UFJF...CONSTRUINDO ENTENDIMENTOS SOBRE A GRAMÁTICA: EM BUSCA DE UM ENSINO SIGNIFICATIVO..... 81...

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

    FACULDADE DE EDUCAÇÃO

    Rua José Lourenço Kelmer, s/n - Campus Universitário Bairro São Pedro - CEP: 36036-900 Juiz de Fora – MG

    Núcleo FALE – Formação de professores, Alfabetização, Linguagem e Ensino Núcleo da Faculdade de Educação da UFJF

    www.ufjf.br/nucleofale

    Grupos de pesquisa do Núcleo FALE:

    GP Interação, Sociedade e Educação

    GP Linguagem, Ensino de Práticas Sociais

    GP Linguagem, Infâncias e Educação

    Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino (4. : 2017: Juiz de Fora, MG). Caderno de resumos [do] IV Colóquio de Letramento, Linguagem e Ensino “Formação e trabalho docente”, Juiz de Fora, MG, 07 a 09 de junho de 2017. – Juiz de Fora: Núcleo FALE/UFJF, 2017. 219 p

    Tema: “Formação e trabalho docente”. Linguagem – Estudo e ensino. 2. Formação de professores. 3. Linguística – Estudo e ensino. I. Colóquio de Letramento, Linguagem e Ensino. II. Universidade Federal de Juiz de Fora. III. Núcleo FALE. IV. Faculdade de Educação.

    CDU 800.1

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Reitor: Marcus Vinicius David Vice-Reitora: Girlene da Silva Diretor da Faculdade de Educação Prof. Dr. André Silva Martins Coordenadora do Núcleo FALE – Dra. Andreia Rezende Garcia-Reis COMISSÃO ORGANIZADORA Profa. Dra. Andreia R. Garcia-Reis Prof. Dr. Alexandre José P. Cadilhe Profa. Dra. Begma Tavares Barbosa Profa. Dra. Maria Cristina Weitzel Profa. Ms. Raquel Martins Melo Pinheiro Profa. Dra. Tânia Guedes Magalhães COMISSÃO CIENTÍFICA Prof. Dr. Alexandre José P. Cadilhe – UFJF Profa. Dra. Andreia Rezende Garcia-Reis Profa. Dra. Bárbara Olímpio R. Melo – UESPI Profa. Dra. Cristiane C. Cunha Flôr – UFJF Profa. Dra. Débora A. G. Costa-Maciel – UPE Profa. Dra. Elisete Carvalho Mesquita – UFU Profa. Dra. Erika Kelmer Mathias – UFJF Profa. Dra. Francimar Teixeira – UFPE Profa. Dra. Laura Silveira Botelho – UFG Profa. Dra. Luciane Manera Magalhães – UFJF Profa. Dra. Ludmila Thomé de Andrade – UFRJ Profa. Dra. Luzia Bueno – USF Profa. Dra. Márcia Cristina Corrêa – UFSM Profa. Dra. Márcia Mendonça – UNICAMP Profa. Dra. Raquel Fellet Lawall – UFJF Prof. Dr. Roberto Perobelli – UFES Profa. Dra. Tânia R. Souza Romero – UFLA Profa. Dra. Vera Lucia Lopes Cristóvão – UEL Organização dos cadernos: Ms. Carolina Caniato Dra. Tânia Guedes Magalhães

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    SUMÁRIO

    A ARGUMENTAÇÃO SOBRE TEMAS SOCIOCIENTÍFICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................................................................... 16

    A AUTO – HETEROECOFORMAÇÃO TECNOLÓGICA DO PROFESSOR DE INGLÊS NAS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ESTADUAL E MUNICIPAL DE SÃO PAULO .................................................................................................................. 17

    A BRINQUEDOTECA E SUAS POTENCIALIDADES NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE .............................................................................................. 18

    A COCONSTRUÇÃO DE SENTIDOS E A IMAGINAÇÃO EM PRÁTICAS DE LEITURA ANCORADAS NOS GÊNEROS TEXTUAIS: ANÁLISE DE UMA PROPOSTA PARA O 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................ 19

    A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DO DISCURSO EM CONTEXTO ONLINE .......... 20

    A CONSTRUÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORAS DOS ANOS INICIAIS: QUAL O LUGAR DA EXPERIÊNCIA? .................................................... 21

    A CONSTRUÇÃO TEXTUAL EM REDE: REFERENCIAÇÃO E MEME(S) ........... 22

    A CORREÇÃO REFLEXIVA DE TESTES ESCRITOS COMO UM SUPORTE PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM .................................................................................. 23

    A DIVERSIDADE CULTURAL E O ENSINO DA LÍNGUA ..................................... 24

    A ESCRITA INFANTIL COMO ESPAÇO DE MANIFESTAÇÃO INDIVIDUAL ... 25

    A EXPECTATIVA DOS PAIS QUANTO À ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ...................................................................................................................... 26

    A EXPERIÊNCIA DO USO DO JOGO CARA A CARA COM PERSONAGENS FOLCLÓRICOS ............................................................................................................. 27

    A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA SALA DE AULA A PARTIR DA LEITURA DE CONTOS DE TERROR DE EDGAR ALLAN POE ..................................................... 28

    A FORMAÇÃO CONTINUADA DE REDE E EM REDE: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA PARA MELHORIAS NO ENSINO ..................................................... 29

    A IDENTIDADE DO FORMADOR DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: UM PROCESSO EM CONSTITUIÇÃO .............................................................................. 30

    A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO CIDADÃ NO ENSINO FUNDAMENTAL II ...................................................................................................... 31

    A IMPORTÂNCIA DA ORALIDADE NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ....................................................... 32

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    A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NAS PRODUÇÕES ESCRITAS DA LÍNGUA PORTUGUESA DE ALUNOS SURDOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL II DA CIDADE DE MACAÉ/RJ: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS ............................................................................................................ 33

    A INTERAÇÃO FICTIVA E A SALA DE AULA ....................................................... 34

    A INTERDISCIPLINARIDADE COM TEXTOS LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS ........................................................................................................................................ 35

    A LEITURA DE ALGUNS CLÁSSICOS ATRAVÉS DE JOGOS MATERIAIS/VIRTUAIS ELABORADOS EM SALA COM OS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO ........................................................................................................... 36

    A LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: ALGUMAS SIGNIFICAÇÕES .......................................................................................................... 37

    A LEITURA NA PERSPECTIVA DA MULTIMODALIDADE: POTENCIALIDADES PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR PROFICIENTE ........... 38

    A LITERATURA COMO UMA DAS ESTRATÉGIAS NOS PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA .............................................................................................................. 39

    A MALA MALUCA DA VOVÓ ZENILDA: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM .............................. 40

    A PALAVRA CONTA, O DISCURSO DESVELA: ESCRITA E COMPARTILHAMENTO-PUBLICIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES ................ 41

    A POÉTICA ORAL NA SALA DE AULA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O LETRAMENTO LITERÁRIO ....................................................................................... 42

    A PONTUAÇÃO COMO EFEITO DE SENTIDO ....................................................... 43

    A POSTURA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR E AS ORIENTAÇÕES DOS DOCUMENTOS OFICIAIS: O QUE SUSTENTA UMA PRÁTICA? ..................................................................................................................... 44

    A PRÁTICA DE ENSINO DURANTE A GRADUAÇÃO: EXPERIÊNCIAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA QUE EU ME RECONHECESSE COMO UMA PROFESSORA DE INGLÊS ......................................................................................... 45

    A PRODUÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS SOBRE LETRAMENTO DIGITAL NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM MINAS GERAIS ................... 46

    A PRODUÇÃO TEXTUAL NA ESCOLA E SEU ENSINO NOS MATERIAIS DIDÁTICOS UTILIZADOS NO ESTADO DE SÃO PAULO ..................................... 47

    A PRONÚNCIA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS E IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE ............... 48

    A PSICOMOTRICIDADE E A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES LUDICOS-PEDAGÓGICAS COM FOCO NA

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    ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL DE SÃO JOÃO DA BARRA .................................................................................................................... 49

    A REGIÃO DO NORTE FLUMINENSE E A ALFABETIZAÇÃO CULTURAL NA FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................................... 50

    A RELAÇÃO ENTRE CRENÇAS E MOTIVAÇÕES NA CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DE INGLÊS DE ALUNOS DE ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PARTICULAR ............................................................................................................... 51

    A (TRANS/DE) FORMAÇÃO DOCENTE E COTIDIANO ESCOLAR: O PNAIC E AS PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO COMO CONSTRUTORAS DE UMA ESCOLA MAIS JUSTA E IGUALITÁRIA ................. 52

    A VIVÊNCIA DA ESCRITA NA CARTA DE LEITOR: POSSIBILIDADE DE PRÁTICA SOCIAL PELA LINGUAGEM ................................................................... 53

    ABORDAGENS INTERSEMIÓTICAS E ENSINO DE LITERATURA E LÍNGUA PORTUGUESA PARA GRADUANDOS SURDOS .................................................... 54

    AÇÕES FORMATIVAS (INSTITUCIONAIS) PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS ............................ 55

    AÇÕES PEDAGÓGICAS NO CONTEXTO ESCOLAR E FORMAÇÃO DOCENTE: EXPERIÊNCIAS NO TREINAMENTO PROFISSIONAL .......................................... 56

    ADOLESCENTES, DESENVOLVIMENTO HUMANO E CIBERCULTURA: AS VIVÊNCIAS DOS JOVENS EM FORMAÇÃO E O AMBIENTE COMUNICACIONAL CONTEMPORÂNEO .............................................................. 57

    AFETIVIDADE NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO(A) PROFESSOR(A) ALFABETIZADOR(A): UM ESTUDO PILOTO ......................................................... 58

    ALFABETIZANDO INTERDISCIPLINARMENTE COM O PIBID .......................... 59

    ALFABETIZAR BRINCANDO NÃO É BRINCADEIRA ........................................... 60

    AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO DE LEITURA DE NARRATIVA POLICIAL ATRAVÉS DE CONTOS DE AGATHA CHRISTIE ................................................... 61

    ANÁLISE DE MATERIAL DIDÁTICO VOLTADO A CONTEXTOS TECNOLÓGICOS PRODUZIDO POR PROFESSORES EM FORMAÇÃO .............. 62

    ANÁLISE DE RELATOS SOBRE O TRABALHO DOCENTE NA EJA REVELAM A NECESSIDADE DE UMA MUDANÇA CURRICULAR ............................................ 63

    ANÁLISE LINGUÍSTICA ............................................................................................. 64

    ADJUNTOS ADVERBIAIS .......................................................................................... 64

    APRENDER A LER E TORNAR-SE LEITOR CRÍTICO: PRÁTICAS SOCIOCULTURAIS DE LEITURA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .. 65

    AS BELEZAS DO RIO AOS OLHOS ENCANTADOS DE UMA CRIANÇA ........... 66

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    AS CARACTERÍSTICAS DA LÍNGUA FALADA COMO ESTRATÉGIA DE PERSUASÃO NO E-MAIL MARKETING DA MARCA QUEM DISSE, BERENICE? ........................................................................................................................................ 67

    AS ORIENTAÇÕES DIDÁTICO-METODOLÓGICAS VOLTADAS PARA A FORMAÇÃO LEITORA DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA DA REDE MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA ........................................................................................................ 68

    ATO ÉTICO E ATO ESTÉTICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UMA PEDAGOGIA DO OLHAR POR MEIO DO CINEMA BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO .................................................................................................... 69

    AVALIAÇÃO DE PRODUÇÕES ESCRITAS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL POR GRADUANDAS DE PEDAGOGIA ..................................... 70

    AVALIAÇÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA NO CONTEXTO DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA EM MATO GROSSO 71

    BLOGS EDUCACIONAIS E FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES ............... 72

    BRINCADEIRAS DAQUI PRA LÁ: AS DIVERSAS LINGUAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL .............................................................................................. 73

    "BRINCAR JUNTO, INTERAGIR COM OS BEBÊS": REFLEXOS DA FORMAÇÃO NA PRÁTICA PEDAGÓGICA ..................................................................................... 74

    CIRANDA LITERÁRIA: A FORMAÇÃO DE PEQUENOS LEITORES ................... 75

    CLUBE DA LEITURA: UM NOVO OLHAR SOBRE OS LIVROS INFANTIS ........ 76

    COLETÂNEA DE TEXTO E POSICIONAMENTO AUTORAL: INDÍCIOS DE LEITURA EM PRODUÇÕES TEXTUAIS ARGUMENTATIVAS ............................ 77

    COMO ANDA O PACTO? MOVIMENTOS PARA ALFABETIZAR LETRANDO NUMA PERSPECTIVA FREIRIANA .................................................... 78

    COMPARTILHANDO UMA PRÁTICA DOCENTE: O PRIMEIRO CONTATO COM A SALA DE AULA ....................................................................................................... 79

    COMPETÊNCIA COMUNICATIVA E O TRABALHO COM O TEXTO ARGUMENTATIVO NO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................... 80

    CONSTRUINDO ENTENDIMENTOS SOBRE A GRAMÁTICA: EM BUSCA DE UM ENSINO SIGNIFICATIVO .................................................................................... 81

    CONTRIBUIÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS DA LINGUÍSTICA APLICADA PARA A AQUISIÇÃO DA ESCRITA .......................................................................... 82

    CRONOTOPO E EXOTOPIA NO SERIADO THE FOLLOWING: LEITURAS DE LIMITES ENTRE REALIDADE E FICÇÃO................................................................ 83

    DA IDEALIZAÇÃO À OBJETIVIDADE: UMA ABORDAGEM DA ESTÉTICA REALISTA NO ENSINO MÉDIO ................................................................................ 84

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    DESAFIOS PARA CONSTRUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS VIRTUAIS PARA CEGOS E SURDOS ........................................................................................... 85

    DESENVOLVENDO A ORALIDADE POR MEIO DA LITERATURA .................... 86

    DIÁLOGOS SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES LEITORES A PARTIR DE UMA VIVÊNCIA DE LEITURA LITERÁRIA ............................................................ 87

    DICIONÁRIO DE LIBRAS: INSTRUMENTO TECNOLÓGICO PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ACESSIBILIDADE .................................................................. 88

    DO STAND-UP AO TEXTO ESCOLAR: MEDIAÇÃO DIDÁTICA DE BASE COLABORATIVA PARA O ESTUDO DE TÓPICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EJA .......................................................................................................................... 89

    DOCENTES EM FORMAÇÃO: CONTRIBUIÇÕES PARA PENSAR A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ........................................................................... 90

    DOS LETRAMENTOS AOS MULTILETRAMENTOS: UMA EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES HUMANAS ............................................................. 91

    EDUCAÇÃO SOCIAL E LETRAMENTO ................................................................... 92

    ENSINO DE LITERATURA E INTERDISCIPLINARIDADE: CONTOS DE CLARICE LISPECTOR EM DIÁLOGO COM AS ARTES PLÁSTICAS E A CANÇÃO ....................................................................................................................... 93

    ENSINO DE PLE PARA SURDO BRASILEIRO ........................................................ 94

    ESCRITA DOCENTE: POSSIBILIDADES DE FORMAÇÃO .................................... 95

    ESTRATÉGIAS SOCIAIS UTILIZADAS DENTRO E FORA DA SALA DE AULA 96

    FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO E O PROGRAMA GESTAR: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA 98

    FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EM PAUTA DESENVOLVIMENTO MORAL E A CONSTRUÇÃO DE VALORES ............................................................................... 99

    FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO ALFABETIZADOR ...................................................................................................................................... 100

    FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E O PROCESSO ARGUMENTATIVO ...................................................................................................................................... 101

    FORMANDO LEITORES E FORMANDO-SE COMO LEITORAS: NARRATIVAS E PRÁTICAS DE PROFESSORAS DO MUNICÍPIO DE AMARGOSA/BA .............. 102

    FÓRUNS ONLINE NA PÓS-GRADUAÇÃO: ESPAÇO DE LETRAMENTO ACADÊMICO .............................................................................................................. 103

    FUGIR DO MARASMO E CONQUISTAR O MUNDO: A LITERATURA COMO INSTRUMENTO DE LIBERTAÇÃO EM A MAIOR FLOR DO MUNDO, DE JOSÉ SARAMAGO ............................................................................................................... 104

    GÊNERO ORAL EM SALA DE AULA: ENTREVISTA .......................................... 105

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    HELENA NO PAÍS DAS VERDADES: A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO EM MINHA VIDA DE MENINA, DE HELENA MORLEY ............................................... 106

    INFOGRAFIA COMO ESTRATÉGIA PARA ENSINO DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS MULTIMODAIS ................................................................................... 107

    INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: PLATAFORMA DE ACESSIBILIDADE PARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR .................................................................. 108

    INTERCULTURALIDADE E TRANSVERSALIDADE TEMÁTICA NO ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA: PROPOSTAS DIDÁTICAS ............................................... 109

    INVESTIGAÇÃO DE PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NA ALFABETIZAÇÃO: OLHARARES PARA UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA E UM PROJETO DO PNAIC ...................................................................................................................................... 110

    JOGANDO COM O POLICIAL: UMA PROPOSTA DE AMPLIAÇÃO DO REPERTÓRIO DO JOVEM LEITOR ......................................................................... 111

    LEITURA NO ENSINO DE CIÊNCIAS: UMA ANÁLISE DOS TEXTOS SOBRE SOMBRA E LUZ EM LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL ...... 112

    LEITURA, LETRAMENTOS E ESCOLA: CONCEPÇÕES E ESTRATÉGIAS BÁSICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE LEITORA.......... 113

    LETRAMENTO DIGITAL E INFORMACIONAL DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO NO USO DO TELEFONE CELULAR .......................................................... 114

    LETRAMENTO LITERÁRIO: CONCEPÇÕES ACERCA DA FORMAÇÃO DO LEITOR ........................................................................................................................ 115

    LETRAMENTO MULTIMODAL E HABILIDADES DE LEITURA NO ENSINO MEDIO ......................................................................................................................... 116

    LETRAMENTO NO ENSINO MÉDIO: HABILIDADES LEITORAS EM PROCESSOS SELETIVOS DE AVALIAÇÃO SERIADA ........................................ 117

    LETRAMENTOS E DIREITOS HUMANOS: PENSANDO GÊNEROS E SEXUALIDADES NA SALA DE AULA ................................................................... 118

    LETRAMENTOS: EXPERIÊNCIA DE MÚLTIPLAS PERSPECTIVAS DE LETURA NA CONSTRUÇÃO DE DIFERENÇAS DE GÊNERO ............................................. 119

    LETRAMENTOS MÚLTIPLOS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: TRABALHANDO COM O GÊNERO TEXTUAL CURRICULUM VITAE ............ 120

    LETRAMENTOS, REDES SOCIAIS E DISCURSO DE ÓDIO ................................ 121

    LITERATURA E TECNOLOGIA NA SALA DE AULA: UM DIÁLOGO MEDIADO PELO PROFESSOR NA FORMAÇÃO DO LEITOR DE TEXTOS LITERÁRIOS . 122

    LIVRO DIDÁTICO NO ENSINO MÉDIO: PROMOVENDO PRÁTICAS MULTILETRADAS ENTRE O PAPEL E O DIGITAL ............................................. 123

    MAPEAMENTO LOCAL DOS MATERIAIS DIDÁTICOS E COMPETÊNCIAS PEDAGÓGICAS VOLTADAS PARA INCLUSÃO: O CASO DA UFV .................. 124

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    “MEMÓRIAS”: UM TRABALHO DE AUTOCONHECIMENTO A PARTIR DAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) ............................................................................................................................. 125

    METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO DE LINGUISTICA: EXOTOPIA E CONSTITUIÇÃO DOS SUJEITOS ALUNOS INGRESSANTES DE LETRAS ...... 126

    MULTILETRAMENTOS E EDUCAÇÃO: A FANFICTION COMO FACILITADORA DO LETRAMENTO ESCOLAR ................................................................................. 127

    MULTILETRAMENTOS E PROFESSORES EM FORMAÇÃO: UM OLHAR CRÍTICO PARA O LETRAMENTO DIGITAL ......................................................... 128

    MULTILETRAMENTOS NO ENSINO DE INGLÊS PARA JOVENS: UMA QUEBRA DE PARADIGMAS NA SALA DE AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA ...................................................................................................................................... 129

    MULTILETRAMENTOS NO ENSINO PÚBLICO: DESAFIOS E POSSIBILIDADES ...................................................................................................................................... 130

    MÚLTIPLAS LEITURAS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: UMA EXPERIÊNCIA COM O LETRAMENTO CRÍTICO ................................................. 131

    NARRATIVAS DA DOR: ENTRE O SILÊNCIO E A REPRESENTAÇÃO ............ 132

    NETIQUETA: REFLEXÕES SOBRE O COMPORTAMENTO E O USO DA LÍNGUA ....................................................................................................................... 133

    NOMES E SOBRENOMES: POSSIBILIDADES NOS PRIMEIROS PASSOS DA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS ......................................................................... 134

    NOVAS TECNOLOGIAS - NOVOS LETRAMENTOS: UMA EXPERIÊNCIA COM O GÊNERO FANFICTION NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .............. 135

    NOVOS MODOS DE AVALIAR EM LÍNGUA ESTRANGEIRA ........................... 136

    O ANÚNCIO PUBLICITÁRIO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: DESENVOLVIMENTO DO LETRTAMENTO MULTIMODAL ............................. 137

    O CASAMENTO DA PRINCESA: UMA AVENTURA ESTÉTICA E HUMANIZADORA ..................................................................................................... 138

    O ENEM COMO REFERÊNCIA DE CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA – A PROVA DE REDAÇÃO COMO UM INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL ........................................................................................................................ 139

    O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NA ESCOLA PÚBLICA NOS DISCURSOS DOS PROFESSORES .................................................................................................. 140

    O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (NTIC’S): UMA ANÁLISE DOS DISCURSOS DOCENTES PROPOSTOS NOS BLOGS EDUCATIVOS ............................................................................................................. 141

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    O ENSINO DAS CLASSES DE PALAVRAS NO EF II SOB O VIÉS DA ANÁLISE LINGUÍSTICA: ESTUDO REFLEXIVO DO SUBSTANTIVO E DO ADJETIVO A PARTIR DO GÊNERO CONTO ................................................................................. 142

    O ENSINO DE LIBRAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: QUAIS PERSPECTIVAS? ........................................................................................................ 143

    O ENSINO DE SEMÂNTICA A PARTIR DOS GÊNEROS TEXTUAIS – UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM ................................................................................. 144

    O ESTADO DA ARTE DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: DISSERTAÇÕES E TESES SOBRE SUJEITOS COM BAIXA VISÃO E CEGOS NO BRASIL ENTRE 2006-2016 .................................................. 145

    O ESTADO DA ARTE DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: DISSERTAÇÕES E TESES SOBRE SUJEITOS SURDOS NO BRASIL ENTRE 2006-2016 ........................................................................................ 146

    O ESTUDO DE INGLÊS NA EJA: ADEQUAÇÃO AO PERFIL DE JOVENS E ADULTOS? .................................................................................................................. 147

    GÊNERO EXPOSIÇÃO ORAL: O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE NA SALA DE AULA ......................................................................................................... 148

    O GÊNERO TEXTUAL RELATÓRIO CIENTÍFICO: AS PRÁTICAS ESCOLARES E A CONSTRUÇÃO DE UM DISPOSITIVO DIDÁTICO ........................................... 149

    O LABORATÓRIO DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL COMO FERRAMENTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: LETRAMENTO E TECNOLOGIAS DIGITAIS ........................................................................................ 150

    O LETRAMENTO CRÍTICO NO TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS: UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO DE INFOGRÁFICOS ................................................ 151

    O LÚDICO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CONTRIBUIÇÕES DA BRINQUEDOTECA NA CAPACITAÇÃO DOCENTE ............................................ 152

    O PAPEL DA ESTRUTURA DE COMPLEMENTAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE UMA TEORIA DA MENTE: UM ESTUDO EXPERIMENTAL EM LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS .......................................................................................... 153

    O PAPEL DA PONTUAÇÃO NA ESCRITA DOS ALUNOS DA EJA .................... 154

    O PAPEL DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: A IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO TRANSPORTE DA TEORIA PARA A PRÁTICA DA SALA DE AULA ........................................................................................................................... 155

    O PAPEL QUE OCUPA A LEITURA MEDIADA DE TEXTOS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS EM SALA DE AULA ........................................................................................................................... 156

    O PIBID PEDAGOGIA DA UENF: ESTÍMULO À AUTORIA PELA ESCRITA SOLIDÁRIA ................................................................................................................. 157

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    O PNAIC EM OURO PRETO: A VOZ DAS PROFESSORAS ALFABETIZADORAS ...................................................................................................................................... 158

    O PROCESSO DE INSERÇÃO DE VOZES NO GÊNERO MONOGRAFIA À LUZ DO INTERACIONISMO SOCIODISCURSIVO ........................................................ 159

    O PROCESSO REVERBERATIVO DA VOZ DO ALUNO NA FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR ALFABETIZADOR ........................................... 160

    O QUE É INTERDISCIPLINARIDADE? EM BUSCA DE UMA DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR NAS ESCOLAS BRASILEIRAS ATUAIS ........................... 161

    O “RODÍZIO DE LIVROS” COMO INCENTIVO A FORMAÇÃO DE LEITORES NA PERSPECTIVA DO ALFABETIZAR LETRANDO ........................................... 162

    O TRABALHO COM O GÊNERO ENTREVISTA: PERSPECTIVAS DA REALIDADE DE UMA ESCOLA PÚBLICA ............................................................ 163

    O TRABALHO DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA E A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE PROFISSIONAL AO LONGO DE QUINZE ANOS DE CARREIRA .................................................................................................................. 164

    O TRABALHO PEDAGÓGICO COM A LITERATURA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO ..................................................................................................... 165

    O TRATAMENTO DADO À MULTIMODALIDADE EM PLANOS DE AULAS: SINALIZAÇÕES PARA A FORMAÇÃO DOCENTE ............................................... 166

    O TRATAMENTO DADO À PRODUÇÃO DE TEXTOS POR LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA DESTINADOS A ALUNOS DE ENSINO MÉDIO .. 167

    O USO DAS RODAS DE LEITURA COMO INCENTIVO AO ENSINO DA PRÁTICA DE LEITURA ............................................................................................. 168

    O USO DE ESTRUTURAS PASSIVAS EM ESPANHOL POR ALUNOS BRASILEIROS ............................................................................................................ 169

    O USO DO FACEBOOK PARA O TRABALHO COM AS RELAÇÕES DE GÊNEROS E SEXUALIDADES: POTENCIALIDADES PARA A AMPLIAÇÃO DOS MULTILETRAMENTOS NA FORMAÇÃO DOCENTE .......................................... 170

    O USO DO VIDEOCAST COMO UMA POSSÍVEL FERRAMENTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA ORALIDADE ............................................................... 171

    ORALIDADE NA ESCOLA: O GÊNERO ENTREVISTA EM UM LIVRO DIDÁTICO DE 8ºANO DO ENSINO FUNDAMENTAL .......................................... 172

    OS CONCEITOS DE GÊNERO CONSTRUÍDOS NOS PCN E OS TESTES DE REPRESENTATIVIDADE COMO PROPOSTAS DE LETRAMENTO ................... 173

    OS CURSOS DE PEDAGOGIA E A FORMAÇÃO DAS (OS) PROFESSORAS (ES) PARA A PRÁTICA DOCENTE NA CRECHE: REALIDADE E DESAFIOS .......... 174

    OS LIVROS DIDÁTICOS E OS ESTUDOS DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................... 175

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    OS MULTILETRAMENTOS E OS TEXTOS MULTIMODAIS: UM NOVO DESAFIO PARA O ENSINO DE LEITURA NA SALA DE AULA ......................... 176

    OS MULTILETRAMENTOS EM SALA DE AULA: POTENCIALIDADES DO GÊNERO TIRAS DE HUMOR ................................................................................... 177

    OS PROCESSOS DE MANIPULAÇÃO DO ACONTECIMENTO NO DISCURSO JORNALÍSTICO .......................................................................................................... 178

    PEDAGOGIA DE PROJETOS DE APRENDIZAGEM E A EXPERIÊNCIA DO JOVEM: POSSIBILIDADES DE COMPREENSÃO DO ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA EM TEMPOS DE CONVERGÊNCIAS E TECNOLOGIAS .......... 180

    PESQUISAS EM EDUCAÇÃO SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ........... 181

    PODER E ASSIMETRIAS EM UMA SALA DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA MULTICULTURAL ....................................................................... 182

    POESIA DE BLECAUTE: UM GÊNERO DO DISCURSO NA SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA .............................................................. 183

    POLÍTICAS E LETRAMENTOS NA ÁFRICA DO SUL: UMA ANÁLISE DO MATERIA L DIDÁTICO DE LÍNGUA MATERNA ADICIONAL ........................... 184

    POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS PARA ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇÃO: AVANÇOS E PERSPECTIVAS ............. 185

    POSSÍVEIS CAMINHOS PARA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO EM EVENTOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ........................ 187

    PRÁTICA DE ORALIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ........... 188

    PRÁTICAS DE LEITURA E DE ESCRITA: O DESAFIO DO LETRAMENTO ..... 189

    PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................... 190

    PRÁTICAS DE ORALIDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL: CARACTERÍSTICAS E FUNÇÕES DAS ATIVIDADES DE ESCUTA .................. 191

    PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES NA ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E PESSOAL DE JOVENS ALUNOS ............................................................................. 192

    PROBLEMATIZAÇÕES DOS USOS DA TEORIA DE JEAN PIAGET NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES ............................................................................. 193

    PROCESSOS REFERENCIAIS NOMINAIS NO GÊNERO CARTA DO LEITOR: ESTRATÉGIAS PARA FORMAÇÃO DE LEITORES CRÍTICOS .......................... 194

    PROMOVENDO AS PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................. 195

    QUESTÕES DE LETRAMENTO A PARTIR DO GÊNERO NOTÍCIA ................... 196

    REFLETINDO SOBRE A EMERGÊNCIA DOS OLHARES .................................... 197

    REFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE DE LÍNGUAS ADICIONAIS SOB A PERSPECTIVA DA PEDAGOGIA DE MULTILETRAMENTOS ........................... 198

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    REFLEXÕES SOBRE AS AÇÕES FORMATIVAS DO INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA- CAP-UERJ .................. 199

    RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PRODUÇÃO DE DESENHOS COMO ESTRATÉGIA PARA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO ........ 200

    RELATOS DE EXPERIÊNCIA EM FORMAÇÃO CONTINUADA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA ............................................................................................................ 201

    RELATOS DE FORMAÇÃO DOCENTE: CALL PARA ENSINO DE LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................................... 202

    REVISTA “CIÊNCIA NA PONTA DA LÍNGUA”: UMA EXPERIÊNCIA COM LETRAMENTO CIENTÍFICO NO ENSINO FUNDAMENTAL .............................. 203

    RODA DE VERSOS: PRETEXTOS PARA BRINCAR, COMPARTILHAR E ENCANTAR ................................................................................................................ 204

    SALA DE AULA: CAMPO DO JOGO LITERÁRIO ................................................. 205

    SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM SALA DE AULA: OS IMPACTOS DO PACTO NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR. .......................................................................... 206

    SIMULAÇÃO DE UM SPEED DATING COMO TÉCNICA DE CONVERSAÇÃO EM TURMAS DE PORTUGUÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA...................... 207

    TECENDO SABERES E CONSTRUINDO ENTENDIMENTOS SOBRE PRÁTICAS DE LEITURA À LUZ DA PRÁTICA EXPLORATÓRIA ......................................... 208

    TEORIA E PRÁTICA: O USO DAS ABSTRAÇÕES TEÓRICAS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA ..................................................................................................... 209

    TEXTOS MULTIMODAIS DO FACEBOOK NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS EM SALA DE AULA DE LÍNGUA PORTUGUESA: UM PENSAR EXPLORATÓRIO ....................................................................................................... 210

    TIRAS CÔMICAS E CHARGES: LETRAMENTO MULTIMODAL NA PERSPECTIVA DOS GÊNEROS TEXTUAIS ........................................................... 211

    TRAJETÓRIAS FORMATIVAS DOCENTES: ALGUNS ELEMENTOS DE ANÁLISE ..................................................................................................................... 212

    UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAIS REAIS DE LEITURA E ESCRITA EM UMA PERSPECTIVA DO DISCENTE ................................................................................. 213

    UMA ANÁLISE LINGUÍSTICO-DISCURSIVA DO GÊNERO MEME(S) ............. 214

    UMA EXPERIÊNCIA COM O GÊNERO TEXTUAL PROPAGANDA NO SEGUNDO SEGMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................. 215

    UMA PESQUISA COMO ENSAIO: EXERCITANDO UMA DOCÊNCIA ............. 216

    UMA PROPOSTA DE (RE)LEITURA POÉTICA COM AUXÍLIO DO QR CODE. 217

    UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM GÊNEROS TEXTUAIS ARGUMENTATIVOS PARA O 3º ANO DO ENSINO MÉDIO ............................... 218

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    UMA PROPOSTA INTERVENTIVA DE AMPLIAÇÃO DE REPERTÓRIO: PERSONAGENS PLANOS E ESFÉRICOS EM OBRAS DE MACHADO DE ASSIS E LIMA BARRETO ..................................................................................................... 219

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A ARGUMENTAÇÃO SOBRE TEMAS SOCIOCIENTÍFICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS E DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO NOS ANOS INICIAIS DO

    ENSINO FUNDAMENTAL

    Vania Fernandes E Silva [email protected]

    Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF O presente trabalho surgiu do contexto social do Município de Juiz de Fora/MG onde o assunto da epidemia de Dengue tornou-se uma questão sociocientífica necessária de ser debatida e trabalhada pelas escolas. Buscando contribuir para a sistematização do conhecimento acerca da argumentação sobre temas sociocientíficos no Ensino de Ciências e de Matemática, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o objetivo deste trabalho foi analisar o processo de argumentação dos alunos do 5º ano, durante um debate sobre suas percepções relativas ao aumento da Dengue neste Município, em 2016. Para o presente trabalho interdisciplinar foram realizadas diversas atividades que visavam dar sustentação aos argumentos a serem utilizados pelos estudantes. Na realização do debate, os 26 alunos do 5º ano B, discutiram a seguinte questão: “Como vocês percebem o crescimento da Dengue em Juiz de Fora?” A duração do debate foi em torno de 40 minutos, que foi filmado e transcrito para posterior análise dos dados. A base teórica utilizada para essa análise foi a estrutura estabelecida por Toulmin (2001), na qual o argumento envolve a forma lógica em que se articulam pressupostos e hipóteses no estabelecimento de conclusões. Baseados nesta estrutura, os argumentos se compõem a partir de uma afirmação inicial ligada a uma conclusão por meios de garantias (justificativas) que se apoiam em qualificadores, fundamentos e refutadores que podem confirmar ou limitar a sua validade. Assim, a argumentação é a oportunidade de fazer uso de uma linguagem científica, que permite ao educando considerar alternativas, interpretar textos e avaliar se são viáveis ou não as alegações do ponto de vista de conhecimentos teóricos, os quais são indispensáveis na construção do conhecimento científico (DRIVER, NEWTON & OSBORNE, 2000).

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A AUTO – HETEROECOFORMAÇÃO TECNOLÓGICA DO PROFESSOR DE INGLÊS NAS REDES PÚBLICAS DE ENSINO ESTADUAL E MUNICIPAL DE

    SÃO PAULO

    Carla Cíntia Luz

    [email protected] PUC-SP/GPeAHFC/CNPQ

    O objetivo principal desta pesquisa foi descrever e refletir sobre a auto–heteroecoformação tecnológica de professores de inglês das redes públicas estadual e municipal de São Paulo. Respaldados em Freire (2009; 2011), que destaca a auto-heteroecoformação tecnológica de professores, com base na teoria tripolar apresentada por Pineau (1988 apud FREIRE, 2009), Freire e Leffa (2013) hifenizam o termo e afirmam que os processos formativos não se classificam em etapas isoladas (seus construtos são complexos e não se dividem em momentos estanques). Verificaram-se algumas características que se referem à formação tecnológica oferecida nos cursos de licenciatura em Letras, e a importância da Educação a Distância (EAD) como apoio à formação. Embasada em Valente (1999) e Freire (2015), abordei a importância do computador e das TIC nos processos formativos (EAD) que apoiam a formação tecnológica do professor de inglês. Metodologicamente, adotei o estudo de caso (STAKE, 1999; YIN, 2002; VAN LIER, 2005), partindo da aplicação de um questionário inicial que teve como objetivo compreender os caminhos de uma formação docente generalizada e a formação tecnológica docente. Esse instrumento foi preenchido por três professoras que lecionam inglês nas redes estadual e municipal do estado de São Paulo. Também coletei, descrevi e interpretei, narrativas detalhadas sobre a trajetória profissional das professoras de inglês participantes dessa pesquisa, que trouxeram relatos sobre sua formação tecnológica docente. O resultado dessa pesquisa destacou a importância de uma mudança no currículo dos cursos de licenciatura em Letras e o papel que a EAD pode exercer em benefício dos processos auto–heteroecoformativos na formação tecnológica do professor de inglês. As narrativas descreveram uma formação tecnológica insuficiente, ou mesmo inexistente oferecida nos cursos de licenciatura em Letras, além da ausência de formação tecnológica em serviço e a deficiência no que diz respeito à disponibilidade de equipamentos tecnológicos para uso profissional.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A BRINQUEDOTECA E SUAS POTENCIALIDADES NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE

    Géssica Pereira Monteiro Rangel [email protected]

    Bárbara Viana Villaça

    [email protected]

    Universidade Estadual do Norte Fluminense A presente pesquisa abordou as potencialidades da brinquedoteca como espaço facilitador de um ensino lúdico no período de formação do professor, tendo em vista, que o futuro docente precisa adquirir competências que o permita entender a importância da brincadeira e do lúdico no desenvolvimento e aprendizagem dos seus alunos. Para a realização dessa proposta, baseamos nossa metodologia nas leituras de VYGOSTSKY (1991), HUIZINGA (1993), MACEDO (2008), GIMENES E TEIXEIRA (2011) e de acordo com o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998) juntamente com a pesquisa-ação no laboratório lúdico/pedagógico da brinquedoteca, com alunos do primeiro ano do Normal Médio, do Colégio Estadual João Pessoa localizado no município de Campos dos Goytacazes- RJ. Nesse contexto, foram propostos estudos teóricos com temáticas relevantes para a formação e a futura atuação docente, seguido de oficinas criativas, unificando teoria e prática. Após o término das oficinas, foram realizadas entrevistas, a fim de verificar os efeitos que as vivências no espaço da brinquedoteca promoveram para cada aluno envolvido. Nesse trabalho constatou-se que os encontros realizados no laboratório lúdico/pedagógico da brinquedoteca contribuíram significativamente com a formação lúdica dos alunos envolvidos. A partir dos resultados obtidos, constatou-se que o espaço da brinquedoteca foi um promovedor de oportunidades para a formação docente, onde teoria e prática se encontravam em um só espaço com o propósito de estimular a formação de profissionais da educação infantil mais críticos e criativos.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A COCONSTRUÇÃO DE SENTIDOS E A IMAGINAÇÃO EM PRÁTICAS DE LEITURA ANCORADAS NOS GÊNEROS TEXTUAIS: ANÁLISE DE UMA

    PROPOSTA PARA O 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    Aline Salucci Nunes [email protected]

    UERJ - FFP

    Carolina Scali Abritta [email protected]

    UERJ - FFP

    O presente trabalho apresenta a análise sociointeracional de uma atividade de leitura, desenvolvida em uma turma do quarto ano do ensino fundamental, em uma escola pública da rede municipal de Itaboraí, no ano de 2015. Com base em uma perspectiva pragmática de linguagem e, a partir de reflexões acerca das teorias de letramentos (KLEIMAN, 2012 [1995], 2007; STREET, 2014 [1995]), gêneros textuais (MARCUSCHI, 2008; BHATIA, 2001 [1997]; BAKHTIN, 2011; SCHNEUWLY e DOLZ, 2011 [2004]), e da contribuição da Análise da Conversa Etnometodológica (GARCEZ, 2006; 2008), buscou-se investigar, a partir da análise da fala-em-interação, como o processo de coconstrução de sentidos sobre um texto próprio do gênero jornalístico pode despertar a imaginação e ampliar o trabalho com o texto escrito. Os resultados demonstram que uma proposta de aula, inspirada na arte de brincar com o texto, conseguiu um engajamento maior das crianças; não reduziu a prática de leitura a exercícios de “copiar e colar”, e permitiu a coprodução de significados, orientando a imaginação e coproduzindo aprendizagens. Palavras-chave: Fala-em-interação; coconstrução de sentidos; imaginação; gêneros textuais.

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DO DISCURSO EM CONTEXTO ONLINE

    Valkíria Bento Luiz [email protected]

    Centro Universitário ENIAC

    O presente trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa de mestrado que objetiva analisar o discurso do professor de inglês, como ele vê sua profissão e se reconhece como profissional, de um curso de formação em ambiente online. O estudo está atrelado às metafunções da linguagem: o significado como representação (metafunção ideacional) e significado como troca (metafunção interpessoal) e identifica os processos mais frequentes a partir das escolhas léxico-gramaticais dentro de um contexto situacional. O trabalho fundamenta-se na Linguística de Corpus (SARDINHA, 2004) com auxílio do programa WordSmith Tools (SCOTT, 2011) para a coleta e análise de dados linguísticos e na Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) (HALLIDAY, 1994), (HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2004), que busca estudar as funções sociais da língua em uso, no qual as escolhas feitas pelos usuários de uma determinada língua não ocorrem por acaso, mas de acordo com os contextos de cultura e de situação; apoiada na Teoria da Avaliatividade (MARTIN & WHITE, 2005) e na Análise do Discurso (FAIRCLOUGH, 2001). O Corpus de análise constitui-se de 270 interações produzidas em 7 fóruns pelos participantes do curso de aperfeiçoamento para professores de inglês: Teachers’ Links, oferecido pela PUCSP. Os resultados preliminares apontam para os processos materiais seguidos dos relacionais que representam as experiências profissionais dos professores, suas reflexões sobre as práticas e os aspectos interpessoais que revelam os recursos do sistema de modalidade que mostram as atitudes dos professores e o seu comprometimento perante as discussões propostas nos fóruns. Espera-se que este estudo contribua para propostas de mudanças nas práticas de ensino de Língua Inglesa a partir da reflexão que o professor é um sujeito social, carregado de fragmentos identitários que influenciam diretamente na sua prática docente.

    mailto:[email protected]

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A CONSTRUÇÃO DE SABERES DOCENTES DE PROFESSORAS DOS ANOS INICIAIS: QUAL O LUGAR DA EXPERIÊNCIA?

    Deniele Pereira Batista [email protected]

    Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF e Universidade Católica de Petrópolis O foco desta pesquisa, ainda em andamento, está direcionado para as experiências de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental em suas práticas pedagógicas; experiências que tenham contribuído com o processo de construção dos seus saberes docentes. Pressupostos teóricos de Dewey, Larrosa e Dubet fornecem apoio para o movimento compreensivo que busca analisar os acontecimentos sob a ótica de uma formação na/pela experiência. Os procedimentos de coleta, análise e interpretação de dados aproximam-se dos princípios da entrevista compreensiva (KAUFMANN, 2013). No período de junho/2015 a abril/2016 foram realizadas treze entrevistas individuais, todas com professoras da rede pública de ensino. O estudo aponta, parcialmente, para alguns resultados, dentre os quais destaco aqueles relacionados a elementos constituintes da profissionalidade docente das professoras entrevistadas: 1) determinados momentos da carreira deixam entrever o empreendimento de ações (o agir sobre a experiência) e as consequências dessas ações, sofridas e pensadas por elas, trazendo à tona o sujeito da experiência (DEWEY, 1959); 2) no processo de formação docente as professoras tendem a valorizar os espaços de criação, espaços onde o “fazer experiência” e o “narrar experiência” sejam as molas propulsoras; 3) a prática pedagógica é vista como instância profícua para a construção de saberes docentes pelo potencial de ensejar experiências de valor formativo, ainda que as escolas em que atuam/atuaram as professoras venham se configurando como instâncias que tendem a enfraquecê-las; 4) estamos diante de profissionais que fazem experiências e que, a despeito dessa capacidade, sentem necessidade de problematizá-las e comunicá-las, pois na medida em que a experiência passa pelos olhos dos outros, torna-se mais subjetiva e também mais social (DUBET, 1994); 5) quando o foco é posto nas relações que são estabelecidas entre as professoras e seus pares no interior das escolas, percebe-se que elas vivenciam a era da pobreza da experiência (LARROSA, 2014). Palavras-chave: Experiência. Prática. Saberes docentes.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A CONSTRUÇÃO TEXTUAL EM REDE: REFERENCIAÇÃO E MEME(S)

    Rita De Cássia Martins Dos Santos [email protected]

    Universidade do Estado do Rio de Janeiro – (UERJ/Capes) Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS

    Tendo a referenciação como um processo de construção de sentido e de constituição da atividade discursiva, este trabalho, apoiado na perspectiva sociocognitiva-interacional, propõe analisar o gênero digital “meme”, amplamente utilizado em redes sociais virtuais, e propor atividades didáticas (intervenções) com o objetivo de constatar como se constrói os referentes nesse tipo de texto. A pesquisa, em andamento, se baseia nos fundamentos da Linguística Textual (KOCH, 2015, CAVALCANTE, 2014), e constitui a referenciação como um processo de construção de sentido. Tem-se, ainda, como suporte teórico, a concepção bakhtiana no estudo dos gêneros, considerando estes como relativamente estáveis e, por isso, reconhecidos pelos usuários de uma determinada língua. Aliado a esses conceitos, é necessário considerar o estudo da linguagem multimodal (KRESS; LEEUWEN, 2001) presente nos gêneros digitais, contextualizando seu meio de circulação e seu objetivo comunicativo. Essa investigação vem sendo desenvolvida com alunos de Ensino Fundamental (oitavo ano), a partir da produção de sequências didáticas, que visam problematizar e conscientizar sobre o uso dos referentes e suas possíveis recategorizações, refletindo sobre as possíveis mudanças decorrentes dos critérios de sentido a partir do indivíduo e do suporte em que o gênero meme aparece. Nos resultados iniciais, constata-se o contato desses alunos com os ambientes virtuais em que o meme costuma circular, além do não reconhecimento do caráter textual quando produzido sem linguagem verbal. Dessa forma, o conceito de texto e a constituição da leitura como uma prática social estão sendo construídos para que as propostas sejam realizadas com base nos preceitos teóricos norteadores deste trabalho. Palavras-chave: referenciação; gênero digital; meme.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A CORREÇÃO REFLEXIVA DE TESTES ESCRITOS COMO UM SUPORTE PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM

    Tufi Neder Neto [email protected]

    Universidade Federal de Lavras Este projeto foi realizado em uma turma de Língua Inglesa, do curso de Letras da UFLA, no ano de 2016. Seu foco foi o desenvolvimento da Aprendizagem Autorregulada (AAR), definida como “o processo autodirecionado por meio do qual os aprendizes transformam suas habilidades mentais em habilidades relacionadas às tarefas acadêmicas” (Zimmerman, 2009:1). Segundo a autora, a AAR pode ajudar os alunos a se tornarem mais autônomos em seu progresso cognitivo. Neste trabalho, nós destacamos a importância de ações anteriores e posteriores à aplicação de testes escritos, cujo enfoque residiu na conscientização dos alunos sobre aspectos variados inerentes à sua aprendizagem, por exemplo, o gerenciamento do tempo, a seleção e uso de estratégias ou a análise de erros em testes escritos. Para capturar as impressões dos alunos, usamos uma Ficha de Correção Reflexiva, a qual foi aplicada durante a correção dos testes escritos. A reflexão proporcionada pela ficha constituiu-se em uma oportunidade para os alunos pensarem sobre sua preparação para os testes e sobre as causas das dificuldades que encontraram nos erros que cometeram em suas questões. Scharle & Szabó (2000) propõem que os educandos sejam estimulados a exteriorizar seus processos cognitivos ao nível da consciência para que possam fazer descobertas sobre seu modo de pensar. Supõe-se que essa exteriorização possa desencadear um processo lento de análise e reconsideração de atitudes, visando a melhoria da aprendizagem. A conscientização dos alunos ficou evidente nos registros que produziram. Isso nos mostra que a AAR pode ser uma ferramenta valiosa para a aprendizagem. Esses registros também se tornam uma fonte de informação acerca de processos mentais dos alunos que podem ajudar professores, instituições de ensino e autores de material didático a leva-los em consideração para elaborar novas formas de contribuir para a melhoria da aprendizagem.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A DIVERSIDADE CULTURAL E O ENSINO DA LÍNGUA

    Aira Suzana Ribeiro Martins [email protected]

    CPII- SELEPROT/ LITESCOLA

    De acordo com dados do Ministério da Educação, 50% dos estudantes brasileiros chegam ao final do Ensino Médio com sérios problemas de leitura e escrita. A escola, com pouca habilidade para lidar com essas dificuldades, alega que a causa desse quadro é patológica. Desse modo, cerca de 30% dos estudantes que concluem a Educação Básica são diagnosticados como portadores de alguma deficiência. É urgente, portanto, que a escola considere a enorme diversidade que encontra em seus bancos, como as diferenças socioeconômicas, culturais, regionais e linguísticas. Não se pode ignorar o conhecimento trazido pelo aluno quando inicia sua formação na instituição escolar, quer seja oriundo de um meio culto, quer seja oriundo das classes populares. Todo esse conhecimento deve ser valorizado, com vistas à promoção de uma troca de saberes, que vai contribuir para o enriquecimento do repertório de todos. Acreditamos que um trabalho efetivo com o texto contribua para a melhoria da escrita e da compreensão leitora e, ainda, desenvolva no indivíduo o respeito às diversas manifestações artísticas e a sensibilidade para a apreciação do belo. Inspirados nessas reflexões, realizamos um projeto de leitura e produção textual, o qual pretendemos apresentar neste texto, a partir da leitura do livro “Histórias de Alexandre” (2000), de Graciliano Ramos. As atividades foram desenvolvidas no ano de 2016, com alunos do sexto ano do Colégio Pedro II, situado no Rio de Janeiro. Temos como referência as obras de autores como Cosson (2014), Colomer (2003, 2009) e Petit (2008, 2009, 2013), entre outros. Palavras-Chave: Ensino de leitura. Produção textual. Cultura brasileira

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A ESCRITA INFANTIL COMO ESPAÇO DE MANIFESTAÇÃO INDIVIDUAL

    Lana Rose Correa Lima Martins [email protected]

    Prefeitura Municipal de Juiz de Fora

    Suzana Lima Vargas [email protected]

    Universidade Federal de Juiz de Fora

    A produção de textos na escola, embora uma tarefa ainda pouco explorada na fase inicial da alfabetização por muitos docentes constitui-se de suma importância para o desenvolvimento da oralidade e escrita da criança (KOCH E ELIAS, 2014). Nesse sentido, oferecer oportunidades para o exercício dessa habilidade é promover o aprendizado da língua, levando em consideração seus usos reais na vida social. Quando o trabalho com a produção de textos no ambiente escolar é significativo, possibilita ao aprendiz, além da apropriação do sistema, a expressão de ideias e sentimentos reveladores de saberes, que nem sempre são demonstrados no dia a dia (JOLIBERT,1994). Nesse relato, apresento um recorte da minha prática como professora alfabetizadora compartilhando a experiência com o trabalho de produção de texto, numa sala de primeiro ano de uma escola municipal de Juiz de Fora. Para tanto, serão retomadas as interlocuções construídas no grupo Alfabetize, da Faculdade de Educação da UFJF e os estudos de formação continuada do PNAIC (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa) (BRASIL, 2013- 2014), os quais foram relevantes para que a transposição didática se efetuasse em sala de aula. Levar nossas crianças a produzirem textos é uma tarefa possível, às vezes, árdua, pois requer planejamento, sistematização e avaliação. Ao longo do caminho é preciso observar, intervir, mediar, considerar os avanços, mesmo que pareçam pequenos aos olhos de observadores menos atentos. Nessa tarefa de aprender e ensinar, para ambos os lados envolvidos, o processo pode ser tão compensador quanto o produto finalizado.

    Palavras-chave: Alfabetização, produção de texto, formação continuada.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A EXPECTATIVA DOS PAIS QUANTO À ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

    Ludmylla Karinne Trigueiro Meireles [email protected]

    Faculdade de Educação UFRJ/ Programa de Pós Graduação UFRJ/ LEDUC Trabalho como professora de Educação Infantil em uma instituição privada, localizada na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, com crianças de cinco anos de idade e percebo a preocupação dos responsáveis com a alfabetização, levando expectativas quanto ao trabalho escolar e tentando discutir metodologias próprias a este período, considerada pelos professores muitas vezes como precoce. Neste trabalho, discuto o tema da alfabetização como responsabilidade curricular da escola desde a Educação Infantil e a construção de possibilidades para este processo fluir, respeitando o tempo de aprendizagem e a necessidade da criança. Durante o período fevereiro de 2016 a março de 2017, estive com as crianças, participando de suas experiências na escola, bem como de reuniões de pais, de supervisões pedagógicas do grupo de suas professoras e do centro de estudos. Levantei posicionamentos da equipe pedagógica desta instituição, em relação às perspectivas dos responsáveis quanto à leitura e escrita infantil. Os relatos dos profissionais sobre o processo de evolução de leitura e escrita das crianças e suas hipóteses, são justapostos aos comentários sobre a avaliação dos responsáveis, às angústias expressas em relação às etapas do processo e o tempo de aprendizagem da criança. A análise incide sobre tais aspectos, em relação à questão principal da alfabetização e leituras sobre as concepções de linguagem escrita de Vigotski (2008) e ainda as de Ferreiro (2001) permitiram compreender a metodologia proposta pela escola e o trabalho do professor, em consonância com tempo de maturação da criança, para que a aprendizagem se concretize.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A EXPERIÊNCIA DO USO DO JOGO CARA A CARA COM PERSONAGENS FOLCLÓRICOS

    Aparecida Letícia Oliveira Mota [email protected]

    Mestrado Profissional em Práticas da Educação Básica - Colégio Pedro II As brincadeiras populares fazem parte da infância, bem como as narrativas orais, que são transmitidas de geração em geração. Essas narrativas, carregadas de fatos sobrenaturais e mistérios, sempre trazem a reação de encantamento nas crianças, que, ao ouvi-las, têm sua imaginação estimulada. Como sabemos, com o avanço da tecnologia, o encantamento e as surpresas geradas a partir do conhecimento das lendas e das brincadeiras regionais têm se perdido. A influência dos meios de comunicação e a facilidade de acesso à internet são alguns dos fatores que têm contribuído para que as crianças prefiram os jogos eletrônicos às leituras. Partindo dessa realidade, pretendeu-se, com esta pesquisa, realizar uma intervenção nas aulas de Educação Física, utilizando a contação de lendas brasileiras como conteúdo pertencente à cultura. Com isso, almejou-se ampliar o espaço da narrativa na escola, além de possibilitar a vivência de um jogo associado às narrativas. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada com alunos de uma turma do terceiro ano do Ensino Fundamental, de uma escola municipal da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no primeiro semestre do ano de 2017. O objetivo foi demonstrar como o uso da narrativa e a apropriação de um jogo infantil podem contribuir para a efetivação de um currículo multicultural que proporcione a reflexão, autonomia, conhecimento e valorização da pluralidade, bem como o desenvolvimento da oralidade. Para que esse objetivo fosse alcançado, foram adotados os pressupostos teóricos de Moreira e Candau (2003), acerca do multiculturalismo na escola, e Neira (2008) para embasar a Educação Física como cultura corporal. A experiência realizada demonstrou o interesse dos alunos frente à intervenção, pois eles encontraram, a partir da contação de histórias e da adaptação do jogo Cara a Cara, uma possibilidade de avaliar seus conhecimentos acerca do folclore brasileiro, bem como o aprimoramento da construção da linguagem.

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    ______________________________________________________________________________________________ Caderno de Resumos do IV Colóquio de Letramentos, Linguagem e Ensino

    A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA SALA DE AULA A PARTIR DA LEITURA DE CONTOS DE TERROR DE EDGAR ALLAN POE

    Júlia Maria Cerqueira Soares [email protected]

    Érika Kelmer Mathias

    [email protected]

    Universidade Federal De Juiz De Fora Nos últimos quinze anos, têm-se defendido que os professores de literatura busquem vencer a usual noção conteudística da disciplina, pautada principalmente em falar sobre a literatura, em prol de se focar em práticas de leitura do texto literário, em que o aspecto central desse tipo de texto, a saber, o estético, seja privilegiado. Nesse sentido, elaboramos uma proposta interventiva em uma turma de 9º ano, do Ensino Fundamental, de uma escola pública estadual no município de Juiz de Fora – MG –, que tem como objetivo principal elaborar estratégias de leituras que se diferenciem das cotidianamente usadas nas aulas de Literatura. Para tal, trabalharemos, especificamente, com o gênero “conto de terror”, por este já estar nos conteúdos programáticos das séries finais do Ensino Fundamental II e por despertar grande interesse dos jovens nesta faixa etária. Para tanto, escolhemos como autor literário o escritor Edgar Allan Poe e estruturamos nossa proposta em cinco etapas: aplicação de um questionário para conhecer a relação dos alunos com a Literatura; introdução dos alunos no universo literário de Edgar Allan Poe; ampliação de repertório literário com esse autor; elaboração de um jogo narrativo baseado nos contos lidos, inspirado nos jogos de RPG (Roleplaying Game), no qual os jogadores constroem narrativas colaborativamente; e, por fim, aplicação de um novo questionário para avaliarmos o impacto desta experiência estética para os alunos. Elegemos como metodologia a pesquisa-ação e como aparato teórico os seguintes conceitos e autores: letramento literário (PAULINO e COSSON), leitura compartilhada (COLOMER), círculos de leitura (COSSON), mediação de leitura (PETIT), repertório e espaços vazios (ISER), polissistema literário (EVAN-ZOHAR) e leitura em suspense (MATHIAS). Palavras-chave: Ensino de literatura. Letramento literário. Leitura compartilhada. Experiência estética. Edgar Allan Poe.

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    A FORMAÇÃO CONTINUADA DE REDE E EM REDE: UMA ARTICULAÇÃO NECESSÁRIA PARA MELHORIAS NO ENSINO

    LUCIANA CASTRO [email protected]

    Doutoranda /UFJF Este trabalho objetiva discutir a articulação entre a formação continuada docente em rede e de rede no âmbito do processo formativo dos professores alfabetizadores. Em um contexto nacional marcado por persistentes índices de fracasso na aprendizagem das crianças quanto a aquisição e uso do material escrito, percebe-se dentre as políticas educacionais implementadas, um significativo investimento na formação dos professores que atuam com os discentes no processo inicial de alfabetização. Na realidade recente, em consonância com a política educacional brasileira em alfabetizar as crianças até o final do terceiro ano do ensino fundamental, importante dar visibilidade a formação pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Trata-se do maior programa de formação no âmbito brasileiro. Configura-se como uma formação em rede que opera fundamentalmente pelas universidades a partir da articulação do Ministério da Educação e municípios pactuados. De acordo com um levantamento bibliográfico realizado como parte do mapeamento feito para um estudo sobre o contexto da formação docente no Brasil, ficou evidente que embora a defesa pela institucionalização das universidades frente à formação continuada seja recorrente na comunidade acadêmica, paira uma tensão referente aos outros efeitos possíveis, sobretudo, decorrentes do desafio veemente no processo formativo em articular teoria e prática. A pesquisa bibliográfica indicou que tendo em vista ampliar as possibilidades de práticas pedagógicas capazes de viabilizar melhorias na escolarização, é preciso que o conjunto de profissionais que atuam no contexto escolar tenham a oportunidade de construírem e reconstruírem conhecimentos a partir de uma prática profissional colaborativa, o que denota uma necessária articulação entre a formação em rede e a formação de rede. A discussão será respaldada no diálogo com pesquisadores como António Nóvoa, Bernadete Angelina Gatti, Elba de Sá Barreto, Marli Eliza Damalzo Afonso André, Iria Brzezinsk, Maria Helena G. Dias-Da- Silva. Renata Portela Rinald, Flávia Medeiros Sarti e Magda B. Soares.

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    A IDENTIDADE DO FORMADOR DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: UM PROCESSO EM CONSTITUIÇÃO

    Fernanda De Araújo Frambach

    [email protected] Universidade Federal do Rio de Janeiro

    A ênfase na formação docente nas políticas educacionais é uma realidade no Brasil. Com a intenção de atingir um número cada vez maior de profissionais, uma estratégia recorrente é a organização de programas de formação “em cascata”, nos quais alguns professores selecionados atuam como formadores de outros docentes. A seleção destes profissionais é realizada das mais diversas formas, apesar das orientações que geralmente as políticas encaminham. Neste sentido, podemos indagar: como este profissional se constitui como formador de outros professores? A fim de refletir sobre esta questão, o objetivo deste trabalho foi realizar algumas análises da formação docente no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), investigando a estrutura “em rede” desta proposta. O caminho metodológico escolhido foi a análise discursiva (BAKHTIN, 2011) dos documentos que regulamentam o programa, articulada com as vozes (ANDRADE, 2004) de professores que assumiram o papel de orientadores de estudos, os quais revelam suas vivências nos diversos cenários formativos e os investimentos nos níveis pessoal e profissional. Tal perspectiva esteve fundamentada em autores como Nóvoa (1992), Tardif (2006), Andrade (2003, 2010), Prado e Soligo (2007) e outros que enfatizam a necessidade de conhecer e compreender os saberes e as práticas docentes a partir dos discursos dos próprios professores, concebendo-os como sujeitos produtores de conhecimento. Os resultados apontam que a participação dos orientadores no PNAIC, cujas motivações, formas de inserção e atuação foram distintas, tem refratado em suas identidades. Esta conclusão instiga-nos a refletir a respeito da formação do formador, apontando para o reconhecimento da complexidade da tarefa deste e para a necessidade de análise crítica das políticas de formação. Palavras-chaves: Formação docente; formadores de professores; discursos.

    mailto:[email protected]

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    A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO CIDADÃ NO ENSINO FUNDAMENTAL II

    Flaviane Gonçalves Corrêa [email protected]

    Universidade Federal de Juiz de Fora

    Este trabalho tem como objetivo apresentar reflexões oriundas do Estágio Supervisionado II de Língua Portuguesa realizado em uma Escola Estadual da cidade de Juiz de Fora – MG, no oitavo ano do Ensino Fundamental, no ano de 2016. Com base nas observações das aulas ministradas pela professora responsável pela turma, percebemos a necessidade de trabalhar a leitura de forma crítica com os alunos, a fim de que eles pudessem passar de um estágio de leitura superficial para um estágio em que eles se posicionassem como leitores críticos. Desse modo, buscamos, através da nossa intervenção didática, trabalhar com diferentes gêneros textuais, tratando de uma temática relevante para a formação cidadã dos alunos: a busca pelo corpo perfeito. Tivemos como ponto de partida um gênero textual comum na Antiguidade Clássica, um mito do poeta Ovídio, a partir do qual começamos a tratar de uma questão bem atual: a vaidade excessiva. Esse primeiro gênero permitiu que os alunos percebessem que a temática escolhida para essas aulas sempre foi discutida, reforçando que os textos clássicos, como o do poeta Ovídio, possuem o efeito de imortalidade e permanência, pois são vistos como referenciais identitários atemporais, consagrados a maiores patrimônios imateriais da nossa cultura (FORTES; MIOTTI, 2014). Com base em autores como Kleiman (2013) e Koch (2014), refletimos sobre o conceito de leitura e pensamos em maneiras de levá-la para a sala de aula, de modo que os estudantes se vissem envolvidos desde o início com um mito, passando ainda por gêneros como reportagem, artigo de opinião, tirinha etc. Dessa forma, nos baseamos em um tema relevante à formação dos alunos, buscando que eles se colocassem como agentes no processo de significação da leitura.

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    A IMPORTÂNCIA DA ORALIDADE NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

    Marcia Cristina Mendes De Freitas [email protected] SME- RJ/MPPEB - CPII

    Neste artigo, pretendemos apresentar resultados de uma pesquisa em andamento. Temos também a intenção de discutir a importância da oralidade nas práticas de leitura e letramento para o desenvolvimento da língua oral dos alunos com deficiência intelectual. Nossas informações foram obtidas a partir de uma roda de conversa com os responsáveis pelos alunos que frequentam a Sala de Recurso Multifuncional de uma escola pública de Ensino Fundamental do município do Rio de Janeiro. O objetivo do encontro foi a obtenção de informações sobre experiências e preferências de leituras dos alunos e das respectivas famílias. Após o levantamento de informações será analisada a importância dada à leitura na vida dos alunos e de suas respectivas famílias. Faremos também uma reflexão sobre o modo como as práticas de leitura e contação de histórias interferem no desenvolvimento da língua na modalidade oral. Como sabemos, a questão da oralidade e não só da escrita deve ser valorizada e trabalhada nas práticas de letramento. Segundo Cosson (2016), nosso corpo é feito de palavras que exercitamos no cotidiano. Quanto mais usamos a língua, maior se torna nosso mundo. É dever, entretanto, que a escola se comprometa com o letramento desses estudantes, respeitando os saberes construídos por sua comunidade e por seu grupo familiar. Gomes e Moraes (2013) nos convidam a refletir sobre a participação do aluno que cria histórias, constrói conhecimento, reproduz narrativas ouvidas ou lidas. Mais uma vez, a escola torna-se um importante espaço que garante a língua viva e falada. É um espaço rico, onde sujeitos interagem e produzem cultura. Acrescentamos que nossas considerações acerca das práticas de oralidade em sala de aula se devem, em grande parte, às leituras de autores como Dolz e Schneuwly (2004), Ramos (1999) e Belintane (2013).

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    A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NAS PRODUÇÕES ESCRITAS DA LÍNGUA PORTUGUESA DE ALUNOS SURDOS DO 9º ANO

    DO ENSINO FUNDAMENTAL II DA CIDADE DE MACAÉ/RJ: RELATOS DE EXPERIÊNCIAS

    Cristiane Regina Silva Dantas

    [email protected]

    Eliana Crispim França Luquetti [email protected]

    Universidade Estadual do Norte Fluminense- UENF

    O presente trabalho advém da observação de produções textuais escritas, realizadas durante as aulas de Redação por alunos surdos do 9º ano do Ensino Fundamental 2, da Rede Pública da cidade de Macaé/RJ, no primeiro bimestre do ano escolar de 2017. No Brasil, temos como política nacional educacional o Bilinguismo para surdos, sancionado pela lei Nº 13.005/2014, o qual prevê a oferta de educação bilíngue, tendo a LIBRAS como primeira língua e a língua portuguesa na modalidade escrita como segunda língua. A LIBRAS é a língua natural da pessoa surda. Surdos usuários desta língua expressam conceitos, externam pensamentos e opiniões através da mesma.Os discentes surdos deverão aprender a língua portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua. No entanto, espera-se que os mesmos já tenham passado pelo processo de aquisição de primeira língua, a de sinais, e, para o aprendizado de segunda língua, deverá ser usado de acordo com Quadros (2008) técnicas de ensino que partem do pressuposto dos surdos já terem adquirido habilidades interativas e cognitivas diante das experiências visuais proporcionadas pela LIBRAS.Os alunos surdos pertencentes a esta pesquisa estudam em turma de inclusão, sendo expostos às duas línguas temáticas deste trabalho. Durante as aulas de Redação, foi solicitado aos alunos discorrerem sobre alguns temas específicos em seus textos, os quais deveriam produzir de acordo com a estrutura da língua portuguesa o que lhes foi solicitado. No entanto, grande parte do material escrito produzido seguiu a estruturada falada da LIBRAS, a exemplo de ausências de alguns processos de concordância tais como o uso de preposições e verbos no infinitivo, sem estar conjugados. De acordo com Quadros (2004), os surdos ao serem expostos a processos gramaticais da língua portuguesa, atualizarão essa nova morfologia e essas novas estruturas vão sendo representadas mentalmente de modo a efetivar a aquisição de sua segunda língua.

    mailto:[email protected]:[email protected]

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    A INTERAÇÃO FICTIVA E A SALA DE AULA

    Leila Cruz Magalhães [email protected]

    Luiz Fernando Matos Rocha

    [email protected]

    Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) O presente trabalho tem o objetivo de discutir os resultados preliminares da pesquisa de mestrado em Linguística, “A interação fictiva e a sala de aula”, que pretende mapear os diversos exemplares fictivos presentes no discurso docente e suas funções dentro dos eventos de fala da sala de aula. Como quadro teórico, adotamos a premissa da Linguística Cognitiva, que considera a existência de uma relação estreita entre língua e os outros planos cognitivos. Como principal autora, elegemos Pascual (2006a, 2006b, 2014) estudiosa da área da Cognição e responsável pela criação do termo “Interação fictiva”. A linguista afirma que o fenômeno da interação fictiva está presente em nossa organização mental e linguística e, teria se originado a partir do frame de conversação, isto é, os exemplares fictivos estariam relacionados ao formato das interações verbais, como se o locutor estivesse forjando um diálogo em seu turno de fala. Dentre os exemplos mais canônicos, temos as perguntas retóricas que, não têm o objetivo das perguntas factivas, pois não há a necessidade de uma resposta. Acerca da metodologia, utilizamos o corpus de sala de aula elaborado por Cadilhe(2013), que realizou sua pesquisa de doutorado acerca do papel da interação no processo de ensino-aprendizagem na educação médica. Neste sentido, ao longo do desenvolvimento de nossa pesquisa estamos realizando a leitura e as oitivas deste corpus, e como resultados preliminares, observamos a presença de exemplares fictivos, tais como as perguntas retóricas, comandos fictivos,etc. Esses elementos no levaram às seguintes questões: qual a relação do fenômeno com a sala de aula? Ele seria mesmo uma estratégia essencial ao âmbito educacional? Quais eventos estariam relacionados à interação fictiva? Instrução? Chamada de atenção? Desse modo, pretendemos realizar análises mais profundas acerca do objeto, para que possamos responder a essas questões e aos possíveis novos questionamentos.

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    A INTERDISCIPLINARIDADE COM TEXTOS LITERÁRIOS E NÃO LITERÁRIOS

    Aline Cristina Cruz E Lima [email protected]

    UERJ

    Natália Cristina Cruz De Souza [email protected]

    UFJF Nosso objetivo é apresentar uma experiência de aula interdisciplinar, realizada em fevereiro de 2017, na cidade de Santos Dumont, Minas Gerais, tendo como público alunos do terceiro ano de uma escola pública. A escolha se justificou pela dificuldade de leitura e escrita que ainda vinham apresentando, especialmente quando da produção de textos argumentativos. Nosso objetivo foi demonstrar que, seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares (1998,2000, 2002) a atividade interdisciplinar é possível de ser realizada, além de requerida como forma de superar a fragmentação dos conteúdos das diferentes disciplinas que compõem o currículo escolar, bem como abandonar a leitura superficial e mecanizada que, muitas vezes, se realiza nas escolas em geral e que não proporciona ao aluno condições de desenvolvimento comunicativo. Os textos a escolhidos foram: um fragmento do poema Navio Negreiro, de Castro Alves e uma musica do rapper Emicida, Boa Esperança. Com o título Do navio negreiro à cozinha: a saga dos negros no Brasil, a aula teve por objetivo estabelecer o diálogo entre diferentes disciplinas, comprovando a possibilidade de se compreender um texto sob diferentes aspectos que se complementam, o que torna a leitura mais significativa, pois, conforme Fazenda (2014, p. 39), o diálogo é “condição sine qua non para o exercício efetivo da interdisciplinaridade”, que foi o caminho escolhido para as práticas de leitura realizadas, desfazendo a compartimentação das diferentes áreas do saber. O intuito foi o de promover interação maior entre os professores que aderiram ao projeto e os alunos, através de uma proposta de atividade para ser desenvolvida durante a aula. A atividade tratou de questões sociais presentes tanto no poema do século XIX como no rap do século XXI. Destaca-se aqui o propósito do trabalho conjunto a fim de contribuir para a formação da cidadania e a consciência da realidade em que o aluno está inserido.

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    A LEITURA DE ALGUNS CLÁSSICOS ATRAVÉS DE JOGOS MATERIAIS/VIRTUAIS ELABORADOS EM SALA COM OS ALUNOS DO

    ENSINO MÉDIO

    Renato Cassim Nunes [email protected]

    Terezinha Cristina Martins

    [email protected]

    Escolas Públicas Estaduais e Municipais Partindo do pressuposto de que os alunos alfabetizados já são leitores; do fato aventado por ORLANDI (1996, p. 39) de que o aluno lê dentro e fora da escola; e da experiência empírica em sala de aula onde o alunado aparenta não gosta de ler os clássicos de nossa literatura, seja por dificuldades em compreender o registro linguístico das obras ou pelo número de páginas que as mesmas possuem; elaboramos, numa parceria entre uma professora de matemática e técnica de biblioteca com um professor de língua portuguesa, um trabalho interdisciplinar, envolvendo as seguintes disciplinas: artes - língua portuguesa - literatura - matemática, com alunos dos 2º e 3º anos de uma escola pública estadual da região metropolitana de Belo Horizonte no ano de 2013 sobre ler os clássicos através de jogos de leitura. Para isso, consideramos a proposta piagetiana adotada por MACEDO (2000, p. 33) sobre usar uma metodologia de ensino na qual o aluno é tido como um sujeito pensante capaz de aprender qualquer matéria ou conteúdo desde que o mesmo seja remetido a algo conhecido. Assim, construímos três jogos de leitura, o primeiro foi um bingo de palavras com o livro A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo, o segundo foi um jogo de trilha com o livro O Cortiço de Aluísio Azevedo e o terceiro foi correições de palavras com o livro Macunaíma de Mário de Andrade. Tais atividades resultaram em discussões/reflexões sobre as obras citadas e no despertamento do interesse pela leitura por parte de alguns alunos. Palavras-chave: Ato de ler. Clássicos da literatura. Jogos de Leitura. Análise do Discurso

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    A LEITURA E ESCRITA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO: ALGUMAS SIGNIFICAÇÕES

    Fernanda De Fátima Cassimiro Alcântara [email protected] (PMJ; Anhanguera-Joinville)

    Dalve Oliveira Batista Santos

    [email protected] (UFT/PUC-SP)

    O presente artigo apresenta uma discussão reflexiva, a partir de uma abordagem qualitativa, acerca do valor da leitura e da escrita na vida dos indivíduos no processo de alfabetização. Trata-se, portanto, de uma sensibilização, frente aos altos índices de analfabetismo funcional, e sobre a necessidade dos professores reconhecerem que o processo de aquisição de leitura e escrita envolve práticas metodológicas significativas e embasadas numa perspectiva interacionista. Tais práticas permitem o desenvolvimento de competências nos educandos que os levam a compreensão de mundo e da palavra (FREIRE, 1989) durante a alfabetização, e a construção de múltiplos sentidos diante das informações disponibilizadas. Dessa forma, a pesquisa se torna relevante por possibilitar uma reflexão acerca do processo de aquisição da leitura e da escrita numa perspectiva dialógica e responsiva, promovendo um agir linguageiro efetivo. Nesse ínterim, para atender ao objetivo proposto, buscou-se embasamento em teóricos e pesquisadores que têm a temática aqui discutida como foco, sendo eles: Soares (2009); Solé (1998); Kleiman (2004; 2013). Destarte, por meio do estudo, compreende-se que tal articulação no processo de leitura e escrita, potencializa a sociedade, pois, acreditam - se que a leitura e a escrita são instrumentos de transformação social, elos de cidadania para c