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COLÉGIO MAGNUM AGOSTINIANO
Ana Carolina Araújo MatuckEsther de Melo Barbosa Bittencourt
Gabriela Sardinha de BritoIsabela Gerken de Moura Barros
Maria Clara Carvalho MelloMarina Rungue
Um novo olhar sobre os artistas marginalizados do século XXI
Belo Horizonte 2015
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Ana Carolina Araújo MatuckEsther de Melo Barbosa Bittencourt
Gabriela Sardinha de BritoIsabela Gerken de Moura Barros
Maria Clara Carvalho MelloMarina Rungue
Um novo olhar sobre os artistas marginalizados do século XXI
Projeto apresentado para o trabalho interdisciplinar – Interciência – da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Magnum Agostiniano de Belo Horizonte.
Orientador:Kaio Carmona
Belo Horizonte 2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO – TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO...........................................4
2. JUSTIFICATIVA...............................................................................................5
3. OBJETIVOS.....................................................................................................6
3.1 GERAL.....................................................................................................6
3.2 ESPECÍFICOS.........................................................................................6
4. REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................7
5. MÉTODO DA PESQUISA..............................................................................10
6. CRONOGRAMA.............................................................................................11
REFERÊNCIAS.................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO
Arte marginal é uma tradução da expressão “arte bruta” criada por Jean
Dubuffet em 1945. A arte bruta para Dubuffet (1945) é individualista; ela
recusa a cultura dominante da tradição ocidental em que a arte foi produzida
para o mercado ou para avaliações e a que foi criada para ficar guardada em
museus. Os produtos dessa operação seriam os que estariam à margem da
sociedade, ou seja, os marginais.
No sistema capitalista do século XXI, no qual a desigualdade social reina,
é possível encontrar diversos tipos de artistas marginais, que são aqueles
prejudicados pelo sistema em questão. Esses artistas não têm seus direitos
básicos assistidos pelo sistema. Eles estão nas periferias e encontram na arte
uma maneira de expressar suas ideologias. A exemplo desses estão os
pichadores, grafiteiros e MC's que tem como principal palco as ruas e contêm
um caráter revolucionário por criticarem o sistema.
Esses artistas são marginalizados socialmente de acordo com o conceito
de Robert Park (1978), que defende a ideia de que no plano individual os
cidadãos marginalizados são aqueles que se encontram à margem do contexto
social. Ou seja, são privados de diversas oportunidades e privilégios e
infringem as normas de conduta convencionais da sociedade.
Por não seguirem as ideologias ocidentais, nem os princípios
convencionais de conduta e tampouco os padrões da pseudo “arte oficial”,
essas manifestações sofrem preconceito e não são consideradas por muitos
como arte. As visões primitivas dessas obras fazem com que os artistas, muitas
vezes, sofram violência física e desigualdade jurídica. Além disso, impedem
que a população absorva e valorize os conceitos trazidos pelos artistas em
seus trabalhos que tem fundo crítico, social e cultural e, portanto, tem muito a
acrescentar.
O trabalho tem como objetivo analisar essas visões primitivas,
apresentando o olhar dos próprios artistas sobre suas obras de arte,
provocando, assim, uma reflexão sobre as violências que eles têm sofrido.
Desta forma, as pessoas ficariam informadas sobre as origens e ideais das
artes marginalizadas e um “pós conceito” seria formado.
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2. JUSTIFICATIVA
No século XXI, algumas manifestações artísticas são vitimadas pelo
preconceito e não são consideradas, aos olhos de muitos, como arte, por não
se parecerem em nada com a “arte oficial” clássica. Os produtores dessa arte,
assim como seu produto, são marginalizados pelo atual sistema vigente, que
exclui muitos através da desigualdade social.
Tomando isso como ponto de partida, o trabalho tem como justificativa
mostrar a relevância social das artes de rua, que, em sua maioria, mostram os
sentimentos e as expressões de pessoas que não se sentem ouvidas e
inseridas na sociedade.
A pesquisa busca, por meio da realização de entrevistas, questionários,
observações “in loco”, dentre outras, reunir informações a respeito do olhar do
artista sobre sua própria arte e, assim, mostrar para aqueles que desconhecem
– através da exposição das artes consideradas marginalizadas –, o olhar do
produtor sobre sua arte e mostrar também as contribuições desses para a
sociedade. Os artistas marginais, através de suas expressões, deixam as
cidades diferentes, mais coloridas e dinâmicas, e, aos olhos de alguns, mais
bonitas.
Levando em conta que esses artistas marginais são cidadãos, o trabalho
visa também mostrar que o artista merece, acima de tudo, ter seus direitos
respeitados, sendo julgado conforme a lei com total igualdade e livre de
preconceitos.
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3. OBJETIVOS
3.1 GERAL:
3.1.1. Analisar a visão do artista marginalizado sobre sua arte e fazer
com que as pessoas compreendam seu ponto de vista.
3.2 ESPECÍFICOS:
3.2.1. Analisar as intenções do artista;
3.2.2. Analisar se há preconceito sobre as artes e os seus artistas;
3.2.3. Analisar as punições aplicadas sobre os artistas marginais;
3.2.4. Compreender e analisar até que ponto o rap ainda é uma
arte marginalizada.
3.2.5. Divulgar as artes marginalizadas e possibilitar que as
pessoas emitam sobre essas um pós-conceito.
3.7.6. Identificar as opiniões de alguns dos grupos da cidade de
Belo Horizonte.
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4. REFERENCIAL TEÓRICO
Vários autores dialogam com o tema abordado nesse artigo na medida
em que trabalham com ideologias como a de arte marginal, marginalização
social e repressão do Estado. Essas ideias são fundamentais para a
compreensão da classificação dos artistas marginais e de seus trabalhos na
sociedade atual e das violências sofridas por esses.
Um desses autores é Jean Dubuffet (1945), criador de um conceito para Arte
Bruta, que é a arte que desconhece regras, não é criada para ser guardadas
em museus nem para a apreciação, seria, unicamente, a expressão do artista.
Esse também defende em seu texto-manifesto que a Arte Bruta pode ser
definida como uma resposta à cultura asfixiante.
A arte seria, para Dubuffet (1945), a “arte anti-social”, ou seja, aquela
que reafirma a liberdade de expressão dos cidadãos, feita sem preceitos
sociais e extremamente representativa, demonstrando os sentimentos e as
vivências do artista. Conferir à produção de arte um caráter socialmente meritório, fazer dela uma
função social honrosa, falsifica gravemente no sentido já que a produção de
arte é uma função natural e fortemente individual, e em conseqüência
totalmente antagônica a toda função social. Só pode ser uma função anti-social
ou, ao menos, associal. (DUBUFFET apud PASSETTI, Dorothea, 2009, p. 5,).
A produção de arte só pode ser concebida como individual, pessoal e feita por
todos, não delegada a mandatários (Idem, p. 30). Aspiro a uma arte
diretamente propagada de nossa vida corrente, uma arte que se inicie nessa
vida corrente, que seja uma emanação imediata de nossa verdadeira vida e de
nossos verdadeiros humores. (DUBUFFET apud PASSETTI, Dorothea, 2009, p.
4,).
Dubuffet (1970), ainda, proclama-se individualista, ou seja, recusa a
ideia de que o Estado se interessa pelo bem dos indivíduos e incentiva a arte
ou inclui os artistas. O governo agiria, somente, através da polícia, da
repressão e em favor de seus interesses. Até mesmo os ministérios criados
para fins culturais, seriam fortemente repressivos. Sou um individualista, ou seja, considero que meu papel de indivíduo é o de me
opor a toda compulsão ocasionada pelo interesse do bem social. Os interesses
do indivíduo são opostos aos do bem social. Querendo servir a ambos ao
mesmo tempo, só se desemboca em hipocrisia e confusão. Se o Estado vela
pelo bem social, eu devo velar pelo do indivíduo. Do Estado só conheço uma
cara: a de polícia. Todos os departamentos dos ministérios de Estado têm, aos 7
meus olhos, um só rosto e somente posso imaginar o ministério da cultura
como a polícia da cultura, com seu prefeito e seus comissários. Figura que me
é extremamente hostil e repugnante. (DUBUFFET apud PASSETTI, Dorothea,
2009, p. 3,).
É possível estabelecer um paralelo do pensamento de Dubuffet (1945)
com do teórico Max Stirner (2004). Ambos enxergam o Estado como repressivo
e limitante dos cidadãos, como podemos ver na citação abaixo:O Estado tem sempre uma única finalidade; limitar o indivíduo, refreá-lo,
subordiná-lo, fazer dele súdito de uma qualquer ideia geral; só dura enquanto o
indivíduo não for tudo em tudo, e é apenas a mais marcada expressão da
limitação do meu eu, da minha limitação e da minha escravidão. Nunca um
Estado tem como objetivo permitir a atividade de cada indivíduo, mas sempre
aqueles que estão ligados aos interesses do Estado. (STIRNER, apud
PASSETTI, Dorothea, 2009, p. 3,).
O teórico Michel Thevoz (1990) endossa o conceito criado por Jean
(1945), e afirma que a arte bruta é criada por aqueles que não são inseridos na
cultura, ou seja, marginalizados, como exposto a seguir:Os autores da Arte Bruta são marginais refratários ao adestramento educativo
e ao condicionamento cultural, entrincheirados numa posição de espírito
rebelde a qualquer norma e a qualquer valor coletivo. Não querem receber
nada da cultura, nem querem nada lhe dar. Não aspiram comunicar-se, em
todo caso não segundo os procedimentos mercadológicos e publicitários
próprios do sistema de difusão da arte. (...) A Arte Bruta apresenta traços
formais correspondentes: as obras são, na sua concepção e técnica, altamente
indenes às influências vindas da tradição ou do contexto artístico. Aplicam
materiais, um savoir-faire e princípios de figuração inéditos, inventados pelos
seus autores e estranho à linguagem figurativa instituída. Na maioria dos
casos, essas características sociais e estilísticas se conjugam e se ampliam
por ressonância: o desvio favorece a singularidade da expressão, e esta
acentua, por sua vez, o isolamento do autor e seu autismo, se bem que à
medida em que ele se engaja em seu empreendimento imaginário, o criador se
subtrai do campo de atração cultural e às normas mentais. A obra é pois vista
pelo seu autor como um suporte alucinatório; é da loucura que se deve falar,
porquanto se isente o termo de suas conotações patológicas. O processo
criativo escapa assim imprevisivelmente de um episódio psicótico, articulando-
se segundo sua lógica própria, como uma língua inventada. Aliás, quando os
autores da Arte Bruta também se exprimem pela escrita, é acomodando a
gramática e a ortografia aos seus ânimos. É uma criação impulsiva, muitas
vezes circunscrita ao tempo, ou esporádica, que não obedece a nenhuma
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demanda, que resiste a toda solicitação de comunicação, que talvez encontre
mesmo sua força opondo-se aos outros. (THÉVOZ, apud PASSETTI, Dorothea,
2009, p. 6,).
O conceito de marginalização social usado nesse trabalho é trazido por
Robert Park (1978) em seu estudo sobre populações marginais. Em seu
estudo, Park faz referência a essa marginalização no plano individual e
coletivo. No plano individual o conceito diz respeito aos cidadãos que estão à
margem da sociedade e por isso não desfrutam de seus privilégios e
oportunidades, àqueles que infringem as normas de conduta e os princípios
convencionados pela sociedade e, ainda, àqueles que sofrem de doenças
mentais.
Lúcio Kovarick (1975) embasa o argumento trazido no trabalho que
coloca a desigualdade social como importante meio de marginalização. Em sua
obra “Capitalismo e Marginalidade na América Latina”, este autor afirma que,
socialmente, a marginalidade tem sido interpretada por duas vertentes teóricas.
Uma delas é a do modelo funcionalista, que se caracteriza pela falta de
integração e pela oposição entre as classes sociais. O conceito trazido pelo
autor também está associado à análise do modelo histórico-estrutural que a
entende como produto das estruturas vigentes. Ou seja, as estruturas
econômica e social atuais são potencializadoras desse fenômeno e da forma
como se enxergam os artistas marginais hoje.
Luciano Spinelli, doutorando em sociologia, pela universidade de Paris Sorbonne, e
em cinema documetal, pela universidade Pompeu Fabra de Barcelona, no seu artigo Pichação e
comunicação: um código sem regra faz um paralelo das pichações nas grandes cidades com a
atuação das publicidades das mídias nos dias atuais.
Para o autor, os jovens que vivem na periferia tem difícil acesso ao mercado, às
programações culturais e à infra-estrutura proporcionada pelo Estado, que foi arquitetada na
região central para aqueles que lá residem.
A pixação como parte da cultura de rua e originária,portanto, das zonas periféricas é
uma forma dos marginalizados de se fazerem notar, ou seja, conquistar um espaço que não
lhes é garantido e fazer protestos principalmente, políticos e sociais. Para alcançar seu objetivo,
os pichadores priorizam a escolha de locais nas áreas centrais uma vez que possuem maior
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visibilidade do público.
O teor crítico e a ocupação do espaço das pixações não é pacífica. A figura anônima do
pixador e as “prezas” deixadas por eles nas propriedades privadas despertam na população
um sentimento de medo e insegurança que dá origem a uma relação conturbada.
“O que para alguns pode ser considerado poluição visual, para outros é apenas um
reflexo lógico das novas formas de habitar um ecossistema urbano pós-moderno,
profundamente marcado pela economia capitalista de mercado e seus devidos elementos
iconográficos e vídeo-lúdicos. O grafiteiro e o pichador fazem apenas reproduzir os
mesmos modelos de comunicação nos quais foram educados. Os painéis de escritos
publicitários, que reluzem marcas e produtos, quando criados pela tribo urbana, que pinta
a cidade, passam a refletir nomes e marcas pessoais.”
Segundo Luciano, a pixação evidencia a falta de segurança policial já que os pixadores,
na madrugada, escalam marquises para depositar suas prezas nos patrimônios privados,
indicando a facilidade de invasão. Por isso, o artista, quando tem sua identidade revelada, pode
ser alvo de xingamentos , denúncias e até violência física por parte da população. Essa relação
conturbada torna as ações na madrugada cada vez mais discretas e cuidadosas apesar de
objetivarem ser perfeitamente visíveis à luz do dia. Esse incômodo leva também a agressão
policial e a deslegitimação da pixação como arte.
O autor defende, ainda, que a pichação e o grafite tem caráter muito semelhante,
sendo o movimento hip-hop o que os aproxima. Essa expressão pretende passar uma
mensagem de que “a idéia preconizada pelo movimento é a de uma guerra entre ricos e
pobres e tem o rap, o grafite e o break como armas de contestação política”, como salienta
Glória Diógenes, 1998, p.132.
A autora do artigo “Grafite: manifestação da arte urbana” Anna Lucia dos Santos
dialoga com Luciano, que defende a pixação como forma de expressão, ao afirmar que o grafite
é um instrumento de comunicação e protesto dos artistas, que se apropriam das grandes
cidades, utilizando-as como palco de atuação. A autora ressalta a falta de reconhecimento
social dos jovens que realizam o grafite, afirmando que essa é uma importante maneira de
ganhar espaço e inserir-se na sociedade.
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Na visão de Duarte, apresentada no texto de Anna Lucia, o processo que engloba a
transformação de um simples espaço em um lugar envolve um conjunto de experiências ali
vividas, como é possível perceber nesse fragmento:
“ A principal característica de um lugar que o diferencia de um espaço qualquer, é seu
atributo de identidade. Os aspectos físicos e estruturais de um espaço não são suficientes
para determiná-lo como lugar, e sim o conjunto social, político, funcional, simbólico e
afetivo de um contexto complexo que implica vivência e identificação.” (DUARTE, apud,
SANTOS, Anna Lucia, 2002).
Um outra maneira de passar essa mensagem através do movimento hip hop é o rap. Mércia Pinto, adepto de música da UnB, em seu artigo ‘’Rap: gênero popular da pós modernidade’’ analisa esse gênero musical como importante forma de manifestação dos oprimidos, de orientação política e de expressão de honra desses grupos, destacando seu teor de resistência. Fazendo paralelo com outros autores, Mércia cita: ‘’ Potter afirma persuasivamente seu status de modelo de resistência, comprovando que as culturas vernaculares afroamericanas tem sido e continuam sendo um desafio às forças dominantes e centro de reciclagem cultural.’’ (POTTER, apud, PINTO, Mércia.
O autor destaca, também, como o rap comporta-se confrontando as formas de expressão consideradas arte na modernidade e quebra paradigmas da estética antes legitimadas pelos críticos, por isso muitas vezes não é completamente aceito no meio artístico. Mércia propõe também um confronto entre o pré-conceito e o pós-conceito que suas rimas sugerem:
“Faltam-lhe os artifícios da erudição. Seu enunciado direto e claro, sua pobreza metafórica e seus repetidos clichês sugerem falta de significado. Mas uma leitura mais atenta revela o uso de expressões espirituosas, sutilezas linguísticas, intertextualidades, podendo-se sublinhar entre suas convenções estilísticas a inversão semântica, o
discurso indireto e a paródia, entre outros.’’ PINTO, Mércia.
Para o autor, o tipo de discurso, a colagem e a remixagem de sons fazem com que o rap seja um espelho do nosso tempo e enfatiza o plurarismo pós-moderno. Mércia explora uma técnicas frequentemente utilizada pelos mcs que é a interlocução e/ou releitura de obras arísticas anteriores, rompendo com o paradigma de que a arte termina em si mesma, e as obras quando terminadas devem ser estáticas, invioladas.
O referencial teórico ainda está em expansão. Nele poderão ser
inclusos, ainda, outros pensadores como Bourdieu (ANO), BARROS (ANO) E
TAMBÉM OUTROS PESQUISADORES DA ÁREA DA ANTROPOLOGIA QUE
SERÃO BUSCADOS E ESTUDADOS POSTERIORMENTE. O tema marginal
do trabalho dificulta a variedade de fontes confiáveis, uma vez que são raros os
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autores conceituados que o abordam diretamente. Em contrapartida, esse tema
vem sendo alvo de reflexão e por isso é fácil encontrar em fontes informais,
como blogs, discussões sobre a marginalização do artista e seus efeitos.
5. METODOLOGIA
Serão aplicados cerca de 500 questionários em BH abordando questões
sobre a pixação, grafite e RAP, que permitirão uma análise sobre o nível de
conhecimento e aceitação dessa arte na sociedade atual. Além disso, serão
realizadas entrevistas, também na cidade, tanto com os artistas quanto com os
espectadores a fim de descobrir a opinião das pessoas de diferentes realidades
sobre a arte marginal. ATÉ O MOMENTO, TEMOS APENAS RESULTADOS
PARCIAIS DESTA COLETA DE DADOS QUE AINDA ESTÁ EM ANDAMENTO.
Para tornar a pesquisa mais rica e próxima da realidade, SUGIRO –
PARA QUE ESTA PESQUISA SE TORNASSE POSSÍVEL, FOI NECESSÁRIO
QUE AS PESQUISADORAS SE APROXIMASSEM DA REALIDADE DOS
SUJEITOS PESQUISADOS PARA A EFETIVAÇÃO DA SELEÇÃO DOS
SUJEITOS COM MAIOR RIGOR EM RELAÇÃO À TEMÁTICA EM QUESTÃO.
SENDO ASSIM, REALIZAMOS observações “in loco” E PARTICIPAÇÕES EM
palestras e seminários explicativos em Belo Horizonte, como a oferecida pela
Escola de Arquitetura, Urbanismo e Design da UFMG no dia 08/042015. Além
disso, fizemos consulta e análise de documentários e filmes sobre a arte
marginal e leitura de pesquisas teóricas de autores de diferentes
nacionalidades.
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6. CRONOGRAMA
Atividades Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Elaboração Do
Projeto
xEntrega Do
Projeto
xPesquisa
Bibliográfica x x
Coleta de
Dados x x x
Apresentação e
Discussão dos xDados
Conclusão
XEntrega do trabalho
xApresentação
x
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REFERÊNCIAS
FILHO, Julio: Aprovação cultural marginalizada do espaço público; o caso da roda de rap. Tese (Pós-Graduação em Sociologia)- IESP/UERJ, Rio de Janeiro. Disponível em < http://www.academia.edu/4252529/ Apropria%C3%A7%C3% A3o_cultural_marginalizada_do_espa%C3%A7o_p%C3%BAblico_o_caso_da_roda_de_rap > Acesso em: 10, abr. 2015
PASSETTI, Dorothea: A atualidade de Dubuffet – Cultura Asfixiant - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), São Paulo, dezembro de 2008. Disponível em: < http://www.nu-sol.org/agora/pdf/dorotheapassetti.pdf> Acesso em: 13, abr. 2015
SOUSA, Ana: O que é a marginalização? - Sociedade com Igualdade. 3 de março de 2013. Disponível em <http://sociedadeigualcatarina.blogspot.com.br/ 2013/03/o-que-e-marginalizacao.html > Acesso em: 13, abr. 2015
SOUZA, David da Costa Aguiar: Desvio e estetização da violência; Uma abordagem sócio-antropológica acerca da atividade dos pichadores de muros no Rio de Janeiro, IFRJ. Disponível em < http://revistadil.dominiotemporario. com/doc/ DILEMAS-5-2-Art4.pdf > Acesso: 14, abr. 2015
TAVARES FILHO, Thomé E.: Marginalidade, desvio social e qualidade de vida - Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas, maio de 2012. Disponivel em < http://www.professorthometavares.com.br/downloads/ Marginalidade,%20desvio%20social%20e%20qualidade%20de%20vida.pdf > Acesso em: 28, abr. 2015
SPINELLI, Luciano: Pichação e comunicação: um código sem regra, ano 14, 1º semestre 2007. Disponível em < http://www.logos.uerj.br/PDFS/26/08lucianospen.pdf >
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