VXL47-TEORIA

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ÍNDICE 1. OBJETIVOS.......................................................................................................................................3 2. SISTEMA DE SUPERVISÃO ...........................................................................................................3 2.1. Definição ...........................................................................................................................3 2.2. ECOS e ESC .....................................................................................................................4 3. VXL....................................................................................................................................................4 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..........................................................................................4 3.1.1. Conta VXL .......................................................................................................4 3.1.2. Exercício 1 – Entrando na conta VXL .............................................................5 3.1.3. Estrutura de Diretórios do VXL .......................................................................5 3.1.4. Exercício 2: Estrutura de Diretórios do VXL...................................................6 3.2. DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS ......................................................................................6 3.2.1. VXL Build........................................................................................................6 3.2.2. VXL Run-Time ................................................................................................7 3.2.3. VXL FEP (Front-End Processor) .....................................................................7 3.2.4. VXL Data Manager ..........................................................................................7 3.2.5. VXL Trend/SPC...............................................................................................8 3.2.6. VXL Short-Term Trends ..................................................................................8 3.2.7. VXL Net ...........................................................................................................8 3.2.8. VXL Comm Driver ..........................................................................................8 3.2.9. VXL Access .....................................................................................................8 3.2.10. VXL DIL (Driver Integration Library) ..........................................................9 3.2.11. VXL Database Import/Export Facility ...........................................................9 3.2.12. VXL @aGlance Server ..................................................................................9 3.2.13. Exercício 3 – Especificação do VXL .............................................................11 3.2.14. Respostas do Exercícios 3 ..............................................................................13 3.3. DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO ...........................................................14 3.3.1. Planejamento da Aplicação ..............................................................................14 3.3.2. Menu “System Configuration” .........................................................................15 3.3.3. Menu “Define Graphics”..................................................................................16 1.3.4. Menu “Point Definition” ..................................................................................16 3.3.5. Menu “Object Definition” ................................................................................16 3.3.6. Menu “Link Application” ................................................................................17 3.3.7. Menu “Print Documentation”...........................................................................18 3.3.8. Menu “Utilities” ...............................................................................................18

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ÍNDICE

1. OBJETIVOS.......................................................................................................................................3 2. SISTEMA DE SUPERVISÃO...........................................................................................................3

2.1. Definição ...........................................................................................................................3 2.2. ECOS e ESC .....................................................................................................................4

3. VXL....................................................................................................................................................4 3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ..........................................................................................4

3.1.1. Conta VXL.......................................................................................................4 3.1.2. Exercício 1 – Entrando na conta VXL .............................................................5 3.1.3. Estrutura de Diretórios do VXL.......................................................................5 3.1.4. Exercício 2: Estrutura de Diretórios do VXL...................................................6

3.2. DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS ......................................................................................6 3.2.1. VXL Build........................................................................................................6 3.2.2. VXL Run-Time ................................................................................................7 3.2.3. VXL FEP (Front-End Processor) .....................................................................7 3.2.4. VXL Data Manager..........................................................................................7 3.2.5. VXL Trend/SPC...............................................................................................8 3.2.6. VXL Short-Term Trends..................................................................................8 3.2.7. VXL Net...........................................................................................................8 3.2.8. VXL Comm Driver ..........................................................................................8 3.2.9. VXL Access .....................................................................................................8 3.2.10. VXL DIL (Driver Integration Library) ..........................................................9 3.2.11. VXL Database Import/Export Facility ...........................................................9 3.2.12. VXL @aGlance Server ..................................................................................9 3.2.13. Exercício 3 – Especificação do VXL .............................................................11 3.2.14. Respostas do Exercícios 3 ..............................................................................13

3.3. DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO...........................................................14 3.3.1. Planejamento da Aplicação ..............................................................................14 3.3.2. Menu “System Configuration”.........................................................................15 3.3.3. Menu “Define Graphics”..................................................................................16 1.3.4. Menu “Point Definition”..................................................................................16 3.3.5. Menu “Object Definition”................................................................................16 3.3.6. Menu “Link Application” ................................................................................17 3.3.7. Menu “Print Documentation”...........................................................................18 3.3.8. Menu “Utilities” ...............................................................................................18

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1. OBJETIVOS Este curso tem como objetivo capacitar engenheiros e técnicos da área de Automação Industrial da Petrobras a especificar e configurar o VXL (Software de Supervisão da ECOS).

2. SISTEMA DE SUPERVISÃO

2.1. Definição Basicamente, um Sistema de Supervisão de Processo é um conjunto composto de hardware e software capaz de monitorar e alterar dados do processo, geralmente através de uma interface gráfica. A interface gráfica é também conhecida como inetrface homem-máquina – IHM (figura 1). As principais funções do Sistema de Supervisão são:

• Aquisição de dados; • Sinalização de estado de equipamentos; • Apresentação de valores de variáveis; • Envio de comandos (ex.: ligar bomba) e alteração de valores (ex.: setpoint); • Tratamento de alarmes (sinalização, reconhecimento e armazenamento); • Armazenamento histórico de dados; • Geração de relatórios; • Apresentação de gráficos de tendência (histórica e em tempo real).

Figura 1 - Sistema de Supervisão Para o software supervisório se comunicar com o PLC, é necessário possuir um programa (ou “driver”) de comunicação entre o PLC e o supervisório.

OPERADOR

IHM PLC

O software supervisório e o driver de comunicação com o PLC rodam aqui

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2.2. ECOS e ESC O sistema de supervisão utilizado nas unidades de produção de grande porte do E&P é a ECOS – Estação Central de Operação e Supervisão. A ECOS é formada por duas Estações Mestre (EM), quatro ou mais Estações de Operação (EOP), roteadores, microcomputadores e impressoras, interligados através de rede padrão IEEE-802 (ETHERNET). O protocolo de comunicação mais utilizado entre a ECOS e o PLC é o TCP-IP, enquanto que o protocolo de comunicação utilizado entre as estações da ECOS é o DECNet. Antes da difusão do protocolo TCP-IP, era comum utilizar a comunicação serial RS-232 para comunicação entre o PLC e a ECOS. O hardware utilizado na ECOS não é baseado em microcomputadores, e sim em computadores da linha Alpha, da Compaq/HP (antiga Digital). O modelo recomendado é a AlphaStation modelo DS20E, clock de 667 MHz, memória RAM de 256 Mbytes, duas placas de rede Ethernet padrão IEEE 802.3 com velocidades de 10 e 100 Mbits/segundo, monitor com resolução de 1280 x 1024, em geral de 21 polegadas. Como infra-estrutura de software da ECOS, utilizam-se: Sistema Operacional OpenVMS, gerenciador de apresentação DECWindows Motif, banco de dados relacional RDB Runtime, rede DECNet e rede TCP/IP (UCX). O software de supervisão utilizado na ECOS é o VXL, da empresa Control Systems International (CSI). Na ECOS, os microcomputadores destinam-se a executar alguns utilitários de auxílio a operação e manutenção, tais como relatórios de produção, emulação de terminais, configuração das malhas de controle, programação "ladder" dos PLCs. Em unidades de produção de menor porte, e na maioria das unidades terrestres do E&P, é utilizada a arquitetura ESC – Estação de Supervisão e Controle, esta sim, toda baseada em microcomputadores com sistema Operacional Windows. Na maioria dos casos, são utilizados os softwares Intouch, da Wonderware, ou iFIX, da Intellution.

3. VXL O VXL é um pacote de software destinado a executar as funções de um Sistema de Supervisão de Processos, e até o momento é o padronizado para utilização na ECOS. Outros exemplos de software de supervisão (ou software supervisório) são: Intouch e IFIX, que são largamente utilizados no E&P, na arquitetura ESC.

3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 3.1.1. Conta VXL Por ser baseado em sistema operacional multitarefa e multiusuário, o VXL deve ser acessado via conta específica. O username default da conta é VXL, mas em algumas unidades da Petrobras é comum encontrar a nomenclatura VXLvvccnn, onde:

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VXLvv: VXL + versão em uso (vv=45 significa versão 4.5, vv=47 significa versão 4.7) cc: tipo da máquina onde o VXL está instalado (VS=VAXStation, AS=AlphaStation) ou BD (indicativo de Build) ou RT (indicativo de runtime). nn: número sequencial da estação (ex. V16009) Obs.: 1) A conta “VXL” possui todos os privilégios de uma conta “System”, ou seja, privilégio total de acesso. 2) Em geral, para efeitos de facilitar a manutenção, costuma-se definir o diretório default da conta com o mesmo nome do username. 3.1.2. Exercício 1 – Entrando na conta VXL Para entrar na conta do VXL, dê o comando: Username: VXL47 <Enter> Password: ****** <Enter> (*) pergunte ao instrutor Para saber qual o diretório default da conta, dê o seguinte comando: $ SHOW DEF <Enter> 3.1.3. Estrutura de Diretórios do VXL Diretório Raíz: o diretório raíz do VXL contém os arquivos executáveis necessários para a execução do programa. Seu nome em geral é [.VXL], mas pode ser dado um outro nome desde que especificado nas definições da conta. [.DATABASE]: contém os arquivos da base de dados de Desenvolvimento (VXL.RDB, VXL.SNP, COLOR_SET.DAT e APPLICATION_PRIVILEGES.DAT). [.PICS]: contém os arquivos gráficos (telas e símbolos) criadas pelo usuário. ATENÇÃO! Extensão dos arquivos de tela: .PIC Extensão dos arquivos de simbologia: .LSYM Extensão dos arquivos de janela: .JAN [.ACTIVE]: contém a aplicação executável ("Run-time"). [.DV]: é o diretório do editor gráfico Data Views. [.LIB_GRAPHICS]: contém uma biblioteca de símbolos do fabricante. [.DATAFILES]: é onde o linkeditor guarda a aplicação executável preliminar, ou seja, antes desta ser transferida definitivamente para o diretório [.ACTIVE]. [.SYSFILES]: contém arquivos de saída e log de erros.

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[.OPTIONS]: contém os arquivos de dados provenientes da criação de grupos e privilégios. [.POINT_SUMMARY]: contém os arquivos de saída provenientes do menu Point Summary. 3.1.4. Exercício 2: Estrutura de Diretórios do VXL Para verificar o conteúdo do diretório default do VXL, execute os seguintes passos: $ SET DEF SYS$LOGIN <Enter> $ SHOW DEF <Enter> $ DIR <Enter> $ DIR *.COM <Enter> $ DIR *.EXE <Enter> Para saber quais os subdiretórios desta conta, dê o comando: $ DIR *.DIR <Enter> Verifique o conteúdo dos diretórios [.DATABASE], [.PICS], [.ACTIVE] ou outros que você queira: $ SET DEF SYS$LOGIN <Enter> $ DIR [.DATABASE]*.*;* <Enter> $ DIR [.PICS]*.*;* <Enter> $ DIR [.ACTIVE]*.*;* <Enter> Agora, para chamar o VXL, dê os seguintes comandos: $ SET DEF SYS$LOGIN <Enter> $ @VXL_STARTUP <Enter> Após alguns momentos, irá aparecer o menu do VXL.

3.2. DESCRIÇÃO DOS MÓDULOS A seguir, faremos uma breve descrição dos módulos do VXL. Após esta descrição, estaremos aptos a dimensionar um sistema supervisório que se utilize do VXL como software supervisório. 3.2.1. VXL Build É o módulo básico de configuração do sistema. Possui editor de telas, pontos, objetos, alarmes, linkeditor e gerador de documentação. Cada licença de VXL BUILD inclui, além do módulo de configuração, uma licença de RUN-TIME. Obs.: Alguns softwares supervisórios não se utilizam de um configurador, e possuem recursos de atualização automática do sistema após a criação de itens novos.

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Vantagens de se possuir um módulo de configuração: a linkedição, necessária após a criação de itens novos, torna o sistema em geral mais ágil e “enxuto”, pois não necessita de um interpretador. Vantagens de se utilizar de recursos de atualização automática: pode-se observar de imediato se a configuração efetuada está correta. 3.2.2. VXL Run-Time VXL RUN-TIME é o módulo de execução da aplicação configurada pelo VXL BUILD. A licença de VXL RUNTIME é na verdade uma composição de três módulos: VXL RUN-TIME, VXL RUN-TIME GRAPHICS SERVER e VXL OPTIONS SERVER. O módulo VXL RUN-TIME GRAPHICS SERVER permite acesso do operador às telas gráficas para executar as funções básicas de supervisão, tais como visualização de estados e valores, paginação de telas, reconhecimento/silenciamento de alarmes ou envio de comandos para o controlador programável. O módulo VXL OPTIONS SERVER permite acesso a: • Menu RUN-TIME Options; • Módulos opcionais como VXL DATA MANAGER, TREND/SPC e SHORT-

TERM TRENDS; • Menu "Alarm Summary", que permite ao operador visualizar e reconhecer os

alarmes mais recentes; • Menu "Alarm History", que permite ao operador visualizar o histórico de alarmes; • Menu "Point Summary", que permite ao operador visualizar e enviar valores para os

pontos da base de dados; • Editor de alarmes "on-line". 3.2.3. VXL FEP (Front-End Processor) É um subset do VXL RUN-TIME que não realiza as funções que requeiram parte gráfica, somente comunicação com o dispositivo de campo. Permite ao operador: • Aquisição de dados em tempo real do computador onde está carregado o FEP para a

rede; • Manter uma cópia local residente em memória do RTDB. esta cópia local do RTDB

pode ser compartilhada por outro nó, desde que este possua o módulo VXL NET. O VXL FEP possui os seguintes módulos adicionais: VXL NET e VXL COMM DRIVER. 3.2.4. VXL Data Manager É o módulo que realiza coleta de dados históricos e configuração de relatórios históricos. Permite selecionar os pontos a serem arquivados e o método de amostragem: se por tempo ou por evento, bem como a frequência de amostragem. Utiliza uma técnica de compressão de dados, para aumentar a capacidade de armazenamento. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME, BUILD ou FEP.

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3.2.5. VXL Trend/SPC É o módulo capaz de mostrar em formato gráfico os dados históricos coletados pelo DATA MANAGER. Possui várias formas de visualização, por exemplo, tabular, tendência, barra, e outros. Permite especificar o intervalo de tempo aquisitado e apresentar até seis variáveis em um único gráfico. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME ou BUILD com DATA MANAGER. 3.2.6. VXL Short-Term Trends Este módulo permite apresentação de gráficos de tendência de dados em tempo real. O usuário pode definir os pontos a serem aquisitados, o período de amostragem e a forma de aquisição. Os dados são disponíveis somente enquanto o VXL está executando. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME ou BUILD. 3.2.7. VXL Net É o módulo que permite a comunicação via rede DECNet entre uma aplicação e outros nós que possuírem o VXL NET. Isto permite que os dados VXL sejam compartihados entre os nós conectados à rede. Permite também que um nó VXL obtenha dados em tempo real de outros nós VXL via VXL NET e de fontes externas de dados via VXL COMM DRIVER ao mesmo tempo. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME, VXL FEP ou VXL BUILD. 3.2.8. VXL Comm Driver É o módulo que realiza comunicação com os controladores programáveis (chamados de fontes externas de dados). Cada módulo VXL COMM inclui um driver de comunicação com um controlador programável. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME, BUILD ou FEP. 3.2.9. VXL Access É uma biblioteca de objetos. Este módulo permite escrever programas que rodem simultaneamente com o VXL RUNTIME, realizando as seguintes operações: • Acessos de escrita/leitura ao RTDB; • Escrita em pontos das fontes externas de dados; • Leitura dos arquivos históricos armazenados pelo DATA MANAGER; • Disparar Eventos. As rotinas do VXL ACCESS podem ser chamadas de programas escritos em qualquer linguagem, mas o VXL já possui definições próprias das linguagens VAX FORTRAN, C e PASCAL. O programa deve ser linkeditado na mesma CPU onde estiver instalado o ACCESS, mas pode ser executado de qualquer CPU com VXL RUNTIME.

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Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL RUNTIME com DATA MANAGER (se forem acessados os dados históricos) ou VXL RUNTIME/FEP/HIM (se somente o RTDB for acessado). Devem estar disponíveis também o compilador e linkeditor da linguagem escolhida. 3.2.10. VXL DIL (Driver Integration Library) É uma biblioteca de rotinas em "C" para criação de programas de comunicação entre o VXL e dispositivos externos. Estas rotinas permitem acesso à configuração dos dados, envio de comandos para o dispositivo externo e escrita no RTDB. Deve ser adquirido acompanhado do VXL ACCESS, compilador "C" e linkeditor compatível. 3.2.11. VXL Database Import/Export Facility Permite importar a configuração de pontos e alarmes de uma base de dados para um arquivo formato texto (extensão .CSV) e vice-versa. Uma aplicação deste utilitário é poder criar pontos e alarmes de/para uma planilha Excel, sem necessidade de usar o VXL. Este módulo deve ser adicionado a uma licença de VXL BUILD. 3.2.12. VXL @aGlance Server Permite troca de dados entre a base de dados de tempo real (RTDB) e microcomputadores Intel. Exs.: Planilha em Excel.

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A figura 2 ilustra os principais módulos do VXL

Figura 2 – Principais módulos do VXL

Obs.: O VXL comunica-se com os dispositivos de campo através da base de dados de tempo real, denominada de RTDB. A RTDB é uma área em memória criada para abrigar os valores mais recentes das variáveis lidas ou escritas pelo VXL.

Microcomputador

VXLNet

VXL Comm Driver

PLC

Dados Históricos

VXL Data Manager,

Trend/SPC

VXL

RUNTIME

Aplicativos do usuário

Exs.: SAS, Painel det. incêndio

VXL Access

VXL@aGlance Server

@aGlance Client

VXL

RUNTIME

Estação Alpha

Estação Alpha

Mark V TG’s/TC’s

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3.2.13. Exercício 3 – Especificação do VXL Arquitetura 1 – ECOS com duas estações somente. A estação 1 é de configuração, ou seja, permite alteração da aplicação, e comunica-se com os PLCs. A estação 2 é de runtime, ou seja, permite monitoração/visualização de dados, além de se comunicar com os PLCs. As estações comunicam-se entre si através da rede Ethernet com protocolo DECNet.

Indique aqui os módulos necessários para as licenças de VXL na arquitetura acima:

(1) VXL CONFIGURAÇÃO (2) VXL OPERAÇÃO

PLC2 PLC3

Rede Ethernet com protocolos TCP-IP e DECNet

PLC1

1 2

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Arquitetura 2 - ECOS com 4 ou mais estações. As EM´s permitem monitoração/alteração de dados, aquisição de dados dos PLCs e armazenamento/recuperação de dados históricos. As EOP´s permitem monitoração/alteração de dados. As estações comunicam-se entre si através da rede Ethernet com protocolo DECNet.

EM EOP

PLC1

EOP EM

PLC2 PLC3

EM EOP

Rede Ethernet com protocolos TCP-IP e DECNet

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3.2.14. Respostas do Exercícios 3 Arquitetura 1

VXL CONFIGURAÇÃO VXL OPERAÇÃO VXL Build, VXL Run-Time, VXL Net e VXL Net e VXL Comm Driver VXL Comm Driver

Arquitetura 2

EM EOP VXL Run-Time, VXL Run-Time, VXL Net, VXL Net VXL Comm Driver, VXL Data Manager, VXL Trend/SPC VXL Short-Term Trends

PARABÉNS! Você acaba de especificar o VXL para a ECOS de uma plataforma do E&P.

Estações Mestras (EM): VXL Runtime + VXL Runtime Graphics Server + VXL Runtime Options Server; VXL Net; VXL Data Manager; VXL Trend/SPC; VXL Short-Term Trends; VXL Comm Driver; VXL @aGlance Server.

Estações de Operação (EOP):

VXL Runtime + VXL Runtime Graphics Server + VXL Runtime Options Server; VXL Net.

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3.3. DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO Este item sugere a sequência de passos a ser seguida para criar uma aplicação através do VXL. É basicamente na mesma ordem apresentada no menu “Build” da versão 4.7.

Figura 3 – Sequência de passos recomendada para se criar uma aplicação no VXL

3.3.1. Planejamento da Aplicação Este passo é o mais importante ao se iniciar a configuração, não somente no VXL, mas em qualquer sistema de supervisão. 1. Decidir o que e como se deseja monitorar, e que ferramentas do software serão

necessárias; 2. Definir os dados a serem supervisionados; 3. Escolher as funções do VXL que serão usadas para apresentar dados e enviar

comandos. Identificar as funções mais apropriadas para cada tipo de tarefa: Objetos, Alarmes, Ações de Eventos, "Calculations", etc;

4. Determinar o lay-out das telas;

Menu “Build”

Configuração do Sistema (Menu “System Configuration”)

Definição de Telas (Menu “Define Graphics”)

Definição de Pontos (Menu “Point Definition”)

Definição de Objetos (Menu “Object Definition”)

Linkedição (Menu “Link Application”)

Documentação (Menu “Print Documentation”)

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5. Listar as telas por ordem de paginação: tela inicial, telas e janelas que serão paginadas de/para a tela inicial, telas e janelas que serão paginadas pelas telas subsequentes e finalmente as telas e janelas que serão apresentadas como uma Ação decorrente de Evento;

6. Listar os objetos de cada tela: o tipo de dinâmica e a(s) variável(is) associada(s), se

representa um comando a ser enviado pelo operador, se envia algum comando de paginação, se dispara algum evento e os privilégios associados a cada objeto;

7. Identificar os pontos e os dispositivos (fontes de dados) que serão usadas em cada

função. 3.3.2. Menu “System Configuration” Este menu possui quatro opções: 1. “Configure Workstation” (necessário): Definição do nome da Workstation e da

Tela Inicial, que identificam unicamente cada sistema. É a partir da tela inicial aqui definida que é feita a linkedição do sistema.

2. “Configure External Data Sources” (necessário): Configuração dos dispositivos

externos que irão se comunicar com o VXL. Neste momento, é configurado o driver de comunicação do PLC e dos demais dispositivos.

ATENÇÃO! Neste momento, também são configurados os blocos de dados. Basicamente, as

informações a serem fornecidas são o mapa de endereçamento e os tipos de dados. É recomendável que essa informação seja passada pelo profissional que possuir conhecimento do diagrama ladder.

3. “Configure Internal Data Sources” (necessário): Configuração de fontes de dados não associadas a um dispositivo externo, mas a aplicações internas ao VXL, como, por exemplo, utilitários confeccionados através do VXL Access e “Calculations”. 4. “Configure Color Palette” (opcional): Definição das cores que serão usadas tanto nas telas do Run-Time quanto nos menus do VXL. As informações são gravadas no arquivo COLOR_SET.DAT, localizado no diretório [.DATABASE}. O VXL possui uma configuração default, mas algumas cores foram definidas pela e para a Petrobras.

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3.3.3. Menu “Define Graphics” (Necessário) É o editor gráfico, onde é possível criar símbolos e objetos que compõem as telas e janelas gráficas. Conceitos no VXL (símbolo x objeto): Símbolos: são desenhos estáticos, isto é, que não apresentarão nehuma forma de alteração de valor ou envio de comandos. Objeto: é tudo que possui dinâmica no VXL (desenho com alteração de cor, valor de variável, botão de paginação, botão de comando, etc). ATENÇÃO! A definição da dinâmica de um objeto de tela é feita em duas etapas no VXL. A primeira etapa é ainda durante a edição gráfica, e a segunda etapa é feita no menu “Define Screen Objects”. Pelo menos o nome do objeto deve ser criado durante a etapa de edição gráfica. Cada objeto deve possuir um nome único no sistema. 1.3.4. Menu “Point Definition” (Necessário) É a definição dos dados aquisitados pelas fontes de dados. Nas opções “Define External Data Sources” e “Define Internal Data Sources”, foram definidos os mapas de memória. Aqui, será definido, para cada endereço constante no mapa de memória, qual a variável que está configurada para esse endereço. Estes pontos serão utilizados em toda a aplicação para ligar a variável aquisitada à dinâmica a ela associada. OBS.: O VXL possui nomes default, mas recomenda-se utilizar nomenclatura padronizada de forma a facilitar a identificação do ponto durante a configuração do VXL e nas futuras manutenções. 3.3.5. Menu “Object Definition” Este menu possui sete opções: 1. “Define Application Privileges”: usado para controlar o acesso a determinados

objetos de tela (opcional); 2. “Define Application Events”: usado para disparar um evento definido pelo usuário

(opcional); 3. “Logging Definitions”: usado para indicar o conteúdo e a estrutura de mensagens e

também para onde serão direcionadas estas mensagens: se para a tela, para a impressora ou para um arquivo em disco. O VXL possui uma configuração default. (opcional);

4. “Define Alarms”: usado para configurar todas as informações pertinentes ao

alarme: tipo (se analógico ou digital), a fonte de dados e o ponto associados, forma de reconhecimento, valores mínimo e máximo, banda e também os Eventos disparados pelo alarme;

definir toda

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• “Define Priorities”: usado para determinar a cor, se haverá acionamento de sinal sonoro e se permite reconhecimento. Suporta até 16 prioridades;

• “Define Alarm Description”: usado para determinar o texto da mensagem de alarme;

• “Define Alarm Groups”: usado para agrupar alarmes que possuam uma mesma característica, por exemplo, alarmes de ESD, ou alarmes de PRODUÇÃO, etc.Esta classificação é útil para permitir apresentação, reconhecimento e desabilitação de um conjunto de alarmes em tempo de execução.

5. Menu “Define Screen Objects” (obrigatório): é o editor de objetos dinâmicos de

tela, para apresentação dos dados e envio de comandos pelo operador. Lembrar do item 3.3.3! • “Display Type”: Tipo de apresentação. Usado para indicar como o objeto será

apresentado de acordo com os valores do ponto associado a ele. Um objeto pode ter dinâmica de cor, de forma ou de posição ou então apresentar um valor de uma variável;

• “Command Type”: usado para indicar o comando que deve ser executado pelo VXL quando o objeto for selecionado (“clicado”) pelo operador;

• “Paging Type”: usado para indicar se haverá paginação para outra tela ou janela quando o objeto for selecionado;

• Definição de Eventos: para indicar se o objeto dispara alguma Ação decorrente de Evento;

• Definição de Privilégio: para garantir acesso aos comandos, paginação ou eventos somente a usuários autorizados.

6. “Event Actions” (opcional): estas ações serão executadas quando um evento for

disparado, um valor de ponto for modificado ou se passar um determinado intervalo de tempo. As Ações de Evento podem ser:

• Apresentar outra tela (neste caso, a segurança é opcional); • Abrir/Fechar uma janela (também neste caso, a segurança é opcional); • Enviar dados para uma fonte de dados; • Ativar um arquivo de comandos; • Disparar outro Evento.

7. “Calculations” (opcional): para dados que necessitem de alguma manipulação

adicional. • Especificar o que vai acionar o cálculo (mudança de valor de variável, um

Evento ou um intervalo de tempo determinado); • Especificar qual(is) a(s) fonte(s) de dados e o(s) ponto(s) serão usados como

entrada; • Especificar a operação utilizando os operadores e funções disponíveis (podem

ser operadores matemáticos, lógicos e outros); • Especificar a fonte de dados e o ponto onde será guardado o resultado.

3.3.6. Menu “Link Application”

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Esta função é obrigatória. É usada para ligar todas as informações configuradas a fim de gerar uma aplicação executável. O linkeditor pára quando todas as informações são checadas ou quando ocorre um erro, por exemplo, uma definição de objeto sem a definição do ponto associado. O linkeditor gera também um arquivo de erros (LINK_ERRORS.LNK) no diretório [.SYS_FILES]. A aplicação executável somente é gerada quando este processo termina sem erros. Exercício: $ SET DEF SYS$LOGIN <Enter> $ dir [.SYS_FILES]*.LNK <Enter> $ set def [.SYS_FILES] < Enter> $ edit/edt LINK_ERRORS.LNK <Enter> Para verificar o conteúdo do arquivo, pressione “C” ao lado do “*”. Para sair do editor, utilize o comando Ctrl-Z. 3.3.7. Menu “Print Documentation” Seu objetivo é criar documentação em arquivos texto de toda a configuração. Os arquivos são criados no diretório [.SYS_FILES], e possuem extensão .TXT. Exercício: $ SET DEF SYS$LOGIN <Enter> $ dir [.SYS_FILES]*.TXT /SINCE=TODAY <Enter> 3.3.8. Menu “Utilities” O VXL possui algumas facilidades adicionais, que podem ser usadas tanto na aplicação quanto na base de dados de desenvolvimento. São elas: • Utilidades para a Aplicação de Desenvolvimento: permite comandos de cópia em

disco, "backup/restore" em fita magnética e atualização ("upgrade") dos arquivos gráficos e de dados, ente outras funções.

• Segurança de acesso: permite ativar/desativar segurança de acesso para os menus e editores, definir Grupos de Privilégios e identificar os usuários que possuem permissão para executar determinadas ações.

• “Runtime Copy Utilities”: permite copiar uma aplicação (diretório [.ACTIVE]) para outro nó através da rede ou realizar operações de backup/restore para fita magnética.

• “Configure Run-Time”: permite habilitar/desabilitar em um determinado nó algumas opções na aplicação executável.