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K I T
3
1.ºCICLO
Maria Oliveira Pinto
Encarnação Silva
PEDAGÓGICO
PORTUGUÊS
Escrita: propostas de actividades
ISBN 978-111-11-2510-3
9 7 8 1 1 1 11 2 5 1 0 3
2Texto Editores | Materiais fotocopiáveis
ApresentaçãoNesta pequena brochura encontrará um conjunto de sugestões que pretendem ilustrar formas de opera-
cionalizar o novo Programa de Português. Esta é uma primeira brochura sobre a escrita e as propostas apresentadas destinam-se ao 1.º ano de escolaridade.
0 conhecimento que a criança tem sobre a linguagem escrita e o resultado das experiências que foi vivendo no contacto com materiais escritos antes da entrada na escola. É fundamental que o professor conheça as concepções das crianças relativamente ao universo da escrita, como ponto de partida para a planificação de novas aprendizagens.
Em termos gerais, poderão ser definidas algumas fases e, dentro destas, alguns níveis distintos de conhecimentos: a) fase de escrita pré-silábica: não distingue escrita de desenho; desenha letras ou pseu- do-letras organizadas linearmente e recorrendo a critérios de quantidade mínima de sinais e de variação da sua posição para escrever diferentes palavras. Ex.: As letras dos nomes — ou algumas delas — são usadas na escrita de todas as palavras, variando a sua ordem; b) fase de escrita silábica: compreende que há cor- respondência entre a representação sonora e a representação gráfica, isto é, desenha uma letra ou uma pseudo-letra para representar uma sílaba. As representações gráficas escolhidas são aleatórias; c) fase da escrita alfabética: estabelece a correspondência som-grafia oscilando entre uma sílaba-uma letra e uma letra-um fonema. As letras escolhidas deixam de ser aleatórias. Consegue estabelecer a correspondência som/letra, embora ainda revele desconhecimento de muitas regras.
A aprendizagem da escrita exige ensino formal no que se refere às suas diferentes dimensões. A dimen- são gráfica diz respeito à capacidade de inserir todos os sinais necessários à representação escrita num suporte material e a capacidade de gestão da configuração espacial desse mesmo suporte. Esta dimensão supõe desenhar ou «teclar» letras e outros sinais, gerindo adequadamente o espaço gráfico e utilizando cor- rectamente os instrumentos necessários. A dimensão ortográfica diz respeito ao domínio das normas que regulam a representação escrita das palavras. A dimensão compositiva diz respeito à capacidade de organi- zar as expressões linguísticas em textos.
Neste documento privilegiaram-se propostas que visam o desenvolvimento da dimensão compositiva, por se verificar que é aquela cuja operacionalização no 1.º ano de escolaridade oferece maior dificuldade.
As actividades propostas são apresentadas num formato dirigido aos alunos. As instruções são enuncia- das na primeira pessoa (leio, ouço, escrevo…). Optou-se por apresentar enunciados completos, que exigem a compreensão das instruções neles contidas, mesmo numa fase inicial em que os alunos ainda não domi- nam o código escrito. Alerta-se aqui os professores para a importância deste contacto permanente com os enunciados escritos, mesmo antes de o aluno os saber escrever ou decifrar totalmente. Cada enunciado é ilustrado com um símbolo representativo da instrução contida no verbo: ouço, leio, escrevo... É importante que o professor apresente previamente os símbolos aos alunos e que todos conheçam o seu (ou seus) sig- nificado(s). Desta forma, o aluno antecipa facilmente a tarefa que terá de realizar quando ler o enunciado.
Actividade 1Descritores de desempenho:
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■ Escrever frases (em contextos significativos).
Conteúdos:■ Frase; maiúscula e minúscula; ponto final.
Nota: Mesmo que os alunos ainda tenham algumas dificuldades na leitura, é importante que o professor lhes «dê» tempo para tentarem ler (e, mais importante, perceber) as instruções. Só depois desse esforço individual é que deverá ler em voz alta, pedindo aos alunos que sigam a leitura.
1. Pedir aos alunos que leiam individualmente e em silêncio «o que diz no ponto 1»: O que é para fazer?Onde temos de ir?
2. Já no espaço recreio, propor a leitura do ponto 2. Pedir que as crianças digam «o que vêem, como é»e reforçar sempre a importância de ouvir os outros, respeitar a vez, etc.
3. Cada aluno deverá preencher o quadro com os aspectos que considerar mais importantes.A construção das frases, já na sala de aula, poderá ser feita individualmente e/ou em grande grupo, com o apoio do quadro. Introduzir ou sistematizar aspectos relativos à noção de frase; maiúsculas e minúsculas; ponto final. Pedir que justifiquem algumas opções de grafia de palavras, tornando cons- cientes algumas regras de ortografia.
4. Como variante, poder-se-á optar pela observação da imagem.
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Actividade 1Descritores de desempenho:
1. Observo o recreio. O que vejo?
2. Digo o que vejo e como é.
3. Preencho o quadro.
O QUE VEJO COMO É
4. Construo frases.
Actividade 2Descritores de desempenho:
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■ Elaborar uma pequena descricão.
Conteúdos:■ Descrição.
1. Pedir aos alunos que observem a imagem com atenção e que digam o que vêem, onde está e como é.
2. Preencher o quadro individualmente.
3. Pedir que completem o texto com apoio do quadro.
Actividade 3Descritores de desempenho:■ Planificar pequenos textos em colaboração com o professor.
■ Redigir textos de acordo com o plano previamente elaborado.
Conteúdos:■ Planificação.
■ Descrição.
1. Contextualizar a actividade pedindo aos alunos que imaginem umas férias passadas na Monstrolândia.
Nota: Por uma questão de espaço, apresentam-se apenas alguns elementos da descrição do monstrinho.Poderão ser acrescentados outros elementos com as respectivas hipóteses de escolha (ex.: cauda, do que gosta, do que não gosta…).
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Actividade 2Descritores de desempenho:
1. Observo a imagem com muita atenção.
2. Digo o que vejo, onde está e como é.
3. Completo o quadro.
O QUE VEJO ONDE ESTÁ COMO É
lcasa
ao lado do lagogrande
amarela
2
árvore
3
gato
4
lago
5patinhos
7Texto Editores | Materiais fotocopiáveis
4. Completo o texto com a ajuda do quadro.
Esta é a quinta do João. Tem uma casa que está
. A casa é .
Ao lado da casa está uma
é .
que
Está um
O gato é .
em cima do telhado.
Ao lado da casa vemos um
muito bonito, cheio de plantas e pedras coloridas. Dentro do lago estão
.
A quinta do João é .
5. Pinto o desenho.
Activida
Nome: Data: / /
1. Penso e imagino.
Fui passar férias à Monstrolândia e fiquei amigo de um monstrinho que veio viver comigo sem os meus pais saberem…
2. Leio com atenção e assinalo com x o que mais me agrada para «dizer como é» o meu amigo.
O meu amigo monstrinho Ele é:chama-se:Anacleto. ❑ do tamanho de um ovo de pata. ❑
Miguelito. ❑ do tamanho de uma bola de ténis. ❑Ruca. ❑ do tamanho de um berlinde. ❑ Os olhos são:
às risquinhas. ❑ da cor do mar. ❑ cor de fogo. ❑
Tem uma cabeça:bicuda. ❑ em forma de estrela. ❑ em forma de coração. ❑
O monstrinho é: O corpo é:o meu melhor amigo. ❑ fofinho. ❑o meu companheiro. ❑ cheio de picos. ❑o meu segredo. ❑ às bolinhas. ❑
3. Descrevo o meu amigo monstrinho com a ajuda das minhas res- postas.