Post on 07-Nov-2015
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Curso de PedagogiaLngua Brasileira de Sinais
Acadmicas
Atividade Prtica Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para concluso da disciplina Psicologia da Educao, sob orientao do professor-tutor a distncia Ronaldo de Brito Soares.
Pelotas 26 de novembro de 2012
IntroduoEste trabalho importante para que possamos refletir e compreender melhor a realidade do surdo, ele nos d a oportunidade de ir em busca de novos conhecimentos, que vo alm dos ensinados nas tele aulas.Sem dvida alguma ao final deste trabalho veremos o surdo com um olhar diferente do que vimos hoje, no que sejamos preconceituosas, mas sim por descobrir e buscar novos horizontes para a educao de surdos.Aspectos da SurdezA escola tem papel importante na incluso do aluno surdo, seja ela cultural, social ou educacional, tornando-se um elo entre o ser surdo, famlia e sociedade em uma parceria produtiva com o objetivo do pleno desenvolvimento do aluno.A inteno desviar a viso do surdo como deficiente, e inseri-lo em uma cultura bilngue, onde sua comunicao se d tambm com ouvintes.Na escola atravs da Libras que desenvolve-se o aprendizado, o respeito, relacionamentos, amizades, interaes diversificadas e brincadeiras. Para a famlia, Libras o meio de comunicao e relacionamento entre o surdo e seu grupo familiar, evitando assim seu isolamento e excluso.No entanto, as diferenas existentes entre os conceitos de surdez, esto presentes na forma que nos relacionamos com tal situao.Conhecer os conceitos clnicos e biolgicos importante, pois servem para pensarmos na prtica pedaggica de maneira satisfatria educao e aprendizagem do aluno surdo.Faz-se necessrio considerar os aspectos biolgicos, culturais e lingusticos construdos no contexto histrico poltico, social e cultural na atuao diria com o sujeito surdo.A Libras no universal, cada pas possui sua prpria lngua e no interior das mesmas suas diferenas regionais, porm o importante que os sujeitos, independente de suas necessidades ou condies fsicas tenham direito a educao em todos os nveis e modalidades.A Lngua de Sinais um direito dos surdos e precisa ser usada na comunidade escolar como meio de comunicao, ensino, aprendizagem e avaliao. Sinais de Libras no so mimicas e sim uma lngua oficial com estrutura gramatical, aquilo que chamamos de palavra na lngua portuguesa, nas Libras chamado de sinal.Libras considerada lngua, porque possui os nveis lingusticos necessrio: fonolgico, morfolgico, sinttico, semntico e o pragmtico. Tambm so aspectos gramaticais da Libras o gnero, os pronomes e os verbos.Os sinais exigem parmetros para a sua realizao: configurao de mo, ponto de articulao, orientao, expresso facial ou corporal.
Sugestes de atividades a serem trabalhadas com alunos surdos
Estas atividades so importantes para o bom desenvolvimento do indivduo surdo, por envolv-los em um espao visual, onde ele ser capaz de reconhecer cores, coisas e formas. Sendo seu principal meio de conhecer o mundo atravs da visualizao.
Materiais necessrios para realizao das atividadesPara a plena realizao das atividades propostas acima, poucos materiais sero necessrios, apenas um lpis preto e borracha bastaria, porm para que o mesmo seja enriquecido visualmente seria interessante o uso de canetinhas coloridas e lpis de cor para colorir as atividades e torna-las mais atrativas. importante elaborar atividades com mais direcionamento ao aluno surdo, mas sem coloca-lo em situao de preconceito, pois o mesmo deve ser tratado igual aos outros, sua aprendizagem dever ser a mesma, a nica diferena que os exerccios e formas de ensinar sero aplicados de forma que ele possa compreender o que lhe esta sendo ensinado.
Percepes e consideraes a cerca do processo vivenciado
Atravs da leitura dos textos sugeridos, podemos perceber o processo de construo da carreira docente, como ela acontece, qual a melhor forma de lidarmos com certas situaes. importante a prtica durante o curso, entendemos que os memorias so uma forma de registrar fatos e situaes vivenciadas durante as prticas e tambm durante o curso. H uma ligao entre os textos lidos, pois um mostra a formao do docente desde seus primeiros passos at os mtodos utilizados para chegar aprendizagem do aluno e o outro nos mostra como levar os alunos a aprendizagem.Ambos os textos nos mostram o quo importante o ser docente, o ensinar e aprender com alunos, mostra que conforme passam os dias, vai se dando a formao continuada do professor, no podemos ns limitar somente a sala de aula e ao que nos ensinado por outros professores, devemos levar em considerao aquele conhecimento que o aluno traz de casa, suas experincias vividas para assim planejar uma boa aula de forma que seja prazerosa para os alunos e para o professor. Sendo assim consideramos que essencial que o professor considere o conhecimento do advindo do aluno e que seja feito o memorial destas prticas feitas no curso para que boas ideias no se percam ao passar dos tempos.
ConclusoNeste estudo vimos que os surdos diferem-se do ouvinte no apenas porque no ouvem, mas por ter potencialidades psicolgicas e psicoculturais prprias, somos todas pessoas diferentes procurando compreenso e reconhecimento. No Brasil os surdos desenvolveram a Libras (lngua brasileira de sinais) com influencia da lngua de sinais Francesa.As linguagens so universais cada pas ou comunidade surda possui sua prpria lngua de sinais tendo caractersticas e influencias inclusive pelas diferentes culturas regionais. E ainda em alguns locais que no possuem comunidades surdas, apenas se comunicam por gestos mmicos.Todos sentimos a necessidade de sermos entendidos e compreendidos. Aparentes inabilidades podem espantar as verdadeiras habilidades e criatividades do surdo, muitos surdos consideram-se "capacitados, comunicam-se entre si fluentemente, desenvolvem autoestima e tem bom desempenho acadmico, social e espiritual.Por muitos anos as pessoas acharam que os surdos no sabiam praticamente nada por no ouvir nada e ainda hoje ha uma grande dificuldade de aceitao na sociedade, e at mesmo pelos pais, que tem um instinto de superproteo com seus filhos surdos por medo de introduzi-los no mundo ouvinte ou ate mesmo por falta de informao e aceitao, descobrimos que o aprendizado de uma linguagem importante para o desenvolvimento da criana, tendo em vista que ela possa se expressar e manter uma vida normal, a lngua de sinais libras faz parte de um aprendizado visual onde gestos passam a substituir a linguagem oral, os olhos so a maneira de entender o mundo a sua volta e o quanto antes essa criana iniciar a convivncia com uma comunidade surda melhor ser para o seu desenvolvimento. O ponto de partida em casa, dentro do grupo familiar a maior dificuldade dos surdos ocorrem basicamente pelo fato de viverem em ambientes que utilizam as lnguas orais-auditivas como o principal meio de comunicao e a falta de audio as impossibilita adquiri-las espontaneamente. Entretanto as pessoas surdas desenvolvem uma lngua viso motora que possibilita sua comunicao e, certamente, desempenha tambm a funo generalizante e organizadora do pensamento. Portanto podemos pensar que a maior dificuldade do surdo no e orgnica e sim social, que no utiliza modalidades lingusticas que o surdo tenha a possibilidade de adquirir naturalmente. Desde a dcada noventa a incluso escolar de alunos portadores de deficincia vem sendo discutida, se apresenta como um grande desafio para a educao. A comunidade surda no Brasil teve grandes conquistas como, por exemplo, a lei n10. 436/2002 art1 reconhecido como meio legal de comunicao a lngua brasileira de sinais e outros recursos de expresso a ela associados decreto n5. 626/2005.*da incluso da libras como disciplina curricular.*da formao do professor de libras e instrutor de libras.*do uso da difuso de libras e da lngua portuguesa para o acesso das pessoas surdas a educao*da formao do tradutor e interprete de libras na lngua portuguesa*da garantia educao e a sade das pessoas surdas ou com deficincia auditiva* do papel do poder no apoio ao uso de difuso de libras.Diante dessas questes, pode-se concluir que o portador de surdez tem as mesmas possibilidades de desenvolvimento lingustico que a pessoa ouvinte, precisando somente, que tenha suas necessidades comunicativas supridas.
Referncias bibliogrficas
http://carinharte.blogspot.com.br/2009/04/atividades-em-libras.htmlhttp://segundosprofes.blogspot.com.br/2010/08/atividades-adaptadas-para-alunos-surdos.htmlURL: MOURA, Anna Regina Lanner. Memorial: fazendo-me professora. In: Caderno Cedes. Campinas, SP: Editora da Unicamp. p. 24-47, ed. jul. 1998. Disponvel em: URL:. Acesso em: 05 jul. 2012. SCARELI, Giovana. A Produo de Memoriais no Curso de Pedagogia Relato de Experincia. In: Intellectus Revista Acadmica Digital das Faculdades Unopec. Sumar, SP: Unopec. Ano 02, n 04, jan./jul. 2005. ISSN 1679 - 8902. Disponvel em: URL:. Acesso em: 05 jul. 2012.