Post on 19-Feb-2016
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ERGONOMIA E SUA APLICAÇÃO NO SETOR
ELÉTRICO
Belo Horizonte20 a 23 de agosto de 2006
Apresentador
Willes de Oliveira e SouzaMédico do Trabalho da CemigCurso de Ergonomia em 1996 Ex-presidente da AMIMT – 1999 - 2001Atuação na Cemig, Maxion-Nacan, Othon Palace Hotel,
Supermercados EPA e Champion (Carrefour)27º Congresso ICOH (2003) – “Avaliação da Fadiga
Física nos Eletricistas de Linha Viva”
willes@cemig.com.br
Demandas
• Fiscalização
• Sistemas de Gestão (SGS, SGQ, SGI)
• Queixas/Problemas
• Melhoria das condições de trabalho
NR 17 - Ergonomia
• 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.
Manual de Aplicação da NR 17
A NR 17 – “ERGONOMIA” estabelece no seu item 17.1.2:
• 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho conforme estabelecido nesta NR.
(pág. 15):• “Este é o subitem mais polêmico da Norma. Ele foi
colocado para ser usado quando o auditor-fiscal do trabalho tivesse dificuldade para entender situações complexas em que fosse necessária a presença de um ergonomista.
................................................................................................................• Têm-se pedido análises ergonômicas de uma forma
rotineira e protocolar. Isso só tem dado margem a que se façam análises grosseiras e superficiais que em nada contribuem para a melhoria das condições de trabalho. Na solicitação da análise ergonômica, deve-se ter clareza de qual é a demanda, enfocando-se um problema específico.
.....................................................................................................................• Resumindo, não há análise em abstrato. Analisa-se
algo para compreender um problema.”
Avaliação Ergonômica
• Material
– Necessário:
• Lápis e papel
• Fita métrica
• Máquina fotográfica digital
• Tempo, disposição e paciência
Avaliação Ergonômica
• Material– Opcional:
• Câmera de vídeo• Cronômetro• Gravador• Goniômetro• Psicrômetro• Anemômetro• Medidor de Nível de Pressão Sonora• Luxímetro• Softwares
Avaliação Ergonômica
• Material
– Eventual (em análises aprofundadas)
• Eletromiógrafo de superfície
• Dinamômetro manual de mola
• Dinamômetro digital
Métodos
Tarefas
Organização do TrabalhoMeio ambiente
TrabalhadorFerramentas e Equipamentos
ERGONOMIA
TRABALHADORES
TRABALHO
TECNOLOGIA•Atitudes
•Físicas
•Psicológicas
•Ferramentas•Máquinas•Equipamentos•Organização
•Carga Física•Carga Psicológica•Ambiente
Carga Física
• Levantamento Manual de Cargas
– CLT
– NR 11
– NR 17
Carga Física
• Levantamento Manual de Cargas
– CLT
“Art. 198 - É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo
que um empregado pode remover individualmente,
ressalvadas as disposições especiais relativas ao
trabalho do menor e da mulher”.
Carga Física
• Levantamento Manual de Cargas
– NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem
e Manuseio de Materiais
• “11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m
(sessenta metros) para o transporte manual de um saco”.
Carga Física
• Levantamento Manual de Cargas
– NR 17 – Ergonomia
• “17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o
transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo
peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou
sua segurança”.
Revised NIOSH Equation for the Design and
Evaluation of Manual Lifting Tasks (1991)
Equação revisada do NIOSH= ferramenta para avaliação do esforço físico em tarefas de levantamento de carga usando as duas mãos.
Especificamente, a equação foi projetada para atender critérios específicos relacionados ao levantamento.
A Equação revisada não se aplica:• Levantar/abaixar com uma mão; • Levantar/abaixar por mais de 8 horas;• Levantar/abaixar assentado ou ajoelhado; • Levantar/abaixar em espaço de trabalho limitado; • Levantar/abaixar objetos instáveis;• Levantar/abaixar enquanto estiver carregando,
empurrando ou puxando;
A Equação revisada não se aplica:• Levantar/abaixar com carrinho de mão ou usando uma pá; • Levantar/abaixar com movimento em alta velocidade
(mais rápido do que cerca de 75 cm /segundo); • Levantar/abaixar com aderência ruim dos pés com o piso
(coeficiente de atrito entre o solado do calçado e o piso < 0,4);
• Levantar/abaixar em ambiente desfavorável (ex.: temperatura significativamente fora da faixa 19-26o C; umidade relativa fora da faixa entre 35-50%).
1º Passo: Levantar os Dados Variáveis da Tarefa:
• H= Distância Horizontal
• V= Altura vertical na origem e no destino
• D= Distância Vertical Percorrida
• A= Ângulo de Assimetria
• F= Freqüência do Levantamento
• P= Qualidade da Pega
Outras definições:
• Posição Neutra do Corpo: descreve
a posição do corpo quando as mãos
estão diretamente em frente ao corpo
e a torção das pernas, tronco ou
ombros é mínima.
Outras definições:
• Limite de Peso Recomendado (LPR): definido como o peso da carga que quase todos os trabalhadores sadios poderão carregar por um período de tempo substancial (ex.: até 8 horas), sob determinadas condições das tarefas, sem aumentar o risco de desenvolvimento de lombalgia.
Outras definições:
• Índice de Levantamento (IL): é um termo que oferece uma estimativa relativa do nível de estresse físico associado a uma tarefa de levantamento manual.
• É dado pela fórmula: IL = Peso da Carga
Limite de Peso Recomendado LPR
Outras definições:
• Duração do Levantamento: A duração é classificada como curta (1 hora), moderada (1-2 horas), ou longa (2-8 horas), dependendo do padrão do trabalho, determinado pela distribuição do tempo de trabalho e do tempo de recuperação.
Outras definições:• Controle motor significativo: é definido como
uma condição que requer um ajuste de precisão da carga no destino do levantamento. Este é o caso quando:– 1) o trabalhador tem de reposicionar as mãos na carga,
próximo ao destino do levantamento;– 2) o trabalhador precisa sustentar o objeto,
momentaneamente, no seu destino;– 3) o trabalhador precisa guiar ou posicionar
cuidadosamente a carga no destino.
Constante de Carga
Fator Distância Horizontal
Fator Altura Vertical
Fator Distância Vertical Percorrida
Fator Assimetria
Fator Freqüência de Levantamento
Fator Qualidade da Pega
Cc
FDH
FAV
FDVP
FA
FFL
FQP
23 kg
(25/H)
1-(0,003V-75)
0,82 +(4,5/D)
1-(0,0032A)
Ver Tabela
Ver Tabela
Fórmula do LPR:
LPR= Cc X FDH X FAV X FDVP X FA X FFL X FQP
LPR= 23 X (25/H) X [1-(0,003V-75)] X [0,82 +(4,5/D)] X [1-(0,0032A)] X FFL X FQP
Fator Distância Horizontal (FDH):
H (cm)
25 28 30 32 34 36 38 40 42 44
FDH 1,00 0,89 0,83 0,78 0,74 0,69 0,66 0,63 0,60 0,57
H (cm) 46 48 50 52 54 56 58 60 63 >63
FDH 0,54 0,52 0,50 0,48 0,46 0,45 0,43 0,42 0,40 0,00
Fator Altura Vertical (FAV)
V (cm) 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
FAV 0,78 0,81 0,84 0,87 0,90 0,93 0,96 0,99 0,99 0,96
V (cm) 100 110 120 130 140 150 160 170 175 >175
FAV 0,93 0,90 0,87 0,84 0,81 0,78 0,75 0,72 0,70 0,00
Fator Distância Vertical Percorrida (FDVP)
D (cm)
25 40 55 70 85 100 115 130 145 160
FDVP 1,00 0,93 0,90 0,88 0,87 0,87 0,86 0,86 0,85 0,85
D(cm) 175 >175
FDVP 0,85 0,00
Fator Assimetria (FA)
AGraus 0 15 30 45 85 60 75 90 105 120
FA 1,00 0,95 0,90 0,86 0,87 0,81 0,75 0,71 0,66 0,62
AGraus 135 >13
5
FA 0,57 0,00
FreqüênciaLevantamentos/
minutos(F)‡
Duração do trabalho
1 Hora > 1 2 horas > 2 8 horas
V< 75† V 75 V< 75 V 75 V< 75 V 75
0,2 1,00 1,00 0,95 0,95 0,85 0,85
0,5 0,97 0,97 0,92 0,92 0,81 0,81
1 0,94 0,94 0,88 0,88 0,75 0,75
2 0,91 0,91 0,84 0,84 0,65 0,65
3 0,88 0,88 0,79 0,79 0,55 0,55
4 0,84 0,84 0,72 0,72 0,45 0,45
5 0,80 0,80 0,60 0,60 0,35 035
6 0,75 0,75 0,50 0,50 0,27 0,27
7 0,70 0,75 0,42 0,42 0,22 0,22
8 0,60 0,60 0,35 0,35 0,18 0,18
9 0,52 0,52 0,30 0,30 0,00 0,15
10 0,45 0,45 0,26 0,26 0,00 0,13
11 0,41 0,41 0,00 0,00 0,00 0,00
12 0,37 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00
13 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00 0,00
14 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00 0,00
15 0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00
>15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Fato
r Fr
eqüê
ncia
de
Lev
anta
men
to -
FFL
BOA RAZOÁVEL RUIM
1. Para recipientes com ótimo design como caixas engradados, etc.,define-se uma pega como “Boa” quando esta apresentar um ótimo design das alças e pontos de pega
1. Para recipientes com ótimo design, classifica-se uma pega como “Razoável” quando as alças e pontos de pega apresentarem um design menos do que ótimo
1. Recipientes que tiverem um design menos do que ótimo ou partes soltas ou objetos de formas irregulares e volumosos, difíceis de serem manipulados ou que tenham margens cortantes
2. Para peças soltas ou objetos irregulares que não podem, de modo geral, ser colocados em recipientes, como peças fundidas, materiais de estoque ou suprimento, uma “Boa” pega é definida pela possibilidade de se segurar o objeto confortavelmente, sendo possível envolvê-lo com as mãos com facilidade.
2. Para recipientes com design ótimo, mas sem alças e pontos de pega ou para peças soltas ou objetos irregulares, uma pega “razoável” é definida quando a mão, ao segurar o objeto, puder ser flexionada em um ângulo próximo de 90 graus
2. Levantamento de objetos flexíveis (ex.: sacos que se dobram no meio).Fa
tor
Qua
lidad
e da
Peg
a - F
QP
Tipo de Pega
Fator Qualidade da Pega
V< 75 cm V 75 cm
Boa 1,00 1,00
Razoável 0,95 1,00
Ruim 0,90 0,90
Fato
r Q
ualid
ade
da P
ega
- FQ
P
Se o FDH for menor do que 1,0
Traga a carga para mais próximo do trabalhador removendo quaisquer barreiras horizontais ou reduzindo o tamanho do objeto. Levantamentos próximos do piso devem ser evitados; se inevitáveis, o objeto deve se encaixar entre as pernas.
Se o FAV for menor do que 1,0
Levante ou abaixe a origem/destino do levantamento. Evite levantamentos próximos ao piso ou acima dos ombros.
Se o FDVP for menor do que 1,0 Reduza a distância vertical entre a origem e o destino do levantamento.
Se o FA for menor do que 1,0
Traga a origem e o destino do levantamento para mais próximo para reduzir o ângulo de rotação ou mude a origem e o destino do levantamento para mais distante forçando o trabalhador a girar os pés e dar um passo ao invés de torcer o corpo.
Se o FFL for menor do que 1,0
Reduza a taxa de freqüência do levantamento, reduza a duração do levantamento ou forneça períodos de recuperação mais longos (ex.: período de trabalho leve).
Se FQP for menor do que 1,0
Melhore a qualidade da pega da carga fornecendo recipientes com melhores condições de pega, melhores alças, melhores pontos de pega. Melhore os pontos de pega de objetos irregulares.
Se o LPR no destino for menor do que na origem
Elimine a necessidade de controle motor significativo do objeto no destino através de uma reformulação do projeto/design do trabalho ou modificando as características do recipiente/objeto. (Veja exigências para o Controle motor significativo).
37,5 cm
90,0 cm18,0 kg
Dist. Horizontal: 45 cm
FORMULÁRIO DE ANÁLISE DO TRABALHO
PASSO 1 Medida e registro dos dados variáveis da tarefa
Peso do objeto (kg)
Posição das Mãos (cm)D V
(cm)
Ângulo de Assimetria
Taxa de
Freqüência
Duração
Pega
Origem Destino Origem Destino
Levant./min Horas
P (méd.) P(máx.)
H V H V V A A QP
18 18 45 37,5 25 90 52,5 45 45 <0,2 < 1 Razoável
PASSO 2 Determine os Fatores e calcule os LPRs LPR = Cc x FDH x FAV x FDVP x FA x FFL x FQP
ORIGEM LPR = 23 x 0,56 x 0,89 x 0,91 x 0,86 x 1,0 x 0,95 = 8,5 kg
DESTINO LPR = 23 x
PASSO 3 Calcule o ÍNDICE DE LEVANTAMENTOORIGEM ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO (kg) = 18/8,5 = 2,1 LPRDESTINO ÍNDICE DE LEVANTAMENTO = PESO DO OBJETO = LPR
Carga Física
• Fatores Biomecânicos
– “ não existe DORT sem uma grande demanda
biomecânica, mas os fatores de risco de
DORT não se limitam somente a estes
fatores” (Malchaire e Col.,1997).
Carga Física
• Fatores Biomecânicos– Força
– Repetitividade
– Compressão Mecânica
– Posturas inadequadas
– Posturas estáticas
– Vibração
Carga Física
• Repetitividade
– Silverstein e col. (1987): consideram
repetitividade elevada quando o tempo de
ciclo é inferior à 30 segundos ou quando mais
de 50% do tempo de ciclo é composto pela
mesma seqüência de gestos.
Carga Física
• Repetitividade
– Kilbom, 1994:
Carga Física
• Compressão Mecânica
Carga Física
• Compressão Mecânica
Carga Física
Posturas inadequadas
Trabalho com :• pescoço em flexão• pescoço em extensão • mãos acima da cabeça;• braços no nível dos ombros (sem
apoio)• “asas abertas”;• punho em flexão• punho em extensão• punho com desvio ulnar• punho com desvio radial
Carga Física
• Posturas inadequadas
Carga Física
• Posturas inadequadas
Carga Física
• Posturas inadequadas
Carga Física
Posturas
inadequadas
Carga Física
• Posturas inadequadas
Carga Física
• Posturas estáticas
Carga Física
• Posturas estáticas
Carga Física
• Vibração
Carga Física
• Vibração
FATORES PSICOSSOCIAIS
Fatores Psicossociais
• Monotonia
• Falta de autonomia e controle
• Relação com colegas e/ou superiores
• Estresse
Fatores Psicossociais
• Concepção da tarefa: – sobrecarga de trabalho sem pausas,
– tarefas monótonas,
– isolamento,
– falta de oportunidade de desenvolvimento das capacidades e habilidades dos trabalhadores;
CONDIÇÕES NO TRABALHO
Fatores Psicossociais
• Organização do trabalho:– falta de participação dos trabalhadores nas
decisões, – tarefas fragmentadas, – falta de autonomia e controle– para escolher o ritmo de trabalho e tomar
decisões, – duração das tarefas, – trabalho sob pressão
CONDIÇÕES NO TRABALHO
Fatores PsicossociaisORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
• TRABALHO NOTURNO E EM TURNOS• HORÁRIO DE TRABALHO
– Flexibilidade • ROTAÇÃO DE TRABALHADORES
– Rodízio– Pausas– Turnover
• RITMO E ESFORÇOS DE TRABALHO
Fatores PsicossociaisORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
FATORES RELATIVOS AO PRÓPRIO TRABALHO • CONTEÚDO DO TRABALHO
• A organização de equipe
• A organização do trabalho
• O fluxo e o layout da produção
• O ambiente do trabalho
• O desenvolvimento de competência
• As tecnologias empregadas
Fatores Psicossociais
• Insatisfação no trabalho:
– salário, insegurança no emprego
– oportunidade de promoção,
– mudanças na administração.
CONDIÇÕES NO TRABALHO
Fatores Psicossociais
• Administração de Estresse: informação
e treinamento
• Mudanças organizacionais: identificação
das causas, medidas e estratégias para
mudança
CONDIÇÕES NO TRABALHO – POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Ferramentas para Análise e Ferramentas para Análise e
QuantificaçãoQuantificação
Ferramentas
CRONOMETRAGEM DE DIA TÍPICOFunção:______________________________ Data: / / Tarefa: ______________________________________________
Nº Atividade Fator Biomecânico Região
Início
Fim
Força
RepetitividadePostura InadequadaPost. Estática
FerramentasQuestionários
PESQUISA MÉDICA – parte IEsta é uma pesquisa médica sobre o trabalho na área de produção
NÃO ASSINE, NEM COLOQUE O SEU NOME.DATA: / / Idade: Altura: Peso:Função atual: __________________________________ Setor:________________________Tempo na função atual: _______________ Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Nos últimos 12 meses, você sentiu, no seu corpo, alguma coisa que você julga ter sido causado pelo trabalho?
( ) SIM ( ) NÃO
Responda as questões 4 a 10 apenas se você respondeu “SIM” na questão 3; se respondeu “NÃO”,vá direto para a questão 11
O quê você sentiu? Descreva de modo resumido:_________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Qual a atividade no seu trabalho que você acha que causou o problema?
Marque, no desenho abaixo, a região ou regiões do corpo em que você sentiu o problema:De frente.
De costas.
Ferramentas
• Entrevistas informais
• Entrevistas semi-estruturadas
• Reuniões com Gerentes e Supervisores
• Reuniões com empregadosReuniões com empregados
Ferramentas
• Check listsSempre complementados com:• Análise das tarefas
– ferramentas,– equipamentos e materiais utilizados para realizar o
trabalho; – lay-out do local de trabalho e as condições
ambientais, e – a demanda das tarefas e o clima organizacional
Ferramentas
Nível de Ação em Ergonomia (“caution
action job”): na atividade, os riscos
listados ocorrem mais do que em 01 dia
por semana e mais do que em 01 semana
por ano
Ferramentas
Região Risco N. Ação
R. Lesão
Ombros
Trabalhar com mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos
ombros
> 2h/dia
> 4h/dia
Elevar as mãos acima da cabeça ou cotovelos acima dos ombros, mais que 01 vez/min
> 2h/dia
> 4h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco N. Ação R. Lesão
Pescoço
Trabalhar com pescoço em flexão
maior que 30°, sem apoio e com
pouca variação de posição
> 4h/dia
Trabalhar com pescoço em flexão
maior que 45°, sem apoio e com
pouca variação de posição
> 2h/dia > 4h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA
Ferramentas
Região Risco R. Lesão
Lombar
Trabalhar com região lombar em flexão maior que 30°, sem
apoio e com pouca variação de posição
> 4h/dia
Trabalhar com região lombar em flexão maior que 45°, sem
apoio e com pouca variação de posição
> 2h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco N. Ação R. Lesão
Joelhos
Trabalhar agachado (de
cócoras)> 2h/dia > 4h/dia
Trabalhar ajoelhado > 2h/dia > 4h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão
Braços, antebra
ços, punhos e mãos
Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma
mão
Sem outros riscos > 2h/dia > 4h/dia
Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão
Braços, antebra
ços, punhos e mãos
Segurar objetos com peso >1kg, com dedos em pinça, com uma
mão
Punhos em flexão >
30° ou
extensão > 45° ou
com desvio ulnar >
30°
> 3h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação
Braços, antebra
ços, punhos e mãos
Segurar objetos com peso > 5g,
com preensão
palmar, em cada mão
Sem outros riscos > 2h/dia > 4h/dia
Movimentos altamente repetitivos > 3h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. R. Lesão
Braços, antebra
ços, punhos e mãos
Segurar objetos com peso > 4,5g,
com preensão palmar, em cada
mão
Punhos em flexão >
30° ou
extensão > 45° ou
com desvio ulnar >
30°
> 3h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão
Pescoço, ombros,
cotovelos punhos e
mãos
Mesmo tipo de
movimento, com pouca
ou nenhuma variação,
em segundos (não inclui digitação)
Sem outros riscos>
2h/dia>
6h/diaPunhos em flexão
> 30° ouextensão > 45°
ou com desvio ulnar
> 30°E
Uso de força importante
> 2h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA
Ferramentas
Região Risco 1 Risco 2 Fig. N. Ação R. Lesão
Pescoço, ombros,
cotovelos punhos e
mãos
Digitação intensa
Sem outros riscos>
4h/dia>
7h/diaPosturas
inadequadas, com punhos em flexão > 30° ouextensão > 45°
ou com desvio ulnar
> 30°
> 4h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão
Mãos
Usar a base da mão como martelo mais que 10 vezes
por hora
> 2h/dia
Usar a base da mão como martelo, mais do que 01 vez
por minuto
> 2h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
Região Risco Fig. N. Ação R. Lesão
Usar o joelho como martelo, mais que 10 vezes por hora
> 2h/dia
Joelhos
Usar o joelho como martelo, mais do que 01 vez por
minuto
> 2h/dia
NÍVEL DE AÇÃO EM ERGONOMIA (*)
(*)”Caution zone job” - WAC – 296-62-051 – Washington Department of Labor and Industries
Ferramentas
RULA – Rapid Upper Limb AssessmentRULA – Rapid Upper Limb Assessment
• registro das diferentes posturas de trabalho
observadas que são classificadas através
de um sistema de escores.
Ferramentas
• GRUPO A: Braços, Antebraços e Punhos• Escores para o braço:
– 1 para 15° de extensão até 15° de flexão,– 2 para extensão maior que 15° ou entre 15º e 45° de
flexão;– 3 entre 45° a 90° de flexão;– Ombro elevado - adicionar 1 ao escore da postura;– Antebraço em abdução - adicionar 1;– Reduzir 1 do escore da postura se o operador ou
seus braços estão apoiados.
Ferramentas
• REBA – “Rapid Entire Body Assessment
• Moore & Garg
• INRCT- Institut National de Recherche sur des Conditions de Travail
• Rodgers Muscle Fatigue Analysis
• TOR-TOM (Taxa de Ocupação Real – Taxa de Ocupação Máxima)
MODELO de RELATÓRIO
1.IDENTIFICAÇÃO
2.ANÁLISE DA DEMANDA - definição do problema
3.ANÁLISE DA ATIVIDADE – descrição da atividade,
organização do trabalho, condições ambientais,
4.ANÁLISE DO TRABALHO – mobiliário e layout, fatores
biomecânicos, situações encontradas
5.CONCLUSÃO
6. SUGESTÕES – RECOMENDAÇÕES
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
1- Dorso apoiado1- Dorso apoiado2- Pés apoiados e ângulo dos 2- Pés apoiados e ângulo dos
joelhos > 90°joelhos > 90°3- Mesa firme, ajustada3- Mesa firme, ajustada4- Monitor e teclados em frente 4- Monitor e teclados em frente
ao operadorao operador5- Suporte de teclado ajustável5- Suporte de teclado ajustável6- Ângulo de cotovelo > 90° e 6- Ângulo de cotovelo > 90° e
punhos retospunhos retos7- Braços juntos ao corpo7- Braços juntos ao corpo8 – Borda superior da tela na 8 – Borda superior da tela na
altura dos olhosaltura dos olhos
Postura correta frente ao computadorPostura correta frente ao computador
11
22
33
44
556677
88
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Limites de cargas recomendadas para
transporte em carrinhos manuais:
•De 2 rodas: 114kg (Distância máxima
percorrida: 16 m)
•De 4 rodas: 227kg (Distância máxima
percorrida: 33 m)
•Paleteiras: 682 kg (Distância máxima
percorrida: 33 m)
•(Força máxima a ser exercida para
mover um carrinho ou paleteira: 225,0
N)
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
Exemplos do Setor Elétrico
E os Comitês de Ergonomia?
willes@cemig.com.br
MUITO OBRIGADO PELA PACIÊNCIA!!