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Função de uma variável real
Laura Goulart
UESB
30 de Janeiro de 2019
Laura Goulart (UESB) Função de uma variável real 30 de Janeiro de 2019 1 / 15
1-De�nição de função
Desde dos primórdios, com o desenvolvimento de outras ciências, tais como
Física e Química, sentiu-se a necessidade de um instrumento matemático
relacionando as leis de maneira quantitativa.
Por exemplo, para cada tipo de alimento está associado a uma
porcentagem de proteína bruta, conforme o quadro abaixo:
Alimento Proteína bruta(%)
Milho grão 10
Farelo de soja 45
Farelo de trigo 18
Feno de gramínea 10
Sal mineral 0
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1-De�nição de função
Desde dos primórdios, com o desenvolvimento de outras ciências, tais como
Física e Química, sentiu-se a necessidade de um instrumento matemático
relacionando as leis de maneira quantitativa.
Por exemplo, para cada tipo de alimento está associado a uma
porcentagem de proteína bruta, conforme o quadro abaixo:
Alimento Proteína bruta(%)
Milho grão 10
Farelo de soja 45
Farelo de trigo 18
Feno de gramínea 10
Sal mineral 0
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1-De�nição de função
Desde dos primórdios, com o desenvolvimento de outras ciências, tais como
Física e Química, sentiu-se a necessidade de um instrumento matemático
relacionando as leis de maneira quantitativa.
Por exemplo, para cada tipo de alimento está associado a uma
porcentagem de proteína bruta, conforme o quadro abaixo:
Alimento Proteína bruta(%)
Milho grão 10
Farelo de soja 45
Farelo de trigo 18
Feno de gramínea 10
Sal mineral 0
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Assim, a relação possui uma propriedade marcante: a cada alimento
"x"está associada exatamente a um único percentual "y"de proteína bruta.
Tal relação é chamada de uma aplicação ou uma função. Observemos que
o alimento é uma variável qualitativa enquanto que o percentual é uma
variável quantitativa.
De�nição
Uma função f é uma relação de um conjunto A em um conjunto B
obedecendo a seguinte regra:
"Todo elemento de A(domínio) tem que estar relacionado com apenas um
elemento de B(contradomínio)."
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Assim, a relação possui uma propriedade marcante: a cada alimento
"x"está associada exatamente a um único percentual "y"de proteína bruta.
Tal relação é chamada de uma aplicação ou uma função. Observemos que
o alimento é uma variável qualitativa enquanto que o percentual é uma
variável quantitativa.
De�nição
Uma função f é uma relação de um conjunto A em um conjunto B
obedecendo a seguinte regra:
"Todo elemento de A(domínio) tem que estar relacionado com apenas um
elemento de B(contradomínio)."
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Exemplo 1.1
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Observação
Em Matemática utilizamos letras para representar grandezas variáveis.
Numa função temos sempre duas variáveis: chamamos de x a variável do
domínio e y a variável que depende do valor da primeira.
Assim, em geral existe uma sentença aberta f (x) = y que expressa a
regra matemática da função.
f é uma função de A em B⇔ (∀x ∈ A,∃!y ∈ B tal que f (x) = y
As funções de nosso maior interesse são as funções reais a valores reais, ie,
são aquelas em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos de R.
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Observação
Em Matemática utilizamos letras para representar grandezas variáveis.
Numa função temos sempre duas variáveis: chamamos de x a variável do
domínio e y a variável que depende do valor da primeira.
Assim, em geral existe uma sentença aberta f (x) = y que expressa a
regra matemática da função.
f é uma função de A em B⇔ (∀x ∈ A,∃!y ∈ B tal que f (x) = y
As funções de nosso maior interesse são as funções reais a valores reais, ie,
são aquelas em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos de R.
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Observação
Em Matemática utilizamos letras para representar grandezas variáveis.
Numa função temos sempre duas variáveis: chamamos de x a variável do
domínio e y a variável que depende do valor da primeira.
Assim, em geral existe uma sentença aberta f (x) = y que expressa a
regra matemática da função.
f é uma função de A em B⇔ (∀x ∈ A, ∃!y ∈ B tal que f (x) = y
As funções de nosso maior interesse são as funções reais a valores reais, ie,
são aquelas em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos de R.
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Observação
Em Matemática utilizamos letras para representar grandezas variáveis.
Numa função temos sempre duas variáveis: chamamos de x a variável do
domínio e y a variável que depende do valor da primeira.
Assim, em geral existe uma sentença aberta f (x) = y que expressa a
regra matemática da função.
f é uma função de A em B⇔ (∀x ∈ A, ∃!y ∈ B tal que f (x) = y
As funções de nosso maior interesse são as funções reais a valores reais, ie,
são aquelas em que o domínio e o contradomínio são subconjuntos de R.
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Exercício de Fixação
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1.1-Domínio de uma função
Em muitos casos, é comum que a função seja dada apenas pela sua lei de
correspondência. Assim, vamos supor que a função de�nida tenha o
domínio o conjunto de todos os números reais que possam signi�camente
ser substituídos por x em f(x).
Em todos os casos, vamos considerar que o contradomínio é R.
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1.1-Domínio de uma função
Em muitos casos, é comum que a função seja dada apenas pela sua lei de
correspondência. Assim, vamos supor que a função de�nida tenha o
domínio o conjunto de todos os números reais que possam signi�camente
ser substituídos por x em f(x).
Em todos os casos, vamos considerar que o contradomínio é R.
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1o. caso: f (x) =1
g(x)
Df = {x ∈ R/g(x) 6= 0}
Exemplo (1.2)
f (x) =1
2x − 4
Exemplo (1.3)
f (x) =1
x2 + 2x − 3
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2o. caso: f (x) =√
g(x)
Df = {x ∈ R/g(x) ≥ 0}
Exemplo (1.4)
f (x) =√2x + 6
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Caso especial: f (x) =1√g(x)
Df = {x ∈ R/g(x) > 0}
Exemplo (1.5)
f (x) =1√
3x − 1
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1.2-Imagem de uma função
O conjunto formado pelos elementos do contradomínio que estão
relacionados com algum elemento do domínio é chamado de conjunto
imagem da função e denotado por Imf .
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1.3-Grá�co de uma função
Para construir o grá�co de uma função, basta atribuir valores do domínio
para a variável x e, usando a sentença matemática que de�ne a função,
calcular os correspondentes valores da variável y. Por exemplo, vamos
construir o grá�co da função f : R+ → R/f (x) =x
2.
Escolhidos os valores para x, montamos a seguinte tabela:
x 2 4 6 8
y 1 2 3 4
Identi�cando os pontos encontrados no plano cartesiano, obtemos:
O grá�co da função será uma reta que passará pelos quatro pontos
encontrados. Basta traçar a reta e o grá�co estará construído.
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1.3-Grá�co de uma função
Para construir o grá�co de uma função, basta atribuir valores do domínio
para a variável x e, usando a sentença matemática que de�ne a função,
calcular os correspondentes valores da variável y. Por exemplo, vamos
construir o grá�co da função f : R+ → R/f (x) =x
2.
Escolhidos os valores para x, montamos a seguinte tabela:
x 2 4 6 8
y 1 2 3 4
Identi�cando os pontos encontrados no plano cartesiano, obtemos:
O grá�co da função será uma reta que passará pelos quatro pontos
encontrados. Basta traçar a reta e o grá�co estará construído.
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1.3-Grá�co de uma função
Para construir o grá�co de uma função, basta atribuir valores do domínio
para a variável x e, usando a sentença matemática que de�ne a função,
calcular os correspondentes valores da variável y. Por exemplo, vamos
construir o grá�co da função f : R+ → R/f (x) =x
2.
Escolhidos os valores para x, montamos a seguinte tabela:
x 2 4 6 8
y 1 2 3 4
Identi�cando os pontos encontrados no plano cartesiano, obtemos:
O grá�co da função será uma reta que passará pelos quatro pontos
encontrados. Basta traçar a reta e o grá�co estará construído.
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1.3-Grá�co de uma função
Para construir o grá�co de uma função, basta atribuir valores do domínio
para a variável x e, usando a sentença matemática que de�ne a função,
calcular os correspondentes valores da variável y. Por exemplo, vamos
construir o grá�co da função f : R+ → R/f (x) =x
2.
Escolhidos os valores para x, montamos a seguinte tabela:
x 2 4 6 8
y 1 2 3 4
Identi�cando os pontos encontrados no plano cartesiano, obtemos:
O grá�co da função será uma reta que passará pelos quatro pontos
encontrados. Basta traçar a reta e o grá�co estará construído.Laura Goulart (UESB) Função de uma variável real 30 de Janeiro de 2019 12 / 15
1.4-Raízes de uma função
O que também nos interessa são os valores do domínio que anularão a
função chamados de raízes(ou zeros) da função. Observemos que são
exatamente estes pontos que cortam o eixo das abcissas, conforme ilustra a
�gura abaixo:
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1.5-Função crescente e decrescente
Seja f : D ⊂ R→ R uma função. Considere a, b ∈ D tq a < b.Diremos que:
f é crescente(ou estritamente crescente) se f (a) < f (b).
f é não-crescente se f (a) ≤ f (b).
f é decrescente(ou estritamente decrescente) se f (a) > f (b).
f é não-decrescente se f (a) ≥ f (b).
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1.5-Função crescente e decrescente
Seja f : D ⊂ R→ R uma função. Considere a, b ∈ D tq a < b.Diremos que:
f é crescente(ou estritamente crescente) se f (a) < f (b).
f é não-crescente se f (a) ≤ f (b).
f é decrescente(ou estritamente decrescente) se f (a) > f (b).
f é não-decrescente se f (a) ≥ f (b).
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1.5-Função crescente e decrescente
Seja f : D ⊂ R→ R uma função. Considere a, b ∈ D tq a < b.Diremos que:
f é crescente(ou estritamente crescente) se f (a) < f (b).
f é não-crescente se f (a) ≤ f (b).
f é decrescente(ou estritamente decrescente) se f (a) > f (b).
f é não-decrescente se f (a) ≥ f (b).
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1.5-Função crescente e decrescente
Seja f : D ⊂ R→ R uma função. Considere a, b ∈ D tq a < b.Diremos que:
f é crescente(ou estritamente crescente) se f (a) < f (b).
f é não-crescente se f (a) ≤ f (b).
f é decrescente(ou estritamente decrescente) se f (a) > f (b).
f é não-decrescente se f (a) ≥ f (b).
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1.6-Função par e ímpar
Seja f : D ⊂ R→ R uma função.
Diremos que f é par qdo f (−x) = f (x).
Diremos que f é ímpar qdo f (−x) = −f (x).
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1.6-Função par e ímpar
Seja f : D ⊂ R→ R uma função.
Diremos que f é par qdo f (−x) = f (x).
Diremos que f é ímpar qdo f (−x) = −f (x).
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1.6-Função par e ímpar
Seja f : D ⊂ R→ R uma função.
Diremos que f é par qdo f (−x) = f (x).
Diremos que f é ímpar qdo f (−x) = −f (x).
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