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Título: A GESTÃO ESCOLAR EM DEFESA DE UMA CULTURA ANTI-BULLYING E DA NÃO VIOLÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Autor: Indianara Rodrigues Dias

Escola de atuação: Colégio Estadual Ambrósio Bini.EFM

Município da escola: Almirante Tamandaré

Núcleo Regional de Educação:

Área Metropolitana Norte

Orientador: Prof. Dr. Oséias Santos de Oliveira

Instituição de Ensino Superior

Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR

Disciplina/Área: Gestão Escolar

Produção Didático Pedagógica

Caderno Temático

Relação Interdisciplinar

Público Alvo: Gestores, Pedagogos e Professores das Séries Finais do Ensino Fundamental

Localização: Rua São Lucas,s/n- Jardim Monte Santo Almirante Tamandaré – Paraná Fone: (41) 36571333

Apresentação: Este projeto aborda a temática do bullying no âmbito da escola, o que se justifica pelo fato de que a violência no espaço educativo tem se constituído em uma grande preocupação da sociedade, do poder público e dos agentes escolares, pela crescente dimensão que o problema tem alcançado na atualidade. A violência praticada entre pares de estudantes, categorizada como bullying, carece de atenção especial, pois, tem se processado com reflexos diretos na formação acadêmica. Considera-se, nesta investigação, que a Gestão Escolar precisa ter em vista a qualidade do ensino,como princípio fundante do processo pedagógico,então,a prevenção de agravos que possam interferir no processo ensino-aprendizagem necessita igualmente estar na pauta de discussão e de ação no âmbito escolar. Espera-se que esse processo auxilie a gestão da unidade escolar onde se efetivará a intervenção, bem como todo seu quadro docente, a perceber que o papel do educador não é somente o de prevenir e combater o bullying na sala de aula, mas também qualificar as ações dos docentes, no trato com alunos de modo a eliminar os possíveis focos de violência. Espera-se,ainda, que a formação dos professores permita a identificação, o diagnóstico, a intervenção e os encaminhamentos corretos quanto às questões relacionadas ao bullying, quando cabe ao gestor escolar coordenar,em conjunto com a equipe escolar,estratégias que possam minimizar essa problemática.Potencialmente esta intervenção, pautada em reflexões e em ações práticas poderá contribuir para a formação da comunidade escolar e qualificação do processo de ensino e aprendizagem.

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Palavras-Chave: bullying; violência escolar; gestão escolar; formação de professores.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA DO PARANÁ – UTFPR

CADERNO PEDAGÓGICO

A GESTÃO ESCOLAR EM DEFESA DE UMA CULTURA ANTI-BULLYING E DA NÃO VIOLÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Beto Richa

Governador do Estado do Paraná

Flávio Arns

Secretário de Estado da Educação

Cassiano Ogliari

Coordenador Estadual do PDE

Indianara Rodrigues Dias

Professora PDE

Colégio Estadual Ambrósio Bini. EFM

Almirante Tamandaré-PR

Professor Dr. Oséias Santos de Oliveira

Professor Orientador

UTFPR- Campus Curitiba

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À minha mãe Dircéia R. Dias (in memoriam), meu pai Leonidas Antonio Rodrigues Dias e a meu irmão Maycon Henrique Rodrigues Dias.

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Agradecimentos

Ao Governo do Estado do Paraná pela continuidade do Programa de Desenvolvimento Educacional –PDE.

Ao Professor Doutor Oséias Santos de Oliveira – Orientador desse Projeto.

À Josiane Nogueira -Coordenadora do PDE-NRE Área Metropolitana Norte.

À Mari Estela Domakoski Marcante-Pedagoga do Colégio de implementação.

Aos meus colegas do PDE/2012.

A todos que direta ou indiretamente me auxiliaram na elaboração do projeto.

Aos meus alunos e colegas de trabalho no Colégio de implementação.

Aos participantes do meu GTR-2013

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Caros (as) amigos (as): Gestores, Professores e Alunos.

Partindo desse pensamento de Raul Seixas “BASEADO EM QUÊ VOCÊ

PUNE QUEM NÃO É VOCÊ?”, dei início a minha caminhada no PDE, na busca de

poder acender uma fagulha no coração de cada um que venha a conhecer meu

projeto e que, como eu, queira um mundo melhor para todos.

Para que minha idéia pudesse caminhar idealizei está Produção Didático-

Pedagógica no formato de Caderno Pedagógico que foi elaborado para atender aos

propósitos do projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio Estadual Ambrósio

Bini.EFM ,localizado em Almirante Tamandaré, tendo como área de estudo a Gestão

Escolar em defesa de uma cultura anti-bullying e da não violência no Ensino

Fundamental.

O objeto de estudo é o papel que o Gestor quanto ao processo anti-bullying

e não violência, papel primordial para a solução dessa problemática. Contudo, o

estudo desse material é para pedagogos, professores e alunos dos sextos anos do

Ensino Fundamental, pois, todos os atores do processo educativo devem também se

apropriar do conhecimento deste tema.

O Bullying é, sem dúvida, um fenômeno social a ser combatido, apesar de

sempre ter existido, agora tem nome e, no nosso país, infelizmente que só em

algumas cidades, já existem leis próprias para a defesa da vítima de Bullying.

Praticamente em todas as escolas, em algum momento, procura-se

oportunizar projetos e atividades que sensibilizem a comunidade escolar para os

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efeitos negativos deste comportamento antissocial que, lamentavelmente, já destruiu

a vidas de tantas pessoas.

Apesar dos esforços, o Bullying ainda é uma realidade que parece estar

longe de ter fim. De qualquer modo, isso não pode nos desanimar, nem ser um

motivo para baixarmos a guarda! O respeito pelo próximo, além de ser um princípio

ético-moral, é, sobretudo e acima de tudo uma questão de dignidade pessoal. Uma

pessoa digna não trata mal o seu semelhante.

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Para que os objetivos do Projeto de Intervenção na escola possam ser

alcançados, faz-se necessário que procedimentos e estratégias fossem adotados na

fase de implementação.

Pesquisa bibliográfica

Reunião das referências teóricas a respeito do Bullying utilizados no Projeto de Intervenção;

Seleção dos materiais para construção do Projeto de Intervenção;

Apresentação o Projeto de Intervenção a gestora do Colégio Estadual Ambrósio Bini-EFM;

Escolha dos materiais didáticos utilizados no Projeto de Intervenção e listado no Caderno Pedagógico;

Definição dos materiais didáticos que compõe o Caderno Pedagógico;

Elaboração do Caderno Pedagógico;

Organização das unidades do Caderno Pedagógico;

Reunião dos textos que integram as unidades do Caderno Pedagógico

Definição dos locais onde serão realizadas as diferentes atividades do Projeto de Intervenção;

Organização dos locais escolhidos para a realização do Projeto de Intervenção;

Definição da metodologia utilizada na aplicação do Projeto de Intervenção;

Análise dos recursos necessários à aplicação do Projeto de Intervenção;

Análise dos procedimentos avaliativos referentes ao Projeto de Intervenção;

Realização do Projeto de Intervenção no Colégio;

Elaboração do Artigo final.

Pedagoga integrante do Programa de Desenvolvimento

Educacional - PDE/2012, Gestores, professores e alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Ambrósio Bini e para

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colaboração, acompanhamento e avaliação da implementação do projeto participam as demais instâncias: Representante do PDE no NRE Área Metropolitana Norte e o Professor Orientador da IES (UTFPR).

Salas dos 6º anos, sala dos professores e demais dependências que sejam necessárias para a realização das demais atividades necessárias a implementação do projeto.

Caderno Pedagógico produzido para a implementação, textos selecionados para estudo, aparelho multimídia para apresentação da produção didático-pedagógica e demais atividades.

Atividades em grupo;

Brainstorming (chuva de ideias);

Dinâmicas de grupo;

Júri simulado;

Pedagogia da descoberta;

Trabalho Projeto

O projeto será implementado no período de fevereiro a julho de 2013, conforme cronograma estabelecido no Projeto de Intervenção.

A avaliação será realizada mediante acompanhamento de

formulários próprios do programa pelos envolvidos nas diversas instâncias: Direção e Equipe Pedagógica da escola de implementação e Representante do PDE no NRE Área Metropolitana Norte.

Quanto ao êxito do projeto e se as ações alcançaram os resultados esperados ocorrerá na última etapa da implementação, quando os participantes poderão avaliar.

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Apresentação.................................................................................................................

Procedimentos................................................................................................................

A GESTÃO ESCOLAR EM DEFESA DE UMA CULTURA ANTI-BULLYING E DA

NÃO VIOLÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................

Introdução.......................................................................................................................

Unidade I

Conceituação................................................................................................................

O que é Bullying?..........................................................................................................

E onde o Bullying ocorre? .............................................................................................

De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?..............................................

E o Bullying envolve muita gente?.................................................................................

Quando a agressividade passa a ser Bullying?.............................................................

Histórico........................................................................................................................

Atividades.......................................................................................................................

Atividades - Gestores e Professores..............................................................................

Atividades –Alunos.........................................................................................................

Unidade II

Bullying no Ambiente Escolar.........................................................................................

Quais são as consequências do Bullying sobre o ambiente escolar? ..........................

Quais são as consequências possíveis para os alvos?.................................................

Quais são as consequências possíveis para os autores?..............................................

Quais são as consequências possíveis para as testemunhas?.....................................

Indicadores de estar sendo alvo de Bullying..................................................................

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Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas? ...........................................

Unidade III

Propostas de

Intervenção.....................................................................................................................

Unidade IV Orientações e Recomendações..................................................................................... Recomendações aos Pais..............................................................................................

Recomendações aos diretores, coordenadores e professores das escolas.................

Unidade V

Sugestões.......................................................................................................................

Filmes sobre o Tema......................................................................................................

Livros sobre o Tema.......................................................................................................

Orientação metodológica................................................................................................

Referências....................................................................................................................

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Práticas de bullying começam a ocorrer muito cedo, sendo que já na pré-

escola e séries iniciais é possível perceber tais práticas, muitas vezes fruto de

situações familiares ou sociais, onde a criança fica exposta a maus-tratos e acaba

por reproduzir isto junto aos demais colegas. Este projeto trata do bullying que

algumas crianças e adolescentes sofrem por questões raciais, por limitações físicas

ou mentais, pelo seu aspecto corporal ou por qualquer outro predicado que os

colegas encontram para intimidar seus pares.

À medida que a criança se desenvolve, seus interesses nos colegas

aumentam: passam a formar grupos, a sair juntos, convidam para dormir um na casa

do outro, além de outras atividades que passam a fazer juntos. No entanto, a criança

ou adolescente que sofre bullying pode não desenvolver estes aspectos de

sociabilidade, por se sentir sempre rejeitada.

E ainda, crianças/adolescentes que sofrem bullying passam a desenvolver

quadros de problemas psicológicos, vulnerabilidade social e até mesmo de

deficiências neurológicas. Percebe-se que os efeitos da violência, na forma de

bullying ou outra forma qualquer podem ser devastadores para um sujeito em

formação, notadamente para aqueles alunos que se encontram ainda no ensino

fundamental.

Em que pese à violência encontrada na escola ser mais ampla, e que pode

ser caracterizada pela presença de gangues, armas ou tráfico de drogas, nesse

trabalho, será focado apenas a forma de bullying, conforme já discutido, como

aquela compreendida sob um tipo de violência silenciosa ou não, que parte de um

ou de vários indivíduos, com o intuito de maltratar e assediar a outro.

Tem sido cada vez mais difícil para professores e toda a equipe que compõe

a comunidade escolar, em especial para os alunos, conviver com a violência dentro

dos seus muros. Se não for contida, ela poderá tomar proporções incontroláveis

dentro da escola. Acredita-se, portanto, ser dever de todos procurar meios de conter

a violência na sociedade, de modo amplo e na escola em sentido micro.

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É preciso unir esforços para possibilitar o aprender através de vivências que

auxiliem a superar a problemática do bullyng com criatividade, através da utilização

de habilidades comunicativas que favoreçam o diálogo e o desenvolvimento da

pessoa. Isso é necessário para contribuir com a interrupção do ciclo de violência

presente em nossa sociedade a médio e longo prazo. É necessário que escola e

família deixem de procurar culpados pela violência somente fora de seus muros.

Porém, através das reflexões e do olhar conjunto para esse problema, buscando

possibilidades de resolvê-lo colaborativamente parece ser uma alternativa para

enfrentar a violência nas atuais circunstâncias e ajudar crianças e adolescentes a

construir projetos de vida não violentos. Há quem possa achar que essa demanda

pode sobrecarregar a escola. Não acredito que o gestor deva ter papéis limitados na

escola, ele deve ter uma visão ampla e irrestrita da escola, deve se fazer presente

nas decisões e na busca das soluções necessárias à formação do aluno, pois se

entende que é, principalmente no Ensino Fundamental, que se plantam as raízes da

conduta que ele terá ao longo da vida.

A partir de minha concepção de gestão democrática, percebo a postura do

gestor como de coparticipação e corresponsabilidade, portanto cabendo a ele

assumir a tarefa de orquestrar e gerir os recursos materiais, físicos e pedagógicos

para o desenvolvimento de projetos que visem à qualidade da educação, e, neste

sentido se inserem as ações de diminuição/eliminação do bullying no contexto

educativo.

Na raiz etimológica inglesa, onde o vocábulo se originou, o próprio termo

bully quer dizer “valentão, tirano, brigão. Já o verbo bully significa tiranizar,

amedrontar, brutalizar, oprimir, e o substantivo bullying descreve o conjunto de atos

de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um

indivíduo” (FANTE; PEDRA, 2008, p. 34).

Assim, percebe-se que o bullying caracteriza-se essencialmente pelas

diversas maneiras de se fazer violência contra outras pessoas na mesma condição.

Até há pouco tempo, as escolas não se preocupavam com o bullying. Isto posto,

pode-se perceber que o bullying pode começar em sala de aula, causando

indisciplina e extrapolar os limites da sala de aula, indo até o pátio, a rua, e envolve

também as famílias e a sociedade.

Em uma sala de aula existem crianças/adolescentes oriundos dos mais

diferentes contextos, cada um com suas histórias de vida, vivências e experiências

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próprias que se fortalecem pela ação da família, dos círculos culturais, religiosos e

sociais onde estão inseridos.

Na escola, a criança descobre sua relação com a realidade que a cerca e,

quando essa realidade não é positiva, pode acarretar-lhe transtorno e transformá-la

em violenta. Conforme Guimarães (1996, p. 13) “a violência, a crueldade, a

desordem e a perda são aspectos da vida cotidiana levados ao extremo”. A

ansiedade, pode manifestar-se através “do fracasso escolar, queixas somáticas

desvalorização, baixa autoestima, desesperança, acessos de raiva, desobediência,

fuga e ociosidade” (BASSOLS; MICHELLON, 2000, p. 377).

Neste sentido percebo, enquanto educadora que já atuou em diversas áreas

da educação, seja em sala de aula e na gestão escolar, que há necessidade de se

constituir um estudo mais elaborado com vistas a ampliar a compreensão sobre a

questão da violência nos espaços educativos, sendo que o enfoque principal recai

sobre a forma específica do bullying.

Tendo-se em vista que o principal papel do gestor é zelar pela aprendizagem

dos estudantes bem como do bem-estar de todos os atores educativos visando

assim a efetivação da real função da escola, vê-se a necessidade de refletir sobre o

tema, pois esse é um compromisso que não está limitado ao espaço da sala de

aula. Também é função do gestor colaborar com as atividades de articulação da

escola, com as famílias e a comunidade.

Em suma o gestor escolar é, diante da lei, o responsável pela instituição e

pelo seu bom funcionamento, sendo responsável também pela melhoria da

qualidade na educação e por todo processo educacional seja nas ações diretas e

pessoais, ou nas que são por ele delegadas.

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Seja qual for a

atuação de cada aluno,

algumas características

podem ser destacadas,

como relacionadas aos

papeis que venham a

representar:

- alvos de Bullying - são

os alunos que só sofrem

Bullying;

- alvos/autores de

Bullying - são os alunos

que ora sofrem, ora

praticam Bullying;

- autores de Bullying - são

os alunos que só

praticam Bullying;

- testemunhas de Bullying

- são os alunos que não

sofrem nem praticam

Bullying, mas convivem

em um ambiente onde

isso ocorre.

(http://educador.brasilescola.com/trab

alho-docente/bullying-escolar.htm)

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Os autores de BULLYING são, comumente, indivíduos que

têm pouca empatia.

Frequentemente pertencem às famílias desestruturadas, nas

quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus

pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem

como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo

ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm

grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos

antissociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes

delinquentes ou criminosas.

Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou

que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que

não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer

cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis.

Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda.

São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se

adequarem ao grupo. A baixa autoestima é agravada por

intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu

sofrimento.

Alguns creem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm

poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente

aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo

desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola,

chegando a simular doenças. Trocam de colégio com frequência, ou

abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam

tentando ou cometendo o suicídio.

As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos,

convivem com a violência e se calam em razão do temor de se

tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as

agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas

com o que veem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem

negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um

ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar

negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e

socialmente.

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Entende-se por BULLYING todas as formas de atitudes agressivas,

intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou

mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executado dentro de

uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes)

e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a

intimidação da vítima.

Diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos

para esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto pelo seu crescimento,

quanto por atingir faixas etárias, cada vez mais baixas, relativas aos primeiros anos

de escolaridade. Dados recentes apontam no sentido da sua disseminação por

todas as classes sociais e uma tendência para um aumento rápido desse

comportamento com o avanço da idade, da infância à adolescência.

No estudo realizado pela ABRAPIA 40,5% dos 5785 alunos de 5a a 8a

séries participantes admitiram estar diretamente envolvidos em atos agressivos na

escola.

Durante a década de 90, ocorreu na Europa, um número considerável de

pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos

agressivos nas escolas.

Tudo teve início com os trabalhos do Professor Dan Olweus, na

Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti-

BULLYING nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus

iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas,

embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na

década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes

incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de BULLYING,

despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema.

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Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400

professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental

para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e

ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o

procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a

verificação das características e extensão do BULLYING, bem como avaliar o

impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas.

Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus,

consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se

verificava a frequência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipos de

agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus,

1993a). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de

vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e

utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA,

possibilitando assim, o estabelecimento de comparações interculturais.

Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do BULLYING foram informados

por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7

estudantes estava envolvido em caso de BULLYING. Em 1993, Olweus publicou o

livro “BULLYING at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de

seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que

poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a

uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em

cerca de 50% os casos de BULLYING nas escolas. Sua repercussão em outros

países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a

desenvolverem suas próprias ações.

O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características

principais desenvolver regras claras contra o BULLYING nas escolas, alcançar um

envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do

problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o BULLYING, e

prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucesso da Campanha Nacional

Anti-Bullying realizada na Noruega, diversas campanhas e estudos seguiram o

mesmo caminho, dos quais podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project–

UK, a Campanha Anti-Bullying nas Escolas Portuguesas e o Programa de Educação

para a Tolerância e Prevenção da Violência na Espanha, entre outros.

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1. A escola é um local propício para a prática do Bullying? Por quê?

2. Que formas de Bullying você já presenciou em sua escola?

3. Você já presenciou Bullying entre professores?

4. É possível relatar alguns casos de Bullying .

5. Por que o Bullying está tão frequente nos últimos anos? Em sua opinião estão

ocorrendo mais estudos, as pessoas estão procurando saber mais sobre o

assunto ou o número de casos está aumentando?

6. Em sua opinião existe algum padrão de personalidade dos praticantes ou

vítimas? Por exemplo, as vítimas seriam os alunos “diferentes” ou não pode

ser feita esta generalização?

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BULLYING

U R L A D A V F R Y D S L V D

B O A E S Q C A U I Q A N I I

B U B E C S R I F R U H V R U

L B R W G R E A S X T U H T C

Y A E C U A M D E Í L A A U R

L R V P K A T S I G F B R A E

A L M Y R K E N A A U L I L T

I E L A R O M R A S R I G E A

R R A H Q U I K A H F E K Z B

E M M J R M R R U M C Q I Z W

T B Q A A C I G Ó L O C I S P

A C O G C A L U N I A R K Z O

M Z E R A R O N G I W B J L H

X N X I N G A R W A M M R G A

S J W N B A W B E V G S D N S

ABUSAR ZOAR

ASSEDIAR XINGAR

BATER VIRTUAL

CALUNIAR VERBAL

CHANTAGEAR SEXUAL

DIFAMAR ROUBAR

DIVULGAR-IMAGENS PSICOLÓGICA

EMPURRAR MORAL

FURTAR MATERIAL

FÍSICA IGNORAR

Produzido através do site::por:http://puzzlemaker.discoveryeducation.com/WordSearchSetupForm.asp

1.

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Resolução: O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e

qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: pública

ou privada, rural ou urbana.

Produzido por: http://puzzlemaker.discoveryeducation.com/cryptogramSetupForm.asp

2 .

Produzido através do site: http://puzzlemaker.discoveryeducation.com

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HORIZONTAL 2. ORIGEM INGLESA DO TERMO BULLYING. 3. BULLYING MORAL. 7. SÃO OS ALUNOS QUE SÓ PRATICAM BULLYING. 8. SÃO OS ALUNOS QUE NÃO SOFREM NEM PRATICAM BULLYING, MAS CONVIVEM EM UM AMBIENTE ONDE ISSO OCORRE. 10. BULLYING FÍSICA. 13. BULLYING SEXUAL. VERTICAL 1. SÃO OS ALUNOS QUE ORA SOFREM, ORA PRATICAM BULLYING. 4. BULLYING PSICOLÓGICO. 5. BULLYING VIRTUAL. 6. BULLYING VERBAL. 9. LOCAL ONDE PODE ACONTECER O BULLYING. 11. BULLYING MATERIAL. 12. SÃO OS ALUNOS QUE SÓ SOFREM BULLYING.

BULLYING NÃO

Produzido atarvés do site:

http://puzzlemaker.discoveryeducation.com/CrissCrossSetupForm.asp

3.

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4. TRABALHO EM GRUPOS: Será solicitado que os alunos, organizados em

grupos, criem cartazes que ilustrem as situações de bullying na escola. Bem como,

criem frases que retratam o tema. Cada grupo poderá ilustrar uma situação, seja de

vítima, do agressor, testemunha, etc. Esses cartazes poderão ficar em exposição em

sala de aula, ou espalhados por toda a escola.

5. TRABALHO INDIVIDUAL: Solicitar que cada aluno selecione uma figura (um

caso de bullying) e construa um texto ilustrando aquela situação. Esta atividade

possibilitará ao professor identificar como cada aluno compreende o assunto em

questão.

FIGURA A

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/

discovirtual/aulas/2147/imagens/fight.jpg

FIGURA B

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/

discovirtual/aulas/1890/imagens/bully1.gif

FIGURA C http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/1890/imagens/bully.gif

FIGURA D http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/aulas/2147/imagens/Bullying.jpg

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7. Vamos curtir a música?

SOFRENDO EM SILÊNCIO ( Mobilize, criada em parceria com o Promotor de

Justiça Lélio Braga Calhau) Vídeo da música disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=s5TqFRKYr7g

Letra disponibilizada no site:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26773

No silêncio do meu quarto ninguém pode ver O tanto que palavras fazem sofrer Por ser diferente as pessoas acham que

Podem ferir alguém como se não fosse nada

Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio? Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

Todos diziam que era brincadeira Enquanto eu sofria em silêncio Por ser excluído eu me afastava sem esperar

Que pudesse explicar o que havia de errado

Você pode respeitar e é capaz de amar alguém que sofre em silêncio? Você pode respeitar e pode entender que bullying fere a alma?

Seu filho pode ser a vítima Seu filho pode ser o agressor Mas terá chance (terá chance)

Se todos puderem respeitar e serem capazes de amar alguém que sofre Se todos puderem respeitar e entender que bullying fere a alma Quero saber se você é capaz de ajudar alguém assim

Vamos discutir?

Qual o tema da música? Na primeira estrofe, os autores da música fala sobre o sofrimento. Que

sofrimento é esse citado por eles? Os autores falam de uma brincadeira que o fazia sofrer. A que tipo de

brincadeira vocês acham que eles estão se referindo? Em sua opinião, como que é possível mudar a realidade citada pelos autores

da música?

8. RAP de conscientização

Vamos criar um RAP voltado para a conscientização sobre o bullying. Usem as palavras para construir e não para destruir. À medida que as canções forem sendo criadas, os grupos vão se revezando para se apresentar. O trabalho poderá

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apresentado em espaços coletivos da escola tais como no recreio, nos corredores, nas salas de aula de outras turmas.

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

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2.1 Quais são as consequências do Bullying no Ambiente Escolar?

2.2 Quais são as consequências possíveis para os alvos?

Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo. Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:

depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.

seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.

As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.

As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características

individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as

famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na

escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa

autoestima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento.

Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir

a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em

casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.

Imagem adaptada do CD Print Artist.

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2.3 Quais são as consequências possíveis para os autores?

2.4 Quais são as consequências possíveis para as testemunhas?

Aqueles que praticam Bullying contra seus colegas poderão levar

para a vida adulta o mesmo comportamento antissocial, adotando

atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no

ambiente de trabalho. Estudos realizados em diversos países já

sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época

da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de

delinquência ou criminosos.

As testemunhas também se veem afetadas por esse ambiente de

tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se

tornar as próximas vítimas.

Imagem adaptada do CD Print Artist.

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2.5 Alguns indicadores de estar sendo alvo de bullying.

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2.6 Agressores precisam de vítimas. E quem são essas vítimas?

eralmente, os autores de Bullying, procuram pessoas que tenham

alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é

comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em

relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade,

baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou

religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e

tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas

características específicas.

as, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém

pode ser responsabilizado por ser diferente!... Na verdade, a diferença é

apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é

dele mesmo: a de agredir.

anto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a

lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus

preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo

debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e

confrontar suas idéias com a de outros jovens.

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

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Vamos assistir um filme?

a) Questões gerais abordadas no filme:

A juventude;

A sociedade atual;

Destacar cenas que evidenciam como essas questões são tratadas no filme e

associe-as a sua escola.

b) Questões sobre a escola e os jovens:

Expectativas dos jovens em relação à escola;

Experiências retratadas;

Inclusão/exclusão educacional

Destacar cenas que evidenciam como essas questões são tratadas no filme e

associe-as a sua escola.

c) Como o filme caracteriza a escola propriamente dita?

Imagem adaptada do CD Print Artist.

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d) O trabalho dos professores?

e) Os alunos?

f) As práticas pedagógicas?

g) Avaliação?

h) Ensino?

i) O fracasso escolar?

j) A questão do bullying?

Exemplificar a partir de várias realidades mostradas

k) Exemplifique situações de bullying apresentadas no filme e tente relaciona-las

com a situação atual em sua escola.

E agora esse filme?

Imagem adaptada do CD Print

Artist.

http://www.youtube.com/watch?v=povo9wCtITo

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a)Você já vivenciou uma situação igual a do filme?

b) Qual seria sua posição como educador perante a essa problemática?

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

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Que tal um filme bem legal?

a) O que vocês acharam do filme?

b) Quem era Mary?

O que mais machucava Mary?

c) Quem era Max?

O que mais machucava Max?

d) Com quem você se idêntica mais? Por quê?

e) Aconteceram casos de bullying no filme? Quais?

f) O que você mais gostou no filme?

g) Ele traz alguma lição para nossa vida, nossa escola?

Imagem adaptada do CD Print Artist

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a) Você já vivenciou uma situação igual a do filme?

b) Qual seria sua posição como aluno perante a essa problemática?

Imagem adaptada do CD Print Artist http://www.youtube.com/watch?v=povo9wCtITo

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Imagem adaptada do CD Print Artist

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Não existem

soluções

simples para

se combater o

BULLYING.

Problema

complexo e de

causas múltiplas

Portanto, cada escola deve

desenvolver sua própria

estratégia para reduzi-lo.

A escola deve agir

precocemente contra o

BULLYING. Quanto mais

cedo o BULLYING cessar,

melhor será o resultado

para todos os alunos.

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Imagens adaptdas do cd Print Artist

Sugestões feitas pela Abrapia

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Imagens adaptadas do CD Print Artist

Sugestões feitas pela Abrapia

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Imagens adaptadas do CD Print Artist

Sugestões feitas pela Abrapia

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Imagens adaptadas do CD Print Artist Enfoques obtidos do Programa de Combate

ao bullying promovido pela Abrapia.

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Imagem adaptada do CD Print Artist

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1. Em grupos elaborem um plano de intervenção anti-bullying para sua escola.

1 ª Etapa: Você precisa conhecer a realidade da sua

comunidade.Para tanto nada melhor do que você aplicar um

questionário de pesquisa com a participação de todos os alunos da

escola,realizado ao mesmo tempo em todas as salas, antes de

receberem qualquer tipo de informação sobre o BULLYING. No

momento da aplicação do instrumento, deve-se entregar a cada um

deles uma carta, explicando o objetivo da pesquisa e fornecendo

algumas orientações sobre a metodologia utilizada.Você pode usar o

https://docs.google.com/, para fazer a pesquisa.Agora montem sua

pesquisa. Você professor observe com atenção os alunos, dentro e

fora de classe de aula, e perceba se há quedas bruscas individuais

no rendimento escolar.

2ª Etapa: Depois de analisados os resultados, todos da equipe

docente devem ser informados a respeito do resultado, bem como

incentivados a discutir seus resultados,na busca de estratégias de

ação que poderão ser utilizadas no decorrer do processo.Se

preferirem podem formar grupos por afinidades, disciplinas ,porém

de preferência grupos heterogeneos ,pois, as idéias serão mais

diversificadas.

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3ª Etapa: Agora vamos começar a formas grupos diversificados,

vamos convidar pais, alunos, funcionários, vereadores, Rotary,

Igrejas, representantes do NRE, para se juntarem ao corpo

docente.

Com base na realidade percebida por seus membros e com o

auxílio dos dados da pesquisa, serão definidas coletivamente as

ações a serem priorizadas e as táticas a serem adotadas.

Vamos levantar nomes que poderão se juntar a nós! Mãos ao

trabalho.

4ª Etapa: Ouvir é muito necessário nesse processo, portanto

vamos realizar reuniões onde as propostas definidas pelos

grupos poderão ser submetidas a todos os envolvidos,

permitindo assim que sejam dadas sugestões sobre os

compromissos e ações que a comunidade deverá adotar para

a prevenção e controle do Bullying.Vamos marcar reuniões em

horários alternativos,onde a grande maioria possa se fazer

presente.

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5ª Etapa: Agora vamos definir os compromissos e

prioridades,essa definição são vocês que vão decidir como se

faz: em Assembleia Geral com todos os alunos,

pais,professores ,funcionários,vereadores,representantes do

NRE,Igrejas, creio eu que seja o melhor, mas pode também ser

apenas com o Grupo de Trabalho.

6ª Etapa: Os compromissos e prioridades deverão ser

amplamente divulgados. Diversas cópias deverão ser afixadas

em vários locais da escola. Vamos fazer cartazes, colocar no

site da escola, no jornal local. Vale tudo!!! Divulgar é o caminho

7ª Etapa: Os pais deverão ser informados sobre os objetivos do

projeto para tanto devemos utilizar espaços dentro de reuniões

organizadas pelas escolas, pedir que a Igreja também ajude na

divulgação, bem como o Jornal local. Os pais são nossos

grandes aliados no processo.

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PLANO DE INTERVENÇÃO

AÇÕES DATA/DURAÇÃO ENVOLVIDOS LOCAL

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

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1.Em grupos escrevam atitudes que vocês acham que poderiam ajudar no combate ao bullying.

Imagem adaptada do CD Print Artist.

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Imagens adaptadas do CD Print Artist.

Page 66: Título: A GESTÃO ESCOLAR EM DEFESA DE UMA CULTURA ANTI ... · Indianara Rodrigues Dias Professora PDE Colégio Estadual Ambrósio Bini. EFM Almirante Tamandaré-PR Professor Dr.

Imagens adaptadas do CD Print Artist.

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AGORA É COM VOCÊS!

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

Sugestões oriundas de: http://bullyingnever.wordpress.com/

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Imagem adaptada do CD Print Artist.

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Converse com ele;

Saiba que ele está precisando de ajuda;

Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem;

Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele;

Mostre que a violência deve ser sempre evitada;

Não o agrida, nem o intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior;

Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.

Converse com ele, procure saber por que ele está agindo assim e o que poderia ser feito para ajudá-lo.

Garanta a ele que você quer ajudá-lo e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.

Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o a sair disso.

Com o consentimento dele, entre em contato com a escola; converse com professores, funcionários e amigos que possam ajudá-lo a compreender a situação.

Dê orientações e limites firmes, capazes de ajudá-lo a controlar seu comportamento.

Procure auxiliá-lo a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.

Encoraje-o a pedir desculpas ao colega que ele agrediu,.

Tente descobrir alguma coisa positiva em que ele se destaque e que venha a melhorar sua autoestima.

Procure criar situações em que ele possa se sair bem, elogiando sempre que isso

ocorrer.

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Avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso, não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato desse tipo;

Promovam debates e discussões sobre Bullying nas salas, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos;

Estimulem os alunos a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse problema;

Propiciem aos alunos oportunidades de que eles mesmos com auxilio dos professores regentes criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja incoerências;

Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.

Sempre que acontecer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar sem rodeios essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evite, no entanto, focalizar alguma criança em particular;

Nos casos de ocorrência de Bullying, conversem com os alunos envolvidos e digam-lhes que seus pais serão chamados para que tomem ciência do ocorrido e participem junto com a escola da busca de soluções;

Interfiram diretamente nos grupos, sempre que isso for necessário para quebrar a dinâmica de Bullying. Façam quando necessário ,os alunos se sentarem em lugares previamente indicados, mantendo afastados possíveis autores de Bullying, de seus alvos.

Conversem com a turma sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um. Reflita com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.

Imagem adaptada do CD Print Artist.

As sugestões acima citadas foi criado pela ABRAPIA sob a coordenação técnica de Aramis Antonio Lopes Neto, Israel da Silva Figueira e Lucia

Helena Saavedra e encontra-se no site www.observatoriodainfancia.com.br. ou www.bullying.com.br.

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Como Estrelas na Terra - Toda Criança é Especial

'Como Estrelas na Terra' conta a história de uma criança que sofre com

dislexia e custa a ser compreendida. Ishaan Awasthi, de 9 anos, já repetiu

uma vez o terceiro período (no sistema educacional indiano) e corre o risco

de repetir de novo. Este filme fala sobre o modo como a arte e a educação

são importantes ferramentas de estímulo ao desenvolvimento de uma pessoa

quando aplicadas intencionalmente para a sua felicidade, independente do

problema ou desvio que tiver.

Um Grande Garoto

Will Freeman (Hugh Grant) é um homem na faixa dos trinta anos metido a

galã que inventa ter um filho apenas para poder ir às reuniões de pais

solteiros, onde tem a oportunidade de conhecer mães também solteiras. Will

sempre segue a mesma tática: vive com elas um rápido romance e quando

elas começam a falar em compromisso ele acaba o namoro. Até que, em um

de seus relacionamentos, Will conhece o jovem Marcus (Nicholas Hoult), um

garoto de 12 anos que é completamente o seu oposto e tem muitos

problemas em casa e na escola. Com o tempo Will e Marcus se envolvem

cada vez mais, aprendendo que um pode ensinar muito ao outro.

Bang Bang Você Morreu Jovens podem ser mais cruéis que todos. Naturalmente cruéis.” As Palavras de Trevor Adams, que já foi estudante exemplar, refletem suas experiências no colégio. Ele era vítima de tão traumatizante perseguição que ameaçou destruir o time de futebol da escola. Mas a salvação veio através do Sr. Duncan (Tom Cavanagh, astro da série de TV “Ed”), o professor de teatro, que ofereceu a Trevor o papel principal de sua peça, ao lado da bela Jenny Dahlquist. O Professor e a garota tentam ajudá-lo a manter-se na linha. Mas há um risco: o sombrio enredo sobre assassinos em um playground, combinado com o passado problemático de Trevor, faz com que os pais tentem vetar a peça. Se eles conseguirem é possível que a voz de Trevor jamais seja ouvida e isso pode detonar uma bomba-relógio humana.

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Mary e Max – Uma Amizade Diferente

Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle

(voz de Toni Collette), uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive

nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz (voz de Philip Seymour

Hoffman), um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de

Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e dois continentes, a

amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida.

Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de

onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a

confiança, diferenças religiosas e muito mais.

Elefante O filme narra o ataque que dois estudantes fizeram a uma escola secundária do Oregon, matando dezenas de alunos, com um arsenal de armas automáticas. A questão do bullying é tratada como um detalhe pequeno, mas está lá. concentra-se no ato final, de vingança fria e desapaixonada. O título refere-se à facilidade de ignorar um 'elefante' simbólico na sala, apesar do seu tamanho, mas que está sempre prestes a se mover.

Evil, Raízes do Mal Um rapaz atormentado de 16 anos, tratado com violência pelo padastro, também trata seus colegas de escola com violência e acaba expulso da escola pública. é mandado a uma prestigiada escola privada, onde sabe que terá uma última oportunidade de regeneração. lá chegando tem que se confrontar com os códigos e humilhações dos estudantes veteranos, arriscando sua expulsão ou submetendo-se. um olhar diferente, neste filme sueco, que chegou a ser indicado ao Oscar de filme estrangeiro em 2004.

Bully Nick Stahl - excelente - é o riquinho valentão, que vive abusando fisicamente dos colegas. até que seu melhor amigo - o já falecido Brad Renfro - decide vingar-se dele junto com a namorada, atraindo-o para o pântano e espancando-o até a morte. alguns dos garotos tentam tomar o lugar dele, enquanto a comunidade se divide entre condenar e reconhecer que ele teve o que merecia. o diretor Larry Clark especializou-se em retratar o ócio e a banalidade da violência na juventude americana. um filme chocante.

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Deixe Ela Entrar Um garoto frágil de 12 anos é constantemente abusado pelos colegas e sonha com uma vingança. quando ele conhece sua vizinha, uma vampira que aparenta ter a sua idade, com quem irá envolver-se e que vai defendê-la dos ataques.

Entre os Muros da Escola (França 2008 - Palma de Ouro em Cannes, este drama mostra bem o choque de culturas que se formou na França, a partir dos conflitos entre alunos e também um professor bem intencionado. brilhante)

Pro Dia Nascer Feliz Documentário brasileiro de João Jardim que mostra diferentes realidades de estudantes de classes sociais distintas de três estados do Brasil. Um documentário bem feito e oportuno sobre o tema.

Sempre Amigos Maxwell Kane (Elden Henson) é um garoto de 14 anos que tem dificuldades de aprendizado e vive com seus avós desde que testemunhou o assassinato de sua mãe, morta pelo marido. Quando Kevin Dillon (Kieran Culkin), um garoto que sofre de uma doença que o impede de se locomover, se muda para a vizinhança eles logo se tornam grandes amigos. Juntos vivem grandes aventuras, enfrentando o preconceito das pessoas à sua volta.

O Galinho Chicken Little Na cidade de Oakey Oaks, Chicken Little toca o sinal do colégio e manda que todos "corram por suas vidas"!. Toda a cidade fica em pânico. Por fim, todos se acalmam para perguntar ao galinho o que há de errado. Ele sofre Bullying na Escola.

Sonho de Gelo

Ela é diferente e ser diferente é um tema comum em filmes da Disney sobre bullying. Ela aprende a tratar os amigos, se divertir e viver para o momento. Apesar do desejo de ser uma patinadora famosa, Casey Carlyle não passa de uma garota inteligente e de poucos amigos, com uma mãe obcecada pela ideia de ver sua filha em uma grande universidade. Mas quando ela usa sua cabeça e segue seu coração, de repente se vê transformada como nunca sonhou.

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Carrie, A Estranha

(Carrie, EUA 1976): Carrie (Sissy Spacek) é uma jovem tímida que não faz amigos por conta da mãe desequilibrada, uma fanática religiosa. Ao aceitar ir ao baile do colégio, ela cai numa armadilha preparada para ridicularizá-la em público. O que ninguém imagina é que a jovem possui poderes telecinéticos e pretende usá-los para se vingar. Este clássico dirigido por Brian De Palma fala de preconceito e bullying numa época em que a vida colegial só inspirava comédias ou romances. Engraçado perceber que o título nacional acrescentou um adjetivo que é, por si só, uma expressão de segregação!

Quase Um Segredo

(Mean Creek, EUA 2004): Ronny Culkin faz um delicado adolescente continuamente atormentado pelo valentão da escola. Incentivado pelo irmão mais velho, decide se vingar, atraindo o moleque para uma viagem de barco onde pretende humilhá-lo. Durante o passeio, passa a enxergar seu algoz sob outra perspectiva – a de um garoto solitário que só quer um pouco de atenção – e decide cancelar o plano. Mas as coisas dão errado com consequências trágicas. Um filme instigante, repleto de sarcasmo, sensível e com ótimas atuações.

Bullying – Provocações Sem Limites (Bullying, Espanha 2009): Órfão de pai, Jordi é um jovem educado, bom aluno e talentoso jogador de basquete que, ao se mudar para uma nova escola em Barcelona, desperta raiva e inveja de um bullie e seu grupo. Humilhações e espancamentos tornam-se parte de sua vida. Jordi guarda silêncio enquanto a violência se intensifica, envolvendo-se cada vez mais no perigoso e sádico jogo psicológico do seu agressor. Um longa angustiante que mostra de maneira severa e chocante a realidade dos que sofrem Bullying e a importância de se denunciar essa prática.

Meu Melhor Inimigo

(Min Bedste Fjende, Dinamarca 2010): Cansado de ser humilhado pelos garotos da escola, Alf decide tomar medidas contra aqueles que o atormentam. Alia-se a outro colega também vítima de bullying e, juntos, inspirados nas lutas de Niccolo, herói de uma revista em quadrinhos, firmam um pacto secreto para se vingar dos valentões da turma. Tudo parece ir de acordo com o plano, até que Alf percebe que virar a mesa contra seus algozes, tem suas consequências. Impactante e triste filme dinamarquês que nos faz refletir sobre nossos atos e este mundo tão cruel.

A Classe

(Klass, Estônia 2007): Joosep é um adolescente tímido e sensível que virou saco de pancadas do valentão Anders e sua turma. Diariamente, Joosep é submetido a longas sessões de tortura física e psicológica. A situação piora

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quando Kaspar, um dos moleques que marcava posição contra Joosep, muda sua conduta e passa a protegê-lo. Sentindo sua liderança ameaçada, Anders decide tornar Kaspar vítima também das mesmas atrocidades. Produzido num país sem muita tradição cinematográfica, o filme é um verdadeiro soco no estômago, feito propositadamente para chocar. A princípio, pode soar sensacionalista, mas está mais para um ALERTA e dificilmente vai deixar indiferente quem o assistir.

Cyberbully

Taylor Hillridge (Emily Osment) é uma estudante do ensino médio, bonita de dezessete anos de idade, mas um pouco desajeitada, e está ciente disso. Quando sua mãe lhe dá um computador de aniversário, Taylor está animada com a perspectiva de liberdade e independência de ficar online sem a sua mãe sempre olhando por cima do ombro.No entanto, Taylor logo se vê vítima de traição e assédio moral, enquanto visitava um site social, e com medo de enfrentar seus colegas na escola, incluindo sua melhor amiga (Panabaker), ela é empurrada para um ponto de ruptura extrema. É apenas após este evento de mudança de vida que Taylor descobre que ela não está sozinha, encontrando outros adolescentes, incluindo uma colega de classe, que tiveram experiências semelhantes.Mãe de Taylor, Kris (Rowan), leva o caso no sistema escolar e da legislação estadual para ajudar a impedir que outras pessoas passem pela mesma provação angustiante de sua filha.

Tamara

Uma garota colegial não popular acaba sendo morta, acidentalmente, por outros estudantes que tentaram fazer uma brincadeira com ela. Mas eles não contavam que Tamara - uma amante de bruxaria - estava sob o poder de um feitiço que a fez ressurgir dos mortos, e começará agora a sua vingança.

Klass

Kaspar e Joosep têm 16 anos de idade e estudam juntos na mesma classe. Eles não são amigos, mas Kaspar acaba defendendo Joosep, ameaçado por baderneiros da escola. São jovens realmente cruéis, num ambiente de degradação. Kaspar e Joosep querem a mesma coisa: um pouco mais de dignidade em suas vidas.

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Ponte para Terabítia, de Katherine Paterson, Editora Salamandra. Um livro lindo, sensível, escrito com maestria pela ganhadora da medalha Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio internacional no campo da literatura infanto-juvenil. Narra a história de Jess Aarons e sua amizade com Leslie Burke, uma novata na vila e na escola. Apresenta as dificuldades e os medos destes meninos, de 10 anos, algumas situações de bullying no colégio e no ônibus escolar.

Morango Sardento, de Julianne Moore, Ed. Cosac Naify, 2010. O livro foi escrito pela famosa atriz e se baseia em sua infância. Conta a história de uma menininha sardenta e ruiva que sofria bullying na escola por ser diferente. É um livro bonito, bem ilustrado. O sofrimento da garota fica bem nítido mas acho que a solução para o caso e a reviravolta nos seus sentimentos não convencem muito. Mas sem dúvida é mais um bom material para se trabalhar o tema com crianças menores.

Bullying – Vamos sair dessa?, de Miriam Portela, Ed. Noovha America, 2009. Bom livro, trata o assunto de maneira clara, entremeando com cenas de ficção. Pode ser um bom subsídio para os professores e educadores, de leitura fácil. Pode também ser usado como material para adolescentes, possibilitando um bom esclarecimento sobre bullying, tanto como ocorre no cotidiano como em seu aspecto mais teórico.

Bullying, Vamos mudar de atitude!, de Jefferson Galdino, Ed. Noovha America, 2009. Bom livro para adolescentes mais jovens. Narra o caso de Joca, um menino para quem a escola era uma verdadeira tortura. Mostra também as ações empreendidas para combater o bullying dentro da escola, com o envolvimento de toda comunidade.

Valentões, fofoqueiros e falsos amigos – Torne-se à prova de bullying, de J. Alexander, Ed. Rocco Jovens Leitores, 2009. Livro bastante interessante, em que a autora pretende ensinar formas de se fortalecer e “criar um escudo à prova de bullying”. Bem ilustrado e contém vários testes que despertam a curiosidade dos leitores.

Pedro e o menino valentão, de Ruth Rocha, Melhoramentos, 2009. Ruth Rocha, grande autora da literatura infantil no Brasil, nos traz uma boa historinha para crianças sobre a perseguição de um menino por um mais velho. A solução encontrada pela família foi colocar o filho na aula de judô. O ideal é aprender a revidar? O judô aumentou a confiança da criança e ele se sentiu mais forte? Bons temas para serem refletidos com os alunos e filhos!

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Ela disse, Ele disse, de Thalita Rebouças, Rocco Jovens Leitores. 2010. O livro é bem escrito, de leitura muito agradável para adolescentes. Tanto que vou colocar a resenha que minha filha adolescente fez para a escola:

“Ela disse, Ele disse (Thalita Rebouças) é um livro que fala sobre situações cotidianas da maioria dos adolescentes e pré adolescentes. Narrado por Rosa e Léo, o livro mostra o modo de pensar de meninos e meninas, a reação dos dois sexos a uma mesma situação.Os dois são novos no colégio. Rosa vem de Vitória – ES, enquanto Léo vem de outra escola do Rio de Janeiro, e os dois buscam fazer novas amizades. Para Léo, se enturmar foi muito mais fácil, porque entrou no time de futebol. Já para Rosa, foi um pouco mais complicado, mas nada que a tenha atrapalhado por muito tempo.Mesmo que sem admitir, Rosa havia se apaixonado por Léo, que também sentia algo por ela. Mas, Júlia (amiga de Rosa) também se sentia atraída por ele e não deixava que essa “atração” passasse despercebida, o que irritava Rosa.Quando Léo decide defender um amigo diante de um dos meninos mais populares da escola, seus antigos “amigos” se revoltam contra ele e o perseguem. Léo sofre bullying até que decide encarar os agressores e briga com o menino popular. Depois de enfrentá-lo, o vídeo da briga vai para o YouTube e Léo passa a ser idolatrado por muitos da sua escola.Aos poucos, Léo e Rosa vão assumindo o que sentem um pelo outro e passam a viver um romance adolescente.”

Lilás, uma menina diferente – de Mary Whitcomb, Cosac Naify, 2003. Lilás é uma menina nova na escola, com hábitos muito diferentes e que é olhada com certa resistência pelos colegas devido às suas esquisitices. No entanto, demonstra uma grande resistência e se faz aceita pelo grupo. Livro muito bom para se trabalhar a diversidade, a aceitação e convivência com a diferença. Muito bom para crianças da Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental.

Laís, a fofinha, de Walcyr Carrasco, Editora Ática. Acaba de ser lançado, ainda não li, mas já fica como sugestão. ‘Laís, a fofinha’ trata, de maneira sutil e adequada às crianças, temas atuais e preocupantes como autoestima, bullying e obesidade infantil, por meio da história de uma menina gordinha que sofre com gozações e apelidos dos colegas da escola.De tanto ouvir as outras crianças a chamarem de gorda, Laís acaba acreditando que é feia e se fecha em sua tristeza. Mas quando surge a oportunidade de realizar o sonho de ser atriz, a menina precisa de coragem para se aceitar como é.

A Caolha, conto de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934), in Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, Editora Objetivo, RJ, 2000.Bom conto para ser trabalhado com alunos do Ensino Médio, mostrando que o bullying já existia no início do século passado. Descreve o sofrimento de uma criança e depois rapaz que, por ser filho de uma mulher sem um olho, recebeu o apelido de filho da caolha.

A seguir um trecho do conto:

“Quando em criança entrou para a escola pública da freguesia, começaram logo os colegas, que o viam ir e vir com a mãe, a chamá-lo – o filho da caolha. Aquilo exasperava-o; respondia sempre.

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Os outros riam-se e chacoteavam-no; ele queixava-se aos mestres, os mestres ralhavam com os discípulos, chegavam mesmo a castigá-los – mas a alcunha pegou, já não era só na escola que o chamavam assim.”

Albert, de Alberto Goldin, Coleção Andorinha. São Paulo: Berlendis & Vertecchia Editores, 1998. O livro conta a vida de Albert Einstein, um menino diferente de todos os outros de sua idade. Mostra seu interesse pela contemplação da natureza e a falta de entrosamento com colegas de sala. Embora não trate de bullying, pode ser trabalhado para a aceitação é tolerância das diferenças.

Coleção de livros infantis sobre bullying

COLEÇÃO BULLYING NÃO É BRINCADEIRA JUST EDITORA AUTORA: Silmara Rascalha Casadei ILUSTRADOR: Ricardo Girotto É possível adquirir a coleção através do site da Just Editora: www.justeditora.com.br

A) OS LACINHOS DE BILÚ As amiguinhas da escola de Bilú estavam usando lacinhos novos da marca Pet. Mas sua mãe não tinha dinheiro para comprá-los. As amigas, então, passaram a deixá-la de lado até que sua mãe resolve presenteá-la com o mais belo lacinho feito por ela mesma. Bilú descobre assim, que o que tem mesmo valor são os laços de ternura.

B) OS ÓCULOS DO DUDU Quando os óculos do cachorrinho Dudu ficaram prontos ele ficou muito entusiasmado. Finalmente poderia enxergar melhor todas as coisas. Ele foi para a escola feliz e ansioso para mostrar a novidade aos amigos. Mas quando chegou, foi uma gozação só. Todos riram e começaram a chamá-lo que ‘quatro olhos’. A partir daí, Dudu começa a sofrer muito com a situação.

C) MEU AMIGO, O COTÓ

Cotó foi abandonado na rua quando nasceu. Sem conhecer nada do mundo, logo foi atropelado gravemente. Por sorte uma veterinária o socorreu, mas Cotó perdeu uma patinha. Com suas três patinhas sonha em participar de uma maratona. Mas serão muitos os desafios que Cotó terá que passar para realizar seu sonho.

D) QUANDO TOMÉ ENGORDOU

O cachorrinho Tomé é sorridente e amigo de todos. Mas, ultimamente, está um tanto espaçoso e nem sempre cabe em todos os lugares. Além disso, sente-se meio esquisito, pois parece que os amigos só vão gostar dele se estiver fazendo um favor a alguém. Será que Tomé conseguirá ser amado por todos, mesmo estando acima do peso?

E) GIÓIA, UMA CACHORRA DIFERENTE

Quando Gióia chegou ao canil os cachorros a acharam diferente, pois ela era animada e alegre demais. Começou a ser chamada por todos de vira-lata o que a deixou muito triste. Mas seus amigos terão uma surpresa quando souberem da realidade.

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F) A TECA FICOU SOZINHA

Na escola nova Teca achou que faria boas amizades. A professora pediu que Dida mostrasse tudo a Teca. As duas ficaram amigas, mas os outros colegas começaram a dizer que Teca estava roubando Dida deles. Dida quis defender Teca, mas a turma não deu chance, puxou a Dida e a Teca ficou sozinha. Até que todos entendessem que a Teca poderia ser uma boa amiga, ela passaria por muitas dificuldades.

Bullying e suas implicações no ambiente escolar, de Sônia Maria de Souza Pereira, Paulus, 2a. ed. 2010. “A intenção foi trazer um suporte teórico para contribuir no entendimento do bullying como um problema gravíssimo que acontece no âmbito escolar….” O livro, resultado do trabalho monográfico da autora, é bastante interessante para uma revisão teórica sobre agressão no ambiente escolar e, mais especificamente sobre o bullying.

Três contra um, de Rosângela Vieira Rocha “Gabriel é um menino nascido na roça, que vai morar na cidade para estudar. Ele e o irmão passam a semana sozinhos com a mãe, enquanto o pai só vem vê-los aos domingos, pois não pode largar o sítio onde obtém o sustento da família. Tudo daria certo se ele não fosse perseguido na escola por três colegas, que fazem de tudo para dificultar a sua vida e torná-la quase impossível.” O livro apresenta uma situação clara de bullying e Gabriel reage de maneira típica: tenta esconder o que está passando, evita a escola. Ao final, com o conhecimento dos pais, a escola toma uma atitude. Vale a pena conferir!

Diário de Uma Vítima de Bullying

Leonardo é um garoto de 10 anos que gosta de brincar com os amigos na rua, jogar bola, ir à escola. Sua vida era perfeita até o dia em que alguns colegas de sua classe resolveram implicar com ele. A partir daquele momento, Leonardo passava a sofrer um tipo de violência chamado bullying. Quantas crianças e adolescentes, todos os dias, sofrem bullying na escola e pais e professores não conseguem identificar! Lélio Braga Calhau, promotor de Justiça de Minas Gerais e autor da obra Bullying: o que você precisa saber inova trazendo para o leitor infantil, pais e educadores a obra Diário de uma vítima de bullying, uma maneira lúdica para a criança aprender a identificar o bullying e saber o que fazer. O personagem principal dessa história, Leonardo, explica, numa linguagem infantil, situações que passou quando estava sofrendo bullying, como identificou que aquela atitude da “galerinha do mal” não era positiva e como ele, seus pais e a escola resolveram o problema. Diário de uma vítima de bullying ensina que brincadeiras violentas, sem limite e rotineiras entre colegas não são atitudes saudáveis. Isso é característico da prática de bullying. Como Leo, há muitos garotos e garotas que sofrem esse tipo de agressão na escola, mas não conseguem contar aos pais e aos professores. Bullying é crime. Identifique e denuncie.

Bullying – O Que Você Precisa Saber

O bullying é uma realidade em todo o país. Enquanto a imprensa divulga os fatos de

forma superficial, o Estado não executa políticas públicas efetivas de prevenção e

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combate a essas práticas. O que há hoje são ações isoladas e pontuais, que

buscam minimizar o problema, mas possuem pouco resultado, haja vista que não

fazem parte de uma política nacional de enfrentamento do problema.

Diante desse quadro, a Editora Impetus lança a 3ª edição da obra Bullying - O que

você precisa saber. O autor, Lélio Braga Calhau, traz uma edição totalmente

reformulada, atualizada e ampliada com destaque para o bullying escolar.

O ano de 2011 é um marco de mudança para os rumos do bullying escolar no país.

Estado e sociedade civil precisam trilhar um caminho para o combate a esta prática,

mas com cautela e perseverança, para não banalizar o problema e não transformar

escolas em delegacias de polícia. As medidas mais eficientes serão as que

passarem pelo envolvimento concreto dos alunos na construção de uma nova

realidade de tolerância e respeito ao próximo.

A vasta experiência do autor, Lélio Braga Calhau, como promotor de justiça,

pesquisador e palestrante do tema proporciona, a cada edição, uma ampliação da

obra. O autor ministra cursos em diversas instituições por todo o país, tirando

dúvidas de professores e diretores. Também acompanha a implementação de

projetos para combater o bullying escolar. Instaurou inquéritos civis no Ministério

Público para provocar o Poder Público a agir na prevenção e no combate ao bullying

escolar.Tudo foi passado para esta nova edição, que traz com destaque uma ampla

abordagem sobre o cyberbullying e as formas de combatê-lo, depoimentos de

vítimas e decisões dos tribunais sobre os casos que estão sendo submetidos a

julgamento pelo Poder Judiciário, demonstrando que o aumento de condenações

vem ocorrendo.Bullying - O que você precisa saber é um material de orientação para

o combate desta prática enraizada na cultura ocidental. O autor mostra que a saída,

cada vez mais, é a construção de uma resposta conjunta da sociedade e do Estado,

trazendo como liderança os educadores de todo o país.

Pontos de destaque da obra:

-Ampliação sobre os temas bullying escolar e ciberbullying.

- Inclusão de depoimentos de vítimas e decisões dos tribunais sobre casos de

bullying.

-Em anexo, explicações sobre vários outros tipos de bullying.

- O leitor terá em mãos um material completo sobre o tema, com discussões

atuais e inovadoras.

Bullying e suas Implicações no Ambiente Escolar

Esta obra tem por finalidade ajudar pais e profissionais da educação no

entendimento dessa problemática no ambiente escolar, funcionando como suporte

teórico para discutir e apresentar alternativas ao enfrentamento do problema,

analisando por que é tão difícil para escolas detectarem o bullying e as

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consequências deste no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicológico dos

envolvidos. Procura analisar, também, o papel da escola e da família no combate e

prevenção ao bullying, identificando formas para minimizar o problema.

PROTEJA SEU FILHO DO BULLYING

O professor Allan Beane, hoje reconhecido internacionalmente como especialista

em prevenção e interrupção do bullying, buscou na traumática experiência

familiar uma forma de engajamento para evitar que outras pessoas passem pelo

que sofreu. Aos 23 anos, Curtis Beane, filho do autor, morreu vitima de

consequências do bullying, após enfrentar muito sofrimento no convívio social,

desde a infância. ALLAN BEANE, Ph.D, passou então a orientar crianças, pais e

professores a prevenirem-se das agressões que acontecem com frequência em

grupos infantis. “Como crianças podem ser tão cruéis?” foi a pergunta que Beane

se fez e que norteou o seu trabalho de prevenção do Bullying “Havia dentro de

mim um clamor por respostas. Eu queria saber se podia impedir o

desenvolvimento da crueldade, e queria detê-la depois de já; ter se

desenvolvido”. Proteja seu filho do bullying descreve as principais

características apresentadas por crianças que sofrem maus-tratos e oferece

dicas para ajudá-las a lidar com os agressores e a evitar os ataques. A palavra

inglesa bully significa valentão, provocador. Hoje, o termo é usado para

descrever os brigões que implicam com os menores ou mais fracos. O bullying

(ato de intimidar, oprimir) é um problema em escolas de todo o mundo, mas vai

muito além da sala de aula: as agressões podem acontecer na vizinhança, ou

mesmo em casa. “Um adulto negar ou ignorar a existência da agressão é a pior

coisa que pode acontecer para as crianças, a escola, a comunidade. Quando os

adultos se envolvem e mobilizam a energia de funcionários da escola, pais,

representantes da comunidade e crianças, o bullying pode ser prevenido e

interrompido.” Afirma o autor que trata de diferentes formas de crueldade entre

crianças, inclusive o que nomeia de ciberbullying, um problema crescente: uso de

celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos para maltratar outras

crianças. Neste livro, Allan Beane, Ph.D., ensina os pais a identificar, impedir e

prevenir o bullying, evitando assim as trágicas consequências que os maus-tratos

podem trazer para a vida das crianças. O autor também esclarece a diferença

entre um conflito comum e uma intimidação, além de explicar como ajudar a

criança a se integrar e a denunciar as agressões. Proteja seu filho do bullying

é leitura indispensável para todos os pais que desejam impedir que seus filhos

sejam maltratados pelos colegas.

Bullying: o Pesadelo da Escola

Partindo de dissertação de mestrado em sociologia, Marcos Rolim apresenta o

conceito de bullying, amparado em vasta literatura internacional e sua pesquisa

em uma escola da rede pública porto-alegrense, além de apresentar alguns

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interessantes programas anti-bullying, já testados internacionalmente. Presta

assim, importante serviço, pois o bullying, tema ainda pouco estudado no Brasil,

constitui uma forma de violência, descrita na maioria das vezes como

intimidação, que tem impactos profundos sobre a autoestima, o desenvolvimento

e a aprendizagem dos alunos e não é exclusivo das escolas públicas ou

particulares, estando presente em ambas.

BULLYING - Mentes perigosas nas escolas

Em Bullying - Mentes perigosas nas escolas, a Dra. Ana Beatriz faz uma análise profunda sobre um dos tipos de violência cada vez mais noticiado, que precisa com urgência ser combatido. Além de os bullies - os agressores - escolherem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. No exercício diário da minha profissão, e após uma criteriosa investigação do histórico de vida dos pacientes, observo que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática, alerta a psiquiatria. De forma acessível e muito esclarecedora, o livro faz uma investigação do problema, trazendo informações necessárias aos pais, professores, alunos e profissionais de diversas áreas para identificar esse tipo de violência e suas consequências, como também o que se pode fazer para combatê-la.

Bullying e desrespeito - Como acabar com essa cultura na escola

Bullying, a intimidação direta ou indireta que varia da simples gozação até atitudes mais violentas que empreguem a força física, é motivo de preocupação crescente nas escolas. Educadores, pais e psicólogos se questionam sobre o que fazer para dar fim a esse problema endêmico da agressão e do desrespeito. Com o objetivo de discutir e apresentar alternativas para enfrentar o problema, esta obra reúne conhecimento psicológico e experiência educacional, oferecendo uma abordagem bem-sucedida para se lidar com um amplo leque de problemas comportamentais. Complementam o texto inúmeras atividades e estratégias de fácil implementação, as quais acompanham programas apropriados para o trabalho individual, com turmas da pré-escola e do ensino fundamental e com escolas inteiras, visando a promover o respeito, a responsabilidade e a tolerância entre os alunos.

PARTE I: ESTABELECENDO OS FUNDAMENTOS 1. O desdobramento dos problemas 2. Haveria um incentivo involuntário aos problemas dos desrespeito? 3. Elucidando suposições 4. Reagindo com eficácia aos incidentes de bullying e de desrespeito 5. Demonstrar respeito e estar aberto às experiências dos alunos PARTE II: APLICAÇÕES E EXEMPLOS 7. Escutando as vozes dos alunos

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8. Cultivando o respeito, a apreciação e a tolerância na escola 9. Lidando com desrespeito e bullying em sala de aula 10. Trabalhando com cada aluno em torno da questão do bullying

Bullying: estratégias de sobrevivência para crianças e adultos

Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os ibullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele.

Uma mensagem de Sally Prefácio 1. Saindo da negação 2. Encontrando o caminho: um manual de estratégias de sobrevivência 3. A formação de um bully: suas próprias histórias 4. Bullies brincado 5. Bullies em relacionamentos 6. Bullies no local de trabalho 7. Chegando ao bullies 8. Não mais silenciosos

Tem um garoto no banheiro das meninas (infanto-juvenil)

Louis Sachar – Editora Record – 2006 – 1ª edição Todos evitam sentar perto de Bradley Chlakers na sala de aula. Ele é brigão, faz brincadeiras de mau gosto e ameaça bater até nas meninas! Nem mesmo sua professora aguenta mais seu péssimo comportamento. Ele não faz dever de casa, só tira notas baixas, já repetiu de série e tem uma imaginação muito fértil para contar mentiras. Quando um novo aluno entra na escola e se oferece para ser seu amigo, Bradley não consegue acreditar que alguém possa gostar dele. Mas, em pouco tempo, seu comportamento hostil acaba por afastar seu novo amigo, o que só acaba diminuindo sua autoestima. Seu desempenho nas aulas também acaba levando-o para a sala da nova orientadora da escola, uma jovem dinâmica, carinhosa, competente e engraçada. Ela acha Bradley um menino inteligente e generoso e sabe que ele poderia mudar se ao menos não tivesse medo de tentar. Algumas vezes, o mais difícil é acreditar em si mesmo...

Todos contra Dante (infanto-juvenil)

Luis Dill – Editora Cia das Letras – Brasil

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Dante é novo na escola. Vem de um bairro mais pobre, gosta de ler A divina comédia, de Dante Alighieri, e alimenta uma paixão secreta. Logo a aparência dele e sua classe social viram combustível para o riso dos colegas. A perseguição se torna sistemática e ganha força no ciberespaço, onde, no confortável anonimato de uma comunidade na internet, inúmeros jovens ridicularizam e hostilizam Dante. O que era para ser apenas 'brincadeira' de adolescentes ganha dimensões trágicas, extravasa o âmbito virtual e se instala como ameaça concreta. As conseqüências serão devastadoras.

Bullying: mais sério do que se imagina

Pedrinho Guareschi e Michele Reis da Silva (organizadores) – Editora Mundo Jovem – 2007 – Brasil Este livro procura desvendar as causas e origens do fenômeno chamado bullying, partindo da conceituação. Faz uma análise das relações entre os seres humanos, dá exemplos concretos, propõe atitudes para prevenção, sugere atividades e subsídios para estudo e debate sobre o assunto.

Bullying – Como Combatê-lo?

Alessandro Constantini – Itália Nova Editora – 2004 - Brasil Bullying é um tipo de comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica e vem sendo estudado na Europa há dez anos, logo após ter sido evidenciada sua correlação com o suicídio de adolescentes. A comunicação e a afetividade são os únicos instrumentos eficazes para a aproximação entre adultos e adolescentes e devem ser usados para enfrentar e prevenir um fenômeno em expansão entre jovens de todo o mundo. Com este livro, Alessandro Costantini orienta pais e professores naquilo que mais os assusta e preocupa: uma adolescência problemática.

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Orientações Metodológicas Esta produção foi elaborada para atender Gestores, professores, Equipe

Pedagógica, pais e alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, com fundamentação

teórica explicitada de forma simples para que professores e alunos pudessem se

apropriar, diferenciando-se somente no grau de complexidade das atividades.

No campo Capitulo IV há sugestões específicas para pais e gestores ,

enquanto que no "Sugestões de Vídeos" e “Sugestões de Livros” estão destinados

tanto para professores quanto para alunos.

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ABRAMOVAY, M. Escola e violência. 2. Ed. Brasília: Unesco, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÇÃO À INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (ABRAPIA). Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. 2002.

ARROYO, M. G. Quando a violência infanto-juvenil indaga a pedagogia. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, 2007.

BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1985. 113 p.

CAMPOS, L. M. L. A rotulação de alunos como portadores de distúrbios ou dificuldades de aprendizagem: uma questão a ser refletida. Idéias, São Paulo, n. 28, 1997.

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Música : SOFRENDO EM SILÊNCIO

( Mobilize, criada em parceria com o Promotor de Justiça Lélio Braga Calhau)

Vídeo da música disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=s5TqFRKYr7g

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