PERSPECTIVAS DA ECONOMIA

BRASILEIRA

Maílson da Nóbrega

Apresentação no 4º Seminário do PREVIMPA

Porto Alegre, 03 de dezembro de 2009.

TENDÊNCIAS Consultoria Integrada

A CRISENo mundo

– Pior já passou– Depressão improvável– Dúvida: ritmo e duração da recuperação

No Brasil– Passamos bem no teste: forte resistência – Recessão curta– Desempenho melhor do que outros países

BRASIL MAIS RESISTENTESistema financeiro sólido

– Efeitos do Proer e da estabilidade macroeconômicaEstabilidade macroeconômica

– Câmbio flutuante– Banco Central autônomo– Superávits primários– Inflação baixa e sob controle

Situação externa confortável– Reservas internacionais superiores à dívida externa

Grau de investimento– Selo de qualidade para a gestão macroeconômica

CONJUNTURA: TENDÊNCIAS ATUAIS

Brasil se recupera fortemente em 2010 Taxa de câmbio se valoriza Inflação abaixo da meta Taxa de juros estável nos próximos meses Crédito se normaliza

PROJEÇÕES PARA 2009-2010

Indicador 2009 2010

PIB (%) 0,2 5,2

Inflação (IPCA) - % 4,2 4,2

Juros (Selic) - % 8,75 10,0

Taxa de câmbio (R$/US$) 1,70 1,75

Balança comercial (US$ bi) 26,6 23,7

Conta-corrente (US$ bi) (16,0) (25,9)

RISCOS

Duplo mergulho recessivo nos países ricos No Brasil, pressões políticas por medidas

inconseqüentes No longo prazo, ressurreição de visões estatizantes

sobre a economia

O FUTURO: RAZÕES PARA OTIMISMO

Democracia consolidada Judiciário independente Imprensa livre e independente Instituições econômicas fortes Sociedade intolerante à inflação. Pobres votam Controles sociais: voto + disciplina de mercado Longa transição. Novo convive com o velho.

Risco de perdas de oportunidade Muito a resolver, mas há razões para otimismo

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