A Educação Popular para a Promoção da Saúde em Gestantes em uma USF
UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR FAMÍLIAS 1 - usf-familias.com · Carteira Básica de Serviços 10 3.1....
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UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR FAMÍLIAS
2
Índice 1. Introdução 6
2. Caracterização da Área Geográfica e População Inscrita 8
3. Carteira Básica de Serviços 10
3.1. Vigilância, Promoção da Saúde e Prevenção da Doença 10
3.1.1. Geral 10
3.1.2. Saúde do Adulto e do Idoso 13
3.1.3 Cuidados de Saúde ao Doente Dependente 16
3.1.4. Doença Aguda 19
3.1.5. Vacinação 22
3.1.6. Saúde da Mulher 24
3.1.7. Saúde Materna 28
3.1.8. Saúde Infantil e Juvenil 31
3.1.9. Diabetes Mellitus 34
3.1.10. Hipertensão Arterial 37
3.1.11. Patologia Respiratória Crónica e Profissional 40
3.1.12. Enfermagem Podológica 43
3.2. Interligação e Colaboração em Rede com outros Serviços 45
3.2.1. Cuidados de Saúde Primários 45
3.2.2. Cuidados de Saúde Secundários 46
3.3.Actividades na Comunidade 47
3.3.1. Programa de Apoio Integrado no Domicílio 47
3.3.2. Grupo de Trabalho de Humanização 49
3.3.3. Projecto de Educação para a Saúde em meio escolar 51
4. Desenvolvimento da Qualidade 56
4.1. Qualidade Organizacional e Clínica 56
4.2. Avaliação da Satisfação dos Utentes 58
4.3. Avaliação da satisfação dos Profissionais 59
5. Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua 60
3
Índice de Quadros
Quadro I Distribuição por género e grupo etário da população
inscrita na USF Famílias 9
Quadro II Indicadores de execução da Consulta Geral 11
Quadro III Operacionalização da realização da Consulta Geral 12
Quadro IV Carga horária Consulta Programada 12
Quadro V Carga horária Consulta Aberta USF 12
Quadro VI Carga horária Consulta Aberta MF/EF 13
Quadro VII Carga horária Consulta Domiciliária 13
Quadro VIII Indicadores de execução do Programa de Saúde do Adulto
e do Idoso 14/15
Quadro IX Operacionalização da Consulta de Saúde do Adulto e do
Idoso 16
Quadro X Carga horária de Saúde do adulto e do Idoso 16
Quadro XI Indicadores de execução do Programa Cuidados ao
Dependente 18
Quadro XII Identificação do Doente Dependente 18
Quadro XIII Operacionalização da Consulta Domiciliária ao Doente
Dependente 18
Quadro XIV Carga horária da Consulta Domiciliária ao Doente
Dependente 19
Quadro XV Indicadores de execução do Programa da Doença Aguda 20
Quadro XVI Operacionalização realização das consultas dirigidas a
Doença Aguda 21
Quadro XVII Carga horária Consulta Aberta MF/EF 21
Quadro XVIII Consulta Aberta da USF 22
Quadro XIX Indicadores de execução do Programa de Vacinação 24
Quadro XX Operacionalização do Programa de Vacinação 25
Quadro XXI Indicadores de execução do Programa Planeamento
Familiar / Rastreio Oncológico 26
Quadro XXII Operacionalização do Programa de Saúde da Mulher 27
Quadro XXIII Carga horária Consulta Planeamento Familiar / Rastreio 27
4
Oncológico
Quadro XXIV Indicadores de execução do Programa de Saúde Materna 29
Quadro XXV Operacionalização do Programa de Saúde Materna 30
Quadro XXVI Carga horária Consulta Saúde Materna 31
Quadro XXVII Indicadores de execução do Programa Saúde Infantil e
Juvenil 33
Quadro XXVIII Operacionalização do Programa Saúde Infantil e Juvenil 34
Quadro XXIX Carga horária Consulta Saúde Infantil e Juvenil 34
Quadro XXX Indicadores de execução do Programa Diabetes Mellitus 35-36
Quadro XXXI Operacionalização do Programa Diabetes Mellitus 37
Quadro XXXII Carga horária do Programa Diabetes Mellitus 37
Quadro XXXIII Indicadores de execução do Programa Hipertensão Arterial 39
Quadro XXXIV Operacionalização do Programa de Hipertensão Arterial 40
Quadro XXXV Carga horária do Programa Hipertensão Arterial 40
Quadro XXXVI Indicadores de execução do Programa Patologia
Respiratória Crónica e Profissional 42
Quadro XXXVII Operacionalização do Programa Patologia Respiratória
Crónica e Profissional 43
Quadro XXXVIII Carga horária do Programa Patologia Respiratória Crónica
e Profissional 43
Quadro XXXIX Indicadores de execução do Programa de Enfermagem
Podológica 44
Quadro XL Operacionalização do Programa de Enfermagem
Podológica 45
Quadro XLI Carga horária do Programa de Enfermagem Podológica 45
Quadro XLII Indicadores de execução do Programa de Apoio Integrado
no Domicílio 48
Quadro XLIII Actividades do Programa Grupo de Humanização 50
Quadro XLIV Carga horária do Programa Grupo de Humanização 50
Quadro XLV Indicadores de execução do Programa Educar Para Cuidar 52
Quadro XLVI Actividades do Programa Educar Para Cuidar 54
Quadro XLVII Operacionalização do blog Educar Para Cuidar 55
Quadro XLVIII Carga horária Programa Educar Para Cuidar 55
5
Índice de Figuras
Fig 1 Pirâmide dos utentes inscritos na USF Famílias 9
Fig 2
Fig 3
Quadro XLIX Operacionalização do Programa Desenvolvimento da
Qualidade 56
Quadro L Cronograma de Auditorias Internas 57-58
Quadro LI Operacionalização do Programa de Desenvolvimento da
Qualidade 58
Quadro LII Indicadores de execução da Avaliação da satisfação dos
utentes 58
Quadro LIII Operacionalização da Avaliação da satisfação dos utentes 58
Quadro LIV Operacionalização da Avaliação da satisfação dos
profissionais 59
Quadro LV Cronograma de actividades do Programa de Formação
(reuniões) 61
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
6
1. INTRODUÇÃO
O Plano de Acção da USF Famílias, dirigido ao triénio 2015-2017, procurará
dar resposta aos principais problemas de saúde da população nela inscrita; enquadrado
pelo Plano de Actividades do ACES Entre Douro e Vouga I / Feira - Arouca, adopta
como prioritários os mesmos programas aí definidos: Planeamento Familiar, Saúde
Materna, Saúde Infantil e Vacinação dirigidos ao problema da Morbi-mortalidade
Materno-Infantil; Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial dirigidos ao problema da
Morbi-mortalidade por Doenças Cardio e Cerebrovasculares; Rastreio Oncológico
dirigido ao problema da Morbi-mortalidade por Doença Oncológica, especificamente
pelo cancro do Colo Uterino e da Mama e do Cancro Colo-rectal; Doenças Respiratórias
Crónicas e Profissionais dirigido ao problema da Morbi-mortalidade por Doença
Respiratória.
Os cinco primeiros anos de funcionamento da USF Famílias constituíram um
tremendo desafio à sua equipa de profissionais. Investiu-se no aperfeiçoamento do
modelo de trabalho em equipa e adaptação a um modelo organizativo de grande
autonomia mas também de grande responsabilização. Existiu uma enorme pressão de
inscrição de novos utentes das freguesias vizinhas, atraídos pela oferta e acessibilidade
aos cuidados prestados pela USF; dos 9 738 utentes com que a USF Famílias arrancou
em 23/10/2006 aos 12304 (SIARS 2014) com que encerramos o ano de 2014 foi um
caminho árduo, no que diz respeito ao esforço desenvolvido em garantir cuidados de
saúde acessíveis e de qualidade.
ELABORADO REVISTO APROVADO O Conselho Geral
______________ ______________ ______________
Em: 31/12/2015 Em: 01/01/2018 Em: 18/03/2016
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Assim o conhecimento dessa realidade, bem como da capacidade de intervenção
da equipa da USF Famílias, permite estabelecer objectivos e metas realistas para o
desenvolvimento dos vários programas integrantes do presente Plano de Acção.
Além destes programas, essencialmente direccionados para a promoção da saúde
e prevenção primária e secundária da doença, a USF Famílias, não esquecendo a sua
importante missão de atendimento da pessoa doente, com necessidade de cuidados
terapêuticos ou de reabilitação, bem como da pessoa saudável, para aconselhamento ou
esclarecimento de dúvidas, prestação de cuidados antecipatórios ou mesmo medidas de
rastreio ou diagnóstico precoce, desenvolverá em paralelo 4 actividades diárias,
igualmente prioritários: Consulta Médica Programada e Consulta de Enfermagem, para
atendimento de pessoas saudáveis ou doentes com necessidade de acompanhamento e
aconselhamento médico e/ou de enfermagem; Consulta Aberta/ Consulta do Dia, para
atendimento de problemas de saúde de carácter agudo e com necessidade de intervenção
terapêutica; Consulta Domiciliária Médica e de Enfermagem, dirigida a doentes
acamados, ou com problemas de mobilidade, e aos seus cuidadores; e ainda a Sala de
Tratamentos para avaliação e prestação de cuidados de enfermagem, tratamento de
feridas e administração de fármacos.
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2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA E POPULAÇÃO IN SCRITA
A área geográfica de influência da USF Famílias no que diz respeito à Carteira
Básica de Serviços é a freguesia de Lourosa e seus residentes; inclui ainda residentes
nas restantes freguesias do concelho de Santa Maria da Feira, e em especial as suas
limítrofes como Argoncilhe, Mozelos, Fiães e São João de Ver, que se encontravam
inscritos em listas sem Médico de Família e solicitaram a sua inscrição na USF
Famílias.
A freguesia de Lourosa é constituída por um núcleo urbano classificado como
uma cidade com 9 204 habitantes e uma densidade populacional estimada em 1 592,7
habitantes/m2.
Tem uma rede viária de características urbanas, que associada a alguns eixos
viários importantes, garantem uma boa acessibilidade à Unidade de Saúde Familiar,
sobretudo das freguesias vizinhas; esses eixos viários (EN nº1, EN nº 222 e 2 vias
estruturantes municipais) são percorridos por várias empresas de transportes públicos
que facilitam a deslocação dos seus utentes; a USF Famílias encontra-se localizada
junto ao principal eixo viário (EN nº 1) e no centro da freguesia, em edifício multiusos
que engloba ainda a Junta de Freguesia, a Repartição de Finanças e a Biblioteca.
Em 31/12/2014 estavam inscritos na USF Famílias 12 304 utentes /SIARS
2014); a sua distribuição etária está expressa no Quadro e Figura I.
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Quadro I – Distribuição por género e grupo etário da população inscrita na USF Famílias (MIMUF 2014)
Figura 1: Pirâmide Etária dos Utentes da USF Famílias (MIMUF 2014)
Unidade Funcional Grupo Etário
2014
12 304 UTENTES
Métrica Nº Utentes Inscritos Sexo Masculino Feminino
USF FAMÍLIAS
0-4 anos 238 220 5-9 anos 280 279 10-14 anos 332 324 15-19 anos 348 349 20-24 anos 348 362 25-29 anos 382 376 30-34 anos 416 429 35-39 anos 506 530 40-44 anos 486 477 45-49 anos 497 521 50-54 anos 502 516 55-59 anos 427 448 60-64 anos 361 394 65-69 anos 283 337 70-74 anos 204 284 75-79 anos 182 226 80-84 anos 94 158 >=85 anos 61 127
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3. CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS
3.1. Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença
3.1.1. Geral
O presente Plano de Acção visa garantir a todos os utentes da USF Famílias,
independentemente da sua idade ou do seu estado de saúde, cuidados personalizados e
em tempo útil a todos os que procurarem os seus serviços.
Neste contexto a necessidade de compatibilizar necessidades de saúde, reais e
sentidas ou percepcionadas pela população com a capacidade de oferta da USF, implica
uma cuidada organização dos seus serviços, de forma a garantir a acessibilidade aos
cuidados a todos os seus cidadãos, tendo em conta as suas diferenças e sobretudo as
diferentes prioridades que os diferentes problemas de saúde necessariamente acarretam.
Assim a oferta de cuidados e consultas terá 4 níveis de intervenção em função
das características dos problemas apresentados e da premência da sua resolução:
Consulta Programada, Consulta Aberta do Médico de Família, Consulta Aberta da USF
e Consulta Domiciliária.
População-alvo
- Todos os utentes da USF Famílias; 12.304 utentes em 31/12/2014
Objectivos
- Em 2017, prestar cuidados de saúde a 75% dos utentes inscritos na USF Famílias;
- Em 2017, 88% dos cuidados prestados aos utentes da USF Famílias, o sejam pelo seu
próprio Médico de Família;
- Obter em 2017 uma taxa de realização de domicílios médicos de 30%0 por ano;
- Obter em 2017 uma taxa de realização de visitas domiciliárias de enfermagem de
160%0 por ano;
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Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde,
no aconselhamento e na educação para a saúde, e ainda na gestão dos recursos ao dispor
dos cidadãos;
- Garantir a acessibilidade aos cuidados de saúde por parte de todos os utentes da USF
Famílias, em função das suas necessidades;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
- Garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os utentes da USF mesmo na
ausência dos seus profissionais, através de um processo de intersubstituição entre eles;
- Assegurar a continuidade de cuidados a todos os seus utentes mesmo na ausência dos
seus profissionais pela definição de uma carteira de serviços mínimos a prestar pelos
restantes;
- Assegurar uma resposta adequada, de forma oportuna e pertinente, a todas as
solicitações dos seus utentes;
- Garantir a prestação de cuidados de saúde a todos os seus utentes mesmo quando
acamados ou impossibilitados de se deslocarem à USF, através da visitação
domiciliária.
Metas
ID INDICADORES 2015 2016 2017
2013.002.01 Taxa de utilização global de consultas (Nº utilizadores)
75% 75% 75%
2013.001.01 Taxa de consultas ao utente pelo seu próprio Médico de Família (Nº consultas)
86% 87% 88%
2013.003.01 Taxa de domicílios médicos (Nº de domicílios)
30%0 30%0 30%0
2013.004.01 Tx de domicílios de enfermagem (Nº de domicílios) 160%0 160%0 160%
0 ‘’’’’’’ Tx de consultas de iniciativa do utente no
próprio dia (Nº consultas)
25% 25% 25%
Quadro II – Indicadores de execução da Consulta Geral (Fonte SIARS,SINUS)
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Estratégias
- Organizar a oferta de Consulta Programada, diária, em horários diversificados,
incluindo o pós-laboral (18h – 20h);
- Definir um período diário da consulta de todos os Médicos, como Consulta Aberta
do Médico de Família, para situações de doença aguda e com possibilidade de
agendamento no próprio dia;
- Organizar uma Consulta Aberta da USF diária, que garanta a prestação de cuidados
no próprio dia a todos os utentes que não tenham acesso ao seu Médico de Família e
ainda a carteira de serviços mínimos a prestar aos utentes dos profissionais ausentes,
definida no Regulamento Interno da USF Famílias;
- Desenvolver a Consulta Domiciliária aos utentes impossibilitados de se deslocarem à
USF Famílias, segundo critérios de prioridade definidos no Regulamento Interno, por
iniciativa do utente ou seu cuidador, ou ainda dos profissionais da USF.
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo utente ou pela Equipa de Saúde Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo CP: 20m, CNP: 10m, CD: 30m / MF e EF e 3m / SC
Quadro III – Operacionalização da realização da Consultas Geral (Fonte SINUS)
Médico Enfermeiro Secretariado Clínico
cons/ ano
cons/sem
min/ cons
horas/
sem
cons/ ano
cons/sem
min/ cons
horas/
sem
cons/ ano
cons/sem
min/ cons
horas/
sem 35000 798 20 210 29568 616 15 154 64568 1241 3 413
Quadro IV – Carga horária Consulta Programada (Fonte SINUS)
Médico Enfermeiro Secretariado Clínico
cons /ano
cons/sem
min/ cons
horas/ sem
cons/ano
cons/ sem
min/ cons
horas/ sem
cons/ ano
cons/ sem
min/ cons
horas/ sem
4212 81 10 13,5 2080 40 15 10 6292 121 3 10 Quadro V – Carga horária Consulta Aberta USF (Fonte SINUS,SCLINICO)
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Médico Enfermeiro Secretariado Clínico
cons/ano
cons/ sem
min/
cons
horas/sem
cons/ano
cons/sem
min/ cons
horas/ sem
cons/ ano
cons/ sem
min/
cons
horas/sem
12936 294 10 49 3080 70 15 17,5 16016 364 3 18,2 Quadro VI – Carga horária Consulta Aberta MF / EF (Fonte SINUS)
Médico Enfermeiro Secretariado Clínico
cons/ ano
cons/sem
min/ cons
horas/sem
cons/ano
cons/sem
min/ cons
horas/sem
cons/ ano
cons/sem
min/ cons
horas/sem
616 14 30 7 6160 140 30 70 6776 154 3 7,7 Quadro VII – Carga horária Consulta Domiciliária (Fonte SINUS, S CLÍNICO)
3.1.2. Saúde do Adulto e do Idoso
Este Programa visa assegurar a todos os utentes adultos da USF Famílias a
possibilidade de serem acompanhados nas suas necessidades de cuidados de saúde, quer
na vertente curativa, quer na vertente da prevenção da doença e na promoção da saúde.
Através deste programa e das actividades a desenvolver procurar-se-á dar
resposta às solicitações de todos os utentes, independentemente da idade, do sexo ou da
sua condição física, de forma a cuidar na doença, a preservar e a promover a saúde e
ainda a reabilitar ou minimizar a incapacidade. É dirigido a todos os doentes crónicos
com necessidade de avaliação, acompanhamento e tratamento das suas complicações,
aos cidadãos com risco acrescido de adoecer, para vigilância e diagnóstico precoce, e
aos indivíduos saudáveis com preocupação com o seu estado de saúde; Finalmente
destina-se a, junto de todos os seus utentes, promover estilos de vida saudável e
desenvolver estratégias de preservação da sua saúde e bem-estar.
Equipa Responsável
- Dr Nunes de Sousa, Enfª Marta Mota, Paula Santos
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População-alvo
- Todos os utentes adultos da USF Famílias: 12,304 utentes, dos quais 1,956 idosos, em
31/12/2014.
Objectivos
- Em 2017, prestar cuidados de saúde a 75% dos adultos inscritos na USF Famílias
- Em 2017 prestar cuidados de saúde a 91% dos idosos inscritos na USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde,
no aconselhamento e na educação para a saúde, e ainda na gestão dos recursos ao dispor
dos cidadãos;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
- Assegurar uma adequada articulação com outros cuidados de saúde, nomeadamente
hospitalares, através de um processo de referenciação oportuna e com troca de
informação pertinente, que garanta a qualidade dos cuidados prestados;
- Promover a marcação de consultas em tempo oportuno, dando resposta às solicitações
dos utentes de acordo com as suas necessidades e as características dos seus problemas
de saúde;
- Incentivar todos os seus utentes a aderir aos Programas de Rastreio Oncológico em
curso ou que se venham a desenvolver junto da população;
- Promover junto de todos os utentes utilizadores dos serviços da USF, o despiste
sistemático dos factores de risco cardiovascular, oncológico e profissional.
Estratégias
- Organizar a oferta de Consulta Programada diária, em horários diversificados,
incluindo o pós-laboral (18h – 20h);
- Promover a marcação prévia de consulta por iniciativa do utente, preferencialmente de
forma não presencial, com utilização do telefone, correio electrónico ou internet;
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- Promover em todas as consultas o preenchimento da Ficha Individual de Saúde
(SCLINICO) com rastreio dos FRCV, IMC, consumo de álcool e hábitos tabágicos;
- Incentivar os utentes à participação nos Programas de Rastreio Oncológico e promover
os estilos de vida saudável, nomeadamente pelo estímulo da actividade física e da
alimentação equilibrada;
- Pesquisar factores de risco familiar da doença e identificar as famílias de risco
psicossocial elevado;
- Actualizar o estado vacinal de todos os adultos, aproveitando todos os contactos com
os profissionais de saúde da USF Famílias;
- Incentivar junto de todos os idosos e doentes crónicos a utilização da vacina antigripal.
Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
2013.005.01 Taxa de consultas realizadas pelo respectivo enfermeiro de família
62 63 65
2013.006.01 Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos
90,5 90.7 91
2013.033.01 Taxa de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com IMC registado nos últimos 3 anos
80 81 82
2013.047.01 Taxa de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos
68,6 69 69,6
2013.053.01 Taxa de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação dos hábitos alcoólicos nos últimos 3 anos
57,8 58 60
2013.065.01 Taxa de doentes com idade igual ou superior a 75 anos com prescrição crónica inferior a cinco fármacos
54,7 54 53,7
2013.074.01 Taxa de consulta médicas presencias que deram origem a pelo menos uma codificação ICPC
98 98,2 98,5
2013.099.01 taxa de utilização global de consulta enfermagem nos últimos 3 anos
97,7 97,7 97,7
Quadro VIII – Indicadores de execução do Programa de Saúde do Adulto e do Idoso (Fonte MIMUF)
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
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16
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo utente ou pela Equipa de Saúde Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo 15min para o Médico e Enfermeiro e 3 min para o Sec. Clínico
Quadro IX – Operacionalização da Consulta de Saúde do Adulto e do Idoso (Fonte MIMUF)
Médico Enfermeiro Secretariado Clínico
cons/ ano
min/ cons
horas/sem
cons/ ano
min/ cons
horas/sem
cons/ ano
min/ cons
horas/sem
22186 20 184 16320 15 102 38506 3 60 Quadro X – Carga Horária de Saúde do Adulto e do Idoso (Fonte MIMUF)
3.1.3 Cuidados de Saúde ao Doente Dependente
Este Programa visa assegurar a todos os utentes dependentes da USF Famílias a
possibilidade de serem acompanhados nas suas necessidades de cuidados de saúde, quer
na vertente curativa, quer na vertente da prevenção da doença e na promoção da saúde.
No sentido de dar resposta às alterações surgidas na estrutura familiar, nomeadamente
situações de dependência, independentemente do tipo da mesma e da idade do doente,
surgem os Cuidados de Saúde no Domicílio, que procuram garantir a máxima qualidade
de vida possível quer aos doentes quer aos seus cuidadores.
A consulta domiciliária destina-se aos utentes inscritos na USF Famílias e que
se encontram em situação clínica de dependência e impossibilitados de se deslocarem à
USF. Dirige-se, mais concretamente, aos dependentes ou acamados. A consulta
domiciliária é efectuada pelos elementos da equipa médica e de enfermagem da USF
Famílias. Organiza-se como um serviço de prestação de cuidados humanizados,
vocacionados para o tratamento, prevenção, ensino e treino, centrados na promoção do
auto-cuidado, envolvendo os familiares e outros prestadores informais de cuidados.
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
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Equipa responsável
- Dra Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, Paula Belinha
População Alvo
- Utentes inscritos na USF Famílias com Índice de Barthel ≤ 35
Objectivos
- Em 2017, prestar cuidados de saúde no domicílio, pela equipa de saúde, com
periodicidade semestral a 85% dos utentes dependentes.
Actividades a desenvolver
- Assegurar cuidados de saúde personalizados, no âmbito da promoção da saúde e da
prevenção da doença, no diagnóstico, tratamento e reabilitação dos problemas de saúde
e ainda na gestão dos recursos ao dispor dos cidadãos;
- Garantir a continuidade de cuidados de saúde aos utentes da USF Famílias mediante
um adequado processo de organização e gestão da consulta;
- Assegurar uma adequada articulação com outros cuidados de saúde, nomeadamente
hospitalares, através de um processo de referenciação oportuna e com troca de
informação pertinente, que garanta a qualidade dos cuidados prestados;
- Promover a marcação de consultas em tempo oportuno, dando resposta às solicitações
dos utentes de acordo com as suas necessidades e problemas de saúde.
Metas
Quadro XI – Indicadores de execução do Programa Cuidados ao Dependente (Fonte SCLINICO)
ID Indicadores Metas
2015 2016 2017 - Taxa de dependentes com pelo menos 1 consulta
realizada pela equipa (MF e EF) 80% 83% 85%
- Taxa de dependentes com pelo menos 2 consultas médicas, uma em cada semestre.
75% 78% 80%
- Taxa de dependentes com pelo menos 2 consultas de enfermagem, uma em cada semestre.
75% 78% 80%
- Taxa de dependentes com úlceras de decúbito nos últimos 12 meses
18% 16% 15%
- Taxa de dependentes com escala de Norton e de Braden preenchidas.
80% 83% 85%
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Estratégias
- Implementar sistematicamente o Protocolo de Actuação nos Doentes Dependentes na
USF Famílias
- Promover em todas as consultas o preenchimento do SCLINICO médico e de
enfermagem
Actividade Listagem da população alvo Quem Médicos e Enfermeiros Como Pesquisa no SCLINICO e ficheiro piloto de cada equipa de saúde Onde USF Quando Todo o Ano Avaliação Anual
Quadro XII – Identificação do Doente Dependente (Fonte SCLÍNICO)
Actividade Realização da Consulta Domiciliaria Quem Médicos e Enfermeiros Como Programação pela Equipa de Saúde Onde No domicílio Quando Todo o Ano Avaliação Semestral
Quadro XIII – Operacionalização da Consulta Domiciliária ao Doente Dependente (Fonte SCLINICO)
Cálculo da carga horária: 130 dependentes a 21-10-2014
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
260 40 3 260 40 3 390 3 0,4 Quadro XIV – Carga horária da Consulta Domiciliária Doente Dependente (Fonte SCLÍNICO)
3.1.4. Doença Aguda
Os fenómenos da doença aguda e da agudização da doença crónica, são uma
preocupação dos Cuidados de Saúde Primários, pelas dificuldades que colocam aos seus
profissionais, que devem organizar-se de modo a garantir a imprescindível
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acessibilidade aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos sem pôr em causa a
execução dos seus programas de intervenção. As Unidades de Saúde Familiar devem
portanto desenvolver esforços na sua organização interna e na gestão deste fenómeno,
de forma a compatibilizar a programação das suas actividades, com a imprevisibilidade
e aleatoriedade que necessariamente acompanha a ocorrência da doença aguda.
O conhecimento das características da população que serve, bem como do
histórico das suas actividades, permite a cada USF desenvolver estratégias de
intervenção que minimizem o impacto deste fenómeno na actividade da USF.
Equipa Responsável
- Dr. Nunes de Sousa, Enf Cláudia Fernandes, Paula Brito
População-alvo
- Todos os utentes da USF Famílias; 12 304 utentes em 31/12/2014.
Objectivos
- Em 2017 pelo menos 25% das consultas de iniciativa do utente, tenham sido marcadas
no próprio dia.
- Em 2017, 88% dos cuidados prestados aos utentes da USF Famílias, o sejam pelo seu
próprio Médico de Família
Actividades a desenvolver
- Organizar a Consulta Programada de cada Médico de Família reservando 1,5 horas por
dia / 9 agendamentos, para atendimento dos seus doentes com episódios de doença
aguda: Consulta Aberta do Médico de Família;
- Divulgar junto dos utentes a possibilidade de agendar a sua consulta no próprio dia de
forma não presencial, informando sobre as características da Consulta Aberta do
Médico de Família
- Organizar a Consulta Aberta do Enfermeiro de Família, inserida na Consulta
Programada de Enfermagem de forma a garantir diariamente pelo menos 14
atendimentos não programados, num total de 98 semanais;
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- Organizar diariamente um período de trabalho médico e de enfermagem para
atendimento de situações de carácter agudo a todos os utentes que não tenham acesso ao
seu Médico ou Enfermeiro de Família, num total de 13,5 horas de consulta médica e 10
horas de consulta de enfermagem: Consulta Aberta da USF;
- Garantir através destas consultas, médicas e de enfermagem, um sistema de
intersubstituição dos profissionais da USF Famílias, que garanta o compromisso
assistencial com os seus utentes.
Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
… Tx consultas programadas, agendadas no próprio dia por iniciativa do utente 25% 25% 25%
2013.001.01 Taxa de consultas ao utente pelo seu Médico de Família
86% 87% 88%
2013.005.01 Taxa de consultas ao utente pelo seu Enfermeiro de Família
65% 70% 75%
… Taxa de utilização da Consulta Aberta 10% 10% 10% Quadro XV – Indicadores de execução do Programa da Doença Aguda (Fonte SIARS e SINUS)
Estratégias
- Organizar para cada Médico de Família um ou dois períodos diários de atendimento de
situações de carácter agudo, denominado de Consulta Aberta do Médico de Família
ou Consulta do Dia;
- Reservar diariamente no agendamento de cada Enfermeiro de Família pelo menos 2
marcações de situações de carácter agudo que necessitem da sua intervenção,
denominada Consulta Aberta do Enfermeiro de Família;
- Organizar um período diário de Consulta Aberta da USF com a participação de dois
Médicos e um Enfermeiro de forma a garantir o atendimento de todas as situações de
carácter agudo que não tenham acesso ao respectivo Médico e/ou Enfermeiro de
Família;
- Divulgar as características da consulta junto dos utentes, através de cartazes e folhetos
informativos, de forma a garantir uma adequada utilização daquele serviço;
- Estimular a marcação de consultas naquele período de forma não presencial, com a
utilização do telefone;
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Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo utente Onde Gabinetes Médicos ou Sala de Tratamentos Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo MF: 10m, EF: 15m e SC: 3m
Quadro XVI – Operacionalização realização das consultas dirigidas a Doença Aguda (Fonte SINUS)
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ ano
min/cons horas/ sem
cons /ano
min/ cons
horas/ sem
12936 10 49 3080 15 17,5 16016 3 1,5 Quadro XVII – Carga horária Consulta Aberta MF / EF ( Fonte SINUS)
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
4212 10 13,5 2080 15 10 6292 3 6 Quadro XVIII – Consulta Aberta da USF( Fonte SINUS)
3.1.5. Vacinação
As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais doenças que qualquer
outro tratamento médico, são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas
doenças. Através da imunização activa artificial a protecção pode não ser total, mas
quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença
surgir. Aos profissionais de saúde compete divulgar o programa, motivar as pessoas e
aproveitar todas as oportunidades para vacinar.
Equipa Responsável
- Enf Carla Paiva, Conceição Pinto
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População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias: 12,304 utentes (em 31/12/2014)
Objectivos
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 2 anos de 100% em 2017
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 7 anos de 100% em 2017
- Obter uma taxa de vacinação nas crianças aos 14 anos de 100% em 2017
- Obter uma taxa de cobertura vacinal da gripe nos utentes idosos ou doentes crónicos
de 46% em 2017
- Obter uma taxa de cobertura vacinal nos utentes ≥ 25 anos de 95% em 2017
Actividades a desenvolver
- Convocar por anos de nascimento todos os inscritos na USF Famílias, sem PNV
actualizado ou sem registo do cumprimento do mesmo;
- Efectuar vacinação no domicílio aos utentes dependente/acamados e inscritos na USF
Famílias;
- Administrar as vacinas extra PNV nos grupos de risco em que estejam indicadas.
Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
2013.027.01 Tx de vacinação aos 2 anos 100% 100% 100%
2013.028.01 Tx de vacinação aos 7 anos 100% 100% 100%
2013.029.01 Tx de vacinação aos 14 anos 100% 100% 100%
2013.030.01 Tx de vacinação da gripe a idosos e doentes
crónicos 44% 45% 46%
--- Tx de vacinação VAT utentes ≥ 25 anos 94% 94.5% 95%
Quadro XIX – Indicadores de execução do Programa de Vacinação (Fonte: SINUS)
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Estratégias
- Sensibilização da população que recorre USF Famílias para a importância da
vacinação;
- Concertação da marcação de consultas de Saúde Infantil com o PNV;
- Vacinação oportunista em todas as actividades desenvolvidas pela USF Famílias junto
dos seus utilizadores, e disponibilidade de agendamento para administração de vacinas
aos utentes convocados e/ou adultos que queiram actualizar o seu estado vacinal;
- Convocação dos utentes que iniciaram a primovacinação e não cumprem o PNV e se
necessário recorrer à visita domiciliária para averiguação da situação;
- Convocação das crianças sem PNV cumprido;
- Agendamento da 2ª dose e 3ª dose de Td a todos os adultos que recorrem à USF
Famílias para primovacinação, e sensibilização para manterem PNV actualizado.
- Sensibilizar e fomentar a administração de vacinas extra PNV nos grupos de risco.
Actividade Realização de Consultas Quem Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico Onde Gabinetes de enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo EF: 15m e SC: 3 m
Quadro XX – Operacionalização do Programa de Vacinação(Fonte SINUS)
Carga horária
- 14 horas por semana de trabalho de enfermagem ou seja 2h/semana/enfermeiro
família, destinadas especificamente para inoculações, convocatórias e marcações de
reforços vacinais;
- A esta carga horária, acresce toda a vacinação oportunista bem como a realização da
vacinação sazonal anti gripe, realizada durante a Consulta de Enfermagem dos restantes
programas, sala de tratamentos de enfermagem e visitação domiciliária de enfermagem
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3.1.6. Saúde da Mulher
O conceito de saúde reprodutiva cada vez mais difundido nas sociedades
contemporâneas, pressupõe a liberdade das pessoas no que diz respeito à escolha e
acesso facilitado dos métodos contraceptivos pelos quais optam; permite a decisão da
melhor altura reprodutiva; assim como uma vivência sexual mais satisfatória.
Torna-se deste modo imperioso o desenvolvimento por parte dos diferentes
profissionais de saúde de um programa de planeamento familiar acessível, gratuito e
eficaz que permita responder aos direitos de saúde sexual de cada indivíduo de uma
determinada sociedade.
Por questões de recursos humanos e materiais este Programa abrange não só a
vertente do Planeamento Familiar, como a do Rastreio Oncológico do cancro do colo
uterino e da mama e portanto os grupos etários por ele abrangidos. De salientar que o
rastreio do cancro da mama é abrangido por um Programa específico que envolve o
ACES Entre Douro e Vouga – Feira/Arouca I, a Liga Portuguesa Contra o Cancro e a S
Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira que é responsável pela convocação
de todas as utentes inscritas com a periodicidade recomendada pelo Plano Nacional de
Vigilância Oncológica.
Finalizando o programa de Saúde da Mulher a importância da manutenção da
aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo, como uma
mais-valia da prestação de cuidados da USF Famílias à sua população.
Equipa Responsável
- Dra Olga Capela, Enf Cláudia Fernandes, Paula Belinha
População-alvo
Planeamento Familiar - 3 132 Mulheres (15 aos 49 anos), inscritas na USF Famílias:
Rastreio Oncológico:
-Colo uterino – 3 672 Mulheres (25 aos 60 anos), inscritas na USF Família;
-Mama – 1 547 Mulheres (50 aos 70 anos), inscritas na USF Famílias;
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Objectivos
- Obter em 2017 uma taxa de cobertura na USF Famílias em P. Familiar de 75%
- Obter em 2017 uma taxa de cobertura do Programa de Rastreio do Cancro do Colo
Uterino na USF Famílias de 65%
- Obter em 2017 uma taxa de cobertura do Programa de Rastreio do Cancro da Mama na
USF Famílias de 75%
Actividades a desenvolver
- Promover um atendimento acessível, personalizado e gratuito na consulta de PF;
- Incentivar a realização de consultas de PF pelas utentes menores de 18 anos
sexualmente activas e inscritas na USF;
- Realizar a citologia cervico-vaginal, sempre que necessário e de acordo com as normas
do programa de rastreio oncológico, às utentes que frequentam a consulta de PF;
- Desenvolver o programa de rastreio do cancro do colo do útero;
- Divulgar e incentivar a adesão ao programa de rastreio do cancro da mama;
- Diagnosticar e encaminhar precocemente as lesões pré malignas ou malignas para os
cuidados hospitalares, conforme o Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero.
- Realizar ensinos individuais para promoção do auto exame da mama;
- Efectuar ensinos individuais ou em grupo que permitam a dissipação de dúvidas e
contribuam para uma melhor saúde sexual ou reprodutiva;
- Incentivar a consulta pré-concepcional a todas as mulheres que desejem engravidar;
- Identificar e orientar os casais com infertilidade e com desajustes sexuais.
- Aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo.
Estratégias
- Calendarização das consultas programadas de Planeamento Familiar;
- Convocação das mulheres sexualmente activas não utilizadoras da consulta de
Planeamento Familiar há mais de 1 ano;
- Convocação das mulheres que falhem o calendário de consultas recomendado pelas
orientações técnicas da DGS e pelos programas de rastreio oncológico;
- Divulgação e distribuição gratuita de métodos contraceptivos a todas as utilizadoras da
consulta, em especial junto de adolescentes;
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- Preenchimento do Boletim de Planeamento Familiar e da ficha clínica SCLINICO
médico e de enfermagem;
- Atualização de brochuras no âmbito deste programa;
- Convocação das utentes para a realização do Exame Global dos 15 anos e iniciar a
Saúde Reprodutiva e Planeamento Familiar;
- Aplicação de métodos contraceptivos: DIU; SIUL e Implante contraceptivo.
- Divulgação e incentivo à utilização da Consulta Pré-Concepcional;
- Organização e actualização do dossier sobre Planeamento Familiar.
Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
--- Taxa de cobertura de PF na USF 75% 75% 75%
2013.008.01 Taxa de utilização da Consulta de PF 50% 55% 60%
2013.009.01 Taxa de utilização da consulta de enfermagem em PF 72% 72% 72%
--- Nº de cons médicas de PF/ano/utilizadora 1 1 1
--- Percentagem de mulheres com <18 anos que frequentem a consulta de PF
25% 25% 25%
2013.052.01 Proporção de MIF, com acompanhamento adequado
55% 55% 55%
2013.045.01 Taxa de mulheres 25–60 anos c/ citologia efectuada nos últimos 3 anos
65% 65% 65%
2013.044.01 Taxa de mulheres 50-70 anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos
75% 75% 75%
--- Taxa de utilização da consulta de PF para aplicação de métodos contraceptivos: DIU; Implante contraceptivo e SIUL.
1% 1% 1%
--- Taxa de grávidas c/ cons pré-concepcional
(Nº de grávidas c/ cons pré-concepcional) 30% 30% 30%
Quadro XXI – Indicadores de execução do programa Planeamento Familiar/Rastreio Oncológico (Fonte SINUS / SIARS)
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Operacionalização
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico Onde Gabinetes de enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XXII – Operacionalização do Programa de Saúde da Mulher (Fonte SINUS, SIARS)
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
2772 20 21 4620 20 35 7392 3 7 Quadro XXIII – Carga horária Consulta Planeamento Familiar/Rastreio Oncológico
3.1.7. Saúde Materna
A gravidez constitui um período especial na vida da mulher assim como de toda
a sua família. Contudo este mesmo período poderá também ser pautado por alguma
vulnerabilidade pelo que se deverá desenvolver um sistema de cuidados que
proporcione uma cobertura eficaz e a responsabilização dos futuros pais de forma a
conseguir um impacto positivo na qualidade de Saúde Materno-Fetal.
Torna-se pois fundamental o desenvolvimento por parte dos profissionais de um
programa específico de vigilância, tanto clínico como laboratorial, que promova um
aconselhamento, informação e apoio à grávida e família, de modo a assegurar o normal
decurso da gravidez, ou que permita detectar precocemente factores de risco
providenciando-se eficazmente um encaminhamento das complicações materno-fetais.
A natureza dos cuidados prestados à grávida, essencialmente de carácter
preventivo e de promoção da sua saúde, num período de especial sensibilidade de todo o
agregado familiar, faz do programa de Saúde Materna uma montra privilegiada da
actividade desenvolvida pela USF Famílias junto dos seus utentes; dos seus resultados,
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bem como da satisfação das suas utilizadoras, vai depender muito do sucesso do
programa de Saúde Infantil e o acompanhamento da criança no primeiro ano de vida.
Como tal o Programa de Saúde Materna continuará a ser para o próximo triénio
programa prioritário para a USF Famílias.
Equipa Responsável
- Dra Marisa Carvalho, Enf Marta Mota, Paula Belinha
População-alvo
Todas as mulheres grávidas inscritas na USF Famílias.
Objectivos
- Obter em 2017 uma taxa de cobertura de 90% em Saúde Materna na USF Famílias;
- Obter em 2017 uma proporção de grávidas com acompanhamento adequado de 40%.
Actividades a desenvolver
- Identificar precocemente novos casos de gravidez e promover o seu correcto
acompanhamento;
- Desenvolver a consulta de Saúde Materna de acordo com as normas da Direcção
Geral;
- Registar os dados da grávida no Boletim de Saúde da Grávida bem como nas fichas
clínica e de enfermagem do SCLINICO;
- Detetar as gravidezes de risco e fazer a sua referenciação para a consulta hospitalar;
- Detetar as gravidezes de risco psicossocial e promover o seu encaminhamento para a
Consulta de Psicologia;
- Realizar a visitação domiciliária a grávidas de risco psicossocial;
- Realizar a visitação domiciliária a todas as puérperas vigiadas na USF Famílias e
todas as puérperas não vigiadas que o pretendam;
- Promover ações de educação para a saúde sobre aspetos inerentes ao bom
desenvolvimento da gravidez;
- Aplicar o programa de acompanhamento interno no fim de cada semestre às grávidas
inscritas na USF Famílias.
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Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
--- Taxa de Cobertura de Saúde Materna 90% 90% 90%
--- Proporção de grávidas com vigilância no 1º trimestre
90% 90% 90%
--- Proporção de grávidas com 6+ consulta vigilância enfermagem
90% 90% 90%
2013.050.01 Proporção de grávidas com consulta RP efetuada
90% 90% 90%
2013.015.01 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem
80% 80% 80%
2013.051.01 Proporção de grávidas com acompanhamento adequado
35% 37.5% 40%
Quadro XXIV – Indicadores de execução do Programa Saúde Materna (Fonte SINUS, SIARS)
Estratégias
- Promoção da consulta de Saúde Materna junto dos utentes da USF Famílias;
- Distribuição do BSG a todas as grávidas da USF Famílias;
- Distribuição a todas as grávidas do livro elaborado pela USF sobre evolução da
gravidez – “Está na hora de ser mamã”;
- Utilização das normas da DGS no protocolo da vigilância das grávidas;
- Contacto telefónico/correio nas 48h posteriores à falta da grávida à consulta de SM;
- Preenchimento do BSG e ficha clínica do SCLINICO em todas as consultas;
- Utilização do protocolo da UCF SM para envio de grávidas de risco, e também para a
realização dos rastreios em vigor no 1º trimestre;
- Promoção da visitação domiciliária puerperal a todas as grávidas vigiadas na USF
Famílias,
- Ensino individual e em grupo sobre aspectos inerentes ao desenvolvimento da
gravidez, parto e puerpério;
- Incentivo da participação das grávidas no Curso de Preparação para o Parto do ACES;
- Promoção das sessões de Educação para a Saúde realizadas pela USF Famílias junto
das suas utentes grávidas;
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30
- Elaboração de brochuras sobre a gravidez, desenvolvimento fetal e puerpério, a
entregar a todas as grávidas da USF Famílias;
- Promoção de acções de formação aos profissionais no âmbito da SM;
- Agendamento da visitação domiciliária para outro médico e enfermeiro que estejam ao
serviço, caso ocorra um novo nascimento e o respetivo médico/enfermeiro de família
estejam ausentes mais de 7 dias.
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico Onde Gabinetes médicos e de enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XXV – Operacionalização do Programa de Saúde Materna (Fonte SINUS, SIARS)
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
924 20 7 924 20 7 1848 3 2 Quadro XXVI – Carga horária Consulta saúde Materna
3.1.8. Saúde Infantil e Juvenil
O Programa de vigilância de Saúde infantil e Juvenil é importante no sentido de
acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança desde o seu nascimento até á
sua vida adulta. Esta acção de vigilância procura identificar alterações no ciclo de vida
da criança e orientá-la, tal como aos seus pais, para aquisição de estilos de vida mais
saudáveis. A comunidade é influenciada por vários factores económicos, ambientais,
culturais e sociais que tendem a interferir com o crescimento de uma família e seus
constituintes, e que determinam a qualidade da saúde infantil e juvenil destes. Os
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hábitos das crianças e jovens da nossa sociedade estão em constante mutação sendo
pertinente uma actualização de objectivos e estratégias.
É por isso necessário um esforço e um trabalho contínuo por parte dos
profissionais de saúde de forma a incentivar a comunidade a investir na vigilância e na
procura de comportamentos de saúde assertivos.
Equipa Responsável
- Dr. Fernando Mesquita, Enf Lucina Valentim, Conceição Pinto
População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias, com idade inferior a 19 anos; eram 2465
em 31/12/2014, assim distribuídos pelos seus principais grupos etários:
# 0 – 11 M: 88 utentes # 1A– 4A: 424 utentes # 5 – 9 A: 599 utentes
# 10 – 14 A: 710 utentes # 15 – 19 A: 687 utentes
Objectivos
- Obter em 2017 uma Taxa de crianças 7 anos, com consulta médica vigilância e PNV
actualizado de 90%;
- Obter em 2017 uma Taxa de crianças 14 anos, com consulta médica vigilância e PNV
actualizado de 85%.
Actividades a desenvolver
- Promover o atendimento a crianças e jovens em consulta programada de acordo com
as normas da Direcção Geral da Saúde e de forma a facilitar o cumprimento do Plano
Nacional de Vacinação;
- Efectuar diagnóstico precoce entre o 3º e 6º dia de vida, a todos os recém-nascidos
inscritos na USF Famílias, que ainda não o tenham efectuado;
- Incentivar a adopção de estilos de vida saudáveis através de ensinos personalizados;
- Realizar a visita domiciliária do RN após a alta hospitalar;
- Realizar visitação domiciliária programada a crianças ou jovens consideradas como de
risco psico-social.
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Metas
ID Indicadores
Metas
2015 2016 2017
--- Taxa de cobertura em SI no 1º ano de vida 95% 95% 95%
2013.015.01 Tx RN c/ domicílio enfermagem até 15º dia de vida
90% 90% 90%
2013.014.01 Tx de RN c/ consulta médica vigilância até 28 dias de vida 95% 95% 95%
2013.016.01 Tx crianças c/ 6+ consultas médicas vigilância 1º ano
90% 90% 90%
2013.058.01 Tx crianças 1 ano c/ acompanhamento adequado
90% 90% 90%
2013.017.01 Tx crianças c/ 3+ consultas médicas vigilância 2º ano
90% 90% 90%
2013.060.01 Tx crianças 2A c/ acompanhamento adequado
85% 85% 85%
2013.059.01 Tx crianças 2A, c/ peso e altura 1 ano 90% 90% 90%
2013.063.01 Tx crianças 7A, c/ consulta médica vigilância e PNV
90% 90% 90%
2013.064.01 Tx crianças 14ª, c/ consulta médica vigilância e PNV
85% 85% 85%
2013.057.01 Taxa de RN com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao 6º dia
100% 100% 100%
Quadro XXVII – Indicadores de execução do Programa Saúde Infantil e Juvenil (Fonte SINUS, SIARS)
Estratégias
- Promoção da consulta de Saúde Infantil e Juvenil junto dos utentes da USF Famílias;
- Calendarização das consultas de Saúde Infantil e Juvenil de acordo com a DGS e
tendo em conta o PNV;
- Preenchimento do Boletim de Saúde Infantil, ficha clínica e de enfermagem do
SCLINICO em todas as consultas;
- Detecção precoce de situações de risco e sua articulação com entidades de apoio
social, judicial, cuidados diferenciados ou outros;
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- Articulação eficaz com o Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga – H. S. Sebastião no
âmbito da UCF para a divulgação atempada da “Notícia de Nascimento”;
- Convocação, via telefone ou postal, de todas as crianças com menos de 2 anos de vida,
que faltem à consulta de Saúde Infantil;
- Convocação, via telefone ou postal, de todas as crianças com PNV desactualizado;
- Realização da visita domiciliária a todos os recém-nascidos inscritos na USF Famílias
até ao 15º dia de vida;
- Realização da visita domiciliária a crianças com PNV desactualizado;
- Promoção do aleitamento materno através de educação para a saúde individual e em
grupo;
-Manutenção de parceria com a Escola E.B 2/3 Lourosa no projecto de promoção de
saúde no meio escolar “Educar para cuidar;
- Promoção de hábitos de leitura através da divulgação nas consultas de saúde infantil e
juvenil, às crianças e aos pais, do Programa Nacional de Leitura “Ler + dá Saúde”;
- Elaboração de brochuras para divulgação e promoção do serviço prestado na área de
Saúde Infantil e Juvenil.
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pelo Utente, Enfermeiro ou Médico Onde Gabinetes médicos e de enfermagem Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo MF e EF: 20m e SC: 3m
Quadro XXVIII – Operacionalização do Programa Saúde Infantil e Juvenil (Fonte SINUS, SIARS)
Médico Enfermeiro Secretaria Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano min/ cons
horas/ sem
2772 20 21 2772 20 21 5544 3 7 Quadro XXIX – Carga horária Consulta Saúde Infantil e Juvenil
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3.1.9. Diabetes Mellitus
A Diabetes Mellitus (DM) constitui uma das causas de morbilidade e
mortalidade nacionais que registou um dos mais importantes acréscimos na última
década. Vários estudos apontam para a DM como um factor de risco cardiovascular cuja
prevenção e controle adequados conduzem a uma diminuição das complicações
frequentes e graves frequentemente associadas.
Equipa responsável:
- Dra. Camila Pinto; Enf. Liliana Sousa; Ana Paula Brito
População-alvo
-Todos os utentes diabéticos inscritos na USF Famílias
Objectivos
- Até 2017, vigiar 90% dos diabéticos identificados e inscritos na USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos de Diabetes, seu correcto controlo e acompanhamento;
- Controlo e acompanhamento dos diabéticos já diagnosticados;
- Prevenção da ulceração do pé diabético e necessidade de amputação;
- Prevenção da Retinopatia diabética e da Nefropatia diabética;
- Promoção de acções de educação para a saúde sobre estilos de vida saudáveis, a auto-
vigilância, autocontrolo e insulinoterapia;
- Actualização em Diabetologia dos profissionais de saúde.
Estratégias
- Divulgação da consulta de vigilância da Diabetes;
- Rastreio e diagnóstico precoce da Diabetes com base nos factores de risco: história
familiar, idade, doença cardiovascular prévia, obesidade, perímetro abdominal
aumentado, anomalias da glicemia e história obstétrica de risco;
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Metas
ID Indicadores Metas
2015 2016 2017
--- Proporção de utentes inscritos com Diabetes
6,5% 6,5% 6,5%
2013.075.01 Proporção de utentes com Diabetes com compromisso de vigilância na USF
90% 90% 90%
2013.043.01 Proporção de utentes com Diabetes, com acompanhamento adequado
55% 55% 55%
2013.038.01
Proporção de utentes com Diabetes com pelo menos 2 HbA1c registadas nos últimos 12 meses, desde que abrangem 2 semestres
90% 90% 90%
2013.039.01
Proporção de utentes com Diabetes com pelo menos 1 registo de Hemoglobina A1C inferior ou igual a 8% realizado nos últimos 12 meses
75% 75%. 75%
2013.097.01
Proporção de utentes com Diabetes com pelo menos um registo de microalbuminuria realizado nos últimos 12 meses
90% 90% 90%
2013.035.01
Proporção de utentes com Diabetes com pelo menos um exame aos pés registado/ano
90%
90%
2013.041.01 Proporção de utentes com Diabetes tipo 2 em terapêutica com Insulina
9%
9%
9%
2013.042.01 Proporção de utentes com Diabetes tipo 2 com terapeutica com metformina
61%
61%.
61%
2013.096.01
Racio entre a despesa facturada com inibidores DPP-4 e a faturada com antidiabéticos orais, em doentes com DM tipo 2
40%
40%
40%
2013.037.01 Proporção de utentes com Diabetes com consulta de vigilância de enfermagem nos últimos 12 meses
90%
90%
90%
2013.036.01
Proporção de utentes com Diabetes com consulta de vigilância de enfermagem e registo de gestão regime terapêutico nos últimos 12 meses (3 itens: alimentação, exercício físico e medicação)
90%
90%
90%
Quadro XXX – Indicadores de execução do Programa Diabetes Mellitus (Fonte SINUS, SIARS)
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- Convocação, por via telefónica ou postal, dos diabéticos em vigilância na USF
Famílias que faltem às consultas programadas;
- Actualização do dossier sobre Diabetes Mellitus;
- Prevenção e detecção precoce da Nefropatia Diabética, com pesquisa anual da
microalbuminúria;
- Prevenção e detecção precoce da Retinopatia Diabética através da referenciação a
Oftalmologia e/ou envio ao Programa de Rastreio da ARS Norte;
- Rastreio do pé diabético;
- Ensino individual e em grupo sobre factores condicionantes de Diabetes, autocontrolo,
hábitos de vida saudáveis e técnicas de administração de insulina, com a finalidade do
doente ser capaz de adoptar uma atitude activa para com a doença;
- Promoção de acções de educação para a saúde dirigidas a novos utentes diabéticos:
Compreender a Diabetes, Alimentação do Diabético, Auto-controlo do Diabético,
Complicações da Diabetes e Pé Diabético;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde, com divulgação de
Normas de Orientação Clínica e Terapêutica da DGS.
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pela Equipa de Saúde Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem Quando Todo do Ano Avaliação Anual Tempo MF / EF: 20m e SC: 3m
Quadro XXXI – Operacionalização do Programa Diabetes Mellitus (Fonte SINUS, SIARS)
Médico Enfermeiro Secretária Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano
min/ cons
horas/ sem
22.1986 20 184 22.1986 20 184 1200 3 60 Quadro XXXII – Carga Horária do programa Diabetes Mellitus
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3.1.10. Hipertensão Arterial
Apesar da mortalidade por doenças cardiovasculares ter tido um decréscimo nos
últimos anos, continua a ser uma das principais causas de morte.
Os factores de risco são os principais responsáveis por esta elevada mortalidade
e a HTA é sem dúvida a que mais contribui para estes elevados números. Uma
população com HTA tem um risco 7 vezes maior de desenvolver Doença
Cerebrovascular e 3 a 4 vezes maior de ter Doença Isquémica Cardíaca do que uma
população normotensa.
Por conseguinte surge a importância do Programa de Hipertensão Arterial.
Todos os utentes hipertensos quando identificados são integrados nas listas de
hipertensos de cada Médico e Enfermeiro de Família e associados ao programa
“Hipertensão”.
Equipa Responsável
- Dra Olga Capela, Enf David Mota, Paula Brito
População alvo
Todos os Hipertensos inscritos na USF Famílias: 2 414 hipertensos diagnosticados, dos
quais 2 128 vigiados na USF em 31/12/2014
Objectivos
- Vigiar até 2017, 85% dos Hipertensos identificados e inscritos na USF Famílias.
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos de HTA, seu correcto controlo e acompanhamento;
- Controlo e acompanhamento dos hipertensos diagnosticados, utilizando as respectivas
fichas clínica e de enfermagem do SCLINICO;
- Promoção de acções de educação para a saúde sobre estilos de vida saudáveis, com
especial incidência junto dos hipertensos;
- Actualização em HTA dos profissionais de saúde da USF Famílias.
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Meta
Quadro XXXIII – Indicadores de execução do Programa Hipertensão Arterial (Fonte SINUS, SIARS) Estratégias
- Rastreio oportunista e diagnóstico precoce de HTA dos utentes da USF Famílias;
- Detectar e controlar os hipertensos de acordo com os critérios de diagnóstico e
protocolo de vigilância preconizado pela Direcção Geral de Saúde.
- Realizar a remarcação das consultas de HTA dos utentes identificados como vigiados
quando estes faltam;
ID Indicadores Metas
2015 2016 2017
_ Proporção de utentes inscritos na USF com diagnóstico de HTA 20% 20% 20%
--- Proporção de hipertensos com compromisso de vigilância na USF
85% 85% 85%
2013.019.01 Proporção de hipertensos com registo de TA nos 2 semestres 85% 85% 85%
2013.018.01 Proporção de hipertensos com registo de IMC nos últimos 12 meses 95% 95% 95%
2013.026.01 Proporção de hipertensos com vacinação antitetânica actualizada 97% 97% 97%
2013.025.01 Proporção de hipertensos com acompanhamento adequado
40% 40% 40%
2013.020.01 Proporção de hipertensos com < 65 anos, com ultimo registo de PA< 150/90
70% 70% 70%
2013.021.01 Proporção de hipertensos com prescrição de tiazidas 30% 30% 30%
2013.022.01 Proporção de hipertensos sem DM, com prescrição de ARA II
30% 30% 30%
2013.023.01 Proporção de hipertensos com avaliação do RCV nos últimos 3 anos
80 80% 80%
2013.024.01 Proporção de hipertensos com consulta de vigilância de enfermagem e registo de gestão de regime terapêutico nos últimos 12 meses
40% 40% 40%
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- Incentivar a utilização da consulta de HTA multidisciplinar;
- Identificar portadores de factores de risco cardiovascular, através da realização do
exame periódico de saúde;
- Monitorizar trimestralmente os indicadores para identificação de não cumpridores na
aplicação MIM@UF;
- Entregar brochuras sobre factores de risco cardiovascular aos utentes da USF
Famílias;
- Desenvolver acções de Educação para a Saúde sobre estilos de vida saudável junto da
população e em especial dos utentes da USF Famílias;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde sobre HTA.
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos, Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pela Equipa de Saúde Onde Gabinetes Médicos ou de Enfermagem Quando Todo do Ano Avaliação Anual Tempo MF: 20m, EF: 15m e SC: 3m
Quadro XXXIV – Operacionalização do Programa de Hipertensão Arterial (Fonte SINUS,SIARS)
Médico Enfermeiro Secretária Clínica
cons/ano min/ cons
horas/ sem
cons/ano min/cons horas/ sem
cons/ano
min/ cons
horas/ sem
4224 15 24 4224 15 24 8448 3 10 Quadro XXXV – Carga horária Programa Hipertensão Arterial
3.1.11 Patologia Respiratória Crónica e Profissional
O Plano Nacional Doenças Respiratórias 2012-2016 publicado pela DGS em
2012, apresenta como principais patologias respiratórias a Asma, a Doença Pulmonar
Obstrutiva Crónica (DPOC) e o Síndrome de Apneia Sono (SAS). Em 2011, as doenças
Plano Acção 2015-2017
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40
respiratórias representam 11,6% das causas de morte em Portugal e calcula-se que em
2030 a DPOC, será a 3ª causa de morte a nível mundial.
Cerca de 40% da população Portuguesa terá uma doença respiratória, tendo a
prevalência para cada patologia com a seguinte distribuição: Asma 10%, Rinite 25% e
DPOC 14,2% (nos indivíduos com mais de 40 anos) e no SAS de 20% (valor estimado,
porque não há estudos realizados na população Portuguesa). Aproximadamente 1 em
cada 10 adultos com mais de 40 anos sofre de DPOC, e a sua frequência aumenta com a
idade, atingindo 3 em cada 10 dos indivíduos com mais de 70 anos.
Este programa tem como principais objectivos uma maior atenção na detenção
de novos casos e melhoria dos registos, com vista a uma melhor caracterização destas
patologias e um melhor controlo destes doentes.
Equipa Responsável
Dra Marisa Carvalho, Enf David Mota, Marta Fernandes
População-alvo
População inscrita na USF Famílias codificados com a patologia DPOC, Asma
Brônquica e Outras Doenças Respiratórias.
Objectivos
Em 2017 obter uma taxa de utentes com o diagnostico de DPOC de 5%
Em 2017 obter uma taxa de utentes com o diagnostico de Asma Brônquica de 3,5%
Actividades a desenvolver
- Promover a deteção precoce de novos casos de DPOC e Asma Brônquica e assegurar
cuidados de saúde que permitam uma continuidade de cuidados no diagnóstico,
tratamento e reabilitação;
- Promoção de hábitos de vida saudáveis, nomeadamente através da evicção tabágica;
- Avaliação dos riscos ambientais e profissionais que possam envolver os utentes e vir a
causar aparecimento ou agravamento destas patologias respiratórias;
- Melhoria do controlo e acompanhamento do doente com DPOC, Asma Brônquica e
Doenças associadas a risco profissional nomeadamente Suberose Pulmonar;
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- Melhoria do acesso à reabilitação;
- Racionalização da prescrição das terapêuticas domiciliárias a utilizar na DPOC e
Asma Brônquica.
Metas
BI Indicadores Metas
2015 2016 2017
2013.47.01 Proporção de utentes com idade igual ou superior a 14 anos com registo hábitos tabágicos nos últimos 3 anos.
78% 80% 82%
2013.30.01 Proporção de idosos ou c/ doença crónica com vacina gripe
40% 42% 45%
2013.77.01 Proporção de utentes com diagnóstico de Asma
3,5% 3,5% 3,5%
2013.78.01 Proporção de utentes com diagnóstico de DPOC
3% 4% 5%
2013.49.01 Proporção de utentes com DPOC e registo de FEV1 nos últimos 3 anos
40% 45% 50%
Proporção de utentes com diagnóstico de Suberose
… … …
Quadro XXXVI – Indicadores de execução do Programa Patologia Respiratória Crónica e Profissional (Fonte SIARS)
Estratégias
- Diagnóstico e registo de todos os utentes da USF com DPOC e Asma Brônquica;
- Classificação da gravidade da DPOC de acordo com critérios clínicos e funcionais;
- Despistar sistematicamente o uso de tabaco em todos os utilizadores da USF Famílias;
- Incentivar à cessação tabágica, e orientar, quando necessário, os utentes para a
consulta específica de cessação tabágica;
- Divulgar entre os profissionais de saúde as normas para o diagnóstico, estadiamento e
tratamento do doente com DPOC e acompanhamento de acordo com o seu estadio de
doença;
- Divulgar entre os profissionais de saúde as normas para o diagnóstico e tratamento do
doente com Asma Brônquica;
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42
- Realização de espirometria simples de modo sistemático, nas populações alvo e de
risco acrescido, com registo do FEV1 no processo clínico;
- Elaboração e divulgação de orientações educativas para a terapêutica e auto-controlo
do doente com DPOC, através da elaboração de brochuras dirigidas aos utentes da USF;
- Incentivo e divulgação da vacina antigripal nos doentes crónicos e com mais de 65
anos e sempre que indicado prescrever vacina antipneumocócica.
Operacionalização
Actividade Realização de Consultas Quem Médicos e Secretarias Clínicas Como Programação pelo Utente ou Médico Onde Gabinetes médicos Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo 20min para Médico, 3 min Secretária Clínica
Quadro XXXVII – Operacionalização do Programa Patologia Respiratória Crónica e Profissional (Fonte SIARS)
Médico Secretaria Clínica
cons/ano cons/sem min/ cons
horas/ sem
cons/ ano cons/ sem
min/ cons
horas/ sem
924 21 20 7 924 21 3 1 Quadro XXXVIII – Carga horária do Programa Patologia Respiratória Crónica e Profissional
3.1.12 Enfermagem Podológica
A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata
as alterações dos pés e as suas repercussões no corpo humano. O pé é uma estrutura de
enorme importância para o nosso corpo, permitindo a interacção do corpo com o solo e
com o meio que nos rodeia, tornando-nos capazes de executar movimento e de captar e
perceber estímulos que nos são enviados pelo exterior.
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
43
No decorrer das consultas médicas e de enfermagem da USF Famílias, a equipa
verificou uma necessidade de articulação com a área de podologia, mais propriamente
para o auxílio do tratamento de onicomicoses. Como resposta surge a consulta de
enfermagem de podologia, que em colaboração com toda a equipa procura colmatar esta
carência e educar os utentes para a importância de um pé saudável para uma melhor
qualidade de vida.
Equipa Responsável
- Enf Carla Paiva, Enf Lucina Valentim
População-alvo
Todos os utentes da USF Famílias; 12.304 utentes em 31/12/2014, tendo em conta a
prevalência de 2% da patologia na população
Objetivos
Em 2017 ter uma taxa de cobertura de 20% na consulta de enfermagem podológica da
USF Familias
Actividades a desenvolver
- Identificação de novos casos que necessitem de consulta de Enfermagem de
Podologia;
- Acompanhamento dos casos já diagnosticados de forma a garantir continuidade de
cuidados de saúde;
- Elaboração de planos de cuidados de enfermagem para os frequentadores da consulta;
- Promoção de uma adequada articulação com médico / enfermeiro de família, e com
outros cuidados de saúde se necessário;
- Actualização em Podologia dos profissionais de saúde.
Estratégias
- Divulgação da consulta de enfermagem de podologia;
- Preenchimento da ficha clínica no SClínico em todas as consultas;
- Ensino individual sobre factores condicionantes da saúde podológica;
Plano Acção 2015-2017
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- Elaboração de brochuras para divulgação e promoção do serviço prestado da consulta
de enfermagem de podologia;
- Promoção de acções de formação aos profissionais de saúde.
Metas
Actividade 2015 2016 2017
Primeiras consultas de Enfermagem de Podologia no ano 50 50 50
Consultas seguintes de Enfermagem de Podologia no ano 60 60 60
Número de consultas anuais 110 110 110
Quadro XXXIX – Indicadores de execução do Programa de Enfermagem Podológica
Operacionalização
Actividade Realização de Consultas Quem Enfermeiros e Secretarias Clínicas Como Programação pela Equipa de Saúde Onde Sala de Tratamentos Quando Todo o Ano Avaliação Anual Tempo EF: 60m e SC: 3m
Quadro XL – Operacionalização do Programa de Enfermagem Podológica
Enfermeiro Secretária Clínica
cons/ano min/cons horas/ sem cons/ano min/ cons min/ sem
176 60 4 176 3 15 Quadro XLI – Carga horária do Programa de Enfermagem Podológica
Plano Acção 2015-2017
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3.2. Interligação e Colaboração em Rede com outros Serviços
A USF Famílias está interligada em rede com os serviços dos Cuidados de
Saúde Primários (ACES Feira-Arouca), Cuidados de Saúde Secundários (CHEDV) e
colabora ainda, em parceria, com vários serviços/ instituições inseridos na comunidade.
3.2.1. Cuidados de Saúde Primários
3.2.1.1. ACES Feira-Arouca
A USF Famílias articula-se com o ACES Feira-Arouca nos termos definidos em
Manual de Articulação, quer na prestação de cuidados de saúde aos seus utentes, quer
na prestação de serviços de apoio administrativo e logístico ao seu normal
funcionamento.
- Cuidados Assistenciais
* USF e UCSP
Cuidados domiciliários a utentes esporádicos
* USP
Consulta de Avaliação da incapacidade
* URAP
Serviço de Psicologia (Consulta de Psicologia)
Serviço Social
Centro de Diagnóstico Pneumológico de Santa Maria de Lamas (Consulta de
Tuberculose, BCG e Provas de Tuberculina)
Núcleo de Intervenção em Necessidades de Saúde Especiais (Consulta de
Desenvolvimento, Consulta de Fisioterapia
* UCC
Consulta de Ostomizados
Curso de Preparação para o Parto
Cuidados Continuados Integrados no Domicílio
* Gabinete do Cidadão
- Unidade de Apoio à Gestão (UAG)
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3.2.2. Cuidados de Saúde Secundários
No que respeita os cuidados hospitalares, a USF Famílias, articula-se com o
Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga; a referenciação dos doentes é feita por via
electrónica utilizando a aplicação informática P1 Alert.
São excepção, as especialidades Dermatologia, Cirurgia Vascular e a Cirurgia
Plástica (CHVNG/E), a Estomatologia / Cirurgia Maxilo-Facial (CHP) e a patologia
oncológica com referenciação para o IPO - Porto.
3.3. Actividades na Comunidade
3.3.1. Programa de Apoio Integrado no Domicílio
- Projecto “Pontes entre Nós”
O crescente envelhecimento da população e o aumento da prevalência das
doenças crónicas conduz, entre outros factores, ao aumento progressivo e inevitável de
situações de dependência funcional de uma faixa significativa da população.
No sentido de dar resposta às alterações surgidas na estrutura familiar,
nomeadamente situações de dependência, independentemente do tipo da mesma e da
idade do doente, surge o Cuidados de Saúde no Domicílio, que envolvendo uma equipa
multidisciplinar, constituída por médico, enfermeiro, técnicos de serviço social, entre
outros profissionais da área da saúde, procuram garantir a máxima qualidade de vida
possível quer aos doentes quer aos seus cuidadores.
Se concertados com as estruturas comunitárias de apoio social, sejam IPSS ou a
própria Segurança Social, poderão desenvolver um adequado trabalho de suporte à vida
do doente dependente melhorando a sua qualidade, rentabilizando os recursos investidos
e dando um efectivo apoio ao cuidador do doente e sua família.
A USF Famílias desenvolveu um Projecto de Intervenção nesta área, em
parceria com o Centro Social de Lourosa, uma IPSS ao serviço da freguesia de Lourosa,
a que chamou de “Pontes entre Nós (PEN)”, de forma a colmatar a ausência de
cuidados integrados domiciliários.
Equipa responsável
- Dra Suzie Leandro, Enf Liliana Tavares, Paula Belinha
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População-alvo
Todos os utentes inscritos na USF Famílias, não institucionalizados, que por situação
de doença crónica incapacitante, se encontram impossibilitados de se deslocarem do seu
domicílio e necessitam de cuidados integrados.
Objectivos
- Até 2017 acompanhar 100% doentes dependentes com necessidade de apoio integrado
no domicílio.
Actividades a desenvolver
- Assegurar um plano de cuidados que minimizem a duplicação de esforços nos
diferentes contextos (cuidados primários e secundários);
- Providenciar aos doentes dependentes e respectivas famílias o acesso ao apoio
integrado domiciliário;
- Assegurar o suporte médico, de enfermagem e social aos doentes em situação de
dependência e respectivas famílias, de forma articulada, diminuindo a recorrência a
serviços hospitalares;
- Rever e seguir boas práticas e normas de actuação de problemas frequentes e factores
de risco de doentes em situação de dependência no sentido da prevenção de situações
co-mórbidas e complicações;
- Promover acções de educação na comunidade que visem a melhoria da qualidade de
vida dos doentes dependentes e respectivas famílias.
- Combater solidão bem como o desgaste do cuidador através da visitação regular, em
determinados casos, da equipa de Voluntários do PEN.
Estratégias
- Identificação sistemática dos doentes dependentes inscritos na USF Famílias,
independentemente do seu grau de dependência e da sua idade;
- Utilização da “Ficha de Referenciação do PEN”, para identificação dos candidatos ao
programa e discussão da situação da equipa;
- Fazer a visitação domiciliária regular, mediante agendamento prévio, pela equipa do
PEN para avaliação da situação clínica;
Plano Acção 2015-2017
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- Articulação com a IPSS local, de forma a garantir o apoio domiciliário integrado;
- Revisão anual de panfletos informativos elaborados, que são entregues às famílias com
utentes dependentes e identificados pela USF Famílias.
- Identificação de famílias que possam beneficiar da visitação domiciliária pela equipa
de Voluntários do PEN.
- Reuniões periódicas com grupo de Voluntários da equipa do PEN para
acompanhamento, orientação e formação contínua.
Metas
ID Indicadores 2015 2016 2017
--
Percentagem de doentes dependentes vigiados pela
equipa de cuidados domiciliários da USF Famílias 25% 28% 30%
Quadro XLII – Indicadores de execução do Programa de Apoio Integrado no Domicilio (Fonte SCLINICO)
Carga Horária
- 2h por semana de trabalho médico e 2h de trabalho de enfermagem permitindo a
realização de 1 reunião quinzenalmente com os parceiros sociais e cerca de 2 a 3
visitas domiciliárias de avaliação clínica, apoio ao cuidador e planificação de cuidados
ao doente acamado, num total de cerca de 25 reuniões de trabalho e 100 visitas
domiciliárias por ano.
3.3.2. Grupo de Trabalho de Humanização
O Plano de Ação do Grupo de Trabalho de Humanização, dirigido ao triénio de
2015-2017, procurará dar resposta à missão do GTH; a saber, promover e facilitar
iniciativas tendentes a melhorar a humanização na USF Famílias, investindo na
melhoria das condições de vida na USF, de modo a alcançar benefícios de saúde e
qualidade de vida dos utentes, familiares, profissionais e da comunidade.
Equipa Responsável
- Dra. Olga Capela, Enf. David Mota, Paula Santos
Plano Acção 2015-2017
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Objectivos gerais
- Identificar necessidades nas áreas de actuação do GTH de modo a propor anualmente à
Coordenação da USF Famílias, linhas orientadoras de uma política institucional de
humanização;
- Garantir a integração das várias intervenções de humanização na USF Famílias;
- Acompanhar a evolução das intervenções efetuadas;
- Pronunciar-se sobre propostas/planos elaborados por elementos da USF Famílias, que
incidam sobre o processo de humanização;
- Estimular a participação da comunidade e de entidades da sociedade civil nas ações de
humanização.
- Promover uma USF acolhedora e solidária. Promover a humanização.
Actividades Intervenientes Cronograma - Atualizar o sítio da internet da USF Famílias GTH Mensalmente
- Editar o jornal da USF Famílias GTH Trimestralmente
- Editar o Portal BI USF GTH Trimestralmente - Atualizar o placard electrónico informativo GTH Semestralmente
- Fazer a gestão e divulgação de posters e
folhetos informativos GTH Jan a Dez
- Fazer a gestão da comunicação interna e
externa. GTH Jan a Dez
- Fazer a gestão das datas de dias comemorativos. GTH Jan a Dez
- Organizar uma actividade do tipo “Team
Building” GTH
No decorrer do triénio
Organização gabinetes e armazéns GTH No decorrer do triénio
Quadro XLIII – Actividades Programa Grupo Humanização
Médico Enfermeiro Secretária Clínica
horas/ sem horas/ sem horas/ sem
1 1 1 Quadro XLIV – Carga horária Programa Grupo Humanização
Plano Acção 2015-2017
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3.3.3. Projecto de Educação para a Saúde no Âmbito Escolar
Desde a sua génese que a USF Famílias contempla no seu plano de acção a área
da educação para a saúde visto que é somente através desta que se poderá verificar a
modificação dos comportamento dos seus utentes com vista á aquisição de estilos de
vida cada vez mais saudáveis.
Por sua vez, quanto mais precoce será a intervenção dos profissionais de saúde, mais
garantias teremos da eficácia das suas acções.
Assim sendo, a, a USF Famílias no plano de acção 2015 – 2017, vai dar
continuidade ao projeto “Educar para Cuidar” , mantendo os objetivos por ele traçados
aquando da sua implementação, podendo contudo reformular estratégias ou alargar
âmbitos de intervenção se assim se justificar e de modo a atingir ganhos em saúde
superiores aos que são obtidos com somente a sua actividade na instituição.
Equipa responsável
- Dr Camilo Silva, Enf Joana Neves, Marta Magalhães
- Parceria USF Famílias – Escola EB 2,3 de Lourosa/Escola Antonio Alves Amorim
Objectivos
- Capacitar os jovens frequentadores da escola com competências relativas à gestão dos
problemas/questões de saúde próprios da faixa etária em que se inserem
- Envolver os educadores (docentes e encarregados de educação/pais) no processo de
sensibilização, discussão e apoio dos jovens nestas áreas
Estratégias
- Workshops interativos acerca das temáticas envolventes á adolescência;
- Comunicação com os docentes da escola através de reuniões periódicas com a
responsável pelo projecto a nível escolar;
-Comunicação com os pais/encarregados de educação através de sessões de
esclarecimento;
- Comunicação com a comunidade em geral, através dos órgãos de comunicação social;
Publicitação no Jornal da USF das acções desenvolvidas neste projecto.
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Actividades a desenvolver
- Workshops em áreas temáticas: Sexualidade/afectividade, IST´s e Contracepção,
Consumos nocivos, Violência, Alimentação saudável e outras consideradas pertinentes;
- Reuniões periódicas com a responsável escolar por esta área, para dar conhecimento
da proposta de intervenção, determinar estratégias, planear intervenções, efectuar
balanço do decurso do programa e resolução de eventuais problemas;
- Reuniões com encarregados de educação /pais: No início do ano lectivo, para dar
conhecimento das actividades a desenvolver junto da comunidade estudantil e debater
questões apresentadas, se pertinente o final do ano lectivo, realizar um relatório
reflexivo das atividades, reformulando estratégias se necessário.
- Intervenções no pré-escolar para maior eficácia na aquisição de estilos de vida
saudável o mais precocemente possível.
Metas
Indicador
2014/2015
2015/2016
2016/2017
Workshops desenvolvidos na Escola Dr
Antonio Alves Amorim 4 4 4
Sessões desenvolvidas na (s) Pré-Escola (s)
3 3 3
Nº de reuniões na Escola Dr Antonio Alves
Amorim 3 3 3
Nº de sessões de esclarecimento com os pais/
encarregados de educação 1 1 1
Quadro XLV – Indicadores de execução Programa Educar para Cuidar
Estratégias
- Sessões em sala, privilegiando a estrutura de sessões interactivas com recurso a jogos
e dinamizações adequadas às faixas etárias em causa;
- Elaboração de folhetos temáticos entregues às crianças após as sessões para levar para
os pais/encarregados de educação, de forma a dar conhecimento dos temas abordados e
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com as recomendações transmitidas nas sessões; procura-se através das crianças chegar
aos pais/encarregados de educação de forma a incentivar os hábitos desejáveis.
BLOG: EDUCAR PARA CUIDAR
A comunicação via electrónica torna-se, na actualidade, um meio de contacto
rápido, fácil e acessível, que agiliza a procura e troca de informação, pelo que a USF
Famílias não pretende alhear-se deste contexto de comunicação, utilizando-o e
incentivando o seu uso pela população. No presente plano de acção, a USF Famílias
propõe-se assim criar uma página da Internet com link direto para o site da USF
Famílias que pretende ser uma ferramenta tecnológica moderna, rápida e acessível ás
dúvidas e inquietações dos adolescentes, seus cuidadores, professores ou população em
geral.
Terá uma área direccionada para conteúdos científicos acerca das temáticas que
envolve a adolescência (IST’s, Métodos Contracetivos, Bullying, Gravidez na
adolescência entre outros), assim como terá uma área interativa onde os seus visitantes
poderão colocar questões diretas aos profissionais de saúde acerca das suas dúvidas em
relação á área abordada.
Terá ainda disponível e constantemente atualizado endereços úteis, associações e
programas culturais e científicos a que os adolescentes e seus cuidadores poderão
recorrer.
Objectivos
- Oferecer aos utilizadores do blog um meio acessível para comunicar com os
profissionais da equipa, com o intuito de dissipar dúvidas, obter informação e
aconselhamento em questões de saúde
- Transmitir informação científica, cultural acerca da temática da adolescência
População-alvo
- População em geral com especial enfoque para adolescentes, pais e educadores
Coordenação
- Equipa de educação para a saúde
Plano Acção 2015-2017
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Dinamizadores
- Equipa USF Famílias / Médicos Internos de Medicina Geral e Familiar/ Estudantes de
Enfermagem
Actividades
- Elaboração dos suportes teóricos científicos e culturais a incluir no blog
- Articular com a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira como parceiro do projecto
- Reunir com os profissionais e médicos internos interessados a participar no blog
- Manutenção e coordenação do blog
Estratégias
- Promoção o blog “Educar para Cuidar” junto dos meios de comunicação local (rádio /
jornais);
- Articulação com diversas entidades de modo a divulgar o blog (Junta de Freguesia,
Associações de pais, Câmara Municipal) para divulgação do blog;
- Utilização das normas da DGS e pesquisa bibliográfica para a redação de artigos para
o blog;
- Realização de um folheto de divulgação do blog para distribuir na USF Famílias
- Articulação com a Câmara para divulgação e apoio na implementação do blog.
Actividade Realização de Consultas Quem Equipa da Ed p/ saúde e profissionais interessados Como Iniciativa dos visitantes Onde Internet Quando A partir de Maio 2015 Avaliação Anual Tempo Equipa EpS: 1h / sem
Quadro XLVII – Operacionalização do blog Educar para Cuidar
Médico Enfermeiro Secretária Clínica
cons/ano horas/ sem cons/ano horas/ sem cons/ano horas/ sem
? 1 ? 1 ? 1 Quadro XLVIII – Carga horária Programa Educar Para Cuidar
Plano Acção 2015-2017
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4. DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE
A USF Famílias considera fundamental a prestação de Cuidados de Saúde
segundo os parâmetros de Qualidade e Excelência organizando nesse sentido o recursos
disponíveis de forma mais efetiva em resposta às necessidades dos utentes assim como
às dos seus profissionais de saúde.
A atuação da USF Famílias na área da Qualidade abrange 3 eixos principais:
• Qualidade organizacional e clínica
• Satisfação dos utentes
• Satisfação dos profissionais
Equipa Responsável: Conselho Técnico USF Famílias
4.1. Qualidade Organizacional e Clínica
4.1.1. Plano de Acompanhamento Interno
A equipa definiu para o triénio de 2015-2017 como Plano de Acompanhamento
Interno (PAI), a “Avaliação da Qualidade da Consulta de Hipertensão Arterial”. É uma
auditoria interna, de base institucional, com envolvimento de todos os grupos
profissionais como o objectivo de avaliar a qualidade assistencial dos utentes
hipertensos inscritos e vigiados na U.S.F. Famílias.
Os critérios são definidos segundo as recomendações da Direcção Geral da Saúde
e os dados são obtidos a partir dos programas informáticos SClínico médico e de
enfermagem, com pesquisa no programa de Hipertensão Arterial e Sistema de
Informação para Unidades de Saúde - SINUS.
Com uma periodicidade semestral, Julho e Dezembro de cada ano, será
seleccionada uma amostra aleatória de 30 utentes hipertensos inscritos e vigiados na
USF por médico. A recolha dos dados é da responsabilidade de cada Médico/
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Enfermeiro de Família/Secretariado Clinico e será efectuada através do preenchimento
de um questionário, simples e de rápida execução. Semestralmente, proceder-se-á à
análise, divulgação e discussão dos resultados.
Actividade PAI Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos Como Questionário Onde USF Quando Junho e Dezembro
Avaliação Equipa Auditora com periodicidade semestral de acordo com o cronograma
Quadro XLIX – Operacionalização do Programa Desenvolvimento da Qualidade
4.1.2. Projectos de Melhoria Contínua da Qualidade
Um dos objectivos primordiais da USF Famílias passa pela melhoria contínua da
qualidade no serviço prestado aos utentes inscritos. Como tal, tem programado para
2015-2017 para além do PAI, a realização de cinco auditorias internas:
• Avaliação da Qualidade dos Cuidados aos doentes com Diabetes
- Equipa auditora: Camila Pinto, Liliana Sousa, Ana Paula Brito
• Avaliação da Qualidade dos Cuidados às utentes grávidas
- Equipa auditora: Marisa Carvalho, Marta Mota, Paula Belinha
• Avaliação da Qualidade da Prescrição Crónica
- Equipa auditora: Camilo Silva, Joana Neves, Conceição Pinto
• Avaliação da Qualidade dos Cuidados aos Doentes Dependentes Crónicos
- Equipa auditora: Suzie Leandro, Liliana Sousa, Paula Belinha
• Avaliação do Tempo de Espera da Consulta após Hora Marcada
- Equipa auditora: Fernando Mesquita, Paula Santos
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Triénio 2015-2017
Actividade /Mês J F M A M J J A S O N D Hipertensão Arterial
Diabetes Mellitus
Saúde Materna
Prescrição crónica
Dependentes Crónicos
Tempo de Espera
Quadro L – Cronograma de Auditorias Internas
Actividade Auditorias Clínicas e Organizacionais Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos Como Questionário Onde USF Quando Todo o Ano Avaliação Equipas auditoras com periodicidade anual de acordo com cronograma
Quadro LI – Operacionalização do Programa de Desenvolvimento da Qualidade
4.2. Avaliação da Satisfação dos Utentes
A USF Famílias faz a avaliação anual da satisfação dos seus utentes, mediante a
aplicação de um questionário no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários e de
preferência validado para a população portuguesa.
Inclui também a elaboração anual do relatório da análise e avaliação das
reclamações e sugestões recolhidas no Livro de Reclamações da USF e na Caixa de
Sugestões existente no seu espaço público bem como elogios ou exposições.
Todos os resultados são discutidos em Reunião da Equipa de Profissionais e
juntamente com as conclusões serão divulgadas e incluídos no relatório de Actividades
da USF.
Plano Acção 2015-2017
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Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
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57
INDICADOR 2015 2016 2017
Percentagem de utentes satisfeitos ou muito satisfeitos/Total de inquiridos x100
94 94 94
Nº total de reclamações/ano 10 <10 <10
Quadro LII – Indicadores de execução da avaliação da satisfação dos utentes
Actividade Satisfação dos utentes Quem Secretários Clínicos Como Questionário de Satisfação; Reclamações, Sugestões e Elogios Onde USF Quando Outubro Avaliação Conselho Técnico com periodicidade anual
Quadro LIII – Operacionalização da avaliação da satisfação dos utentes
4.3. Avaliação da Satisfação dos Profissionais
A satisfação dos profissionais é avaliada através da aplicação anual de um
questionário de satisfação. Todos os resultados são discutidos em Reunião da Equipa de
Profissionais e juntamente com as conclusões serão divulgadas e incluídos no relatório
de Actividades da USF
INDICADOR 2015 2016 2017 Percentagem de profissionais satisfeitos ou muito satisfeitos/Total de profissionais x100
95 95 95
Quadro LIV – Operacionalização da Avaliação da satisfação dos profissionais
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
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5. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA
A Formação Contínua, definida como o processo através do qual os profissionais
de saúde se mantêm actualizados, integra o conjunto de actividades desenvolvidas com
o objectivo de renovação, incrementação e actualização das suas capacidades
individuais.
Tratando-se de uma actividade necessária à evolução qualitativa dos cuidados de
saúde, proporciona não só a permanente adequação de conhecimentos, capacidades e
atitudes mas também constitui um elemento importante para a satisfação profissional
possibilitando a avaliação cruzada e a comparação de métodos e resultados,
promovendo a melhoria do desempenho individual e da equipa.
Equipa responsável
Dra Camila Pinto, Enf Lucina Valentim, Paula Santos
População alvo
- Todos os profissionais da USF Famílias
Objectivos
- Que todos os profissionais da USF Famílias participem em pelo menos 80% das suas
reuniões de trabalho
- Actividade formativa em 60% das reuniões de trabalho
- Definição anual de áreas formativas prioritárias para a equipa da USF Famílias
Actividades a desenvolver
- Aplicação de inquérito para avaliação das necessidades formativas individuais dos
profissionais da USF bem como as necessidades colectivas da equipa;
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
Web: www.usf-familias.com
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- Dinamização de reuniões clínicas, de periodicidade semanal, com disponibilidade de
tempo para avaliação de processos/procedimentos de trabalho diário incluindo a
discussão de casos clínicos, a abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios
elementos do grupo e a partilha de conhecimentos adquiridos nos diferentes eventos
científicos;
- Dinamização de reuniões clínicas, de periodicidade quinzenal para apresentação e
discussão de Normas de Orientação Clínica (NOC) da Direcção Geral de Saúde (DGS)
na sua versão definitiva em colaboração com o Núcleo de Internos USF Famílias
(NIUF);
- Elaboração de protocolos de investigação e de Avaliação e Garantia da Qualidade que
envolva toda a equipa da USF.
Metas
Indicadores Metas
2015 2016 2017
Total de Reuniões multidisciplinares 44 44 44
Nº sessões clínicas multidisciplinares – Temas de Revisão, Casos Clínicos, Journal Club, etc.
25 25 25
Quadro LV – Cronograma de actividades do Programa Formação (reuniões)
Estratégias
- Avaliação anual das necessidades formativas dos profissionais através dos respectivos
Planos Individuais de Formação;
- Avaliação anual das necessidades colectivas da equipa;
- Dinamização de reuniões multidisciplinares de periodicidade semanal para avaliação
de processos/procedimentos de trabalho diário incluindo a discussão de casos clínicos, a
abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios elementos do grupo e a
partilha de conhecimentos adquiridos nos diferentes eventos científicos;
- Dinamização de reuniões, de periodicidade mensal para apresentação e discussão de
protocolos de actuação no âmbito dos programas de intervenção da USF;
- Participação em acções de formação, com carácter regular, no âmbito do Team
Building;
Plano Acção 2015-2017
Unidade Saúde Familiar- Famílias Rua Infantário, 276, 4535-068 Lourosa
Tel: 227 443 057 / 227 448 024 / 227 454 257- Fax 227446 083- Email- usf_familias @csfeira.min-saude.pt-
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- Integração na sua equipa Internos de Medicina Geral e Familiar, Internos do ano
comum e alunos das Faculdades de Medicina e de Enfermagem.
Carga horária
2h por semana para reunião da equipa multiprofissional, num total de 104 horas por
ano; destas pelo menos 52h terão carácter multidisciplinar e as restantes dedicadas a
reuniões sectoriais dos grupos profissionais.