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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
THARLIS PAULI
IMPLANTAÇÃO DE UM FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA AUTO POSTO SCHMITZ LTDA
Biguaçu
2008
2
THARLIS PAULI
IMPLANTAÇÃO DE UM FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA AUTO POSTO SCHMITZ LTDA
Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado ao
Curso de Administração do Centro de Educação da
UNIVALI – Biguaçu, como requisito para obtenção do
Título de Bacharel em Administração.
Professor Orientador: Crisanto Soares Ribeiro
Biguaçu
2008
3
THARLIS PAULI
IMPLANTAÇÃO DE UM FLUXO DE CAIXA NA EMPRESA AUTO POSTO
SCHMITZ LTDA
Este Trabalho de Conclusão de Estágio foi considerado adequado para a obtenção
do título de Bacharel em Administração e aprovado pelo Curso de Administração, da
Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Biguaçu.
Área de Concentração: Financeira
Biguaçu, 19 de Novembro de 2008
Prof. Esp. Crisanto Soares Ribeiro
UNIVALI - CE de Biguaçu
Orientador
Prof. Esp. Ademir Tenfen
UNIVALI - CE de Biguaçu
Prof. M.Sc.Cláudia Catarina Pereira
UNIVALI - CE de Biguaçu
4
Dedico este trabalho a todos
aqueles que o tornaram possível, e,
em especial, a minha família.
5
À Universidade do Vale do Itajaí.
Ao orientador Prof. Crisanto Soares Ribeiro, pelo acompanhamento pontual e
competente.
Aos colegas de turma, pela amizade e companheirismo demonstrados
durante todo o Curso.
Aos professores, pelo incentivo demonstrado.
6
Não conheço nenhuma forma infalível para obter sucesso,
mas conheço uma forma de fracassar: tentar agradar a
todos
John F. Kennedy
7
RESUMO
PAULI, Tharlis. Implantação de um fluxo de caixa na empresa Auto Posto Schmitz Ltda. 2008 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração) - Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu, 2008. A finalidade deste trabalho, foi elaborar um modelo de fluxo de caixa para a empresa Auto Posto Schmitz Ltda, situada no município de Antonio Carlos, Estado de Santa Catarina. Apresenta como objetivos específicos, avaliar o quadro atual financeiro, identificar os aspectos relevantes na concepção do modelo e estruturar o modelo de fluxo de caixa. A partir de entrevistas com o gerente financeiro e o acesso a base de dados financeiros atraves de análise dos relatórios pôde-se evidenciar a ineficácia dos instrumentos utilizados pela empresa. O modelo proposto foi adaptado de Zdanowicz (2004), foi aplicado no período de março de 2008 à novembro de 2008, como resultado, irá contribuir para um maior controle e análise dos recursos financeiros. Para se definir e analisar as naturezas financeiras, utilizou-se como ferramentas o Microsoft Office Excel, por meio de planilhas e gráficos. Palavras-Chave: fluxo de caixa, administração financeira, controle financeiro
8
ABSTRACT
PAULI, Tharlis. Deployment of a cash flow in the company Auto Seat Schmitz Ltda. Completion of 2008 Work Course (Graduate in Business Administration) – Universidade do Vale do Itajaí, Biguaçu,2008. The purpose of this work, was drawing up a model of cash flow for the company being Schmitz Auto Ltd., located in the municipality of Antonio Carlos, state of Santa Catarina. Shows how specific objectives, assess the current financial framework, identify relevant aspects in the design of the model and structure the model of cash flow. From interviews with the finance manager and access the database through financial analysis of the reports could conclude that the ineffectiveness of the instruments used by the company. The proposed model was adapted from Zdanowicz (2004), was implemented during the period from March 2008 to November 2008, as a result, will contribute to greater control and analysis of financial resources. To define and analyze the financial nature, it was used as tools Microsoft Excel, through spreadsheets and charts. Key words: cash flow, financial management, financial control
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Atividades do administrador financeiro .......................................... 18
Quadro 1 - Modelo de fluxo de caixa segundo Zdanowicz ............................. 23
Tabela 1 – Fluxo de caixa realizado ............................................................... 30
Gráfico 1 – Receita VS Despesas .................................................................. 31
Gráfico 2 – Evolução da receita ...................................................................... 32
Gráfico 3 – Distribuição da venda por produto ............................................... 33
Gráfico 4 – Venda de combustíveis ................................................................ 33
Gráfico 5 – Receitas ....................................................................................... 34
Gráfico 6 – Energia elétrica ............................................................................ 35
Gráfico 7 – Telefone ....................................................................................... 35
Gráfico 8 – Desembolsos ............................................................................... 36
Gráfico 9 – Compras ....................................................................................... 37
Gráfico 10 – Compra de combustíveis ............................................................ 37
Gráfico 11 – Fornecedores – formas de pagamento ...................................... 38
10
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 13
1.1.2 Objetivos específicos ........................................................................................ 13
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 15
2.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ........................................................................ 15
2.1.1 Função da administração financeira ................................................................. 15
2.1.2 O administrador financeiro, suas funções e suas atribuições ........................... 16
2.1.3 Conceito de regime de competência, regime de caixa e liquidez ..................... 18
2.2 FLUXO DE CAIXA ............................................................................................... 20
2.2.1 Objetivos do fluxo de caixa ............................................................................... 21
2.2.2 Modelos de estrutura ........................................................................................ 22
2.2.3 Processo de implantação ................................................................................. 24
2.2.3.1 Elaboração .................................................................................................... 24
2.2.3.2 Requisitos ...................................................................................................... 25
2.2.3.3 Fatores que impactam a construção o fluxo de caixa.................................... 26
2.2.3.4 Implantação ................................................................................................... 26
2.2.4 Importância ....................................................................................................... 27
4 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ............................................................ 29
4.1 Resultados .......................................................................................................... 29
4.1.1 Receitas VS Despesas ..................................................................................... 31
4.1.2 Evolução da receita .......................................................................................... 31
4.1.3 Distribuição da venda por produto .................................................................... 32
11
4.1.4 Venda de combustíveis .................................................................................... 33
4.1.5 Receitas ........................................................................................................... 34
4.1.6 Energia elétrica................................................................................................. 34
4.1.7 Telefone ........................................................................................................... 35
4.1.8 Desembolsos .................................................................................................... 36
4.1.9 Compras ........................................................................................................... 36
4.1.10 Compra de combustíveis ................................................................................ 37
4.1.11 Fornecedores – formas de pagamento ........................................................... 38
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 39
REFERENCIAS ......................................................................................................... 40
12
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, muito se especulou em torno do futuro dos combustíveis
fósseis, sobre a sua durabilidade, a busca por novos combustíveis, que sejam
capazes de atender à demanda tanto na utilização quanto na produtividade.
O consumo cada vez maior de petróleo no mundo vem esgotando as
reservas de petróleo ainda existentes, tornando desesperadora a situação de países
de ponta. Em meio a essas circunstancias, a única alternativa são os combustíveis
renováveis e limpos. Aliado a isso, vem à preocupação dos postos revendedores,
pois quanto mais escasso o produto, maior o seu custo. (VIDAL,2005)
Deste modo, em meio às incertezas geradas em torno do petróleo, será
desenvolvido um estudo, que terá como foco a área financeira, sob a ótica do fluxo
de caixa para empresas.
O projeto a ser desenvolvido se refere à proposta de fluxo de caixa num posto
de combustíveis. A empresa atua no ramo de revenda de combustíveis minerais, tais
como: gasolina e diesel, combustíveis naturais, como o álcool, além de oferecer
serviços de lubrificação, lavação e troca de óleo e está localizada na cidade de
Antonio Carlos, Estado de Santa Catarina.
Os empresários apreensivos para ver sua empresa a pleno vapor, dão inicio
às atividades sem antes realizar um planejamento. Essa empresa é um exemplo
desse triste cenário. Pelo que foi constatado vive em conflito com a falta de recursos
para o pagamento de suas obrigações em determinados vencimentos, eles abdicam
de usar uma ferramenta muito usada pelas empresas, o fluxo de caixa.
E com isso, esse projeto terá como propósito: Implantar um fluxo de caixa na
empresa Auto Posto Schmitz Ltda.
13
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivo geral
Implantar um fluxo de caixa na empresa Auto Posto Schmitz em Antonio
Carlos, no período de março a novembro de 2008.
1.1.2 Objetivos específicos
Avaliar o atual quadro financeiro.
Identificar os aspectos relevantes na concepção do modelo.
Estruturar o modelo de fluxo de caixa.
1.2 JUSTIFICATIVA
Muitos empreendedores preocupados para em ver seu negócio em plena
atividade, ignoram ferramentas administrativas fundamentais para a manutenção do
negócio, como conseqüência, vislumbra-se um alto nível de mortalidade (SEBRAE,
2006).
Alguns empreendimentos conseguem alavancar nos primeiros anos, mas com
o passar dos anos, vão perdendo força, por falta de recursos, seus empreendedores
se questionados, não saberiam informar o valor das entradas e muito menos o das
saídas, trabalham à moda antiga, num mercado que exige cada vez mais controle de
recursos.
Esse cenário, onde os empreendedores não sabem ao certo o quanto de
entrada e saída, poderia ser reduzido, se muitos empreendedores não ignorassem a
ferramenta do fluxo de caixa, pois ao se desenvolver um fluxo de caixa, o
empreendedor é conduzido a examinar toda movimentação financeira da empresa
num determinado período, podendo assim identificar excessos ou escassez de
recursos.
A importância do fluxo de caixa se justifica ao avaliar as conseqüências que
ele trará para a empresa. Com o fluxo de caixa, será possível saber quanto é a
entrada e saída de recursos, conseqüentemente será possível diagnosticar
14
possíveis excessos ou escassez de caixa, tomando assim medidas saneadoras.
(ASSAF NETO, 1997)
A idéia de se desenvolver um fluxo de caixa surgiu a partir da necessidade da
realização do trabalho de conclusão de estágio de Administração e também pela
satisfação pessoal e comercial por parte do acadêmico, que por sua vez, possui um
vinculo profissional com a empresa há alguns anos..
Do ponto de vista prático, espera-se que o projeto seja viável, uma vez que
na teoria, dificilmente agravaria a situação atual. Em termos de acesso aos dados,
tem-se livre acesso aos dados econômicos e financeiros, ficando disponível o
horário da manhã para a realização dos trabalhos, os recursos alocados são baixos.
15
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A seguir, serão apresentados os principais tópicos: administração financeira,a
função do administrador financeiro, fluxo de caixa e a implantação do fluxo de caixa.
2.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Primeiramente trataremos sobre o conceito de administração financeira. A
administração financeira está diretamente ligada às responsabilidades do
administrador financeiro, ou seja, caso ele não cumpra com suas responsabilidades,
ele irá distorcer o conceito de administração financeira. (GITMAN, 1997).
Assaf Neto (2003, p.28) complementa que “a administração financeira é um
campo de estudo teórico e prático, que objetiva, assegurar um melhor e mais
eficiente processo empresarial da captação e alocação de recursos de capital”.
A administração financeira é o estudo das maneiras pela qual pode se
responder perguntas do tipo: em que ramo de atividade atuaria e que espécies de
instalações entre outros, uma empresa poderia atuar, onde poderia obter
financiamento a longo prazo, para iniciar ou dar continuidade nos negócios? Como
atuaria durante o dia-a-dia, como cobrar de seus clientes. (ROSS, 1998 et al)
2.1.1 Função da administração financeira
Dentro da área de finanças, a administração financeira anda lado a lado com
a economia e com a contabilidade, mais a fundo, as áreas se diferem bastante.
(GITMAN, 1997).
Zdanowicz (2004, p.23), complementando afirma que “o principio da
administração financeira é dispor o numerário necessário para saldar em tempo
hábil, todos os compromissos assumidos com terceiros e aumentar os lucros”.
A administração financeira usa como principio econômico básico, a análise
marginal, no qual diz que somente se os benefícios adicionais forem maiores que os
custos adicionais, para daí sim, serem tomadas as decisões financeiras. (GITMAN,
1997).
16
A contabilidade e a administração financeira nem sempre se distinguem, em
algumas empresas, de porte pequeno, os controllers assumem a função financeira,
já em empresas de grande porte, são os contadores que realizam as atividades
financeiras, mas quando se trata de fluxo de caixa, elas se diferem em muito.
(GITMAN, 1997)
Segundo Gitman (1997, p.16), “a administração financeira é uma atividade
orientado por objetivos”.
O objetivo da administração financeira é a maximização de lucros, porem
esse objetivo cria diversos questionamentos e restrições. (ASSAF NETO, 2003)
A função financeira compreende todos os esforços gastos com o objetivo de
formular um esquema que seja capaz de dar o retorno esperado aos proprietários
das ações ordinárias, visando também um aumento no grau de liquidez. (ARCHER E
D’AMBROSIO,1969 apud SANVICENTE, 1983).
Cabe ressaltar que a administração financeira é exercida por pessoas ou um
seleto grupo de pessoas que podem ter diferentes denominações, assim como vice-
presidente de finanças, diretor financeiro e gerente financeiro (HOJI, 2000).
2.1.2 O administrador financeiro, suas funções e suas atribuições
O Administrador financeiro é aquele indivíduo que se preocupa com a
captação dos recursos monetários, e com esses recursos, ele analisará, se será
possível dar continuidade às atividades da empresa, ele também é capaz de decidir
para que áreas sejam destinadas os recursos a serem utilizados
(SANVICENTE,1997). Johnson (1973, p.21), cita o “administrador como elo vital no processo de
distribuição de recursos após conseguir recursos e distribuí-los em função dos
diferentes usos em uma empresa”.
O administrador financeiro tem suas atividades baseadas nas demonstrações
financeiras, somente com elas será possível à realização de analises (GITMAN,
1997).
Complementando, o administrador financeiro é capaz de analisar, fazer os
planejamentos financeiros, só assim, é capaz de tomar decisões a respeito de
financiamentos e investimentos (HOJI, 2000).
17
Com ênfase no fluxo de caixa, o administrador financeiro, adota o regime de
caixa, para reconhecer as receitas e despesas que efetivamente representam as
entradas e saídas do caixa, destaca Gitman (1997, p.12).
O objetivo do administrador financeiro é a maximização da riqueza dos
proprietários e não os lucros, uma vez que a maximização dos lucros ignora a época
de ocorrência dos retornos, destaca Gitman (1997, p.26).
Complementando, Hoji (2000, p.21) salienta que o “objetivo do administrador
financeiro é maximizar o valor de mercado das empresas, tornando-as mais
atrativas”.
Deste modo, para o administrador financeiro realizar seus objetivos, ele
deverá apresentar as seguintes atribuições:
análise de registros e informações contábeis;
projeção do movimento de fundos;
aplicação de fundos excedentes;
fornecimento à alta administração de informações sobre as
perspectivas financeiras futuras da empresa;
elaboração de planos para fontes e usos de fundos, a curto e a longo
prazo.
Numa perspectiva mais simples, pode-se dizer que as atribuições do
administrador financeiro são: realizar as análises e planejamento financeiro, tomar
decisões de investimentos e tomar decisões de financiamento (GITMAN, 1997).
Como pode ser visto na Figura 1:
18
Figura 1 – Atividades do administrador financeiro Fonte: Adaptado de Gitman (1997, p.14)
Na visão de Zdanowicz (2004, p.29-30), o administrador deve desempenhar
as seguintes funções:
manter a empresa em permanente situação de liquidez;
maximizar o retorno sobre o investimento realizado;
administrar o capital de giro da empresa;
avaliar os investimentos realizados em itens do ativo permanente;
estimar o provável custo dos recursos de terceiros a serem captados;
analisar as aplicações financeiras mais interessantes para a empresa;
informar sobre as condições econômico-financeiras atuais e futuras da
empresa.
2.1.3 Conceito de regime de competência, regime de caixa e liquidez
Segundo Gitman (1997, p.12) “o regime de competência reconhece as
receitas no momento da venda e as despesas, quando ocorridas”. No regime de
competência, quando ocorre a venda, a entrega de mercadoria, automaticamente é
registrada a receita e a despesa quando incorrida, independente se foram pagas ou
não. (CAMPOS FILHO, 1999).
19
Campos Filho (1999, p.22) conceitua de forma simplificada de que regime de
caixa, “são as datas de recebimentos e pagamentos que determinam os registros”.
Esclarecendo, no regime de caixa, as receitas e as despesas só são computadas no
momento em que ocorre a entrada de recursos, ou seja, se não houver pagamento,
não há registro. (GITMAN, 1997).
“Liquidez é a capacidade de uma empresa para satisfazer suas obrigações
de curto prazo, na data de vencimento”, destaca Gitman (1997, p.109). Ross (1998,
p.40), cita de uma forma mais simples que “liquidez refere-se à velocidade e à
facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em dinheiro”.
A contabilidade utiliza-se do regime de competência para medir a
rentabilidade, enquanto a administração financeira utiliza o regime de caixa para
planejar e controlar a liquidez. (HOJI, 1997).
20
2.2 FLUXO DE CAIXA
O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro,
planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua
empresa para determinado período. Um fluxo de caixa mal organizado, pode levar a
empresa a um mal rever redação entendimento e análise, dificultando assim sua
gestão. Cabe ao administrador ter em mente, os objetivos simultâneos da
administração financeira: a liquidez e a rentabilidade (ZDANOWICZ, 2004, p.19-20).
Gitman (1997, p.75-82) afirma que o fluxo de caixa, também chamado de
demonstrativo de fontes e usos, fornece uma visão do caixa da empresa relativa às
atividades operacionais, de investimento e de financiamento. As atividades
operacionais são os fluxos diretamente relacionados à produção e venda dos
produtos e serviços da empresa. As atividades de investimento estão associadas
com as compras e vendas de ativos imobilizados e participações societárias. E as
atividades de financiamento, são resultantes de operações de empréstimo e capital
próprio. E assim com as três se reconcilia com as variações em seu caixa, durante o
período determinado.
Fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo. A partir da elaboração do fluxo de caixa é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinado-se medidas saneadoras a serem tomadas (ASSAF NETO, 2007, p. 39)
Ross (1998, p.11) conceitua de forma genérica que o fluxo de caixa é o
resultado entre os recursos monetários entrantes, subtraído com os recursos que
saíram do caixa.
“Uma das tarefas mais árduas da área financeira é dimensionar o fluxo de
caixa de uma empresa, sendo composto basicamente como por contas a pagar e
contas a receber” (ASSEF, 1999, p.1)
Portanto, conclui-se que o fluxo de caixa constitui-se em um instrumento
essencial para que a empresa possa ter agilidade e segurança em suas atividades
financeiras. Com o fluxo, o administrador poderá determinar os objetivos e as metas
a serem alcançadas pela empresa, de forma antecipada, consistente e acional.
21
2.2.1 Objetivos do fluxo de caixa
O fluxo de caixa tem como objetivo fundamental, fazer com que as entradas
de recursos financeiros se tornem mais rápidas em relação aos desembolsos, ou
seja, melhorar a posição financeira e suas obrigações (ASSAF NETO E SILVA,
2007, p.40).
Zdanowicz (2004, p.41) afirma que o fluxo de caixa tem como objetivo, dar
uma visão das atividades realizadas, bem como as operações financeiras realizadas
no grupo do circulante, dentro dos disponíveis. Entre os objetivos básicos, o autor
cita:
Facilitar a análise e o cálculo da seleção das linhas de credito a serem
obtidas junto às instituições financeiras;
Programar os ingressos e os desembolsos de caixa, de forma
criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá ocorrer carência de
recursos e o montante, havendo tempo suficiente para as medidas
necessárias;
Permitir o planejamento dos desembolsos de acordo com as
disponibilidades de caixa, evitando-se o acúmulo de compromissos vultuosos
em época de pouco encaixa;
Determinar quanto de recursos próprios a empresa dispões em dado
período, e aplicá-los de forma mais rentável possível, bem como analisar os
recursos de terceiros que satisfaçam as necessidades da empresa;
Para Frezatti (1997, p.27-28) o fluxo de caixa deve ser tratado com um
instrumento que trará subsídios para o processo de tomada de decisões, uma vez
que fortalece os relatórios gerencias, dando assim segurança para o administrador.
Corroborando com os autores, Pivetta (2005, p.4) enfatiza que o objetivo
básico do fluxo de caixa, está relacionado com a projeção das entradas e saídas de
recursos monetários para um período, visando prognosticar possíveis insuficiências
ou excedentes, nesse caso podendo aplicá-los em operações rentáveis.
22
2.2.2 Modelos de estrutura
Zdanowicz (2004, p.145), ressalta que na elaboração, deverão estar
discriminados todos os valores a serem pagos e recebidos pela empresa, sendo
assim quanto mais detalhado for, melhor será o seu controle sobre as entradas e
saídas de caixa, podendo assim verificar as suas defasagens e determinando as
medidas saneadoras para os períodos seguintes. O autor ainda apresenta um
modelo de fluxo de caixa (Quadro 01), vislumbrando um melhor entendimento para
os seus leitores.
PERÍODOS JAN FEV MAR ... TOTAL
ITENS P R D P R D P R D P R D
1. INGRESSOS
Venda à vista
Cobranças em carteiras
Cobranças bancárias
Descontos de duplicatas
Vendas de itens do ativo permanente
Aluguéis recebidos
Aumento do capital social
Receitas financeiras
SOMA
2. DESEMBOLSOS
Compras à vista
Fornecedores
Salários
Compras de itens do ativo permanente
Energia elétrica
Telefone
Manutenção de máquinas
Despesas administrativas
Despesas com vendas
Despesas tributárias
Despesas financeiras
Outros
SOMA
23
3. DIFERENÇA DO PERIADO (1-2)
4. SALDO INICIAL DE CAIXA
5. DISPONIBILIDADE ACULULADA (+ - 3 + 4)
6. NÍVEL DESEJADO DE CAIXA PROJETADO
7. EMPRÉSTIMOS A CAPTAR
8. APLICAÇOES NO MERCADO FINANCEIRO
9. AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS
10. RESGATES DE APLICAÇÕES
INANCEIRAS
11. SALDO FINAL DE CAIXA PROJETADO
Quadro 1 - Modelo de fluxo de caixa segundo Zdanowicz Fonte: Zdanowicz( 2004, p.145)
P = projetado; R = realizado; D = Defasagem.
Zdanowicz (2004, p.147-149) descreve os principais itens que compõem o
fluxo de caixa apresentado:
1. Ingressos: são todas as entradas de caixa e banco em qualquer período;
2. Desembolsos: compõem-se das compras à vista e as compras a prazo, além
de desembolsos, salários com os encargos sociais de mão-de-obra direta e
indireta;
3. Diferença do período: ao comparar-se, período por período, os ingressos e os
desembolsos, apura-se o saldo (diferença do período), ou seja, o resultado
entre os recebimentos e pagamentos da empresa;
4. Saldo inicial de caixa: é igual ao saldo inicial de caixa imediatamente do
período anterior;
5. Disponibilidade acumulada: é o resultado da diferença do período apurada,
mais o saldo inicial do caixa;
6. Nível desejado de caixa: é a determinação do capital de ligo liquido
necessário pela empresa, em função do volume de ingressos e desembolsos
futuros;
7. Empréstimos ou aplicações de recursos financeiros: a partir do saldo da
disponibilidade acumulada, poderão ser captados empréstimos, ou aplicações
no mercado financeiro;
8. Amortização ou resgate das aplicações: São as devoluções do principal
tomado, enquanto o resgate,constituem-se nos recebimentos do principal;
24
9. Saldo final de caixa: é o nível desejado de caixa projetado para o período
seguinte.
2.2.3 Processo de implantação
No processo de implantação, o administrador financeiro deve observar etapa
por etapa, elas podem ser:, elaboração, requisitos, fatores que atrapalham o fluxo de
caixa e implantação.
2.2.3.1 Elaboração
O fluxo de caixa de uma organização deve conter um
detalhamento que permitam a adequada análise das informações contidas. Um fluxo de caixa não adequadamente estruturado leva a empresa a não entender, não alisar e não decidir adequadamente sobre a sua liquidez (FREZATTI, 1997, p.35)
Para Assef (1999, p.1-2) na elaboração do fluxo de caixa é necessário ter
duas contas básicas: contas a receber, são os direitos da empresa, provenientes da
venda de mercadorias, prestação de serviços ou venda de itens do ativo
permanente. E as contas a pagar, que são as obrigações assumidas pela empresa,
derivadas de compras de mercadorias para revenda ou industrialização, impostos e
outros custos, despesas e investimentos.
Numa visão mais abrangente, Zdanowicz (2004, p.129-131) destaca que o
fluxo de caixa é elaborado a partir do recebimento das informações dos
departamentos, seções e setores da empresa de acordo com o cronograma dela,
dentre estas informações, o autor destaca:
Projeção de vendas, considerando-se as prováveis proporções entre as
vendas à vista e a prazo pela empresa;
Estimativa das compras e as respectivas condições oferecidas pelos
fornecedores;
Levantamento das cobranças efetivas com os créditos a receber dos
clientes;
25
Determinação da periodicidade do fluxo de caixa, de acordo com as
necessidades, tamanho, organização da empresa e ramo de atividade;
Orçamento dos demais ingressos e desembolsos de caixa para o período
em questão;
2.2.3.2 Requisitos
Cabe ressaltar, que são necessários alguns requisitos para a implantação do
fluxo de caixa, Zdanowicz (2004, 132-133) destaca os seguintes requisitos:
Apoio da cúpula diretiva da empresa;
Organização da estrutura funcional da empresa com definição clara
dos níveis de responsabilidade de cada área;
Integração dos diversos setores e departamentos da empresa ao
sistema do fluxo de caixa;
Definição do sistema de informação, quanto à qualidade e aos
formulários a serem utilizados;
Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo de caixa na
empresa;
Criação de um manual de operações financeiras;
Comprometimento dos responsáveis pelas diversas áreas, no sentido
de alcançar os objetivos e as metas propostas no fluxo de caixa;
Controle financeiro adequados, especialmente da movimentação
bancária;
Utilização do fluxo de caixa para avaliar com antecedência os efeitos
da tomada de decisões que tenham impacto financeiro na empresa;
Fluxograma das atividades na empresa, ou seja, definir as atividades
meio e as atividades fim.
Em complemento, Frezatti (1997, p.66) ressalta que antes de iniciar o
processo de montagem do fluxo de caixa é necessário que o seu gestor, tenha uma
visão geral do que espera. Nesse sentido, a primeira coisa a ser definida é o
26
enfoque, uma vez definido, pode se discutir o plano de contas, arquitetura do
sistema e o horizonte.
Enfoque: é de grande utilidade, pois ajudará no processo de tomada de
decisões, ele deve trazer benefícios, para facilitar, agilizar e suportar todo o
processo decisório;
Plano de contas: é um importante motivo para os desvios encontrados
nas empresas.
2.2.3.3 Fatores que impactam a construção o fluxo de caixa
Marion (1998, p.382) afirma que os fatores que afetam o caixa podem ser
classificados em dois grandes grupos: Transações que aumentam o caixa e
transações que diminuem o caixa.
Transações que aumentam o caixa são os investimentos aplicados pelos
proprietários, investimentos auferidos através de empréstimos bancários,
financiamentos, vendas à vista e recebimento de duplicatas a receber e até pela
venda de itens do ativo imobilizado.
Transações que diminuem o caixa, são os dividendos pagos em cada
período, alem de aquisições de itens para o ativo permanente, pagamento de
fornecedores.
Zdanowicz (2004, p.45-49) numa perspectiva diferente afirma que os fatores
podem ser divididos em dois grupos: os fatores internos e os externos. Nos fatores
internos estão inseridos as alterações da política de vendas, decisões na área de
produção, política de compras e política de pessoal. Nos fatores externos estão
inseridos as quedas nas vendas, o atraso dos clientes, o nível de preços, o atraso da
entrega e alterações das alíquotas.
2.2.3.4 Implantação
A implantação do fluxo de caixa consiste na apropriação dos valores
fornecidos pelas áreas da empresa segundo o regime de caixa, ou seja, de acordo
com os períodos que efetivamente deverão ocorrer os desembolsos e ingressos de
caixa. Assim, o principal aspecto a ser levado em consideração é quanto à
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apropriação dos valores, conforme as épocas que irão ocorrer os efetivos
recebimentos e pagamentos de caixa pela empresa. O importante é considerar
todos aqueles itens que irão alterar a posição de caixa da empresa. A implantação
do fluxo de caixa consiste essencialmente em estruturar as estimativas de cada
unidade monetária em dois grandes itens: o planejamento dos ingressos e o
planejamento dos desembolsos, que poderão ser subdivididos em fluxo operacional
e fluxo extra-operacional (Zdanowicz, 2004, p.13)
2.2.4 Importância
O fluxo de caixa é o instrumento essencial para a
administração do disponível e sucesso da empresa, em termos de planejamento e de controle financeiros. É o instrumento mais preciso e útil para levantamentos financeiros a curto e a longo prazo. A empresa que mantém continuamente o seu fluxo de caixa atualizado poderá dimensionar com mais facilidade o volume de ingressos e desembolsos dos recursos financeiros (ZDANOWICZ, 2004, p.54).
Na mesma perspectiva, Assaf Neto (2007, p.39) afirma que o “fluxo de caixa
sinaliza os rumos financeiros dos negócios. Para as empresas se manterem na
ativa, elas precisarão ter saldo em caixa para cumprir com suas obrigações”.
A percepção dos autores acima é corroborada por Frezzatti (1997, p.56) que
considera o “fluxo de caixa fundamental em todos os seus estágios, pois com seus
dados é possível aos empreendedores, tomar as devidas decisões”.
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3 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
Esse estudo trata-se da elaboração de um fluxo de caixa, que para Zdanowicz
(2004, p.54), é o instrumento essencial para a administração do disponível e
sucesso da empresa, em termos de planejamento e de controles financeiros, assim,
a empresa que mantém seu fluxo de caixa atualizado continuamente, terá mais
facilidade para dimensionar o volume de ingressos e desembolsos, assim como o
nível desejado de caixa para um determinado período.
O estudo foi realizado na empresa Auto Posto Schmitz Ltda, localizada à Rua
João Henrique Pauli, 538, centro, no município de Antônio Carlos, Estado de Santa
Catarina, no período de março à novembro de 2008.
As coletas de dados foram desenvolvidas através de pesquisa documental,
bibliográfica e eletrônica. Na pesquisa documentada, feitas através de documentos
arquivados em órgãos privados, tais como, relatórios de movimentação diária,
semanal, mensal, contas a pagar, contas bancárias, e outras operações. Já na
pesquisa bibliográfica, é fonte que interessa para a elaboração do projeto. Marconi e
Lakatos (2001, p.43) afirmam que “trata-se do levantamento de toda a bibliografia já
publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita”. Na
pesquisa eletrônica, foi utilizado o software Sigilo, desenvolvido pela Módula
Software, para ter acessos aos relatórios gerenciais.
Participou da coleta, a gerente financeira, que disponibilizou os dados
necessários. Com os dados coletados, foi estruturado um modelo de fluxo de caixa,
tendo como base o modelo de Zdanowicz (2004). Após sua estruturação já com os
dados inseridos, o fluxo de caixa serviu como base de consulta para elaboração de
gráficos, desenvolvidos com o auxilio do software Microsoft Office Excel. Logo em
seguida, foram feitas analises sobre os gráficos.
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4 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
A empresa onde foi desenvolvido o estudo se chama Auto Posto Schmitz.
Trata-se de uma empresa constituída na forma de sociedade empresaria limitada,
fundada em 1983, pelos empresários Ernani Pauli e Vicente Irineo Schmitz.
A empresa atua no ramo de venda de combustíveis automotivos e
lubrificantes, mais conhecido como posto de serviços. O faturamento da empresa
atualmente se aproxima de R$ 4 milhões anuais.
A população de Antônio Carlos conta com uma frota de 4.292 veículos
automotores (DETRAN-SC, 2008), sendo que 25%, no caso são os 1.073 veículos a
diesel que representam quase 70% do faturamento da empresa, nessa pequena
porção, estão colonos que comercializam produtos na grande Florianópolis.
A força de trabalho da empresa é pequena, constituída por apenas 8
pessoas:
- 1 gerente de pista
- 1 caixa
- 4 frentistas
- 1 gerente financeiro
- 1 secretária financeira
Como único e exclusivo fornecedor de sua matéria prima, a empresa tem
contrato firmado com a Cia Brasileira de Petróleo Ipiranga, que recentemente foi
comprada pelo consórcio Brasken, Ultra e Petrobras. Além de contar com outros
fornecedores menores para sua loja de conveniência.
4.1 Resultados
Após a elaboração do modelo de fluxo de caixa para a empresa Auto Posto
Schmitz, os dados coletados foram distribuídos da seguinte forma na Tabela 1:
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo principal deste trabalho foi implantar um fluxo de caixa na empresa
Auto Posto Schmitz Ltda.
Atualmente, a empresa não apresenta um controle financeiro rígido,
decorrente de um não planejamento, e como conseqüência atravessa uma fase
crítica, onde há escassez de caixa, não podendo cumprir seus compromissos nos
prazos estipulados. A partir desse ponto surgiu a idéia de se desenvolver um fluxo
de caixa, com o intuito de identificar todas as movimentações financeiras.
Para a concepção do modelo, foram levados em conta, os tipos de receitas
existentes na empresa e sua liquidez, os desembolsos como, prazos de pagamento
junto aos fornecedores, valor da força de trabalho e despesas administrativas,
financeiras e tributárias.
A estruturação do modelo proposto foi uma adaptação do modelo de
Zdanowicz, de acordo com o tamanho e o ramo de atividade da empresa. Com o
fluxo já estruturado e preenchido, pode-se observar que a empresa apresenta uma
boa receita, em sua maioria à vista, possui um índice de venda à prazo em 25%.
Embora a empresa apresente uma boa receita, ela não consegue quitar suas
obrigações apenas com suas receitas, ela precisa buscar crédito, junto às
instituições financeiras por meio de negociações de boletos, levando a empresa a
pagar uma boa taxa de juros por mês. Aliado a isso, o indice de inadimplência é alto,
30% costumam atrasar suas contas, agravando ainda mais a situação.
O estudo foi muito aproveitável, tanto para o acadêmico, que possui
interesse na área financeira, como para a empresa, que pretende implantar em
definitivo o fluxo de caixa, e que agora poderá ter um controle de toda a
movimentação financeira. Aliado a implantação em definitivo do fluxo de caixa, a
empresa pretende criar um critério na aprovação de cadastros, prevendo diminuir a
inadimplência. É do interesse da empresa também buscar novos recursos à uma
taxa inferior, para sanar suas contas.
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REFERENCIAS
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