Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINÓPOLIS – FUNEDI Instituto Superior de Educação e Pesquisa – Inesp Curso de Engenharia Civil PROJETO DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR Alyne Silva Oliveira Diego de Souza Breves Láisa Cristina Carvalho

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS – UEMG

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE DIVINÓPOLIS – FUNEDI

Instituto Superior de Educação e Pesquisa – Inesp

Curso de Engenharia Civil

PROJETO DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR

Alyne Silva Oliveira

Diego de Souza Breves

Láisa Cristina Carvalho

Divinópolis

Novembro 2012

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Alyne Silva Oliveira

Diego de Souza Breves

Láisa Cristina Carvalho

PROJETO DE COLETA DE LIXO DOMICILIAR

Trabalho apresentado à professora Ivana

Prado, responsável pela disciplina

Saneamento III, do 8º período de

Engenharia Civil, para obtenção parcial de

crédito.

FUNEDI – INESP

Divinópolis

2012

SUMÁRIO

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1. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES.............................................4

2. SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE...............................................................5

2.1. ESTABELECIMENTO DA COLETA CONVENCIONAL.......................................5

2.1.1. ACONDICIONAMENTO....................................................................................5

2.1.2. FREQUÊNCIA DE COLETA.............................................................................6

2.1.3. HORÁRIO DA COLETA....................................................................................7

2.2. VEÍCULOS COLETORES E DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DA CAÇAMBA 7

2.3. LEVANTAMENTO DE DADOS.............................................................................8

2.3.1. QUANTIDADE TOTAL DE LIXO A SER COLETADA.......................................9

2.3.2. ANÁLISE TOPOGRÁFICA DO LOCAL.............................................................9

2.3.3. ANÁLISE DO SISTEMA VIÁRIO EXISTENTE................................................10

2.3.4. TIPOS DE ZONAS DE OCUPAÇÃO..............................................................10

2.3.5. CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA DO LIXO PRODUZIDO........................10

2.3.6. DETERMINAÇÃO DO LOCAL DE GARAGEM, INÍCIO DE COLETA, FIM DE COLETA E

DESTINAÇÃO FINAL....................................................................................................10

2.3.7. TRAJETO ENTRE A GARAGEM E O SETOR DE COLETA.........................12

2.3.8. TRAJETO ENTRE O SETOR DE COLETA E O PONTO DE DESCARGA....13

2.3.9. DISTÂNCIAS DE VIAGENS, VELOCIDADES E TEMPOS DESPENDIDOS NA COLETA

13

2.4. DIMENSIONAMENTO DA FROTA.....................................................................14

2.5. TRAJETO...........................................................................................................14

1 - INTRODUÇÃO

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Um dos maiores desafios com que se defronta a sociedade moderna é o equacionamento da

questão do lixo urbano. Além do expressivo crescimento da geração de resíduos sólidos,

observam-se, ainda, ao longo dos últimos anos, mudanças significativas em suas características.

O crescimento populacional aliado à intensa urbanização acarreta a concentração da produção de

imensas quantidades de resíduos e a existência cada vez menor de áreas disponíveis para a

disposição desses materiais.

Caso não seja realizado um correto gerenciamento, a geração de resíduos sólidos pode implicar

em sérios problemas de saúde pública e ambiental. Este gerenciamento deve englobar várias

etapas, dentre elas pode-se citar a coleta e transporte dos resíduos sólidos urbanos.

A remoção dos resíduos através do sistema de coleta constitui-se na principal atividade de

limpeza urbana praticada nos municípios. Na maioria das vezes esta atividade é a primeira

preocupação dos administradores e, normalmente a única dos municípios. A coleta dos resíduos

elimina no entorno imediato dos locais de geração, os inconvenientes decorrentes da

decomposição da matéria orgânica, além de afastar os vetores e melhorar o aspecto estético.

O Gerenciamento de Resíduos é realizado através de um conjunto de recomendações e

procedimentos que visa, de um lado, reduzir a um mínimo a geração de resíduos e de outro lado

traçar as diretrizes para o manejo e disposição daqueles resíduos e materiais perigosos ou

tóxicos, de forma a minimizar os seus impactos ambientais.

O gerenciamento de resíduos sólidos urbanos deve ser integrado, ou seja, englobar etapas

articuladas entre si, desde a não geração até a disposição final. Assim, faz-se necessária a

implantação de um processo de coleta e transporte destes resíduos, que satisfaça as exigências

da população e do poder público. Para este fim, foi elaborado o projeto básico, que aborda as

necessidades existentes, e os pré- requisitos para sua implantação, resultando em um processo

eficiente e econômico.

2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - RESÍDUOS SÓLIDOS

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De acordo com a definição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), resíduos

sólidos, são todos os resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da

comunidade de origem (industrial, doméstica, comercial, agrícola, de serviços e de varrição).

Porém, algumas organizações classificam os resíduos sólidos como materiais heterogêneos,

(inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, constituindo

estes como problemas de ordens sanitárias, ambiental, econômica e estética, os quais ainda

podem ser parcialmente utilizados, gerando, entre outros aspectos, proteção à saúde pública e

economia de recursos naturais,

Ainda os resíduos são um resultado de processos de diversas atividades da comunidade de

origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e ainda da varrição

pública. Os resíduos apresentam-se nos estados sólido, gasoso e líquido.

Como pode ser notado, o vocábulo resíduo engloba produtos de natureza muito diversa, e sua

origem não se limita mais a vida doméstica. Ele foi estendido ao conjunto das atividades da

cidade, excluindo os resíduos industriais específicos e materiais como os resíduos de demolição

entre outros.

2.2 - COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Os resíduos sólidos domiciliares são compostos principalmente por matéria orgânica, papel,

plásticos, metais, vidros e outros materiais. Nota-se que em cidades maiores e mais

industrializadas, o conteúdo em plásticos é bem mais alto que em outras cidades, o que mostra a

influência do tipo de sociedade na geração de lixo.

Algumas características dos resíduos domiciliares são importantes, e auxiliam em questões de

projeto, como a Densidade (Relação entre a massa e o volume que os resíduos ocupam); o Poder

Calorífico (Quantidade de energia liberada na oxidação da massa de um combustível); a Umidade

(Teor elevado de umidade traduz-se em teor elevado de matéria orgânica); a Relação

Carbono/Nitrogênio (Fermentação dos resíduos domiciliares determinação da relação entre

carbono e nitrogênio); a Composição gravimétrica (Percentual de cada componente em relação ao

peso total do lixo); o Peso específico (Peso dos resíduos em função do volume por eles ocupado);

o Teor de umidade (Influência nos processos de tratamento e destinação do lixo); a

Compressividade (Redução de volume que uma massa de lixo pode sofrer, quando submetida a

uma pressão determinada); e o Chorume (Líquido decorrente da decomposição de material

orgânico).

2.3 - CLASSIFICAÇÃO

2.3.1 - Segundo NBR 10004 / 2004 da ABNT

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Resíduos Perigosos de Classe 1: são os que representam riscos à saúde pública e meio

ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais devido suas características inflamáveis,

corrosivas, reativas, tóxicas e patogênicas.

Resíduos Não Inertes de Classe 2 (Lixo doméstico): são os que não apresentam periculosidade,

porém não são inertes por serem combustíveis, biodegradáveis ou solúveis em água .

Resíduos Inertes de Classe 3 (Resíduos da Construção): são os que, quando submetidos a testes

de solubilização, não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações

superiores aos padrões de potabilidade da água, continuando esta potável quando em contato

com resíduos.

2.3.2 - Outras classificações

Resíduos Sólidos: embalagens e materiais que não se preservaram secas, resíduos úmidos não

processáveis com os demais, resíduos das atividades de higiene e outros tipos. Os Resíduos

sólidos podem ser divididos em grupos, como:

Lixo Doméstico: Produzido nos domicílios residenciais (Papéis, papelão, plásticos, vidros,

latas e resíduos orgânicos, como restos de alimentos, folhas de plantas e outros).

Lixo Comercial e Industrial: Produzido em estabelecimentos comerciais e industriais

(Restaurantes, hotéis, indústrias entre outras), variando de acordo com a atividade.

Lixo Público: Resíduos de varrição, capina, entre outros, provenientes de logradouros

públicos, bem como móveis velhos, galhos grandes, aparelhos de cerâmica, entulhos de

obras e outros materiais inúteis, deixados pela população, indevidamente, nas ruas ou

retirados das residências através de serviço de remoção especial.

Lixo de Fontes Especiais: é aquele que merece cuidados especiais em seu

acondicionamento, manipulação e disposição final, como é o caso do lixo hospitalar e do

radioativo.

Resíduos Secos: embalagens fabricadas a partir de plásticos, papéis, vidros e metais diversos,

ocorrendo também produtos compostos como embalagens “longa vida” e outros.

Resíduos Úmidos: restos oriundos do preparo dos alimentos. Contém partes de alimentos in

natura, como folhas, cascas e sementes, restos de alimentos industrializados e outros.

Resíduos de Varrição: materiais de pequenas dimensões, principalmente os carreados pelo vento

ou oriundos da presença humana nos espaços urbanos. As atividades de varrição, muitas vezes,

limitam-se às vias centrais e centros comerciais dos municípios.

2.4 - LIMPEZA URBANA

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Conjunto de atividades que permitem o adequado estado de limpeza de uma cidade sem

prejudicar a qualidade do ambiente, inclusive na região que a circunda. Este serviço visa à saúde

da comunidade e a preservação do meio ambiente. A limpeza urbana, em particular, por vezes é

vista predominantemente como fator de embelezamento das vias públicas. Em verdade, o

tratamento de resíduos e dejetos e sua destinação final apropriada são essenciais à eliminação de

focos transmissores de doenças e à preservação do meio ambiente.

Com o crescimento acelerado das metrópoles, do consumo de produtos industrializados, e mais

recentemente com o surgimento de produtos descartáveis, o aumento excessivo do lixo tornou-se

um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso é agravado pela escassez de áreas para

o destino final do lixo.

A sujeira despejada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas, do ar e agravou as

condições de saúde da população mundial. O volume de lixo tem crescido assustadoramente. E

uma das soluções imediatas seria reduzir ao máximo o seu volume e o consumo de produtos

descartáveis, reutilizá-los e reciclá-los.

Os serviços de limpeza requerem, além de elevados investimentos, técnicas de engenharia

sanitária adequadas a cada localidade. De um modo geral, os Municípios, em razão de limitações

financeiras e da falta de pessoal capacitado, enfrentam dificuldades na organização e operação

desses serviços, resultando muitas vezes em cidades de ruas sujas, sem aparentar qualquer

serviço sanitário específico.

Figura 01 – Limpeza Urbana

3 - DESENVOLVIMENTO

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3.1 - DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO

Divinópolis é uma cidade receptora de fluxos migratórios, atraídos pelo dinamismo de suas

atividades produtivas e mercado de trabalho. Como centro regional de prestação de serviços

(administrativo, educacional, saúde e por sua infraestrutura). O crescimento do núcleo urbano

ensejou a implantação de indústrias voltadas para a fundição ou fabricação de gusa, uma vez que

as oficinas da estrada de ferro demandavam produtos metalúrgicos.

Dispondo de um razoável potencial energético, o Rio Pará fornece energia para Divinópolis e

vários municípios através da Usina do Gafanhoto, que está integrada ao sistema Cemig. O

fornecimento de água tratada à população está a encargo da COPASA (Companhia de

Saneamento de Minas Gerais). O sistema de capitação superficial localiza-se à margem esquerda

do Rio Itapecerica. Depois de captada a água é tratada em um laboratório situado no prédio cintral

da estação de tratamento d’ água, onde depois é distribuída à população.

Divinópolis em média possui uma pluviometria variando por valores próximos de 1.300 mm

anuais, com temperatura média anual variando entre 20ºC e 30ºC e Umidade Relativa do Ar com

variação média anual girando próximo de 73,5% (Banco de dados/SEPLAN-91).

Divinópolis tem uma área total de 716 Km2 e perímetro urbano estimado em 192 Km2. A região é

constituída por um relevo que apresenta uma sucessão de pequenas serras. O solo caracteriza-se

pela sua baixa fertilidade, não apresentando riquezas minierais, O ponto mais urbano mais

elevado situa-se a 829,9 metros, no bairro Jardim das Acácias. A maior parte é formada de

latossolos vermelho / alaranjado argilosos, profundos, porosos, meteorizados, pouco férteis e de

reação ácida.

A vegetação predominante na região de cerrado de coberturas vegetal herbáceo – lenhosa

arbórea ou arbustiva, onde se intercalam árvores de pote médio, entre 3 a 5 metros de altura, com

troncos e galhos retorcidos, porém dificilmente com espinhos.

Segundo o IBGE a população que reside em Divinópolis até 2010 é de aproximadamente 213.016

habitantes. Cerca de 96% concentram-se na zona urbana e 04% na zona rural. 

3.2 - CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área de abrangência deste projeto limita-se ao perímetro do bairro São Judas, Belvedere e suas

adjacências. A área de estudo em questão é composta por vias de pavimentação com calçamento

poliédrico e sua vias principais com pavimentação asfáltica além de algumas poucas sem

qualquer tipo de pavimentação. É localizada na região sudeste de Divinópolis, de população

predominantemente pertence a classe média baixa.

3.3 - PROCESSOS

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3.3.1 - Acondicionamento

Embora seja possível definir o tipo de acondicionamento

tecnicamente mais adequado para cada situação, sua

padronização e muito difícil porque tal atribuição é do usuário.

O governo municipal devem focar todos os seus esforços no

sentido de conscientizar a população para que procure

acondicionar, da melhor maneira possível o lixo gerado em

cada domicílio. Com relação à adequação do

acondicionamento à coleta, o recipiente apropriado para lixo

deverá: atender às condições sanitárias; não ser feio, repulsivo ou desagradável; ter capacidade

para conter o lixo gerado durante o intervalo entre uma coleta e outra; permitir uma coleta rápida,

aumentando com isso a produtividade do serviço; possibilitar uma manipulação segura por parte

da equipe de coleta.

O acondicionamento pode-ser feito através de recipientes rígidos, recipiente hermético, saco

plástico descartável, contêiner coletor ou intercambiável dentre tantos outros existentes. Porém

fica a pergunta: Como escolher o tipo apropriado de acondicionamento? Bem, para isto entram em

consideração: as características do lixo; a sua geração; a frequência com que a coleta é feita; tipo

de edificação; preço do recipiente.

Os recipientes sem retorno são colocados no veículo coletor juntamente com o lixo que contêm,

sendo mais utilizados os sacos plásticos, com capacidade geralmente entre 30 e 100 litros,

devendo apresentar espessura suficiente para não romper durante a coleta. Embora sejam ideais

para o acondicionamento do ponto de vista sanitário e de agilização da coleta, os sacos plásticos

apresentam os seguintes aspectos desfavoráveis: fragilidade em relação a materiais cortantes ou

perfurantes; preço elevado que pode tornar inviável sua adoção pela população de baixa renda.

Mesmo assim, pela economia que trazem ao serviço, e aconselhável a sua adoção obrigatória nas

áreas de comércio mais ativo e áreas de concentração populacional.

3.3.2 - Coleta e Transporte de Resíduos

Coletar o “lixo” significa recolher os resíduos acondicionados por quem o produz para encaminhá-

lo, mediante transporte adequado, a uma possível estação de transferência ou mais

conhecidamente como ponto de bandeira, a um eventual tratamento e à disposição final. A coleta

de lixo é realizada visando evitar problemas de saúde que o mesmo possa causar.

Os serviços de coleta e transporte de resíduo domiciliar, seja ele produzido em residências,

estabelecimentos públicos e no comércio, pode ser efetuado pelo órgão municipal encarregado,

empresas terceirizadas ou sistemas mistos.

Figura 02 - Contêiners

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Falhas no serviço de coleta levam ao acúmulo de resíduos, o que propicia a proliferação de

odores desagradáveis e possíveis vetores de doenças, assim como problemas de poluição visual

e ordem pública.

O Planejamento da coleta dos resíduos sólidos de um município envolve algumas características

importantes, como a frequência, o ponto de coleta, o horário de coleta e a forma da coleta.

Reunindo todas as características citadas, o objetivo é gerar o menor incômodo possível para a

população, trabalhando de formas econômica e sanitariamente adequadas.

A coleta deverá ocorrer de forma unificada, por ser

mais barata e comum, e por apresentar-se com

eficiência satisfatória. Deverão ser utilizados veículos

compactadores, de carregamento traseiro, fabricado

em aço, com capacidade volumétrica útil variando

entre 6 e 19 m3, montado em chassi compatível,

possuindo dispositivo hidráulico para basculamento

automático.

3.3.3 - Varrição pública

O serviço de limpeza de logradouros públicos tem por objetivo evitar problemas sanitários para a

comunidade, interferências perigosas no trânsito de veículos, riscos de acidentes para pedestres,

prejuízos ao turismo, inundações das ruas pelo entupimento dos bueiros.

Varrição é a principal atividade de limpeza de logradouros públicos. O conjunto de resíduos como

areia, folhas carregadas pelo vento, pontas de cigarro, por exemplo, constitui o chamado lixo

público, cuja composição, em cada local, é em função de por exemplo a arborização existente,

intensidade de trânsito de veículos, calçamento e estado de conservação do logradouro, uso

dominante (residencial, comercial, etc.).

As maneiras de varrer dependerão dos utensílios e equipamentos

auxiliares usados pelos trabalhadores. Em um país onde a mão-

de-obra é abundante e é preciso gerar empregos, convém que a

maioria das operações seja manual. Apenas em algumas

situações particulares recomenda-se o uso de máquinas.

Normalmente não é preciso varrer a faixa mais central de uma via.

O trânsito de veículos basta para empurrar a sujeira para as

sarjetas e estas, sim, deverão ser varridas. No Brasil, a limpeza

das calçadas fica na grande maioria das cidades, por conta dos

moradores. O costume é excelente e deve ser incentivado

podendo, inclusive, constar do Código de Posturas ou outra

legislação municipal pertinente.

Figura 03 – Caminhão Compactador

Figura 04 – Serviço de Varrição de logradouros

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3.3.4 - Capina

Conforme os mais variados diagnósticos, não existe

planejamento definido para execução dos serviços de

capina, poda ou roçada de logradouros públicos. Estes

serviços vêm sendo realizados de acordo com as

avaliações das autoridades competentes, ou por demanda

da população. Por isso, considera-se imprescindível a

elaboração de um planejamento mínimo que contemple

alguns critérios básicos, tais como, a definição das áreas

que sistematicamente são capinadas e roçadas todos os

anos, destacando-se as margens de córregos/rios e outras consideradas prioritárias.

De qualquer modo, para a evolução do planejamento dos serviços há de se produzir,

minimamente, alguns parâmetros próprios que deverão ser, sistematicamente, inferidos através

do apontamento ou registro de dados como, por exemplo, área capinada, tempo de execução dos

serviços, quantidade de trabalhadores empregados, custo da mão de obra, custo de manutenção

de roçadeiras e demais equipamentos etc.

Portanto, a adoção de um planejamento mínimo, contemplando alguns dos critérios citados

anteriormente, poderá ou não levar a um trabalho eficiente na busca pela redução dos custos de

manutenção e mão de obra, utilizados para tal.

Sempre que se verificar que a vegetação e o acumulo de detritos possa prejudicar o acesso das

águas aos dispositivos de drenagem da rodovia, independente da época deve-se executar uma

Capina em pontos localizados.

Assim recomenda-se a continuidade da aplicação desse importante artifício pelas vias da cidade.

Com certeza seus efeitos estéticos contribuirão para a inibição de atitudes impensadas, tais como

o lançamento de resíduos nas vias públicas.

Figura 05 – Serviço de Capina de vias

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4 - MEMORIAL DESCRITIVO

4.1 - ACONDICIONAMENTO

Nos dias atuais é quase universal a utilização de sacos plásticos para o acondicionamento da

maior parte dos resíduos sólidos urbanos convencionais. Existem no mercado sacos plásticos

específicos para esse tipo de uso com diversas capacidades, embora seja extremamente comum

a reutilização, para essa finalidade, de sacolas plásticas fornecidas por estabelecimentos

comerciais (supermercados, mercearias, padarias, farmácias), porém uma prática totalmente

incorreta, pelo fato destes materiais não serem resistentes.

Segundo a NBR 9191 da ABNT, os sacos plásticos para o acondicionamento de lixo devem ser

confeccionados com resinas termoplásticas virgens ou recicladas. Deverão apresentar solda

contínua homogênea e uniforme, proporcionando perfeita vedação, não permitindo perda de

conteúdo no manuseio. Deverá apresentar características de fácil separação e abertura das

unidades sem provocar danos ao saco. Devem atender requisitos mínimos para a finalidade ao

qual se destinam, conforme disposto pela norma citada e descritos no quadro abaixo:

Tabela 01 - NBR 9191 de maio de 2008 da ABNT

A fim de evitar possíveis perdas no processo de coleta e transporte, os moradores das áreas de

coleta deverão adotar preferencialmente sacos plásticos para acondicionamento de seus

resíduos, efetuando a devida separação de úmidos e secos, e posteriormente colocados dentro

dos cestos, evitando que animais possam abrir e espalhar o mesmo pela calçada.

Depois de acondicionados os resíduos domiciliares, os mesmos deverão depositados na frente de

seus domicílios para que um responsável pela coleta passe em um período anterior ao veículo

coletor formando pontos de bandeira, ou seja, pontos onde os resíduos de determinado trecho de

via serão reunidos a fim de reduzir o tempo e custos de coleta estar a disposição cada morador

deverá destinar os recipientes de forma que em momentos anteriores a coleta.

De acordo com as características da área, fica estabelecida a coleta por pontos de bandeira.

Neste sistema, o lixo domiciliar será coletado porta a porta pelos garis e colocado em locais

previamente estudados e determinados, dentro da rota para a posterior coleta dos veículos

coletores, facilitando a coleta e o serviço dos coletores. Os contêineres são soluções mais

indicados para acondicionamento de grandes volumes.

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4.1.1 - Pontos de bandeira

ROTA 01

Rota Rua x Rua Rota Rua x Rua

1 Vinicius de Moraes Capelinha 41 Coronel Bragança Carbonita2 Vinicius de Moraes Carbonita 42 Coronel Bragança Capelinha

3 Vinicius de Moraes Carbonita 43 Coronel Bragança Camacho

4 Vinicius de Moraes Campo Belo 44 Coronel Bragança Campos Gerais

5 Euclides da Cunha Campo Belo 45 Coronel Bragança Campo do Meio

6 Euclides da Cunha José Lourenço 46 Coronel Bragança Campina Verde

7 Euclides da Cunha Carbonita 47 Coronel Bragança Campo Florido

8 Euclides da Cunha Capelinha 48 Coronel Bragança Marechal Castelo Branco

9 Euclides da Cunha Camacho 49 Geraldo Serrano Marechal Castelo Branco

10 Cruz de Sousa Camacho 50 Geraldo Serrano Campo Florido

11 Cruz de Sousa Capelinha 51 Geraldo Serrano Campina Verde

12 Cruz de Sousa Carbonita 52 Geraldo Serrano Campo do Meio

13 Cruz de Sousa José Lourenço 53 Geraldo Serrano Campos Gerais

14 Cruz de Sousa Campo Belo 54 Geraldo Serrano Camacho

15 Raimundo Correia Campo Belo 55 Geraldo Serrano Capelinha

16 Raimundo Correia José Lourenço 56 Geraldo Serrano Carbonita

17 Raimundo Correia Carbonita 57 Geraldo Serrano José Lourenço

18 Raimundo Correia Capelinha 58 Geraldo Serrano Campo Belo

19 Raimundo Correia Camacho 59 Fagundes Varela Campo Belo

20 Gustavo Corsão Camacho 60 Fagundes Varela José Lourenço

21 Gustavo Corsão Capelinha 61 Fagundes Varela Carbonita

22 Gustavo Corsão Carbonita 62 Fagundes Varela Capelinha

23 Gustavo Corsão José Lourenço 63 Fagundes Varela Camacho

24 Gustavo Corsão Campo Belo 64 Fagundes Varela Campos Gerais

25 Manoel Bandeira Campo Belo 65 Fagundes Varela Campo do Meio

26 Manoel Bandeira José Lourenço 66 Fagundes Varela Campina Verde

27 Manoel Bandeira Carbonita 67 Fagundes Varela Campo Florido

28 Manoel Bandeira Capelinha 68 Fagundes Varela Marechal Castelo Branco

29 Manoel Bandeira Camacho 69 Fagundes Varela Cascalho Rico

30 Manoel Bandeira Campos Gerais 70 Afrânio Peixoto Cascalho Rico

31 Manoel Bandeira Campo do Meio 71 Afrânio Peixoto Marechal Castelo Branco

32 Érico Veríssimo Campo do Meio 72 Afrânio Peixoto Campo Florido

33 Érico Veríssimo Campos Gerais 73 Afrânio Peixoto Campina Verde

34 Érico Veríssimo Camacho 74 Afrânio Peixoto Campo do Meio

35 Érico Veríssimo Capelinha 75 Afrânio Peixoto Campos Gerais

36 Érico Veríssimo Carbonita 76 Afrânio Peixoto Camacho

37 Érico Veríssimo José Lourenço 77 Afrânio Peixoto Capelinha

38 Érico Veríssimo Campo Belo 78 Afrânio Peixoto Carbonita

39 Coronel Bragança Campo Belo 79 Afrânio Peixoto José Lourenço

40 Coronel Bragança José Lourenço 80 Afrânio Peixoto Campo Belo

ROTA 02

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Rota Rua x Rua Rota Rua x Rua

1 Lagoa da Prata Paraná 41 Manoel Bandeira Tucuruçá2 Lagoa da Prata Erotides Gomes Souza 42 Manoel Bandeira Guapé

3 Lagoa da Prata João Adelino Pires 43 Érico Veríssimo Tucuruçá

4 Lagoa da Prata Diógenes Duque Duarte 44 Érico Veríssimo Santo Antonio Monte

5 Lagoa da Prata Wanir Notini pereira 45 Coronel Bragança Tucuruçá

6 Lagoa da Prata José da Silva de Oliveira 46 Coronel Bragança Guapé

7 Lagoa da Prata Prof. Dilza Nery Faria 47 Coronel Bragança Muriaé

8 Lagoa da Prata Maria do Posidônio 48 Geraldo Serrano Guapé

9 Lagoa da Prata "8" 49 Fagundes Varela Guapé

10 Amim José Barreto "8" 50 Fagundes Varela Muriaé

11 Amim José Barreto José da Silva de Oliveira 51 Fagundes Varela Medina

12 Amim José Barreto Wanir Notini Pereira 52 Afrânio Peixoto Candeias

13 Amim José Barreto Diógenes Duque Duarte 53 Afrânio Peixoto Medina

14 Amim José Barreto João Adelino Pires 54 Amazonas Muriaé

15 Amim José Barreto Erotides Gomes Souza 55 Amazonas Guapé

16 Maria C. Barbosa Gustavo Corsão 56 Amazonas Tucuruçá

17 Raimundo Correia Frei Anísio Viriato 57 Julio Nogueira Tucuruçá

18 Raimundo Correia Rio Casca 58 Julio Nogueira Guapé

19 Raimundo Correia Santo Antonio do Monte 59 Julio Nogueira Muriaé

20 Raimundo Correia Tucuruçá 60 Julio Nogueira Medina

21 Raimundo Correia Muriaé 61 Viriato Correia Medina

22 Cruz de Sousa Muriaé 62 Viriato Correia Muriaé

23 Cruz de Sousa Medina 63 Viriato Correia Guapé

24 Euclides da Cunha Medina 64 Viriato Correia Tucuruçá

25 Euclides da Cunha Muriaé 65 Viriato Correia Guarujá

26 Euclides da Cunha Guapé 66 Viriato Correia Noel Rosa

27 Gustavo Corsão Guapé 67 Jose de Alencar Noel Rosa

28 Gustavo Corsão Tucuruçá 68 Jose de Alencar Guarujá

29 Gustavo Corsão Santo Antonio do Monte 69 Jose de Alencar Tucuruçá

30 Manoel Bandeira Rio casca 70 Jose de Alencar Guapé

31 Manoel Bandeira Santo Antonio do Monte

ROTA 03

Rota Rua x Rua

1 Amazonas Medina2 Amazonas Candeias

3 Amazonas Jose Lourenço

4 Amazonas Carbonita

5 Amazonas Capelinha

6 Amazonas Camacho

4.2 - COLETA

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4.2.1 - Descrição dos Serviços

A coleta deverá abranger a todos os geradores municipais que produzam resíduos domiciliares e

comerciais de pequeno volume, acondicionados em qualquer tipo de embalagem desde que não

superior a 100 litros diários e dispostos em vias públicas. Este serviço deverá ocorrer de forma

rotineira, diária ou alternada de acordo com a localização dos mesmos dentro da malha urbana

municipal, distribuídos em áreas, conforme mapas e planilhas de roteiros constante neste

trabalho.

Deverão ser coletados resíduos em embalagens de plástico; resíduos soltos por rompimento de

sacos por ação de animais ou catação, devendo para tal a guarnição possuir ferramentas

adequadas de recolhimento; resíduos de feiras livres, desde que atenda os volumes máximos

especificados acima; resíduos colocados em logradouros que não permitam a entrada de

caminhões, sendo que para tal deverá ser utilizado o método manual, resíduos resultantes de

eventos em ruas e locais públicos.

Não deverão ser coletados resíduos industriais não classificados como resíduos inertes; resíduos

segregados junto pelos geradores para destinação da coleta seletiva; resíduos de serviços de

saúde, postos de combustíveis e outros não classificados como resíduos de serviços domiciliares;

resíduos de construção civil; resíduos em embalagens com capacidade de peso maior do que 50

quilos; resíduos colocados em áreas privadas e de residências ou estabelecimentos comerciais,

em qualquer condição. Os resíduos caídos durante a coleta deverão ser varridos e recolhidos com

pá, devendo o local estar limpo ao final do processo de coleta.

A equipe de coleta deverá contar na cidade com estrutura de apoio tanto operacional como

administrativa, contando com no mínimo um encarregado geral, um gerente para ser o contato

formal entre o município e a empresa, uma secretária para atender as solicitações da população.

A equipe de coletores deverá estar na cabine do caminhão sempre que o mesmo esteja fora do

setor de coleta, antes do mesmo ou no trajeto até o local de descarga.

A escolha de um bom e eficiente caminhão coletor influencia diretamente na qualidade de uma

coleta de lixo regular, este deve possuir características que não permitir derramamento do lixo ou

chorume em via pública; Apresentar taxa de compactação de pelo menos 3:1, ou seja, cada 3m³

de resíduos ficarão reduzidos, por compactação, a 1m³; Apresentar altura de carregamento na

linha de cintura dos garis (1,20 metros); Possibilitar esvaziamento simultâneo de pelo menos dois

recipientes por vez; Possuir carregamento traseiro, de preferência; Dispor de local adequado para

transporte dos trabalhadores; Apresentar descarga rápida do lixo no destino (3 minutos); Possuir

compartimento de carregamento com capacidade para no mínimo 1,5 m³; Possuir capacidade de

manobra e de vencer aclives; entre outras características mais.

Analisando tais necessidades citadas anteriormente, adotaremos os caminhões compactadores

de carregamento traseiro com capacidade de 12 m³, pois são os que atendem o maior número de

Page 16: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

características de um bom veículo de coleta, além de serem os mais adotados para coleta no

Brasil e que apresentam melhor custo/ benefício para o projeto.

4.2.2 - Área de Abrangência dos Serviços

Os serviços de coleta domiciliar e comerciais de pequeno volume, deverão ser realizados de

segundas a sábados inclusive em feriados em periodicidades e turnos de acordo com os roteiros à

seguir:

1 - Trajeto Viasolo até ponto inicial da rota de coleta – Distância 14,8 km – Tempo gasto em média

30 minutos

Viasolo Engenharia Ambiental Avenida Governador Magalhães Pinto, 1214 - Divinópolis - MG,

Siga na direção oeste na Rua Ouro Preto em direção à Avenida Governador Magalhães Pinto;

Vire a 1ª esquerda alcançando em seguida a Avenida Governador Magalhães Pinto; Convergir a

1ª esquerda alcançando em seguida a Rua Itaguara; Convergir a 2ª esquerda alcançando a Rua

Ouro Fino; Convergir a 3ª direita alcançando em seguida a Avenida Governador Magalhães Pinto;

Na rotatória, pegue a 2ª saída sentido Rodovia Presidente Tancredo Neves; Curva suave à

esquerda na rodovia BR – 494; Continue sentido rodovia Presidente Tancredo Neves; Curva

suave à esquerda para acessando rampa de entrada na Rodovia Presidente Tancredo Neves;

Convergir à esquerda na Rodovia Presidente Tancredo Neves acessando a rodovia BR – 494;

Vire à esquerda na Rua Medina; Convergir a 2ª direita na Rua Vinícius de Moraes.

1 - Trajeto de Saída da Rua Cascalho Rico para Aterro Sanitário – Distância 12 km – Tempo gasto

em média 30 minutos

Page 17: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Siga na direção leste até a Rua Cascalho Rico em direção à Rua Castro Alves; Convergir a 2ª

esquerda acessando a Rua Coelho Neto; Siga até a altura da Rua Anita Garibaldi e vire à direita,

siga por esta virando a direita na Avenida do Contorno; permanecer na Avenida do Contorno até

atingir a Avenida Vinte e Um de Abril; virar à direita na Rua Pernambuco e seguir até o final desta,

virando à esquerda na Avenida Getúlio Vargas; vire à 1ª direita na Rua Goiás, seguir por esta até

atingir no final à direita na Avenida Gabriel Passos; Curvar suavemente à esquerda atingindo a

Avenida Dolores Rabelo de Aguiar; convergir a 2ª esquerda acessando a Rua Bom Sucesso e ao

fim desta curvar suavemente à esquerda na Avenida México e mais à frente esquerda na Rodovia

para Carmo do Cajuru até a altura do aterro virando e a Esquerda para acesso ao mesmo.

3 - Trajeto Viasolo até ponto inicial da rota de coleta na Avenida Paraná com Rua Cascalho Rico –

Distância 17,4 km – Tempo gasto em média 30 minutos.

Siga na direção oeste na Rua Ouro Preto em direção à Avenida Governador Magalhães Pinto;

Vire a 1ª esquerda alcançando em seguida a Avenida Governador Magalhães Pinto; Convergir a

1ª esquerda alcançando em seguida a Rua Itaguara; Convergir a 2ª esquerda alcançando a Rua

Ouro Fino; Convergir a 3ª direita alcançando em seguida a Avenida Governador Magalhães Pinto;

Page 18: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Na rotatória, pegue a 2ª saída sentido Rodovia Presidente Tancredo Neves; Curva suave à

esquerda na rodovia BR – 494; Continue sentido rodovia Presidente Tancredo Neves; Curva

suave à esquerda para acessando rampa de entrada na Rodovia Presidente Tancredo Neves;

Convergir à esquerda na Rodovia Presidente Tancredo Neves seguindo reto em direção a

Avenida Autorama, onde por esta acessará a Rua Cascalho Rico mais a frente, seguindo

posteriormente por esta até o encontro com Avenida Paraná.

Setor 3 Castro Alves – Cascalho Rico para Aterro Sanitario

Seguir este em frente R. Cascalho Rico em direção a R. Coelho Neto; Seguir pela 1.ª à esquerda

em direção a R. Coelho Neto; Virar à direita em direção a R. Anita Garibaldi; Virar à direita em

direção a Av. do Contorno; Virar à esquerda para continuar na Av. do Contorno; Continue até Av.

Vinte e Um de Abril; Virar à direita em direção a R. Pernambuco Virar à esquerda em direção a

Av. Getúlio Vargas; Seguir pela 1.ª à direita em direção a R. Goiás; Virar à direita para continuar

na R. Goiás; Virar à direita em direção a Av. Gabriel Passos; Curvar ligeiramente à esquerda em

direção a Av. Dolores Rabelo de Aguiar; Seguir pela 2.ª à esquerda em direção a R. Bom

Sucesso; Curvar ligeiramente à esquerda em direção a Av. México; Curvar ligeiramente à

esquerda em direção a MG-050; Virar à esquerda

Estrada desconhecida - aterro sanitario

4 - Trajeto de Saída Avenida Paraná para Aterro Sanitário – Distância 11 km – Tempo gasto em

média 25 minutos

Page 19: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Av. Paraná - Divinópolis - MG

Siga na direção leste na R. Canápolis em direção à R. Castro Alves; Vire à esquerda na R. Coelho

Neto; Vire à direita na R. Anita Garibaldi; Vire à direita na Av. do Contorno; Vire à esquerda para

permanecer na Av. do Contorno; Continue para Av. Vinte e Um de Abril; Vire à direita na R.

Pernambuco; Vire à esquerda na Av. Getúlio Vargas; Pegue a 1ª à direita em R. Goiás; Vire à

direita para permanecer na R. Goiás; Vire à direita na Av. Gabriel Passos; Curva suave à

esquerda na Av. Dolores Rabelo de Aguiar; Pegue a 2ª à esquerda para pegar a R. Bom Sucesso;

Curva suave à esquerda na Av. México; Curva suave à esquerda na Estr. p/ Carmo do Cajuru;

Estr. para Carmo do Cajuru - Divinópolis - MG

4.2.3 - Frequência de coleta

No Brasil, devido ao seu tipo de clima tropical e de altas temperaturas o tempo decorrido entre a

geração do lixo domiciliar e seu destino final não deve exceder uma semana para evitar

proliferação de vetores, desconfortos como mau cheiro e poluição visual.

As áreas centrais das cidades não têm capacidade de armazenamento do lixo por mais de um dia,

onde os estabelecimentos comerciais e de serviços, além da falta de local apropriado para o

armazenamento, produzem lixo em quantidade razoavelmente considerável.

Como área estudada é estritamente residenciais e levando em conta que a frequência da coleta a

ser estabelecida será alternada, por se tratar de região residencial de média e baixa produção de

resíduos sólidos, a coleta deve ser realizada durante o dia, com exceção de corredores

comerciais. Deve-se, entretanto, evitar fazer coleta em horários de grande movimento de veículos

nas vias principais.

A coleta diurna favorecerá o fluxo de pessoas quanto a seus horários de trabalho, favorecendo

para a redução de custo pessoal em folha de pagamento e por favorecer também a maior

Page 20: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

possibilidade de fiscalização. A coleta diurna evitará problemas poluição sonora proveniente do

processo de coleta (garis e caminhão compactador) nos horários de descanso da população,

evitando reclamações e passivos junto a população.

Então, torna-se necessário o estabelecimento da coleta domiciliar com frequência diária, porém

esta situação não retrata nossa área de estudo, até mesmo por se tratar de áreas residenciais e

com corredores comerciais como Avenida Paraná, sendo sua via de maior número de

estabelecimentos do tipo, não apresenta necessidade de uma coleta diária e somente pequena

parte dela é inclusa nesta rota, logo, a frequência de coleta adotada tendo em vista que são

logradouros com média e baixa produção de resíduos e que tal sistema é uma boa relação de

custo e benefício, fica estabelecida da seguinte forma:

1. Região 03 (Corredores comerciais da Avenida Paraná e Rua Castro Alves)

Frequência: 3ª, 5ª e Sábado;

Horário: 23:00 às 05:00 h;

2. Região 01 (Bairro São Judas Tadeu)

Frequência: 2ª, 4ª e 6ª feira;

Horário: 06:00 às 12:00h;

3. Região 02 (Bairro Belvedere e adjacências)

Frequência: 2ª, 4ª e 6ª feira;

Horário: 12:00 às 18:00h;

4.2.4 - Recursos Humanos

A guarnição para cada veículo coletor deverá ser composta por:

01 (um) motorista

03 (três) coletores de resíduos

Todos os componentes da equipe deverão estar devidamente capacitados para as atividades

descritas para estes serviços.

Além dos trabalhadores listados para as atividades operacionais, é necessário que a Contratada

disponibilize Encarregado Geral e Gerente, em tempo proporcional para atender adequadamente

às necessidades deste serviço.

4.2.5 - Uniformes e Equipamentos de Proteção Individual

Os funcionários da operação deverão apresentar-se sempre uniformizados, e utilizando

equipamentos de proteção individual, conforme à seguir:

Calça

Page 21: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Calçado de segurança

Camiseta

Jaqueta

Boné

Luva de proteção

Capa de chuva

Colete refletivo

4.2.6 - Especificação de Equipamentos, Ferramentas e Materiais

A coleta deverá ser efetuada por 01 (três) caminhões equipados com compactador, com

capacidade de 15m³ (quinze metros cúbicos), equipado com sistema de coleta e armazenamento

de chorume.

Os veículos deverão ser estanques, de forma a evitar o vazamento de líquidos, e deverão ter

compartimento para a guarda de ferramentas necessárias à complementação dos serviços.

Deverão ser instaladas luzes de advertência, na cor âmbar, do tipo sinalizador visual rotativo

(giroflex ou similar).

O veículo tipo passeio deverá possuir no máximo 5 (cinco) anos de uso durante todo o período

contratual, e o caminhão de coleta deverá ser adquirido para a prestação desse contrato sendo

obrigatório a Contratada manter a frota em perfeitas condições e com tempo de uso não superior

a cinco anos.

Os veículos deverão ter higienização três vezes por semana no mínimo e deverão ser emplacados

no município conforme legislação municipal

A quantidade mínima de veículos coletores compactadores deverá ser a que possui capacidade

de atender aos setores determinados por este trabalho.

Os veículos deverão ser equipados com sinalização sonora para marcha ré e lâmpadas elevadas

indicadoras de freio.

4.3 - VARRIÇÃO

4.3.1 - Descrição dos Serviços

O serviço de varrição manual consiste na remoção ou retirada de resíduos, que ocorrem nas vias

públicas, quer sejam os resíduos naturais, os resíduos decorrentes do tráfego de veículos, ou os

resíduos decorrentes do comportamento dos habitantes da cidade, inclusive esvaziamento de

cestos de lixo.

Os garis trabalharão com carros de coleta (tipo lutocar), com rodízios e tampa e capacidade

mínima de 100 litros, devendo percorrer o trajeto definido no projeto, para execução diária do

Page 22: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

serviço, mantendo a ordem e civilidade com a comunidade.

Os serviços de varrição deverão sempre ser executados nos dois lados das vias e logradouros

públicos, inclusive nos canteiros centrais não ajardinados, utilizando-se lutocares guarnecidos

com sacos plásticos especiais, suficientemente resistentes, para evitar o derramamento de

resíduos, enquanto aguarda no passeio o seu recolhimento pelos veículos da coleta.

A equipe de varrição deverá observar e manter limpas as grades de bocas de lobo para a perfeita

captação das águas das chuvas.

Após a execução dos serviços os garis deverão recolher seus materiais e ferramentas, colocando

os mesmos em local determinado pela empresa para tal. Como pontos de apoio ficarão

estabelecidos a Escola Estadual Armando Nogueira no bairro São Judas e edifício na Praça

Elizeu Zica no bairro São José, não sendo estes pontos suficientes para demanda do setor. Fica

como sugestão a construção de um ponto de apoio na Praça da Bíblia, além de convênios com

grandes comerciantes da área que disponibilizem de espaço para apoio. Os varredores na busca

do melhor desempenho procederão às atividades de varrição das quadras da área de estudo

sempre em sentido horário e acompanhando as cotas (desníveis).

Ruas sem qualquer tipo de pavimentação não serão contempladas com varrição, por isso uma

atenção especial será dada a capina e roçagem destas.

Os resíduos retirados da via pública deverão ser dispostos de forma a possibilitar a coleta em um

prazo máximo de 24 horas entre a disposição e coleta.

4.3.2 - Área de Abrangência dos Serviços

Os setores de varrição deverão obedecer as zonas e periodicidades apresentadas e estabelecidos

conforme memorial de cálculo e conforme projeto em anexo.

A extensão a ser varrida é de no mínimo 2000 metros, (Dois mil metros) por dia. Situações

eventuais de trabalho, devem ser consideradas para futuros atendimentos, procedendo a limpeza

das vias e logradouros públicos nos locais da realização de eventos esportivos, culturais e

artísticos, o mais rápido possível após o término dos mesmos de forma a restaurar suas

condições de limpeza.

4.3.3 - Recursos Humanos

As equipes de varrição, estarão equipadas com carrinhos tipo lutocar e demais ferramentas

necessárias à execução da varrição. O total do efetivo para as atividades de varrição será

formado por:

1. Setor 01

Frequência da varrição: 3 vezes

Número de varredores: 6 colaboradores

Page 23: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

2. Setor 02

Frequência da varrição: 3 vezes

Número de varredores: 8 colaboradores

3. Setor 03

Frequência da varrição: 3 vezes

Número de varredores: 3 colaboradores

Todos os componentes da equipe deverão estar devidamente capacitados/treinados para exercer

esse serviço devendo o encarregado geral realizar o controle da equipe e exigir uma produção

que deverá ser no mínimo de 2.000 metros dia de sarjeta e calçada que pode ser limpa por um

gari, trabalhando em um turno de 08 horas por dia, podendo variar de acordo com as condições.

Cabe lembrar que a produtividade da mão de obra depende não só do próprio trabalhador como

também da quantidade de resíduos encontrados nos logradouros, da largura do passeio, da

declividade da rua, do estacionamento de veículos, bem como da estação do ano.

Além dos trabalhadores listados para as atividades operacionais, é necessário a disponibilização

de um Encarregado Geral e um Gerente, em tempo proporcional para atender adequadamente às

necessidades deste serviço.

4.3.4 - Uniformes e Equipamentos de Proteção Individual

Os funcionários da varrição apresentarão-se devidamente uniformizados, portando equipamentos

de segurança e proteção individual, dentro das normas da NBR conforme se segue:

Calça

Calçado de segurança

Camiseta

Jaqueta

Boné

Luva de proteção

Capa de chuva

Colete refletivo

4.3.5 - Especificação de Equipamentos, Ferramentas e Materiais

Os equipamentos necessários para a realização dos serviços são:

Vassoura com cabo longo

Vassourão com cabo inclinado

Page 24: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Vassoura de aço

Pá com cabo curto

Carrinho de varrição tipo “lutocar”, com reservatório em fibra de 100 litros

Enxadinha (limpeza bocas-de-lobo)

Saco de lixo (100L) - 08 (oito) sacos de lixo por dia para cada carrinho

4.3.6 - Equipamentos de Proteção Coletiva

Para o desempenho desta atividade é necessário o seguinte EPC.

Cone de sinalização.

4.3.7 - Setores de Varrição

SETOR 01

Logradouros Comprimento (m) Tipo de PavimentaçãoAvenida Autorama 188,00 Asfalto

Rua Afrânio Peixoto 900,00 CalçamentoRua Camacho 695,00 Calçamento

Rua Campina Verde 320,00 CalçamentoRua Campo Belo 870,00 Calçamento

Rua Campo do Meio 400,00 CalçamentoRua Campo Florido 320,00 CalçamentoRua Campos Gerais 400,00 Calçamento

Rua Capelinha 825,00 CalçamentoRua Carbonita 850,00 Asfalto

Rua Cascalho Rico 100,00 AsfaltoRua Cecília Meireles 234,00 Calçamento

Rua Coronel Bragança 800,00 CalçamentoRua Cruz de Sousa 440,00 CalçamentoRua Erico Veríssimo 775,00 Calçamento

Rua Euclides da Cunha 368,00 CalçamentoRua Fagundes Varela 800,00 CalçamentoRua Geraldo Serrano 800,00 CalçamentoRua Gustavo Corsão 460,00 CalçamentoRua José Lourenço 855,00 Calçamento

Rua Manoel Bandeira 570,00 CalçamentoRua Marechal Castelo Branco 235,00 Calçamento

Rua Raimundo Correia 460,00 CalçamentoRua Vinicius de Moraes 540,00 Asfalto

Total: 13235,00

Page 25: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

SETOR 02

Logradouros Comprimento (m) Tipo de PavimentaçãoAvenida Paraná 1074,00 Asfalto

Rua Afrânio Peixoto 264,00 CalçamentoRua Álvares de Azevedo 90,00 Asfalto

Rua Amazonas 375,00 CalçamentoRua Amim Jose Barreto 586,00 Sem pavimentação

Rua B 117,00 CalçamentoRua Campo Belo 953,00 Calçamento

Rua Candeias 670,00 CalçamentoRua Castro Alves 460,00 Asfalto

Rua Catalão 395,00 CalçamentoRua Coronel Bragança 401,00 Calçamento

Rua Costa e Silva 188,00 CalçamentoRua Cruz de Sousa 655,00 Calçamento

Rua Diógenes Duque Duarte 288,00 CalçamentoRua Erico Verissimo 335,00 Calçamento

Rua Erotides Gomes de Souza 279,00 CalçamentoRua Euclides da Cunha 370,00 CalçamentoRua Fagundes Varela 396,00 CalçamentoRua Frei Anísio Viriato 87,00 CalçamentoRua Geraldo Serrano 334,00 Calçamento

Rua Guapé 1255,00 AsfaltoRua Guarujá 90,00 Calçamento

Rua Gustavo Corsão 526,00 CalçamentoRua João Adelino Pires 287,00 Calçamento

Rua Jose da Silva 287,00 CalçamentoRua Jose de Alencar 410,00 AsfaltoRua Julio Nogueira 508,00 CalçamentoRua Lagoa da Prata 587,00 Calçamento

Rua Manoel Bandeira 489,00 CalçamentoRua Maria Carregal Barbosa 185,00 Calçamento

Rua Maria do Posidônio 167,00 CalçamentoRua Martin Cyprien 412,00 Calçamento

Rua Medina 944,00 CalçamentoRua Muriaé 1213,00 Calçamento

Rua Noé Soares 434,00 CalçamentoRua Noel Rosa 473,00 Calçamento

Rua Professora Dilza 163,00 CalçamentoRua Raimundo Correia 727,00 Calçamento

Rua Rio Casca 272,00 CalçamentoRua Santo Antonio do Monte 356,00 Calçamento

Rua Tucuruça 933,00 CalçamentoRua Viriato Correia 485,00 CalçamentoRua Wanyr Notini 288,00 Sem pavimentação

Total: 19808,00

SETOR 03Logradouros Comprimento (m) Tipo de Pavimentação

Page 26: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Rua Cascalho Rico 150,00 AsfaltoRua Paraná 950,00 Asfalto

Rua Jose Lourenço 400,00 CalçamentoRua Carbonita 300,00 CalçamentoRua Capelinha 300,00 CalçamentoRua Amazonas 345,00 CalçamentoRua Camacho 290,00 Calçamento

Rua Castro Alves 665,00 AsfaltoRua Campo Florido 170,00 CalçamentoRua Campina Verde 200,00 CalçamentoRua Campos Gerais 255,00 Calçamento

Rua Marechal Castelo Branco 155,00 Calçamento

Total: 4180,00

4.4 - CAPINA

4.4.1 - Descrição dos Serviços

Por ser um serviço de natureza corretiva ou até preventiva será desenvolvida em toda a área do

Município de São Borja e estará à disposição, de forma indireta, de toda a População, devendo as

atividades serem realizadas a partir das Ordens de Serviço emitidas.

Define-se os serviços da equipe volante como sendo o conjunto de atividades diversas de limpeza

urbana tais como capina, raspação, recolhimento dos resíduos, roçada, pintura de meio-fio,

varrição e destinação adequada. Os serviços de capina, roçada, varrição e raspação consistem na

eliminação do mato, capim ou ervas daninhas das vias e a limpeza dos logradouros públicos, com

a retirada dos excessos de terra acumulados no meio-fio, utilizando-se as ferramentas

necessárias para melhor execução dos trabalhos, bem como o recolhimento dos resíduos

gerados.

Não será permitido a permanência dos resíduos destas atividades por período superior a 24 (vinte

e quatro) horas, na via pública. O deslocamento dos funcionários para frente de trabalho utilizará

veículo adequado para transporte de pessoas, otimizando o tempo entre a apresentação dos

mesmos na empresa e a chegada ao local de trabalho.

A capina deverá ser realizada em calçadas, canteiros centrais e frentes de terrenos baldios não

murados, com a finalidade de evitar que o mato, o capim e as ervas daninhas prejudiquem o

trânsito de veículos, pedestre, a segurança, a estética e a salubridade dos logradouros públicos e

áreas residenciais, assim como os acessos e entroncamentos mais utilizados pela população.

Quando ocorrer o caso em que a quantidade de resíduos capinados seja demasiadamente

volumoso, estes deverão ser amontoados em pontos específicos, junto à via pública, para

posterior coleta através de caminhão caçamba.

Para grandes extensões a serem capinadas deverá ser utilizada capinadeira mecânica, para

Page 27: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

agilizar o processo de limpeza, especialmente em períodos críticos de sazonalidades climáticas.

Todos os resíduos encontrados tais como: terra, areia, pedras, latas, pedaços de madeira e

entulhos em geral, deverão ser removidos com a brevidade possível e encaminhados para o local

de destino final, indicado pela Fiscalização.

Os resíduos orgânicos, como restos de capim de capina e roçada, assim como restos de terra

recolhidos das ruas, deverão ser encaminhados para produção de adubo orgânico, via processo

de compostagem.

A roçada deverá ser executada ao longo dos passeios não pavimentados, áreas públicas, praças,

vias, avenidas pavimentadas e margens dos canais.

A raspação consistirá na remoção através do arraste mecânico de resíduos provenientes da

sedimentação de partículas sólidas presente nas águas pluviais que escoam pelas sarjetas das

vias. Estes sedimentos geralmente são compostos de areia e cascalho misturados a pequenos

resíduos rejeitados nas vias.

O serviço de pintura de meio-fio consiste na aplicação de tinta a base de cal com o auxilio de uma

trincha, após estarem perfeitamente limpas as sarjetas evitando assim o desperdício do material e

mão de obra utilizados.

Para a realização de tais serviços será necessário que tenham sido limpas e varridas as faces

superior e externa do meio fio. A aplicação da pintura de meio-fio se restringirá àqueles que não

forem dotados de pintura sinalizadora de trânsito.

Todas as atividades, deverão ser executados de segunda-feira a sábado correspondendo a 44

(quarenta e quatro) horas semanais, com início às 07h.

4.4.2 - Recursos Humanos

A equipe volante para serviços diversos deverá ser constituída por:

01 (um) encarregado

01 (um) Motorista

34 (quatorze) operários

Todos os componentes da equipe deverão estar devidamente capacitados para as atividades

descritas para estes serviços.

4.4.3 - Uniformes e Equipamentos de Proteção Individual

Os funcionários da varrição apresentar-se-ão devidamente uniformizados, portando equipamento

de segurança e proteção individual, dentro das normas da NBR conforme se segue:

Calça

Calçado de segurança

Page 28: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Camiseta

Jaqueta

Boné

Luva de proteção

Capa de chuva

Colete refletivo

4.4.4 - Especificação de Equipamentos, Ferramentas e Materiais

Os equipamentos e materiais necessários para a realização dos serviços são:

01 (um) Caminhão caçamba

06 (seis) Roçadeiras Costais

As ferramentas e materiais necessários para a execução destes serviços são:

Vassoura cabo longo

Vassourão com cabo inclinado

Vassoura de aço

Pá de concha

Carrinho de mão

Enxada

Foice

Garfo reto

Garfo curvo

Picareta

Machado

Facão

Padiola

Tinta para pintura de meio-fio

4.4.5 - Equipamentos de Proteção Coletiva

Para o desempenho destas atividades são necessários os seguintes EPC’s.

Placa indicativa de serviço

Bandeirolas

Page 29: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Cones de sinalização

Cavalete de sinalização

Rede de proteção

Sinalizador luminoso

Painéis com setas luminosas

5 - MEMORIAL DE CÁLCULO

5.1 - ACONDICIONAMENTO

Visando uma boa projeção da geração de lixo per capita, visando a menor margem de erro, é

necessário conhecer o tamanho da população residente. Na inexistência de dados demográficos

sobre a geração de lixo per capita, adotaremos uma taxa de geração de lixo domiciliar de 850

Page 30: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

gramas por dia. A população a ser definida, fará uso de dados do georeferenciamento de

Divinópolis, onde região conta com aproximadamente 1400 residências habitadas composta em

média por 4 pessoas cada e 3000 pessoas representando grandes produtores de lixo locais como;

Funedi / UEMG, Escola Estadual Armando Nogueira, corredores comerciais como Avenida Paraná

e Rua Castro Alves, que encontram-se nas rotas de coleta. Contudo, o número adotado para a

população total residente da área totaliza-se em cerca de 8600 pessoas.

Como o maior volume de coleta será aos sábados, devido ao acúmulo de resíduos por três dias,

adotaremos esta situação mais crítica para efeito do cálculo de frota:

5.2 - COLETA

Antes de dimensionar a frota necessária para a coleta, é necessário o levantamento de alguns

dados característicos e indispensáveis, mostrados na fase de Acondicionamento, tais como o

volume de lixo diário, distância e tempo de coleta, análise topográfica da área, análise do sistema

de vias e pavimentações, características específicas do lixo domiciliar, como por exemplo, peso

específico, tipo de zona de ocupação, locais de destinação e local de partida, velocidade de

coleta, localização de centros produtivos de lixo e determinação da capacidade das recipientes ou

caçambas coletoras.

Depois de determinada a rota e o ponto de início e fim de coleta, alguns dados puderam ser

levantados e determinados como:

a) Extensão total das vias (ruas e Avenidas) do setor de coleta: 37,2 km

b) Velocidade média de coleta adotada: 8 Km/h

c) Distância entre a garagem e o setor de coleta:

- Setor 01: 14,8 km - Setor 02: 17,4 km

d) Tempo de viagem entre a garagem e o setor de coleta:

- Setor 01: 30 minutos - Setor 02: 30 minutos

e) Velocidade média do veículo nos percursos de posicionamento e de transferência: 45 km/h

f) Distância entre o setor de coleta e o ponto de descarga:

- Setor 01: 12 km - Setor 02: 12 km

g) Tempo de viagem entre o setor de coleta e o ponto de descarga:

- Setor 01: 30 minutos - Setor 02: 30 minutos

A frota para necessária para o setor será estimada através da seguinte fórmula:

Page 31: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

- Setor 01

Setor 02

Onde:

J = duração útil da jornada de trabalho da guarnição (em nº de horas), desde a saída da garagem

até o seu retorno, excluindo intervalo para refeições e outros tempos improdutivos;

L = extensão total das vias (ruas e Avenidas) do setor de coleta, em Km;

Vc = velocidade média de coleta, em Km/h;

Dg = distância entre a garagem e o setor de coleta, e, Km;

Dd = distância entre o setor de coleta e o ponto de descarga, em Km;

Vt = velocidade média do veículo nos percursos de posicionamento e de transferência, em Km/h;

Q = quantidade total de lixo a ser coletada no setor, em ton. Ou m3 ;

C = capacidade dos veículos de coleta, em ton. Ou m3 , em geral, adota-se um valor que

corresponde a 70% da capacidade nominal, considerando-se a variabilidade da quantidade de lixo

coletada a cada dia.

5.3 - VARRIÇÃO

5.3.1 - Setor 01

Tipo de pavimentação das vias: Poliédrica (calçamento) e Asfáltica

Frequência da varrição: 3 vezes

Média adotada para cada varredor: 2000m

Km de sarjeta: (14,105 x 2) = 28,21 km

Cr = 20% = 1,2

Page 32: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

5.3.2 - Setor 02

Tipo de pavimentação das vias: Poliédrica (calçamento) e Asfáltica

Frequência da varrição: 3 vezes

Média adotada para cada varredor: 2000m

Km de sarjeta: (19,808 x 2) = 39,616 km

Cr = 20% = 1,2

5.3.3 - Setor 03

Tipo de pavimentação das vias: Poliédrica (calçamento) e Asfáltica

Frequência da varrição: 3 vezes

Média adotada para cada varredor: 2000m

Km de sarjeta: (4,18 x 2) = 8,36 km

Cr = 20% = 1,2

5.4 - CAPINA

Tipo de Capina: Manual

Frequência de capina: 90 dias

Page 33: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Rendimento: 150 m²/dia/homem

5.4.1 - Setor 01 – Cálculo de Equipe

Área capina: 135585,693 m²

135585,693 m² __ x

150 m²/dia______ 1 homem

X = 903,9 homens

903,9/90 dias = 10 homens

Equipe: 10 homens e um feitor

5.4.2 - Setor 02 – Cálculo de Equipe

Área capina: 259626,554 m²

259626,554 m² __ x

150 m²/dia______ 1 homem

X = 1730,8 homens

1730,8/90 dias = 20 homens

Equipe: 20 homens e um feitor

5.4.3 - Setor 03 – Cálculo de Equipe

Área capina: 47532,619 m²

47532,619 m² __ x

150 m²/dia______ 1 homem

X = 316,9 homens

316,9/90 dias = 4 homens

Equipe: 4 homens e um feitor

4 - CONCLUSÕES

Considerando os dados e análise apresentados ao longo deste trabalho, logo se observa que para

a execução dos processos de destinação de lixo domiciliar é necessário uma estrutura mínima,

condizente com o seu porte. “Como em toda e qualquer questão social, importa no saneamento

Page 34: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

trabalhar, antes de mais nada, com os pressupostos e as visões dos atores envolvidos, bases

sobre as quais são feitas as mobilizações e tomadas as decisões, sob pena de não se avançar na

compreensão da dinâmica que condiciona o fenômeno, nem de se construir os pilares para o

entendimento coletivo dos problemas e negociações para sua solução” (ABICALIL e OLIVEIRA

1997).

Sem o envolvimento e mobilização da sociedade em torno de um projeto coletivo, é pouco

provável que as mudanças geradas desde o exterior, criem raízes e se internalizem na estrutura,

social, econômica e cultural do local. Além do que, esse enraizamento depende da ampliação de

massa crítica de recursos humanos e processo permanente de capacitação da sociedade local,

para melhoria e aumento da participação social (BUARQUE, 2002).

Ainda, vale resaltar que a inexistência ou falta de educação ambiental mais efetiva e adequada;

falta contribuirá diretamente para o desenvolvimento do processo em sua totalidade. Entre os

principais entraves culturais estão os diferentes valores e crenças das diferentes populações, que

influenciam o modo de conceber conceitos como qualidade de vida, qualidade ambiental,

necessidades, prioridades, progresso e desenvolvimento, entre outros.

Um Sistema de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos Urbanos, exclusivamente os domiciliares

como no caso deste trabalho deve contemplar, de forma articulada, além da utilização de

tecnologias adequadas, ações normativas, operacionais, financeiras, de planejamento,

educacionais e de mobilização social, para garantia de sua sustentabilidade.

E por fim, é imprescindível o envolvimento e a capacitação da mão de obra técnica dos envolvidos

nestas atividades para o bom desenvolvimento na fase de execução, garantindo a execução e

operacionalização dos sistemas implantados, visando a operação adequada do sistema em

relação aos aspectos técnico e legal.

Sendo assim, o objetivo deste estudo foi estabelecer procedimentos para cumprimento do

processo, bem como estabelecer diretrizes de acordo com normas e legislações específicas,

fazendo ainda uso de vários estudos realizados por diversos autores, sempre no intuito de

conhecer um Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos.

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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de Engenharia Sanitária e Ambiental. Ufsc, 2006.

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2002. 177 p.

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http://www.funasa.gov.br/sitefunasa/san/san00.htm acessado em 20/11/2003

Page 37: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Setor 01 - Bairro São Judas (Planta Varrição)

Varredor Subsetor

Limite Subsetor

Subsetor

Limite Subsetor

Subsetor

Limite Subsetor

Ruas Paralelas

Ruas Tranversais

(entre paralelas)

Ruas Paralelas

Ruas Tranversais

(entre paralelas)

Ruas Paralelas

Ruas Tranversais

(entre paralelas)

Varredor 01

1

Campo Belo

Vinicius de Morais

7

Capelinha

Vinicius de Morais

13

Campina Verde

Érico Veríssimo

Euclides da Cunha

Euclides da Cunha

Coronel Bragança

Cruz e Souza Cruz e SouzaGeraldo Serrano

José Lourenço

Raimundo Correa

Camacho

Raimundo Correa

Campo Florido

Fagundes Varela

Gustavo Corsão

Gustavo Corsão

Afrânio Peixoto

Manoel Bandeira

Manoel Bandeira

Varredor 02

2

Campo Belo

Manoel Bandeira

8

Capelinha

Manoel Bandeira

14

Campo Florido

Érico Veríssimo

Érico Veríssimo

Érico Veríssimo

Coronel Bragança

Coronel Bragança

Coronel Bragança Marechal

Castelo Branco

Geraldo Serrano

José Lourenço

Geraldo Serrano

Camacho

Geraldo Serrano

Fagundes Varela

Fagundes Varela

Fagundes Varela

Cascalho Rico

Afrânio Peixoto

Afrânio Peixoto

Afrânio Peixoto

Varredor 03

3 José Lourenço

Vinicius de Morais

9 Camacho Vinicius de Morais

Euclides da Cunha

Euclides da Cunha

Page 38: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Cruz e Souza Cruz e Souza

Carbonita

Raimundo Correa

Limite Corrego

Raimundo Correa

Gustavo Corsão

Gustavo Corsão

Manoel Bandeira

Manoel Bandeira

Varredor 04

4

José Lourenço

Manoel Bandeira

10

Camacho

Manoel Bandeira

Érico Veríssimo

Érico Veríssimo

Coronel Bragança

Coronel Bragança

Carbonita

Geraldo Serrano

Campos Gerais

Geraldo Serrano

Fagundes Varela

Fagundes Varela

Afrânio Peixoto

Afrânio Peixoto

Varredor 05

5

Carbonita

Vinicius de Morais

11

Campos Gerais

Manoel Bandeira

Euclides da Cunha

Érico Veríssimo

Cruz e SouzaCoronel

Bragança

Capelinha

Raimundo Correa

Campo do Meio

Geraldo Serrano

Gustavo Corsão

Fagundes Varela

Manoel Bandeira

Afrânio Peixoto

Varredor 06

6 CarbonitaManoel

Bandeira 12 Campo do Meio

Érico Veríssimo

Érico Coronel

Page 39: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Veríssimo BragançaCoronel

BragançaGeraldo Serrano

Capelinha

Geraldo Serrano

Campina verde

Fagundes Varela

Fagundes Varela

Afrânio Peixoto

Afrânio Peixoto

Setor 03 - Bairro São Judas/São José (Planta Varrição)

Varredor Subsetor

Limite Subsetor

Subsetor

Limite Subsetor

Ruas Paralelas

Ruas Tranversais

(entre paralelas)

Ruas Paralelas

Ruas Tranversais

(entre paralelas)

Varredor 01 1

Campo BeloAfrânio Peixoto

4

Campo do Meio

Afrânio Peixoto

Paraná Paraná José

LourençoCastro Alves Campina

VerdeCastro Alves

Amazonas

Carbonita Campo

Florido

Varredor 02

2

CarbonitaAfrânio Peixoto

5

Campo Florido

Afrânio Peixoto

Paraná Paraná

CapelinhaCastro Alves Marechal

Castelo Branco

Castro Alves

Amazonas Amazonas

Camacho Cascalho

Rico

Varredor 3 Camacho Afrânio

Page 40: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

03

PeixotoParaná

Campos Gerais

Castro Alves Amazonas

Campo do Meio

VARRIÇÃO SETOR 01

RuasDISTANCIA

(m)Tipo de Pavimentação

AUTORAMA 188,00 asfaltoCecília Meireles 234,00 calçamentoVINICIUS DE MORAES 540,00 asfaltoCAMPO BELO 900,00 calçamentoEUCLIDES DA CUNHA 368,00 calçamentoCAMACHO 695,00 calçamentoCRUZ DE SOUSA 440,00 calçamentoCAMPO BELO 870,00 calçamentoRAIMUNDO CORREIA 460,00 calçamentoGUSTAVO CORSÃO 460,00 calçamentoMANOEL BANDEIRA 570,00 calçamentoERICO VERÍSSIMO 775,00 calçamentoCORONEL BRAGANÇA 800,00 calçamentoGERALDO SERRANO 800,00 calçamentoJosé Lourenço 855,00 calçamentoCarbonita 850,00 asfaltoCapelinha 825,00 calçamentoCampos Gerais 400,00 calçamentoCAMPO DO MEIO 400,00 calçamento

Page 41: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Campina Verde 320,00 calçamentoCampo Florido 320,00 calçamentoCascalho Rico 100,00 asfaltoFAGUNDES VARELA 800,00 calçamentoMARECHAL CASTELO BRANCO 235,00 calçamentoAFRANIO PEIXOTO 900,00 calçamentoTotal 13235,00

Rota 2DISTANCIA

(m) PARANA 1074 asfaltoEROTIDES GOMES DE SOUZA 279 calçamentoJOAO ADELINO PIRES 287 calçamentoDIOGENES DUQUE DUARTE 288 calçamentoWANYR NOTINI 288 sem pavimentaçãoJOSE DA SILVA 287 calçamentoPROF DILZA 163 calçamentoMARIA DO POSSIDONIO 167 calçamentoRUA B 117 calçamentoAMIM JOSE BARRETO 586 sem pavimentaçãoLAGOA DA PRATA 587 calçamentoNOE SOARES 434 calçamentoMARIA CARREGAL BARBOSA 185 calçamentoFREI ANISIO VIRIATO 87 calçamentoRIO CASCA 272 calçamentoSANTO ANTONIO DO MONTE 356 calçamentoTUCURUÇA 933 calçamentoGUAPÉ 1255 asfalto

Page 42: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

MURIAÉ 1213 calçamentoMEDINA 944 calçamentoCANDEIAS 670 calçamentoCAMPO BELO 953 calçamentoEUCLIDES DA CUNHA 370 calçamentoCRUZ DE SOUSA 655 calçamentoRAIMUNDO CORREIA 727 calçamentoGUSTAVO CORSAO 526 calçamentoMANOEL BANDEIRA 489 calçamentoERICO VERISSIMO 335 calçamentoCORONEL BRAGANÇA 401 calçamentoGERALDO SERRANO 334 calçamentoFAGUNDES VARELA 396 calçamentoAFRANIO PEIXOTO 264 calçamentoALVARES DE AZEVEDO 90 asfaltoCASTRO ALVES 460 asfaltoAMAZONAS 375 calçamentoJULIO NOGUEIRA 508 calçamentoVIRIATO CORREIA 485 calçamentoJOSE DE ALENCAR 410 asfaltoCATALAO 395 calçamentoGUARUJA 90 calçamentoNOEL ROSA 473 calçamentoCOSTA E SILVA 188

MARTIN CYPRIEN 412 calçamentoTotal 19808,00

VARRIÇÃO SETOR 03

Rota 3 DISTANCIA (m) Tipo de Pavimentação

Page 43: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

CASCALHO RICO 150,00 asfaltoPARANA 950,00 asfaltoJOSE LOURENÇO 400,00 calçamentoCARBONITA 300,00 calçamentoCAPELINHA 300,00 calçamentoAMAZONAS 345,00 calçamentoCAMACHO 290,00 calçamentoCASTRO ALVES 665,00 asfaltoCampo Florido 170,00 calçamentoCampina Verde 200,00 calçamentoCampos Gerais 255,00 calçamentoMarechal Castelo Branco 155,00 calçamentoTotal 4180,00

Memorial de cálculo Varrição

Setor 01Dados:Tipo de pavimentação das vias: Poliédrica (calçamento) e AsfálticaFrequência da varrição: 3 vezes Média adotada para cada varredor: 2000mKm de sarjeta: (13,235 x 2) = 26,47 kmCr = 20% = 1,2

Page 44: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Setor 2 Belvedere Morada NovaViasolo para Paraná – 16,6km 26 minutos

Viasolo Engenharia AmbientalAvenida Governador Magalhães Pinto, 1214 - Divinópolis - MG, 35500-220 - (0xx)37 3221-8380Seguir sul em frente Av. Gov. Magalhães Pinto em direção a R. ItaguaraVirar à esquerda em direção a R. ItaguaraSeguir pela 2.ª à esquerda em direção a R. Ouro FinoSeguir pela 3.ª à direita em direção a Av. Gov. Magalhães PintoNa rotunda, seguir pela 2.ª saída para Roan. Pres. Tancredo NevesCurvar ligeiramente à esquerda em direção a BR-494Continue até Roan. Pres. Tancredo NevesCurvar ligeiramente à direita em direção a BR-494

Page 45: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Seguir pela saída à esquerda em direção a Av. ParanáVirar à direita em direção a Av. ParanáAv. ParanáSaida Guapé para Aterro 12,7km 31minutos

.Seguir este em frente R. Guapé em direção a R. Graça AranhaVirar à esquerda em direção a R. Cornélia SilvaSeguir pela 2.ª à direita em direção a R. MedinaVirar à esquerda em direção a R. Sessenta e OitoSeguir pela 2.ª à esquerda em direção a R. Januário de Souza RochaContinue até R. São João Del ReiVirar à direita em direção a R. Castelo NovoVirar à esquerda em direção a R. Eng. Benjamim de OliveiraSeguir pela 2.ª à direita em direção a R. Prof. Jahel Correa BrandãoVirar à esquerda em direção a R. Vital BrasilSeguir pela 1.ª à direita em direção a R. Mte. João PintoVirar à direita em direção a R. Maria Joaquina

Page 46: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Seguir pela 3.ª à esquerda em direção a R. Bom SucessoCurvar ligeiramente à esquerda em direção a Av. MéxicoCurvar ligeiramente à esquerda em direção a MG-050Aterro Sanitario

Setor 01 saida Afrânio Peixoto -guapé para aterro

Seguir norte em frente R. Afrânio Peixoto em direção a R. Campo BeloSeguir pela 1.ª à direita em direção a R. Campo BeloSeguir pela 1.ª à direita em direção a Av. ParanáVirar à esquerda em direção a R. GuapéVirar à esquerda em direção a R. Cornélia SilvaSeguir pela 2.ª à direita em direção a R. MedinaVirar à esquerda em direção a R. Sessenta e OitoSeguir pela 2.ª à esquerda em direção a R. Januário de Souza RochaContinue até R. São João Del ReiVirar à direita em direção a R. Castelo NovoVirar à esquerda em direção a R. Eng. Benjamim de OliveiraSeguir pela 2.ª à direita em direção a R. Prof. Jahel Correa BrandãoVirar à esquerda em direção a R. Vital BrasilSeguir pela 1.ª à direita em direção a R. Mte. João PintoVirar à direita em direção a R. Maria Joaquina

Page 47: Trabalho - Dimensionamento de Sistema de Saneamento Urbano 1 REVISADO SALA (2)

Seguir pela 3.ª à esquerda em direção a R. Bom SucessoCurvar ligeiramente à esquerda em direção a Av. MéxicoCurvar ligeiramente à esquerda em direção a MG-050MG-050 Aterro Sanitario