Técnicas básicas para a prática do BTT

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Técnicas básicas para a prática do BTT. JGambutas o Sex Abr 04 2008, 12:25 Árvores Caídas Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o equilíbrio. Enfrente o obstáculo com velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho". 3. ULTRAPASSAR UM OBSTÁCULO PERPENDICULAR Pode ser um tronco ou uma rocha, ou até mesmo uma raiz maior do que o normal, vais encontrá-las com frequência. Melhor do que desmontares da bicicleta, é aprenderes a ultrapassar estas dificuldades sem lhes tocar. Faz isto: Desenha dois ou três riscos no chão. Podes aproveitar a água do teu bidon para descreveres esses riscos ou até mesmo os riscos de um parque de estacionamento. Tens que conseguir passar por cima das raias sem lhes tocar com nenhuma das rodas. Esta é a mesma técnica que terás que usar para ultrapassar o tronco. Trava, sobe os ombros para cima, ao mesmo tempo que dás uma pedalada forte colocando o peso do corpo para trás. A combinação destes movimentos é suficiente para fazer com que a roda dianteira se levante e não toque na linha desenhada no chão. Assim que a roda dianteira tocar no chão, dá um toque preciso no travão da frente, tirando totalmente o peso dos pedais e lança o teu corpo para a frente, apoiando o peso no

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Técnicas básicas para a prática do BTT.

  JGambutas o Sex Abr 04 2008, 12:25

Árvores Caídas

Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saber levantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira. Sempre sem perder o

equilíbrio. Enfrente o obstáculo com velocidade moderada, deixe de pedalar e coloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás e

mediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador para levantar a roda da frente. Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e

a pausar no chão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante a roda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo

de impacto possível. Para praticar esta manobra, coloque vários troncos com cerca de 20 cm de altura, distanciados cerca de 3 metros. Os troncos

devem estar fixos. Se tiver dificuldade em arranjar troncos, experimente subir passeios, aplicando a técnica descrita. Comece com passeios

baixos. É uma forma de ganhar confiança. Mas atenção, os passeios têm arestas que podem provocar furos em ambas as rodas, se a manobra for

mal feita. Utilize a zona das rampas das garagens ou passadeiras. Você estará mestre quando conseguir levantar a roda da frente e sem a colocar

no chão, levantar a roda de trás, ao mesmo tempo que ultrapassa o obstáculo: O famoso "salto de coelho".

3. ULTRAPASSAR UM OBSTÁCULO PERPENDICULAR

Pode ser um tronco ou uma rocha, ou até mesmo uma raiz maior do que o normal, vais encontrá-las com frequência. Melhor

do que desmontares da bicicleta, é aprenderes a ultrapassar estas dificuldades sem lhes tocar.

Faz isto:

Desenha dois ou três riscos no chão. Podes aproveitar a água do teu bidon para descreveres esses riscos ou até mesmo os

riscos de um parque de estacionamento. Tens que conseguir passar por cima das raias sem lhes tocar com nenhuma das

rodas. Esta é a mesma técnica que terás que usar para ultrapassar o tronco. Trava, sobe os ombros para cima, ao mesmo

tempo que dás uma pedalada forte colocando o peso do corpo para trás. A combinação destes movimentos é suficiente para

fazer com que a roda dianteira se levante e não toque na linha desenhada no chão. Assim que a roda dianteira tocar no chão,

dá um toque preciso no travão da frente, tirando totalmente o peso dos pedais e lança o teu corpo para a frente, apoiando o

peso no guiador. Assim, vais conseguir levantar a roda traseira. Começa com uma linha no chão, logo que te sintas capaz faz

este exercido com vários riscos seguidos.

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Valas

As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé, enquanto não tiver a destreza suficiente. (Não se deixe influenciar pelos seus

companheiros mais experientes. Fazer os obstáculos a pé denota bom senso, personalidade e coragem). Comece com valas pouco inclinadas.

Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descida puxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpo para

cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver água ou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

Lama

O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulso inicial, não parar de pedalar para manter a velocidade. Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira, escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vai faze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar. Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido por debaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama é um dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneira geral de todos os mecanismos da bicicleta).

Arrancar numa subida

Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida é perfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas. Para recomeçar a pedalar,

procure um local menos acidentado, ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantar a roda traseira e engrenar a mudança

manualmente. Coloque a bicicleta num ângulo 45º em relação à inclinação do terreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de forma

a ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida. A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muito forte, caso contrário

levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio. Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente dar impulso à bicicleta enquanto puxa o

corpo para a frente e começa a pedalar. Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática em subidas difíceis. Não desista. Tente várias

vezes até conseguir.

Descidas

As descidas são um dos "obstáculos" mais perigosos do BTT. O excesso de confiança, a falta de prática, a emoção e a adrenalina da descida e os

obstáculos surpresa fazem um cokteil explosivo e perigoso. Convém engrenar uma velocidade pesada para esticar a corrente e evitar que salte.

Por outro lado evita que pedale em "seco" quando precisar de pedalar. É fundamental saber escolher a trajectória, principalmente em descidas

mais ou menos técnicas. Nem sempre o caminho aparentemente mais fácil é o melhor. A escolha da melhor trajectória aprende-se com a prática.

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Deve-se estar sempre a olhar para os 8 a 10 metros à nossa frente e nunca para a roda da frente. Devemo-nos concentrar no piso escolhido e

nunca no que evitamos. Depois de escolhida a trajectória já não há tempo para correcções. As reacções são instintivas e tudo se passa muito

rápido. A partir de certa velocidade o nosso cérebro não é capaz de discernir todos os pormenores. Com a trepidação e a velocidade, vemos as

coisa a passarem como um rascunho e só nos podemos concentrar naquilo que realmente nos pode fazer perder o controlo da bicicleta.

Quando começamos a descer, temos tendência em puxar o corpo para a frente. Se chocarmos com algum calhau, rego ou tronco, em vez de

saltarmos o objecto, voamos por cima do guiador!!! Para evitar uma queda grave, estique os braços e puxe o traseiro para trás do selim. Aperte as

cochas contra o selim e mantenha os pedais ao mesmo nível, para não perder o equilíbrio e evitar que choquem com objectos. Esta posição - a

tomar em descidas mais radicais - coloca o centro de gravidade muito baixo e mesmo perdendo o controlo da bicicleta a queda não será muito

grave.

A maior percentagem da travagem pertence ao travão da frente. Mas em terrenos com pouca aderência este travão deve ser utilizado com

moderação. Um descuido e temos a roda da frente a deslizar. O travão da frente deve ser utilizado em trajectórias a direito. Se temos uma curva

acentuada à nossa frente - numa descida por exemplo - devemos travar fortemente (com o travão da frente) imediatamente antes da curva, e mal

entramos na curva, utilizamos o travão de trás para ajudar a conseguir a melhor trajectória. Nas descidas mais técnicas e trialeiras, o travão

traseiro é muitas vezes utilizado para orientar a bicicleta, e o travão da frente serve apenas para não deixar embalar a bicicleta em excesso.

Não fique a travar permanentemente durante muito tempo. Trave mais fortemente e em intervalos. Assim evita o aquecimento dos calços, que

pode provocar perdas significativas, na capacidade de travagem.

Areia

Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de ser uma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandes estragos na

mecânica da bicicleta. Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene uma velocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O mais

importante é não perder o balanço. Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder o equilíbrio. Seja confiante. Agarre o guiador

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com firmeza, não coloque muito peso sobre a roda da frente e evite andar aos zigue-zagues. Se a extensão de areia for grande não hesite,

desmonte da bicicleta e atravesse-a a pé. Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muito agradecido. (Fazer o resto do passeio com a

corrente a ranger, não vai ser muito agradável). Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldade em arranjar água, utilize a água

do seu bidão para "lavar" a corrente, desviador e mudanças.

Subir

As bicicletas de montanha foram pensadas para enfrentar as piores subidas. Com 24 ou 27 velocidades, é fácil a qualquer principiante, fazer a

maior parte das subidas. Para fazer uma correcta escolha da mudança de velocidades, é preciso alguma experiência. Pense nas mudanças a

utilizar antes de começar a subir. Se vai enfrentar uma subida difícil, escolha a cremalheira (rodas dentadas da pedaleira) mais pequena. Depois,

durante a subida só precisa de actuar num dos comandos das mudanças: O dos carretos da roda traseira, geralmente do lado direito. Evite trocar

de mudanças em esforço. Se precisa de colocar uma mudança mais leve (ou pesada), dê previamente 2 ou 3 pedaladas mais fortes para a

bicicleta ganhar algum balanço e ter alguns segundos para fazer a troca de mudança sem esforçar a corrente e os carretos. Troca de mudanças

em esforço, pode partir a corrente e causar danos graves nos dentes dos carretos.

Para se manter sentado durante uma subida inclinada, tem que saber distinguir o peso a aplicar nas duas rodas, para evitar levantar a da frente e

perder a tracção na de trás. Para os principiantes, a melhor maneira de conseguir este compromisso é permanecer sentado, e colocar peso na

roda da frente, inclinando-se sobre o guiador, mantendo o nariz a cerca de 10 cm do guiador e os cotovelos bem em baixo. O traseiro deve ser

puxado para a parte posterior do selim. O segredo está em não perder a tracção. Se a roda da frente levantar é fácil corrigir a trajectória. No

entanto se perder tracção, perde rapidamente o equilíbrio e vai ter que desmontar. Mas, a técnica não é tudo; A força nas pernas é essencial para

recuperar das mudanças de ritmo provocadas pelos obstáculos que vão aparecendo na subida.

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1. CONTROLAR A TUA TRAJECTÓRIA PARA NÃO CAÍRES NUM REGO PARALELO AO TEU PERCURSO

Existem alguns obstáculos que parece que têm íman, como acontece por exemplo com alguns regos que teimam em atrair a

tua roda e levar-te ao chão. Por mais que tentes evitar acabas com os ossos no chão.

Só precisas de marcar uma linha no chão. Desenha uma linha recta no chão para teres a destreza necessária para

conseguires sair com confiança dos regos. Desloca o peso do corpo para o lado que te está a desequilibrar, assim vais

conseguir manter a bicicleta na trajectória correcta. 0 erro mais habitual é inclinares-te para o lado contrário, afastando-te do

rego, o que só fará com que a tua bicicleta vá direita ao obstáculo. Podes experimentar outra variante, como pedalar apenas

com um pé e tentares manter o equilíbrio e trocares de pé mais à frente.

Queres fazer isto?

2. CURVA BEM EXECUTADA E DESCRITA CORRECTAMENTE

Para conseguires pedalar em segurança na montanha tens que te sentir confortável nas curvas, aprendendo a executá-las

correctamente e variando o centro de gravidade para cima e para baixo para aumentar a estabilidade no momento certo.

Quando terminares a manobra é muito importante que voltes à posição inicial, centrando o peso e

estabilizando a posição.

Faz isto:

Um exercício clássico mas eficiente. Coloca pedras, cones, ou até mesmo uma mochila e depois passa-os alternadamente

para esquerda e para a direita, como se estivesses a descrever ‘esses’. Concentra-te em ultrapassar os obstáculos de uma

forma fluida, e sem paragens. Para isso vais ter que te inclinar, passar o peso para o pé exterior da curva e subir o peso

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sempre que te endireites, entre cada curva. Se repetires este exercido irás ficar mais à vontade em cima bicicleta, e irás

conseguir fazer a transferência de peso de uma forma automática.Btt

BTT- Aprende a dar saltos com a tua bicicleta

Descolar as rodas do chão é uma das melhores sensações que podes ter com a bicicleta de montanha. Antes de um salto,

o impulso que sentes até ao cimo da rampa, seguido da adrenalina da altura é, no mínimo, muito divertido! Quando

conseguires fazer isto, podes ainda querer acrescentar um toque de estilo às tuas breves incursões aéreas. Para já vamo-nos

concentrar em saltar e continuar estáveis para aterrar com controlo e avançar até onde queremos e não até onde a

bicicleta nos leva . Se ainda nunca te atreveste a saltar, protege-te com um bom capacete, agarra esta revista para seguir

os nossos conselhos e “muda de ares”.

Deves ir em pé sobre os pedais para encontrar uma descolagem equilibrada, com os pedais na horizontal. A tua tendência

natural será, provavelmente, flectir os braços quando a roda dianteira chega à rampa, absorvendo o impulso de que

necessitas para saltar e dessa forma não descolas. Tens que manter um certo grau

de tensão nos braços e pernas para que a rampa te possa impulsionar para cima.

Começa a saltar aprendendo a manter no ar a roda dianteira mais alta que a

traseira, assim terás terra a amortecer a aterragem. Já tiveste tempo para aprender

a ir com as duas rodas à mesma altura ou inclusivamente a aterrar com a dianteira

se o local da queda for numa descida. Consegues elevar a dianteira esticando os

joelhos e aproximando o,guiador da tua cintura.

Para aterrar deves tentar que o contacto com o solo comece com a roda traseira, já

que deste modo se amortece melhor o impacto. Estica as pernas um pouco mais,

aproximando o guiador do corpo e vais conseguir que a roda traseira baixe. Quando

sentires que toca o solo, podes flectir os joelhos para continuar a descer e para a

roda dianteira aterrar.

Como Travar

BTT - Travagem

Queres movimentar-te rapidamente e com segurança? Aprende a travar de forma mais eficiente. Se podes controlar a tua

velocidade, poderás realmente ir muito rápido nos trilhos lentos com pouco risco e ir progredindo de modo a ires também

um pouco mais rápido nas zonas mais complicadas.

Como se faz?

Usam-se os dois travões, dianteiro e traseiro. É um erro usar somente um, salvo em circunstâncias especiais, como quando nos

movemos em pisos pouco aderentes, aí podes usar só o travão traseiro.

• Leva sempre um dos dedos na manete de cada travão, assim o tempo de reacção é menor.

• Pouco antes de começar a travagem, coloca o teu peso atrás movimentando o corpo, estendendo os braços e baixando o

centro de gravidade.

• Começa a accionar os dois travões à medida que vais movimentando o corpo para trás.

Exame prático

Faz uma marca no solo, chega até ela a 15 km/h e começa a travar ao passar sobre a marca. 0 objectivo é travar na menor

distância possível. Faz 10 tentativas como aquecimento, experimentando várias posições e em cada travagem deixa o bidon

exactamente onde paraste completamente, na zona do eixo da roda dianteira. Faz 5 tentativas e tenta deixar o bidon o mais

perto possível da marca. Se não tens conta-quilómetros coloca o prato médio e um carreto intermédio e utiliza a cadência

máxima para tentar estandardizar a velocidade em cada tentativa.

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Estás aprovado?

Menos de 2,5m -» Espectacular

De 2,5 a 3m -> Notável

De 3 a 4m -» Bom

De 4 a 5m -» Suficiente

Mais de 5m -> Insuficiente

□Descidas□Para se fazer descidas com segurança oimportante (tal como em muitas outrassituações) é sentir a todo o momento que setem a BTT sob controlo. Isto significa dominaralguns aspectos técnicos:□Manter a velocidade - Poderá existir umanoção errada de que a velocidade correctapara as descidas é uma velocidade lenta. Noentanto, é muito importante saber utilizar ainércia da bicicleta para se ultrapassar certosobstáculos mais "agrestes". Se for demasiadodevagar, pedras ou raízes facilmenteprovocam o escorregar ou bloquear da roda dafrente.

□Travar de modo equilibrado - Quando se derrapa numa descidapoderá ser sinal de que não se tem controlo absoluto e que não seestá a utilizar o travão da frente convenientemente.□O travão da frente é, na realidade, mais poderoso que o de trás. Écomum aos betetistas menos experientes utilizarem principalmente otravão de trás, provavelmente por medo de utilizar o travão dafrente.□O importante é aprender a utilizar este travão de um modoequilibrado, ou seja, sem ser "a fundo" (o que geralmente resulta emqueda).□Alterar o centro de gravidade - Numadescida deve-se chegar o corpo para trás doassento, o que provoca uma descida docentro de gravidade, aumentando o controlo,e diminuindo a possibilidade de "voar" sobre ovolante. Em descidas mais íngremes éaconselhável descer a altura do assento.□Manter o corpo descontraído - O corpotenso torna mais difícil a absorção dosimpactos causados pelos desníveis do terreno.

□Olhar em frente - Mesmo osbetetistas mais experientes ficam, porvezes, encurralados por olharem apenasum par de metros à frente. Concentre-se em ir observando algumas dezenasde metros mais abaixo, de modo a quepossa escolher o local mais suave parapassar, e para poder evitar possíveisobstáculos do modo mais adequado.

□Subidas□Para subir de uma forma eficaz, é

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necessário utilizar de maneiracorrecta a posição do corpo sobre abicicleta, e dosear a pressão exercidasobre os pedais.□Podemosconsiderarquatroposições possíveis sobre a bicicleta:□Posição comum - utilizada em subidas nãomuito íngremes, onde a roda traseira tenha umaboa aderência e também em subidas pedregosas.□Corpo inclinado para a frente - quando aroda dianteira começa a levantar devido à forçaexercida sobre os pedais numa subida maisíngreme, utiliza-se esta posição para ajudar amanter a roda no chão. O corpo deverá inclinar-se o mais possível para a frente, apoiando o rabona ponta do selim

□Corpo inclinado para trás -quando a roda traseira começa apatinar, geralmente devido a pisoescorregadio,utiliza-seestaposição para aumentar o pesosobre a roda aumentando atracção. O rabo deverá estar nofim do selim e a força com que sepedala deve ser doseada paraevitar o patinar da roda traseira.□Em pé - quando a subida se tornamuito íngreme, pode-se utilizar estaposição para aumentar o peso sobrecada pedalada, tornando-se, noentanto, mais difícil de controlar abicicleta. O pedalar não pode serdemasiado forte para a roda traseiranão patinar. Se o piso tiver boaaderência, pode-se chegar o corpomais para a frente para aumentar aforça exercida.

□Árvores Caídas□Para passar por troncos ou raízes salientes, precisa de saberlevantar a roda da frente e logo de seguida a roda traseira.□Enfrente o obstáculo a velocidade moderada, deixe de pedalar ecoloque ambos os pedais ao mesmo nível, puxe o corpo para trás emediatamente antes de colidir com o obstáculo, puxe o guiador paralevantar a roda da frente.□Logo depois da roda da frente passar o obstáculo e a pausar nochão, desloque o corpo para a frente e com a ajuda dos pés, levante aroda traseira, para que transponha o obstáculo com o mínimo deimpacto possível.

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□Valas□As valas e buracos mais fundos e compridos devem ser feitos a pé,enquanto não tiver a destreza suficiente. Comece com valas poucoinclinadas.□Antes de enfrentar a vala coloque uma velocidade leve, na descidapuxe o corpo para trás e mal comece a subida passe o peso do corpopara cima do guiador e pedale sem solavancos. Se a vala tiver águaou lama no fundo prepare-se para as surpresas.

□Lama□O segredo para atravessar terrenos enlameados está no impulsoinicial, não parar de pedalar para manter a velocidade.□Antes de enfrentar a lama, meta uma mudança mais leve e chegue-se para trás do selim, de modo a colocar o peso sobre a roda traseira,escolha o trajecto mais recto e simples, porque qualquer desvio vaifaze-lo perder velocidade. Mantenha o guiador firme e evite travar.□Esteja sempre atento, nunca se sabe o que está escondido pordebaixo da lama. Pode encontrar pedras, buracos ou paus. A lama éum dos maiores inimigos dos calços dos travões. (e de uma maneirageral de todos os mecanismos da bicicleta).

□Arrancar numa subida□Perder velocidade, parar ou até mesmo cair numa subida éperfeitamente natural, principalmente em subidas técnicas.□Para recomeçar a pedalar, procure um local menos acidentado,ponha uma mudança leve (muito leve). Pode ser necessário levantara roda traseira e engrenar a mudança manualmente.□Coloque a bicicleta num ângulo 45º em relação à inclinação doterreno, aperte as manetes dos travões e monte a bicicleta de formaa ficar com o pé apoiado no chão na parte mais alta da subida.□A primeira pedalada é dada pelo outro pé. Não deve ser muitoforte, caso contrário levanta a roda da frente e vai perder o equilíbrio.□Aproveite o pé que estava no chão para simultaneamente darimpulso à bicicleta enquanto puxa o corpo para a frente e começa apedalar.□Esta manobra, aparentemente fácil requer alguma prática emsubidas difíceis. Não desista. Tente várias vezes até conseguir.

□Areia□Sempre que possível evite andar na areia. A areia para além de seruma das superfícies mais difíceis de ultrapassar, provoca grandesestragos na mecânica da bicicleta.□Quando tiver que enfrentar um trilho de areia, engrene umavelocidade não muito leve e enfrente o trilho com calma. O maisimportante é não perder o balanço.□Nunca deixe de pedalar, mesmo quando pensa que vai perder oequilíbrio. Seja confiante.□Agarre o guiador com firmeza, não coloque muito peso sobre aroda da frente e evite andar aos zigue-zagues.□Se a extensão de areia for grande não hesite, desmonte da bicicletae atravesse-a a pé.□Não demora mais tempo e o material vai-lhe ficar muitoagradecido. (Fazer o resto do passeio com a corrente a ranger, nãovai ser muito agradável).

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□Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldadeem arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente,desviador e mudanças.□Se a corrente estiver "encharcada" em areia e não tiver dificuldadeem arranjar água, utilize a água do seu bidão para "lavar" a corrente,desviador e mudanças.

Passeios de Bicicleta de MontanhaEmoções para todos os gostosTravagens - Descidas - Subidas - Mudanças - Utilização das Mudanças

Conselhos para dar uns bons passeios de bicicleta de montanha durante uma tarde, um fim de semana ou mesmo alguns dias...

Primeiro é preciso aprender alguns conceitos basicos, possibilitando assim, tirares partido da tua bicicleta nos percursos fora de estrada, realizados com toda a segurança. De resto, é possível fazer actividades sobre duas rodas sem que isso se transforme numa tormenta física. O que é importante é dosear o esforço e aprender a utilizar as mudanças, saber subir e... descer.

Ficam, então, alguns conselhos, de como andar numa Bicicleta de Montanha.. Travagens

Muito se ouve falar sobre a forma de travar, uns chegam a dizer que é bom evitar usar o travão dianteiro, mas na realidade o uso do travão deve ser feito sempre de maneira consciente, ou seja: quando travares a tua bicicleta deves estar ciente das condições do piso, da situação da bicicleta em relação ao solo e saber o que pode acontecer durante uma travagem.

O que pode correr mal numa travagem?

Travar com demasiada força a roda traseiraSe a bicicleta for em linha recta: a roda traseira pode derrapar para um dos lados e perder o equilíbrio, que pode ser recuperado diminuindo um pouco a potência da travagem para que a roda volte a girar e/ou mudar de direcção para retomar o rumo.

Se a bicicleta estiver a fazer uma curva, a roda traseira escapa para o sentido contrário da curva e quando isto acontece a muita velocidade, acaba por levar o condutor ao chão... Ao sentires que a traseira vai escapar alivia a potência exercida sobre o travão - uma atitude preventiva, será travar de uma forma moderada nos pisos escorregadios e com pouca aderência.

Travar com demasiada força a roda dianteiraSe a bicicleta circular em linha reta e em piso com boa aderência a tendência é atirar o ciclista para a frente da roda dianteira. Mas, quando o piso não é muito aderente a tendência da roda é derrapar para um dos lados - desequilibrando o ciclista. Em ambos os casos é necessário diminuir a potência exercida sobre o travão para recuperar o equilíbrio.

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Assim como a roda traseira, a dianteira também derrapa para o sentido contrário da curva, mas quando isto inesperadamente acontece, raramente o ciclista escapa ao contacto com o chão...

Lembra-te então, que quando travares deves estar atento para o que pode vir a acontecer, desta forma é possível tomar a atitude correta para evitar a queda. Mais abaixo apresentamos uma lista de algumas dicas que te podem ajudar a decidir:.

  Conselhos para as travagens

  Ao usar uma bicicleta pela primeira vez experimenta o travão com cuidado e sente a sua capacidade de travagem.

  Analisa sempre o piso e a situação para poderes travar correctamente.

 

Em piso rijo e seco, divide o esforço da travagem em 60% no dianteiro e 40% no traseiro. Nos outros tipos de piso iguala ou inverte um pouco a potência aplicada, mas lembra-te que o travão traseiro sózinho não consegue parar a tempo a bicicleta nas emergências.

 Em descidas põe o corpo para trás ao travar intensamente, isto ajuda a bicicleta a não virar sobre a roda dianteira.

 Não traves ao passar sobre valas ou irregularidades transversais, fá-lo antes ou depois de passares esses obstáculos.

 

Conhecendo bem o travão traseiro da tua bicicleta, podes usá-lo para testar a aderência do piso pelo qual estás a passar. Se a roda bloquear (e derrapar) com pouca força nas manetes dos travões, então é melhor estares atento às travagens mais bruscas, onde o uso dos travões pode tornar-se perigoso.

 

Quando a situação se tornar perigosa (o que normalmente acontece depois de uma travagem forte, ou mesmo após teres recuperado o equilíbrio depois de largar o travão), vai travando e soltando o travão alternadamente, até parares a bicicleta. Evita as derrapagens e assim as quedas.

 Se estiveres numa descida com barro ou lama, mantêm os pés nos pedais e reparte a travagem pelas duas rodas com precaução.

 Se, vais em descida e tens de atravessar um pedaço de piso escorregadio, trava com cuidado depois de transpores esse troço - evita entrar numa zona escorregadia a travar.

 Um piso de muita poeira, pode esconder pedras e buracos tornando assim uma possivel travagem traiçoeira, tal como pequenas pedras em cima de asfalto.

 O piso de terra firme sob floresta e/ou chuva são muito traiçoeiros e quando eles têm uma cobertura verde de musgo, o melhor é seguires sobre o mato que normalmente há no meio e nas bermas do caminho.

  Quando andares num piso muito escorregadio, às vezes é melhor acelerar um pouco e recuperar o equilíbrio. Depois, numa zona mais seca ou firme é mais

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seguro para reduzir a velocidade

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As Descidas

As descidas são normalmente mais assustadoras do que as subidas, pois é possível atingir uma boa velocidade sobre a bicicleta e perder o controlo nas curvas ou perante determinados obstáculos no piso.

As quedas nas descidas acontecem quando se desce ou muito rápido ou muito devagar, no primeiro caso porque não há tempo de reação e no segundo porque qualquer reação se torna exagerada. Descidas longas cansam tanto quanto as subidas, só que de uma forma diferente - com solavancos, vibrações e travagens.

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  Conselhos para as descidas

 

Nas estradas não desças a menos que 10 km/h e olha tanto para o piso imediatamente à frente quanto para o que está mais longe (não olhes para a roda!), assim podes planear melhor a descida. Evita travar sobre pedras soltas e não te assustes com os solavancos: basta manteres os braços flectidos, utilizando-os como amortecedores.

 

Ao fazeres uma curva põe o pedal do lado de dentro da curva para cima e põe o peso sobre o pedal que fica do lado de fora, evitando que o pedal mais baixo bata no chão. A ideia é diminuir o centro de gravidade, dando maior estabilidade na curva. Para maior conforto e controlo da bicicleta, levanta-te uns dois centímetro e apoia-te nas coxas fechando as pernas e inclinando o corpo para trás.

 

Nos caminhos de terra batida, o melhor é estares preparado para apoiar ligeiramente o pé no chão em casos de pequenos desiquilíbrios ou pequenas derrapagens.

 Nas descidas muito íngremes põe ligeiramente o corpo para trás.

Se não sentires segurança suficiente para superar um obstáculo, como um pequeno barranco ou irregularidades no piso, não sintas vergonha em descer da bicicleta...

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Se não conheces o caminho e o piso, não abuses da sorte e vai devagar!

 

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As Subidas

As subidas são uma condição obrigatória a superar para quem pratica esta modalidade. Para descer há que, inevitavelmente, subir.

O segredo para subir é gostar de subir, Deixamos aqui algumas dicas de como aprender a subir, e quem sabe até, gostar de o fazer:

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  Conselhos para as subidas

 

Começa devagar e vai aumentando o ritmo à medida que sobes e que te vais apercebendo do teu ritmo. Muita velocidade e subidas inclinadas são coisas que não combinam, principalmente quando a preparação física não é a melhor. Em alguns casos (dependendo do piso) é preciso andar um pouco mais rápido, mas o melhor conselho é não exagerar.

 

Quando começares a subir começa também a respirar mais profundamente. Inicialmente o teu corpo dá-te uma falsa sensação de força e resistência, a qual acaba em poucas pedaladas. O resultado é ficares progressivamente cada vez mais ofegante (e a odiar a subida).

 

Adequa a tua respiração com as pedaladas. Assim não te esqueces de respirar o suficiente! Um método possível é fazer a inspiração e expiração em dois turnos: quando a perna direita pedala faz meia inspiração fazendo uma pequeníssima paragem e quando a perna esquerda começa a pedalar inicía a segunda parte da inspiração utilizando o mesmo esquema para a expiração.

 

Além do factor físico, há ainda o factor piso: subir uma estrada larga e asfaltada não é necessário mais do que alguma força e preserverança. Mas quando se existem pedras, buracos e outros imprevistos torna-se mais complicado aguentar a subida, sem que isso mexa com os nervos...

Piso com muitas pedras soltasO melhor método é subir sentado, com bastantes pedaladas - numa mudança leve e com velocidade superior a 6 km/h (uma pessoa a pé anda, descansadamente a 4 km/h), desta forma conseguimos sempre alguma tracção o que possibilita vencer este tipo de obstáculo, mas isto exige algum fôlego, dependendo a tua "performance técnica" da tua condição física.

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Piso com algumas pedras soltasNesta situação não é necessário subir tão rápido quanto na situação acima descrita, basta ficar atento e desviares-te das pedras maiores.

Em piso escorregadioEste tipo de piso exige a mesma técnica descrita para piso com muitas pedras, principalmente se houver uma camada de lama. Se não houver lama e o pneu da bicicleta estiver em boas condições talvez seja possível subir com menos velocidade. Dica: Caso haja mato na berma ou no meio da via, utiliza esta parte, pois aí há mais aderência.

Subidas com grande inclinaçãoNeste tipo de via o difícil é manter a roda dianteira no chão, se o piso for duro e de grande aderência ele talvez permita pedalar em pé, o que soluciona o problema e ainda melhora a performance, mas quando a aderência é baixa esta solução não funciona, pois a roda traseira patina, então é necessário subir sentado com o tórax inclinado sobre o guiador.

Pedalar de péNem todos conseguem pedalar de pé, mas esta é uma opção interessante para vencer rampas acentuadas. Entretanto existem alguns detalhes que se devem levar em conta:

Ao pedalarmos de pé, aumentamos ligeiramente o esforço físico, mas conseguimos manter mais tempo esse esforço. Mas cuidado, caso a tua condição física não esteja famosa, diminui o esforço ao pedalar em pé. Uma forma de monitorizar isto é ver se a velocidade pelo menos se mantém antes e depois de pedalar de pé.

Cuidado com as pedras soltas, pois pedalar de pé e passar por cima de uma com a roda traseira pode causar uma queda aparatosa..

Mudanças

Infelizmente o sistema de mudanças das bicicletas de montanha é um tanto complicado, porém com o aparecimento das mudanças indexadas e mostradores junto ás alavancas, é possível mudá-las com precisão e rapidez.

Tal como nos automóveis, para as situações de esforço usamos as mudanças "baixas" e para a velocidade as "altas". Só que nos

automóveis tu usas uma única alavanca para selecionar as mudanças, enquanto na bicicleta há duas alavancas, onde tens de escolher quais as engrenagens a usar à frente e atrás, para obter a combinação desejada.

As Bicicletas de montanha tem 3 engrenagens na frente junto aos pedais, as quais chamamos de Roda Pedaleira, e até 9 engrenagens junto à roda traseira, as quais chamamos de "carreto". Assim obtemos de 15 à 27 marchas.

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Mas... para quê tantas "mudanças"?Poderíamos aqui dissertar sobre mecânica e tudo mais, porém isto seria demasiado exaustivo para os objectivos de uma simples iniciação, então vamos ao básico:

Vamos supor que para manter uma dada velocidade, "giramos" os pedais demasiado devagar, é necessário fazer mais força, esforçando os tendões e os músculos. Se, pelo contrário, girarmos os pedais demasiado depressa, verifica-se um dispêndio excessivo de energia e desgaste das articulações.

Existe, naturalmente, um bom compromisso em termos de "rotações", garantindo um bom rendimento (o mesmo se passa com os automóveis): nas bicicletas de montanha são normalmente 45 a 85 rpm (rotações por minuto), evitando realizar muita força sobre os pedais.

Indexação e indicaçãoO sistema indexado permite mudar as "mudanças" - uma a uma - a partir de um toque nas manete dianteira e traseira, não sendo necessário andar a tentar acertar com a posição ideal para a corrente mudar de carreto ou roda pedaleira. Os sistemas mais recentes numeram as Rodas pedaleiras de 1 (menor) a 3 (maior) e os carretos de 1 (maior) a 9 (menor).

Como escolher as mudanças?As "mudanças" devem ser escolhidas de acordo com uma simples regra: mudar de velocidade girando os pedais sem aplicar força. Uma mudança silenciosa indica que ela foi feita da forma correta, se fizer barulho, cuidado, pois a tua corrente pode partir...

O momento mais critico é quando é necessário fazer uma "redução" antes de uma subida. Para não forçar a corrente, esta operação deve ser feita suavemente. Se não tiveres tempo, o melhor é parar, desmontar da bicicleta e mudar a mudança rodando os pedais com a mão e levantando a roda traseira..

Utilização básica das MudançasA maneira mais simples de se utilizar as mudanças é a seguinte:

  Utilização básica das Mudanças

  Roda Pedaleira (Frente)

  Usa a Roda Pedaleira pequena (nº 1) para subidas pesadas Usa a Roda Pedaleira média (nº 2) para planos e subidas leves Usa a Roda Pedaleira grande (nº 3) para planos rápidos e descidas.

  Carretos (Atrás)

 

Usa os carretos mais pequenos para as descidas Usa os carretos maiores para as subidas Escolhe os carretos do meio nas situações intermédias Não combines carretos grandes (bom para subidas) com Rodas

pedaleiras grandes (bom para descidas)... Para pequenas alterações no esforço, muda de carretos andes de optar

por mudar rodas pedaleiras...

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Atenção: para evitar um desgaste prematuro do conjunto (corrente e engrenagens) ou até uma quebra de corrente não combines roda pedaleira grande com carretos grandes (ficando a corrente muito esticada) ou a Roda pedaleira mais pequena com os carretos pequenos (a corrente pode saltar e prender-se algures na bicicleta).

Estas combinações, são de resto, ilógicas em termos de desmultiplicação. A combinação entre carretos e rodas pedaleiras é de resto uma questão de "sentir" o andamento.

Ao combinar com a roda pedaleira média um carreto, podes obter pequenas variações na velocidade e esforço necessário a manter um dado ritmo. Nas grandes subidas, o óbvio é escolher a roda pedaleira mais pequena e o carreto maior (o resultado é ter de dar muitas voltas aos pedais, para andar muito pouco...)

A situação inversa, uma descida acentuada, implica o uso da Roda pedaleira maior e o carreto mais pequeno. As restantes combinações intermédias permitem obter andamentos intermédios, desde que se evitem as situações ilógicas acima descritas.

MEJORA TU PEDALEO

El pedaleo, eso tan unido al ciclismo, se transforma en un movimiento casi inconsciente, pero no por ello imposible de mejorar...

Por: Jose L. Arce

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Imagina tus piernas al pedalear como las agujas de un reloj:

- Entre la 1 y las 5Es la franja en la que aplicamos la mayor fuerza, pero al contrario de lo que pensamos, el buen pedaleador no empuja sólo hacia abajo el pedal. Para sacarle el máximo beneficio a esta franja, debes combinar 3 vectores de fuerza y prestar especial atención en los músculos que intervienen en el pedaleo.Adelante: Utiliza los cuadriceps para empujar hacia delante el pedal hasta llegar a las 3. Abajo: Los cuadriceps van dejando su trabajo a los glúteos que con gran potencia empujan hacia abajo durante el recorrido. Atrás: Utiliza los gemelos para extender el pie y empezar a superar el punto muerto de la pedalada (situado a las 6).

- Entre las 5 y las 7Esta es una posición de tránsito, pero es la zona que puede marcar la diferencia. Aplicar correctamente la fuerza en esta zona ayudará a la otra pierna a comenzar con más inercia su recorrido. No puedes empujar hacia abajo, malgastarás fuerzas, empuja hacia atrás.Atrás: Emplea los isquiotibiales, y levantando el tobillo para que los dedos "arrastren" el eje, conseguirás hacer fuerza en el mismo sentido que el pedal.

- Entre las 7 y las 10Es una zona de apoyo, donde manda la pierna contraria (que está entre la 1 y las 5, la zona donde se aplica mayor fuerza). En esta zona, habrá dos vectores de fuerza.Atrás: Sigue tirando hacia atrás con los isquiotibiales, no podrás hacer mucha fuerza (más hace el cuadriceps de la pierna contraria) pero notarás cómo se agiliza la pedalada, lo que redundará en un pedaleo más redondo.Arriba: Una vez superada las 9, utiliza los flexores de la cadera para impulsar hacia arriba el pedal. Al igual que en el paso anterior, no notarás un gran aporte de potencia (el glúteo de la otra pierna está en acción), pero sí verás su contribución a conseguir un pedaleo fluido. Levantar los dedos del pie te ayudará a llevar el pie hacia la posición más alta de la zona de pedaleo.

- Entre las 10 y al 1Esta posición es como el lanzador de un equipo de carretera. Su misión es preparar el ataque del que va detrás de él. Si aprovechamos bien esta zona, la siguiente partirá con una buena inercia.Adelante: Gracias a los flexores de la cadera, continuamos el movimiento anterior hasta superar las 12. Desde este punto podremos empezar el empuje con el cuadriceps. Bajar el talón hasta la altura del eje del pedal nos ayudará a ejecutar este gesto.

¿Y en cuanto a la cadencia?- ¿Qué es mejor? Pues como todo en la vida, depende de la situación. Al margen de la cadencia en zonas técnicas o escasas de tracción (donde se pedalea con una cadencia baja), pedalear con lentitud es síntoma de una peor forma física, una forma menos eficiente de pedalear, pero de mayor esfuerzo cardiovascular.Cuando estamos más flojos o "apajarados", resulta más eficaz mover más desarrollo (predominando el trabajo muscular), que elevar la cadencia de pedaleo,  que elevaría las pulsaciones pese a que el desarrollo sea más suave. Al mejorar la forma física apreciaremos los beneficios de un pedaleo vivo, con una cadencia que ronde las 70-80 revoluciones por minuto, reduciéndose el esfuerzo muscular y permitiéndonos cubrir más kilómetros y cada vez en menos tiempo.- Las zonas técnicasAl margen del pedaleo habitual, hay zonas que requieren que variemos la cadencia con el fin de asegurar tracción, mejorar el equilibrio, etc.Cadencia alta: En zonas muy técnicas y yendo a poca velocidad en llano o en subida, la cadencia alta impedirá que perdamos el equilibrio y podremos reaccionar más rápido ante imprevistos, como cambiar de trazada, superar un escalón o acelerar para afrontar con velecidad un tramo pedregoso. Recuerda la última vez que cruzando un río metiste el pie en el agua o cuando subiendo por una trialera te quedaste bloqueado al no poder evitar una prominente raíz. Probablemente esto te ocurrió porque al ir atrancado, no pudiste hacer más fuerza con las piernas para dar el decisivo golpe de pedal que te sacase de esa comprometida situación, o para poder detenerte y volver a arrancar con agilidad.Cadencia baja: Tener desarrollo es fundamental para tener tracción, ya sea subiendo por un terreno que ofrezca poca tracción, cuando pedaleamos de pie sobre los pedales o cuando curveamos a gran velocidad (ya sea llaneando o en bajada). La tracción de la rueda trasera es fundamental para "agarrarnos" a la trazada y no perder la trayectoria.  Sucede lo mismo cuando vas en coche y al tomar una curva reduces una marcha. Si dejas el coche en punto muerto, no tendrás una tracción que te agarre y el no salirte de la carretera dependerá enteramente de los neumáticos. Además, a la salida de la curva perderás mucho tiempo por no tener desarrollo para salir de ella con fuerza y velocidad.