se plena e verdadeiramentelivre de tão duro fiagello _

Só a duvida, a incerteza, a triste pressão deum tal viver, desde muito devia ter aconselhadoa procura de outros sitios de residência e tra-balho. _

Se se tractasse de paiz onde, como na Europa,fosse necessário disputar um palmo de terra,compreliender-se-hia á justificativa do esforço,a persistência na obstinação; não havia outroremédio.

No Brasil, não : a vastidão das nossas terras éuma das causas de russos malfs !

C.'i onde ha tanta fartura «le férlilissimas, masincultas m.iltis, e qu*. não esião. como essas donorte, sujeitas á irregularidade e iiiclemenciaatmospheriea, nenhuma razão ha para a conti-nuação de moradia nessas paragens tão clima-tericas.

Mas, como abandonar penates, e tirar dosolhos logares onde ledos correram os dias da in-fanciã ; onde nasceram, cresceram e se arraiga -ram crenças e lendas que vivificam a alma de umpovo ?

Grandeza de sentimentos essa, mas que a au-sencia não destróe, antes avigora!

Pátria,— ideial sublime de espíritos nobres,não a" perdem nunca aquelles que deveras a.amam.

Aqui como ali, sua doce imagem é grata lera-branca de tradições queridas, de sonhos doura-dos,

"de hábitos tomados! ...

E d'onde é que sahem, e para onde deseja-seque vão esses pobres martyres do sol dos tro-picos.

E' da mesma e para a mesma pátria, sul ounorte o Brasil é um só; é de todos os brasileiros!

Não ha que hesitar, portanto : o recurso único,de que, e de ha muito, se devera ter lançadomão, era da substituição dessas povoações tor-turadas pela secca pôr outras em outras con-dicões de clima, de vida, dc paz e felicidades.

Era nestas idéias que o governo, concentrandosua attenção, poderia muito melhor servir ãtriste mas*symPat,lica causa de tantos milharesde brasileiros, hoje reduzidos á mais lamentáveldas condições—a miséria, a mendicidade!

Limitar o poder publico sua actividade, seusbons desejos, seu dever com a simples remessae distribuição de gêneros alimentícios, é, sobrenão comprehender a gravidade da crise, gastarmal, de mais, e incitar os pobres retirantes àociosidade, á ruina certa e desastrosa, ao vicio.

E claro e sabido é que isso mesmo não poderáperdurar muito.

Fazer, pois, que cesse e quanto antes o sys-tema de soecorros observado até hoje, deve serempenho real do actual governo, que tanto tema ganhar como a perder pela direcção que souberdar a tão momentosa questão.

E não pareça ser isso cousa de invencivei»difliculdades.

*

Faca o governo com urgência que se retiremdas províncias flagelladas pela secca todos aquel-les que estão a receber soecorros do Estado,mandando para conduzil-os esses tantos vasos deguerra que ahi estão em disponibilidade ; e, ao

ax

h__.— ~_~ -.- _ .. _ _-_7

ecerã que, embora a principioum pouco trabalhosa, a collocação dos retiran-tes no importante valle do Rio T)oce, em MinasGeraes, será a mais brilhante solução da gra-vissima situação em que os mesmos se acham,proporcionando-se-lhes os convenientes meiospara primeiro estabelecimento; dando-se-lhesgratuitamente terras, das muitas que lã existemdevolutas; fazendo-se-lhes tanto.c ainda mais queaos emigrantes extrangeiros, adeantamentos dedinheiro e quantos mais favores são a estes dis-pensados; facilitando-se-lhes a formação denúcleos seus de povoação, de colônias suas dis-tinetas, onde conservem seus antigos hábitos ecostumes; tudo, emfim, fazendo-se para alliviar-se-lhes os padecimentos. renovar-lhes o que-brantado animo e fé no trabalho, e de mendigosdo Estado tornal-os ainda cidadãos dignos, úteisa si e á pátria.

Essa é que é a verdadeira missão do go-verno, que por suas luzes e patriotismo não po-dera deixar dc convir que, sobre serem in-sufficientissimas, e não poderem durar pormuito tempo essas ridículas esmolas que se dis-tribuem aqui e no norte, só servem para desmo -ralizar e prejudicar.

Não se acceite o nosso alvitre ; mas, por Deus,mude-se de rumo. Tenha-se pena de tantos mi-lhares de brasileiros.

J. Penido Júnior.(Transcripto).

IWÉP1T0RIÃESPlxilas*aa.oi&ioa Fluminense

O indivíduo que. debaixo do mal escolhidopseudonymo de Scudo, produziu as elaboradas,mas pouco d-gnas, tentativas de critica a respeitodo ultimo concerto da Pbilarmonica no CassinoFluminense, nilo so lembrou «Ie dous factos essen-ciaes á consideração da questão, quando se tractade um sociedade como esta:

1.° Que, quando houvesse motivo para critica,teria Scudo completamente esquecido que a Phil-armonica é uma sociedade de amadores; e, comotal, não pretende a interpretações celestiaes dosgrandes maestros, como provavelmente os sabeinterpretar Scudo: e que, por sua natureza mes-ma, devia ella ser isenta do açoute de uma cri-tica demasiadamente exigente, tal como Scudo,tão generosamente, lhe applica.

2.» O Sr. Scudo também não se lembrou, em-bora seja de praxe reconhecida em toda a parte,que todo o artista de profissão deve certa consi-deração e indulgência a um amador, a quemcabe o ônus de dirigir uma orchestra como ada Pbilarmonica.

E* um facto lastimável, e Scudo, com os seus pro-fundos conhecimentos, sem duvida não ignora queo Rio de Janeiro é, entre as capitães do mundocivilizado, uma das mais mal suppridas de instru-mentistas de orchestra. E ainda mais lastimávelé que, em geral, o povo desta corte está mais oumenos adormecido em plácida ignorância dasmelodias ( sem falar dos chefs d'oauvre) doMendelsohn, Beethoiven, ou Mozart; acordandosomente quando excitado pelas harmonias ephe-meras e duvidosas de Messieurs Le Cocq, Offen-bach AC.

Os rasgos do Scudo (que elle próprio sem du-vida chama critica) sobre as tentativas da Phil-armonica para elevar o gosto da verdadeira

sa

musica entre nós, viriam mais a propósito lan-çados contra uma sociedade de Ultra-Wagnêristasprocurando recheiar com suas theor ias predilectasas guelas de alguma tribu de aborígenes mansos;mas, taes como são, elles nos parecem de pouco

Sroveito para servir & causa da musica no Rio de

aneiro. . _Sócio da Pliilarmonica, tenho a convicção que

exprimo as idéias da maior parte dos meus con-sócios dizendo que. apezar de não sermos todostão profundamente instruídos como Scudo, esta-mos desejosos de ouvir, e capazes de apreciar asobras dos grandes maestros.

O argumento de Scuéo: —que a Philarmonicanão deve atacar a estes pieces de resistance atépossuir uma orchestra de anjos, dirigida pelogrande Scudo em pessoa— assimelha-se, quantoao seu bom senso, com o do homem que não quizque seu filho entrasse n'agua antes de sabernadar.

Em eonclusão.recommendamosaoSr. Scudo queem uma outra oceasião empregue um pouco maisde car ido do « de cortezia quando criticar amado-res, que, embora tenham grandes defeitos, mere-cem, não obstante, alguma consideração, mesmoda parte do professor mais insignificante.

Veritas.

Pbllarmonlott FluminensoA directoria desta sociedade, agradecendo,

como é de seu dever, a generosa defesa que oanonymo, sob a assignatura de Justus, escreveuno Cruseiro de 8 deste mez, em resposta á cen-sura de Scudo, sente profundamente que Justusfosse injusto para com um sócio prestimoso, naallusão com que termina o seu artigo

A directoria. independente da declaração dodigno consocio o Sr. Hugo Bussemeyer, nuncaacreditou que tivesse elle sido o auctor do artigoque tem por assignatura Scudo.

Bio, 11 de Junho de 1878.Pela directoria,

Bacharel Alfredo Augusto dos Reis,1» secreíario.

CriminalParece incrível que certo cavalheiro de tão dis-

tineta posição se deixo proeessar.como eslú sendo,por estellionatario.e. o que o mais—useiro e ve-zeiiio—a requerimento de um plebeu sem posição!

Dizem que dous cartomantes, um republicanocommunista e outro villão, ambos com luzes em-prestadas, acoroçoam o criminoso para chegaremao quinhão que ajustaram conquistar 1

Não seria mais leal e honesto aconselharem econcorrerem para quo se abafe quejando as-sumpto, que por certo ha de escandalisar até aplebe honrada ?

Não vêem que o desfecho, sendo triste, tantoopprobria o criminoso, a familia, como tambemquem o guia ?

C. da Lafa.

A.O publicoNão me sendo de nenhuma vantagem, visto

achar-se fechada a matricula da eschola de medi-cina. utilizar-me do despacho, só agora publicado,do Exm. Sr. ministro do império, facultando-meinscripção para os exames de algumas das disci-plinas que não prestei no paiz, porem na Europa,onde estudei; declaro que. cioso de meu credito,e obedecendo ao primeiro despacho de S. Ex.,aguardo a resolução do poder legislativo.

Além desta razão, entendo não dever submetteros meus conhecimentos sobre taes disciplinas aojuizo de alguns dos examinadores da instrucçãopublica, depois que foram os despachos de S. Ex.assumpto para opposi«;ão, o que mereceu a in-exacta exposição publicada ha dias no Jornal ãoCommercio.

Rio, 11 de Junho de 1878.Dn. Framcisco Antônio de Almeida.

Eviiosiçflo

Na galeria Moncada, está exposto um retratode seniiora, que, executado nas oílicinss do Acro-polio, muito nonra este estabelecimento artístico.«:--x.i JW... ua.i.j.i-1.- K - ¦- -

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50.477

Dia TIDesde o 1».Id. 1877...

Rendai fiscaeiAlfândega. Mesa proz. Receb.d.132:1838914 1:7728978 42:2508595

1.261:8088111 34:23'*S138 3GÍ: 16031701.109:3425927 17:6058112 379:975fi812

azar de se te»--m apregoado numerosas pro-' .i-sna hora offieKi da bolsa, notou-se sensível^^^^^^^ia por parte do*, compradores, que mostra-

ram-3*3 sempre reservaiog, ao mesmo tempo que- os vspdedores conservanm.ge pouco fáceis emaceed3r a baixa de preço., a inesperada baixa4* 4(j e 58 nos preços das apólices geraes de§%/,,-}3Z com que os possuidor*-» Se retirassem doBiercx-do, ficando apenas compradores a 1:0358,preço minimo de hoje. Depois d», se terem fe-chade l6 debentures da companhVti da estradaide íéiro da Leopoldina a 1988, appar«ceram com-tpratíores a 193íf» mas os possuidores exigiramgj[08í^u 10 % de prêmio.

-Mfãt) houve alteração alguma na posição do mer-««do »ie cambio. O movimento foi insignificante,a 23 í/-* d., papel bancário, sobre Londres, 231/2,•23 9/lS s 23 5/8 d., particular, taxas a que o mer-eadoiechou fij*me e sustentado."

A* tiltima hora vigoraram nos bancos as se-guJo,t<3s taxas:

çònimercial: (sobre o Londonand County Bank)iiclÉrei. 23 1/4 d. a 90 d/v.Paris ^9 rs"•Portugal 228 •/•

lish: (sob** Joint Stock Bank)*es.«................ 23 1/4 d.

~>íxíb,,.,,..........,-¦... 410 ra. ,*n *tmburgo ............... E04 rs.Poi to.gal ......•..•-.*•••• 231 *l»

tfeu' London": (sobre Glyn, Milia, Ourrie*C.)

ladrai*...--*--.,...: JB y**- * |J J^Paru* .....•*. ^2™v S-S-aC*.iami-tirgo ..... ^ «• *• *»-JjJ-Portugaf. ••-•• S*28"/. a 3 d/v.

Teem vigorado dasde o 1- do mex as «eguintegtaxas banéijriaa: , „ . - - _

Zoaria P«A Hamb. ^ortijiS 1/8 413 2' 413--410

412—410410

Morosdo

MOVntENI'0 NO

«ao café

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232-228 •/.232—228 •/•231--T-2Í8 ,/<•231—288 ?/*'231—*%? •/.331-aiWA

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Total*Janeiro.FevMarço,.Abril....Maio....

E. de F.D. P.II

i.7582.4873 2391.7154.2213.5962.8243.6285.2994.509

33.327itiíJ.SÜÜÍ25.08534.88584.20077.103

Entradas

Cabota-gem

1.872

3.007866693

1.732

5S9

1.726

10.475óS.47144.7olSC.Ofô33.81529.34*3

•Recon-cavo

1.1913806097043628S6

571

4.616S3.--/1;í«j;iig55.05Í11.40315.802

OelJan. 5U8.330 190.925 124.300Id.lb77.. 654.863 269.927 143.828Média diária em Maio de 1878,......Idem -1877 .....,..........-.**•••••••Média diária desde 1 de JaneiroIdem em 1877.......... v* ..;•..•••••...

Saccas.81.000

Vendas

b.2G7

9.426. 4.100

2.9971.4461.3931.402

4^799

30.770lȒ.860304.183'Ml.125129.647193.661

-952.256

4.8tl4.0545.4256.637

Entratlas de geserm naolpaaoiB8TBADA O» VKRBoTÉf^ÍBMt tt

Dia 10 deOafi.. ........^........JfafJ0J533 kiloa.Pomo •*••Toucinho.Queijos...Diversos..

fc*-'«**r(J*«m«eu3* dodii. 11 «Se1 ••¦>••• . Iv.T

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oáho etfi r*í«jttAl£odÍo tecido, ,*,*,,..Atiot.t........ ?... f »>

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.Atados.^^Ôntaceos.

Um' '-«««HP^i

IMPORTAÇÃOAolittaai-se em deeoarga

MO ANGOHADO-DRO DA DE3CAKGA

Barca sueca Japan, Londres; canos de barropara despacho.

Barca ingleza Derceentwater, Londres ; gênerosda tabeliã 7 para despacho sobra água, e in-flámmàvéis.

Barca italiana Dinis, Marselha; telhas paradespacho.

Barca norte-americana Olive, Thurlow; Nova-York, pinho e inflammavei3 despachados e parao Lazareto kerosene e para alfândega amos-tyoo

Patacho austríaco Bettel, Nova-York; milho des-pachado e kerosene.

Lugar norte-americano Iennie Sweeney, Phila-delphia ; pinho despachado e vários objectospara a estrada de ferro D. Pedro II e da Leopoldina e machinismo para o trapiche da Saúde.

Barca ingleza Scotland, Londres ; vários gene-ros (atracada a doca Pedro II.)

Barca ingleza Kirhxoood, Liverpool; arroz des-pachado (atracado ao trapiche Freitas) e canosde barro e para o trapiche da Ordem cerveja.

Barca portugueza Firmesa, Porto; vários gene-ros e feijão (atracada ao trapiche da Ordem).

Barca dinamarqueza Maria, Liverpool; váriosgêneros (atracada á doca Pedro II) e para des-pacho ferro.

Hiate norte-americano Nancy W. Smith, Nova-York: madeira despachada e para a déca Pe-dro II outros gêneros.

Brigue allemão Japan, Trieste; farinha de trigoe aço (atracado ao trapiche Vapor).

Vapor francez Rivadavia, Havre e escalas; ai-fandega.

Vapor inglez Hlimani, Liverpool e escalas;alfândega.

Barca ingleza Maiden Queen, Londres; Lazareto,e despacho sobre água, inflammaveis e genero3da tabeliã 7.

Barca alleman Iasson, Antuérpia: diversos obje-ctos para a estrada de ferro D. Pedro II.

Escuna dinamarqueza Acme, Gênova (atracadaá doca Pedro LT) vários gêneros.

Lugar inglez Banff, Porto; vários gêneros {docada alfândega). -

Patacho dinamarquez Clara, Liverpool; docaPedro II, vários gêneros.

Patacho portuguez Barbosa II, Porto; trapicheda Ordem. ..."

Patacho norueguense Parry, Antuérpia; docaPedro II.

Vapor francez Ville de Santos. Havre e escalas;

Vapor francez Gironde, Bordéus e escalas; ai-fandega. ."-

Vapor inglez Lalande, Liverpool, alfândegaPatacho dinamarquez Clara, Liverpool, doca

Pedro II.Vapor inglez John Elder, Valparaiso, alfândegae trapiche Saude. -,„ ',Vapor inglez Thales, Rio da Prata, alfândega e

trapiche Saude.

GÊNEROS A GRANEL JÃ DESPACHADOS

Galera ingleza Dominion. Caniüí; «*-arvão (ilhadas Enxadas). .

Barca franceza Fronfrede, ilha ae Maio; sal(Gamboa). ,_.

Brigue allemão Gustave, Greenoek; carvão (Chi-«borra). . . '

Galera ingleza í"i«*ma, Glasgow; canos de ferro(Caju, em S. Christovão).

Galera ingleza Canute, Cardiff;, carvão (Mu-

Barcaiogièza New Republic, Phiíadelphia; ob-jectos para a estrada de ferro D. Pedro II, eda Leopoldina (atracado á cabrôa) e para des-pacho carvão. _: ...

Barca .norueguense Carl Haasted, Antuérpia;trilhos e outros objectos para a estrada de ferroD. Pedro II (Gamboa).

Galera ingleza County of Invemess, Glasgow;canos de ferro (Caju em S. Christovão) e outros'¦¦'- canos de ferro para o trapiche Damião.

Barca ingleza L. Malcolm, Cardiff; carvão (Ilhadas Enxadas.) -'- ."

Barca ingleza SeaFlQioer, Greepock; carvão

Galera ingleza Arçus, Glasgow; canoa de feiro(Caju em 8. OhrfstovSo). in

Barca russa Albért, New-CSstle; carvão (Gam-

Barca'ingleza Virgínia, New-Porf; earySo e di.versos objectos para o abastecimento 4'agna(Caju, em 8. Christovão).

Brigue anstriaco Aurora M., Trwn; carvão(Gamboa) . ^ ..'.¦, .,_

Galera ingleza Benjamim Setoall, Cardiff; car-vio (Mucanfuô).

'

Barca alleman Océan, CardifT; carvão para aestrada de ferro D. Pedro LT (Gamboa).

Barca portugueza Tentadora, Ilha do Sal; sal(Prainha).

Galera ingleza Conty ofDunfries, Glasgow; ca-nos de ferro (Caju em S. Christovão).

Lugar allemão Mobil, Londres ; objectos para oabastecimento d'agua (Caju em ü. Christovão).

Galera ingleza Banner, Liverpool; carvão,(Gamboa)

Galera portugueza Camões, Porto; gêneros parao -trapiche da Ordem e para despacho (Quadroda carga).

Erigue norueguense Tarittá, Hamburgo; dyna-mite e espoletas despachados.

NO ANCOBADOUaO DA PRAIA DO PEIXE

Patacho allemão Meta, Tuyú; xarque.Polaca hespanhola Maristany, Montevidéu; xar-

que.Escuna alleman Licnen, Gualeguay; xarque.Polaca hespanhola Antonieta, Buenos-Ayres;

xarque.Brigue argentino Octavio, Buenos-Ayres : xarque.Patacho argentino Bahia Blanca, Uruguay ;

xarque, e (3,200 língua» seccas.Brigue argentino Volante, Fray Bento; xarque.Patacho nacional Lynce, Montevidéu; xarque.Patacho hespanhol Jaimito, Montevidéu; xarque.Brigue norueguense Vaug, Concórdia; xarque.Brigue nacional Viciaria, Montevidéu ; xarque.Patacho dinamarquez Arved. Payaandú; xar-

quo.Escuna dinamarqueza Valborg, Buenos-Ayres,

xarque.Barca alleman Johanne Maria, Ajo; xarque.Patacho hespanhol Hortencia, Buenos-Ayres;xarque. ""-',.

Patacho allemão Pfeil. Colon; xarque e línguas. seccas.Patacho hespanhol José Maria, Montevidéu ;

xarque e 2,900 línguas seccas.Patacho hespanhol índio, Buenos-Ayres; xarque.Polaca nacional Adelaide, Fray Bento; xarque.Barca portugueza Leal, S. Nicoláu ; xarque.

Manifesto*

VAPOR FRAN«3EZ—OIRONDE—»E BORDÉUS E LISBOA

De BordéusAbsintho: 60 caixas a Mourão & Gomes.—

Aguardente: 300 caixas a Arthur Moss St C,160 a May «St C—Ameixas : 40 caixas a SerafimJosé Pinto. — Arreios: 1 a G. Janson, 1 a F.Vierling, 1 a R. dos Santos.—Assucar: 4 caixasa Francisco José Fornandes «Sr C.—Azeite doce:40 caixas a Mourão «Sr Gomes, 5 aFauque Irmãos.—Batatas: 75 caixas a H. 1*. Dreyfus. 72 a May& C.—Bijouterias: 2 caixas a H. Hirsch, 2 a L.Laureys, 2 a E. J. Gondolo «Sr C, 1 a Ch. Rou-lina, 1 a D. Farani, 1 a H. Myhol. 1 a A. J. Da-bois, 1 a A. Gerson Irmãos, 1 a Schaefer & Rohn,

ali. N. Dreyfus.—Bustos : 2 caixas a T. Oli-veira & Soares.—Cabellos: 1 caixa a Delorme,Hannoyer, Hontarrède «Sr C—Calçado: 3 caixasa G. & F* Bentteumuller, 2 a Calheiros «Sr Moreira,

a Ed. Pecher; 2 a Lucas Tinoco, 2 a G. Pottey,Robert & C. 2 & ordem, 1 a Heymann «Sr Aron,1 aM. C. da Costa Guimarães, 1 aC. Araújo&C,1 a A. J. da Costa Nunes, 1 a J. de MesquitaBastos, 1 a L. A. da Silva Mendes.—Carroagens:1 caixa a J. Silberberg.—Cestos vasios: 5 fardosa A. F. Videau.—Charutos: 3 caixas a J. F. Or-tigé «Sr C.—Cognac: 246 caixas a H. N. Dreyfus,12ü a J. J. Gonçalves «Sr C, 77 a G. L. Masset «SrC—Conservas: 47 caixas 4 ordem, 41 a A. F.Videau, 20 a J. A* Machado & C, ljí a Thibaut,

a J. F. Arthou, 3 a V. Barbado & C, 1 a A.Leherecy.—Cristaes: 2 caixas a A. Milliet Filhos.—Doces: 160 caixas a May «Sr C, 00 a II. N. Drey-fus, 20 a Brandão & Teixeira,J5 a Viuva Barbsdo•fe C , 6 a H. N. Dreyfus.l a J. F. Arthou.—Drogas:13 caixas a A. Alves Fcrreira.10 a José B. Barros,

a Lartigue, 2 a Guimarães Pinto «Sr Ayres,laB. Moreira Silva, 1 a P. Guimarães & C, 1 aT. Valadier.—Fazendas de algodão: 10 caixas aBarth «Sr C, 9 a Heymann & Aron. 4 a Haupt Ir-mãos, 3 a Delorme, 2 a P. Castro «Sr C, 1 a M. dosSantos, 1 aG. Bruch.—Fazondas do laa:.4 caixasa A. Destez 4í C., 3 a Raunier «Sr Cabral, 2 a De*lorme, Hannoyer «Sr Hontarrède, 1 a 5J- Ádnet, 1 aJ. Dubois, 1 a S. G. Torres.-r-Fazendas de seda:3 caixas a F. Huber, 2 a A. Leherecy, 1 a A. R.da Silva Trovões, 1 a Gaffre «Sr Grinle, 1 a Franco«Sr Carvalho.—Ferragens: 1 caixa a Lanzeau, 1a J. A. Dias Fonseca.—Instru mentos de cirurgia:

caixa a Argeo «Sr C, J a P. Fugin, UM. daCosta Borlido, 1 a Merino «Sr O. — Instrumen-tos de musica: 3 caixas a Cunha «Sr Machado, 1a Cardoso «Sr C—Instrumentos de óptica: 1 caixaa D. F. Tavares «Sr O., 1 a Berr & O..-I a ViuvaReis «Sr Passos. —Legumes: 63 saccos a A. Le-herecy. — Licores: 139 caixas a M. Maia «Sr C,S0 a II. N. Dreyfus. — Livros: 2 caixas aLom-baerts, 2 a A. Lopes do Couto «Sr O., 1 aSoares Quartim Torres & C, 1 a Garnier, 1a J. G. de Azevedo, 1 a Laemmert, 1 a N.A. Alves, — Luvas: 1 caixa a M*rtelAt, 1 aTorres «b O., 1 a Almeida Campos, 1 a A. G. Dias.—Manteiga: '4 caixas a João Josó dos Reis «Sr C.—Meias; 8 caixas à Bonniard Irmãos, 3a A. J.da Silva Braga, 1 a J. Moreira Freire, 1 a Gaffre«St Grinle, 1 a Collomb«Sr Arnaud.—Modas; 7caixas" a Camillo de Moraes «Sr O., 3 4' Fabre &Bezard, 2 à Kf. Decap, 2 4 Berr, 2 a Djdót «Sr Leite,

a H. N. Dreyfus, 2 a J. Lamber*, 1 a MarieLatopié, 1 a G. Rassé.—Moeda: 750 £ ao BancoIndustrial Mercantil.—Objectos de armarinho:9 caixas a Maria Wellweu «St Filhos, 7 a Ree

Irmãos, 5 a Aguiar Bravo «Sr C, 5 a Borges Mano«Sr Rosa, 5 a A. Augusto de Carvalho «Sr C, O aGuimarães'1 Júnior, 2 a G. & F. Bentteumuller,

a J. C. Rocha, 2 a Luiz José Alve3, 2 a H. N.Dreyfus, 1 a J. M. Laforge, 1 a Ferreira «Sr Mene-zes, 1 a Galdino G. de Bessa, 1 a M. A. da CostaPoreira, 1 a T. Menezes «Sr O., 1 a A. Boissie» 1a M. de Souza, 1 a J. B. Carvalhaes, 1 a Fran-cisco J. de Miranda, 1 a B. Lisboa & C, 1 a T.L. da Silva Villa-Verde, 1 a Salgado Zenha «Sr C,1 a Ramos Sobrinho «Sr O., 1 a J. Baptista daSilva, 1 a E. J. de Araújo, 1 a M. Guimarães, 1 aV. Maunier. — Objectos para chapéus de sol: 2caixas a Collomb «Sr Arnaud, 1 a Villau «Sr C.—Objectos para ílorista: 1 caixa a J. Araújo,1 a G. Bittencourt, 1 a M. P. Catalão, 1 a L.Bittencourt, 1 a V. Maunier.— Papel: 20 volu-mes a Lopes de Sá & Girardot, 17 a H. Arins Ma-chado «Sr C, 2 a Fernandes Ribeiro & C.—Pelles:

caixas a José Maria Ribeiro, 2 a J. F. Villela, 1 aSarthou «Sr Pinho.—Perfumarias: 1 caixa a M.M. da Silva Vianna.—Pianos: 3 caixas a De-lorme.—Poreellanas: 2 caixas a P. Mendonça.—Quadros : 1 caixa a Valença & Magalhães.—Relo-joaria: 2 caixas a A. Hyvernat, 1 a E. J. Gondolo«Sr C, IaL. Bousse, 1 a A. J. Dubois, 1 a Lacroix«fc Lecouflé.—Rolhas : 2 volumes a Miragaya &Fernandes, 2 a A. Dupeyrat, 1 a May & C—Roupa feita: 5 caixas a Barbosa Irmãos & C, 4a Freire «Sr O, 3 a Delorme. 1 a Costa Ferreira,1 a A. R. Martins Júnior, 1 a J. L. Guimarães,

a A. Leherecy, 1 a Albernaz «Sr Fronteira, 1 aE. Adnet, 1 a Soirier.—Salames: 10 caixas a H.N. Dreyfus, 2 a J. J. Coelho «Sr Irmão, 1 a H. Des-brosses «SrC.—Sanguesugas : 12 caixas a F. Rodde,-4 a Ribeiro Chaves «Sr C, 4 a Noé Irmãos. — Sar-dinhas : 150 caixas a May & C, 100 a N. MartinFilho, 32 a H. N. Dreyfus, 20 a J. Avelino Mar-çal Ferreira, 10 á ordem.— Sementes : 2 caixas aR. dos Santos, 1 a Costa Ferreira, 1 a Coelho, 1 aJ. A. F. de Almeida.—Velas: 25 caixas a Mourão«Sr Gomes. — Vinagre : 4 barris a Mourão & Go-mes. —¦ Vinho Champagne: 250 cestos a Bastrs«Sr Souza, 60 a H. N. Dreyfus. — Vinho tinto: 70barris o 618 caixas a May Sc C, 50 barris e 100caixas a' J. Avelino Marcai Ferreira, 44 barris e180 caixas a A. F. Videau, 40 barris a C. Case-nave. 23 a A* Perrie, 20 a Miraíaya Sc. Fernandes,20 a Alfredo Michle, 19 a Thibaut «Sr C. 15 a A.Moreau, 14 barris e 25 caixas a A. Dupsyrat,12 barris a Fauque Irmãos, 11 a H. Desbrosses,8 a B. Reverdy, 8 a Mourão & Gomes. O a A. J.Ferreira Braga, 5 a M. Guimarães, 4 a E. SamuelHoffmann, 4 a A. Leuba, 4 a Soares QuartimTorras & O, 4 a Didot «Sr Leite, 4 a BaptistaMeira A C, 3 a E. Meyer «SrC, 3aT. CabtroMalafaia. 2 barris e 7 caixas a Narciso Sc C, 2barris a E. Bonneault. 2 a R. Conteville, 1 barrile 2 caixas a C. A. S. Vianna, 1 barril a J. Ville-neuve, 1 a Stoltz Roth. 1 a Cramer Frey, 1 aobarão S. Francisco, 1 a C. L* Rodrigues.

De LisboaBatatas: 125 caixas a Marques Irmãos «fe C.VAPOR FRANCRZ—VILLE DE SANTOS—DO HAVRE

-Águas mineraes: 1 caixa a P. Lavault.—Al-vaiado: 30 barris a Pinto Guimarães «Sr C. —Azeitede peixe: 8 caixas a J. P. Martin Pottey «% C—Calçado: 13 caixas á ordem, 7 a Souza Braga, 7 aAmorim & C, 5 a Brandes Kramer «Sr C, 4,a F.Manuel da Silva «Sr C, 3 a G. Pottey Robert «Sr O,3 a A. L. Ferreira de Carvalho •& C, 3 a Mon-tandon Houldi «Sr C.,3 a Rodrigues da Silva Sc C,

a Laureys, 2 a A. D. Dourado, 2 a Moreau Si-monsen «Sr C, 2 a L. Block, 2 a Ribeiro Costa«Sr C, 2 a A. Augusto de Carvalho, 1 a G. F.Bentteumuller, 1 a Baptista Bastos & C, 1 aJuvencio de Castro & Carvalho, 1 a Loba «5r Bas-tos, 1 a Castro Araújo «Sr Filho, 1 a J. de Mes-quita Bastos, 1 a A. J. da Costa & Nunes, 1 a J.B. da França Júnior, 1 a Calheiros «Sr Moreira,1 a Ferreira Fontes & O, l a M. Fernandes Mo-reira, 1 a A. Ferreira de Souza, 1 aG. Gasat «Sr C,1 a M. Ávila Luiz, 1 a Gonçalves Rabello& C.— Chapelaria: 2 caixas a Machado DiasAbreu. 2 a Ferreira Brito «Sr C, 1 a GuimarãesSc Araújo, 1 a Moreau Simonsen, 1 a Gui-marãea & Araújo, 1 a Fernandes Braga «Sr C,1 a José Dias da Cos"a «Sr C, 1 a A. J/. daCunha «Sr 0,1 a Armada, 1 a ^lexandre Braga,1 a Ferreira Brito &' C, 1 a Agostinho Costallat«Sr Castro, 1 a Braga Costa «& 0,1 a Alvares Vianna& O.—Cofres de ferro: 3 caixas a V. Gilles. 2 a H.Domere «Sr Filhos.—Crystaes : 1 caixa a A. J. deAraújo Penna.—Drogas: 27 volumes a Carvalho& Lessà, 7 a M. A. Salingre, 7 a A. L. da SilvaCampista, 6 a Lartigue, 5 a G. Pqttey "Robert& C, 5 a T. Duponclielle. 4 a BucU, 4 a SilvaAraújo <S| C, 4 a Luiz «V Alfredo Carvalho, 4 a8Uva Gomes «Sr. O, 3 a Theodor Peckoldt, 3 aA. S. Dias «Sr C, 1 a E Aubry, 1 a J. C. Chai-

fneau, 1 a J. J. Rodrigues, IaL Lupercio

laptista, 1 a Berrini, 1 a J. Lazary Júnior. —Fazendas de algodão: 26 volumes a Heymann «SrAron, 24 a VilTan & O., 21 a Barth & O., 19 aZullig Kerschhoffer «Sr C, 9 & ordem, 9a A. Le\\bA,8 a Cardoso Lyra Júnior «Sr q., ü %'A.

* Leherecy,6 a Eug. Meyer, 6 à Haupt, 4 a F. SchimidSçbeiUin-ãFO., 3 a Bernardos Lisboa «Sr C, 2a B. Simonsen, 2 a Gaffre St Grinle, 2 a F.Sehmidt St C, 2 a J. Grunbach, 1 a A. Doi, la Laureys, 1 a Ribeiro «Sr C. 1 a Moreati Si-monsen.—Fazendas de lan : 12 cabas a Biartk,

O., 5 a Haupt Irmãos, a a Dutra & C, 2 a A*Destez, 3 aCnmer. Frey &'C, 2aZuílig Kersch-hbffer «Sr C, 1 a Cardoso Lyra Júnior «Si C., \ t\Jacobsón Bentteumúllar «Si C- — Jterraàena : 10caixas aSitnouiird, 1} a Bento Braga. 8 a ordem,

a HUngelhoeíãr, 6 a J* Fry. S a Rouchon Ir-mãos, 5 a F. Strack, 3 a H. Desbrosses, 2 a Gon-calo do Castro ft0.,2a Menar* DeveUey,2a

Argeo «Sr C, 2 a Couto de Oliveira «Sr Irmão, 1 a R.,Conteville, 1 a E. Mádet, 1 a F. Glette.— Ins-trumentos de musiiía: 1 caixa a Dias da FonsecaTavares & C, 1 a Domingos «los R<*is Caldeira. -Livros : 10 caixas ao Dr. Motta Maia, 2 a JuüoBourbon, 2 a Almeida Irmãos, 2 a II. Desbrosses«Sr C, 2 a N. A. Alves, 1 a J. D. Peixoto.— Ma-cliinismo: 12 volumes a Proust «Sr Isnard, 3a Julio da áilva Anachoreta.—Mobília : 7 caixas a A. Leuba, 3 a Costrejean, 1 a J. Per-rot. — Modas: l caixa a N Decap. — Mu-sica impressa: 2 caixas a I. Bevilacqua, 1 a V. Cn-nongia. — Objectos de armarinho: 10 caixas aMattos Maia «Sr C, 10 a A. L. Ferreira de Car-valho Sc C, 10 a Cardoso & Brito, 8 a M. A. daCosta Pereira, 6 a Heymann & Aron, 6 a G. Jop-pert, 1 a Ree, 4 a L. F. Junqueira Campos, 3 aStoltz Roth «Sr C, 3a Pinto Bastos «Sc Duarte, 3 aTorres f^eitosa «Sr C, 2 a Garcia R:beiro «Sr Reis,2 a Barbosa Mágaihães & Pinto, 2 a F. Alves So-brinho & C, 2 a F. J. Fernandes «Sr Silva, 2 a D.Neviére, 2 a Amorim & O, 2 a Francisco José deMiranda «Sr C, 2 a L. Block & O, 2 a BorgesMano «Sr Rosa, 2 a Almeida Irmãos, 2 a SoutoMaior & O., 1 ;a F. M. Brandon, 1 a Ferreira& Menezes, 1 a J. J. Pereira da Silva, 1 aPinto de Carvalho & C. 1 a Gosta Braga. 1 aGuimarães Goulart «Sr C.,1 a Fernandes Bravo & C,

a Carvalho «Sr Coelho, 1 a I. Corrêa Couto Ju-nior, 1 a Ribeiro Lopes «Sr C. I a Pinto Guima-rães «Sr C, 1 a Luiz -José Alves. I a Garcia Pinho«Sr Reis, 1 a Gomes dn Castro &C, 1 a A.' R. SilvaTrevÕes. 1 a Peixoto «Sr Irmão.—Objectos parachapéus de sol: 2 caixas a Ribeiro «Sr Antunes.—Objectos para confeiteiro: 1 caixa a Deroche.— Objectos de escriptorio: 14 caixas a E. Nus-ban. 4 a Mathens Costa «Sr C , 3 a J. Cours>-ll & O,

a Soares «Sr Niemeyer, 2 a Laureys, 2 a MoreiraMaximino «Sr C, a á estrada de ferro D. Pedro II,2 a Garnier, 2 ã ordem. 1 a Leuzinger, 1 a PortellaSt Sampaio, 1 aE. P.Fr^nk.—Objectos para flo-rista: 1 caixa a Bunthel.—Papel: 5 caixas a Arauj oSouza & O, 4 a Gomes Brandão & C , 4 a AraújoSilva «5f Carneiro, 3 a A. Eugoler, 3 a MatheusCosta «Sr O, 2 a J. J. Ferreira de Carvalho, 1 a J.C. Chaigneau, 1 a Duarte Prado. — Papel deembrulho: 7 caixas a Lima «SrC.—Papel pintado:13 caixas a Caetano Garcia Júnior, 1 a -JoséAugusto Laranja.—Pelles preparadas: 8 caixas aSilva Gomes «Sr Chaves, 3 a J. B. Breissan, 2 aLeite Ayrosa «Sr C, 2 a Moreira Lima & C, 1 aRibeiro Chavas «Sr C, 1 a J Regis, 1 a Barros Ta-veira «Sr Torras.—Perfumarias : 12 caixas a Bran-des, 4 ã Borges Mano «Sr R sa, 4 a Francisco Joséde Miranda & O., 2 a A. L. Ferreira de Carva-lho «Sr C, 1 a C. Bazin, 1 a Frederico Hempel «SrC, 1 a Po.;rié.—Poreellanas; 15 barricas a Sauer& Theisen, 10 a Rouchon Irmãos, 4 caixas a JoséGonçalves Guimarães, 1 a Gracie Ferreira & O.—Queijos ] 2 barricas a F. II. Heinv— Retratos : 2caixas a Fonseca Machado & Irmão, 1 a C. Ri-beiro das Chagas.—Roupa feita: 4 caixas a F.Huber, 2 a Fróes, Alves «Sr Goursand, 2 a Rodri-gues da Silva & C-, 1 a C. Craten. — Salames : 1caixa a Deroche.—Sementes de café: 2 barricasa Roso Lemos & C—Tinta de escrever: 5 barri-cas a E P. Frank, 3 a Fernandes da Silva «Sr C—Tinta de imprimir i 3 caixas a G. Vianna «Sr C.—Tintas i 46 volumes a Araújo Silva & Carneiro,11 a Caetano Garcia Júnior, 2 a M. C. M Guima-rães «Sr C, 1 a Fernandes «Sr Irmão — Tynos : 1caixa a Bouchaud «Sr Sobrinho.—Velas de campo-sição: 50 caixas a Ventura Garcia, 3. a PaulCaresche. — Vidros : 9 caixas a Laemmert. 2 aC. A. Haetings, 1 a Sauer & Theisea, 1 a A. J.da Silva.—'Vinho : 22 caixas a Leon Jehl, 21 aHime. Zenha i Silveira. — Vinh.^ Champagne:30 cestos a J. À. da Costa Oarva.1.0, ò caixas aGome3 da Silva «fc Ribeiro —Yiveres: 1 caixa aV. Hcnry,

VAPOR INGLEZ—THALES—DO RIO DA PRATACavallos: 9 & ordem.—Farello: 301 saccas a

Dalglish Thompson. —Farinha de trigo : 324 sac*cos a Souza & C— Feijão: iü saccos a DalglishThompson.—Milho: 1,805 saccos a Dalglish Thom-pson. 1,500 á ordem. 4,4fiW a Phipps Irmãos & O,1.C67 a Frias y Hijos, §00 a Câmara & Gomes,V» a B. Fulqui,QALERA INOLBKA — COUNTY OF DUNPREES — DE

GLASOOW.Alcatrão: 10barricas.—Canos: 2,011.—Carvão :

109 toneladas.— Oleo: 10 barricas; tudo a J. G.Illius.BARCA. P<JB,TUaUHitA— ÁFRICA*—DA ILUA DA BOA

VISTA.Sal : 833 moios a Monteiro Braga «Sr Filhos.OALERA INGLEZA —AGXES SOTUEBLAND —DE

CARDIFF.Carvão: 1,701 toneladas a "Noxtóa Megaw S.

Toule.BARCA ALLEMA^ —= StRHWB — DE CARDIFF

Carvão: 472 toneladas a A. Wagner.

'orem re«lra«oa *Xm «mift»ni««a.a •*ir«plo.»es «o «u-^ tuArroz, 500 saccos, <Alhos, ea volumes,BitteiV 15 caixas.Cebolas, 40 ealxaa.Cerveja, 80 caixas e 30 barricas.Feijão, **•*. saccos.Genebra, 50 caixas. -Manteiga, 20 caixas.Presuntos, 15 caixas.Passas. 50 fardos.Velas, 50 caixas.Vtoho^^dit^^^r^atx

EXPORTAÇÃOEmbarcações dospacliad «no dia nSouthampton- e escalas — Vapor inglez Thal&t,

VSO tons., consigs. N. Megaw & Youle : nã,>fechou o manifesto.

Calcuttí. — Galera ingleza River Inãus. 1,061tons., eonsigs. ilee Allen «x C. : segue «iom amesma carga com que entrou.

Peun-ambüco — Escuna alleman Helius. 117 toas.,cousigs. Souza Irmão «S: Rocha: segue eom amesma carga eom que entrou.

Despaclios d.» exportação no «Ain 11Hambcrgo—Vapor allemão Bahia Le Coeq Oli-veira & O, tíSS saccas café no valor ãe

22:208$o4); Ha:r.ann & C.\ 159 ditas dito 110valor de 5:1325520; Ed. Johnston «Sr O, 1,457ditas dilo no valor de 47:6138000.

Loxdres—Vapor inglez Thales. Ed. Johnston& C-, -i,09o sacras café no valor de 67:65SSSS0 ;Kern, Hayn & C, S0 ditas dito no valor de2:53 dS 100 :"Hamann «Sc O, 73 ditas dito no valorde 2:3568410.

Resumo :Café: 4,õoo saccas. 14S:5515SáO

»tCVl^.:.OíltO «O *f.G7:tO

SAHIDAS NO DIA 11

Jamaica — Barca ingieza Sultatuc, 721 tons., m.John Ferguson, equip. 11: em lastro de pedra.CEiRipor Maceió — Barca ingleza Petchele, 362tons., m. J. Biurtúii equip. 10: c. vários ge-neros. c

Porto Alegre — His te Herminia, 109 tons., m.Manuel José Mach ilo, equip. G: c. vários ge-neres.

Portos do S»l—Paquete Itajahy, comm. I<>tenente Paes Leme ; passags. tenente AlfredoJosó Barbosa, -a-v-ate Floriano ãe CastroLavor e sua faiaiüa, os alferes M^uuel Ignaci >Domingos e 1 creailo, Luiz Manuel da SilvaDaitro. Manuel Zacarias» de Brito e suafamilia e Mathias José de gSouza Ribeiroe sua familia. Joaquim Timotheo de Vas-concellos, José Gonçalves Pereira ,José Fran-cisco da Silva Godinho, Jacintho de Souza»João Fernandes Pereira, Antônio Martins Vi-eira, Romalino Dingi, Victor da Silva Gandra,José Antônio Martins, Feliciano de Souza,Zeferino Josó da Silva. Manuel Baptista dosSantos, João Benicio Bevilacqua, FranciscaLopãs tionçalves, «-adetes Carlos Julio da Con-ceiçSo e Ivo do Prado Pires da França, e 2 im-periaes marinheiros; os portüguezes José Ma-ria Antônio Lopes Bastos e Manuel Franciscoda Silva ; os allemaes Max Bürger, Felix Cerfe Louis Lusan; o austríaco Galdi Raffaele; ositalianoa Vincenzo Doria^ Pietro di Napoli,Ranaele Rispoli, Raffaele Sollozzo, DoroinícoFerranto, Francisco Pássaro, Felizate Car-mine, e 90 immigr-intes de diversas naciona-lidades.

iTAB.vr-eAXA.—'Brigue John, 326 tons., m. JoaquimTheodc-aío Julio Cezar, equip. 7 ; c. váriosgêneros.Axora.—Hiate Subtil,13S tons., m. Sabino Theo-doro dos Santos, equip. 5 ; carga vários ge-neros: passag. José Francisco da Silva.

Itaooaht.—Escuna Flor de Oliveira, 58 tons.,m. Bento Josó da Cruz. equip. 6; c. váriosgêneros.

ENTRADAS NO DIA 11

Brunswick — 6S ds., barca ingliaza Jubas, 349tons., m. T. "W. Itoflbrd, equip. 12: c. madeiraa Wencesláu Guimarães & C.

Cardiff—17 ds., barca alleman Sirene, 346 tons.,m. J. D. Claarren, eiiuip. 9: c. carvão à ordem.

Ilha d» Boa-Vista—30 ds., barca portuguezaÁfrica, 61S tons., m. José Nogueira «los Santos,equip. 12: c. sal a Monteiro Braga «Sr Filho.

Livekvool e escalas—Paquete inglez John Elder,comm. A. Hamilton; passags., além dos jápublicados, seguiram mais os seguintes por-tugueaos; Antônio Alves Teixeira,. CaetanoJoaquim Rodrigues Alves Lourenço, AntônioJosé Ribeiro Nogueira e Maria de Jesus.

Rio Grande—11 ds., patacho allemão Ida, 229tons., m. A. Dinker. equip. 6: c carne a Do-mingos Xavier da Silva Braga «Sr C.N. B.—X galera ingleza Agnes Sutiierland,

que hontem entrou, vem de Cardiff e não daGlasgow, oomo por engano se deu.

A.-*ri*oaVAPORES ESPERADOS

Liverpool, Halley ,Rio da Prata, BahiaPortos do sul, Cervantes.Idem, Niger.Portos do norte. Pará....South. (Lisboa Pern. e Bahia), MinhoRio da Prata. KabsburgLiverpool, IVetcton ;

VAPORES A SAHIR

Imbetiba, I?»betiba(4hs.).Hamburgo (Bah.. S. Vic, Lisb.), Bahia....Nova York, Euclid...Bremen (Bahia e Lisboa!. Habsburg,...Bordéus (Bah. Pern. Lisb. Vigo) Nigor» hs.)Portos do sul, Ôsrsmtes (12 ha.)

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¦MnomMgonHMa*j» OXIVJaSXSKJE&O — RIO <»«

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?0Conatc8 íláttfnbcfi; |"oíl, íieftt b'c c\\ ©eiuc SJinjcífut ben 'íciilfdjcu. jíaijít (ifridiíííc

ilbrcjTe ber èeittfdjcn bou Dito i<e Sanctrò, im ^alférltdjicit ífouíulaic, rua b'SUfatibcaa91o. .r>3 nuâ, umL Seiieíi uodj ®elr|cnfacíí ftirii 3eld:aien ber %piy\i 511 fjebcst, JDEidjc,toèam ÍÚim\d ou 3e|Ç foldjcê Jbê j útuidjí babai íímu fõnikrí.

Stio i^c Sarieiro, 11. Süni 1876.mni

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Banco do Brasil

De ordem do Exm. Sr. presidente, faço publicoquo do dia áO do corrente até o em que começar opagamento do -19» dividendo das acçõns d'estebanco ficam encerradas as transferencias dasmesmas. -A*. t -

Banco do Brasil, 11 de-Junho de 18/S.—LuizMartins do Amaral, secretario do banco. (;

NitUeroyRE»Xll0 DE OPERÁRIOS

Os operiiries da coastrucção naval do estaleiroda companhia Bonta d'Arèn sao convidados areunirem-se hoje, as 7 boras da tarda, no salnoda S. U. B. Nitheroyense, á raa da Gloria n. 18,que para esse fimígraciosamenie foi cedido pelasua illustre directoria.

Nitheroy, 13 de Junho de 1S7S.

Loteria 367

A roda da S» loteria a beneficio da instrucçaopublica da província do Bio de Jaueiro, andasexta-feira, 1-1 do corrante, na casa da gamara daimperial cidade de Nitheroy. _

Thesouraria das loterias da província, 11 deJunho de 1S7S.—Joaquim José do Rosário.

Companhia de Canoagens FluminenseESTADÃO »A RUA DO PASSEIO

Esta estação, além dos carros de praça,tem também carros para casamentos,baptisados e para attender a qualquerchamado do respeitável publico, tantoem victorias, berlindas, coupés, etc. (•

GaDinete I»or1raBviez de Leitura

A directeria convida aos Srs. accionistas areunirem-se em assembléa geral, no edifício daassociação, no dia 16 do corrente, ás 11 horas damanhan, para os fins determinados nos estatu-tos art. 34 §§ Io, e'À° e art. 62.

Rio, 6 de Junho de 1878.—Ernesto Cybrão, presidente interino. (•

BCosi»i*aJ. de S. JoSo Baptista d.eHíitneroy

Precisa-se, para este hospital, de uma eníer-meira de moía edade, que saiba ler e escrever edè fiador à sua coniucta; .quem estiver nestascondições, dirija-se a esta secretaria para tractarcom o Sr. Dr. director. (-

Hospital cte S. João Baptistade ríitüieroy

Precisa-se para este hospital de um ajudantede pharmacia, com practica e de afiançada con-dueta, quem estiver nestas condições, dirija-se aesta secretaria, para tractar com o Sr. Dr. di-rector. (•

Companhia TP. O. de Vill» IsaTt»elEsta companhia terá de hoje em deante um

carro extraordinário entre a Cidade e a estaçãodo Mangue.

Em 12 de Junho de 1878.—Z. C. da Silva.

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CAPITAL NOMINAL4,000:00085000

tem o seu escriptorio à rua Primeiro ue Marçon. 66, onde continua a segurar prédios, mobíliase qualquer mercadoria eni armazéns trápiehes ealfândega da corte, navios e suas cargas, tantopor importação dos portos naoionass e estran-geiros, como por exportação para os mesmosportos.

3a

£C!0S RELIGIOSOS

Bxíernato do oollegioT>. iPe<i£*o II

Os alumnos deste externato mandiin celebraruma missa com Libera-me, por alma do seuvice-reitor o conego Pedro d. a SilvaCorrêa, naegreja de S. Francisco do Pauia,hoje quarta-fdirá 12 do corrente, ás S1/2 horas,sétimo dia do seu passamento. Para esse acloconvidam os parentes e amigos do finado.

ZBHBBgECBgaaC

Sociedade I>ox»tro.a:ixozct de!Oori.©íioesiCia.

A directoria desta sociedade, profundamentesentida com o passamento do bemfeitor o Sr.Francisco do Siqueira Dias, mandasuffràgar a sua alma com uma missa no hospitalda mesma sociedade, quinta-feira 13 do corrente,ás S horas, p*ra cujo fim convida os par«níes eamidos daquelie finado a assistirem a este actode religião e saudade.

Secretaria da Sociedade Portugueza de Benefi-cencia, no Rio de Janeiro, 11 de Junho de 1S7S.— João Pinto Ferreira Leite, secretario. (.

A-lfaixt3.es» do íí-io a.e JaneiroEDITAL DE PEAÇA li. 21

Pela inspectoria da alfândega da corte se fazpublico, que no traniche'da Ordem, no dia lõ docorrente, ao meio-dia, se hão de arrematar, livresde "direitas, as mercadorias seguintes :

Marca A M: 1 barril de õ» vazio.Marca P B no centro de um circulo : 1 dito de

10» vazio. ;V ,Marca A D G : 1 dito da 4° vazio.Letreiro Breig : 1 pipa vazia.Letreiro Miranda & Sobrinho : 1 barril de o»

Marca N M F : 36 barris, pesando 3,500 kilosbruto, e 2,340 Mios, liquido, de toucinho em sal-moura. A .

Marca D no centro de um triângulo : Io quar-tolas com 3,190 litros de capacidade e 2,630 litrosiquido de vinho secco.

Marca R A S : 3 pipas vazias.Marca M & S J r 2 ditas vazias.Marca J PN : 1 dita vazia.Marca C: 1 barril de 5» vazio.Marca J H Caldeira: 1 dito, dito, idem.Marca TO:l dito, dito, idem.Marca EC: 3 caixas contendo garrafas de vidro

branco, ordinariasv com rolhas, pesando liquido318 kilos. .

Marca G S ár R : 1 barril de quinto vazio.Marca JG: 1 qnartola contendo vinho secco,

capacidade 213 e liquido 186 litros.Marca J O e qusdrangnlo por baixo: 1 barril de

décimo vazio. ..«.»¦•»»•.»Marea S G G traçada por uma setta eM J B F

por baixo: leaixa eontehído arreios para carro,de couro tinto com guarniçoes de casquinha, paradons aoimaes, muito usadosf '

Marea S- G G traçada par um» setta : 1 amar-

Sociedade Portugueza <ioBeneficência

A directoria desta sociedade, profundamentesentida com o passamento do nosso sócio ex-be-nemerito o Ss». Manuel Antônio ífexr-nandos, manda suffràgar sua alma com umamissa, no hospital da mesma sociedade, quarta-feira, 12 do corrente, ás S horas: para cujo fimconvida os parentes e amigos do finado a assis-tirem a esie acto de religião e saudade."

Secretaria da Sociedade Portugueza de Bene-agencia, no Rio de Janeiro, 10 de Junho de 1S78.•—7oão Pinto ferreira Leite, secretario. (.

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o :p.A_QUii,rr_E; Q-XEoi^ixid,:òmmandí>at6 MOBTEMABD, da linha circular, ssahirá par?. LTLBOA, VIGO E BORDÉUS,tocando somente em DAKAR, no dia 1 de Julho, ás 3 horas da tarde.

Para fretes, passageas è mais inlortaaçõas, tracia:ae na ageacis, « para cárg» com o Sr.*ivid, corretor da coiiipau!¦>!!?., isa

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rado com doas rodas fiara carro, tesão uma 130 rão vendido» por mitheiro, a quem mais der, porcentímetros de diâmetro e outra100. - conta da mesma fabrica.

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Seguirá com brevidade o brigue ai-lemão magnbt : para o re3to dacarga tratac-se á rua Primeiro de

Março n. 11S.f«.ailll.U..W|i»HJHJ.»'MJl.WMmH»i.HIHI ... ¦¦ .. -...it».|.LM

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por L 6. às ÃEAÜJO WMLApprovado pela Junta Central jpde H^-giene Publica, autorisado H

pelo Governo Imperial, premia- Iao nas exposições do Brasil de |fj!1875, do Chile do mesmo nnno |ge de Philadelphia de 1ÍHG ; 1prescripto pelos médicos como apoderoso e lisroico remédio |«ae applicacão tópica contra o ir?RHEÜMATISMO agado c dironíco, |3ncvralgias, queimaduras,' iuchações, 1Inraores, etc. jc

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pertencente a José Manuel Teixeira Coelho, ostscnivos: Francisco, mina, cór preta, alto, ro-busto, testa alu, cara larga, bons dentes, ca-bellos e barba já branco», pernas um poucoarqueaaas, fala bem e está fugido desde ííulhode 1877; Jeronrmo, pardo, Uahiano, estaturaregutar, magro, bem falante, ania muito direitoe apressado, e fugiu no dia 4 do torrente; des-confia-se que embarcou pela linha de S. Pauloou do centro para a corte. Jà foi pegado haannos em Minas. Quem os apprebendete levara seu senhor, na referida fazenda ou na cArteaos Srs. Boxe-, Lemos & Ç., 4 rua dos Beaedi-ctmos n. 10, será bem gratificado.

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doncia do familiu; tracta-se do aluguel no arma-zem da rua Primeiro de Março n. 60.

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24 PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO 24ESuUIHA DA RUA DO SACBAÍÍ25T0

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56 PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO

DOMINGO 1C DE JüXHO DE 1878B1SÍFICI0 DO C1Y11LSIR0

JOAQUIM LEITE DE VASCONCELLOS

Grande corrida de seis valentes touros de pro-posito escolhidos para esta.corrida pelo bandan-lheiroFrancisco Pontes, dentre manadas qnapossue o Exm. Sr. conde de Aljeznr, os quaespela sua bravura tanto agradaram aos amadore»na ultima corrida.

Por especial obséquio ao beneficiado e a P^J»"0,de muitos amadores, toma parte nesta corrida odistineto bandarilheiro Francisco Pontes.

AVISO

O programma desta corrida ser* «oportuna-mente publicado.

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