Post on 28-Nov-2018
EMEB PROFESSORA
IVANEIDE NOGUEIRA
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
2017
2
ÍNDICE
I. Identificação da Unidade Escolar ..................................................................04
1.1. Quadro de identificação dos funcionários.....................................................04
1.2. Horário de trabalho da equipe ......................................................................07
1.3. Quadro de organização das turmas .............................................................08
1.4. Histórico da Unidade Escolar .......................................................................09
1.5. Quem foi Ivaneide Nogueira? .......................................................................15
II. Concepção pedagógica ................................................................................17
III. Avaliação institucional – ano base 2016 ......................................................20
IV. Caracterização e Plano de Ação para os Segmentos de Atuação da Escola
............................... 20
4.1. Caracterização da Comunidade ...................................................................35
4.1.1. Plano de ação para a comunidade: Projeto – “Roda de
Encontros”.......................................................................................................37
4.2. Caracterização da Equipe Escolar ...............................................................39
4.3. Quadro de professores..................................................................................40
4.3.1. Plano de formação para professores ...................................................42
4.3.2 Espaços e estratégias de formação ......................................................44
4.3.3 HTP .......................................................................................................44
4.3.4. HTPC.....................................................................................................45
4.3.5. Reunião Pedagógica.............................................................................46
4.3.6. Devolutivas individuais..........................................................................48
4.3.7. Observação em sala de aula ................................................................48
4.3.8. Avaliação ..............................................................................................49
4.4. Oficial de Escola / Auxiliares em educação.................................................49
4.4.1. Plano de formação para Oficial de Escola / Auxiliares em Educação
.........................................................................................................................49
4.5. Funcionários de Apoio ................................................................................50
4.5.1. Plano de formação para Funcionários de Apoio ..................................51
4.6. Associação de pais e mestres / Conselho de escola ...................................52
4.6.1. Conselho de escola ..............................................................................52
4.6.2. Composição ..........................................................................................53
3
4.6.3. Associação de pais e mestres ..............................................................54
4.6.4. Composição ..........................................................................................55
4.6.5. Cronograma de reuniões da APM e Conselho de escola ....................56
4.6.6. Plano de ação quanto à utilização de recursos financeiros..................56
4.6.7. Plano de Formação para Associação de Pais e Mestres / Conselho de
Escola ............................................................................................................ 57
V. Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico .........................59
5.1. Praticas pedagógicas da educação infantil...................................................61
5.2. Eixos do currículo .........................................................................................61
5.3. Projeto Coletivo- Literatura Infantil: A arte das palavras...............................78
5.4. Projetos das Turmas ................................................................................... 81
5.5. Rotina ...........................................................................................................98
5.5.1. Reunião de pais ....................................................................................99
5.5.2. Sábados letivos ..................................................................................101
5.5.3. Período de adaptação ........................................................................101
5.5.4. Entradas e saída ................................................................................102
5.5.5. Atividade diversificada ........................................................................102
5.5.6. Atividade diferenciada ........................................................................103
5.5.7. Momento da alimentação...................................................................104
5.5.8. Parque ................................................................................................106
5.5.9. Hora da leitura ....................................................................................108
5.5.10. Roda de conversa ............................................................................110
5.5.11. Corpo e Movimento ..........................................................................111
5.5.12. Biblioteca circulante ..........................................................................112
5.5.13. Intersalas ..........................................................................................114
5.6. Avaliação das aprendizagens dos alunos ..................................................117
5.7. Acompanhamento dos instrumentos metodológicos ..................................119
5.8. Ações suplementares .................................................................................120
VI. Referencias bibliográficas .........................................................................122
VII. Anexos ......................................................................................................124
4
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB Profa. IVANEIDE NOGUEIRA
Rua Iara Die Pereira, 12.500 – Santa Cruz – São Bernardo do Campo.
ivaneide.nogueira@saobernardo.sp.gov.br
CIE 061840
Professor Respondendo por Direção (PRD): Luciene Batista Fernandes
Professor Respondendo pela Vice-Direção (PRVD): Douglas Pereira Santos
Professor Respondendo pela Coordenação Pedagógica (PRCP): Daniela
Beatriz Pires Camargo
Orientadora Pedagógica (OP): Izaura Naomi Yoshioka Martins
Equipe de Orientação Técnica: Psicólogas - Ana Paula Neves Lopes,
Claudia Lopes Silva e Marisa Assunção Teixeira. Fisioterapeuta - Flavia Lente,
Fonoaudiólogas - Janice Caovila e Simone Aparecida C. Favaretto.
Educação Infantil
Manhã: 8h as 12h
Tarde: 13h as 17h
Horário de atendimento da secretaria: 8h as 17h
1.1. QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
NOME
MATRÍCULA
CARGO
FUNÇÃO
HORÁRIO DE
TRABALHO
PERÍODO
DE FÉRIAS
Adriana Gianotti Fernandes 62.153-2 Auxiliar de
limpeza
Vide quadro
abaixo
Dezembro
Alexandra Oliveira Bento - Cozinheira 7h às 16h48 Janeiro
Aline Roque Costa 40.558-6 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
5
Caroline dos Santos Bartok 38.496-4 Oficial de
escola
Vide quadro
abaixo
Janeiro
Claudia Kauffman 41.406-2 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Claudia Regina Catena Petian 39.233-9 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Daniela Beatriz P. Camargo 37.796-9 Professor
Respondendo
pela
Coordenação
(PRCP)
Vide quadro
abaixo
Janeiro
Dina Aparecida P. Perone 60.777-8 Auxiliar de
limpeza
Vide quadro
abaixo
Novembro
Divanir Espessoto 38.791-2 Auxiliar em
Educação
Vide quadro
abaixo
Janeiro
Douglas Pereira Santos 37.729-4 Professor
Respondendo
pela Vice-
Direção
(PRVD
Vide quadro
Abaixo
Janeiro
Gabriela P. dos Santos de O.
Ferreira
38.362-5 Professora Vide quadro
Abaixo
Janeiro
Juliana Braz da S. C. de Lima 42.663-5 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Laura Cristina Wenceslau
Covella dos Santos
41.117-9 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Lindaura Pereira de Oliveira
Filha
19.988-2 Auxiliar de
limpeza
Vide quadro
abaixo
Fevereiro
Luciene Batista Fernandes 35.375-7 Professora
Respondendo
pela Direção
(PRD)
Vide quadro
abaixo
Janeiro
Luciene Batista Fernandes 60.523-9 Professora Vide quadro Janeiro
6
Respondendo
pela Direção
(PRD)
abaixo
Lucimara Jardim Alves - Cozinheira 7h às 16h48 Janeiro
Manoela Costa Carreiro de
Araújo
38.394-2 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Márcia Drapella 25.813-7 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Márcia Drapella 28.742-3 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Marcia Pereira da Silva 38.976-0 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Maria Aparecida Ceribeli 37.359-1 Auxiliar em
educação
Vide quadro
abaixo
Janeiro
Maria de Lourdes Flores de
Jesus
19.240-8 Auxiliar de
limpeza
Vide quadro
abaixo
Julho
Monique Andressa dos Santos
Neves
- Cozinheira 7h as 16h48 -
Patrícia Jordão da Silva 28.544-7 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Priscila Novaes Rodrigues 39.187-0 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Rosalina dos Santos Maria 37.838-9 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Sheila Cristina C. da Silva 33.339-5 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Simone Machado da Silva 62.233-4 Auxiliar de
limpeza
Vide quadro
abaixo
Junho
Vanessa Carlinda dos Santos 35.754-9 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
Vanessa Matveew Freitas 42.594-8 Professora Vide quadro
abaixo
Janeiro
7
1.2. HORÁRIO DE TRABALHO DA EQUIPE
Funcionário 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
Adriana 7h50 às
17h40
7h50 às
17h40
7h às 12h 8h as 17h40 8h às 17h40
Aline 7h às 17h 12h às
17h
12h as
17h40
12h às 17h 7h às 17h
Caroline 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h
Claudia K. 7h às 17h 7h às 12h40 7h às 17h 7h às 12h 7h às 12h
Claudia P. 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h40 12h às 17h 12h às 17h
Daniela 8h às 17h,
18h às 21h
12h às 17h 7h às 15h 7h às 17h 7h às 17h
Divanir 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h
Dina 6h30 às
10h30
6h30 às
16h30
6h30 às
16h30
6h30 às
16h30
6h30 às
16h30
Douglas 7h às 17h,
18h às 21h
7h às 12h 7h às 12h 7h às 17h 7h às 17h
Gabriela 7h às 12h 7h às 12h 7h às 17h 7h às 17h 7h às 12h40
Juliana 12h às 17h 7h às 17h 12h às 17h 12h às 17h40 7h às 17h
Laura 7h às 12h 7h às 17h 7h às 12h40 7h às 12h 7h às 17h
Lindaura 6h30às 16h30 6h30às16h30 6h30às 16h30 6h30às 16h30 6h30às 10h30
Luciene
(manhã)
8h às 12h 8h às 12h 8h às 12h 8h às 12h 8h às 12h
Luciene
(tarde)
13h às 17h,
18h às 21h
7h às 17h 7h às 17h 7h10 às 17h 13h às 15h
Manoela 7h às 17h 7h às 17h 7h às 12h 7h às 12h40 7h às 12h
Marcia D.
(manhã)
7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h
Marcia D.
(tarde)
12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h
Marcia P.
(manhã)
7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h
8
1.3. QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:
Marcia P.
(tarde)
12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h
Maria
Aparecida
8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h 8h às 17h
Maria de L. 7h50 às 17h
40
7h às 12h 7h50 às 17h
40
8h às 17h 8h às 17h
Patrícia 7h às 12h00 7h às 12h00 7h às 12h00 7h às 12h00 7h às 12h00
Priscila 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h 12h às 17h
Rosalina 7h às 17h 12h às 17h40 7h às 17h 12h às 17h 12h às 17h
Sheila 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h 7h às 12h
Simone 6h30às 16h30 6h30às16h30 6h30às 16h30 6h30às 10h30 6h30às 16h30
Vanessa
Carlinda
7h às 17h 12h às 17h 12h às17h40 7h às 17h 12h às 17h
Vanessa
Matveew
7h as17h 12h as 17h 7h as17h 12h as 17h 12h as 17h40
Período
Agrupamento
Ano/ciclo
Termo
Turma
Professor/Auxiliar em educação
Total de
alunos por
turma
Total de
alunos por
período
Manhã
Infantil II A Marcia Drapella e Divanir Espessoto
23
185 Infantil III A Manoela Costa Carreiro de Araújo 24 Infantil III B Gabriela P. dos Santos de O.
Ferreira 26
Infantil IV A Claudia Kauffman 26 Infantil IV B Laura 27 Infantil V A Patricia Jordão 30
Infantil V B Marcia Pereira da Silva 29
Tarde
Infantil II B Marcia Drapella 23
181 Infantil III C Juliana 25 Infantil III D Rosalina dos Santos Maria 26 Infantil IV C Vanessa Freitas 27 Infantil IV D Priscila 27 Infantil V C Claudia R. C. Petian 29 Infantil V D Marcia Pereira da Silva 24
366
9
1.4. HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
A EMEB Professora Ivaneide Nogueira está localizada no Bairro Santa
Cruz, 6 km após a travessia da Balsa João Basso em área de manancial e
Mata Atlântica.
A criação da escola é datada de 01 de março de 1978, com a denominação
de Pré Escola do Núcleo Santa Cruz. Foi construída em madeira e possuía três
salas de aula, sanitários para crianças e adultos, despensa, área para parque e
uma cozinha, único espaço de alvenaria.
Nesse período havia atendimento ao programa CIP - Centro de Iniciação
Profissional, que utilizava uma das salas de aula para os cursos de pintura em
pano de prato, corte e costura e marcenaria.
10
Com a demanda de alunos e para melhor atendimento, a Unidade foi
reconstruída e ampliada em 2002, passando a ser toda de alvenaria, contando
com seis salas de aula, sanitários masculinos e femininos para crianças e um
sanitário para todos os funcionários, cozinha, depósito e área para parque.
No final de 2005 e inicio de 2006 foi construída mais uma sala de aula e
sanitários masculino e feminino para os alunos.
Em 2001, após a morte da professora
Ivaneide, a qual respondia pela direção, a
escola foi homologada com seu nome como
homenagem pós-morte.
Ate 2001 não se tinha nem APM, nem
Conselho de Escola na Unidade Escolar, após
essa data foi instituída a APM, onde a diretora
executiva era mãe de aluno. Hoje ela faz parte
de nossa escola, como funcionária.
Professora Ivaneide Nogueira
Dina Aparecida Pereira Perone Primeira mãe de APM e hoje
funcionária de escola
11
Em 2008, a escola passou por mais uma reforma, foi construída mais uma
sala de aula, houve uma adequação do espaço onde o pátio foi ampliado, a
cozinha e despensa reformadas, foi construída nova rampa para acessibilidade
ao parque, banheiro e vestiário para funcionários.
Em 2012 a escola passou por reformas, construção de banheiro adaptado,
adequação dos sanitários para a creche, reparos na cozinha com previsão de
troca de alambrado, telhado, readequação do espaço administrativo,
almoxarifado, reforma da parte elétrica, construção de lixeira e pintura geral da
escola.
Em Dezembro/2016 a escola adquiriu um novo brinquedo para o parque,
possibilitando a ampliação das experiências sensoriais, expressivas e corporais
de movimentação ampla, expressão da individualidade e exploração deste
espaço tão prazeroso para nossos pequenos.
12
Atualmente a escola atende as crianças do bairro Santa Cruz, Capivari,
Curucutu, Tubão, Porto de Areia, Taquacetuba, Água Limpa, Matarazzo,
Cinderela, Tatetos e Billings Park.
A participação dos pais em reuniões e eventos realizados na unidade
escolar é bastante expressiva e valorizada, eles participam ativamente
opinando e questionando sobre as melhorias da escola. Um dado bastante
interessante também é a presença da figura masculina em eventos e em outros
momentos da rotina escolar.
As crianças que moram em locais mais distantes fazem uso do transporte
escolar, porém o trajeto é muito difícil, cansativo e longo. Nos bairros mais
afastados quase não há fluxo de pessoas ou veículos nas estradas, fato que
nos mostra que é grande o percurso realizado da estrada até a casa
dificultando o contato entre vizinhos, tornando assim, a escola um dos poucos
pontos de integração destas crianças com um grupo social que não seja a sua
própria família.
Há várias trilhas no meio da mata, que fazem ligação entre as casas e a
estrada principal, o que pode justificar o baixo índice de frequência nos dias de
chuva, além da péssima condição de algumas estradas, localizadas fora do
centro do Bairro Santa Cruz.
Portanto, leva-se em consideração o tempo que se gasta de casa até a
escola, por isso os professores / funcionários precisam estar atentos com a
questão da alimentação (muitos chegam com fome) e com as propostas de
atividades, pois alguns chegam cansados, quietos e outros mais agitados.
Além do mais, é importante ressaltar que a escola é um dos poucos espaços
letrados que a criança encontra no seu dia-a-dia necessitando ser um ambiente
desafiador e de grande interesse para o aluno. Cabe aos educadores, dentro
da rotina, proporcionar momentos ricos em aprendizado, além de criar um
vínculo de confiança com a comunidade.
Apresentamos abaixo o quantitativo de alunos de acordo com a localidade
em que residem, bem como, o atendimento do transporte escolar, em 2016:
Relação de alunos divididos por bairros
Água Limpa 3
Billings Park 3
13
Capivari 24
Cinderela 9
Curucutu 64
Matarazzo 1
Porto de Areia 1
Santa Cruz 163
Taquacetuba 71
Tatetos 20
Total 359
Total de alunos que utilizam o transporte 226
Total de alunos que não utilizam transporte 133
Depois de vários anos de atendimento do transporte escolar ao infantil II,
em 2017, devido à resolução SE no 32/2015, o atendimento a essas crianças
foi indeferido, o que dificultou o acesso e a permanência para muitos alunos,
pois muitos moram em localidades da região de difícil acesso.
Devido a essas especificidades, desde 2005, a escola realiza um estudo do
meio com toda a equipe escolar pelos bairros mais distantes, constatando as
características da comunidade atendida pela escola.
Porto de Areia- Estudo do Meio 2017
14
Membros da Equipe Escolar no Estudo do Meio de 2017
15
1.5. QUEM FOI IVANEIDE NOGUEIRA?
Ivaneide Nogueira nasceu em 12 de Julho de 1963, em São Paulo,
Capital.
Iniciou seus estudos em São Paulo, mas terminou o primeiro grau na
EEPG “Antonio Caputo”, localizada no Riacho Grande, em São Bernardo do
Campo. Em 1983, concluiu o Curso de Magistério na EEPG “João Ramalho”.
Cursou Letras (Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Língua Inglesa)
pela Faculdade Professor Augusto Vieira, registrada na Universidade Federal
de Juiz de Fora, Minas Gerais, graduando-se em 03/12/1987. Por fim, tornou-
se Pedagoga com Habilitação Escolar de 1º e 2º graus, na Faculdade de
Ciências e Letras de São Bernardo do Campo.
Lecionou em algumas escolas de Rede Estadual, mas efetivou-se na
Prefeitura de São Bernardo do Campo, na Educação Infantil, desde
09/04/1987.
Tinha grande sensibilidade pela música, a princípio estudou no
Seminário Presbiteriano Conservador, no Riacho Grande, continuando seus
estudos musicais no Conservatório Padre José Maurício, onde fez 4 (quatro)
anos de piano. Era organista e responsável pela área de música na
Congregação Presbiteriana do Brasil, no bairro Estoril, Riacho Grande. Gravou
um disco de músicas evangélicas “Alegria de Viver” e uma fita de música
infantil, de cunho pedagógico “Como é bom viver feliz”.
Dominava os seguintes instrumentos: piano, órgão, violão e flauta. Aos
Sábados, lecionava música para as crianças da Congregação Presbiteriana do
Brasil, no Estoril, da qual era membro atuante.
Dentre suas características podemos destacar a sua preocupação com a
formação das crianças e o carinho que demonstrava por todas, geralmente
mantinha amizade com seus ex-alunos. Era muito querida pela comunidade
local, conhecida carinhosamente como Neidinha.
Faleceu em 24 de Junho de 1996 em São Bernardo do Campo, em um
acidente de trânsito, no trajeto de ida ao Departamento de Educação, quando
respondia pela direção em nossa EMEB, ora denominada Pré-Escola do
Núcleo Santos Cruz e anexos Taquacetuba e Bassani.
16
Na época de seu falecimento, estudava violino no Espaço Cultural
Gábata, havia se separado e deixou um filho com 9 (nove) anos, Silas
Nogueira dos Santos.
17
II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
A escola busca desenvolver o seu trabalho com base nas concepções e
metodologias apontadas pela Proposta Curricular da Rede Municipal de São
Bernardo do Campo, tendo também como referência as Novas Diretrizes
Curriculares para a Educação Infantil (DCNEI, 2009) e a Base Nacional
Comum Curricular (BCCN, 2016). Partimos da concepção de que a criança é
um ser social e capaz de produzir conhecimentos.
Nesse sentido, o papel da escola é promover o desenvolvimento global da
criança, planejando de maneira intencional, situações que favoreçam a
interação com o meio, com os bens culturais e com os outros, a fim de que
ampliem seus conhecimentos e desenvolvam suas potencialidades corporais,
cognitivas, sociais, estéticas e afetivas.
Nesse processo de construção estão presentes princípios como o
desenvolvimento da autonomia, da cooperação e do respeito à diversidade. Por
isso, as crianças são incentivadas a fazer escolhas, a resolver conflitos e a
aprenderem a conviver, colaborando umas com as outras e se respeitando
mutuamente. Para que isso ocorra, o professor deve assumir o papel de
mediador, fazendo intervenções e levando as crianças a refletirem sobre suas
ações nesse processo de aprendizagem. Tanto as interações do professor com
as crianças, como também as interações das crianças entre si estimulam
processos de aprendizagem que promovem avanços no seu desenvolvimento.
Na educação infantil a brincadeira permeia todo o trabalho pedagógico e as
atividades lúdicas são privilegiadas, uma vez que elas colocam em jogo
mecanismos fundamentais para o desenvolvimento infantil, ou seja, as crianças
aprendem brincando.
18
Quando bem organizadas e produzidas em ambientes estimulantes às
atividades lúdicas possibilitam aprendizagens capazes de desenvolver a
inteligência, afetividade, motricidade, linguagem e o autoconhecimento da
criança.
Acreditamos também que conhecer a criança e a comunidade é
fundamental para o desenvolvimento do trabalho pedagógico. Se pretendermos
formar cidadãos criativos e conscientes, precisamos reconhecer os seus
saberes, sua cultura, a realidade onde estão inseridos, tomando isso como
ponto de partida para a ampliação do conhecimento e da visão de mundo,
contribuindo para que sejam capazes de transformar a realidade.
É compromisso da escola, propiciar um espaço onde todos possam dar a
sua contribuição, incentivando a participação de todos na elaboração do
Projeto Político Pedagógico, assim como, socializar com as famílias e
comunidade os objetivos dos quais a escola deseja alcançar e as ações que
serão desenvolvidas.
19
20
III. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – ANO BASE 2016
“Entendemos a avaliação como um processo que acompanha o
desenvolvimento de todo o trabalho e assim, ocorrerá de forma
contínua e sistemática por meio de registros escritos, fotográficos,
depoimentos entre outros instrumentos específicos”. (PPP – 2014)
Contextualizando o processo avaliativo realizado em novembro de 2016
com a comunidade escolar
Partindo da concepção acima descrita é importante destacar que o ato de
avaliar as ações realizadas ocorre durante todo o ano em momentos
planejados para tal fim. Dessa forma, a organização de um encontro específico
de avaliação ao final do ano ganha significado por agregarmos a participação
das famílias no coletivo da escola.
Como nos anos anteriores, utilizamos a estratégia avaliativa proposta pelos
Indicadores de Qualidade da Educação, fazendo os ajustes necessários no que
se refere às dimensões estabelecidas pela Secretaria de Educação para 2017
e às ações definidas no PPP.
Foi enviado convite a todas as famílias incentivando a participação e
ressaltando a importância do encontro para que juntos pudéssemos avaliar as
ações realizadas e levantar os indicativos para o próximo ano.
Concretizando o encontro:
Apresentada a proposta de trabalho para o encontro, os participantes
dividiram-se em subgrupos com a tarefa de discutirem as ações realizadas à
luz das dimensões elencadas e registrarem cada uma dela utilizando as cores
conforme legenda.
21
As perguntas que nortearam as discussões antecedem o quadro da
avaliação.
Após as discussões nos subgrupos houve a socialização no coletivo sobre a
avaliação realizada. O quadro abaixo mostra como cada uma das ações foi
avaliada:
Gestão Democrática: - A decisão sobre a ação e o planejamento para o seu desenvolvimento contou com a participação dos diferentes atores que compõe a equipe da escola? - As crianças também foram consultadas? E o Conselho/APM? - Avanços observados neste ano para além das ações elencadas; - Desafios para 2017.
Princípios Gestão Democrática
Resultado
Grupo 1
Grupo 2
Grupo 3
1. Eventos realizados: sábados letivos e semana da criança. 1.1.Propiciou momentos de descontração, alegria, conhecimento e cultura; 1.2.Estabeleceu e fortaleceu a parceria entre família e escola; 2. Realização de Festa junina e formatura para as turmas do
infantil V. 3. Roda de encontro (Reaproveitamento de alimentos, Fitoterapia, controle da dengue e primeiros socorros com bombeiros): 3.1.Oferecemos espaço para produção de conhecimento e socialização de experiências; 3.2.Estabeleceu e fortaleceu a parceria entre família e escola; 3.3.Realização das rodas de encontro com alternância de período. 4. Aquisição de materiais (radio, notebook, materiais pedagógicos, livros, cortinas, caixas de som, telas de proteção nas janelas, brinquedão para o parque e contratação de brinquedos infláveis; 5. Projeto Coletivo: “O mundo na escola: abrindo portas para a diversidade”, com ações formativas para o coletivo da escola (Reuniões Pedagógicas);
5.1.Propriciou envolvimento das famílias no desenvolvimento das ações do projeto coletivo.
22
Prática Pedagógica
- A ação desenvolvida fortaleceu a prática pedagógica do professor? - Como as ações mudaram a pratica do professor quanto ao planejamento e desenvolvimento de atividades? - Avanços observados neste ano para além das ações elencadas; - Desafios para 2017.
5.2.Propiciou discussões que favoreçam posturas de maior respeito e atenção à diversidade cultural.
5.3.Os encontros e ações em articulação com grupos culturais locais; 6. Projetos coletivos em parceria: com as famílias: “Histórias e brincadeiras, contando e encantando” e com a INMED: Ação Saudável: 6.1.Propiciou momentos de ampliação de conhecimento e socialização de experiências; 7. Manutenção do prédio/reparos gerais: troca dos elementos filtrantes, instalação de telas de proteção nas janelas e reparos no telhado. 8. Intervenções no parque: Planejar e preparar intervenções que propiciem novas descobertas das crianças; 8.1.Aguçar a curiosidade das crianças quanto as atividades e objetos a serem inseridos no espaço do parque. 9.Projeto teatro com a participação das famílias e profissionais (ampliação e continuidade) 10. Implementação de um blog ou site da escola para divulgação de fotos e acontecimentos;
Princípios Prática Pedagógica Resultado Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 1. Estudos do meio (Centro de Atletismo SBC, Zoológico de SP, Aquário de SP e praia);
2. Eventos realizados: sábados letivos e semana da criança: 2.1.Propiciou momentos de descontração, alegria, conhecimento e cultura;
2.2.Estabeleceu e fortaleceu a parceria entre família e escola;
23
3. Realização de Festa junina e formatura
para as turmas do infantil V. 6. Aquisição de materiais (radio, notebook, materiais pedagógicos, livros, cortinas, caixas de som, telas de proteção nas janelas, brinquedão para o parque e contratação de brinquedos infláveis;
7. Projeto Coletivo: “O mundo na escola: abrindo portas para a diversidade”
7.1.Desenvolveu ações junto à comunidade a partir da temática trabalhada;
7.2.Propiciou discussões que favoreçam posturas de maior respeito e atenção à diversidade cultural.
7.3.Promoveu encontros e ações em articulação com grupos culturais locais; 8. Projetos coletivos em parceria: com as famílias: “Histórias e brincadeiras, contando e encantando” e com a INMED: Ação Saudável: 8.1.Incorporou na rotina escolar ações de sustentabilidade iniciada em anos anteriores; 9. Manutenção do prédio/reparos gerais: troca dos elementos filtrantes, instalação de telas de proteção nas janelas e reparos no telhado. 10. Intervenções no parque: Aguçou a curiosidade das crianças quanto as atividades e objetos a serem inseridos no espaço do parque. 11. Projeto teatro com a participação das famílias e profissionais (ampliação e continuidade)
12. Implementação de um blog ou site da escola para divulgação de fotos e acontecimentos;
24
Acesso/permanência e sucesso escolar:
- A ação possibilitou que todas as crianças participassem das atividades propostas? - A ação desenvolvida favoreceu aprendizagens das crianças? - Avanços observados neste ano para além das ações elencadas; - Desafios para 2017
Princípios Acesso/permanência e sucesso escolar Resultado
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3
1. Os contatos constantes com as famílias contribuiu para uma melhor frequência das crianças. 2. O uso do transporte para vir e ir embora em dias de passeio favoreceu a participação de todos?
3. Eventos realizados: sábados letivos e semana da criança:
3.1.Propiciou momentos de descontração, alegria, conhecimento e cultura;
3.2.Estabeleceu e fortaleceu a parceria entre família e escola;
4. Realização das rodas de encontro com alternância de período.
4.1.Trazer um bombeiro para realizar a roda de encontro.
5. Projeto Coletivo: “O mundo na escola: abrindo portas para a diversidade”.
5.1.Desenvolveu ações junto à comunidade a partir da temática trabalhada;
5.2.Promoveu encontros e ações em articulação com grupos culturais locais; 6. Projetos coletivos em parceria: com as famílias: “Histórias e brincadeiras, contando e encantando” e com a INMED: Ação Saudável: 6.1.Desenvolveu ações quanto a continuidade do uso da horta e armazenamento de restos de alimento para compostagem;
25
Após avaliar os pontos elencados nos quadros acima, surgiram outros
apontamentos que estão abaixo listados:
PONTOS POSITIVOS Organização da semana da criança, com o brinquedão; Estudos do meio voltados ao projeto e/ou da escolha das crianças; A participação das famílias nas pesquisas que foram encaminhadas para
casa, quanto aos projetos; Apenas 3 rodas de encontro, com divulgação no bairro e pessoas que tem a
admiração da comunidade, promoveu mais envolvimento; O desenvolvimento dos projetos;
INDICATIVOS PARA 2017
Trazer o bombeiro para roda de encontros; Reforçar a parceria com as famílias quanto ao projeto de contação de
historias; Retomar a discussão sobre a construção de um blog ou algum instrumento
para socializar ações da escola; Retomar a discussão quanto à continuidade das intervenções no parque e
da contação de histórias por parte das famílias, pois nos moldes que estamos realizando ainda há muitas falhas quanto à periodicidade;
Cobrar das autoridades a pintura das ruas, para uma maior segurança; Reforçar a segurança na área da secretaria, com grade na clara boia dos
banheiros; Instalar alarme no pátio interno;
6.2.Propiciou momentos de ampliação de conhecimento e socialização de experiências;
6.3 Envolvimento das famílias nas contações de historias e encenações teatrais:
6.4.Recuperar e ampliar o grupo de mães e profissionais já existente para continuidade das ações. 7.Manutenção do prédio/reparos gerais: troca dos elementos filtrantes, instalação de telas de proteção nas janelas e reparos no telhado.
10. Implementação de um blog ou site da escola para divulgação de fotos e acontecimentos;
26
Instalar portão automático no portão de acesso à escola (lateral); Iniciar o ano letivo com materiais pedagógicos; Aquisição das luzes de emergência; Aquisição de cisterna; Aquisição de uma máquina de xerox; Aquisição de tela para projeção do data show; Aquisição de brinquedos novos para as salas de aula e parque; Aquisição de iluminação para o teatro; Aquisição de uma antena externa para a TV; TV para a sala de professores; Retomar discussão sobre voltar a acontecer à festa junina e uma despedida
para os alunos do infantil V(não nos moldes de uma formatura, mas que marque uma passagem);
Rodas de encontros direcionadas aos fazeres e necessidades da região (incluir permacultura e sexualidade.
OUTRAS CONSIDERAÇÕES A família ainda só aparece na escola em eventos abertos para assistir ao
filho. Já trouxemos teatro, show de talentos e outras atividades, mas infelizmente a frequência só é considerável quando temos apresentações das crianças;
Discutir a realização da semana da criança; Discutir sobre a realização do projeto coletivo; Socialização das rodas de encontro com quem não pode participar, pois
esta em sala de aula; Aquisição dos materiais pedagógicos foi falha; Fazer reserva de verbas, considerando eventuais problemas; Priorizar para o próximo ano materiais pedagógicos e brinquedos com uma
maior durabilidade;
Durante a avaliação foram levantados alguns indicativos quanto a
necessidades de reparos e problemas técnicos que cabem à Secretaria de
Educação dar os encaminhamentos necessários. São eles:
- A falta de internet e telefone constantemente; - Um olhar diferenciado quanto à alimentação em dia de passeio, pois a
quantidade definida para cada criança é insuficiente, pois os estudos do meio que acontecem nesta região tem a duração do dia todo e pela distancia, não conseguimos fazer apenas no período de aula; - Estamos em uma região afastada e o transporte para os profissionais é um dos motivos que motivam que cada vez mais tenhamos uma equipe sólida na
27
escola, desta forma gostaríamos de deixar registrada a importância deste benefício não acabar.
- Terminar os reparos no telhado; - Instalação de um filtro de areia na entrada da rua para melhorar a
qualidade da água; - Limpar a caixa d´água com mais frequência; - Pintura do prédio; - Drenagem do parque; - Reparos na cozinha, quanto a umidade, falta de iluminação e falta de
utensílios e objetos necessários; - Ter um segurança fixo na escola; - Instalar um bebedouro no parque; - Cobertura de um pedaço do parque para os dias de chuva (quadra);
Participação das crianças no processo de avaliação:
28
Considerando que temos o compromisso de incentivar cada vez mais a
participação das crianças promovendo o seu protagonismo, realizamos uma
ação no sentido de incluí-las no processo de avaliação. Assim, organizamos
por meio de um vídeo, uma apresentação das principais ações
desenvolvidas durante o ano e reunimos as crianças em agrupamentos
produtivos (faixas etárias diferentes onde os mais experientes pudessem
potencializar as respostas sendo referencia para as crianças menores).
As imagens foram fundamentais para que as crianças pudessem
recuperar na memória os projetos, eventos, estudos do meio, melhorias no
prédio, entre outras ações.
A cada imagem que aparecia na tela as crianças reagiam com
empolgação e muitas falas. Nossa intervenção foi no sentido de que
expressassem o que mais gostariam que acontecesse ou o que não havia
sido legal e poderia ser diferente. Para as crianças foi um momento divertido
de retrospectiva do ano, e para nós adultos, um momento de aprendizagem,
encantamento e surpresas com as falas e outras manifestações das
crianças.
Principais observações e reivindicações das crianças:
Ter festa junina e a chegada do Papai Noel; Passear no caminhão dos bombeiros; Ir ao Parque dos transformers, shopping, cinema, São Paulo, Jacutinga,
andar de trem, fabrica de chocolate, teatro, Aparecida do Norte, parque de diversão, circo e Museu;
O intersalas tem que continuar e pode ser feito no parque; Tem que ter uma casinha da árvore, um pula – pula e uma piscina de
bolinhas aqui na escola; Gostam muito quando tem teatro na escola; Para a semana da criança, faltou: sanduiche, churrasco, refrigerante,
frutas, arroz doce, canjica, queijo, pão de queijo, bolos, panqueca, pizza, pastel, danone e bala;
Faltou cinema com pipoca; Algumas crianças tem interesse em protagonizar um teatro aqui na
escola; Faltou presente na semana das crianças;
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Avaliação das famílias com instrumento específico:
Como a participação da comunidade no encontro avaliativo realizado em
02/12 não foi significativa considerando que muitas famílias não
compareceram porque trabalham, decidimos elaborar um instrumento
específico de avaliação que foi entregue na última reunião com os pais. As
questões foram as seguintes:
Síntese do resultado da avaliação realizada com as famílias sobre a
escola e o trabalho desenvolvido em 2016
Sobre as aprendizagens e progressos da criança:
As famílias avaliaram que as crianças progrediram significativamente
destacando aprendizagens em diferentes áreas. Citaram que as
aprendizagens das crianças surpreenderam a todos, pois já começam a
reconhecer letras, números e falam com desenvoltura das cores e formas
geométricas.
Outro item bastante comentado foi quanto à interação, pois a
oportunidade de conviver com outras crianças proporcionou o aprender e
dividir os brinquedos, auxiliando na resolução de conflitos e a fazer novas
amizades.
30
O trabalho com a oralidade também foi bem avaliado, pois muitas
famílias observaram que com a escola as crianças estão mais desenvoltas e
sua fala é mais bem compreendida.
Ótimo e muito bom foram os termos que mais apareceram.
Sobre o trabalho do professor e a interação deste com as crianças:
Foi unânime o comentário de que os professores são muito pacientes,
atenciosos, dedicados e comprometidos, e que suas ações e posturas
favoreceram as aprendizagens das crianças. Ótimo foi o termo que mais
apareceu.
Muitas famílias deram parabéns aos professores e dizem que, mesmo
quando não tem aula, as crianças querem vir à escola.
Sobre o trabalho da equipe gestora:
As famílias avaliaram como sendo muito bom, destacando que sempre
foram muito bem atendidos pela equipe. Destacaram o cuidado da equipe
gestora em relação às ações realizadas tendo sempre como foco o
atendimento às necessidades das crianças. Elogiaram os eventos realizados
como também os projetos desenvolvidos, destacando a importância da
oportunidade dada às famílias de participarem desses projetos. O termo
mais citado neste item da avaliação foi “boa organização” e “não tenho do
que reclamar”.
Sobre o atendimento da secretaria:
Destacaram a atenção e esclarecimento prestado pela profissional como
sendo ótimo ou bom. Muitas famílias dizem que sempre que precisaram
foram muito bem atendidas.
Sobre o cuidado, condições de higiene e segurança:
As famílias avaliam que todos os profissionais são muito atentos aos
cuidados com as crianças e que a escola tem boas condições de higiene,
mas citam que é possível melhorar. Nestes aspectos consideram a escola
muito boa ou ótima. Quanto à segurança, fazem alguns apontamentos
manifestando preocupação com as atividades realizadas na área externa,
31
como o parque, uma vez que a escola fica muito exposta ao ambiente do
seu entorno e possíveis invasões.
Sobre as condições físicas do prédio:
Este aspecto foi onde obtivemos o maior número de apontamentos para
a melhoria do trabalho. As questões mais citadas foram em relação à
necessidade de uma reforma geral da escola contemplando pintura,
melhoria na instalação do parque, reparo no telhado para eliminar goteiras.
Também foi indicada a manutenção mais frequente de problemas hidráulicos
como reparo nas torneiras e constante problema com a qualidade da água.
Outros indicativos e sugestões:
A presença de um segurança na escola; Programação de mais eventos com a comunidade em parceria com as
crianças; Brinquedos novos para o parque; Alteração do horário de reunião com pais para as 8h30 devido ao horário
de circulação do ônibus (linha Taquacetuba); Falta da realização de eventos tradicionais como a festa junina.
Observações quanto ao encaminhamento das questões:
A maioria dos apontamentos referentes à estrutura física do prédio e
medidas de segurança será encaminhada a SE, uma vez que, remete a
ações que não são do âmbito da escola.
QUESTÕES PEDAGÓGICAS DE ÂMBITO COLETIVO: PLANO DE AÇÃO -
2017
Para a elaboração deste plano que teve a participação de toda a equipe
escolar foram considerados os seguintes indicativos apontados na avaliação
2016:
- O Projeto Coletivo foi aprovado pelo grupo, porém com a condição de não
“engessar” o trabalho a ser desenvolvido com as crianças, ou seja, garantindo
a flexibilidade. O tema deve ser amplo e significativo para os educandos,
32
possibilitando adaptações a cada segmento. Foram colocadas algumas
sugestões pelo grupo e o tema Literatura Infantil foi o escolhido.
- Intersalas/Intervenção no Parque: o grupo indicou que da maneira que
aconteciam os eventos, tornou-se “cansativo”, rotineiro e perdeu-se o
“elemento-surpresa” do encanto que motivava as crianças em suas escolhas;
após uma reflexão do grupo, foi decidido que as ações serão agrupadas em um
determinado período como em uma “temporada”, garantindo assim a
continuidade da proposta.
- Contação de Histórias Com os Pais: o levantamento trazido pela equipe
apontou que é necessário renovar o grupo de contação, e organizar melhor
com as mães, levando em consideração a disponibilidade dos mesmos para
organizar sua periodicidade;
- Datas Comemorativas (festa junina): O assunto foi trazido pela comunidade
nas avaliações. Discutido pelo grupo, chegou-se ao consenso que se estas
datas forem trabalhadas em sala de aula, devem feitas somente para as
crianças, com foco na questão cultural e tendo em vista o projeto pedagógico
da turma com resgate do conteúdo histórico das mesmas, e permitir ainda, o
atendimento e acolhimento à diversidade da comunidade. Deve-se observar
que o projeto coletivo deste ano não contempla esta ação.
- “Formatura” para o Infantil V: Este item também foi trazido pela
comunidade na avaliação do fim do ano. No ano passado foi feita a entrega de
foto ou CD dos momentos mais marcantes do ano, geralmente na última
Reunião de Pais, como forma de pontuar junto às famílias esta transição da
Educação Infantil para o Ensino Fundamental. Após reflexão da equipe sobre
este assunto, foi decidido que continuará nos mesmos moldes do ano anterior.
PROPOSTA OBJETIVOS RESPONSÁVEIS
Projeto coletivo:
“Literatura Infantil”; Possibilitar a interação com diversos textos
trabalhados, promovendo o entendimento do
mundo, a construção do próprio
conhecimento e a ampliação da prática
prazerosa da leitura;
Desenvolver ações junto à comunidade a
Equipe gestora e
equipe escolar
33
CRONOGRAMA DAS PROPOSTAS ACIMA
EVENTO DATAS PREVISTAS E ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA
Comemoração da semana da
criança com atividades
09/10 – Teatro;
10/10 – Piquenique e baile com fantasias e acessórios,
partir da temática trabalhada;
Promover encontros e ações em articulação
com grupos culturais locais;
Formações para os
diferentes segmentos; Propiciar momentos de ampliação de
conhecimento e socialização de experiências;
Equipe Gestora
Envolvimento das
família nas contações
de historias e
encenações teatrais;
Recuperar e ampliar o grupo de mães e
profissionais já existente para continuidade
das ações.
Grupo de trabalho e
equipe gestora.
Comemoração da
semana da criança com
atividades diferenciadas
e Sábados letivos.
Propiciar momentos de descontração,
alegria, conhecimento e cultura;
Estabelecer e fortalecer a parceria entre
família e escola;
Equipe gestora, equipe
escolar e comunidade
escolar.
Rodas de encontro Oferecer espaço para produção de
conhecimento e socialização de experiências;
Equipe Gestora, equipe
escolar e
Conselho/APM
Intervenções no parque Planejar e preparar intervenções que
propiciem novas descobertas das crianças;
Aguçar a curiosidade das crianças quanto as
atividades e objetos a serem inseridos no
espaço do parque.
Equipe Escolar
34
diferenciadas. 11/10 – brinquedos infláveis.
Sábados letivos
13/05 - apresentação cultural e Sarau,
21/10 – apresentação das crianças.
Roda de Encontro Junho – Oficina de Ervas Medicinais com Dona Geralda e Ana
(membros da comunidade);
Agosto – Oficina de Cerâmica com Ana;
Outubro – Palestra com a Dra. ----- da UBS (Primeiros Socorros).
Avaliação dos Planos:
Entendemos a avaliação como um processo que acompanha o
desenvolvimento de todo o trabalho e que ocorre de forma contínua e
sistemática por meio de registros escritos, fotográficos, depoimentos entre
outros instrumentos, além do encontro específico de avaliação já definido no
calendário escolar (02/12) que contará com a participação da comunidade
escolar.
35
IV- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE
ATUAÇÃO DA ESCOLA
4.1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O bairro foi sendo formado aos poucos com 30 famílias, inicialmente no
PROCAP, que receberam terrenos doados pela prefeitura. Atualmente residem
na região pós-balsa aproximadamente 11.500 habitantes. Com o passar do
tempo o bairro foi se desenvolvendo, facilitando um pouco a vida dos
moradores.
Após alguns anos foi instalada a energia elétrica na maioria dos bairros
existentes e água encanada nos bairros Santa Cruz e Tatetos.
Segundo relatos dos moradores, as vantagens do bairro são: o não
pagamento de impostos, ampla área verde do local e transporte gratuito. E as
conquistas: a UBS, Fundação Criança, escolas de ensino fundamental e
infantil.
36
Em 2013 as ruas do bairro começaram a ser pavimentadas sendo que em
2015 foram iniciadas as obras para que o asfalto chegasse à rua da escola e
arredores. Finalmente a pavimentação foi concluída em março de 2016
facilitando bastante o acesso à escola, principalmente nos dias de chuva. No
entanto, essa mudança provocou na equipe algumas preocupações quanto à
segurança em razão do transito dos veículos que circulam em alta velocidade,
inclusive o transporte publico. Solicitamos então uma vistoria técnica junto ao
Departamento de Transito da cidade a fim de que avaliem a implantação de
medidas de segurança como faixa de pedestres, obstáculos, dentre outras.
Nesse contexto, temos a intenção de desenvolver também uma ação de
educação para o transito dirigida às crianças buscando a parceria de
secretarias que desenvolvem projetos com essa temática.
A manutenção da balsa ocorre semanalmente, mas mesmo assim há
alguns contratempos. A cada quatro anos a balsa passa por manutenção e é
substituída por uma de menor capacidade gerando transtornos quanto ao
tempo de espera para a travessia dos veículos. A última manutenção ocorreu
em 2009.
37
Algumas famílias são antigas na região, residem há mais de 30 anos no
pós-balsa e muitos que frequentaram a escola na infância, trouxeram
posteriormente seus filhos e hoje trazem seus netos e bisnetos para a mesma
escola. Os moradores mais antigos continuam por opção, as gerações mais
novas permanecem por terem seu núcleo familiar na região. Assim, é comum
termos durante anos as mesmas famílias na escola. Porém enfrentam muitas
dificuldades, pois na região não temos teatros, cinemas, a assistência à saúde
tem horários reduzidos, infraestrutura, saneamento básico e segurança pública.
4.1.1. PLANO DE AÇÃO
38
Em reunião pedagógica realizada em dezembro/2016 avaliamos os
diversos indicadores e as ações propostas no ano com a participação de
alguns membros da comunidade. Baseado nestes apontamentos descrevemos
abaixo o plano para sua efetivação.
Objetivos:
- Ampliar a parceria com os pais / responsáveis;
- Aproximar as famílias do espaço escolar e dos seus profissionais por meio de
palestras e oficinas;
- Envolver as famílias nos diferentes projetos desenvolvidos pela escola.
Ações Propostas:
- Conscientizar os responsáveis sobre a importância da presença dos alunos
para ter a continuidade dos trabalhos;
- Sempre convidar os pais / responsáveis a participar das reuniões de APM,
CE, reunião com responsáveis e reuniões pedagógicas;
- Dar continuidade dos encontros do Projeto “Roda de Encontros”, com foco em
temas já desenvolvidos em anos anteriores e que despertaram maior interesse
e participação das famílias, como a Permacultura, Primeiros Socorros e
Sexualidade na Educação Infantil.
Responsáveis:
- Equipe de Gestão e Professores;
Cronograma: Anual
39
Avaliação:
Avaliar é uma atividade orientada para o futuro, avalia-se para tentar
manter ou melhorar nossa atuação, é uma forma de permitir a melhor
organização do coletivo da escola com vistas a uma gestão mais democrática e
participativa que permita a coletividade entender quais os pontos fortes e fracos
da nossa organização escolar, bem como mobilizar, criar e propor alternativas
aos problemas, fortalecendo o compromisso com o ensino, a aprendizagem e a
cidadania.
A participação em reuniões, eventos culturais, avaliação anual da
comunidade e da equipe escolar permitirão analisarmos os pontos positivos e
negativos para o plano de formação de 2017.
4.2. CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR
Atualmente nossa escola conta com um grupo de 32 funcionários, destes
onze são moradores da comunidade o que acaba influenciando positivamente
na permanência dos mesmos na escola, desses são três funcionárias da
cozinha, um auxiliar em educação, um oficial de escola, cinco do apoio
operacional e uma professora.
O quadro da equipe de gestão está completo sendo formado pela
professora respondendo pela direção (PRD), professor respondendo pela vice-
direção (PRVD) e professor respondendo pela coordenação pedagógica
(PRCP). Ainda como parte do quadro administrativo temos um oficial de escola.
O quadro de professores é composto por dezessete profissionais, destes,
oito tem sua jornada constituída por 40 horas, sete com jornada 30 horas, e
quatro professoras têm duas matriculas na rede de São Bernardo do Campo,
40
sendo que duas possuem as duas matriculas aqui na EMEB e as outras duas
acumulam em outras escolas da rede.
Existe uma rotatividade no quadro de professores da escola, a cada dois
anos, por causa do processo de remoção, alguns solicitam a troca de escola
pensando na dificuldade de acesso, distancia e falta de uma remuneração que
considere essas dificuldades e com a retirada do GLE (gratificação por local de
exercício) essa realidade é recorrente.
Na ultima remoção, realizada no fim do ano de 2016, duas professoras
mudaram sua escola de titularidade e outras nove chegaram.
O acesso à escola para a maioria dos funcionários ocorre por meio de
transporte fornecido pela SE, que sai da secretaria da educação com alguns
profissionais somando-se a outros no trajeto. O transporte tem em seu itinerário
a travessia da balsa o que torna o trajeto de ida e volta até a escola cansativa,
sendo esse também um dos motivos que implica no alto fluxo de rotatividade
dos professores e de outros funcionários da U. E.
Os professores que moram na cidade de São Paulo e na Baixada Santista,
só tem acesso ao transporte a partir do município de São Bernardo Campo,
fora dos limites do município cada funcionário usa de recursos próprios para
chegarem à escola.
Se por algum motivo o funcionário se atrasar para pegar o transporte o
mesmo terá que ir á escola usando o transporte público coletivo o que torna a
viagem mais longa, chegando a levar de 2h a 2h30 horas para chegar à escola,
tempo esse, que comparado às escolas de localização central é bem
significativo para o profissional, pois implica em sair de casa 2h30 antes do
horário de entrada na escola.
Dentre as vantagens de se trabalhar na região do Pós - Balsa, destacadas
pelo grupo de funcionários que não moram na região está o contato com a
natureza e o grupo de trabalho que favorece a permanência de alguns
profissionais até que seja possível a remoção e a possibilidade de ampliar a
carga horaria.
4.3. QUADRO DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Nome Situação Escolaridade Tempo Tempo na Observação
41
funcional Graduação Pós-Graduação
na
PMSBC
escola
Aline Roque
Costa
Professora
Ed. Básica Pedagogia --------------
Desde
05/2014
Desde
02/2017 ------------
Claudia
Kauffman
Professora
Ed. Básica Pedagogia ------------
Desde
04/15
Desde
04/15 ------------
Claudia R. C.
Petian
Professora
Ed. Básica Pedagogia ------------
Desde
08/13
Desde
08/2013
Dois cargos
na prefeitura
Daniela
Beatriz P.
Camargo
Professora
Ed. Básica
Terapia
Ocupacion
al e
Pedagogia
Deficiência
Intelectual,
Gestão Escolar e
Docência do
Ensino Superior
Desde
01/12
Desde
02/2013 --------
Douglas P.
Santos
Professora
Ed. Básica Pedagogia -------------
Desde
01/12
Desde
02/2013 ---------
Gabriela P.
dos S. de O.
Ferreira
Professora
Ed. Básica Pedagogia
AEE e
Psicomotricidade
Desde
05/12
Desde
02/2015 ---------
Juliana Braz
da S. C. de
Lima
Professora
Ed. Básica Pedagogia ----------
Desde
2016
Desde
02/2017 ----------
Laura
Cristina W.
C. dos
Santos
Professora
Ed. Básica
Pedagogia Psicomotricidade
com inclusão
Desde
10/14
Desde
02/2015 ----------
Luciene B.
Fernandes
Professora
Ed. Básica
Pedagogia
e Artes
Visuais
Educação
Especial em
Deficiência
Intelectual e
Psicopedagogia
Desde
07/06
Desde
Fev./2007
e
04/2010
Dois cargos
na escola
Manoela C.
C. de Araújo
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Psicopedagogia e
Alfabetização e
Letramento
Desde
05/12
Desde
06/2012 ---------
42
Marcia
Drapella
Professora
Ed. Básica Pedagogia Psicopedagogia
Desde
02/99 e
02/03
Desde
Fev. 2003
Dois cargos
na escola
Marcia
Pereira da
Silva
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Letramento e
Artes
Desde
04/13 (em
ambas as
matrículas)
Desde
02/2015 e
01/2017
Dois cargos
na rede
Patrícia J. da
Silva
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Especialização
em Alfabetização
e Letramento, em
Educação Infantil
e Extensão
Inclusiva
Desde
04/01
Desde
04/2001 ----------
Priscila
Novaes
Rodrigues
Professora
Ed. Básica
Magistério
Tecnólogo em
Processamento
de Dados
Desde
2012
Desde
02/2017 ---------
Rosalina dos
S. Maria
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Psicopedagogia e
Ensino Lúdico
Desde
01/12
Desde
002/2013 --------
Sheila da
Silva
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Ludopedagogia e
Alfabetização e
Letramento
Desde
03/15
Desde
06/15 --------
Vanessa
Carlinda dos
Santos
Professora
Ed. Básica Pedagogia
Gestão e Política
Pública de
Assistência Social
Desde
2010
Desde
02/2017 --------
Vanessa
Matveew de
Freitas
Professora
Ed. Básica Pedagogia ---------
Desde
2016
Desde
02/2017 --------
4.3.1. PLANO DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES
Justificativa:
A educação básica como um todo vem sofrendo atualizações e revisões e a
educação infantil como a primeira etapa da educação básica, também está
passando por tais processos de atualização. Essas atualizações vêm no
43
sentido de garantir qualidade no trabalho educativo desenvolvido na educação
infantil, de acordo com os princípios estabelecidos nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação Infantil.
Assim, igualmente na busca de garantir a qualidade na educação infantil,
com base nos princípios éticos, estéticos e políticos, surgem possíveis temas
apontados pelos educadores como prioritários para subsidiar o trabalho
pedagógico, como a formação sobre a prática pedagógica com crianças com
necessidades especiais, visto o aumento de educandos com necessidades
especiais que passaram a serem atendidos em nossa unidade escolar este
ano. Desta forma, o trabalho do professor também ganha destaque e nos
remete a necessidade de qualificar o atendimento em sala das crianças com
especificidades próprias, posto que a escola está sendo desafiada a preocupar-
se com a formação e o desenvolvimento integral da criança. Como tais
questões são complexas desenvolveremos discussões durante este ano,
fazendo um exercício de olhar criticamente para as atividades desenvolvidas
na rotina escolar a fim de aprimorá-las.
Tomaremos como base as diretrizes curriculares para a educação infantil,
textos teóricos e ou vídeos, bem como as discussões advindas das diferentes
formações.
Justificativa Objetivos Temas a serem desenvolvidos: Etapas
- Devido aos instrumentos pedagógicos (registro, relatório e portfólio) fazerem
parte do plano de ações, constituindo-se documentos e da necessidade destes
exporem de forma clara e objetiva tudo o que será trabalhado com os alunos
(objetivos e propostas pedagógicas), faz-se necessária a retomada coletiva para reflexão a fim de aprimorarmos estes
instrumentos.
- Aprimorar a elaboração dos instrumentos
pedagógicos.
- Instrumentos Pedagógicos
(Relatório, Portfólio e Registro).
- Formação teórica sobre os temas em HTPC e HTP; - Realização de intervenções práticas;
- Devolutivas dos semanários e intervenções relacionadas aos aspectos
discutidos;
- Em virtude do aumento da demanda de crianças com necessidades especiais em
nossa escola, faz-se necessário lançar novos olhares às necessidades
educacionais atuais, tornando prioritário o estudo sobre a Prática Pedagógica com
Crianças com Necessidades Especiais em Sala de Aula, a fim de subsidiar o trabalho
pedagógico.
- Aprimorar a prática dos professores em sala de aula e nos diferentes espaços formativos da escola; - Desenvolver no professor o hábito de pesquisar a fim de buscar soluções para os problemas enfrentados no desenvolvimento do seu trabalho. - Fomentar a troca de
- Prática Pedagógica com
crianças com Necessidades
Especiais
- Formação teórica sobre os temas em HTPC e HTP; - Realização de intervenções práticas; - Realização de discussões e tematização da prática a fim de oportunizar o respeito à opinião alheia, acrescentando aprendizagens para si e aos outros.
- Como o desenvolvimento da linguagem, tanto escrita como falada, se dá através da qualidade de interação com o adulto,
mostrando a função social da escrita,
- Letramento na Educação Infantil
44
através do contato com diferentes instrumentos sociais de comunicação tais
como livros infantis, jornais, revistas, placas de sinalização e de trânsito,
internet, telecomunicações, fax, fotocópias, televisão, filmes, mapas, tornando a letrada, faz-se essencial
desenvolver tal tema com os professores a fim de que possam introduzir a criança
no universo do letramento em um ambiente em que aprender é um prazer.
informações entre professores a fim de qualificá-los;
- Remetendo a Base Nacional Curricular Comum e Mediante observações feitas
pelo grupo de gestão bem como indicações realizadas durante o início do
trabalho deste ano, é necessário o aprofundamento sobre O Brincar na
Educação Infantil, tendo como princípio a intencionalidade educativa que favoreça a
aprendizagem das crianças.
- O Brincar na Educação Infantil.
4.3.2. ESPAÇOS E ESTRATÉGIAS DE FORMAÇÃO
4.3.3. HTP
O HTP – horário de trabalho pedagógico – passou a existir na rede a partir
da implementação da Lei Federal 11738/08 que estabelece um mínimo e 1/3
da jornada docente para a realização de atividades de planejamento, registro e
estudo. O sentido dessa conquista esta em favorecer uma melhoria na
qualidade do atendimento oferecido pela educação.
Este horário é realizado conforme orientação da Secretaria Municipal de
Educação com a supervisão e acompanhamento da equipe gestora.
O grupo está assim organizado para o cumprimento desse horário:
Carga Horária Horário de HTP diário
Profissionais de 30h
7h às 8h
12h às 13h
Profissionais de 40h 7h às 8h
12h às 13h
E no contra turno
Nestes momentos são realizadas atividades de planejamento das aulas,
registros reflexivos do trabalho realizado, relatórios das aprendizagens e
desenvolvimento das crianças, reuniões com as famílias quando do ingresso
de novos alunos, reuniões com as famílias quando solicitado pela mesma ou
45
proposto pela professora, organização da sala para recepção das crianças,
produção de atividades e materiais para uso das crianças, leitura de textos,
elaboração de tarefas propostas pela equipe gestora em HTPC, conversas
individuais com a equipe gestora para intervenções e orientações, sempre que
necessário. Este espaço também pode ser utilizado para conversas com a
equipe técnica e/ou com a OP, se necessário.
4.3.4. HTPC
Os HTPC’s - horário de trabalho pedagógico coletivo - ocorrem
semanalmente, com pauta organizada pela equipe gestora. Os registros dos
encontros são feitos pelos integrantes do grupo seguindo a ordem alfabética
(combinado feito pelo grupo). Iniciamos os encontros sempre com a leitura do
registro da semana anterior a fim de recuperar na memória as discussões e os
encaminhamentos realizados.
Desde 2001 a equipe de profissionais optou por realizar o HTPC na
Secretaria de Educação, a fim de facilitar o acesso dos profissionais que não
ficavam na escola o dia todo e por se tratar de uma região central facilita o
retorno de todos no fim do período.
Antes, porém, o HTPC já foi realizado em outras escolas da rede, a maioria
localizada na região central da cidade como também nas dependências da
Secretaria de Educação. Neste ano o HTPC acontece às 2ª feiras no horário
das 18h às 21h na sala 2 na Secretaria de Educação.
Cronograma:
1º
semestre
06, 13 e 20/02; 06, 13, 20 e 27/03; 03, 10, 17 e 24/04; 08, 15, 22 e
29/05; 05, 12, 19 e 26/06; 07/07.
2º
semestre
24 e 31/07; 07, 14, 21 e 28/08; 04, 11, 18 e 25/09; 02, 09, 16, 23 e
30/10; 06, 13, 20 e 27/11; 04, 11 e 18/12.
46
4.3.5. REUNIÃO PEDAGÓGICA
Nestes espaços são priorizadas as discussões pedagógicas e o
planejamento das atividades da escola conforme o Plano de Formação já
apresentado.
Participam destes momentos, todos os profissionais que compõe a equipe
escolar, além de representantes da A.P.M/Conselho de Escola que sempre são
convidados a também participarem desse encontro pedagógico da escola.
As reuniões são realizadas conforme cronograma previsto no calendário
escolar, sendo que algumas datas são definidas pela SE com pauta específica
como, por exemplo, a reunião do mês de dezembro destinada à avaliação
anual do trabalho desenvolvido pela escola.
47
Data Proposta
01 e 02/02 Planejamento para o início do ano letivo
03/02 Acolhimento no CENFORPE
01/03 Discussão e definição de ações para a elaboração do PPP 2017
19/05 Estudo do meio com os professores
07/07 Socialização da escrita do PPP 2017
29/07 Planejamento das ações do 2º semestre
Formação com a equipe escolar sobre o Brincar na Ed. Infantil
18/08 Continuidade da formação com a equipe escolar sobre o Brincar na Ed. Infantil
27/10 Planejamento das ações para finalização dos Projetos
02/12 Sistematização da Avaliação do Ano Letivo
22/12 Encerramento do ano letivo com a equipe escolar
4.3.6. DEVOLUTIVAS INDIVIDUAIS
Além do espaço de formação coletiva, há momentos voltados para
devolutivas e conversas individuais. Estes espaços se constituem em
conversas realizadas junto ao professor pela equipe de gestão. Nestes
momentos são trabalhadas questões individuais do professor, da turma e dos
alunos. As intervenções buscam fazer uma ponte entre a formação feita no
grupo e o trabalho desenvolvido na sala de aula, pelo professor.
As devolutivas também se pautam no conteúdo do planejamento, dos
registros e relatórios elaborados pelo professor. A leitura do planejamento e
registros é feita quinzenalmente pela Coordenadora Pedagógica que realiza
apontamentos escritos e devolutivas orais.
Em 2016 iniciamos acompanhamento por meio de conversas com os
professores a fim de promover espaço para a escuta das necessidades e
especificidades elencadas por estes no desenvolvimento das ações educativas
que realiza, bem como a identificação de possíveis encaminhamentos
pensados em conjunto.
Estas conversas estão acontecendo no horário de HTP e temos a intenção
de que se realizem a cada bimestre.
48
4.3.7. OBSERVAÇÃO EM SALA DE AULA
Acontece de acordo com as demandas que surgem trazidas pelo professor
ou pela coordenadora pedagógica/ equipe gestora. Também podem ocorrer
atendendo à necessidade de acompanhamentos por parte da Equipe de
Orientação Técnica (Psicólogo, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta e Terapeuta
Ocupacional) ou pela Orientadora Pedagógica que acompanha o trabalho da
escola. Para realização destas observações é organizada uma pauta
compartilhada com o professor e, posteriormente, feita uma devolutiva das
observações, propostas de mudanças e combinados acerca do
acompanhamento dos resultados.
4.3.8. AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e constante, além disso, nos momentos de
reunião será proposta a realização de auto avaliação tanto dos participantes
quanto dos formadores, estas servirão de indicadores para novas proposições,
bem como para a retomada e redirecionamentos.
4.4. OFICIAL DE ESCOLA / AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
O grupo de Auxiliares de Educação e a Oficial de Escola estão bastante
envolvidos com a rotina, com o trabalho coletivo, dando possibilidades de
organização, garantindo o atendimento dos alunos e ainda participando nos
momentos de formação.
Nome Situação Funcional
Escolaridade
Tempo na PMSBC
Tempo na
Unidade
Escolar
Ensino
Médio
Caroline dos
Santos Bartok Oficial de Escola SIM 02/08/2012
Desde
16/03/2016
Divanir Espessoto Auxiliar em
Educação SIM 01/07/2005
Desde
01/02/2013
Maria Aparecida
Ceribeli
Auxiliar em
Educação SIM 25/08/2011
25/08/2011 a
2012 e
03/02/2016 ate
49
hoje
4.4.1. PLANO DE AÇÃO PARA OFICIAL DE ESCOLA / AUXILIARES EM
EDUCAÇÃO
Objetivos:
- Sensibilizar os auxiliares em educação para o desenvolvimento do trabalho
em equipe.
- Envolver e propiciar a participação de todos no Projeto Coletivo da escola,
bem como nos diferentes projetos de turmas, e outras ações para
aprimoramento de seu trabalho.
Ações Propostas:
- Realização de Reuniões Mensais;
- Participação nas Reuniões Pedagógicas e ações da escola envolvendo os
educandos como contações e encenações de historias, intervenções no
parque;
- Orientações individuais.
Responsáveis:
- Equipe de Gestão;
Cronograma: * A realização das Reuniões Mensais do Oficial de Escola e
Auxiliares de Educação acontece concomitantemente com os Funcionários do
Apoio, seguindo abaixo o cronograma das mesmas.
Avaliação:
A avaliação será processual e constante, além disso, nos momentos de reunião
será proposta a realização de auto avaliação tanto dos participantes quanto
dos formadores, estas servirão de indicadores para novas proposições, bem
como para a retomada e redirecionamentos.
4.5. FUNCIONÁRIOS DE APOIO
50
A equipe de apoio é formada por cinco funcionárias todas moradoras da
região o que facilita a permanência das mesmas na escola há algum tempo.
Elas estão envolvidas na rotina da escola e além de serem responsáveis
pela limpeza, organização, entrada e saída dos alunos, abertura e fechamento
da escola, participam ativamente no momento da alimentação, onde são
responsáveis por apresentar o cardápio do dia aos alunos e chamá-los para o
refeitório incentivando-os a participarem deste momento da rotina.
4.5.1. PLANO DE FORMAÇÃO PARA FUNCIONÁRIOS DE APOIO
Objetivos:
- Sensibilizar os auxiliares em educação para o desenvolvimento do trabalho
em equipe.
- Envolver e propiciar a participação de todos no Projeto Coletivo da escola,
bem como nos diferentes projetos de turmas, e outras ações para
aprimoramento de seu trabalho.
Nome Situação
Funcional
Escolari
dade
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
U. E. Ensino
Médio
Graduação
Adriana G.
Fernandes
Auxiliar de
limpeza SIM
-------------- Desde
02/03/2009
Desde
09/09/2014
Dina A. P.
Perone
Auxiliar de
limpeza SIM
Licenciatura em
matemática –
incompleta
Desde 2006 Desde 2006
Lindaura P. de
O. Filha
Auxiliar de
limpeza NÃO
Auxiliar de
limpeza
hospitalar
Desde 2005 Desde 2011
Maria de
Lourdes F. de
Jesus
Auxiliar de
limpeza SIM
---------------- Desde
01/05/2005
Desde
08/12/2014
Simone M. da
S. Souza
Auxiliar de
limpeza SIM
---------------- Desde
16/03/2009 Desde 2014
51
Ações Propostas:
- Realização de Reuniões Mensais;
- Participação nas Reuniões Pedagógicas e ações da escola envolvendo os
educandos como contações e encenações de historias, intervenções no
parque;
- Orientações individuais.
Responsáveis:
- Equipe de Gestão;
Cronograma:
MÊS DIA
MARÇO 16
ABRIL 17
MAIO 15
JUNHO 19
AGOSTO 14
SETEMBRO 11
OUTUBRO 16
NOVEMBRO 13
DEZEMBRO 11
Avaliação:
A avaliação será processual e constante, além disso, nos momentos de reunião
será proposta a realização de auto avaliação tanto dos participantes quanto
dos formadores, estas servirão de indicadores para novas proposições, bem
como para a retomada e redirecionamentos.
4.6. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES / CONSELHO DE ESCOLA
A Associação de Pais e Mestres e o Conselho de Escola fazem parte de
instâncias da gestão democrática, compostas por representantes dos diversos
52
segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários de
apoio e direção).
4.6.1. CONSELHO DE ESCOLA
Implantado em 2004, é uma instituição que tem como principal atribuição, a
tomada de decisões referentes a assuntos de prioridade escolar e, em alguns
casos, extraordinários. Nesse sentido, a participação do Conselho de Escola na
elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, bem como no
acompanhamento do seu desenvolvimento e avaliação.
Neste ano, o Conselho de Escola foi composto em sua maioria por membros
novos e alguns participantes reconduzidos do ano anterior. É formado pelo trio
gestor da escola, representantes dos funcionários, representantes dos
professores, representantes de pais de alunos e representantes da
comunidade cujos filhos já não estão mais matriculados na unidade,
lembramos que estes não têm poder de decisão durante as deliberações.
Em nossa primeira reunião com este colegiado pudemos perceber um grupo
envolvido, animado e com vontade de trabalhar em parceria para a qualidade
da educação oferecida aos alunos.
4.6.2. COMPOSIÇÃO CONSELHO DE ESCOLA – 2017
A vigência deste Conselho se inicia em 01 de Abril de 2017 e finaliza em
30 de março de 2018.
ORDEM NOME FUNÇÃO SEGMENTO
01 Luciene Batista Fernandes Membro Titular Diretora
02 Douglas Pereira Santos Membro Suplente Vice Diretor
03 Daniela Beatriz Pires
Camargo
Membro Titular CP
04 Patrícia Jordão da Silva Membro Titular Professora
05 Laura Cristina W. C. dos
Santos
Membro Suplente Professora
53
06 Gabriela Pedrita dos Santos
de O. Ferreira
Membro Titular Professora
07 Cláudia Regina C. Petian Membro Suplente Professora
08 Vanessa Carlinda dos Santos Membro Titular Professora
09 Márcia Pereira da Silva Membro Suplente Professora
10 Divanir Espessoto Membro Suplente Funcionário
11 Dina Aparecida P. Perrrone Membro Titular Funcionária
12 Geralda Dias de Melo Membro Titular Mãe de aluno
13 Igor Wilson dos Santos Pinto Membro Suplente Pai de aluno
14 Flávia da Costa Membro Titular Mãe de aluno
15 Deise de Oliveira Membro Suplente Mãe de aluno
16 Tamires Monteiro da Silva Membro Titular Mãe de aluno
17 Elaine Pereira Perrone Membro Suplente Mãe de aluno
18 Denise de Souza Nascimento Membro Titular Mãe de aluno
19 Anderson de Sousa
Fernandes
Membro Suplente Pai de aluno
20 Lindaura Pereira de Oliveira
Filha
Membro Titular Mãe de aluno
21 Francieli Bento dos Santos Membro Suplente Mãe de aluno
22 Alana Gandolfo Gualberto
Santana
Membro Titular Mãe de aluno
23 Ana Lúcia de Carvalho Membro Suplente Mãe de aluno
54
4.6.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
Os membros da Associação de Pais e Mestres são eleitos através de uma
Assembleia Geral, com mandato de um ano, podendo ser reconduzidos por
mais um ano. Nossa Associação de Pais e Mestres eleita em 09 de março de
2016, terá vigência de um de abril deste ano até 31 de março de 2017.
Ficou constituída de dezesseis membros: a diretora da escola, duas
professoras, um funcionário e doze pais de alunos. A maioria dos
representantes foram integrantes que iniciaram na escola este ano e alguns
poucos reconduzidos.
4.6.4. COMPOSIÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES – 2017
A vigência desta APM (Associação de pais e mestres) se inicia em 01
de Abril de 2017 e finaliza em 30 de março de 2018.
CONSELHO DELIBERATIVO
Ordem NOME FUNÇÃO SEGMENTO
1. Luciene Batista
Fernandes
Presidente Diretora Escolar
2. Márcia Drapella 1ª secretaria Professora
3. Joyce Fernandes da
Conceição
2ª secretaria Mãe de aluno
55
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME FUNÇÃO SEGMENTO
Marília Loureira da Silva Diretora Executiva Mãe de aluno
Isabel Cristina da Costa
Castro
Vice Diretora Executiva Mãe de aluno
Damáris Avelino de Almeida
Cruz
Primeira Tesoureira Mãe de aluno
Cícero José Paulino Júnior Segundo Tesoureiro Pai de aluno
Rosângela Ribeiro da Silva Primeira Secretária Mãe de aluno
Priscila Paula Monteiro Segunda Secretária Mãe de aluno
CONSELHO FISCAL
NOME FUNÇAO SEGMENTO
Sara Rodrigues Pedro da
Silva
Presidente Mãe de aluno
Gabriela Pedrita dos S. de O.
Ferreira
Membro Professora
Elaine Pereira Perrone Membro Mãe de aluno
A APM tem como atribuição definir em conjunto com o Conselho de Escola a
destinação dos recursos financeiros repassados pela Secretaria de Educação,
bem como acompanhar a execução do plano de trabalho para o ano de 2017.
Assim como o Conselho de Escola, a APM também deve ter importante
participação na elaboração e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico.
4. Caroline dos Santos
Bartok
Membro Funcionária
5. Edilene Pereira Perrone Membro Mãe de aluno
6. Cláudio Dias dos
Santos
Membro Pai de aluno
7. José Ap. Lúcio Lopes Membro Pai de aluno
56
Dessa forma, as reuniões da Associação de Pais e Mestres e do Conselho de
Escola ocorrem conjuntamente de acordo com cronograma definido na primeira
reunião do ano.
4.6.5. PLANO DE AÇÃO – 2017: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
FINANCEIROS
Ações
Propostas
Responsáveis
Aquisição de brinquedos e materiais
pedagógicos
Efetivação durante todo o ano a
partir de necessidades
APM/Conselho de
Escola
Reparos gerais no prédio e
equipamentos
Efetivação durante todo o ano a
partir de necessidades
APM/Conselho de
Escola
Estudo de meio De acordo com os projetos
didáticos
APM/Conselho de
Escola
Contratação de brinquedos infláveis (definir cronograma para a
efetivação)
APM/Conselho de
Escola
Instalação de luzes de emergência no
refeitório
Efetivação durante todo o ano a
partir de necessidades
APM/Conselho de
Escola
Aquisição e instalação de ventiladores
para a sala de leitura
Efetivação durante todo o ano a
partir de necessidades
APM/Conselho de
Escola
4.6.6. PLANO DE FORMAÇÃO PARA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES /
CONSELHO DE ESCOLA
Objetivos:
- Ampliar a participação da Comunidade Escolar na APM e Conselho de
Escola;
- Observar, analisar e deliberar quanto às necessidades pedagógicas e
estruturais (aquisição de materiais e consertos – através das verbas do PDDE
e Convênio PMSBC);
- Envolver e propiciar a participação da Comunidade no Projeto Coletivo da
escola, bem como nos diferentes projetos de turmas, e outras ações da escola
como a contação de histórias.
57
Ações Propostas:
- Elaboração e divulgação dos planos de trabalho dos órgãos colegiados
investindo na conscientização dos membros da APM e Conselho de Escola;
- Discussões para elaboração de encaminhamentos relativos às atividades que
acontecerão neste ano (aquisições de materiais, consertos, cotações e
efetivação de compras);
- Convite aos pais participantes bem como demais membros para participação
em ações da escola como a contação de histórias.
Responsáveis:
- Equipe de Gestão;
Cronograma:
MES DIA
FEVEREIRO 07
MARÇO 08
ABRIL 05
MAIO 10
JUNHO 07
JULHO 05
AGOSTO 02
SETEMBRO 06
OUTUBRO 04
NOVEMBRO 08
DEZEMBRO 06
OBSERVAÇÃO: TODAS AS REUNIÕES SERÃO ÀS 4ª FEIRAS e o horário
será alternado entre manhã e tarde (8h ou 13h)
Avaliação:
A avaliação do desenvolvimento das ações e discussões do Conselho será
processual, as ações serão modificadas, sempre que necessário, sendo a
58
ultima reunião ordinária destinada a sistematização de ideias sobre as ações e
discussões desenvolvidas e encaminhamentos para o próximo ano, permitindo
a reavaliação dos pontos positivos e negativos.
59
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Objetivos Gerais Da Rede Municipal De Ensino
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
O Sistema Municipal de Ensino, em suas diferentes modalidades, deverá:
Universalizar o acesso à escola e assegurar a qualidade do atendimento
garantindo a permanência do aluno com sucesso nas suas aprendizagens;
Garantir a igualdade de condições a todos e a valorização da
diversidade, considerando a forma singular com que cada aluno se
aproxima e se apropria do conhecimento, exercendo no convívio escolar as
relações de respeito e cooperação;
Socializar o conhecimento historicamente construído, de forma que seja
reelaborado, com suas peculiaridades socioculturais;
Oportunizar aprendizagens para a formação de sujeitos autônomos,
críticos e participativos, capazes de atuar com competência, dignidade,
solidariedade, percebendo-se responsável na sociedade.
Objetivos da Educação Infantil
A prática da educação infantil deve-se organizar de modo que as crianças
desenvolvam as seguintes capacidades:
Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas
limitações;
Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de
cuidado com a própria saúde e bem-estar;
Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,
fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas
possibilidades de comunicação e interação social;
60
Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos
poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais,
respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e
colaboração;
Construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas
com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e das
relações entre as pessoas.
Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos
Objetivo Geral da Escola
Oportunizar as crianças a possibilidade de serem cidadãos ativos, tanto no
avanço como na problemática do mundo de hoje através da reflexão, do
conhecimento, da análise, da compreensão, da contextualização, do
desenvolvimento de habilidades e de atitudes.
Propiciar e estimular trabalhos que contribuam no processo de
desenvolvimento da criança e de toda comunidade escolar, respeitando
sua individualidade, identificando seu conhecimento prévio e possibilitando
a conquista de sua autonomia.
Trazer para esse espaço o mundo real do qual a criança faz parte,
entendendo como um dos instrumentos que podem colaborar para a
transformação da sociedade.
Garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos e as
diferentes formas de linguagem existentes que são necessárias para o
exercício da cidadania.
Propiciar um ambiente colaborativo que favoreça o fortalecimento de
práticas coletivas entre os profissionais da equipe e entre as crianças.
Considerando as novas Diretrizes para a Educação Infantil (DCNEI 2009)
que definem o currículo nesta etapa de ensino colocando o foco na ação
mediadora das instituições como articuladoras das experiências e saberes das
crianças, e, tendo como eixo do currículo a brincadeira e a integração, nos
propusemos a estudar sobre os campos de experiência, bem como, as formas
de organização do trabalho e do planejamento apontadas neste documento.
61
As formações oferecidas pela Secretaria de Educação nos últimos três anos,
caminham no mesmo sentido e nos desafiam a pensar como podemos manter
o compromisso com a intencionalidade educativa aliada ao direito de aprender
das crianças, por meio de propostas que valorizem mais as suas experiências
para além do desenvolvimento de conteúdos por áreas de conhecimento.
Nessa perspectiva em 2015 optamos por substituir a clássica descrição dos
conteúdos distribuídos nas diferentes áreas de conhecimento pelos campos de
experiências apontados pelas Novas Diretrizes com o compromisso de refletir e
discutir sobre essa forma de trabalho, tendo como ponto de partida a prática
que realizamos.
Esse estudo ocorreu nos momentos de HTPC onde os professores
socializaram as práticas que já realizavam buscando ilustrar os diferentes
campos de experiências. Após cada socialização fizemos o exercício de
responder às questões:
O que as crianças podem aprender com essa atividade?
Como o professor pode potencializar essa aprendizagem?
A partir do levantamento e da sistematização dessas questões produzidas
pelo grupo, e também do contato com outras propostas curriculares que focam
os campos de experiência como forma de organizar o currículo na Educação
Infantil, organizamos para cada campo de experiência um conjunto de saberes
e de possíveis intervenções do professor que consideramos importantes na
promoção de aprendizagens das crianças nessa etapa de ensino, partindo da
concepção de que a construção do conhecimento pela crianças nas unidades
de Educação Infantil, urbanas e do campo, efetiva-se pela sua participação em
diferentes práticas cotidianas nas quais interagem com parceiros adultos e
companheiros de idade.
5.1. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
5.2. EIXOS DO CURRÍCULO:
As práticas pedagógicas que compõe a Proposta Curricular da Educação
Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira,
promovendo:
62
1. Experiências que promovam o conhecimento de si e do mundo por
meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais
que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e
respeito pelos ritmos e desejos da criança.
Situações de aprendizagem:
Manipular objetos de diferentes formas, pesos, texturas, tamanhos, etc.
utilizando-se de movimentos como pegar, largar, levar à boca, chutar,
empilhar, encaixar, lançar em várias direções e de diferentes modos etc.;
Explorar o espaço por meio de movimentos como: andar, correr, saltar,
saltitar, pular para baixo, subir etc.;
Orientar-se corporalmente com relação a: em frente, atrás, no alto, em cima,
embaixo, dentro, fora etc.;
Familiarizar-se com a própria imagem corporal;
Discriminar diferentes partes de seu corpo no que se refere a sensações e
percepções;
Conhecer diferentes formas, cores, espessuras, paladares, odores,
consistências, por meio da experimentação em situações diversas;
Desenvolver a atenção e concentração em situações lúdicas em que esses
elementos sejam necessários;
Ajustar seu movimento nas diferentes situações das quais participa
(brincadeiras e atividades cotidianas);
Usar gestos, expressões faciais e movimentos corporais para se comunicar
com diferentes parceiros;
Criar diferentes movimentos em situações de brincadeiras cantadas e
danças.
63
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Reconheça a importância do movimento da criança sem interpretá-lo apenas
como manifestação de indisciplina;
Apoie os avanços motores das crianças, valorizando suas características
corporais;
Promova situações significativas de experiências sensoriais, expressivas e
corporais – brincadeiras, excursões, danças, jogos motores - que
possibilitem movimentação ampla às crianças;
Crie desafios corporais adequados às competências motoras das crianças,
de modo que as mesmas possam realizá-los com autonomia e ampliar suas
competências motoras e sua orientação espacial;
Providencie cestos, baús e caixas com diferentes objetos, de formas,
tamanhos e cores diferentes para serem explorados;
Incentivar a participação das crianças que demonstram timidez frente às
atividades que envolvam movimento.
64
2. Experiências que favoreçam a imersão das crianças nas diferentes
linguagens e o progressivo domínio, por elas, de vários gêneros e
formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical.
Situações de aprendizagem:
Participar de dramatizações que envolvam reprodução de histórias
contadas, ou da representação de personagens em teatro de fantoches, de
bonecos, marionetes, sombras etc.;
Explorar sons do cotidiano, de obras musicais clássicas, populares,
étnicas, cantadas ou instrumentais, reconhecer a ausência ou a presença
de sons,
Diferenciar os sons de objetos sonoros e instrumentos musicais, e
reconhecer suas preferências musicais;
Explorar diferentes maneiras e suportes para desenhar, pintar, modelar ou
fazer colagens, utilizando tintas, pincéis, diversos tipos de lápis ou de giz,
em diferentes superfícies e tipos de papel;
Participar de danças de diferentes gêneros e de outras expressões da
cultura corporal (circo, jogos com elementos desportivos etc.), imitando ou
criando movimentos com o uso de materiais diversos, explorando o espaço
(em cima, embaixo, para frente, para trás, à esquerda, à direita etc.) a partir
de estímulos diversos (propostas orais, demarcações no chão etc.), e
experimentando as qualidades do movimento (seu tempo: lento ou rápido,
e sua energia: forte ou leve) a partir de estímulos diversos (tipo de música,
espaços, objetos, imagens, fantasias, histórias etc.);
Apresentar, observar e falar sobre suas produções e de outras crianças ou
da produção de arte de um adulto (brasileira ou estrangeira) e demonstrar
suas preferências;
Apreciar textos lidos pela professora sobre a vida e a obra de artistas
locais, nacionais e internacionais.
65
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Organize um ambiente rico de objetos, imagens e trabalhos artísticos do
patrimônio cultural;
Disponibilize materiais e técnicas para pintar, desenhar, esculpir;
Selecione um acervo musical com diferentes gêneros musicais (CDs e DVDs
de músicas e danças);
Disponibilize adereços e vestimentas para a criação de figurinos para dançar
e brincar.
3. Experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem
oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais
orais e escritos.
Situações de aprendizagem:
Brincar produzindo sons vocálicos;
Expressar oralmente desejos, sentimentos e necessidades;
Comunicar-se oralmente fazendo pedidos, perguntando ou respondendo aos
parceiros;
Relatar fatos, acontecimentos como passeios realizados, dar avisos;
Falar o que sabe sobre um determinado assunto ou situação;
66
Reconhecer e usar rimas em suas brincadeiras e produções orais e escritas;
Conhecer narrativas literárias e desenvolver comportamentos leitores;
Relacionar texto e imagem e antecipar sentidos na leitura de histórias;
Escrever textos, ainda que de forma não convencional;
Reconhecer nomes e características dos personagens das histórias lidas ou
contadas;
Reconhecer os usos e as práticas da linguagem escrita;
Escrever o próprio nome e produzir outras escritas infantis.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Promova e planeje a roda de conversa diariamente de forma que favoreça a
real interlocução das crianças;
Leia diariamente para as crianças (histórias, notícias, demais gêneros);
Incentive a participação das crianças como contadoras de histórias;
Incentive a participação das famílias a lerem para as crianças;
Selecione antecipadamente títulos de diferentes gêneros literários (contos de
fadas, contos populares brasileiros e de outras culturas, etc.;
Atue como escriba apoiando as crianças na produção de textos na
linguagem que se escreve, ajudando-as na organização de suas primeiras
ideias sobre o sistema de escrita;
A partir de práticas sociais reais, estimule as crianças a escreverem segundo
suas hipóteses a fim de que pensem sobre o sistema alfabético da escrita e
criem o gosto pela escrita;
Promova momentos onde as crianças possam manusear livros, revistas,
quadrinhos, jornais entre outros gêneros literários a fim de que desenvolvam
o gosto e o prazer pela leitura.
67
4. Experiências que recriem, em contextos significativos para as crianças,
relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço
temporais.
Situações de aprendizagem na contagem e uso dos numerais:
Comunicar quantidades em situações do cotidiano;
Perceber a colocação dos números em uma sequencia ordenada (1º, 2º,
3º....);
Utilizar a calculadora, manipular dinheiro, saber a data do seu aniversário, a
sua idade, o número da casa, o número da camisa do jogador de futebol
etc.);
Distribuir o material para os colegas estabelecendo a relação termo a termo;
Explorar a sequência numérica para contar coisas, tais como: coleção de
objetos (pedras, folhas, tampas, figurinhas, brinquedos, cartas de baralho,
lápis, folhas de papel etc. e para contar pessoas para as brincadeiras, para
os passeios, para o lanche etc. e adultos);
Comparar coleções de objetos identificando relações de igualdade ou
desigualdade (mais que, menos que, maior que, menor que, igual a);
Identificar a sequencia numérica em situações cotidianas como uso do
calendário e em atividades lúdicas como jogos de percurso;
Representar quantidades utilizando a linguagem oral e registros não
convencionais e convencionais (numerais);
Identificar, nomear e escrever os numerais em situações significativas como
jogos, idade, tamanho, tendo como referencia para consulta a tabela
numérica, calendário entre outros portadores disponíveis;
Compreender as situações-problema cotidianas de juntar, tirar e repartir;
68
Situações de aprendizagem no uso de grandezas e medidas:
Medir e comparar objetos e distâncias, comprimento, capacidade (litro) e
massa (nas atividades de culinária as crianças podem descobrir o significado
das unidades convencionais, tais como: quilo (Kg) grama (g) etc);
Identificar a passagem do tempo e destacar datas importantes e eventos
(aniversários, festa, passeios, comemorações, eventos especiais, etc)
através da utilização do calendário e relógio;
Identificar e a manusear dinheiro por meio de situações-problema e
contextos de brincadeiras envolvendo compra e venda de objetos;
Utilizar medidas não convencionais (palmos, passos, palitos, cordas, folhas
de papel etc.) e medidas convencionais (fita métrica, régua) para realizar
medições;
Representar as soluções dos problemas através da fala, do desenho ou do
registro numérico;
Situações de aprendizagem em relação à orientação no espaço e no tempo:
Explorar o espaço através de experiências de deslocamentos de si e dos
objetos;
Procurar diversos caminhos para se chegar a um mesmo lugar;
Deslocar-se enfrentando obstáculos no trajeto (passando por cima, por
baixo, rodeando, equilibrando-se etc.);
Identificar e a reproduzir trajetos com dados predeterminados, por meio de
brincadeiras;
69
Utilizar desenhos, imagens e mapas simples para localizar objetos e
pessoas;
Representar caminhos e trajetos de forma gráfica;
Desenhar e interpretar imagens de objetos e pessoas;
Comunicar, através da fala, os caminhos percorridos nos deslocamentos.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Disponibilize tabelas com sequências numéricas e calendários para apoiar a
contagem pelas crianças;
Disponibilize objetos diferenciados para que as crianças iniciem coleções;
Organize brincadeiras que envolvam a sequência numérica;
Organize momentos dentro da rotina onde a contagem faça sentido para as
crianças, tais como: contar as crianças presentes, na sala, em voz alta,
distribuir materiais entre os colegas, registrar escritos que envolvam
números, registrar datas significativas no calendário etc.;
Organize situações envolvendo o uso de dinheiro em situações lúdicas como
mercadinho;
Proponha diferentes jogos como percurso, jogos de juntar e tirar, dado,
bingos de numerais, quebra-cabeça de numerais e quantidades, baralho,
pega varetas, amarelinha, bola de gude, boliche, pular corda, caça ao
tesouro etc.;
Proponha situações para as crianças se movimentarem, em diferentes
direções, enfrentando obstáculos, em diferentes velocidades (devagar,
rápido, correndo etc.);
Proponha situações em que as crianças sejam levadas a refletir sobre o
tempo e a sucessão e sequência dos acontecimentos (atividades que
tenham uma continuidade no dia seguinte, relembrar um passeio que
fizeram há alguns dias, etc.);
Proponha situações em que as crianças representem objetos e trajetos
apontando direção e posição.
5. Experiências que possibilitem situações de aprendizagem, mediadas
para a elaboração da autonomia das crianças, nas ações de cuidado
pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar.
70
Situações de Aprendizagem em momentos da rotina como alimentação e
nas ações de cuidado pessoal:
Adotar hábitos regulares de higiene pessoal (interessar-se por lavar as
mãos, limpar o nariz sozinho, escovar os dentes com cuidado, usar
corretamente os materiais necessários para sua higiene);
Perceber a vontade de ir ao banheiro e ter progressivo controle de
esfíncteres;
Executar movimentos colaborativos ao vestir-se ou desnudar- se, tais como:
colocar (ou tirar) os sapatos, (des) abotoar-se etc.;
Comer sem ajuda e usar talheres adequadamente;
Escolher o que quer comer ao servir-se de comida;
Expressar preferências em relação a cheiros e paladares.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Estimule as crianças a realizarem sozinhas, o que já conseguem em relação
à sua higiene pessoal;
Oriente as crianças a escovar seus dentes, após as refeições, a mastigar os
alimentos, ou no uso adequado do vestuário de acordo com o clima;
Oriente a criança a cuidar de seus próprios objetos para não perdê-los;
71
Estimule as crianças a apreciar os sabores, as cores, as texturas e a
consistência de diferentes alimentos;
Oriente as crianças quanto a comportamentos arriscados que devem ser
evitados, de um modo consistente, embora carinhoso;
6. Experiências que promovam a interação, o cuidado, a preservação e o
conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra,
assim como o não desperdício dos recursos naturais.
Situações de Aprendizagem:
Cuidar do entorno próximo e ter iniciativa de limpar o que está sujo;
Guardar brinquedos e materiais nos devidos lugares depois de utilizá-los nas
atividades;
Usar com critério todos os materiais empregados nas atividades;
Saber usar a água e a energia elétrica sem desperdiçá-las;
Cuidar das plantas em jardins e hortas e preservá-las;
Conhecer os cuidados que se deve ter em relação a animais de estimação;
Manter o ambiente sem resíduos de comida ou água que possam favorecer
a proliferação de ratos, insetos e outros criadouros;
Diminuir a produção de lixo e jogá-lo em recipientes próprios, separando
papéis e outros materiais recicláveis;
Preservar lugares e equipamentos públicos, tais como a escola, a praia, a
praça etc.
72
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Organize rotinas diárias de guardar brinquedos e materiais nos devidos
lugares, depois de utilizá-los nas atividades, de usar água e energia para
iluminação com moderação, etc.;
Promova rodas de conversa onde os temas do meio ambiente sejam
discutidos;
Promova conversas sobre temas variados relativos à coleta seletiva, à
reciclagem, etc.;
Considere que as práticas presentes, na instituição de Educação Infantil,
constituem fonte de aprendizados para as crianças em relação ao cuidado
com o ambiente, tais como as rotinas de limpeza e manutenção das salas, a
qualidade do ambiente sonoro e do conforto e estética dos lugares etc.
Realize experiências simples onde as crianças possam observar e
interessar-se pelos fenômenos naturais;
7. Experiências que ampliem a confiança e a participação das crianças
nas atividades individuais e coletivas.
Situações de Aprendizagem:
Expressar corporal e/ou verbalmente seus motivos, razões;
Narrar as próprias vivências, nomeando suas brincadeiras e atividades
preferidas e as não desejadas;
Conhecer seus recursos e limitações em determinadas situações;
Identificar alguns elementos da sua identidade cultural, regional e familiar;
Participar de jogos interativos com adultos e crianças; cooperar e solidarizar-
se com os companheiros e outras pessoas;
Exercitar os papéis de cuidar dos companheiros e de ser cuidado por eles;
73
Expor suas ideias, vontades e sentimentos a diferentes parceiros; apropriar-
se de regras de convívio social;
Resolver dúvidas e conflitos a partir de diálogo com outras crianças e
adultos;
Respeitar as características físicas e culturais dos colegas ao interagir com
eles;
Conviver com a diversidade de forma a não desenvolver atitudes
preconceituosas ou de discriminação.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Tenha uma atitude de escuta e acolhimento em relação a cada criança;
Comunique, com clareza, às crianças instruções sobre a organização física
e social do entorno, de modo a fortalecer sua autonomia e colaboração;
Estimule situações de diálogo e comunicação em pequenos grupos, ocasião
em que as crianças aprendem a escutar e a argumentar;
Ajude as crianças a organizar e distribuir as tarefas em um trabalho em
grupo: quem registra, quem realiza a ação etc.;
Construa, com as crianças, regras de convivência em grupo; discuta, com as
crianças, as regras de determinados jogos;
Acolha a criança em momentos de choro, apatia, raiva, birra, ciúmes,
ajudando-a a procurar outras formas de lidar com seus sentimentos;
Detecte falas depreciativas das crianças, em relação a colegas, que
porventura sejam expressas, assim como exclusões deles em brincadeiras,
e coordene momentos de reflexão sobre esse tema e promova ações de
inclusão;
74
Respeite o tempo individual da criança mediando situações quando
necessário;
Sinalize para as crianças suas conquistas.
8. Experiências que possibilitem vivências éticas e estéticas com outras
crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e
de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade.
Situações de Aprendizagem:
Brincar com crianças que possuem diferentes referências culturais;
Perceber diferenças culturais a partir da convivência com outras crianças e
adultos ampliando seu repertório cultural;
Participar de atividades como jogos, danças, degustações manifestadas em
diferentes culturas.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Organize brincadeiras e outras atividades que coloquem as crianças, em
contato com diferentes identidades culturais, de modo a valorizá-las;
Observe como as crianças interagem com parceiros de diferentes etnias;
Medie conflitos surgidos entre as crianças, tendo como motivo questões
étnico-raciais ou outras, por meio de conversa e de reflexão.
9. Experiências que incentivem a curiosidade, a exploração, o
encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das
crianças, em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza.
Situações de Aprendizagem:
Observar elementos da natureza como: sol, lua, estrelas, nuvens, vento,
água, chuva, rio, lagoas, mar, dunas, animais e plantas etc.;
Falar e ouvir opiniões de adultos, ou de outras crianças, sobre fatos e
situações sociais observadas;
Observar, explorar e elaborar ideias sobre as transformações das coisas, o
peso das coisas, de que são feitas as coisas;
Construir noções iniciais de espaço, tempo, causalidade e transformação;
75
Desenvolver interesse por brincadeiras, jogos e canções relacionadas às
tradições de sua comunidade;
Fazer explorações com alimentos, objetos e cheiros que ampliem suas
sensações visuais, auditivas, gustativas e olfativas;
Criar misturas com diferentes consistências (dura, mole), temperatura
(quente, fria), peso (leve, pesado);
Conhecer e cuidar de algumas espécies de vegetais, desenvolvendo
atitudes de preservação e respeito pelo meio ambiente;
Observar, formular e expressar explicações sobre fatos, usando diferentes
linguagens;
Explorar materiais e objetos, observando transformações, registrando
informações e elaborando conclusões;
Visitar lugares em que tenham contato com a natureza, ampliando seus
conhecimentos sobre a fauna e a flora;
Observar os fenômenos e elementos da natureza no dia a dia,
reconhecendo algumas de suas características e consequências para a vida
das pessoas da comunidade (falta ou excesso de chuva, seca, enchente
etc.);
Apresentar explicações sobre fatos e experiências, por elas vivenciados,
confrontando-as com as dos colegas;
Estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu grupo social
e de outros grupos;
Participar de diversas manifestações culturais, como brincadeiras, jogos e
canções tradicionais de sua comunidade e de outros grupos.
76
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Crie oportunidades para as crianças perguntarem, descreverem, narrarem,
explicarem fatos relativos ao mundo social e da natureza;
Escute o que elas perguntam e conversam, e procure entender os
significados que elas constroem, as relações que estabelecem, as
comparações que fazem;
Coloque as crianças diante de perguntas simples que lhes possibilitem
pensar e fazer aproximações sobre diferenças entre situações;
Possibilite às crianças o acesso a fontes variadas de informações;
Organize situações diversas onde as crianças possam transvazar água,
líquidos, areia, brincando com baldes, copos, peneiras, sucatas, etc.;
Organize situações onde as crianças possam brincar com projeção de
sombras,
Prepare com as crianças alguns pratos culinários de fácil execução, a fim de
observarem as misturas e transformações dos ingredientes.
10. Experiências que promovam o relacionamento e a interação das
crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e
gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura.
77
Situações de aprendizagem:
Conhecer diferentes estilos de música, teatro, e dança e outras expressões
da cultura corporal (circo, esportes, mímicas, etc.);
Descrever, imitar, adaptar, comentar, individualmente ou em grupo, as
apresentações assistidas e identificar algumas de suas características;
Conversar sobre o que observaram, gostaram, ou tiveram medo nas
apresentações e eventos em que participaram;
Participar de atividades onde possam interagir com crianças de diferentes
faixas etárias;
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Incentive as crianças a comentarem o que perceberam da apresentação que
assistiram;
Conversem sobre os personagens apresentados, bem como, sobre os seus
sentimentos de agrado ou desagrado, de medo ou de felicidade;
Apresente às crianças os elementos básicos integrantes da linguagem
utilizada: tipo de instrumentos musicais, presença de atores em personagens
e do cenário, iluminação, vestimentas, fundo musical.
11. Experiências que propiciem a interação e o conhecimento pelas
crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras.
78
Situações de aprendizagem:
Participar de brincadeiras e canções relacionadas às tradições culturais;
Ter contato com os elementos básicos dos roteiros criados nas diferentes
formas de teatro e festas populares: personagens, enredos, caracterizações
etc.;
Estabelecer relações entre o modo de vida de seu grupo social e de outros
grupos.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
Organize situações onde as crianças possam vivenciar diversas
manifestações culturais, como brincadeiras, jogos e canções tradicionais de
sua comunidade e de outros grupos;
Pesquise o repertório de jogos e canções da tradição de sua comunidade;
Propicie apresentações de teatro profissional e popular com fantoches,
sombras ou atores, ou de música ou dança;
Conheça e valorize as manifestações da comunidade local como parte do
patrimônio cultural da humanidade (visitas a museus, a centros de
artesanato etc.);
Promova ações em parceria com a comunidade resgatando as tradições
culturais locais.
12. Experiências que coloquem as crianças na utilização de gravadores,
projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos
tecnológicos e midiáticos.
Situações de aprendizagem:
Ter contato com os elementos tecnológicos e midiáticos disponíveis;
Ser protagonista no uso de equipamentos simples como microfone, máquina
fotográfica, filmadora, etc.;
Vivenciar o uso de elementos básicos, dessas tecnologias, na produção de
imagens e narrativas.
Para potencializar essas aprendizagens é importante que o professor:
79
Crie ambiente que possibilite o uso de diferentes artefatos tecnológicos –
microfones, gravadores, filmadoras, maquinas fotográficas, projetores,
aparelhos de som para que as crianças façam o uso desses recursos em
atividades como contação de histórias, canções, entre outros, para posterior
apresentação do resultado dessas explorações que fizeram;
Possibilite que as crianças observem a utilização do computador para a
realização de pesquisas, criação e transformação de imagens digitais, entre
outros;
Estabelecer combinados sobre os cuidados necessários para o uso dos
equipamentos;
Atentar para que todas as crianças tenham a oportunidade de experimentar
o uso desses recursos em diferentes momentos e atividades;
Avaliar com as crianças os resultados das produções que realizaram.
5.3. PROJETO COLETIVO - LITERATURA INFANTIL: A ARTE DAS
PALAVRAS
Publico Alvo: Equipe escolar
Espaço formativo: Reunião Pedagógica
Justificativa
Considerando as áreas de experiências preconizadas nas novas diretrizes
curriculares para educação infantil e que uma delas refere- se às “Experiências
que possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e
interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e
gêneros textuais orais e escritos;”, desenvolveremos um projeto coletivo sobre
Literatura Infantil com o tema, “A arte das palavras”, estabelecendo a
articulação desta com as demais áreas de experiências.
Introdução
A educação infantil preocupa-se em contribuir para a formação de um
indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque se vive em
uma sociedade onde as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da
80
leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual. Diante disso, a escola busca
conhecer e desenvolver na criança as competências da leitura e da escrita, já
que este é um elemento essencial na formação da criança e a literatura infantil
pode influenciar de maneira positiva neste processo. Assim, Bakhtin (1992) se
expressa sobre a literatura infantil abordando que
“por ser um instrumento motivador e desafiador, ela é capaz de
transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua
aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e
modificá-lo de acordo com a sua necessidade. Bons livros poderão ser
presentes e grandes fontes de prazer e conhecimento. Descobrir estes
sentimentos desde bebezinhos, poderá ser uma excelente conquista
para toda a vida.”
A leitura e a escrita têm na educação uma função social, enfatizada na
comunicação entre as pessoas, e ambas devem ser adquiridas desde cedo e
praticadas de várias formas. Assim sendo, é importante que a criança vivencie
práticas de leitura, desde o berçário na educação infantil, tendo em vista que
usufruindo desta proposta os educandos desenvolverão a oralidade,
interpretação e assim se apropriarão dos componentes para a aprendizagem
da leitura e escrita, se desenvolvendo através de relações cotidianas que
contribuirão para a construção de sua identidade, a imagem de si e do mundo
que o cerca. É o caminho não apenas de sua descoberta, mas também um dos
mais completos meios de enriquecimento e desenvolvimento de sua
personalidade.
Objetivos:
Ampliar a prática prazerosa da leitura entre as crianças, bem como o
repertório de diferentes gêneros textuais orais e escritos;
Despertar o olhar crítico na leitura, através do incentivo a leitura diária e
do contato com todos os tipos de textos;
Possibilitar a interação com diversos textos trabalhados, promovendo o
entendimento do mundo em que vivem e possibilitando a construção de
seu próprio conhecimento;
Desenvolver a imaginação, a criatividade, interpretação de imagens,
oralidade;
81
Proporcionar a criança uma interação significativa, vivenciando situações
que favoreçam o desenvolvimento da percepção;
Resgatar a importância do “contar histórias”, no contexto familiar;
Despertar o olhar para conhecer/reconhecer e entender as diferenças
existentes entre pessoas e culturas, valorizando a literatura como parte
da tradição dos povos;
Desenvolver ações do âmbito escolar que promovam o aprendizado e o
reconhecimento de valores através de diferentes textos;
Conhecer várias etnias e culturas de modo a valorizá-las, através da
literatura dos diferentes povos;
Desenvolver posturas e atitudes voltadas ao respeito e à valorização da
literatura como forma de manifestação ligada às diferentes culturas;
Reconhecer qualidades da própria cultura, exigindo respeito para si e
para os outros.
Desenvolver ações junto à comunidade a partir da temática trabalhada;
Promover encontros e ações em articulação com grupos culturais locais;
Etapas:
Sensibilização do grupo de professores, funcionários e comunidade escolar
para o tema;
Formação em reuniões pedagógicas envolvendo toda a equipe da escola;
Leitura e discussão de textos que abordam a temática;
Reuniões de Conselho e APM para apresentação do projeto, seu
desenvolvimento e avaliação, bem como, definição de ações sobre a
temática que contarão com o investimento de recursos financeiros;
Socialização com as famílias dos projetos didáticos desenvolvidos sobre a
temática.
5.4. PROJETO DAS TURMAS (INF. II, III, IV e IV)
Projeto: Quem conta um conto
82
Turma: Infantil II e III
Educadores: Márcia, Manoela, Gabriela, Juliana, Rosa, Aline, Divanir, Maria
Aparecida
Ano letivo: 2017
Justificativa:
Como qualquer arte, a literatura não tem poder de modificar a realidade, mas
é capaz de registrá-la e de fazer com que os leitores/ouvintes reavaliem a
própria vida e seus comportamentos. Histórias tem o poder de provocar
diferentes efeitos de sentido: alegria, tristeza, diversão, emoção, espanto...
Isso porque a literatura permite-nos sair do mundo real e chegar ao mundo
da fantasia. Isto significa que, ao mesmo tempo que provoca a reflexão,
responde a algumas de nossas inquietações por meio de construções
simbólicas. Por meio de textos literários, entramos em contato com a nossa
história e assim, podemos compreender melhor o presente, o passado e o
futuro e esta interação faz com que as experiências de leitura evoquem
vivências pessoais e a reflexão sobre a própria identidade (re) construindo-a.
‘’[...]enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão a vida da criança.’’(BETTEHEIM,1996, p.20)
Objetivo
Propiciar por meio dos contos experiências e vivências que favorecem o
desenvolvimento integral de forma lúdica e prazerosa, garantindo a
valorização da sensibilidade, da criatividade, do ludicidade e da diversidade
de manifestações artísticas e culturais.
Cronograma:
Subtemas Enfoque Principal Contos
relacionados
Objetivos
Animais? A PRINCESA E O
SAPO
Roda da conversa
Patinho feio;
Festa no céu
A cigarra e a
Discriminação
Animais
Trabalho
83
– compartilhar com
o grupo o papel da
mulher
contemporânea,
propiciando
oportunidade que
todos falem.
formiga Gênero
Textual -
convite
Bruxas? VALENTE
Roda da conversa
– refletir com o
grupo o direito que
todo mundo tem de
poder escolher do
que gosta,
independente se é
menino ou menina,
possibilitar que
todos se
expressem,
compartilhando
suas opiniões.
Branca de Neve
Bela Adormecida
Rapunzel
Fada (Sininho)
Bom/Mal
Autonomia
Gênero textual
–lista
personagens.
Princesas? MULAN
Roda da conversa
– mulheres podem
ser guerreiras?
Possibilitar que o
grupo se expresse.
A Bela e a Fera
Jasmine
Ariel
Princesa Arabela e
Kiriku
Variedades
Castelos
Países
Comida
Gênero textual
- documentário
Contos
Indígenas?
POCAHONTAS
Roda da conversa
– levantar junto ao
grupo os
conhecimentos
sobre a cultura
Vitória Régia
Curupira
Noite/Dia
Cultura
Povo
Costumes
Gênero textual
- lendas
84
indígena.
Crianças? MOANA
Roda da conversa
– possibilitar que as
crianças expressem
sobre amizade.
Pinóquio
Chapeuzinho
Vermelho
Cachinhos
Dourados
Amizade
Ecossistema
Respeito
Desenvolvimento:
1. Etapa: Compartilhar com o grupo o projeto sobre contos; realizando
levantamento dos conhecimentos prévios sobre o tema.
1.1. A partir do levantamento, junto com o grupo, construiremos uma lista
dos contos ou personagens e no decorrer do projeto retomaremos
alguns itens para que as crianças sejam contempladas nas suas
colocações.
1.2. Após a construção, iremos sugerir alguns contos.
2. Etapa: Apresentação e leitura do livro a ‘’A festa no céu’’; após a leitura
questionar junto ao grupo por que somente os pássaros podem ir a festa no
céu e porque a tartaruga não pode. A partir das respostas propor ao grupo
assistir um vídeo sobre as aves e a importância delas para o ecossistema.
Retomar as reflexões e compara-las com as hipóteses anteriores. E a
tartaruga? Apresentar ao grupo a tartaruga para que possam observar as
suas características.
2.1. Retomar com o grupo sobre o Livro festa no céu e questionar de que
forma os animais ficaram sabendo da festa? Apresentar ao grupo os
diversos tipos de convites e qual a sua finalidade, levantar com as
crianças que tipo de informações devem conter neste tipo de gênero
textual. Propor para o grupo realizar uma festa e convidar outras
crianças construindo junto ao professor um convite lembrando das
informações necessárias.
2.2. Realizaremos as trocas de convites entre as salas, confeccionaremos
as máscaras de aves, para o baile.
2.3. Baile – ‘’ A festa no céu’’
85
3. Etapa: Leitura do livro: ‘’O patinho feio’’, após em roda de conversa, refletir
sobre o preconceito, quais os sentimentos que o patinho sentiu? Possibilitar
que as crianças se expressem a respeito dos seus sentimentos.
3.1. Retomando a reflexão sobre o preconceito a apresentação do vídeo ‘’
They Don’t Care About Us’’, por meio de imagens apresentar ao grupo
pessoas de diferentes etnias e suas características, possibilitando que
as crianças façam questionamentos, observações; solicitar que as
crianças olhem para seus amigos e respondam se somos todos iguais.
Com auxilio de um espelho cada criança deve se observar e falar sobre
o que vê.
3.2. Apreciação e escrita da poesia ‘’O Pato’’ de Vinicius de Moraes.
3.3. Confecção do mobile do ‘’pato’’ com a reutilização de CD’s.
4. Etapa: Leitura do livro: ‘’ A cigarra e a formiga’’, em roda de conversa refletir
sobre o trabalho da formiga e a vida da cigarra, possibilitar que as crianças
se expressem sobre a postura das personagens.
4.1. Apresentar ao grupo por meio de vídeo, profissões e refletir a respeito
do que é trabalho?
4.2. Questionar o grupo, como é dentro do formigueiro? Apresentar por
meio de vídeo como é a sua estrutura.
4.3. Carimbo com os dedos formando formiguinhas.
5. Etapa: Apresentar para o grupo o trailer ‘’ A princesa e o sapo’’,
compartilhar com o grupo que princesa tinha um sonho, ela conseguiu
realizar o seu sonho? De que forma? Questionar junto ao grupo sobre
sonhos, desejos e possibilitando que todos falem. Ressaltar a importância
da persistência.
5.1. Culinária – Apresentar ao grupo um livro de receita, apresentando suas
características. Após exploração, sugerir que façamos um bolo e para
isto precisamos seguir uma receita, saber quais ingredientes,
quantidades, registrar essas informações na lousa tendo o professor
como escriba para que todos possam acompanhar, é importante que
todos participem.
5.2. Confecção do fantoche de sapo.
86
6. Etapa: Sessão cinema com o filme: Branca de Neve, com venda de
ingresso, possibilitando as crianças vivenciem situações que envolvam
sistema monetário.
6.1. Em roda de conversa, solicitar que as crianças retomem o nome dos
anões, que auxiliaram Branca de Neve, criando a relação entre o nome
e a características de cada um Soneca, Dengoso, Feliz, Atchim, Mestre,
Zangado e Dunga. Propiciar as crianças momentos para que se
expressem sentimentos. O que te deixa zangado? O que te deixa feliz?
6.2. Trailer: Bela Adormecida, Rapunzel e Valente. Após a apresentação
questionar junto ao grupo O que essas histórias apresentam em
comum? O que são bruxas? Elas existem? Possibilitar que as crianças
se expressem a respeito do tema.
6.3. Carimbo da mão para formar uma bruxa.
6.4. Caldeirão da bruxa – receita
7. Etapa: Leitura do livro: A bruxinha que era boa (Zuzu). Mostrar para os
alunos que as bruxas também são boas.
7.1. Teatro – Truks apresentado pelos educadores com fantoches.
7.2. Confecção junto com as crianças de um fantoche de bruxa feita com
caixa de leite.
8. Etapa: Leitura do livro: ‘’ As memorias da Bruxa Onilda’’. Compartilhar com
o grupo as fases da vida, as principais etapas da vida humana são: infância,
adolescência, fase adulta e velhice. Propor a criação de um painel com
fotos de quando as crianças nasceram e de como ela está agora,
apreciação e considerações propiciando que a criança consiga perceber as
mudanças e suas conquistas.
8.1. ‘’Bruxa Onilda vai à festa’’ – leitura da história e refletir sobre o tema.
8.2. Confecção da corujinha.
8.3. Baile - ‘’ Bruxa Onilda vai a festa’’
9. Etapa: Perguntar ao grupo o que são fadas? Quais suas características?
Qual a diferença entre fadas e bruxas e seus acessórios? Apresentar
imagens de fadas e retomar com o grupo em que contos elas aparecem.
9.1. Apresentação da música: Vira minhoca Palavra Cantada. Escrever a
letra da música. Refletir a respeito do que a música trata. Propor as
crianças brincar com a música.
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9.2. Trailer: As fadas na vida das princesas Cinderela e Bela Adormecida.
9.3. Confecção de varinha de fada e chapéu de bruxa.
10. Etapa: Sessão cinema com o filme: A bela e a fera, com venda de ingresso,
possibilitando as crianças vivenciem situações que envolvam sistema
monetário.
10.1. Nesta etapa do projeto temos como objetivo mostrar as princesas
e as características dos países de origem. Em roda de conversa
solicitar ao grupo que digam o que acham que é um mapa e para que
serve. Após apresentar a eles os diversos mapas existentes e sua
finalidade. Apresentar ao grupo o mapa mundi e localizar os países de
origem de algumas princesas.
10.2. Técnica de pintura carimbo de folhas secas.
10.3. Curiosidades da França.
10.4. Culinária do país: Receita crepe
11. Etapa: Assistiremos ao trailer do filme ‘’ Alladin’’, observando o país de
origem da Princesa Jasmine.
11.1. Curiosidades sobe o oriente Médio, como é a vida no
deserto e seu ecossistema.
11.2. Teremos uma sala ambientada com uma tenda, com
apresentação de dança do ventre.
11.3. Culinária – esfiha de carne
12. Etapa: Sessão Cinema – Ariel. Levantar junto ao grupos
conhecimentos prévios sobre os animais que habilitam o fundo do mar,
construir uma lista. Apresentação com imagens sobre a diversidade e
variedades existentes no fundo do mar. Retomar a lista e observar se todos
foram contemplados nas suas hipóteses.
12.1. Técnica de pintura: Esponjado – painel coletivo fundo do
mar.
12.2. Propor ao grupo uma caça ao tesouro e que para encontra-
lo devemos seguir as orientações de um Mapa, realizar junto ao grupo
uma leitura previa das informações contidas no mapa e em seguida sair
atrás do tesouro.
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12.3. Propor ao grupo brincar de pescaria com peixes de
plásticos, com o objetivo de quantificar. Confeccionar com os alunos um
peixe de cartolina.
13. Etapa: Filme: Kiriku aspectos da cultura africana.
13.1. Festas populares de origem africana, mostrar aos alunos
vídeos da dança macuelelê, capoeira entre outros. Oferecer as crianças
instrumentos e objetos para que acompanhem tocando e cantando
músicas africanas.
13.2. Culinaria – Cural de milho
13.3. Teatro: A menina bonita do laço de fita
14. Etapa – Trailer do filme: Mulan, retomar com as crianças com o mapa
mundi e localizar o país de origem da personagem. Questionar ao grupo
características do filme em relação a paisagem, roupas, características,
possibilitar que todos falem. Apresentar ao grupo os tratamentos de saúde
por meio dos chás.
14.1. Estudo sobre ‘’ervas medicinais’’. Compartilhar com o grupo
algumas ervas, seu uso. Possibilitar que as crianças sintam os aromas,
as texturas.
14.2. Culinaria – Hora do Chá.
14.3. Plantação de ervas. Levantar junto ao grupo o que é
necessário para realizar um plantio, oportunizar que todos vivenciem o
plantio e levem suas mudas para casa.
15. Etapa – Fazer o levantamento do quanto os alunos conhecem sobre o
tema: Indios. Logo após assistiremos ao trailer do filme: Pocahontas.
Retomar o tema com o grupo e verificar as hipóteses levantadas.
15.1. Imagens e vídeo sobre o povo indígena e sua cultura.
Pintura facial nas crianças.
16. Etapa – Leitura da lenda – vitória regia. Questionar com o grupo sobre
o corpo celeste.
16.1. Confecção da vitória regia.
17. Etapa – Leitura da historia: Dia/Noite. Questionar se eles sabem de
onde vem o dia e a noite. Deixe os alunos darem suas opiniões e logo após
propõem a eles a assistirem o vídeo ‘’De onde vem o dia e a noite’’.
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17.1. Experiência – dia e noite. Possibilitar que as crianças
expressem suas duvidas e questionamentos.
17.2. Questionar o grupo como é uma aldeia, o que deve ter,
como vivem os índios, como dormem? Propor ao grupo uma visitação a
aldeia indígena da nossa região.
17.3. Retomar com o grupo as observações realizadas durante o
estudo do meio e retomar o que tinha sido dito antes possibilitando
reflexão ao grupo.
18. Etapa – Leitura da lenda do Curupira. Juntar ao grupo levantar qual era
a missão do personagem referente a natureza?
18.1. Por meio de vídeo mostrar os animais que hoje correm risco
de extinção. Desmatamento? Caça predatória? Queimadas? Questionar
o grupo quais ações que cada um deve ter para a preservação dos
animais e a importância da natureza para a vida de todos.
18.2. Confecção de mascaras de animais.
18.3. Baile – Curupira
19. Etapa – Sessão cinema: Moana, retomar com o grupo o mapa mundi e
localizar o país de origem da personagem. Destacando os oceanos.
19.1. Construção de um Barco, simulação em alto mar.
19.2. Vídeo sobre a atividade vulcânica. Propor ao grupo a
confecção de um vulcão. Possibilitar que as crianças participem de
cada etapa tanto na construção como nos questionamentos e
hipóteses.
19.3. Confecção ‘’Galo’’ com sucata.
20. Etapa – Pinóquio – Historia
20.1. Em roda de conversa, estimular que as crianças exponham
suas opiniões em relação a mentira. Compartilhar com o grupo as
consequências das mentiras do Pinóquio. Possibilitar que as crianças
reflitam sobre o tema.
20.2. Construção de um boneco com sucata.
21. Etapa – História: Cachinhos Dourados
21.1. Apresentar ao grupo a estrutura da colmeia, produção do
mel, a utilidade da abelha no ecossistema e degustar o mel.
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21.2. Retomar a história com os alunos, introduzindo o sistema de
medidas (pequeno/grande). Medir cada criança, construir um gráfico
junto com o grupo e realizar a apreciação, proporcionando que as
crianças percebam as diferenças.
21.3. Temperatura – frio, quente
21.4. Confecção do urso - sucata
22. Etapa- Chapeuzinho Vermelho, teatro realizado pelos educadores.
22.1. Brincadeira – seu lobo
22.2. Realizar junto com as crianças a receita de bolinho de chuva
22.3. Propor um piquenique com todos os personagens da
história.
22.4. Confecção teatro de varetas com os personagens da
história.
Metodologia:
Serão oferecidas diversas estratégias como: desenho livre, colagem,
modelagem, pesquisa, exploração e manuseio de diversos portadores,
músicas, brincadeira simbólica, reconto, dramatização feito pelos próprios
alunos, mídias, experiências, pinturas, estudo do meio, entre outros.
Avaliação:
A avaliação da criança deve ser entendida como um processo contínuo e
dinâmico, de fundamental importância. Avaliar é observar e intervir
constantemente, (re) planejando a ação educativa na busca de (re) significá-
la de forma apropriada às necessidades de cada criança e do grupo como
um todo.
PROJETO ITINERANTE MARIA BONITA
Duração : ano letivo de 2017
Professoras: Claudia Kauffman
Laura Cristina Wenceslau Covella dos Santos
Priscila Novaes Rodrigues
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Vanessa Matveew Freitas
Turma: Infantil IV (A, B, C, D)
Tema: Literatura Infantil
JUSTIFICATIVA: Tendo em vista que a literatura infantil permite que a
criança desenvolva sua imaginação, emoções e sentimentos de uma forma
bastante significativa, observamos a importância de se trabalhar tal tema
com o intuito de ampliar o interesse do educando pela leitura, tendo em vista
que nossas crianças moram em uma região de difícil acesso à bibliotecas,
teatros, cartazes, letreiros, entre outros recursos visuais que permitem um
maior letramento, justificando-se assim a escolha do referido projeto. É
essencial para a formação de qualquer criança ouvir muitas e muitas
histórias, pois é através dos livros e contos infantis que a criança enfoca a
importância de ouvir, contar e recontar histórias. Escutá-las é o início da
aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho
absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo.
Incentivar a formação do hábito de leitura na idade em que todos os hábitos
se formam, isto é, na infância, é muito importante. Neste sentido a literatura
infantil é uma peça fundamental para este desenvolvimento.
O que queremos que as crianças aprendam:
- Ampliar seu repertório de vocábulos, e aguçar o interesse para com a
leitura e contação de histórias, aprimorando também a habilidade de relato
de fatos do cotidiano e a expressão oral contextualizada nas brincadeiras;
- Produzir suas próprias escritas, convencionais ou não, em situações com
função social significativa, compreendendo que a escrita é uma
representação da fala;
- Identificar o gênero biografia como veículo de informação, entendendo este
gênero como uma forma de contar sua própria história, promovendo o
reconhecimento de si e do mundo;
-Estimular a criatividade e capacidade imaginativa de cada uma colocando-a
como protagonista e coprodutora de seu conhecimento;
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- Incentivar a curiosidade, o questionamento, indagação e o conhecimento
das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza;
- Reconhecer e valorizar a diversidade humana por meio da literatura, observando características relevantes das histórias e seus personagens e a diversidade étnica presente; -Aprimorar o domínio e a interação com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança e teatro; - Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais
e coletivas;
O que se deve garantir no decorrer do trabalho:
- Vivenciar momentos de contação de história com livros da escritora
DuCarmo Paes, tais como “ A Joaninha Que perdeu as Pintinhas,
Fubazinho, Maria Bonita, promovendo o relacionamento e a interação das
crianças com o meio literário;
- Desenvolver atividades que propiciem a observação dos nomes e outros
vocábulos: procurar letras iniciais, pintar as letras do nome, gráfico de letras
iniciais do nome, listar o nome de meninos e meninas, procurar as letras em
jornais e revistas e escrever o nome com cola colorida, brincadeiras e jogos
com foco no nome e, posteriormente, outros vocábulos simples;
- Desenvolver atividades que promovam o conhecimento e a aplicação de
diferentes técnicas de artes (pintura com tinta guache, aquarela, carvão,
bolinha de gude, esponja, etc...);
- Incluir a participação de todos, favorecendo as iniciativas individuais e
coletivas, acolhendo as ideias e possibilitando que elas sejam postas em
prática;
Etapas:
1º Etapa _ Apresentação de obra e da mala surpresa _ Apresentar a obra
Maria Bonita de Ducarmo Paes, escritora da literatura infantil, bem como sua
protagonista e o significado de seu nome e o tipo de literatura;
2º Etapa _ Pesquisa sobre o nome de cada um_ Enviar às famílias, um pesquisa sobre o porque da escolha do nome do filho. Em seguida, realizar uma conversa informal e reflexiva, com levantamento de questões tais como “alguém em sua família possui o mesmo nome que você”; “alguém em sala
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de aula possui o nome igual ou semelhante ao seu”; “o que aconteceria se
todas as pessoas possuíssem o mesmo nome”; o que fazemos para
identificar pessoas com o mesmo nome”. Após a referida conversa, realizar
leitura das pesquisas trazidas pelos educandos, e propor a escrita individual de cada nome na lousa, para depois compará-los uns com os outros. Também serão trabalhadas listas de significados de nomes.
3º Etapa _ Registro de letras _ Desenvolver atividades envolvendo o
reconhecimento e registro de letras referentes aos elementos presentes na
obra de DuCarmo Paes, bem como relativos ao próprio nome;
4º Etapa _ Escrita e identificação de letras constituintes do próprio
nome: Estimular as crianças, a pronunciarem os próprios nomes, bem como
dos colegas; montar um painel com o nome das crianças; realização de
atividades em folha, envolvendo iniciais, letras e listas de nomes; pintura das
letras do nome; oferecimento de massinha para construção do nome;
execução de atividades para que os educandos descubram qual é o nome.
5º Etapa _ Apresentação de placas de nomes _ Apresenta a placa do nome – primeiro nome/nome composto, e pedir para que as crianças a utilizem em situações nas quais se faz necessária, bem como nas atividades; 6º Etapa _ Brincadeiras com foco no nome da criança e seus colegas _ Bingo, Dança das Cadeiras, Mexe-mexe aberto, jogos com as placas dos nomes, Batata-quente com nomes; 7 º Etapa _ Rodas de Música _ Realizar rodas de música com relação aos
nomes das crianças e os objetos trazidos pelos mesmos na mala de Maria
Bonita, e ou personagens das histórias de Ducarmo Paes, utilizando o texto
escrito para leitura e escrita;
8º Etapa _ Apresentação da biografia da autora _ Apresentar a biografia
da autora, e em seguida, elaborar pasta com resumo das obras que serão
apresentadas às crianças;
9º Etapa _ Apresentação de outras obras _ Apresentar outros tipos de
hitórias baseados em contos lenga-lenga;
10º Etapa _ Reconhecendo-se _ Realizar atividades onde as crianças deverão se reconhecer (pintar o rosto, completar a figura, brincadeiras no espelho, etc...), assim como escrever ou “carimbar” a sua idade; 11º Etapa _Elaboração de livro individual _ Montagem e apresentação de livro individual em sala de aula.
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MATERIAIS:
4 bonecas de pano; Caixa de papelão; Papel Cartão pacote com diversas cores; Tinta guache e aquarela; Reposição de furadores com desenho (ideias de desenho: circulo,
quadrado, coração, estrela, carrinho, boneca, cachorro, flor) Canetinhas; Folha sulfite; Folhas Sulfite Coloridas para fazer os livrinhos (Amarelo, Azul, Rosa,
Verde)(Se vier com 50 folhas ou menos tem que ser 4 pacotes de cada, se vier com 100 apenas 2);
4 livros da autora Ducarmo Paes – Maria Bonita e o cravo na mala; Contacte para fazer jogos; Pacote sortido de E. V. A. com textura; Fita durex larga (caixão), fita dupla face e fita crepe;
ESTUDO DO MEIO:
Passeio na Cidade do Livro ou na Pinacoteca de São Paulo. O passeio
poderá acontecer na primeira semana de Novembro (sexta-feira).
AVALIAÇÃO:
Será procedimental, feita mediante as observações durante o
desenvolvimento das crianças no decorrer das atividades, brincadeiras e
interações sempre valorizando a produção de cada uma delas, observando a
participação, o interesse e o empenho. Utilizaremos múltiplos registros
(fotografias, desenhos, atividades, relatório de plano de ação) seguido de um
relatório individual de aprendizagem.
PROJETO:
SE AVENTURANDO NO MUNDO DO PEQUENO PRÍNCIPE
“Somos todos tripulantes de um mesmo planeta.”
Antonie de Saint-Exupéry
Turmas: Infantil V
Professores: Cláudia, Márcia e Patrícia
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Duração: de março a novembro de 2017
Justificativa:
O Pequeno Príncipe é um dos livros mais vendidos no mundo, traduzido em
mais de 220 línguas e dialetos, é um dos personagens mais queridos e
famosos de todos os tempos que empolga crianças e adultos com
ensinamentos inesquecíveis. Embarcar nessa viagem é entrar no mundo da
imaginação, do faz de conta, da cidadania e dos sentimentos.
Sendo assim e, partindo do princípio que o Projeto Coletivo da escola neste
ano é “Literatura Infantil”, optamos por trabalhar o livro O Pequeno Príncipe
de Saint-Exupéry com os alunos do infantil V por ser lúdico e inerente ao
imaginário infantil, mas ao mesmo tempo apresenta uma mensagem de
valor, amizade, respeito ao próximo e ao ambiente em que se vive.
Além do mais, com este trabalho queremos despertar nos alunos o gosto e o
prazer pela leitura tornando-os participativos nesse processo, ampliando seu
repertório em vários aspectos, principalmente no que se refere a leitura e
escrita.
O que se quer que os alunos aprendam:
Ampliar o gosto dos alunos pela leitura, estimulando a fantasia e as mais
diversas formas de representação e expressão, autonomia, cuidados com
o meio ambiente e conceitos básicos na formação do cidadão;
Conhecer a biografia de Saint-Exupérye seu país de origem;
Perceber as diferentes formas de se ler um livro ou contar uma história;
Valorizar a leitura e a escrita como fonte de entretenimento, informação e
comunicação;
Avançar nas hipóteses de escrita;
Interagir e expressar desejos, opiniões e sentimentos por meio das
linguagens oral e escrita;
Relacionar a matemática com as situações do livro que podem ser
adequadas para esse fim, comunicando quantidades e registros
convencionais ou não;
Desenvolver a independência e a autonomia;
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Observar e interagir com o meio ambiente, conscientizando-se de seu
papel na conservação do mesmo;
Estabelecer relações entre os seres humanos e a natureza,
desenvolvendo atitudes e comportamentos cooperativos, solidários,
valorizando a preservação das espécies e a qualidade de vida no planeta;
O que se deve garantir no decorrer do trabalho:
Desenvolvimento do gosto e do prazer pela literatura na medida em que as
crianças se familiarizam com a história do Pequeno Príncipe a partir da
leitura do livro em capítulos;
Proporcionar momentos de produção de listas e textos coletivos tendo o
professor como escriba ou da escrita de próprio punho, utilizando o
conhecimento de que o aluno dispõe, no momento sobre o sistema de
escrita;
Propiciar diferentes formas de registros (desenhos, textos, história em
quadrinhos, encenações, etc) sobre algumas partes do livro;
Proporcionar momentos de pesquisa sobre a fauna e a flora, com ênfase nos
cuidados e preservação, bem como os planetas e o sistema solar, e os
meios de transporte (avião e foguete), contextualizando estes momentos
com a história do Pequeno Príncipe;
Observação, seriação, classificação e quantificação de materiais
relacionados com o livro (estrelas, planetas, árvores, flores, etc);
Exploração e interpretação do desenho infantil;
Oportunizar vivências em que se possa exercer atitudes que envolvam
princípios e valores essenciais ao convívio humano, envolvendo a amizade,
a ética e a cidadania;
Etapas previstas:
É fundamental despertar nos alunos a vontade de aprender, a curiosidade e
o gosto pela leitura ampliando seu repertório. Partindo desse pressuposto
temos:
Levantar hipóteses acerca do livro ”O Pequeno Príncipe” (vocês conhecem
esse livro, do que acha que se trata a história, qual será o título do livro, etc)
para estimular o interesse e a curiosidade;
97
Promover rodas de conversa constantes durante o andamento do projeto,
criando um ambiente acolhedor para que a criança se sinta à vontade de expor
suas ideias e sentimentos;
Criar um ambiente desafiador para a construção do conhecimento;
Conhecer a vida de Saint-Exupéry e seu país de origem, a França;
Trabalhar alguma culinária francesa;
Ler o livro em capítulos e a partir daí explorar cada parte do livro;
Refletir sobre o desenho infantil: apresentar para alguns adultos (funcionários
da escola e comunidade) o que é o desenho do livro (serpente que comeu um
elefante), anotar as respostas e comparar a visão do adulto e das crianças;
Pedir para os pais em reunião para desenharem um carneiro para seu filho,
assim como o Pequeno Príncipe pediu ao aviador;
Perguntar para as crianças: Se você fosse dono de um planeta, como ele
seria? Acolher todas as respostas e a partir daí cada criança constrói e decora
seu planeta;
Trabalhar a rotina, autonomia e independência assim como o pequeno príncipe
faz em seu planeta;
Reescrita de pequenos trechos do livro tendo o professor como escriba ou de
próprio punho respeitando o conhecimento de que o aluno dispõe no momento
sobre o sistema de escrita;
Registrar de diferentes formas trechos importantes do livro;
Elaborar perguntas para nortear o desenvolvimento do trabalho;
Conhecer nosso sistema solar e construir um em grupo para expor na escola;
Construir atitudes de respeito e preservação da natureza;
Conhecer os meios de transporte mencionados no livro (avião, foguete);
Conhecer a árvore Baobá, suas características e origem e pesquisar as árvores
da nossa região;
Conhecer os animais do livro (raposa, serpente) e pesquisar os animais da
nossa região;
Utilizar os textos informativos como fonte de pesquisa e aprendizagem;
Assistir ao filme “O Pequeno Príncipe”, antigo e atual e comparar as duas
versões;
Ser responsável pelo que cativa, o valor da amizade;
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Possibilitar estudo do meio interessante e pertinente ao tema estudado. A
princípio, a primeira opção será o planetário do Parque Ibirapuera.
Produto Final:
Coletânea dos registros realizados no processo;
Apresentação das crianças no sábado letivo.
Avaliação:
Partindo do pressuposto de que a avaliação não é um fim, mas sim um
instrumento metodológico com ação contínua de todo processo educativo, a
mesma será utilizada durante todo o projeto, num ir e vir constante,
direcionando o trabalho desenvolvido.
É importante destacar que este projeto ainda está em construção e,
portanto, é passível de mudança. Demais etapas e procedimentos poderão ser
acrescentados posteriormente.
5.5. ROTINA
Segundo o RCNEI (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil),
educar no contexto da educação infantil significa, propiciar situações de cuidados,
brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir
para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e
estar com outros.
Desse modo a Educação Infantil busca organizar as atvidades desenvolvidas no
espaço da escola através da rotina, que tem por finalidade estruturar e organizar as
atividades desenvolvidas com as crianças, durante o tempo de permamência das
mesmas na escola.
A rotina representa, também, a estrutura sobre a
qual será organizado o tempo didático, ou seja, o
tempo de trabalho educativo realizado com as
crianças. A rotina deve envolver os cuidados, as
brincadeiras e a situações de aprendizagens
orientadas. (BRASIL, V.1, 1998, p.54)
99
A organização da rotina em nossa escola tem por objetivo facilitar e garantir que os
processos de desenvolvimento e aprendizagem presentes no RCNEI (Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil), sejam contemplados, pois acreditamos
que esta estrutura colabora com o bom andamento das atividades e a organização do
tempo e espaço didático que deve contemplar momentos de brincadeiras, atividades
de cuidados, bem como os momentos de aprendizagem orientada.
Em nossa rotina consideramos e respeitamos o ritmo de cada grupo de acordo com
a estrutura de nossa escola, onde a diminuição do tempo de espera é uma
preocupação constante do grupo de educadores no que se refere a estruturação da
rotina dos agrupamentos.
Conhecer a rotina possibilita às crianças a interação com o ambiente escolar,
ampliando o exercício da autonomia, apoiando a criança na construção da noção de
tempo e localização nos espaços da escola.
Como parte da nossa rotina temos toda segunda – feira o momento de cantar o
Hino Nacional e o Hino do municipio de SBC.
5.5.1. REUNIÃO DE PAIS
As reuniões de pais e responsáveis são realizadas quatro vezes ao ano
sendo duas no primeiro semestre e as outras duas no segundo. As reuniões
são estruturadas em dois horários no período da manhã e da tarde de modo
que enquanto os professores atendem aos pais, outro professor acompanha a
turma com atividades diferenciadas.
100
A primeira reunião do ano é dividida em dois momentos o primeiro é coletivo,
onde os pais tem a oportunidade de conhecer todos os funcionários da escola
bem como conhecer as regras para o bom funcionamento da escola, após esse
momento os pais dirigem – se às salas de seus filhos na companhia dos
professores.
Para que as famílias sejam bem acolhidas nas reuniões, os professores
organizam o espaço e planejam diferentes formas de acolhimento como
nutrições literárias e outras dinâmicas.
Nas reuniões são tratados assuntos como, desenvolvimento dos alunos,
projetos didáticos que são desenvolvidos, adaptação além das questões
pedagógicas. Quando necessário é dado aos pais um horário alternativo ou até
mesmo no termino das reuniões uma atendimento individualizado.
Desde 2015 passamos a organizar uma reunião específica para os pais de
alunos novos a fim de acolhê-los melhor, apresentar os espaços e informa-los
sobre o trabalho da escola. Esse encontro ocorre geralmente no mês de
dezembro após o período de matrículas para o ano subsequente.
Cronograma de reuniões para o ano 2017
1º semestre 06/02
19/05
2º semestre 16/08
13/12
101
5.5.2. SÁBADOS LETIVOS
As atividades desenvolvidas nos sábados letivos tem o intuito de aproximar
a comunidade e a escola. É um momento de interagir, de compartilhar o
trabalho realizado de forma que a comunidade também se manifeste. Neste dia
letivo diferenciado, as famílias também podem ter contato com o trabalho
desenvolvido pela escola por meio de produções realizadas pelas crianças,
apresentações, entre outros.
Propostas para os Sábados Letivos do ano 2017
Data Proposta
13/05 Apresentação Musical
21/10 Apresentação das
crianças
5.5.3. PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança
realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas
grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e
limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está
acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que
chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao
contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela
102
adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como
é acolhida” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).
As aulas iniciam na mesma data para todas as crianças. Em nossa escola o
período de adaptação é pensado e planejado da melhor forma para acolher os
alunos de forma prazerosa e tranquila, levando em consideração aspectos
como: acolher, aconchegar, oferecer bem estar, conforto físico e emocional e
amparar.
Para muitas crianças esse é o primeiro contato com a escola, um espaço
novo e diferente com pessoas estranhas. Para os alunos que já eram atendidos
pela escola é o momento de conhecer a nova professora e seus novos colegas
de sala. Esse fato faz com que todos os funcionários da escola estejam
envolvidos cada um dentro do seu papel como corresponsáveis pela adaptação
e acolhimento dos alunos.
5.5.4. ENTRADA E SAÍDAS
No momento da entrada os pais se despedem das crianças no portão, e as
crianças são recepcionadas por funcionários da escola e um dos membros do
trio gestor. Os alunos dirigem - se para suas respectivas salas de aula e
quando há necessidade são auxiliados por algum funcionário.
Quanto ao horário de saída dos alunos, a organização acontece do seguinte
modo: - as crianças atendidas pelo transporte saem 20 minutos antes da
abertura do portão, acompanhados pelas monitoras; em seguida, o portão é
aberto para que os pais possam entrar e pegar seus filhos na porta das salas
de aula.
5.5.5. ATIVIDADE DIVERSIFICADA
São atividades de livre escolha, diferenciadas, desafiadoras, que ocorrem num
mesmo momento, onde a criança ja deve ter certo dominio para interagir com os
materiais e propostas de forma individualizada ou em grupo.
São planejadas e organizadas pelo professor, de maneira a garantir a qualidade e a
diversidade das atividades, materiais, sendo que os alunos rodiziam pelas mesmas.
Acontecem no momento de entrada das crianças na escola, como uma forma de
103
acolhimento e possibilidade de escolha da atividade e do grupo com quem querem
brincar. O professor atuará como mediador de atitudes, preferências, hipóteses,
estratégias, etc, sendo que suas observações subsidiarão seu planejamento posterior.
5.5.6. ATIVIDADE DIFERENCIADA
Ocorre durante a segunda refeição do dia. O professor planeja neste momento
atividades que contemplem um determinado grupo, uma vez que estará com um
numero menor de crianças na sala, aproveitando para fazer intervenções mais pontuais
com as crianças ou grupo com estratégias e objetivos específicos. É posível por
exemplo, neste momento trabalhar junto a um determinado grupo as regras de um
novo jogo que será disponibilizado durante a atividade diversificada, ou ainda, propor
uma atividade de linguagem escrita fazendo intervenções que leve as crianças a
avançarem em suas hipoteses. Da mesma forma, uma criança que apresente
dificuldade na linguagem oral pode ser auxiliada neste momento com atividades de
leitura de imagens em pranchas ou livros.
Enfim, este momento permite ao professor um olhar mais apurado de cada aluno,
suas dificuldades e possibilidades.
Neste momento a dinâmica da sala de aula requer autonomia por parte dos alunos,
pois são várias as atividades acontecendo ao mesmo momento: refeição, escovação,
atividade diferenciada, por isso se faz necessario construir junto ao grupo uma rotina
bem estruturada.
5.5.7. MOMENTO DA ALIMENTAÇÃO
104
A promoção de uma alimentação saudável é recomendada em todas
as faixas etárias, sobretudo na infância, quando os hábitos
alimentares estão sendo formados. É nesse período que deve ser
dada especial atenção à nutrição, à saúde e à formação para
obtenção de hábitos saudáveis de vida.
Fonte: http://www.ideiasnamesa.unb.br) 10h31 2/04/2014.
Considerando que o ato de alimentar-se, é uma necessidade física básica a mesma
deve proporcionar bem estar e ser um ato prazeroso. O trabalho desenvolvido em
nossa escola voltado para alimentação está baseado na convicção de que nossas
crianças são capazes de escolher o que querem comer, o quanto querem comer e com
quais amigos querem dividir a mesa.
Essas atividades fazem parte das habilidades desenvolvidas e aprimoradas pelas
crianças no exercício de sua autonomia, parte das atitudes e procedimentos básicos
para a manutenção da saúde e prevenção de doenças. Assim os horários de almoço
da nossa escola se dão no sistema de Self-Service tendo como princípio a
autonomia.
O horário do café da manhã acontece às 8h10min e o almoço do às
10h10min, no período da tarde o almoço acontece às 13h10min e o café da
tarde às 15h10min.
Durante as refeições contamos com membros da equipe de apoio,
professores que atuam no período contrário e outros profissionais. Um desses
profissionais se dirige às salas de aula convidando os alunos para a refeição,
apresentando o cardápio do dia. As crianças saem em grupos de seis alunos
de cada sala, tendo a liberdade de escolherem onde e com quem desejam
sentar-se para fazer a refeição. Os outros funcionários se dividem entre o
“réchaud” e a área de higiene das mãos, circulando pelo refeitório e orientando-
os quanto a experimentarem todos os tipos de alimentos, a quantidade a ser
colocada no prato e ao uso do talher adequado para a refeição do dia, a fim de
dar a esse momento um olhar cuidadoso do ponto de vista pedagógico que o
mesmo merece.
105
Dessa forma acreditamos e apostamos no potencial da criança dando-lhes
condições para aquisição da autonomia, com o olhar e cuidado necessário a
essa fase da educação.
Ao terminarem a refeição as crianças descartam as sobras em local próprio.
Em seguida, sozinhas, se dirigem a sala de aula para a escovação, onde um
funcionário supervisiona esta etapa da rotina. A autonomia é vista não
somente como um conteúdo a ser ensinado e sim como objetivo da
educação através de situações que a escola proporciona.
5.5.8. PARQUE
Os espaços externos de brincadeira ao ar livre como é o caso do parque
estão presentes e fazem parte do currículo da educação infantil considerando-
se principalmente que o corpo é o principal elemento da criança, é com ele que
ela brinca, joga e experimenta sensações.
Entendido como espaço por excelência para a brincadeira, o parque se
constitui em objeto de desejo das crianças que esperam ansiosas o horário
106
estabelecido na rotina para ali estarem, e dada essa importância, precisa estar
atrelado ao Projeto Político Pedagógico da escola.
Em 2014 desenvolvemos um projeto em parceria com a equipe do Expresso
Lazer da Secretaria de Esportes que teve como objetivo potencializar os
brinquedos e brincadeiras no espaço do parque por meio da intencionalidade
educativa com o planejamento de ações que estimulassem brincadeiras mais
ricas e dinâmicas, favorecendo o movimento e o desenvolvimento das crianças.
O projeto “Espaços para o brincar: o parque no cotidiano da educação
infantil” do qual toda a equipe escolar participou, possibilitou uma reflexão
maior sobre o tempo dedicado à brincadeira no parque, materiais oferecidos,
formas de interação das crianças entre si, com o ambiente e com os adultos,
bem como, o levantamento de possibilidades de intervenção para além dos
equipamentos existentes no espaço.
A partir desse estudo houve a elaboração em HTPC de alguns indicativos
prevendo a organização e planejamento de intervenções no parque.
Até 2016, as intervenções foram organizadas quinzenalmente pelos
grupos de profissionais que eram definidos no início do ano letivo com
elaboração de cronograma no semestre, sendo a definição da intervenção
contemplada no planejamento do mês elaborado pelos pares em HTPC e
socializado com os demais.
Nos indicativos da avaliação de 2016, apontou-se a necessidade de
adequação das intervenções devido as dificuldades climáticas, onde o tempo
chuvoso não permitiu a realização das intervenções durante várias semanas,
bem como houve perda do “elemento-surpresa”, tornando as intervenções
rotineiras, sem foco na potencialização do brincar neste espaço tão rico e
dinâmico que favorece o desenvolvimento das crianças. Como sugestão, o
grupo trouxe a possibilidade das mesmas serem realizadas no período de Abril,
Maio e Junho, 1 vez por mês, período este em que temos mais dias quentes e
sem precipitações de chuva, favorecendo a organização dos grupos e
possibilitando um aprofundamento nas intervenções que passarão a ser mais
significativas para os educandos.
107
5.5.9. HORA DA LEITURA
O ato de contar e ouvir histórias são ações de resgate da memoria cultural e afetiva
que se faz presente em varias culturas, isso porque é através das histórias que os
anciões das comunidades antigas passavam seus costumes, conhecimentos
acumulados, tradições e até mesmo para presservar sua língua para as outras
gerações.
É através de uma história que se pode descobrir outros lugares,
outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outras regras, outra
ética, outra ótica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia,
Direito, Política, Sociologia, Antropologia, etc..., sem precisar saber o
nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... É
poder pensar, duvidar, perguntar, questionar... É se sentir inquieto,
cutucado, querendo saber mais e melhor ou percebendo que se pode
mudar de ideia... É saber criticar o que foi lido ou escutado e o que
significou... É ter vontade de reler ou deixar de lado de vez...
(CORTES, 2006, P.80-81).
Considerando tal importância na educação infantil o ato de contar história assume
um papel fundamental na forma de linguagem mais antiga que existe, a linguagem oral.
É desta forma que a criança interage diretamente com o hábito da leitura, adquirindo
prazer pelo mesmo, construindo, enquanto sujeito, suas potencialidades de leitor e
escritor além de ampliar a imaginação e ajudar a criança a organizar sua fala,
através da coerência e da realidade, expandindo sua curiosidade ao tomar
conhecimento de diversos assuntos através de um extenso repertório de textos orais e
escritos, como: Contos, histórias, jornais, gibis, revistas, livro de receitas, entre outros.
A hora da leitura é um espaço aberto às emoções, aos sonhos, à imaginação, ao
conhecimento, à aprendizagem, ao contato com o outro e com o mundo.
108
A criança identifica-se com heróis, mocinhos, vilões e vive nesta hora situações que
de outra forma nunca viveria. Ouve uma linguagem própria dos textos escritos e,
quando a criança é narradora, exercita sua linguagem, incorporando a ela a estrutura
dos textos lidos.
O momento da leitura é muito apreciado pelas crianças e é o espaço que o
professor, sendo o modelo, ensina a postura de leitor, apresentar textos de diferentes
portadores e de diferentes gêneros.
Após a realização em 2015 do Projeto “Histórias e brincadeiras: contanto e
encantando” em parceria com a equipe do Expresso Lazer da Secretaria de Esportes
as atividades de contação de histórias foram enriquecidas com a participação de mães
e funcionários da escola contando e encenando histórias para as crianças. Durante
2016, devido a algumas dificuldades na organização e disponibilidade de horários dos
pais, num primeiro momento tivemos uma boa particpição dos mesmos e depois, um
período de poucos pais participantes. O grupo aponta, então, a necessidade de
também se repensar na organização deste momento onde a contação, contando com
o grupo de pais, será feita de Agosto a Setembro, a princípio 2x por mês ou de acordo
com a disponibilidade dos pais. Isto também se pensou devido à especificidade
climática da região, onde estes meses são mais frios e chuvosos, impossibilitando a
realização de alguns momentos da rotina, como o parque, o que se faz necessário
pensar em possibilidades de ações para suprí-los.
5.5.10. RODA DE CONVERSA
109
É na roda que se exercita as capacidades e os valores como: a escuta atenta, a
atenção, a concentração, a tolerância, a socialização do pensamento e o respeito ao
outro.
“Falar e pensar não se aprende sozinho, mas na interação uns com os outros”
Costa, Guimarães e Rossetti-Ferreira (2009).
A roda de conversa é uma atividade permanente onde o uso da linguagem é
um meio para a promoção do conhecimento de si e do outro, ampliando as
possibilidades de comunicação e expressão nos diversos contextos
comunicativos.
Existe a possibilidade de serem realizadas diferentes tipos de rodas de
conversas: roda temática, do combinado, da música, da novidade, da
apreciação artística, da conversa, da história, etc.
Tendo em vista que o uso da linguagem oral promove a constituição do
sujeito e amplia as possibilidades de interação com outras pessoas, ao
trabalharmos com roda de conversa vale lembrar alguns princípios que são
considerados em nossa rotina como:
Considerar a criança sempre como interlocutora, respeitando-a como tal;
Favorecer o falar, e o ouvir estabelecendo um clima de respeito e confiança,
para que as crianças sintam-se à vontade em suas colocações.
O que torna possível, muitas vezes, que os temas das conversas venham de
sugestões ou de assuntos do interesse dos alunos como assuntos atuais ou do
seu cotidiano, criando vínculos e constituindo de fato um grupo. O horário desta
atividade é estabelecido na rotina de cada professor.
110
5.5.11. CORPO E MOVIMENTO
“Pelo movimento a criança conhece mais sobre si mesma e sobre o
outro aprendendo a relacionar-se. Ele é parte integrante da
construção da autonomia e identidade, uma vez que contribui para o
domínio das habilidades motoras que a criança desenvolve ao longo
da primeira infância”. Filgueiras e Freyberger (2001)
As atividades de corpo e movimento estão presentes todos os dias em nossa rotina.
Alem do espaço do parque os professores têm o pátio interno e externo para
proporcionar atividades de movimento e interação com o outro e consigo mesmo.
A possibilidade de explorar espaços ricos por meio da percepção e da coordenação
motora de movimentos permite que a criança desenvolva várias noções importantes
nos processos de estruturação do espaço e construção de habilidades motoras. Nesse
sentido, os professores planejam circuitos propondo às crianças novos desafios
corporais com a utilização de diferentes materiais como cordas, pneus, bancos,
pedaços de madeira e outros que podem ser organizados em função de uma
brincadeira de faz de conta, em que as crianças exploram uma floresta, rios para pular,
111
pontes para se equilibrar, montanhas para escalar, etc.
Também são desenvolvidas atividades que contemplem o repertório da cultura
corporal e que possibilitem às crianças se expressarem por meio de brincadeiras
cantadas, jogos, músicas, danças, cirandas de roda entre outos.
5.5.12. BIBLIOTECA CIRCULANTE
Em 2014 reorganizamos os espaços da escola e implantamos uma sala de leitura.
Anteriormente cada sala tinha um acervo próprio e os professores organizavam o
empréstimo e a contação.
Levando em consideração a importância do contato com a leitura e escrita, e a
necessidade de ter um espaço em que todo o acervo fique concentrado e acessivel, a
equipe e a comunidade aprovaram a adequação de um espaço de sala de reuniões /
almoxarifado em uma sala de leitura.
A denonimação da sala de leitura se deu através de uma eleição eletrônica com a
participação de toda a comunidade escolar (crianças, profissionais e familias).
112
Nossa sala de leitura foi finalizada em agosto do ano de 2014. O espaço foi bastante
utilizado para exploração e conhecimento de títulos. Mas neste inicio os empréstimos
continuavam a serem feitos na sala de aula.
Em 2015 foi decidido em HTPC que todos os livros da escola ficariam concentrados
no espaço da sala de leitura onde seriam feitos os empréstimos. Foi feita também uma
nova aquisição de livros por meio da Felisb que enriqueceu o nosso acervo.
Esta atividade tem como finalidade possibilitar a descoberta e o interesse pela
leitura, através de empréstimos semanais de livros. Favorece o desenvolvimento da
autonomia da criança para escolher um livro do acervo da sala de leitura, levá-lo para
casa e compartilhar com seus familiares. Este momento propicia a construção da
relação existente entre a leitura e escrita.
Em 2016 continuamos com o trabalho da biblioteca circulante e fizemos a assinatura
de gibis para ampliar o acervo.
De 2014 a 2016 o espaço da sala de leitura também contou com 03 parceiros do
Projeto Contação de Histórias – Fundação Criança de SBC, sendo que 02 atuavam no
período da manhã e 01 a tarde. Eram jovens estudantes que tinham como tarefa
organizar o ambiente, prepara-lo para a chegada das crianças e professores e
organizar momentos de leitura e contação de histórias.
113
5.5.13. INTERSALAS
“A interação das crianças de idades diferentes gera oportunidades de
construção de procedimentos e atitudes fundamentais à vida em
coletividade, como a colaboração, ajuda, cooperação, solidariedade e
respeito” (Dutoit,1995).
As atividades de intersalas fazem parte da rotina da nossa escola desde
2013. É um momento importante de desenvolvimento da autonomia e troca
entre crianças de diferentes idades e turmas.
Desde 2014 a organização do intersalas ocorre da seguinte forma:
Cada professor/auxiliar é responsável por preparar o ambiente, respeitando
o tema escolhido pelo grupo em HTPC.
Os espaços são identificados com cores diferentes e cada criança ao
escolher a proposta que quer participar recebe um crachá com a cor do
espaço onde será desenvolvida atividade.
No dia do Intersalas, uma música toca no horário combinado, anunciando o
inicio e todas as crianças são concentradas no pátio interno, cada professor
anuncia a sala e oficina que ira ministrar e leva as crianças para a atividade.
O tempo da atividade é definido levando-se em conta o tema escolhido.
Quando o tempo se esgota, novamente uma música toca anunciando assim
o termino da atividade e novamente todos os alunos são concentrados no
pátio.
114
Com todos reunidos cada professor chama sua turma e retorna para sala de
aula para uma roda de conversa com o objetivo de que as crianças socializem
as experiências vivenciadas em cada proposta.
Este momento acontecia de quinze em quinze dias com propostas variadas
que se repetiam na quinzena seguinte ampliando a possibilidade de
participação das crianças nas diferentes propostas.
Os professores sempre antecipam apresentando o tema do intersalas na
roda de conversa e orientam quanto à organização deste momento.
Nos indicativos de 2016, apontou-se também pela necessidade de
reestruturação deste momento, visto o mesmo ter perdido o foco em possibilitar
a autonomia das crianças quanto às escolhas, pois acabou se tornando um
momento repetitivo da rotina e não havia mais o “elemento-surpresa” por parte
dos mesmos. O grupo colocou a possibilidade do intersalas ser realizado
trimestralmente, de Outubro a Dezembro, com frequência de 1x por mês, com
temas a serem definidos posteriormente, o que acreditamos que voltará a
aguçar a curiosidade das crianças por fazer novas opções no período seguinte.
115
5.6. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
Avaliação é processual e contínua, realizada no cotidiano das ações em sala
de aula, a mesma serve de base para nortear o trabalho do professor partindo
do conhecimento prévio do aluno, tendo como norte a forma de atingir cada
um, visando suas capacidades e peculiaridades. A avaliação é, portanto, parte
integrante do planejamento do professor.
O Relatório de Aprendizagem é o registro que constrói a história do processo
de construção de conhecimento e que constitui a identidade da criança. É um
instrumento socializador de suas conquistas, favorecendo o surgimento de
outros olhares reflexivos sobre sua história, tornando-a singular para muitas
outras pessoas e ao mesmo tempo, contextualizando o seu processo evolutivo
natural de desenvolvimento.
No decorrer do ano, são apresentados aos pais dois relatórios individuais,
um por semestre, nos mesmos estão descritos todo o processo de
desenvolvimento das crianças no que se refere às questões de aprendizagem.
Em HTPC abordamos a importância do Relatório de Aprendizagem e os
professores apontaram alguns aspectos que não podem faltar neste
instrumento:
Parte Geral:
- Adaptação/Projeto da sala ou Sequenciada/Rotina;
Parte Individual do Aluno:
- Pontos específicos quanto as relações interpessoais (Relação com os
amigos e professor, participação nas atividades coletivas e individuais-
atividades dirigidas e brincadeiras);
- Avanços: autonomia, aspectos pedagógicos;
- Quantidade de faltas.
* tanto nas relações interpessoais como nos aspectos pedagógicos é
importante destacar as intervenções realizadas e a evolução apresentada
pela criança.
116
Outro recurso de acompanhamento da aprendizagem do aluno que
utilizamos em nossa escola é o Portfólio, o qual se estende para além da
observação.
O Portfólio é formado por atividades selecionadas que foram significativas
em algum momento para a criança dentro da rotina, nos permitindo assim
atuarmos em parceria com um registro no processo de construção do
conhecimento e que constitui a identidade da criança, provocando olhar
reflexivo e desejoso pelas conquistas.
O QUE PODE COMPOR O DOCUMENTO
AMOSTRAS DE PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS:
Escrita do próprio nome;
Escrita de outras palavras;
Registros de quantidade;
Desenho livre;
Produções artísticas que a criança selecionar;
Fotos com legenda (* principalmente nas turmas do infantil II ou em casos
onde a produção gráfica da criança ainda seja limitada)
PERIODICIDADE DAS PRODUÇÕES
03 vezes ao ano
Início do ano letivo
Julho/Agosto
Novembro
O QUE É IMPRESCINDÍVEL NO DOCUMENTO
Data e identificação da produção;
Identificação da criança, da turma e do professor;
Comentários do professor (em casos específicos)
117
ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO:
Pasta organizada em ordem crescente
5.7. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
O registro é um instrumento significativo que sistematiza as informações
levantadas a partir da observação. Por meio da observação, o educador reúne
elementos que subsidiam sua prática pedagógica. O registro serve de apoio
para que elementos fundamentais não caiam no esquecimento, já que a
memória não dá conta de guardar tantas informações e fatos observáveis que,
após um tempo, serão retomados. O exercício do registro como marca do
processo de ensino aprendizagem faz com que o educador torne-se autor de
sua própria prática.
Quando o professor registra, documenta elementos para a avaliação,
planejamento e elaboração do relatório de acompanhamento de
desenvolvimento do aluno.
Não existe um modelo único de registrar. O registro é, pois, constituído pelo
sujeito, que lhe dá uma forma própria, de acordo com as necessidades que tem
em cada momento, na realidade do seu trabalho.
O registro permite ao professor descentrar-se do processo, tomar distância e
fazer uma avaliação do trabalho realizado.
É o professor que direciona o processo, escolhe caminhos, prioriza
conteúdos, define estratégias, sem perder de vista o contexto do grupo ao qual
pertence.
Sendo assim, acreditamos que o registro é um recurso do professor como
apoio às suas práticas em sala, instrumento para que este possa obter os
resultados do seu trabalho e reavaliá-lo, gerando estratégias de avanços para
os alunos. O registro é um recurso para o professor elaborar o planejamento e
os relatórios de acompanhamento de aprendizagem do aluno.
É através dos relatórios que o professor pode observar avanços e elaborar
seu planejamento, prevendo intervenções que ajudarão cada aluno a construir
seus conhecimentos.
O planejamento assim como os registros são acompanhados pela
Coordenadora Pedagógica e discutidos entre a equipe de gestão, com o
118
objetivo de intervenções construtivas no trabalho pedagógico dos
professores com seus alunos.
5.8. AÇÕES SUPLEMENTARES
“O princípio de equiparação de oportunidades entre pessoas, com ou sem
deficiência, significa que as necessidades de todos os indivíduos devem ser
levadas em conta com o mesmo grau de importância. Todos os recursos
devem ser empregados de maneira que garantam iguais oportunidades de
participação de todas as pessoas.” (Poéticas da diferença – Instituto
Paradigma, 2000, p.14).
O AEE – Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação
especial, tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos
alunos, por meio da disponibilização de serviços, identificando, elaborando e
organizando recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, estratégias
a fim de eliminar as barreiras para plena participação na sociedade e
desenvolvimento da aprendizagem, considerando suas necessidades
especificas.
É considerado público alvo do AEE:
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo
de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de
Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e
transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam
um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento
humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.
O atendimento é realizado na sala regular com os demais alunos, com
observações, tendo visto que são necessários recursos didáticos e
119
pedagógicos, mobiliários de acessibilidade e equipamentos específicos para o
atendimento aos alunos público-alvo, no horário de sua permanência na
escola, sendo no mesmo período dos demais da escolarização (manhã ou à
tarde). Acontece duas vezes na semana, com duração de duas horas cada
encontro, podendo ser alterado, conforme necessidade.
As ações propostas são baseadas na elaboração de um plano educativo,
considerando as peculiaridades de cada educando. Assim sendo, alunos com
as mesmas deficiências podem necessitar de atendimentos diferenciados ou
não.
Os alunos com NEE são atendidos na sala de aula proporcionando o
relacionamento social.
A professora de AEE atende todas as escolas do pós – balsa, desta forma
seu horário é dividido entre todas as demandas da região. Segue horário de
atendimento na nossa U.E.
Horário de atendimento do AEE
Profissional Dia de atendimento em
nossa Unidade Escolar
Horário de atendimento
Meire Franco Catharino
25.295-3
2ª feira (manhã)
4ª feira (tarde)
10h às 12h
15h às 17h
120
VI. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. MEC, 2009.
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brinquedos e
Brincadeiras de creches: manual de orientação pedagógica. Brasília:
MEC/SEB, 2012.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil, vol. 1,2,3. Brasilia, 1998.
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília (2013).
FERREIRA, Zenilda.“Tempos e Espaços para brincar: O parque como palco e
cenário das culturas lúdicas”. In: KRAMER, S. e ROCHA, E.A.C. (orgs).
Educação Infantil: enfoques em diálogo. Campinas, SP: Papirus, 2011
FILGUEIRAS, Isabel P.; FREYBERGER, Adriana – Brincadeiras e jogos no
parque. Revista avisa la; n. 05, 2001.
FREIRE, Madalena.Observação, Registro, Reflexão. Série Seminários Espaço
Pedagógico. São Paulo - 1996.
http://www.cultura.gov.br/documents/10901/689246/Cultura+e+Sustentabilidad
e+na+Rio%2B20+-+RELAT%C3%93RIO+FINAL/87fa7f40-99c1-495d-8b16-
b6557afb4323?version=1.0
INDAGAÇÕES SOBRE CURRÍCULO: Diversidade e Currículo Brasília (2007).
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
Brasília (2010).
MEC, Salto para o Fututo: Novas Diretrizes para a Educação Infantil. Brasília,
Junho/2013
MEDICI, Ademir R. São Bernardo do Campo 200 anos depois. A história da
cidade contada pelos seus Protagonistas. São Bernardo do Campo: PMSBC,
2012
Ministério da Educação e Cultura. Diretrizes Curricular nacional para a
Educação Infantil. Brasilia, 2009.
121
Orientações Curriculares para a Educação Infantil./ Secretaria de Educação do
Estado do Ceará – Fortaleza: SEDUC, 2011.
Orientações Curriculares para a Educação Infantil./ Secretaria de Educação do
Município de São Paulo São Paulo, 2007.
PAULA Regina Cláudia de, EDUCAR PARA A DIVERSIDADE: Entrelaçando
redes, saberes e identidades. 1.ed.Curitiba: IBPEX,2010.
salto@mec.gov.br
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular para a Educação Infantil de
São Bernardo do Campo, SEC/ PMSBCampo, vol. , 200.7
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) –
Ministério da Educação 2007.
TASSANARI, Alberto pequeno. Guia Berlendis de história da arte-do
renascimento ao impressionismo através das obras do MASP 1995.
122
VII. ANEXOS:
CALENDÁRIO ESCOLAR 2017
123
ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
7 salas de aula;
1 pátio interno;
1 pátio externo;
1 refeitório;
1 sala da equipe gestora;
1 sala de reuniões;
1 sala de leitura;
1 secretaria;
1 sala de convivência;
4 sanitários para professores/funcionários;
1 sanitário para uso da comunidade;
1 sanitário para alunos com necessidades especiais;
2 sanitários masculino para alunos com 6 reservados;
2 sanitários feminino para alunos com 6 reservados;
trocador
1 cozinha;
1 despensa;
1 lavanderia;
1 área destinada ao parque com 1 trepa-trepa, 6 balanços, 2
escorregadores, 1 cama de gato e 1 casinha de boneca em alvenaria;
1 área para horta;
2 almoxarifados;
1 copa para os funcionários.
MATERIAIS PEDAGÓGICOS E EQUIPAMENTOS
1 balcão térmico;
1 DVD;
1 fogão industrial;
2 geladeiras domésticas;
1 geladeira industrial;
2 impressoras, sendo uma multifuncional e outra de toner;
124
2 máquinas fotográficas digital;
1 filmadora com projetor;
1 aparelho de som/amplificador;
2 caixas de som fixas;
3 microfones sem fio
2 micro-ondas;
1 notebooks;
2 computadores;
1 televisor de 42´;
8 rádios CD/gravador;
12 ventiladores de parede;
1 freezer;
1 tela para projeção;
2 projetores