ATPS de Fluidomecânicos

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    1 INTRODUO

    A cavitao em bombas centrfugas o resultado da formao de bolhas

    de vapor do fluido bombeado na regio de suco do equipamento. Essas

    bolhas de vapor formadas entraro, posteriormente, em colapso, ocasionando

    na remoo de pedaos de alguns componentes, especialmente, o rotor,

    corroso, queda de desempenho, vibraes, rudo excessivo, enfim, pode-se

    diagnosticar que os efeitos da cavitao so visveis, mensurveis e, at

    mesmo, audveis.

    Neste trabalho, alm de analisar o fenmeno da cavitao, tambm

    sero apresentados os aspectos de funcionamento, classificao e

    caractersticas construtivas das bombas centrfugas.

    1.1 Justificativa

    Este tema foi escolhido, principalmente, pelo fato da cavitao tratar-se

    de um fenmeno importante cientificamente, tecnicamente e economicamente.

    Cientificamente interessante, pois envolve processos de mudana de fase de

    um fluido. Tecnicamente importante, porque o escoamento do fluido com

    cavitao provoca alteraes nos parmetros hidrulicos e dinmicos da

    bomba. Economicamente custoso, porque a cavitao proporciona perda de

    eficincia dos equipamentos e, consequentemente, aumento de custos na

    produo dos itens.

    Um dos fatores que tornaram a realizao dessa atividade vivel, sem

    dvida, foi o vnculo formal que um dos integrantes do grupo possui com uma

    empresa fornecedora de sistemas de bombeamento industriais. Isso facilitou,

    consideravelmente, a coleta de informaes, que trouxeram mais confiabilidade

    ao estudo.

    Basicamente, este trabalho torna-se original e diferenciado dos demais

    por apresentar, de maneira simples e clara, um estudo criterioso sobre o

    fenmeno da cavitao em bombas centrfugas.

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    1.2 Objetivo

    Constitui como objetivo geral deste trabalho a anlise do processo de

    cavitao em bombas centrfugas. J os objetivos especficos podem ser

    representados como a definio do fenmeno da cavitao, a verificao de

    suas consequncias no sistema de bombeamento e tambm a apresentao

    dos mtodos para amenizar ou ainda prevenir seus efeitos.

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    Para uma perfeita compreenso desse trabalho, indispensvel que

    seja apresentado, inicialmente, alguns conceitos bsicos sobre bombas

    centrfugas.

    2.1 Bombas centrfugas

    As bombas centrfugas so equipamentos hidrulicos que tm como

    princpio de funcionamento a fora centrfuga atravs de palhetas e impulsores

    que giram no interior de uma carcaa estanque, jogando o fluido do centro para

    a periferia do conjunto girante (API, 1995).

    Graas sua flexibilidade operacional so usadas em inmeras

    aplicaes, como: abastecimento de gua, sistemas de irrigao, centrais

    termoeltricas, industriais (petroqumicas, minerao, txtil, papel e celulose,

    siderurgia, entre outros), estaes de tratamento, sistemas de drenagem,

    centrais de refrigerao e sistemas de combate incndio.

    2.2 Peas e componentes

    Os componentes que formam uma bomba centrfuga podem ser

    subdivididos em trs grandes grupos: estacionrios, rotativos e auxiliares.

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    Figura 1: Bomba centrfuga em corte

    2.2.1 Componentes estacionrios

    Descrevemos a seguir os principais elementos estacionrios de uma

    bomba, como a carcaa, os bocais de suco e descarga, a cmara de

    vedao e os mancais.

    2.2.1.1 Carcaa

    A principal funo de uma carcaa a de conter o fluido. Existem dois

    tipos de carcaa: em voluta e circular. A voluta um funil encurvado que

    aumenta a rea no ponto de descarga. Como a rea da seo transversal

    aumenta, a voluta reduz a velocidade do lquido e aumenta a sua presso. J a

    carcaa circular tem palhetas defletoras estacionrias, em volta do rotor, que

    permitem a converso da energia cintica em energia de presso.

    As carcaas tambm podem ser classificadas como slidas ou

    bipartidas. A carcaa slida implica que toda a carcaa, incluindo o bocal de

    descarga, compe uma nica pea, fundida ou usinada. J a carcaa com

    partio pode ser denominada como bipartida axialmente (diviso no plano

    horizontal) ou radialmente (diviso no plano vertical).

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    2.2.1.2 Bocais de suco e de descarga

    Os bocais de suco e de descarga (tambm conhecido como bocal de

    recalque) representam, respectivamente, a entrada e a sada do fluido na

    bomba.

    2.2.1.3 Cmara de vedao

    A cmara de vedao tem a funo primria de evitar vazamentos no

    ponto onde o eixo atravessa a carcaa da bomba. Essa vedao pode ser feita

    atravs de um selo mecnico (cmara de selo) ou um conjunto de gaxetas

    (cmara de recheio).

    2.2.1.4 Mancais

    Sua funo a de sustentar o eixo, gerando pouco atrito. A maioria das

    bombas utiliza mancais de rolamentos, quando as condies operacionais

    acarretam uma vida curta dos rolamentos, os projetistas os substituem por

    mancais de deslizamento (metal patente).

    2.2.2 Componentes rotativos

    Abaixo, esto as descries dos componentes rotativos (rotor e eixo).

    2.2.2.1 Rotor (Impelidor)

    O rotor a parte giratria principal, que fornece energia ao fluido sob a

    forma de presso e de velocidade. Segundo Digenes Ganghis (2004), o rotor

    de uma bomba centrfuga pode ser classificado de diferentes formas:

    a) Baseado na direo principal do fluxo em relao ao eixo de rotao

    Fluxo axial: quando a direo do fluido bombeado paralela aoeixo de rotao.

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    Fluxo radial: quando a direo do fluido bombeado

    perpendicular ao eixo de rotao.

    Fluxo misto: quando a direo do fluido bombeado inclinado ao

    eixo de rotao.

    b) Baseado no tipo de suco

    Suco simples: entrada do fluido em um lado.

    Dupla suco: entrada do fluido em ambos os lados.

    c) Baseado na construo mecnica

    Fechado: suas palhetas ficam enclausuradas entre duas paredes,

    o tipo mais utilizado e apresenta melhor rendimento do que os

    demais.

    Aberto: no possui paredes laterais e usado, normalmente, para

    bombeio de produtos viscosos.

    Semiaberto: no possui parede frontal e, tipicamente, usado

    para fluidos sujos ou com elevada quantidade de slidos em

    suspenso.

    Figura 2: Tipos de rotor baseado na construo mecnica

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    2.2.2.2 Eixo

    O propsito bsico do eixo transmitir o torque do acionador ao rotor, o

    qual lhe fixado. Geralmente, o eixo de uma bomba centrfuga protegido por

    luvas renovveis resistentes ao desgaste, corroso e eroso.

    2.2.3 Componentes auxiliares

    Os componentes auxiliares incluem tubulaes, vlvulas, medidores de

    temperatura e presso, indicadores de fluxo e sistemas de lubrificao e

    refrigerao da bomba.

    2.3 Classificao

    As bombas centrfugas podem ser classificadas, basicamente, de acordo

    com as seguintes caractersticas:

    a) Posio da linha de centro do eixo em relao ao solo

    Horizontal

    Vertical

    b) Tipo de carcaa

    Voluta

    Circular

    c) Tipo de rotor

    Aberto

    Semiaberto

    Fechado

    d) Nmero de estgios

    Simples-estgio: possui um nico rotor.

    Multi-estgios: possui mais de um rotor.

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    2.4 Princpio de funcionamento

    De acordo com Jairo Torres da Silva (2008), a denominao bomba

    centrfuga caracteriza o movimento de centrifugao do fluido pelo(s) rotor(es).

    Acionada mecanicamente por um eixo rotativo acoplado bomba, a rotao do

    rotor transfere energia cintica para o fluido. Com o escoamento do fluido no

    interior da carcaa, a energia cintica novamente convertida em energia

    potencial de presso no bocal de descarga da bomba. Estas aes empregam

    os conceitos de conservao de energia para os fluidos (Princpio de Bernoulli).

    2.5 Grandezas caractersticas

    Uma bomba destina-se a elevar um volume de fluido a uma determinada

    altura, em um certo intervalo de tempo, consumindo energia para desenvolver

    este trabalho, assim implicando em um rendimento caracterstico. Portanto,

    estas so as grandezas caractersticas das bombas centrfugas, ou seja, vazo

    (Q), altura manomtrica (H), rendimento () e potncia (P).

    2.5.1 Vazo volumtrica (Q)

    Segundo Rogrio Campos (2006, p.28) a vazo volumtrica o volume

    de fluido que passa numa determinada seo do tubo na unidade de tempo.

    A vazo tambm pode ser calculada ao multiplicar a velocidade mdia

    de escoamento do fluido pela rea da seo transversal da tubulao.

    Geralmente, expressa em gales por minuto (gpm) ou metros cbicos por

    hora (m3/h). A vazo de uma bomba centrfuga depende de fatores como:

    caractersticas do fluido em processo, dimenses do rotor e dos bocais de

    entrada e sada, velocidade de rotao do rotor e presso de trabalho.

    2.5.2 Altura manomtrica (H)

    A altura manomtrica (H) tambm conhecida como carga da bomba,head (em ingls), ou ainda MCL (metros de coluna de lquido). Normalmente,

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    definida como a energia cedida pela bomba por unidade de peso, sendo

    representada por uma unidade de comprimento. A altura manomtrica, em um

    determinado ponto da tubulao, formada pela soma de energia de trs

    parcelas: energia de presso, energia cintica e energia potencial. Manoel

    Simes (2008) define, de forma simplificada, a altura manomtrica pela

    frmula:

    H = { [ 10.(Pd-Ps) ] / }

    Onde:

    Pd Presso de descarga

    Ps Presso de suco

    Peso especfico do fluido

    2.5.3 Rendimento ()

    O rendimento a relao entre a potncia fornecida pela bomba ao

    fluido (potncia til) e a potncia cedida bomba pelo acionador (potncia

    motriz). A bomba centrfuga recebe energia mecnica atravs de um eixo

    rotativo, porm uma parcela desta energia dissipada por perdas internas,

    dessa forma, apenas uma poro da energia recebida do acionador

    convertida, efetivamente, em energia hidrulica til.

    2.5.4 Potncia (P)

    Denomina-se de potncia motriz aquela fornecida pelo acionador para

    que a bomba eleve uma vazo Q de um determinado fluido a uma altura H.

    Assim, Aparecido (2000) estabelece a seguinte frmula:

    P = (. Q. H) /

    Onde:

    Peso especfico do fluidoQ Vazo

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    H Altura manomtrica

    Rendimento

    Em bombas, comum expressar a potncia em HP (horse-power), W

    (watt), ou ainda em CV (cavalo-vapor).

    2.6 Curvas caractersticas da bomba

    As curvas caractersticas traduzem atravs de grficos o funcionamento

    mdio de uma bomba e a relao entre as diversas grandezas operacionais.

    Elas so fundamentais para a seleo do equipamento adequado para um

    determinado sistema e so fornecidas pelos fabricantes de bombas, aps

    vrios ensaios nas bancadas de teste. Os principais grficos apresentados so:

    H Q: Variao da altura manomtrica (H) em funo da vazo (Q).

    Q: Variao do rendimento da bomba () em funo da vazo (Q).

    P Q: Relao entre a potncia requerida no acionamento (P) e a vazo

    (Q).

    NPSHr Q: Variao do NPSHr e a vazo (Q).

    O fabricante pode fornecer essas informaes numa curva nica, como est

    representado na figura 6.

    Figura 3: Curvas caractersticas de uma bomba centrfuga

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    2.7 Curva caracterstica da instalao (CCI) ou curva do sistema (CS)

    A curva caracterstica de uma instalao representa a altura geomtrica

    do sistema, considerando as perdas de carga, em funo da vazo desejada,

    de tal forma que o fluido possa escoar nessa instalao, em regime

    permanente.

    O ponto de operao (PO) de uma bomba num sistema, normalmente,

    obtido por via grfica, sobrepondo-se a curva caracterstica da instalao

    curva caracterstica da bomba. Assim, o ponto de cruzamento das duas curvas

    representa o ponto de funcionamento, podendo-se obter nos respectivos eixos,

    os valores operacionais da altura manomtrica e da vazo. Portanto, as

    bombas centrfugas devem ser selecionadas para operao nas instalaes, de

    tal forma que o ponto de trabalho, na medida do possvel, corresponda ao

    ponto de mximo rendimento da bomba.

    Figura 4: Ponto de operao da bomba

    3 DESCRIO DE CASO

    Os fluidos podem passar do estado lquido para o gasoso, dependendo

    das condies de presso e temperatura a que esto submetidos. A presso

    na qual ocorre essa mudana de estado conhecida como presso de vapor

    (Pv).

    http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ficheiro:Bomba_x_Sistema1.svg&page=1
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    Nos sistemas de bombeamento, sabe-se que a presso absoluta diminui

    at alcanar um valor mnimo no bocal de entrada da bomba. Se esta presso

    atingir a presso de vapor do fluido, inicia-se o processo de vaporizao e,

    consequentemente, a formao de bolhas de vapor, que so arrastadas para o

    interior da bomba, provocando danos irreparveis ao equipamento. Esse

    fenmeno chama-se cavitao e encontrado, frequentemente, nos sistemas

    hidrulicos. Devido a sua importncia e complexidade, a cavitao tem sido

    alvo de vrias anlises tericas e experimentais.

    Figura 5: Cavitao em bomba centrfuga

    Um dos parmetros fundamentais envolvidos no processo de cavitao

    o NPSH, que pode ser descrito, simplificadamente, como a presso mnima

    acima da presso de vapor do fluido necessria para evitar o incio do processo

    de vaporizao.

    3.1 NPSH (Net Positive Suction Head)

    O NPSH representa a energia necessria para que o fluido penetre no

    bocal de suco da bomba e que o permitir alcanar o rotor. Em se tratando

    de NPSH, deve-se sempre indicar se est se referindo ao disponvel (NPSHd)

    ou ao requerido (NPSHr).

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    Segundo Jairo Torres da Silva (2008), o NPSHd depende,

    exclusivamente, da instalao e das condies de suco da bomba, sendo

    calculado pela seguinte expresso:

    Onde:

    Po Presso manomtrica no reservatrio de suco

    Patm Presso atmosfrica

    Pv Presso de vapor do fluido na temperatura de bombeamento

    Zs Altura da coluna lquida (depende da coluna estar acima (+) ou abaixo (-)

    da linha de centro da bomba)

    Vo Velocidade do fluido no bocal de suco

    Peso especfico do fluido

    g 9,81 m/s2

    hfs Perda de carga na linha de suco

    J o NPSHr depende do projeto e da rotao de trabalho da bomba,

    podendo ser entendido como a energia perdida pelo fluido ao passar do bocal

    de suco at atingir a entrada do rotor. Para o Hydraulic Institute (1983), no

    projeto de uma instalao e na seleo da bomba, deve-se obedecer a

    seguinte regra:

    NPSHd > NPSHr + 1,5m

    Caso a relao acima no seja atendida, certamente, ir ocorrer a

    cavitao.

    3.2 Consequncias da cavitao

    Os efeitos da cavitao dependem do tempo a que o equipamento estsob a ao do fenmeno, da intensidade da cavitao, das propriedades do

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    fluido bombeado e tambm da capacidade de resistncia do material da bomba

    e de seus componentes eroso por cavitao.

    Normalmente, a cavitao causa rudo, vibrao excessiva, alteraes

    no desempenho da bomba e danificaes severas em alguns componentes. O

    rudo e a vibrao so provocados, principalmente, pela instabilidade gerada

    pelo colapso das bolhas de vapor. A alterao no desempenho da bomba

    devido diferena de volume especfico do fluido em suas fases lquida e

    gasosa. J a danificao de material, geralmente, ocorre no rotor, podendo

    tambm provocar danos em outras reas prximas regio de suco da

    bomba e favorecendo o surgimento de corroso.

    Figura 6: Exemplo de rotor deteriorado pela cavitao

    3.3 Preveno da cavitao

    Para assegurar o bombeamento dos fluidos sem que ocorra cavitao,

    deve sempre existir suficiente energia disponvel no flange de suco da

    bomba, de forma que o fluido consiga atingir as ps do rotor sem se vaporizar.

    Certamente, a melhor ao para garantir uma boa capacidade de suco da

    bomba o desenvolvimento e a execuo criteriosa do projeto de

    dimensionamento da instalao de bombeamento, buscando reduzir as perdas

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    de carga no sistema em geral. Alm disso, tambm fundamental a atuao

    dos operadores e mecnicos, realizando inspees constantes para verificao

    de possveis alteraes de temperatura nos elementos, vibraes anormais e

    rudos estranhos.

    Outra medida interessante o uso de materiais com maior resistncia

    aos efeitos da cavitao, como o ferro fundido, o alumnio, o bronze, o ao

    fundido, o ao nquel e as ligas de ao inoxidvel. Recentemente, tambm tem-

    se utilizado revestimentos com elastmeros, como por exemplo, o neoprene e

    o poliuretano.

    4 CONCLUSO

    No decorrer da atividade, foi possvel concluir que o fenmeno da

    cavitao trata-se de um processo de vaporizao do fluido, quando a presso

    absoluta baixa at atingir a presso de vapor (Pv) do fluido na temperatura em

    que se encontra.

    Ao longo do tempo, a cavitao pode provocar vrios danos s bombas

    centrfugas, como corroso, surgimento de eroso no rotor e em outros

    componentes, alteraes significativas de rendimento, vibrao excessiva e

    presena de rudo caracterstico.

    Fundamentalmente, para no ocorrer cavitao a energia total na entrada

    da bomba deve ser maior que a energia de vaporizao. Aps experincias e

    testes, os fabricantes de bombas centrfugas passaram a adotar medidas para

    dificultar o aparecimento da cavitao. Sem dvida, a ao mais importante

    para preveno um dimensionamento detalhado da instalao de

    bombeamento durante a etapa de projeto, buscando minimizar, ao mximo, as

    perdas de carga na suco do fluido. Outra recomendao importante o uso

    de materiais resistentes cavitao na fabricao das bombas, como ferro

    fundido, alumnio, bronze e ao fundido.

    Assim, a cavitao representa para os engenheiros um fenmeno

    desafiador e complexo, tornando-se foco de estudos, que proporcionam

    inovaes nos sistemas hidrulicos.

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    5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AMERICAN PETROLEUM INSTITUTE. Centr i fugal Pumps for Petroleum,

    Heavy Du ty Chemic al and Gs Indu stry Services. Norma Tcnica. API 610

    8 edio Agosto/1995.

    Silva, Jairo Torres. Bombas Centrfugas: Passo a Passo. So Paulo:

    Turbotech, 3 ed., 2008.

    Denculi, W. Bombas Hidrulicas. Viosa: UFV, 1993.

    Campos, Rogrio. Manual de Manuteno de Bombas Centrfugas. Rio de

    Janeiro: Petrobrs, 2006

    Unianhanguera. Apostila de Bombas. Jundia: FAJ, 2008.

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    6 ANEXOS

    Anexo 1: Desenho de corte de bomba centrfuga

    Anexo 2: Presso de vapor para diferentes fluidos em funo da temperatura

    Anexo 3: Teste de performance de bomba centrfuga

    Anexo 4: Curva de teste de performance de bomba centrfuga

    Anexo 1: Desenho de corte de bomba centrfuga

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    Anexo 2: Presso de vapor para diferentes fluidos em funo da temperatura

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    Anexo 3: Teste de performance de bomba centrfuga

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    Anexo 4: Curva de teste de performance de bomba centrfuga