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Relatório de Atividades
2014/2015
O Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no dia 2 de julho de 2012, define o projeto educativo,
o regulamento interno, os planos de atividades e o orçamento como instrumentos principais do exercício da
autonomia das escolas. E no mesmo contexto amplo define também como instrumentos de autonomia das
escolas, para efeitos da respetiva prestação de contas, o relatório anual de atividades e o relatório de
autoavaliação.
A escola tem optado por juntar os relatórios de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação
para descrever, com alguma exigência, principalmente ao conselho geral, a vida escolar no ano letivo anterior e
assim proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, bem como à
avaliação das atividades realizadas pela escola e da sua organização e gestão, designadamente no que diz
respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.
É nosso entendimento que este esforço anual de análise exaustiva pode não fazer sentido com intensidade
unimodal porque as alterações na vida escolar são, por natureza, de frequência baixa. Optou-se, assim, pela
experiência de um modelo de relatório mais panorâmico, a intercalar, em períodos de duração bienal, com o
relatório tradicional.
É nestas condições que está organizado o presente documento, dividido em 8 partes: na primeira, trata-se dos
recursos humanos e financeiros; a segunda parte, a mais completa do relatório, trata das atividades letivas, isto é,
do centro das atividades escolares; depois são apresentados sumários das atividades desenvolvidas pelas
principais estruturas da escola; segue-se um capítulo dedicado ao acompanhamento feito pelos encarregados de
educação, medido por taxas de presença na escola; a quinta parte é dedicada às questões da segurança; segue-se
um balanço das medidas sancionatórias aplicadas e dos dados relativos à ação social escolar; e, finalmente, o
relatório fecha com um capítulo sobre os resultados das candidaturas ao ensino superior.
1. Recursos
1.1. Professores e pessoal não docente
Pessoal docente dos quadros do Ministério da Educação em exercício de funções da escola
GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620
QE 402424 1 17 9 1 7 5 4 7 12 7 13 5 4 5 9
QZP 3 1 1 3 2 2 1 2
QE outros 3 1 1 3 2 1
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No quadro do pessoal não docente, o número de assistentes operacionais continua a diminuir, estando agora
ao serviço 25 funcionários, conjunto que inclui algumas baixas médicas prolongadas. Há ainda a considerar 10
assistentes técnicos, o chefe dos SAE e o psicólogo escolar.
1.2. Alunos
População dos alunos dividida em anos de escolaridade e turmas
7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano C. P.
N.º de Alunos 291 269 276 311 280 218 140
N.º de Turmas 10 10 11 12 11 8 6
Rácio A/T 29,1 26,9 25,1 25,9 25,5 27,3 23,3
1.3. Recursos financeiros
Balancete dos movimentos do ano de 2015 (extrato)
Rubrica orçamental Despesa Observações
Dotação OE FF 111: Despesas de Pessoal 5 324 357,24 € Inclui vencimentos e descontos
Dotação OE FF 111: Despesas Correntes e de Capital 839 575,22 € Inclui os pagamentos das rendas e da manutenção à Parque Escolar
Dotação OCDR FF 123: Despesas Correntes e de Capital 21 762,56 € Orçamento das receitas próprias
Dotação OCDR FF 242: Despesas de Pessoal e Correntes 284 330, 36 € Sobretudo despesas de pessoal
2. Atividades Letivas
2.1. Introdução
No ano transato, o relatório conjunto de execução das atividades e de autoavaliação da escola integrou uma
secção nova de leitura, análise e reflexão dos dados da avaliação dos alunos que se veio juntar, trazendo uma
perspetiva crítica, ao conjunto dos quadros e das tabelas tradicionalmente disponibilizados no capítulo da
avaliação dos relatórios de atividades da escola.
As reações positivas dos órgãos de administração e gestão da escola a esta opção, principalmente dos que
assumem por competências próprias uma ação coordenadora, justificam que se insista neste esforço de
interpretação dos resultados escolares, sendo certo que são as estruturas de articulação e coordenação
pedagógica da escola as mais aptas para proceder à reflexão local e disciplinar dos resultados dos alunos.
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Ensino Básico
Em coerência com a opção já explicada de apresentação deste relatório, e sem prejuízo considerável nos
estudos e conclusões com base em homologias, reduzimos a duração da série cronológica para 5 anos. A série, no
ensino básico, inicia-se agora com os resultados do ano letivo de 2010/2011 e termina com os últimos resultados
disponíveis: os do ano de 2014/2015, ou seja, aqueles que constituem o foco desta análise.
A primeira impressão, traduzida pela leitura dos indicadores de eficácia e de eficiência, é a de que, no plano da
avaliação interna, abrandaram os sinais positivos que vinham a ser assinalados nos últimos anos, com a exceção
do abandono escolar que parece ter desaparecido neste ciclo de estudos. A taxa esperada de conclusão do ensino
básico diminuiu ligeiramente, quebrando, de qualquer modo, uma linha crescente que já vinha de 2011/2012: é
agora de 96%, considerando na conclusão do terceiro ciclo os alunos sem retenções, com uma retenção e com
duas retenções.
Os dados mais recentes de que dispomos para confrontar com os resultados da escola são do relatório
“Estado da Educação em 2013”, do Conselho Nacional de Educação, e apontam a taxa de 82% para a conclusão
do ensino básico, percentagem calculada sobre os alunos matriculados no 9.º ano em 2012/2013. Esta taxa
compara bem com a taxa homóloga da escola em 2014/2015, que superou ligeiramente 81%.
As três taxas de transição correspondentes aos 7.º, 8.º e 9.ºs anos de escolaridade baixaram em 2014/2015. O
8.º ano confirma-se como o ano modal em relação à taxa mais elevada, depois do ano transato atípico em que se
registou a taxa mais alta de transição no 7.º ano. Em 2014/1015, o 7.º ano foi, de resto, aquele em que a quebra
dos resultados foi mais acentuada, tendo transitado apenas 84 alunos em cada 100.
Com os dados disponíveis, limitados à organização da população dos alunos apenas em dois estratos, os que
transitaram e os que não transitaram, é possível afirmar que o ano de 2014/2015 esteve ao nível dos anos
escolares de 2009/2010 e 2012/2013: anos muito bons, apenas ultrapassados pelo ano excelente de 2013/2014, o
melhor da última década. A taxa de eficácia interna foi de 82%, a taxa de conclusão sem retenções foi igual a 59%
e a previsão da duração média dos 7.º, 8.º e 9.ºs anos é agora de 1,18 anos, 1,15 anos e 1,20 anos,
respetivamente.
Relativamente à avaliação externa, seguindo orientações assinaladas pelo conselho pedagógico, explorou-se o
sentido da tendência aberta pelas expectativas criadas com os resultados obtidos nos 7.º e 8.ºs anos de
escolaridade dos alunos que se apresentam a exame no 9.º ano. Este estudo, iniciado o ano passado, parece
mostrar que boas gerações nos dois primeiros anos do terceiro ciclo não significam bons resultados nos exames
do 9.º ano e que gerações apenas razoáveis nos 7.º e 8.ºs anos de escolaridade podem obter bons resultados nas
provas nacionais do 9.º ano. Que explicações podem ser encontradas para esta conclusão aparentemente
desconcertante? Será que o aumento das taxas de retenção nos primeiros anos do ensino básico garante alguma
aferição entre a preparação da população dos alunos candidatos a exame e o nível de exigência da prova?
Objetivamente, após duas gerações consecutivas apenas razoáveis de alunos do 7.º ano e do 8.º ano, os
resultados da avaliação externa do 9.º ano foram muito bons, salvaguardando, neste juízo, o contexto da escola.
Após dois anos pouco satisfatórios, a média de todos os exames realizados nas disciplinas de Português e de
Matemática voltou a ser positiva: 3,05. Com mais significado, no campo neutro da análise de comparação dos
resultados da escola com os resultados dos outros estabelecimentos de ensino, a média dos alunos da escola foi
largamente superior à média do país: 3,05 contra 2,90, “apagando” a má imagem do primeiro valor negativo na
barra de registo dos diferenciais entre os resultados da escola e os resultados nacionais, fixada no ano passado:
0,04 | 0,14 | 0,06 | (- 0,02) | 0,15 — valores associados, por ordem, aos anos de 2011 a 2015.
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De acordo com o ranking do jornal PÚBLICO – ordenamento utilizado nos relatórios dos últimos anos –,
verifica-se que a escola se fixou no lugar 252.º, o melhor do quinquénio, num universo de 1225 escolas públicas e
privadas, isto é, a escola fecha, aproximadamente, o segmento que integra o primeiro quinto das escolas do país.
Restringindo o universo ao conjunto das escolas do Sousa e Baixo Tâmega, a Escola Secundária de Paredes
regressou, dois anos depois, ao 1.º lugar regional, que já ocupou por diversas vezes. Nesta unidade territorial,
apenas 3 escolas obtiveram média positiva (as ES de Paredes e de Paços de Ferreira e o AE de Lousada) e, além
destas, apenas os AE Amadeu Souza-Cardoso e Joaquim de Araújo conseguiram resultados acima da média
nacional.
Como no ano anterior, a média obtida pelos alunos da escola em Português superou a média em Matemática:
3,30 contra 2,90. Comparando com os resultados nacionais — 3,07 a Língua Portuguesa e 2,72 a Matemática —, é
possível concluir que os resultados a Português foram ligeiramente melhores do que os resultados a Matemática:
o suficiente, pelo menos, para naquela disciplina a média ser positiva e nesta a escola falhar a positiva por uma
décima de ponto.
Resultados no 9.º ano, por disciplinas e por turmas (1): CIF | CE
9.º Ano País Escola A B C D E
PORT 3,07 3,30 3,4|3,4 2,9|3,2 3,8|3,8 3,5|3,4 3,5|3,4
MAT 2,72 2,90 3,0|3,1 2,7|2,6 3,7|4,2 3,3|3,6 3,3|3,6
Resultados no 9.º ano, por disciplinas e por turmas (2): CIF | CE
9.º Ano País Escola F G H I J K
PORT 3,07 3,30 3,2|3,4 3,2|3,2 3,1|3,0 3,3|3,4 2,8|2,8 2,9|2,6
MAT 2,72 2,90 2,8|2,9 3,2|3,1 3,0|2,3 2,6|3,0 2,8|2,3 2,1|1,5
Ainda na análise dos contextos de realização dos exames, este ano, novamente, os desempenhos das escolas
foram medidos em função de variáveis socioeconómicas, tendo o jornal PÚBLICO identificado as escolas que
obtiveram resultados acima do “valor esperado” (número que resulta de análises técnicas conduzidas pela
Universidade Católica: UC). Das escolas do concelho de Paredes, que o jornal recenseia para este fim como sendo
8, porque separa Vilela e Rebordosa, apenas 3 não ultrapassaram o valor esperado: os AE de Baltar, de Lordelo e
de Paredes. O valor esperado pela UC para a escola era de 2,68, que compara com a média efetiva de 3,05 (plus
de 13,8%).
Ensino Secundário
Em relação ao ensino secundário, e aos resultados internos, os cenários otimistas desenhados nos dois últimos
relatórios consolidaram-se com os resultados deste ano: a taxa de eficácia interna estabilizou em 74%, a taxa de
conclusão sem retenções subiu para 52% e a duração média previsível do 10.º ano desceu de 1,16 anos para 1,10
anos, mantendo-se inalterada nos anos de escolaridade seguintes.
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Organizando a informação por anos, no 10.º ano de escolaridade, a taxa de transição voltou a subir 5 pontos
percentuais, como no ano anterior, e está agora fixada em 90,4%. A taxa de transição do 11.º ano continua
estável, num patamar próximo de 90% (90, 89, 86 e 89, nos últimos 4 anos letivos, e agora 91).
No relatório do ano passado, assinalou-se sobre o 12.º ano: “apesar de os valores serem mais baixos, a escola
suportou a forte travagem da tendência de descida imprimida pelos resultados de 2012/2013: recorde-se que
essa tendência de descida vinha de 2009/2010 (67%, 58% e 53%, nos 3 anos letivos contados a partir daquele), e
que em 2012/2013 recuperaram-se 11 pontos percentuais, atingindo-se a taxa de transição de 64%.
Aparentemente, a recuperação é sustentável porque no ano letivo passado a taxa de transição rondou 65%”. Com
os dados deste ano – taxa de transição de 63% – a conjetura reforça-se: parece ter sido encontrado um novo
patamar de estabilidade no intervalo [63,65] que, do ponto de vista qualitativo, compara bem com a taxa nacional
de 64,4% (dados oficiais relativos a 2013, do relatório do CNE).
Considerando apenas os cursos de Ciências e Tecnologias (CT) e Línguas e Humanidades (LH), os dois mais
concorridos, observa-se que a única disciplina com taxas de transição inferiores a 70% é Matemática, no 10.º ano
(66% contra 69% no ano anterior). Refira-se que em 2013/2014 houve 7 registos de disciplinas com taxas de
transição inferiores a 70%: Matemática e Inglês (LH) do 10.º ano, Física e Química A, MACS e Literatura, do 11.º
ano, e Português (LH) e História do 12,º ano.
Como acontece no ensino básico, não há praticamente sinais de abandono escolar no ensino secundário.
Subsiste uma bolsa não residual no 12.º ano, tendo abandonado a escola 9 alunos em 218.
Globalmente, os resultados dos alunos nos exames estão muito próximos dos resultados obtidos no ano letivo
anterior. A escola perdeu 7 lugares em relação a 2013/2014, ficando colocada no 245.º lugar do ranking nacional
elaborado pelo PÚBLICO. Podemos dizer, com algum rigor, consultando a base de dados existente, que a escola,
ao longo dos últimos anos, tem fechado, sem grandes oscilações, o primeiro terço da ordenação nacional das
escolas. Este desempenho, apenas razoável, passa a sofrível se for estendido ao ranking das escolas do Sousa e do
Baixo Tâmega: num conjunto de 23 estabelecimentos públicos, a escola alcançou o 8.º lugar, o que é insatisfatório
se atendermos a que tem ficado regularmente nos 3 primeiros lugares deste ranking regional e que por 5 vezes
liderou mesmo o ordenamento.
A introdução do contexto socioeconómico na chave de leitura dos resultados suaviza o desempenho pouco
satisfatório da escola. Com efeito, o valor esperado foi largamente superado pelo valor real. De acordo com os
critérios da U. Católica, esperava-se que a média das 618 provas realizadas fosse 10,16 e o valor atingido foi 10,72,
um plus de 5,5% que compara com o plus de 5,9% do ano anterior. Para uma análise dos resultados na região,
são interessantes as conclusões da U. Católica relativas às condições de aprendizagem determinadas pelo
contexto.
Escola Contexto Média esperada Média real Plus
Secundária de Paredes 1 10,16 10,72 5,5%
Secundária do Marco 1 10,16 9,89 negativo
Secundária de Paços de Ferreira 1 10,25 10,83 5,7%
Secundária de Amarante 1 10,32 9,92 negativo
Secundária de Penafiel 1 10,33 10,94 5,9%
Secundária de Baião 1 10,40 10,12 negativo
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Secundária de Lousada 1 10,42 10,39 negativo
Secundária de Felgueiras 1 10,47 10,01 negativo
Selecionadas as escolas das sedes dos concelhos e dispostas por ordem crescente do valor esperado para a
média das classificações dos exames, notamos, em primeiro lugar, que todas as escolas situadas nas sedes dos
concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, integram o
contexto 1, isto é, pertencem à fatia das 154 escolas públicas mais desfavorecidas do conjunto dos 460
estabelecimentos de ensino públicos que integram o estudo. Depois, notamos que nenhuma escola tem um valor
esperado inferior ao da Escola Secundária de Paredes: quer dizer, esta escola caracteriza-se pelo contexto
socioeconómico menos favorável às aprendizagens em todas as sedes de concelho da região. Finalmente,
notamos que há um conjunto muito reduzido de escolas, apenas 3, Penafiel, Paços de Ferreira e Paredes, que
conseguem superar-se, e com um valor acrescentado muito próximo entre si.
Por disciplinas, sublinham-se os resultados muito bons dos alunos em MACS, com 17 décimas de ponto acima
da média nacional e o 70.º lugar no ranking nacional da disciplina. Também foram obtidos resultados positivos
em Matemática, Português, Física e Química A, Geografia e Economia, com cinco a duas décimas de ponto acima
da média nacional. Em História o desempenho dos alunos da escola foi igual ao desempenho médio do país. As
contribuições negativas deveram-se a Biologia e Geologia, com duas décimas abaixo da média nacional, e a
Literatura, que ficou 5 décimas aquém da média. Os resultados negativos deveram-se, sobretudo, a Desenho A,
disciplina trienal, que ficou a 18 décimas da média nacional, e a Filosofia, que registou uma diferença de 27
décimas em relação à média do país.
11.º Ano CT País: CIF|CE Escola A B C D E F
BG 13,9 | 8,9 14,6 | 8,7 15,4|10,4 15,7|10,3 15,3|9,5 13,9|8,3 13,9|8,2 13,1|6,9
FQ A 13,7|9,9 13,9|10,2 13,9|12.7 15,6|10,7 14,5|10,6 14,0|10,1 13,1|8,1 12,0|7,9
11.º Ano LH, CSE
País: CIF|CE Escola G H I J K
MACS 13,4|12,3 13,2|14,0 --- 13,2|14,2 13,5|14,3 12,9|13,4 ---
GEOG 13,2|11,2 12,8|11,5 12,4|11,8 12,4|11,9 12,3|11,4 12,5|9,9 15,0|12,6
EC A 14,2|11,5 14,1|11,7 14,1|11,7
LIT P 13,2|10,5 13,4|10,0 13,4|10,0
FIL 13,8|10,8 13,7|8,1
12.º Ano CT e CSE
País: CIF|CE Escola A B C D H
PORT 13,4|11,0 13,2|11,4 13,9|12,4 13,4|12,6 14,4|11,7 12,9|11,5 14,0|12,3
MAT 13,6|12,0 13,7|12,5 13,1|11,0 13,8|12,8 14,8|14,7 13,7|12,5 12,5|10,5
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12.º Ano LH e AV
País: CIF|CE Escola E F G
PORT 13,4|11,0 13,2|11,4 11,7|9,8 12,5|10,5 12,7|11,0
HIST 12,9|10,7 12,8|10,7 12,2|10,3 13,3|11,1
DES 15,1|13,1 15,4|11,3 15,4|11,3
2.2. Taxas de Execução das Atividades Letivas
As taxas de execução das aulas apresentam-se por período letivo e por anos de escolaridade. Globalmente,
atingiram-se os valores de 95% no ensino básico (32088 aulas dadas contra 33738 aulas previstas) e de 96% no
ensino secundário (32249 aulas dadas contra 33665 aulas previstas).
1.º Período letivo
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7.º Ano 4367 4141 94,8% 10.º Ano 5654 5385 95,2%
8.º Ano 4414 4249 96,3% 11.º Ano 5084 4975 97,9%
9.º Ano 4977 4749 95,4% 12.º Ano 3006 2945 98,0%
2.º Período letivo
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7.º Ano 3433 3258 94,9% 10.º Ano 4402 3976 90,3%
8.º Ano 3448 3246 94,1% 11.º Ano 3312 3144 94,9%
9.º Ano 3872 3610 93,2% 12.º Ano 2304 2187 94,9%
3.º Período letivo
Turmas Básico
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
Turmas Secundário
Aulas Previstas
Aulas Dadas
Taxa de Execução
7.º Ano 3006 2864 95,3% 10.º Ano 3891 3780 97,1%
8.º Ano 3003 2867 95,5% 11.º Ano 3346 3283 98,1%
9.º Ano 3218 3104 96,5% 12.º Ano 1958 1910 97,6%
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2.3. Resultados no Ensino Básico
2.3.1. Avaliação Interna
Apresentam-se os dados do aproveitamento global dos alunos, o gráfico com a evolução da taxa de transição
e os indicadores de eficácia e de eficiência, integrados na série cronológica dos últimos 5 anos.
Aproveitamento no 3.º ciclo do ensino básico, por ano de escolaridade
2014/2015 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
7.º Ano 291 245 46 0 0,842 0,158 0,000
8.º Ano 269 231 37 1 0,859 0,138 0,004
9.º Ano 276 224 52 0 0,812 0,188 0,000
Indicadores de eficácia e de eficiência em 2013/2014, integrados na série cronológica disponível
Indicadores de eficácia e de eficiência 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
Taxa de eficácia interna 0,81 0,78 0,82 0,86 0,82
Taxa de conclusão sem retenções 0,58 0,53 0,59 0,66 0,59
Taxa de conclusão até uma retenção 0,85 0,82 0,87 0,91 0,87
Taxa de conclusão até duas retenções 0,95 0,93 0,96 0,98 0,96
Duração média do 7.º Ano (em anos) 1,16 1,19 1,24 1,10 1,18
Duração média do 8.º Ano (em anos) 1,09 1,14 1,07 1,13 1,15
Duração média do 9.º Ano (em anos) 1,30 1,30 1,23 1,19 1,20
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2.3.2. Avaliação Externa
Os dados estatísticos que constam nesta secção foram recolhidos do jornal PÚBLICO, em consistência com os
relatórios anteriores, e mostram a posição relativa da escola, nos rankings, em relação a outros estabelecimentos
de ensino.
Posição da Escola Secundária de Paredes no ranking do ensino básico, de acordo com os dados do jornal PÚBLICO
Anos País Escolas DREN Escolas SBT Escolas
2011 500 1283 108 326 6 46
2012 336 1320 56 324 1 46
2013 461 1086 78 310 5 39
2014 482 1247 98 346 7 45
2015 252 1225 47 309 1 46
Posição da Escola Secundária de Paredes no distrito do Porto e na Região Norte
Distritos Escolas 2011 2012 2013 2014 2015
Porto (168) 52 28 38 42 22
DREN (335) 108 56 78 98 47
Evolução comparada da média das classificações obtidas pelos alunos da ESP com a média das classificações obtidas pelos alunos do SBT
2011 2012 2013 2014 2015
AE Lousada 2,81
ES Paredes 3,03
AE Cristelo 2,72
EB M.el Faria Sousa 3,03
ES Paredes 3,05
ES P. Ferreira 2,76
ES Baião 3,00
AE Sobreira 2,62
AE J. Araújo 2,97
ES P. Ferreira 3,05
ES Penafiel 2,72
EB M.el Faria Sousa 2,97
ES Penafiel 2,61
ES Penafiel 2,97
AE Lousada 3,00
AE Amarante 2,65
AE Lousada 2,93
EB M.el Faria Sousa 2, 60
AE Amarante 2,91
AE Amadeu S. C. 2,99
EB Sande 2,65
AE Sobreira 2,92
ES Paredes 2,59
EB Eiriz 2,87
AE J. Araújo 2,95
ES Paredes 2,64
EB Eiriz 2,92
AE Alpendorada 2,48
AE Lousada (Este) 2,97
ES Penafiel 2,88
AE Paredes 2,62
ES Amarante 2,89
ES P. Ferreira 2,48
ES Paredes 2,85
EB Frazão 2,86
ES Amarante 2,61
AE J. Araújo 2,89
ES Felgueiras 2,47
AE Amadeu Sousa C 2,84
AE Alpendorada 2,86
AE Lixa 2,59
ES P. Ferreira 2,84
ES Amarante 2,44
AE Lousada 2,87
ES Amarante 2,84
AE Amadeu Sousa C 2,57
AE Lixa 2,82
AE Paço de Sousa 2,44
AE Paço de Sousa 2,81
AE Sobreira 2,84
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Médias das classificações da ESP e dos outros estabelecimentos de ensino
2011 2012 2013 2014 2015
Escola Secundária de Paredes 2,64 3,03 2,59 2,85 3,05
País 2,60 2,89 2,53 2,87 2,90
Escolas públicas 2,54 2,83 2,46 2,80 2,80
Escolas privadas 2,97 3,29 2,96 3,28 3,36
Médias das classificações da ESP e dos outros estabelecimentos de ensino, por disciplinas
Universos de escolas 2011 2012 2013 2014 2015
LP M LP M LP M LP M LP M
Escola Secundária de Paredes 2,78 2,41 2,98 3,07 2,76 2,47 2,99 2,73 3,30 2,90
País 2,74 2,45 2,85 2,92 2,62 2,43 -- -- 3,07 2,72
Escolas Públicas 2,70 2,38 2,81 2,85 2,57 2,36 2,90 2,71 3,01 2,59
Escolas Privadas 3,02 2,93 3,13 3,44 2,94 2,98 3,24 3,32 3,38 3,34
Posição das escolas do concelho de Paredes
2011 2012 2013 2014 2015
ES Paredes | 436 ES Paredes | 273 Cristelo | 252 ES Paredes | 482 ES Paredes | 252
EB Paredes | 448 Sobreira | 388 Sobreira | 348 Vilela | 563 Sobreira | 504
Rebordosa | 582 Lordelo | 535 ES Paredes | 393 Sobreira | 601 Rebordosa | 527
Cristelo | 594 Baltar | 647 Baltar | 797 Baltar | 741 Vilela | 606
Lordelo | 734 ES D Faria | 767 Rebordosa | 811 Rebordosa | 851 Cristelo | 674
Baltar | 750 Cristelo | 885 Lordelo | 953 EB Paredes | 888 Baltar | 820
Sobreira | 755 Vilela | 907 EB Paredes | 998 Lordelo | 929 Lordelo | 859
ES D Faria | 952 Rebordosa | 947 Vilela | 1013 Cristelo | 932 EB Paredes | 1026
Vilela | 1011 EB Paredes| 1116 ---- ----
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2.4. Resultados no Ensino Secundário
2.4.1. Avaliação Interna
Apresentam-se os dados do aproveitamento global dos alunos por anos de escolaridade, do aproveitamento
dos alunos nas disciplinas dos cursos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades e os indicadores de
eficácia e de eficiência, integrados na série cronológica dos últimos 5 anos.
Aproveitamento no ensino secundário
2014/2015 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A
10.º Ano 311 281 29 1 0,904 0,093 0,003
11.º Ano 280 255 23 2 0,911 0,082 0,007
12.º Ano 218 137 72 9 0,628 0,330 0,041
Aproveitamento nas disciplinas do curso de Ciências e Tecnologias
2014-2015 | CT 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano
I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP
Português 187 176 0,94 149 132 0,89 108 103 0,95
Inglês 187 164 0,88 145 145 1,00
Filosofia 186 182 0,98 146 143 0,98
Ed. Física 185 184 0,99 146 146 1,00 108 108 1,00
Matemática 187 124 0,66 146 108 0,74 98 72 0,74
F.Q 187 136 0,73 157 135 0,86
B.G 186 170 0,91 151 144 0,95
Opção 12.º Ano: Biologia – 94 | 94 | 1,00 Química – 39 | 39 | 1,00 Psicologia – 40 | 40 | 1,00 Inglês 8 – 22 | 22 | 1,00
Aproveitamento nas disciplinas do curso de Línguas e Humanidades
2014-2015 | LH 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano
I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP
Português 90 82 0,91 93 76 0,82 52 39 0,75
Inglês 90 66 0,73 90 82 0,91
Filosofia 88 84 0,95 94 90 0,96
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Ed. Física 86 85 0,99 92 92 1,00 56 56 1,00
História 92 91 0,99 94 87 0,93 56 41 0,73
Geografia A 93 74 0,80 93 86 0,92
MACS 90 66 0,73 90 67 0,74
Opção 12.º Ano: Psicologia – 56 | 56 | 1,00. Sociologia – 56 | 56 | 1,00.
Indicadores de eficácia e de eficiência
Indicadores de eficácia e de eficiência 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15
Taxa de eficácia interna 0,66 0,64 0,70 0,73 0,74
Taxa de conclusão sem retenções 0,41 0,40 0,45 0,50 0,52
Taxa de conclusão até uma retenção 0,67 0,65 0,73 0,77 0,78
Duração média do 10.º Ano (em anos) 1,2 1,15 1,22 1,16 1,10
Duração média do 11.º Ano (em anos) 1,06 1,09 1,13 1,09 1,09
Duração média do 12.º Ano (em anos) 1,49 1,57 1,40 1,40 1,41
2.4.2. Avaliação Externa
Posição da Escola Secundária de Paredes no ranking do ensino básico, de acordo com os dados do jornal PÚBLICO
Anos País Σ Escolas DREN Σ Escolas R SBT Σ Escolas
2011 197 609 37 138 3 21
2012 298 608 53 138 5 21
2013 288 495 54 139 7 22
2014 238 621 41 145 5 22
2015 245 625 50 146 8 23
Posição da Escola Secundária de Paredes no distrito do Porto e na Região Norte
Distritos Escolas 2011 2012 2013 2014 2015
Porto (63) 19 28 24 20 21
DREN (144) 37 53 54 41 49
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Indicação da média obtida por disciplina nos exames nacionais pelo conjunto dos alunos do país (CE N) e pelo conjunto dos alunos da escola (CE E). Indicação do desvio
(DV), da posição no ranking (RK), do n.º de provas realizadas (PRV) e da diferença (valores médios) entre a CIF e a classificação de exame (DIF)
2015 CEN CEE DV RK PRV DIF CEN CEE DV RK PRV DIF
PORT 13,2 11,2 -2,0 233 180 1,7 MACS 14 13,83 -0,17 -- 56 -0,8
MAT A 12,0 12,28 +0,28 225 92 1,2 DES 13,1 11,07 -2,03 -- 17 4,1
B|G 8,9 8,78 - 0,12 276 145 5,6 FILOS 9,9 8,0 -1.9 -- 32 5,6
FQ 9,9 10,05 + 0,15 217 135 3,7 LP 10,5 9,91 -0,59 -- 16 3,4
GEOG 14 11,29 -2,71 -- 94 1,3 ECON 11,5 11,4 -0,1 -- 15 2,4
HIST 10,7 10,57 -0.13 -- 147 2.1
Comparação dos desvios entre a CIF e a classificação de exame da ES Paredes com os valores homólogos de 7 escolas de referência na região norte.
Anos a) b) c) d) e) f) g) h) a) m)
2011 2,96 2,80 2,19 3,11 1,92 2,35 2,82 2,19 2,96 2,48
2012 3,35 2,93 2,95 3,64 2,65 3,17 3,17 3,51 3,35 3,14
2013 4,31 3,59 3,61 3,61 2,26 2,61 3,92 4,00 4,31 3,39
2014 2,88 2,38 2,38 2,82 1,59 2,58 2,99 2,38 2,88 2,45
2015 2,86 1,71 2,27 2,67 1,48 2,57 2,47 3,00 2,86 2,31
a) ES Paredes; b) Escola Garcia de Orta; c) Escola Aurélia de Sousa; d) Escola Filipa de Vilhena; e) Escola Clara de Resende; f) Escola Sec. Maia; g) Escola Carlos Amarante; h)
Escola Fernão de Magalhães; m) média aritmética dos valores do índice das escolas b) a h).
Evolução comparada da média das classificações obtidas pelos alunos da ESP com a média das classificações obtidas pelos alunos das escolas do SBT
2011 2012 2013 2014 2015
EBS Lordelo 11,05 (54 provas)
EBS MP Vasconcelos 10,60 (87 provas)
ES Baião 10,11 (192 provas)
EBS MP Vasconcelos 10,91 (290 provas)
EBS Rebordosa 12,63 (40 provas)
EBS MP Vasconcelos 10,82 (27)
ES Penafiel 10,43 (936)
EBS MP Vasconcelos 9,46 (193)
AE Alpendorada 10,56 (341)
EBS Airães 11,51 (52)
ES Paredes 10,61 (532)
ES Lixa 9,93 (424)
ES Penafiel 9,46 (908)
ES Paços de Ferreira 10,71 (727)
AE Lousada Norte 11,44 (131)
ES Paços de Ferreira 10,50 (771)
ES Baião 9,90 (218)
ES Felgueiras 9,34 (485)
AE Alpendorada 10,56 (341)
ES Penafiel 10,94 (1086)
ES Baião 10,44 (271)
ES Paredes 9,77 (514)
ES Lousada 9,33 (760)
ES Paredes 10,47 (618)
AE Mário Fonseca LSD 10,86 (16)
EBS Rebordosa 10,34 (25)
ES Paços de Ferreira 9,77 (863)
AE Lousada Norte 9,27 (56)
EBS Airães 10,46 (60)
ES Paços de Ferreira 10,83 (641)
ES Penafiel 10,23 (907)
EBS Lordelo 9,68 (102)
ES Paredes 9,16 (577)
ES Lixa 10,22 (351)
ES Lixa 10,76 (372)
ES Marco 10,07 (484)
ES Lousada 9,68 (625)
ES Amarante 9,09 (488)
ES Penafiel 10,16 (1072)
ES Paredes 10,72 (781)
ES Lousada 9,94 (519)
ES Marco 9,63 (491)
ES Paços de Ferreira 9,03 (825)
ES Felgueiras 10,13 (442)
AE Alpendorada 10,68 (441)
ES Lixa 9,90 (353)
ES Amarante 9,37 (490)
AE Alpendorada 8,76 (416)
ES Baião 10,08 (296)
EBS Lordelo 10,45 (53)
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2.5. Resultados no Ensino Profissional
Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Ciclo 2012-2015
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 30 -- 30 -- --
11.º Ano 30 -- 30 -- --
12.º Ano 30 -- 27 2 1
19 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos
Curso Profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos: Ciclo 2012-2015
Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF
10.º Ano 30 9 16 4 1
11.º Ano 16 1 15 -- --
12.º Ano 15 -- 14 1 --
8 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos
3. Atividades das Estruturas Escolares
3.1. Departamentos Curriculares
3.1.1. Departamento de Ciências Sociais
Ao longo do ano letivo 2014/2015, os professores dos diferentes grupos disciplinares que constituem o
Departamento de Ciências Sociais levaram a cabo diversas atividades de enriquecimento do currículo, dando um
excelente contributo para a consecução dos objetivos plasmados no Projeto Educativo da Escola Secundária de
Paredes.
Os grupos reeditaram algumas atividades: Olimpíadas de História, Olimpíadas da Europa, Exposição sobre
Kierkegaard, o Dia Mundial da Filosofia, o Prémio de ensaio filosófico Dalila Lello Pereira da Costa e a revista
“Papel de Parede(s)”. À semelhança de edições anteriores, houve grande adesão dos alunos do terceiro ciclo e do
ensino secundário e dos professores.
Os grupos disciplinares dinamizaram, também, visitas de estudo.
O grupo de geografia dinamizou as visitas de estudo à Quinta da Aveleda e à cidade do Porto (incluindo o
porto de Leixões), dirigidas aos alunos do 11.º ano a frequentar a disciplina. Estas visitas de estudo tinham como
objetivos centrais a consolidação de conhecimentos adquiridos sobre as áreas rurais em mudança, relacionando a
heterogeneidade das estruturas agrárias com os fatores físicos e humanos; a organização interna da cidade e a
diversidade, fragilidades e potencialidades dos sistemas de transportes e das áreas funcionais de uma cidade,
bem como o conhecimento do centro histórico da cidade do Porto.
O grupo de História dinamizou as seguintes visitas de estudo: Coimbra – Paço das Escolas da Universidade de
Coimbra (Porta Férrea, Sala dos Capelos; Prisão Universitária; Biblioteca Joanina; Jardim Botânico, dirigida aos
alunos de 11.º ano, com o objetivo de ampliar os conteúdos programáticos lecionados em sala de aula e
contribuir para a formação pessoal, social e científica dos alunos; Rota do Românico do Tâmega e Sousa dirigida a
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alunos de 10.º ano que culminou com um colóquio sobre a temática, no Auditório da Escola Secundária de
Paredes.
No âmbito das comemorações do 25 de Abril de 1974, organizou a exposição A sala de Aula do Estado Novo.
Com a colaboração das entidades locais, apresentou-se uma réplica de uma sala de aula do Estado Novo,
juntamente com os materiais e recursos pedagógicos utilizados na época, tendo como finalidade a reflexão sobre
os 40 anos da democracia, trazendo à memória do público mais velho, e informando o público mais jovem, sobre
as referências ideológicas que orientavam o sistema de ensino e em que condições a educação era aplicada.
As atividades acima elencadas tiveram uma boa aceitação da comunidade educativa e, de formas diferentes,
cumpriram satisfatoriamente os objetivos de desenvolver as dimensões científica, social e humana dos jovens
alunos.
[A Coordenadora do Departamento – Doutora Isabel Afonso]
3.1.2. Departamento de Expressões
Ao longo do ano letivo foram desenvolvidas diversas atividades pelos professores do departamento. No que
diz respeito às atividades desportivas, foram realizados torneios de abertura das diferentes modalidades que
integram o projeto de desporto escolar. Estas, coordenadas pelos professores responsáveis pelos grupos equipa,
tiveram a colaboração de todos os professores do grupo e visaram divulgar o projeto de desporto escolar da
escola, com dois objetivos fundamentais. Por um lado, cativar novas inscrições, alargando a adesão dos alunos, e,
por outro lado, estimular e motivar os alunos que já estavam inscritos a uma participação ativa e regular.
Considero que os objetivos foram claramente atingidos, como o demonstra o elevado número de alunos que
estas atividades envolveram, tanto como atletas como na colaboração nas tarefas de organização.
Para além destas atividades foram ainda dinamizados torneios internos de modalidades que não integravam o
projeto do desporto escolar. O corta mato escolar e o consequente apuramento dos melhores alunos para a
prova regional e nacional despertou grande interesse e empenhamento. A implementação de uma semana
dedicada a diferentes atividades físicas e desportivas, bem como a comemoração do “Dia Mundial da Dança”
tiveram grande impacto nos participantes, conseguindo-se deste modo proporcionar aos alunos uma formação
mais eclética.
Entendo também que se conseguiu incutir nos alunos o hábito e o gosto pela prática desportiva regular, como
forma de ocupação dos tempos livres e melhoria da condição física e da saúde.
O grupo de artes visuais organizou exposições, divulgando os projetos dos alunos, desenvolvidos nas diversas
disciplinas lecionadas, que ultrapassaram o espaço escolar. Foi o caso da exposição de trabalhos dos finalistas do
curso de artes que decorreu na Biblioteca Municipal de Paredes. O elevado número de visitantes espelha bem o
interesse que a exposição suscitou.
A participação na exposição “Viagem à Lua”, através da criação dos cenários, possibilitou aos alunos a
oportunidade de pintar em grandes dimensões e a utilização de diferentes materiais. Esta participação teve uma
adesão enorme por parte dos alunos e criou um impacto visual fortíssimo, uma vez que ocupou toda a entrada da
escola.
A dinamização de workshops artísticos / criativos teve a grande vantagem de trazer de volta à escola antigos
alunos convidados, que partilharam experiências e vivências com os atuais. Deu a conhecer diferentes técnicas
artísticas.
A realização de visitas de estudo ao Museu Paula Rego e ao Museu das Marionetas apresentou aos alunos a
possibilidade de abordagem, interpretação e execução de diferentes manifestações artísticas.
Também a valorização estética dos espaços educativos pode considerar-se bastante positiva, evidenciando os
alunos grande entusiasmo e dedicação na sua execução.
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Concluindo, as atividades dinamizadas pelos grupos disciplinares do departamento de expressões atingiram
os objetivos a que se propuseram, divulgando as atividades artísticas e desportivas, com diferentes formas de
expressão, contribuindo e estimulando o desenvolvimento multilateral e harmonioso da personalidade dos
alunos.
[O Coordenador do Departamento – Dr. Paulo Marcos]
3.1.3. Departamento de Línguas
No ano letivo em apreço, o Departamento de Línguas, à semelhança dos anos anteriores, promoveu e
dinamizou atividades de complemento curricular diversificadas, que entendeu fundamentais para o
desenvolvimento pessoal, social e cognitivo dos alunos, e que concretizou de acordo com o plano aprovado pelo
Conselho Pedagógico.
Para além dos já habituais concursos, exposições e visitas de estudo, que têm sido realizados regularmente ao
longo dos anos (concursos de Francês, exposições de Espanhol, visita de estudo dos alunos do 12.º ano de
Português a Mafra, deslocações ao teatro para assistir a representações ou leituras encenadas de textos que
constituem conteúdos programáticos), os alunos puderam assistir a palestras destinadas a promover o seu
sucesso educativo (palestra sobre Luís de Camões para os alunos dos 11.º e 12.º anos, realizada pelo senhor
Professor José Bernardes, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), ou a ampliar o seu
conhecimento sobre literatura e a fomentar o gosto pela leitura (colóquio com a escritora Ana Luísa Amaral).
Também merecem destaque, pela sua qualidade e por terem tido uma participação mais dinâmica dos alunos
na sua organização e apresentação, uma sessão de poesia, “Correntes de Poesia”, promovida no âmbito da
disciplina de Literatura Portuguesa e destinada a divulgar poetas portugueses do século XII ao século XX, bem
como “Sons da escrita”, uma sessão de poesia contemporânea organizada no âmbito da Oficina de Expressão
Dramática.
Para além destas atividades, os clubes de leitura e de oratória, dinamizados por docentes do grupo de
Português, contribuíram para a aquisição de hábitos e para o desenvolvimento das competências dos alunos nos
domínios da leitura e da oralidade, articulando-se harmoniosamente com o trabalho desenvolvido nas aulas e
complementando-o.
De referir, ainda, “The best original script / video”, atividade pautada pela exigência quer do ponto de vista da
produção textual, quer no que se refere à execução técnica, e que revelou uma grande recetividade por parte dos
alunos a que se destinava – alunos de Inglês do ensino secundário. Das duas atividades inicialmente propostas
pelo grupo, apenas esta foi realizada, devido aos constrangimentos causados pela convocatória para formação,
no âmbito da correção de exames “PET”, pelo ministério de educação, de cinco professoras do grupo.
As atividades do departamento realizaram-se nas datas definidas, cumpriram os objetivos previstos e
revelaram-se produtivas na medida em que, de formas diferentes, serviram o fim de apoiar os alunos na
compreensão de conteúdos programáticos e no desenvolvimento das suas competências tanto no domínio da
língua materna como no das línguas estrangeiras, tendo contribuído para o seu sucesso escolar.
Merecem também referência as atividades de organização do trabalho do departamento e dos grupos que o
constituem.
Com efeito, no início do ano, procedeu-se à planificação das atividades letivas e não letivas, tendo sempre em
vista a melhoria das aprendizagens dos alunos e das suas competências linguísticas, tendo como referência os
programas das disciplinas e as metas curriculares definidos para cada ano de ensino. A coordenadora e as
delegadas dos grupos que constituem o departamento tiveram o cuidado de verificar a articulação coerente entre
as planificações e os critérios de avaliação elaborados e aprovados no ano letivo anterior.
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Para além disso, reforçou-se a articulação entre os grupos e as diferentes disciplinas lecionadas pelos
respetivos professores. Esta articulação foi monitorizada em conjunto pelas delegadas de grupo, que trabalharam
sempre de forma empenhada, e pela coordenadora de departamento, tendo-se realizado várias reuniões, formais
e informais, ao longo do ano letivo, sempre com o intuito de apoiar o trabalho dos docentes, de fomentar a
partilha de saberes e de melhorar e facilitar as aprendizagens dos alunos.
Esta articulação refletiu-se positivamente na prática letiva e no sucesso escolar dos alunos a todas as
disciplinas do departamento, quer em termos de avaliação interna, quer relativamente à avaliação externa.
Ao nível da formação de professores, o grupo de Português promoveu e organizou um seminário
sobre Texto Argumentativo, para o qual contou com a colaboração do professor Manuel Ramos, docente da
Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo em vista a atualização permanente dos seus membros. Para
além deste, a delegada de grupo, em colaboração com o CFAEPPP, promoveu e realizou um curso de formação
creditada sobre o novo Programa de Português para o Ensino Secundário e Metas Curriculares, que entra em
vigor já no próximo ano letivo, tornando-se imprescindível fazer uma leitura crítica do documento e uma reflexão
propiciadoras de uma operacionalização adequada.
Resta-me expressar o meu agrado pelo facto de os professores do departamento, de uma maneira geral,
terem desempenhado um trabalho responsável e profissional, pautado pela exigência e pelo rigor, que se refletiu
de forma positiva no percurso dos alunos.
[A Coordenadora do Departamento – Dra. Olga Brochado]
3.1.4. Departamento de Matemática e Ciências
Os professores que integram o departamento de matemática e ciências experimentais desenvolveram, durante
este ano letivo, diversas atividades extracurriculares, integrando conteúdos disciplinares numa base de
interdisciplinaridade, de complemento de formação quer para os alunos, quer para si próprios, e de partilha de
conhecimentos que extravasa a mera aplicação de saberes teóricos, no sentido de estabelecer a necessária ligação
da teoria à prática, da simulação à experimentação e da perspetiva disciplinar à articulação curricular inter e intra
departamental. Todas as atividades propostas e concretizadas foram balizadas pelos objetivos plasmados no
projeto educativo da escola.
As atividades coordenadas pelos professores dos diferentes grupos disciplinares deste departamento são
sempre muito bem aceites por parte dos alunos uma vez que os estimulam, motivam e enriquecem, pois, além de
permitirem uma vivência diferente, não só no que se refere ao convívio com colegas e professores, como também
à possibilidade de conhecer realidades extra escolares, também lhes permite aceder a locais e vivências a que
normalmente não teriam acesso, recolhendo informações cuja relevância educativa é extrema, nomeadamente
para o prosseguimento dos seus estudos.
Neste ano letivo os alunos participaram, acompanhados de professores das respetivas disciplinas nas
Olimpíadas da Matemática, da Química, da Física na FCUP e na FEUP para alunos de 9º e 11º anos e nas
Olimpíadas Portuguesas de Biologia sénior (10º, 11º e 12º) e júnior (9º ano). Os alunos participantes nas
olimpíadas da Física e da Química tiveram a oportunidade de visitar alguns laboratórios do departamento de
Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto onde foram informados sobre alguns
estudos e projetos de investigação que aí se realizam, assim como sobre as saídas profissionais que os cursos aí
ministrados possibilitam. Os resultados dos alunos, a nível nacional, têm sido muito bons, sendo frequente a
presença de alguns nas fases finais, o que se traduz numa participação crescente neste tipo de atividades.
Mais uma vez se dinamizou com muito sucesso uma atividade sempre desejada e participada por toda a
comunidade escolar: “Ciência em Ação” que envolveu todos os grupos do departamento, todos os alunos dos
vários cursos da escola que a foram visitar e também de alunos convidados do primeiro ciclo acompanhados dos
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seus educadores e também alguns assistentes operacionais. Durante esta atividade foram realizadas experiências
lúdicas, interativas e demonstrativas, nos laboratórios de Química, de Física, de Biologia e de Geologia,
possibilitando aos alunos uma demonstração pública e divertida do que se aprende na área científica. Incluído no
mesmo espírito, o grupo de Matemática promoveu o “Laboratório de Matemática – Jogos Matemáticos”,
atividade que permite alterar a rotina da turma com dinâmicas diversificadas e lúdicas no sentido de aumentar a
motivação, concentração e aprendizagem de conteúdos matemáticos. Este ano, nos laboratórios de Biologia e
Geologia, o tema organizador foi: “ Os Cinco Reinos - biodiversidade”, tendo-se contado com a colaboração de 3
enfermeiros do Centro de Saúde de Paredes que realizaram, junto dos alunos, algumas atividades de informação
e sensibilização para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Salienta-se, também a
participação de alunos de 8º ano que complementaram esta atividade com a realização e exposição de trabalhos
sobre a biodiversidade.
Todas estas ações estiveram centradas nos conteúdos dos diversos anos das disciplinas integrantes do
departamento e são vocacionadas para os alunos, sendo a grande maioria realizadas por eles, sempre com o
apoio dos respetivos professores. Todos os objetivos foram atingidos e dada a aceitação por parte da
comunidade escolar, o impacto que teve na comunidade educativa e o grau de envolvimento dos intervenientes,
os professores organizadores continuam a recomendar a sua repetição no próximo ano e reiteram a sugestão de
dirigir um convite aos pais dos alunos intervenientes na preparação e concretização da atividade, como forma de
reconhecer a colaboração prestada por muitos deles e a oportunidade de dar a conhecer o que de bom os seus
filhos fazem.
Durante todo o ano esteve a funcionar o centro de recursos para o ensino da matemática: CREM, projeto que
permite trabalhar em colaboração, quer na seleção, adaptação e construção de materiais para utilização em sala
de aula, quer em trabalhos complementares para promoção de atividades de complemento curricular e
enriquecimento cultural, que proporcionem aos alunos oportunidades para experimentar, jogar, observar
curiosidades, problemas e desafios matemáticos e que está incluída na plataforma moodle da escola. Também
funcionou com êxito o Clube de Eletrónica e Robótica, onde os alunos puderam contactar com os rudimentos da
programação de computadores, fazer montagem de circuitos elétricos, utilizando dispositivos opto-eletrónicos e
a construir de um robô. O trabalho desenvolvido pelos alunos foi apresentado no dia da “Ciência em Ação”.
Também no âmbito das disciplinas de Matemática, Informática, Ciências Naturais e Ciências Fisico-Químicas
desenvolveu-se a atividade MatInfCiências-Paper – básico e secundário, cujos objetivos foram alcançados e reuniu
uma participação ampla dos alunos. Salienta-se o apoio prestado pelos alunos da turma 10.ºCPC-I e 11.ºCPC-H,
nos postos de controlo o que facilitou a execução da atividade e promoveu a interação entre os alunos dos
diversos planos curriculares oferecidos pela escola.
As visitas de estudo realizadas com os alunos do secundário tiverem avaliação excelente na medida em que
integraram saberes e possibilitaram uma interatividade cultural e científica absolutamente necessária ao
desenvolvimento pessoal dos participantes. Realizou-se, com os alunos do 11º ano, uma visita de estudo ao
Exploratório Infante D. Henrique e ao Jardim Botânico (Coimbra). Os alunos do 10º ano, puderam participar numa
visita ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e às Grutas de Mira de Aire, e
também à Fábrica da Ciência em Aveiro. Os alunos das turmas do 10º e 11º CPI participaram em Workshops
dinamizados pela Casa da Música no Porto, e pela Fundação de Serralves e realizaram uma visita de estudo ao
Visionarium em Santa Maria da Feira. Estas visitas tiveram como objetivo promover uma melhor compreensão da
aplicação de conteúdos matemáticos na sua ligação com a música e com outras áreas do saber, bem como
promover o gosto pela Matemática.
A componente de orientação profissional e vocacional foi contemplada na realização de uma visita de estudo
à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, ao Hospital de São João do Porto e à Petrogal (Porto). Estas
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visitas, direcionadas para os alunos de 12º ano de Química e de Física, possibilitaram aos alunos experienciar o
que se aprende nos diversos departamentos de cada faculdade, assim como contactar diretamente com o mundo
do trabalho numa unidade fabril.
Além de todas as atividades mencionadas, ocorreram várias palestras com pessoas convidadas, ações de
sensibilização e de formação que abrangeram diversos temas, desde a alimentação, a sexualidade, as infeções
sexualmente transmissíveis, a toxicodependência, e os diabetes na saúde escolar, até ao tema da gestão dos
resíduos e desenvolvimento sustentável. As ações no âmbito da educação para a saúde, promovidas pelos
professores de Biologia, ocorreram em parceria com a equipa de Saúde Escolar, da Unidade de Saúde Pública,
sedeada no Centro de Saúde de Paredes, foram dirigidas a alunos, professores e assistentes operacionais.
Decorreu, nas instalações da escola, uma Exposição sobre a chegada do Homem à Lua que integrou pinturas
feitas na escola, fotografias da Lua, da Terra vista da Lua e das seis missões Apollo. Incluiu também uma
representação tridimensional do solo lunar com réplicas do equipamento usado nas missões da NASA, a descrição
das etapas principais de cada missão Apollo, as primeiras páginas de jornais do dia 19 e 20 de julho de 1969, e
uma análise filosófica deste grande passo para a Humanidade.
No dia 20 de março de 2015 foi promovida uma sessão de observação astronómica e transmissão em direto,
via internet, do eclipse parcial do Sol, a partir de um telescópio montado na entrada da escola, destinada à
comunidade escolar.
Como coordenadora, expresso a minha plena satisfação com o grupo de professores que fomentou,
organizou e participou em todas estas atividades, contribuindo de forma indelével para a consecução dos
objetivos do Projeto Educativo da nossa escola.
[A Coordenadora do Departamento – Dra. Helena Sepúlveda]
3.2. Coordenação dos Diretores de Turma
Dei continuidade ao trabalho iniciado no ano letivo transato como coordenadora dos diretores de turma do
3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.
Um elevado número de diretores de turma deu igualmente continuidade ao trabalho realizado com as suas
turmas, nos anos letivos anteriores.
No 3.º ciclo do ensino básico, no ano letivo de 2014/2015, funcionaram 10 turmas do 7.º ano de escolaridade,
10 do 8.º e 11 do 9.º ano, perfazendo um total de 31 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:
Quadro dos diretores de turma do ensino básico
7.º A Célia Damas 8.º A Américo Neves 9.º A Celsa Gonzãlez
7.º B Ana Paula Marrana 8.º B Carlos Santos 9.º B Fátima Cardoso
7.º C Carla Alberto 8.º C Carlos Flávio Santos 9.º C Elsa Carneiro
7.º D Carla Ferreira 8.º D José Paulo Reis 9.º D Alexandra Chatillon
7.º E Sílvia Martins 8.º E Ana Cristina Aguiar 9.º E Josefina Ribeiro
7.º F Fátima Correia 8.º F Cândida Queiróz 9.º F Célia Cavaleiro
7.º G Maria Campilho 8.º G Iolanda Borges 9.º G Ana Maria Costa
7.º H Anita Dias 8.º H Ana Maria Ribeiro 9.º H Ilídia Ferreira
7.º I Paula Correia 8.º I Mª. Fátima Oliveira 9.º I Sandra Madeira
7.º J Carlos maio 8.º J Sofia Silva 9.º J Célia Damas
9.º K Conceição Pinto
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No ensino secundário funcionaram 12 turmas do 10.º ano de escolaridade, 11 do 11.º ano e 8 do 12.º ano,
perfazendo um total de 31 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:
Quadro dos diretores de turma do ensino secundário
10.º A Fernanda P. Leite 11.º A Mário Cruz 12.º A Lídia Matos
10.º B Susana Cunha 11.º B Goretti Cruz 12.º B Mário Vieira
10.º C Lisa Taveira 11.º C Sónia Monteiro 12.º C João Paulo Alves
10.º D José Alberto Pereira 11.º D Rui Almeida 12.º D Virgínia Correia
10.º E Nair Romão 11.º E Luís Dias 12.º E Mª. Goretti Cruz
10.º F Fátima Miranda 11.º F Manuela Couto 12.º F José Carlos Frutuoso
10.º G Helena Sepúlveda 11.º G Maria José Ferreira 12.º G Moisés Santos
10.º H Paulo Marcos 11.º H Pedro Gonçalves 12.º H José Carlos Frutuoso
10.º I Delminda Gonçalves 11.º I Serafina Moreira
10.º J Dalila Duarte 11.º J Fátima Mota
10.º K António Ribeiro 11.º K Teresa Amaral
10.º L Ana Rita Kramer
No final do ano letivo 2013/2014 toda a documentação referente à direção das turmas tinha ficado
devidamente organizada de modo que o trabalho inicial do novo ano letivo foi facilitado, tendo sido apenas
necessário trocar de pastas os processos individuais de alunos que transitaram e retirar/colocar, nas respetivas
pastas, os processos de alunos transferidos e reprovados.
A reunião do conselho de diretores de turma de início do ano letivo, realizada em 11 de setembro, visou não
só estabelecer um primeiro contacto com os colegas que exerceram este cargo, alguns pela primeira vez nesta
escola, mas também a preparação do ano letivo. Após breve reflexão sobre o papel e as funções do diretor de
turma, foram prestadas diversas informações, salientando-se as de caráter organizativo e logístico, as relativas aos
procedimentos com os alunos e com os encarregados de educação e as relativas às faltas dos alunos,
nomeadamente procedimentos e limites legais para a sua justificação. Foi ainda referido que os documentos
internos relativos ao trabalho dos diretores de turma se encontravam disponíveis na página da escola, foi
divulgada a legislação em vigor e foi solicitado aos docentes presentes o seu endereço eletrónico para que se
tornasse mais fácil, rápida e eficiente a comunicação entre todos.
Tentei dar atempadamente resposta, quer pessoalmente, quer por correio eletrónico, a todas as dúvidas que
foram surgindo e que me foram apresentadas e prestei os esclarecimentos que me foram solicitados
relativamente aos assuntos a tratar, quer nas reuniões intercalares de conselho de turma, realizadas no início de
outubro, quer nas primeiras reuniões realizadas com os encarregados de educação.
No final do 1.º período, em 10 de dezembro, realizou-se nova reunião de diretores de turma visando
prioritariamente a preparação das reuniões de avaliação sumativa interna dos alunos e a elaboração dos
respetivos planos de acompanhamento pedagógico, nos casos em que tal se aplicasse. Para o efeito foi elaborado
um guião, entregue a todos os membros deste conselho, com algumas informações consideradas relevantes
(objetivos, enquadramento legal, normas de procedimento e referência à legislação aplicável). Foram ainda
clarificados os procedimentos a seguir quando um aluno ultrapassa o limite legal de faltas injustificadas.
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No início do 2.º período, os diretores de turma reuniram com os encarregados de educação dos alunos e
transmitiram as informações relativas à avaliação sumativa interna do 1º período; no final do mês de janeiro
realizaram-se reuniões intercalares para avaliação das disciplinas semestrais e análise da evolução dos alunos.
Dados os progressos tecnológicos na área das comunicações e, uma vez que não estavam agendadas matérias
sobre as quais fosse necessário deliberar, nem alterações legislativas significativas, apenas questões técnicas com
o fim de concertar procedimentos, propus, a título experimental, realizar a reunião do conselho de diretores de
turma, agendada para o dia 18 de março, em regime não presencial. A reunião, efetuada nestes moldes, ganhou
em eficácia e teve a vantagem de todos poderem participar de forma confortável, sem a pressão do tempo e sem
o stress de uma reunião presencial e, portanto, em melhores condições de refletir com sossego e ponderação nas
diversas obrigações/questões ligadas ao trabalho dos diretores de turma.
Aproveitei este meio privilegiado para consultar todos os membros deste conselho sobre uma questão, já
antiga mas que continuava pertinente: “deverá ou não ser definido um perfil para o diretor de turma da escola
secundária de Paredes? Em caso afirmativo, que perfil parece mais desejável? Querem apresentar sugestões?”
Reunidas as participações relevantes recebidas de praticamente todos os docentes deste conselho, foi
elaborado um memorando que ficou anexado à ata da reunião do 3.º período e a este relatório. Entretanto foram
também enviados por correio eletrónico o guião para as reuniões de avaliação do 2.º período, bem como a ata da
reunião anterior para que todos se pudessem pronunciar sobre ela.
Dado que o regulamento de exames introduzia alterações significativas quanto à avaliação dos alunos do 9.º
ano, reuni com os diretores de turma deste ano na 1.ª semana de aulas do 3.º período, antes de se realizarem as
reuniões com os encarregados de educação, para que pudessem esclarecer alguma dúvida que surgisse e
transmitir as novas informações.
No início do 3.º período foram realizadas novas reuniões com os encarregados de educação de modo a serem
transmitidas não só as informações relativas à avaliação do 2.º período mas também outras consideradas
relevantes.
Para orientação e organização dos conselhos de turma de final de ano realizou-se, a 2 de junho, uma nova
reunião, tendo-se refletido sobre as questões inerentes ao final do ano letivo, nomeadamente sobre os
procedimentos a adotar em caso de retenção de um aluno.
Os diretores de turma reuniram-se de novo com os encarregados de educação dos alunos para transmitirem
informações relativas ao trabalho desenvolvido e à decisão final quanto à progressão ou retenção dos seus
educandos, em meados do mês de junho. Os diretores de turma dos 9º, 11º e 12º anos só efetuaram a reunião
após a afixação dos resultados da avaliação externa dos seus alunos.
Durante todo o ano letivo os diretores de turma tiveram disponível um horário semanal de atendimento aos
encarregados de educação, tendo recebido todos os que entenderam deslocar-se à escola para se inteirarem do
percurso escolar dos seus educandos ou os que foram convocados pelos docentes deste conselho para tratar de
algum assunto premente.
Em conclusão, na qualidade de coordenadora dos diretores de turma, procurei criar um clima propício ao
desenvolvimento das atividades, garantir a existência de meios e documentos de trabalho adequados e prestar a
orientação e apoio necessários ao desempenho das funções específicas de diretor de turma.
Pude constatar, com agrado, a assiduidade e o empenho dos docentes manifestados em todas as atividades
realizadas e a sua capacidade para ultrapassar eventuais constrangimentos. Considero ainda que o elevado grau
de participação dos pais e encarregados de educação na vida dos seus educandos, cuja taxa de comparência ao
longo do ano letivo está indicada neste relatório, se deveu ao engenho e esforço dos diretores de turma.
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Penso que, de uma forma geral, o trabalho ao longo do ano correu bem, tendo os colegas exercido de uma
forma muito profissional as suas funções. Considero que a coordenação e colaboração estabelecidas foram
profícuas.
[A Coordenadora dos Diretores de Turma – Dra. Fernanda Pereira Leite]
3.3. Biblioteca
Conforme referido no Plano Anual de Atividades deste serviço educativo, as atividades previstas e
desenvolvidas ao longo do ano procuraram dar resposta às necessidades da Comunidade Educativa, concretizar
os princípios, valores e metas enunciados no Projeto Educativo da Escolar e, ainda, abrangerem os quatro
domínios de ação da biblioteca, propostos pela Rede de Bibliotecas Escolares:
•Currículo, literacias e aprendizagem (domínio A);
• Leitura e literacia (domínio B);
•Projetos e parcerias (domínio C);
•Gestão da biblioteca escolar (domínio D).
A Biblioteca Escolar manteve-se organizada nas áreas funcionais estabelecidas (atendimento, leitura informal e
impressa, leitura multimédia, lazer/jogos, zona de trabalho individual e de grupo), tendo funcionado,
ininterruptamente, das 8,30 horas às 18,30 horas.
De uma forma geral, a globalidade das atividades da biblioteca previstas no Plano Anual de Atividades para o
ano letivo 2014/2016 foram cumpridas, salvo as exceções devidamente fundamentadas, a saber:
• BIBLIOPAPER: (outubro) Mês Internacional das Bibliotecas Escolares ; (27-10-2014) Dia Internacional das
Bibliotecas Escolares – Esta é uma atividade recorrente da BE, uma vez que serve para a formação de utilizadores.
A Biblioteca convidou todas as turmas do 7.º ano de escolaridade a visitarem este espaço, no sentido de assinalar,
comemorar e divulgar esta efeméride e, ao mesmo tempo, motivar, sensibilizar e formar estes alunos, que pela 1.ª
vez se encontram na escola, enquanto utilizadores da biblioteca.
No presente ano, o bibliopaper foi alargado às turmas do 10.º F e 10.º G, porque integravam alunos que, pela
primeira vez, frequentavam a escola, desta forma a BE proporcionou o seu acolhimento, apresentando-lhes, ao
mesmo tempo, a sua organização e disponibilidade.
O espaço amplo da biblioteca foi condição facilitadora da execução da referida atividade, não se verificando
qualquer constrangimento. O bibliopaper irá ter prosseguimento no próximo ano letivo, e irá ser adaptado e
alargado a todos os alunos do 10.º ano, e não apenas aos alunos recém-chegados à escola.
• IX Concurso Nacional de Leitura – A BE promoveu esta atividade que visa incentivar os jovens para a leitura
recreativa. Este concurso tem 3 Fases e destina-se aos alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e aos alunos do Ensino
Secundário, com leituras e provas diferenciadas para os dois níveis de ensino. A 1.ª Fase decorreu ao longo do
primeiro período, na escola, tendo os alunos realizado a prova de seleção no dia 14 de janeiro de 2015, na
Biblioteca da escola. A 2.ª Fase Distrital realizou-se na Biblioteca Almeida Garrett, Porto, a 21 de abril de 2015. O
júri da 2.ª Fase elogiou todos os presentes, realçando a elevada qualidade e empenho de todos os participantes,
agradecendo a todas as escolas participantes.
Esta atividade não apresentou quaisquer constrangimentos à sua execução, pois uma colega do
Departamento de Línguas, contribuiu com a ajuda preciosa, colaborando na elaboração e correção das provas
destinadas aos alunos participantes. A Porto Editora contribuiu com livros para prémios e a todos os alunos foram
entregues diplomas de participação. O CNL continuará a ser promovido pela BE, pois tem-se verificado uma
crescente adesão, por parte dos alunos.
• Atelier de Restauro e Conservação de Materiais da BE – Este atelier surgiu no âmbito do projeto denominado
“O LIVRO - entre a leitura e a preservação”, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Tem sido dada a
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continuidade ao tratamento e recuperação de livros danificados, iniciado nos anos anteriores. Esta atividade
carece de uma maior divulgação, no sentido de angariar alunos voluntários, provavelmente será de pensar na
criação de um clube de restauro do material da biblioteca, com um horário propício à participação da
comunidade educativa.
O principal constrangimento continua a ser, sem dúvida, o facto de ainda não ter sido possível integrar alunos
nesta atividade, uma vez que o professor responsável pelo restauro e conservação dos livros, apenas dispunha de
90minutos semanais, para desenvolver os trabalhos e não foi possível compatibilizar este horário com os dos
alunos.
O professor da equipa da BE e responsável pelo atelier restaurou cerca de 20 livros que se encontravam em
muito mau estado de conservação.
• 5.º Ciclo de CINEMA (COMÉDIA) – Este ciclo de cinema, dedicado à comédia, decorreu na Biblioteca, no
3ºperíodo, em sessões contínuas ao longo dos intervalos da manhã.
Constatou-se que os alunos foram demonstrando interesse por este género de cinema.
O amplo espaço da BE, que permitiu colocar uma tela, projetar os filmes, em contínuo, e acolher todos os
alunos que pretendiam assistir às sessões. Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo.
• Concurso de Ortografia – Esta atividade não foi concretizada, pois não houve quaisquer inscrições, neste
concurso. Quando solicitados, pela equipa da BE, a participar, os alunos manifestavam pouco ou nenhum
interesse, alegavam outros trabalhos ou estudo a realizar, no âmbito das diversas disciplinas.
Esta atividade carece de um incentivo diferente à participação, algo que a equipa da BE vai ter em atenção,
numa futura edição deste concurso.
• Projeto Contar 1,2,3,4… Histórias / Referencial “Aprender com Biblioteca Escolar” –Começou por ser um
projeto direcionado para a turma do 9.ºK, conforme a planificação inicial, mas como a referida turma manifestou
total desinteresse em dinamizar a atividade, foi proposta a alteração do público-alvo e selecionando-se a turma
do 7.ºI, por se tratar de uma turma do ensino articulado e por não desenvolverem trabalhos no âmbito das
literacias da informação e dos média, já que não têm, na sua componente curricular a disciplina de TIC.
Este projeto visou essencialmente trabalhar a literacia da leitura que inclui o uso, reflexão e compreensão de
textos multimodais, integrando também o domínio de diferentes formas de expressão: oral, escrita e multimédia.
Os alunos foram orientados para a leitura e comunicação, explorando conteúdos e situações que respondiam
aos seus gostos, interesses e necessidades.
Pretendeu-se trabalhar a leitura e as literacias a ela associadas, num contexto de mudança em que
equipamentos, tecnologias e ambientes de acesso e de trabalho são hoje uma realidade fluida requerendo
capacidades cada vez mais complexas.
Neste âmbito a biblioteca escolar proporcionou ambientes formativos e de acolhimento promotores da
leitura, de uma cidadania ativa e da aprendizagem ao longo da vida.
Os alunos efetuaram as suas leituras, partilhando-as com os colegas, quer em contexto de sala de aula, quer
na biblioteca e produziram materiais com recurso às ferramentas digitais, que foram explorando sob orientação
da professora bibliotecária. Os trabalhos foram sendo divulgados, quer no blog da biblioteca -
http://biblioesparedes.blogspot.pt/ , quer no espaço SAPOCampus - http://campus.sapo.pt/noticias .
Foram facilitadores da execução da atividade os recursos multimédia e os livros adquiridos pela biblioteca,
que foram sendo disponibilizados aos alunos permitindo, assim, desenvolver as atividades propostas.
Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo, embora não com a mesma turma, por
se ter tratado de um projeto para um ano.
• Semana da Leitura 2014/2015 - A Semana da Leitura, subordinada ao tema “Palavras do Mundo”, decorreu
de 16 a 20 de março de 2015 e incluiu várias atividades, nomeadamente Encontro com a autora Cristina Carvalho,
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Exposição/Concurso de Ilustração, subordinado ao tema proposto, Encontro com o Ilustrador Rui Castro, Encontro
de Leitores - Correntes de Poesia.
Foram condições facilitadoras da execução da atividade, o facto de os professores se disponibilizarem a
acompanhar as suas turmas, no horário da sua disciplina, nos dias e horas em que os convidados compareceram
na escola. O diálogo e a interação entre alunos e convidados foram profícuos. O único constrangimento, residiu
apenas no facto de nem todas as turmas da escola poderem usufruir desta experiência, devido ao calendário
estipulado, essencialmente, pelos ilustrador e autora.
Esta atividade vai manter-se, para que a promoção da leitura seja, efetivamente, uma realidade.
• Projeto Leituras d’Oriente e d’Ocidente (PNL) – “O ORIENTE E O OCIDENTE: diálogo de saberes e
multiculturalidade. Leituras de autores portugueses.” Esta atividade, que iria ser desenvolvida em parceria com a
disciplina de Filosofia, não foi concretizada, porque desde o início, dependia do aval do Plano Nacional de Leitura,
que procedeu à seleção das propostas apresentadas pelas várias escolas.
• Sarau Artístico “IMAGINARIUM” – Tal como já vem sendo hábito, esta atividade envolveu todos os alunos
interessados em partilhar com toda a comunidade escolar, os talentos que desenvolvem paralelamente ao seu
percurso escolar. A atividade foi devidamente divulgada, foram aceites as inscrições e, posteriormente, os alunos
apresentaram-se perante as professoras coordenadoras da atividade exibindo os seus talentos.
A atividade não apresentou quaisquer constrangimentos à sua execução e foram condições facilitadoras, a
boa vontade e a alegria demonstrada, especialmente, por todos alunos envolvidos. Além disso, a cada ano que
passa, maior é o interesse dos alunos por esta atividade dinamizada pela BE, quer na participação ativa, quer na
assistência.
Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo, tentando aperfeiçoá-la.
Este relatório não dispensa a leitura do relatório referente ao Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar
(MABE), nos quatro domínios acima referidos que, anualmente, é elaborado, apresentado e aprovado em
Conselho Pedagógico e submetido à Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).
[A Coordenadora da Biblioteca – Dra. Ana Lourenço]
3.4. Provedoria do Aluno
1. Processos: O número total de casos submetidos à Provedoria foi de 5, correspondendo a 2 turmas e três
alunos, integrados em três assuntos base: calendário eleitoral; organização de horários; acesso a serviços por
alunos com horário predominantemente no turno da tarde; e acesso, inscrição e matrícula relativamente a Cursos
do Ensino Regular.
Na sequência das reclamações apresentadas pelos alunos, promovemos, no quadro da nossa ação, as
diligências e os contactos considerados como os mais adequados à boa resolução das mesmas. Para atingir tal
desiderato, foram desencadeados vários pedidos de esclarecimento junto da direção e de outros serviços da
escola, nomeadamente dos Serviços Administrativos e dos Serviços de Psicologia e Orientação.
Como resultado da nossa atuação, foi dada uma resposta a todos os alunos que recorreram à Provedoria, em
tempo útil, e que, segundo o nosso critério, melhor se adequava à questão colocada.
2. Análise dos Processos: A cada reclamação apresentada à Provedoria correspondeu a abertura de um
processo.
O processo de resolução dos casos apresentados à Provedoria envolveu três tipos de atuação junto dos
alunos: prestação de informações, aconselhamento e mediação. Junto dos órgãos competentes da escola, foram
redigidas três recomendações, reenviadas, posteriormente, para todos os trabalhadores da escola.
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3. Recomendações de Intervenção: Um dos principais quesitos que decorre da ação da Provedoria relaciona-se
com a redação de Recomendações dirigidas a quem de direito com o objetivo de contribuir para a melhoria da
prestação de serviços e do funcionamento da organização escolar, bem como cuidar dos direitos e interesses
legítimos dos alunos, a partir da análise das reclamações por eles apresentadas.
Para efeito de Relatório, a Provedora do Aluno resume as recomendações de índole mais genérica proferidas
no presente ano:
realizar o processo eleitoral para a eleição dos representantes dos alunos aos diversos órgãos da escola e
da própria Associação de Estudantes em calendário que assegure, durante os três períodos letivos, a
representatividade a que têm direito;
assegurar, apesar dos constrangimentos conhecidos, o uso e o acesso aos serviços da escola por parte dos
alunos com horário predominantemente no turno da tarde, tomando por referência aos alunos do turno da
manhã;
reforçar a informação sobre a divulgação e publicitação da oferta escolar para efeito de inscrição e
matrícula nos Cursos, em oferta formativa, do Ensino Regular, bem como sensibilizar todos para reforçar a
salvaguarda do direito de livre escolha dos nossos alunos.
Na medida em que a atuação da Provedora do Aluno não tem caráter executivo ou de gestão, as
Recomendações por si dirigidas aos órgãos competentes, de forma autónoma e independente, visaram
sensibilizar e consciencializar para os interesses e desejos explicitados pelos alunos e que consideramos legítimos.
4. Relação da Provedora com os Alunos e a Escola: A atividade da Provedora do Aluno envolve interação com
os alunos, os órgãos de direção, a administração e gestão e os demais membros da escola. Assim sendo, para
além dos contactos informais diretamente estabelecidos com docentes e funcionários da escola, realizaram-se
reuniões regulares com o Diretor da Escola e a Associação de Estudantes e, ocasionalmente, com os Serviços da
Ação Social, da Psicologia e Orientação e da Secretaria.
A relação da Provedoria com a Associação de Estudantes, ao longo do ano, foi muito regular, começando pelo
convite que me foi dirigido, e o qual aceitei, para moderar o debate entre as listas proponentes para a eleição da
Associação de Estudantes. No desenvolvimento dos contactos registados, foi possível tratar de temas atinentes à
legalização da Associação de Estudantes que, segundo informação da mesma, está em curso e de projetos que os
alunos pensam viabilizar em tempo oportuno.
Destaco a boa colaboração com a Presidente do Conselho Geral, nomeadamente através da eleição do
representante dos alunos ao referido Conselho, com o Psicólogo da Escola que apoiou a Associação de
Estudantes na preparação da Feira das Profissões, com os Serviços Administrativos e da Ação Social, pelas
prestimosas informações prestadas e, em especial, com a Direção, pelo apoio, compreensão e boa recetividade
demonstrada.
5. Participação em atos públicos e ações de divulgação: A Provedora do Aluno participou, a convite do Diretor
da Escola, no Dia do Diploma e na reunião dos Alunos Delegados de Turma do Ensino Básico e Secundário,
permitindo um melhor conhecimento dos alunos e uma divulgação da própria Provedoria.
Para melhor auscultar as aspirações e anseios dos alunos da escola, a Provedoria organizou dois debates, no
âmbito de um Círculo de Debates, com os seguintes temas: «O Direito de Participação e a Responsabilidade da
Decisão», com a participação de um professor convidado, Dr. António Aresta, e de seis alunos, ligados ou não ao
movimento associativo da escola, e tendo contado com a presença do Diretor da escola; e «A Escola enquanto
Comunidade plural e fraterna», com a participação de um professor convidado, Dr. José Orlando Rocha, de seis
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alunos representantes dos Delegados de Turma dos Ensinos Básico e Secundário, e do Diretor da Escola
Secundária. As conclusões dos referidos debates poderão ser retomadas em devido tempo, no sentido de
podermos transformar, em parceria com os alunos, algumas das suas ideias em proposituras aos devidos órgãos.
6. Conclusões: Em termos globais, o ano letivo 2014-2015 o primeiro desde a criação do Provedor do Aluno
na Escola Secundária de Paredes revelou-se surpreendente face à visão da escola que proporcionou obtida
pelo olhar do aluno; além disso, revelou-se um bom termómetro da sintonia e confiança que constatei entre os
alunos e os órgãos de direção da escola.
Volvido um ano após o início do respetivo mandato, registo alguns aspetos que ajudarão na reflexão sobre o
papel e o funcionamento da Provedoria:
a criação de uma figura nova, na Escola Secundária de Paredes, como é a figura do Provedor do Aluno,
demora o seu tempo para se afirmar e ser reconhecida como útil àquele a que se destina.
a ligação umbilical que se estabelece entre a Provedoria e os Alunos, enquanto instância de apelação, ajuda
a reforçar a confiança na instituição.
a vontade de desenvolver boas práticas e as relações de lealdade entre as partes poderão aprofundar a
perceção de uma escola partilhada, aberta e democrática.
[A Provedora do Aluno – Dra. Margarida Andrade]
4. Participação dos Pais na Escola
Tomaram-se, para análise do grau de participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar, os
registos de presenças nas horas de atendimento dos diretores de turma. As taxas de comparência na escola dos
encarregados de educação dos 836 alunos do ensino básico, dos 801 alunos do ensino secundário e dos 140
alunos do ensino profissional são as que se apresentam em seguida, globalmente e por turmas: Quadro global — participação dos pais na escola
Ensino básico | 1.º período |91% Ensino secundário | 1.º período | 82% Ensino profissional | 1.º período | 83%
Ensino básico | 2.º período | 88% Ensino secundário | 2.º período | 76% Ensino profissional | 2.º período | 86%
Ensino básico | 3.º período | 93% Ensino secundário | 3.º período | 76 % Ensino profissional | 3.º período | 74%
5. Segurança
Todos os documentos com as informações úteis sobre Segurança na Escola, designadamente, as normas de
evacuação para alunos, as normas de evacuação para professores, as normas de evacuação para o serviço de
segurança, as normas de evacuação gerais, as instruções gerais de segurança em caso de incêndio, sismo ou
outro sinistro, as instruções de utilização de extintores, as regras especiais das salas de preparação e laboratórios,
as instruções de uso da manta ignífuga e a constituição do serviço de segurança estão disponíveis na página da
escola através do link http://esparedes.pt/esp/index.php/seguranca.
Entretanto, mantém-se em vigor os procedimentos já adotados na entrada e saída dos alunos nas instalações
escolares, e que sumariamente se descrevem:
1. A entrada e a saída da escola são feitas exclusivamente pelos portões principais, não estando os alunos
autorizados a usar os portões de serviço.
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2. Para a primeira aula da manhã, às 8:30 horas, a entrada é feita pelo portão junto da portaria e pelo portão
central. Estes portões abrem às 7:45 horas e são fechados às 8:50 horas. Estão ainda abertos durante o período do
almoço, entre as 13:20 e as 13:45, e no fim das aulas, das 17:35 às 18:00 horas (18:30 às 18:45).
3. Apenas os alunos com mais de 18 anos estão autorizados a sair escola no período dos intervalos das aulas.
6. Ação disciplinar
O quadro apresentado infra, sobre o número das faltas disciplinares e a sua divisão por ciclos de escolaridade,
reflete as entradas no gabinete pedagógico por aplicação da medida sancionatória de ordem de saída da sala de
aula. Este número é ligeiramente inferior ao número real de faltas disciplinares marcadas na escola.
O número absoluto de alunos sancionados é o seguinte: 56 no 7.º ano de escolaridade, 54 no 8.º ano, 29 no
9.º ano, 17 no 10.º ano, 8 no 11.º ano, 2 no 12.º ano e 25 nos cursos profissionais. Ou seja, 189 alunos, cerca de
10% do total da população dos alunos, foram sancionados com uma ou mais faltas disciplinares.
O ano de escolaridade em que se registaram mais faltas é o 7.º ano, com 127 faltas: sensivelmente, uma falta
por cada trinta e duas aulas ou, noutra perspetiva, uma falta por cada turma em cada semana de aulas. Segue-se
o 8.º ano com 113 faltas, e os anos seguintes, por ordem crescente, com 41, 31, 10 e 3 faltas.
Faltas disciplinares por ciclos e anos de escolaridade
Alunos (total) FD (períodais) FD (H) FD (M)
3.º Ciclo 835 136 | 83 | 62 106 | 59 | 51 30 | 24 | 11
Secundário 825 12 | 21 | 11 11 | 13 | 6 1 | 8 |5
CP 143 35
Relativamente à ação disciplinar mais severa, isto é, às infrações que suscitaram a abertura de processos
disciplinares com a aplicação de medidas de suspensão da frequência das aulas, ou os casos simplificados em que
não foi necessária a abertura de processos, registaram-se: 11 suspensões de moldura variável com a sanção
suspensa até ao fim do ano letivo, 13 suspensões efetivas de dois dias, 3 suspensões efetivas de 3 dias, duas
mudanças coercivas de turma, uma suspensão efetiva de 4 dias, uma outra de cinco dias, e finalmente uma
suspensão efetiva de 9 dias.
7. Ação Social Escolar
Apresentam-se os números relativos aos 3 últimos anos escolares, recolhidos no encerramento de cada ano.
Verifica-se que, em dois anos, com condições mais adversas de atribuição de auxílios económicos, o número de
alunos com escalão A cresceu 24% e com escalão B cresceu 11,2%. As taxas são consistentes porque o universo
dos alunos sofreu flutuações residuais.
Anos de Escolaridade Escalão A Escalão B
2012/2013 330 412
2013/2014 397 419
2014/2015 410 464
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8. Acesso ao Ensino Superior
Após a conclusão do 12.º ano, 137 alunos da escola (mais 20 do que no ano passado) candidataram-se, na 1.ª
fase, ao ensino superior público, tendo sido colocados 119 alunos (mais 10 do que no ano anterior). Destes 119
alunos, 60 ficaram colocados no curso da 1.ª opção de candidatura e 27 ficaram colocados na 2.ª opção.
Na segunda fase de candidatura, 48 alunos foram opositores ao concurso – 31 já haviam concorrido na 1.ª
fase e 17 concorreram pela primeira vez, aumentando para 154 o número de alunos da escola que se
candidataram ao ensino superior. Nesta fase, foram recolocados 6 alunos, por alteração na preferência do curso, e
foram colocados mais 13 alunos, atingindo-se 132 colocações em 154 candidaturas.
Colocação no ensino superior por área de curso (1)
Cursos N.º Cursos N.º Cursos N.º
Engenharias 28 Direito, Economia e
Solicitadoria 4 Comunicação e Jornalismo 8
Medicina, Enfermagem e Saúde 27 Ciências Sociais 10 Farmácia e Bioquímica 5
Gestão | Turismo |Marketing 15 Artes e Design 7 Desporto 1
Ciências Experimentais 8 Educação e Filosofia 9 Direito 1
Línguas 3 Arquitetura 1 Contabilidade e Administração 5
Colocação no ensino superior por escola (2)
Escolas N.º
Universidade do Porto 39
Instituto Politécnico do Porto 31
Universidade de Aveiro 6
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 12
Universidade de Coimbra 6
Instituto Politécnico de Bragança 6
Escola Superior de Enfermagem do Porto 6
Universidades de Lisboa 7
Universidade do Minho 4
Universidades diversas 4
Institutos Politécnicos diversos 11