Tempo Livre Setembro

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TempoLivre N.º 240 Setembro 2012 Mensal 2,00 euros www.inatel.pt Entrevista João Ferreira do Amaral Terra Nossa Alqueva Memória Jacinto Ramos Suplemento Turismo Natal e Fim-de-Ano 2012/2013 18 Págs Toscânia Vida, arte e paisagem

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TempoLivreN.º 240Setembro 2012Mensal2,00 euros

www.inatel.pt

Entrevista João Ferreira do AmaralTerra Nossa AlquevaMemória Jacinto Ramos

Suplemento Turismo Natal e Fim-de-Ano2012/2013 18 Págs

ToscâniaVida,arteepaisagem

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Sumário

Revista Mensal e-mail: [email protected] | propriedade da fundação inatEl Presidente do Conselho de Administração: vítor ramalho Vice-Presidente: CarlosMamede Vogais: Cristina baptista, josé Moreira Marques e rogério fernandes Sede da Fundação: Calçada de sant’ana, 180, 1169-062 lisboa, tel. 210027000nº pessoa Colectiva: 500122237 Director: vítor ramalho Editor: Eugénio alves Grafismo: josé souto Fotografia: josé frade Coordenação: glória lambelho Colaboradores: antónio Costa santos, antónio sérgio azenha, Carlos barbosa de oliveira, Carlos blanco, gil Montalverne, humberto lopes, joaquimdiabinho, joaquim Magalhães de Castro, josé jorge letria, josé luís jorge, lurdes féria, Manuela garcia, Maria augusta drago, Maria joão duarte, MariaMesquita, pedro barrocas, rodrigues vaz, sérgio alves, suzana neves, vítor ribeiro. Cronistas: alice vieira, Álvaro belo Marques, artur Queirós, baptistabastos, fernando dacosta, joaquim letria, Maria alice vila fabião, Mário Zambujal. Redacção: Calçada de sant’ana, 180 – 1169-062 lisboa,telef. 210027000 Publicidade: direcção de Marketing (dMri) telef. 210027189; Impressão: lisgráfica - impressão e artes gráficas, sa - ruaConsiglieri pedroso, n.º 90, Casal de sta. leopoldina, 2730-053 barcarena, tel. 214345400 Dep. Legal: 41725/90. registo de propriedade nad.g.C.s. nº 114484. registo de Empresas jornalísticas na d.g.C.s. nº 214483. Preço: 2,00 euros Tiragem deste número: 133.127 exemplares

Na capafoto: sousa ribeiro

22viagEns

Toscânia:Vida, Arte e

paisagens

De Florença de que falava

Stendhal a Arezzo de

Roberto Begnini, de Siena,

exemplo de urbanismo da

Idade Média, a Lucca,

abraçada pelas suas

muralhas, sem esquecer

Pisa, com a sua Torre

Inclinada e tanto para

descobrir mais as

inigualáveis paisagens da

mais bela região de Itália.

Uma proposta atractiva das

viagens Inatel.

TurismoProgramas de Natale Fim-de-ano 2012/2013suplEMEnto dE 18 pÁginas

4 Editorial

6 Cartas E Coluna

do provEdor

8 notíCias

14 ConCurso

dE fotografia

33 Espanha ao aCaso

Uma aventura

por estradas secundárias

e chega a Belchite, uma

pequena cidade a 45

quilómetros de

Saragoça…

36 MEMória

Jacinto Ramos

38 olho vivo

40 a Casa na ÁrvorE

61 o tEMpo E as palavras

Maria Alice Vila Fabião

62 os Contos

do ZaMbujal

64 CróniCa

Humberto Lopes

43 boa vida

60 passatEMpos

16EntrEvista

João Ferreira do Amaral:

"O problema da zona euro não é

financeiro"

Catedrático jubilado da mais

prestigiada Faculdade portuguesa de

Economia e Gestão, mas não

desligado da realidade nacional, o

Prof, João Ferreira do Amaral

mantém-se firme na tese de que a

solução para a brutal crise do país

passa pelo regresso do escudo, após a

estabilização da zona euro, e numa

aposta séria na agricultura, na

indústria, no turismo, ou seja em

produtos ou serviços

transaccionáveis.

27tErra nossa

Alqueva: paisagens de água

Foi no início de 2002 que as

comportas foram fechadas e como

resultado a paisagem dos concelhos

ribeirinhos do Guadiana, Portel,

Moura, Reguengos de Monsaraz,

Mourão, Alandroal e, também,

Cheles, Alconchel, Villanueva del

Fresno e Olivença, adquiriu uma nova

geometria. Enseadas, penínsulas e

ilhas, novas culturas e há quem

afirme que o clima ficou mais ameno.

Ganharam-se umas coisas, perderam-

se outras.

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Editorial

Vítor

Ramalho Em defesa da INATEL

1.O Decreto-lei n.º 106/2008 de 25 deJunho fez extinguir o Inatel, Institutopúblico, criando em sua substituiçãouma Fundação. Ao Conselho de

Administração nomeado foram-lhe atribuídascompetências para que adaptasse os equipamen-tos e as actividades do ex-Instituto à legislaçãoprivada em vigor.

O esforço desenvolvido de então para cá foiciclópico, prosseguido em período de grave crise.Ele não só não negligenciou os objectivos estatu-tariamente fixados como não descurou as requa-lificações, que ocorreram de par com a aberturade novos equipamentos, tudo suportado numalógica modernizadora levada a efeito a todos osníveis, com respostas inovadoras, tendo tambéma preocupação de se salvaguardarem os alicercesde uma instituição com 76 anos de existência.

À Fundação Inatel são hoje transferidas verbasde dinheiros públicos numa percentagem demenos 25% daquela que beneficiou o ex-InatelInstituto Público. Este facto não prejudicou que,enquanto Fundação, a actual Inatel tivesse benefi-ciado nos orçamentos aprovados de há três anos aesta parte dos maiores investimentos de sempre.Esta opção do Conselho de Administração procu-rou e procura responder à solidez do futuro, numaaposta na auto-sustentabilidade. Não é assim deestranhar que os resultados de 2011 tivessem sidoos melhores dos últimos trinta e cinco anos.

A lei n.º 1/2012 de 3 de Janeiro determinou anecessidade de ser levada a efeito um censo atodas as fundações, públicas e privadas, comvista à avaliação sobre as que deviam ser extintasou fundidas e ainda sobre a continuação e emque percentagem da subsidiação pública queeventualmente lhes era atribuída.

Como é evidente a Inatel respondeu atempa-damente ao censo, aguardando que a avaliaçãofinal fosse conforme à sua credibilidade, prestí-gio e antiguidade.

Os resultados do censo foram tornados públi-cos nos primeiros dias do mês de Agosto. Em

resultado do desconforto sentido com o resulta-do da pontuação final da Inatel, o Conselho deAdministração solicitou de imediato ao Governoque procedesse à inevitável rectificação dessapontuação, fundamentada em respostas inexac-tas a vários pontos da ficha que lhe respeita.

De entre os exemplos dessas respostas inexac-tas invoca-se a referência a uma subsidiaçãopública, entre 2008 e 2010 de 38,9 milhões deeuros, escamoteando-se não apenas a diminuiçãodessa verba em relação ao ex-Instituto Inatelcomo, de igual modo, se escamoteou o facto des-sas verbas serem destinadas a objectivos progra-mados por diplomas legais pelo próprio Estado epor este controlados para a Inatel executar.

Não é assim possível qualquer entendimentono sentido de que essas verbas constituem recei-tas da Fundação Inatel. Acresce, aliás, que estu-dos de uma universidade pública concluíramque num dos programas mais expressivos -Turismo Sénior - por cada euro que o Estado neleaplica tem o retorno de três.

Não se compreende ainda como é que a fichade avaliação da Inatel refira que a sua actividadeaproveite apenas a 136.000 beneficiários quandoas suas actividades são directamente usufruídaspor várias centenas de milhares de cidadãos porano. Na mesma ficha é referido existirem muitas"entidades com fins/objeto ou missão idênticos" àInatel o que é de todo incompreensível porqueesta, como é sabido é a única instituição portu-guesa que prossegue objectivos articulados nasáreas da cultura, desporto, hotelaria restauraçãoe sociais e que respondem á ocupação dos tem-pos livres de quem trabalha. Parece assim queneste caso em particular a resposta deveria con-duzir a uma pontuação máxima e não mínima.

Não se duvida que, oportunamente, as solici-tações de rectificação à avaliação da FundaçãoInatel em resultado da publicação da lei n.º1/2012 serão atendidas no prazo estabelecido.

Essa rectificação é tanto mais importantequanto é facto ter sido entretanto publicada a

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Lei-Quadro das Fundações (Lei n.º 24/2012 de 9de Julho) sobre a qual o Conselho deAdministração solicitou tempestivamente umparecer jurídico externo face às dúvidas que amesma lei suscita, nomeadamente quanto ànatureza jurídica que a Fundação Inatel virá a terno futuro. O modelo será o de manter a naturezafundacional ou regressar ao enquadramento daLei-Quadro dos institutos públicos?

2.

O Conselho de Administração estáconsciente das restrições orçamen-tais que resultam da crise existente,nomeadamente no reflexo dos apoios

públicos aos Programas Governamentais - TurismoSénior, Saúde e Termalismo, Abrir Portas àDiferença e Turismo Solidário. Isto apesar dos efei-tos positivos destes programas sociais na economiae no retorno em triplo das verbas públicas alocadasno principal programa, o Turismo Sénior, comoacima se referiu. A realidade é o que é e não o quese deseja que seja. Por isso mesmo, na dúvida sobrea persistência ou não desses programas ou da fortediminuição dos apoios públicos aos mesmos, nobiénio 2012/2013 foram preparados programasalternativos, totalmente suportados pela Fundaçãocom o mesmo objecto, apesar da consciência deuma quebra na diminuição da procura face aospreços, inevitavelmente mais elevados a praticar. Aprudência desta opção justificou a concretização apartir de 12 de Agosto e que se estenderá atéOutubro do Programa "Turismo Solidário Inatel",que foi implementado com base na referida dúvidasobre se os Programas Governamentais seriam ounão concretizados. À data em que se escreve o pre-sente editorial, admite-se que venham a ocorrerembora num grau de comparticipação muitomenor do que era regra. A ver vamos…

3.

Alguns beneficiários têm-se diri-gido ao Conselho de Admi -nistração colocando questõessobre o preço dos serviços presta-

dos nas nossas Unidades Hoteleiras incluindoo alojamento. As questões suscitadas resultamapenas de uma deficiente compreensão da polí-tica de preços da Inatel, em vigor, realmenteinferiores aos das unidades congéneres naregião em que se inserem. Isto sem que jamaisse deixe de ter em consideração a naturezasocial dos objectivos prosseguidos pela Inatelapesar da lógica de se caminhar para a auto-sustentação, o que implica consciência realistados encargos a suportar.

Os preços praticados nas Unidades Hote -leiras da Inatel são em função da efectiva ocu-pação delas no momento do início dos serviçosque são solicitados pelos beneficiários, razãopela qual os preços que publicitamos são sem-pre os máximos. Porém, em atenção às questõessuscitadas, a próxima tabela de preços já reflec-tirá, para melhor compreensão, a variação dospreços entre um mínimo e um máximo.

4.

Apesar das dúvidas suscitadassobre o alcance efectivo da Lei-Quadro das Fundações e de outrosdiplomas entretanto publicados

sobre as eventuais alterações estatutárias quepoderão ocorrer na Fundação, o Conselho deAdministração tem procurado salvaguardar agestão através da manutenção de uma políticaque não esteja condicionada à natureza futuradessas alterações. Daí a procura da estabilidade eeficácia permanente da estrutura orgânica quemelhor sirva a Inatel, sem se aguardar passiva-mente pelo que poderá ou não ocorrer no futuro.

Esta é uma obrigação quase natural peranteuma instituição prestigiada, com 76 anos deexistência e cujo contributo para o país é inques-tionável.

Temos a convicção de que só desta forma sesalvaguardarão também os interesses dos benefi-ciários, razão de ser da Inatel, bem como a defe-sa intransigente desta e, obviamente, dos trabalhadores. n

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Cartas

Coluna do Provedor

Férias em Porto santo

Acabei um período de férias com estadia naunidade hoteleira de Porto Santo, com iníciono dia 09 de Agosto e final no dia 17 de Agostodo corrente ano, que constituiu a minha 5ªestadia nesta unidade hoteleira. Venho, poreste meio, deixar registado o meu elogio queràs obras realizadas na unidade, quer ao pesso-al que nela trabalha. Tenho tido o prazer de osconhecer ao longo deste quatro anos de esta-dia, e quero agradecer a forma gentil e profis-sional como temos sido recebidos e tratados.Não é frequente encontrar-mos unidades hote-leiras com um tratamento tão "familiar"comoneste caso, em que o interesse é o de propor-cionar uma estadia não relaxante quanto possí-vel. (…)

Peço ainda que considerem a seguintesugestão: sendo os voos para Porto Santoquase sempre à noite, seria importante criarum espaço para que os clientes após fazeremo checkout pudessem tomar um banho e tro-

car de roupa para a viagem de regresso, umavez que, compreensivelmente, os quartos têmque ser deixados até às 12h mas nós queremosainda aproveitar a tarde desse ultimo dia naspraias douradas desta maravilhosa ilha. Oserviço deveria ser pago, naturalmente, sujei-to a marcação prévia e seria muito facilitador.Uma outra hipótese seria a criação da possibi-lidade de um late checkout, embora em ter-mos logísticos isto possa criar diversos cons-trangimentos. Uma vez que ainda não foramfeitas obras no espaço do ginásio, esta espéciede balneário poderia ser considerada em pro-jecto.

Carlos Jorge Cunha, sócio nº259654

50 anos na inatEL

Completaram, este mês, 50 anos de ligação àFundação Inatel os associados: FranciscoAntónio Silva, de Évora; Fernando Rodrigues,de Leiria; Carlos Alberto Silva, de Lisboa.

Uma institUição como a INATEL, que temsabido atravessar os tempos da História recentepor que os portugueses passaram, tem forçosa-mente de possuir, para além do mais, uma sóli-da estrutura moral e cívica para receber a admi-ração e o respeito gerais.

Curiosamente já nos Estatutos de 1935 daantecessora FNAT e no Relatório do Decreto-Leinº 25495 (ver trabalhos do investigador Dr. JoséCarlos Valente) "é tomada a expressão jurídicade pessoa moral".

Após 25 de Abril de 1974, a instituição pas-sou a designar-se de INATEL, integrada numEstado de Direito, mantendo-se os objectivos emduas ordens de meios de acção, conforme sedestinem a um maior desenvolvimento físico ouà elevação do nível intelectual e moral.

Na terceira etapa da vida da instituição emfundação de direito privado e utilidade pública,a convite da Direcção do Dr. José Alarcão Troniem 2007, uma equipa do Centro de Estudos daUniversidade Católica, elaborou um importante

trabalho de análise do perfil do sócio individualdo INATEL, sob a coordenação do ProfessorRoberto Carneiro.

É um extenso e cientificamente bem elabora-do documento do qual me permito extrair duasideias muito fortes da opinião dos nossos sócios.

Uma, quanto à revista "Tempo Livre" que élida com atenção por cerca de 70% dos sócios. Aoutra é quanto à marca "INATEL":

"A INATEL como um todo tem um grandecapital de simpatia por parte de sócios, como deex-sócios, como ainda do público em geral. Éconsiderada uma entidade idónea, credível,segura e com um papel relevante a desempenhar.

Esse capital - que pode ser chamado de valorda marca INATEL - está corporizado num con-junto de atributos perceptuais: reconhecimentoe gratidão pelo papel histórico que desempenha,tanto social como em concretização e inovação".

A INATEL tem pois uma intervenção impor-tantíssima, desenvolvendo e valorizando ainclusão e a solidariedade social.

A correspondênciapara estas secções

deve ser enviadapara a Redacção de

“Tempo Livre”,Calçada de Sant’Ana,

nº. 180, 1169-062Lisboa, ou por e-mail:

[email protected]

Kalidá[email protected]

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Notícias

l Por deliberação do Conselho deAdministração, de 14 de Junhoúltimo, foi dada por finda aregionalização do sector hoteleiro daFundação INATEL, concretizada nofinal de Agosto com cessação dosDirectores e Subdirectores Regionaisda Região Norte, Região Centro eRegião Sul bem como osResponsáveis de unidades hoteleiras.Na mesma ordem de serviço, o CA,tendo em conta as "exigênciasdeterminadas pela necessidade deuma política de maior proximidade eresponsabilização, numa lógica maispró-activa", decidiu igualmente quecada unidade hoteleira deverá ter umdirector em regime de exclusividade o

que "contribuirá não apenas parauma necessária e imprescindívelcontenção de custos mas tambémpara uma maior e mais eficazracionalização de meios."Nesse âmbito, teve lugar umareafectação/transferência dedirectores das Unidades HoteleirasINATEL, - "procedimento habitual -sublinha o CA - e inerente às funçõesque exercem"- a vigorar já nocorrente mês de Setembro, nosseguintes termos: Adélio Figueiredo Duarte - passará aexercer funções de director daunidade hoteleira Inatel Palace S.Pedro do Sul Hotel; AldegundesConceição Teixeira Marques

Madeira - passará a exercer funçõesde directora da unidade hoteleiraInatel Manteigas;Ana Maria Pinto Martins - passará aexercer funções de directora daunidade hoteleira Inatel Vila RuivaHotel e Inatel Linhares da Beira;Carlos Pascoal Silva Vilas BoasEsteves - passará a exercer funções dedirector da unidade hoteleira InatelCastelo de Vide e Inatel Alamal;Fernando José Henriques Marques -passará a exercer funções de directorda unidade hoteleira Inatel Albufeira;João Ferreira Ramos - passará aexercer funções de director daunidade hoteleira Inatel Foz doArelho; Manuel Joaquim Pereira -passará a exercer funções de directorda unidade hoteleira Inatel Sta. Mariada Feira.

Mudanças na hotelaria Inatel

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Page 9: Tempo Livre Setembro

l Como ONG acreditada,

desde 2010, para o exercício

de funções consultivas junto

do Comité

Intergovernamental da

Convenção da UNESCO para

a Salvaguarda do Património

Cultural Imaterial, a Inatel -

representada pela Vogal do

CA, Cristina Paula Baptista e

os dirigentes da área cultural,

Rui Sérgio e Carla Raposeira -

participou na 4ª Assembleia-

Geral da Convenção, que teve

lugar em Paris entre 3 e 8 de

Junho. Paralelamente

decorreu o 1º Fórum de ONG's

de Salvaguarda do Património

Cultural Imaterial em que a

Fundação INATEL também

participou.

Para além da presença na

reunião da Assembleia-geral

foi possível estabelecer

contactos ao mais alto nível

quer com a representação

portuguesa junto da UNESCO

quer com o Secretariado da

Convenção, ficando desde já

estabelecido que a Inatel

apresentará um conjunto de

propostas de iniciativas a

desenvolver durante o ano de

2013 que integrarão o

programa oficial das

comemorações dos 10 anos

da Convenção Para a

Salvaguarda do PCI.

Novo álbum de BDde José Ruy

Inatel na Unesco

l "Leonardo Coimbra e os

Livros Infinitos" é o mais

recente álbum de banda

desenhada do mestre José

Ruy. O livro retrata a vida e

obra de um dos mais

importantes nomes da

cultura portuguesa da

primeira metade do século

XX. Leonardo Coimbra (1883-

1936) destacou-se como

filósofo, ensaísta, político e

professor universitário, sendo

um dos principais

dinamizadores do projecto de

intervenção cívica e cultural

Renascença Portuguesa.

Mestre consagrado de banda

desenhada, com exposições

realizadas em numerosos

países, José Ruy (Amadora,

1930), publicou 73 álbuns, 42

dos quais em banda

desenhada, com destaque

para Fernão Mendes Pinto e a

sua Peregrinação, Os

Lusíadas e História da

Amadora. Tem colaborado em

diversos jornais e revistas,

nomeadamente em O

Cavaleiro Andante e

Selecções BD. Editou e

dirigiu a 2.ª série de O

Mosquito.

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Page 10: Tempo Livre Setembro

l Até 15 do corrente, a galeria Roundthe Corner, no Teatro da Trindade,apresenta a instalação "Ao virar daesquina. Intromissõesarquitectónicas", de NicolásCombarro (1979, Corunha). Comexposições individuais e colectivasem diversos países, participações emférias e eventos internacionais eprometedoras referências naimprensa e catálogos, este fotógrafo,curador e artista plástico, que vive etrabalha em Madrid, tem-se afirmadocomo uma figura consolidada dentrodo panorama artístico. De 18 a 29 de Setembro, estarápatente, no mesmo espaço aexposição de desenho/vídeo"(Auto)biografias Alheias", de BasemAl Bacha (1972, Blanc Mesnil,França), uma pequena parte da obragráfica que, de forma mais ou menos

regular, este artista tem vindo arealizar durante os últimos cincoanos, em suportes que vão desdecadernos, folhas de papel ou caixasde cartão, apresentando uma extensagaleria de personagens. Será tambémprojectado um vídeo, "SonataMisteriosa", realizado após umaestadia do artista em Lisboa. Horáriode abertura das exposições: desegunda a sábado das 17h00 às20h00

"Feira Alternativa" l Viver o mundo e os outros com uma

nova consciência. Este é o ponto de

partida da edição deste ano da "Feira

Alternativa - Festival da Terra", a realizar no

Parque de Jogos 1º de Maio da Inatel, nos

dias 14, 15 e 16 de Setembro. A Terra

Alternativa apoia e dinamiza activamente a

política dos 3 R's - reduzir, reutilizar e

reciclar - e todos podem participar,

trazendo coisas em segunda mão e

oferecer a instituições que vão estar

presentes a vender e a angariar fundos ou

alugar um espaço para sábado ou

domingo e vir vender tudo o que já não

utiliza (roupas, sapatos, livros...). Estão

previstos 5.000 visitantes e 150 expositores

para as novidades do mercado nas áreas

da Alimentação Natural, Permacultura,

Ecologia e Sustentabilidade, Turismo

Natureza, Medicinas não convencionais,

Palestras, Workshops e Espectáculos.

"Envelhecimento activoem segurança"

l A Direcção-Geral do Consumidor (DGC),

a União das Misericórdias Portuguesas, a

União das Mutualidades Portuguesas e a

Confederação Nacional das Instituições de

Solidariedade

assinaram, em Julho,

um protocolo de

cooperação com vista ao

desenvolvimento de

acções conjuntas para

promover a informação,

a sensibilização e a

protecção de

consumidores vulneráveis como os idosos,

as pessoas com deficiência, as crianças e

os jovens. Na mesma altura, foi divulgada

a brochura da DGC sobre o

envelhecimento activo em segurança,

destinado a sensibilizar os mais idosos

para a adopção de comportamentos que

contribuam para uma vida activa e em

segurança e para a importância de uma

alimentação saudável e equilibrada.

l A Inatel Flores foi uma das unidades hoteleiras contempladas com o Miosótis

Azores - Alojamentos verdes/green lodging 2012, um galardão atribuído pelo

Governo regional aos alojamentos que implementam boas práticas ambientais de

acordo com as características específicas regionais, visando, ainda, a sensibilização

dos funcionários e clientes dos alojamentos turísticos para a temática ambiental.

Exposições na Round the Corner

Notícias

Prémio ambiental para Inatel Flores

10 TempoLivre | SET 2012

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Page 11: Tempo Livre Setembro

Festróia regressa a casa

l Com a conclusão das obras de renovação doFórum Municipal Luísa Todi, o Festroia - FestivalInternacional de Cinema de Setúbal vai por fim

regressar a casa, celebrando ofacto com uma programação deexcelência e de origemmaioritariamente europeia.Ao todo serão 180 filmes, quepodem ser apreciados norenovado Forum Luisa Todi eno Auditório Municipal Charlotentre 21 e 30 de Setembro.Um dos pontos altos desteregresso será a mostra de

Thriller Europeu, composta por 14 longas-metragensseleccionadas ao longo de dois anos e possuidorasde uma qualidade excepcional, em nada inferior àsgrandes produções norte-americanas do género.

"Turismo Solidário Inatel 2012"

l Com uma significativa participação de associadose não - associados, decorre, desde Agosto e atéOutubro próximo, o programa "Turismo SolidárioInatel 2012". A par da possibilidade que dá aosparticipantes de conhecer algumas das mais belasregiões de Portugal, o programa tem como objectivosmelhorar da qualidade de vida e o bem-estar dapopulação a quem se dirige; estimular a interacçãosocial, enquanto factor de combate à solidão eexclusão; incentivar a prática do turismo; edinamizar a actividade económica e cultural dasregiões abrangidas.As estadias - com a duração de 6 dias e 5 noites,pensão completa - decorrem nas unidades Inatel Fozdo Arelho, Luso, Oeiras, Santa Maria da Feira epodem participar cidadãos residentes em Portugal,com 18 ou mais anos de idade, que podem fazer-seacompanhar por outros cidadãos,independentemente da idade destes. Objectivo:permitir que os participantes possam fazer fériascom as suas famílias, incluindo, por exemplo, filhosmenores de idade. Cada cidadão pode incluir, na suareserva, um número máximo de até mais 5 pessoas eo número total de participantes previsto é de doismil. Informações e locais de inscrição: Agências deviagens aderentes e Agências Inatel.

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Page 12: Tempo Livre Setembro

Notícias

“Segredos” no Trindadel Peça de Teatro produzida pela Inatel em parceria com aSanta Casa da Misericórdia de Lisboa que esteve emexibição no Teatro da Trindade de 19 a 22 de Julho,integrando artistas amadores dos 8 aos 88 anos. Esta peça"Segredos" integrou-se no Ano Europeu doEnvelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações.

Mais quartos em Albufeiral O projecto do edifício "velho" da Inatel Albufeira foi,recentemente, licenciado pela autarquia e deferido peloTribunal de Contas. Outorgado já o contrato deadjudicação, com início dos trabalhos de demoliçãointerior, prevê-se que a requalificação, com 109 quartos, seconclua no primeiro semestre de 2013.

Allen Wong na Galeria do Casino l Allen Wong, artista macaense, apresenta até 8 deOutubro, na Galeria de Arte do Casino do Estoril, a

exposição que teve patente noMuseu/Galeria Charles DeGaulle, de Paris, com notávelsucesso. Movendo-se noâmbito de um expressionismolírico, e inspirado numa fábulaque leu em criança de umpássaro de estimação quevivia na gaiola e que não era

tão feliz como o faisão que vivia em liberdade, construiuum conjunto de imagens em que o tratamento daliberdade ou não liberdade sempre está presente.

4º Aniversário da Inatel Lisboa

l Actividades de convívio com associados, um colóquio sobre

saúde, um momento musical com Carlos Mendes e Felipa Pais

e festa de aniversário com direito a bolo, assinalaram os

quatro de vida da Agência Inatel Lisboa (ao Rossio)

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Page 13: Tempo Livre Setembro

VIANA DO CASTELO

Teatro: "A Criança e os Feitiços": pela

Associação Cultural e Desportiva de Santa

Marta de Portuzelo; 14 e 15 de Setembro

de 2012; 21h30;Teatro Municipal Sá de

Miranda

Curso: Oficina de Tempos Livres de

Informática: Formador: Sérgio Rego; 17 de

Setembro a 13 de Dezembro de 2012;

Agência de Viana do Castelo; Carga Horária:

50h00; Horário: 2ª e 5ª - 09h30 às 11h30

Tertúlia: "Fundação INATEL…77 Anos de

História, de Desenvolvimento e de

Relações Intergeracionais"; 28 de

Setembro de 2012 (sob confirmação);

Agência de Viana do Castelo

Folclore: dia 30 - Festival de Folclore em

Valença, pelo Grupo Folclórico de Ganfei

que comemora o 61º aniversário.

COIMBRA

Música: Dia 16 de Setembro, às 12h00 -

Santana/Figueira da Foz; Encontro de

Bandas comemorativo do 118º Aniversário

da Sociedade Musical Recreativa instrutiva

e Beneficente Santanense

Workshop: Dia 29 de setembro, às 10h00 -

Sede da Filarmónica Boa Vontade

Lorvanense/Lorvão

IX Atelier - Workshop de Manutenção de

Instrumentos de Sopro (metais)

Monitor: Messias Simões - Brass luther da

AACCC

Dia 30 de setembro, às 10h00 - Sede da

Sociedade Filarmónica Quiaense -

Quiaios/Figueira da Foz; IX Atelier -

Workshop de Manutenção de Instrumentos

de Sopro (metais); Monitor: Messias

Simões - Brass luther da AACCC

Escola: Início de Setembro - Inscrições na

Escola de Música da Fundação INATEL.

Instrumentos: piano/órgão, acordeão,

violino, guitarra, bandolim, cavaquinho,

flauta, clarinete, saxofone, trompete,

trombone, bateria/percussão.

Outros instrumentos poderão ser

leccionados mediante o número de alunos

interessados.

Cartaz

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Grande prémio do XVI Concurso “Tempo Livre” de Fotografia

Fotografia

Vencedor: Paulo SantosMoita, sócio n.º 377994

1. Concurso Nacional de Fotografia da

revista Tempo Livre. Periodicidade

mensal. Podem participar todos os

associados da Fundação Inatel, excluindo

os seus funcionários e colaboradores da

revista Tempo Livre.

2. Enviar as fotos para: Revista Tempo

Livre - Concurso de Fotografia, Calçada

de Sant’Ana, 180 - 1169-062 Lisboa.

3. A data limite para a recepção dos

trabalhos é o dia 10 de cada mês.

4. O tema é livre e cada concorrente

pode enviar, mensalmente, um máximo

de 3 fotografias de formato mínimo de

10x15 cm e máximo de 18x24 cm., em

papel, cor ou preto e branco.

5. Não são aceites diapositivos e as fotos

concorrentes não serão devolvidas.

6. O concurso é limitado aos associados

da Inatel. Todas as fotos devem ser

assina ladas no verso com o nome do

autor, morada, telefone e número de

associado da Inatel.

7. A «TL» publicará, em cada mês, as seis

melhores fotos (três premia das e três

menções honrosas), seleccionadas entre

as enviadas no prazo previsto.

8. Não serão seleccionadas, no mesmo

ano, as fotos de um concorrente

premiado nesse ano

9. Prémios: cada uma das três fotos se -

lec cio nadas terá como prémio duas noi -

tes para duas pessoas numa das

unidades hoteleiras da Inatel, durante a

época baixa, em regime APA (alojamento

e pequeno almoço). O prémio tem a

validade de um ano. O pre miado(a) deve

contactar a redacção da «TL».

10. Grande Prémio Anual: uma viagem a

esco lher na Brochura Inatel Turismo

Social até ao montante de 1750 Euros.

A este prémio, a publicar na «TL» de

Setembro de 2013, concorrem todas as

fotos premiadas e publicadas nos meses

em que decorre o concurso.

11. O júri será composto por dois

responsáveis da revista T. Livre e por um

fotógrafo de reconhecido prestígio.

Regulamento do XVII Concurso “Tempo Livre” de Fotografia

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Entrevista

Prof. Ferreira do Amaral“O problema da zona euronão é financeiro”Catedrático jubilado da mais prestigiada Faculdade portuguesa de Economia eGestão, mas não desligado da realidade nacional - investiga, escreve, dá aulaspor convite e é presidente da Associação para a Competitividade da Industriada Fileira Florestal - o Prof, João Ferreira do Amaral mantém-se firme na tese deque a solução para a brutal crise do país passa pelo regresso do escudo, após aestabilização da zona euro, e numa aposta séria na agricultura, na indústria, noturismo, ou seja em produtos ou serviços transaccionáveis. "Inteiramente deacordo" com a recente decisão do Presidente francês de taxar até 75 por centoos rendimentos superiores a um milhão de euros, o prestigiado economistaadmite que uma negociação com a troika de prazos mais alargados será"importante para evitar o desastre, mas - sublinha - não resolve o problema."

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Defendeu há um ano que Portugal deveria usaro empréstimo da troika para regressar ao escu-do e que ainda estaríamos "a tempo de negociaruma saída com apoio comunitário". Ainda esta-mos?Sim, eu penso que isso é a única forma em quenós temos possibilidades de crescer. Não temoscapacidade de crescer dentro das regras da zonaeuro. Agora, tal como há um ano, eu penso queisso só pode ser feito, só pode ser encarado, quan-do a zona euro estiver estabilizada. Numasituação em que a zona euro está em polvorosa,qualquer saída seria problemática e penso que sea Grécia tiver de sair vai ser muito problemático,justamente porque está tudo muito desequilibra-do. Portanto, é fundamental primeiro estabilizara zona euro e depois encarar uma solução maisestrutural…Mas essa estabilização parece muito complica-da…a situação em Espanha está a agravar-se ea Itália para aí caminha.Sim, muitos economistas e comentadores emgeral consideram que se pode estar nas vésperasde uma desagregação da zona euro. Não sei, issoé praticamente impossível de prever nestesmomentos críticos. E nós estamos de facto a atin-gir um momento crítico que é a decisão sobre aGrécia, o problema espanhol e português conti-nuam a existir. E o problema italiano também.Portanto, estamos a atingir o ponto crítico e esseponto crítico vai coincidir, agora em Setembro,com a decisão sobre o papel do Banco CentralEuropeu. Será uma decisão crucial para o futuroda zona Euro. A partir daqui acho que é imprevi-sível, não há qualquer possibilidade a não sercom futurologia e bolas de cristalTudo parece, no fundo, depender da Ale -manha… Da Alemanha, não. De todos. É evidente que aAlemanha tem as suas ideias próprias, mas osoutros também. Portanto, a questão não é sótodos contra a Alemanha. Há aí nuances dosdiversos estados. Penso que há um parceiromuito importante que é os Estados Unidos. Nóstemos muita tendência a desvalorizar a suaimportância por que eles não fazem parte daUnião Europeia, mas, de facto, os Estados Unidossempre tiveram muita influência na UniãoEuropeia, e continuam a ter. Basta ver os telefo-nemas repetidos que o Presidente Obama tem

feito, fora os de que não temos conhecimento.Eportanto, ninguém, muito menos eu, que estoufora dos bastidores políticos, saberá dizer o que éque resultará desse confronto de interesses.Sendo certo que a Alemanha, não sendo única,tem um peso determinante.Peter Boofinger, Jurgem Habermas e JulianRumelim - dois filósofos e um economistaalemães - defendiam, em recente artigo publica-do pelo El Pais, que a única via para salvação daeurozona está no aprofundamento da inte-gração… Eu penso que é difícil. Quando se pergunta àspessoas que defendem isso, exactamente o que éque querem, começa a ser difícil. Porque, repare,isso não resolve problema nenhum, porquemesmo que houvesse União Política nós conti-nuaríamos a ser responsáveis pelas nossas dívi-das. Não há hipótese nenhuma,por mais integração política quehaja, que os alemães estejam dis-postos a pagar as nossas dívidas.Portanto, eu não sei que significa-do tem este aprofundamento polí-tico. Há quem tenha uma ideiamais minimalista, que é a tal uni -ão bancária…Referiam-se, também, a umamaior integração económico/or -çamental…Em termos orçamentais, tambémnão vejo hipótese nenhuma. Nemeu gostaria de pagar impostos quesejam decididos pelos alemães. Éa regra básica da democracia que os impostosdevem ser decididos pelos eleitores respectivos.Não é um país que tem um ou dois por cento devotos no conselho europeu que vai decidir sobreisso. E portanto, pode haver a tal união bancária.Será importante uma supervisão comum, regrascomuns, mas não é isso que vai resolver o pro-blema da zona euro. O problema da zona euro éeconómico, e eu acho que o grande erro de análi-se que se tem feito é pensar que o problema dazona euro é financeiro. Não é. É, sim, haver paí-ses como Portugal, a Grécia, parte da Espanha eparte da Itália que não são competitivos. E por-tanto não têm pedalada para acompanhar osoutros. E, portanto, isso não é nada resolvido coma integração política, nem com integração

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“Se eu tivermoeda e adesvalorizar emrelação às outras,estou a dar é umsubsídio àsactividadesprodutoras de benstransaccionáveis paracompetirem com asimportações.

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Entrevista

orçamental, nem coisa nenhuma. É um problemaeconómico que é a base de tudo isto.O Prof. Archer, um prestigiado economista,docente na universidade norte-americana deColumbia, lembrava, em recente artigo, que, apar dos graves problemas financeiros, quer dosEUA quer da União Europeia, a alteraçãoclimática está a pesar fortemente na economiaglobal. E citava a actual e duríssima seca dosEstados Unidos, as inundações na Ásia, a fomeem vários pontos de África…Sim, estamos a ser bastante afectados por umacrise alimentar mundial que já tem sido devi-damente assinalada como um risco grandepelas organizações internacionais. Nós, e aEuropa em geral, estamos muito debilitados naparte de agricultura e produção alimentar, devi-do a uma política errada de liberalizar dema-siado os mercados agrícolas. Portugal, tal como

metade da Europa, está muitodebilitado em termos agrícolas, epodemos ser seriamente afecta-dos por uma crise alimentar. Oproblema, com mais ou menosimpacto ambiental à mistura, éeconómico. E portanto, nósestarmos a pensar que o proble-ma fica resolvido quando seequilibrar o orçamento ou quan-do houver uma supervisão ban-cária é um completo erro. O malestá lá, que é a falta de competi-tividade. E não há solução à vista?Desde meados dos anos 90, a

nossa política económica, pressionada pelascondições da moeda única, deu prioridade aomercado interno, isto é, o nosso investimentodirigiu-se para os chamados bens não transac-cionáveis, ou seja, sectores que produzem coi-sas protegidas da concorrência internacional:edifícios, imobiliário, distribuição, serviços,etc. E, a agricultura e a indústria, que são osprincipais transaccionáveis ficaram muito paratrás. O turismo, felizmente não, porque essemantém importância nas exportações, mas aagricultura e a indústria ficaram. E a nossaestrutura produtiva foi-se gradualmente dete-riorando. Tanto que o nosso processo de desin-dustrialização é o mais rápido da zona euro,

com uma única excepção: a Grécia. E o país quevem a seguir a nós é a Espanha.

Portanto, há de facto um problema estrutural,económico. E é muito fácil dizer qual é: é umaestrutura produtiva que está orientada para sec-tores protegidos da concorrência externa. O que éque temos de fazer? Temos de repor uma pro-porção adequada entre aqueles que são dirigidosà procura interna, e que estão protegidos porrazões legais, e aqueles que têm de competir comtodos. Para se fazer isso, é necessário investir naagricultura, na indústria, mais no turismo estran-geiro, e num ou outro serviço também transac-cionável. E para isso é preciso dar os incentivoscertos. Como?Uma desvalorização o que faz é justamente darincentivos. Se eu tiver moeda e a desvalorizar emrelação às outras, estou a dar é um subsídio àsactividades produtoras de bens transaccionáveispara competirem com as importações. A desvalo-rização cambial é um instrumento privilegiadopara essa mudança de estrutura. Por isso é que eudefendo a saída do euro, pois permitir-nos-ia des-valorizar a moeda. Entre parêntesis, convémdizer que a descida de salários não tem o mesmoefeito. Dizer que a descida de salários compensa-ria uma desvalorização cambial é errado, quer nateoria quer na prática. Além de que com a cir-cunstância de ter uma economia muito endivida-da, cria um problema tremendo em termos deinsolvência das famílias. Porque as dívidas nãosão desvalorizadas. Os salários podem ser, mas asdívidas não são. E, portanto, é um erro a descidados salários. A defesa que eu faço da saída damoeda única é justamente para termos umamoeda que nos permita desvalorizar e que per-mita dar esses incentivos ao investimento nessessectores. É a única forma de repor a estrutura pro-dutiva. A política de austeridade não é, portanto, sufi-ciente…Estas políticas de austeridade não funcionam,justamente porque há esse problema estrutural.A política de austeridade cria um aperto muitogrande nos rendimentos e na procura interna, noconsumo, etc. Isso deve-se usar quando a econo-mia está muito aquecida, demasiado aquecida enão tem um desequilíbrio estrutural grande.Reduz-se a procura, até pode aumentar um

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“Pensa-se que,pelo facto doprograma ser daTroika, é uma coisamuito bem feita e dágarantias. Não é.Longe disso. É umprograma feito àpressa, com coisasmais do quediscutíveis.

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pouco o desemprego mas não é muito, e as coisasvoltam ao carril. Agora, numa situação como anossa, ou como a da Grécia, não dá resultado.Porque o nosso problema é estrutural. A reduçãoda procura interna vai fazer aumentar brutal-mente o desemprego e não avança muito naquiloque é necessário e que é repor a nossa estruturaprodutivaUma negociação com a troika de prazos maisalargados não ajudaria?Bem, isso é importante para evitar o desastre.Mas só que não resolve o problema. Quer dizer, éimportante tentar cumprir, mas fazê-lo a todo ocusto pode ser um desastre em termos de desem-prego brutal. É uma questão de adequar àquiloque é evitar um desastre em termos de desem-prego, mas eu não tenho dúvidas nenhumas quenós não resolvemos o problema, e vamos ter quecontinuar a pedir dinheiro emprestado. Agora, oque eu gostava é que a zona euro tivesse estabili-dade, acho que é muito improvável, mas, enfim,há milagres. Temos é de encontrar um caminhode saída para repor a nossa estrutura produtivafora da zona euro, mas com apoio para que issoresulte.Em Espanha, o governo de Rajoy não tem aindaem marcha metade das exigências de Bruxelaspara a concretização dos apoios financeiros…Criou-se muito a ideia - e eu penso que emPortugal é um risco muito grande até do ponto devista político - de que cumprindo-se os progra-mas a situação melhorava. Mas não há garantianenhuma! O programa português está muito malfeito. Aliás, percebe-se, foi feito á pressa. Como éque a gente pode cumprir tudo? Mesmo quecumpríssemos à risca, os resultados não seriamaqueles. E as pessoas poderão interrogar-se: entãotivemos a fazer estes sacrifícios todos e os resul-tados não são nada do que se previa? Porque,pensa-se que pelo facto do programa ser daTroika, é uma coisa muito bem feita e dá garan-tias. Não é. Longe disso. É um programa feito àpressa, com coisas mais do que discutíveis. Quais?Há, já, dois sintomas de que está mal feito: um,foi a própria Troika dizer que ficou surpreendi-da com o desemprego, quando não há surpresanenhuma, face ao que é a nossa estrutura pro-dutiva, a grande maioria do emprego está liga-da à procura interna e portanto se ele reduz a

procura interna, o desemprego cresce. Portanto,o facto de terem ficado surpreendidos, significaque não analisaram bem a situação portuguesa;E o segundo sintoma muito grave é o dosimpostos estarem a descer, apesar das taxassubirem. Quer dizer que foi mal avaliado. Eunão estou a criticar que esteja mal feito o pro-grama, porque em tão pouco tempo e com tantatrapalhice de discussões políticas a nível comu-nitário e porque as próprias instituições nãosão uniformes não era tarefa fácil… A ComissãoEuropeia é diferente do Banco Central Europeue do Fundo Monetário Internacional. Enfim, umprograma que é um amontoado de coisas…Agora, o que não se pode é dizer às pessoas quecumprindo aquilo, de certeza que vamos mel-horar, porque a grande probabilidade é quenão. É um grande risco…É um grande risco e depois é umgrande choque. Após sacrifíciosmonstruosos, chegar-se à con-clusão que afinal temos de pedirmais dinheiro, porque isto nãoresolveu, as pessoas, evidente-mente, reagem. Mas a culpa não ésó do governo, mas do nosso esta-blishment incluindo os media,que dão muito a sensação de que,desde que a gente cumpra, aquilovai resolver os problemas. A eleição novo presidentefrancês representou um esperança. Ele tem esta-do ultimamente bastante discreto, mas apresen-tou agora uma medida de taxar até 75 por cen-tos os rendimentos superiores a um milhão deeuros…Eu estou inteiramente de acordo com isso.Aliás, já aconteceu nos anos 60/70 e com gover-nos de direita. Na altura era uma direita dife-rente da que é hoje, da Democracia - Cristã. Ospaíses nórdicos tinham até taxas marginais de90% nos impostos e funcionava bem a econo-mia e ninguém protestava muito.Com influên-cia das ideias neo-liberais nos finais dos anos70, os impostos vieram a perder a sua progres-sividade. O último escalão passou para 40%.Não vejo razão nenhuma para não ser 75% eacho que em Portugal, que apesar de tudo temaumentado nos escalões maiores, acho que

“Após sacrifíciosmonstruosos, chegar-se à conclusão queafinal temos de pedirmais dinheiro,porque isto nãoresolveu, as pessoas,evidentemente,reagem…

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Entrevista

devia aumentar muito mais …Porque é que dantes fazia todo osentido e agora não faz. Só por-que há umas teorias…e as desi-gualdades aumentaram, aindapor cima, brutalmente. Repareque as desigualdades aumenta-ram brutalmente, não tanto napobreza em relação aos rendi-mentos médios, mas ao contrá-rio na parte dos grandes rendi-mentos que aumentaram brutal-mente. Porque é que não se háde taxar? Qual é o medo de setaxar mais esses rendimentos?

Acho muito bem.Como avalia a declaração do Presidente daRepública, via facebook, relativamente a umamaior intervenção do Banco Central Europeuna crise?Disse uma coisa com a qual estou de acordo e,aliás, já o tenho dito. A actividade do Presidenteda República é, a meu ver, mais susceptível decrítica em termos internos. Na parte externa,penso que o Presidente da República tem tido

sempre muito cuidado. Pode discutir-se se a me -lhor via é o facebook outra coisa qualquer…nãosou especialista nessas matérias. Onde a activi-dade do Presidente da República tem sido infe-rior é internamente. Penso que deveria ser maisafirmativo, principalmente na questão das desi-gualdades.Nunca teve a oportunidade de conversar com oMinistro das Finanças, Vítor Gaspar, sobre estestemas?Desde que é ministro, não. Falávamos quando eleestava cá. Depois foi para o CCE e para Bruxelas.Antes falávamos. Fazíamos muitas vezes debatesjuntos, ele com uma posição, eu com outra…Mas em entrevista a um diário económico con-siderou-o um homem competente…Competente é. A grande diferença entre nós éque ele ainda acredita no que está a fazer. Eu nãoacredito. Ou seja, penso que ele está genuina-mente convencido que estas medidas vão resol-ver o problema. Eu não estou. A grande diferençaé basicamente essa. Se eu estivesse convencidoque, embora com grandes custos, isto resolvia oproblema, acharia que era de avançar. Agora, oque eu acho é que não só não vai resolvê-lo comovai agravá-lo. É essa a grande diferença. Qualquerministro que lá estivesse tinha de tomar um con-junto de medidas, isso também é evidente. Nãosejamos ingénuos. A pressão externa é brutal.Basta que o Banco Central Europeu resolva nãoemprestar dinheiro aos nossos bancos para istotudo deixar de funcionar… mas uma coisa é fazerisso porque se tem de fazer e outra coisa é estarconvencido que dá resultado. E eu aí acho que éa grande diferença.As Fundações estão na ordem do dia e no centrodas decisões do Governo relativamente àredução da despesa do Estado. Que ideia tem dopapel da Inatel na sociedade portuguesa?O que eu vejo é que tem muito bom ambiente anível da opinião pública. A Inatel é uma insti-tuição onde as pessoas se revêem, de facto, e aFundação tem uma função cultural e social degrande valia. Agora, não sei, nem conheço sequero relatório da Inspecção-geral de Finanças.Provavelmente, será possível poupar algum din-heiro sem pôr em causa a sua existência. Umacoisa é reduzir um bocado a actividade, outra édesmantelar coisas úteis. Depois será muito maisdifícil repô-las. n

Eugénio Alves (texto) José Frade (fotos)

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“As desigualdadesaumentarambrutalmente, nãotanto na pobreza emrelação aosrendimentos médios,mas ao contrário naparte dos grandesrendimentos queaumentarambrutalmente…

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Viagens

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Osol começa a cair, vestindo aságuas calmas do Arno de tonsdourados e aquela luz do entar-decer, reflectida na PonteVecchio, emociona quem con-

templa esta obra da engenharia que guardamemórias de um passado com quase sete séculos.Muitos, ignorarão por certo que foi a única ponteem Florença que sobreviveu à fúria dos alemães,obrigados a um recuo, em 1944, poucos mesesantes de se poder comemorar o 600.º aniversáriosobre a sua edificação.

Senti uma vontade irresistível de a atravessar,na vã esperança de absorver fragâncias de umtempo distante. Mas o presente parece perdido,incapaz de reter memórias de um passado glorio-so. Mulheres bem vestidas, carregadas de sacos epovoando a atmosfera de perfumes intensos,fitam apressadamente as montras das joalharias epenetram no interior, vivendo as suas vidas mate-riais enquanto eu deixo que se pinte na minhaimaginação uma época em que todos aqueles

A vidaé bela naToscâniaDe Florença de que falavaStendhal a Arezzo de RobertoBegnini, de Siena, exemplo deurbanismo da Idade Média, aLucca, abraçada pelas suasmuralhas, sem esquecer Pisa,com a sua Torre Inclinada etanto para descobrir

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Viagens

espaços eram ocupados por talhos e talhantesque lançavam restos de carne nas águas doArno.

Na outra margem, preparado para ver o solmergulhar, penso em Stendhal, naquele formi-gueiro humano que pauta a vida da cidade, etraço analogias. Viajar, como dizia o francês, nãodeve ser uma mera anedota mas uma experiênciavital, transformadora e enriquecedora. Imersonas minhas meditações, compreendo, agora maisdo que nunca, a angústia do escritor. "… Já tomeia decisão, os monumentos e as obras de arte, ireivisitá-los sozinho."

Também eu vivi essa ilusão horas antes decomeçar a errar pelas ruas de Florença, até medeixar submergir pela formosa Piazza de Duomo,naquele seu eterno fervilhar de vida. Resignado,misturei-me entre a multidão, detive o olhar noBatistério, com as suas maravilhosas portas debronze decoradas por Lorenzo Ghibertti comimagens bíblicas, percorri com passos tranquilosa Basílica da Catedral, na sua imaculada beleza e,uma vez na cúpula, obra de Brunelleschi, abar-quei com um olhar global a cidade que seespraiava por todo o lado.

Florença, onde renasceu a herança do clas-sismo da Grécia e de Roma para iluminar umaEuropa medieval e lúgubre, oferecia-me, desdeaquele panorama privilegiado, tanto para con-templar naquela estada que, felizmente, se pro-longava sem um tempo definido. A Galeria daAcademia, cuja cúpula vigia, dia e noite, aescultura mais famosa da história, David, deMiguel Ângelo; a Basílica de Santa Cruz, comos seus frescos de Volterrano; a Galeria dosUffizzi, com as suas paredes ornamentadascom obras de Boticelli, Polisano, Da Vinci eRafael; a Piazza della Signoria, com as suascópias de estátuas, a Fonte de Nepturno e aTorre d'Arnolfo subindo nos céus a quase cemmetros para coroar com dignidade o PalácioVecchio.

Uma tarde, quando o crepúsculo baixavasobre Florença, naquele dia mais resplandecentedo que nunca, voltei à Ponte Vecchio depois devisitar o Palácio Pitti, o mais grandioso e monu-mental do Renascimento e propriedade da famí-lia rival dos Medici. Corria uma suave brisa e, tei-mosamente, voltava a pensar no Síndroma deStendhal. Tanta arte e tanta beleza dilaceram o

coração, provocam vertigens. Mas Florença per-manece, ainda assim, bela, belíssima.

Uma errância feliz

Ao início da manhã, olho a janela e, por momen-tos, apetece-me atirar:

- Maria, la chiave!Nicoletta Braschi não se debruça sobre o pei-

toril e muito menos me responde. Observo, desdeaquele ponto, a Piazza Grande, toda a sua magni-ficência poupada aos bombardeamentos durantea II Guerra Mundial, e espero ver a qualquermomento Roberto Begnini, desastrado, em cimada sua bicicleta. Arezzo, a cidade de “A Vida éBela”, comédia dramática de 1997, está carregadade instantâneos do filme italiano mas oferece aoviajante muito mais, a começar pelas igrejas deSan Francisco e a de Santa Maria.

Gozando da frescura matinal, Arezzo é uma cida-de acolhedora mas, serpenteando por aqui ou porali, é com uma sensação deliciosa que se assimila aideia de que todas as suas ruas, muito delas vivendoserenamente, vão desaguar na Piazza Grande, ondeé agradável permanecer umas horas numa esplana-da, com um café à frente, deixando o olhar vaguearpelas fachadas do Palácio delle Logge Vasariane e oda Fraternità dei Laici antes de penetrar no interiore, uma vez de regresso, enfiar pela Via dei Pileatipara admirar a antiga casa do poeta Petrarca.

- Sou português, tenho fome!Interrogo-me sobre os motivos que levarão um

mendigo a exibir a sua nacionalidade e é comesse pensamento que dirijo os meus passos paraa Catedral e, daí, até à Igreja de San Domenico.

Pelo meio de paisagens de sonho, de comboioe de autocarro, lançando olhares aos aciprestes eàs vinhas que brilham sobre os raios do sol,chego a Siena, palco, desde o século XIII, da festamais famosa de Itália (Palio). Na Piazza delCampo, em forma de concha e centro nevrálgicoda cidade, a Torre Mangia do Palácio Comunallança sombras no empedrado onde todos os anos,a 2 de Julho e a 16 de Agosto, perante o rugido de20 mil almas, os cavalos se lançam numa corridadesenfreada para completarem três voltas comuma intensidade que extasia a assistência.

Como uma imensa galeria ao ar livre, Siena é umnotável exemplo de urbanismo da Idade Média,com os seus telhados vermelhos vigiados, do alto deum promontório, pela beleza do campanário româ-

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Viagens

nico e a opulência da cúpula da catedral vestida demármore verde e branco como se, através daquelaroupagem, pretendesse impressionar os turistas.Uma vez aqui, é imperdível uma visita à cripta (des-coberta em 1999) e ao Batistério de San Giovanni e,mais para a frente, deixando o tempo correr, às igre-jas de Santa Maria della Scala e de San Domenico,duas entre as muitas que se podem admirar nestacidade elegante que também nos presenteia com aestátua da loba que amamentou Rómulo e Remo.

- Vamos beber um copo, mais logo?Sami Arapi, empregado albanês do atmosféri-

co Ostello San Frediano, conheceu-me horasantes mas já me trata como se as nossas existên-cias se houvessem cruzado há seculos nesta cida-de que se ama à primeira vista. Entre ele e osclientes, a empatia é imediata - e este é o retratofiel da relação entre o turista e Lucca, abraçadapelas suas muralhas com 12 metros de altura,construídas entre os séculos XVI e XVII e defen-didas por 126 canhões.

Aproveito o fim do dia, não raras vezes mer-gulhado no meu silêncio, para caminhar sobreelas, ao longo da Passeggiata della Mura, perscru-tando, à distância, antes de uma visita demorada,a Catedral de San Martino, desenhada e cons-truída no século XI de formar a poder acomodaro campanário já existente. No interior, o VoltoSanto, uma imagem de Cristo num crucifixo demadeira esculpida por Nicodemus, que teráassistido à crucificação, atrai as atenções e todosos olhares, no dia 13 de Setembro, quando umaprocissão percorre as ruas empedradas da cidade.

Não faltam atractivos em Lucca, entre igrejas,palácios e praças cheias de vida, perco-me entreeles, sem mapa. Mas, ao fim do dia, sob um céuazul, admiro apaixonadamente a Ponte dellaMaddalena, também conhecida como Ponte delDiavolo, em Borgo a Mazano, uma obra comgrande distinção arquitectónica.

Pisa é a minha última etapa por esta regiãoque teima em surpreender-me. A Torre Inclinada,durante anos oculta para reparações, mostra-sede novo ao mundo, orgulhosa perante tantosolhares, aqui e acolá envergonhada por servir defundo a fotografias tão bizarras. Do alto, avista-se,sobre uma relva viçosa, a catedral e o Batistériode San Juan, milhares de turistas que, vistos dali,se assemelham a formigas laborando na Piazzadei Miracoli. Para o outro lado, a cidade, órfã deviandantes, revela outra autenticidade. Atravessoo rio e fico por instantes a fazer companhia à soli-tária Igreja de Santa Maria della Spina. O Arnocorre serenamente até as águas serem rasgadaspor um remador. Logo de seguida recupera a suaquietude banhada pelo sol tardio, conduzindo asminhas memórias de volta a Florença. n

Sousa Ribeiro (texto e fotos)

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Viagens Inatel

De 13/OUT a 20/OUT, a Inatel organiza uma viagem aos locais mais

sugestivos da mais célebre região de Itália. É a oportunidade de

conhecer Bolonha, Florença, Prato, S. Gimignano, Lucca, Pisa e Siena,

além de desfrutar da melhor gastronomia, das mais belas paisagens e

da grande arte dos grandes pintores e arquitectos renascentistas.

Com preços desde 985 euros por pessoa, a viagem inclui passagem

aérea em classe económica Porto ou Lisboa | Bolonha | Porto ou

Lisboa em voo regular TAP, com direito a uma peça de bagagem até

23 kg; circuito em autocarro de turismo; alojamento e pequeno-

almoço no hotel mencionado ou similar; meia pensão (7 jantares);

guia acompanhante durante todo o circuito e guias locais falando

Português ou Espanhol para as visitas às principais cidades.

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Terra Nossa

Foi no início de 2002 que as comportas foramfechadas e como resultado a paisagem dos con-celhos ribeirinhos do Guadiana, Portel, Moura,Reguengos de Monsaraz, Mourão, Alandroal e,também, Cheles, Alconchel, Villanueva del

Fresno e Olivença, adquiriu uma nova geometria. Povoaçõesque até então vivam afastadas de qualquer rio passaram a terum espelho de água em frente, surgiram enseadas, penínsu-las e ilhas, de outras paragens chegaram espécies animais, aabundância de água permitiu experimentar novas culturas ehá quem afirme que o clima ficou mais ameno. Como nãopodia deixar de ser ganharam-se umas coisas, perderam-seoutras. Pastagens, montados, olivais, foram engolidas, cente-nários moinhos do Guadiana e um castelo ficaram cobertospela água, estradas foram cortadas, conduzindo a lado nen-hum, e uma povoação desapareceu para sempre.

De Amieira a MouraViajar albufeira acima ou albufeira abaixo, ou, então,

tocá-la num ou noutro ponto isolado são possibilidades emaberto. Todavia, se a ideia é conhecer Alqueva a partir deum barco, então, o mais acertado é começar a jusante, juntoao paredão, ou desde a Amieira, pois esses são pontos habi-tuais de partida de cruzeiros ou de barcos alugados.

Optei por avançar de jusante para montante, por estrada,desde Alqueva, a povoação ribeirinha mais a sul, atéJuromenha, no extremo Norte. O céu apresenta-se azul eintensamente quente, como é costume no verão alentejano.Mas, impõe-se a escolha: avançar pela margem direita oupela margem esquerda? Convém ter presente que em toda asua extensão há único ponto de passagem para saltar de umaborda para a outra. Opto pela margem direita, não que semantes avance, e de seguida recue, uns quilómetros pelo ladoesquerdo, com o objectivo de ir à Amieira, um conjunto decasas baixas e brancas com uma praça de touros à entrada.

Localizada num dos dois grandes braços da albufeira,que podemos dizer, sem grande minúcia, que tem a formade uma âncora, correspondendo o corpo central ao leito doGuadiana e as duas grandes hastes laterais aos vales dosseus afluentes Degebe e Alcarrache. À ilharga da aldeiaestá implantado o mais conhecido projecto turístico naárea da barragem, a Amieira Marina. No topo de um montearredondado que domina o lençol de água, assenta o res-taurante e, ao fundo, o ancoradouro. A originalidade daAmieira Marina são os barco-casa, mas também se podeembarcar num cruzeiro mais ou menos demorado, ou,então, optar por navegações mais independentes e partirem exploração de caiaque ou de canoa. Não embarcando,a viagem à Amieira teve outra intenção. Como era hora dealmoço passei pelo restaurante "O Aficionado", no centroda aldeia, onde se é bem recebido e se come bem. A esco -lha é limitada, bacalhau e grelhados, principalmente, omesmo acontecendo com as entradas, mas que mais pode-ria desejar que aquele prato de fatias de presunto bemcurado, como há muito não provava. Um luxo de simpli-cidade. A ementa tem preço fixo, e vale todos os euros quenos pedem.

Como ficou acertado, é pela margem direita que avança-mos. Moura, tranquila e amigável, com o casario branco dis-posto como uma teia em redor do castelo é a maior povo-ação ribeirinha de todo o Alqueva. A surpresa nesta terraantiga, onde abundam ricos vestígios do passado, mouraria,igrejas, muralhas, edifícios solarengos, foi encontrar, logo àchegada, um brado de modernidade, expresso no MuseuGordillo, espaço onde brilha o génio do escultor e joalheiroAlberto Gordillo, nome grande da joalharia contemporâneaportuguesa.

Mas o castelo, dominante, atrai. Obras de valorizaçãomantiveram-no encerrado durante algum tempo, e, comosoube à chegada, desde há poucos dias que recebia de novo

AlquevaPaisagens de ÁguaUm arco de betão com 96 metros de altura trava o passo ao Guadiana, na vizinhança deAlqueva, originando o "Grande Lago", designação concordante com as dimensões: 250quilómetros de superfície, 83 quilómetros de comprimento e 1160 quilómetros de extensãode margem.

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Terra Nossa

visitas. Um funcionário abre a porta da torre de menagem,uma estrutura altíssima, que vigia, soberana, numa circun-ferência perfeita, um horizonte sem obstáculos. A meio datorre, no segundo piso, abre-se uma sala de planta octogo-nal, coberta por uma abobada em cruzaria de ogivas. Umexemplo da elegância do gótico. A sala, acolhe umacolecção de armas, devidamente identificadas e enquadra-das no seu tempo, projecto que teve a coordenação deSantiago Macias.

"Água é vida…"Depois de Moura o destino é "Monte do Caneiro", junto àAldeia da Luz, onde vou pernoitar. Nem sempre a estradaacompanha o espelho de água, mas com Mourão a apro-ximar-se, eis que surge o azul lagu-nar com toda a sua frescura e jáestamos a rolar na ponte sobreribeira de Alcarrache, engolidapela barragem, uma grande fitabranca a roçar um quilometro deextensão. A sinalética leva-me atéao "Monte do Caneiro", numapenínsula que a barragem criou.Esta casa de turismo rural nasceudepois da água ter inundado aregião e os proprietários exprimem na perfeição a duali-dade de sentimentos tão comum à população local: "Aalbufeira permitiu o aparecimento de novos negócios,transformar esta casa em alojamento para turistas, porexemplo, mas também perdemos muitas terras, que fica-ram debaixo de água". Foi também aqui que encontreiNuno de Santos Loureiro, professor na Universidade doAlgarve, e que afirmou: "Água é vida, por isso toda aregião está mais rica em termos de diversidade animal".Nuno Loureiro deslocou-se a Alqueva por causa das libé-lulas, objectos do seu olhar atento, de cientista e de fotó-grafo.

A nova Aldeia da LuzAo segundo dia, pela manhã, estou na Aldeia da Luz. A

nova Luz respeita a arquitectura tradicional da região,mas foi planeada numa prancha de arquitecto. Talvez arigidez das suas ruas direitas retire intimidade e acon-chego ao espaço. A comparação com a desaparecidaAldeia da Luz é inevitável. "Não é a mesma coisa".Confessa um habitante. Assim como uma árvore demoraanos a crescer, também vai levar o seu tempo até as gen-tes da nova Aldeia da Luz se sentirem identificadas empleno com aquele chão.

Ao fundo da rua principal fica o Museu da Luz, um edi-fício de uma simplicidade desarmante e "espaço interpreta-tivo das profundas alterações ocorridas neste território...".Uma funcionária conta que "Os habitantes entram aquiraras vezes. Emocionam-se muito, chegam a chorar".

A aldeia também ganhou umcais, está lá, no extremo da aldeia,suspenso sobre a água.

De Mourão a JuromenhaDali a Mourão é um pulo. A vila éuma meia-lua branca que abraça ocastelo. Sob os telhados de terraco-ta as cilíndricas chaminés de rema-te cónico, vaga sugestão de minare-te, são uma das características mais

marcantes da vila. O melhor sítio para comprovar isso é docimo do baluarte arruinado frente à porta principal do cas-telo, fechada, e onde os visitantes chegam e dão meia volta.Ao contrário de Moura, o dinheiro para obras parece não terchegado aqui, o que não diminui a grandeza do conjunto. Jáno centro da vila, na Praça da República, à vista dos Paçosde Concelho, a carta do restaurante "Pátio das Azeitonas"tentou-me, sopa de cação, bochechas de porco, e instalei-me ali mesmo.

Agora sim, é altura de mudar de margem, e continuara acompanhar a albufeira do lado português. Uma gran-de ponte transpõe o Guadiana, hoje albufeira, conduzin-do ao concelho de Reguengos de Monsaraz. No horizon-te ergue-se uma bossa isolada na planície. No topo estáMonsaraz. Povoação monumental, atrai pelo património

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GUIA

Há diversos operadores a

oferecer viagens de barco na

albufeira de Alqueva,

apresentando programas

variados e opções diversas.

Apresentamos quatro

possibilidades:

l Amieira Marina - Albufeira

de Alqueva, Amieira - Portel,

Tel: 266 611 173/4

www.amieiramarina.coml Alquevaline - Rua Manuel

Mendes, 16 - Moura, Tel: 285

254 099

www.alquevaline.coml PT Relax - Albufeira de

Alqueva, Mourão; 961 628 311

www.pt-relax.com l Alqueva Cruzeiro - Albufeira

de Alqueva, Cais de Monsaraz,

Tl: 966 713 169

www.alquevacruzeiro.com

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Aldeia da Luz Aldeia da Luz

Juromenha Portel

Moura. Em baixo, Alqueva Monsaraz. Em baixo, barragem do Alqueva

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Terra Nossa

e pela vista, embora, como todos lugares onde no dia-a-dia os visitantes superam aos residentes, tem de serencarado como uma espécie de cenário que satisfaz umcerto imaginário. Na Matriz, a vigilante explicou-me: "Omuseu está encerrado para obras" e, assim, não pude vero fresco quatrocentista, "O Bom e o Mau Juiz", uma dasglórias de Monsaraz. Mas a vista compensa. A nascente,ela ali está, uma grande, magnífica e fresca superfícieazul: Alqueva.

Descendo à planície, sigo a caminho de Juromenha. De

um lado e do outro da estrada, montados, olivais, vinhas esinalética indicando casas de turismo rural, negócios fami-liares que a albufeira potenciou.

Ao aproximar-me do Alandroal, o castelo evidencia-sena linha do horizonte, mesmo sem entrar na vila fica essaimagem. Depois, cerca de 20 quilómetros adiante, poruma estrada deserta, surge, isolada, Juromenha. Comotodas as terras da raia tem vindo a perder população, con-firmam-no os censos e afirma-o um idoso que me diz: "Há50 anos Juromenha tinha o dobro dos habitantes".

Mesmo com tão reduzida população, Juromenha man-tém um clube de Rugby, o Clube de Rugby de Juromenha,que tem um pequeno bar de portas abertas, para onde souconvidado. Mas Juromenha é, acima de tudo, a sua forta-leza. Abandonada, é uma grande e solene ruína. Em fren-te avista-se Vila Real, em espanhol, Villareal, e mais longeOlivença, Olivenza, em espanhol, terras disputadas entrePortugal e Espanha. Ao fundo, indiferente às questões desoberania, o Guadiana é um sulco brilhante que a barra-gem de Alqueva fez transbordar do leito. n

José Luís Jorge (texto e fotos)

Passeios Inatel

A Inatel Turismo incluiu no seu programa de viagens

um passeio de um dia à grande albufeira alentejana.

Denominado "Cruzeiro no Alqueva e Sabores do Grande

Lago", o passeio, com preço desde 67 euros, tem

partidas de autocarro, a 29 de Setembro, de Castelo

Branco, Portalegre e Évora, e inclui almoço, cruzeiro de

barco, guia acompanhante e seguro de viagem.

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Espanha ao acaso

Depara primeiro com uma terra seminteresse, igual a muitas outras e,um pouco mais abaixo, umamuralha antiga com um arco, portade madeira carcomida, descaída e

arruinada. Ao lado um cartaz que lhe anuncia “elpueblo viejo, ruínas históricas”. Entra e deparacom uma pequena cidade destruída: casas deparedes esfaceladas, sem portas e janelas, outrasarrasadas, montes de entulho, torres de igrejasquase desfeitas, como se ali tivesse ocorrido umbombardeamento em larga escala. O horror daguerra numa cidade fantasma.

Pergunta-se como é possível. Em Espanha, umpaís inteiramente reconstruído e recuperadodepois de arrasado durante a guerra civil! Masisso foi há mais de setenta anos! Não tente encon-

trar explicações mais plausíveis com o mundo dehoje para aquele espectáculo surpreendente e ate-rrador: não está no meio de um cenário meticulo-samente erguido para um filme de guerra.Belchite está ali diante de si tal como apareceuaos olhos dos que a habitavam e ocupavam em 14de Setembro de 1937, o último dia de uma batal-ha sangrenta de duas semanas entre as tropasfranquistas e o exército da Republica espanhola.

Belchite era então uma vila de cinco mil habi-tantes, em território ocupado pelos militaresnacionalistas rebeldes, a poucos quilómetros dalinha da frente situada na serra de Alcubierre. Aías milícias da Catalunha e os militares franquis-tas assentaram arraiais a umas centenas demetros uns dos outros. Cavaram trincheiras, edi-ficaram casamatas, ergueram barreiras de aramefarpado, cavaram túneis, apontaram canhões.

É possível caminhar pela rua principal davelha Belchite depois de passar o arco até às igre-jas de santo Agostinho e S. Rafael. As ruas foramlimpas de destroços mas de um lado e do outrohá casas sem telhados, sem portas nem janelas,paredes semi-destruídas crivadas de balas, restosde muros enegrecidos pelo tempo e pelos vestí-gios da pólvora e dos fogos. No que foi o adro daigreja de S. Rafael dois enormes montes de entu -lho. Nas Igrejas as ruínas assumem a monumen-talidade dos templos. Colunas de pé, torres quenão se deixaram derrubar completamente pelostiros dos canhões, apesar de esburacadas, talcomo as paredes. Aqui e ali podemos adivinhar obrilho de outrora. Na nobreza das colunas de fri-sos desdentados, nos baixos-relevos dos capitéis,nalgumas paredes há restos de frescos inspiradosem elementos campestres. Caminha-se por ali emsilêncio imaginando velhos tempos de cantos eorações ou o desmoronar dos altares, os estron-dos do impacto dos tiros de canhão, o estalar das

BelchiteImagine uma viagem descontraída em Espanha. Vai a caminho de Saragoçamas, uns quilómetros antes, opta por um desvio, uma pequena aventura porestradas secundárias e chega a Belchite, uma pequena cidade a 45quilómetros de Saragoça.

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portas, as nuvens de caliça e pedras formadas nodesmoronamento dos tectos.

Vista daquele adro Belchite apresenta-se comouma cidade fantasma, uma enorme ferida de gue-rra nunca sarada e porquê?

Escravidão

Depois da guerra, Franco decidiu deixar Belchitetal como estava, num tempo em que se agigantavana opinião pública internacional o escândalo dobombardeamento de Guernica publicitado pelocélebre quadro de Pablo Picasso. Diz-se que o

Ditador queria apresentar Belchite como contra-ponto a Guernica porque, no essencial, a des-truição foi provocada pela conquista da povoaçãopelas forças republicanas, uma explicação que eletambém reclamava para Guernica, de facto bom-bardeada e destruída pela aviação alemã numcalmo e pacífico dia de mercado. A nova Belchite,construída ao lado da Belchite arruinada, foi inau-gurada em 1954, 17 anos depois da batalha.Durante esse tempo os sobreviventes habitaram asruínas de Belchite e segundo testemunhos, ascrianças brincavam recolhendo cápsulas de balasnas paredes e nos umbrais de madeira das portas.Uma tragédia entre tantas outras num país destruí-do por uma guerra cruel. Franco prometeu em 1944uma “nova cidade formosa e amplia em homena-gem ao seu patriotismo”. Mas a nova Belchite nãopassa de uma cidade cinzenta que só suscita algu-ma curiosidade devido à sua irmã gémea, golpeadapelas bombas mas ainda exibindo traços de elegân-cia e beleza. Finalmente a nova Belchite nasceumaculada por uma outra tragédia: mais de mil pri-sioneiros de guerra foram para ali deslocados.Durante quase dez anos, trabalharam em con-dições miseráveis, em regime de escravidão, abrin-do ruas e construindo casas. Significativamente naparede do primeiro edifício da nova cidade foicolocado o emblema da Falange. Ainda lá está. n

Cesário Borga

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Imagens da velha

(em cima) e da nova

(em baixo) Belchite

Espanha ao acaso

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VIAGENS INATEL | NATAL E FIM-DE-ANO 2012/20132

o que podemos fazer por siViagens à sua medidaApresente-nos a sua ideia. Nós construímos a melhor solução.

Grupos e incentivosIdeias originais a preços competitivos.

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Os preços deste catálogo são válidos para associados. Para não associados acresce uma taxa de €15 por pessoa;

Os preços das viagens mencionados incluem seguro de viagem, taxas e IVA ;

O valor das taxas de aviação ou marítimas está sujeito a alteração à data de emissão da documentação;

Nos preços mencionados não está incluída a taxa de serviço (€10) por reserva e despesas de caráter pessoal;

Esta brochura poderá sofrer alterações de preço e datas, alheias à Fundação INATEL, pelo que não dispensa a leitura atenta do programa detalhado da viagem bem como as condições gerais do mesmo.

VIAGENS INATEL | NATAL E FIM-DE-ANO 2012/20132

viagens nacionaisPASSEIOS DE 1 DIA

VILA NATAL DE ÓBIDOSCom prova do delicioso pão-de-ló de Alfeizerão

15 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: ÉVORA | SETÚBAL | LISBOA

PARTIDAS: VIANA CASTELO | BRAGA | PORTO

Partida com destino à Foz do Arelho. Almoço na unidade INATEL. Saída para São Martinho do Porto para apreciar a bela praia ao longo da baía de mar azul e suave quietude. Continuação para Alfeizerão, para prova do delicioso pão-de-ló que ganhou fama no mundo inteiro. Saída para Óbidos. Ingresso na festa mágica de Natal. Resto da tarde, noite e jantar livres. Regresso. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65€

O preço inclui: autocarro de turismo; almoço; degustação de pão-de-ló de Alfeizerão; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições; taxa de serviço (€10) por reserva; ingresso para assistir ao evento; quaisquer serviços não mencionados.

ALMOÇO ANO NOVO EM SINTRA Visita guiada à fantástica Quinta da Regaleira

01 DE JANEIRO

PARTIDAS: COIMBRA | LEIRIA | SANTARÉM

PARTIDAS: BEJA | ÉVORA | SETÚBAL | LISBOA

Saída com destino a Sintra. Chegada e partida a pé para visita guiada à fantástica Quinta da Re-

galeira, um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios de Século XX, é um fascinante conjunto de construções, nascendo abrupta-mente no meio da floresta luxuriante, cheio de tradições míticas e esotéricas, um lugar de mis-térios. Regresso a pé para almoço em restaurante regional com espetáculo de fados. De tarde pas-seio pelo centro histórico da Vila e tempo livre. Oportunidade para degustar as famosas queija-das e travesseiros de Sintra. Regresso. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96€

O preço inclui: autocarro de turismo; refeição com bebidas; atuação de fados; visita à Quinta da Rega-leira; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; ingresso para assistir ao evento; quaisquer serviços não mencionados.

índiceviagens nacionaisPASSEIOS DE 1 DIAVILA NATAL DE ÓBIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2ALMOÇO ANO NOVO EM SINTRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

NATAL COMPRAS DE NATAL EM LISBOA - unidade INATEL Oeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3NATAL À LAREIRA EM MOURILHE (Montalegre) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3NATAL NA SERRA DA ESTRELA - unidade INATEL Manteigas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3NATAL NO PIODÃO - INATEL Piodão Hotel 4* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4NATAL EM ALBUFEIRA - unidade INATEL Albufeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4NATAL EM CERVEIRA - INATEL Cerveira Hotel 4* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

FIM DE ANOCIRCUITO ESPECIAL FIM DE ANO NA MADEIRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5FIM DE ANO NOS AÇORES - Ponta Delgada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6FIM DE ANO EM CRUZEIRO NO NAVIO HOTEL NO DOURO (2 NOITES) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6FIM DE ANO EM ALBUFEIRA - unidade INATEL Albufeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6FIM DE ANO EM QUARTEIRA - ALGARVE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7FIM DE ANO EM CRUZEIRO NO NAVIO HOTEL NO DOURO (1 NOITE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7FIM DE ANO NA COSTA DO ESTORIL - unidade INATEL Oeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8FIM DE ANO EM TRÁS-OS-MONTES (MONTALEGRE) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8FIM DE ANO CERVEIRA - INATEL Cerveira Hotel 4* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9FIM DE ANO NA BAIRRADA - unidade INATEL Luso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

CEIA DE REIS ESPECIAL 1ª SEMANA DO ANO NAS UNIDADES INATEL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9CEIA DE REIS NO PIÓDÃO - INATEL Piodão Hotel 4* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10CEIA DOS REIS EM CERVEIRA - INATEL Cerveira Hotel 4* . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10CEIA DE REIS EM MANTEIGAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

PROGRAMAS ESPECIAISGRANDE FESTA DE NATAL INATEL TURISMO - INATEL Caparica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

viagens internacionaisESCAPADAS DE DEZEMBROBUDAPESTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11LONDRES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

NATALMERCADO DE NATAL EM LUXEMBURGO E TRIER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12MERCADO DE NATAL NA ALSÁCIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12MERCADO DE NATAL EM BERLIM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

FIM DE ANOFIM DE ANO EM CASTELA - CIRCUITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13FIM DE ANO EM SEVILHA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14FIM DE ANO EM PRAGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15FIM DE ANO EM GOA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15FIM DE ANO EM MIAMI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15FIM DE ANO EM MARROCOS - CIRCUITO DAS CIDADES IMPERIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

CEIA DOS REIS CEIA DE REIS DA RIBEIRA SACRA - Galiza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

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rânea, os espaços de convívio, atividades culturais e comerciais (Centro Comercial Vasco da Gama, etc.), o que trouxe nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial. Almoço em restaurante. Regresso à cidades de origem. Jantar livre em circuito. Che-gada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247€

O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Oeiras; refeições e visitas conforme programa; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

NATAL À LAREIRA EM MOURILHE (MONTALEGRE)Aqui, no Barroso, o Natal realiza-se em redor da lareira num ambiente de paz e tranquilidade, sa-boreando os genuínos paladares transmontanos, ao encontro das suas tradições ainda muito vivas nesta região.

22 A 26 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: LISBOA | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | CERDEIRINHAS (VIEIRA DO MINHO) | SALAMONDE E RUIVÃES | MOURILHESaída em direção a Braga. Almoço livre em circui-to. Segue-se pelas Cerdeirinhas (Vieira do Minho), Salamonde e Ruivães (ladeando a Albufeira das Barragens da Caniçada e de Salamonde). Visita à Ponte da Misarela, conhecida como a Ponte do Diabo. Continuação até Mourilhe (ladeando as Al-bufeiras das Barragens de Paradela e Alto Cávado). Receção em hotel rural. Jantar.

2º DIA - MOURILHE | NEGRÕES | MOURILHE | VILAR DE PERDIZES | MOURILHE | MONTALEGRE | MOURILHESaída em direção à Albufeira da Barragem do Alto Rabagão, com passagem por Morgade e Negrões, visita à aldeia. Continuação por Vilarinho, Alturas

do Barroso, Carvalhelhos até Carreira da Lebre, visitando a Ponte da Pedrinha. Continuação para Boticas - terra do “Vinho dos Mortos” - com pas-seio pelo centro histórico. Partida para Chaves, com visita à zona histórica. Almoço. Regresso por Vilar de Perdizes até Montalegre. Visita ao centro histórico. Mourilhe. Jantar e alojamento.

3º DIA - MOURILHE | TRAVASSOS | PITÕES DAS JÚNIAS | VILAR DE PERDIZES| MOURILHEPartida em direção a Travassos e visita à Torre do Boi. Continuação para a aldeia de Paredes do Rio. Segue-se para Pitões das Júnias (Parque Nacional da Peneda-Gerês). Almoço regional, seguido de visita a esta aldeia tradicional e ao Mosteiro de Santa Maria das Júnias. Regresso ao hotel. Ceia da Consoada. Saída para a Missa do Galo em Vilar de Perdizes. Mourilhe. Alojamento.

4º DIA - MOURILHE | NEGRÕES | CARREIRA DA LEBRE | MOURILHEManhã livre. Missa de Natal em Mourilhe. Almoço de Natal. Passeio pedestre pela aldeia, podendo ser visitada a corte do “boi do povo”. Ceia de Na-tal. Alojamento.

5º DIA - MOURILHE | REGRESSORegresso às cidades de origem. Almoço livre em circuito. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 398€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 454€

O preço inclui: alojamento em hotel rural; refeições e visitas conforme programa; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

NATAL NA SERRA DA ESTRELA - UNIDADE INATEL MANTEIGASRodeado pela vegetação frondosa da Beira Inte-rior, no belíssimo vale do Rio Zêzere, em Mantei-gas, esta unidade permite o contacto com a natu-reza e a aliança perfeita entre o espaço bucólico e o património histórico das gentes serranas.

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NATAL

COMPRAS DE NATAL EM LISBOA - UNIDADE INATEL OEIRAS C.C. Dolce Vita Tejo - Baixa-Chiado - Parque das Nações (Expo)

21 A 23 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: GUARDA | COVILHÃ | CASTELO BRANCO | PORTALEGRE | ÉVORA

PARTIDAS: BRAGANÇA | VILA REAL | VISEU

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | BELÉM (LISBOA) | AMADORA | OEIRASSaída em direção a Lisboa. Almoço livre em cir-cuito. Continuação para um dos maiores e mais famosos centros comerciais da Europa e o maior da Península Ibérica. Bem-vindo ao Dolce Vita Tejo. Inaugurado em 2009, o Dolce Vita Tejo é compos-to por 300 lojas, entre as quais 11 salas de cinema, 30 restaurantes e um hipermercado. Neste espaço também se encontra a famosa Kidzania, um par-que temático dirigido a famílias, com crianças dos 3 aos 15 anos. Nesta cidade construída à sua escala as crianças podem “brincar aos adultos” num am-biente altamente realista. Podem escolher entre mais de 60 profissões diferentes. Jantar livre. Em hora a combinar saída para Oeiras. Receção no INATEL Oeiras. Alojamento.

2º DIA - OEIRAS | LISBOA (BAIXA-CHIADO) | OEIRAS Continuação para Belém. Lanche matinal nos famo-sos pastéis de Belém. Breve tempo livre para ativi-dades de caráter pessoal nesta histórica zona da ca-pital. Saída para o mais famoso espaço de comércio ao ar livre da capital, o “charme da Lisboa antiga”, o eixo Avenida da Liberdade e Baixa - Chiado. Almoço na emblemática Cervejaria Trindade, no Bairro Alto, famosa internacionalmente pelos seus azulejos e ambiente boémio. À tarde, tempo livre para ativida-des de gosto pessoal no centro histórico de Lisboa. Jantar em restaurante típico na Baixa de Lisboa. Em hora a combinar regresso a Oeiras. Alojamento.

3º DIA - OEIRAS | PARQUE DAS NAÇÕES | OEIRAS Saída para o moderno e cosmopolita Parque das Nações, onde se realizou a famosa Expo 98. Desta-ca-se atualmente pela sua arquitetura contempo-

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O preço inclui: alojamento na unidade INATEL (acomodação distribuída pelos edifícios Principal e Casa do Pastor); refeições e visitas conforme pro-grama; autocarro de turismo; assistente acompa-nhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições; taxa de serviço (€ 10) por reserva; quaisquer serviços não mencionados.

Nota: Os passeios indicados no programa pode-rão sofrer alterações devido a condições climaté-ricas ou operacionais menos favoráveis.

NATAL NO PIODÃO -INATEL PIODÃO HOTEL 4* Esta unidade hoteleira construída em xisto, situ-ada na bela e ainda bastante isolada Aldeia His-tórica do Piódão. Para os que procuram a aven-tura, esta unidade constitui um bom ponto de partida para a descoberta da Serra. Dispõe de 27 quartos totalmente equipados, bar, restaurante, piscina coberta aquecida, sauna, jacuzzi, ginásio, sala de jogos, sala de reuniões e Wi-Fi. Parque de estacionamento privativo.

23 A 26 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: SETÚBAL | SANTARÉM | LEIRIA| COIMBRA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | PIÓDÃOSaída com destino ao Piódão. Almoço livre em trânsito. Jantar e alojamento na unidade INATEL.

2º DIA - PIÓDÃO | COJA | ARGANIL | PIÓDÃODe manhã, visita a esta aldeia histórica no sopé da serra do Açor. Os produtos regionais que pode encontrar são aguardentes de medronho e mel. Almoço na unidade INATEL. De tarde, visita à magnífica vila de Coja, conhecida pela “Princesa do Alva”. Continuação para Arganil, reconhecida pelo seu património e gastronomia. Regresso ao Piódão. Jantar de natal. Assistência livre à missa do galo em Piodão (sem transporte incluído). Ceia de natal e alojamento.

3º DIA - PIÓDÃO | VALE DE MACEIRA | AVÔ | PIODÃOManhã livre. Almoço na unidade. Após o almoço saída para o Vale de Maceira, para desfrutar da paisagem e visitar o santuário de Nossa Senhora

das Preces, se as condições atmosféricas o per-mitirem. Continuação para a aldeia típica de Avô, onde podemos encontrar casas quinhentistas e seiscentistas, um pelourinho manuelino, ruínas do castelo dionisíaco, a casa de Brás Garcia Mascare-nhas, com linda janela manuelina e o miradouro “Varandas de Avô”. Regresso à unidade. Jantar e alojamento.

4º DIA - PIÓDÃO | REGRESSO Regresso passando pela ponte das Três Entradas, única em Portugal pela sua forma estrelar de 3 ra-mos, no local de confluência dos rios Alva e Alvô-co. Almoço livre em trânsito. Chegada.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346€

O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Pio-dão; refeições e visitas indicadas; autocarro de turis-mo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições (unidade INATEL); taxa de serviço (€ 10) por reserva; quais-quer serviços não mencionados.

Nota: Os passeios indicados no programa pode-rão sofrer alterações devido a condições climatéri-cas ou operacionais menos favoráveis.

NATAL EM ALBUFEIRA Situada em Albufeira, esta unidade hoteleira ofe-rece excelentes condições para uma estada em família, possui inúmeras atividades interiores e exteriores. Dispõe de 212 quartos com ar con-dicionado/aquecimento, bar, restaurante, espa-ço infantil, sala de jogos, Wi-Fi, polidesportivo e campo de ténis.

23 A 26 DE DEZEMBRO

PARTIDAS A: SANTARÉM | LISBOA | SETÚBAL

PARTIDAS B: VIANA CASTELO | BRAGA | PORTO | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | ALBUFEIRASaída para Albufeira. Almoço livre em trânsito. Tar-de livre. Jantar e alojamento na unidade INATEL.

23 A 26 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: FARO | BEJA | ÉVORA | LISBOA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | MANTEIGASSaída em direção a Manteigas. Almoço livre em circui-to. Receção na unidade INATEL. Jantar e alojamento.

2º DIA - MANTEIGAS | PENHAS DOURADAS | MONDEGUINHO | SABUGUEIRO | TORRE | VALE GLACIAR | MANTEIGASSaída para Penhas Douradas, constituídas por três penhascos que, ao entardecer, são dourados pelo sol e cujas habitações, com invulgares formas ar-quitetónicas, despertam curiosidade por estarem erigidas em plena sintonia com os penedos de granito circundantes. Paragem no Mondeguinho, fonte e nascente do maior rio Português - o Mon-dego. Continuação para o Sabugueiro, a aldeia mais alta de Portugal conhecida pelos seus re-cursos naturais, entre os quais as quedas de água, as vistas panorâmicas de uma vegetação serrana única. Almoço regional. Tempo livre para adquirir o famoso queijo da Serra. De tarde regresso pela Torre o ponto mais alto de Portugal continental e pelo Vale Glaciar. Jantar de Natal. Assistência livre à Missa do Galo em Manteigas (sem transporte in-cluído). Ceia de Natal. Alojamento.

3º DIA - MANTEIGAS | GUARDA | MANTEIGASPasseio a Manteigas, típica povoação de mon-tanha, a 775 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere. Almoço na unidade INATEL. De tarde saída para a Guarda, a cidade mais alta do País, situada num planalto a 1075m de altitude no flanco nordeste da Ser-ra da Estrela. Passeio pelo centro histórico que abarca um dos mais importantes percursos ur-banos de origem medieval do país, com marcas da arquitetura renascentista Filipina. Regresso ao hotel para jantar e alojamento.

4º DIA - MANTEIGAS | REGRESSO Regresso com almoço livre em circuito. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349€

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2º DIA - ALBUFEIRA | LAGOS | ALBUFEIRADe manhã saída para Lagos. Passeio pelo centro histórico. Almoço livre. Em hora a indicar regresso a Albufeira. Jantar e alojamento na unidade INA-TEL. À noite possibilidade de assistir à missa do galo em Albufeira (sem transporte incluído). Noite de consoada com ceia de natal.

3º DIA - ALBUFEIRA | PADERNE | VILAMOURA | ALBUFEIRAManhã livre para atividades de gosto pessoal. Al-moço na unidade INATEL. De tarde saída para Pa-derne, aldeia de casario branco e castelo que mais parece um presépio. Continuação para Vilamoura. Atualmente, Vilamoura é uma das estâncias de maior prestígio em Portugal, tendo também boa reputação a nível internacional, pelo seu status e atrativos naturais e pela existência de estruturas de apoio de elevada qualidade, nomeadamente a marina, ex-libris da região, o casino, os campos de golfe, os restaurantes e as lojas. Regresso a Albu-feira. Jantar e alojamento.

4º DIA - ALBUFEIRA | REGRESSO Manhã livre para atividades de gosto pessoal. Almo-ço na unidade INATEL Albufeira. Regresso às cida-des de origem. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa (Partida A)quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308€

Preço por pessoa (Partida B)quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 272€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317€

O preço inclui: alojamento no INATEL Cerveira Hotel 4*; refeições e visitas indicadas; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

NATAL EM CERVEIRA -INATEL CERVEIRA HOTEL 4* Passeio a Guimarães e Valença do Minho.O INATEL Cerveira Hotel****, fica idealmente lo-calizado em terras do Cervo, de onde se avista o monumento do animal que dá nome à terra. É a unidade mais recente da Fundação INATEL. Com um equipamento e arquitetura ultramoderna, com um excelente conforto e boa gastronomia, esta unidade está inserida num local idílico junto ao rio Minho. Dispõe de 100 quartos e suites, bar, restaurante e piscina.

23 A 26 DE DEZEMBRO

PARTIDAS: PORTALEGRE | LISBOA | LEIRIA | COIMBRA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | CERVEIRAAlmoço livre em circuito. Chegada a Cerveira. Re-ceção no INATEL hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA - CERVEIRA | GUIMARÃES | MONTE DA PENHA | CERVEIRASaída para Guimarães. A “cidade berço”, capital eu-ropeia da cultura 2012 é uma das mais importan-tes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Hu-manidade. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. Almoço em res-taurante. Saída para o Monte da Penha, visita ao

Santuário Nossa Sra. da Penha. Breve circuito pe-destre para observar os vários miradouros naturais existentes. Regresso à cidade “Berço da Nação” por teleférico. Saída para Cerveira. Noite de consoada com ceia de natal. Alojamento.

3º DIA - CERVEIRA | VALENÇA | CERVEIRAManhã livre em Cerveira para atividades de gosto pessoal. Regime de pensão-completa. Após o al-moço, saída para uma visita a Valença do Minho (Nota: no dia 25 de Dezembro a maioria dos es-tabelecimentos públicos e privados encontram-se fechados). Antiga e atraente vila fronteiriça que se ergue no cimo de um monte sobre o rio Minho e é dominada pela fortaleza de duas torres e muralha dupla, dos séculos XVII e XVIII. Regresso a Cerveira. Jantar e alojamento.

4º DIA - CERVEIRA | PORTOInício da viagem de regresso. Saída para o Porto. Vista às caves do vinho do Porto, com degustação do precioso néctar. Almoço em restaurante. Breve vista panorâmica em autocarro pela cidade Invic-ta. Saída para as cidades de origem.

Preço por pessoa quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 313€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405€

O preço inclui: alojamento no INATEL Cerveira Hotel 4*; refeições e visitas conforme programa; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO

CIRCUITO ESPECIAL FIM DE ANO NA MADEIRA FUNCHAL, CÂMARA DE LOBOS, CABO GIRÃO, PORTO MONIZ, CAMACHA, PICO DO AREEIRO, SANTANA (VISITA AO PARQUE TEMÁTICO DA MADEIRA) e MACHICO

28 DE DEZEMBRO A 01 DE JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA OU PORTO

1º DIA - PORTO OU LISBOA | FUNCHAL | MONTE | EIRA DO SERRADOComparência no respetivo aeroporto 2 horas an-tes da partida para formalidades de embarque. Partida em voo regular da TAP com destino ao Funchal. Desembarque assistido e transporte privativo em autocarro de turismo para o ho-tel. Almoço no hotel. Após o almoço, passeio de meio-dia à zona velha do Funchal, onde subimos de teleférico até à freguesia do Monte para visitar-mos a Igreja de Nossa Senhora do Monte, (onde se encontra o túmulo do último Imperador Carlos I da Áustria) e os seus magníficos jardins públicos. Neste local tem a possibilidade de descer nos fa-mosos carros de cesto, um meio de transporte típico da ilha (descida opcional a pagar localmen-te). A viagem prossegue em direção ao Miradouro da Eira do Serrado a 1094 m de altitude, de onde se desfruta uma deslumbrante paisagem sobre o Curral das Freiras, vila edificada num vale de ero-são. De regresso à cidade do Funchal será efetuada uma paragem no Miradouro do Pico de Barcelos, de onde se tem uma vista incomparável de toda a cidade do Funchal. Regresso ao hotel. Jantar com bebidas incluídas. Alojamento.

2º DIA - FUNCHAL | CÂMARA DE LOBOS | CABO GIRÃO | PORTO MONIZ | FUNCHALSaída em direção a Câmara de Lobos, para uma breve paragem no centro desta bela vila pisca-tória. Seguindo ao longo da costa sul efetuamos uma segunda paragem no Cabo Girão, o mais alto da Europa com 580 metros, antes de chegar-mos à Vila da Ribeira Brava, com a sua Igreja e o seu Mercado. Subindo agora pela Encumeada, montanha que separa a costa norte da costa sul, em direção a São Vicente, atravessamos a famosa floresta Laurissilva (floresta de loureiros, classifi-cada pela UNESCO, como Património Mundial da Humanidade), com paragem no Miradouro Véu da Noiva, onde podemos contemplar uma majestosa queda de água, e observar a antiga estrada esca-vada na rocha, agora não recomendada ao trân-sito. Continuação do nosso passeio até ao Porto Moniz, vila piscatória muito conhecida pelas suas piscinas naturais, onde será servido o almoço num restaurante local. O regresso à cidade do Funchal será efetuado através do planalto mais alto da ilha, Paul da Serra, a 1500 metros de altitude, com pas-sagem pela Bica da Cana, local onde se registam as temperaturas mais baixas da ilha. Breve paragem na Pousada dos Vinháticos antes de chegarmos ao Funchal. Jantar e alojamento.

3º DIA - CAMACHA | PICO DO AREEIRO | SANTANA (VISITA PARQUE TEMÁTICO DA MADEIRA) | MACHICOSaída para a Camacha, local conhecido pela indús-tria do vime e pelo seu folclore. Em seguida subi-mos o Pico do Areeiro, o terceiro cume mais alto da ilha, (1.818m de altitude) de onde podemos desfrutar da paisagem luxuriante do maciço mon-tanhoso. Descendo ao Ribeiro Frio, visitamos um viveiro de trutas, seguido de um estimulante pas-seio a pé durante 45 minutos ao longo de uma le-vada, terminando no Miradouro dos Balcões (este passeio só se realiza se as condições atmosféricas o permitirem). As levadas, canais de irrigação de capital importância para a economia da ilha, per-mitem uma invulgar comunhão com a natureza. Continuação do passeio até Santana, conhecida pelas casas cobertas de colmo, uma das imagens tradicionais da ilha. Visita ao parque temático da Madeira, onde será servido o almoço. Este parque, único em Portugal, é um fantástico recinto de ex-posições, dedicado à história, à ciência e à tradição do Arquipélago da Madeira. Dê largas à imagina-ção e embarque numa viagem de descoberta pela Madeira e Porto Santo. Já na cidade do Machico, paragem para visita ao centro da cidade, local onde desembarcaram os primeiros navegadores. Regresso ao hotel, jantar com bebidas incluídas e alojamento.

4º DIA - FUNCHAL (VISITA CIDADE) | JARDIM BOTÂNICO | FUNCHAL (NOITE DE RÉVEILLON)Saída em direção ao Jardim Botânico (entrada incluída), onde podemos observar plantas do mundo inteiro, seguido de visita ao Museu de História Natural. De regresso ao centro da cidade, vamos conhecer um dos mais tradicionais arti-gos de exportação do arquipélago, os bordados: numa fábrica artesanal apreciamos a execução deste produto nas suas diversas fases. De segui-da visitamos o Mercado dos Lavradores, uma ver-dadeira explosão de cor e sensações únicas, para observar a venda de flores, legumes, frutas tropi-cais, bem como as diversas variedades de peixe da ilha. Visitamos ainda uma adega de vinhos da Madeira, para conhecer e degustar os diversos ti-pos de vinhos regionais. Almoço em restaurante local com bebidas incluídas. Regresso ao hotel e resto da tarde totalmente livre para descansar,

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efetuar compras ou outras atividades de caráter pessoal. À noite, no hotel, jantar de gala de fim de ano, que inclui uma ementa especial com be-bidas incluídas e animação. Alojamento.

5º DIA - FUNCHAL | PORTO OU LISBOADia totalmente livre. Almoço no hotel. Em hora previamente estabelecida, transporte privativo ao aeroporto. Formalidade de embarque e saída em voo regular com destino a Lisboa ou Porto. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 20 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1012€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1211€

O preço inclui: alojamento no Hotel Four Views Baía Madeira 4*; em regime de meia-pensão (jan-tar); noite de réveillon com bebidas; passagem aé-rea em classe económica Lisboa | Funchal e volta, em voo regular direto; taxas de aviação (de aero-porto, segurança e combustível) €100 sujeitas a alterações; assistência nas formalidades de em-barque; transporte aeroporto-hotel- aeroporto; 1 passeio de dia inteiro à Ilha; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas (jantares no hotel); quaisquer ser-viços não mencionados.

FIM DE ANO NOS AÇORES - PONTA DELGADAO Hotel Marina Atlântico 4* situa-se em frente à marina e ao Porto de Cruzeiros, no centro da cidade de Ponta Delgada oferece uma vista so-berba para o mar no horizonte, e para o colorido sublime das bandeiras nos mastros dos barcos. Como hotel de referência na cidade, a sua deco-ração luminosa e contemporânea, inspirada em motivos náuticos convida à serenidade e provi-dencia uma experiência única.

29 DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA OU PORTO

1º DIA - CONTINENTE | PONTA DELGADAComparência no aeroporto 120 minutos antes da partida. Assistência nas formalidades de em-barque e partida em voo com destino a Ponta Delgada. Chegada e transporte para a unidade hoteleira. Jantar e alojamento.

2 º DIA - SÃO MIGUEL Saída para a costa Sul, passagem por Lagoa e Água de Pau. Paragem no Miradouro da Caloura. Continuação por Vila Franca do Campo, visita à Igreja de São Miguel (caso esteja aberta). Nas Fur-nas, visita da lagoa e Caldeiras, onde se prepara o famoso Cozido das Furnas, que será o almoço. Vi-sita ao jardim botânico Terra Nostra, um dos mais bonitos e interessantes da ilha, com uma piscina natural aquecida. Regresso a Ponta Delgada pela costa Norte, passagem pela plantação de chá e vi-sita à fábrica de chá Gorreana com prova do chá lá produzido. Subida da montanha até 900 metros de altitude com uma vista maravilhosa da ilha até à deslumbrante Lagoa do Fogo, um dos cenários mais bonitos da ilha de São Miguel. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento.

3º AO 4º DIA - SÃO MIGUEL (NOITE DE RÉVEILLON)Dias e almoços livres para excursões facultativas ou outras atividades de gosto pessoal. Jantares incluídos. No dia 31 de dezembro, à noite saída

para a unidade hoteleira vizinha, o Hotel Açores Atlântico: jantar e ceia de fim de ano e réveillon. Regresso ao hotel e alojamento.

5º DIA - SÃO MIGUEL | CONTINENTEAlmoço e jantar livres. Em hora a indicar transpor-te para o aeroporto, formalidades de embarque e partida em voo com destino ao Continente.

Mínimo de 20 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 689€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 825€

O preço inclui: alojamento em hotel de 4*; em re-gime de meia-pensão (jantar); noite de réveillon com bebidas; passagem aérea em classe econó-mica Continente | Ponta Delgada e volta, em voo regular direto; taxas de aviação (de aeroporto, segurança e combustível) 84.48€; sujeitas a altera-ções; assistência nas formalidades de embarque; transporte aeroporto-hotel- aeroporto; 1 passeio de dia inteiro à Ilha; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas (jantares no hotel); quaisquer ser-viços não mencionados.

FIM DE ANO EM CRUZEIRO NO NAVIO HOTEL NO DOURO (2 NOITES A BORDO)O navio-hotel MS Douro Cruiser é uma moderna embarcação, construída em 2004, com elevados padrões de segurança e conforto. Tem uma velo-cidade máxima de navegação de 12 nós, possui capacidade para 130 passageiros. Todas as cabi-nes têm casa de banho privativa com chuveiro e ar condicionado independente e têm vista para o exterior. As cabines no Upper Deck têm janelas panorâmicas que dão acesso a uma varanda pri-vada. As de Main Deck têm janelas panorâmicas. Todas as cabines têm duas camas que podem ser separadas ou juntas. Existe um elegante restau-rante e um lounge bar, com janelas panorâmicas, um bar e uma pista de dança. É uma experiência única e inesquecível.

29 DE DEZEMBRO A 01 JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA | LEIRIA | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | PORTO Saída em direção ao Porto. Almoço livre em circui-to. Passeio panorâmico pela cidade. Continuação para as Caves do Vinho do Porto para degustação de vinhos. Saída para o hotel. Receção. Jantar e alojamento.

2º DIA - PORTO | V . N . GAIA | CRUZEIRO NO RIO DOURO (ENTRE-OS-RIOS)Saída para um passeio panorâmico pela cidade Invicta. Almoço em restaurante. Partida para em-barque no cais de Vila Nova de Gaia, com destino, navegando, até Entre-os-Rios. Chegada ao desti-no com cocktail de boas vindas. Jantar, animação e alojamento a bordo.

3º DIA - CRUZEIRO NO RIO DOURO (PINHÃO) - NOITE DE RÉVEILLONPequeno-almoço a bordo com espumante. Par-tida, navegando para o Pinhão. Almoço a bordo. Chegada ao destino. Tarde livre. À noite, jantar de Gala a bordo. Passagem de Ano, com animação e ceia a bordo a bordo pela noite dentro…. Aloja-mento a bordo no Pinhão.

4º DIA - CRUZEIRO NO RIO DOURO | PORTO | REGRESSOSaída, navegando com destino ao Porto. Brunch (pequeno-almoço tardio reforçado) com espu-mante a bordo. Chegada ao Porto. Desembarque (VN Gaia). Regresso. Jantar livre em circuito. Conti-nuação para as cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 877€

O preço inclui: alojamento em navio-hotel; trans-feres; assistente de viagem (transferes); refeições; jantar de gala com bebidas; seguro.O preço não inclui: bebidas à refeição; despesas de caráter pessoal ou outros não mencionados no programa; taxa de serviço de reserva (10€).

FIM DE ANO EM ALBUFEIRA - ALGARVEA unidade INATEL Albufeira oferece excelentes condições para uma estada em família, possui inúmeras atividades interiores e exteriores. Dis-põe de 212 quartos com ar condicionado/aque-cimento, bar, restaurante, espaço infantil, sala de jogos, Wi-Fi, polidesportivo e campo de ténis.

29 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: COIMBRA | LEIRIA | LISBOA | SETÚBAL

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | ALBUFEIRAPartida em direção a Albufeira. Considerada a capital do turismo em Portugal. Aqui, e em como quase todas as cidades e vilas junto à costa do Algarve, são oferecidas múltiplas possibilidades de realizar todo o tipo de atividades, desde o golf, praias, windsurf, hipismo, ou simplesmente pas-sear pelas avenidas marginais. É o destino ideal para descansar e saborear plenamente as suas férias. Albufeira é assim um dos destinos preferi-dos por turistas dos portugueses. Almoço livre em circuito. Jantar e alojamento na unidade INATEL.

2º DIA - ALBUFEIRA | FARO | ALGOZ | ALBUFEIRADe manhã, saída para passeio a Faro, uma cidade de vários encantos patrimoniais e de longos sé-culos de história que facilmente se testemunham na vila adentro. Onde outrora civilizações de eras longínquas viveram e edificaram os seus lares e templos. Almoço em restaurante. Saída para Al-goz, visita ao museu rural da belíssima Quinta dos Avós, seguido de um lanche caseiro e tradicional. Regresso a Albufeira. Jantar e alojamento.

3º DIA - ALBUFEIRA | LAGOS | ALBUFEIRA (NOITE DE RÉVEILLON)De manhã, saída para a histórica cidade de Lagos. Passeio pelo animado centro histórico da cidade berço dos Descobrimentos Portugueses. Almoço em restaurante. Regresso a Albufeira. Grande noi-te de réveillon com animação musical.

4º DIA - ALBUFEIRA | PADERNE | VILAMOURA | ALBUFEIRAManhã livre para atividades de gosto pessoal. Almoço na unidade INATEL. De tarde, saída para Paderne, pequena típica aldeia rural do Barrocal Algarvio, famosa pelo seu castelo, que é um dos que figuram na Bandeira de Portugal. Continua-ção para Vilamoura, o maior, mais completo e di-versificado empreendimento turístico da Europa.

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Ao clima ameno e às belezas naturais, aliou-se um desenvolvimento sustentado e sustentável. Infra-estruturas, arranjos paisagísticos, vias de acesso, unidades hoteleiras, complexos habitacionais, equipamentos desportivos e de lazer obedecem, com rigor, à palavra qualidade. Este desenvolvi-mento harmonioso é a principal imagem de marca de Vilamoura, principalmente a esplendorosa Ma-rina, aos prestigiados campos de golfe, passando pela rica e diversificada zona comercial. Regresso a Albufeira, jantar e alojamento na unidade INATEL.

5º DIA - ALBUFEIRA | REGRESSOManhã livre para atividades de gosto pessoal. Al-moço na unidade INATEL. Regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447€

O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Albufeira; refeições e visitas conforme programa; noite de réveillon com bebidas e animação musi-cal; autocarro de turismo; assistente acompanhan-te; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO EM QUARTEIRA - ALGARVEO Dom José Beach Hotel com as suas visita pa-norâmicas sobre o Oceano Atlântico, está situado diretamente na praia de Quarteira e disponibiliza quartos modernos com televisões de ecrã plano. O hotel foi completamente renovado em 2011 e dispõe de quartos climatizados com mobiliário em madeira e pisos em carvalho. Todos os quar-tos estão equipados com televisões por satélite, um secador de cabelo e uma casa de banho pri-vativa.

30 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: VIANA DO CASTELO | BRAGA | PORTO | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | QUARTEIRAPartida em direção a Quarteira. Uma das mais afa-madas estâncias turísticas de Portugal, famosa pelo seu “calçadão” junto ao mar de onde pode apreciar o extenso areal que caracteriza esta cidade, com 2km de praia e um clima ameno único. Almoço livre em circuito. Jantar e alojamento no hotel.

2º DIA - QUARTEIRA | VILAMOURA | FARO | QUARTEIRA (NOITE DE RÉVEILLON)Saída para a Vilamoura, o maior, mais completo e diversificado empreendimento turístico da Europa. Ao clima ameno e às belezas naturais, aliou-se um desenvolvimento sustentado e sustentável. Infra-estruturas, arranjos paisagísticos, vias de acesso, unidades hoteleiras, complexos habitacionais, equipamentos desportivos e de lazer obedecem, com rigor, à palavra qualidade. Este desenvolvi-mento harmonioso é a principal imagem de marca de Vilamoura, principalmente a esplendorosa Ma-rina, aos prestigiados campos de golfe, passando pela rica e diversificada zona comercial. Continu-ação para Faro, uma cidade de vários encantos patrimoniais e de longos séculos de história que facilmente se testemunham na vila adentro. Onde outrora civilizações de eras longínquas viveram e edificaram os seus lares e templos. almoço em res-

taurante. À tarde, visita ao centro histórico de Faro. Regresso ao hotel. Grande noite de réveillon com animação. Alojamento.

3º DIA - QUARTEIRA | ALBUFEIRA | QUARTEIRAManhã livre. Almoço no hotel. À tarde, partida em direção a Albufeira. Considerada a capital do Turis-mo em Portugal, mantém um património histórico e cultural muito rico, paralelamente a uma forte atividade turística. Regresso a Quarteira. Jantar e alojamento.

4º DIA - QUARTEIRA | COSTA DA CAPARICA | REGRESSORegresso às cidades de origem. Almoço na unida-de INATEL Caparica. Continuação da viagem. Che-gada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 299€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330€

O preço inclui: alojamento em hotel de 3*; refeições e visitas conforme programa; noite de réveillon com bebidas e animação; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por re-serva; bebidas às refeições (hotel); quaisquer servi-ços não mencionados.

FIM DE ANO EM CRUZEIRO NO NAVIO HOTEL NO RIO DOURO (1 NOITE A BORDO)O Ms Douro Queen é um barco-hotel ultramoder-no e com alto nível de segurança. Possui piscina e dois Jacuzzis, bar panorâmico com pista de dança  e um agradável restaurante. Todas as ca-bines têm casa de banho privada com duche e ar condicionado independente e todas as cabines têm vistas para o exterior e têm duas camas que podem ser separadas ou juntas.

30 DE DEZEMBRO A 01 DE JANEIRO

PARTIDAS: PORTALEGRE | CASTELO BRANCO | COVILHÃ | GUARDA | VISEU

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | SANTA MARIA DA FEIRA | VILA NOVA GAIA | PORTOSaída em direção ao Porto.  Paragem em Santa Ma-ria da Feira, almoço na unidade INATEL. Continua-ção da viagem. Visita a umas Caves do Vinho do Porto para degustação de vinhos e breve passeio panorâmico pela cidade Invicta. Receção no hotel. Jantar e alojamento. 2º DIA - PORTO | V . N . GAIA | CRUZEIRO NA FOZ DO RIO DOURO - NOITE DE RÉVEILLONSaída para um passeio pela zona histórica. Almoço em restaurante. Partida para embarque no cais de Vila Nova de Gaia. Cocktail de boas vindas a bordo. À noite, jantar de Gala a bordo. Passagem de Ano, com animação e ceia a bordo. Navegação pela foz do rio Douro*. Alojamento a bordo.*se as condições climatéricas o permitirem 3º DIA - CRUZEIRO NA FOZ DO RIO DOURO | V . N . GAIA | SÃO PEDRO DO SUL | REGRESSOBrunch (pequeno-almoço tardio reforçado) a bor-do. Saída para o cais. Regresso às cidades de ori-gem. Jantar no INATEL Palace S. Pedro do Sul Hotel 4*. Continuação da viagem. Chegada e fim dos nossos serviços.

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Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 711€

O preço inclui: alojamento em hotel de 4*; refei-ções e visitas conforme programa; autocarro de turismo; cruzeiro com noite de réveillon; 1 noite de alojamento a bordo do Ms Douro Queen; assis-tente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições; taxa de serviço (€10) por reserva; quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO NA COSTA DO ESTORIL - OEIRASUNIDADE HOTELEIRA OEIRASA unidade de Oeiras é por si só um magnífico mi-radouro sobre o estuário do Tejo e a dois passos de Lisboa. Esta unidade permite aliar umas férias calmas e reconfortantes ao privilégio do acesso rápido à vida cosmopolita. Dispõe de 138 aparta-mentos equipados com casa de banho privativa, telefone, televisão e aquecimento central. Dis-põe de bar e esplanada, restaurante panorâmico.

30 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: BRAGANÇA | VILA REAL | VISEU | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | OEIRASSaída para Oeiras, cidade que apresenta um dos mais elevados índices de qualidade de vida em Portugal, situando-se privilegiadamente na mar-gem direita do rio Tejo onde termina o estuário e começa o oceano Atlântico, frente a Almada. Localiza-se a 15 minutos de Lisboa e insere-se na Costa do Estoril e Sintra, desta forma beneficiando de um clima temperado marítimo adequado a ati-

vidades ao ar livre e utilização das praias do con-celho. Almoço livre em circuito. Chegada à unida-de INATEL, receção no hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA - OEIRAS | SINTRA | OEIRAS (NOITE DE RÉVEILLON)Saída para Sintra. Passeio pelo centro histórico da Vila. Sintra é património mundial, por decisão da UNESCO que visou a paisagem cultural da Serra e da Vila, sendo descrita como o “primeiro foco da arquitetura romântica europeia”. Local eleito pelas elites de diferentes épocas, Sintra foi sendo marcada pelas atitudes culturais dos que por ela passavam. Foi também o lugar eleito por várias dinastias para fixar moradia (permanente ou de recreio), pelo que conserva em excelente estado os seus palácios. Tempo Livre. Oportunidade para saborear as famosas queijadas e travesseiros de Sintra. Almoço em restaurante. Regresso a Oeiras. Noite de réveillon, jantar especial com animação. Alojamento.

3º DIA - OEIRAS Manhã livre para um merecido repouso. Almoço na unidade INATEL. Tarde livre para atividades de gosto pessoal. Jantar e alojamento.

4º DIA - OEIRAS | ESTORIL | CASCAIS | REGRESSODe manhã, saída para uma breve visita ao Estoril e a Cascais. A Costa do Estoril é um local de desco-berta obrigatória. Romântica, cosmopolita, plena de animação e com um caráter único, traduz da melhor forma a apresentação da região de Lisboa ao mar. Considerada por muitos a Riviera Portu-guesa, o conjunto Estoril e Cascais é repleto de glamour e carisma. Contudo, a grande diversida-de da sua oferta, cheia de atrativos e experiências, num espaço reduzido e de enquadramento exce-

cional em termos de natureza, cultura e patrimó-nio estende-se por toda esta maravilhosa Costa. No fundo, o Estoril é um destino com vida própria, proporcionando as mais diversas sensações. Al-moço em restaurante. Jantar livre em circuito. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461€ O preço inclui: alojamento em hotel de 4*; re-feições e visitas conforme programa; jantar de réveillon; autocarro de turismo; assistente acom-panhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por reserva; bebidas às refeições (unidade INATEL); quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO EM TRÁS-OS-MONTES (MONTALEGRE)Entre no novo ano num ambiente de paz e tran-quilidade, saboreando os genuínos paladares transmontanos, ao encontro das suas tradições ainda muito vivas nesta região.

29 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: FARO | BEJA | ÉVORA | LISBOA

1º DIA - LISBOA | PÓVOA DO LANHOSO | MOURILHESaída das cidades de origem em direção a Braga. Almoço livre em circuito. Continuação por Sala-monde e Ruivães. Paragem para admirar a pai-sagem sobre a barragem de Paradela. Chegada a Mourilhe. Receção no hotel. Resto de tarde livre. Jantar e alojamento.

2º DIA - MOURILHE | ALLARIZ | OURENSE | MOURILHESaída para Espanha. Partida em direção a Allariz com passagem por Xinzo de Limia. Visita ao cen-tro histórico, ao museu do Coiro, ao museu do Liño e ao Muiño do Buratto. Almoço. Continuação para Ourense. Visita ao centro histórico e à cate-dral. Regresso a Portugal. Resto de tarde livre. Jan-tar e alojamento.

3º DIA - MOURILHE | TRAVASSOS | PAREDES DO RIO | PITÕES DAS JÚNIAS | TOURÉM | | MONTALEGRE (NOITE DE RÉVEILLON) | MOURILHEPartida em direção a Travassos, onde se visitará um monumento dedicado ao Boi do Povo. Conti-nuação para Paredes do Rio. Paragem e pequeno percurso pedonal na aldeia. Neste percurso pode-rão ser visitados moinhos, um magnífico conjunto composto por fontanário, bebedouro e lavadouro, o forno do povo, o pisão do burel, a casa de um cabaneiro, e a linda igreja com uma torre sineira e relógio de sol. Saída para Pitões das Júnias (Parque Nacional da Penêda-Gerês). Almoço regional. Visi-ta a esta aldeia bem tradicional. Continuação para Tourém, situada na região fronteiriça, famosa pelo contrabando. Mourilhe. Resto de tarde livre. Partida para Montalegre. Grande gala de réveillon (transfe-re para Mourilhe assegurado a partir da 01h00).

4º DIA - MOURILHE | VILAR DE PERDIZES | MONTALEGRE | MOURILHE | PISÕES | MOURILHEPartida para Vilar de Perdizes. Missa de ano novo. Continuação por Meixedo até Montalegre. Visita

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ao centro histórico. Regresso a Mourilhe. Almoço de ano novo. Partida em direção à Albufeira da barragem do Alto Rabagão. Continuação para Mourilhe passando por Pisões. Resto de tarde livre. Jantar e alojamento.

5º DIA - MOURILHE | CIDADES DE ORIGEMRegresso. Almoço livre em circuito. Chegada. Fim dos nossos serviços

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 591€ O preço inclui: Estada em hotel rural; refeições com bebidas, conforme o programa; passeios e visitas indicadas; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: Taxa de serviço (€10) por re-serva; quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO CERVEIRA - INATEL CERVEIRA HOTEL 4*O INATEL Cerveira Hotel****, fica idealmente lo-calizado em terras do Cervo, de onde se avista o monumento do animal que dá nome à terra. É a unidade mais recente da Fundação INATEL. Com um equipamento e arquitetura ultramoderna, com um excelente conforto e boa gastronomia, esta unidade está inserida num local idílico jun-to ao rio Minho. Dispõe de 100 quartos e suites, bar, restaurante e piscina. Passeio a Guimarães e Valença do Minho

30 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: PORTALEGRE | LISBOA | LEIRIA | COIMBRA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | CERVEIRAAlmoço livre em circuito. Chegada a Cerveira. Re-ceção no INATEL hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA - CERVEIRA | GUIMARÃES | MONTE DA PENHA | CERVEIRA (NOITE DE RÉVEILLON)Saída para Guimarães. A “cidade berço”, capital eu-ropeia da cultura 2012 é uma das mais importan-tes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Hu-manidade. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. Almoço em res-taurante. Saída para o Monte da Penha, visita ao Santuário Nossa Sra. da Penha. Breve circuito pe-destre para observar os vários miradouros naturais existentes. Regresso à cidade “Berço da Nação” por teleférico. Saída para Cerveira. Noite de réveillon com animação. Alojamento.

3º DIA - CERVEIRA | VALENÇA | CERVEIRADia livre em Cerveira para atividades de gosto pessoal. Regime de pensão-completa. Após o al-moço, saída para uma visita a Valença do Minho (Nota: no dia 01 de Janeiro a maioria dos esta-belecimentos públicos e privados encontram-se fechados). Antiga e atraente vila fronteiriça que ergue-se no cimo de um monte sobre o rio Mi-nho e é dominada pela fortaleza de duas torres e muralha dupla, dos séculos XVII e XVIII. Regresso a Cerveira. Jantar e alojamento.

4º DIA - CERVEIRA | PORTO | REGRESSOInício da viagem de regresso. Saída para o Porto. Visita às caves do vinho do Porto, com degustação do precioso néctar. Almoço em restaurante. Breve vista panorâmica em autocarro pela cidade Invic-

ta. Saída para as cidades de origem. Chegada. Fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505€ O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Cerveira hotel 4*; refeições e visitas conforme pro-grama; autocarro de turismo; assistente acompa-nhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

FIM DE ANO NA BAIRRADA - UNIDADE INATEL LUSO Graças à sua invejável localização, na vertente mais luxuriante da Mata do Buçaco, esta unidade oferece uma imagem inesquecível de acolhimen-to, num ambiente repousante de contacto direto com a natureza, onde os tons rosa das paredes do harmonioso edifício casam de modo singular com as múltiplas cores da paisagem. Dispõe de 68 quar-tos totalmente equipados, bar, restaurante, piscina, sala de jogos, sala de reuniões, e Wi-Fi.

30 DE DEZEMBRO A 02 DE JANEIRO

PARTIDAS: ÉVORA | SETÚBAL | LISBOA | SANTARÉM

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | LUSOSaída em direção ao Luso. Almoço livre em circui-to. Receção na unidade. Jantar e alojamento.

2º DIA - LUSO | PENACOVA | COIMBRA | LUSO (NOITE DE RÉVEILLON)Estada em regime de pensão completa. Após o pequeno-almoço, saída para Penacova (breve pa-ragem). Continuação para Coimbra. Sede da mais antiga universidade de Portugal, Coimbra é uma cidade sobretudo animada pelos estudantes que vivem e estudam aqui, mas está também cheia de monumentos e tesouros históricos e conta com um comércio movimentado e a presença vibran-te do Mondego. Almoço em restaurante. À tarde, passeio pelo centro histórico com principal desta-que para a medieval Sé Velha, considerado o mais belo monumento românico de Portugal, a Igreja de Santa Cruz, fundada pelo primeiro rei de Por-tugal D. Afonso Henriques (cujos restos mortais ali repousam) e a Universidade (fundada em 1537). Em hora a indicar, regresso ao Luso. Noite de Ré-veillon com jantar, animação musical. Alojamento.

3º DIA - LUSO | BUÇACO | LUSO |VISEU | LUSO:Estada em regime de pensão completa. De manhã passeio à Mata Nacional do Buçaco e Cruz Alta. A Mata é um bosque espesso, com árvores raras e exóticas de toda a parte do mundo, originalmen-te introduzidas por monges carmelitas descalços, que viveram em clausura e contemplação por mais de 200 anos, neste magnifico altar da natureza. Al-moço na unidade Luso. De tarde passeio ao centro histórico da cidade de Viseu, com destaque para o Rossio, a rua Direita, a rua da Cadeia, a praça D. Du-arte e o adro da Sé, considerada uma das mais belas praças de Portugal. Em hora a indicar, regresso ao Luso, jantar e alojamento na unidade INATEL.

4º DIA - LUSO | CIDADES DE ORIGEMManhã livre. Almoço na unidade INATEL. À tarde, regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 301€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 340€ O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Luso; refeições e visitas conforme programa; auto-carro de turismo; noite de Réveillon com bebidas; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

CEIA DE REIS

ESPECIAL 1ª SEMANA DO ANO NAS UNIDADES INATEL - MANTEIGAS, LINHARES, PIODÃO, VILA RUIVA, SÃO PEDRO DO SULUsufrua neste circuito de alguns dos melhores hotéis INATEL, situados nas maravilhosas regiões da Serra da Estrela, Serra do Açor e Dão/Lafões. Comece o ano com umas férias que sejam uma experiência única, num passeio que passa pelas unidades INATEL de Manteigas, Linhares, Piodão, Vila Ruiva e São Pedro do Sul e goze de todas as comodidades.

01 A 06 DE JANEIRO

PARTIDAS: VIANA CASTELO | BRAGA | PORTO | AVEIRO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | MANTEIGASSaída em direção a Manteigas. Almoço livre em circuito. Chegada a Manteigas, jantar e alojamento na unidade INATEL.

2º DIA - MANTEIGAS | GUARDA | MANTEIGASApós o pequeno-almoço, passeio a Manteigas, típica povoação de montanha, a 775 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere. Almoço na unidade INATEL. De tarde saída para a Guarda, a cidade mais alta do País, situada num planalto a 1075m de altitude no flanco nor-deste da Serra da Estrela. Passeio pelo centro his-tórico. Do seu património histórico destacam-se a Sé Catedral gótica, toda de granito, a Torre de Me-nagem, vestígios de antigas muralhas, o Convento de São Francisco, as igrejas barrocas da Misericór-dia e de São Vicente e o antigo Paço Episcopal. O centro histórico da cidade abarca um dos mais im-portantes percursos urbanos de origem medieval do país, com marcas da arquitetura renascentista Filipina. Regresso à unidade INATEL para jantar e alojamento.

3º DIA - MANTEIGAS | SEIA | PIÓDÃOSaída para Seia. Almoço e visita no Museu do Pão, o único do género da Península Ibérica e um dos poucos da Europa. Procura ser um espaço vivo de preservação da memória fundamental da região e do país, feita de saberes, técnicas e ofícios, li-gados ao pão. Continuação para o Piodão. Visita à aldeia de xisto do Piódão, situada no sopé da Serra do Açor. Os produtos regionais que pode encontrar no Piodão são aguardentes de medro-nho e mel. Receção na unidade INATEL. Jantar e alojamento.

4º DIA - PIÓDÃO | LINHARES | VILA RUIVA Saída para Linhares. Visita guiada pela aldeia me-dieval no noroeste da serra da Estrela e à unidade

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INATEL Linhares para degustação de um Porto de honra. Almoço. Tarde livre. Continuação para Vila Ruiva. Receção. Jantar e alojamento.

5º DIA - VILA RUIVA | CELORICO DA BEIRA | FOLGOSINHO | VILA RUIVAVisita a Celorico da Beira. Continuação para o Folgosinho, visita à típica aldeia serrana. Almo-ço regional. Regresso a Vila Ruiva. Jantar e alo-jamento.

6º DIA - VILA RUIVA | S . PEDRO DO SUL | REGRESSOSaída para S. Pedro do Sul. Visita e almoço na uni-dade INATEL. Regresso e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 506€

O preço inclui: alojamento nas unidades INATEL (Nota: em Manteigas a acomodação é distribuí-da pelos edifícios Principal e Casa do Pastor); re-feições e visitas conforme programa; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições; taxa de serviço (€ 10) por reserva; quaisquer serviços não mencionados.

Nota: Os passeios indicados no programa pode-rão sofrer alterações devido a condições climaté-ricas ou operacionais menos favoráveis.

CEIA DE REIS NO PIÓDÃO -INATEL PIODÃO HOTEL 4* Unidade hoteleira construída em xisto, situada na bela e ainda bastante isolada Aldeia Histórica do Piódão. Para os que procuram a aventura, esta unidade constitui um bom ponto de partida para a descoberta da Serra. Dispõe de 27 quartos to-talmente equipados, bar, restaurante, piscina co-berta aquecida, sauna, ginásio, sala de jogos, sala de reuniões e Wi-Fi. Parque de estacionamento privativo.

04 A 07 DE JANEIRO

PARTIDAS: SETÚBAL | LISBOA | SANTARÉM | LEIRIA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | PIÓDÃOSaída com destino ao Piódão. Almoço livre em trânsito. Jantar e alojamento na unidade INATEL.

2º DIA - PIÓDÃO | COJA | ARGANIL | PIÓDÃODe manhã, visita a esta aldeia histórica no sopé da Serra do Açor. Os produtos regionais que pode encontrar são aguardentes de medronho e mel. Almoço na unidade INATEL. De tarde, visita à magnífica vila de Coja, conhecida pela “Prince-sa do Alva”. Continuação para Arganil, reconheci-da pelo seu património e gastronomia. Regresso ao Piódão. Jantar e alojamento.

3º DIA - PIÓDÃO | VALE DE MACEIRA | AVÔ | PIODÃOManhã livre. Almoço na unidade. À tarde saída para o Vale de Maceira, para desfrutar da paisa-gem e visitar o santuário de Nossa Senhora das Preces, se as condições atmosféricas o permi-tirem. Continuação para a aldeia típica de Avô, onde podemos encontrar casas quinhentistas e seiscentistas, um pelourinho manuelino, ruínas do castelo dionisíaco, a casa de Brás Garcia Mas-carenhas, com linda janela manuelina e o mira-douro “Varandas de Avô”. Regresso ao Piódão. Jantar seguido de Ceia de Reis. Alojamento.

4º DIA - PIÓDÃO | REGRESSO Regresso passando pela Ponte das Três Entradas, única em Portugal pela sua forma estrelar de 3 ramos, no local de confluência dos rios Alva e Alvôco. Almoço livre em trânsito. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa em:quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357€

O preço inclui: alojamento na INATEL Piodão Hotel; refeições e visitas indicadas; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por reserva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

CEIA DOS REIS EM CERVEIRA - INATEL CERVEIRA HOTEL 4*PASSEIO A GUIMARÃES E A VALENÇA DO MINHO.O INATEL Cerveira Hotel****, fica idealmente lo-calizado em terras do Cervo, de onde se avista o monumento do animal que dá nome à terra. É a unidade mais recente da Fundação INATEL. Com um equipamento e arquitetura ultramoderna, com um excelente conforto e boa gastronomia, esta unidade está inserida num local idílico junto ao rio Minho. Dispõe de 100 quartos e suites, bar, restaurante e piscina.

04 A 07 JANEIRO

PARTIDAS: PORTALEGRE | CASTELO BRANCO | COVILHÃ | GUARDA | VISEU

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | CERVEIRAAlmoço livre em circuito. Chegada a Cerveira. Re-ceção no INATEL hotel. Jantar e alojamento.

2º DIA - CERVEIRA | GUIMARÃES | MONTE DA PENHA | CERVEIRA (NOITE DE REIS)Saída para Guimarães. A “cidade berço”, capital eu-ropeia da cultura 2012 é uma das mais importan-tes cidades históricas do país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Hu-manidade. As suas ruas e monumentos respiram história e encantam quem a visita. Almoço em restaurante. Saída para o Monte da Penha, visita ao Santuário Nossa Sra. da Penha. Breve circuito pedestre para observar os vários miradouros na-turais existentes. Regresso à cidade “Berço da Na-ção” por teleférico. Saída para Cerveira. Jantar de Reis com animação. Alojamento.

3º DIA - CERVEIRA | VALENÇA | CERVEIRAManhã livre em Cerveira para atividades de gos-to pessoal. Regime de pensão-completa. Após o almoço, saída para uma visita Valença do Minho (Nota: no dia 01 de Janeiro a maioria dos esta-belecimentos públicos e privados encontram-se fechados). Antiga e atraente vila fronteiriça que ergue-se no cimo de um monte sobre o rio Mi-nho e é dominada pela fortaleza de duas torres e muralha dupla, dos séculos XVII e XVIII. Regresso a Cerveira. Jantar e alojamento.

4º DIA - CERVEIRA | PORTO | REGRESSOInício da viagem de regresso. Saída para o Porto.

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Visita às caves do vinho do Porto, com degusta-ção do precioso néctar. Almoço em restaurante. Breve vista panorâmica em autocarro pela cidade Invicta. Saída para as cidades de origem. Chega-da. Fim dos nossos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa em:quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330€ quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426€ O preço inclui: alojamento na unidade INATEL Cerveira hotel 4*; refeições e visitas conforme pro-grama; autocarro de turismo; assistente acompa-nhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€10) por re-serva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados.

CEIA DE REIS EM MANTEIGASRodeado pela vegetação frondosa da Beira Interior, no belíssimo vale do Rio Zêzere, em Manteigas, esta unidade permite o contacto com a natureza e a aliança perfeita entre o espaço bucólico e o património histórico das gentes serranas.

04 A 07 JANEIRO

PARTIDAS: FARO | BEJA | ÉVORA | LISBOA

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | MANTEIGASSaída para Manteigas. Almoço livre em circuito. Jantar e alojamento na unidade INATEL.

2º DIA - MANTEIGAS | PENHAS DOURADAS | MONDEGUINHO | SABUGUEIRO | TORRE | VALE GLACIAR | MANTEIGASSaída para Penhas Douradas, constituídas por três penhascos que, ao entardecer, são dourados pelo sol e cujas invulgares habitações, despertam curiosidade por estarem erigidas em plena sin-tonia com os penedos de granito circundantes. Paragem no Mondeguinho, fonte e nascente do maior rio Português - o Mondego. Continuação para o Sabugueiro, a aldeia mais alta de Portugal conhecida pelos seus recursos naturais, entre os quais as quedas de água e as vistas panorâmicas de uma vegetação serrana única. Almoço regional. Tempo livre para adquirir o famoso queijo da Ser-ra. De tarde regresso pela Torre, o ponto mais alto de Portugal continental e pelo Vale Glaciar. Jantar e alojamento.

3º DIA - MANTEIGAS | GUARDA | MANTEIGASDe manhã, passeio a Manteigas, típica povoação de montanha, a 775 metros de altitude, recolhida no belíssimo vale glaciar do rio Zêzere. Almoço na unidade INATEL. De tarde saída para a Guarda, a cidade mais alta do País, situada num planalto a 1075m de altitude no flanco nordeste da Serra da Estrela. Passeio pelo centro histórico, um dos mais importantes percursos urbanos de origem medie-val do país, com marcas da arquitetura renascen-tista Filipina. Regresso à unidade INATEL. Jantar seguido de Ceia de Reis. Alojamento.

4º DIA - MANTEIGAS | SEIA | REGRESSO Saída para Seia. Almoço e visita no Museu do Pão, o único do género da Península Ibérica e um dos poucos da Europa. Procura ser um espaço de vivo de preservação da memória fundamental da re-gião e do país, feita de saberes, técnicas e ofícios, ligados ao pão. Regresso às cidades de origem. Chegada e fim dos serviços.

Mínimo de 30 participantes

Preço por pessoa em:quarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 370€

O preço inclui: alojamento na unidade INATEL (acomodação distribuída pelos edifícios Principal e Casa do Pastor); refeições e visitas conforme pro-grama; autocarro de turismo; assistente acompa-nhante; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas às refeições; taxa de serviço (€ 10) por reserva; quaisquer serviços não mencionados.

Nota: Os passeios indicados no programa pode-rão sofrer alterações devido a condições climatéri-cas ou operacionais menos favoráveis.

PROGRAMAS ESPECIAIS

GRANDE FESTA DE NATAL INATEL TURISMO 2012 -INATEL CAPARICA Bem-Vindo à Grande Festa de Natal do INATEL 2012, a realizar no INATEL Caparica. Festeje, bai-lando, a actuação ao vivo de uma extraordinária banda musical. Após o pezinho de dança, uma ementa típica da época natalícia espera-o num jantar festivo, vai ser muito agradável! Atenção ao sorteio de uma viagem de sonho para duas pessoas - boa sorte! Depois, silêncio que se vai cantar Fado. Para despedida, o espumante aguar-da-o para o reconfortar antes da saída para uma noite de descanso. Vai ser extraordinário! Um Fe-liz Natal na companhia da família INATEL!!!

15 DEZEMBRO - SÁBADO

PARTIDAS: TODAS AS CAPITAIS DE DISTRITO

PROGRAMA15h00 - Chegada à unidade INATEL; 16h00 - Chá Dançante (lanche) com música ao vivo; 19h00 Jantar natalício; 20h30 - Grande Noite de Fados22h00 - Bolo-rei e espumante; Regresso às Capitais de Distrito (ou alojamento). Preços por pessoaCom dormida em quarto duplo . . . . . . . . . . . 125€Sem dormida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70€

viagens internacionais

ESCAPADAS DE DEZEMBRO

BUDAPESTEMajestosa capital que não deixa ninguém indife-rente. Um local que se visita e que fica para sem-pre. Uma cidade de contrastes, onde a história e a modernidade coabitam harmoniosamente. A “pequena Paris da Europa Central”, famosa pela monumentalidade, é ainda uma das maiores ci-dades termais da Europa. A cidade do Danúbio.

5 A 8 DEZEMBRO

PARTIDA: LISBOA | PORTO

1º DIA - PORTO OU LISBOA | BUDAPESTEEm horário a combinar, comparência no aeropor-to escolhido para embarque em voo regular com destino a Budapeste, via Lisboa. Chegada, assis-

tência nas formalidades de desembarque e início das visitas à cidade começando pela Colina de Buda, Miradouros, Praças, exterior do Palácio Real, Bastião dos Pescadores e interior da Igreja de Ma-tias Corvino ou das Coroações. Subida ao Monte Gellert para vista panorâmica da cidade. Jantar. Alojamento no Hotel Radisson Blu Béke ou similar.

2º DIA - BUDAPESTEDia dedicado à visita da capital da Hungria, com orientação de guia local. Budapeste foi fundada em 1873 em consequência da unificação de três cidades: Buda, Óbuda e Peste. Visita à Catedral de S. Estêvão (visita interior), Avenida Andrassy com visita interior da Ópera, que rivaliza com a Ópera de Viena. Almoço em restaurante local. Continu-ação para visita ao Monumento do Millennium, construído para comemorar os 1.000 anos da fun-dação da Hungria com as estátuas dos líderes das Sete Tribos Fundadoras, com visita ao Castelo Va-jdahunyad situado na ilha do Lago Városliget e ao Parque da Cidade. Tempo livre. Jantar. Alojamento.

3º DIA - BUDAPESTE | SZENTENDRE | BUDAPESTE Pela manhã, visita à típica povoação de Szenten-dre - Santo André. Visita ao Museu de Margit Ko-vács, uma das melhores ceramistas da Hungria e Museu Marzipan, onde poderá contemplar figuras em massapão. Almoço e regresso a Budapeste. Entrada e visita aos Banhos Széchenyi, a maior estância balnear da Europa, que possui os banhos mais quentes de Budapeste. A entrada inclui todo o tipo de termas e sauna que poderão desfrutar durante esta tarde. Não estão incluídas massagens e aluguer de toalhas. À noite, possibilidade de pro-grama opcional com jantar e espetáculo de folclo-re húngaro num dos mais típicos restaurantes da cidade (opcional). Alojamento.

4º DIA - BUDAPESTE | PORTO OU LISBOAPela manhã, visita interior ao Parlamento, edifício de rara beleza e um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa. Detém o título de maior edifí-cio da Hungria e de segundo maior parlamento da Europa. Continuação para o aeroporto para embar-que em voo regular com destino a Portugal, via Lis-boa. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 720€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . . 80 €

O preço inclui: passagem aérea em classe econó-mica Porto ou Lisboa | Budapeste | Porto ou Lis-boa em voo regular TAP com direito a uma peça de bagagem de 23 kg; circuito em autocarro de turismo; alojamento e pequeno-almoço no hotel mencionado ou similar; refeições mencionadas no programa (2 almoços e 2 jantares); acompanha-mento de guia durante todo o circuito; guia local falando Português ou Espanhol durante as visitas do 2º e manhãs do 3º e 4º dias; entrada na Igreja de Matias Corvino, Catedral de S. Estêvão, Ópera em Budapeste, Museu de Margit Kovács e Museu Mar-zipan em Szentendre e Parlamento; taxas hotelei-ras e IVA; seguro multiviagens (assistência, cance-lamento e interrupção); taxas de aviação (€ 145).O preço não inclui: bebidas às refeições; opcio-nais, extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído; taxa de servi-ço (€ 10) por reserva.

LONDRESVenha até Londres e ficará encantado com a tra-dição de uma das cidades mais fantásticas da Eu-ropa. Nada se pode comparar com a elegante e

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majestosa Guarda do Palácio de Buckingham ou com o movimentado Picadilly Circus ou Convent Garden. A metrópole da moda.

6 A 9 DEZEMBRO

PARTIDA: LISBOA | PORTO

1º DIA - PORTO OU LISBOA | LONDRESEm horário a combinar, comparência no aeropor-to escolhido para embarque em voo regular com destino a Londres, via Lisboa. Chegada e assistên-cia nas formalidades de desembarque. Transfere em autocarro privativo. Instalação no hotel. Para um melhor aproveitamento das visitas a Londres, viagem de metro com o nosso assistente acom-panhante para o primeiro contacto com a cidade e visita ao Museu de Cera de Madame Tussauds, o mais famoso museu de cera do planeta, onde fi-guras mundiais estão retratadas com um realismo impressionante (entrada não incluída). Tempo li-vre. Regresso ao hotel. Jantar e alojamento no The Britannia International Hotel 4* ou similar.

2º DIA - LONDRESDia dedicado à visita da Capital do Reino Unido, a Londinium dos romanos, que desde 1066 é a capital de Inglaterra. Visita em autocarro privati-vo, com orientação de guia local (entradas não incluídas). Especial destaque para a Torre de Londres; a Catedral de S. Paulo, obra-mestra de Christopher Wren e local de grandes aconteci-mentos, como o funeral de Sir Winston Churchil em 1965 ou o casamento do príncipe Carlos com a princesa Diana em 1981; Big Ben, o famoso sino, com 13 toneladas, instalado no Palácio de Westminster, atual Parlamento, entre outros. Al-moço incluído durante as visitas. No regresso ao hotel, possibilidade de paragem nos famosos Ar-mazéns Harrods. Jantar num típico pub londrino. À noite, saída do hotel, de metro, para visita a pé ao Picadilly Circus, Chinatown, West End e Lei-cester Square (possibilidade de assistir a um dos famosos musicais do West End Londrino - opcio-nal). Regresso, de metro, ao hotel. Alojamento.

3º DIA - LONDRESViagem de metro até Trafalgar Square para vi-sita a pé durante a manhã: começamos por Trafalgar Square com a Coluna de Nelson, o al-mirante vitorioso na batalha de Trafalgar nas Guerras Napoleónicas, Downing Street nr 10, a residência oficial do Primeiro-ministro, a Abadia de Westminster, local de coroação e sepultura dos monarcas britânicos, St James Park, o Palácio de Buckingham, sede da Monarquia Britânica e assistiremos ao famoso Render da Guarda (caso se realize). Continuação da visita, a pé, pela Pra-ça de Wellington com o Arco do Triunfo e Apsley House, residência dos Duques de Wellington, o Hyde Park, emblemático pulmão da cidade, Park Lane e Marble Arch. Almoço livre na Oxford Stre-et, uma das mais animadas e comerciais ruas de Londres. Resto do dia livre. Jantar e alojamento.

4º DIA - LONDRES | WINDSOR | LONDRES | PORTO OU LISBOA Saída em autocarro privativo para Windsor. Visita ao famoso Castelo, a maior fortaleza habitada do mundo (entrada não incluída). Destaque para a Capela de S. Jorge, sede espiritual da Ordem Jar-reteira, Casa das Bonecas da Rainha Mary e gran-des salões como o Salão de Waterloo e o Salão de S. Jorge. Em horário a combinar localmente, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Portugal. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 870€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 165€

O preço inclui: passagem aérea em classe econó-mica Porto ou Lisboa | Londres | Porto ou Lisboa em voo regular TAP, com direito a uma peça de ba-gagem até 23 kg; deslocações mencionadas em autocarro privativo; deslocações mencionadas de metro - London Underground; alojamento e pe-queno-almoço no hotel mencionado ou similar; refeições mencionadas no programa (1 almoço e 3 jantares); acompanhamento de guia durante todo o circuito; guia local falando Português ou Espanhol para a manhã do 2º dia; taxas hoteleiras e IVA; seguro multiviagens (assistência, cancela-mento e interrupção); taxas de aviação (€ 135).O preço não inclui: bebidas às refeições; en-tradas em museus, monumentos, espetáculos e diversões; opcionais, extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como in-cluído; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

NATAL

MERCADOS DE NATAL NO LUXEMBURGO E TRIERDescubra Trier, uma das cidades mais antigas da Alemanha e cidade natal de Karl Marx. Aproveite para percorrer o seu mercado de Natal. Conheça ainda a capital de um dos países mais pequenos do mundo - o Luxemburgo.

6 A 9 DEZEMBRO

PARTIDAS: LISBOA | PORTO

1º DIA - PORTO OU LISBOA | LUXEMBURGOEm horário a combinar, comparência no aeropor-to escolhido para embarque em voo regular com destino a Luxemburgo. Chegada e assistência nas formalidades de desembarque. Visita panorâmica à capital do país, a cidade das pontes. Continua-ção para Trier, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Jantar. Alojamento no Hotel Arcadia 4* ou similar.

2º DIA - TRIER Visita à cidade, com especial destaque para a Por-ta Negra, testemunho da época romana; Casa dos Três Reis, peculiar edifício do século XII; Hauptma-rkt, principal praça de mercado de Trier; Catedral de S. Pedro e Igreja de Nª Senhora. Visita interior a Palastaula, a sala do Trono de Constantino o Gran-de e seguintes imperadores romanos do século IV. Visita interior aos Banhos Imperiais, incluindo as suas extensas passagens subterrâneas. Tarde livre para desfrutar da cidade, com os tradicionais mer-cados de Natal. Jantar. Alojamento.

3º DIA - TRIER | VALE DO MOSELA (BERNKASTEL - KUES E COCHEM) | TRIERVisita às zonas mais emblemáticas do Vale do Mo-sela, uma das regiões vinícolas mais importantes da Alemanha e considerada uma das paisagens vinhateiras mais espetaculares do mundo. Viagem por Bernkastel-Kues, famosa pela sua festa do vi-nho em agosto e pelo seu mercado de Natal e Co-chem, com destaque para o seu castelo medieval. Possibilidade de visita a uma adega com prova de vinhos. Regresso a Trier. Jantar. Alojamento.

4º DIA - TRIER | LUXEMBURGO (AVIÃO) | PORTO OU LISBOASaída em direção ao Luxemburgo. Visita à capital, recortada pelos rios Alzette e Petrusse e com uma

paisagem desenhada por vales. As suas fortificações e bairros antigos são Património da Humanidade pela UNESCO desde 1994. Destaque para a Catedral e para as famosas casamatas da fortaleza do Luxem-burgo, uma rede de 23 kms de galerias subterrâneas. Em horário a combinar, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Portugal. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Mínimo de 25 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 665€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . . . 70€

O preço inclui: passagem aérea em classe eco-nómica Lisboa ou Porto | Luxemburgo | Lisboa ou Porto em voo regular TAP com direito a uma peça de bagagem até 23 kg; circuito em autocarro de turismo; alojamento e pequeno-almoço no hotel mencionado ou similar; meia pensão (3 jantares); acompanhamento de guia durante todo o circuito; guia local, falando Português ou Espanhol, para a visita de Trier; entradas mencionadas; taxas hote-leiras e IVA; seguro multiviagens (assistência, can-celamento e interrupção); taxas de aviação (€ 95).O preço não inclui: bebidas às refeições; opcio-nais, extras de caráter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído; taxa de servi-ço (€ 10) por reserva.

MERCADOS DE NATAL NA ALSÁCIA - ORBEYEntre lendas e tradições, mergulhe numa atmos-fera calorosa e festiva e deixe-se embalar pela magia dos mercados de Natal na Alsácia ricos e autênticos. Há muitos séculos que a Alsácia é for-temente associada à tradição de Natal

25 A 30 NOVEMBRO

PARTIDAS: LISBOA | PORTO | FARO

1º DIA - LISBOA OU PORTO OU FARO| FRANKFURT | ORBEYComparência no aeroporto respetivo 2 horas an-tes da hora do voo. Assistência nas formalidades de embarque e partida com destino a Frankfurt. Almoço livre em trânsito. Transfere para Orbey. Jantar e alojamento em VVF Villages.

2º DIA - ORBEY | COLMAR | EGUISHEIM | ORBEYSaída para Colmar, cidade capital dos vinhos da Alsá-cia que Georges Duhamel qualificava como sendo a mais bela do Mundo, com as suas notáveis casas re-nascentistas e o seu bairro particularmente pitores-co designado por “pequena Veneza” sobre as mar-gens do Lauch, com os mercados de Natal e o seu cais de pesca. Visita guiada para descobrir o charme de Colmar - Maison des têtes, Colégio St. Martin, Maison Pfister. Tempo livre no mercado de Natal, um dos mais prestigiados da Alsácia. Almoço num res-taurante em Colmar. Da parte da tarde partida com destino à descoberta de Eguisheim designada como a “Les Plus Beaux Villages de France” com visita guia-da. Regresso ao hotel em Orbey. Jantar.

3º DIA - ORBEY | RIQUEWIHR | RIBEAUVILLÉ | KAYSERSBERG | ORBEYPartida para Riquewihr, uma das cidades mais vi-sitadas de França. Verdadeira cidade vitícola forti-ficada, no coração da Alsácia, ostenta um passado rico em património de arquitetura, visível por toda a parte. Tempo livre nos mercados de Natal. Almo-ço num restaurante. À tarde, partida em direção a Ribeauvillé, cidade vitícola de charme medieval.

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Continuação para Kaysersberg, pequena cidade estrategicamente situada na entrada de Weiss e no centro do vinhedo alsaciano, dominada pelo impo-nente castelo imperial e que estende-se até ao sopé das colinas dos Vosges. É igualmente a cidade natal do famoso Dr. Schweitzer. Tempo livre para visitar o mercado de Natal. Regresso e jantar em Orbey.

4º DIA - ORBEY| FRIBOURG-EN-BRISGAU | FLORESTA NEGRA | LAGO TITISEE | ORBEYPartida para Fribourg-en-Brisgau, uma das mais sedutoras cidades de Alemanha do Sul, capital do relógio de cuco. Visita guiada da cidade e tempo livre no mercado de natal. Almoço tradicional no coração da Floresta Negra. Após o almoço passa-gem pelo Lago Titisee. Regresso a Orbey, jantar e alojamento.

5º DIA - ORBEY | ESTRASBURGO | ORBEYPartida para Estrasburgo, visita panorâmica em autocarro, incluindo visita da Catedral com o seu relógio astronómico. Almoço numa “winstub”. Tarde livre para visita ao mercado de natal típico alsaciano - Christkindelsmarik, verdadeiro vício de luzes e de cor onde o religioso está lado a lado com o profano. Jantar de especialidades regionais e noite folclórica na aldeia.

6º DIA - ORBEY | FRANKFURT | LISBOA OU PORTO OU FAROManhã, visita a uma cave vinícola da região com pro-va de vinhos e almoço. Em hora a indicar transfere para o aeroporto de Frankfurt. Assistência nas forma-lidades de embarque e partida com destino a Lisboa, Porto e Faro. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 25 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1095€Suplemento saída do Porto e Faro: . . . . . . . . . 24€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 100€

O preço inclui: passagem aérea Lisboa ou Porto ou Faro | Frankfurt | Lisboa ou Porto ou Faro em classe turística (20 Kg de bagagem); transporte ae-roporto | hotel | aeroporto; transporte em autocar-ro durante as visitas; alojamento em VVF Villages; 5 pequenos-almoços; refeições conforme indica-do no programa; vinho às refeições incluído (não inclui café); visitas e entradas mencionadas no programa com guia local em castelhano; anima-ção; assistente acompanhante português durante todo o circuito; IVA; seguro de viagem; taxas de aviação (Lisboa - € 156, Porto e Faro - €180).O preço não inclui: quaisquer serviços não men-cionados; despesas de caráter pessoal; outras be-bidas às refeições; taxa de estada em França a pa-gar localmente: cerca € 0,90 | noite | pessoa; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

MERCADO DE NATAL EM BERLIMSinta-se como num “Postal de Natal“ cheio de magia, de luz e cor! Lojas enfeitadas, árvores decoradas, bonecos quebra-nozes feitos de ma-deira, os pequenos grupos corais e a música do Advento, biscoitos, doces tradicionais, o aroma do vinho quente e das amêndoas torradas. Nes-ta época do ano, as luzes, as cores, o cheiro dos doces característicos invadem algumas das mais carismáticas cidades do centro da Europa. Berlim é uma delas. Ah! Não esqueça as “bolachas de Na-tal“, os bolos de fruta, e naturalmente as famosas “bratwurst“ (salsichas alemãs), e para aquecer o “gluhwein“ (vinho tinto aquecido). FROHLICHE WEIHNACHTEN

01 A 04 DEZEMBRO

PARTIDA: LISBOA

1º DIA - LISBOA | BERLIM Comparência no aeroporto da Portela. Formalidades e embarque em voo Lufthansa com destino a Berlim, via outra cidade da Europa. Chegada a Berlim e trans-porte ao Hotel Leonardo Royal 4*. Alojamento.

2º DIA - BERLIMEstada em regime de alojamento e pequeno-almoço. De manhã visita panorâmica da cidade. Esta visita dá-nos a dimensão da cidade com os seus múltiplos aspetos. Passamos pelo “novo cen-tro” da cidade, localizado entre o que foi a Berlim Ocidental e a Berlim Oriental e onde estão agora os novos edifícios governamentais e o Reichstag com a sua cúpula de vidro, passaremos pela Pots-damer Platz, etc. Na antiga “Berlim Oriental” va-mos cruzar as Portas de Bradenburg local mítico da cidade. Passaremos pela Friedrichstrasse onde estão atualmente algumas das lojas mais elegan-tes. Uma cidade onde os atrativos são infindáveis. Resto do tempo livre para percorrer a zona histó-rica, visitar museus, e sobretudo, deliciar-se com os fabulosos “Mercados de Natal” que esta cidade organiza nesta quadra. A cor, os cheiros das “gulo-dices” próprias da quadra, a imensa luz, a alegria que reina nas tradicionais cervejarias, a excitação das crianças junto das pequenas tendas onde se vendem os enfeites de madeira pintada - tudo isto e muito mais vai fazê-lo sentir-se num autêntico “Postal de Natal”.

3º DIA - BERLIMEstada em regime de alojamento e pequeno-al-moço. Dia livre.

4º DIA - BERLIM | LISBOAPequeno-almoço. Transporte ao aeroporto para embarque com destino a Lisboa, via outra cidade da Europa. Chegada e fim dos nossos serviços.

Mínimo de 25 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . . . 99€

O preço inclui: passagem aérea Lisboa | Berlim | Lisboa, voo regular, classe turística; transfere aero-porto-hotel-aeroporto; 3 noites de alojamento em hotel 4* no centro de Berlim; 3 pequenos-almo-ços; visita de cidade com guia local em português (ou espanhol); taxas hoteleiras e IVA; guia acompa-nhante de Lisboa a Lisboa; seguro de assistência em viagem; taxas de aviação (€ 222).O preço não inclui: quaisquer serviços não mencio-nados no programa; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

FIM-DE-ANO

FIM DE ANO EM CASTELAMÉRIDA - TOLEDO - MADRID - SEGÓVIA - ÁVILA - SALAMANCAA Espanha é terra de contrastes e de gente alegre e acolhedora. Mosaico de povos, paisagens, cul-turas, costumes e gastronomias, soube aproveitar o melhor e encontrar o equilíbrio na variedade. O seu povo, com a sua tradicional alegria de viver sem descurar o futuro, é, seguramente o seu melhor te-souro, sem desmerecer o enorme património que soube guardar, de geração em geração, ao longo dos séculos. Viva a Espanha ao vivo, Viaje connosco.

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VIAGENS INATEL | NATAL E FIM-DE-ANO 2012/201314

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2013 29 DEZEMBRO A 02 JANEIRO

PARTIDA: LISBOA

1º DIA - LISBOA | MÉRIDAComparência na Gare do Oriente (estação de au-tocarros) em Lisboa, 30 minutos antes da partida. Iniciamos a nossa viagem às 09h00 em direção a Mérida, cruzando Portugal pelo Alto Alentejo até à cidade fronteiriça de Badajoz. Continuação para a antiga Emérita Augusta, fundada nas margens do rio Guadiana. Almoço em restaurante local. De tarde passeio a pé pelo centro histórico que nos conduz até ao conjunto arquitetónico Património Mundial da Humanidade: a ponte romana sobre o rio Guadiana, o templo de Diana e o bem preserva-do Teatro Romano e Museu do mesmo nome. Alo-jamento e jantar no Hotel Las Lomas 4* ou similar.

2º DIA - MÉRIDA | TOLEDO | MADRIDPartida para Toledo através das belas paisagens de Castela-la-Mancha, imortalizada por Cervantes no seu eterno Don Quixote. Com uma situação fan-tástica no topo de um esporão granítico rodeado pelo rio Tejo, a antiga cidade Imperial e sede do primado das Espanhas, foi-se desenvolvendo de uma forma labiríntica ao longo dos séculos, onde viveram em perfeita harmonia judeus, católicos e muçulmanos. Almoço em restaurante local. De tarde, visita a pé com guia local desta cidade Patri-mónio Mundial da Humanidade. Por entre o ema-ranhado de ruas passamos pela catedral (entrada incluída), a antiga Sinagoga, hoje Igreja de Santa Maria-a-Branca e a igreja de S. Tomé. De seguida, continuação da viagem até Madrid. Alojamento e jantar no Hotel Florida Norte 4* ou similar. À noite possibilidade de efetuar opcionalmente um pas-seio noturno pela famosa “movida madrilena” que nos permite ver a cidade iluminada através das suas fontes, avenidas, monumentos e praças.

3º DIA - MADRIDVisita da cidade capital do Reino. Cidade cosmo-polita e moderna, detentora de grande riqueza monumental e de um impressionante tesouro artístico nos seus numerosos e importantes mu-seus. A famosa Gran Via, Peseo da Castellana, Fontes de Cibeles e Neptuno, Plaza de Espanha, a Praça das Portas do Sol, movimentado centro geográfico e quilómetro zero de todas as estradas que partem da capital, o Parque del Buen Retiro, a monumental praça de Touros, Palácio Real, Paseo del Prado, com belas pracetas e onde se situa o

célebre Museu do mesmo nome e a calle Serrano com as suas lojas de marca. Almoço em restauran-te local. Tarde Livre para atividade de gosto pes-soal. Possibilidade de efetuar opcionalmente um passeio a Alcalá de Henares, importante cidade Universitária, repleta de edifícios renascentistas e barrocos e terra natal do famoso Miguel Cervan-tes. Alojamento e jantar especial de Fim de Ano no hotel.

4º DIA - MADRID | SEGÓVIA | ÁVILA | SALAMANCAPartida em direção à nobilíssima cidade de Se-góvia, Património da Humanidade e importante posto militar romano, como nos demonstra o imponente aqueduto do século I, rica em igrejas românicas, plena de ruas pitorescas, destacando-se a Plaza Mayor, plena de esplanadas, local de en-contro predileto dos habitantes, e a Catedral em estilo gótico tardio. Almoço em restaurante local. Após o almoço continuação da viagem para Ávila. Visita da cidade Património Mundial da Humani-dade e a mais alta capital de província espanho-la, situada a 1.131 metros e intitulada “ciudad de cantos, ciudad de santos”. Aqui nasceu Santa Te-resa de Jesus, Doutora da Igreja. Continuação da viagem para Salamanca. Alojamento e jantar no Hotel Catalonia Plaza Mayor 4* ou similar.

5º DIA - SALAMANCA | LISBOAInício da visita de Salamanca, justamente apelidada de cidade Dourada, devido ao esplendor das suas construções numa pedra de cor amarela e ao pres-tígio da sua vida intelectual. A Plaza Mayor, conside-rada a mais elegante do país é o ponto de encontro social de uma população ligada à famosa Universi-dade fundada em 1215, ao mesmo tempo que a de Paris. Destacamos também a casa das Conchas e as duas catedrais. Almoço em restaurante local. Ao iní-cio da tarde, continuação da viagem para Portugal. Chegamos a Coimbra onde ficarão passageiros des-ta cidade ou de outras cidades limítrofes. Os passa-geiros do Norte (caso tenham reservado o regresso de comboio) ficarão na estação de Coimbra B para continuação da viagem para Aveiro ou Porto. O au-tocarro continuará até Lisboa, onde terminará a via-gem na estação de autocarros da Gare do Oriente. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Mínimo de 20 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 125€

O preço inclui: circuito em moderno autocarro de turismo de acordo com itinerário; assistente acompanhante durante toda a viagem; alojamen-to nos hotéis indicados ou similares, em base de duplo; 4 pequenos-almoços; refeições indicadas no itinerário, incluindo jantar especial de fim de ano no hotel; visitas e entradas conforme progra-ma; guia local em Toledo; seguro multiviagens; taxas de turismo, hoteleiras e IVA. O preço não inclui: bebidas, despesas de caráter pessoal e quaisquer serviços não mencionados como incluídos; suplementos; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

FIM DE ANO EM SEVILHASevilha é uma cidade viva, cheia de cor e alegre, diz-se que os sevilhanos vivem e convivem na rua e, de certa forma, isso é verdade. Em qual-quer época do ano é possível encontrar “coisas para fazer”: passear pela cidade de mil e uma maneiras, visitar monumentos únicos, museus e exposições, ver espetáculos... E sempre com o mesmo acolhimento amável por parte dos sevi-lhanos, o que a converte numa cidade cálida e acolhedora.

30 DEZEMBRO A 02 JANEIRO

PARTIDAS: BRAGA | PORTO | COIMBRA | LISBOA | SETÚBAL

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | SEVILHA Saída com destino a Sevilha. Almoço livre no per-curso. Continuação para Sevilha. Jantar e aloja-mento no Hotel R. Fernando III 4*.

2º DIA - SEVILHASaída para visita guiada da cidade capital da An-daluzia. Uma das cidades espanholas de maior importância histórica, cultural, artística, monu-mental e económica. Circuito turístico pela parte antiga passando pela Catedral gótica, Giralda, bairro de Stª Cruz, e seguindo de encontro ao rio Guadalquivir; a Praça de Espanha, o Parque Maria Luísa, a Avª Colombo com a Torre del Oro, praça de Touros e a Ilha da Cartuja. Almoço e tarde livres. Em hora a indicar, saída do hotel para El Palácio del Embrujo. Gala especial de Fim de Ano com jantar especial com espetáculo de Flamenco. A partir da meia-noite animação pela Orquestra, música para dançar e bar aberto. Em hora a esta-belecer localmente, regresso ao hotel.

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15VIAGENS INATEL | NATAL E FIM-DE-ANO 2012/2013

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3º DIA - SEVILHAManhã livre. Almoço. De tarde, passeio a Córdoba. Com a invasão muçulmana da península surge em Córdoba entre meados do séc. VIII e finais do séc. XI uma cidade florescente, de grande desenvolvimen-to económico e cultural, tornando-se num reino independente (Califado) e num dos centros intelec-tuais mais importantes e prestigiosos da Europa. No seu centro histórico confluem testemunhos de cul-turas tão diferentes como a árabe, judaica e cristã. Regresso a Sevilha. Jantar e alojamento.

4º DIA - SEVILHA | CIDADES DE ORIGEMEm hora a indicar, regresso a Portugal. Almoço li-vre no percurso. Chegada.

Mínimo de 25 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 125€

O preço inclui: autocarro de turismo; alojamento em hotel 4* em quartos duplos em regime indica-do no programa; visita guiada a Sevilha; jantar e ceia de Fim de Ano com animação e bar aberto; 1 almoço; passeio a Córdoba; assistente acompa-nhante; taxas hoteleiras e IVA; seguro de viagem.O preço não inclui: bebidas (com exceção do jan-tar de Fim Ano); quaisquer serviços não mencio-nados como incluídos; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

FIM DE ANO EM PRAGA28 DEZEMBRO A 01 JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA | PORTO

1º DIA - LISBOA OU PORTO | PRAGAComparência no respetivo aeroporto duas horas antes da partida. Formalidades de embarque e partida, em voo regular TAP PORTUGAL, com des-tino a Praga (via Lisboa para passageiros do Porto). À chegada, desembarque, assistência e transporte ao Hotel Clarion Congress 4* ou similar.

2º AO 4º DIAS - PRAGADias inteiramente livres para atividades de caráter pessoal, com exceção de meio dia de visita a Praga com guia local a falar português. Alojamento em regime de alojamento e pequeno-almoço. No dia 31 de Dezembro será providenciado um Jantar de Gala no hotel.

5º DIA - PRAGA | LISBOA OU PORTO Em hora a indicar localmente transporte assistido ao aeroporto. Formalidades de embarque e parti-da, em voo regular TAP PORTUGAL, com destino a Lisboa e Porto. Chegada ao aeroporto de destino. Fim dos nossos serviços.

Mínimo de 20 participantes

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 733€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 265€Suplemento saída do Porto . . . . . . . . . . . . . . . 25€Crianças dos 2 - 9 anos partilhando quarto com 2 adultos . . . . . . . . 550€ O preço inclui: passagem aérea, classe económi-ca, em voos regulares TAP Portugal com direito ao transporte de 1 peça de bagagem por pessoa até 23kg; assistência no aeroporto e transporte aero-porto | hotel | aeroporto; 4 noites de alojamento no Hotel Clarion Congress 4*, em regime de alo-

jamento e pequeno-almoço; jantar de fim de ano (bebidas incluídas); meio dia de visita a Praga, acompanhado de guia local a falar português; seguro viagem; taxas hoteleiras, de turismo e IVA; taxas de aviação (€ 135)O preço não inclui: outros serviços não mencio-nados no itinerário; suplementos; taxas de serviço (€ 10) por reserva.

FIM DE ANO EM GOAVenha participar num fim de ano diferente, em terras outrora portuguesas e descobrir o fascínio e a monu-mentalidade da Índia, país de fortes contrastes.

26 DEZEMBRO A 03 JANEIRO

PARTIDA: LISBOA | PORTO

1º DIA - PORTO OU LISBOA (AVIÃO) | BOMBAIM Em horário a combinar, comparência no aeropor-to escolhido para embarque em voo regular com destino a Bombaim, via Frankfurt. Chegada, assis-tência nas formalidades de desembarque e trans-fere ao hotel. Bombaim foi um dos locais da costa indiana onde aportaram as caravelas portuguesas no séc. XVI. Alojamento no Hotel Vivanta by Taj President ou similar.

2º DIA - BOMBAIMManhã livre para descanso. Início das visitas a Bombaim, capital do Estado de Maharashtra, pela Porta da Índia, monumento construído para rece-ber o Rei Jorge e a Rainha Maria na sua visita à Ín-dia, em 1911. Passeio pela área do Forte que, ape-sar de não contar com nenhum forte, apresenta uma variedade estonteante de edifícios históricos, construídos em diversos estilos. Alojamento.

3º DIA - BOMBAIM (AVIÃO) | AURANGABADEm horário a combinar localmente, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Aurangabad. A cidade foi fundada por Malik Ambar em 1610 e testemunhou várias dinas-tias, absorvendo as várias culturas. Início da visita às cavernas Ellora, o melhor exemplo de templos caverna, os templos e mosteiros representam três religiões - hinduísmo, budismo e jainismo. De tar-de, visita ao Mausoléu Bibi-Ka-Maqbara dedicado à amada de Aurangzeb Rabia Daurani, construído em 1679 e inspirado no Taj Mahal. Existe também no local um santuário de mármore, que serviu de conselheiro espiritual para Aurangzeb. Alojamen-to no Hotel Taj Residency ou similar.

4º DIA - AURANGABADDia dedicado às Grutas de Ajanta, que sobrevive-ram centenas de anos nas montanhas Sahyadri, para contar a história de um passado rico e glo-rioso. Estas grutas foram construídas para oferecer isolamento aos monges budistas que aqui viveram, ensinaram e realizaram rituais no Chaityas e Viharas. Ajanta oferece uma rica tapeçaria de imagens que falam de lugares, realeza, cultura e contos da vida quotidiana da Índia antiga. Alojamento.

5º DIA - AURANGABAD (AVIÃO) | GOAEm horário a combinar localmente, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Goa, via Bombaim. Goa foi capital do Estado Português da Índia durante mais de 300 anos. O domínio de Portugal na região por mais de quatro séculos é visível nas suas igrejas e conven-tos, solares e permanência da língua portuguesa. Chegada e visita a Margão, centro comercial e cul-tural conhecido como “Atenas de Goa”. Alojamen-to no Hotel Vivanta by Taj Panjim ou similar.

6º DIA - GOAInício à visita da Velha Goa, cujas igrejas e conven-to são Património da Humanidade pela UNESCO. Destaque para a Basílica do Bom Jesus, onde se encontra o túmulo de S. Francisco Xavier e a Sé Catedral de Santa Catarina, a maior Igreja da Ásia. Visita ainda ao Museu Arqueológico que acolhe retratos dos vice-reis da Índia, reis e presidentes da República Portuguesa, do período português de Goa e ainda esculturas cristãs de madeiras e esculturas hindus do período Kadamba (séc. XII e XIII). Almoço num solar colonial português. Continuação para Panjim, capital da província de Goa, área comercial por excelência. Passeio, a pé, pelo Bairro das Fontainhas, onde a influência portuguesa ainda hoje é notória. Alojamento. RÉ-VEILLON. JANTAR ESPECIAL DE FIM DE ANO.

7º DIA - GOA (AVIÃO) | BOMBAIM Manhã livre para atividades de caráter pessoal. Em horário a combinar, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Bom-baim. Alojamento no Hotel Vivanta by Taj Presi-dent ou similar.

8º DIA - BOMBAIM (AVIÃO) . . .Continuação das visitas a Bombaim. Destaque para o Mercado Crawford, Museu do Príncipe de Gales, Avenida Marginal, Mani Bhawan, memorial a Gandhi, Ghats Dhobi, uma enorme lavandaria a céu aberto, Torre do Silêncio, Jardins Suspensos e o Templo de Jainista. Em horário a combinar local-mente, transfere ao aeroporto para embarque em voo regular com destino a Portugal, via Frankfurt. Noite a bordo.

9º DIA - … - LISBOA OU PORTOChegada a Portugal. Fim da viagem e dos nossos serviços.

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2995€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 680€

O preço inclui: passagem aérea em classe econó-mica Porto ou Lisboa | Bombaim | Porto ou Lisboa em voo regular Lufthansa, com direito a uma peça de bagagem até 23 kg; voos internos entre Bom-baim | Aurangabad | Goa | Bombaim em voo regu-lar; circuito em autocarro de turismo; alojamento e pequeno-almoço nos hotéis mencionados ou similares; pensão completa, desde o almoço do 2º dia ao jantar do 8º dia; assistente acompanhante durante todo o circuito; guias locais falando Por-tuguês ou Espanhol em Bombaim, Aurangabad e Goa; entradas em monumentos; taxas hoteleiras, turismo e IVA; seguro multiviagens VIP (assistên-cia, cancelamento e interrupção); taxas de aviação (€ 420 - voo internacional e € 40 - voo interno).O preço não inclui: bebidas às refeições; visto (aproximadamente € 60); opcionais, extras de cará-ter particular e tudo o que não estiver mencionado como incluído; taxas de serviço (€ 10) por reserva.

Nota: Obrigatório visto e passaporte com valida-de mínima de 6 meses.

FIM DE ANO EM MIAMI29 DE DEZEMBRO A 3 DE JANEIRO

PARTIDA: LISBOA

1º DIA - LISBOA | MIAMIComparência no respetivo aeroporto duas horas antes da partida. Formalidades de embarque e partida, em voo regular TAP PORTUGAL, com des-

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VIAGENS INATEL | NATAL E FIM-DE-ANO 2012/201316

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tino a Miami. À chegada, desembarque, assistên-cia e transporte ao hotel selecionado.

2º AO 4º DIAS - MIAMIDias inteiramente livres para atividades de cará-ter pessoal, com exceção da visita panorâmica de cidade, com guia local, a esta famosa estância de férias, que atrai turistas do mundo inteiro de-vido à irresistível combinação de sol, calor, lindas praias, excelentes restaurantes, elegantes zonas de compras e agitada vida noturna. Da visita fazem parte Coconut Grove, Downtown Miami, Miami Beach, a Zona Art Deco e Ocean Drive. Alojamento (sem pequeno almoço). 5º DIA - MIAMI | LISBOAEm hora a indicar localmente transporte assis-tido ao aeroporto. Formalidades de embarque e partida, em voo regular TAP PORTUGAL, com destino a Lisboa e Porto. Chegada ao aeroporto de destino. Fim dos nossos serviços.

Hotéis: Grand Beach Hotel e Hotel Fontainebleau

Preço por pessoa: (a informar oportunamente)

O preço inclui: passagem aérea em classe econó-mica, em voos regulares TAP Portugal de Lisboa, com direito ao transporte de 1 peça de bagagem por passageiro; 5 noites de alojamento no hotel selecionado em regime de alojamento (s/ peque-no almoço); transfere do aeroporto para o hotel e vice-versa; visita panorâmica com guia local em Miami; seguro multiviagens; taxas de turismo, ho-teleiras e IVA; taxas de aviação (€ 360); O preço não inclui: bebidas, despesas de caráter pessoal e quaisquer serviços não mencionados como incluídos; suplementos e visitas opcionais; passaporte e visto obrigatório; taxa de serviço (€ 10) por reserva.

FIM DE ANO EM MARROCOS - CIRCUITO DAS CIDADES IMPERIAISDescobrir as cidades Imperiais de Marrocos, é mergulhar num mundo fascinante para os senti-dos: da “palete” de cores inebriantes, aos aromas únicos das bancas de especiarias dos “Souks”, e aos labirínticos mercados das medinas, onde os sorrisos dissimulados pelos véus contrastam com os gritos desconcertantes dos mercadores no seu eterno regateio.

29 DE DEZEMBRO A 5 DE JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA | PORTO

1º DIA - LISBOA OU PORTO | CASABLANCAComparência no aeroporto para formalidades de embarque e partida com destino a Casablanca. Chegada e transporte para jantar e alojamento em hotel 5*. 2º DIA - CASABLANCA | RABATVisita de cidade a Casablanca, capital económica de Marrocos, de onde se destaca o Mercado Cen-tral, o Palácio Real, Kasbah Oudaya e ao exterior da Mesquita Hassan II. De tarde, continuação da viagem para visita a Rabat, capital política e ad-ministrativa do país. Jantar e alojamento.

3ª DIA - RABAT | MEKNES | FEZPartida em direção a Meknes, capital islâmica,

famosa pelos seus 40 km de muralhas. Visita de Bab El Mansour, das cavalariças reais e do bairro judeu. De tarde, continuação da viagem para a ci-dade sagrada de Moulay Idriss e passagem pelas ruínas romanas de Volubilis. Continuação para Fez, a mais antiga das cidades marroquinas. Jan-tar e alojamento. 4º DIA - FEZDia dedicado à descoberta de Fez, capital religio-sa de Marrocos, passando pela Medina, Médersa, a Mesquita Karaouine (exterior) e a Praça Nejari-ne com a sua magnífica fonte decorada de mosai-cos, madeira e estuque esculpidos. De tarde, visi-ta aos famosos souks de Fez. Jantar e alojamento. 5º DIA - FEZ | BENI MELLAL | MARRAKECHPartida para Marrakech, passando pela aldeia Berber de Immouzer, Kandar e Ifrane, estação de esqui situada no meio de uma vasta clareira no coração de um importante maciço florestal. Passagem por Beni Mellal, um importante centro agrícola do país. Chegada a Marrakech para jan-tar e alojamento. 6º DIA - MARRAKECH Dia dedicado à visita de Marrakech, a “Pérola do Sul”, fundada pela dinastia dos Almorávidas. A vi-sita passa pela majestosa silhueta de Koutoubia, pelos Túmulos Saadianos e pelo Palácio Bahia. Al-moço no hotel. Prosseguimos a visita de cidade, com a animada praça Jemaa El Fna que parece ter parado no tempo dos nómadas com os cofres cheios de preciosidades entre outras curiosida-des. Regresso ao hotel para jantar com espetácu-lo. Alojamento. 7ª DIA - MARRAKECH | CASABLANCAManhã livre para um último chá de menta no coração da intrincada Medina onde o exótico ar-tesanato local é uma tentação. Em hora a indicar partida para Casablanca. Chegada, jantar e aloja-mento. 8º DIA - CASABLANCA | LISBOA OU PORTOEm hora a combinar transporte para o aeroporto. Formalidades de embarque e partida em voo de regresso. Fim dos nossos serviços.

Preço por pessoaQuarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1183€Suplemento de quarto individual . . . . . . . . 233€

Passaporte obrigatório

O preço inclui: pequenos-almoços, passagem aérea, classe em voos regulares da TAP Portugal, de Lisboa ou Porto com direito ao transporte de 1 peça de bagagem por pessoa até 23kg; assistên-cia à chegada a Casablanca e transporte ao hotel; transporte em viatura de luxo; acompanhamento de guia de língua espanhola durante a viagem; alojamento em hotéis 5* indicados (ou similares); 8 refeições: 7 jantares e 1 almoço (dos quais 1 jan-tar com show em Marrakech) (jantar especial de Fim de Ano em Fez); visitas e entradas nos mo-numentos mencionados; serviço de bagageiro (1 bagagem por pessoa) e gratificações nos hotéis; seguro multiviagens; taxas hoteleiras de turismo e serviço; taxas de aviação no valor de 132€. O preço não inclui: bebidas e despesas de cará-ter pessoal e quaisquer serviços não menciona-dos como incluídos; suplementos; taxa de serviço (€ 10) por reserva; alojamento em Lisboa, sempre que o horário dos voos não permitam ligações no próprio dia para o destino final.

CEIA DE REIS DA RIBEIRA SACRA - GALIZALocalizada na provincía da Galiza, a Ribeira Sacra é provavelmente a zona europeia com o maior número de mosteiros e templos por quilómetro quadrado. Assim, acredita-se que o nome vem deste facto. Ao mesmo tempo a geografia e a na-tureza dotaram-na de uma bela paisagem e uma fauna rica e variada.

03 A 06 DE JANEIRO

PARTIDAS: LISBOA | COIMBRA | PORTO

1º DIA - CIDADES DE ORIGEM | VALENÇA DO MINHO | TUY | OURENSESaída em direção a Valença do Minho, continuan-do por Tuy, Almoço livre. Seguimos até Mondariz, para visita às termas. Segue-se por Ourense, até ao hotel, o mais central e emblemático hotel da cidade de Ourense. Receção. Visita ao centro his-tórico. Jantar e alojamento.

2º DIA - OURENSE | MONFORTE DE LEMOS | DOADE | OURENSESaída pela margem esquerda do Rio Minho em direção a Monforte de Lemos. Visita ao seu centro histórico e ao Centro do Vinho da Ribeira Sacra. Pa-ragem em Doade, junto ao Rio Sil. Almoço. Conti-nuação até às Bodegas Regina Viarum, com prova de vinhos incluída. Seguimos até ao Miradouro de Doade, para apreciação da paisagem sobre o rio e os vinhedos em socalcos. Saída em direção a Castro Caldelas, para visita ao castelo. Continuação por A Texira com breve paragem no Miradouro da Galeana. Seguimos por Parada de Sil até ao Mira-douro de Cabezoá, para desfrutar da paisagem. Regresso a Ourense. Jantar e alojamento.

3º DIA - OURENSE | BANOS DE MOLGAS | ALLARIZ | CELANOVA | OURENSESaída em direção ao Mosteiro de S. Pedro de Ro-cas, para visita a este esplendoroso monumento escavado na rocha natural e com ocupação desde o ano de 573. Continuação por Maceda com pa-ragem em Banos de Molgas, visita a fonte termal. Seguimos para Xunqueira de Ambia, visita à igreja medieval. Paragem em Allariz para breve visita ao centro histórico desta vila galega considerada uma das mais interessantes, pelas suas paisagens envolventes ao rio Arnóia. Almoço. Saída para Ce-lanova. Visita ao Mosteiro de S. Salvador. Regresso a Ourense. Assistência à Cavalgata de Reis, che-gada dos Reis Magoas a Ourense. Ceia de Reis e alojamento.

4º DIA - OURENSE | SANTIAGO DE COMPOSTELA | CIDADES DE ORIGEMSaída em direção a Santiago de Compostela. En-trada na cidade pela porta de Mazarelos, a única que resta da muralha da antiga cidade. Visita ao centro histórico e à Catedral de Santiago. Almoço. Regresso às cidades de origem.

Mínimo de 25 participantes

Preço por pessoaquarto duplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477€quarto individual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538€

O preço inclui: alojamento em hotel rural; refei-ções e visitas conforme programa; autocarro de turismo; assistente acompanhante; seguro de viagem.O preço não inclui: taxa de serviço (€ 10) por reserva; bebidas às refeições; quaisquer serviços não mencionados

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condições gerais CONDIÇÕES GERAISA inscrição em qualquer destas viagens implica a adesãototal às condições abaixo mencionadas:

ORGANIZAÇÃOA organização das viagens é da INATEL Turismo (marca registada da Fundação INATEL), com sede na Calçada de Sant’Ana, n.º 180, Lisboa, contribuinte fiscal no 500 122 237, RNAVT nº 2954.

RESPONSABILIDADE Os participantes nas viagens organizadas pela INATEL Tu-rismo, constantes deste programa encontram-se garan-tidos por seguro de responsabilidade civil, na companhia de seguros Generali, apólice nº 015 1000732, no valor de € 75.000 e pelo fundo de garantia de viagens e turismo nos termos da legislação em vigor.

SEGUROO seguro de participação em viagem da INATEL Turismo cobre o risco de morte e invalidez permanente, bem como despesas de tratamento e repatriamento.No ato de inscrição na Agência o participante pode solicitar o alargamento da cobertura do seu seguro de viagem para riscos extra e adicionais que considere relevantes (cance-lamento de viagem; perda ou extravio de bagagem, e ou-tros), suportando os encargos correspondentes.

RESERVAS- Poderão ser efetuadas diretamente nos balcões de vendas

de qualquer uma das 23 Agências INATEL, através do portal de vendas ou em qualquer agência de viagens aderente.

- Todas as reservas só se consideram confirmadas com o pagamento do sinal correspondente.

- É da exclusiva responsabilidade dos clientes a correta in-formação dos nomes dos participantes, os quais deverão corresponder aos documentos de identificação. Erros nos nomes poderão levar a impedimento de viajar.

INSCRIÇÕES | PAGAMENTOS | TAXA DE SERVIÇONo ato de inscrição, o cliente deverá depositar 20% do pre-ço total da viagem, acrescido da taxa de serviço de reserva no valor de € 10 (não reembolsável), destinada a cobrir en-cargos operacionais e que não está incluída no preço base. O restante pagamento deverá ser liquidado até 30 dias antes da data da partida, com exceção de programas que requerem pagamento integral no ato da reserva (como é o caso de cruzeiros e programas especiais). A INATEL turismo reserva-se o direito de anular qualquer inscrição cujo pagamento não seja processado de acordo com o exposto.

ALTERAÇÕES À RESERVAAs alterações, quando possíveis, às condições da reserva confirmadas inicialmente (nome, data, tipo de acomoda-ção, outra) implicam uma taxa de alteração de reserva, no montante de 10€. Em caso dos fornecedores de serviços não aceitarem a al-teração, fica sujeito às despesas e encargos previstos na rubrica “Desistências”.

DESISTÊNCIAS1. As desistências deverão ser comunicadas logo que co-

nhecidas pelo participante, por escrito e aplicar-se-ão às mesmas as seguintes regras:- Pagamento da taxa ou das taxas de reserva e despesas

de anulação a aferir (encargos não reembolsáveis que podem ser de 100% do valor da viagem);

- Despesas de operação (gastos com a obtenção das reservas) acrescidas de uma percentagem que pode ir até 15% do valor total da viagem.

2. Quando seja caso disso, o cliente será reembolsado pela diferença entre a quantia já paga e os montantes acima referidos.

3. Com menos de 48 horas (incluindo a não comparência na saída), incorrerá numa penalização correspondente ao valor total da viagem.

4. No caso de desistência de um participante em quarto duplo, o suplemento de quarto individual deverá ser su-portado pelo participante que mantém a reserva.

5. Dada a disparidade de serviços e respetivos fornecedo-res, poderão acrescer outros gastos de cancelamento, independentemente da data de anulação, alheios à INA-TEL Turismo.

GASTOS DE ANULAÇÕES DOS CRUZEIROSRegra geral, os cancelamentos com mais de 45 dias antes da data de partida, implicam gastos de 25% do valor total do cruzeiro; nos cancelamentos entre 45 e 35 dias antes da partida, os gastos de anulação são de 50% e com menos de 30 dias os gastos são de 100%. Aplicar-se-ão sempre os gastos de anulação que regem as condições gerais de cada companhia marítima.

PASSAGENS AÉREAS - APÓS EMITIDAS1.Não são permitidas ALTERAÇÕES.2.Não podem ser reembolsadas.

REEMBOLSOSDepois de iniciada a viagem não é devido qualquer re-embolso por serviços não utilizados ou dispensados pelo participante. A não prestação, alheia à vontade da INATEL Turismo, dos serviços mencionados no presente programa apenas dá ao participante o direito de reclamar o reembol-so referente a esses serviços no fim da viagem.

REGIME DE ACOMODAÇÃO E REFEIÇÕES“Alojamento” significa apenas dormida em quarto duplo; Nas viagens em cuja tabela de preços conste o “3ª pax” ou “3ª pessoa”, entende-se esta como uma cama extra em quarto duplo, geralmente um divã ou cambalhota e tam-bém pode ter a designação de quarto triplo; “pequeno-al-moço” significa uma refeição ligeira tipo continental, toma-da pela manhã; “meia pensão” significa pequeno-almoço e uma refeição principal; “pensão completa” significa as 3 re-feições. Quando expressamente incluídas, as refeições têm um horário fixo com menu igual para todos os participan-tes, podendo ser diferente dos restantes clientes do hotel. Os extras (vinhos, águas minerais, refrescos, lavandaria, etc.), bem como todos os itens não especificamente mencionados como “incluídos no preço” e despesas de caráter pessoal, são da responsabilidade direta do participante. As bebidas às re-feições quando incluídas, serão exclusivamente constituídas por água mineral ou vinho da casa ou refrigerantes. Quando qualquer voo ou ligação de voos coincidir com horas de refei-ções, as mesmas não estão incluídas nos preços publicados.A categoria dos hotéis mencionada é determinada pela le-gislação do país de acolhimento.Suplementos - participante individual1. Quando os participantes solicitem, mediante pagamento prévio, um quarto individual, este ser-lhes-á facultado, den-tro dos limites de uma razoável proporção entre individuais e duplos, resolvido caso a caso. 2. Quando participantes singulares se inscreverem para alojamento compartilhado em quarto duplo, entender-se-á que se dispõem a pagar o suplemento de quarto individual na hipótese de não haver interessado no mesmo regime, ou, havendo-o, vier a desistir.

BAGAGENSA bagagem e demais haveres que o participante leve não constituem contrato de transporte com a INATEL Turismo, entendendo-se, para todo e qualquer efeito, que o parti-cipante os transporta e conserva consigo, por sua conta e risco, independentemente do meio de transporte em que são colocados. A INATEL Turismo não responde pela perda ou danos sofridos com a bagagem, por qualquer motivo, durante a viagem. Por isso, recomenda-se aos participantes que estejam presentes em todas as operações de carga e descarga da mesma e que façam seguro de bagagem.

DOCUMENTAÇÃOTodos os participantes deverão possuir regularizada a res-petiva documentação pessoal ou familiar, bilhete de iden-tidade, cartão do cidadão, passaporte, autorização para menores, vistos de entrada quando exigidos (com validade mínima de acordo com os requisitos do país), certificados de vacina bem como restantes formalidades sanitárias (quando exigidas), etc. A INATEL Turismo declina toda a responsabilidade caso algum fornecedor ou autoridade recuse o embarque ou a entrada num país a qualquer participante por documentos inválidos ou esquecimento bem como outras razões de or-dem particular, sendo por conta do participante qualquer gasto que daqui possa decorrer, aplicando-se nestas cir-cunstâncias as condições estabelecidas para anulação ou desistência da viagem. A organização da respetiva documentação está sempre a car-go do participante, não fazendo parte do preço da viagem. Em caso de dúvida, os nossos serviços estão preparados para prestar esclarecimentos adicionais acerca dos docu-mentos necessários.

CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA CRIANÇAS Os menores que tenham de se ausentar do País sem os pais devem fazer-se acompanhar de uma declaração de autori-zação nos termos legais (consulte minuta numa qualquer Agência INATEL). Nas excursões aéreas em qualquer voo doméstico ou internacional as crianças devem fazer-se acompanhar do cartão de cidadão, bilhete de identidade ou passaporte consoante o destino (n.b.: cédula pessoal não aceite).

TAXAS DE AEROPORTO E PORTUÁRIASEm alguns aeroportos e portos há lugar ao pagamento de uma taxa de embarque que, quando não expressamente in-cluída no preço, deve ser paga pelo participante localmente. As taxas referidas estão sujeitas a alterações nos termos legais.

ALTERAÇÕES DE PROGRAMA São da exclusiva responsabilidade da INATEL Turismo os

locais de partida e chegada indicados nas viagens, não sendo permitido, sem indicação prévia da Direção de Turis-mo, quaisquer alterações ao programa. A INATEL Turismo, reserva-se o direito de alterar a ordem do percurso, substi-tuir qualquer dos hotéis previstos por outros de categoria similar ou alterar a data da viagem, sempre que existam razões justificadas nos termos da lei. A categoria dos hotéis é determinada pela legislação do Estado de acolhimento. Se, circunstâncias imprevistas obrigarem à suspensão de qualquer viagem, os participantes inscritos terão direito ao reembolso do pagamento efetuado.

ALTERAÇÕES AO PREÇOOs preços constantes do programa estão baseados nos custos dos serviços e taxas de câmbio vigentes à data de impressão do programa (agosto 2012), pelo que estão su-jeitos a alterações nos termos legais. Sempre que se verifi-que uma alteração ao preço da viagem, o participante será imediatamente informado e convidado a, dentro do prazo que lhe for fixado, aceitar o aumento verificado ou anular a sua inscrição nos mesmos termos e condições que os pre-vistos na rubrica “Impossibilidade de Cumprimento”.

MÍNIMO DE PARTICIPANTESCaso não seja atingido o número mínimo de participantes exigido, a INATEL Turismo poderá cancelar a viagem, notifi-cando o participante, pelo menos, com oito dias de antece-dência, não havendo, neste caso, responsabilidade civil da INATEL Turismo, pela rescisão.

IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTOSe por factos não imputáveis à INATEL Turismo esta vier a fi-car impossibilitada de cumprir algum serviço essencial cons-tante do programa de viagem, tem o participante direito a desistir da viagem, sendo reembolsado de todas as quantias pagas, ou, em alternativa, aceitar uma alteração e eventual variação de preço. Se os referidos factos não imputáveis à INATEL Turismo vierem a determinar a anulação da viagem, pode o participante ainda optar por participar numa outra viagem organizada, de preço equivalente. Se a viagem orga-nizada proposta em substituição for de preço inferior, será o participante reembolsado da respetiva diferença.

RECLAMAÇÕESSomente poderão ser consideradas desde que apresenta-das por escrito à INATEL Turismo e num prazo não superior a 15 dias após o termo da prestação dos serviços. De acordo com a diretiva do Conselho da UE, as mesmas só poderão ser aceites desde que tenham sido participadas aos for-necedores dos serviços (hotéis, guias, agentes locais, etc.) durante o decurso da viagem, exigindo dos mesmos os res-petivos documentos comprovativos da ocorrência.

EXCURSÕES OPCIONAISAs excursões e visitas durante as viagens ou cruzeiros não in-cluídas nos programas e consideradas opcionais são da total responsabilidade do participante, não aceitando a INATEL Turismo nenhuma responsabilidade sobre o serviço prestado.

OUTRAS CONDIÇÕES1. É da exclusiva responsabilidade dos participantes a falta

de pontualidade a todas as horas de partida. Aconselha-se comparência no local de partida, pelo menos, com 1hora de antecedência.

2. Nas viagens efetuadas parcial ou totalmente em auto-carro, os horários indicados após o início da viagem são aproximados, ressalvando-se quaisquer atrasos por mo-tivos alheios.

3. Nas viagens que compreendem circuito de autocarro a numeração atribuída no recibo entregue ao participante poderá não se revestir de caráter fixo, podendo existir rotatividade de lugares.

4. Nas viagens com componente aérea, o mau tempo é considerado uma circunstância extraordinária, pelo que eventuais reembolsos ficarão ao critério das companhias aéreas.

5. Sempre que tal medida o justifique, a INATEL Turismo reserva-se o direito de anular a inscrição.

6. A INATEL Turismo incentiva os seus participantes a apre-sentarem as reclamações e sugestões que entendam fazer, contribuindo para melhorar a qualidade dos servi-ços prestados e defender os interesses de todos, face aos prestadores de serviços envolvidos, entidades idóneas e de reconhecida experiência.

7. Os preços mencionados nesta brochura incluem o IVA, Imposto sobre o Valor Acrescentado, à taxa actual e são válidos de 01 de setembro de 2012 a 07 janeiro de 2013, salvo indicação em contrário expressamente menciona-da em cada itinerário.

8. A presente brochura não dispensa a leitura atenta do programa detalhado da viagem, dadas as eventuais alterações de preço e programa que possam ocorrer.

NOTAAs presentes condições gerais podem ser complementadas por quaisquer outras específicas desde que devidamente informadas pela INATEL Turismo.

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Calçada de Sant’Ana, 1801169 - 062 Lisboa Tel. 210 027 000 Fax: 210 027 026 e-mail: [email protected]

AGÊNCIAS TELEFONE E-MAIL GERAL MORADA CÓDIGO POSTALA . HEROÍSMO 295 215 038 [email protected] Beco do Pereira, 4 9701-868 A.Heroismo AVEIRO 234 405 200 [email protected] Av.Dr.Lourenço Peixinho,144 e 146 - Ed.Oita 4ºEsq 3800-160 Aveiro BEJA 284 318 070 [email protected] Rua Gomes Palma,11 7800-505 Beja BRAGA 253 613 320 [email protected] Av. Central, 77 4710-228 BragaBRAGANÇA 273 001 100 [email protected] Mercado Municipal de Bragança - Forte de S. João 5301-075 Bragança CASTELO BRANCO 272 001 090 [email protected] Avª. Nuno Alvares, 4 6000-083 Castelo BrancoCOIMBRA 239 853 380 [email protected] R. Dr. António Granjo, 6 300-034 CoimbraCOVILHà 275 335 893 [email protected] Casa de Agostinho Roseta”Av.Frei Heitor Pinto,16B 6200-113 CovilhãÉVORA 266 730 520 [email protected] Palácio Barrocal” R.Serpa Pinto, 6 7000-537 ÉvoraFARO 289 898 940 [email protected] Casa Emílio Campos Coroa - R. do Bocage, 54 8004-020 FaroFUNCHAL 291 221 614 [email protected] Rua Alferes Veiga Pestana, 1 L - Sala 25 9050-079 Funchal GUARDA 271 212 730 [email protected] R. Mouzinho da Silveira, 1 6300-735 Guarda HORTA 292 292 812 [email protected] R. D. Pedro IV, 26-r/c Norte 9900-111 HortaLEIRIA 244 832 319 [email protected] “Casa Miguel Franco” R. João XXI, 3 - A - Loja D 2410-114 LeiriaLISBOA 211 146 820 [email protected] Rua Portas de Santo Antão, nr2 Loja 2 A 1150-268 LisboaPONTA DELGADA 296 284 684 [email protected] R. do Contador, 73 - A 9500-050 P.DelgadaPORTALEGRE 245 337 016 [email protected] Lg. de S. Bartolomeu, 2 e 4 7300-101 PortalegrePORTO 220 007 950 [email protected] Casa Jorge de Sena - Rua do Bonjardim, 495/501 4000-126 Porto SANTARÉM 243 309 010 [email protected] Praceta Pedro Escuro, 10 - 2º Dto. 2000-183 Santarém SETÚBAL 265 009 780 [email protected] Casa Carlos César - Praça da Republica 2904-507 Setúbal VIANA DO CASTELO 258 823 357 [email protected] Rua de São Pedro, 10 4900-538 V. do Castelo VILA REAL 259 324 117 [email protected] Av. 1º de Maio, 70 - 1º Dto. 5000-651 Vila Real VISEU 232 423 762 [email protected] Rua do INATEL- Urb. Quinta do Bosque 3510-018 Viseu

contactos agências inatel

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Memória

Nascido em Lisboa, a 3 deOutubro de 1917, tinha poucomais de 20 anos quando seestreou no Rádio Clube Por -tuguês apresentando, com

Maria Leonor, um programa chamado "Diáriodo Ar" com muita informação e alguns colabo-radores destacados como José Cardoso Pires eAlves Redol. Da Rádio ao Teatro foram meiadúzia de anos. Em 1945, Jacinto Ramos (comJosé Viana) funda o Grupo de Teatro daGuilherme Cossoul que acabou por ser umautêntico viveiro de actores: Raul Solnado,Varela Silva, Fernando Gusmão, HenriqueViana, Glicínia Quartim, entre muitos outros. OPrimeiro espectáculo que levaram ao palco daGuilherme Cossoul chamava-se "Cravas deTodo o Ano", uma paródia à peça de JulioDantas, "Rosas de Todo o Ano". Rezam as cróni-cas que Jacinto Ramos interpretava um travestiirresistível.

O grande impulsionador do Teatrinho doLargo do Conde Barão era Jacinto Ramos e por alipassaram textos de Alves Redol, Pinter, Garrett,Romeu Correia, etc.

D. Maria II? Era inevitável…

Quando em 1950 Amélia Rey Colaço o convidoupara a sua Companhia, o nosso homem nemolhou para trás. Finalmente no principal palcoportuguês e logo como protagonista da peça dePriestley, "A Curva Perigosa".

Seguiram-se muitas peças de grandes drama-turgos (Shakespeare, Strindberg, Oscar Wilde,Santareno, Durrenmatt, etc). Deve dizer-se queJacinto Ramos frequentara o curso nocturno doConservatório Nacional e, antes da sua entrada

para o D. Maria II, integrouo elenco de uma Com -panhia dirigida pelo gran-de Alves da Cunha, ence-nador de quem Jacintodisse um dia que era capazde fazer de uma pedra umactor...

Jacinto Ramos procurousempre a perfeição. Eramuito exigente e, em longaentrevista ao desaparecidoJornal "A Capital", disseque "o percurso de umactor deve ser feito dedegrau em degrau. Toda a

minha carreira foi feita a pulso, por minha ini-ciativa, lutando contra tudo e contra todos."

Jogar nas lantejoulas

Jacinto Ramos sempre foi um homem sem papasna língua e são dele estas afirmações: "o grandemal do teatro português é a falta de cultura dosseus responsáveis. Sempre me fez confusão quese jogasse no exterior das coisas: lantejoulas ecoisas a mexer sem atender ao que realmenteinteressa." E, comparando o teatro com o despor-to (na altura a selecção nacional de hóquei empatins estava no auge), Jacinto Ramos achava que"era precisa uma selecção nacional de actores".

Grande trabalhador do teatro, irrequieto, exi-gente, fundou e dirigiu, além da GuilhermeCossoul, outras Companhias (Teatro de Hoje, OsComediantes do Porto, Teatro do Nosso Tempo,entre outras). Dedicou também muito do seutempo ao Teatro Amador, dirigindo vários gruposde estudantes em Lisboa e em Coimbra.

Jacinto RamosMais cigarra, menos formigaRádio, Teatro, Cinema, Televisão. Intérprete, encenador, realizador, declamador, este homemem tudo foi inteiro e profissional. Este homem chamava-se Jacinto Ramos e teve uma vidacheia de mais de sessenta anos.

Um dos maiores

êxitos do actor:

“Diário de um louco”,

de 1965

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Quando o Teatro Nacional D. Maria II reabriu,em 1978, depois do incêndio de 1950, JacintoRamos regressou à Casa de Garrett fazendo partedo elenco residente.

"Sou um exibicionista"

Porque quis ser actor? Perguntaram-lhe. "Porquesou um exibicionista. Nasci com o gosto de meexibir, sou exibicionista por natureza."

Anos e anos de teatro e foi, afinal, com as tele-novelas que o actor se tornou popular a tal pontoque na rua o tratavam por doutor desde que em"Palavras Cruzadas" desempenhou o papel demédico. Para um exibicionista não era nadamau… Mas ele esclarecia sempre as pessoas deque não era médico. "Pois sim, sr. Doutor…" eraquase sempre a resposta.

Além das telenovelas (Origens, A Banqueirado Povo, Marta e Ricardina, etc) o actor interpre-tou muitas peças de teatro na RTP num tempoem que a Televisão pública se interessava peloteatro.

Actor completo, o cinema foi outra das suaspaixões tendo participado em várias produções(Benilde ou a Virgem Mãe, Manhã Submersa,Vidas sem Rumo, Chaimite, onde foi o protago-nista).

Os poetas são profetas

"Os poetas é que têm razão. São profetas e deve-riam ser ouvidos. Se os políticos, por exemplo,os escutassem, não cometiam tantos erros".Palavras do actor.

E foi com os poetas que Jacinto Ramos viajoupor esse mundo fora com um espectáculo a quechamou "Cantando espalharei". Macau, Brasil,Argentina, Uruguai, Venezuela, França não têmconta os públicos que aplaudiram Jacinto Ramose os poetas.

Escolhendo o lado da cigarra contra a formigada fábula, Jacinto Ramos costumava dizer que semócio não há possibilidade de ser alguém na vida.

Com ou sem ócio podemos dizer que a vidade Jacinto Ramos foi uma vida cheia distinguidacom vários prémios de interpretação e ence-nação que culminou com a comenda, em 1994,da Ordem Militar de Santiago da Espada.

O actor morreu no dia 4 de Novembro de2004. Tinha 87 anos. n

Maria João Duarte

Em cima, foto de

promoção de

“Exibicionista” e na

peça “Pedro, o Cru”,

ao lado de Rui de

Carvalho.

Em baixo, numa cena

de “O Porteiro”, de

Pinter, transmitido em

1983 pela RTP

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Olho Vivo

Castelos de areia

Toda a gente sabe que é precisoareia molhada para construircastelos, ou fazer bolos, masporquê? A revista Nature publicaum estudo da Universidade deAmesterdão que (finalmente!)explica: a água, numa proporçãocerta, funciona como cola queaglutina os grãos de areia,formando pequenas "pontes".

Automedicaçãopré-histórica

Os neandertais, que desapareceramhá 24 mil anos, conheciam o valorcurativo de várias plantas, segundoarqueólogos das universidades deBarcelona e York. Um estudo no sítiode El Sidrón revela o usoespecializado de determinadosalimentos vegetais. A ingestão deplantas de sabor muito acre oudesagradável, como a camomila, defraco valor nutricional, é sinal do usocomo automedicação.

Macho mal pago

Os homens machistas cujasparceiras ganham mais queeles têm piores relações,segundo um estudo dauniversidade americana deFordham. Aqueles cujamasculinidade não tem emconsideração a diferença derendimentos têm romancesmais satisfatórios. Otrabalho foi publicado pelarevista Sex Roles. Foramestudados 50 casais.

Passageiroantissocial

Evitar o contacto olhos nosolhos; encostar-se à janela eestender as pernas para olado; colocar um saco nobanco ao lado - tudo sãoestratégias do passageiro deautocarro ou comboio quenão quer que alguém sesente a seu lado. Trata-se deum "comportamentotransitório anti-social",assim classificado porcientistas sociais de Yale,que fizeram milhares dequilómetros de autocarronos Estados Unidos.

Peso da espécie

Investigadores da EscolaSuperior de Higiene eMedicina Tropical deLondres fizeram cálculos eafirmam que a populaçãohumana mundial pesa 287milhões de toneladas. O serhumano médio pesa 62 kg(81 Kg para o americanomédio).

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O Curiosidade amartou

Chama-se "Curiosity", Curiosidade, pesa 990 kg e é um aranhiço com rodase alta tecnologia. Durante os próximos dois anos, pelo menos, enviarádados para a Terra sobre a eventual vida passada ou actual no planetaMarte. Em Agosto, Amartou explorou a cratera Gale em busca de sinaisbiológicos.

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António Costa Santos ( textos)

Bactéria jurássica

Um laboratório do Instituto detecnologia da Geórgia (EUA) está abrincar aos parques jurássicos.Retirou um gene de uma bactériadom 500 milhões de anos e inseriu-o numa moderníssima e-coli, que jáse desenvolveu mil gerações. Oorganismo modificado sobrevive,mas o seu crescimento é mais lentoque o normal das e-coli.

O sexo das moscas

As moscas que estão a copular têm seis vezesmais hipóteses de serem comidas pormorcegos do que as que poisam sozinhas,revela um estudo de investigadores alemãesdo Instituto Max Planck. Os mamíferosvoadores são atraídos pelo som que osinsectos produzem durante a cópula, além deque o acto sexual torna as moscas maislentas. O estudo durou 13 noites, numacaverna.

Lógica de papagaio

O papagaio cinzento tem pensamento lógicoequivalente a uma criança de três anos. Umaequipa da Universidade de Viena de Áustriaestudou a ave. Os cientistas agitaram, em frente aopapagaio, dois copos de plástico, um com uma noz,outro vazio. O pássaro entendeu imediatamenteque a noz estaria no copo que fez barulho. Depois,agitaram só o copo vazio e o animal entendeu que anoz devia estar debaixo do outro.

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Na lenda chinesa “A nascente dos

pessegueiros em flor”, o paraíso éa terra onde a água possui a doçu-ra do vinho de arroz e os pesse-

gueiros estão sempre a florir. Nem todos ace-dem a este paraíso, nem todos comem pêsse-gos o ano inteiro, só os que se imortalizaramvivendo em harmonia com a natureza, semchefes nem impostos.

O pessegueiro (Prunus persica Sieb. e

Zucc.), natural da China, embora o primeironome cientifico Malum persicum, o tenhalocalizado na Pérsia, cumpre nessa lenda opapel de “Árvore da Vida” e do continuorenascimento, porque os séculos passam masos habitantes da Terra onde Florescem os

Pêssegos vivem o eterno presente. Na cultura milenar chinesa, o pêssego não

era um “fructo de luxo, que só vae à meza dosricos”, como durante muito tempo aconteceuem Portugal e na Europa (na Inglaterra, os ban-quetes da rainha Victoria incluíam-no comosobremesa obrigatória, num sofisticado guar-danapo de algodão), mas a fruta dos deuses edos pacíficos, entendidos como a verdadeiranobreza: «O nobre estima o pinheiro pela suasimplicidade, respeita o bambu pela sua rec-tidão e o pessegueiro em flor pela sua pureza.»

Noutra lenda, intitulada “A ameixeira

sacrifica-se pelo pessegueiro”, fala-se danecessidade de passar pelo sacrifício para sechegar a um objectivo maior. Entre nós,actualmente este título corresponderá ao pro-vérbio “se queres o mel, suporta as abelhas”,mas no século XIX, um agricultor poderiaidentificar no sacrifício da ameixeira o sim-ples facto de nela ser feito o enxerto do pesse-gueiro.Desde os primeiros pêssegos trazidospelos viajantes da Rota da Seda, ao posteriorcultivo dos pessegueiros pelos romanos, quegostavam de embeber o fruto em vinho, a sim-bologia original desta espécie de Rosaceae (dafamília da amendoeira e ameixeira) foi-sediluindo gradualmente, facilitada em boaparte pela sua “vocação” em se aclimatar e atéaperfeiçoar, em terras longínquas. Uma parti-cularidade referida poeta Luís de Camões, noCanto IX de Os Lusíadas, 1572: «O pomo queda patria Persia veio,/Melhor tornado no terre-no alheio…».

De fruto dos deuses a “apartacaroço”, derivas do pessegueiro paraviver em Portugal.

A Casa na árvore

Susana Neves

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O pomo dadiscórdia

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Ao incluir o pessegueiro na “Ilha dosAmores”, ao lado de outras árvores de frutocomo a cerejeira, laranjeira, a romãzeira, olimoeiro, conotando todas elas com a sensua-lidade das deusas que irão servir os apetitescarnais dos navegadores lusitanos, Camõesrecupera o pessegueiro enquanto “emblemado amor” no Oriente, mas apaga o romantis-mo presente em histórias como a do jovemCui Hu, cuja apaixonada morre de saudades,sem nunca terem sequer falado, na única vezque se viram junto aos pessegueiros em flor.Camões constrói um cenário paradisíaco,também habitado por deuses, mas na suamaioria esses deuses são homens que o poetaquer ver imortalizados pelos feitos ao serviçoda Coroa portuguesa, nomeadamente a atribu-lada viagem à Índia. Neste contexto, “o pomoda Pérsia” é menos um fruto do que a anteci-pação de um seio, um estímulo para a pre-dação sexual e não um veículo para um esta-do superior do conhecimento como era enten-dido na China e no Japão.

A sacralidade do pessegueiro, enquantoárvore da longevidade e da pureza, a cele-bração das suas maravilhosas flores cor de rosaque anunciam a primavera acabaram por seresquecidas no pragmatismo da produção deum fruta que, no século no final do séc. XIX,em Portugal, constituía ainda uma curiosidade,cuja excelência era conseguida em Amarante.“Não há os pecegos como os nossos de

Amarante!”, recorda o Jornal de HorticulturaPrática. E embora, o exemplo dos norte-ameri-canos, tenha na época motivado o apelo à pro-dução intensiva do “pecegueiro” de Amarante,actualmente no mercado português somente ospêssegos de Cova da Beira, cultivados nasencostas e vale do rio Zêzere, ganharam repu-tação e mereceram protecção legal (Indicação

Geográfica Protegida), atribuída pelaComunidade Europeia.

Acontece porém que as variedades abrangi-das protegidas já não são as de origem nacio-nal, identificadas por Avelar Brotero na “FloraLuzitana”, 1804, entre outras: «Temporão

d`estio, d`outono, d`inverno, durazio ou

ferrenho, mollar calvo, miraolho, maracotão,

alpeche, Gil-Mendes e veneziano.»

Seria proveitoso recuperar as variedades

nacionais, produzidas “com esmero” desde oreinado de D. Dinis, encontrá-las nos pomaresà volta de Lamego, em Coimbra, Colares,Aviz, no Azeitão, voltar a provar, entre outros,os «pecegos durazeos calvos romãos» que emLisboa eram conhecidos por malecotões, umnome que até faz crescer água na boca. Tudo épossível. Assim como a lusitana preferênciapelo “pecego aparta caroço” não conseguiueliminar o “pecego” de roer, quem leu a poe-sia chinesa sabe que os amores partem mas opessegueiro nunca deixa de florir. n

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Fotos: Susana Neves

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l Consumo Sem gastar um cêntimo e sem necessidade de privações,

podemos, reciclando, fazer muito para garantir aos nossos filhos um

futuro risonho. Pág. 44 l Livro AberTo Em época de reedições, destaque

para dois bons títulos: "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado, e "O

Amante", de Marguerite Duras Pág. 46 l ArTes Até 18 do corrente, é ainda

possível ver a exposição antológica que o artista plástico Dorindo Carvalho

apresenta na Galeria Perve, em Lisboa Pág. 48 l músiCAs "Cinco Dias e

Meio", de Miguel Araújo e "That`s Why God Made The Radio", dos "The

Beach Boys". Dois álbuns que se recomendam para Setembro. Pág. 50 l no

PALCo "Feliz Aniversário", de Harold Pinter, regressa aos palcos nacionais

pelos Artistas Unidos, no renovado Teatro da Politécnica. Pág.52 l CinemA

em CAsA Quatro filmes de novos realizadores

franceses e sinais de regresso gaulês à liderança no

cinema europeu. Pág. 54 l GrAnde eCrã "Para

Roma, com amor", o mais recente filme de Woody

Allen, não desilude - ao contrário do que dizem

algumas "más línguas"- os seus muitos admiradores. Pág. 55 l

informáTiCo Apesar de novidades só começarem a aparecer em

Outubro, estão a ser lançados já no mercado vários dispositivos com

interesse Pág. 56 l Ao voLAnTe O novo e dinâmico modelo i40, bem como

a nova geração do i30, conduzem a marca Hyundai a novos horizontes. Pág.

57 l sAúde Muitas pessoas ainda pensam que os herpres se devem à

ingestão de certos alimentos ou por mau funcionamento do fígado… Pág. 58

l PALAvrAs dA Lei Num divórcio, o cônjuge culpado é obrigado a pensão

de alimentos ao ex-cônjuge, se este não puder manter a vida que tinha

durante o casamento? Pág. 59

Boavida

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Boavida|Consumo

Carlos Barbosa de oliveira

os desafios do consumo estão cada vez maisrelacionados com o estilo de vida que adopta-mos. Temos liberdade de escolher o caminho,mas devemos estar conscientes de que o nosso

futuro e o dos nossos vindouros dependem em grandeparte das nossas opções quotidianas.

No tempo dos nossos avós, o lixo era essencialmentedoméstico, biodegradável, utilizado como adubo nas zonasrurais ou depositado em lixeiras nas áreas urbanas.

Hoje o lixo é mais variado. Para além dos restos de ali-mentos, temos embalagens, produtos de higiene e limpeza,pilhas, insecticidas, detergentes, medicamentos, óleos,mobílias e electrodomésticos que deixámos de utilizar euma parafernália de pequenas ninharias ou monos que, nãotendo qualquer utilidade, um dia acabam no caixote do lixo.

Produzimos, também, muito mais lixo do que os nossosantepassados. Cada português produz, em média, cerca de450 quilos de lixo por ano. No entanto, pensamos pouconisso. Talvez uma vez por dia, quando chega a hora de sairde casa para o ir colocar no contentor... Mas alguma vezpensamos que, à mesma hora, milhares de pessoas em

Portugal cumprem o mesmo ritual? E que diariamente, emtodo o Mundo, milhões de pessoas atiram para o lixo mi -lhares de toneladas de produtos que não precisam?

Actualmente, quase todo esse lixo é reciclável. Vidro,papel, cartão, pilhas e metais não ferrosos, como as latasde alumínio, representam a maior fatia (cerca de 45 porcento) dos resíduos sólidos urbanos produzidos anual-mente, o que justifica uma maior aposta das empresas eautarquias na reciclagem destes produtos.

Todos os dias, mesmo sem que disso nos apercebamos,manuseamos objectos que foram produzidos graças à reci-clagem de vidro, plástico, madeira ou papel. O jornal quelemos pela manhã, a embalagem plástica do sumo quebebemos almoço, ou o copo de vidro que utilizamos,foram fabricados com produtos naturais, provenientes daTerra, que não são inesgotáveis. Mas se incorporarmospapel reciclado na produção de papel de jornal, papelhigiénico, guardanapos ou caixas de cartão, estamos apoupar milhares de árvores.

Em utensílios como o esquentador ou o fogão, oumesmo no automóvel, poderemos encontrar peças pro-duzidas a partir das latas de conservas que foram colo-cadas nos Ecopontos

Reciclar é pouparsem gastar um cêntimo e sem necessidade de privações, podemos fazer muito para garantir aosnossos filhos um futuro risonho. A melhor herança que lhes podemos deixar é um planeta com maisqualidade de vida. e a solução é tão simples…

44 TempoLivre | set 2012 José Alves

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A reciclagem do plástico, por sua vez, permite produzirum vaso, um tubo para canalização ou mesmo uma mesade jardim. E para termos uma ideia das vantagens em reci-clar vidro, basta dizer que comparando a produção deuma tonelada de vidro obtido através de matérias primas,com uma tonelada de vidro reciclado, chega-se à con-clusão que é possível poupar 50% do consumo de água e1300 quilos de areia!

A extracção de petróleo, o abate de árvores, a exploraçãode minérios, e a transformação dessas matérias - primas emprodutos produzidos nas fábricas, exige o dispêndio demuita energia. A reciclagem permite poupar energia porduas vias: por um lado, reduzindo a energia necessáriapara a extracção de novas matérias - primas e, por outro,permitindo que as fábricas consumam menos, pois é maisbarato transformar em produtos novos materiais reciclados,do que obtidos a partir de matérias-primas. Dois exemplos:uma tonelada de vidro ou papel reciclados permite poupar30% de energia e uma lata ( de alumínio) de conservas pro-duzida a partir de matérias primas, consome 20 vezes maisenergia do que a fabricada com materiais reciclados.

Cada um de nós pode participar no processo de reci-clagem. Basta que em casa separemos os lixos correcta-mente e depois os coloquemos nos locais apropriados,onde serão recolhidos e transportados até às unidades dereciclagem. O processo não exige grandes sacrifícios... ape-nas um pouco de boa vontade e consciência cívica.

A reciclagem contribui também para diminuir a poluiçãoambiental, com efeitos benéficos no ar que respiramos e naágua dos rios. Uma lata de alumínio feita com material reci-clado produz menos 95% de contaminação atmosférica doque feita com matéria-prima; por cada tonelada de papelevita-se o tratamento com produtos químicos de 25 millitros de água; o fabrico de uma tonelada de vidro recicladoreduz a poluição ambiental em cerca de 90%.

RECICLAR significa criar, a partir dos resíduos, novamatéria-prima para produzir novos materiais, poupandorecursos naturais e energéticos. Ou seja, criar coisas novasa partir de coisas velhas e sem préstimo, garantindo menosresíduos a irem para os aterros sanitários e uma vida maislonga para muitos "equipamentos". O que significa, obvia-mente, uma poupança no orçamento familiar. n

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Boavida|livro Aberto

Ficções e reedições para ler em fériascom o fantasma da crise em fundo

das descobertas que eternamente se renovam: "Gabriela,Cravo e Canela"(D.Quixote), do baiano Jorge Amado, nocentenário do seu nascimento, permitindo revisitar tam-bém o universo telenovelesco de qualidade, e "OAmante"(Asa), da francesa Marguerite Duras. Dois livrosque têm lugar em qualquer biblioteca e que podem serexcelente companhias de Verão para quem só agora seinteressa por escritores de referência.

No momento em que já se perfilam no horizonte aseleições presidenciais norte-americanas, com Obamafavorito mas enfrentando as dificuldades resultantes deum longo ciclo recessivo, faz sentido que se tente con-hecer melhor o mundo em que se formou o carácter doprimeiro Presidente negro dos Estados Unidos. Foi esseobjectivo que moveu Janny Scott, ao escrever biografiade Stanley Ann Dunham, a mãe branca de BarackObama que, segundo críticos e biógrafos, terá sidomuito mais determinante para a sua formação moral eintelectual do que o pai que o deixou cedo. OPresidente Obama tem valorizado muito mais o papel

José Jorge Letria

Será, porventura, uma boa oportunidade para selerem livros que nunca foram lidos, para sereencontrarem clássicos e para se fazeremdescobertas que a voragem da edição torren-

cial tornava, até há pouco tempo, praticamente impos-síveis.

Talvez não volte a ser possível viver-se na vertigemde quase 50 títulos editados por dia, como aconteceu atéa um passado muito recente e seja refreada a tendênciapara se trazerem, de forma mais ou menos indiscrimina-da, da Feira de Frankfurt, todos os títulos impostos pelamoda internacional. Talvez a crise que nos atinge e ator-menta obrigue (e já está a obrigar) o movimento editorialportuguês a ter os pés assentes na terra e a encarar oacto de publicar com mais realismo, seriedade e ver-dadeiro sentido cultural.

Por falar de reedições, destaque para dois títulos quemerecem sempre uma leitura ou releitura, com o prazer

em ciclo recessivo, também as editoras deitam contas à vida, arriscando cada vez menose tentando reeditar títulos já praticamente esquecidos do seu catálogo, mas, em princípio,sempre com leitores garantidos.

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do pai do que o da mãe no seu processo de crescimentoe amadurecimento, mas a biógrafa demonstra, ou, pelomenos, tenta demonstrar que foi exactamente o con-trário. Estamos, pois, em presença de uma mulher avários títulos excepcional, que bem merece esta abor-dagem biográfica. Para muitos, este livro surge como umnecessário contraponto ao primeiro livro autobiográficode Obama, intitulado "A Minha Herança".

Ainda para um mês de férias, em tempo de con-tenção e de reflexão sobre o futuro incerto que nos estáreservado, outras sugestões e recomendações: "A Coisaà Volta do Teu Pescoço" (D. Quixote), um livro sur-preendente da nigeriana Chimamanda Ngozi Adíchie,"Caçadores de Cabeças" (D. Quixote), um "thriller"intenso do norueguês Jo Nesbo, mesmo a pedir ada -ptação televisiva ou cinematográfica, "Comprada -AMinha Vida num Harém"(Asa), uma história real edramática contada por Jillian Lauren de uma formaminuciosa e totalmente inesperada para o leitor, "OLegado de Nhô Filili"(Oficina do Livro), de Luís Urgais,

cuja acção decorre em Cabo Verde, com um funcionáriorégio que se casa com uma escrava, e ainda "Jogo deJanelas" (Colibri), do ex-actor e autor e intérprete demuitas dezenas de canções de qualidade FranciscoCeia, alentejano de Portalegre, que construiu umaextensa e densa ficção poética de mais de 400 páginas,em que se misturam histórias individuais e colectivas,descrições de pessoas e lugares, emoções e memórias,sempre de uma forma torrencial que não deixa o leitorindiferente e o contagia com os afectos que percorremo texto.

Ainda com a chancela da Colibri, está no mercado"Nova Antologia de Poetas Alentejanos", com direcçãode Eduardo M. Raposo e prefácio de Urbano TavaresRodrigues, na qual se juntam as vozes poéticas deautores alentejanos mais ou menos conhecidos nascidosno século XX. São, ao todo, três centenas de textos de50 poetas, numa celebração do Alentejano e da marcaque ele deixa em quem por ele se sente inspirado paraescrever poesia. n

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Boavida|Artes

Rodrigues vaz

Entre a geometria e o gesto, entre a ordenação dodesenho e a expressão poética da pintura,debate-se o trabalho criativo de DorindoCarvalho que aposta sobretudo na decom-

posição da realidade para criar obras novas e sugestivas,articulando contrastes e equilíbrios justapostos cujo obje -ctivo primordial é desembocar de algum modo naabstracção.

A progressiva luminosidade das suas cromias junto aum cuidadoso tratamento decorativista da pintura é nestecaso potenciadora de uma estética baseada na autonomiada cor perante os objectos, ficando estes submetidos àdesconstrução do conjunto.

oLivEiRa TavaRES Em odivELaS

Bastante diferente é o registo que Oliveira Tavares apre-senta, por sua vez, no Centro de Exposições de Odivelas,até ao próximo dia 16, com vinte e cinco telas elaboradasentre 1988 e o ano corrente, tendo a luz como motivoprincipal e a cor como suporte recorrente.

Afirmando uma estética de abstracções através demanchas informes e prenhes de sugestões, que se percebeultrapassarem o espaço onde estão inseridas, o da superfí-cie da tela, Oliveira Tavares faz conviver harmonicamenteas suas linhas de força com os sulcos fendidos na capapictórica, fazendo-nos sentir os pigmentos azuis, verme -lhos e ocres polinizando-se uns aos outros e experimen-tando a conjunção com os traços com que vai intervindona composição.

miGuEL BaRRoS na maC

Na mesma linha de protagonismo da cor mas com outrosobjectivos, que passam sobretudo pela autonomização dotraço, integra-se o conjunto de obras que Miguel Barrosmostra até dia 27 na MAC - Movimento ArteContemporânea, em Lisboa.

O artista, que viveu nos últimos anos em Luanda, ondepercorreu uma viagem iniciática de novos horizontes e

descobertas, mostra ter encontrado o seu próprio ritmo,onde a poesia é fundamental como motor de partida paraoutros voos. Como diz Zeferino Silva no catálogo, "A cor étratada como um jogo de acordes, em sucessões de ritmosintensos e tenazes que ecoam no olhar e na memória de

dorindo de Carvalho na Galeria Perve

Entre a Geometria e o GestoAté 18 do corrente mês é ainda possível ver a exposição antológica que o artista plástico DorindoCarvalho apresenta na Galeria Perve, em lisboa, intitulada 50 Anos, 3 Continentes, que congrega umvasto conjunto de obras exemplificativas da sua actividade artística, desenvolvida nos três continentesonde se fixou: europa, África e América.

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um inconsciente esquecido, mas latente em todos nós.Nas suas obras encontramos a inserção de anseios e desonhos, que são notas de realce na pintura portuguesacontemporânea."

CoLECTiva dE ESCuLTuRa na amadoRa

Interessante colectiva de escultura é a exposição que aAssociação Sculpture Factory, de Pero Pinheiro, dirigidapelo escultor Mathias Contzen, apresenta no acolhedorespaço frente à Biblioteca Municipal Fernando PiteiraSantos, na Amadora, que integra obras de artistas de dife -rentes gerações, nacionalidades e movimentos estéticos.

De Abílio Febra a Vítor Ribeiro e de António Canau aRomeu Costa, há toda uma plêiade de escultores amostrarem as suas últimas criações artísticas de crescentequalidade e exigência. A saber: Beatriz Cunha, CarlosAndrade, Carlos Dutra, Carlos Soares, Filiep Manger,Gizela Nogueira de Almeida, Joana Imaginário, JoãoLimpinho, Laranjeira Santos, Lívio de Morais, MathiasContzen, Moisés Preto Paulo, Nuno Esteves, Paulo Neves ePedro Fazenda. n

Na Página da

esquerda, acrílico de

Dorindo de Carvalho

e uma composição

de Oliveira Tavares.

Em baixo, um óleo

de Miguel Barros

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"Cinco Dias e Meio", de Miguel Araújo e "That`s Why God Made The Radio", dos "The Beach Boys". eisdois álbuns que se recomendam para este mês de setembro.

vítor Ribeiro

Foi com o tema deabertura do primeiroálbum de aqui se dánotícia - "Os

Maridos das Outras" - que ocompositor e cantor MiguelAraújo começou a conquistara atenção do chamado "grandepúblico", embora o autortenha participado com destaque noutros grupos e/ou pro-jectos, designadamente com "Os Azeitonas" fundados em2002.

Mais recentemente, a convite do radialista e humoristaNuno Markl, compôs a banda sonora do espectáculo"Como desenhar mulheres, motas e cavalos".

Com o álbum "Cinco Dias e Meio", Miguel Araújoestreia-se a solo no cada vez mais conturbado mundofonográfico, revelando-se, desde logo, um criador multifa -cetado, responsável pelas músicas, letras, vozes, instru-mentos e arranjos. Apenas e tão só!

Num contexto como o actual, de padronização davulgaridade e de vulgarização da mediocridade, MiguelAraújo arrisca, enfrenta o marasmo e, com coragem edelicada mordacidade, fala do quotidiano de todos nós,em textos simples mas incisivos, onde a ironia é muitasvezes elevada ao patamar do sarcasmo, obrigando-nos areflectir.

A título de exemplo, aqui fica a primeira quadra dotema "Matérias do Coração": Nada de novo notelejornal/Mais desemprego no nosso quintal/Um homemfarto de inflação/Morreu com um ataque de informação".

Enquanto compositor dos onze temas seleccionadospara o novo CD, Miguel revela uma peculiar eficácia, aoconceber cantigas singelas, directas e, por isso, de rápidaapreensão.

Resta noticiar que "Cinco Dias e Meio" integra ainda umDVD com onze videoclips dos temas alinhados para onovo álbum.

Boavida|Músicas

o REGRESSo doS "BEaCh BoyS"

Após duas décadas de ausência discográfica, a bandanorte-americana "The Beach Boys" acaba de lançar um 29ºálbum de temas inéditos, com o título genérico "That`sWhy God Made The Radio".

Com esta iniciativa, comemora-se o 50º aniversáriodeste grupo surgido na Califórnia, nos idos de 1961, e quese distinguiu sobretudo por uma invulgar conjugação devozes e peculiar sonoridade, características consubstanci-adas, por exemplo, na lendária canção "Good Vibrations".

Os históricos membros fundadores da banda, BrianWilson e Mike Love, assinam, respectivamente, a pro-dução e produção executiva do novo álbum.

"The Beach Boys" não nos apresentam nada de novo(ou de diferente) em "That`s Why God Made The Radio".Vale a pena, no entanto, ouvir atentamente este documen-to representativo da melhor música ligeira norte-ameri-cana do século XX. n

o cantor e compositor Paulo de Carvalho dá um concerto dia7 de setembro, no Teatro Tivoli, em lisboa, pelas 21h30.Áurea, por sua vez, actuará dia 8 de setembro, no Cine-TeatroAvenida, em Castelo Branco, a partir das 22h00.Carlos do Carmo subirá ao palco do Teatro Municipal dePortimão, dia 14 de setembro, às 21h30.Finalmente, Norah Jones efectuará um espectáculo único noCampo Pequeno, em lisboa, dia 22 de setembro, pelas 21h00.

“Cinco Dias e Meio” de MiguelAraújo e 50 anos de “Beach Boys”

ESPECTáCuLoS Em LiSBoa, CaSTELo BRanCo E PoRTimão

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Boavida|No Palco

maria mesquita

éuma das primeiras peças de grande dramaturgoe Nobel inglês (2005) e uma das primeiras repre-sentadas em Portugal (1967, companhia deAmélia Rey Colaço). É, ainda, a peça que, após

seis dias sem espectadores no Lyric Hammersmith, foidescoberta pelo crítico Harold Hobson no Times: "Apostoo meu bom nome em como Pinter é a maior revelação doteatro britânico destes anos". A ameaça, a perseguição, omal-estar, o humor negro são temas recorrentes da obrasingular de um dos grandes autores do século XX e a queJorge Silva Melo regressa, com o seu grupo, agora respon-sável pelo novo espaço da Politécnica. A história dopianista Stanley Webber, que vive em casa do casal Petey eMeg e recebe a misteriosa visita de dois homens no alega-do dia do seu aniversário… Ao longo da trama várias serãoas vezes em que ele afirma o equívoco, no qual a sua datade nascimento só ocorrerá no mês seguinte. Contudo, éestranho que Meg lhe tenha feito uma pequena festa e queaqueles dois homens tenham aparecido naquele dia,especificamente…

FiCha TéCniCa: Autor: Harold Pinter; Tradução: Artur Ramose Jaime salazar sampaio; encenação: Jorge silva Melo;Interpretação: Alexandra viveiros, Américo silva, AndreiaBento, António simão, Rúben Gomes, Tiago Matias;Cenografia e figurinos: Rita lopes Alves; luz: Pedro Domingos;Produção: Artistas Unidos

"mEmóRiaS dE uma muLhER FaTaL"

Em 1984, Rogério Vieira, protagonizou a peça dramáticacontada a uma só voz "Memórias de uma mulher fatal".Hoje, 30 anos depois da sua estreia, retorna à personagemna Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.Até 23 Setembro.

Olinda decide escrever as suas memórias com o auxíliode um computador fiel, máquina exacta e precisa, quetende a não enganá-la. Interrompida dos seus pensamen-tos por um telefonema, e regressando ao mundo damemória, começa a perceber que "Gestalt" (o nome damáquina), a vai corrigindo não só na escrita mas nopróprio fio condutor da sua vida, emendando tambémaquilo que Olinda pensa ter ocorrido e que afinal assimnão o foi. Num acto de rejeição e fúria, acaba por destruiro computador onde escrevia a sua história, arrependendo-se logo de seguida…. Rogério Vieira, actor e encenador,volta a esta personagem rica e única, que lhe valeu oPrémio da Crítica em 1984 e, à peça que coloca o poderda memória e da máquina em destaque, criadas porAugusto Sobral.

FiCha TéCniCa: Autor: Augusto sobral; encenação einterpretação: Rogério vieira Concepção cénica e pintura:Renato Godinho e Mário Correia; Desenho de luz: PauloGraça; Tratamento sonoro e síntese de voz: Carlos Zíngaro;Fotografia e diapositivos: laura Castro Caldas e Paulo CintraGomes; Cabeleira: Manobras D'Arte; Produção: Rogério vieira

duLCE

No Jardim de Inverno do Teatro Municipal de S. Luiz,uma produção independente, feita por quatroautores/actores, revela as semelhanças e diferenças entre oBrasil e Portugal. "Dulce" estará em cena somente entre osdias 20 e 22 de Setembro.

FiCha TéCniCa:Autoria e Interpretação: Michel Blois, ThiareMaia, Nuno Gil, Flávia Gusmão; Apoio à Dramaturgia e àencenação: Fernanda Félix; Cenografia: Jade Mariani;Desenho de luz: Tomás Ribas; Produção: Michel Blois, ThiareMaia, Nuno Gil, Flávia Gusmão; Co-produçãoTeMPo_FesTIvAl

O regresso de Pinter"Feliz Aniversário" de Harold Pinter será a primeira peça a ser apresentada pelos Artistas Unidos, norenovado e re-inaugurado espaço do Teatro da Politécnica em lisboa, em cena até outubro.

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o aRTiSTa

Hollywood, 1927. George

Valentin é uma estrela do cine-

ma mudo. Na première do seu

último filme, "A

Russian Affair",

conhece Peppy

Miller, uma

jovem bailarina e

aspirante a actriz

e vai ajudá-la a

dar os primeiros passos na

indústria cinematográfica.

Mas, com o advento do som

no cinema, e apesar dos seus

esforços, a carreira de Valentin

entra em declínio, ao passo

que a jovem actriz atinge o

estrelato. É o fim de uma era e

a aurora de outra. Grande

vencedor dos óscares 2011

(incluindo Melhor filme e

Melhor Realização), o Artista,

rodado a preto e branco e

quase integralmente mudo, é

uma belíssima homenagem ao

cinema, assinada por um tal-

ento emergente do cinema

francês, Michel Hazanavicius.

TíTuLo oRiGinaL: The Artist;

REaLização: Michel

Hazanavicius; Com: Jean

Dujardin, Bérénice Bejo, John

Goodman; França/Bélgica,

100m, P/B, 2011; Edição:

Pepper view entertainment

amiGoS imPRovávEiS

Após um acidente de para-

pente, Philippe, um rico aris-

tocrata, fica paraplégico e pre-

cisa de contratar alguém para

o ajudar em todas as tarefas

do seu limitado dia-a-dia.

Driss é um jovem dos subúr-

bios parisienses, oriundo do

Senegal, que precisa de uma

assinatura para mostrar que

está à procura de trabalho.

Embora não tenha nenhuma

experiência profissional ante-

rior nesta área,

ele acaba por

ser contratado.

Apesar das

dificuldades

iniciais e das

enormes difer-

enças que os separam, eles

vão construir uma bonita e

improvável amizade. Baseado

numa história verídica, este é

o quarto filme da jovem dupla

Olivier Nakache e Eric

Toledano, que se tornou, em

poucas semanas, um dos

maiores êxitos de sempre do

cinema francês.

TíTuLo oRiGinaL: Untouchable;

REaLizadoR: olivier Nakache,

eric Toledano; Com: François

Cluzet, omar sy, Anne le Ny;

França, 112m, Cor, 2011;

Edição: Zon lusomundo

CaRLoS

A história de Ilich Ramírez

Sánchez, conhecido também

como Carlos, o "Chacal".

Revolucionário venezuelano,

acusado de terrorismo

durante as décadas de 70 e

80, e activo apoiante da causa

palestiniana. Admirado por

uns, perseguido e odiado por

outros, o filme procura recon-

stituir o seu percurso desde o

seu ingresso na Frente

Popular para a Libertação da

Palestina (anos 1970), até à

sua detenção em Cartum, no

Sudão, em 1994 donde seria

transferido para França e con-

denado à pena de prisão per-

pétua. Realizado pelo experi-

ente Olivier Assayas, autor de

belas películas, como

"Destinos Sentimentais"

(2000) e "Tempos de Verão"

(2008), o filme

é a versão

mais curta da

mini-série

para televisão

com o mesmo

nome que cau-

sou polémica em França.

TíTuLo oRiGinaL: Carlos;

REaLização: olivier Assayas;

Com: edgar Ramírez, Fadi Abi

samra, Ahmad Kaabour,

Christoph Bach;

França/Alemanha, 163m, Cor,

2010; Edição: Zon lusomundo

um monSTRo Em PaRiS

Paris, 1910. Na capital france-

sa, atingida por uma enorme

inundação, Emile, um tímido

projecionista e o seu amigo

Raoul fazem uma visita aos

jardins botânicos onde se

encontra o laboratório de um

conhecido cientista local.

Nessa mesma noite, um mon-

stro começa a semear o pânico

na cidade. O temível Maynott,

chefe da polícia local promete

uma caça implacável e a

destruição de tal

criatura. Mas, afi-

nal o monstro é

apenas uma

gigantesca e doce

pulga com talen-

tos musicais que vai cantar e

encantar a plateia do cabaret

"O Pássaro Raro" enquanto se

esconde da polícia parisiense.

Contrariando a dominação

anglo-saxónica no cinema de

animação, o "Monstro em

Paris", de Bibo Bergeron

(autor de outros êxitos do

mesmo género, como "O

Caminho para El Dorado"

(2000) e o "Gang dos

Tubarões" (2004), é um exce-

lente exemplo das possibili-

dades que a produção france-

sa actual oferece neste género

cinematográfico.

TíTuLo oRiGinaL: Un Monstre à

Paris; REaLização: Bibo

Bergeron; vozES: Mathieu

Chedid, vanessa Paradis, Gad

elmaleh, François Cluzet,

ludivine sagnier; França, 90m,

cor, 2011; Edição: Zon

lusomundo

os novos realizadores franceses dão mostras de muita qualidade e parecem caminhar para o regressoà liderança no cinema europeu. Daí a opção, nesta selecção mensal, por quatro filmes de outros tantosrealizadores franceses. Quatro propostas bem diferentes mas igualmente aliciantes: “o Artista”, grandevencedor dos óscares deste ano; “Amigos Improváveis”, notável sucesso de bilheteira quer em Françaquer nos países onde já foi exibido; “Carlos”, a história de um dos homens mais controversos do séc.XX;e, a fechar, “Um Monstro em Paris”, uma bela fita de animação. Sérgio alves

‘Renascimento’ francês

Boavida|Cinema em Casa

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Page 73: Tempo Livre Setembro

Boavida|Grande ecrã

O talentoso Woody AllenComo é sabido, Woody Allen já não necessita de especiais apresentações. e, para o que aqui interessa,-o seu novo filme, "To Rome with love", em português, "Para Roma, com amor" - pode-se afirmar, aocontrário do que dizem algumas "más línguas", que o grande cineasta não desiludirá os muitosadmiradores.

Joaquim diabinho

não obstante a crítica italiana ter crivado "ToRome with love" de apreciações menos boas(acusando Allen de "falta de inspiração" e"lugares comuns"), isso em nada diminui o

prazer que o filme de facto gera nem afecta os muitosmomentos admiráveis tanto em densidade dramáticacomo na hábil ironia em que o autor de "Annie Hall" setem revelado exímio. Há, é certo, algum desregramento e,por vezes, a sensação de uma amálgama de humores esituações. Seja como for, a agilidade (e talento) comoWoody Allen filma Roma -e a ela se entrega, com tantapotencialidade evocativa e a mais contida melancolia - écomo se a sua intimidade nele houvesse coabitado toda avida.

Comédia em tom de fábula, "To Rome with love"conta quatro histórias de amores e desamores numaatmosfera impregnada de romantismo e nostalgia que éuma clara homenagem à cidade eterna. Que o resultado

não seja tão bem sucedido como em "Meia-Noite emParis" importa pouco. O que importa é o quase eni -gmático fascínio entre passado e presente numa cidadeque foi pano de fundo de incontáveis filmes - muitosdos quais a memória nunca apagará. E, não menosimportante, uma cidade que no olhar de Allen exalasedução, que a todos e tudo contamina e toca profunda-mente. Como o amor e a vida.

Não por acaso, o crítico João Lopes escreveu um dia estacoisa simples e lapidar sobre o cinema de Woody Allen dosúltimos anos: "W.A. filma a alma humana como uma imen-sa e atribulada cidade".

Por outras palavras,"To Rome with love" não é para serdesprezado. n

PaRa Roma, Com amoR / To RomE WiTh LovE

de Woody Allen (eUA-Itália, 2012)com Penélope Cruz, Roberto Benigni, Alec Baldwin, Jesseeisenberg , ellen Page, Alison Pill ,Judy Davis, ornella Muti,Woody Allen, etc.

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Boavida|Tempo Informático

Acabados de chegar

jecção. O preço de 500 E não é muito acessível mas justi-fica-se se pensarmos que são dois dispositivos num só.

Sabemos como os sistemas GPS que integram osequipamentos móveis actuais nem sempre conseguemresponder às necessidades dos consumidores mais exi-gentes. A Garmin soluciona a questão com o novo dispos-itivo GLO que oferece aos dispositivos móveis a sua tec-nologia GPS líder de mercado. O GLO é totalmente com-patível com equipamentos Android, e foi certificado eaprovado pela Apple para todos os seus produtos. Prende-se ao cinto e vem com cabo USB e bateria de Lithium-ion.Uma parceria perfeita entre GPS portátil e dispositivomóvel pois ao usar em simultâneo os satélites GPS eGLONASS, permite reconhecer um posicionamento, emmédia, 20% mais rápido, do que o conseguido com usoexclusivo do sistema GPS.

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através de uma porta USB eficamos com 2 portas USB2.0, 4 USB 3.0, ligaçõesGigabit Ethernet e FastEthernet 10/100, ficha deexpansão HDMI e outraDVI-I, e ainda entrada esaída de áudio, entre outrasfuncionalidades.

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Gil montalverne [email protected]

Começamos pelo D-Link Mobile CloudCompanion, um dispositivo que, apesar de sertão pequeno que cabe na palma da mão, é umverdadeiro 5 em 1 e quase poderíamos dizer

de utilização obrigatória para qualquer utilizador queande de um lado para o outro e que disponha de umtablet ou Smartphone. Com o aspecto de uma ficha elé -ctrica onde sobressai no entanto uma porta de rede eth-ernet e outra USB, liga-se a uma tomada de energia epermite ao utilizador criar a sua própria rede Wi-Fi paraampliar qualquer ligação à Internet, e poder partilharcom múltiplos dispositivos. Muito útil por exemplo paranão ter que partilhar a ligação Wi-Fi do hotel. Tambémpode funcionar como router, hot spot e ponto de acesso,e permite aceder, gravar e reproduzir os conteúdos mul-timédia armazenados nos discos rígidos ou Pens dememória ligados à porta USB PC ou Mac ou guardadosnum iPhone/iPad/Android. E ainda serve de carregadorpara o smartphone.

Uma novidade vinda da Samsung é o novo GalaxyBeam, um telemóvel que não pode ter todas as característi-cas dos Galaxy S porque é também um projector capaz deprojectar numa sala pouco iluminada e numa tela de 50polegadas, filmes, slide-shows, power-points, etc. tudo oque estiver no telemóvel. Um pouco mais grosso e pesadodo que os da série S tem o projector colocado no topo.Vem com uma segunda bateria que lhe dá 3 horas de pro-

Apesar de estarmos nesta altura do ano e normalmente as novidades só começarem a aparecer emoutubro, estão a ser lançados já no mercado vários dispositivos com algum interesse. Revelamosalguns que passaram o nosso teste.

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Boavida|Ao volante

Novos horizontes Hyundaio novo e dinâmico modelo i40, bem como a nova geração do i30, conduzem a marcasul-coreana a novos horizontes.

Carlos Blanco

disponível já no mercado nacional, o i40 per-tence ao segmento D e oferece aos novosclientes equipamentos de topo e qualidadesuperior a preços acessíveis.

O i40 vem desempenhar o papel principal no aumentoda presença da Hyundai no sector das frotas, balanceandoeficiência com o prazer de condução, oferecendo aindaum programa de garantias competitivo com baixos custosde utilização. Com uma previsão de vendas de 60 milunidades, a Hyundai espera que 50 por cento das vendaseuropeias em 2012 venham do sector das frotas.

Tal como sucede com todos os novos modelos Hyundai,o i40 é suportado pelo melhor e mais transparente pacotede garantias da indústria automóvel, a Garantia "5Anos Tripla Confiança". Isto demonstra a con-fiança da marca sul-coreana nos seusprodutos, oferecendo aos seusclientes paz de espírito,fazendo da experiênciade ser proprietário deum Hyundai algo rec-ompensador e livre depreocupações.

O elevado nível deequipamento do i40 wagonpromete ser uma das principais atracções, já que ofereceuma extensa lista de equipamentos de série comnumerosos elementos de alta tecnologia.

Em termos de conforto e conveniência, o i40 poderáestar disponível com um travão de mão eléctrico, bancosdianteiros com ventilação, bancos dianteiros e traseirosaquecidos, bem como um equipamento que é uma estreiano segmento: um sistema de auto-desembaciamento dopára-brisas. Outros dois equipamentos inéditos vão ajudaro i40 a destacar-se no segmento D: volante com aqueci-mentos e bancos traseiros reclináveis, com escolha entre26 ou 31 graus de inclinação paras as costas.

Desenhado, projectado e produzido na Europa paraos europeus, o i40 possui motorizações a gasolina com135 cavalos e a diesel com uma gama de potências dos115 aos 136 cavalos. Os faróis de Xénon com lâmpadas

de descarga de alta intensidade contam com lava-faróise com a nova iluminação em curva estática, oferecendoiluminação adicional da berma da estrada quando emcurva.

Possui ainda airbag para os joelhos do condutor,encostos de cabeça activos à frente, assistência dearranque em declive, ar condicionado manual eautomático, fecho central das portas mãos livres, com-putador de bordo, patilhas da caixa de velocidadesautomática (quando aplicável) no volante, sistema inte-grado "stop&start" e pneus de baixa resistência ao atritoe caixa de seis velocidades.

O novo i40 é significativamente mais fluído que osanteriores modelos Hyundai com um coeficiente de arras-to muito melhorado, refinamento incrementado e melhor

desempenho em termos de perfor-mance e economia de com-

bustível.

nova GERação hyundai i30

A Hyundai está confi-ante que a nova geraçãodo modelo i30 iráprosseguir o sucesso

alcançado pelo modelooriginal, que desafiou as nor-

mas do mercado ao incrementar as vendasanuais durante os três anos que se seguiram ao seu lança-mento, em 2007, reclamando o sexto lugar entre os mode-los vendidos no segmento C na Europa.

A nova geração i30 é mais comprida, larga e baixa queo seu antecessor, gerando proporções exteriores maisdesportivas, sem comprometer a funcionalidade interior.

No mercado nacional a Hyundai disponibiliza aos seusclientes uma alargada gama de motores com unidades agasolina (100cv) e a diesel (90, 110 e 128cv), caixas manu-ais de seis velocidades para todas as versões e mais baixasemissões de CO2, que fazem do i30 um dos veículos maiseficientes do segmento C.

A Hyundai espera que a Nova Geração i30 seja auxilia-da pela antecipada retoma do mercado, prevendo umcrescimento, nos próximos dois anos, de cerca de 7% nosegmento C na Europa. n

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Boavida|saúde

Infecções por Herpes-zosterTalvez por ainda nos encontrarmos no verão e porque este verão trouxe temperaturas irregulares, quesão a causa de constipações e gripes, o certo é que tenho sido frequentemente chamada para tratarinfecções por herpes.

m. augusta drago medicofamí[email protected]

acontece que muitas pessoas ainda pensam queestas infecções se devem à ingestão de certos ali-mentos ou por mau funcionamento do fígado, oque não está provado. Foi por essa razão que deci-

di abordar hoje este tema para explicar a origem e como seprevine e trata esta doença tão comum.

O que hoje se sabe sobre o vírus do herpes é que existemdois tipos principais, que são o herpes simples e o herpeszóster, e que ambos causam vesículas na pele. O herpes sim-ples provoca infecções recorrentes na pele e nas mucosas,com vesículas dolorosas, cheias de líquido, e tem dois tipos:o tipo VHS-1 que é responsável pelo herpes labial e o VHS-2que em regra provoca o herpes genital. O herpes labial podeser desencadeado por queimaduras solares, por febre e aindapor situações de stress. O contágio faz-se pelo contacto comas zonas infectadas ou com as secreções vizinhas.

O herpes zóster é uma infecção causada pelo vírusVaricella-Zoster, o qual habita o nosso organismo desde omomento em que, na infância, contraímos a varicela. Na faseaguda desta doença, surgem vesículas dolorosas (bolhas) napele, com líquido, e é aí que se encontram os vírus. Esta faseda doença é altamente contagiosa. O contágio previne-se evi-tando o contacto do doente com outras pessoas, até que todasas bolhinhas (vesículas) estejam secas. Esta é uma doençabenigna e auto-limitada, isto é, o sistema imunitário, nas pes-soas saudáveis, é competente para combater o vírus e odoente recupera. Porém, o vírus não morre.

Enquanto se encontra na superfície da pele e porque temuma afinidade especial para as terminações nervosas, é paraestas que o vírus migra. Depois, seguindo o trajecto dos ner-vos, instala-se de forma silenciosa nos gânglios do sistemanervoso. Quem esteve em contacto com este vírus, ficadefinitivamente com este hóspede no seu organismo, o qualse encontra como que adormecido. No momento em que nohospedeiro surja alguma debilidade, então o vírus acorda evolta a atacar.

Todas as vezes que o vírus do herpes sai do seu esconderi-jo para atacar, o sistema imunitário entra em acção e com-bate-o com os anticorpos que possui e que são normalmenteeficazes. Quando, nesta luta, o herpes leva a melhor, então é

porque a pessoa tem o seu sistema imunitário deficiente,como acontece nas pessoas mais idosas ou naquelas quesofrem de doenças graves, como o cancro ou a SIDA. Paraestes doentes, o herpes é mais um problema grave.

A infecção pelo vírus herpes zóster apresenta-se habitual-mente como varicela, com vesículas dispersas, mas tambémpode ter vesículas próximas e confluentes e afectar uma áreamais circunscrita. Neste caso dá-se o nome de zona. A zonaé mais frequente nos adultos e nas pessoas mais debilitadas.O vírus segue o trajecto de um nervo e manifesta-se em qual-quer região do nosso corpo, sempre de um só lado.

A doença é geralmente precedida por mau estar geral,com febre e calafrios, e à superfície da pele podem aparecercomichão, manchas avermelhadas e mesmo dor aguda.Passados alguns dias, surgem as vesículas e a dor pode aten-uar espontaneamente. Quando as vesículas secam e tudoparece ter terminado, as dores no local da zona podem rea-parecer e perdurar durante bastante tempo. Neste caso têmser tratadas.

Para tratar o herpes labial, dependendo da sua gravidade,basta geralmente a aplicação de um creme antiviral. Os her-pes nas zonas húmidas do corpo são mais difíceis de contro-lar, pelo que o herpes genital requer acompanhamento médi-co. O tratamento da varicela nas crianças, em regra, limita-se ao controlo dos sintomas - antipiréticos, para a febre, aanti-histamínicos, para o prurido. Aconselha-se a não pôrcremes nem loções na pele sobre as vesículas, para evitarque infectem. Em vez disso, recomenda-se um sabonetedesinfectante para misturar na água do banho e cortar asunhas rentes.

Há que ressalvar duas situações em que, a verificarem-se,se deve consultar o médico: quando aparece uma vesículajunto aos olhos - é preciso que a criança seja vista pelo oftal-mologista para prevenir uma infecção herpética do olho;uma outra situação é quando a varicela parece estar a passare, de repente, a criança fica com febre alta. Pode ser umainfecção que tenha surgido, oportunisticamente, por as defe-sas do organismo estarem diminuídas. Nesse caso, a criançadeve ser vista rapidamente pelo médico.

Já na varicela e na zona no adulto temos que recorrer àmedicação com antivirais orais e passa, antes de tudo, poruma consulta médica. n

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Boavida|Palavras da lei

? Num divórcio, o cônjuge culpado é obrigado a pagaralguma pensão de alimentos ao ex-cônjuge, se este

último ficar impossibilitado de manter a vida que tinhadurante o casamento?

Sócio devidamente identificado – Lisboa

Pedro Baptista-Bastos

oartigo 2003º do Código Civil diz-nos que sãoalimentos " tudo o que é indispensável ao sus-tento, habitação e vestuário."; e o artigo 2009ºdo C. C. diz-nos que o cônjuge ou ex-cônjuge

está na primeira linha obrigacional da prestação de ali-mentos.

O Código Civil encarava os alimentos entre ex-cônjugescomo um ónus de natureza sancionatória que recaía sobreo cônjuge declarado culpado num divórcio. Logo, a culpa -a apreciação negativa que o tribunal faz sobre certos actosou comportamentos - influenciava o montante dos alimen-tos a pagar. A Lei nº 61/2008, de 31 de Outubro, que alter-ou o regime do divórcio, passando comummente achamar-se de Novo Regime do Divórcio (NRD), alterou eafastou a perspectiva da culpa como elemento deatribuição de alimentos entre ex-cônjuges. Apesar de ter

mantido a obrigatoriedade de prestação de alimentos emcertos casos, o NRD consignou o princípio de que cadacônjuge deve prover à sua própria subsistência após odivórcio, nos termos do artigo 2016º, nº 1 do C. Civil e, nonovo artigo 2016º-A afirma clara e expressamente que: "ocônjuge credor não tem o direito de exigir a manutençãodo padrão de vida de que beneficiou na constância domatrimónio."

Portanto, em nenhum caso se pode prestar uma pensãode alimentos ao cônjuge não culpado, para que este man-tenha um determinado tipo de vida que levava antes. Estaconclusão decorre do afastamento da culpa, como factorsubjectivo de apreciação de um divórcio, como dissemos;há um exemplo claro que ilustra esta ideia: os casamentosque acabam, por um dos cônjuges, com mais posses, terdeixado de amar o outro.

Só haverá lugar ao pagamento de uma pensão de ali-mentos ao ex-cônjuge não culpado, se este estiver de todoimpossibilitado de ganhar a sua vida - por não ter trabalho- e se estiver necessitado desses alimentos, num montanteque lhe permita manter um mínimo de vida digna - para sie para manter uma casa para filhos comuns do casal - nos

termos fixados pelo artigo 2016º, nº 3 do CódigoCivil: "na fixação dos alimentos, o tribunal de -verá tomar em conta a duração do casamento, a

colaboração prestada à economia do casal, aidade e estado de saúde de cada cônjuge, as

qualificações profissionais e a possibilidadesde emprego, o tempo que terão de dedicar,eventualmente, à criação de filhos

comuns, os seus rendimentos e proventos,um novo casamento ou união de facto e, de

modo geral, todas as circunstâncias que influ-am sobre as necessidades do cônjuge que

recebe os alimentos e as possibilidadesdo que os presta".

Em conclusão, o NRD consagra os ali-mentos ao ex-cônjuge não culpado uni-camente se este não tiver rendimentos,ou tiver um nível de vida baixo e comdificuldades; nunca para ser um incenti-vo a um estilo de vida ao qual já nãotenha direito. n

Divórcio e manutençãode estilo de vida de cônjuge

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Ginástica mental| por Jorge Barata dos Santos

HORIZONTAIS: 1-PA; CORRUPIOS; MA. 2-AVIÃO; EVA; RABIS. 3-NERO; OVAIS; MIAC. 4-DIA; ICE; SAI; ODE. 5-AA; CRIL; ARCA; ON.6-R; LI; SARNA; CA; D. 7-ERATO; MAO; LAMBE. 8-CORADA; P;RABIAR. 9-OS; V; RAIVA; A; CE. 10-SARAU; RDA; ARAIS. 11-DAS;TROIA; ALO. 12-TAL; U; ASA; M; TSF. 13-U; EIRAS; SALMO; A.

SoluçõeS

ClubeTempoLivre > Passatempos

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15Palavras Cruzadas | por José lattas

HoRIZoNTAIS: 1-Rapaz; Afãs; Adversa. 2-Aeronave; A primeira

mulher; Título com que os Judeus honram os sábios da sua lei (plu-

ral). 3-Imperador romano (37-68 d.C.); Oblongos; Filho de Adão,

que matou o irmão (invertido). 4-Claridade; Hasteie; Nasce;

Cântico. 5-Abreviatura usada nas receitas médicas, que indica em

partes iguais; Circular Regional Interna de Lisboa (sigla); Caixão;

Articulação (invertido). 6-Lítio (s.q.); Doença de pele; Aqui. 7-Musa

da poesia lírica, na Mitologia grega; Primeiro nome de político, mili-

tar e pensador chinês; Chupa. 8-Vermelha; Impacientar-se. 9-Artigo

(plural); Aversão; Cério (s.q.). 10-Reunião festiva, de noite e em

casa, onde se dança e se executa composições musicais; República

Democrática Alemã (sigla); Sulcais. 11-Acertas; Cidade lendária,

onde ocorreu uma guerra, descrita na Ilíada; Voz, para chamar a

atenção de alguém. 12-Pronome demonstrativo; Membro que serve

às aves para voar; Telefonia sem fios (sigla). 13-Terreiros lisos e

duros, para secar cereais; Cântico da Bíblia, atribuído a David.

VeRTICAIS: 1-Cacos; Pronome pessoal. 2-Nome comum a várias

espécies da família das Gramíneas; Purpúrea. 3-Azedume; Penates;

Canalha. 4-Dívida; Alegavas. 5-Sono infantil; Caminhar;

Clemência (invertido); Antiga cidade da Caldeia. 6-Descansos;

Atitude. 7-Anunciam; Garantia. 8-Fruto da videira; Fugazes. 9-

Civil; Apu-pos. 10-Esposa de Abraão; Deus do Sol, na mitologia

egípcia. 11-Sufixo que traduz a ideia de ocupação, ofício ou empre-

go; Itinerário Complementar (sigla); Nota musical; Metropolitano

de Lisboa (sigla). 12-Tio americano; Fechara. 13-Termo que expri-

me a ideia de vida; Assistência Médica Internacional (sigla); Rele-vante. 14-Voz do gato; Penicos. 15-Trepares; Nota Musical.

Ginástica mental| por Jorge Barata dos Santos

ClubeTempoLivre > Passatempos

Ginástica mental| por Jorge Barata dos Santos

N.º 40Preencha a grelha com osalgarismos de 1 a 9 semque nenhum deles serepita em cada linha,coluna ou quadrado

ClubeTempoLivre > Passatempos

N.º 40 SoluçõeS

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Énoite. Noite de Agosto de mais um Verão do nossodescontentamento, em que a espiral de sons deuma sinfonia desconcertante de notícias contradi-tórias, lamentos, queixas, protestos e medos, quase

mais impopular do que a Sétima de Mahler, parece envol-ver este nosso mundo, num gesto estático, como as jibóiasgigantes que esmagam Laokoonte e filhos, para que o sofri-mento se prolongue ad infinitum.

Não sou economista. Ferem-me, por conseguinte, osouvidos (e ocasionalmente os olhos, quando não possoevitá-lo), certos conceitos de economia, que não compreen-do, como a necessidade de recapitalizar bancos (que a lexi-cologia informal define como "necessidade de acrescentardinheiro onde já havia antes", um aparente pleonasmo dogrego pleonasmós=superabundância económico), reco-rrendo, para o efeito, o governo - de qualquer país -, entreoutros processos, à descapitalização (única definição exis-tente: "antónimo de recapitalização") dos seus cidadãos"menos capitalizados".

Não obstante a minha óbvia ignorância da moderna ResEconómica, ou talvez graças a ela, confesso que, embora aabomine como qualquer pessoa que não pertença ao núme-ro dos "pobres que só têm dinheiro", e por motivos que emmuito transcendem os meus motivos pessoais, ela me nãosurpreende.

Na realidade, as crises económicas constituíram umaconstante na história das monarquias da Península, e não sódurante o reinado do poderosíssimo Carlos V (1500-1558),em cujo império, diz-se, "o sol jamais se punha", e que seufilho Filipe II alargou, anexando-lhe, por morte de D.Sebastião, os territórios de Portugal de Aquém e Além-Mar.

A diferença entre as constantes crises de então e as deagora reside, fundamentalmente, no facto de um rei deentão jamais ter emprestado dinheiro aos seus banqueiros.

Pelo contrário: os Habsburgos espanhóis eram grandementedependentes de banqueiros internacionais, sobretudo paraalimentar e equipar as suas tropas em territórios ocupados.

Com Filipe II, o domínio dos asientos (contratos deempréstimos) pertencia aos comerciantes genoveses.Todavia, com a introdução da moeda de cobre (el vellón)para pagar os empréstimos que os genoveses tinham feitoem prata no estrangeiro, estes sentiram-se prejudicados,além de limitados nos recursos. Nessa altura, entraram nacompetição os comerciantes portugueses, membros, na suamaioria, de importantes famílias judaicas portuguesas queapresentaram a Filipe III as primeiras propostas de lhe pôrnos Países Baixos o dinheiro de que tinha necessidade parafazer frente à rebelião que aí grassava. Segundo GómezSolis, de que ainda conheci pessoalmente um descendente,importante banqueiro sefardita nos Países Baixos, os judeusportugueses tinham todo o interesse em negociar com aCoroa espanhola, não só como medida de segurança, mastambém para terem acesso aos monopólios de especiariasna Europa. Todavia, só graças à influência do seu "ministropara todas as pastas", Conde-Duque de Olivares, caberia aFilipe IV estabelecer o primeiro asiento com os portugueses,preponderantemente judeus ou cristãos-novos, conversos.Com uma visão rara para a época, Olivares sobrepunha osinteresses económicos da nação às "leis da pureza do san-gue" que, segundo ele, estavam em contradição com o "dere-cho devino, natural y de las gentes", ousando negociar comjudeus e conversos, protegendo-os junto de Filipe IV, que,num perigoso desafio ao monstruoso poderio da Inquisição,obteve do Papa um perdão para os membros da Naçãohebrea residentes em Portugal.

Tivesse esta bela história tido um final feliz, estaria onosso Governo a recapitalizar bancos e a descapitalizarcidadãos descapitalizados? n

Tivesse esta históriatido um final felizEstou a pensar, é noite, / no dia que fará ali / onde esta noite é dia. / Nas sombrinhas alegres, / abertas todas as flores,/ contra esse sol, que é a lua / ténue que me ilumina a mim. / Embora tudo esteja tão quieto, / tão em silêncio no escu-ro, / aqui em volta, / vejo as pessoas apressadas / pressa, roupas claras, riso – /a consumir sem parar, gozando plenamente, / essa sua luz, que vai ser minha, / enquanto alguém diz ali / “Já é noite”. […] Pedro Salinas, Luz de la Noche, in: Fábula y signo, 1931. Trad.: MAVF

O Tempo e as palavras

Maria Alice Vila Fabião

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Os noticiários da hora do almoço falaram de umsismo de fraca intensidade, suavemente sentidonas cidades da região. Não sabiam, ainda, doacontecido nas proximidades vivas do epicen-

tro, a aldeia de Melamarte e a cadeia nova, construída noesplendor do vale. Mais tarde, chegaram as novidades. Meiaaldeia ruiu e quatro feridos viajaram de ambulância para ohospital concelhio. Menos graves mas de maior ênfase nasnotícias foram as consequências no presídio. Quando ochão dançou espalhando o medo, guardas e reclusos cruza-ram-se em correrias sem destino certo.

Foi então que abateu o muro em obras do lado sul, abrin-do passagem à evasão de dois prisioneiros mais atentos eserenos: Gualter Sultão e Maradona.

As alcunhas de Maradona e Sultão explicavam-se porhabilidades e currículo. De Gualter se sabia ter vivido comtrês mulheres, em simultâneo, a todas tratando com iguaiscortezias e atenções. Dormiam, repousavam e o que lhesapetecesse em cama larga, construida de encomenda pelohábil marceneiro Brás Mitolas. Todavia, o direito à alcunhade Sultão sofreu um rombo quando duas das senhoras con-sideraram serem uma para a outra, bastando-se, e partirampara morar longe. Ficou Libaninha Augusta, moça perfeitade corpo e alma. Assim o reconheceu Gualter Sultão, pre-senteando-a em mimos triplicados.

Já no que respeita a Emilito Branches, o apodo deMaradona conquistara-o nos primeiros dias de condenado,por furto, talqualmente como.Gualter Sultão. Resultou dosjeitos e malabarismos dele nas jogatanas de futebol, aossábados, no pátio.

Quando foram transferido para a cadeia nova, lá no cude Judas, e acontecendo juntarem-nos na mesma cela, fize-ram amizade, tanto mais necessária pela ausência de visi-tantes, compreensível dada a distância. Mesmo assim,Gualter Sultão ainda se regozijou com uma visita deLibaninha, corajosamente tranportada por Idalino Vacas,rapaz procurado por todas as polícias. Formidável gesto degratidão. Na verdade, fora Gualter quem o ajudara a evadir-se da prisão em que tinham acamaradado, metendo-o numa

barrica que seria transportada pela carrinha de recolha dovazilhame. E mais: Gualter instruira-o para se recolher nacasa dele, onde ninguém se lembraria de o procurar e seencontravam ainda três mulheres hospitaleiras e com jeitopara a cozinha.

- O atrevimento desse gajo, procurado por tudo quanto échui e dar boleia à tua, até mesmo à porta da prisão! - espan-tara-se Maradona.

- Deu valor ao que fiz por ele - disse Gualter. E se calharnão a trouxe mais vezes por que eu proibi, era um perigo doescafandro. Mas mandou recado, ia pirar-se para Marrocos.

Na véspera do sismo, o céu tinha-se vestido de luto e ovento assobiava como num aviso. Na aldeola de Malamarterecolheram o gado nos currais e Simplício Farelo, o maisvelho, garantiu que vinha aí temporal e dos tesos. Pelo fimda tarde, o céu despejava-se em cordas de àgua, obliquaspela força da ventania.

Gualter espreitou pala janela gradeada e disse:- Bela oportunidade.-Oportunidade de quê? - estranhou Maradona.-De nos pirarmos daqui. Repara, não há guardas a vigiar

a obra e aquele andaime está mesmo a pedir.Maradona riu-se:-És doido. Os guardas só saíram dali depois de nos tran-

carem nas celas. E isto não é lá como essa cadeia velha deonde até conseguiste despedir o Idalino Vacas numa barri-ca. - Fez uma pausa e acrescentou:- Não te zangues mastenho ouvido dizer que esse tal Idalino Vacas é uma enco-menda do piorio.

- Talvez, mas vê como teve a gentileza de me trazer aquia Libaninha. E aposto que a trazia mais vezes se não tivessezarpado para Marrocos.

Na hora brava do sismo encontravam-se na carpintaria eassistiram à debandada de guardas e reclusos. Viram-se nopátio no exacto momento em que o muro sujeito a obrasdesabou com estrondo.

- É agora! - gritou Gualter.- Rápido, antes que nos vejam - acelerou Maradona.Só duas horas depois, acalmado o pânico e precedendo-

se à chamada, deram pela falta deles. Aos gritos irados dodirector, arrancaram carrinhas, patrulhas a pé e cães habili-tados.

Justamente a pensar nos cães, decidiram fugir pelo ribei-ro, agora com àgua de dar pela cintura, graças ao dilúvio davéspera. Pela madrugada abrigaram-se entre moitas eMaradona lamentou-se:

- Eu não devia passar por isto.- Isto o quê?- Prenderam-me porque saquei uma jóia a um tipo

importante que já roubou cem vezes mais do que eu.

A evasão

Os contos do

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Page 81: Tempo Livre Setembro

- É a vida. Uns sabem fazer as coisas, outros não.- E tu, Gualter? Nunca disseste como te apanharam.- Ora, a porcaria das jóias, lá está. Fiquei nervoso com

um estendal de preciosidades antigas expostas ao público,nessa madrugada amarinhei pelo algeroz e recolhi-as,

- Deixaste marcas. Impressões digitais?- És tonto ou quê? Um gajo da minha categoria não se

esquece das luvas. O problema foi uma parvoíce daLibaninha.

- Traíu-te!- Baixa a bola, hã ? A Libaninha é impecável e adora-me.

Caiu foi na tentação de sair à rua com um medalhão lindoque lhe ofereci para comemorar o golpe. É tão precioso queaté puseram a fotografia nos jornais. Foi logo topada por umartolas que correu a informar a bófia. Não tardou que odanado inspector Vilabranca se apresentasse lá em casa.Depois foi só esperar que eu chegasse.

- Nem me fales do inspector Vilabranca, foi o sacanoideque me engavetou a mim. Mas digo-te, Gualter, a tua histó-ria só prova que já não se pode ser bom.

Voltaram a caminhar pelo ribeiro, e daí viram os faróisdos carros que os buscavam pelas bermas da estrada. Demais longe chegava o ladrar frustrado dos cães.

- E onde iremos encontrar um lugar seguro? impacien-tou-se Maradona-

- Vamos saber como o Idalino Vacas fugiu para Marrocos.Tem calma. Para já, é sair da zona das buscas e apanhar umaboleia.

Pelo amanhecer ocultaram-se nuns penhascos vizinhosda estrada, aí continuando até ao lusco-fusco. Animaram-secom a aproximação de uma carripana de caixa aberta, lentae convidativa. Rápido, Gualter quebrou um arbusto e atra-vessou-o na via. Previu:

- Vai parar para desimpedir o caminho. Vamos por trás e,

sem fazer barulho, enfiamo-nos junto à carga.Duas horas depois estavam às portas da cidade.- E agora?- Agora vamos a minha casa ter com a Libaninha.- És doido? Na tua casa ? Precisamente onde te prende-

ram?-Maradona, filho, esse inspector Vilabranca sabe duas

coisas: a primeira, só um gajo estúpido se ia esconder naprópria casa; a segunda, que eu não sou um gajo estúpido.

- Não estou assim tão certo - disse Maradona.- Três dias, ficamos uns três dias. De certeza o Idalino

explicou como se vai para Marrocos e faremos o mesmo.Maradona ainda resmungou mas já estavam junto da

casa que tivera três donas de casa, agora uma.- Entramos pela porta da cozinha, nas traseiras. Ninguém

passa aí, o pessoal tem medo da gatunagem.- E a tua querida, estará em casa ?- De certeza. Não é mulher para andar por aí de noite.Com um toque de mestre, Gualter venceu a

fechadura.Entraram, pé ante pé. Da sala corria uma musi-quinha. Avançaram, Gualter de sorriso aberto, Maradonaainda apreensivo. Razão tinha ele.

No meio da sala, todo nú e de pistola apontada, encon-trava-se o execrável Idalino Vacas. Atrás dele, igualmentealiviada de roupas mas de mãos na cabeça, semi-escondia-se a doce Libaninha.

- Dou quinze segundo para se porem a milhas - berrouIdalino e tinha arma.

A cena, porém, desenrolou-se em menos tempo. A portado lado oposto abriu-se

Estrondosamente e entrou um magote de polícias com oinspector Vilabranca à frente.

Deitados no chão, já ! - ordenou de modo irrespondível.- Mas a menina, primeiro, pode vestir qualquer coisinha.n

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Na pequena estação ferroviária deVernet d'Ariège, no sul de França, háuma placa com letras douradas sobreum fundo negro. "Les 8 Août, 1

Septembre et 24 Septembre 1942, 558 Juifs, dont45 enfants internés au camp du Vernet, ou rafflésdans la commune de l'Áriège et du Gers, furent li -vrés aux nazis par le Gouvernement de Vichy etdéportés vers le camp d'extermination d'Ausch -witz". Sobre carris, ao lado do desbotado edifícioda estação, está uma carruagem semelhante às uti-lizadas nessa altura, e lá dentro uma lista denomes: Regine, Myria, Annette, Salomon,Maurice, Silvia, Charles, Anna, entre outros. Sãonomes concretos, de crianças concretas, e ao lê-losassim, dentro de um vagão escaldante sob a caní-cula do verão, na condição de viajante e não na deleitor de compêndios de história, transmutam-seas percepções sobre um dos mais importantestemas da memória colectiva europeia.

Umas centenas de metros adiante, na direcçãode Toulouse, há um cemitério. Sobre as campas,inscrições com nomes de mais de meia centena denacionalidades. Alguns dos inumados são portu-gueses: António da Silva, 18 de Julho de 1943,Carlos Simão, 1 de Agosto de 1941, CoelhoRodrigues, 9 de Janeiro de 1941. O campo deVernet acolheu, a partir de Setembro de 1939, mui-tos combatentes das brigadas internacionais quelutaram durante a guerra civil espanhola ao ladodas forças republicanas.

A história de Vernet, onde estiveram detidosMax Aub e Arthur Koestler, entre muitos outrosintelectuais e artistas europeus, e de onde partiu oúltimo dos "comboios da morte", em Junho de1944, já França se libertava da ocupação alemã, é"edificante". É um dos locais da rede de campos dedetenção e passagem do sul de França, a par deGurs e de Rivesaltes, uma rede destinada a ence-rrar "étrangers indésirables", como se definia numdecreto do governo colaboracionista de Pétain. Porlá passaram ciganos, comunistas, judeus, e refu-giados da guerra civil espanhola, cerca de quaren-

ta mil pessoas. Muitas acabaram entregues aosnazis, que as conduziram às câmaras de gás deAuschwitz, Dachau e Mauthausen.

A criação do campo Joffre em 1938, emRivesaltes, nos arredores de Perpignan, visou tam-bém internar gente de condição incómoda.Começou por receber quinze mil refugiadoscatalães fugidos da vitória franquista, tornando-sea seguir campo de internamento de famílias ciga-nas e judias. Em Rivesaltes resta hoje uma atmos-fera sinistra e sufocante, ruínas de barracões epedaços de arame farpado entre o matagal, alémdo projecto de um museu de memória que deveriaser inaugurado em 2009, mas que sucumbiudebaixo dos escombros de uma ideia arquitectóni-ca de luxo, faraónica e muito pós-moderna.

Mas na história do campo Joffre há algo muitomais assustador do que esses falhanços comemo-rativos derrotados pelo mercado e por um punha-do de fatuidades pessoais e políticas. O campo foiencerrado em 1948 - mas não definitivamente.Quem, nessa altura, poderia adivinhar que ocampo haveria de reabrir quinze anos depois, em1962, numa Europa próspera e "civilizada"?

Foi o que aconteceu, dessa vez para recebernovas classes de detidos, primeiro independentis-tas argelinos e depois harkis (argelinos que luta-ram do lado das tropas coloniais francesas na gue-rra da Argélia) e suas famílias.

Na verdade, o campo Joffre só foi oficialmenteencerrado em 2007 (tendo acolhido imigrantesclandestinos espanhóis antes da integração deEspanha na UE), e em França houve quem sublin-hasse essas consecutivas reutilizações, sobretudoquando do lançamento, na última década, do pro-jecto de construção de centros de detenção paraestrangeiros - imigrantes e indesejáveis.

Rivesaltes reabriu em 1962, há cinquenta anos,e há precisamente setenta, em Setembro de 1942,saíam de Vernet d'Ariège comboios com "estrangei-ros indesejáveis" na direcção de Auschwitz. Nestestempos de crise e incerteza, de crescente suspeitavertida sobre o "outro", o estrangeiro, o eterno bodeexpiatório dos reveses internos das nações, prospe-ra também uma dúvida inquietante. Todas as épo-cas tiveram os seus indesejáveis, a sua gente decondição incómoda. É razoável ou realista imagi-nar que aqueles campos, ou outros congéneres,podem voltar a ter uma utilização semelhante? Ecom que novos e desafortunados inquilinos? n

Estrangeirose indesejáveis

Crónica

Humberto Lopes

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FARO 5 E 6 DE OUTUBRO

FUNDAÇÃO PEDRO RUIVO

MEALHADA * CINETEATRO MESSIAS

* data a confirmar

LEIRIA 18 DE OUTUBRO

TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA

AVEIRO 20 DE OUTUBRO

TEATRO AVEIRENSE

TRINDADE TODO-O-TERRENO

de Éric-Emmanuel Schmitt

encenação e tradução José Fonseca e Costacenografia e figurinos José Costa Reisdesenho de luz Eduardo Serra

O LIBERTINO

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produção Fundação INATEL | Teatro da TrindadeJFC Produções e Sola do Sapato

com José Raposo, Maria João Abreu, Custódia Gallego, Filomena Cautela, Diana Costa e Silva, Tiago Aldeia

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