Post on 29-Jul-2020
MANUEL ROCHA (CIRURGIÃO
VASCULAR)09 DE NOVEMBRO 2017
EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NO TRAUMA HEPÁTICO
FIGADO:Segundo órgão afectado no trauma
abdominal
CAUSAS: Acidentes de viação (72%);Quedas (12%); Lesões desportivas(5%)
“As lesões hepáticas menor curam sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica”
Pringle 1908
Técnicas minimamente invasivas:Angiografia com embolização arterialDrenagem percutâneaColocação de próteses por CPRE
Cirurgia convencional no doente instável
Tríade letal: coagulopatia, hipotermia e acidemia.
DMC
FÍGADO
Classificação da lesão hepática
Grau Descrição da lesão
1 Hematoma subcapsular <10% da superfícieLaceração da capsula com lesão do parênquima <1cm de profundidade
2 Hematoma Subcapsular cobrindo de 10-50% da superfície, hematoma intraparenquimatoso<10cm de diâmetro, laceração capsular com 1-3cm de profundidade e 10cm de diâmetro
3 Hematoma Subcapsular cobrindo > 50% da superfície ou em expansão, hematoma subcapsular roto ou parenquimatoso, hematoma intraparenquimatoso >10cm ou expansão, laceração >3cm de profundidade
4 Destruição do parenquima (laceração) envolvendo 25-75% do lobo hepático ou 1-3 segmentos de Coulnaud
5 Destruição do parenquima (laceração) maior que 75% do lobo hepático ou de mais de 3 segmentos de Coulnaud do mesmo lobo, lesão venosa justa hepática (cava retrohepática)vvhepáticas maiores centrais.
6 Avulsão hepática (lesão vascular)
MANUSEIO DO TRAUMA HEPÁTICO
MANUSEIO NÃO OPERATÓRIO
MANUSEIO OPERATÓRIO
MANUSEIO DO TRAUMA HEPÁTICO
Manuseio não operatório80-90% casos82-100% sucesso
Critérios:Estabilidade hemodinâmicaAusência de outra lesão intra-abdominal
Trauma hepático grau 1 e 2Trauma hepático grau 3 a 5
Manuseio não operatório
Estabilidade hemodinâmica
Consciente
Usg do abdómen
Observação clínicaExame seriado
Mecanismo do trauma
Considerar repetir usg e TCTratamento não operatório
Inconsciente/TCE/TRM/Fractura da pelve/Intoxicação
Lesão víscera maciçaDescartar lesão víscera oca
e pâncreas
TC do abdómen e da Pelve+.-
Critério de inclusão:Instabilidade
DCSpackingSutura das lesões pequenas
Manobra de PringleAcompanhamento
Manuseio operatório
EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NO TRAUMA HEPÁTICO
Sangramento activo detectado por angiotomografiaEmbolização:
Temporária (gelfoam, Coágulo autólogo)Definitivo: (Molas e micromolas,
Partículas, Cola)
CONCLUSÃO
Morbi mortalidade diminuem com o uso de embolização
Uso de transfusão diminui com uso de embolização
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
*Chatoupis K; New technology in the management of livertrauma; annals of gastroenterology; 2013;26(1); 41-44*Doklestic, K et all; Surgical management of asst rades III-IV hepatic trauma by damage control surgerywit perihepaticpacking and definitive hepatic repair- single centerexperience; World J. Emerg. Surg. 2015;10-30*Lopera JE; Embolization in trauma: Priciples andtechniques; Seminnars in interventional radiology; 2010; 27: 14-28*asensio JÁ, demetriadesD, Chahwan S et al Approach to themanament of complex hepatic injuries. J. Trauma. 2000;48:66-9