Unidade 9 - Tendencia de Direcao de Arte Em Fotografia

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    Tendncia de Direo de Arte em Fotografia

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    CENTRO UNIVERSITRIO DE ARARAQUARA UNIARANCLEO DE EDUCAO A DISTNCIA NEAD

    ReitorProf. Dr. Luiz Felipe Cabral Mauro

    Pr-Reitor AcadmicoProf. Flvio Mdolo

    Pr-Reitor AdministrativoProf. Esp. Fernando Soares Mauro

    Coordenao do NEADProf. Dr. Edmundo Alves de Oliveira

    Coordenao da Secretaria GeralProf. Ms. Ricardo Arruda Mauro

    Coordenadora de Produo de Material

    Prof. Ms. Eduarda Escila Ferreira Lopes

    Coordenador PedaggicoProf. Dr.Luciene Cerdas

    Este material foi produzido pelo Centro Universitrio de

    Araraquara - UNIARA e est disponvel ao aluno regularmente

    matriculado no Ncleo de Ensino a Distncia

    NEAD.

    Contato Secretaria NEAD

    [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    1. Tecnologia + Arte = Fotografia atual

    Com a exploso da cmera fotogrfica digital, incluindo o celular, ipad, etc. e toda a facilidade

    tecnolgica, o mundo ficou rodeado de fotografias. Foto social, foto jornalstica, foto

    publicitria, foto de moda, foto de catlogo, de diversos olhares e tcnicas diferentes. A arte

    na fotografia passou a estar acessvel para todos, o que pode tornar mais difcil a criao de

    um novo olhar. O equipamento fotogrfico passa a ser apenas um acessrio de captao de

    uma ideia e no mais um requisito de qualidade.

    Pode-se pensar que a fotografia como arte ocupa um espao muito importante na era digital

    em que se vive. claro que quando se falava apenas em foto analgica publicavam-se

    trabalhos belssimos, inclusive na revelao e fixao dessas ampliaes. Porm, no existiam

    tantas oportunidades de realizao artstica fotogrfica ou por custo alto do equipamento, ou

    pelo tamanho do equipamento ou por outros motivos individuais dos usurios.

    No se pode fixar a fotografia somente em sua captura. A arte muitas vezes est na

    manipulao ps-fotogrfica. O usurio que capta a imagem, mesmo no entendendo algum

    software, como o conhecido e no to simples Photoshop, tem a possibilidade de modificar a

    imagem usando um aplicativo de celular, como por exemplo, o Istagr.am1, que permite ao

    usurio do sistema operacional Android e IOS modificar suas imagens de forma automtica

    com apenas um clique. Alguns sites tambm facilitam essa manipulao, como, por exemplo, o

    site PicNik2 que permite a edio da imagem de forma personalizada e o PhotoFunia3 que faz

    montagens pr configuradas pelo site.

    Com isso, confirma-se que o diferencial da arte fotogrfica est muito mais no olhar que no

    equipamento ou na sua manipulao final, por isso, necessrio entender o aprimoramento

    desse olhar na atualidade.

    1 SEMANA 1

    2.1.De documento a arte

    Quando a fotografia foi consagrada em 1839, o objetivo principal era melhorar o processo de

    impresso para legitimar os fatos, tornar a verdade explicita e incontestvel.

    Mesmo com a histria de que um inventor francs teve a ideia e patenteou na Inglaterra por

    ter tido apoio financeiro para produzir um equipamento fotogrfico.

    1http://instagram.com/Acessado em 18 de abril de 2012.2http://www.picnik.com/Acessado em 18 de abril de 2012.

    3http://br.photofunia.com/Acessado em 18 de abril de 2012.

    http://instagram.com/http://instagram.com/http://instagram.com/http://www.picnik.com/http://www.picnik.com/http://www.picnik.com/http://br.photofunia.com/http://br.photofunia.com/http://br.photofunia.com/http://br.photofunia.com/http://www.picnik.com/http://instagram.com/
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    Considera-se o inventor da fotografia Joseph Nicphore Nipce em 1826. Abaixo segue a

    imagem da considerada primeira foto. A tcnica para captura foi chamada por Nipce de

    heliografia4

    .

    Fonte:http://sugarquotes.weebly.com/iconic-photos-from-history.htmlAcessado em 24 de abril de 2012.

    Tambm existem registros sobre a inveno de Jean Jacques Mand Daguerre. A mquina

    abaixo foi registrada como Daguerretipo

    Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agosto/dia-mundial-da-fotografia.phpAcessado em 24 de abril de2012.

    No entanto, a origem oficial no clara nos livros, se foram os franceses ou os ingleses que

    realmente inventaram a fotografia. Em alguns artigos brasileiros, existe a defesa de que a

    inveno foi brasileira, porque o francs erradicado no Brasil, Hercule Florence, tambm criou

    4 Heliografia seria no sentido literal da palavra escrever com sol. O material utilizado era uma placa de estanho

    derivado de um petrleo fotossensvel, sem fixao, ou seja, a imagem permanecia por 8 horas na luz solar.

    http://sugarquotes.weebly.com/iconic-photos-from-history.htmlhttp://sugarquotes.weebly.com/iconic-photos-from-history.htmlhttp://sugarquotes.weebly.com/iconic-photos-from-history.htmlhttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agosto/dia-mundial-da-fotografia.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agosto/dia-mundial-da-fotografia.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agosto/dia-mundial-da-fotografia.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/agosto/dia-mundial-da-fotografia.phphttp://sugarquotes.weebly.com/iconic-photos-from-history.html
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    uma maneira de fotografar. O processo consistia em usar a "cmera obscura", que era usada

    pelos artistas do sculo XVI, e a propriedade fotossensvel dos sais de prata - comprovada pelo

    fsico alemo Johann Heinrich em 1727.

    A primeira exposio de fotografias foi feita por Hippolyte Bayard no dia 24 de junho de 1839.

    Nessa poca, associou-se material qumico com a luz que conservava a impresso. Com isso,

    entendeu-se o processo do que foi chamado de cmara. A funo da cmara escura

    reproduzir.

    Resumindo: em uma soluo de cloreto de sdio, era mergulhada uma folha de papel, quando

    ela ficava totalmente seca, essa mesma folha ia para outra soluo, s que feita de nitrato de

    prata. Secava-se novamente a folha para que ela recebesse vapores de iodo e vapores de

    mercrio. As fotos de Bayard esto arquivadas na Soct Franceise de Photographie, em Paris.

    Segue o autorretrato dele:

    Fonte:http://images.cdn.fotopedia.comAcessado em 24 de abril de 2012.

    Essa explicao qumica da fotografia se faz necessria para a compreenso da evoluo da

    captura e ampliao fotogrfica.

    Define-se fotografia na etimologia como escrita com luz, mas, na verdade, ela no s escreve,

    a fotografia representa, capta foras, movimentos, intensidades, densidades, visveis ou no e

    para representar o real.

    Como a obteno da fotografia era extremamente complicada - e cara o momento

    fotogrfico dependia da disponibilidade do equipamento, da pessoa que manipulasse e,

    principalmente, havia receio por parte do poder, do que iria ser fotografado. Em alguns casos,

    era necessrio pedir permisso para o equipamento ser usado.

    http://images.cdn.fotopedia.com/http://images.cdn.fotopedia.com/http://images.cdn.fotopedia.com/http://images.cdn.fotopedia.com/
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    Outro marco da histria da fotografia foi a capacidade de reproduzir em maior quantidade, em

    formatos diferentes o tempo de espera do processo.

    Como a qualidade da imagem obtida no era suficiente, durante um tempo a busca maior era

    em desenvolver um equipamento de qualidade que pudesse expandir os limites da criao e a

    aproximao da arte.

    Agora, pense voc como a classe artstica estava reagindo nesse momento. Em pleno sculo

    IXX onde a expresso e o sentimento eram altamente expostos de forma artesanal. Onde a

    msica clssica dominava e os pensadores refletiam sobre a essncia da humanidade. De

    repente surge uma mquina que captura um momento.

    Nesse cenrio, aparecem interessados em estudar como, ao olhar aquela imagem, a pessoa

    volta naquele momento, outros discutem sobre a imagem em relao alma das pessoasfotografadas e at questionam se essa inveno deve ser proibida por poder ocasionar

    problemas.

    Histrias a parte, a fotografia durante um bom tempo serviu como documento. Principalmente

    porque a arte visual era de responsabilidade dos artistas plsticos. A funo da fotografia se

    resumia em identificar e registrar valores.

    Concluiu-se, na poca, que o que faz uma fotografia ter expresso o invisvel que envolve

    toda aquela imagem. Todo sentimento que permeia entre o fotografo e a cena. A fotografia

    deixou de ser apenas til para ser arte tambm.

    A organizao da fotografia se deu com o surgimento de lbuns.

    E ver se tornou um desafio. Pensando nisso, a Alemanha prope trs prticas do ver

    fotogrfico:

    - Pictorialismo;

    - Nova viso;

    - Nova objetividade.

    No incio dos anos 1850, a oposio tcnica entre o negativo-vidro (coldio) e negativo-papel

    (caltipo) une duas grandes posturas fotogrficas que tornam o resultado um pouco melhor.

    Por exemplo, o obturador facilitou a reduo do desfoque.

    As inspiraes eram, e so at hoje, construtivistas e surrealistas.

    Com o passar do tempo, as imagens e as informaes circulam ao ritmo do dinheiro. Depois de

    um tempo, a tinta (impresso) substituiu os sais de prata.

    Duas revistas que tiveram importncia nessa transio de foto documento para foto arte

    e, principalmente, promoveram a fotografia como arte, foram as francesas Revue

    Photographique e La Photo pour Tous.

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    A Revue Photographique ainda trabalha na divulgao de trabalhos artsticos em fotografia,

    inclusive mantm uma linguagem contempornea que se atualiza constantemente. Pensando

    nos dias atuais, essa atualizao se torna mais rpida com a internet, por isso, o trabalho daRevue Photografique pode ser acompanhado pela internet, pelo sitehttp://www.revue.com/

    que teve incio em 1996, ou seja, logo no incio do boom da internet.

    O fotgrafo Auguste Salzmann formatou o conceito de lbum em 1856 com o lbum

    Jerusalm. Abaixo uma foto da coleo:

    Fonte:http://www.leegallery.com/auguste-salzmann/auguste-salzmann-photographyAcessado em 25 de abril de2012.

    Alphonse Bertillon foi um policial francs que fundou a antropometria e inovou na

    identificao de culpados. Em 1882, a Polcia de Paris aderiu oficialmenete a esse

    sistema, assim como toda Frana, Europa e o resto do mundo. No Brasil, em

    1894.

    2.2.Documentando com artePara comearmos a entender essa parte da evoluo da fotografia, necessrio saber que,

    antes de a fotografia ter esse olhar diferenciado da documentao, aconteceram experincias

    para colori-la. A primeira foto em cores foi feita em 1861, por James Clerk Maxwell, fsico

    ingls. Observe na imagem que as cores no esto totalmente definidas e mal se entende o

    que foi fotografado:

    http://www.revue.com/http://www.revue.com/http://www.revue.com/http://www.leegallery.com/auguste-salzmann/auguste-salzmann-photographyhttp://www.leegallery.com/auguste-salzmann/auguste-salzmann-photographyhttp://www.leegallery.com/auguste-salzmann/auguste-salzmann-photographyhttp://cs.wikipedia.org/w/index.php?title=Antropometrie&action=edit&redlink=1http://cs.wikipedia.org/w/index.php?title=Antropometrie&action=edit&redlink=1http://www.leegallery.com/auguste-salzmann/auguste-salzmann-photographyhttp://www.revue.com/
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    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpgAcessado em 20 de abril de 2012.

    Depois da foto colorida, surgiu a fotografia digital que a mais comum nos dias atuais.

    Disponvel para venda e com preo acessvel, a primeira a entrar no mercado foi a Kodak DCS

    100 em 1990. Com o tempo, as mquinas foram evoluindo e atualmente a maioria das pessoas

    possui uma mquina fotogrfica.

    Abaixo segue a imagem da primeira cmera fotogrfica digital feita em 1975, mas com o preo

    muito alto foi inacessvel para a comercializao:

    Fonte:http://fprudente.blogspot.com.br/2010/08/1975-kodak-desenvolve-primeira-camera.html

    Gustave Le Gray5 e Henri Le Secq6 so os veteranos na fotografia artstica. Eles comearam

    com uma linguagem diferenciada na foto documental.

    Observe o trabalho de Gustave Le Gray e reflita sobre a arte desse trabalho em que ele

    documenta uma estao de trem:

    5 Gustave Le Gray, francs, de 1820 a 1884.6 Henri Le Secq, francs, de 1818 a 1882.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpghttp://fprudente.blogspot.com.br/2010/08/1975-kodak-desenvolve-primeira-camera.htmlhttp://fprudente.blogspot.com.br/2010/08/1975-kodak-desenvolve-primeira-camera.htmlhttp://fprudente.blogspot.com.br/2010/08/1975-kodak-desenvolve-primeira-camera.htmlhttp://fprudente.blogspot.com.br/2010/08/1975-kodak-desenvolve-primeira-camera.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Tartan_Ribbon.jpg
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    \

    Fonte:http://upload.wikimedia.orgAcessado em 24 de abril de 2012.

    Henri Le Secq em 1851 capturou Paris dessa forma:

    Fonte:http://popartmachine.comAcessado em 24 de abril de 2012.

    Uma das principais referncias contemporneas no mundo da fotografia artstica David LaChapelle. Suas fotografias tm cores fortes, praticamente saturadas (no sentido de usar a cor

    em sua saturao mxima) e percebe-se uma busca de um novo conceito do belo, no muito

    diferente do que a filosofia prope.

    A principal inspirao de David La Chapelle o surrealismo. Seja qual for a proposta de suas

    fotos, ele mantm essa linha esttica. Abaixo, seguem alguns exemplos de diferentes

    publicaes.

    Nessa foto de 1998, David La Chapelle mostra o estilista Alexander McQueen empunhando

    uma tocha e a modelo Isabella Blow quase totalmente coberta. Ambos vestem roupas

    desenhadas por Alexander McQueen, com chapu de Philip Treacy. Ou seja, alem da

    http://upload.wikimedia.org/http://upload.wikimedia.org/http://upload.wikimedia.org/http://popartmachine.com/http://popartmachine.com/http://popartmachine.com/http://popartmachine.com/http://upload.wikimedia.org/
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    referencia artstica, o fotografo tambm carrega uma bagagem de moda.

    Fonte:http://www.lachapellestudio.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    Na foto abaixo, j com uso menor de cor, La Chapelle prope uma foto retrato de Britney

    Spears. Importante perceber nesse trabalho a proposta do belo, de uma linguagem de impacto

    baixo sem perder a arte:

    Fonte:http://www.lachapellestudio.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    Em suas fotos de capa, La Chapelle mantm o olhar do protagonista direcionado para o leitor e

    ousa no fundo ou, em alguns casos, no tratamento de cores na luz:

    http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/
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    Fonte:http://www.lachapellestudio.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    Abaixo um pster j com interferncia artstica mais ntida. O propsito do fotgrafo criar

    uma foto para decorao:

    Fonte:http://www.lachapellestudio.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    Em publicidade, David La Chapelle ousa mais de acordo com o discurso da propaganda. Abaixo,

    uma propaganda da marca Havaianas com uma linguagem visual e esttica surrealista. O

    excesso de elementos aparentemente sem sentido, a iluminao no organizada, o

    enquadramento atpico foge da lei dos teros e a assimetria mostra a arte na fotografia

    reproduzindo a atualidade. A tendncia na foto artstica est em englobar uma ideia no

    universo do usurio, ou do leitor, ou ainda do cliente. Por muitas vezes, percebe-se que, ao

    mesmo tempo que o usurio pede leveza visual, com o excesso de informaes que cada

    http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/
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    pessoa recebe, um layout extremamente clean pode no causar o impacto necessrio. Segue a

    imagem citada:

    Fonte:http://www.lachapellestudio.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    A arte pode estar em paisagens. Peter Lik, fotgrafo australiano, fez um ensaio fotogrfico nos

    cnions de todo Estados Unidos da Amrica. Aliou a cor das rochas com o seu olhar para fazer

    o trabalho a seguir:

    Fonte:http://www.lik.com/thework/canyons-arches.htmlAcessado em 20 de abril de 2012.

    Kirsty Mitchell7 uma fotgrafa da atualidade tambm com uma viso de arte surrealista. Por

    ter a formao em moda, suas fotos tm um olhar mais ousado e focado na beleza. Tornou-se

    conhecida em 2008 com o ensaio Wonderland.

    7 Kirsty Mitchell escocesa nascida em 1974.

    http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lachapellestudio.com/http://www.lik.com/thework/canyons-arches.htmlhttp://www.lik.com/thework/canyons-arches.htmlhttp://www.lik.com/thework/canyons-arches.htmlhttp://www.lik.com/thework/canyons-arches.htmlhttp://www.lachapellestudio.com/
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    Wonderland tem uma carga emocional bem forte porque a fotgrafa fez logo aps a morte da

    me, por isso, no ensaio tem referncias infncia, como mostra a foto abaixo:

    Fonte:http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12Acessado em 20 de abril de 2012.

    O chins Don Hong-Oai, 1929-2004, documentou o Vietn usando o estilo pictorialismo

    asitico8. Esse trabalho inspirou muitos profissionais. Observe a imagem abaixo e tente

    lembrar quantas imagens voc j viu com essa proposta:

    Fonte:http://metamorphoun.wordpress.com/2012/01/12/don-hong-oai-dreams-of-china-vietnam/_mg_6214/Acessado em 20 de abril de 2012.

    Por exemplo, alguns elementos e a forma da composio fazem uma meno ao trabalho de

    Don Hong-Oai nessa foto de Christopher Martin:

    8 Pictorialismo asitico um estilo em que o fotgrafo coloca em suas imagens motivos tradicionais da pinturachinesa adaptada a arte ocidental.

    http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12http://metamorphoun.wordpress.com/2012/01/12/don-hong-oai-dreams-of-china-vietnam/_mg_6214/http://metamorphoun.wordpress.com/2012/01/12/don-hong-oai-dreams-of-china-vietnam/_mg_6214/http://metamorphoun.wordpress.com/2012/01/12/don-hong-oai-dreams-of-china-vietnam/_mg_6214/http://metamorphoun.wordpress.com/2012/01/12/don-hong-oai-dreams-of-china-vietnam/_mg_6214/http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12http://www.swide.com/luxury-magazine/Faces/Artists/marcus-kan-new-photographer-kirsty-mitchell/2011/3/12
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    Fonte:http://christophermartinphotography.com/Acessado em 20 de abril de 2012.

    http://christophermartinphotography.com/http://christophermartinphotography.com/http://christophermartinphotography.com/http://christophermartinphotography.com/
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    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    Sites

    http://www.oneeyeland.com

    http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-

    2.php

    http://www.photo.fr/

    http://sorelladesign.wordpress.com

    http://artephotographica.blogspot.com.br/

    http://www.swide.com/luxury-magazine

    Revistas

    AMARO, Mariana. Diretor de Imagens. In VEJA. Edio 2263. Ano 45. n 14. 4 de

    abril de 2012. P.119

    AMARO, Mariana. Diretor de Imagens. In VEJA. Edio 2263. Ano 45. n 14. 4 de

    abril de 2012. P.119

    VILICIC, Filipe. Eles j nasceram no futuro. In VEJA. Edio 2264. Ano 45. n 15. 11

    de abril de 2012. P.93

    GIANINI, Tatiana. Mais cores e sombras. In VEJA. Edio 2265. Ano 45. n 16. 18 deabril de 2012. P.142

    Livros

    HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os

    formatos. So Paulo: Editora SENAC So Paulo, 2005.

    NURNBERG, Walter. Iluminao para retratos. Ediouro, 1984.

    http://www.oneeyeland.com/http://www.oneeyeland.com/http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-2.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-2.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-2.phphttp://www.photo.fr/http://www.photo.fr/http://sorelladesign.wordpress.com/http://sorelladesign.wordpress.com/http://artephotographica.blogspot.com.br/http://artephotographica.blogspot.com.br/http://www.swide.com/luxury-magazinehttp://www.swide.com/luxury-magazinehttp://www.swide.com/luxury-magazinehttp://artephotographica.blogspot.com.br/http://sorelladesign.wordpress.com/http://www.photo.fr/http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-2.phphttp://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-da-fotografia/historia-da-fotografia-2.phphttp://www.oneeyeland.com/
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    ROUILL, Andr. A fotografia: entre documento e arte contempornea. So Paulo:

    Editora SENAC So Paulo, 2009.

    SPITZING, Gnter. Criatividade em Fotografia. Ediouro, 1985.

    Artigos

    MACHADO, Andr Wilson; SOUKI, Bernardo Quiroga. Simplificando a obteno e a

    utilizao de imagens digitais - scanners e cmeras digitais. In Rev. Dent. Press

    Ortodon. Ortop. Facial vol.9 no.4 Maring July/Aug. 2004