T11 Tolerancia

23
2001/2002 Prof.Doutor José Cabeda Imunologia Immunologia Curso de Análises Clinicas Curso de Análises Clinicas Aula Teórica Nº 11 Aula Teórica Nº 11 Tolerância: Tolerância: Alergia, Autoimunidade, Alergia, Autoimunidade, Transplantes Transplantes

Transcript of T11 Tolerancia

Page 1: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof.Doutor José Cabeda Imunologia

Immunologia

Curso de Análises ClinicasCurso de Análises Clinicas

Aula Teórica Nº 11Aula Teórica Nº 11

Tolerância:Tolerância:

Alergia, Autoimunidade, TransplantesAlergia, Autoimunidade, Transplantes

Page 2: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Tolerância

Delecção clonalDelecção clonal Induzida durante a maturação celular por Induzida durante a maturação celular por

auto-antigénio ubiquitáriosauto-antigénio ubiquitários Induzida na periferia por antigénios Induzida na periferia por antigénios

muito abundantesmuito abundantes Inactivação clonal (anergização)Inactivação clonal (anergização)

Induzida na periferia por antigénios Induzida na periferia por antigénios muito abundantesmuito abundantes

Page 3: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Delecção clonalAs células T Formam-se no timo, mas a maioria morre,

não chegando à periferia

98% das células morrem not imo sem induzirem quer inflamação, quer aumento do tamanho do timo (os macrófagos timicos

fagocitam os timócitos apoptóticos)

Timo de ratinho

1-2 x 108 timócitos

5 x 107/dia 2 x 106/dia

Page 4: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Porquê indução de tolerância na periferia?

Proteínas ubíquas são expressas Proteínas ubíquas são expressas no timono timo Células T específicas para Células T específicas para

estes antigénios são estes antigénios são delectadas no timodelectadas no timo

Proteínas específicas de outros Proteínas específicas de outros órgãos não são expressas no órgãos não são expressas no timotimo Não há delecção clonal para Não há delecção clonal para

células T reactivas com células T reactivas com estes antigéniosestes antigénios

Estas células têm que ser Estas células têm que ser anergizadas na periferiaanergizadas na periferia

Page 5: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Indução de tolerância na periferia

Page 6: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Indução de tolerância na periferia

Page 7: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Células auto-reactivas?

Existem células auto-reactivas em todos os Existem células auto-reactivas em todos os indivíduosindivíduos

Poucos auto-antigénios são potencialmente Poucos auto-antigénios são potencialmente funcionaisfuncionais [] alta para activar celulas T[] alta para activar celulas T [] baixa para não induzir anergia/delecção[] baixa para não induzir anergia/delecção Expresso fora das zona imunologicamente Expresso fora das zona imunologicamente

privilegiadasprivilegiadasOlho, SNS, barreira placentáriaOlho, SNS, barreira placentária

Page 8: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

A tolerância em situações patológicas

Hipersensibilidade e alergiaHipersensibilidade e alergia Doenças AutoimunesDoenças Autoimunes TransplantesTransplantes

Page 9: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Hipersensibilidade / Alergia

Page 10: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Hipersensibilidade Tipo I

Page 11: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Fase imediata e tardia numa reacção de hipersensibilid. tipo I:a asma como modelo

Page 12: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Page 13: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Hipersensibilidade Tipo II

Page 14: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Hipersensibilidade Tipo III

Page 15: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Hipersensibilidade Tipo IV

Page 16: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Doenças Autoimunes

Page 17: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Indução de autoimunidade

Libertação de antigénios sequestradosLibertação de antigénios sequestrados ““Imitação” molecularImitação” molecular Expressão inapropriada de MHC-IIExpressão inapropriada de MHC-II Activação policlonal B inespecificaActivação policlonal B inespecifica

Page 18: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Eventos na indução de autoimunidade

Page 19: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Tratamento de doenças autoimunes Supressão inespecifica do S.I.Supressão inespecifica do S.I.

Corticoesteroides; azatioprina; ciclofosfamidaCorticoesteroides; azatioprina; ciclofosfamida Ciclosporina A, FK506 (inibem apenas celulas T activadas)Ciclosporina A, FK506 (inibem apenas celulas T activadas)

TimectomiaTimectomia Plasmaferese (beñeficio de curta duração)Plasmaferese (beñeficio de curta duração) Terapias experimentaisTerapias experimentais

Vacinação com células T autoreactivas “fixadas”Vacinação com células T autoreactivas “fixadas” Bloqueio do MHC com péptidosBloqueio do MHC com péptidos

Só péptidoSó péptido Péptido + MHC solúvelPéptido + MHC solúvel

Indução de tolerância com antigénios orais Indução de tolerância com antigénios orais Terapia com anticorpos monoclonaisTerapia com anticorpos monoclonais

Page 20: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Terapia com anticorpos monoclonais

Page 21: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Transplantes

Page 22: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

HLA matching

Page 23: T11 Tolerancia

2001/2002 Prof. Doutor José Cabeda Imunologia

Mecanismos de rejeição de enxerto