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UM COMPARATIVO DO DESEMPENHO DOS INDICADORES ECONÔMICOS E
DEMOGRÁFICOS DOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL, PARA MEDIR OS
NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, NO PERÍODO 2005-2010
ÁREA TEMÁTICA: ECONOMIA REGIONAL E URBANA
Paulo Roberto Santana Borges1 – UNESPAR/FECILCAM [email protected]
RESUMO
O objetivo desse trabalho é analisar o processo do crescimento e desenvolvimento econômico dos
três estados da região Sul, sendo eles, o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no período
de 2005 a 2010. Para isso foram analisados alguns indicadores que mensuram o crescimento
econômico como Produto Interno Bruto (PIB) e o desenvolvimento econômico Produto Interno
Bruto (PIB) per capita. Outros dados foram levantados para contribuir na análise do trabalho. Os
dados analisados no estado de Santa Catarina mostraram resultados significativos com relação ao
estado do Paraná e Rio Grande do Sul, pois este Estado apresentou uma variação percentual de
crescimento superior ao dos outros dois Estados nos dados analisados, com destaque para o
crescimento populacional, da População Economicamente Ativa (PEA) e da População Ocupada
(PO). Os setores que contribuíram mais para o crescimento econômico no estado de Santa
Catarina foi o setor secundário e terciário, pois são os que mais geram empregos e contribuem
para a totalidade do PIB. A metodologia selecionada foram as pesquisas bibliográfica, descritiva
e qualitativa, todos com o intuito de subsidiar a pesquisa teórica com os dados levantados para
alcançar o objetivo do trabalho. Contudo, conclui-se que a hipótese do trabalho que era que os
Estados que fossem maiores em termos de população e área territorial, logo eles apresentariam os
melhores indicadores econômicos, foi rejeitada, pois o estado de Santa Catarina, por apresentar
uma população e área territorial inferior ao estado do Paraná e Rio Grande do Sul, foi quem
apresentou melhores indicadores econômicos como o PIB, indicando que essa soberania sobre
esses dois Estados em análise pode ser devido as políticas adotadas no Estado catarinense serem
mais eficientes.
Palavras-Chave: Região Sul, Indicadores Econômicos, Desenvolvimento Econômico.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como propósito analisar os principais indicadores como fatores
relevantes de desenvolvimento econômico dos três estados da região Sul do Brasil (Paraná, Santa
Catarina e Rio Grande do Sul). Escolheu-se essa região com o intuito de identificar como cada
1 Professor Ms.UNESPAR/FECILCAM e Doutorando pelo PGE/UEM
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estado explora suas potencialidades e buscam alcançar o desenvolvimento econômico,
melhorando a condição de vida de sua população. O trabalho surgiu no impulso de verificar se os
estados que possuem maior quantidade de população e são maiores em termos de área territorial,
possuem uma economia mais desenvolvida.
O desenvolvimento econômico ocorre pelo crescimento econômico contínuo, em ritmo
superior ao crescimento demográfico, envolvendo mudanças de estruturas e melhorias de
indicadores econômicos como o PIB e em consequência melhoria nas condições sociais, com
isso aquecendo a economia com a ampliação do mercado e os níveis de produtividade. O
crescimento econômico superando o crescimento demográfico expande-se o nível de emprego e a
arrecadação pública, possibilitando o governo com seus gastos melhorar os investimentos
públicos e melhorar infraestrutura necessária para atratividade de investimentos privados
culminando com as questões sociais melhorando o bem-estar da população.
A Região Sul é a menor região do Brasil, e ela é formada pelos estados do Paraná, de Santa
Catarina e do Rio Grande do Sul. Apesar de ser a menor região em relação à área territorial, é
uma das regiões mais dinâmicas do País. A economia tem no setor de serviços sua principal
atividade, responsável pela maior parte das riquezas dos estados da região Sul do Brasil.
O objetivo deste trabalho foi de analisar o desempenho econômico dos Estados da região
Sul, e para isso foram levantados dados geográficos, populacionais, econômicos e período 2005-
2010, ressaltando que para alguns dados estatísticos não há disponibilidade do período total, em
função disso, algumas tabelas foram elaboradas com períodos de anos anteriores, porém sempre
respeitando períodos iguais dos dados para efeito de análise, para depois, relatar os principais
pontos positivos que cada Estado explora.
A metodologia utilizada para a construção desse trabalho foi composta de levantamentos
bibliográficos nos fundamentos teóricos baseados em teorias do crescimento e desenvolvimento
econômico que foram expostos para subsidiar os resultados dos indicadores econômicos e sociais
levantados. Foi utilizada também como metodologia a pesquisa descritiva e qualitativa, todas
com o intuito de descrever as características e visualizar o potencial econômico de cada Estado
estudado.
Com relação à estrutura do trabalho, está organizada em seis seções. A primeira seção se
refere a introdução do artigo, na qual é apresentado os pontos mais relevantes que será abordado
no decorrer do trabalho, expondo o objetivo proposto. A segunda seção é o referencial teórico
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que servirá como base posterior na análise dos resultados e tem como foco descrever os conceitos
de crescimento e desenvolvimento econômico, conceitos de região, teorias de desenvolvimento
regional e os conceitos dos principais indicadores econômicos como o Produto Interno Bruto, o
Produto Interno Bruto per capita. A terceira seção compreende as caraterísticas da Região Sul e
dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na quarta seção a metodologia
utilizada no decorrer do trabalho. A quinta seção os resultados e discussões e na sexta e última
seção as considerações finais.
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O estudo sobre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico tem como
propósito investigar como ocorre o processo de crescimento e desenvolvimento de uma região,
para posteriormente, verificar sua aplicabilidade nos Estados da região Sul, que esta sendo
estudada.
Em linhas gerais, de acordo com Morais (2004) o crescimento e o desenvolvimento
econômico, em seu plano teórico, por muito tempo tinham conceitos idênticos, determinando-se
que o alcance do crescimento econômico resultaria naturalmente no desenvolvimento econômico,
ou seja, se um país adquirisse crescimento econômico significava que esse país estava se
desenvolvendo. Porém, somente em meados do século XX, através de teorias econômicas e
publicações de indicadores socioeconômicos foi possível se diferenciar os conceitos.
Nos estudos de Souza (1999), ele explica que o crescimento econômico não pode ser
confundido com desenvolvimento econômico, porque os frutos dessa expansão nem sempre
beneficia a economia como um todo e o conjunto da população.
Souza (1999) diz que “[...] a idéia é a de crescimento econômico, distribuindo diretamente a
renda entre os proprietários dos fatores de produção, gerando automaticamente a melhoria dos
padrões de vida e o desenvolvimento econômico.”
Define-se, portanto, o desenvolvimento econômico pelo crescimento econômico contínuo
em ritmo superior ao crescimento demográfico, envolvendo mudanças de estruturas e melhorias
de indicadores econômicos e sociais, que ocorre no longo prazo, fortalecendo a economia,
ampliando o mercado e aumentando sua produtividade. Quando o crescimento econômico supera
o crescimento demográfico, expande-se o nível de emprego e a arrecadação publica, a fim de
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permitir o governo realizar gastos sociais e atender prioritariamente as pessoas mais carentes
(SOUZA, 1999).
Contudo, em definição mais ampla, o crescimento econômico é visto como uma simples
variação do produto, enquanto que o desenvolvimento envolve mudanças qualitativas no modo de
vida das pessoas, das instituições e das estruturas produtivas (SOUZA, 1999).
Verifica-se, portanto, que o desenvolvimento econômico ocorre depois do crescimento
econômico que mede apenas quantitativamente o país ou região analisada, por isso, faz-se
necessário verificar os índices que mensuram a qualidade de vida dos indivíduos.
Serão estudados os fatores determinantes que explicam a expansão e o desenvolvimento de
uma região na visão de Adam Smith e Joseph Alois Schumpeter, ainda nos estudos de Souza
(2005). Com tudo, veremos as diferentes teorias elaboradas por esses estudiosos e analisar quais
suas contribuições para os dias atuais.
De acordo com Souza (1999) Adam Smith tinha como elemento essencial do aumento da
riqueza o trabalho produtivo, onde a quantidade de produto produzido por trabalhador depende da
intensidade do capital, da tecnologia e da divisão do trabalho. Ele define como trabalho produtivo
aquele trabalho que produz um excedente de valor sobre seu custo de reprodução. Desse modo, a
riqueza deriva da quantidade de trabalho produtivo empregada no processo produtivo, em relação
a população total.
A tecnologia empregada nesse processo é representada pelo uso das máquinas que aumenta
a destreza do trabalhador e reduz o tempo para a fabricação do objeto, com isso, os trabalhadores
se especializam, e a produção aumenta, suprindo as necessidades individuais do consumo. Essa
questão possibilita produzir excedentes que precisam ser exportados para outros mercados
(SOUZA, 1999).
De acordo com Souza (1999) o individualismo das pessoas, também resultaria na
ampliação dos mercados, aumento da divisão do trabalho e maior eficiência produtiva,
beneficiando a coletividade. Com a liberdade total dos agentes econômicos, Smith aprovou a
presença mínima do Estado, ele deveria intervir somente para a defesa, a justiça e manutenção de
certas obras públicas.
Para Schumpeter o desenvolvimento econômico baseia-se na função empresarial das
inovações tecnológicas e no crédito. Mas existem falhas de mercado onde o governo interfere
para corrigi-las e transformar as estruturas econômicas e sociais. Suas ações são importantes
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quando incentivam o investimento privado e reduz os riscos e incertezas. Os investimentos
governamentais em pesquisa e desenvolvimento favorecem o crescimento empresarial, quando as
novas tecnologias são apropriadas pelas empresas o que exerce efeitos de encadeamento pelo
crescimento da produção e emprego (SOUZA, 2005).
Portanto, o desenvolvimento ocorre pelas inovações tecnológicas que o empresário utiliza
na produção, financiados pelo crédito bancário. As melhorias na condição de vida das pessoas
ocorrem quando a um aumento da taxa per capita de bens, em razão da maior taxa de crescimento
da produção em relação à população, havendo melhoria na qualidade dos produtos e serviços,
assim como da renda dos indivíduos empregados (SOUZA, 2005).
1.1 CONCEITOS DE REGIÃO
Inicialmente, se faz necessário conceituar o espaço enquanto Região, sendo importante
esclarecer as dificuldades de estabelecer, ao mesmo tempo, entendimento uniforme dos conceitos
entre os economistas, geógrafos, cientistas políticos e etc.
Muito embora norteado por um conjunto significativo de interpretações e concepções, o
espaço constitui uma categoria de análise de grande relevância para a compreensão da vida
cotidiana, em diferentes momentos e sobre distintos aspectos. Como diria Santos e Silveira
(2003, p. 289) “Cada momento da história tende a produzir sua ordem espacial, que se associa a
uma ordem econômica e a uma ordem social”.
Portanto, foram revisadas teorias com seus distintos enfoques provenientes das diferentes
correntes do pensamento da teoria econômica para que tornasse possível a compreensão sobre o
conceito e formação de uma região.
Frequentemente, o conceito de região não ultrapassa abordagens geográficas e
administrativas no sentido preciso, quer dizer, a delimitação meramente territorial do espaço.
Porém essa definição restrita não contempla a realidade social em seu conjunto, nem as relações
dessa com o espaço, prejudicando a percepção da realidade (BREITBACH, 1988).
Para Rolim (2000) a região é vista como resultante de um processo de construção onde uma
determinada sociedade interagindo com o meio natural constrói um particular subsistema social.
Ela deixa de ser vista apenas como um território habitado para passar a ser entendida como um
espaço social.
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Para a definição de região estudaremos dois grupos que se empenhou para conceituar esse
termo que é de difícil compreensão, pelo fato do uso dessa palavra ser utilizado largamente, tanto
por economistas como por geógrafos, cientistas sociais, historiadores, etc. (BREITBACH, 1988).
As contribuições ao estudo do conceito de região dividem-se em dois grupos fundamentais,
as formulações convencionais e as avançadas. Com relação às formulações convencionais, tem
como base a separação do sistema social, sem levar em conta os condicionamentos históricos e
formulam leis de caráter universal, onde estudaremos a visão, Perroux e Boudeville. O segundo
grupo denominado avançados caracteriza em oposição ao primeiro, por considerar como ponto de
partida de suas formulações a existência de um sistema social com determinantes históricos, não
sendo um elemento neutro, pois depende das relações do tipo de sociedade que ali se localizam.
Nesse segundo grupo estudaremos as contribuições de José Luis Coraggio (BREITBACH, 1988).
A região, portanto, resulta da regionalização dos processos sociais e deve ser analisada a
partir da dinâmica da reprodução social, onde no sistema capitalista, essa reprodução social se da
pela acumulação de capital, onde se adquire objetos físicos para a produção (máquinas, edifícios,
etc.) que envolvem os agentes e elementos de produção que se une através dessa relação, assim, a
regionalização ocorre da circulação de capitais sob diversas formas materiais (BREITBACH,
1988).
Contudo, verificamos a importância de conceituar região, que é objeto de estudo desse
trabalho, sobre o âmbito das concepções convencionais e avançadas, mostrando que as
concepções convencionais são insuficientes para atingir esse conceito no sentido integral, e que
as concepções avançadas buscam resgatar uma noção de região que tem como pressuposto a
influência da sociedade sobre o espaço, é o que levaremos em conta no decorrer do trabalho, não
apenas a região como território, mas sua formação econômico-social (BREITBACH, 1988).
1.2 TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
A análise dos fatores que determinam o desenvolvimento regional esta caracterizada em
que a região deve potencializar seus recursos, explorando sua principal base econômica,
utilizando suas vantagens competitivas em relação a capacidade produtiva com a finalidade de
alcançar o desenvolvimento econômico.
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O estudo do desenvolvimento regional segue de certa forma, os mesmos pressupostos do
estudo do desenvolvimento econômico em geral, ou seja, mudança estrutural e melhorias no nível
de vida da população adaptando-o as especificidades de cada região estudada. A idéia de
desenvolvimento regional esta centrada nela mesma, onde limita seus objetivos e métodos que
possibilitem o entendimento de seus processos e relações específicas do seu espaço (JORGE
FILHO, 2000).
Em trabalho anterior (BORGES, 2009) cita que o desenvolvimento regional oportuniza a
visualização das potencialidades em relação a sua capacidade produtiva, tornando-se especialistas
e com vantagens competitivas em determinados produtos e/ou serviço em que à comercialização
possa ocorrer além da fronteira regional chegando à exportação.
Para Polése (1998), o desenvolvimento econômico regional acontece quando há uma
descentralização de políticas, deixando livres os espaços regionais. Assim, é importante observar
a base econômica, deixando que o capital, o trabalho e as tendências econômicas fluam como
suporte da região, seja esta agrícola, industrial ou comercial. São as riquezas naturais das regiões
aliadas ao fator humano (cultura, costumes, práticas de trabalho, etc.) que adaptarão a economia
nos moldes próprios de suas particularidades. Com esses suportes produtivos regionais traçar-se-á
planos de desenvolvimento aliados ao dinamismo da economia nacional e mundial.
Segundo Rolim (1999) descreve sobre a importância da região para aos cidadãos, do valor
inestimável quando uma região é bem cuidada, bem administrada, e a responsabilidade de cada
morador, pois diz o autor que quando a sua região vai bem, as estradas estão boas, a maioria das
pessoas está empregada, os jovens vão à escola, as pessoas tem saúde e os negócios estão
crescendo, as chances de você e sua família estarem indo bem é muito grande.
Por isso, a participação dos cidadãos nas decisões da região é imprescindível, pois
intensidade e a qualidade das atitudes das pessoas, ou seja, com mais pessoas especializadas e
qualificadas na região facilita e podem ajudar no desenvolvimento local e regional e que cada
pessoa afeta no desenvolvimento da região e consequentemente a atitude empreendedora trará
resultados que interessa a todos e as chances de crescer serão muito mais concretas (BORGES,
2009).
Apesar dos principais fatores para o desenvolvimento regional serem conhecidos, explicitar
as causas para o fato de que habitantes de determinadas regiões atinjam padrões de vida
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superiores aos de outros continua sendo um dos principais desafios das ciências sociais e uma
tradicional preocupação no campo da ciência econômica.
Com relação às desigualdades regionais, segundo Jorge Filho (2000), deve-se ao fato de
que algumas regiões demonstraram expansão e a concentração econômica, porém, em um plano
inferior aparecem regiões com desempenho e dinamismo menos ousado, que não conseguiram
acompanhar o desenvolvimento alcançado pelas demais.
Jorge Filho (2000) sustenta que é necessária a intervenção do governo através das políticas
públicas para pelo menos minimizar as desigualdades existentes. Como o processo de
desconcentração nem sempre ocorrem semelhanças, os crescentes problemas advindos da
concentração das atividades econômicas e as políticas adotadas para a redução das disparidades
dos níveis de desenvolvimento permanecem alterando-se na maioria das pautas dos seus
formuladores, em um processo de evolução constante (JORGE FILHO, 2000).
Contudo, podemos notar que o desenvolvimento regional ocorre a partir do crescimento
econômico de determinada região, onde essa riqueza distribuída para a população ocasionando
em bem-estar refere-se ao desenvolvimento econômico. Como as regiões são diferentes e
possuem suas particularidades, o desenvolvimento não ocorre de maneira uniforme, e para
minimizar essas diferenças e ajudar as regiões que não conseguem se desenvolver por algum
motivo é necessária a intervenção do governo com políticas públicas para estimular seu
crescimento e posteriormente seu desenvolvimento, explorando o potencial de cada região.
Toda região possui um potencial e capacidade de utilizar suas vantagens comparativas para
alcançar o desenvolvimento econômico. Com isso, essa teoria foca nos desafios que essa região
possa encontrar, demonstrando como ela pode transformar essas vantagens para o seu
crescimento e desenvolvimento econômico.
Nos estudos de Barqueiro (2001), o desenvolvimento endógeno é visto como
desenvolvimento local. Esse desenvolvimento ocorre quando uma cidade ou região tem a
capacidade de utilizar todo seu potencial para crescer e se desenvolver. Esse processo ocorre em
razão de transferências de recursos das atividades tradicionais para as modernas , bem como o
aproveitamento das economias externas e pela introdução de inovações. Com isso ocorre o
crescimento econômico, mudança estrutural e melhorias do bem-estar da população (SOUZA,
2009).
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As localidades e territórios dispõem de recursos econômicos, humanos, institucionais e
culturais, bem como economias de escala não aproveitadas, que formam seu potencial de
desenvolvimento. Com a organização do sistema produtivo local formando redes de empresas,
cria-se um ambiente favorável à geração de economias de escala e a redução dos custos de
transação, assim como os rendimentos crescentes e ao crescimento econômico (SOUZA, 2009).
Nos processos de desenvolvimento endógeno, Barquero (1999) identifica pelo menos três
dimensões: “uma econômica, caracterizada por um sistema específico de produção que permite
aos empresários locais usar eficientemente, os fatores produtivos e alcançar os níveis de
produtividade que os permitem ser competitivos nos mercados; outra sociocultural, em que os
atores econômicos e sociais se integram com as instituições locais formando um sistema denso de
relações que incorporam os valores da sociedade no processo de desenvolvimento; e outra,
política, que se instrumentaliza mediante as iniciativas locais e que permite criar um entorno local
que estimula a produção e favorece o desenvolvimento sustentável.
Ainda nos estudos de Barquero (2001) observa que as cidades e regiões tornam-se mais
competitivas e fortaleçam suas comunidades locais (associações, instituições públicas, sindicatos,
empresas e governo local), objetivando impulsionar o desenvolvimento local. Como cada local
possui seu mercado de trabalho, seu sistema produtivo, organização da produção, historicidade,
infraestrutura, capacidade empreendedora, entre outros componentes que dão uma ideia da
identidade local, cada um também possui potenciais de desenvolvimentos diferenciados.
Segundo Mateus; Duarte (2007), os indicadores econômicos são grandezas de caráter
econômico expressos em valor numérico onde algumas das principais utilidades são avaliar os
níveis de desenvolvimento de um país, região, empresa podendo naturalmente fazer-se a
comparação entre estas; compreender, informar e prever o comportamento de uma economia e
julgar a política econômica do governo.
Os estudos conceituais dos indicadores econômicos como o PIB, o PIB per capita,
possibilitam analisar o desempenho de uma região quanto ao seu crescimento e desenvolvimento,
em como quais as dificuldades quando a região não consegue obter o crescimento e o
desenvolvimento econômico.
Conforme Souza (1999) o PIB per capita é um importante indicador para determinar uma
melhoria social de um país ou região, ele é obtido através do PIB. “O PIB per capita de uma
região é obtido dividindo-se o valor do PIB pela população total. Esse coeficiente vem sendo
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utilizado há muito tempo como indicador básico de desenvolvimento de uma região ou de um
país” (CLEMENTE; HIGACHI, 2000, p.27).
2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO SUL DO BRASIL
O objetivo desse item é de apresentar dados geográficos, populacionais e econômicos dos
estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Serão comparados os
aspectos econômicos, identificando as particularidades dos setores primário, secundário e
terciário de cada estado, demonstrando qual o setor mais importante, especificando suas
atividades.
A região Sul, é a menor região comparada com as outras regiões do Brasil em termos de
área territorial , 576.409,57 km² representando apenas 6,8 % da área total do país. O estado do
Rio Grande do Sul é o maior em termos de área territorial, representando 47,7% do total da
região Sul, em seguida esta o estado do Paraná com 35,4% e Santa Catarina representando a
menor área da região, sendo 17%. A população da Região Sul é de 27.384.815 de habitantes, a
terceira maior do país representando 14,4% da população total do Brasil (IBGE, 2010). A região
Sul possui 23 mesorregiões, 94 microrregiões 1.189 municípios distribuídos pelos três estados.
MAPA 1 - Divisão Político- Administrativo da Região Sul do Brasil
Fonte: IBGE
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Em 2009, 83% da população da Região Sul vivia em cidades, grande parte vivendo
naquelas com mais de 50 mil habitantes, a maioria integrando os espaços de concentração. Nos
três Estados da região Sul, os núcleos de concentração populacional localizam-se no Rio Grande
do Sul na área metropolitana de Porto Alegre, no Paraná, na área metropolitana de Curitiba e, em
Santa Catarina, na área metropolitana de Florianópolis, onde caracterizam suas capitais regionais
(GUERINO, 2010).
Os municípios urbanos com população superior a 50 mil habitantes e grau de urbanização
superior a 75% apresentam atividades centradas, principalmente na indústria, comércio e
serviços. Por essa razão são considerados os pólos da rede urbana e os principais integrantes da
região Sul, acentuado o processo de concentração de população nessa área (GUERINO, 2010).
Com relação aos aspectos econômicos da região Sul, será descrita na caracterização de
cada estado, sendo eles, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, especificando os principais
setores econômicos de cada um deles.
2.1 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DO PARANÁ
O Estado do Paraná tem uma população de 10.444.526 de habitantes, distribuídos em
199.314,850 Km², com destaque para as Regiões Metropolitanas de Curitiba, Londrina e
Maringá, além das cidades de Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa, que possuem mais de 250
mil habitantes. O Estado está inserido, em sua maior parte, na Região Hidrográfica do Paraná.
Apenas a porção do extremo leste está localizada na Região do Atlântico Sul (ATLAS BRASIL,
2010). O Estado conta com dez mesorregiões geográficas, sendo elas Norte Central, Oeste,
Metropolitana de Curitiba, Sudeste, Noroeste, Centro Sul, Sudoeste, Centro Ocidental, Centro
oriental e Norte Pioneiro Ocidental. Também possui 39 microrregiões e 399 municípios.
No setor primário paranaense, com relação à agricultura, o Paraná é o maior produtor
nacional de grãos, apresentando uma pauta agrícola diversificada. A utilização de avançadas
técnicas agronômicas coloca o Estado em destaque em termos de produtividade. A soja, o milho,
o trigo, o feijão e a cana-de-açúcar sobressaem na estrutura produtiva da agricultura local,
observando-se, em paralelo, forte avanço de outras atividades, como a produção de frutas. Já na
pecuária, destaca-se a avicultura, com 25,2% do total de abates do País. Nos segmentos de
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bovinos e suínos, a participação do Estado atinge 4,1% e 18,7%, respectivamente (IPARDES,
2010).
Com relação ao setor secundário, na estrutura industrial do Estado, predominam os
segmentos de alimentos, refino de petróleo e produção de álcool, veículos automotores,
máquinas, equipamentos, papel, celulose, produtos químicos e outros. O segmento de alimentos,
refino de petróleo e veículos automotores, é responsável por aproximadamente 52% do valor da
transformação da indústria estadual (IPARDES, 2010).
O setor secundário superou o setor primário, o qual consolida sua participação gerando
cerca da metade da renda. A cidade de Curitiba é a metrópole da região Sul, com um parque
industrial que tende a se expandir com a implantação das indústrias automobilísticas. Essa
indústria vem alterando a característica econômica do estado, pois engloba novos segmentos
dinâmicos, como a incorporação de montadoras estrangeiras, indústria de peças e suprimentos
diretos e de planos de expansão para os segmentos já instalados. Sua instalação esta apoiada em
incentivos fiscais, na instalação de infraestrutura, duplicação e manutenção de rodovias,
informática, distribuição e transmissão de energia (GUERINO, 2010).
O setor de serviços do Paraná teve grande participação nos ramos do comércio,
administração pública e atividades imobiliárias (IPARDES, 2010). Observa-se que no comércio,
a dinâmica em termos de participação, o comércio atacadista de outros tipos de produtos destaca-
se do total do valor adicionado do comércio. Na realidade, esta categoria envolve todo tipo de
atacado, à exceção do comércio de combustível e de representantes comerciais, para os quais as
informações encontram-se individualizadas. Em seguida, ressalta-se o comércio varejista de
veículos, motocicletas, partes e peças, e o comércio varejista em hipermercados e supermercados
A atividade administração, saúde e educação públicas, com uma dinâmica específica determinada
pela expansão dos gastos públicos nessas áreas, constituem o segundo segmento de maior peso na
estrutura setorial, depois do comércio (KURESKI, DELGADO, 2010).
2.2 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
O Estado de Santa Catarina possui 6.248.436 de habitantes que vivem em uma área
territorial de 95.703,487 Km². Inserem-se nas Regiões Hidrográficas do Atlântico Sul e do
Uruguai, além de possuir uma pequena parcela, ao norte, na Região Hidrográfica do Paraná
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(ATLAS BRASIL, 2010). Está localizada em uma posição estratégica no MERCOSUL. A
capital, Florianópolis, está a 1.850 km de Buenos Aires (Argentina) a 1.350 km de Assunção
(Paraguai), a 1.360 km de Montevidéu (Uruguai), a 705 km de São Paulo, a 1.144 km do Rio de
Janeiro e a 1.673 km de Brasília. O Estado possui seis mesorregiões, sendo eles: o Oeste
Catarinense, Norte Catarinense, Vale do Itajaí, Serrana, Grande Florianópolis e Sul Catarinense.
O estado conta também com 20 mesorregiões e 293 municípios (SANTA CATARINA EM
DADOS, 2011).
O setor primário corresponde a Agricultura, pecuária, produção floresta, pesca e
aquicultura. Em Santa Catarina o predomínio da agricultura esta focada em pequenas
propriedades rurais e com mão-de-obra familiar. Os principais cultivos agropecuários são: cebola,
maçã, fumo, arroz, aveia, trigo, milho, batata, feijão, mandioca, hortaliças, alho, banana, e uva.
As principais criações do Estado esta na maricultura que é o cultivo de ostras e mariscos, ele é o
primeiro colocado na produção nacional. Também na criação de apicultura, é o segundo maior
produtor nacional de mel com destaque para Florianópolis. Existe a criação de gado de corte e de
leite, mas o destaque para o estado está na Suinocultura e Avicultura na produção e exportação de
carnes, aves e suínos (GUERINO, 2010).
O setor secundário compreende ao setor industrial. Santa Catarina possui um importante
parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A economia industrial de Santa
Catarina é caracterizada pela concentração em diversos pólos, o que confere ao estado padrões de
desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis
plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí;
metalurgia, máquinas, equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e
mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. Embora haja essa
concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações diferenciadas,
fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar
presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e
Joinville.É o maior produtor de suínos, pescados e industrializados de carnes (derivados de
frango, suínos e bovinos) do Brasil, contando com importantes agroindústrias (SANTA
CATARINA EM DADOS, 2011).
O setor terciário abrange as atividades relacionadas ao comércio e prestação de serviços.
Dentre os municípios catarinenses, Florianópolis, Joinville e Blumenau são os que apresentam os
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maiores resultados com relação à participação do setor de serviços no PIB municipal. Este
resultado decorre do fato de Florianópolis ser a capital do estado e por isso ter elevada
participação da administração pública na economia do município. Já para os estados de Joinville
e Blumenau a forte presença do setor terciário está relacionada com a preponderância da
atividade industrial, metal-mecânica e têxtil respectivamente. Para o estado de Santa Catarina a
administração pública possui o maior peso no total dos serviços, seguido pelo aluguel e pelo
comércio. O produto das instituições financeiras foi o que apresentou maior crescimento, seguido
pelas comunicações (RUBERTI, GELINSKI, GUIMARÃES, 2005).
Do ramo do comércio, os mais significativos para Santa Catarina são os que possuem maior
quantidade de estabelecimentos e empregam mais pessoas. Em primeiro lugar está o comércio
varejista não especializado (hipermercados e supermercados), em segundo lugar esta o comércio
varejista de produtos novos não especificados (vestuário e artigos de decoração, etc.) e de
produtos usados. O terceiro se refere ao comércio varejista de equipamentos de informática e
comunicação e outro comércio significativo para a região catarinense é o comércio varejista de
material de construção. As cidades mais importantes para o comércio são Florianópolis, Joinvile,
Blumenau e São José (SANTA CATARINA EM DADOS, 2011).
2.3 CARACTERÍSTICAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
O Estado do Rio Grande do Sul é composto por 496 municípios que vivem em uma área
territorial de 268.781,896 Km² somando 10.693.929 de habitantes (IBGE,2010). O Estado possui
sete mesorregiões, sendo elas, Centro Ocidental Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense,
Metropolitana de Porto Alegre, Nordeste Rio-Grandense, Noroeste Rio-Grandense, Sudeste Rio-
Grandense e possui o total de 35 municípios.
O setor primário gaúcho é uma área de colonização italiana e alemã, apresentando uma
estrutura fundiária baseada em pequenas propriedades policultoras, nas quais a produção agrícola
diversificada soma-se uma importante atividade pecuária, que abastece a indústria frigorífica e de
laticínios. Os principais produtos agropecuários neste estado são: arroz, fumo, ovinos, trigo,
aveia, maçã, suínos, aves, batata, cebola, laranja, bovinos, mandioca, soja e milho, existem
outros, porém esses são os principais e mais significativos para a economia desse setor. A região
15
Campanha gaúcha é uma que se destaca pelos grandes estabelecimentos pastoris, onde predomina
a pecuária extensiva melhorada (GUERINO, 2010).
O setor secundário corresponde ao setor industrial, onde as aglomerações industriais no
estado de Rio Grande do Sul se caracterizam por empresas que inovam e diferenciam produtos,
ou seja, a dinâmica industrial nessa região é influenciada por empresas de maior conteúdo
tecnológico. Pequenas e médias empresas tem se destacado na busca de alternativas competitivas
(TERRA; ARAÚJO; GUIMARÃES, 2010). No Rio Grande do Sul, os investimentos industriais
concentram-se na Região metropolitana de Porto Alegre, principalmente o setor automotivo e sua
cadeia produtiva de peças e insumos. No nordeste rio grandense destaca-se o complexo metal
mecânico, material de transportes, madeira e móveis, produtos de matéria plástica, material
elétrico e de comunicações e bebidas. Em Pelotas e em Rio Grande, destacam-se os setores se
madeira e minerais metálicos (GUERINO, 2010).
O setor terciário no Rio Grande do Sul é o que mais emprega. No que se refere ao setor de
comércio e serviços é o que mais ocuparam a população, como administração pública em geral,
comércio varejista de mercadorias em atividades de atendimento hospitalar, comércio varejista de
artigos do vestuário e complementos, comércio varejista de material de construção, ferragens,
ferramentas, comércio e varejo de combustíveis, comércio varejista de outros produtos,
restaurantes e estabelecimentos de bebidas, transporte rodoviário de passageiros, regular, não
urbano, atividades de investigação, vigilância e segurança e outras atividades associativas
(ALMEIDA, ALVES, FUNK, 2006).
3 METODOLOGIA
As metodologias a ser utilizada neste trabalho para a obtenção de resultados e realização da
análise dos referenciais foram às pesquisas bibliográficas, descritiva, e qualitativa para análise do
presente estudo.
No referencial teórico, para a realização dos objetivos, como metodologia também foi
escolhida uma ampla revisão bibliográfica buscando alguns autores para desempenhar os estudos
relacionados ao desenvolvimento econômico e regional de forma abrangente, possui a formação
de como se deu o processo de crescimento e desenvolvimento econômico, como surgiu a região
em si e o espaço, e como ocorre o desenvolvimento regional a partir das teorias de pólo de
16
crescimento e teoria do desenvolvimento endógeno na inserção do desenvolvimento sócio
econômico nas regiões Sul do Brasil.
Utilizou o método descritivo onde o trabalho foi desenvolvido através de consultas aos
principais institutos de pesquisas do Brasil, como Instituto Paranaense de Desenvolvimento
econômico, IPARDES, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, IBGE, além da Secretaria do Tesouro Nacional, e outros.Buscou-se,
também um breve histórico,uma caracterização do perfil econômico, dos estados do Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul, permitindo um levantamento econômico e social dos
Estados, com a caracterização de cada setor econômico distinguindo cada um dentro do seu
espaço.Os dados coletados servirão para melhor compreender as variáveis gerais, como
quantidade de população, sua evolução, emprego, indicador social, e nas variáveis econômicas.
E na última etapa do trabalho, foi utilizado o método qualitativo, que é a pesquisa que
analisa o processo social para melhor compreensão sobre o assunto em relação aos aspectos
sociais causados. Essa pesquisa foi utilizada como objetivo e foco do trabalho, pois mensura a
qualidade de vida da população, analisado no processo do desenvolvimento econômico.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 A POPULAÇÃO TOTAL E AS CIDADES MAIS POPULOSAS DA REGIÃO SUL
Com relação à Tabela 1 que demonstra a evolução da população nos três estados no período
de 2005 a 2010. No ano de 2005, o Rio Grande do Sul, que é o Estado que possui maior área
territorial, também é o estado que possui maior quantidade de habitantes. No período de analise, a
variação porcentual de crescimento da população foi de apenas 2%, representando em média
39,1% da população total da região Sul. Com relação aos dados do estado do Paraná, que vem em
segundo lugar em tamanho de área territorial, no período de 2005 a 2010, sua variação porcentual
de crescimento foi de 1,8%, representando em média 38,6% da população total da região Sul. O
estado de Santa Catarina, por ser menor em área territorial, possui menor quantidade de
habitantes. Com relação aos dados do Estado, sua variação porcentual de crescimento foi de
6,5%, representando em média 22,3% da população total da região Sul.
17
Pela ordem, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina representam os maiores índices de
participação da população total na Região Sul. Comparando o crescimento do período de 2005 a
2010, o crescimento populacional da Região Sul de 2,9%. Com relação aos Estados, Santa
Catarina com variação de 6,5% superou o crescimento da Região Sul. O crescimento
demográfico do Paraná e Rio Grande Sul, 1,8% e 2,0% foram os que mais se aproximaram da
Região Sul.
Com isso podemos perceber, com os dados referentes à densidade demográfica, que o
estado de Santa Catarina, por apresentar uma variação porcentual de crescimento superior aos
demais estados, foi ele quem apresentou maior densidade demográfica, ou seja, maior quantidade
de pessoas por km². A densidade demográfica de 2010 apontou Santa Catarina com 65,29
hab/km², o Paraná de 52,40 hab/km² e o Rio Grande do Sul de 39,79 hab/km².
Esses números remetem Santa Catarina ao estabelecimento de planejamento estratégico
para enfrentar as adequações na habitação, meios de transporte, serviços públicos de maneira
geral, tal como iluminação, esgoto sanitário.
TABELA 1 - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul ,Evolução da população total residente
do no período de 2005 à 2010.
Ano Região Sul Paraná % Santa
Catarina %
Rio
Grande
do Sul
%
2005 26.608.160 10.261.856 38,6 5.866.590 22,0 10.479.714 39,4
2006 26.876.482 10.387.378 38,6 5.958.295 22,2 10.530.809 39,2
2007 26.909.017 10.284.503 38,2 6.049.251 22,5 10.575.263 39,3
2008 27.256.321 10.590.169 38,9 6.052.587 22,2 10.613.565 38,9
2010 27.386.891 10.444.526 38,1 6.248.436 22,8 10.693.929 39,0
Fonte: IBGE/Ipardes
No Paraná, a mais populosa é a cidade de Curitiba, com uma população total de 1.751.907
representando 16,8% do estado, em seguida esta a cidade de Londrina com 506.701 habitantes,
representando 4,9% da população total do Paraná. Com relação ao estado de Santa Catarina, a
cidade mais populosa é Joinvile com 515.288 habitantes, representando 8,2% da população total
do Estado, e em segundo lugar esta a cidade de Florianópolis com o total de 421.241 habitantes
representando 6,7% da população total de Santa Catarina. No estado do Rio Grande do Sul, a
cidade mais populosa é Porto Alegre com 1.409.351 habitantes, representando 13,2 % do total de
18
residentes nesse estado, e posteriormente esta a cidade de Caxias do Sul com uma população total
de 435.564 habitantes, representando 4,1% da população do estado.
Contudo, pode-se constatar que a quantidade populacional de cada estado, sendo as cidades
polos, via-de-regra apresenta maior desenvolvimento econômico e com isso atraindo população
de outras localidades, além de manter a população atual sob seu domínios
TABELA 2 – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com dois municípios mais populosos
dos estados do no período de 2010.
Paraná Santa
Catarina
Rio Grande do
Sul
Curitiba 1.751.907 Joinvile 515.288 Porto Alegre 1.409.351
Londrina 506.701 Florianópolis 421.241 Caxias do Sul 435.564
Fonte: IBGE/Ipardes
A População Economicamente Ativa (PEA) do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul no período de 1970 a 2000 é apresentada na Tabela 3. Os dados mostram que PEA de Santa
Catarina apresentou crescimento de 204%, enquanto que no Rio Grande do Sul o crescimento de
128% e Paraná com 104% foi o Estado com o menor índice de crescimento na Região Sul.
TABELA 3– Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, População Economicamente Ativa
Total Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul no período de 1970, 1980, 1991 e 2000.
Ano Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
1970 2.276.754 882.229 2.268.935
1980 2.863.043 1.356.186 3.204.117
1991 3.612.644 1.976.878 4.132.852
2000 4.651.832 2.682.355 5.164.528
Fonte: IPEA/Social
A Tabela 4 refere-se à população ocupada dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio
Grande do Sul no período de 1970 a 2000. Analisando a População Ocupada (PO) com relação à
PEA, Santa Catarina foi o Estado da Região Sul com maior quantidade de trabalhadores no
mercado de trabalho correspondendo em média 96% da PEA. O Paraná e o Rio Grande do Sul,
com 95% da PEA obtiveram praticamente a mesma média da população ocupada de Santa
Catarina.
Com relação a variação porcentual do crescimento da população ocupada, ela acompanha o
crescimento do PEA, Santa Catarina teve um crescimento porcentual de 177%, Rio Grande do
Sul com 103% e por último Paraná com 80%.
19
TABELA 4 – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, População Ocupada Total no período
de 1970, 1980, 1991 e 2000.
Ano Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
1970 2.255.220 867.309 2.235.775
1980 2.820.034 1.330.802 3.154.146
1991 3.485.604 1.897.421 3.991.348
2000 4.055.739 2.406.676 4.533.777
Fonte: IPEA
A Tabela 5 mostra que o Paraná possui a maior quantidade de Instituições de ensino
superior (pública e privada). Na totalidade o Paraná tem 181 Instituições, Santa Catarina com 92
instituições e o Rio Grande do Sul com 73 instituições. Esses dados são reflexos demonstrativos
dos resultados dos indicadores da educação nos três estados, sendo o Paraná com melhores
resultados, comparados com os dois estados em estudo. Em relação as Universidades Federais, o
estado do Rio Grande do Sul foi beneficiado com quatro; o Paraná com duas, sendo uma delas a
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (antigo Cefet) com seis unidades espalhadas no
Estado e Santa Catarina com apenas uma. Em relação as Universidades Estaduais, o Paraná conta
sete (todas gratuitas), o Rio Grande do Sul e Santa Catarina com uma cada.
TABELA 5 – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Quantidades de instituições de ensino
superior federal, municipal, e privadas 2012.
Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
Pública 21 11 11
Privada 160 81 62
Fonte: Ipardes, SEED SC, RS
Os estados da Região Sul tiveram comportamento muito semelhante com pequena
vantagem para Santa Catarina que apresentou maior variação de crescimento econômico no
período 2005-2009 (27%); Rio Grande do Sul e do Paraná o crescimento foi de 25% cada um.
Com relação ao comparativo da composição do PIB da Região Sul, Rio Grande do Sul participou
com 40,2%, em seguida o Paraná 35,7% e por último Santa Catarina com 24,1% de média de
participação.
20
TABELA 6 – Região Sul e Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, PIB Total no
período de 2005 a 2009 (Valores deflacionados) a preços 2009.
Ano Região Sul Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
2005 426.927.507,2 151.825.128,4 102.253.530,4 172.848.848,4
2006 450.671.188,6 159.260.577,5 108.587.239,6 182.823.371,5
2007 490.893.843,2 179.123.701,2 115.981.157,3 195.788.984,8
2008 522.673.564,3 186.630.907,1 128.349.197,7 207.693.459,5
2009 535.662.089,7 189.991.954,0 129.806.256,3 215.863.879,4
Fonte: IBGE/IPARDES/IPEADATA
A Tabela 7 mostra a participação dos setores econômicos no estado do Paraná. O setor
agropecuário é o que contribui menos para o PIB total do Estado. No Paraná, no período
analisado ele contribuiu em média 7% no período de 2005 a 2009. Nesse período o setor
agropecuário cresceu 14%. O setor da indústria tem uma participação significativa na soma do
PIB do estado, contribuindo em média 25%, crescendo nesse período 17%.Com relação ao setor
de serviços, é o mais importante na contribuição do valor total do PIB, sendo mais da metade do
total, com 55%.Esse setor nesse período cresceu 31%.Para terminar a análise da participação do
PIB no Estado, tem os impostos que contribuiu em média 13% e cresceu nesse período analisado,
25%.
TABELA 7– Paraná, Participação do setor econômico no PIB do estado no período de 2005 a
2009 (Valores deflacionados) a preços 2009.
Paraná
Ano Agropecuária Indústria Serviços Impostos
2005 11.232.468,4 40.060.458,6 81.597.989,5 18.934.203,2
2006 11.499.895,1 40.473.480,4 87.360.430,9 19.926.776,9
2007 13.441.083,6 43.474.716,3 100.125.332,9 22.082.565,7
2008 15.151.944,7 42.901.988,3 102.932.088,8 24.644.884,4
2009 12.816.898,0 46.858.020,6 106.694.461,6 23.622.568,4
Fonte: IBGE
A Tabela 8 mostra os dados da participação dos setores econômicos no estado de Santa
Catarina no período de 2005 a 2009. O setor da agropecuária contribuiu em média 7% para o PIB
total do Estado, apresentando um crescimento de 24% no período analisado. Mesmo com as
quedas no ano de 2006 o crescimento nos anos seguintes foi compensado, com crescimento nesse
setor. O setor da indústria participou em média com 30% do PIB total do estado, e obteve um
crescimento também positivo de 23% nesse período de análise, mesmo com a queda no ano de
2009. O setor de serviços é o mais importante pois sua participação no PIB do Estado é de 51%,
21
com crescimento de 30% no ano de 2005 a 2009. Com relação aos impostos, a média de
contribuição Santa Catarina no PIB foi idêntica a do Paraná, de 13%, no entanto o seu
crescimento nesse período, foi um pouco maior, de 28%.
TABELA 8 – Santa Catarina, Participação do setor econômico no PIB do estado no período de
2005 a 2009 (Valores deflacionados) a preços 2009.
Santa Catarina
Ano Agropecuária Indústria Serviços Impostos
2005 7.461.337,1 30.342.185,3 51.584.295,7 12.864.712,3
2006 6.579.754,1 32.761.584,4 55.721.790,3 13.524.110,8
2007 7.306.938,1 36.160.704,0 57.762.469,1 14.751.046,0
2008 8.952.173,6 38.346.383,9 64.089.253,1 16.961.387,2
2009 9.241.312,9 37.213.745,8 66.877.345,6 16.473.852,0
Fonte: IBGE
Na Tabela 9 analisamos a participação de cada setor econômico no Rio Grande do Sul no
período de 2005 a 2009. O setor agropecuário, como nos demais estados, é o que contribui menos
para o PIB total do Estado. No período de análise, esse setor contribui em média 8% , um por
cento a mais que no estado do Paraná e Santa Catarina. Ele apresentou um crescimento de 77%%,
foi o setor que mais cresceu nesse período de 2005 a 2009. O setor de serviços é o que mais
contribui para o PIB total, no período em média de 54%, obtendo um crescimento de 24%. O
setor da indústria participou com 24% do total do PIB do estado e obteve um crescimento médio
de 23% no período de análise. Os impostos participou com 13%, igual aos dois estados
analisados, mas cresceu menos, apenas 10% no período 2005-2009.
TABELA 9 – Rio Grande do Sul, Participação do setor econômico no PIB do estado no período
de 2005 a 2009 (Valores deflacionados) a preços 2009.
Rio Grande do Sul
Ano Agropecuária Indústria Serviços Impostos
2005 10.504.464,90 44.907.969,11 92.985.781,19 24.540.633,24
2006 14.654.816,01 44.477.932,82 98.959.520,59 24.731.102,02
2007 16.759.481,71 45.366.562,40 108.296.488,71 25.366.451,94
2008 18.861.640,86 47.586.756,35 112.883.435,65 28.361.626,63
2009 18.622.362,62 55.173.908,63 115.106.234,39 26.961.373,80
Fonte: IBGE
Concluímos que na Região Sul o setor de serviços é o que mais contribui para a totalidade
do PIB da Região Sul. No Paraná sua participação foi maior de 55%, em seguida estão Rio
22
Grande do Sul que participou com 54% e em Santa Catarina com 51%, porém todos participam
com mais da metade no total do PIB do seu Estado.
Será analisado na Tabela 10, o PIB per capita dos da Região Sul durante o período 2005-
2009. O PIB per capita dos três Estados analisados nesse período, constata que todos eles
mantiveram em crescimento, por conta do crescimento do PIB. Com relação ao crescimento do
PIB per capita (2005 a 2009), Rio Grande do Sul apresentou um crescimento maior que os
estados do Paraná e Santa Catarina, obtendo uma variação de 24% de crescimento na renda. O
estado de Santa Catarina apresentou o segundo melhor resultando, onde sua variação de
crescimento no período foi de 22% enquanto que o estado do Paraná apontou crescimento de
20%.
TABELA 10 – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, PIB per capita no período de 2005 a
2010 (Valores deflacionados) a preços 2009.
Ano Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul
2005 14.795,1 17.429,9 15.938,0
2006 15.332,1 18.224,6 16.676,1
2007 17.416,9 19.770,1 18.500,5
2008 17.623,7 21.205,8 19.133,5
2009 17.779,1 21.214,5 19.778,4
Fonte: SEI-PIB per capita Nacional
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Inicialmente, a proposta do trabalho foi de identificar se os estados que são maiores em
termos de população e área territorial, se logo, eles apresentariam melhores indicadores
econômicos. E os resultados demonstraram ao contrário da hipótese inicialmente proposta,
indicando que o estado de Santa Catarina que possui menor quantidade populacional e menor
área territorial comparada com os estados estudados, foi que apresentou melhores indicadores
econômicos e populacionais.
Sabemos que o emprego é muito importante para o crescimento e desenvolvimento
econômico, pois é através dele que a população adquire sua renda e faz a economia girar. Para
analisarmos o mercado de trabalho nos três Estados, identificamos inicialmente a PEA, ou seja,
parte da população disponível para o trabalho. O estado de Santa Catarina no período de análise
foi que apresentou maior variação de crescimento dessa população, mas com relação ao
crescimento do número de empregos, o estado do Rio Grande do Sul supera Santa Catarina e o
23
Paraná, e por isso suas despesas com pessoal e encargos sociais chegou mais próximo do limite
estabelecido.
Com relação aos indicadores que mensuram o crescimento econômico, o estado de Santa
Catarina apresentou maior variação de crescimento do PIB, indicando que no período de análise
cresceu mais que os outros dois Estados, destacando a contribuição do setor secundário,
principalmente o ramo industrial que é muito forte no Estado, e o setor terciário com ênfase no
comércio que contribuiu significativamente para o crescimento desse setor no período analisado.
Com relação a renda per capita, quanto maior for a renda por cada habitante, mais ele vai
consumir, prevendo a quantidade de produtos na economia.
Santa Catarina mostrou através das análises, indicadores econômicos e das variáveis gerais
como o crescimento populacional, PEA, PO, foram determinantes nos resultados dos dados, que
o estado apresentou no geral um nível de crescimento e desenvolvimento econômico mais
elevado que o Rio Grande do Sul e o Paraná no período de análise.
O Paraná, apesar de desempenho um pouco menor em algumas variáveis, mostrou
equilíbrio econômico tendo a vantagem no setor da indústria, além do crescimento demográfico
de alta escala e tem em sua Capital como sendo a mais populosa da Região Sul.
Contudo, podemos concluir que o estado de Santa Catarina, mostrou-se contrário a hipótese
inicial do trabalho, demonstrando em seus dados econômicos e sociais, que mesmo sendo o
estado menor em área territorial e em termos de população. Os indicadores apontaram que Santa
Catarina foi ele quem apresentou o melhor crescimento e desenvolvimento econômico da Região
Sul.
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