Post on 18-Feb-2017
CARTA NÁUTICA
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Container port competition in
Europe / T. Notteboom; P. de
Langen, 2016
Neste número
O mercado do transpor-
te marítimo de carga
contentorizada - Fernan-
do Cruz Gonçalves
Balancing the future of
Europe’s coasts - Euro-
pean Environment Agen-
cy
The Journal of Ports and
Terminals - Port Tech-
nology
Cais e embarcação anti-
gos encontrados no
Campo das Cebolas
Foto: Trabalhos de esca-
vação nos fundeamentos
da escada em frente da
Alfândega — Outubro de
1877
Das últimas aquisições
O mercado do transporte marítimo de carga contentorizada
- Fernando Cruz Gonçalves
Nesta obra, que conta com prefácio do Professor Adriano Moreira e apre-
sentação do Professor Eduardo Martins, o autor anali-
sa, de uma forma simples, mesmo para as pessoas
pouco conhecedoras do sector, as principais tendências
no mercado do transporte marítimo de carga contento-
rizada. A reflexão evolui para a política de alianças es-
tratégicas, para a alteração nas principais rotas mundi-
ais, para a estratégia seguida pelos principais operado-
res marítimos e para as principais características da
frota de navios porta-contentores, culminando nos
efeitos sobre a realidade nacional.
“Este livro contribuirá (…) para enriquecer o movimento de regresso ao
Mar, que volta a ser uma das janelas de liberdade de Portugal, em ca-
rência de conceito estratégico nacional.” - Professor Adriano Moreira
Boletim do Centro de Documentação e Informação Janeiro 2017
Das nossas estantes
Balancing the future of Europe's coasts—knowledge base for
integrated management - European Environment Agency
Este relatório, publicado em 2013 pela European En-
vironment Agency, aborda três grandes assuntos. Em
primeiro lugar, começa por dar uma visão rápida do
estado atual das regiões costeiras da Europa. Em se-
gundo lugar, avalia as políticas utilizadas na gestão
das regiões costeiras e discute a proposta de uma
nova diretiva europeia para melhorar a gestão das
regiões costeiras. Por último, destaca a necessidade
de melhores informações e melhores ferramentas de
monitorização para ajudar a informar esse processo
de gestão.
Artigo do mês
The Journal of Ports and Terminals - Top 30 papers
2014-2016 - Port Technology
Este mês destacamos a edição especial da publicação Port Te-
chnology que reúne os 30 artigos técnicos mais populares publi-
cados por esta revista entre 2014 e
2016. Cada artigo apresentado ofe-
rece uma visão dos desafios e
oportunidades enfrentados pela in-
dústria marítimo-portuária nos últi-
mos anos. Devido às constantes
evoluções, alguns artigos apresen-
tam, igualmente, uma breve atuali-
zação, feita pelo próprio autor, for-
necendo-nos, assim, uma visão rá-
pida sobre a possível evolução do
sector no futuro.
Os artigos apresentados nesta edi-
ção especial analisam vários aspetos da operação portuária, en-
tre eles, a automatização, os megadados, os navios de grandes
dimensões e a pesagem de contentores. A título de exemplo,
destacamos um artigo de 2014 intitulado “Container weight veri-
fication - Opportunities and challenges”, que analisa os desafios
e possíveis consequências do processo de implementação da pe-
sagem de contentores antes da sua entrada num navio. Uma
vez que este processo passou a ser requisito obrigatório em ju-
lho de 2016, o artigo analisa também, de uma forma geral, o
sucesso da sua implementação.
Veja aqui o índice dos artigos presentes nesta edição especial.
Se tiver interesse em obter algum deles, poderá requisitá-lo ao
CDI.
Boletim Bibliográfico
O Boletim Bibliográfico é editado pe-
riodicamente pelo Centro de Docu-
mentação e Informação.
A sua finalidade é dar a conhecer ao
leitor todas as publicações, sob a for-
ma impressa ou digital, e informação
relevantes selecionadas pelo CDI no
mês anterior.
A apresentação da informação é te-
mática, estando repartida pelos gran-
des temas adotados na biblioteca.
Na parte final, havendo legislação
selecionada, terá acesso direto ao
documento (DRE ou JOUE).
Ligação Interessante
O Museu do Mar Rei D. Carlos, em Cascais, inaugurado em 1992 e dedicado ao
mar e às memórias das gentes a ele ligadas, pretende divulgar a importância do
património marítimo do concelho de Cascais, estando atualmente mais vocacio-
nado para o estudo e a divulgação da biodiversidade e dos problemas ambien-
tais. Em permanente crescimento e atualização, o museu tem vindo a adaptar-
se às exigências do público atual, através de uma linguagem dinâmica e intera-
tiva, com recurso às novas tecnologias.
(Ler Mais)
Poesia pelo porto
LISBOA
“Alguém diz com lentidão:
“Lisboa, sabes…”
Eu sei. É uma rapariga
descalça e leve,
um vento súbito e claro
nos cabelos,
algumas rugas finas
a espreitar-lhe os olhos,
a solidão aberta
nos lábios e nos dedos,
descendo degraus
e degraus e degraus até ao rio.
Eu sei. E tu, sabias?”
Poema de Eugénio de Andrade
Pintura “Lisboa e o Tejo, Domingo”
de Carlos Botelho
O que se passa por aqui
Cais e embarcação antigos encontrados no Campo das
Cebolas
As escavações das obras que se encontram a decorrer na zona do
Campo das Cebolas revelaram, para além de artefactos diversos
do século XVI, como sejam pentes de madeira, bijuteria, sapatos,
contas, e até alfinetes e moedas de
ouro, a estrutura de um antigo
cais, construído após o terramoto
de 1755, com três escadarias, e
uma embarcação de 17 metros de
comprimento e três de largura. Da-
tada do início do século XIX, a em-
barcação regional de transporte de
mercadorias alimentares e cortiça
no rio Tejo, foi encontrada pratica-
mente completa e "acostada a uma estrutura portuária de madei-
ra", tendo o lodo do aterro permitido a conservação da embarca-
ção que os arqueólogos acreditam ter sido abandonada no local
(fonte: Diário de Notícias).
Tais descobertas arqueológicas, apesar de serem de extrema im-
portância, não causam propriamente surpresa. De facto, como se
pode comprovar pelos inúmeros estudos e documentos antigos so-
bre a frente ribeirinha de Lisboa realizados ao longo dos anos, e
alguns deles disponíveis para consulta neste CDI, grande parte da
Lisboa ribeirinha atual foi consolidada ao longo dos anos por ater-
ros sucessivos, desde a Doca de Pedrouços até à Matinha, nomea-
damente para a construção do moderno porto de Lisboa, no final
do século XIX. Quanto aos artefactos encontrados, a sua origem
poderá estar nas pequenas lojas que se sabe terem existido, antes
e depois do terramoto de 1755, naquela zona: “Ao longo da pare-
de da rua da Alfândega (…) via o transeunte trinta e duas lojinhas
de bugigangas, assobios, penas, papel, etc.” (A Ribeira de Lisboa -
vol. II, Júlio de Castilho, pág. 96).
Sabia que…
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Doca de Alcântara,
1399-012 Lisboa
Foto Final
Trabalhos de escavação nos fundeamentos da escada em frente da
Alfândega
Outubro de 1877
Acervo do CDI
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