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Diretor TitularFábio Paulo Ferreira
Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt
Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho
Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab
Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser
Carlos BegliominiAccácio de Jesus
Pedro AmatiJorge Luiz Izar
Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini
Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota
Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim
Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso
César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea
José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio Góz
Gerente CIESP OesteLaura Gonçalves
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE
Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP
Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]
Site: www.ciespoeste.org.br
Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora
Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Letícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Edi-toração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant’Anna, Priscila Saviello e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.
Novembro/Dezembro •2010
Fábio Paulo Ferreira
Diretor-Titular CIESP Oeste
editorial
Vamos fazer juntosma prova de que a união de esforços pode trazer benefícios
para um grande número de pessoas aconteceu recentemente
aqui na região da Lapa, com a vinda da Unidade Móvel do
programa Alimente-se Bem, iniciativa de sucesso implantada pelo SESI.
A proposta do projeto – levar à população dicas de alimentação de qua-
lidade e de melhor aproveitamento dos alimentos – tem um forte apelo
social, já que impacta positivamente na saúde das pessoas e se traduz em
economia nas despesas domésticas. Por isso mesmo, já há algum tempo o
CIESP Oeste vem se empenhando em ajudar na difusão do programa. A
Unidade Móvel já esteve em Caieiras, Francisco Morato e Embu – Guaçu,
com grande receptividade por parte dos moradores locais.
A mobilização para que o programa chegasse até o Tendal da Lapa foi
particularmente compensadora, pois traduziu-se em um esforço conjunto
da indústria (CIESP Oeste e SESI Leopoldina), Conseg – Lapa e Prefeitura.
Ao colocar a carreta à disposição da população do bairro, sentimos, de
imediato, o engajamento da presidente do Conseg, Cleide Coutinho,
que se dispôs a procurar um local para estaciona-la. O ciclo se fechou
com a extrema boa vontade do subprefeito da região, Carlos Fernandes,
que ofereceu o Tendal como espaço e ainda conseguiu a doação dos
alimentos necessários para a elaboração das receitas.
Tomando a iniciativa como exemplo e aproveitando a época de final de
ano, achamos oportuno fazer um convite a todo o setor produtivo: vamos
fazer juntos, vamos ter como meta o maior engajamento em ações para o
bem comum – seja este de nosso próprio setor ou da sociedade como um
todo. Temos a certeza de que, desta forma, ganhamos todos: nós mesmos,
nossas empresas, a sociedade e, mais ainda, o Brasil!
A você leitor, desejamos um Feliz Natal e um 2011 de muito sucesso.
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hapéu de mestre-cuca na cabeça, avental na cintura e um olhar às vezes descon-
fiado para os ingredientes das receitas que aproveitam todas as partes dos alimentos – até talos de verduras e cascas de frutas. Na hora de experi-mentar o prato, o ar de surpresa e o sorriso de aprovação ao dar a primeira garfada. Para o grupo de 27 crianças que fazem parte do Conseg – Lapa Mirim – o Conselho Comunitário de Segurança do bairro – participar de uma aula na carreta do Alimente-se Bem, que esteve na região entre os dias 27 de setembro e 25 de outubro, teve um gostinho de quero mais.
Programa educativo gratuito criado pelo SESI em 1999, o Alimen-
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Cozinha sobre rodasA Unidade Móvel do Alimente-se Bem, iniciativa de sucesso do SESI
na área de nutrição, já esteve em diversos pontos dentro da zona de
atuação do CIESP Oeste. O último foi a Lapa, onde o programa chegou
graças a uma ação conjunta envolvendo indústria, prefeitura e Conseg.
te-se Bem oferece cursos, com aulas teóricas e práticas de culinária, cuja proposta é ensinar a população a preparar diversas receitas utilizando totalmente os alimentos, inclusive cascas, talos e folhas de frutas, legumes e verduras, evitando o desperdício e, conseqüentemente, reduzindo as des-pesas com alimentação. “Com certeza, vão repassar o que aprenderam aos pais e parentes”, diz Cleide Coutinho, presidente do Conseg - Lapa. O curso completo do Alimente-se Bem foi assis-tido por mais de 150 pessoas da região, que participaram de 4 aulas semanais, com duração de duas horas e meia cada. No final, os alunos receberam um certificado emitido pelo SESI.
A diretora do SESI Leopoldina,
As receitas do programa Alimente-se Bem têm como diferencial o alto teor nutritivo e o aproveitamento total dos alimentos, utilizando, inclusive, talos e folhas.
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Unidade Móvel a uma determinada região e o resultado foi extremamente positivo”, explica o diretor-titular do CIESP Oeste, Fábio Ferreira.
A idéia de levar a carreta até a Lapa surgiu de uma conversa de Fer-reira com Cleide Coutinho. “O Fábio me falou do projeto e me estimulou a viabilizar um local, no bairro, onde a carreta pudesse ficar”, lembra Cleide. Em uma reunião com o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, ficou decidido que o melhor lugar seria o Tendal. “O projeto é de grande interesse social, por isso a importância da prefeitura contribuir”, explica Fernandes (Veja íntegra da entrevista).
A subprefeitura da Lapa se encar-regou, ainda, de conseguir os alimentos utilizados nas aulas. Já o trabalho de cadastramento dos interessados em par-ticipar do curso ficou a cargo do Conseg e da subprefeitura. “Sem o envolvimen-to de todas as partes o projeto não teria sido viável”, diz Cleide Coutinho.
Curiosas, as crianças do Conseg Mirim que visitaram a carreta prestaram atenção na aula e ganharam uma apostila com as receitas para levarem para casa.
Leni Bertolla, explica que o projeto tem grande penetração, atingindo várias regiões dentro do Estado de São Paulo. “Isso porque os cursos são dados em uma carreta, adaptada para funcionar como cozinha e com espaço para uma sala de aula ”, diz ela.
Experiência gratificante
O Alimente-se Bem já é bastante conhecido na região que abrange o CIESP Oeste. Graças ao esforço da Regional, a carreta vem percorrendo diversos bairros da Zona Oeste de São Paulo e cidades vizinhas, como Caiei-ras, Francisco Morato e Embu-Guaçu. O mais recente ponto de parada, o Espaço Cultural Tendal da Lapa, foi viabilizado por meio de um trabalho conjunto do CIESP Oeste, SESI, Prefei-tura e do Conseg – Lapa. “É a primeira vez que é feita uma ação conjunta, envolvendo a indústria, o poder pú-blico e a sociedade civil, para levar a
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O subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, é mais um entu-siasta do programa Alimente-
se Bem do SESI. “A população precisa desse tipo de iniciativa, que ajuda a melhorar seu dia-a-dia”, diz ele.
Qual a importância do even-to para a região da Lapa?
O bairro possui alguns locais pro-pícios para a integração comunitária, algo que considero fundamental para a população e que o projeto Alimente-se Bem ajuda muito a promover. Um desses locais é justamente o Tendal da Lapa, onde a carreta foi colocada. Esse espaço não é um equipamento
Exercício de cidadaniafechado em si mesmo. É um local próprio para oficinas, onde as pessoas podem participar de atividades no campo da arte e da cultura. Manter uma carreta com um curso na área de culinária e nutrição durante um mês no Tendal foi, de certa forma, uma inovação, que se mostrou altamente positiva, pois as pessoas puderam aprender receitas econômicas, saber como organizar o orçamento familiar ao fazer o supermercado e a feira e ter dicas de congelamento e melhor apro-veitamento dos alimentos. A iniciativa serviu, ainda, para reforçar uma outra iniciativa que a prefeitura mantém no Tendal da Lapa: a feira de orgânicos, realizada todas as quartas-feiras para estimular o consumo responsável.
A ida da carreta à região foi uma iniciativa conjunta da indús-tria, Conseg e prefeitura. É esse o caminho para que a população se beneficie de boas idéias?
Projetos como esse significam um exercício de cidadania, aprimorado por meio de uma mesma sintonia entre os participantes. Isso é muito importante, gratificante e extrema-mente positivo, pois ajuda a dar nova perspectiva a um grande número de pessoas. Eu não tenho dúvida de que as informações passadas aos alunos do curso vão chegar a um grande número de famílias, pois cada um que participa do projeto acaba atuando como multiplicador, beneficiando um número cada vez maior de pessoas.
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O subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes (E), fez questão de assistir a uma aula na carreta, acompanhado de Cleide Coutinho, Leni Bertolla e Fábio Ferreira (ao centro).
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FAP é um índice aplicado sobre a contribuição SAT, e é apurado de acordo com
o desempenho da empresa, dentro da respectiva atividade econômica - subclasse CNAE, a partir da cria-ção de um índice composto pelos seguintes parâmetros: gravidade, frequência e custo dos benefícios previdenciários decorrentes de afas-tamentos por doença e/ou acidentes de trabalho sofridos pelos seus cola-boradores, que tanto pode resultar em aumento, como diminuição da respectiva contribuição.
Neste primeiro ano de vigên-cia, o governo concedeu às empre-sas que não registraram acidentes graves nem mortes no período con-siderado para o cálculo do FAP um redutor de 25% sobre o acréscimo aos Riscos Ambientais do Traba-lho. Mas essa situação não voltará a ocorrer em 2011, o que significa que as empresas que não cuidarem internamente do assunto poderão ter surpresas desagradáveis já no próximo exercício.
Para tentar administrar este índice, as empresas devem adotar junto à área de Medicina e Segu-rança do Trabalho um sistema de
Como gerir o FAPO gerente de RH da JotaeMe Fitafer, Éder Borges, alerta que
o monitoramento rigoroso dos motivos de afastamento dos
funcionários é importante para que as empresas não percam
dinheiro com a cobrança do novo Fator Acidentário de Prevenção.
gestão do FAP e benefícios aciden-tários, e fazer um monitoramento deles, para que se for o caso, no momento oportuno, efetuar a con-testação dos benefícios Auxílio doença Acidentário (B-91) e tentar alterá-lo para Auxílio doença Co-mum (B-31).
Aliado a isso as empresas devem cuidar do recebimento de atestados, para que os mesmos sejam devidamente verificados com relação à sua autenticidade e controlados. As empresas tam-bém devem procurar conhecer o fato gerador de afastamentos e de emissão de CATs e procurar atuar no fato gerador, investindo em medicina e segurança do trabalho e no setor de recursos humanos, para que consigam reduzir os ris-cos ou até mesmo eliminá-los.
JotaeMe FitaferEndereço: Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 – Parque IndustrialFranco da Rocha – SPTelefone: (11) 4443-1100Site: www.jmfitafer.com.br
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“As empresas que não forem bastante cuidadosas correm o risco de ter supresas em 2011, pois o redutor aplicado este ano não deverá ser repetido”, diz Éder Borges.
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ntes mesmo de assumir a presidência, em janeiro, Dilma Rousseff receberá
da indústria paulista um documento que reflete o olhar do setor produtivo sobre os temas de maior impacto hoje na economia do País, como reforma tributária, questão fiscal, juros, falta de infraestrutura, educação e moder-nização das relações de trabalho. A base para esse documento saiu de uma ampla discussão realizada durante o Congresso da Indústria 2010, realizado pela FIESP e o CIESP, dia 8 de novem-bro, no World Trade Center.
Na abertura do evento, o presi-dente Paulo Skaf enfatizou que a en-tidade exige uma reforma tributária e dará apoio total ao Governo para que esse projeto saia do papel, mas que não medirá esforços em agir contra qualquer tipo de novo imposto.
O ex-ministro da Fazenda, Delfin Neto, disse não acreditar na viabilida-de de uma grande reforma tributária agora. “No momento, o melhor é apostar em algumas mudanças pon-tuais, como alterar a cobrança do ICMS para o Estado de destino”, de-fendeu. Já o economista José Pastore sugeriu medidas práticas, como a desoneração da folha de pagamento,
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Pelo BrasilCongresso da Indústria 2010 e 5º Congresso da Micro e Pequena
Indústria, realizados pela FIESP e o CIESP, debatem e apresentam
soluções para questões que interferem no crescimento do País,
como carga tributária, juros, crédito, educação e relações trabalhistas.
criação de um “Simples” trabalhista, incremento da contratação de jovens recém-formados com menor encargo social, amparo legal à terceirização e regulação do seguro-desemprego, praticando melhor justiça social.
5º Congresso da Micro e Pequena Indústria
Além de discutir temas como o dilema das empresas de menor porte, que temem crescer e perder os incen-tivos fiscais, o 5º Congresso da Micro e Pequena Indústria, realizado em 14 de outubro no Hotel Renaissance, incluiu várias atividades paralelas, como Sala de Crédito, Rodada de Negócios e Sala de Capacitação, onde foram ministradas aulas de pro-fessores de cinco universidades de renome. Uma das principais suges-tões levantadas no evento foi colo-cada pelo presidente Paulo Skaf. Ele afirmou que a entidade vem lutando pelo aumento do teto para enquadra-mento no Simples, hoje fixado em R$ 2,4 milhões de faturamento anual, para R$ 3 milhões. “Esse limite está defasado e representa uma camisa de força para o micro e pequeno empresário”, salientou.
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A indústria levará as conclusões dos eventos à presidente eleita Dilma Rousseffcomo contribuição para a solução das graves questões econômicas do País.
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Hora de participar!Em entrevista à revista CIESP Oeste, o diretor estadual de
Meio Ambiente do CIESP, Eduardo San Martin, chama
a atenção para a importância de o setor produtivo ser mais
representativo nos fóruns regionais relativos ao meio ambiente.
e seus pontos de vista muitas ve-zes deixam de ser conhecidos em questões que têm forte impacto nas ações e nos custos das empresas”.
De que forma o CIESP está trabalhando para aumentar a representatividade do setor indus-trial nos fóruns regionais que de-batem as questões ambientais?
Estamos fazendo um trabalho de mobilização e de conscien-tização em cada uma das 43 Regionais do CIESP, chamando a atenção para a importância de cada uma indicar representantes para as cadeiras destinadas à industria nos comitês de bacia, conselhos gestores de proteção
discussão em torno do va-lor que passará a ser pago pelas empresas paulistas
pela captação de água ou lança-mento de efluentes diretamente em rios é apenas um dos assuntos em pauta atualmente nos comitês de bacia, conselhos gestores de áreas de proteção ambiental e conselhos municipais e estaduais de Meio Ambiente que merecem a atenção do setor industrial. No entanto, de acordo com o diretor do Departa-mento de Meio Ambiente (DMA) do CIESP, Eduardo San Martin, a participação da indústria paulista nesses fóruns ainda é pequena. “A conseqüência” – ressalta ele – “é que o setor produtivo fica sem voz
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“É preciso que as indústrias debatam mais as questões ambientais, para que suas posições fiquem claras e sua voz mais forte nos fóruns regionais”, alerta San Martin.
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ambiental e conselhos estaduais e municipais de Meio Ambiente. Só desta forma o setor produtivo terá força para defender seus pontos de vista em questões importantes relativas ao meio ambiente em pauta hoje. Entre essas questões eu saliento não apenas a taxação das empresas pelo uso da água e despejo de efluentes, mas também o reenquadramento dos corpos d’água e a definição da aplicação dos recursos arrecadados, entre outros assuntos que podem afetar profundamente as indústrias.
O que fazer para o impacto causado pela tarifação do uso da água de rios e lençóis subterrâne-os não ser assim tão profundo no cofre do setor produtivo?
Bom, em primeiro lugar, é im-portante salientar que a cobrança é uma decisão sem volta. Dentro de, no máximo, dois a três anos a co-brança será feita em todo o Estado de São Paulo. Mas ela não precisa ser necessariamente onerosa para as indústrias. Se o setor produtivo for criativo na adoção de políticas para economizar água, adotando, por exemplo, práticas de reuso, poderá diminuir essa conta. Além do mais, consumindo menos água, o volume de efluentes a ser tratado também será menor, e, no final, poderá haver até uma economia de recursos. E o melhor: com benefí-cio para o meio ambiente.
Uma reclamação recorrente por parte das indústrias é a difi-culdade e o alto custo para a ob-
tenção das licenças ambientais. Como o CIESP pode ajudar os associados nesse sentido?
Nossa maior preocupação é orientar as indústrias para que elas possam fazer todo o processo de forma correta e ágil. Sendo assim, pusemos em prática um projeto piloto que visa dotar as Diretorias Regionais do conhecimento ne-cessário para que os associados possam receber, nas próprias Regionais das quais fazem parte, todas as informações relativas ao processo e obtenção de documen-tação para as licenças ambientais. Não vamos fazer o processo pela empresa, pois isso não é de nossa alçada, mas poderemos, por exem-plo, analisar a documentação que o associado juntou e verificar se ela está correta. Desta forma, o processo fica mais barato e mais rápido. O piloto está sendo realiza-do nas DRs de Campinas, Sorocaba e Diadema. Elas foram escolhidas porque são regiões onde a CE-TESB recebe grande demanda de processos de licenciamento am-biental. Nós esperamos que já em 2011 todas as Regionais estejam capacitadas a oferecer o serviço. O objetivo do DMA é atuar, cada vez mais e melhor, para atender às demandas do setor produtivo na área ambiental. Nesse sentido, já adianto, no início do próximo ano vamos agendar também reuniões plenárias com todos os associados do CIESP para orientá-los sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, outro assunto de grande impacto para as indústrias.
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associado
RoMa dava apenas os pri-meiros passos como uma empresa promissora no seg-
mento de peças técnicas em artefatos de borracha quando seus sócios, Rogério Celso Laki e Mauro Longarez Pinto, se viram no olho do furacão da crise econômica que fustigou o mercado brasileiro na década de 90. Fundada em 1988, apesar de muito jovem a RoMa conseguiu sobreviver ao período de turbulência econômica graças ao espírito empreendedor de seus acionistas, que tinham como meta tornar a empresa referência na arte de industrializar peças de borracha.
Já em 1992, enfrentadas as pri-meiras dificuldades inerentes à insta-bilidade do mercado nacional, os dois sócios decidiram ampliar as instala-ções da empresa, então localizada no bairro da Freguesia do Ó, Zona Oeste de São Paulo, e iniciar o processo de certificação ISO 9000, com o objetivo de alavancar o crescimento de seu negócio. “Nossa meta era atender um perfil diferenciado de clientes, ofere-cendo produtos de alta qualidade a preços competitivos”, lembra o sócio-diretor comercial, Rogério Laki.
O passo seguinte foi buscar o know-how para fabricar, internamen-
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Borracha com arteHá mais de 20 anos a RoMa Borracha se destaca no
mercado oferecendo produtos de alta tecnologia a preços
competitivos e investindo no conhecimento de todas
as etapas de produção que envolvem compostos de borracha.
te, os compostos de borracha. Isso demandou investimentos na monta-gem de um laboratório próprio e na contratação de pessoal qualificado.
Hoje a RoMa atua em diversos segmentos – entre eles, automobilísti-co, petrolífero, farmacêutico, vidreiro, siderúrgico, metro-ferroviário, de manutenção industrial e alimentício - fornecendo para grandes empresas como Petrobrás, BEC – Bolsa Eletrôni-ca de Compras do Estado de S.Paulo –, e METRÔ. O vasto catálogo de peças fabricadas pela empresa inclui de coxins a guarnições de panelas de pressão, além de peças especiais para a exploração de petróleo.
Com um nicho assim tão diver-sificado, a solução para atender bem a todas as especificações de cada segmento foi apostar no desenvolvi-mento de produtos sob encomenda. “Fazemos o projeto em parceria com os clientes, o que requer um minucioso trabalho de pesquisa e criação”, explica Laki. Esse trabalho começa com o desenvolvimento de compostos de borracha no próprio parque industrial da empresa e pas-sa por todas as fases de elaboração de um novo produto .
Essa estratégia demandou o in-
Com instalações modernas e grande investimento em pesquisa, a RoMa temhoje uma linha diversificada de peças em borracha e atende a clientes de peso.
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RoMa Tecnologia em Borracha LTDA.Endereço: Rua Paulo Candido da Silva, 53 Caieiras - SP Telefone: (11) 4441-8036Site: www.romaborracha.com.brEmail: [email protected]
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vestimento no aumento da estrutura física da RoMa, o que aconteceu em 1997, com a mudança para um terreno próprio, de 1.000 metros quadrados, em Caieiras, na Grande São Paulo. Em 2007 , com aquisição de novas máquinas para o setor de mistura e preparação, além de novas injetoras, as instalações foram ampliadas para 1.500 m2, duplicando a capacidade de industrialização de peças técnicas. Com um parque fabril moderno e o constante investimento em tecnologia de ponta, a capacidade de fabricação de compostos da RoMa chega hoje a 60 toneladas/mês. “A empresa faz parte de um seleto grupo de fabricantes de borracha que detém tecnologia no processo de injeção, o que propiciou a alavancagem de novas parcerias”, destaca Rogério Laki.
O investimento em tecnologia vem acompanhado de uma forte pre-ocupação sócio-ambiental. O volume de rebarbas resultante do processo produtivo é canalizado para empresas de reciclagem e, quando possível, o material é reprocessado e utilizado na própria empresa. “Tudo isso faz parte de um planejamento estratégico, que resulta em maior competitividade e num ambiente cada vez melhor para se trabalhar”, ressalta Rogério Laki.
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Homenagem na ACSP - Lapa
SENAI Casa Aberta
Homenagem na ACSP - LapaLeni Bertolla, diretora do SESI Leopoldina e Norton Pereira, diretor do SENAI
“Mariano Ferraz”, foram homenageados na festa de 59 anos da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo. No evento, realizado dia 5 de novembro, a conveniada do CIESP Oeste, Lúcia Pagliato, dona do centro de estética que leva o seu nome, também recebeu homenagem. Leni recebeu o prêmio “Mérito Empresarial” e Norton foi agraciado com o prêmio “Destaque Comunitário”. Já Lúcia Pagliato recebeu o prêmio “Destaque Empresarial”. n
Profissional Nota 10Laura Gonçalves, gerente do CIESP Oeste, foi uma das homenageadas
com o prêmio Profissional Nota 10, iniciativa do CIESP-Sul para valorizar o capital humano ligado à indústria. O evento de premiação, ocorrido em outubro na sede da entidade, também contemplou homenagens a diversos profissionais de empresas associadas à Regional Oeste. n
SENAI Casa AbertaEm outubro o SENAI promoveu o evento Casa Aberta 2010. Jovens tiveram a
oportunidade de participar de palestras e visitar a escola, para conhecer os cursos e ambientes de ensino que o SENAI oferece. “Nossa intenção é fazer com que a comunidade conheça as novidades tecnológicas ligadas à indústria”, afirma o diretor da Escola Mariano Ferraz, Norton Pereira. n
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Balanço positivoeste momento, em que me preparo para deixar o comando do 21º
Depósito de Suprimentos, posto que ocupei nos últimos dois anos,
aproveito para fazer um balanço mais amplo desse período. Em primeiro
lugar, considero um privilégio e uma experiência única para mim – um
oficial militar cuja maior missão é servir meu país – exercer um cargo que
me possibilitou definir e organizar a logística de boa parte do material
utilizado pelo Exército brasileiro. Com certeza essa missão foi um grande
desafio, mas considero que as ações realizadas foram fundamentais para
manter a eficiência do trabalho. Entre elas, destaco:
• Paletizar quatro depósitos com 418 estantes porta-pallet, o que au-
mentou a capacidade de armazenamento em aproximadamente 9000 m,
e integrar os dados de armazenagem na plataforma web;
• Desenvolver e implementar a tecnologia RFID (Radio-Frequency IDen-
tification) nos processos de recebimento, armazenagem e distribuição dos
artigos da cadeia de suprimento do Exército Brasileiro;
• Modernizar as instalações, equipamentos e processos dos labora-
tórios mantidos no depósito;
• Formação de parcerias com empresas, órgãos públicos e institui-
ções de ensino superior, técnico e profissionalizantes, visando a melhor
reabsorção do pessoal licenciado das fileiras do Exército Brasileiro.
Entre todos os pontos citados, gostaria de alongar-me justamente
no último. O convívio com a comunidade – principalmente da região
Oeste da cidade, onde está localizado o 21º D Sup -, por meio do
entrosamento salutar com entidades e instituições, foi extremamente
positivo. Destaco de maneira especial a parceria com o CIESP Oeste,
que aproximou a indústria local do Exército em inúmeras ações. Este
é o caminho: as Forças Armadas têm muito a lucrar com o apoio da
indústria e vice-versa. Portanto, ao deixar meu posto em janeiro do
próximo ano, espero a continuidade dessas ações.
A todos, o meu muito obrigado pelo trabalho que fizemos juntos.
N
Coronel Luiz
Antonio de
Almeida Ribeiro
Comandante
do 21º Depósito
de Suprimentos
do Exército
“Deixo o comando do 21 D Sup com a certeza de ter contribuído para a modernização do serviço e para a interação com a comunidade local.”
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