Televisão Digital Terrestre...> A DECO vê com preocupação a chegada do primeiro apa-gão da...

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> A DECO vê com preocupação a chegada do primeiro apa- gão da televisão analógica no litoral do País, marcado para 12 de janeiro, que afeta cerca de 1 milhão de famílias. > Para a DECO, campanhas de informação tardias e pouco claras com resultados muito aquém do desejável não moti- varam os portugueses a mudar para a TDT. > A associação alerta que não é obrigatório aderir a uma as- sinatura de televisão. Destaca ainda que, para as famílias sem televisão por subscrição, a mudança para a TDT não traz vantagens no imediato. Mantêm-se os 4 canais livres (enquanto Espanha passou de 6 para 20, por exemplo) e nem o canal em alta definição previsto de início avançou. > As dúvidas sobre a cobertura (terrestre ou via satélite) subsistem nalgumas zonas. Responsável por implementar a TDT, a Portugal Telecom (PT) aconselha os consumidores aí residentes a pagar do seu bolso a técnicos para verificarem a cobertura, o que é inadmissível. > A associação alertou o regulador ICP – ANACOM para o que considera ser a violação do princípio de equidade entre receção terrestre e por satélite. A última tem custos superio- res e prejudica, sobretudo, os consumidores nos pequenos meios habitacionais, mais isolados da informação e com menos recursos financeiros. > A DECO apela à ANACOM para estudar formas de ultrapas- sar os constrangimentos de acesso a equipamentos e de in- definição da qualidade da cobertura de sinal. A associação exige que a PT disponibilize gratuitamente equipas técnicas para informar no terreno. A PT e a ANACOM devem assim permanecer em sentido de alerta até 12 de janeiro para ou- vir e esclarecer os consumidores. O cenário atual exige um 21 | 12 | 2011 Nem tudo está pronto para mudar já em janeiro Nota A reprodução deste artigo não precisa de autorização. Basta indi- car a fonte de informação e a data. É proibida a utilização para fins publicitários ou comerciais. Se o artigo for divulgado na Net, deve conter uma ligação para o portal www.deco.proteste.pt www.deco.proteste.pt/tdt Contactos Isabel Lencastre: 218 418 715 ou 965 700 058 [email protected] Televisão Digital Terrestre reforço de informação. Recomendação final da DECO: se a PT aconselhar a pagar a técnicos para verificar a cobertura de sinal, envie o relato do seu caso ([email protected]) para exigir a devolução de quantias pagas indevidamente. MAIS ONLINE > Perguntas frequentes, problemas e a melhor solução em www.deco.proteste.pt/tdt 1.ª fase: 12 de janeiro

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> A DECO vê com preocupação a chegada do primeiro apa-gão da televisão analógica no litoral do País, marcado para 12 de janeiro, que afeta cerca de 1 milhão de famílias.

> Para a DECO, campanhas de informação tardias e pouco claras com resultados muito aquém do desejável não moti-varam os portugueses a mudar para a TDT.

> A associação alerta que não é obrigatório aderir a uma as-sinatura de televisão. Destaca ainda que, para as famílias sem televisão por subscrição, a mudança para a TDT não traz vantagens no imediato. Mantêm-se os 4 canais livres (enquanto Es panha passou de 6 para 20, por exemplo) e nem o canal em alta definição previsto de início avançou.

> As dúvidas sobre a cobertura (terrestre ou via satélite) subsistem nalgumas zonas. Responsável por implementar a TDT, a Portugal Telecom (PT) aconselha os consumidores aí residentes a pagar do seu bolso a técnicos para verificarem a cobertura, o que é inadmissível.

> A associação alertou o regulador ICP – ANACOM para o que considera ser a violação do princípio de equidade entre receção terrestre e por satélite. A última tem custos superio-res e prejudica, sobretudo, os consumidores nos pequenos meios habitacionais, mais isolados da informação e com menos recursos financeiros.

> A DECO apela à ANACOM para estudar formas de ultrapas-sar os constrangimentos de acesso a equipamentos e de in-definição da qualidade da cobertura de sinal. A associação exige que a PT disponibilize gratuitamente equipas técnicas para informar no terreno. A PT e a ANACOM devem assim permanecer em sentido de alerta até 12 de janeiro para ou-vir e esclarecer os consumidores. O cenário atual exige um

21 | 12 | 2011

Nem tudo está pronto para mudar já em janeiro

Nota A reprodução deste artigo não precisa de autorização. Basta indi-car a fonte de informação e a data. É proibida a utilização para fins publicitários ou comerciais. Se o artigo for divulgado na Net, deve conter uma ligação para o portal www.deco.proteste.pt

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■ 1.ª fase:12 de janeiro