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Terapia familiar cognitivo-comportamental Quando começaram a trabalhar com a família, os terapeutas do comportamento aplicaram a teria da aprendizagem para treinar pais em modificações comportamentais e para ensinar habilidades de comunicação a casais. Mas, estava ancorada a psicologia individual e não percebiam bem como os procedimentos inadequados e a ma comunicação estavam inseridos no sistema familiar. Nos últimos 10 anos, entretanto, ocorreram grandes mudanças na terapia familiar comportamental, com uma crescente sofisticação em relação à dinâmica familiar. E a incorporação de princípios cognitivos. A terapia do comportamento descende das investigações de Ivan Pavlov que desenvolveu trabalho sobre reflexos condicionados levou ao desenvolvimento do condicionamento clássico sobre a salivação do cão emparelhado a um sinal. Logo veio John Watson que, utilizou o condicionamento clássico para induzir experimento de fobia no Pequeno Albert. A seguir, B.F. Skinner, veio com o condicionamento operante. O condicionamento operante observa cuidadosamente o comportamento alvo e então qualifica sua freqüência e qualidade. Depois, para completar uma analise funcional do comportamento, as conseqüências comportamentais são anotadas para determinar as contingencias de reforço. Este comportamento operante é particularmente efetivo com crianças porque os pais têm um considerável controle sobre reforço e punições. A psicologia familiar cognitivo comportamental não teve uma única figura responsável pelo desenvolvimento da terapia familiar, mas, três liderem desempenharam um papel dominante. Gerald Patterson criou métodos para fazer amostragem de interações familiares em casa, treinou pais na teoria da aprendizagem social, organizou livros de exercícios e instruções programados e criou estratégias para eliminar comportamentos indesejados e substituí-los por comportamentos desejados. Robert Liberman foi a figura mais importante no desenvolvimento da terapia familiar comportamental.

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Terapia familiar cognitivo-comportamental

Quando começaram a trabalhar com a família, os terapeutas do comportamento aplicaram a teria da aprendizagem para treinar pais em modificações comportamentais e para ensinar habilidades de comunicação a casais. Mas, estava ancorada a psicologia individual e não percebiam bem como os procedimentos inadequados e a ma comunicação estavam inseridos no sistema familiar.

Nos últimos 10 anos, entretanto, ocorreram grandes mudanças na terapia familiar comportamental, com uma crescente sofisticação em relação à dinâmica familiar. E a incorporação de princípios cognitivos. A terapia do comportamento descende das investigações de Ivan Pavlov que desenvolveu trabalho sobre reflexos condicionados levou ao desenvolvimento do condicionamento clássico sobre a salivação do cão emparelhado a um sinal. Logo veio John Watson que, utilizou o condicionamento clássico para induzir experimento de fobia no Pequeno Albert. A seguir, B.F. Skinner, veio com o condicionamento operante.

O condicionamento operante observa cuidadosamente o comportamento alvo e então qualifica sua freqüência e qualidade. Depois, para completar uma analise funcional do comportamento, as conseqüências comportamentais são anotadas para determinar as contingencias de reforço. Este comportamento operante é particularmente efetivo com crianças porque os pais têm um considerável controle sobre reforço e punições.

A psicologia familiar cognitivo comportamental não teve uma única figura responsável pelo desenvolvimento da terapia familiar, mas, três liderem desempenharam um papel dominante.

Gerald Patterson criou métodos para fazer amostragem de interações familiares em casa, treinou pais na teoria da aprendizagem social, organizou livros de exercícios e instruções programados e criou estratégias para eliminar comportamentos indesejados e substituí-los por comportamentos desejados.

Robert Liberman foi a figura mais importante no desenvolvimento da terapia familiar comportamental. Desenvolveu um artigo com a aplicação de uma estrutura de aprendizagem operante aos problemas familiares com pacientes adultos com depressão, dores de cabeça intratáveis, inadequação social e discórdia conjugal. Ele também introduziu a modelagem na terapia familiar.

A terceira influencia foi o contrato de contingencias de Richard Stuart. Em vez de concentrar em como o comportamento indesejado de um membro da família poderia ser reduzido, Stuart se concentrava em como intercambio de comportamento positivo poderia ser maximizado com o uso da reciprocidade de reforço. Durante a década de 1970, a terapia familiar comportamental evolui em três pacotes principais: treinamento parental, terapia comportamental de casal e terapia sexual.

Na formulação teórica, a premissa básica da terapia comportamental é que o comportamento é mantido por suas conseqüências. As conseqüências que aceleram comportamentos são chamadas dede reforçadoras, enquanto aquelas que se desaceleram são conhecidas como punitivas.

A extinção ocorre quando nenhum reforço se segue a uma resposta. Ignorar um comportamento do qual você não gosta geralmente é a melhor resposta. A razão pela qual algumas pessoas não acreditam nisso é porque evitar uma resposta raramente leva a cessação imediata do comportamento indesejado. Isso acontece porque a maioria dos problemas de comportamento foi reforçada intermitentemente e, portanto, leva um tempo para extinguir.

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Conforme os terapeutas comportamentais transferiram sua atenção dos indivíduos para relacionamentos familiares, adotaram a teoria do intercambio social, onde as pessoas tentam maximizar as recompensas e minimizar os custos nos relacionamentos. Os intercâmbios comportamentais seguem uma norma de reciprocidade ao longo do tempo, de modo que a estimulação aversiva ou positiva de uma pessoa tende a produzir comportamentos recíprocos no outro. Bondade gera bondade e maldade gera maldade.

De acordo com o modelo de intercambio comportamental, um bom relacionamento é aquele em que dar e o receber está equilibrado, ou seja, é aquele que existe uma alta proporção de benefícios em relação ao custo. Assim, os comportamentalistas começaram explicar alguns dos detalhes do que torna satisfatório um relacionamento.

Um dos elementos mais importantes do relacionamento segundo os comportamentalistas é a capacidade de falar, especialmente sobre os problemas.

É comum que, com o tempo todos os casais entrem em conflito e, portanto, uma habilidade essencial para manter a harmonia conjugal é a habilidade de resolvê-lo. Os problemas fazem parte da vida e, as famílias sadias não estão livres deles, mas, possuem capacidade de lidar com eles quando surgem.

Em um bom relacionamento, o casal é capaz de falar abertamente sobre os conflitos. Eles focalizam as questões e as mantém em perspectiva e discutem comportamentos específicos que os preocupam. Eles descrevem os próprios sentimentos e pedem e pedem mudanças no comportamento alheio, em vez de apenas criticar e se queixar.

Os comportamentalistas enfatizam a necessidade de se desenvolver habilidades de relacionamento. Os comportamentalistas vêem os sintomas.

FORMULAÇÕES TEÓRICAS

A premissa básica da terapia comportamental é que o comportamento é mantido por suas conseqüências. As conseqüências que aceleram comportamentos são chamadas de reforçadoras, enquanto aquelas que se desaceleram são conhecidas como punitivas.

A extinção ocorre quando nenhum reforço se segue a uma resposta. Ignorar um comportamento do qual você não gosta geralmente é a melhor resposta. A razão pela qual algumas pessoas não acreditam nisso é porque evitar uma resposta raramente leva a cessação imediata do comportamento indesejado.

Conforme os terapeutas comportamentais transferiram sua atenção dos indivíduos para relacionamentos familiares, adotaram a teoria do intercambio social, onde as pessoas tentam maximizar as recompensas e minimizar os custos nos relacionamentos.

Os intercâmbios comportamentais seguem uma norma de reciprocidade ao longo do tempo, de modo que a estimulação aversiva ou positiva de uma pessoa tende a produzir comportamentos recíprocos no outro.

Bondade gera bondade e maldade gera maldade.

DESENVOLVIMENTO FAMILIAR NORMAL

Um bom relacionamento é aquele em que dar e o receber está equilibrado, ou seja, é aquele que existe uma alta proporção de benefícios em relação ao custo.

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Um dos elementos mais importantes do relacionamento segundo os comportamentalistas é a capacidade de falar, especialmente sobre os problemas.

Os problemas fazem parte da vida e, as famílias sadias não estão livres deles, mas, possuem capacidade de lidar com eles quando surgem. Em um bom relacionamento, o casal é capaz de falar abertamente sobre os conflitos. Eles focalizam as questões e as mantém em perspectiva e discutem comportamentos específicos que os preocupam.

Os comportamentalistas enfatizam a necessidade de se desenvolver habilidades de relacionamento.

DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS DE COMPORTAMENTO

Os comportamentalistas vêem os sintomas como respostas aprendidas. Não procuram motivos subjacentes, nem afirmam que os conflitos conjugais levam aos problemas dos filhos. Em vez disto, eles se nos concentram próprios sintomas e procuram respostas que reforçam os comportamentos-problema.

Pode-se perceber que os membros da família reforçam os comportamentos indesejáveis. Os pais habitualmente respondem a comportamentos-problemas dos filhos respondendo-os fazendo um sermão. Essa reação pode parecer um castigo, mas elas podem, de fato, ser reforçadoras, porque a atenção é um poderoso reforça social.

Além de problemas de comportamento, involuntariamente mantidos pela atenção dos pais, outros problemas persistem porque os pais não sabem como utilizar de modo afetivo os castigos. Eles fazem ameaças que não cumprem, aplicam castigo muito depois do fato, utilizam castigos tão leves que acabam não tendo nenhum efeito, ou utilizam castigos tão severos que acabam gerando maior ansiedade do que aprendizagem discriminativa.

Quando há uso de controle aversivo, importunar, chorar, retrair-se que, é com freqüência citado como determinante maior da infelicidade conjugal, os cônjuges retribuem o uso que o parceiro faz de comportamentos aversivos, e instala-se um circulo vicioso. As pessoas em relacionamento conturbado também apresentam poucas habilidades de solução de problemas. Quando discutem um problema, eles freqüentemente mudam de assunto, enunciam desejos e queixas de forma vaga e critica, e reagem a queixas com contra-queixas.

A maioria das analises comportamentais aponta a para a ausência de reforço de comportamentos positivos nas famílias conturbadas. Depressão, dores de cabeça e ataques de raiva tendem a eliciar preocupação e, portanto, maior atenção do que comportamentos agradáveis. Já que esse processo é involuntário, os membros da família geralmente ficam confusos sobre seu papel reforçador de comportamento inadequados.

Dattilo, em 1998, descreveu as 8 distorções cognitivas presentes nas famílias conturbadas.

1- Inferência arbitrária: são tiradas conclusões sobre acontecimentos na ausência de evidencias confirmatórias.

2- Abstração seletiva: certos detalhes são salientados, enquanto outras informações importantes são ignoradas.

3- Supergeneralização: incidentes isolados são tomados como padrões gerais.4- Exagero ou minimização: a importância de um acontecimento é aumentada ou

diminuída de maneira irreal.

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5- Personalização: os acontecimentos são arbitrariamente interpretados em referencia a si mesmo.

6- Pensamento dicotômico: as experiências são interpretadas como totalmente boas ou, más.

7- Rotulamento: comportamentos são atribuídos a traços de personalidade indesejáveis.

8- Adivinhação de pensamentos: as pessoas não se comunicam porque supõe que sabem o que os outros estão pensando.

OBJETIVOS DA TERAPIA

O objetivo da terapia comportamental é modificar padrões específicos de comportamento para aliviar o problema apresentado. O terapeuta comportamental adapta o tratamento a cada caso, mas a intenção geral é extinguir comportamentos indesejados e reforçar alternativas positivas. A terapia comportamental também tem uma agenda educacional. Além de aplicar princípios da teoria de aprendizagem para aliviar problemas comportamentais específico, os terapeutas do comportamento também ensinam habilidades de comunicação, solução de problemas e negociação.Igualmente, os terapeutas cognitivo-comportamentais não só usam tecnologia para ajudar os clientes a reexaminarem crenças distorcidas para resolverem queixas específicas, como também tentam ensinar a família a usar estratégias cognitivas para resolverem queixas específicas,como também tentam ensinar a família a usar estratégias cognitivas para resolverem problemas no futuro.

CONDIÇÕES PARA A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO

A terapia familiar comportamental visa resolver problemas familiares específicos por meio da identificação de objetivos do comportamento, técnicas da teoria da aprendizagem para atingir esses objetivos, e reforços sociais para facilitar esse processo. As primeiras tarefas do terapeuta são observar e registrar a freqüência e duração dos comportamentos-problema, assim como as condições de estímulo que os precedem e o reforço que se segue a eles. Isso permite que o terapeuta planeje um programa de tratamento específico para cada caso. O foco está na mudança nas interações didáticas (pai/ mãe-criança ou cônjuge-cônjuge).Esse foco didático difere da abordagem triádica dos terapeutas familiares com orientação sistêmica. Embora a mudança de comportamento continue sendo o foco primário, mais e mais terapeutas familiares comportamentais estão reconhecendo o papel dos fatores cognitivos na resolução de problemas de relacionamento. Essa interesse pelas abordagens cognitivas a terapia de casal acabou levando ao reconhecimento, por parte dos terapeutas familiares comportamentais, de que a cognição desempenha um papel significativo nos acontecimentos que mediam as interações familiares.Os terapeutas comportamentais cognitivos acreditam que uma mudança de atribuição é necessária para tornar possível uma mudança de comportamento, mas que por sua vez, uma mudança de comportamento é necessária para reforçar atribuições novas e mais produtivas. Contudo, os terapeutas comportamentais contemporâneos agora percebem que um tratamento bem-sucedido requer habilidades complexas e grande tato.

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Os terapeutas cognitivo-comportamentais passaram a se preocupar mais com a resistência, em particular, no que diz respeito à aderência as tarefas de tema de casa.

TERAPIATreinamento Comportamental dos pais

A maioria dos terapeutas familiares parte da suposição de que a família, não o indivíduo, é o problema,de modo que toda a família precisa ser reunida para resolvê-lo. A intervenção mais comumente utilizada é o condicionamento operante, no qual os reforços empregados podem ser tangíveis ou sociais.Técnicas operantes podem ser ainda divididas em modelagem, economias de fichas ou prêmios, contratos e manejo de contingências e intervalo ou tempo para pensar (remoção para uma situação não reforçadora). Atualmente, a abordagem mais utilizada de treinamento comportamental dos pais envolve ensinar comportamentos pró-sociais por meio do encorajamento contingente e das tabelas de incentivo. As famílias são incentivadas a reunir-se semanalmente para discutir questões importantes, como mudanças nas regras familiares, negociação de direitos e responsabilidades, e planejamento de eventos especiais.

TERAPIA COMPORTAMENTAL DE CASAL

Começa com uma avaliação cuidadosa, estruturada. Este processo habitualmente inclui entrevistas clínicas, avaliação de comportamentos-alvo específicos e questionários conjugais. A avaliação tem por objetivo revelar forças e fraquezas do relacionamento do casal e a maneira pela quais recompensas e punições são trocadas.As entrevistas são usadas para especificar e definir comportamentos-alvo revelados pelos instrumentos estruturados de avaliação.

TÉCNICAS TERAPÊUTICAS

Depois de concluir a avaliação, o terapeuta comportamental apresenta ao casal uma análise de seu relacionamento em termos de aprendizagem social. Procedimentos que envolvem a teoria do intercâmbio comportamental são ensinados para ajudar o casal a aumentar a freqüência de comportamentos desejados.

A ABORDAGEM CONGNITIVO-COMPORTAMENTAL A TERAPIA FAMILIAR

A terapia familiar cognitiva seguiu a mesma progressão da terapia de casal cognitiva. A progressão teórica vem crescendo desde a década de 60 e passando por um grande momento no final da década de 70 e inicio dos anos 80 e 90.

“O objetivo é modificar crenças e expectativas, tornando-as mais racionais” (Ellis, 1978). O papel do terapeuta é mostrar a família que os problemas emocionais são causados por crenças irrealistas e ao revisar essas idéias autoderrotistas, eles podem melhorar a qualidade global da vida familiar.

O método cognitivo-comportamental, que equilibra a ênfase na cognição e no comportamento. A abordagem cognitivo-comportamental às famílias também é compatível com a teoria sistêmica e inclui a premissa de que os membros de uma família simultaneamente influenciam e são influenciados pelos outros.

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(Beck, 1976) enfatiza os esquemas ou as “crenças centrais” cobre o mundo e como ele funciona.

Assim como os indivíduos mantêm crenças centrais sobre si mesmos, seu mundo e seu futuro, também mantêm crenças sobre suas famílias. Crenças conscientes e inconscientes, transmitidas pela família de origem contribuem para crenças conjuntamente mantidas que levam ao desenvolvimento de atuais esquemas familiares. Esse conjunto de crenças conjuntamente mantidas que levam ao desenvolvimento dos atuais esquemas familiares. Este conjunto de crenças é transmitido e aplicado na criação dos filhos e, quando misturado com os próprios pensamentos e com as percepções sobre o ambiente e as experiências de vida, contribuem para o desenvolvimento de esquemas familiares.

TRATAMENTO DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS

Sua terapia consiste em instruir os casais a realizarem uma series de encontros progressivamente mais íntimos, enquanto evitam pensamento sobre ereção ou orgasmo.

Outro método usado é o treinamento da assertividade, pessoas social e sexualmente inibidas são encorajadas a aceitarem e expressarem suas necessidades e seus sentimentos.

Os primeiros passos para esse tratamento é uma avaliação cuidadosa incluindo exame médico completo e entrevistas extensivas para determinar a natureza da difusão e estabelecer objetivo para o tratamento.

São feitos vários estímulos como toque, beijo e incentivar ao sexo.Depois de solucionados os principais problemas do casal é a hora de um

tratamento especifico que consiste em solucionar um problema particular de cada parceiro isto é se existir em alguns casos o problema e do casal.

Embora a terapia sexual precise ser adaptada a problemas específicos na maioria das vezes o tratamento começa no foco em que o casal aprenda a relaxar e apreciar tocar e ser tocado.

Uma terapia sexual bem-sucedida geralmente com uma grande melhora na vida sexual do casal, mas não tão fantásticas quantas expectativas frustradas os levaram a imaginar.