TECNÓFOBO

Aluna: Aline de Oliveira Gomes

Atualmente usa-se o discurso de que se faz necessário saber lidar com

o computador desde criança, porque desde cedo ela precisa estar inserida no

mundo tecnológico para que seja bem sucedida em nossa sociedade. Essa

afirmação é um tanto exagerada, a final, não existe idade para se aprender.

Portanto nada impede que a inclusão da criança no uso de computadores

aconteça mais tardiamente.

Agravantes acerca do uso do computador e da internet:

• São fontes de informações diversificadas, garantem acesso ao que não está

disponíveis por outros meios, mas não assegura a construção de conhecimento;

• Exercem atração para atividades de pouca relevância como joguinhos;

• O computador dentro da escola não irá substituir a competência de um professor

formado, que possui capacitação para desenvolver estratégias pedagógicas e para

elaborar um planejamento conforme a necessidade da turma, que tente garantir o

aprendizado partindo da realidade de seus alunos.

• É um software educacional cheio de imagens não deixa espaço para a imaginação

interior acelerando o desenvolvimento lógico-simbólico;

• O uso excessivo do computador tende a roubar das crianças a sua infância, fase

essa que é necessária para um desenvolvimento equilibrado, que engloba aspectos

físicos, psicológicos, artísticos, sociais e intelectuais;

• Os nossos professores não são capacitados em sua formação para orientarem

devidamente os alunos, quanto ao uso de computadores;

CONCLUSÃO

A inserção de computadores nas disciplinas escolares é um reflexo do que

acontece na nossa sociedade, que está cada vez mais veloz no que diz respeito à

informação e ao avanço tecnológico.

Porém a não capacitação de alunos e professores para a utilização de tal

instrumento é um problema difícil de ser solucionado. Faz-se necessário uma política

educacional eficaz e urgente que dê conta de sanar esse déficit na introdução desse

conteúdo nas nossas escolas.

Antes de julgar se o uso dos computadores na escola é benéfico ou não,

positivo ou negativo, é preciso saber utilizá-lo em prol de uma educação de

qualidade e voltada para a construção do conhecimento, e não como mero

instrumento de intreterimento.