Doppler renal - Aspectos US Básicos

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DopplerRenaleAloenxerto

AspectosUSBásicosDr. Emanuel R. Dantas

Médico Radiologista

Membro Titular C.B.R.

Anatomia•  Aartériarenaldireitatemorigememsituaçãoântero-lateralecursaposteriormenteàveiacavainferior(VCI).

•  Éoúnicovasodemaiorcalibreposterioràveiacavainferior.

•  Aartériarenalesquerdageralmenteseoriginadafacelateraloupóstero-lateral.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Anatomia•  Aduplicaçãodasartériasrenaisprincipaisepolares

acessóriasocorreemaproximadamente12-22%dospacientes.

•  Aartériarenalpolaracessóriatemorigemnaaortaounasartériasilíacas,enãoécomumenteidenQficadaaoUS.

•  Aveiarenaldireitaestálocalizadaanteriormenteàartériarenaldireita.

•  Aveiarenalesquerdaestásituadaentreaartériamesentéricasuperioreaorta(emoposiçãoàveiaesplênica,quesitua-seanteriormenteàMAS).

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

HipertensãoRenovascular•  Ahipertensãorenovascular(HRV)afeta15-30%dospacientes

quetemsintomasclínicossugesQvosdedoençarenovascular.•  CritériosClínicosparaSuspeitadeHRV:

o  Sopronoflancoouepigástrio(sistólicooudiastólico);o  Hipertensãoarterialmaligna;o  Rimunilateraldedimensõesreduzidasevidenciadoemqualquerestudo

prévio;o  Hipertensãoseveraemqualqueridade;o  Piorasúbitadahipertensãoarterialemqualqueridade;o  Piorasúbitadafunçãorenalemumpacientehipertenso;o  Hipertensãoarterialassociadoafunçãorenalprejudicada;o  HipertensãoarterialrefratáriaaumapropriadoesquemaanQ-

hipertensivodetrêsdrogas;o  PioradafunçãorenalapóstratamentocominibidordaECA.

Dr. Emanuel R. Dantas

PrincípiosdoExame•  Preparo:12horasdejejum.•  Técnica:imagensharmônicasderoQna.•  Quandopossível,asartériasrenalsãovisualizadasemumaabordagemanteriordoabdome.

•  QuandonãopossíveldevidoaartefatosdeatenuaçãoprovenientedeobesidadeougásintesQnal,uQliza-sejanelasadicionaisparavisualizarvasosabdominaisprofundos:o  PosiçãooblíquaoudecúbitolateraleoUSétransmiQdoàsartériasrenaiseaortaatravésdosrinsedoegado.

Dr. Emanuel R. Dantas

Técnica•  1.Observaçãodoplanolongitudinaldaaortadesdeaartériacelíacaatéabifurcaçãoilíaca:o AvaliaçãodeplacasateroscleróQcas.o Anormalidadesdefluxonaorigemdasartériascelíacasemesentéricasuperior,queindicamestenosesignificaQva.

o Obtém-semedidasdavelocidadedepicosistólicanaaortaabdominal,aoníveldasartériasrenais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Técnica•  2.Examedireitodeambasasartériasrenaisbemcomoamostragemdosramossegmentaresemambososhilosrenais:o Quandopossível,localizaraorigemdasartériasrenaisnasimagenstransversasdaaortauQlizandoumaabordagemabdominalanteriorcomotransdutor.

o  Começa-senoeixoaxialcelíacoounaMAS,porsuafácillocalizaçãoedesce-sesuavementeatéquesejaobservadaaorigemdecadaartériarenal.

Dr. Emanuel R. Dantas

Dr. Emanuel R. Dantas

Técnica•  2.Examedireitodasartériasrenais(cont.):

o  Émaisdiecilacompanhartodootrajetodaartériarenalesquerdaatéorimcomumaabordagemabdominalporviaanterior.

o  AporçãodistaldaartériarenalesquerdapodeservistapeloposicionamentodopacienteemDLD.

o  Emcrianças,ambasasartériasrenaissãoobservadassimultaneamente,aparQrdeumaabordagemcoronalatravésdorimesquerdo.

o  SãorealizadasvarredurastransversaesagitaldaaortaabdominaledosrinsparaidenQficaçãodeduplicidadedasartériasrenais.Essasartériaspodemseoriginardaaortainferioroudasartériasilíacasepodemseracompanhadasatéohilorenalouambosospólosrenais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Técnica•  2.Examedireitodeambasasartériasrenais(cont.):

o  Cadaartériarenaldeveserexaminadacomimagemdefluxoemcores,desuaorigematéohilorenal,incluindoosramosprincipais(sepossível).

o  ÁreasdealiasingdevemseranalisadascomDopplerespectral.o  QuandonãoexisQremáreasdefluxoanormal,devemserobQdasmedidasdevelocidadedepicosistólicanaorigemenossegmentosproximal,médioedistaldecadaartériarenal.

o  Finalmente,sãoobQdosaindapadrõesdeondadasartériassegmentaresnospólossuperior,médioeinferiordeambososrins.

Dr. Emanuel R. Dantas

A, B.Severe stenosis of the right RA. Ao = aorta. (a) Color Doppler sonogram demonstrates a penivascular artifact in the right RA (straight arrow). Note the normal appearance of the left RA (curved arrow). (b) Doppler spectrum obtained with continuous Doppler US at the site of the stenosis (left) shows a high systolic peak velocity of 300 cm/sec. On a color Doppler sonogram (right), there is also turbulence within the RA (arrows).

Dr. Emanuel R. Dantas

D, E. (c) Doppler spectrum (left) obtained from the poststenotic segment shows marked spectral alteration with reverse flow due to turbulence. On a color Doppler sonogram (right), the poststenotic segment shows marked alteration of color encoding (arrow). (E) Doppler spectrum (left) and color Doppler sonogram (right) of the right RA 1 week after balloon angioplasty show a normal appearance.

Dr. Emanuel R. Dantas

Doppler waveform patterns. Types A and B represent normal Doppler spectra. In type A, a peak is present at the end of the early rise. In type B, no peak is present but the rise remains straight. Note that waveform VI is considered normal despite the high compliance peak; this particular type is most commonly seen in young patients. Type C represents abnormal spectra with varying degrees of a slowed early rise. Dr. Emanuel R. Dantas

Normal Doppler waveform with straight early upstroke and high compliance peak. One should measure acceleration along the initial portion of the upstroke (dotted line), avoiding the compliance peak.

Dr. Emanuel R. Dantas

Técnica•  NOTA:ÉimportantereconhecerqueadoençaateroscleróQcadaartériarenaléaeQologiamaiscomumdaestenosesignificaQvadaartériarenal,eessaslesõesocorremnaorigemenosegmentoproximaldaartériarenal.

•  NOTA2:Emadultosjovens,émaisimportantevertodaaartériarenal,jáqueessespacientessãomaispropensosàhiperplasiafibromuscular,quepodeafetaraartériarenaldistalouramossegmentares.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  AobstruçãodaartériarenaléconsideradahemodinamicamentesignificaQvaquandoháestreitamentododiâmetrodolúmenemtornode50-60%.

•  CritériosgeraisparaodiagnósQcodeestenosedaartériarenal:o  Principalcritério:elevaçãodavelocidadedefluxoaoDopplerno

segmentoestenóQcodovaso.o  Asprincipaisestenosessãoacompanhadasporumdistúrbiodefluxo

pós-estenóQco(turbilhonamento).o  Formatosdeondasarteriaisdoparênquimarenalpodemser

invesQgadosparaapresençadeachatamentodofluxo,queéumamanifestaçãoàjusantedeestenosedaartériarenal.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  Fluxosanguíneonaartériarenalnormal:• Padrãodebaixaresistência• Ondassistólicassãolargaseofluxoanterógradoestápresenteaolongodetodaadiástole.

• VPSvariade74-127cm/stantoemcriançasquantoemadultos

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  CritériosDopplerparaEstenosedaArtériaRenal:o  VPSde180-200cm/soumaioresnopontodeestenoseo  Índicerenal/aórNco(IRA)superiora3,3ou3,5:

•  Refere-seaopicosistóliconosegmentoestenóQcodaartériarenaldivididopelopicosistóliconaaorta,aoníveldaartériarenal.

o  Achatamentodossinaisarteriaisintra-renais.

Dr. Emanuel R. Dantas

Signal enhancement with a contrast agent. (a) Gray-scale US scan of the abdominal aorta obtained with a right coronal approach shows the left renal artery (arrows). However, results of duplex US were non- diagnostic

Dr. Emanuel R. Dantas

Signal enhancement with a contrast agent. (b) Color Doppler US scan obtained after injection of a contrast agent shows strong signal inside the aorta and left renal artery (arrow). The enhanced signal allowed evaluation of the left renal artery with pulsed Doppler US.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  ProblemasdeDuplicidadeArterial:o  Nospctshipertensos,adocumentaçãoouexclusãodeeQologiarenovascularrequeraavaliaçãodaartériarenalprincipal,sejaúnicaoudupla,eartériassegmentaresnohilorenal.

o  Artériarenalprincipaldupla:artériasqueentramnohilorenalesupremramossegmentares.

o  NOTA:AsestenosesdasartériasrenaisprincipaisduplaspodemcausarhipertensãoeIR,enquantoraramenteasestenosesdepequenasartériaspolaresacessóriascausemhipertensãoouIR.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  AvaliaçãodoFormatodeOndaIntra-renal:o Aestenosedaartériapodecausaralteraçõesdesinaisdefluxoarterialintra-renaldenominadaspulsusparvusetardus.

o Noentanto,parecequeosachadosdepadrãodeondaintra-renaisparvusetardussãomaisacuradosparaestenosedeartériarenalgrave,acimade70%dereduçãododiâmetro.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  AvaliaçãodoFormatodeOndaIntra-renal:o  NOTA:Mesmoempacientescomestenose>70%,algunsnãoapresentamesteformatodeonda,sendoafetadoporváriosfatores....

o  Alémdomais,oachatamentodosinaisarteriaispodeindicar:

•  Estenoseocultaouoclusãodaartériarenalprincipal•  Duplicaçãodeartériarenal•  Presençadeartériasegmentar.

Dr. Emanuel R. Dantas

AlteraçõesVasculares–EstenosedaArtériaRenal

•  AvaliaçãodoFormatodeOndaIntra-renal:o UmIR>0,8avaliadasnasartériasintra-renaisidenQficaopctcomestenosedaartériarenalquenãotempossibilidadederesponderàrevascularização.

o AelevaçãodoIRresultadaacentuadaresistêncianamicrovasculatura,que,porsuavez,indicaapresençadedoençaparenquimatosarenalgeneralizada.

Dr. Emanuel R. Dantas

AnormalidadesnosFormatosdeOndaDoppler

dasDoençasRenaisnãoVasculares

•  Aresistênciadofluxonoparênquimarenalpodeestaraumentadaporumavariedadedeprocessospatológicos,incluindo:o Obstruçãodotratourinárioo Grandevariedadededoençasparenquimatosascrônicaseagudas,incluindoobstruçãodaveiarenal,glomeruloesclerose,NTAepielonefrite.

Dr. Emanuel R. Dantas

AnormalidadesnosFormatosdeOndaDoppler

dasDoençasRenaisnãoVasculares

•  Oaumentodaresistênciavascular(epulstaQlidade)napatologiarenaltemvalorprognósQcolimitadoporsuaorigemmulQfatorial.

•  OaumentodapulsaQlidadetemvalornoscasosunilaterais,poisindicaumprocessoagudo,comoobstruçãodotratourinárioouobstruçãodaveiarenalnoladocomaumentodapulsaQlidade.

Dr. Emanuel R. Dantas

Adendo•  IR=VPS–VDF/VPS•  IP=VPS–VDF/Velocidademédia

Dr. Emanuel R. Dantas

OclusãodaArtériaRenal•  AoclusãodaartériarenalédiagnosQcadacombasenosseguintesachados:o Ausênciadevisualizaçãodaartériarenalprincipal;o Acentuadareduçãodasdimensõesrenais(menor<9cmdecomprimento)

o Detecçãodefluxosangüíneoausenteoudeamplitudemuitobaixa,comachatamentodossinaisdefluxointra-renais.

Dr. Emanuel R. Dantas

TrombosedaVeiaRenal•  Atrombosedaveiarenalagudaapresentadorehematúriaepode,eventualmente,causarcomplicaçõestromboembólicas,comoemboliapulmonar.

•  AtrombosecrônicapodeserassintomáQcaoupodeseapresentarcomosíndromenefróQca,hematúriaouinsuficiênciarenal.

•  Adçarenalprimáriaéofatorpredisponentemaiscomum,parQcularmentenasíndromenefóQcaenaglomerulonefritemembranosa.

Dr. Emanuel R. Dantas

TrombosedaVeiaRenal•  AtrombosevpicadaveiarenalcausadanoparenquimatosoisquêmicorenaleIRA.

•  Seodandorenalforgrave,entretanto,tornam-seevidentesalteraçõescrônicas,incluindoareduçãodasdimensõesrenaiseoaumentodaecogenicidade(secundáriaàfibrose).

•  OachadomaisfacilmentedetectadoaoUSnaoclusãovenosaagudaéaumentorenaleaalteraçãodaecogenicidadeparenquimatosa,amboscausadospeloedemaparenquimatosoe,emalgunscasos,porhemorragia.

Dr. Emanuel R. Dantas

TrombosedaVeiaRenal•  Alteraçõesdaecogenicidaderenalnaoclusãovenosaagudaincluem:o  CórtexhipoecóicocomperdadadiferenciaçãocórQco-medular

o  Córtexhiperecóico,compreservaçãodadiferenciaçãocorQcomedular

o  Heterogeneidademosqueadaacompanhadadeperdadaarquiteturarenalanormal.

Dr. Emanuel R. Dantas

TrombosedaVeiaRenal

•  Comatromboseaguda,aveiarenalencontra-seinvariavelmentealargada,eossinaisDopplerestãoausentes.

•  Otromboformadorecentementeéhipoecóicoe,emalgunscasos,anecóico,sendo,portanto,idenQficadonasimagensdefluxoemcores.

Dr. Emanuel R. Dantas

ExtensãodeTumoresparaaVeiaRenal

•  AextensãodetumoresparaaveiarenalémaiscomumenteassociadaaCCR,emborapossaestarpresenteem: o  Linfomarenal;o  Carcinomadecélstransicionais;o  TumordeWilms

•  ACTcomcontrasteéométodopreferidodeinvesQgaçãoparaavaliaçãodeextensãovenosadetumor.

Dr. Emanuel R. Dantas

Aloenxertos renais

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Oaloenxertorenaléquasesempreposicionadonafossailíacadiretaouesquerdadoindivíduoreceptor.

•  Normalmente,écolocadoemsituaçãoextraperitoneal(entreoperitônioeomúsculoilíaco).

•  Complicaçõesurológicasocorremem4-8%dospacientes,ecomplicaçõesvascularesemaproximadamente1-2%.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  ComplicaçõesVasculares:o Estenosedaartériarenal;o Infarto;o Fístulasarteriovenosas;o Pseudoaneurisma;o Trombosedaveiarenal.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  ComplicaçõesNão-Vasculares:

o Obstruçãoureteral;o  Extravasamentourinário;o  Coleçõesperitransplante(hematomas,linfoceles,abscessos,infecções)

o  Neoplasias;o  ComplicaçõesgastrointesQnaiseherniáriaso  DesordemlinfoproliferaQvapós-transplante.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Aartériatransplantadapodeseranastomosadade3maneiras:o  Extremidadedeartériatransplantadaéanastomosalateralmenteàartériailíacaexterna(anastomosetérmino-lateral).

o  Extremidadedaartériatransplantadaéanastomosadaàextremidadedeumramodaartériailíacainterna(anastomosetérmino-terminal).

o  Paraduplicaçãodaartériarenalouparaumaartériarenalpequenadeumacriança,éreQradoumretalhodaaortadodoadorcontendoooriecioarterial(retalhodeCarrel),queéanastomosadoaumaaberturafeitanaartériailíacaexterna.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicaçõesurológicas:

o  Nosprimeirosrelatosdetransplanterenal,aprevalênciadecomplicaçõesurológicasvariavade10-25%,comumataxademortalidadede20-30%.

o  Nestespacientes,uQlizava-seauretero-ureterostomiaoupielo-ureterostomiapararestauraçãodaconQnuidadedotratourinário.

o  Atualmente,auretero-neocistostomia,atécnicareconstruQvamaiscomumnamaioriadostransplantesrenais,apresentambaixaincidênciadeextravasamentourinárioouobstrução.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  ComplicaçõesUrológicas–ExtravasamentoUrinárioeUrinomas:o  ExtravasamentourinárioeurinomassãocomplicaçõesrelaQvamenteraraspós-transplanteegeralmenteconsQtuemumacomplicaçãopós-operatóriaprecoce.

o  Podemvariaremtamanhoegeralmentesãoencontradosnosprimeiros2semanasdopós-operatórioentreorimtransplantadoeabexiga.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  ComplicaçõesUrológicas–ExtravasamentoUrinárioeUrinomas:o  AoUS,umurinomapodeaparecercomoumacoleçãobemdefinida,semseptações,queaumentadetamanhorapidamente.

o  Grandesurinomaspodemromper,produzindoascite.o  PielografiaanterógradaénecessáriaparaproverinformaçõesdetalhadasemrelaçãoaosíQodeorigemdourinomaeplanejarintervençãoapropriada.

Dr. Emanuel R. Dantas

Urinoma from ruptured ureterovesical junction stenosis. (a) Gray-scale sonogram reveals a renal transplant that is obstructed because of a ruptured ureterovesical anastomosis and an urinoma. (b) Postvoid sonogram demonstrates a fluid collection that represents extravasated urine (arrow) and a small bladder (BL).

Dr. Emanuel R. Dantas

Cystogram demonstrates extravasation (arrow).

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  ComplicaçõesUrológicas–ObstruçãoUrinária

o Ocorreemaproximadamente2%dostransplantesesempredentrodosprimeiros6mesesdoprocedimento.

o  Podeocorreremqualquerlocal,masémaisfrequentenosíQodeimplantaçãodoureternabexiga.Maisde90%dasestenosesureteraisocorremno1/3distaldoureter.

o Outrascausasmenoscomunsincluem:fibrosepélvica,cálculo,necrosepapilar,bolafúngica,ecompressãopormassaexterna,comocoleçãoperitransplante.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicaçõesurológicas–ObstruçãoUrinária

o  Estreitamentodajunçãoureterovesicalpodesercausadaporfibrosesecundáriaaisquemiaourejeição,errotécnicoduranteaureteroneocistostomiaouporkinking.

o  Aobstruçãopodeserdiecildediferenciarderejeiçãocrônica,jáqueambosaumentamosníveisdecreaQnina.

o Obstruçãomoderadadosistemapielocalicinaleureterpodesersecundárioabexigahiperdistendida,episódioqueocorrercomrelaQvafrequenciadevidoadenervaçãovesical.

o  USéimportantetambémparainvesQgarlinfoceles,hematomas,abscessoseurinomasquepodemcausarobstruçãoureteral.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante:

o  Reportadas em até 50% dos transplantes renais e incluem: urinomas, hematomas, linfoceles e abscessos.

o  Podem ser clinicamente significativas a depender do seu tamanho, localização e possível crescimento.

o No pós-operatório imediato, geralmente são esperados pequenos hematomas ou seromas manifestam-se coleções peritransplante em crescente, devendo ser documentado seus tamanhos.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante:

o Coleções com aumento de dimensões podem ser indicativo de extravasamento urinário, abscesso ou dano vascular.

o  Urinomas e hemotamos geralmente desenvolvem-se imediatamente após o transplante, enquanto linfoceles geralmente ocorrem 4-8 semanas após.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Hematomas:

o  São comuns no pós-operatório imediato, mas também podem se desenvolver como consequencia de um trauma ou biópsia.

o  São geralmente pequenos e se resolvem espontaneamente.

o  Ao US: •  Demonstram uma aparência complexa. •  Hematomas agudos: ecogênicos e tornam-se menos

ecogênicos com o tempo. •  Hematomas antigos: aparecem anecogênicos, com

possível septações.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Hematomas:

o Na CT: Agudos com alta atenuação desenvolvendo-se com aspecto líquido / seroso com o tempo.

o Na RM: •  Agudo: Alto sinal em ambas as sequencias T1 e

T2 o Na cintigrafia: frio o Necessidade de punção para descartar abscesso /

drenagem.

Dr. Emanuel R. Dantas

Subcapsular hematoma in a patient who sustained blunt trauma to the abdomen while playing a sport. (a) US image demonstrates an isoechoic subcapsular fluid collection (arrows). (b) CT scan shows a heterogeneous crescentic subcapsular collection in the transplanted kidney secondary to hematoma (arrows).

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Linfoceles:

o  Aparência ao US: •  Coleções anecóicas com possível septações. •  Similar a outras condições, quando se infectam, podem

apresentar uma aparência complexa. o  Aparência CT:

•  Aparência variável, mas geralmente de limites precisos. •  A sua atenuação varia desde com densidade cística a

valores inferiores verificados nas coleções recentes do tipo hematoma e abscesso.

o  Radionuclideo: Excluir a presença de urina o  RM: Excluir a presença de sangue

Dr. Emanuel R. Dantas

Lymphocele. (6) US image demonstrates mild hydronephrosis of the transplanted kidney. The anechoic area represents a lymphocele (L) adjacent to the kidney. (7) Sonogram of another patient shows a multilocular fluid collection (arrows) that surrounds the renal transplant. The collection proved to be a lymphocele.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Abscesso e

Infecção: o Mais de que 80% dos casos de transplantados

renais sofrem pelo menos um caso de infecção durante o primeiro ano de transplante.

o  Infecções que ocorrem na primeira semana pós-transplante, como infecção do sítio cirúrgico, ITU, etc., são similares a àquelas que se desenvolvem em pcts imunocompetentes.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Abscesso e

Infecção: o  Infecções por organismo patogênicos e

citomegalovirus frequentemente se desenvolvem de 1-6 meses após a cirurgia.

o  Infecções comuns à população geral são vistas após os 6 meses.

o Abscessos peritransplantes são uma complicação incomum e geralmente se desenvolvem nas primeiras semanas pós-transplante.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Abscesso e Infecção:

o Aparência ao US – Variável: •  Pielonefrite focal: áreas focais de aumento ou

redução da ecogenicidade do parênquima. Achado não específco, podendo também representar infarto ou rejeição.

•  Massas intra-renais: Infrequentemente visualizada e não específica. Podem representar carcinoma de céls renais ou doença linfoproliferativa pós-transplante.

•  Abscesso: Aparência cística complexa, não específica.

Dr. Emanuel R. Dantas

Perinephric abscess. US image demonstrates a loculated perinephric fluid collection with complex sonographic features (arrow). The collection proved to be an infected urinoma.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Coleções Peritransplante – Abscesso e

Infecção: o Aparência a CT:

• Abscesso: Presença de gás na formação cística serve para diferenciar de outras coleções.

o Bola Fúngica: • Massas altamente ecogências com

tênue sombra acústica posterior no interior do rim tx.

Dr. Emanuel R. Dantas

Bola Fúngica num Pct Transplantado. (a) US image demonstrates a soft-tissue echogenic mass (m) in the renal pelvis of a transplanted kidney. (b) Retrograde pyelogram shows filling defects (arrows) within the renal pelvis. These findings proved to be a fungus ball Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Estenose da Artéria Renal:

o Geralmente ocorre no primeiro ano pós-transplante. o A estenose pode estar localizada:

•  1- Antes da anastomose: devido doença aterosclerótica da vaso doador;

•  2 – Ao nível da anastomose: secundário à dano vascular do vaso, falha da técnica cirúrgica ou reação ao material cirúrgico.

•  3 – Após a anatomose: devido à rejeição, fluxo turbulento de um enxerto mal posicionado, twisting / kinking da artéria renal ou ainda compressão.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Estenose da

Artéria Renal: o Aproximadamente metade das estenoses das

artérias renais ocorrem ao nível da anastomose. o Muitos cenários clínicos devem iniciar a pesquisa

de estenose pós-tx, como: •  Hipertensão sistêmica refratária à terapia

medicamentosa; •  Hipertensão e presença de sopro audível sobre

o enxerto; •  Hipertensão associada a inexplicada disfunção

renal. Dr. Emanuel R. Dantas

Renal artery stenosis. Maximum intensity projection (MIP) image of a 35-year-old patient with recurrent severe hypertension who underwent a second renal transplantation shows severe proximal stenosis (arrow) in the renal artery of the first transplant. Notice the severe decrease in the perfusion of the first transplant.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Infarto Renal:

o  Trombose da artéria renal pode ser resultante de rejeição aguda, oclusão anastomótica, kinking arterial ou flap intimal.

o  Infartos segmentares do enxerto renal podem ser focais ou difusos e podem ocorrer como resultado de uma trombose vascular associada.

o  Pacientes com infarto renal apresentam-se com perda do fluxo urinário associado a edema e maior sensibilidade sobre a área do enxerto.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Infarto Renal:

o Aparência US: •  Massa hipoecóica, mal definida ou de paredes

ecogênicas de limites precisos. •  Se o infarto é global, o rim aparecerá

hipoecogênico e difusamente aumentado. •  Ao estudo Doppler, infartos segmentares

aparecem como áreas em formato de cunha sem fluxo, embora tais achados possam ser vistos na pielonefrite avançada ou ruptura do transplante.

Dr. Emanuel R. Dantas

Infarct of a renal graft. (15) Power Doppler US image demonstrates segmental loss of perfusion in the transplanted kidney (arrows), a finding compatible with infarct. (16) CT scan demonstrates segmental hypoattenuation (arrow) in the transplanted kidney, a finding that proved to represent an infarct.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Infarto Renal:

o Aparência TC: •  Pode ser usada para detectar déficits de

perfusão no parênquima renal, mas geralmente não utilizada devido aos níveis de creatinina.

o  RM: •  Mais utilizada para a detecção de infartos

segmentares ou globsais assim como trombose da artéria renal.

Dr. Emanuel R. Dantas

Figure 17. Occlusion of a graft renal artery with lower pole infarction in a 38-year-old patient. (a) Nontargeted MIP image reveals one graft renal artery that is normal. However, a total of three graft renal arteries were anastomosed to the external iliac artery, and nonvisualization of two of the three arteries indicates perioperative thrombosis. This vascular anatomy could not be ascertained with Doppler US. (b) Another MIP image demonstrates the venous anatomy. Dr. Emanuel R. Dantas

Occlusion of a graft renal artery with lower pole infarction in a 38- year-old patient. Contrast material– enhanced three-dimensional MIP image demonstrates perfusion to the upper renal pole with lack of perfusion to the lower pole, a finding that indicates lower pole infarction from arterial thrombosis.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Trombose da

Veia Renal: o Complicação infrequente do transplante,

ocorrendo em menos que 5% dos pacientes e geralmente na primeira semana do pós-operatório.

o Hipovolemia, compressão venosa de uma coleção peritransplante , disfunção anastomótica e baixo fluxo secundário à rejeição pode precipitar trombose da veia renal.

Dr. Emanuel R. Dantas

AloenxertosRenais•  Complicações Vasculares – Trombose da

Veia Renal: o Aparência ao US:

•  Rim de dimensões aumentadas •  Fluxo venoso reduzido ou ausente •  Aumento da resitência da artéria renal,

frequente resultando em fluxo diastólico reverso a análise espectral;

o  RM Venografia: Confirma o diagnóstico

Dr. Emanuel R. Dantas

Renal vein thrombosis. Duplex Doppler image demonstrates reversal of flow in diastole (arrows) in the transplanted kidney due to renal vein thrombosis secondary to deep venous thrombosis.

Dr. Emanuel R. Dantas