suas casas. AS FÉRIAS DE QUE PRECISAMOS · Deu-se então o milagre prometido: Abrindo as mãos, a...

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Nesta ano, em que se comemoram os 100 anos das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, publicaremos, todas as semanas, excertos do livro «OS BEM-AVENTURADOS FRANCISCO E JACINTA - PASTORINHOS DA NOSSA SENHORA – edição da Fundação Francisco e Jacinta Marto CONTINUAÇÃO DO ÚLTIMO BOLETIM A 13 de Outubro chovia torrencialmente. Ao aparecer, Nossa Senhora pediu:- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas. A novos pedidos de curas apresentados por Lúcia, respondeu Nossa Senhora:-Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. Deu-se então o milagre prometido: Abrindo as mãos, a Senhora fê-las reflectir no sol. A chuva parou de repente, a multidão olhou para o céu e, aterrada, viu o sol tremer, girar sobre si mesmo e, num bailado violento, parecer que se ia precipitar sobre a terra, lançando para todos os lados feixes de luz de muitas cores.- Milagre! - gritava o povo, e muitos pediam perdão dos seus pecados. Foi assim que Deus pôs o Seu selo divino nas aparições de Fátima. Enquanto isto se passava, os pastorinhos viam a Sagrada Família, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora do Carmo. Francisco ficou impressionado quando o Anjo lhes pediu para consolar a Deus. A partir de então procurava estar sozinho, recolhido, para pensar em Nosso Senhor. Por vezes, Lúcia e Jacinta encontravam-no de joelhos no chão, muito concentrado nas suas orações e alheado de tudo o que se passava em redor. CONTINUA NO PRÓXIMO BOLETIM Igreja Paroquial de S. João de Deus Rua Brás Pacheco, n.º 4, 1000-074 Lisboa Tel.: 21 843 74 50; Fax: 21 843 74 59 Director: Cónego Carlos Paes Internet: www.paroquiasaojoaodeus.pt E-mail: [email protected] N.º 2366 • Ano 62º • 8 E 9 JULHO de 2017 AS FÉRIAS DE QUE PRECISAMOS Há cansaços próprios da sociedade actual, que não se curam com férias. Não desaparecem pelo simples facto de irmos descansar uns dias. A razão é simples. As férias podem ajudar- nos a restabelecer-nos um pouco, Mas não podem dar-nos o descanso interior, a paz do coração e a tranquilidade de espírito de que precisamos. Há um primeiro cansaço que provem dum ativismo esgotante. Fazemos cada vez mais coisas em menos tempo. Vivemos acelerados, em desgaste permanente, desfazendo-nos em cada dia um pouco mais. Lá virão as férias para recarregar as baterias. É um engano. As férias não servem para resolver este cansaço. Não basta desligar de tudo. Ao regressar tudo estará na mesma. Não temos necessidade de acelerar mais a nossa vida, mas de aprender um rimo mais humano, deixar de fazer algumas coisas, viver com mais calma e de maneira mais descansada. A análise é do P. Pagola que acrescenta um outro cansaço: mais difuso, mais difícil de focar: vivemos cansados de nós mesmos, fartos da nossa mediocridade, sem encontrar o que mais nos falta. Jesus hoje vem ao nosso encontro, com a sua resposta: «vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos». Há um descanso que só se pode encontrar no mistério de Deus, acolhido no nosso coração e seguindo os passos de Jesus! Pe. Carlos Paes O Prior Prox. Dom. Mt 3,24-43 XIV DOM. TEMPO COMUM ZC 9,9-10 Rm 8,9.11-13 Mt 11,25-30

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Nesta ano, em que se comemoram os 100 anos das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, publicaremos, todas as semanas, excertos do livro «OS BEM-AVENTURADOS FRANCISCO E JACINTA - PASTORINHOS DA NOSSA SENHORA – edição da Fundação Francisco e Jacinta Marto

CONTINUAÇÃO DO ÚLTIMO BOLETIM

A 13 de Outubro chovia torrencialmente. Ao aparecer, Nossa Senhora pediu:- Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas. A novos pedidos de curas apresentados por Lúcia, respondeu Nossa Senhora:-Uns, sim; outros, não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendem mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. Deu-se então o milagre prometido: Abrindo as mãos, a Senhora fê-las reflectir no sol. A chuva parou de repente, a multidão olhou para o céu e, aterrada, viu o sol tremer, girar sobre si mesmo e,

num bailado violento, parecer que se ia precipitar sobre a terra, lançando para todos os lados feixes de luz de muitas cores.- Milagre! - gritava o povo, e muitos pediam perdão dos seus pecados. Foi assim que Deus pôs o Seu selo divino nas aparições de Fátima. Enquanto isto se passava, os pastorinhos viam a Sagrada Família, Nossa Senhora das Dores e Nossa Senhora do Carmo. Francisco ficou impressionado quando o Anjo lhes pediu para consolar a Deus. A partir de então procurava estar sozinho, recolhido, para pensar em Nosso Senhor. Por vezes, Lúcia e Jacinta encontravam-no de joelhos no chão, muito concentrado nas suas orações e alheado de tudo o que se passava em redor.

CONTINUA NO PRÓXIMO BOLETIM

Igreja Paroquial de S. João de Deus Rua Brás Pacheco, n.º 4, 1000-074 Lisboa Tel.: 21 843 74 50; Fax: 21 843 74 59

Director: Cónego Carlos Paes Internet: www.paroquiasaojoaodeus.pt E-mail: [email protected]

N.º 2366 • Ano 62º • 8 E 9 JULHO de 2017

AS FÉRIAS DE QUE PRECISAMOS Há cansaços próprios da sociedade actual, que não se curam

com férias. Não desaparecem pelo simples facto de irmos descansar uns dias. A razão é simples. As férias podem ajudar-nos a restabelecer-nos um pouco, Mas não podem dar-nos o descanso interior, a paz do coração e a tranquilidade de espírito de que precisamos.

Há um primeiro cansaço que provem dum ativismo esgotante. Fazemos cada vez mais coisas em menos tempo. Vivemos acelerados, em desgaste permanente, desfazendo-nos em cada dia um pouco mais. Lá virão as férias para recarregar as baterias.

É um engano. As férias não servem para resolver este cansaço. Não basta desligar de tudo. Ao regressar tudo estará na mesma. Não temos necessidade de acelerar mais a nossa vida, mas de aprender um rimo mais humano, deixar de fazer algumas coisas, viver com mais calma e de maneira mais descansada.

A análise é do P. Pagola que acrescenta um outro cansaço: mais difuso, mais difícil de focar: vivemos cansados de nós mesmos, fartos da nossa mediocridade, sem encontrar o que mais nos falta.

Jesus hoje vem ao nosso encontro, com a sua resposta: «vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos». Há um descanso que só se pode encontrar no mistério de Deus, acolhido no nosso coração e seguindo os passos de Jesus! Pe. Carlos Paes O Prior Prox. Dom. Mt 3,24-43

XIV DOM. TEMPO COMUM ● ZC 9,9-10 ● Rm 8,9.11-13 ● Mt 11,25-30

NÃO DEIXEMOS FÁTIMA EM FÁTIMA

1. Fátima não acontece apenas em Fátima. Fátima vai muito para lá de Fátima. Fátima irrompe em múltiplos lugares e floresce em praticamente todas as vidas.

2. Fátima é local e global. É lugar e presença. É apelo e vivência. Fátima é terra com sabor a Céu. Fátima é Céu na terra. É um enclave da eternidade neste nosso tempo.

3. Fátima atravessa territórios e invade corações. Não cabe num espaço nem sequer é limitável ao mundo. Fátima é visceralmente planetária. É interestelar, soltando um infindável aroma celestial.

4. É por isso que não podemos deixar Fátima em Fátima. Não podemos deixar Fátima ao sair de Fátima. Mesmo que os nossos (trémulos) lábios cantem «Ó Fátima, adeus», é fundamental que a nossa vida nunca diga «adeus» a Fátima.

5. A «hora de Fátima» não se esgota em Fátima. Em toda a parte — e em cada tempo —, a «hora de Fátima» tem de ser a «hora de Maria», a «hora de Cristo», a «hora de Deus».

6. A missão de Maria não consiste em completar Jesus, mas em atrair para Jesus. Neste sentido, Fátima não é um acrescento do Evangelho. A sua função — como adverte o Catecismo — é «ajudar a vivê-lo mais plenamente».

7. O Evangelho não carece de complemento, mas de cumprimento. Como a Igreja tem notado, o actual de Fátima corresponde ao perene do Evangelho.

8. O núcleo de Fátima é um decalque do âmago do Evangelho. O eixo de ambos gira em torno da conversão, da partilha e da oração. Ou seja, tudo está centrado no compromisso com Deus e na consequente abertura aos irmãos.

9. Se não há compromisso com Deus, não há adesão ao Evangelho. Em tal caso, como pode haver aceitação de Fátima? O concreto de Fátima faz ressoar o perene do Evangelho. A Peregrinação, a Eucaristia e a Recitação do Terço (centrada na contemplação da vida de Jesus Cristo) ajudam a descentrar-nos do eu. E contribuem para nos recentrar em Deus e nos homens, amados por Deus.

10. É por isso que Fátima não pode acontecer só quando se chega nem somente quando se está. Fátima também tem de acontecer quando se parte. Os «cristãos de Fátima» terão de ser sempre «cristãos do Evangelho», «cristãos do Domingo», «cristãos da Páscoa». Enfim, «cristãos da vida». De toda a vida!

João António Pinheiro Teixeira

ACTIVIDADES NA SEMANA DE 10 A 16 DE JULHO LER E REZAR A BÍBLIA - Segunda-feira, 18,30h ALEGRIA DO AMOR - Segunda-feira, 15,30h TERÇAS DE ORAÇÃO -Terça-feira, 19,00h AJUDA CRISTÃ -Terça e quinta-feira, 15,30h LEGIÃO DE MARIA - Quarta e Quinta-feira, 16,00h CURSO DE ARRAIOLOS - Quarta-feira, 15,30h CONF.MENINO DEUS -Quinta-feira, 15,30h ULTREIA -Quinta-feira, 21,30h MEDITAÇÃO CRISTÃ - Sexta-feira, 21,30h – Capela CONVÍVIO CRISTÃO - Sexta-feira, 15,30h ALCOÓLICOS ANÓNIMOS - Terça e Quinta-feira, 12.00h - Domingo, 11,00h NARCÓTICOS ANÓNIMOS - Sábado - 18,00h COMEDORES ANÓNIMOS - Segunda-feira, 19,00h FAMÍLIAS ANÓNIMAS - Segunda-feira, 18,30h

NOVO HORÁRIO DAS MISSAS

Domingos e Feriados

9h 10.30h 12.10h e 19h