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AULA 05

Tcnicas Bsicas deAnlise de Dados

Sumrio

APRESENTAO AULA 5.................................................................................................................................3UNIDADE 1 ...............................................................................................................................................................................4

CLCULOS PARA A ELABORAO DE INDICADORES SOCIAIS DE CRIMINALIDADE ..................4UNIDADE 3...............................................................................................................................................................................11 CONSTRUO DE TABELAS E GRFICOS.......................................................................................................................11 UNIDADE 4..............................................................................................................................................................................15 ELABORAO DE MAPAS...................................................................................................................................................15 UNIDADE 5.............................................................................................................................................................................19 ELABORAO DE RELATRIOS .....................................................................................................................................19 FECHAMENTO DA AULA ................................................................................................................................................. 25 ATIVIDADE DE CONCLUSO DA AULA ....................................................................................................................... 26 REFERNCIAS DA AULA .................................................................................................................................................. 27

AULA 05 Tcnicas Bsicas de Anlise de Dados

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APRESENTAO AULA 5 TCNICAS BSICAS DE ANLISE DE DADOS

Ol! Voc est na aula 5. Est na ltima aula do curso Uso de Informaes na Gesto das Aes de Segurana Pblica. Feitas as consideraes sobre as possibilidades e limitaes do uso de sistemas de informao criminal, nesta ltima parte do curso, voc ir ter acesso, em mbito introdutrio, a algumas tcnicas bsicas de anlise de dados. Como referncia ser utilizado o exerccio proposto por Tlio Kahn (2005), considerandose que os relatrios oficiais geralmente trabalham com clculos relativamente simples: porcentagens, propores, razes, taxas, incrementos percentuais e ndices. Assim, nesta ltima aula sero discutidos os contedos das seguintes unidades:

Unidade 1: Clculos para a Elaborao de Indicadores Sociais de Criminalidade Unidade 2: Sugestes de Indicadores Sociais de Criminalidade Unidade 3: Construo de Tabelas e Grficos Unidade 4: Elaborao de Mapas Unidade 5: Elaborao de Relatrios

A partir dos conhecimentos tratados nesta aula voc ser capaz de: Objetivos da aula Acompanhar o exerccio de clculos bsicos para a elaborao de indicadores; Listar os principais aspectos a serem observados na construo de Tabelas, Grficos e Mapas, bem como na elaborao de relatrios.

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UNIDADE 1 CLCULOS PARA A ELABORAO DE INDICADORES SOCIAIS DE CRIMINALIDADE

Voc vai aprender, agora, as possibilidades de clculos, considerando, na tabela abaixo, uma amostra de oitocentos presos segundo segmentao por sexo.

ANO Mulheres (n1) Homens (n2) Total (N)

1995 200 600 800

1999 350 850 1200

Veja as possibilidades de clculo a seguir.

1) Porcentagem de Mulheres em 1995: n1/N*100 (200/800)*100 = 25% 2) Proporo de mulheres em 1995: n1/N (200/800) = ou 0.25

3) Razo Homem Mulher em 1995: n1/n2 (600/200) = 3:1 4) Taxa Bruta de presos por 100.000 habitantes em 1995: (N/pop)*100.000 (800/300.000)*100.000 = 266:100 mil 5) Incremento percentual de presos de 1995 a 1999: ((Processo Problema)/Problema)*100 ((1200 800)/800)*100 = 50% 6) Evoluo do nmero de presos tomando 1995 como o ano base: (Pc/Pb)*100 (1200/800)*100 = 150% Tomando-se como referncia os clculos mais elementares acima disponveis, possvelconstruir ndices e projees mais elaboradas para a obteno de medidas que visem o

atendimento de polticas especficas de segurana pblica.

Fechamos aqui a primeira unidade da aula 5. A seguir voc vai estudar as sugestes de

indicadores sociais de criminalidade.

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UNIDADE 2 SUGESTES DE INDICADORES SOCIAIS DE CRIMINALIDADENesta unidade voc vai conhecer uma lista com mltiplas possibilidades de indicadores direcionados ao diagnstico e avaliao de dados e programas relacionados segurana pblica, violncia e criminalidade. Para facilitar seu estudo organizamos os indicadores me forma de uma apresentao. Para v-la clique em iniciar e v avanando. Volte sempre que quiser e rever e ao final voc pode pedir para repetir a apresentao.

Sugestes de Indicadores Sociais de CriminalidadeIndicadores Econmicos ou Monetrios:Anos de vida produtiva perdidos em razo dos homicdios ou invalidez gerados pela violncia. Gastos com o Sistema de Justia Criminal: penitencirias, polcia, judicirio, Ministrio Pblico (absoluto, mdia e per capita). Gastos com o Fundo Nacional de Segurana Pblica, Fundo Penitencirio Nacional e outros fundos (absoluto, mdio e per capita). Gastos com seguros e valores pagos pelas seguradoras. Monitoramento da atividade comercial e mudana na utilizao de reas antes degradadas pela violncia. Recursos arrecadados por taxas e emolumentos judiciais. Valor das drogas apreendidas. Valor dos imveis em reas degradadas pela violncia.

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Indicadores Diretos e Objetivos:Indicadores que reagrupam crimes segundo certos critrios: grau deviolncia, instrumento utilizado, relacionamento entre autor e vtima,

motivao e local de ocorrncia: Crimes cometidos com uso de armas de fogo (homicdio, latrocnio, roubo, estupro, sequestro etc.), crimes cometidos com explosivos. Crimes de dio, incidentes terroristas. Crimes envolvendo pessoas que se conhecem (domsticos, passionais). ndices de criminalidade simples e ponderados: ndice de Criminalidade de Kahn, Crime Index Norte-Americano. Ocorrncias nos parques federais, trabalho, nos transportes areos. Processos judiciais: proporo de casos arquivados, pendentes ou encerrados com a condenao ou absolvio do autor. Taxa de crimes violentos. Total de crimes. Nmero e taxa de furtos ou roubo de veculos / veculos registrados. Razo entre veculos roubados / veculos registrados (para alguns tipos de crimes, preciso tomar cuidado com o que se vai levar em conta como base, para o clculo de taxas: aqui, o mais indicado tomar como base o nmero de veculos registrados e no a populao. A mesma observao vlida para outros tipos de crime, para os quais no faz sentido tomar como base a populao). campi universitrios, locais de

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Recursos Humanos Alocados no Sistema de Justia Criminal:Com estes indicadores e os indicadores diretos (nmero de boletins de ocorrncia, processos, prises etc.) possvel montar estatsticas de performance ou workload: Nmero absoluto de policiais, bombeiros, carcereiros, vigilantes particulares, juzes, guardas promotores, segundo

civis,

caractersticas relevantes (sexo, idade, cor etc.). Taxa de policiais por 1.000 ou 100 mil habitantes (depende do tamanho da populao). Nmero mdio de funcionrios (por batalho, delegacia, unidade prisional). Razo homem / mulher em cada ocupao. Razo entre atividade fim / atividade meio. Salrio base, salrio mximo e nmero mdio de anos necessrios para alcanar o salrio mximo.

Indiretos e Objetivos (hard):Estrutura administrativa e operacional fixa: Nmero de departamentos de polcia. Nmero de delegacias. Nmero de batalhes de polcia militar. Nmero de estabelecimentos penitencirios, casas do albergado, varas criminais, instituies de atendimento a criana e adolescentes etc.

Indicadores de Violncia da Polcia ou Contra a Polcia:Inquritos instaurados nas corregedorias/expulses de policiais. Nmero de policiais mortos ou feridos. Nmero de suicdios e taxas de suicdio por 100 mil habitantes entre policiais. Nmero de reclamaes sobre o comportamento policial. Proporo de suspeitos mortos no universo do homicdios. Relao policiais mortos/suspeitos mortos. Relao suspeitos mortos/suspeitos feridos.

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Fluxo do Sistema de Justia Criminal:Indicadores para montar o funil: Estimativa de vitimizao. Chamados recebidos pelo Copom. Boletins de ocorrncia registrados nos distritos policiais. Inquritos policiais iniciados. Processos julgados. Condenaes priso.

Paradigma Clssico:Indiretos o que a polcia obtm: Nmero de armas apreendidas. Nmero de prises efetuadas pela polcia. Nmero de prises por policial (workload: nmero de inquritos por promotor; nmero de processos por juiz; nmero de presos por funcionrio do sistema penitencirio etc.) Quantidade de drogas apreendidas (unidades de peso). Quantidade de drogas destrudas (nmero de ps, quilos, etc). Taxa de esclarecimento de crimes, por tipo de crime. Tempo de atendimento das ocorrncias do recebimento do chamado chegado ao local do crime. Tempo de atendimento dos chamados telefnicos. Veculos recuperados, taxa de recuperao de veculos.

Paradigma Comunitrio:Nmero de participaes em eventos comunitrios. Nmero de palestras pblicas efetuadas. Nmero de encontros comunitrios preventivos organizados. Nmero de reunies dos Conselhos de Segurana ou Grupo de Vigilncia de Bairro. Nmero de situaes de desordem pacificadas. Nmero de atendimentos sociais. Nmero de problemas comunitrios resolvidos (iluminao, limpeza, terrenos baldios, carros abandonados). Nmero de contato de acompanhamento com vtimas de crimes.

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Indicadores alternativos:Utilizao pblica de espaos comuns: aumento da freqncia em parques, reas centrais antes degradadas. Verticalizao da cidade: lanamento de novas unidades habitacionais em condomnios, apartamentos oferecendo segurana. Volume de vendas de veculos blindados. Volume de vendas de veculos conversveis.

Indicadores mistos:Obtidos atravs de pesquisas de opinio que questionam o entrevistado sobre fatos objetivos e no sobre percepes subjetivas: Medidas de autoproteo utilizadas pelas vtimas (pesquisas de vitimizao). Taxa de delinqncia auto-relatada (pesquisas de self report crimes). Taxas de notificao de crimes (pesquisas de vitimizao). Taxa de prevalncia de uso de lcool e drogas. Taxa de vitimizao (pesquisas de vitimizao). Taxa de subnotificao. Custo mdio incorrido por ofensas selecionadas (perdas com roubos, furtos e outros crimes contra o patrimnio).

Atividade Realize a atividade, a seguir, no ambiente virtual! Voc estudou os vrios tipos de indicadores sociais de criminalidade. Agora vamos ver se voc consegue fazer as relaes corretas. Para isso propomos um jogo da memria. Abra as cartas e escolha as opes confirmar se estiver correta a relao e no confirmar se estiver incorreta. Observe o feedback e faa at conseguir relacionar todas as cartas.

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10Com estes indicadores e os indicadores diretos

Indicadores mistos

(nmero de boletins de ocorrncia, processos, prises etc.) possvel montar estatsticas de performance ou workload.

Indicadores Diretos e Objetivos

Indicadores que reagrupam crimes segundo certos critrios: grau de violncia, instrumento utilizado, relacionamento entre autor e vtima, motivao e local de ocorrncia.

Recursos Humanos Alocados no Sistema de Justia Criminal

Obtidos atravs de pesquisas de opinio que questionam o entrevistado sobre fatos objetivos e no sobre percepes subjetivas.

A seguir vamos para a prxima unidade estudar sobre construo de tabelas e grficos.

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UNIDADE 3 CONSTRUO DE TABELAS E GRFICOSNesta unidade voc vai conhecer alguns tipos de tabelas e grficos que podem ser elaborados a partir da anlise de informaes da rea de segurana pblica.

TABELAS Observe, a seguir, a tabela A e tabela B. procure ver as semelhanas e diferenas existentes. Tabela A: Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Militares no Brasil (2004) Nmero de Unidades Operacionais N. Abs (%) 17,6 190 25,8 279 33,4 361 252 1082 23,3 100,0

Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Batalhes e Grupamentos Companhias e Subgrupamentos Centros Executivos de Atividades Operacionais Destacamentos com Sede Prpria e Pelotes Independentes Total de Unidades OperacionaisFonte: Corpos de Bombeiros

Tabela B: Formas de Divulgao dos Planos Anuais de Ao dos Corpos de Bombeiros Militares no Brasil (2004) Formas de Divulgao do Plano Anual de Ao para a Comunidade No existe forma de divulgao do plano para a sociedade civil Plano divulgado nos conselhos comunitrios Plano distribudo para comunidade em formato impresso Plano divulgado atravs da imprensa localFonte: Corpos de Bombeiros

Corpos de Bombeiros (%) N. Abs 27,78 5 4 9 4 22,22 50,00 22,22

Observou a tabela A e tabela B. Quais as semelhanas e diferenas existentes? Veja a seguir.Curso Uso de Informaes na Gesto das Aes de Segurana Pblica SENASP

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12Voc deve ter observado que uma das diferenas entre elas, que nainformaes so sistematizadas de forma que possvel realizar um calculo da

Tabela A as

participao percentual de cada uma das categorias analisadas no total da tabela e na outra isto no pode ser feito, pois as categorias no so auto-excludentes. Assim, por exemplo, na Tabela A, possvel verificar que no total de 1082 unidades

operacionais dos Corpos de Bombeiros Militares no Brasil, 17,6% so batalhes e grupamentos, 25,8% so companhias e sub-grupamentos, 33,4% so centros executores de atividades operacionais e 23,3% so destacamentos com sede prpria e pelotes independentes. No existe possibilidade de uma mesma unidade operacional se encaixar em mais de um tipo de unidade operacional ao mesmo tempo. A Tabela B, por sua vez, apresenta como exemplo a anlise das formas de divulgao do Plano Anual de Ao dos Corpos de Bombeiros Militares que possuem tais planos. Os Corpos de Bombeiros podem fazer a opo por mais de uma forma de divulgao ao mesmo tempo. Assim, no possvel construir uma tabela que feche 100%. Assim, um Corpo de Bombeiros pode divulgar os planos nos conselhos comunitrios e ao mesmo tempo por meio da imprensa local. Compreendido? Muito bem! Veja a seguir sobre como construir grficos.

GRFICOS Grficos so instrumentos que permitem a representao de dados. Os grficos possibilitam uma leitura mais visual e fcil dos dados apresentados. Veja a seguir trs tipos de grficos principais: grfico de linha, grfico de barras e grfico de pizza. Grfico de linha O grfico de linha aplicvel a situaes onde possumos uma srie histrica de informaes sobre um mesmo indicador, por exemplo, taxa do nmero de vitimas de homicdio no Brasil por 100 mil habitantes.Faa aqui suas anotaes...

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13No grfico que voc vai ver a seguir, acompanhe como a taxa de vtimas de homicdio evoluiu no tempo. Grfico de linha A taxa de vtimas de homicdio no Brasil por 100 mil habitantes subiu 13,7 para 30,2, entre 1980 e 2002. Nmero de Vtimas de Homicdio por 100 mil Habitantes no Brasil (1980 a 2003)35,0

30,0 29,0 27,0 25,725,0

29,6 28,8 29,1

30,5

30,2

27,4

24,6

24,2 23,7 23,2 22,4

24,0

Taxas p o r 10 0 mi l hab.

20,0

20,2 19,4 18,7 16,9 18,6

20,9

15,0

13,7

14,6

14,6

10,0

5,0

0,0

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988 1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

Fonte: SIM / Ministrio da Sade

A seguir veja como se constri o grfico de barras. Grfico de barras O grfico de barras utilizado principalmente para realizar anlises comparativas da situao em diferentes contextos espaciais. Realizar, por exemplo, comparaes entre pases, estados ou cidades diferentes. No grfico, a seguir, demonstrado que os custos da criminalidade em trs municpios brasileiros (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e So Paulo) correspondem a

aproximadamente 4% de seus Produtos Internos Brutos.

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14Percentual dos Custos da Violncia e Criminalidade em So Paulo, Rio de Janeiro e BeloPIB Belo Horizonte Horizonte:

Horizonte Segundo Produto Interno Bruto Municipal (1995 e 1999)6

PIB Rio de Janeiro:

51 bilhes

5

4

3

2

1

0 So Paulo (1999) Rio de Janeiro (1995) Belo Horizonte (1999)

Fonte: CRISP, ILANUD e ISER

A seguir vamos ver o grfico de pizza. Grfico de Pizza O grfico de pizza oferece a possibilidade de demonstrar a composio percentual de um fenmeno analisado. Por exemplo, ao se avaliar a situao dos Institutos de Medicina Legal no Brasil, verifica-se que 16% dos IMLs possuem verba prpria de manuteno e que deste conjunto de IMLs, apenas 18% conseguem cobrir todas as suas despesas de manuteno com os recursos destas verbas. Veja a seguir. Percentual dos Institutos de Medicina Legal que Possuem Verba Prpria e Percentual dos IMLs Conforme Cobertura das Despesas de Manuteno pelas Verbas Prprias (2003)

Ex ist ncia de V e rba P rpria

S im ( 16% ) Sim ( 18%)

No ( 84% )

No ( 82%) Verba Prpria Cobre Todas as Despesas de

Fonte: Institutos de Medicina Legal

Fechamos aqui mais uma unidade da aula 5. A seguir voc vai estudar sobre elaborao de mapas.

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21 bilhes Manuteno

310 bilhes PIB So Paulo:

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UNIDADE 4 ELABORAO DE MAPASAtividade

Realize a atividade, a seguir, no ambiente virtual! Voc conhece algum tipo de mapa? Pense e registre sua resposta. Ao enviar, compare sua resposta.

Veja, voc pode ter respondido com muita segurana ou com dvidas, ou mesmo pode ser que sua resposta no faa sentido. De qualquer forma voc vai descobrir isso no seu estudo a seguir. Voc vai ver alguns tipos de mapas que podem ser elaborados com informaes da rea de segurana pblica.

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16As figuras apresentadas abaixo foram criadas utilizando o software TerraCrime, quando ele foi implantado em projeto piloto na cidade de Porto Alegre, em 2003.Apresentaremos trs tipos diferentes de mapas, que demonstram a mesma informao

de trs formas diferentes. Cada uma das formas nos permite utilizar as informaes de maneira diferente. Mapa de Pontos O mapa de pontos permite uma visualizao do local exato das ocorrncias criminais, detalhando o local exato na rua onde elas ocorreram. Este ganho em termos da qualificao exata da localizao leva em muitas situaes, no entanto, a perda da capacidade de compreenso da incidncia da criminalidade em termos mais gerais. Veja um exemplo a seguir. Quando se observa um mapa cheio de pontos, difcil ter uma noo mais exata sobre o local de maior ou menor nvel de incidncia.

Zoom no centro de Porto Alegre, com as Ocorrncias nas ruas

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17Mapa de Polgono O mapa de polgono constitui uma das formas de se trabalhar a visualizao de um maior nmero de pontos. Assim, informaes so sistematizadas para regies (bairros, municpios, quarteires, etc) e sua visualizao ocorre para estes nveis de anlise de dados. O problema deste tipo de anlise que toda uma regio caracterizada da mesma forma e, por esta razo, perde-se o entendimento sobre a heterogeneidade que existe em cada regio. Veja a seguir um exemplo.

Mapa de Kernell O mapa de Kernell elaborado a partir de uma anlise estatstica de concentrao dos pontos de incidncia dos crimes. Assim, ganha-se preciso sobre a heterogeneidade que existe internamente nas diversas regies. Desta forma, possvel, por exemplo, caracterizar quais so as regies mais violentas e menos violentas dentro de um mesmo bairro. Veja um exemplo a seguir.

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Fechamos aqui mais uma unidade da aula 5. A seguir vamos tratar da elaborao de relatrios.

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UNIDADE 5 ELABORAO DE RELATRIOSO relatrio consiste numa apresentao lgica, simples e sistemtica das idias e concluses referentes ao objetivo da avaliao; tudo o resto pode ser dispensvel.Deve fornecer no s uma descrio geral do trabalho efetuado, como tambm os

resultados e a importncia destes.O relatrio deve ser escrito de modo a garantir sua compreenso pelo pessoal tcnico e

utilizado por este como instrumento de trabalho. Enquanto um relatrio informal normalmente se dirige unicamente ao supervisor e responde a questes de carter imediato, um relatrio formal tem uma ao mais institucional e uma maior importncia.

Dica geralmente lido por pessoas no familiarizadas com o assunto abordado, tal como pessoal administrativo. Por isso, no se deve referir diretamente a um assunto, sem dar uma explicao prvia do mesmo.

Quando um relatrio passa pelas mos do supervisor, este dedicar um certo tempo ao seu estudo e reviso, confirmando os clculos e assegurando-se dos resultados e corrigir a discusso com

detalhe.

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Por outro lado, o gestor ou pessoal administrativo, a quem cabe a tarefa de decidir da execuo ou no do projeto ou trabalho a que o relatrio se refere, e que est normalmente demasiado ocupado para "perder tempo" com pormenores tcnicos, dever poder inteirar-se, em poucos minutos, do tema do trabalho, como foi feito, e quais os resultados e concluses.

Surge ento a necessidade de incluir um pequeno sumrio no incio do relatrio que satisfaa estes requisitos. Se no entender o relatrio, a gesto provavelmente remet-lo- para que o autor reescreva o que no imediatamente

claro, diminuindo,naturalmente, o seu

crdito.

Bem, voc deve ter entendido que o leitor clculos tediosos at encontrar os resultados.

no deve ter de

folhear 20 pginas de

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21Ento inicialmente sugere-se: Divida o relatrio em seces; Cada uma das seces deve comear numa nova pgina, convenientemente anunciada; Todas as pginas devem ser numeradas. Deve colocar-se um nmero e um ttulo em todas as figuras e tabelas, no devendo estes aparecer como elementos dispersos no relatrio; Sempre dever haver um texto, mesmo que curto, que agregue todo o material informativo.

Ateno! Um trabalho mal apresentado e de difcil leitura d uma impresso de m qualidade. evidente que, se for necessrio algum esforo para ler e decifrar um relatrio, restar menos energia para a compreenso do contedo do mesmo. Dica!

Ento, lembre-se: mesmo no sendo o fator mais importante na apreciao global de um relatrio, a boa apresentao no deve nunca ser dispensada.

No fichrio a seguir voc conhecer cada seo de um Relatrio.

Pgina de TtuloA pgina de ttulo deve ser mais do que a capa do relatrio; deve conter a informao necessria para identificar o trabalho e os seus autores, as datas de incio e fim do trabalho e de entrega do relatrio.

Sumrio de vital importncia para o leitor que no tem tempo a perder e se quer inteirar rapidamente do trabalho. Deve ser conciso e abranger o que se pretende: objetivo do trabalho, resultados e concluses... linhas. em poucas

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ndiceContm ttulos de seces e subseces, discriminadamente, permitindo o fcil acesso a estas.

IntroduoA primeira coisa que o leitor de um relatrio quer saber o objetivo do trabalho efetuado. Em seguida deve ser informado das questes pertinentes e

trabalho prvio que se relacionam com o trabalho atual. A introduo deve ainda fornecer um breve "background" histrico relacionado com o trabalho de anlise. Caso tenha ocorrido o uso de alguma bibliografia, deve conter um resumo das bases tericas que suportam o problema proposto, sendo obrigatria a referncia no texto, das fontes de informao utilizadas. No entanto importante salientar que no deve expressar opinies,

concluses e recomendaes do autor, nem adiantar os resultados obtidos. Em resumo, a introduo servir para fornecer ao leitor no familiarizado com o assunto, um conhecimento mais completo do trabalho efetuado, assim como a teoria que est na base deste.

Metodologia de AnliseEsta seo tem importncia fundamental num relatrio. Se o leitor duvidar dos resultados obtidos deve poder repetir o trabalho, com rigor, baseado unicamente no procedimento metodolgico descrito. Quando o trabalho efetuado a partir de publicaes ou procedimentos "standard", suficiente a referncia do processo utilizado. No caso de se modificarem estes mtodos, devem ser referidas as alteraes.

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Observaes Experimentais e ResultadosEsta seco no deve ser uma amlgama de tabelas e grficos. Deve ser um texto descritivo dos dados que se registraram e dos resultados que se obtiveram. Nesse texto deve se introduzir as tabelas e os grficos que embasaram a anlise. Nesta seo devem ser anotados todos os dados, tais como as informaes sobre a localizao da anlise no tempo e espao. Todos os grficos devem ser legendados, com os eixos bem referenciados e as unidades devidamente assinaladas.

Discusso dos Resultados e ConclusesA discusso deve ser crtica, detalhada e baseada nas sees precedentes. Deve indicar o significado e a preciso dos resultados. Todas as hipteses, limitaes, possibilidades de erro, possibilidades de falsas interpretaes, etc., devem ser salientadas. Sero apresentadas as bases para as concluses do trabalho. Na discusso dos resultados deve figurar uma anlise cuidadosa de possveis fontes de erro, que permita avaliar a preciso dos mtodos utilizados para obter os resultados. Na medida do possvel, quando se discutem os resultados obtidos, no basta especular qualitativamente sobre os motivos dos desvios entre os resultados obtidos e os valores esperados, deve-se buscar uma anlise quantitativa e objetiva. O leitor deve ser conduzido sistematicamente atravs dos fatos, teorias e argumentos, para as concluses finais. As concluses so uma continuao direta da discusso e devem ser sempre justificadas e complementadas com os dados experimentais e resultados obtidos.

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BibliografiaCaso tenha ocorrido o uso de alguma bibliografia, necessrio fazer as devidas referncias. A maior parte da informao utilizada obtida de vrias fontes bibliogrficas, tais como livros, artigos ou comunicaes particulares. Para dar crdito a essas fontes e registr-las para posterior referncia necessrio uma lista conveniente (Bibliografia) que possibilite um acesso fcil.

ApndicesNos apndices deve figurar toda a informao necessria para a elaborao do relatrio, mas que, devido sua menor importncia, no deve sobrecarregar o corpo do mesmo. Devem ser apresentadas as fontes de dados utilizadas exceto no caso de serem dados de conhecimento geral. Assim, se os dados pertencerem a uma parte do relatrio, deve referir-se tabela onde eles figuram; se pertencerem a um texto ou livro, necessrio citar o autor, ttulo e pgina. Deve ter-se especial cuidado em distinguir entre clareza e

excessivo detalhe; o balano entre um clculo claro e o pormenor desnecessrio atinge-se normalmente aps alguma prtica.

Voc concluiu a ltima unidade da aula 5. A seguir voc tem o fechamento da aula e a atividade de concluso.

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FECHAMENTO DA AULA

Fechamos aqui o contedo da aula 5. A seguir, realize as atividades de auto avaliao desta aula, para que voc possa sedimentar seus conhecimentos aqui construdos. Nesta aula voc estudou os clculos para a elaborao de indicadores sociais de criminalidade. voc recebeu sugestes de indicadores sociais de criminalidade. Estudou a construo de tabelas e grficos e a elaborao de mapas e na ltima unidade aprendeu a elaborar relatrios. Dica Lembre-se: Qualquer dvida retome o contedo e tire suas dvidas com seu tutor. No v em frente se algo no foi compreendido!

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ATIVIDADE DE CONCLUSO DA AULAAtividade

Realize a atividade, a seguir, no ambiente virtual! Elabore um relatrio aplicando todos os passos aprendidos na ltima unidade desta aula. Envie para seu tutor analisar.

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AULA 05 Tcnicas Bsicas de Anlise de Dados

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REFERNCIAS DA AULAKAHN, Tulio. Indicadores em preveno municipal da criminalidade in Preveno da violncia: o papel das cidades. Joo Trajano Sento-S (org.). Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira. 2005. HARRIES, KEITH. Mapeamento da Criminalidade: princpios e prtica. Disponvel em: www.crisp.ufmg.br/livro.htm.

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Crditos Conteudistas: - Sr. Marcelo Durante Coordenador Geral do Departamento de Pesquisa e Anlise da Informao da SENASP - Profa. Betnia Totino Peixoto Professora da UFMG/CEDEPLAR - Andria de Oliveira Macedo Coordenadora Departamento de Pesquisa e Anlise da Informao da SENASP