ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUAITRIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICANÁLISE CONCEPÇÃO...

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUAITRIA PSIQUAITRIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICANÁLISEPSICANÁLISE

CONCEPÇÃO PSICANALÍTICA DE TEMAS CONCEPÇÃO PSICANALÍTICA DE TEMAS PSIQUIÁTRICOS PSIQUIÁTRICOS

TEMA: PSICOSESTEMA: PSICOSES

Rio de Janeiro, 07 de julho de 2007 Rio de Janeiro, 07 de julho de 2007

“ “ A alma respira através do corpo, e o A alma respira através do corpo, e o sofrimento, quer comece no corpo ou sofrimento, quer comece no corpo ou numa imagem mental, acontece na numa imagem mental, acontece na carne”. carne”.

“ “ Talvez a complexidade da mente humana Talvez a complexidade da mente humana seja tal que a solução para o problema seja tal que a solução para o problema nunca possa ser conhecida devido nossas nunca possa ser conhecida devido nossas limitações intrínsecas”.limitações intrínsecas”.

Damásio, A. – “O ERRO DE DESCARTES” – 10ª EdiçãoDamásio, A. – “O ERRO DE DESCARTES” – 10ª Edição

““O CASO SCHREBER” Freud, O CASO SCHREBER” Freud, S. (1911)S. (1911)

““Observações psicoanalíticas sobre um caso Observações psicoanalíticas sobre um caso de paranóia (“Dementia Paranoides”)de paranóia (“Dementia Paranoides”)

DEMENTIA PRAECOX (1896)DEMENTIA PRAECOX (1896)

DELÍRIOS BIZARROS (DSM IV)DELÍRIOS BIZARROS (DSM IV)

PsicanálisePsicanálise PsiquiatriaPsiquiatria

S. Freud (1856 – 1939)S. Freud (1856 – 1939)

E. Bleuler (1857 – 1939)E. Bleuler (1857 – 1939)

Frieda Fromm-Reichman Frieda Fromm-Reichman (obra 1939)(obra 1939)

E. Kraepelin (1856 – E. Kraepelin (1856 – 1926)1926)

Hidero Noguchi (1876 – Hidero Noguchi (1876 – 1928)1928)Cerletti (1877 – 1963)Cerletti (1877 – 1963)

Bini (1908 – 1964)Bini (1908 – 1964)

H. S. Sullivan (1892 – 1949)H. S. Sullivan (1892 – 1949) Delav (1907 – 1987)Delav (1907 – 1987)

Biui (1917 – Biui (1917 –

M. A. Sechehaye (obra 1950)M. A. Sechehaye (obra 1950) Kurt Schneider (1887 – 1967)Kurt Schneider (1887 – 1967)

J. Lacan (1901 – 1981)J. Lacan (1901 – 1981)Rosenthal e Wender Rosenthal e Wender (Evidência Epidemiológica (Evidência Epidemiológica Transferência Genética) Transferência Genética) Dinamarca (1968)Dinamarca (1968)

André GreenAndré Green Neuroimagem (1980) Neuroimagem (1980)

DSM IV, CID10 (1990)DSM IV, CID10 (1990)

Clozapina (1989) e Clozapina (1989) e Risperidona (1990)Risperidona (1990)

HISTÓRICOHISTÓRICO

1860 - MOREL “(...) O ENFERMO PROGRESSIVAMENTE ESQUECEU 1860 - MOREL “(...) O ENFERMO PROGRESSIVAMENTE ESQUECEU TUDO QUE APRENDEU E SUAS BRILHANTES FACULDADES TUDO QUE APRENDEU E SUAS BRILHANTES FACULDADES INTELECTUAIS ENTRARAM NUM PERÍODO MUITO PERTUBADOR INTELECTUAIS ENTRARAM NUM PERÍODO MUITO PERTUBADOR DE ESTAGNAÇÃO, NUMA ESPÉCIE DE INATIVIDADE BEIRANDO A DE ESTAGNAÇÃO, NUMA ESPÉCIE DE INATIVIDADE BEIRANDO A ESTUPIDEZ”.ESTUPIDEZ”.

DEMENTIA PRAECOX. DEMENTIA PRAECOX. 1898 - KRAEPELIN DETERIORAÇÃO DA PERSONALIDADE 1898 - KRAEPELIN DETERIORAÇÃO DA PERSONALIDADE

IRREVERSÍVEL DÉFICE COGNITIVO.IRREVERSÍVEL DÉFICE COGNITIVO. 1922 - FRED PLUM “A ESQUIZOFRENIA É O CEMITÉRIO DA 1922 - FRED PLUM “A ESQUIZOFRENIA É O CEMITÉRIO DA

NEUROPATOLOGIA”.NEUROPATOLOGIA”. 1952 - DELAY - DENIKER - OS ANTIPSICÓTICOS.1952 - DELAY - DENIKER - OS ANTIPSICÓTICOS. 1970 - O DÉFICE COGNITIVO DO ESQUIZOFRÊNICO - 1970 - O DÉFICE COGNITIVO DO ESQUIZOFRÊNICO -

LESIONADOS OU DISFUNCIONADOS FRONTAIS - AVALIAÇÕES LESIONADOS OU DISFUNCIONADOS FRONTAIS - AVALIAÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS. NEUROPSICOLÓGICAS.

SINTOMAS, SINAIS E DÉFICES SINTOMAS, SINAIS E DÉFICES NA ESQUIZOFRENIANA ESQUIZOFRENIA

ALTERAÇÕES:SOCIAIS

FAMILIARESPROFISSIONAISAUTO-CUIDADO

ALT. MOTORASAGITAÇÃOADINAMIA

CATATONIA, ETC.

S. POSITIVOSDELÍRIOS

ALUCINAÇÕESDESAGREGAÇÃO

DO P, ETC.

DÉFICES COGNITIVOSMEMÓRIAATENÇÃO

FUNÇÕES EXECUTIVAS,ETC.

S. NEGATIVOSAPATIA

EMBOTAMENTOMUTISMO

AVOLIÇÃO, ETC.

DÉFICES COGNITIVOS EM DÉFICES COGNITIVOS EM ESQUIZOFRÊNICOS:ESQUIZOFRÊNICOS:

AVALIAÇÕES NEUROPSICOLÓGICASAVALIAÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS

1. ATENÇÃO1. ATENÇÃO

T. DE EVOLUÇÃO SERIADA IMEDIATA - OLTMANNS, COL., 1975.T. DE EVOLUÇÃO SERIADA IMEDIATA - OLTMANNS, COL., 1975.

AMPLITUDE (SPAN) DE ATENÇÃO AMPLITUDE (SPAN) DE ATENÇÃO - DAVIDSON, COL., 1974.- DAVIDSON, COL., 1974.

TEMPO DE REAÇÃOTEMPO DE REAÇÃO - NÜECHTERLEN, COL., 1984.- NÜECHTERLEN, COL., 1984.

ESCUTA DICOTÔMICA ESCUTA DICOTÔMICA - HELMSLEY, COL., 1980.- HELMSLEY, COL., 1980.

PERCEPÇÃO COM MÁSCARAS PERCEPÇÃO COM MÁSCARAS - BRAFF, COL., 1981.- BRAFF, COL., 1981.

T. DE ATENÇÃO SUSTENTADA T. DE ATENÇÃO SUSTENTADA

E SELETIVA (CPT) E SELETIVA (CPT) - WOHLBERG, COL., 1973.- WOHLBERG, COL., 1973.

ADAD, M. 2002.

2. MEMÓRIA2. MEMÓRIA

WESCHSLER MEMORY SCALE (WMS) - KOLB, COL., 1983.WESCHSLER MEMORY SCALE (WMS) - KOLB, COL., 1983.

WESCHSLER M. S. REVISED (WMS-R).WESCHSLER M. S. REVISED (WMS-R).

WESCHSLER ADULTS INTELIGENCE S- R (WAIS-R) - GOLD, WESCHSLER ADULTS INTELIGENCE S- R (WAIS-R) - GOLD,

1992.1992.

3. FUNÇÕES EXECUTIVAS3. FUNÇÕES EXECUTIVAS

WISCONSIN CARD SORTING TEST (WCST) GOLDBERG, 1977. WISCONSIN CARD SORTING TEST (WCST) GOLDBERG, 1977.

T. CATEGORIAIS DE HALSTEAD - GOLDEN, 1977.T. CATEGORIAIS DE HALSTEAD - GOLDEN, 1977.

ADAD, M. 2002.

TENTATIVAS NA REABILITAÇÃO TENTATIVAS NA REABILITAÇÃO COGNITIVA DOS COGNITIVA DOS

ESQUIZOFRÊNICOSESQUIZOFRÊNICOS

1973 - MEICHENBAUM E CAMERON.1973 - MEICHENBAUM E CAMERON.

1987 - GOLDBERG E COL.1987 - GOLDBERG E COL.

WCST WCST INSTRUÇÃO EXPLÍCITA. INSTRUÇÃO EXPLÍCITA.

1990 - BELLACK 1990 - BELLACK REFORÇO DE INSTRUÇÃO. REFORÇO DE INSTRUÇÃO.

WCST WCST ESTÍMULO PECUNIÁRIO. ESTÍMULO PECUNIÁRIO.

MOTIVAÇÃO.MOTIVAÇÃO.

ERROS PERSEVERATIVOS.ERROS PERSEVERATIVOS.

EXTENSÃO PARA O SOCIAL.EXTENSÃO PARA O SOCIAL.

GRUPOS DIFERENTES DE ESQUIZOFRÊNICOS.GRUPOS DIFERENTES DE ESQUIZOFRÊNICOS.

DURAÇÃO DA MELHORA. DURAÇÃO DA MELHORA.

(Am. J. Psychiatry, Dec. 1990)(Am. J. Psychiatry, Dec. 1990)

ADAD, M. 2002.

1992 - GOLDMAN, RS E COL.1992 - GOLDMAN, RS E COL.

WCST C/ REFORÇO INSTRUCIONALWCST C/ REFORÇO INSTRUCIONAL

““OS ESQUIZOFRÊNICOS PODEM ADQUIRIR NOVOS OS ESQUIZOFRÊNICOS PODEM ADQUIRIR NOVOS

ESQUEMAS COGNITIVOS (COMPROMETIMENTO DO LOBO ESQUEMAS COGNITIVOS (COMPROMETIMENTO DO LOBO

FRONTAL), MAS NÃO TÊM A INICIATIVA DE MELHORÁ-LOS, FRONTAL), MAS NÃO TÊM A INICIATIVA DE MELHORÁ-LOS,

ISTO É, IMPLEMENTÁ-LOS (COMPROMETIMENTO ISTO É, IMPLEMENTÁ-LOS (COMPROMETIMENTO

FRONTOESTRIATAL)”.FRONTOESTRIATAL)”.

(Am. J. Psychiatry, Dec. 1992) (Am. J. Psychiatry, Dec. 1992)

ADAD, M. 2002.

OS ANTIPSICÓTICOS TRADICIONAIS E A COGNIÇÃO

•Pioram a memória operante 1Pioram a memória operante 1aria aria Meltzer (1998).Meltzer (1998).•Retardam tarefas motoras Retardam tarefas motoras Mortiner (1997).Mortiner (1997).

Peretti (1997).Peretti (1997).•Diminuem: atenção-vigilância, destreza motora, Diminuem: atenção-vigilância, destreza motora, pensamento pensamento

abstrato, memória e aprendizagem de resol. abstrato, memória e aprendizagem de resol. de problemas de problemas

Stip (1996). Stip (1996).

ADAD, M. 2002.

OS ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS

•Fracos antagonistas de D1 (ou D2).

•Fracos antagonistas de 5-HT3.

•Agonistas M4.

•Antagonistas 5-HT2A/2C.

Keefe (1999).

Stahl (1998).

Tran (1997).

Green (1997).

Gallhofer (1996).

ADAD, M. 2002.

ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOSANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS

EFICAZES NOS SINTOMAS POSITIVOS E NAS EFICAZES NOS SINTOMAS POSITIVOS E NAS ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE (CLOZAPINA, ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE (CLOZAPINA, RISPERIDONA, OLANZAPINA, AMISULPRIDA).RISPERIDONA, OLANZAPINA, AMISULPRIDA).

EFICAZES NOS SINTOMAS NEGATIVOS (EX.: CLOZAPINA).EFICAZES NOS SINTOMAS NEGATIVOS (EX.: CLOZAPINA). EM DOSES MENORES SEM EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS EM DOSES MENORES SEM EFEITOS EXTRAPIRAMIDAIS

(TODOS).(TODOS). BAIXA PROBABILIDADE PARA DISCINESIA TARDIA BAIXA PROBABILIDADE PARA DISCINESIA TARDIA

(TODOS).(TODOS). SEM RELATO DE AGRANULOCITOSE (TODOS NOVOS, SEM RELATO DE AGRANULOCITOSE (TODOS NOVOS,

MENOS A CLOZAPINA).MENOS A CLOZAPINA). MENOR EFEITO SOBRE A VIA TÚBERO-INFUNDIBULAR MENOR EFEITO SOBRE A VIA TÚBERO-INFUNDIBULAR

(TODOS) MENOS A AMISULPRIDA).(TODOS) MENOS A AMISULPRIDA). MENOR PAREFEITO COGNITIVO OU MELHORA DA MENOR PAREFEITO COGNITIVO OU MELHORA DA

COGNIÇÃO.COGNIÇÃO.

ADAD, M. 2002.

FUNÇÕES COGNITIVAS EXAMINADAS

MemóriaAuditivaVerbal

OrganizaçãoPerceptiva

Viso-EspacialAtenção

Memóriade Curto

Prazo

FunçãoExecutiva

Tempo dePesquisa

Meltzer et al1992 (79) sim 6 mesesGoldberg et al1993 (40) não não não 15 mesesHagger et al.1993 (48) sim sim sim ?

Buchanan etal.1994 (22)

sim sim10

semanas

Lee et al..1994 (71) sim sim sim

6 semanasa

6 mesesZahn et al.1994 (114) não 6 semanas

Hoff et al.1996 (53) piora piora

12semanas

Grace et al.1996 (45) sim sim Não sim 3 anosStip e Lussier1996 (97) sim 6 mesesFujii et al.1997(34) sim sim 1 anoGalletly et al.1997 (36) sim sim sim sim 6,5 mesesGreen et al.1997 (46) 8 semanasKern et al.1999 (63) sim 8 semanas

EFEITOS NA COGNIÇÃO DE ESQUIZOFRÊNICOS (CRÔNICOS EREFRATÁRIOS A TRATAMENTO) DE ANTIPSICÓTICOS

ATÍPICOS COMPARADOS COM TÍPICOS.

Traduzido e adaptado de Cuesta e Peralva (28).

Stahl, 1998

Ligação de agentes antipsicót. com subtipos de receptores muscarínicos humanos

Agentes Antipsicóticos Receptores Muscarínicos

M1 M2 M3 M4 M5

Típicos Clorpromazina 25 150 70 40 40 Clorprotixeno 10 30 20 20 25 Haloperidol 1500 2000 1500 500 1000 Tioridazina 2,5 15 15 10 15

Atípicos Clozapina 3 50 20 10 10 Olanzapina 6 80 40 20 15 Quetiapina 300 3000 2000 400 6500 Risperidona 11000 3700 13000 2900 15000 Zotepina 20 150 70 80 250

A afinidade é expressa em termos de Kd (o constante equilíbrio dissociativo) emnanomoles. O menor número corresponde a afinidade maior (dados tirados de algumaspesquisas, particularmente Bolden et al, 1992) (19).

Figura de ReyFigura de Rey

Teste de StroopTeste de Stroop

Evocação da Figura de ReyEvocação da Figura de Rey

Lista de Rey VerbalLista de Rey Verbal

Reconhecimento da Lista de ReyReconhecimento da Lista de Rey

Amplitude de Dígitos (para frente e para trás)Amplitude de Dígitos (para frente e para trás)

Fluência Verbal e SemânticaFluência Verbal e Semântica

As Avaliações Neuropsicológicas

ETAPAS DA PESQUISA

PACIENTES

Psiquiatras e estagiários

Crit. de incl. e excl.

Pesquisador

Crit. de incl. e excl.

Fora da Pesquisa

Psicóloga

INV

Pesquisador

Consentimento

Fora da Pesquisa

Fora da Pesquisa

Fora da Pesquisa

RM

Pesquisador

PANSS

Psiquiatras e Estagiários

Haloperidol 10 mg

Risperidona 5 mg

Neuropsicóloga

Avaliações

Psiquiatras e Estagiários

Risperidona 5 mg

Haloperidol 10 mg

Neuropsicóloga

Avaliações

ETAPAS DA PESQUISA (continuação)

15 dias

15 dias

REY A1 (PRIMEIRA REPETIÇÃO DA LISTA A)

4

5

6

7

8

1 2

PERÍODO

ES

CO

RE

DIO

Risperidona

Haloperidol

Figura 2 – Perfis de médias do Teste de Aprendizado Auditivo-Verbal de REY - Primeira Repetição da Lista A (REY A1). Teste Ude Mann -Whitney

Comparação dos Resultados dos Tratamentos nosGrupos (1 e 2) na Lista de REY- A1

GRUPOESTATÍSTICASDESCRITIVAS

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média-2,15 -2,31

Desvio-padrão1,95 2,87

Mínimo-5 -7

1º quartil-4 -3,50

Mediana-1,00 -2,00

3º quartil0,5 -1,00

Máximo0 4,00

P-valor* 0,762* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

FIG C (CÓPIA DA FIGURA DE REY)

20

25

30

35

1 2

PERÍODO

ES

CO

RE

DIO

Risperidona

Haloperidol

Figura 6 – Perfis de médias para a variável Cópia da Figura Complexa deRey-Osterrieth (FIG.C). Teste U de Mann-Whitney.

Comparação dos Resultados dosTratamentos nos Grupos (1 e 2) na Cópia da Figura de REY

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média0,577 0,846

Desvio-padrão5,220 7,445

Mínimo-12,00 -19,5

1º quartil-3,50 -1,750

Mediana0,000 0,000

3º quartil1,750 1,000

Máximo8,00 11,0

P-valor* 0,960* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

FIG EV (EVOCAÇÃO DA FIGURA DE REY)

9

11

13

15

1 2

PERÍODO

ES

CO

RE

DIO

Risperidona

Haloperidol

Figura 7 – Perfis de médias para a variável Evocação da Figura Complexa deRey-Osterrieth (FIG.EV). Teste de U Mann-Whitney.

Comparação dos Resultados dos Tratamentosnos Grupos (1 e 2) na Evocação da Figura de REY

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média-3,885 -1,962

Desvio-padrão4,058 7,189

Mínimo-10,5 -14,5

1º quartil-7,50 -6,00

Mediana-3,00 - 3,50

3º quartil-0,500 2,750

Máximo2,00 15,00

P-valor* 0,579* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

SPAN F ( DIGIT SPAN F)

3

4

5

1 2

PERÍODO

ES

CO

RE

DIO

Risperidona

Haloperidol

Figura 8 – Perfis de médias para a variável Amplitude de Dígitos (parafrente) (SPAN.F). Teste de U Mann-Whitney.

Comparação dos Resultados dos Tratamentosnos Grupos (1 e 2) no SPAN – F

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média-0,31 -0,15

Desvio-padrão1,38 1,14

Mínimo-3 -2

1º quartil-1,50 -1,00

Mediana0,00 0,00

3º quartil1,00 0,50

Máximo1 2

P-valor* 1,00* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

SPAN B (DIGIT SPAN B)

2

3

4

5

1 2

PERÍODO

ES

CO

RE

DIO

Risperidona

Haloperidol

Figura 9 – Perfis de médias para a variável Amplitude de Dígitos (paratrás) (SPAN.B). Teste de U Mann-Whitney.

Comparação dos Resultados dos Tratamentos nos Grupos

(1 e 2) no SPAN-B

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média-0,46 0,23

Desvio-padrão1,05 1,24

Mínimo-3 -2

1º quartil -1,00 -0,50

Mediana0,00 0,00

3º quartil0,00 1,00

Máximo1 3

P-valor* 0,186* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

Comparação dos Resultados dos

Tratamentos nos Grupos (1 e 2) na Fluência Fonética – F

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média0,38 1,85

Desvio-padrão2,84 2,94

Mínimo-5,00 -8,00

1º quartil-2,00 -4,00

Mediana-1,00 -2,00

3º quartil1,00 1,00

Máximo6 2

P-valor* 0,311* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

Comparação dos Resultados dos

Tratamentos nos Grupos (1 e 2) na Fluência Fonética – A

GRUPOEstatísticasDescritivas

1(Risp-Hal) 2(Hal-Risp)N

13 13

Média -0,46 -0,23

Desvio-padrão 2,88 2,35

Mínimo -5 -5

1º quartil -2,50 -2,00

Mediana 0,00 0,00

3º quartil 1,50 2,00

Máximo 5 4

P-valor* 0,311* p-valor obtido pelo teste de Mann-Whitney

RESUMO DOS RESULTADOSRESUMO DOS RESULTADOS

1 Os Efeitos Residuais foram Iguais nos dois Os Efeitos Residuais foram Iguais nos dois Grupos.Grupos.

2 Os Efeitos dos Tratamentos foram Iguais nos dois Os Efeitos dos Tratamentos foram Iguais nos dois Grupos.Grupos.

3 Os Efeitos dos Períodos foram Iguais nos dois Os Efeitos dos Períodos foram Iguais nos dois Grupos.Grupos.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

1)1) não se constatou diferenças estatisticamente significativas no efeito entre as não se constatou diferenças estatisticamente significativas no efeito entre as duas medicações no que tange a cognição;duas medicações no que tange a cognição;

2)2) todos passos metodológicos da pesquisa foram controlados, apenas quanto ao todos passos metodológicos da pesquisa foram controlados, apenas quanto ao tempo de uso de cada medicação (15 dias) foi menor que o da maioria dos tempo de uso de cada medicação (15 dias) foi menor que o da maioria dos estudos disponíveis na literatura (mínimo de quatro semanas). Mesmo assim, estudos disponíveis na literatura (mínimo de quatro semanas). Mesmo assim, alguns autores como Goldberg et al. (40) com 15 meses de pesquisa alguns autores como Goldberg et al. (40) com 15 meses de pesquisa encontraram o mesmo resultado que o nosso;encontraram o mesmo resultado que o nosso;

3) apesar da maioria, mas não a totalidade, dos estudos apontar para um efeito 3) apesar da maioria, mas não a totalidade, dos estudos apontar para um efeito melhor dos atípicos, ainda existe uma diversidade de achados que não melhor dos atípicos, ainda existe uma diversidade de achados que não viabilizam uma posição mais consolidada e inequívoca;viabilizam uma posição mais consolidada e inequívoca;

4) todas pesquisas aqui citadas referem-se a esquizofrênicos crônicos ou refratários 4) todas pesquisas aqui citadas referem-se a esquizofrênicos crônicos ou refratários a tratamentos com típicos. Apenas uma pesquisa refere-se a pacientes com a tratamentos com típicos. Apenas uma pesquisa refere-se a pacientes com pouco tempo de uso de antipsicóticos ou virgens de tratamento (91). Na nossa pouco tempo de uso de antipsicóticos ou virgens de tratamento (91). Na nossa pesquisa 50% dos pacientes tinham menos de 6 anos de uso de antipsicóticos; pesquisa 50% dos pacientes tinham menos de 6 anos de uso de antipsicóticos;

5) não foi encontrada uma correspondência direta entre melhora sintomatológica 5) não foi encontrada uma correspondência direta entre melhora sintomatológica dos pacientes (avaliada pela PANSS) e o perfil cognitivo;dos pacientes (avaliada pela PANSS) e o perfil cognitivo;

6) em uma revisão bibliográfica (3) de nossa autoria verificamos que a maioria dos 6) em uma revisão bibliográfica (3) de nossa autoria verificamos que a maioria dos pesquisadores referiu que uma melhora das respostas de esquizofrênicos nas pesquisadores referiu que uma melhora das respostas de esquizofrênicos nas avaliações neuropsicológicas não correspondia obrigatoriamente numa melhora avaliações neuropsicológicas não correspondia obrigatoriamente numa melhora nas suas relações pessoais e uma capacidade maior em assumir atividades nas suas relações pessoais e uma capacidade maior em assumir atividades laborativas mais duradouraslaborativas mais duradouras. .

CONCLUSÃO FINALCONCLUSÃO FINAL

O presente estudo parece indicar: a) a necessidade de O presente estudo parece indicar: a) a necessidade de melhor delineamento das vantagens – caso existam – melhor delineamento das vantagens – caso existam – dos antipsicóticos atípicos na esfera cognitiva dos dos antipsicóticos atípicos na esfera cognitiva dos pacientes esquizofrênicos e b) o impacto real destas pacientes esquizofrênicos e b) o impacto real destas alterações cognitivas (reduzidas ou induzidas pela alterações cognitivas (reduzidas ou induzidas pela medicação) no funcionamento social e laborativo dos medicação) no funcionamento social e laborativo dos pacientes. pacientes.

Kane, Malhotra World Psychiatry 2:2 - June 2003 Kane, Malhotra World Psychiatry 2:2 - June 2003

Cummings e Back Am J Geriatr Psychiatry 1998;6:S64-S78.Cummings e Back Am J Geriatr Psychiatry 1998;6:S64-S78.

Sauerberg Joppesen Olesen J Med Chem 1998;41:4378-84.Sauerberg Joppesen Olesen J Med Chem 1998;41:4378-84.

ESQUIZ.

ALZHEIMER

DÉFICES

COGNITIVOS

ACh

ACh

ACh e a Cognição

Linha Básica