Tecnico Integrado Em Eletronica 2012

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Apostila tecnica de eletronica.

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  • Projeto Pedaggico do Curso

    Tcnico de Nvel Mdio em

    ELETRNICA

    na forma Integrada,

    presencial

  • Projeto Pedaggico do Curso

    Tcnico de Nvel Mdio em

    ELETRNICA

    na forma Integrada,

    presencial

    Eixo Tecnolgico:

    Controle e Processos Industriais

    Projeto aprovado pela Resoluo N 38/2012-CONSUP/IFRN, de 26/03/2012.

    2011

  • Belchior de Oliveira Rocha

    REITOR

    Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO

    Wyllys Abel Farkat PR-REITOR DE EXTENSO

    Jos Yvan Pereira Leite PR-REITOR DE PESQUISA

    COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO: Acio Vinicius Amorim Farias

    Evantuy de Oliveira Jos Adriano da Costa

    Marcus Vinicius Arajo Fernandes Valdemberg Magno do Nascimento Pessoa

    COLABORAO: Pedro Ivo de Arajo Nascimento

    Marinaldo Pinheiro de Sousa Neto Rodolfo da Silva Costa

    REVISO PEDAGGICA Kelly da Silva Sarmento

  • Curso Tcnico de Nvel Mdio em Eletrnica, na forma integrada, presencial IFRN, 2011

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    SUMRIO

    APRESENTAO 5

    1. JUSTIFICATIVA 7

    2. OBJETIVOS 8

    3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 9

    4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 10

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 11

    5.1. ESTRUTURA CURRICULAR 11

    5.2. PRTICA PROFISSIONAL 15

    5.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 15

    5.2.2. ESTGIO CURRICULAR 16

    5.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 17

    5.4. INDICADORES METODOLGICOS 18

    6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 20

    7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 21

    8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 21

    9. BIBLIOTECA 30

    10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 30

    11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 32

    REFERNCIAS 33

    ANEXO I PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE 34

    ANEXO II PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO ARTICULADOR 110

    ANEXO III PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO TECNOLGICO 125

    ANEXO IV PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 142

    ANEXO V ACERVO BIBLIOGRFICO BSICO 148

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    APRESENTAO

    O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso Tcnico de Nvel Mdio

    emEletrnica, na forma Integrada, presencial, referente ao eixo tecnolgico de Controle e Processos

    Industriais do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Este projeto pedaggico de curso se prope a

    contextualizar e definir as diretrizes pedaggicas para o respectivo curso tcnico de nvel mdio para o

    Instituto Federal do Rio Grande do Norte, destinado a estudantes oriundos do ensino fundamental que

    cursaro um curso tcnico integrado ao ensino mdio.

    Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica

    educativa progressista e transformadora, nas bases legais do sistema educativo nacional e nos princpios

    norteadores damodalidade da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na LDB n

    9.94/96 e atualizada pela Lei n 11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que normatizam a

    Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio no sistema educacional brasileiro e demais referenciais

    curriculares pertinentes a essa oferta educacional.

    Esto presentescomo marco orientador desta proposta, as decises institucionais explicitadas

    no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos, na funo social desta instituio e na

    compreenso da educao como uma prtica social. Em consonncia com a funo social do IFRN,esse

    curso se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao

    profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura,visando formao do

    profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as

    transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.

    A educao profissional tcnica de nvel mdio tem por finalidade formar tcnicos de nvel

    mdio para atuarem nos diferentes processos de trabalho relacionados aos eixos tecnolgicos com

    especificidade em uma habilitao tcnica, reconhecida pelos rgos oficiais e profissionais A educao

    profissional tcnica de nvel mdio integrada ao ensino mdio uma das possibilidades de articulao

    com o educao bsica que objetiva romper com a dicotomia entre formao geral e formao tcnica e

    possibilita o resgate do princpio da formao humana em sua totalidade, superar a viso dicotmica

    entre o pensar e o fazer, assim como superar o dualismo entre cultura geral e cultura tcnica,

    historicamente vivenciada na educao brasileira em que, de um lado, permeia a educao geral para as

    elites e de outro, a formao para o trabalho destinada classe trabalhadora.

    Estes elementos do iderio da escola unitria que est solidificado no princpio da politecnia e

    da formao omnilateral, defendem uma prtica educativa capaz de integrar cincia e cultura,

    humanismo e tecnologia, objetivando o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas.

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    O curso tcnico em Eletrnica, ao integrar ensino mdio e formao tcnica, visa propiciar uma

    formao humana e integral em que o objetivo profissionalizante no tenha uma finalidade em si, nem

    seja orientado pelos interesses do mercado de trabalho, mas se constitui em uma possibilidade para a

    construo dos projetos de vida dos estudantes (Frigotto, Ciavatta e Ramos, 2005).

    Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos

    estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional. Em

    todos os elementos estaro explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo

    de ensino e de aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.

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    1. JUSTIFICATIVA

    Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de

    relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a

    diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,

    crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,

    a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de

    informao e de novas formas de gesto do trabalho, so, entre outras, evidncias das transformaes

    estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as do mundo do trabalho,

    consequentemente, estas demandas impem novas exigncias s instituies responsveis pela

    formao profissional dos cidados.

    Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar

    com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar no mundo contemporneo e dele

    participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.

    Percebe-se, entretanto, na realidade brasileira um dficit na oferta de educao profissional,

    uma vez que essa modalidade de educao de nvel mdio deixou de ser oferecida nos sistemas de

    ensino estaduais com a extino da Lei n 5.962/71. Desde ento, a educao profissional esteve a cargo

    da rede federal de ensino, mas especificamente, das escolas tcnicas, agrotcnicas, centros de educao

    tecnolgica, algumas redes estaduais e nas instituies privadas, especificamente, as do Sistema S, na

    sua maioria, atendendo as demandas das capitais.

    A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    (Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos

    filosficos e pedaggicos, passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma

    modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao

    profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas

    de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. Portanto, tem sido

    pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um amplo projeto de expanso e

    interiorizao dessas instituies educativas.

    Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande

    do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, conforme as necessidades locais.

    No mbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Tcnico Integrado em Eletrnica

    presencial se justifica diante das inmeras transformaes relacionadas s diversas reas de atuao no

    mundo do trabalho, tomando-se como referncia a utilizao mais intensa de novas tecnologias,

    resultam em mudanas tambm em seus usurios, de forma direta ou indireta. Novos hbitos

    adquiridos em funo da introduo de tecnologias mais modernas, mais notadamente em outros

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    tempos na vida privada, tem sua fora de atuao nos dias atuais, em funo das recentes mudanas

    econmicas ocorridas no pas, na atividade laboral de um sem fim de profissionais, sejam estes da rea

    tecnolgica ou no.

    Profissionais das mais diversas reas, passando por astrnomos, mdicos, mecnicos de

    automveis, dentre tantos outros, se utilizam de uma grande quantidade de equipamentos eletrnicos.

    Engenheiros de todas as reas de atuao necessitam usar aparelhos eletrnicos especficos para seus

    campos de trabalho. Alm disso, profissionais de todas as reas atualmente devem saber usar o mais

    geral de todos os equipamentos eletrnicos, o computador com seus perifricos.

    Assim, no currculo dos cursos tcnicos integrados, o Ensino Mdio concebido como ltima

    etapa da Educao Bsica, articulado ao mundo do trabalho, da cultura, da cincia e da tecnologia,

    constituindo a Educao Profissional, em um direito social capaz de ressignificar a educao bsica

    (Ensino Fundamental e Mdio), articulando-a as mudanas tcnico-cientficas do processo produtivo.

    O IFRN, ao integrar a Educao Profissional ao Ensino Mdio, inova pedagogicamente sua

    concepo de Ensino Mdio, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se destina, por

    meio de um currculo integrador de contedos do mundo do trabalho e da prtica social dos estudantes,

    levando em conta o dilogo entre os saberes de diferentes reas do conhecimento.

    Nessa perspectiva, o IFRNprope-se a oferecer o Curso Tcnico de Nvel Mdio em Eletrnica,

    na forma Integrada, presencial, por entender que estar contribuindo para a elevao da qualidade dos

    servios prestados sociedade, formando o Tcnico em Eletrnica, atravs de um processo de

    apropriao e de produo de conhecimentos cientficos e tecnolgicos, capaz de contribuir com a

    formao humana integral e com o desenvolvimento socioeconmico da regio articulado aos processos

    de democratizao e justia social.

    2. OBJETIVOS

    O Curso Tcnico Integrado em Eletrnica, presencial, tem como objetivo geral:

    Formar um profissional com competncia tcnica, humanstica e tica, capacitando-o com

    conhecimentos e habilidades gerais e especficas para o exerccio de atividades na rea de

    Eletrnica com elevado grau de responsabilidade social. Este profissional dever ser capaz

    de participar do desenvolvimento de projetos, executar, instalar e realizar manuteno de

    equipamentos e sistemas eletrnicos, realizar medies e testes com equipamentos

    eletrnicos, executar procedimentos de controle de qualidade e gesto da produo de

    equipamentos eletrnicos.

    Os objetivos especficos do curso compreendem:

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    formar profissionais tcnicos de nvel mdio com habilidades e competncias, desenvolvidas

    de acordo com os perfis profissionais de concluso do curso e em consonncia com os

    avanos tecnolgicos da rea de Eletrnica;

    propiciar a aquisio de conhecimentos de base cientfica, tcnica e humanista direcionados

    s competncias demandadas pelo mundo do trabalho para a rea de Eletrnica;

    executar atividades atendendo s normas de segurana, proteo ao meio ambiente, sade

    laboral, ao sistema de gesto e a responsabilidade social, agindo de acordo com preceitos

    ticos profissionais na rea de Eletrnica.

    contribuir para a formao critica e tica frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu

    impacto no desenvolvimento e na construo da sociedade;

    estabelecer relaes entre o trabalho, a cincia, a cultura e a tecnologia e suas implicaes

    para a educao profissional e tecnolgica, alm de comprometer-se com a formao

    humana, buscando responder s necessidades do mundo do trabalho;

    possibilitar reflexes acerca dos fundamentos cientfico-tecnolgicos da formao tcnica,

    relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;

    3. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

    O acesso ao Curso Tcnico Integrado em Eletrnica, presencial, destinado a portadores do

    certificado de concluso do Ensino Fundamental, ou equivalente, poder ser feito atravs de (Figura 1):

    processo seletivo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou

    transferncia, para perodo compatvel.

    Com o objetivo de democratizar o acesso ao curso, pelo menos 50% (cinquenta por cento) das

    vagas oferecidas a cada entrada podero ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao

    nono ano do Ensino Fundamental em escola pblica.

    Figura 1 Requisitos e formas de acesso ao curso

    Tcnico de Nvel Mdio Integrado em

    Eletrnica

    Portadores de Certificado de Concluso do Ensino Fundamental

    Processo Seletivo

    Tran

    sfer

    nci

    a

    Alunos de cursos tcnicos integrados

    similares

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    4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO

    O profissional concluinte do Curso Tcnico Integrado em Eletrnica oferecido pelo IFRN deve

    apresentar um perfil que o habilite a desempenhar atividades voltadas para:

    prestar assistncia tcnica em projetos e pesquisas tecnolgicas na rea de Eletrnica, bem

    como prestar manuteno e instalao de equipamentos eletroeletrnicos e

    microprocessados, com uma viso abrangente e sistmica dos processos industriais e de

    servios, a partir de uma formao cientfica e humanstica que estimule a criatividade, a

    criticidade e a investigao, compreendendo o significado das cincias, artes, linguagem e

    tecnologias, enquanto agente de sua prpria histria.

    Esse profissional dever demonstrar as capacidades de:

    conhecer e utilizar as formas contemporneas de linguagem, com vistas ao exerccio da

    cidadania e preparao para o trabalho, incluindo a formao tica e o desenvolvimento

    da autonomia intelectual e do pensamento crtico;

    compreender a sociedade, sua gnese e transformao e os mltiplos fatores que nela

    intervm como produtos da ao humana e do seu papel como agente social;

    ler, articular e interpretar smbolos e cdigos em diferentes linguagens e representaes,

    estabelecendo estratgias de soluo e articulando os conhecimentos das vrias cincias e

    outros campos do saber;

    refletir sobre os fundamentos cientfico-tecnolgicos dos processos produtivos,

    relacionando teoria e prtica nas diversas reas do saber;

    atuar no projeto, instalao e manuteno de equipamentos e sistemas eletrnicos,

    respeitando normas tcnicas e de segurana;

    realizar medies e testes em equipamentos eletrnicos;

    atuar no controle de qualidade e gesto da produo de equipamentos eletrnicos;

    atuar na administrao e comercializao de produtos eletrnicos.

    elaborar projetos, observados os limites legais, diagramas e esquemas, correlacionando-os

    com as normas tcnicas e com os princpios cientficos e tecnolgicos;

    conduzir e controlar as atividades tcnicas na rea de Eletrnica, visando ao atendimento

    disposto nos projetos e normas tcnicas, assegurando a qualidade dos resultados;

    descrever processos e elaborar relatrios como resultados de atividades tcnicas, emitindo

    parecer dentro das normas legais;

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    conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e

    entendendo a sociedade como uma construo humana dotada de tempo, espao e

    histria;

    ter atitude tica no trabalho e no convvio social, compreender os processos de socializao

    humana em mbito coletivo e perceber-se como agente social que intervm na realidade;

    ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade,saber trabalhar em equipe, exercer

    liderana e ter capacidade empreendedora;

    posicionar-se critica e eticamente frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu impacto

    no desenvolvimento e na construo da sociedade.

    5. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO

    5.1. ESTRUTURA CURRICULAR

    A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei n 9.394/96,

    alterada pela Lei n 11.741/2008, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio, nos

    Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao

    Profissional Tcnica de Nvel Mdio, bem como nos princpios e diretrizes definidos no Projeto Poltico-

    Pedaggico do IFRN.

    Os cursos tcnicos de nvel mdio possuem uma estrutura curricular fundamentada na

    concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos (CNCT), aprovado

    pela Resoluo CNE/CEB n. 03/2008, com base no Parecer CNE/CEB n. 11/2008 e institudo pela

    Portaria Ministerial n. 870/2008. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o

    desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,

    tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos

    fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm

    de aplicaes cientficas s atividades humanas.

    A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a

    prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao

    profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos

    do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a

    capacidade de intervir em situaes concretas.

    Essa proposta possibilita a integrao entre educao bsica e formao profissional, a

    realizao de prticas interdisciplinares, assim como a favorece a unidade dos projetos de cursos em

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    todo o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos

    e espaos de formao.

    Dessa forma, com base nos referenciais que estabelecem a organizao por eixos tecnolgicos,

    os cursos tcnicos integrados do IFRN esto estruturados em ncleos politcnicos segundo a seguinte

    concepo:

    Ncleo estruturante: relativo a conhecimentos do ensino mdio (Linguagens, Cdigos e

    suas tecnologias; Cincias Humanas e suas tecnologias; e Cincias da Natureza, Matemtica

    e suas tecnologias), contemplando contedos de base cientfica e cultural basilares para a

    formao humana integral;

    Ncleo articulador: Relativo a conhecimentos do ensino mdio e da educao profissional,

    traduzidos em contedos de estreita articulao com o curso, por eixo tecnolgico, e

    elementos expressivos para a integrao curricular. Contempla bases cientficas gerais que

    aliceram inventos e solues tecnolgicas, suportes de uso geral tais como tecnologias de

    informao e comunicao, tecnologias de organizao, higiene e segurana no trabalho,

    noes bsicas sobre o sistema da produo social e relaes entre tecnologia, natureza,

    cultura, sociedade e trabalho. Configura-se ainda, em disciplinas tcnicas de articulao

    com o ncleo estruturante e/ou tecnolgico (aprofundamento de base cientfica) e

    disciplinas ncoras para prticas interdisciplinares.

    Ncleo tecnolgico: relativo a conhecimentos da formao tcnica especfica, de acordo

    com o campo de conhecimentos do eixo tecnolgico, com a atuao profissional e as

    regulamentaes do exerccio da profisso.Deve contemplar disciplinas tcnicas

    complementares, para as especificidades da regio de insero do campus, e outras

    disciplinas tcnicas no contempladas no ncleo articulador.

    A Figura 2 apresenta a representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos

    tcnicos integrados, estruturados numa matriz curricular integrada, constituda por ncleos

    politcnicos, com fundamentos nos princpios da politcnica, da interdisciplinaridade e nos demais

    pressupostos do currculo integrado.

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    Figura 2 Representao grfica do desenho e da organizao curricular dos cursos tcnicos integrados

    A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime seriado anual, e com uma

    carga-horria total de 4.160 horas, sendo 3.600 horas destinadas s disciplinas, 100 horas aosseminrios

    curriculares e 40 horas prtica profissional. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso.

    As disciplinas que compem a matriz curricular devero estar articuladas entre si,

    fundamentadas nos conceitos de interdisciplinaridade e contextualizao. Orientar-se-o pelos perfis

    profissionais de concluso estabelecidos no Projeto Pedaggico do Curso, ensejando a formao

    integrada que articula cincia, trabalho, cultura e tecnologia, assim como a aplicao de conhecimentos

    terico-prticos especficos doeixo tecnolgico e da habilitao especfica, contribuindo para uma slida

    formao tcnico-humanstica dos estudantes.

    TCNICO INTEGRADO REGULAR

    NCLEO ESTRUTURANTE Disciplinas de Ensino Mdio (2.340 horas)

    NCLEO ARTICULADOR Disciplinas de base

    cientfica e tecnolgica comuns aos eixos

    tecnolgicos e disciplinas tcnicas de

    articulaoeintegrao

    NCLEO TECNOLGICO Disciplinas tcnicas

    especficas do curso, no contempladas no Ncleo

    Articulador

    ENSI

    NO

    TC

    NIC

    O

    ENSI

    NO

    MD

    IO

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    Quadro 1 Matriz curricular do Curso Tcnico Integrado em Eletrnica, na modalidade presencial

    DISCIPLINAS

    Nmero de aulas semanal por Srie / Ano

    Carga-horria total

    1 2 3 4 Hora/a

    ula Hora

    Ncleo Estruturante

    Lngua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2 440 330

    Ingls 3 3 240 180

    Espanhol 3 120 90

    Arte 2 2 2 120 90

    Educao Fsica 2 2 160 120

    Geografia 4 2 240 180

    Histria 2 4 240 180

    Filosofia 2 2 2 120 90

    Sociologia 2 2 2 120 90

    Matemtica 4 3 3 400 300

    Fsica 4 4 320 240

    Qumica 4 4 320 240

    Biologia 3 4 280 210

    Subtotal de carga-horria do ncleo estruturante 25 25 22 20 16 16 16 16 3.120 2.340

    Ncleo Articulador

    Introduo a Eletrnica 2 40 30

    Eletricidade Elementar 2 40 30

    Informtica 3 60 45

    Arquitetura de Sistemas 3 60 45

    Fundamentos de Programao 4 80 60

    Lgica Digital 6 120 90

    Segurana do Trabalho 3 60 45

    Operaes e Logstica 3 60 45

    Subtotal de carga-horria do ncleo articulador 5 5 4 6 3 3 0 0 520 390

    Ncleo Tecnolgico

    Circuitos Eltricos em Corrente Contnua e Alternada 4 160 120

    Eletrnica Analgica 4 160 120

    Prototipagem de Sistemas Digitais 4 160 120

    Controladores Programveis 3 120 90

    Sistemas Microcontrolados 4 160 120

    Comunicao Eletrnica 3 120 90

    Instrumentao Eletrnica 3 120 90

    Acionamento Eletrnico 4 160 120

    Subtotal de carga-horria do ncleo tecnolgico 4 4 11 11 14 14 1.160 870

    Total de carga-horria de disciplinas 30 30 30 30 30 30 30 30 4.800 3.600

    PRTICA PROFISSIONAL

    Desenvolvimento de Projeto Integrador 60 80 60

    Estgio Curricular Supervisionado: Relatrio 533 400

    Total de carga-horria de prtica profissional 60 613 460

    SEMINRIOS CURRICULARES (obrigatrias)

    Seminrio de Integrao Acadmica 10 13 10

    Seminrio de Iniciao Pesquisa 15 15 40 30

    Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional 15 15 40 30

    Seminrio de Filosofia, Cincia e Tecnologia 10 13 10

    Seminrio de Sociologia do Trabalho 10 13 10

    Seminrio de Qualidade de Vida e Trabalho 10 13 10

    Total de carga-horria de seminrios curriculares 10 15 15 15 15 20 10 132 100

    TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 5.545 4.160

    Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.

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    5.2. PRTICA PROFISSIONAL

    A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a

    todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado

    (orientao em todo o perodo de seu desenvolvimento) e superao da dicotomia entre teoria e prtica

    (articulao da teoria com a prtica profissional) e acompanhamento ao desenvolvimento do estudante.

    De acordo com as orientaes curriculares nacionais, a prtica profissional compreendida

    como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a pesquisa

    e a extenso, balizadora de uma formao integral de sujeitos para atuar no mundo em constantes

    mudanas e desafios. estabelecida, portanto, como condio indispensvel para obteno do Diploma

    de tcnico de nvel mdio.

    Dessa maneira, ser realizada por meio de Estgio Curricular e desenvolvimento de projetos de

    pesquisa e/ou projetos de extenso, podendo ser desenvolvidos no prprio IFRN, na comunidade e/ou

    em locais de trabalho, objetivando a integrao entre teoria e prtica, com base na

    interdisciplinaridade, e resultando em relatrios sob o acompanhamento e superviso de um

    orientador.

    A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, dever ser devidamente

    planejada, acompanhada e registrada, a fim de que se configure em aprendizagem significativa,

    experincia profissional e preparao para os desafios do exerccio profissional, ou seja, uma

    metodologia de ensino que atinja os objetivos propostos. Para tanto, deve se supervisionada como

    atividade prpria da formao profissional e relatada pelo estudante. Os relatrios produzidos devero

    ser escritos de acordo com as normas da ABNT estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e

    cientficos, e faro parte do acervo bibliogrfico da Instituio.

    5.2.1. Desenvolvimento de Projetos

    Os projetos podero permear todas as sries do curso, obedecendo s normas institudas pelo

    IFRN, e devero contemplar o princpio da unidade entre teoria e prtica, a aplicao dos

    conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a interveno no mundo do trabalho, na

    realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local a partir da produo de

    conhecimentos, do desenvolvimento de tecnologias e da construo de solues para problemas. O

    esprito crtico, a problematizao da realidade e a criatividade podero contribuir com os estudantes na

    concepo de projetos de pesquisa, de extenso ou projetos didticos integradores que visem ao

    desenvolvimento cientfico e tecnolgico da regio ou contribuam para ampliar os conhecimentos da

    comunidade acadmica.

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    Compreendida como uma metodologia de ensino que contextualiza e coloca em ao o

    aprendizado, a prtica profissional, permeia assim todo decorrer do curso, no se configurando em

    momentos distintos. Dessa forma, opta-se pelo projeto integrador como elemento impulsionador da

    prtica, sendo includos os resultados ou parte dessa atividade, como integrante da carga horria da

    prtica profissional. A metodologia a ser adotada poder ser por meio de pesquisas de campo, voltada

    para um levantamento da realidade do exerccio da profisso de tcnico, levantamento de problemas

    relativos s disciplinas objeto da pesquisa realizada ou por meio ainda, de elaborao de projetos de

    interveno na realidade social, funcionando assim como uma preparao para o desempenho da

    prtica profissional seja por estgio ou desenvolvimento de projetos de pesquisa e de interveno.

    Com base nos projetos integradores, de extenso e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante

    desenvolver um plano de trabalho, numa perspectiva de projeto de pesquisa, voltado para a prtica

    profissional, contendo os passos do trabalho a ser realizado. Dessa forma, a prtica profissional se

    constitui num processo contnuo na formao tcnica, dever ser realizada a partir de um plano a ser

    acompanhado por um orientador da prtica e resultar em relatrio tcnico.

    5.2.2. Estgio Curricular

    O estgio supervisionado concebido como uma prtica educativa e como atividade curricular

    intencionalmente planejada, integrando o currculo do curso e com carga horria acrescida ao mnimo

    estabelecido legalmente para a habilitao profissional. O estgio (no obrigatrio) poder ser realizado

    a partir da terceira srie do curso, obedecendo s normas institudas pelo IFRN em consonncia com as

    diretrizes curriculares da Resoluo CNE/CEB n 01/2004.

    As atividades programadas para o estgio supervisionado devem manter uma correspondncia

    com os conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso e devem estar

    presentes nos instrumentos de planejamento curricular do curso.

    O estgio acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em funo da rea de

    atuao no estgio e das condies de disponibilidade de carga-horria dos professores. So

    mecanismos de acompanhamento e avaliao de estgio:

    a) plano de estgio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de

    estgio;

    b) reunies do aluno com o professor orientador;

    c) visitas escola por parte do professor orientador, sempre que necessrio;

    d) relatrio tcnico do estgio supervisionado;

    e) avaliao da prtica profissional realizada.

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    Quando no for possvel a realizao da prtica profissional da forma indicada no projeto de

    curso, esta dever atender aos procedimentos de planejamento, acompanhamento e avaliao do

    projeto de prtica profissional, que ser composto pelos seguintes itens:

    a) apresentao de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;

    b) reunies peridicas do aluno com o orientador;

    c) elaborao e apresentao de um relatrio tcnico; e

    d) avaliao da prtica profissional realizada.

    5.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS

    Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no Curso Tcnico Integrado

    em Eletrnica. Caracteriza-se, portanto, como expresso coletiva, devendo ser avaliado peridica e

    sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma comisso avaliadora com competncia

    para areferida prtica pedaggica. Qualquer alterao deve ser vista sempre que se verificar, mediante

    avaliaes sistemticas anuais, defasagem entre perfil de concluso do curso, objetivos e organizao

    curricular frente s exigncias decorrentes das transformaes cientficas, tecnolgicas, sociais e

    culturais. Entretanto, as possveis alteraes podero ser efetivadas mediante solicitao aos conselhos

    competentes.

    A educao profissional tcnica integrada de nvel mdio ser oferecida a quem tenha concludo

    o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitao

    profissional tcnica de nvel mdio que tambm lhe dar direito continuidade de estudos na educao

    superior.

    Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao,definidos neste

    projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado

    estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedaggico, em que atividades como prticas

    interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,

    esto presentes durante os perodos letivos.

    O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os

    professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas

    didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos

    estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero

    desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas

    juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para

    encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento

    sistemtico.

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    Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo

    dos conhecimentos prvios dos alunos, os professores assumem um fundamental papel de mediao,

    idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o conhecimento do senso

    comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepes e convices acerca dos

    processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais com responsabilidade

    tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.

    Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas, ultrapassando a

    perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica e processual

    com nfase nos aspectos qualitativos.

    A realizao de projetos integradores surge em resposta forma tradicional de ensinar. Significa

    que o ensino por projetos uma das formas de organizar o trabalho escolar, levando os alunos busca

    do conhecimento a partir da problematizao de temas, do aprofundamento dos estudos, do dilogo

    entre diferentes reas de conhecimentos - interdisciplinaridade e do desenvolvimento de atitudes

    colaborativas e investigativas. Essa proposta visa construo de conhecimentos significativos e deve

    estar contemplada em projetos interdisciplinares, que podem ser adotados como atividades inovadoras,

    eficazes e eficientes no processo de ensino e aprendizagem.

    Na condio de alternativa metodolgica como um componente organizador do currculo, o

    trabalho com projetos promove a integrao entre os estudantes, os educadores e o objeto de

    conhecimento, podendo ser desenvolvido de modo disciplinar ou interdisciplinar; esta ltima

    possibilitando a integrao entre os contedos, as disciplinas e entre diferentes reas do conhecimento.

    Dessa forma, favorece a aprendizagem dos alunos, tanto de contedos conceituais, como de contedos

    procedimentais e atitudinais, visto que so estabelecidas etapas que envolvem o planejamento, a

    execuo e a avaliao das aes e resultados encontrados. Essa forma de mediao da aprendizagem,

    exige a participao ativa de alunos e de educadores, estabelece o trabalho em equipe, bem como a

    definio de tarefas e metas em torno de objetivos comuns a serem atingidos.

    Assim, sugere-se nesse PPC que seja desenvolvido, pelo menos, um projeto integrador ou

    interdisciplinar no decorrer do curso com vistas a melhor possibilitar a integrao do currculo, viabilizar

    a prtica profissional e estabelecer a interdisciplinaridade como diretriz pedaggica das aes

    institucionais.

    5.4. INDICADORES METODOLGICOS

    Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de

    procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integrao da Educao Bsica

    com a Educao Profissional, assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua

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    concretude, recomendado considerar as caractersticas especficas dos alunos, seus interesses,

    condies de vida e de trabalho, alm de observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na

    (re)construo dos conhecimentos escolares, bem como na especificidade do curso.

    O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,

    psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria adoo de procedimentos didtico-

    pedaggicos, que possam auxili-los nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais

    como:

    problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;

    reconhecer a tendncia ao erro e iluso;

    entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na

    sociedade;

    reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de

    considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;

    adotar a pesquisa como um princpio educativo;

    articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;

    adotar atitude inter e transdisciplinar nas prticas educativas;

    contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos alunos,

    sem perder de vista a (re) construo do saber escolar;

    organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas

    dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes

    em conhecimentos diante das situaes reais de vida;

    diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento

    dos seus conhecimentos prvios;

    elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e

    atividades em grupo;

    elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;

    elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como

    princpios a contextualizao, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;

    utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;

    sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,

    repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma

    significativa; e

    ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,

    atividades individuais e outras atividades em grupo.

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    6. CRITRIOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM

    Neste projeto pedaggico de curso, considera-se a avaliao como um processo contnuo e

    cumulativo. Nesse processo, so assumidas as funes diagnstica, formativa e somativa de forma

    integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princpios orientadores

    para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente,

    deve funcionar como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando em

    considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

    A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos

    colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:

    adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;

    prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

    incluso de atividades contextualizadas;

    manuteno de dilogo permanente com o aluno;

    consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;

    disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;

    adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas

    avaliaes;

    adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da

    aprendizagem;

    discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades

    desenvolvidas; e

    observao das caractersticas dos alunos, seus conhecimentos prvios integrando-os aos

    saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com vistas

    (re) construo do saber escolar.

    A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos

    de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz

    respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades

    prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e

    dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.

    Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela

    Organizao Didtica do IFRN.

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    7. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS

    No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos

    como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso de educao

    profissional tcnica de nvel mdio; e a certificao de conhecimentos comoa possibilidade de

    certificao de saberes adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do

    ambiente escolar, com o fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do

    curso, por meio de uma avaliao terica ou terica-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.

    Os aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificao de conhecimentos,

    adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so tratados

    pelaOrganizao Didtica do IFRN.

    8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS

    De acordo com as orientaes contidas no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos, a instituio

    ofertante, dever cumprir um conjunto de exigncias que so necessrias ao desenvolvimento curricular

    para a formao profissional com vistas a atingir um padro mnimo de qualidade. O Quadro 2 a seguir

    apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso Tcnico Integrado em Eletrnica. Os

    quadros 3 a 11 apresentam a relao detalhada dos laboratrios especficos.

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    Quadro 2 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do curso.

    Qtde. Espao Fsico Descrio

    08 Salas de Aula Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de computador e projetor multimdia.

    01 Sala de Audiovisual ou Projees

    Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor e DVD player.

    01 Sala de videoconferncia Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferncia, computador e televisor.

    01 Auditrio Com 100 lugares, projetor multimdia, computador, sistema de caixas acsticas e microfones.

    01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, e acervo bibliogrfico e de multimdia especficos.

    01 Laboratrio de Informtica Com 20 mquinas, softwares e projetor multimdia.

    01 Laboratrio de Lnguas estrangeiras

    Com 40 carteiras, projetor multimdia, computador, televisor, DVD player e equipamento de som amplificado.

    01 Laboratrio de Biologia Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Qumica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos. 01 Laboratrio de Fsica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Matemtica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Estudos de Informtica

    Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos

    01 Laboratrio de Instrumentao e Automao

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Prototipagem e Sistemas Digitais

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Prototipagem de Sistemas Analgicos e Integrao de Sistemas

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Sistemas Microcontrolados

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Acionamento Eletrnico

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Eletrnica de Potncia

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Comunicao Eletrnica e Eletrnica Analgica

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Eletrnica Digital

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

    01 Laboratrio de Eletricidade e Circuitos Eltricos

    Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos.

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    Quadro 3 Equipamentos para o Laboratrio de Instrumentao e Automao.

    LABORATRIO: INSTRUMENTAO E AUTOMAO rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    100 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente nas disciplinas de Instrumentao Eletrnica e Controladores Programveis. Possui como principais equipamentos: os controladores programveis e controladores lgicos programveis (principais objetos de estudo da disciplina Controladores Programveis) associados aos kits de atuadores e sensores pneumticos; e as plantas industriais (utilizadas nas disciplinas de Instrumentao Eletrnica e Controladores Programveis). Os computadores possuem os softwares de comunicao com os controladores programveis e softwares para prtica com sistemas supervisrios e redes industriais. Metade destes computadores equipada com placas conversoras utilizadas para prticas com sensores e transdutores. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC monofsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para a realizao de testes com os diversos equipamentos. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    10 Fonte de tenso DC de bancada 10 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 10 Osciloscpio digital 20 Computador 8 Controlador Programvel 2 Planta Industrial 8 Kit de atuadores e sensores pneumticos

    20 Fonte de tenso AC monofsica 220V 10 Placas PCI conversoras Analgico-Digital/Digital-Analgico 10 Controlador Lgico Programvel

    Quadro 4 Equipamentos para o Laboratrio de Prototipagem e Sistemas Digitais.

    LABORATRIO: PROTOTIPAGEM DE SISTEMAS DIGITAIS rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Prototipagem de Sistemas Digitais. Possui como principal equipamento: o kit didtico de FPGA (utilizado na prototipagem dos sistemas digitais). Os computadores possuem os softwares de comunicao e programao dos kits de FPGA e os softwares de captao de dados dos demais equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para a interao entre circuitos externos e o kit didtico de FPGA. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 20 Kit didtico de FPGA

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    Quadro 5 Equipamentos para o Laboratrio de Prototipagem de Sistemas Analgicos e Integrao de Sistemas.

    LABORATRIO: PROTOTIPAGEM DE SISTEMAS ANALGICOS e INTREGAO DE SISTEMAS

    rea (m2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Eletrnica Analgica e nas demais disciplinas que necessitarem confeccionar alguma espcie de placa, ou circuito impresso. Possui como principais equipamentos: o sistema de confeco de prottipos de circuitos impressos, forno de refuso, printer, e a insersora manual de componentes smd. Os computadores possuem os softwares de comunicao com os sistema de confeco de placas, alm de softwares de simulao e projetos de circuitos eletrnicos e os softwares de captao de dados dos demais equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para a interao entre circuitos externos e os prottipos construdos. O laboratrio possui pias de mrmore e bancada para trabalhos mecnicos manuais necessrios para a confeco de placas de circuito impresso. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    10 Fonte de tenso DC de bancada 10 Gerador de funes 10 Multmetro digital de bancada 10 Osciloscpio digital 20 Computador 20 Estao de retrabalho smd/bga 20 Estao de solda para componentes eletrnicos 1 Prensa trmica 1 Sistema de confeco de prottipos de circuito impresso por mtodo de fresagem 2 Furadeira de Coluna 1 Forno de Refuso 1 Printer Aplicadora para pasta de solda 1 Separadora eltrica para PCI 1 Insersora Manual de componentes SMD

    20 Cadinho de Solda 20 Exaustor com filtro de carvo ativado 20 Lupa com luminria

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    Quadro 6 Equipamentos para o Laboratrio de Sistemas Microcontrolados.

    LABORATRIO: SISTEMAS MICROCONTROLADOS rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Sistemas Microcontrolados. Possui como principal equipamento: o kit didtico de microcontroladores (utilizado na implementao de projetos atravs de microcontroladores). Os computadores possuem os softwares de comunicao e programao dos kits de microcontroladores e os softwares de captao de dados dos demais equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC monofsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para a interao entre circuitos externos e o kit didtico de microcontroladores. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 20 Kit didtico de microcontroladores da famila PIC 20 Kit didtico de microcontroladores da famlia 8051 20 Kit didtico de microcontroladores da famlia Arduino

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    Quadro 7 Equipamentos para o Laboratrio de Acionamento Eletrnico.

    LABORATRIO: ACIONAMENTO ELETRNICO rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Acionamento Eletrnico. Possui como principais equipamentos: os kits de eletrnica de potncia, as mquinas eltricas girantes e os transformadores; e sistemas didticos para estudo de chaves de partida esttica soft starters e para estudo do controle de velocidade de motores AC inversores de frequncia. Os computadores possuem os softwares de captao de dados dos equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC trifsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para realizao de experimentos entre circuitos de potncia e circuito de acionamento e controle. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    10 Fonte de tenso DC de bancada 10 Gerador de funes 10 Multmetro digital de bancada 10 Osciloscpio digital 10 Computador 10 Fonte de tenso AC trifsica 220/380V 10 Alicate wattmetro 10 Bancada de trabalho para laboratrios de eletrnica 2 Bancada didtica de eletrotcnica industrial 1 Conjunto didtico de mquinas rotativas

    20 Disjuntor-Motor para proteo at 32 A 1 Eletrom de toro 1 Eletrom didtico 5 Equipamento de soft-starter (Sistema Didtico para Estudos de Chaves de Partida Estticas) 1 Fonte de alimentao esttica ajustvel, com sada em CA ou CC 1 Freio eletrodinamomtrico

    10 Furadeira manual 1 Gerador trifsico sncrono 1 Grupo conversor de freqncia varivel 1 Grupo simulador de grandes alternadores 1 Grupo simulador de usina hidroeltrica 5 Inversor de frequncia (Sistema Didtico para Controle de Velocidade de Motores AC) 1 Kit didtico CA 1 Kit didtico CC 1 Motor de corrente contnua 1 Motor eltrico trifsico assncrono, com 3 rotores intercambiveis 2 Motor eltrico trifsico com 12 terminais 2 Motor eltrico trifsico com 6 terminais 1 Motor eltrico trifsico com 6 terminais prova de exploso (EX-d) 1 Motor eltrico trifsico com 6 terminais com segurana aumentada (EX-e) 2 Motor eltrico trifsico do tipo Dahlander 1 Motor monofsico didtico 1 Painel de cargas: resistiva - capacitiva - indutiva 8 Quadro de comandos eltricos 1 Quadro de comandos eltricos para atmosferas explosivas (EX-d) 1 Quadro de comandos eltricos para atmosferas explosivas (EX-e) 5 Suporte para quadro de comandos eltricos 1 Transformador monofsico de 1 kVA 1 Transformador trifsico de 1 kVA

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    Quadro 8 Equipamentos para o Laboratrio de Eletrnica de Potncia.

    LABORATRIO: ELETRNICA DE POTNCIA rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Consiste em um laboratrio de base que atende a diversos outros cursos e disciplinas. Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Eletrnica de Potncia. Possui como principais equipamentos: os mdulos didticos para estudos dos principais componentes utilizados na eletrnica de potncia e dos conversores utilizados na eletrnica industrial de potncia. Os computadores possuem os softwares de captao de dados dos equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC trifsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis para realizao de experimentos entre circuitos de potncia e circuito de acionamento e controle. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 20 Fonte de tenso AC trifsica 220/380V 8 Fonte de alimentao CC ajustvel 8 Mdulo didtico de operao de tiristores 8 Mdulo didtico de Retificador e Controle de Fase 8 Mdulo didtico de Trigger e Controle de Gate 1 8 Mdulo didtico de Trigger e Controle de Gate 2 8 Mdulo didtico de Circuito Foto-Controlado 8 Mdulo didtico de Inversor DC - AC 8 Mdulo didtico de Circuito Regulador DC 8 Mdulo didtico de Controle de disparo com UJT e PUT 8 Mdulo didtico de Trigger e Controle de Gate com TCA785 1 Sistema de treinamento completo em Eletrnica de Potncia 1 Sistema modular para Eletrnica de Potncia

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    Quadro 9 Equipamentos para o Laboratrio de Comunicao Eletrnica e Eletrnica Analgica.

    LABORATRIO: COMUNICAO ELETRNICA E ELETRNICA ANALGICA rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Laboratrio utilizado principalmente nas disciplinas de Eletrnica Analgica, Comunicao Eletrnica e Instrumentao Eletrnica. Possui como principais equipamentos: o analisador de espectro (muito utilizado na disciplina Comunicao Eletrnica) e as placas PCI conversoras Analgico-Digital/Digital-Analgico (muito utilizada nas disciplinas Comunicao Eletrnica e Instrumentao Eletrnica) instaladas em cada computador da bancada. Os computadores possuem os softwares de captao de dados dos equipamentos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC monofsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos bsicos deste laboratrio e so indispensveis a confeco e teste de circuitos. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 10 Analisador de Espectro 10 Placas PCI conversoras Analgico-Digital/Digital-Analgico 20 Fonte de tenso AC monofsica 220V

    Quadro 10 Equipamentos para o Laboratrio de Eletrnica Digital.

    LABORATRIO: ELETRNICA DIGITAL rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Consiste em um laboratrio de base que atende a diversos outros cursos e disciplinas. Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Lgica Digital. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada e o osciloscpio digital compem os equipamentos principais deste laboratrio e so indispensveis para a montagem e teste de circuitos. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 02 Testador de Cis digitais

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    Quadro 11 Equipamentos para o Laboratrio de Eletricidade e Circuitos Eltricos.

    LABORATRIO: ELETRICIDADE E CIRCUITOS ELTRICOS rea (m

    2)

    Capacidade de atendimento (alunos)

    56 20

    Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)

    Consiste em um laboratrio de base que atende a diversos outros cursos e disciplinas. Laboratrio utilizado principalmente na disciplina de Circuitos Eltricos. A fonte de tenso DC de bancada, o gerador de funes, o multmetro digital de bancada, a fonte de tenso AC monofsica e o osciloscpio digital compem os equipamentos principais deste laboratrio e so indispensveis para a montagem e teste de circuitos. O laboratrio possui, tambm, kits de instalaes eltricas utilizadas na mesma disciplina e cursos FIC. Ademais dos equipamentos listados abaixo, o laboratrio est equipamento por diversos kits ferramentais, diversos circuitos integrados, resistores, capacitores, LEDs e alguns multmetros mveis que so usados para manuteno e instalao dos equipamentos.

    Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)

    Qtde. Especificaes

    20 Fonte de tenso DC de bancada 20 Gerador de funes 20 Multmetro digital de bancada 20 Osciloscpio digital 20 Computador 20 Fonte de tenso AC monofsica 220V 10 Kit de instalao eltrica

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    9. BIBLIOTECA

    A Biblioteca dever operar com um sistema completamente informatizado,possibilitando fcil

    acesso via terminal ao acervo da biblioteca.

    O acervo dever estar dividido por reas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por

    ttulos especficos, com exemplares de livros e peridicos, contemplando todas as reas de abrangncia

    do curso. Deve oferecer servios de emprstimo, renovao e reserva de material,

    consultasinformatizadas a bases de dados e ao acervo, orientao na normalizao de trabalhos

    acadmicos,orientao bibliogrfica e visitas orientadas.

    Devero estar disponveis para consulta e emprstimo, numa proporo de 6 (seis) alunos por

    exemplar, no mnimo, 3 (trs) dos ttulos constantes na bibliografia bsica e 2 (dois) dos ttulos

    constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compem o curso, com uma mdia de 3

    exemplares por ttulo.

    10. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO

    OsQuadros 12 e 13 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e tcnico-

    administrativo,necessrios ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento

    simultneo de uma turma para cada perodo do curso, correspondente ao Quadro 1.

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    Quadro 12 Pessoal docente necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Formao Geral e Parte Diversificada

    Professor com licenciatura plena em Matemtica 01

    Professor com licenciatura plena em Fsica 01

    Professor com licenciatura plena em Qumica 01

    Professor com licenciatura plena em Biologia 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Portuguesa 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Inglesa 01

    Professor com licenciatura plena em Lngua Espanhola e /ou Francs 01

    Professor com licenciatura plena em Histria 01

    Professor com licenciatura plena em Geografia 01

    Professor com licenciatura plena em Sociologia 01

    Professor com licenciatura plena em Filosofia 01

    Professor com licenciatura plena em Artes 01

    Professor com licenciatura plena em Educao Fsica 01

    Professor com graduao na rea de Informtica 01

    Professor com graduao na rea de Administrao 01

    Formao Profissional

    Professor com graduao em Engenharia Eltrica ou Eletrnica 06

    Professor com graduao em Engenharia de Computao 02

    Total de professores necessrios 23

    Quadro 13 Pessoal tcnico-administrativo necessrio ao funcionamento do curso.

    Descrio Qtde.

    Apoio Tcnico

    Profissional de nvel superior na rea de Pedagogia, para assessoria tcnica no que diz respeito s polticas educacionais da instituio, acompanhamento didtico pedaggico do processo de ensino aprendizagemeemprocessos avaliativos. Trabalho realizado coletivamente entre gestorese professores do curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Cincias para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Informtica para manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.

    01

    Profissional tcnico de nvel mdio/intermedirio na rea de Eletrnicapara manter, organizar e definir demandas dos laboratrios de apoio ao Curso.

    01

    Apoio Administrativo

    Profissional de nvel mdio/intermedirio para prover a organizao e o apoio administrativo da secretaria do Curso.

    01

    Total de tcnicos-administrativos necessrios 05

    Alm disso, necessria a existncia de um professor Coordenador de Curso, com graduao na

    rea de Indstria ou Informtica, responsvel pela gesto administrativa e pedaggica,

    encaminhamentos e acompanhamento do Curso.

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    11. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

    Aps a integralizao dos componentes curriculares do Curso Tcnico de Nvel Mdio em

    Eletrnica, na forma Integrada, presencial, e da realizao da correspondente prtica profissional, ser

    conferido ao egresso oDiploma de Tcnico em Eletrnica.

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    REFERNCIAS

    BRASIL. Lei n 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educao nacional. Braslia/DF: 1996. _________. Lei n 11.892, de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias. Braslia/DF: 2008. _________. Decreto N 5.154,de 23 de julho de 2004. Regulamenta o 2 do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e d outras providncias. Braslia/DF: 2004. CENTRO FEDERAL DE EDUCAO TECNOLGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de reestruturao curricular. Natal: CEFET-RN, 1999. _________. Projeto poltico-pedaggico do CEFET-RN: um documento em construo. Natal: CEFET-RN, 2005. CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (Orgs.). Ensino Mdio integrado: concepes e contradies. So Paulo: Cortez, 2005. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO. Parecer CNE/CEB n 36/2004. Trata dasDiretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________.Resoluo CNE/CEB n 01/2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao e Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2000. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2004. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organizao e a realizao de Estgio de alunos da Educao profissional e do Ensino Mdio, inclusive nas modalidades de Educao Especial e educao de Jovens e Adultos. Braslia/DF: 2004. _________. Resoluo CNE/CEB n 01/2005. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao para o Ensino Mdio e para aEducao Profissional Tcnica de nvel mdio s disposiesdo Decreto n 5.154/2004. Braslia/DF: 2005. _________. Parecer CNE/CEB n 39/2004. Trata da aplicao do Decreto n 5.154/2004 na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Ensino Mdio.Braslia/DF: 2004. _________. Parecer CNE/CEB n. 11/2008.Trata da proposta de instituio do Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Braslia/DF: 2008. INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (IFRN). Projeto poltico-pedaggico do IFRN: uma construo coletiva. Natal/RN: IFRN, 2011. _________. Organizao Didtica do IFRN. Natal/RN: IFRN, 2011. MEC/SETEC. Catlogo Nacional dos Cursos Tcnicos. Disponvel em www.mec.gov.br (Acesso em 01/07/2011). Braslia/DF: 2008.

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    ANEXO I PROGRAMASDAS DISCIPLINAS DO NCLEO ESTRUTURANTE

    Curso: Tcnico Integrado em ELETRNICA

    Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (1 ano) Carga-Horria:90h(120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;

    Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;

    Descrever a progresso discursiva;

    Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;

    Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Contedos

    CONTEDO PROGRAMTICO

    1. Sistema enunciativo-pragmtico do discurso

    1.2 Cena de produo de texto; 1.3 Inteno comunicativa; 1.4 Conhecimentos necessrios leitura e produo de textos (enciclopdico, lingustico e interacionista). 1.5 Intencionalidade discursiva; 1.6 Gneros do discurso.

    2. Texto

    2.1 Concepes de lngua, sujeito, texto e sentido; 2.2 Texto e contexto.

    3. Gnero textual

    3.1 Conceito: contedo temtico, estilo e construo composicional; 3.2 Elementos de composio e estratgias discursivas; 3.3 Esferas discursivas.

    4. Pargrafo padro

    4.1 Articuladores textuais; 4.3 Estrutura: tpico frasal/comentrio, 4.3 Progresso textual;

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    5. Tcnicas de leitura e produo do texto cientfico, especificamente o resumo

    5.1Resumo 5.1.1 Conceito tcnicas de sumarizao e sntese, tipos de resumo: acadmico, cientfico, informativo e jornalstico (a sinopse). 5.1.2 Distino entre resumo e resenha.

    6. Variao lingustica, usos, definies concepes da norma padro

    6.1 Conceito 6.2 Tipos e classificao 6.3 Modalidade oral e escrita 6.4 Preconceito lingustico 6.5 Usos e concepes das variantes

    7. Introduo ao estudo do texto literrio

    7.1 Cotejamento entre literariedade e discurso literrio: 7.2 Texto temtico e texto figurativo; 7.3 Configuraes do literrio;

    8. Coerncia textual

    8.1 Fatores e nveis; 8.1.1 Pardia e parfrase; 8.1.2 Intertextualidade.

    9. Informaes implcitas

    9.1 Pressupostos 9.2 Subentendidos 10. Coeso textual

    10.1 Referencial 10.2 Sequencial 11. Sequncias textuais e funes da linguagem 11.1 Conceito e apresentao das seis sequncias (dialogal, narrativa, descritiva, injuntiva, explicativa e argumentativa) 11.2 Funes: emotiva, conativa, referencial, ftica, metalngustica e potica; 12. Sequncia dialogal;

    12.1 Macroestrutura e gneros; (entrevista, debate, texto dramtico, dilogos nas narrativas: novelas, contos e crnicas). 13. Sequncia descritiva

    13.1 Macroestrutura e gneros; Estudo da crnica descritiva.

    14. Sequncia narrativa

    14.1 Macroestrutura e gneros A narrativa no literria e narrativa literria; 15. Modos de citar o discurso alheio

    15.1 Discurso direto 15.2 Discurso indireto 15.3 Modalizao em discurso segundo 15.4 Ilha textual e discurso indireto livre. 16. Estudo dos gneros literrios: a lenda

    16.1 Discurso literrio e histria 16.2 As modalidades da Lenda 16.2.1A lenda como gnero literrio; 16.2.2 Leituras 16.2.3 Histria;

    16.2.4 Aspectos temticos, composicionais da lenda; - Interseces com mito e formas simples; - Lendas indgenas. 17. Estudo dos gneros literrios: a novela

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    17.1 Discurso literrio e histria; 17.2 Tipos de novelas; 17.2.1 Leitura; 17.2.2 histrico; 17.2.3 teoria sobre a novela.

    18. Estudo de gneros literrios: a pea de teatro

    18.1 Discurso literrio e histria 18.2 As modalidades do texto de teatro 18.2.1 A pea de teatro 18.2.2 Leituras 18.2.3 Histria; 18.2.4 Aspectos temticos, composicionais do texto de teatro.

    19. Estudo de gnero literrio: a saga

    19.1 Discurso literrio e histria; 19.2 As modalidades da saga; 19.3 A saga como gnero literrio; 19.4 Origens da saga; 19.5 Discurso e Histria; 19.6 Aspectos temticos e composicionais da saga; 19.7 Caractersticas da saga.

    20. Leitura

    20.1 Gneros sugeridos: Pea teatral, crnica, notcia, seminrio, debate, entrevista, tirinha, piada, charge, nota, poema.

    21. Produo Textual

    Gneros textuais escritos em que predominem as sequncias estudadas; Gneros textuais orais: o seminrio.

    22. Conhecimentos lingusticos

    22.1 Variao lingustica; 22.2 Descrio e norma da lngua padro (NGB); 22.3 Aspectos descritivos e normativos da lngua padro 22.4 Observao, identificao, reflexo sobre as relaes dos nomes e o funcionamento das estruturas lingusticas; 22.5 Morfossintaxe do aspecto verbal.

    Procedimentos Metodolgicos

    Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.

    Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estrangeira; e textos produzidos pelos alunos;

    Recursos Didticos

    Quadro branco, projetor multimdia, aparelho vdeo/udio/TV.

    Avaliao

    A avaliao ser contnua e processual por meio de atividades orais e escritas, como a produo de textos individuais e/ou em grupo, seminrios e apresentaes orais em sala, provas escritas, dirio de leitura, projeto de pesquisa e pster acadmico (iniciao cientfica).

    Bibliografia Bsica

    QUANTO LEITURA E PRODUO DE TEXTOS/ ESTUDO DA LNGUA PADRO

    1 AZEREDO, Jos Carlos de. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, Instituto

    Houaiss, 2008. 2 BECHARA, Evanildo. Gramtica escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. ampl. e atualizada pelo Novo

    Acordo ortogrfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

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    3 CITELLI, Adilson (Coord.). Aprender e ensinar com textos no escolares. 4.ed. So Paulo: Cortez, 2002.

    [Col. Aprender e ensinar com textos, Coord. Geral Lgia Chiappini, v. 3]. 4 COSTA, Srgio Roberto da. Dicionrio de gneros textuais. Belo Horizonte: Autntica, 2008. 5 DIONSIO, A.P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experincias. Rio de Janeiro:

    Lucerna, 2003. 6 DIONSIO, Angela P.; MACHADO, Anna R.; BEZERRA, Maria A (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de

    Janeiro: Lucerna, 2002. 7 DIONSIO, A.; HOFFNAGEL, J.C. (Orgs.). Gneros textuais, tipificao e interao. So Paulo: Codes,

    2005. 8 MEURER, J.L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gneros: teorias, mtodos, debates. So Paulo:

    Parbola Editorial, 2005. (Lngua [gem]; 14). 9 DISCINI, Norma. Comunicao nos textos. So Paulo: Contexto, 2005. 10 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Lies de texto: leitura e redao. So Paulo: tica, 1996. 11 FIORIN, JOS Luiz; SAVIOLI, Francisco Plato. Para entender o texto: leitura e redao. 11.ed. So Paulo:

    1995. 12 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: estratgias de produo textual. So Paulo: Contexto,

    2009. 13 KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. So Paulo: Contexto, 2009. 14 KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. So Paulo: Cortez, 2002. 15 LEIBRUDER, A. P. O discurso de divulgao cientfica. In: BRANDO, H. N. (Coord.). Gneros do discurso

    na escola. So Paulo: Cortez, 2000, p. 229-253. (Coleo Aprender e ensinar com textos), v. 5.

    16 MAINGUENEAU, Dominique. Anlise de textos de comunicao. 5.ed. Trad. Ceclia P. de Souza e Silva.

    So Paulo: Cortez, 2001. 17 MARCUSCHI, L. A. Gneros textuais: definio e funcionalidade. In. DIONSIO, A. P,; MACHADO, A. A. ;

    BEZERRA, M. A. B. (Orgs.). Gneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucena, 2002, p. 19-38. 18 MACHADO, Anna Rachel et al. (Org.). Planejar gneros acadmicos. So Paulo: Parbola Editorial, 2005. 19 ______. Resumo. So Paulo: Parbola Editorial, 2004. 20 SAUTCHUK, I. A produo dialgica do texto escrito: um dilogo entre escritor e leitor moderno. So

    Paulo: Martins Fontes, 2003. QUANTO AO ESTUDO DA LITERATURA/ GNEROS LITERRIOS

    1 BAKHTIN, Mikhail. Esttica e criao verbal. 3.ed. Trad. do francs Maria Ermantina Galvo; rev. Marina

    Appenzeler. So Paulo: Martins Fontes, 2000. [col. Ensino Superior] 2 BERND, Zil. Literatura e identidade nacional. 2.ed. Porto Alegre: EdUFRGS, 2003. 3 BORDINI, Maria da Glria; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: formao do leitor: alternativas

    metodolgicas. 2.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. [Novas Perspectivas; v.27] 4 BUZEN, Clcio; MENDONA, Mrcia (Orgs.). Portugus no ensino mdio e formao do professor.

    So Paulo: Parbola ed., 2006. [Estratgias de ensino; V.2] 5 COSSON, Rildo. Letramento literrio: teoria e prtica. So Paulo: Contexto, 2006. 6 COSTA, Lgia Militz da; REMDIOS, Maria Luiza Ritzel. A tragdia: estrutura & histria. So Paulo: tica,

    1988. [Fundamentos; 28] 7 DONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto. So Paulo: tica, 2003. [col. Bsica Universitria; v. I e v. II] 8 ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da fico. 6.reimp. Trad. Hildegard Feist. So Paulo: Cia

    das Letras, 2002. 9 ECO, U. Super-homem de massa. So Paulo: Perspectiva, 1991. [Debates; 238] 10 JOBIM, Jos Lus (Org.). Introduo aos gneros literrios. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1999. [srie Ponto

    de Partida; vol. 2]. 11 KOTHE, Flvio. Literatura e sistemas intersemiticos. So Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. 12 __________. A narrativa trivial. Braslia: EdUNB, 1994. 13 LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. So Paulo: Moderna, 2001. 14 __________. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. So Paulo: tica, 1993. [Educao em

    ao] 15 MACHADO, Irene. Literatura e redao: contedo e metodologia da lngua portuguesa. So Paulo:

    Scipione, 1994. [Didtica - Classes de magistrio] 16 MAFRA, Nbio Dellane Ferraz. Leituras revelia da escola. Londrina: EdUEL, 2003. 17 MAINGUENEAU, Dominique. Discurso literrio. Trad. Adail Sobral. Contexto, 2006. 18 MELLO, Cristina. O ensino da literatura e a problemtica dos gneros. Coimbra: Almedina, 1998. 19 PAES, Jos Paulo. A aventura literatura: ensaios sobre fico e fices. 2.ed. So Paulo: Companhia das

    Letras, 2001. 20 PINHEIRO, Hlder. A poesia na sala de aula. 3.ed. ver. e ampl. Campina Grande: Bagagem, 2007. 21 PINHEIRO, Hlder; NBREGA, Marta (Orgs.). Literatura: da crtica sala de aula. Campina Grande:

    Bagagem, 2006. 22 SOARES, Anglica. Gneros literrios. 6.ed. So Paulo: tica, 2004. [srie Princpios; v.166]. 23 SODR, Muniz. Best-seller: a literatura de mercado. 2.ed. So Paulo: tica, 1988. [srie Pricpios; v.14] 24 STALLONI, Yves. Os gneros literrios. Trad. Flvia Nascimento. 2.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 2003. [col.

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    Enfoques. Letras]. 25 SOUZA, Florentina; LIMA Maria Nazar, (Organizao). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de

    Estudos Afro-Orientais; Braslia: Fundao Cultural Palmares, 2006. 26 TODOROV, Tzvetan. A literatura em perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: DIFEL, 2009. 27 __________. Gneros literrios. In: DUCROT, Oswald; TODOROV, Tzvetan. Dicionrio das cincias da

    linguagem. Edio portuguesa orientada por Eduardo Prado Coelho. Lisboa: Publicaes Dom quixote,

    1972. (Coleo informao e cultura; 4). 28 ZILBERMAN, Regina. Esttica da recepo e histria da literatura. 1.ed. 2.reimp. So Paulo: tica,

    2004. [Fundamentos; v.41]

    Bibliografia Complementar

    1 BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que , como se faz. 2.ed. So Paulo: Ed. Loyola, 1999. 2 CAMARGO, T. N. de. Uso de Vrgula. Barueri, SP: Monole, 2005. (Entender o portugus;1). 3 FARACO, C. A. TEZZA, C. Oficina de texto. Petrpolis: Vozes, 2003. 4 FIGUEIREDO, L. C. A redao pelo pargrafo. Braslia: Editora Universidade Braslia, 1999. 5 FIGUEIREDO, Nbia Maria Almeida de. Mtodo e metodologia na pesquisa cientfica. 3.ed.So Caetano

    do Sul (SP): Yendis, 2008. 6 GARCEZ, L. H. do C. Tcnica de redao: o que preciso saber para escrever. So Paulo: Martins Fontes,

    2002.

    Bibliografia suplementar:

    1 ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionrio escolar da Lngua Portuguesa. 2.ed. So Paulo:

    Companhia Editora Nacional, 2008. 2 ARRUDA, Mauro; REIS, Alex. Leitura e redao de trabalhos acadmicos. Vitria [ES]: Oficina de Letras

    Ed., 2008. 3 DONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. So Paulo: Atlas, 1999. 4 INSTITUTO ANTNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo Acordo

    Ortogrfico da Lngua Portuguesa. Coord. e assistncia Jos Carlos de Azeredo. 2.ed. So Paulo: Publifolha; Instituto Houaiss, 2008.

    5 SILVA, Maurcio. O novo acordo ortogrfico da Lngua Portuguesa: o que muda, o que no muda,

    4.reimp. So Paulo: 2009. 6 ZANOTTO, N. E-mail e carta comercial: estudo contrastivo de gnero textual. Rio de Janeiro: Lucerna;

    Caxias do Sul, RS: Educar, 2005.

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    Curso: Tcnico Integrado em ELETRNICA

    Disciplina: Lngua Portuguesa e Literatura (2 ano) Carga-Horria:90h(120 h/a)

    EMENTA

    Textualidade e discurso; cena enunciativa, intencionalidade discursiva; sequncias textuais; coeso e coerncia. Gneros textuais; variao lingustica; aspectos descritivos e normativos de Lngua Portuguesa; estudos literrios.

    PROGRAMA Objetivos

    Quanto gramtica:

    Aperfeioar o conhecimento (terico e prtico) sobre as convenes relacionadas ao registro (ou norma) padro escrito(a).

    Quanto leitura de textos:

    Recuperar o tema e a inteno comunicativa dominante;

    Reconhecer, a partir de traos caracterizadores manifestos, a(s) sequncia(s) textual(is) presente(s) e o gnero textual configurado;

    Descrever a progresso discursiva;

    Apropriar-se dos elementos coesivos e de suas diversas configuraes;

    Avaliar o texto, considerando a articulao coerente dos elementos lingusticos, dos pargrafos e demais partes do texto; a pertinncia das informaes e dos juzos de valor; e a eficcia comunicativa.

    Quanto produo de textos escritos:

    Ler e produzir textos diversos, enfocando as sequncias representativas dos gneros estudados.

    Quanto ao estudo de literatura:

    Estudo dos gneros literrios, correlacionando-os cultura e histria. Considerar os aspectos temticos, composicionais e estilsticos.

    Contedos

    CONTEDO PROGRAMTICO

    1. Conhecimentos lingusticos (variao lingustica, descrio e norma da lngua padro, aspectos

    descritivos e normativos da lngua padro) 1.1. Reflexo sobre os processos de categorizao

    1.1.1. Discusso dos conceitos de nome e verbo; 1.1.2. Relaes sujeito/predicado e complementos nominais e verbais; 1.1.3. Relaes do complemento nominal e do agente da passiva; 1.1.4. Relaes adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto e vocativo; 1.1.5. Relaes sintticas e o uso estilstico da vrgula; 1.1.6. Relaes sintticas e a percepo dos diferentes sentidos do texto.

    2. Sequncia injuntiva

    2.1. Macroestrutura; 2.2. Gneros textuais representantes da sequncia injuntiva.

    3. 3.Sequncia argumentativa

    3.1. Macroestrutura; 3.2 Gneros textuais representantes da sequncia argumentativa.

    4. Estudo de gneros literrios: o conto

    4,1 Discurso literrio e histria; 4.2 Tipos de conto: 4.3 Conto popular; 4.1. Conto gtico; 4.2. Conto maravilhoso; 4.3. Conto de horror e mistrio; 4.4. Conto policial;

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    4.5. Leitura 4.6. Histrico. Estudo de gneros literrios: a crnica

    5. Discurso literrio e histria 5.1 Tipos de crnica; 5.1.1 Leitura; 5.1.2 Histrico; 5.1.3 Teoria sobre a crnica; 5.1.4 Estudo sobre as narrativas de viagem; 5.1.5 Texto de fronteira: literatura e jornalismo. Estudo de gneros literrios: a tragdia

    6. Discurso literrio e Histria 6.1. Tragdia como gnero literrio; 6.1.1Leitura: squilo, Sfocles e Eurpedes; 6.1.2 Origens da tragdia; 6.1.3Elementos fundamentais da tragdia (o coro; a ao). Estudo de gneros literrios: o mito

    7 Discurso literrio e Histria: 7.1 O mito: as origens da narrativa;

    7.1.1 O mito como gnero literrio; 7.1.2 O mundo do mito; 7.1.3 O sentido do mito; 7.1.4 Algumas classes do mito. Leitura

    8 Gneros sugeridos: verbete, artigo informativo, receita, conto, manual, artigo de opinio, debate, dissertao, crnica entre outros. Produo textual

    9 - Produo de textos escritos que abranjam as sequncias textuais estudadas; 10 - Gneros textuais orais: a exposio oral.

    Procedimentos Metodolgicos

    Aula expositiva dialogada, leituras dirigidas, atividades individuais e/ou em grupo, seminrios, debates, discusso e exerccios com o auxlio das diversas tecnologias da comunicao e da informao. Projetos.

    Utilizao de: textos tericos impressos produzidos e/ou adaptados pela equipe; exerccios impressos produzidos pela equipe; veculos de comunicao da mdia impressa, tais como jornais e revistas; obras representativas da literatura brasileira, africana e estran