Apostila derivadas

Post on 14-Jun-2015

14.193 views 3 download

description

Blog Professor Emerson

Transcript of Apostila derivadas

DERIVADAS

1. CONCEITO

Chama-se derivada de um função y = f(x) ao limite da razão incremental ( y/ x) quando o incremento x da

variável independente tende a zero. Indica-se por f’(x);

ou seja:

x

yxf x 0lim)(' =

x

xfxxfx

)()(lim 0

2. INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA

inclinação da reta secante PQ:

mPQ = tan = PR

RQ =

x

y razão incremental

inclinação da reta tangente em P:

mP = tan = x

yx 0lim = f’(x)

Obs.: A derivada de uma função num ponto nos dá a inclinação da reta tangente a curva

neste ponto, ou seja:

0

00

)()(lim)('

0 xx

xfxfxf xx

3. CÁLCULO DAS DERIVADAS

(i) f(x) = k , k R

y = k y + y = k y = k – y y = k – k = 0 00

lim)(' 0x

xf x

logo:

(ii) f(x) = x n , n

y = x n y + y = (x + x)

n y + y =

n

k

kkn xxk

n

0

y + y = nnnn xxx

nxx

nx 221

21

y = nnn xxx

nxx

n221

21

0)(' xf

x x + x

f(x)

f(x+ x)

P

Q

R

y = f(x)

2

f ’(x) = 11

121

0 .1

)21

(

lim nn

nnn

x xnxn

x

xxxn

xn

x

logo:

(iii) f(x) = x –1

y = x –1

y + y = xx

1 y =

xx

1 – y y =

xx

1 –

x

1

xxxx

x

x

xxx

xxx

x

xxxxf xxx

1

)(lim

)(lim

11

lim)(' 000

= 2

20

1

)(

1lim x

xxxxx

logo:

(iv) f(x) = sen x

y = sen x y + y = sen(x + x) y = sen(x + x) – y y = sen(x+ x) – sen x

y = 2

cos.2

sen2xxxxxx

y = 2.sen2

x.cos(x +

2

x)

x

xxxxf x

)2/cos(2/sen.2lim)(' 0 =

= xxxx

xxx cos)2/cos(lim.

2/

2/senlim 00

logo:

(v) f(x) = cos x

y = cos x y + y = cos(x + x) y = cos(x + x) – y y = cos(x+ x) – cos x y = -

2sen.

2sen2

xxxxxx y = -2.sen

2

x.sen(x +

2

x)

x

xxxxf x

)2/sen(2/sen.2lim)(' 0 =

= xxxx

xxx sen)2/sen(lim.

2/

2/senlim 00

logo:

2)(' xxf

xxf cos)('

xxf sen)('

1.)(' nxnxf

(vi) f(x) = a x , a R+ – {1}

y = a x y + y = a

(x + x) y + y = a

x.a

x y = a

x.a

x – y

y = a x.a

x – a

x y = a

x (a

x – 1)

aax

aa

x

aaxf x

x

x

x

x

xx

x ln.1

lim.lim)1(

lim)(' 000

logo:

4. PROPRIEDADES

(i) f = u + v f’ = u’ + v’

com efeito, f(x) = u(x) + v(x) f ’(x) = x

xvxuxxvxxux

))()(())()((lim 0 =

= )(')(')()(

lim)()(

lim 00 xvxux

xvxxv

x

xuxxuxx

generalizando: '''' 2121 nn ffffffff

Obs.: f = u – v f ’ = u’ – v’

(ii) f = u v f ’ = u’ v + u v’

com efeito, f(x) = u(x). v(x) f’(x) = x

xvxuxxvxxux

))()(())()((lim 0 =

= x

xvxuxvxxuxvxxuxxvxxux

)()()().()()()()(lim 0

= x

xuxxuxvxvxxvxxux

))()(()())()(()(lim 0

= x

xuxxuxv

x

xvxxvxxu xx

)()()(lim

)()()(lim 00

= )(').()().(' xvxuxvxu

generalizando: '...'....'.'... 21212121 nnnn ffffffffffffff

Obs: f(x) = k.u(x) f’(x) = 0.v(x) + k.v’(x) f’(x) = k.v’(x), k R

(iii) 2

'''

v

vuuvf

v

uf

com efeito, )().(.

)().()().(lim

)(

)(

)(

)(

lim)(' 00xxvxvx

xxvxuxvxxu

x

xv

xu

xxv

xxu

xf xx

= )().(

1.

)().()().()().()().(lim 0

xxvxvx

xxvxuxvxuxvxuxvxxux

)().(

1lim)

)()()(lim

)()()((lim 000

xxvxvx

xvxxvxu

x

xuxxuxv xxx

= )(

)(').()().('2 xv

xvxuxvxu

aaxf x ln.)('

4

5. REGRA DA CADEIA Se y = f(u), u = g(x) e as derivadas f’(u) e g’(x) existem, então a função composta definida por y = fog(x)

tem derivada dada por y’ = f ’(u) . g’(x)

demonstração:

com efeito,

y = f(g(x + x)) – f(g(x))

u = g(x + x) – g(x) g(x + x) = g(x) + u = u + u

f ’(u) = u

yu 0lim

g’(x) = x

ux 0lim

se x 0 então g(x + x) g(x) e u 0

logo: )(').('lim.lim)(' 00 xgufx

u

u

yxf xu

Ex.: y = (x 2 + 1)

3

y = u3 y’ = 3u

2

u = x 2 + 1 u’ = 2x

generalizando: '.'.'.' 1121 ffffofoofff nnn

Obs.: Seja f uma função cuja derivada é f ’ e inversa é f –1

. f –1

’(x) = )('

11 xfof

Ex.: f(x) = a x f

–1(x) = log a x f ’(x) = a

x ln a f ’of

–1(x) = aa

xa ln

log

f –1

’(x) = ax ln

1

logo: y = log a x y’ = ax ln

1

6. DIFERENCIAL DE UMA FUNÇÃO

6.1. CONCEITO Dada uma função y = f(x), derivável, chama-se diferencial desta função ao produto de sua derivada pelo

acréscimo da variável independente, indica-se por: dy = f’(x).dx

6.2.INTERPRETAÇÃO GEOMÉTRICA

A diferencial de uma função é o acréscimo da ordenada da tangente a curva num ponto P, quando é dado um

acréscimo a variável independente.

x

u

u

y

x

u

u

y

x

yxf xxxx 0000 lim.lim.limlim)('

fy’ = 3.(x

2 + 1)

2.2x = 6x.(x

2 + 1)

2

x x + x

P

Q

S

R

y = f(x)

PRS, temos:

RS = PR . tan

PR = dx e tan = f”(x)

ff’(x).dx = RS

logo: dy = RS

Obs.: Para valores pequenos de x temos y dy, isto é, o acréscimo da função é aproximadamente igual a

sua diferencial

Ex.: Calcular o acréscimo e a diferencial da função f(x) = x2, para x = 2 e x = 0,1.

y = x2 y + y = (x + x)

2 y + y = x

2 + 2.x. x + ( x)

2

y = 2.x. x + ( x)2 acréscimo

dy = 2x.dx diferencial

x = 2 e x = dx = 0,1 ; temos:

y = 2.2.0,1 + 0,12 = 0,4 + 0,01 = 0,41

dy = 2.2.0,1 = 0,4

7. TEOREMA Se uma função é derivável num ponto, então ela é contínua neste ponto.

demonstração:

com efeito,

f(x) – f(a) = )()()(

axax

afxf, x a

)()()(

lim))()((lim axax

afxfafxf axax

)(lim)()(

lim)(lim)(lim axax

afxfafxf axaxaxax

0)(')())((lim afafxfax 0)())((lim afxfax

)()(lim afxfax

logo: f(x) é contínua para x = a

Obs.: A recíproca desse teorema não é verdadeira, isto é, uma função pode ser contínua num ponto e no entanto

não ser derivável no ponto.

8. DERIVADAS SUCESSIVAS

8.1 CONCEITO A derivada primeira de uma função y = f(x), normalmente ainda é uma função derivável. Derivando a derivada

primeira obtemos a derivada segunda da função; derivando a derivada segunda obtemos a derivada terceira da

função e assim sucessivamente. Indica-se por: f’(x), f’’(x), f’’’(x), f (4)

(x), ... , f (n)

(x)

Ex.: f(x) = e2x

y’ = 2e2x

y’’ = 4e2x

y’’’ = 8e2x

__ __ __ __

y(n)

= 2 ne

2x

8.2. REGRA DE LEIBNITZ n

k

kknn vuk

nfvuf

0

)()()(

com efeito,

f = u.v f ’ = u’.v + u.v’ f ’’ = u’’.v + u’.v’ + u’.v’ + u.v’’ = u’’.v + 2u’.v’ + u.v’’ f ’’’ = u’’’.v +

u’’.v’ + 2.(u’’.v’ + u’.v’’) + u’v’’ + u.v’’’ =

= u’’’.v + 3.u’’.v’ + 3.u’.v’’ + u.v’’’ ...

)()1()2()1()()( '

1''

2'

1

nnnnnn vuvun

nvu

nvu

nvuf

6

Ex.: f(x) = e ax

.x 2

u(x) = e ax

u’(x) = a.e ax

u’’(x) =a2.e

ax u’’’(x) = a

3.e

ax ...

u (n)

(x) = a n.e

ax

v(x) = x 2 v’(x) = 2x v’’(x) = 2 v’’’(x) = 0

v (4)

(x) = v (5)

(x) = ... = v (n)

(x) = 0

f (n)

(x) = a n.e

ax. x

2 +

1

n.a

n-1.e

ax.2x +

2

n a

n-2.e

ax.2 =

= an - 2

.e ax

.( a2.x

2 + 2.n.a.x + n.(n – 1))

9. DERIVAÇÃO DE FUNÇÕES IMPLÍCITAS Funções implícitas são aquelas que se apresentam sob a forma F(x, y) = 0, onde y = f(x)

Exs.: (i) 2

2

2

22233 '

3

3'0'3309

y

xy

y

xyyyxyx

(ii) '44)'1)((2)'1)((2)()( 334422 yyxyyxyyxyxyxyx

'44'2'222'2'222 33 yyxyyxyyxyyxyyx

3

3

3

333 '

)(4

)(4'44)44('

yx

yxy

xy

xyyxyxyy

10. TAXAS RELACIONADAS Sejam x = f(t) e y = g(t) duas funções diferenciáveis e F(x, y) = 0 uma função

y = f(x) na forma implícita. As derivadas dx/dt e dy/dt nesta função implícita chamam-se taxas relacionadas

da função.

Ex.: Uma escada de 5m de comprimento está apoiada numa parede vertical. Se a base da escada é arrastada

horizontalmente da parede a 3m/s, a que velocidade desliza a parte superior da escada ao longo da parede,

quando a base encontra-se a 3m da parede ?

2522 yx

m/s25,234

3

2

2

022dt

dx

y

x

y

dt

dxx

dt

dy

dt

dyy

dt

dxx

logo: a parte superior da escada desliza com a velocidade de 2,25 m/s

5m

x

y

11. REGRA DE L’HOSPITAL

Se )(

)(lim

xg

xfax está indeterminado do tipo

0

0 ou e existe

)('

)('lim

xg

xfax , então

)('

)('lim

)(

)(lim

xg

xf

xg

xfaxax

Ex.: 61

2lim

3

9lim 3

2

3

x

x

xxx

12. TEOREMA DE ROLLE Se f é uma função contínua no intervalo [a, b], derivável no intervalo (a, b) e

f(a) = f(b), então existe pelo menos um número real c entre a e b tal que f ’(c) = 0

demonstração:

com efeito,

se f é uma função constante no intervalo dado, então f ’(x) = 0 e o teorema é satisfeito para todo x pertencente

ao intervalo dado

senão f não é constante e apresenta pelo menos um máximo M ou um mínimo m no intervalo dado

suponhamos que f no intervalo dado, apresenta um mínimo m = f(c) , temos:

f(x) – f(c) 0, x V(c)

0)()(

limcx

cfxfcx

e 0)()(

limcx

cfxfcx

se f ’(c) então 0)()(

limcx

cfxfcx

logo: f ’(c) = 0

Ex.: f(x) = sen x no intervalo [0, 2 ]

f é contínua em [0, 2 ]

f é derivável em (0, 2 )

f(0) = f(2 ) = 0

f ’(x) = cos x , cos x = 0 x = /2 ou x = 3 /2

Obs.: (i) se a função não é contínua em todo intervalo [a, b] , o Teorema de Rolle não se

aplica, isto é, não podemos garantir a existência do ponto c tal que f ’(c) = 0

(ii) se a função não é derivável em todo intervalo (a, b) , o Teorema de Rolle não

se aplica, isto é, não podemos garantir a existência do ponto c tal que f ’(c) = 0

(iii) o Teorema de Rolle nos diz que existe pelo menos um ponto c entre a e b no

qual a reta tangente paralela ao eixo dos x

13. TEOREMA DE LAGRANGE (TEOREMA DO VALOR MÉDIO) Se f é uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável no intervalo (a, b) , então existe pelo menos um

número real c entre a e b tal que ab

afbfcf

)()()('

demonstração:

com efeito,

consideremos a equação da reta que passa pelos pontos (a, f(a)) e (b, f(b)):

)()()()(

afaxab

afbfy

consideremos uma função auxiliar F(x) que nos dá a distância vertical entre um ponto da função e o ponto

correspondente da reta secante:

))()()()(

()()( afaxab

afbfxfxF

vamos verificar se F(x) satisfaz ao Teorema de Rolle:

(i) F(x) é contínua em [a, b] , pois é a soma de duas funções contínuas

8

(ii) F(x) é derivável em (a, b), pois ab

afbfxfxF

)()()(')('

(iii) F(a) = F(b) = 0

vemos assim que o Teorema de Rolle pode ser aplicado à função F(x) no intervalo [a, b], isto significa que

existe pelo menos um número real c entre a e b tal que F’(c) = 0;

F’(c) = 0 0)()(

)('ab

afbfcf

logo: ab

afbfcf

)()()('

Ex.: f(x) = x3 no intervalo [-2, 2]

f é contínua em [-2, 2]

f é derivável em (-2, 2)

ab

afbfcf

)()()('

)2(2

)2()2(3 2 ff

c 43 2c 3

32c

Obs.: o Teorema de Lagrange nos diz que existe pelo menos um ponto c entre a e b no

qual a reta tangente a curva é paralela a reta secante que passa pelos pontos

(a, f(a)) e (b, f(b))

14. TEOREMA DE CAUCHY Se f e g são funções contínuas no intervalo [a, b] , deriváveis no intervalo (a, b) e

g’(x) não se anula no intervalo (a, b) , então existe pelo menos um número real c entre a e b tal que

)()(

)()(

)('

)('

agbg

afbf

cg

cf

15. FUNÇÕES CRESCENTES E DECRESCENTES Se f(x) é uma função contínua no intervalo [a, b] e derivável no intervalo (a, b) tem-se:

(i) f ’(x) 0, x (a, b) f é crescente em [a, b]

(ii) f ’(x) 0, x (a, b) f é decrescente em [a, b]

com efeito,

consideremos os valores x1 e x2 pertencentes ao intervalo (a, b) com x1 x2.

pelo Teorema de Lagrange c | 12

12 )()()('

xx

xfxfcf

f(x2) – f(x1) = f ’(c) . (x2 – x1)

se f ’(c) 0 f(x2) – f(x1) 0 f(x2) f(x1) f(x1) f(x2) f é crescente

senão f ’(c) 0 f(x2) – f(x1) 0 f(x1) f(x2) f é decrescente

Ex.: f(x) = x2 f ’(x) =2x 2x = 0 x = 0

x 0 f ’(x) 0 f é decrescente

x 0 f ’(x) 0 f é crescente

16. MÁXIMOS E MÍNIMOS

16.1. CONCEITO Seja uma função f derivável no intervalo (a, b) e seja x0 um ponto desse intervalo. Dizemos que f apresenta

um máximo relativo ou local no ponto x0 , se x V(x0),

f(x) f(x0) ; analogamente, dizemos que f(x) apresenta um mínimo relativo ou local num ponto x0 se x

V(x0), f(x) f(x0)

Obs.: Para determinarmos os extremos de uma função devemos pesquisar os valores de x em que a derivada

primeira se anula e os pontos onde a derivada primeira não existe. Estes pontos críticos da função são os

possíveis extremantes da função

16.2. TESTE DA SEGUNDA DERIVADA Seja x0 um ponto crítico de uma função f(x) no qual f ’(x) = 0 e f ’(x) existe numa vizinhança de x0. Se f

’’(x) existe, então:

(i) f ’’(x0) 0 x0 é maximante

(ii) f ’’(x0) 0 x0 é minimante

com efeito,

se f ’’(x) 0 f ’(x) é decrescente

x x0 f ’(x) f ’(x0) f ’(x) 0 f(x) é crescente

x x0 f ’(x) f ’(x0) f ’(x) 0 f(x) é decrescente

logo: x0 é maximante

senão f’’(x) 0 f ’(x) é crescente

x x0 f ’(x) f ’(x0) f ’(x) 0 f(x) é decrescente

x x0 f ’(x) f ’(x0) f ’(x) 0 f(x) é crescente

logo: x0 é minimante

17. CONCAVIDADE Seja y = f(x) a equação de uma curva , onde f(x) é uma função contínua, com derivadas contínuas:

(i) f ’’(x) 0 a curva tem a concavidade voltada para cima

(ii) f ’’(x) 0 a curva tem a concavidade voltada para baixo

Obs.: O ponto onde a curva muda de concavidade é chamado de ponto de inflexão da curva, nesse ponto a

derivada segunda se anula

18. ASSÍNTOTAS

18.1. CONCEITO Seja y = f(x) a equação de uma curva. Uma reta r é uma assíntota à essa curva quando uma das coordenadas

x ou y de um ponto P da curva tende ao infinito, este ponto se aproxima indefinidamente da reta, isto é,

quando a função que dá a distância de P a r tem limite nulo

18.2. ASSÍNTOTA VERTICAL A reta x = a é assíntota vertical de uma curva de equação y = f(x) , quando pelo menos uma das situações

abaixo ocorrer:

(i) )(lim xfax

(ii) )(lim xfax

(iii) )(lim xfax

(iv) )(lim xfax

Ex.: (i)4

1

xy

4

1lim

4 xx e

4

1lim

4 xx x = 4 é assíntota vertical

(ii) xy ln

xx

lnlim0

x = 0 é assíntota vertical

18.3. ASSÍNTOTA HORIZONTAL A reta y = b é assíntota horizontal de uma curva de equação y = f(x) , quando pelo menos uma das situações

abaixo ocorrer:

(i) bxfx )(lim

(ii) bxfx )(lim

10

Ex.: (i) 4

2

2x

xy

24

2lim

2x

xx e 2

4

2lim

2x

xx y = 2 e y = -2 são

assíntotas horizontais

(ii) xey

0lim x

x e y = 0 é assíntota horizontal

18.4. ASSÍNTOTA OBLÍQUA

A reta y = ax + b (a 0) é assíntota oblíqua de uma curva de equação y = f(x) , quando pelo menos uma das

situações abaixo ocorrer:

(i) x

xfa x

)(lim e ))((lim axxfb x

(ii) x

xfa x

)(lim e ))((lim axxfb x

com efeito,

0lim PMx

PMN: PM = PN cos cos

PMPN

0cos

limlimPM

PN xx

PN = PQ – NQ 0))()((limlim baxxfPN xx

0))()((lim baxxfx 0))(

(limx

ba

x

xfxx

0))(

(limx

ba

x

xfx 0)limlim

)(lim

x

ba

x

xfxxx

0))(

(lim ax

xfx )

)((lim

x

xfa x

0))()((lim baxxfx 0lim))((lim baxxf xx

0))((lim baxxfx ))((lim axxfb x

Obs.: (i) a dedução feita vale também para o caso em que x -

(ii) só devemos pesquisar assíntota oblíqua na direção em que ocorreu assíntota

horizontal

P

MN

r

y = f(x)

Q

(iii) se a função y = f(x) pode ser escrita na forma f(x) = ax + b +g(x), onde g(x) é uma função que

tende a zero, quando x então y = ax + b é uma assíntota oblíqua à curva que representa f(x)

Ex.: x

xy1

xx

xx

x

x

1lim

1lim

não tem assíntotas horizontais

xx

xx

x

x

1lim

1lim

0

0

x = 0 é assíntota vertical

y = ax + b 11

1lim)(

lim2xx

xfa xx

011

1lim))((lim xx

axxfb xx

y = x é assíntota oblíqua

19. ANÁLISE DE FUNÇÕES Para analisarmos uma função y = f(x) devemos determinar, se possível:

(i) o domínio da função;

(ii) as interseções do gráfico de f com os eixos coordenados;

(iii) a paridade e periodicidade de f;

(iv) o comportamento de f nos pontos de descontinuidade e nas fronteiras de seu domínio;

(v) o comportamento de f no infinito (- e + );

(vi) os intervalos em que f é crescente ou decrescente e os máximos e mínimos de f;

(vii) os intervalos de concavidade da curva que representa f e seus pontos de inflexão;

(viii) as assíntotas das curvas que representam f;

(ix) o esboço do gráfico de f

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Determine as derivadas das funções abaixo:

a) y = f(x)g(x)

b) y = x k , k R

2) Determine as derivadas das funções abaixo:

a) y = tan x

b) y = cot x

c) y = sec x

d) y = csc x

e) y = arcsen x

f) y = arccos x

g) y = arctan x

h) y = arccot x

i) y = arcsec x

j) y = arccsc x

3) Determine as derivadas das funções abaixo:

a) y = 2cos.

2

xe x

b) y = 5 4sen x

c) y = )1ln( 2xx

d) y = arcsen x3

e) y = ln (cos 3x)

f) y = arctan e 2x

12

g) y = (x3 +11)

15

h) y = 3 3 13

2

x

i) y = arcsec x 4

j) y = ln(ln(ln x))

k) y = sen2x + cos

2x + arccos

)cos(sen3 11ln xx

4) Calcule f’(4), se f(x) = arctan )))4(nsen(sen(se xx

5) Calcule f’(4

), se f(x) = xx ln)(tan

6) Ache um valor aproximado de 3 0857,8 .

7) Ache as derivadas enésimas das funções abaixo:

a) y = 1/x

b) y = sen x

c) y = ln(1 + x)

d) y = x21

1

e) y = xx 44 cossen

8) Ache as derivadas das funções abaixo:

a) x10

– y10

+ ln(x.y) = 0

b) x.sen y – cos y + cos 2y = 0

c) y = cos(x + y)

d) x

yyx arctanln 22

9) Ache a derivada enésima das função y = xxn ln.1

10) Uma bola de neve é formada de tal maneira que seu volume aumenta na razão de 8dm3/min. Com que

razão o raio é aumentado quando a bola tem 4dm de diâmetro?

11) Um tanque tem a forma de um cone invertido tendo uma altura de 5m e raio da base de 1m. O tanque se

enche de água a razão de 2m3/min. Com que velocidade sobe nível da água, quando a mesma está a 3m de

profundidade?

12) A altura de um certo cilindro circular está aumentando a uma razão de 3cm/min e o raio da base está

decrescendo a razão de 2cm/min. Determine a razão segundo a qual o volume do cilindro está variando quando

a altura é de 10cm e o raio da base é 4cm.

13) Calcule os limites abaixo:

a) 4/

)4/tan(lim 4/

x

xx

b) x

xx

cos1

)1(lim

2

1

c) )1ln(

1senlim 0

x

xex

x

d) x

xx

3cos1

6cos1lim 0

e) xx x1

1

1lim

f) xx

x xe /13 )5(lim

g) x

x x ln/10 )(senlim

h) 4

2

x/42

x

0x)e).x((coslim

i)

x

xx2

tanlim 0

j) x

x x0lim

14) Achar os pontos críticos das funções abaixo:

a) y = x4

b) y = x3

c) y = 1 – 3 2x

d) y = 3 x

e) y = ex

f) 2xey

g) y = x3 – 6x

2 + 9x – 1

h) 543

422

2

2

xx

xxy

i) xxy 2tantan2 , x [0, /2]

j) y = xx

k) 21lnarctan xxy

l) x

xy33

m) y = 2.sen x + cos 2x , x (0, )

15) Uma lata de forma cilíndrica deve conter um certo volume V. Quais são as dimensões de uma tal lata que

gaste a menor quantidade possível de material para ser feita.

16) A seção reta de um túnel tem a forma de um retângulo encimado por um semicírculo. O perímetro da seção

é igual a 18m. Determine o raio do semicírculo para que a área da seção seja máxima.

17) Um grande vidro plano de comprimento L, deve passar em pé por um canto retangular de um corredor,

passando de uma parte de largura a para outra de largura b. Qual o comprimento L máximo que o vidro pode

ter para que a manobra seja possível.

18) Qual deve ser a inclinação de um telhado, que proteja um vão de amplitude A, para que a água permaneça

no mesmo o menor tempo possível ?

19) Corta-se um pedaço de arame de comprimento L em duas partes. Com uma faz-se um círculo com a outra

um quadrado. Em que ponto deve-se cortar o arame para que a soma das áreas compreendidas pelas duas figuras

seja máxima ?

20) Um cartaz deve conter 50cm2 de matéria impressa com duas margens de 4cm cada em cima e em baixo e

duas margens laterais de 2cm cada. Determine as dimensões externas do cartaz de modo que sua área seja

mínima.

21) Use o princípio de Fermat: “ A luz caminha de um ponto A para outro ponto B segundo uma trajetória

que torna mínimo o tempo de percurso ” ; para demonstrar a Lei da refração de Snell-Decartes.

22) Um quadrilátero tem três lados congruentes de comprimento igual a 8. Determine o comprimento do

quarto lado que maximize a área.

23) Achar os intervalos de concavidade e os pontos de inflexão das funções abaixo:

a) 4126 23 xxxy

b) xxy sen

c) xxy ln2

d) xexy )1( 2

e) 3 3 124 xxy

24) Analise as funções abaixo:

a) 45 24 xxy

b) 1

1

2

2

xx

xxy c)

3 2 )6( xxy

d) )1()1( 22 xxxy e) 043 yxy

f) 233 3xyx

14

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

1) Determine as derivadas das funções abaixo:

a) y = x

x

1

1

b) y = xx

xx

cossen

cossen

c) y = 2x.sen x – (x2 – 2).cos x

d) y = x.cot x

e) y = ln x. log x – ln a.log a x

f) y = x

x

ln

2

g) y = (a 2/3

– x2/3

) 3/2

h) y = )1ln(1ln xx

i) y =

m

n

n

bxa

bxa

j) y = arcsen2

2 1

x

x

k) y = ln arcsen x + 2

1ln

2 x + arcsen ln x

l) y = (cos x) sen x

m) y =

x

x

11

n) y = x

x

x

sen

o) y = x x

p) y = xxx

q) y = xx

xsenarctan2

sen1

sen1ln

2) Sendo f(x) = x n, calcule: S = f(1) +

!

)1(

!3

)1('''

!2

)1(''

!1

)1(' )(

n

ffff n

3) Verifique se a função y = cos ex + sen e

x é solução da equação diferencial

y’’ – y’ + y.e2x

= 0

4) Calcule y’’, sendo y = sen(x + y)

5) Dois navios A e B navegam a partir do ponto O segundo rotas que formam ângulo AÔB =120º. Com que

velocidade estão se separando os dois navios quando

OA = 8 milhas e OB = 6 milhas. Sabendo-se que A navega a 20 milhas/hora e

B a 30 milhas/h

6) Seja um círculo C de raio R e centro O. Imagine um motociclista, a noite, correndo ao longo de C no

primeiro quadrante, em direção a origem. Considere o ponto no eixo do x, iluminado pelo farol da motocicleta.

Determine a velocidade com esse ponto se aproxima da origem em função de R, S e v, onde S é a distância

da origem à motocicleta, tomada ao longo de C, v é a velocidade da motocicleta.

7) Sabendo que 50

sen.2sen.3senlim

x

xbxaxx existe e é finito, determine o valor numérico desse

limite, sendo a e b constantes reais

8) A tangente traçada pelo ponto A a um círculo de raio r tem marcado um segmento AN de mesmo tamanho

que o arco AM. A reta MN corta o prolongamento do diâmetro AO no ponto B. Determine OB , em função

de r e AÔM e calcule OBMOA 0ˆlim

9) Achar os pontos críticos das funções abaixo:

a) 2

)8()2(

x

xxy

b) y = 3 22 )1(x

c) xxy 4sen2sen2

d) y = x – ln (1 + x)

e) x

ey

x

10) Uma lâmpada pende sobre o centro de uma mesa redonda de raio r. A que altura da mesa deve esta a

lâmpada para que a iluminação de um objeto que se encontra a beira da mesa seja a melhor possível?

(A iluminação é diretamente proporcional ao cosseno do ângulo de incidência dos raios luminosos e

inversamente proporcional ao quadrado da distância ao foco )

11) Determine o ponto da curva y = x mais próximo do ponto (c, 0)

12) De um tronco redondo de diâmetro d deve-se cortar uma viga de seção retangular. Quais deverão ser a

largura x e altura y desta seção para que a viga tenha resistência máxima possível:

a) na compressão ?

b) na flexão ?

Obs.: Na resistência da viga à compressão é proporcional à área de sua seção transversal e a resistência a flexão

é proporcional ao produto da largura desta seção pelo quadrado de sua altura.

13) Analise as funções abaixo:

a) xexy /1

b) xxy arctan

c) xxy ln

d) xxy

e) 32 )1( xxy

f) 12

2

x

x

ey

RESPOSTAS

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) a) y’ = )()(

)(

)(')()(ln)(' xgxf

xf

xfxgxfxg

b) y’ = 1kxk

2) a) y’ = x2sec

b) y’ = x2csc

c) y’ = xx tansec

d) y’ = xx cotcsc

e) y’ = 21

1

x

f) y’ = 21

1

x

g) y’ = 21

1

x

h) y’ = 21

1

x

i) y’ =

1

1

2xx

j) y’ =

1

1

2xx

3) a) y’ = )sen(cos2 222

xxxex

b) y’ = 5 sen5

cos4

x

x

c) y’ = 2

x1

1

d) y’ = 6

2

1

3

x

x

e) y’ = x3tan3

f) y’ = x

x

e

e4

2

1

2

16

g) y’ = 1432 )11(45 xx

h) y’ = 3 33

2

13)13(

2

xx

x

i) y’ =

1

4

8xx

j) y’ = )ln(lnln

1

xxx

k) y’ = )cos(sen)sen(sencosln

)1(2

1 xxxxx

4) 21/20

5) 4

ln2

6) 2,0071

7) a) 1

)( !)1(

n

nn

x

ny

b) )2

sen()( nxy n

c) n

nn

x

ny

)1(

!)1()1( 1)(

d) 1

)(

)21(

!.2

n

nn

x

ny

e) ))2

4(cos(4 1)( nxy nn

8) a) )1y10(x

)1x10(y'y

10

10

b) yyxy

yy

sencos2sen2

sen'

c) )sen(1

)sen('

yx

yxy

d) yx

yxy'

9) x

ny n !)1()(

10) 0,16 dm/min

11) 1,77 m/min

12) - 351,7 cm3/min

13) a) 1

b) 2/2

c) 2

d) 4

e) 1/e

f) e3

g) e

h) e-1/3

i) 1

j) 1

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

2) n2

4) 3))cos(1(

''yx

yy

5) 42,7 milhas/h

6)

R

S

v

cos1

7) 1

8) 2r

9) a) ymax. = 9/16 quando x = 3,2

b) ymax. = 1 quando x = 0

c) 32

3miny , quando x =

6

1k e 3

2

3miny , quando x =

6

1k ; k

d) ymin = 0, quando x = 0

e) ymin = e, quando x = 1

10) 2/r

11) 2

1c2,

2

1c2

12) a) 2

dyx

b) 3

dx e

3

2dy